Guia autores 2013

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1 Curso Prevenção do uso de Drogas: Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias GUIA DE AUTORIA Florianópolis, SC 2013

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Guia de autoria.

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Curso Prevenção do uso de Drogas:

Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias

GUIA DE AUTORIA

Florianópolis, SC

2013

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MINISTERIO DA JUSTIÇA

Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Pró-Reitoria de Graduação (Prograd)

Núcleo Multiprojetos de Tecnologia Educacional (NUTE)

Comitê Gestor:

Coordenação Geral: Prof. Dra. Roseli Zen Cerny (CED/UFSC)

Vice-Coordenador e Coordenador Financeiro: Me. Daniel Francisco Miranda

(NUTE/UFSC)

Coordenador de Gestão de Tecnologia: Wilton José Pimentel Filho (NUTE/UFSC)

Supervisão de Desenvolvimento de Materiais:Claudia Annies Lima

Assessoria Técnica e Científica: Profa. Dra. Daniela Ribeiro Schneider (CFH/UFSC)

Assessoria Técnica e Científica: Profa. Me. Patrícia Maia Von Flach

Equipe de Criação e Desenvolvimento

Ambiente Virtual: Raíssa Ester do Amaral Pereira

Projeto gráfico:Cristiane Amaral,Talita Ávila Nunes, Camila Scaramella, Vinicius

Cunha, Gabriel Young.

Ilustrações: Camila Scaramella, Vinicius Cunha, Gabriel Young

Os textos que compõe o presente Guiasão baseados no Guia do Autor do Projeto de

Educação na Cultura Digital, da UFSC/Lantec, do Programa Proinfo (MEC/SEB) e não

podem ser reproduzidos em partes ou na sua totalidade para fins educacionais sem

autorização dos editores.

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

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Sumário

1. Primeiras Palavras................................................................................................... 4

2. Objetivo Geral do Curso......................................................................................... 5

2.1 Objetivos Específicos............................................................................................ 5

3. Metodologia........................................................................................................... 6

3.1 Matriz Conceitual do Curso.................................................................................. 8

3.2 Ementas................................................................................................................. 9

3.3 Livro-Texto........................................................................................................... 14

4. Mídias...................................................................................................................... 16

4.1 Programas de TV................................................................................................... 16

4.2 Videoaula.............................................................................................................. 16

4.3 Ambiente Virtual................................................................................................... 16

5 Escrevendo o seu Texto Base................................................................................... 17

5.1Para quem você está escrevendo........................................................................... 17

6. Plano de Aula.......................................................................................................... 21

7. Acompanhando a concepção e desenvolvimento dos materiais............................. 21

7.1 Dinâmica da interação entre equipes..................................................................... 21

8. Palavras Finais........................................................................................................ 22

9. Referências Bibliográficas...................................................................................... 24

Anexos......................................................................................................................... 25

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1. Primeiras Palavras

Caro(a) autor(a),seja bem vindo(a) a equipe do Curso Prevenção ao Uso de Drogas–

Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias, promovido em parceria com

a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (SENAD/MJ) e

a Universidade Federal de Santa Catarina. Este curso será desenvolvido na modalidade

à distância (EaD) e ofertado para 40.000 conselheiros municipais e líderes comunitários

em todo o Brasil.

Ao apresentar este Guia de Autoria, enfatizamos a importância do trabalho que você

e os demais autores irão realizar. Uma vez que, entendemos ser por meio dos materiais

que se consubstancia o projeto educativo de um curso na modalidade de Educação a

Distância. Segundo Neder (2009, p.89), “[...] mais do que um meio para socializar

conhecimentos, o material didático é o meio que possibilita a sustentação dos

fundamentos epistemológicos concebidos para o desenvolvimento do Projeto Político-

Pedagógico”.

A autoria a ser realizada é, então, a de um Texto Base que estabeleça o diálogo entre

os sujeitos envolvidos na formação e faça a mediação da relação entre o cursista e o

conhecimento. O Texto Base precisará abranger todo o processo curricular na sua

compreensão teórico prática, tendo em vista as ações do cotidiano dos conselheiros e

das lideranças comunitárias. Neder (2009) orienta ainda que o Texto Base de um curso a

distância contém partes com conteúdo ineditamente construído para este e também

partes caracterizadas mais como um guia didático, que oriente e roteirize a leitura de

outros documentos.

