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Guia de Gastronomia Módulo II Parabéns por participar de um curso dos Cursos 24 Horas. Você está investindo no seu futuro! Esperamos que este seja o começo de um grande sucesso em sua carreira. Desejamos boa sorte e bom estudo! Em caso de dúvidas, contate-nos pelo site www.Cursos24Horas.com.br Atenciosamente Equipe Cursos 24 Horas

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Módulo II

Parabéns por participar de um curso dos

Cursos 24 Horas.

Você está investindo no seu futuro!

Esperamos que este seja o começo de um

grande sucesso em sua carreira.

Desejamos boa sorte e bom estudo!

Em caso de dúvidas, contate-nos pelo site

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Atenciosamente

Equipe Cursos 24 Horas

Sumário

Unidade 4 – Preparo com Frutos do Mar .......................................................................3

4.1 – O que são Frutos do Mar ..................................................................................4

4.2 – Cuidados ao escolher os alimentos.................................................................. 10

4.3 – Cuidados com a limpeza e preparo.................................................................. 13

4.5 – Receitas.......................................................................................................... 18

Unidade 5 – Preparo com Peixes ................................................................................. 22

5.1 – Peixes para uma vida mais saudável ............................................................... 23

5.2 – Peixes de água doce........................................................................................ 25

5.3 – Peixes de água salgada ................................................................................... 28

5.4 – Cuidados com consumo.................................................................................. 30

5.5 – Tipos de cortes ............................................................................................... 32

5.6 – Receitas.......................................................................................................... 35

Unidade 6 – Preparo do Tira-gosto.............................................................................. 39

6.1 – Como surgiu o tira-gosto ................................................................................ 40

6.2 – Tipos de tira-gostos ........................................................................................ 42

6.3 – Curiosidades................................................................................................... 49

6.4 – Receitas.......................................................................................................... 51

Encerramento do Curso............................................................................................... 54

Referências Bibliográficas .......................................................................................... 55

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Unidade 4 – Preparo com Frutos do Mar

Olá Aluno(a).

Nesta unidade você vai conhecer os frutos do mar, seus dois grupos principais e

como são formados. Vamos ver também como esses animais são cultivados em

cativeiros.

Veremos também qual a melhor forma de escolher e identificar se estão frescos

ou não. Vamos aprender ainda como limpá-los para o consumo adequado.

Além disso, veremos algumas curiosidades referentes aos frutos do mar e por

fim, aprenderemos a preparar algumas receitas utilizando estes alimentos.

Bom curso!

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4.1 – O que são Frutos do Mar

Os frutos do mar podem ser divididos em dois grupos: Os moluscos e os

crustáceos como veremos a seguir:

1) Moluscos: Os moluscos são animais invertebrados, marinhos, de água doce ou

terrestre. Possuem corpo mole dividido em três partes, cabeça, um pé muscular e

um manto que protege o corpo por meio de uma concha calcária como as ostras,

vieiras, mexilhões e mariscos, ou mesmo sem essa proteção como os polvos e

lulas.

Destacamos a seguir, os principais moluscos marinhos:

Lula

A lula possui nadadeiras laterais triangulares e uma concha interna reduzida a

uma “pluma” córnea e vivem distribuídas pelos oceanos. Normalmente nadam em

grandes cardumes.

Com uma pequena carne de textura firme e muito saborosa, pode ser encontrada

em vários pratos, como risotos, paella, moquecas, lula à dorê, entre outros.

Polvo

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São animais marinhos, de corpo mole, sem esqueleto interno e coroa de oito

tentáculos com fortes ventosas em volta da boca.

Tem uma carne muito saborosa, mas muito elástica. Por conta disso, o

cozimento deve ser devagar. Seja qual for o prato a ser feito com o polvo, o mesmo

sempre deve ser pré-cozido.

Mariscos e Mexilhões

São moluscos de até seis centímetros de comprimento, casca dura, de cor

castanha escura a preta envolvendo uma carne vermelha ou cor de creme.

Existem mariscos com um tamanho maior, mas os de tamanho médio costumam

ser mais saborosos. É um alimento que pode ser servido cru, ao vinagrete ou utilizado

como ingrediente de alguns pratos como a paella e a caldeirada.

Ostras

As ostras normalmente crescem em águas marinhas ou relativamente salgadas e

são os únicos moluscos a produzirem pérola. Tem corpo mole, protegido por uma

concha dura, grossa e cinza escura.

A cor da sua carne pode variar do bege ao cinza, podendo ter uma textura macia

ou firme. Tem uma carne rica em zinco, com um sabor suave, levemente salgado, e

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pode ser consumida crua, com suco de limão e pimenta, cozida, ensopada, como

moqueca, frita ou grelhada.

Tem uma aparência não muito agradável, mas é um molusco muito apreciado na

culinária mundial.

Vieiras

São moluscos de alto valor econômico que movimenta grandes empresas de

extração e cultivo pelos mais variados países, correndo o risco de extinção nas costas

brasileiras.

As vieiras são encontradas em restaurante requintados, atingindo altos preços e

servidas como iguarias finas devido ao seu excelente sabor e belo aspecto visual.

2) Crustáceos: Os crustáceos são animais artrópodes, com pequenas pernas

articuladas, não possui espinha dorsal e tem um exoesqueleto de carbonato de

sódio, que forma uma crosta protegendo seu corpo.

As espécies mais conhecidas são o camarão, lagosta, siris e caranguejos, as quais

veremos a seguir:

Camarões

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São crustáceos de abdômen longo, lateralmente comprimido. A cor natural do

camarão varia de acordo com a espécie, existindo camarões de cor rosa acastanhado,

laranja, castanho esverdeado, cinzento azulado ou mesmo vermelho pálido.

São animais pequenos, mas muito saborosos e apreciados em diversos pratos,

são consumidos fritos, ao molho, assados, grelhados ou de outras maneiras. Pode ser

considerado fresco ou congelado e na hora da compra, fique atento para a carne, pois

deve ser firme e consistente.

Outra dica importante é comprar o camarão “sujo”, pois além da limpeza ser

mais cuidadosa, você ainda ganha com a economia. Quando for congelar o produto,

congele-o já limpo, mas nunca preparado.

Lagosta

Possuem uma carapaça dura, com fortes antenas, vivem nos fundos rochosos dos

mares e oceanos ou nas proximidades da praia.

Tem uma carne saborosa e é muito apreciado no mundo. A lagosta tem duas

grandes garras voltadas para frente e podem ser tão compridas quanto o seu corpo. As

carapaças da maioria das lagostas são de coloração verde escuro ou azul escuro,

tornando-se vermelhas depois de cozidas.

É uma excelente fonte de vitamina B12 e ácido fólico, podendo chegar a 1,5Kg.

É considerada como um dos melhores frutos do mar para saborear e um dos mais caros

do mercado gastronômico.

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Siri e Caranguejo

Assim como a lagosta, os siris e caranguejos possuem uma carapaça e duas

garras afiadas, são encontrados em qualquer lugar que tenha água, mas tem como

hábitat preferido os manguezais.

Tem uma pigmentação esverdeada, que ao sofrer aquecimento, fica vermelho.

Pesa aproximadamente 1 kg, mas os caranguejos gigantes podem chegar a 20 kg.

São muito apreciados pelo mundo da culinária, pois tem uma carne muito saborosa, que

se encontra nas patas dianteiras onde estão localizadas suas pinças.

Frutos do Mar em Cativeiro

O Brasil possui uma das maiores costas marítimas do mundo e, segundo os

pescadores e ambientalistas, quase não há mais lagostas, camarões, outros crustáceos ou

moluscos para serem pescados ou estudados.

Isso acontece, devido à pesca, em muitos casos, predatória em que não existe

qualquer controle ou planejamento para permitir que estes animais se reproduzam

adequadamente.

Mas isso não acontece somente no Brasil, estudos afirmam que se as taxas de

mortalidade de espécies marinhas continuarem nesse ritmo, não haverá mais pesca nos

oceanos até o ano de 2048.

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A alternativa que pescadores e ambientalistas brasileiros encontraram para

conseguir realizar uma pesca de melhor qualidade e de forma sustentável é a

aquicultura, ou seja, a criação de frutos do mar em cativeiro.

A região Sul do país concentra cerca de 90% da produção nacional de moluscos,

principalmente o cultivo de ostras e mexilhões. Além de ter condições climáticas e

ambientais favoráveis, os pescadores contam com a ajuda da Universidade Federal de

Santa Catarina que fornece ostras, mexilhões e atualmente vieiras, possibilitando sua

procriação.

Essa atitude favorece no aumento de renda e empregos, pois permite a

manutenção dos moluscos em seu ambiente e ainda é uma atividade que não polui, pois

ela é feita de forma natural, sem lançar alimentos ao mar.

A maricultura exige que a água tenha um padrão de

qualidade, obrigando os criadores a realizar um controle sobre a

poluição nos locais em que são cultivados os moluscos.

Existem também os viveiros de camarão, que cada vez

mais estão se espalhando pelo litoral nordestino, mas não se valem dos mesmos

privilégios dos cativeiros do sul. É responsável por 70% da produção nacional, um

número grande desses viveiros são denunciados por várias entidades, associações e

procuradorias do Ministério Público por causar problemas socioambientais.

As denúncias são feitas sob o argumento de que os viveiros interferem no fluxo

das marés, extinguem áreas de pesca e mariscagem, contaminam as águas destinadas ao

consumo humano e ainda se apropriam de terras públicas.

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4.2 – Cuidados ao escolher os alimentos

Camarão:

Ao comprar o camarão fresco, é importante que ele venha

por inteiro, com cabeça, casca e cauda. A carne deve estar firme,

impedindo que as partes do camarão se soltem aos poucos. Ele deve

estar com uma coloração branca e acinzentada, com um cheiro

agradável, não podendo ser azedo e nem forte.

Se comprar um camarão já limpo, sem cabeça e casca, a carne não pode

apresentar aspectos mole ou pegajoso, precisa permanecer firme.

Os camarões congelados devem estar limpos, sem a cabeça e em embalagens

lacradas. Procure sempre comprar com a casca, pois parte do sabor se perde quando

congelado sem a mesma. Antes de comprar, apalpe a embalagem para se certificar de

que não houve um parcial descongelamento.

Os camarões secos precisam estar firmes e suas carnes ligeiramente rosadas.

Lagosta:

É recomendável que a lagosta seja comprada viva. Caso prefira comprar apenas

a calda, certifique-se de que apresenta um cheiro agradável e a carne se encontra firme,

sem desmanchar ou estar pegajosa.

Se for comprar a lagosta congelada, fique atento se a cauda está em curva e as

antenas e patas intactas. Se possuir essas características significa que a carne está em

um excelente estado.

Se comprar apenas a carne congelada, é importante que não haja

descongelamento parcial e a carne não apresente manchas ou pintas escuras.

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Caranguejos e siris:

Assim como as lagostas, os caranguejos e siris também costumam ser

comprados vivos. Quando for comprar, verifique se estão com todas as patas.

Os congelados normalmente são cozidos com a casca, depois têm sua carne

retirada, pasteurizada e congelada. Normalmente a carne já vem desfiada. Fique

atento(a) à embalagem que deve está bem fechada e a carne não deve apresentar

manchas.

Lula:

A lula fresca deve apresentar um cheiro agradável. A pele precisa estar branca

com manchas rosadas, pouco viscosa e brilhante, sem apresentar características

pegajosas ou gosmentas. A carne deve estar firme, não muito dura e nem mole demais.

Polvo:

O polvo possui carne e músculos, certifique se a carne está firme e com odor

agradável. A pele tem coloração acinzentada brilhante e na hora da compra precisa estar

com essas cores, além de não estar gosmenta ou pegajosa.

Ostras, vieiras e mexilhões:

A concha de todos os animais deve estar devidamente fechada e firme, quando

pressionadas, não deve produzir estalos ou ruídos. Se encontrar alguma aberta, bata com

os dedos sobre ela e espere o seu reflexo. Se ela se fechar é porque ainda está em boas

condições para o consumo.

Quando é consumida crua, a carne deve ser firme, com cor clara, brilhante e

aderente à concha. O odor precisa ser agradável, pode até ser um cheiro forte, mas não

azedo. Ao utilizar limão no consumo dos animais, os mesmos devem reagir e fechar a

concha, se isso acontecer é porque ainda estão boas para o consumo.

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Quando consumido cozido, só aproveite as conchas que se abrirem, dispense às

que ficaram fechadas.

Dica: Os frutos do mar como as ostras ou mexilhões, filtram muitos litros de

água por dia, isso pode concentrar um grande número de bactérias, metais pesados e

substâncias nocivas capazes de contaminar o consumidor.

O risco é cada vez maior quando estes animais são capturados de forma

clandestina e próximos às grandes cidades, já que estão mais expostos a esse problema.

Outro problema muito importante são as intoxicações causadas por toxinas

presentes em florações de algas que provocam fenômenos conhecidos como maré

vermelha.

Mesmo que todos os seres humanos sejam suscetíveis às toxinas dos frutos do

mar, as incidências são maiores em pessoas idosas, que precisam ficar atentas sobre a

qualidade dos alimentos que estão sendo consumidos.