Neste Guia, buscaremos lhe fornecer referenciais que colaborem com a concepção,

elaboração e produção do livro-texto, que irá compor o material impresso (01 livro-

texto e 01 livro de leitura complementar), que será disponibilizado ao estudante no

inicio do curso junto com 01 DVD com as videoaulas e o videoguia.

Este Guia contém excertos da Proposta de Cooperação para a Execução do Curso,

que oferece uma visão global dos objetivos deste curso e do público alvo, a abordagem

que pretende oferecer para a problemática da prevenção do uso de drogas e o histórico

das edições anteriores.

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2. Objetivo Geral do Curso

O Curso Prevenção do Uso de Drogas: Capacitação para Conselheiros e

Lideranças Comunitárias tem como objetivo principal capacitar os participantes para

atuarem na prevenção do uso do crack, álcool e outras drogas e atuar na prevenção da

violência associada ao uso.

2. 1Objetivos Específicos

Buscar informações atualizadas acerca do consumo de álcool, crack e de outras

drogas que subsidiem ações de prevenção.

Identificar recursos governamentais, não governamentais e sóciocomunitários

para criação, articulação e fortalecimento da rede de apoio local integrada e

intersetorial.

Atuar com foco na garantia dos direitos e da cidadania das pessoas com

problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas.

Conhecer e fortalecer as Redes de Atenção Psicossocial e de Assistência Social,

visando à inclusão dos usuários com problemas relacionados ao uso de álcool,

crack e outras drogas.

Fomentar ações preventivas articuladas entre as redes de cultura, educação,

segurança, esporte, trabalho, saúde e assistência social.

Atuar no fortalecimento dos conselhos e das associações comunitárias, no

sentido da elaboração, implementação e fiscalização de políticas sociais.

Conhecer os procedimentos para a estruturação e o funcionamento de Conselhos

Municipais sobre drogas, visando fortalecer os já existentes ou incentivar a

criação de novos conselhos.

Analisar e estimular o debate sobre a qualidade das informações veiculadas nos

meios de comunicação sobre a temática drogas.

Zelar pelos direitos de crianças e adolescentes, denunciando situações de

violência e exploração, com foco no fortalecimento das famílias e das

instituições de proteção.

Elaborar projetos de promoção da saúde, prevenção e redução de danos

relacionados ao uso de drogas.

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3. Metodologia

A matriz conceitual fundamenta-se na diversidade das situações que envolvem o

uso de drogas em nosso país, pautadas em um olhar sistêmico e integral do fenômeno

em questão e comprometidas com a transformação da realidade social.

O primeiro aspecto importante nos fundamentos é a compreensão da

multideterminação do uso de drogas, implicando a relação entre os seus três

elementos centrais: a droga, o sujeito e os contextos envolvidos no uso. Para tanto, se

faz necessário esmiuçá-los em seus mais diferentes detalhes, buscando uma visão

abrangente do fenômeno.

Na dimensão do sujeito é importante construir a concepção do sujeito integral,

compreendido em suas múltiplas determinações biopsicossociais, definidas em suas

mútuas implicações entre essas várias dimensões. O olhar histórico e dialético vai

compreender este sujeito em sua vida no contexto das relações, tendo nas redes sociais

significativas, o alicerce de formulação de seu projeto de ser, ou seja, nas inter-relações

que estabelecem a tessitura do tecido psicossocial próximo, o qual fornece o suporte

afetivo, emocional, cognitivo, o estabelecimento de valores e racionalidade dessa

pessoa. Essas mediações, como a família, as amizades, os grupos da escola, do trabalho,

as redes comunitárias, são elementos centrais na compreensão da função do uso de

drogas na vida desses sujeitos.

Na dimensão do contexto é necessária a compreensão dos aspectos

socioculturais envolvidos no uso de drogas, assim como a dimensão econômica e

política, que estão presentes nos diferentes cenários de uso e de comercialização de

drogas.

Esses fundamentos embasam as diretrizes para a formulação e implementação de

programas e ações preventivas. Tais diretrizes apoiam-se em princípios que também

orientam o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social

(SUAS), pois as ações a serem pensadas devem estar articuladas em redes.