Vejamos alguns sintomas que podem causar desde uma simples dor de cabeça

até o risco de morte. Entre os mais comuns estão:

1) Formigamentos;

2) Dormências na face/braço/pernas;

3) Queimação;

4) Sonolência;

5) Fala incoerente;

6) Ausência de coordenação muscular;

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7) Sensação de flutuação;

8) Paralisia respiratória.

Há outros sintomas presentes também como:

1) Vômitos;

2) Diarreia;

3) Dor abdominal acompanhada de calafrios;

4) Dor de cabeça e febre.

Por fim, se consumir frutos do mar e sentir-se mal, você deve procurar

imediatamente um médico para receber o pronto atendimento.

4.3 – Cuidados com a limpeza e preparo

Camarão:

1) Verifique se a calda está firme e se a casca não está se soltando do corpo

sozinha. Caso isso aconteça, é porque o camarão já está fresco demais.

2) Retire a cabeça, a casca e as patas.

3) Para retirar a tripa do camarão, o ideal é usar um palito de dente para puxar a

linha escura que fica em seu dorso.

4) Depois de limpo, lave muito bem e deixe alguns segundos de molho em uma

vasilha com água, sal e limão.

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5) Enxágue e escorra bem, depois é só usar conforme a receita escolhida.

Lagosta:

1) Para conseguir manter o tamanho original, coloque a lagosta sobre uma tábua e

amarre-a na altura da cauda e na altura das antenas.

2) Prepare uma panela com água e sal, quando já estiver fervendo, coloque a

lagosta e deixe cozinhar por aproximadamente trinta minutos.

3) Desligue o fogo e deixe a lagosta esfriar no próprio caldo em que foi cozida.

Depois de fria, retire-a da panela e deixe escorrer, já desamarrada.

4) Coloque a lagosta de costas, retire as barbatanas e faça um corte de cada lado do

corpo da lagosta em toda a sua extensão, da cauda à cabeça.

5) Destaque a membrana cortada na altura da cabeça.

6) Enfie uma faca debaixo da carne para destacá-la da carcaça.

7) Depois de completamente solta, faça um pequeno corte na carne para retirar a

sua tripa.

Caranguejos e siris:

1) Limpe-os somente com uma escova, pois a melhor forma de consumi-los é por

inteiro.

2) Prepare-os vivos. Mergulhe em água fervente com sal, louro, salsinha, pimenta

em grão e limão. Deixe no fogo por aproximadamente vinte minutos.

3) Deixe-o esfriando no próprio caldo. Retire, coloque o crustáceo sobre uma

tábua, de pernas para cima. Puxe as patas com o auxílio de uma faca e tire a

carne. Tire a parte superior da casca e puxe a carne.

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Lula:

1) Segure a lula debaixo de água corrente e retire toda a pele transparente que

envolve seu corpo.

2) Segure com firmeza o corpo da lula com uma mão e a cabeça com a outra mão,

puxando cuidadosamente a cabeça para fora do corpo sem deixar que a bolsa de

tinta, presente nesta região estoure. Se estourar, lave com água corrente.

3) Reserve o corpo tubular da lula, assim como os tentáculos que devem ser

cortados da cabeça.

4) Jogue fora as entranhas e a cabeça.

5) Retire a membrana colorida que cobre o corpo e as barbatanas.

6) Lave cada parte da lula com água corrente fria.

7) Corte o corpo tubular da lula em rodelas e as demais partes como tentáculos e

barbatanas.

8) Seque todas as partes com papel toalha.

Polvo:

1) Deixe de molho em água fria e vinagre por uns quinze minutos.

2) Retire toda a pele.

3) Abra a cabeça do polvo e retire a bolsa de tinta e suas entranhas.

4) Retire os olhos e a boca.

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5) Pegue-o pela cabeça e bata-o contra a pia dura. O polvo estica quando surrado e

sua carne fica mais macia.

6) Enxague-o e esfregue bastante limão.

7) Em uma panela, deixe a água ferver com sal e limão, mergulhe o polvo por

alguns segundos e retire colocando-o na água fria.

Repita isso por quatro vezes.

8) Depois deixe o polvo ferver por aproximadamente

vinte minutos.

9) Escorra e corte em pequenos pedaços.

Ostras, vieiras e mexilhões:

1) Devem ser lavados e escovados com água corrente fria.

2) Se forem consumidos crus, espete a ponta de uma faca na junção das duas

conchas e faça pressão para abri-la.

3) Se forem consumidos cozidos, para abrir é só colocar numa panela e levar ao

fogo forte por três ou quatro minutos.

4.4 – Curiosidades

Neste tópico vamos conhecer a história da Paella e algumas curiosidades sobre

os frutos do mar:

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História da Paella

A Paella surgiu na Espanha, na região de Valência. Camponeses saiam para

trabalhar no campo levando apenas arroz, óleo de oliva e sal. Usavam para cozinhar

uma panela redonda, rasa, com duas alças, que era chamada de “Paella”.

O formato facilitava o cozimento do

arroz e dos ingredientes. Nos dias atuais essa

panela ainda é conhecida, mas agora com o

nome Paellera.

Além do arroz eram adicionados

ingredientes típicos do campo, como carne de caça (lebre ou coelho), vagem e ervilhas.

O ingrediente mais característico da Paella é o açafrão.

Passado algum tempo foram acrescentados ingredientes diferentes e de acordo

com o local, mas principalmente os frutos do mar. Hoje é um prato diversificado, pois

se tornou um prato misto composto por carnes e frutos do mar.

Curiosidades:

1) O maior molusco que habita os oceanos é a lula gigante. Ele pode atingir

até 20 metros e pesar cerca de 300 kg.

2) As conchas, que servem de proteção para vários animais, principalmente

os moluscos, são estruturas complexas formadas basicamente de

carbonato de cálcio.

3) Para escapar de seus predadores e passarem despercebidos, os polvos são

capazes de se camuflar, ou seja, mudar a sua coloração para imitar, por

exemplo, a cor do fundo do mar ou a textura de uma pedra.

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4) Caso esteja buscando boas doses de proteínas, invista na lagosta, no

camarão e no siri. Em uma dieta de 1.600 calorias, 100 gramas deles

representariam cerca de 25% da quantidade recomendada do nutriente.

5) O camarão é um crustáceo que pode ser encontrado tanto no mar quanto

em água doce.

6) Caranguejo, mexilhão e polvo são muito ricos em sódio. Os camarões

carregam 539 ml de sódio, os mexilhões 286 ml e os polvos 230 ml. É

importante lembrar que o sódio é o mineral que, em excesso, pode

provocar a pressão alta.

4.5 – Receitas

Paella à Valenciana

Ingredientes:

1 kg de frango inteiro em pedaços médios

300 gramas de pescada branca em filés

250 gramas de lula

250 gramas de camarão sete barbas

250 gramas de marisco limpo

100 gramas de lombo de porco

150 gramas de linguiça portuguesa em fatias

6 unidades de camarão pistola

300 gramas de arroz

1 lata de ervilha

1 unidade de cebola picada

2 dentes de alho picados

2 unidades de pimentão vermelho

2 unidades de tomate picados, sem pele

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1 colher (sopa) de manteiga

1/2 xícara (chá) de azeite

Modo de Preparo:

1º. Passo – Salgue todas as carnes separadamente e reserve.

2º. Passo – Coloque numa panela a manteiga e o azeite, frite primeiro o frango até

dourar, retire, vá fritando na mesma gordura e reservando num recipiente a parte,

pedaços de peixe, lula, lombo, camarões sete barbas.

3º. Passo – Refogue nesta gordura a cebola picada o alho picado e os tomates sem pele.

4º. Passo – Coloque todas as carnes fritas reservadas de volta ao fogo, com uma xícara

(chá) de água quente.

5º. Passo – Deixe no fogo por cerca de 15 minutos. Acrescente o açafrão, o arroz, os

mariscos, a linguiça e 3 xícaras (chá) de água quente mexendo apenas uma vez, junte os

6 camarões que irão ser usados para enfeitar o prato, deixe no fogo baixo por cerca de

20 minutos.

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6º. Passo – Cerca de 5 minutos antes de estar pronto, retire os camarões grandes,

coloque as ervilhas e os pimentões e mexa.

7º. Passo – Reserve um pouco de água quente e acrescente se achar necessário.

8º. Passo – Depois de pronto deixe a panela tampada por 5 minutos antes de servir.

9º. Passo – Enfeite com os camarões grandes

Mariscos e camarões com leite de coco

Ingredientes:

1 kg de mariscos na concha

12 camarões médios limpos

1 cebola pequena picada

1 colher (sopa) de gengibre ralado

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1 tomate pequeno cortado em cubinhos

1 colher (sopa) de coentro picado

1 colher (sopa) de cebolinha picada

¼ xícara de leite de coco

1 dente de alho picado

1 colher (sopa) de manteiga

sal e pimenta-do-reino

Modo de Preparo:

- Lave bem os mariscos com uma escovinha. Reserve.

- Coloque em uma panela a manteiga, cebola, gengibre e o alho picado.

- Refogue por 2 minutos e acrescente os mariscos.

- Tampe imediatamente a panela e abaixe o fogo.

- Cozinhe até que os mariscos se abram e soltem seus líquidos.

- O que não abrir deve ser descartado.

- Retire a tampa e acrescente os camarões.

- Cozinhe por 2 minutos e adicione o leite de coco, sal e pimenta-do-reino.

- Ferva por mais 3 minutos.

- Apague o fogo e adicione o coentro, cebolinha e os cubinhos de tomate.

- Arrume um pouco dos camarões no fundo dos pratos e coloque sobre eles alguns

mariscos.

- Regue com o molho.

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Unidade 5 – Preparo com Peixes

Olá Aluno(a).

Nesta unidade vamos conhecer a importância do peixe em uma alimentação

balanceada.

Você vai conhecer diferentes espécies de peixes e as maneiras mais indicados

para comprá-los. Verá também algumas dicas e sugestões para limpá-los de maneira

adequada.

Por fim, você aprenderá a preparar o peixe com os vários cortes, conhecerá os

temperos mais usados e finalmente conhecerá várias receitas deliciosas.

Bom curso!

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5.1 – Peixes para uma vida mais saudável

O peixe é uma opção de alimento muito saudável, pois é rico em gordura não

saturada (Ômega três), o que ajuda a reduzir os níveis de colesterol. Além de ser um

alimento muito saboroso, é uma grande fonte de proteína, pois contém aminoácidos

essenciais que o organismo não consegue produzir.

Alimentar-se habitualmente de peixes é uma ótima opção para manter o seu

corpo sempre saudável.

Abaixo, destacamos as principais vitaminas e minerais encontrados nos peixes e

os benefícios para o corpo humano:

Item Benefício

Vitamina B1 Controla as enzimas envolvidas nas

reações químicas que transformam a

glicose (açúcar) em energia.

Participa da produção de energia

necessária ao funcionamento dos nervos,

músculos e coração.

Niacina

Ajuda a produzir energia a partir das

gorduras e carboidratos.

Ajuda no funcionamento do sistema

nervoso e do aparelho digestivo.

Vitamina B6 Produz energia a partir dos nutrientes.

Ajuda a formar hemácias e anticorpos.

É útil para o sistema nervoso.

Boa para a pele.

Vitamina B12

Participa na produção de material genético

dentro das células. Essencial à formação de

novas células, como hemácias e leucócitos,

células dos folículos capilares e intestinos.

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Vitamina D

Importante na absorção do cálcio dos

alimentos que ingerimos.

Fortalece ossos e dentes.

Ajuda na coagulação do sangue e fortalece

músculos e nervos.

Vitamina E

Contribui para formação de novas

hemácias e impede sua destruição no

sangue.

Protege o revestimento das células

pulmonares.

Retarda o envelhecimento das células.

Sódio

Controla o equilíbrio da água no

organismo.

Normaliza o ritmo cardíaco.

Ajuda a produzir impulsos nervosos e

contrações musculares.

Cálcio

Forma e mantém ossos e dentes.

Participa das contrações musculares.

Ajuda na coagulação do sangue.

Magnésio

Forma e mantém ossos e dentes saudáveis.

Controla a transmissão dos impulsos

nervosos e contrações musculares.

Ativa as reações químicas que produzem

energia dentro das células.

Ferro

Forma a hemoglobina que levam oxigênio

para as hemácias e para as células

musculares.

Contribui com a produção de enzimas, que

estimulam o metabolismo.

Flúor

Fortalece o esmalte dos dentes, prevenindo

as cáries.

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Fortalece os ossos.

Zinco

Auxilia na cicatrização.

Conserva a pele e o cabelo.

Permite que o crescimento e o

desenvolvimento sexual ocorram

normalmente.

Controla as atividades de várias enzimas.

Selênio

Protege as células dos danos causados por

substâncias oxidantes no sangue.

Pode diminuir o risco de alguns tipos de

câncer.

Ajuda a manter a elasticidade dos tecidos.

Iodo

Contribui com a produção tanto de

hormônios tireoidianos, que controlam o

crescimento, como com o de energia

dentro das células.

Existem outros componentes importantes para a saúde humana encontrados nos

peixes, um dos principais é o ômega 3. Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos poli-

insaturados sem os quais nosso organismo não funciona adequadamente.

Eles não são produzidos pelo organismo, por isso a alimentação baseada em

peixes é tão importante e precisa ser incluído na dieta alimentar, assim como o ômega 6.