Assim, a prevençãodeve caminhar na direção da promoção de saúde, que

significa buscar intervir nos determinantes do processo saúde/doença e não ter o foco

somente nos problemas relacionados ao uso de drogas. Também deve ter como

referência a redução de danos, que se sustenta no respeito à diversidade dos contextos e

atores implicados, pondo em relevo a questão da cidadania que envolve os sujeitos nas

diferentes situações do uso de drogas. Com isso, busca-se formular intervenções com

diferentes gradientes, desde aquelas que reduzem os danos, sem necessariamente visar à

abstinência “a priori”, até situações onde a interrupção do uso da droga se faznecessária

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de acordo com a condição clínica e psicossocial de cada sujeito e/ou população a ser

atingida.

Dada a complexidade do fenômeno em estudo ele exige a ação de diferentes

setores: saúde, saúde mental, educação, assistência social, segurança pública. Sendo

assim, as ações preventivas devem pautar-se pela intersetorialidade e

interdisciplinaridade, visando à articulação de redes de atenção, cuidado e proteção,

já que intervenções coletivas, desenvolvidas nos territórios e comunidades reais, são

mais efetivas no acolhimento e cuidado de situações complexas, como é o caso do uso

de drogas.

Deve-se conhecer, portanto, as diversas políticas públicas que se relacionam a

temática das drogas, desde as específicas do setor, assim como dos setores correlatos,

vistos acima, que serão as norteadoras para as ações preventivas.

Essas ações, sustentadas nos princípios acima explicitados, devem ter como

objetivo controlar fatores de risco e fortalecer fatores de proteção relacionados aos

contextos do uso de drogas, diminuindo vulnerabilidades, favorecendo a resiliência e

possibilitando a reconstrução de laços sociais.

O Curso de “Prevenção do Uso de Drogas: Capacitação para Conselheiros e

Lideranças Comunitárias” propõe uma formação crítica, que respeite a multiplicidade

de concepções teóricas e metodológicas no campo das substâncias psicoativas, mas que

consolide o compromisso com práticas comprometidas com a transformação da

realidade social, calcadas na defesa dos Direitos Humanos e da cidadania dos usuários

de crack, álcool e outras drogas, formando cidadãos capazes de colaborar para o

desenvolvimento da sociedade na qual está inserido.

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3. 1 Matriz Conceitual

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3.2 Ementas

No Módulo 1, intitulado “Drogas, sujeitos e contextos”, discute-se a temática

do uso de drogas, que implica a relação triangulada entre: o sujeito, com suas

características psicossociais e suas redes pessoais significativas; os contextos

socioculturais onde se desenvolvem a relação dos sujeito e as drogas; e as substâncias

psicoativas, consideradas em sua bioquímica, neuroquímica, classificação e efeitos no

organismo e sua epidemiologia., Compreensão da multideterminação do fenômeno de

uso de drogas.

1.1. A História e os Contextos Socioculturais do Uso de Drogas

Discute o uso de drogas numa perspectiva histórica e cultural, abordando temas

como: o uso de drogas como fenômeno cultural; a história do uso de drogas no

mundo ocidental; diversidade de usos e usuários; o imaginário social relacionado

às drogas e seus usuários; a dimensão cultural necessária na constituição de

políticas públicas.

1.2. O sujeito, as redes sociais significativas e os contextos psicossociais no uso

de drogas.

Compreensão psicossocial da constituição do sujeito. Os sujeitos em suas

diversas dimensões: psicológica, biológica, social, cultural e política; Redes

sociais significativas nas quais os sujeitos se inserem; a mediação dos contextos

psicossociais para o sujeito em seu uso de drogas; desdobramentos para

intervenções: redes sociais de apoio e suporte no cuidado dos usuários;

reinserção social.

1.3. Classificação das substâncias psicoativas e seus efeitos

Definições básicas na abordagem das SPAs: Drogas, tóxicos, narcóticos,

psicotrópicos ou substâncias psicoativas? As principais substâncias psicoativas

consumidas e suas classificações nas interações com os sujeitos e as possíveis

complicações médico-clínica-psiquiátrica associadas ao uso problemático.

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1.4. Padrões de uso de drogas

Evolução dos conceitos sobre padrão de uso de drogas. Padrões de uso: social,

experimental, recreacional, abusivo ou nocivo, dependente de SPA. Padrões de

pesquisa sobre uso de drogas: uso na vida, uso no ano, uso no mês. Fatores de

risco e proteção ao uso de drogas.

1.5. Epidemiologia do uso de drogas

O uso da epidemiologia para a compreensão sobre o fenômeno do abuso de SPA

nas sociedades modernas; síntese dos principais estudos epidemiológicos

produzidos no Brasil e em outros países sobre álcool e outras drogas, com a

devida contextualização histórica e cultural; Tendências e desafios relativos ao

consumo de drogas no Brasil.

1.6. Bioética e o uso de Drogas

Propõe-se discutir as questões bioéticas relacionadas com os diagnósticos e

intervenções no campo das substâncias psicoativas e seus usos, a partir da

equação usuário, substância e meio sociocultural, restrições de consumo

impostas por Lei, relação com a família e com os diversos modelos de atenção

médico-social. Serão também considerados os aspectos relacionados com a

comunicação de massa enquanto elemento importante na formação da opinião

pública e suas repercussões políticas e sociais.

O Módulo 2, intitulado “Políticas Públicas e Legislação sobre Drogas”

discute as políticas e leis sobre drogas à luz dos Direitos Humanos e na perspectiva do

fortalecimento das Redes Intersetoriais. Destaca-se o papel dos Conselhos enquanto

espaços de participação e controle social.

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2.1 - Os instrumentos legais e políticos sobre drogas no Brasil: garantindo

direitos aos usuários de drogas.

Apresenta a Política Nacional Drogas e os instrumentos normativos sobre drogas

no Brasil, com destaque para a Lei 11343 e para a Política de Atenção Integral

aos Usuários de Drogas do Ministério da Saúde; discute sobre a importância

destes dispositivos políticos e legais para a garantia de direitos de cidadania dos

usuários de drogas.

2.2 - Intersetorialidade nas políticas públicas - SUS, Saúde Mental e SUAS

Propõe-se refletir sobre a política pública de Saúde e, em específico a de Saúde

Mental, assim como a Política de Assistência Social. Essas áreas devem se

integrar no sentido da potencialização da ação de cuidado ao usuário de drogas

na perspectiva intersetorial. Para tanto, aborda: (1) a mudança de paradigma no

cuidado em saúde promovido pelas Reformas Sanitária e Psiquiátrica; (2)

apresenta a rede de atenção psicossocial e seus componentes; (3) apresenta

Política de Assistência Social (PNAS) e a rede de serviços socioassistenciais; (4)

discute a intersetorialidade como uma forma de gestão do cuidado e proteção.

2.3 - Legislações e políticas para crianças e adolescentes.

Apresenta os avanços legais instaurados pelo Estatuto da Criança e do

Adolescente ﴾ECA, 1990﴿ e que devem consubstanciar as propostas de

intervenção com esta população na perspectiva da proteção integral; discute

sobre o uso de drogas entre crianças e adolescentes considerando os diversos

contextos de uso (familiar, no comunitário, na escola e na rua); reflete sobreas

principais possibilidades e desafios da construção de estratégias de prevenção e

cuidado a este público, pautadas na defesa e garantia dos direitos fundamentais

da população infanto-juvenil.

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2.4 - Conselhos e Movimentos Sociais – espaços de participação e controle

social.

Histórico da construção dos conselhos como base das políticas públicas no

Brasil. Participação cidadã, controle social e conselhos. Exemplos de conselhos

existentes no Brasil e suas atuações. Os movimentos sociais: identidade,

cidadania e democratização. A organização comunitária e a participação social.

O Módulo 3, intitulado “Redes para promoção, prevenção, redução de danos

e tratamento”, visa fundamentar a construção de ações de promoção da saúde,

prevenção e redução de riscos e danos. Discute ainda as diversas possibilidades de

atenção, considerando a interdisciplinaridade e intersetorialidade necessária para a

implementação de práticas de cuidado e de prevenção na perspectiva da atenção

psicossocial e a criação, articulação e fortalecimento de redes de apoio local,

integradas e intersetoriais.

3.1 – Promoção da saúde e prevenção ao uso de drogas.

3.1.1 A promoção de saúde como eixo norteador na atenção ao uso de drogas.

Determinantes em saúde e no uso de drogas. Conceitos de risco e

vulnerabilidade social. A dimensão da qualidade de vida. Estratégias de

intervenção em promoção da Saúde. Atuação na perspectiva da participação

comunitária, coresponsabilização e construção da autonomia. Educação em

saúde.