A ingestão dessas proteínas pode auxiliar na diminuição dos níveis de

triglicérides e colesterol total, enquanto que o excesso dele pode retardar a coagulação

sanguínea.

5.2 – Peixes de água doce

Neste tópico vamos ver quais as espécies de peixes de água doce são mais

conhecidas e quais as principais características de cada um.

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Lambari: São peixes pequenos de escama, com coloração prateada nas

nadadeiras, variando de amarelo, vermelho e preta. Tem um corpo alongado e um pouco

comprido. Alcançam até 15 cm de comprimento total. Também é conhecido como

Piaba.

Pacu: É um peixe com escamas com um corpo comprido, alto e em forma de

disco. Apresenta uma quilha ventral com espinhos, cujo número pode variar de 6 a mais

ou menos 70 espinhos. Alcança mais de 70 cm de comprimento e pode pesar até 20 kg.

Pintado: Peixe de corpo alongado e roliço tem uma cabeça grande e achatada. A

coloração é cinza escuro no dorso e vai clareando em direção ao ventre, e esbranquiçada

abaixo da linha lateral.

Tambaqui: Tem uma coloração parda na metade superior e preta na metade

inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura, dependendo da cor da

água. Pode alcançar cerca de 90 cm de comprimento total e pode pesar

aproximadamente 40 kg.

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Truta: É um peixe alongado e um pouco comprimido. Alcança cerca de 60 cm

de comprimento total e pesa até 2 kg. Tem coloração do dorso castanho para

esverdeado, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado.

Tilápia: São peixes nativos da África, mas são encontrados nas águas abertas da

América do Sul e da América do Norte e são comuns na Flórida, Texas e partes do

sudoeste dos EUA, sul e sudeste do Brasil.

Tucunaré: Peixe de corpo alongado e comprimido. Existem pelo menos 14

espécies de tucunarés no Brasil. Podem medir aproximadamente 30 cm a mais de 1 m

de comprimento total. Tem coloração amarelo, esverdeado, avermelhado, azulado ou

quase preto.

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5.3 – Peixes de água salgada

No mesmo sentido do entendimento dos peixes mais consumidos de água doce,

indicamos neste tópico as principais espécies de peixes de água salgada.

Atum: São peixes de regiões tropicais e subtropicais de todos os oceanos. Tem o

corpo alongado, fusiforme, boca grande e alongada, duas barbatanas dorsais bem

separadas e ajustáveis a um sulco no dorso.

Dourado: É uma das espécies mais atraentes para a pesca esportiva pela

disposição de luta, beleza e pela exuberância de sabor. Tem peso aproximado de 25 kg e

mais de 1 m de comprimento. Tem coloração dourada por todo o corpo com reflexos

avermelhados.

Garoupa: É um peixe de corpo, cabeça e boca grandes. Tem coloração parda

avermelhada, com manchas esverdeadas nos flancos, formando faixas verticais. Tem

aproximadamente 1 m de comprimento total e pode chegar a 60 kg.

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Tainha: Tem um corpo alongado e fusiforme. A cabeça é um pouco comprimida

e tem a boca pequena. Tem coloração prata azulada nos flancos, sendo o dorso com uma

coloração mais escura. Podem alcançar 1 m de comprimento total e cerca de 8 kg.

Sardinha: As sardinhas possuem um corpo pequeno e caracterizam-se por

possuírem apenas uma barbatana dorsal sem espinhos. Tem esse nome porque veio da

ilha Sardenha, onde um dia já foi abundante.

Salmão: O salmão tem uma coloração basicamente branca, mas com uma

pigmentação avermelha causada pelas algas e pelos organismos unicelulares, que são

ingeridos pelos camarões do mar, seu alimento preferido.

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Bacalhau: Dentre as diversas espécies de peixes comercializados como

bacalhau, existem duas que são mais procuradas: O bacalhau verdadeiro, que habita as

águas mais frias do oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega e a

Gadus Macrocephalus que habita o Oceano Pacífico na região do Alaska.

5.4 – Cuidados com consumo

Neste tópico vamos ver quais os cuidados que devemos adotar ao comprar um

peixe e qual a melhor maneira de mantê-lo adequado para o consumo.

Escolha: Existem duas formas de comprar um peixe: fresco ou congelado, mas

cada uma possui suas características particulares que devem ser considerados na hora da

compra.

Escolha do peixe fresco: Os peixes são alimentos que estragam rapidamente. Se

manuseá-los corretamente, os peixes gordos como a anchova, o salmão e a cavala,

duram apenas uma semana depois de pescados. Já os peixes magros como o bacalhau e

o badejo duram aproximadamente 10 dias.

Para que você tenha certeza que está comprando o peixe fresco, veja se ele tem

um “cheiro de peixe” muito forte. Se sentir esse cheiro, não compre. Se comprar o peixe

inteiro, em filés ou postas, eles devem estar firmes e não macios ao toque.

Os olhos do peixe e as escamas precisam estar brilhando e com um aspecto vivo.

Não é aconselhável comprar a mistura de peixes já cortados e arranjados.

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Os filés e as postas de peixe devem estar sozinhos, não compre se parecerem

enrolados nas extremidades ou mesmo ressecados. Lembrando que o peixe inteiro dura

mais tempo do que os filés e postas.

É essencial que o peixe fresco seja preparado no mesmo dia da compra, pois

estraga muito mais rápido do que os outros tipos de carne.

Escolha do peixe congelado: Existem várias vantagens na compra do peixe

congelado. Congelado, ele não perde nenhum valor nutricional, nem o sabor e ainda tem

vantagens de ser um alimento microbiologicamente mais seguro.

Essas vantagens somente existem se o peixe tiver sido congelado de forma

correta e em boas condições.

Verifique a temperatura em que o peixe está armazenado, que deve ser no

mínimo a – 18º (dezoito graus negativos).

Limpeza do peixe: Para limpar o peixe corretamente, você deve seguir algumas etapas:

1 – Escamando o peixe: O mais indicado é segurar o peixe em água fria, lavando-o

enquanto faz a raspagem. A raspagem das escamas pode ser feita com o lado cego da

faca, sempre no sentido do rabo para a cabeça.

2 – Corte das barbatanas: Corte as barbatanas na altura das guelras e lave novamente

o peixe em água corrente.

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3 – Retirada dos resíduos: Com uma faca afiada, abra a barriga e retire as vísceras.

4 – Removendo as espinhas: Se for desfiar o peixe, você pode tirar as espinhas antes

de cozinhá-lo: basta usar uma pinça.

Dica na limpeza do peixe:

1) Evite a sujeira: para evitar a sujeira na hora de escamar o peixe, faça-o dentro de

um saco plástico.

2) Use o sal: você pode usar o sal para segurar o peixe na hora da limpeza. Basta

mergulhar os dedos no sal, você também pode usar o sal passando na cavidade da

barriga para tirar os resíduos. Depois de limpo, lave-o bem para não deixá-lo

salgado.

3) Livre-se dos odores: esfregue ½ limão na tábua, na faca e nas mãos.

5.5 – Tipos de cortes

As postas devem ser cortadas obedecendo ao sentido da espinha de cada espécie

de peixe, seja no sentido vertical ou perpendicular. Para cortar o peixe em fatias, você

deve seguir o sentido do corpo do peixe, da cabeça para o rabo. O corte em cubos

normalmente é usado em moquequinhas como a de cação e o corte em tiras é comum

ser usado como tira-gosto, frito à milanesa.

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Como cortar em filé: Para fazer filés de peixe redondo, coloque-o sobre a mesa

e corte pela cabeça e pela cauda até as costas. Com a faca em posição angular, bem

próxima à espinha, corte em um movimento de serrar, levantando o filé da parte de

cima.

É muito importante usar a faca o mais próximo possível da espinha para evitar

perda de carne. Puxe o filé, vire o peixe de lado e repita o processo para obter o segundo

filé.

Se o peixe for chato, coloque-o sobre a mesa, com a cauda voltada para você.

Marque os cortes dos filés pela borda. Comece pela cabeça, desça a faca, seguindo um

lado da espinha.

Corte sempre rente a ela, em um movimento de serrar. Faça o mesmo do outro

lado da espinha para obter o segundo filé. Vire o peixe e repita o processo para mais

dois filés.

Tirando a pele dos filés: Coloque o lado com a pele para baixo e enfie a ponta

da faca entre a pele e a carne, na extremidade estreita. Vá cortando levemente em

movimento de serrar, separando a carne.

Segure a pele com a toalha de papel enquanto trabalha, para garantir um corte

regular

.

Passo a passo do corte de salmão:

1 - Escamar o peixe da cauda para a cabeça. Em seguida lave-o em água corrente.

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2 - Corte a barriga do peixe em seu comprimento total e retire todas as entranhas

(barrigada).

3 - Com as mãos retire toda a guelra do peixe. Em seguida lave-o novamente, por dentro

e por fora, em água corrente fria.

4 - Com uma faca, corte toda a parte da cabeça e retire os espinhos e ossos.

5 - Retire toda a pele ao longo do corpo do peixe, já preparando a retirada do filé.

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6 - Realize a mesma operação do outro lado do peixe.

7 - Remova as membranas e partes com sangue.

8 - O seu filé de salmão está pronto para ser preparado!

5.6 – Receitas

Peixe Frito

Ingredientes:

2 kg de peixe fresco

1 xícara de farinha

2 ovos

1 xícara de água

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1 colher de chá de sal

1 colher de chá de pimenta do reino

1 colher de sopa de vinagre

Óleo de soja para fritar os peixes

Modo de Preparo:

- Corte os peixes em postas do tamanho que melhor lhe atenda.

- Bata todos os ingredientes no liquidificador, de forma a criar um creme.

- Aqueça o óleo na frigideira.

- Mergulhe as postas de peixe no creme, de modo que fiquem submersos e retire logo

em seguida.

- Ponha os peixes passados no creme para fritar.

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- Frite cada lado por aproximadamente 4 minutos ou até ficar dourado.

- Frite um lado de cada vez. Não fique virando a posta para ela não se quebrar.

- Deixe escorrer no papel toalha e sirva ainda quente.

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Filé de peixe com molho de limão

Ingredientes:

2 cenouras grandes

2 pimentões vermelhos e grandes

½ alho-poró

3 colheres (sopa) de milho verde

10 gramas de margarina light

1 cebola média

Sal a gosto

4 filés de peixe badejo

2 colheres (sopa) de suco de limão

2 colheres (sopa) de iogurte desnatado

Modo de Preparo:

- Limpe, lave e corte os legumes; refogue-os na margarina com a cebola.

- Regue os legumes com 5 colheres (sopa) de água quente, tempere com sal e deixe

ferver.

- Enquanto isso tempere os filés de peixe com suco de limão e sal; coloque sobre os

legumes.

- Adicione o iogurte, tampe e cozinhe em fogo brando por 20 minutos. Sirva-o bem

quente

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Unidade 6 – Preparo do Tira-gosto

Olá Aluno(a).

Nesta unidade falaremos sobre tira-gostos.

Vai conhecer algumas curiosidades sobre sua importância, inclusive com

concursos oficiais realizados em algumas cidades do Brasil, para apurar qual o melhor

tira-gosto do país.

Por fim, vamos aprender algumas receitas simples e outras um pouco mais

sofisticadas. Aprenderemos também a criar tira-gostos em conserva para que esteja

disponível para você durante todo o ano.

Bom curso!

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6.1 – Como surgiu o tira-gosto

Existem diferentes histórias sobre seu surgimento. Uma das versões diz que o

tira-gosto foi criado nos botequins do centro antigo do Rio de Janeiro, pelos boêmios e

seresteiros que varavam a noite cantando e, pra não atrapalhar a cantoria, tendo que

parar para comer, pediam os tira-gostos.

Outra versão diz que o tira-gosto surgiu da união de amigos nos bares das

periferias do país que, sempre que se encontravam para conversar, bebiam a famosa

aguardente (cachaça). Por ser uma bebida muito forte, deixava um gosto marcante na

boca, e esses amigos pediam para acompanhar, pedaços de torresmo, linguiça ou carne

com a intenção de tirar o gosto deixado pela cachaça.

Com o passar dos anos, qualquer salgado acompanhado de uma bebida foi

apelidado de tira-gosto e caiu tanto no gosto dos brasileiros, que hoje as porções são

pedidas de qualquer forma, com ou sem bebidas alcoólicas.

Recebendo os amigos em casa: Existem momentos na vida em que é necessário

parar. A confusão do dia a dia acaba por nos deixar com um grande estresse e é nesse

momento que a saída é reunir os amigos e esquecer de todos os problemas.

Assim, destacamos algumas sugestões para você agradar ao convidar seus

amigos:

Chá da tarde: O chá da tarde teve origem na Inglaterra e lá existe uma série de

regras que foram fixadas pela Duquesa de Bedford em 1820. Aqui no Brasil, não

seguimos regras fixas, porém a forma de servir deve ser ordenada, primeiro os

salgadinhos, depois os sanduíches e por fim os doces.

É importante também, atentar para o preparo do chá. A água nunca deve ser

fervida, somente aquecida, pois a água fervente tira o aroma e o sabor do chá.

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Além dos cuidados com a ordem que os alimentos são servidos e do preparo do

chá, é essencial atentar para o horário do chá, que deve ser à tarde e não à noite, devido

à concentração de cafeína dos chás e cafés que podem prejudicar o sono.