3.1.2 O conceito de prevenção. Níveis de prevenção. Âmbitos da prevenção ao

uso de drogas. A prevenção como intervenção em fatores de risco e proteção ao

uso de drogas. O trabalho de prevenção em rede sociais e intersetoriais. Modelos

de prevenção baseados em evidências. Indicadores para boas práticas

preventivas ao uso de drogas.

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3.2 – O cuidado ao usuário na perspectiva da atenção integral

3.2.1 Discute o que é saúde e cuidado na perspectiva da atenção psicossocial;

apresentando o tripé - acolhimento, vínculo e responsabilização – como

condições para o cuidado; discute o conceito de clínica ampliada e a construção

de planos terapêuticos singulares e intersetoriais (com a participação ativa do

usuário); Apresenta a rede de cuidados aos usuários de drogas: Ações em AD na

Atenção Básica, Consultório na Rua, CAPS-AD, Comunidades Terapêuticas.

Discute, de forma técnica e crítica, a problemática da internação.

3.2.2 Apresenta o histórico e o conceito de redução de danos como uma

estratégia potente de cuidado em múltiplos contextos. Apresenta atividades e

boas práticas desenvolvidas em redução de danos.

3.3 – O trabalho comunitário e a construção de redes de cuidado e proteção

Propõe refletir sobre o trabalho comunitário com usuários de drogas nas

perspectiva da construção de redes de apoio, cuidado e proteção. Neste sentido,

aborda as seguintes temáticas: (1) Definição e importância do trabalho

comunitário e da participação social; (2) Como construir de redes de prevenção,

cuidado e proteção ao usuário na comunidade? (3) A Redução de Danos como

importante estratégia de intervenção comunitária; (4) Desafios e possibilidades

do trabalho preventivo na comunidade. (5) Apresenta atividades e boas práticas

desenvolvidas no trabalho preventivo na comunidade.

Módulo 4 - PROJETO DE INTERVENÇÃO(este capítulo está em construção e será

compartilhado em breve).

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3.3Livro-Texto

Módulos Conteúdos

CAPÍTULO INTRODUTÓRIO O Uso de Drogas e sua

Multideterminação.

MÓDULO 1 - DROGAS, SUJEITOS E

CONTEXTOS

1.1 -O contexto sociocultural do uso de

drogas.

1.2 - O sujeito, as redes sociais

significativas e os contextos

psicossociais.

1.3 - Classificação das drogas e seus

efeitos

1.4 - Padrões de uso de drogas.

1.5 - Epidemiologias do uso de drogas

1.6 - A Bioética e o uso de drogas

MÓDULO 2 - POLÍTICAS PÚBLICAS E

LEGISLAÇÃO

2.1 - A política nacional sobre drogas e a

lei.

2.2 - Intersetorialidade nas políticas

públicas - SUS, Saúde Mental e SUAS

2.4 - Legislações e políticas para crianças

e adolescentes.

2.5 - Conselhos – espaços de participação

e controle social.

MODULO 3 - REDES PARA

PROMOÇÃO, PREVENÇÃO,

REDUÇÃO DE DANOS E

TRATAMENTO

3.1 - Promoção da saúde e prevenção ao

uso de drogas.

3.2 - Redução de danos.

3.3 - Tratamento.

3.4 - O trabalho comunitário e a

construção de redes de cuidado e

proteção.

MÓDULO 4 – PROJETOS DE

INTERVENÇÃO

4.1 - Metodologia de construção de

projetos.

4.2 - Modelo de projeto de intervenção.

TEMAS COMPLEMENTARES Mídia e drogas; violências; o trabalho

infantil e a violência contra crianças e

adolescentes; mediação de conflitos;

prevenção à dependência de novas

tecnologias e redes sociais virtuais.

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No Módulo 1, intitulado “Drogas, sujeitos e contextos”, discute-se a temática do

uso de drogas, que implica a relação triangulada entre: o sujeito, com suas

características psicossociais e suas redes pessoais significativas; os contextos

socioculturais onde se desenvolvem a relação dos sujeitos e as drogas; e as substâncias

psicoativas, consideradas em sua bioquímica, neuroquímica, classificação e efeitos no

organismo e sua epidemiologia. Compreensão da multideterminação do fenômeno de

uso de drogas.

O Módulo 2, intitulado “Políticas Públicas e Legislação sobre Drogas”

discute as políticas e leis sobre drogas à luz dos Direitos Humanos e na perspectiva do

fortalecimento das Redes Intersetoriais. Destaca-se o papel dos Conselhos enquanto

espaços de participação e controle social.