A seguir, algumas sugestões do que servir nos chás:

� Chás;

� Chocolate quente;

� Sucos (duas variedades e de preferência naturais);

� Leite quente e frio;

� Café;

� Mini-sanduíches;

� Três tipos de geleia;

� No mínimo, três opções de frutas;

� Três a quatro opções de pães salgados;

� Duas opções de pão doce (ou sonho);

� Torradas;

� Trufas, no final.

Noite de queijos e vinhos: Uma festa de queijos e vinhos é uma bela

oportunidade para reunir os amigos, principalmente se a festa ocorrer em uma noite de

inverno.

Entretanto, é muito importante garantir uma boa variedade de queijos que pode

ser complementado com pães e patês.

Cada categoria de queijo exige um tipo de vinho. Assim, destacamos as opções

de queijos relacionados com seu tipo de vinho:

Combinações ideais de queijos e vinhos:

� Queijos Gorgonzola, Roquefort, Chamois Bleu e Crem’azur combinam com

vinhos tintos encorpados;

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� Queijos Camembert, Brie e o Chamois d’Or combinam com vinhos tintos leves;

� Queijos tipo Suíço como Gruyére combinam com vinhos tintos leves ou brancos

secos;

� Queijos suaves como Gouda, Itálico, Saint-Paulin e Lou Palou combinam com

vinhos tintos leves ou brancos secos;

� Queijos de sabor forte, como Port Salute Parmesão e Chavroux combinam com

vinhos tintos leves ou brancos secos.

Pães ideais:

� Pão de centeio preto;

� Baguete;

� Pão italiano;

� Pão francês;

� Pães rústicos.

6.2 – Tipos de tira-gostos

Neste tópico vamos ver algumas receitas de tira-gosto para os diferentes

momentos.

Tira-gosto popular: Essas receitas de tira-gostos são as mais populares, as mais

conhecidas do brasileiro.

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Camarão à Milanesa

Ingredientes:

1 quilo de camarão médio ou grande

Farinha de rosca

Farinha de trigo

1 cebola picada

Sal e pimenta

2 ovos

Óleo

Modo de Preparo:

- Descasque os camarões deixando as caldas.

- Tempere com sal, pimenta e a cebola e deixe apurar por 30 minutos.

- Em seguida, passe na farinha de trigo, depois no ovo e depois na farinha de rosca.

- Frite em gordura bem quente e depois escorra em papel toalha.

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Coxinha

Ingredientes:

1 frango

3 cebolas médias picadas

1 dente de alho

2 colheres (sopa) purê ou massa de tomates

1 envelope de caldo de galinha

1 maço de cheiro verde

2 xícaras de água

Sal e pimenta do reino

1 copo de leite

Farinha de trigo

Modo de Preparo:

- Cozinhe o frango com a cebola, alho, purê de tomate, caldo de galinha, cheiro verde,

sal, pimenta do reino e a água.

- Deixe cozinhar até o frango ficar macio.

- Experimente o sal.

- Retire o frango, tire as peles desfie e reserve.

- Bata todo o líquido no liquidificador, coe e junte o leite.

- Meça o líquido.

- Para cada 2 xícaras, junte 1 xícara de farinha de trigo.

- Misture tudo e leve ao fogo.

- Ferva até engrossar e soltar da panela.

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- Faça a modelagem na massa com a palma da mão e recheie com o frango desfiado e

refogado.

- Passe na mistura para empanar e depois na farinha de rosca.

- Fritar em óleo quente.

Ovos de Codorna em Conservas

Ingredientes:

3 dúzias de ovos de codorna

1/2 litro de vinagre branco

2 colheres (chá) de sal

Algumas folhas de louro

1 colher (sobremesa) de grãos de mostarda

1/4 xícara de azeite de oliva

Modo de Preparo:

- Cozinhe os ovos por 5 minutos. Ponha-os de molho em água fria por 10 minutos;

descasque e reserve.

- À parte, ferva o vinagre com sal e os grãos de mostarda.

- Ponha os ovos em um pote de vidro esterilizado. Cubra com o vinagre quente e junte o

azeite e as folhas de louro. Tampe o vidro e deixar curtir em lugar arejado por no

mínimo cinco dias.

Bebidas para acompanhar

Aguardente: É mais conhecida como pinga ou cachaça, a aguardente é uma

bebida tipicamente brasileira, fabricada no Brasil desde o século XVI. É um produto de

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fermentação e destilação da cana de açúcar, a cachaça tem seus segredos para ser de boa

qualidade. Os fatores climáticos e o solo podem ajudar a determinar a qualidade da

bebida.

Devido ao seu baixo valor e sua associação as classes sociais mais baixas, a

cachaça sempre esteve à margem da sociedade. Entretanto, nos últimos anos, seu

reconhecimento internacional tem contribuído para diluir o preconceito criado pelos

próprios brasileiros, alcançando status de bebida requintada.

A pinga é servida em pequenas doses, devido ao seu forte sabor.

Caipirinha: A caipirinha é uma bebida brasileira mais conhecida

internacionalmente do que a cachaça. É feita com aguardente, limão, açúcar e gelo.

A caipirinha tem muitas variantes, pode ser feita com adoçante, ou com uma

grande variedade de frutas. Além disso, a aguardente normalmente é substituída por

vodka, rum ou saquê.

As caipirinhas normalmente são preparadas individualmente, um copo de cada

vez, já que seus ingredientes são em quantidades tão irregulares que em um volume

muito grande, não atingiria um sabor tão marcante.

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Caipirinha Tradicional

Ingredientes:

1 unidade(s) de limão

1 dose(s) de cachaça

3 colher(es) (sopa) de açúcar

Gelo picado(s)

Modo de Preparo:

1º. Passo – Corte o limão em quatro partes, tire os caroços e o filete branco do meio do

limão.

2º. Passo – No copo, acrescente o açúcar e os gomos de limão. Amasse os dois com o

auxílio de um socador.

3º. Passo – Acrescente o gelo e a cachaça.

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4º. Passo – Agite bem e coloque em um copo decorado com uma rodela de limão.

Cerveja: A cerveja é resultado da fermentação alcoólica de um malte chamado

cevada. A cevada é o mais utilizado, entretanto, é possível fabricar cerveja com outros

cereais como o trigo, arroz, milho, entre outros.

Por ter uma fórmula composta principalmente por água, a origem dessa água e

as suas características tem grande efeito na qualidade da cerveja, influenciando

principalmente no seu sabor.

Utiliza-se na cerveja a flor do lúpulo para acrescentar um gosto amargo que

equilibra o sabor adocicado do malte e possui um efeito antibiótico moderado que

favorece a atividade de levedura de cerveja em relação aos organismos menos desejados

durante a fermentação.

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6.3 – Alguns exemplos de festivais gastronômicos do país.

No Brasil, existem concursos para divulgar bares das grandes cidades e

incentivar as pessoas a frequentar ainda mais os espaços.

Esses concursos são realizados de uma a duas vezes no ano, se baseando em

entradas, pratos principais, sobremesas e petiscos que são escolhidos pelos jurados

especializados em gastronomia e pelos próprios frequentadores dos botecos.

Os concursos mais conhecidos são:

Comida di Buteco

O concurso Comida di Buteco foi criado no ano de 1999 para eleger o melhor

tira-gosto de botecos da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Atualmente, após várias edições, o evento integra o calendário oficial da capital

mineira e já é figura no Guia 4 Rodas (editora Abril) como um dos principais festivais

gastronômicos do país, se expandindo para outras cidades como o Rio de Janeiro,

Salvador e Goiânia.

O principal objetivo do evento é premiar o melhor estabelecimento, avaliando os

tira-gostos, higiene, cerveja/bebida e atendimento. O local recebe os votos do público

durante os 31 dias de concurso e de um corpo de jurados formado por profissionais

gastronômicos, boêmios, botequeiros e formadores de opinião.

Para votar, é muito fácil. Basta ir até um dos estabelecimentos participantes do

concurso, experimentar o tira-gosto e solicitar a cédula de votação. A nota varia de 0 a

10 nas quatro categorias.

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É muito importante, para validar seu voto, que a cédula esteja toda preenchida.

Após preencher é só colocar na urna que fica dentro do bar. É no mínimo uma boa

desculpa para um happy hour com os amigos.

Boteco Bohemia

Seguindo a mesma linha do Comida di Buteco, a cidade de São Paulo, em

parceria com a cerveja Bohemia, criou em 2004 o Boteco Bohemia.

Da mesma maneira que os mineiros, a escolha do melhor bar, avaliando tira-

gosto, higiene, cerveja/bebida e atendimento era realizada pelos frequentadores e

jurados especializados durante trinta dias. A última edição ocorreu em 2009.

O Boteco Bohemia contava ainda com o Boteco Gourmet, um roteiro de

workshops ministrados por estudantes de gastronomia e o Boteco Cultural, um circuito

de apresentações gratuitas de chorinho e rodas de samba.

Assim como o Comida di Buteco, o paulista também expandiu suas fronteiras,

para outras cidades, como Curitiba, Brasília e Porto Alegre.

Restaurant Week

O Restaurant Week nasceu em Nova Iorque há 18 anos, é o maior festival

gastronômico do mundo e o Brasil está entre os países participantes desde 2007. A

primeira edição aconteceu em São Paulo e a partir de 2009 em outras cidades do país. É

um festival que abrange vários restaurantes da cidade que durante uma semana

oferecem entrada, prato principal e sobremesa por um valor único, tanto no almoço

quanto no jantar.

Atende também outro objetivo do evento que é a Responsabilidade Social,

arrecadando de R$1,00 a R$2,00 por prato consumido. Esse valor é revertido para a

fundação Ação Criança que alimenta milhares de crianças diariamente.

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6.4 – Receitas

Lascas de Carne Seca com Cebola

Ingredientes:

1 kg de Carne Seca de Traseiro (se não achar pode ser a do tipo PA).

2 Colheres de Sopa de Azeite Extra Virgem.

2 Dentes de Alho Picados.

4 Cebolas Grandes Cortadas em Rodelas Finas.

Modo de Preparo:

- Corte a carne seca em lascas e ferva em três litros de água por três vezes.

- Troque a água a cada vez que levantar fervura.

- Depois da terceira vez; escorra e reserve.

- Aqueça o azeite extra virgem e doure o alho.

- Junte a carne seca e refogue bem até que ela fique macia.

- Junte a cebola e deixe no fogo até que ela amoleça.

- Se gostar, na hora de servir salpique com um pouco de orégano.

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Bolinho de Carne

Ingredientes:

1 kg de carne moída

500 g de lombo de porco

100 g de bacon

2 cebolas picadas

4 dentes de alho picados

Sal a gosto

Pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo:

- No açougue, peça para moer as carnes todas juntas.

- Em uma tigela misture todos os ingredientes.

- Com uma colher de sopa faça bolinhas e coloque em uma forma untada com óleo.

- Leve ao forno pré-aquecido, a 200°, por aproximadamente 45 minutos (se formar

água, retire do forno e retire a água, continue assando).

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Batatinha Aperitivo

Ingredientes:

1,5 kg de batata bolinha

2 cabeças de alho espremido

1 xícara (chá) de azeite

Pimenta calabresa a gosto

Sal a gosto

1 e 1/2 xícaras (chá) de vinagre tinto

3 xícaras de água

Modo de Preparo:

- Lave bem as batatas com uma esponja.

- Cozinhe as batatas al dente (não muito macia), retire da água quente e reserve.

- Em uma panela coloque o azeite e frite o alho até dourar.

- Cuidado para não queimar.

- Assim que estiver dourado coloque a água, o vinagre, sal a gosto e a pimenta

calabresa.

- Deixe apurar cerca de 10 minutos após a fervura.

- Coloque as batatas nesta panela e deixe pegar o sabor, ou até que fiquem macias.

- Desligue o fogo e deixe esfriar bem.

- Coloque em uma vasilha e leve à geladeira.

- Sirva gelado.

*** TODAS AS FOTOS PRESENTES NO CURSO SÃO REPRODUÇÕES E

SERVEM DE MERA ILUSTRAÇÃO PARA O CONTEÚDO.

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Encerramento do Curso

Prezado(a) Aluno(a)!

Chegamos ao final do curso com a certeza de que conseguimos transmitir uma

boa noção do que é a Gastronomia.

Temos total segurança, que com as informações que você recebeu, terá

condições de preparar pratos deliciosos.

Sinta-se livre para fazer a avaliação quando estiver preparado. Assim que for

aprovado, você poderá visualizar uma cópia de seu certificado, o original será postado

nos correios num prazo de dois a oito dias a contar do dia da conclusão do curso.

Espero que tenha gostado do curso e que aplique os ensinamentos e técnicas

das apostilas em seu dia a dia de trabalho e até mesmo em sua casa.

Boa sorte!

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Referências Bibliográficas

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http://pt.wikipedia.org/wiki/>. Acesso em 12 de julho de 2010.

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http://www.abaga.com.br/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=28&page=

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- Site da Etur, 2010, História antiga da gastronomia. Disponível em: <

http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?IDConteudo=11319> Acesso em 13 de

julho de 2010.

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http://www.brasilprofissoes.com.br/verprof.php?codigo=109>. Acesso em 14 de julho

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- Site da saúde pública, 2010, Higiene pessoal. Disponível em: <

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