O Módulo 3, intitulado “Redes para promoção, prevenção, redução de danos

e tratamento”, aborda os fatores de risco e proteção relacionados ao consumo de

drogas, visando fundamentar a construção de ações de promoção da saúde, prevenção e

redução de riscos e danos. Discutem ainda as diversas possibilidades de atenção,

considerando a interdisciplinaridade e intersetorialidade necessária para a

implementação de práticas de cuidado e de prevenção na perspectiva da atenção

psicossocial e a criação, articulação e fortalecimento de redes de apoio local integradas

e intersetoriais.

O Módulo 4, intitulado “Projetos de Intervenção”, apresenta e orienta a

elaboração de projetos que incentivem os estudantes a sistematizarem as ações de

prevenção nos seus contextos de atuação. É um módulo teórico prático e deverá ser

desenvolvido durante todo o Curso, de forma transversal aos outros módulos. Ao

realizarem esta atividade os estudantes apropriam-se dos conteúdos de todo o curso e

(re)pensam a realidade na qual estão inseridos. Este módulo tem como objetivo buscar e

analisar informações da realidade local e construir objetivos e metodologias que

subsidiem o trabalho na prevenção.

Nesta edição, cada Módulo se estrutura ao redor do Projeto de Intervenção,

sendo ele a espinha dorsal da proposta metodológica do curso. Consideramos que os

indicativos do seu planejamento devem ser trabalhados já no Módulo Introdutório,

sendo desenvolvido durante todo o período de formação e articulando e orientando

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todas as ações de aprendizagem nos diversos Módulos de estudo. Sua realização é de

caráter obrigatório e constitui carga horária correspondente a 40 horas de formação.

Freire (1997) nos ensina que, ao nos admirarmos com algocomeçamos um

processo de desprendimento (de emersão) da realidade, transcendendo-a e objetivando-

a. A admiração, então, desmistifica, problematiza e critica a realidade admirada,

eliminando posturas fatalistas que confeririam à realidade uma aura de inexorabilidade.

A percepção do que é possível mudar, ou dos inéditos viáveis, pode fazer surgir

o desejo de mudar a própria realidade, o que significa que a intencionalidade repousa na

capacidade de criticamente perceber a realidade (consciência crítica). Na medida em

que os inéditos viáveis começam a ser percebidos, os processos de intervenção serão

mais sistematicamente elaborados.

Importante destacar que o “Projeto de Intervenção” constitui-se também num

aglutinador que deve envolver, preferencialmente, os diversos profissionais que

integram a rede de prevenção, inserindo a discussão teórica sobre a prevenção na

proposta de ação das instituições participantes da formação.

4. Mídias

Utilizaremos as mais diversas mídias existentes para alcance dos estudantes,

entre elas estarão as descritas abaixo.

4.1 Programas de TV

Produção de 03 programas de TV gravados e veiculados em emissoras a serem

definidas. Estes programas deverão trazer a discussão dos temas com especialistas da

área.

4. 2.Videoaula:

Experiências práticas ilustrando as temáticas abordadas no livro-texto.

4.3Ambiente Virtual

A organização do AVEA tem como consequência o abandono da perspectiva de

“ensino na rede” em favor de processos de “aprendizagem em rede”. Inserem-se no

ambiente os seguintes recursos educacionais:

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a) fóruns de discussão e avaliação;

b) bancos informacionais (de Práticas e sobre Conselhos);

c) lições virtuais;

d) enquetes;

e) biblioteca virtual e biblioteca participativa.

Lembrando que todo o material disponível será traduzido para libras.

5. Escrevendo o seu Texto Base

Como já salientamos nas considerações iniciais deste Guia, os materiais

didáticos de um curso EaD precisam manter entre si organicidade e sinergia, o que

demanda a definição da fundamentação epistemológica e pedagógica. Além disso, é

necessário garantir a existência de uma identidade visual e estrutural para os materiais,

de modo que o cursista sinta-se seguro ao longo da formação, ao lidar com elementos já

conhecidos. A identificação de padrões associados às funcionalidades dos recursos

didáticos contribui para a aprendizagem, à medida que facilita a consolidação dos

conteúdos e a interdependência entre as ações de aprendizagem dos diversos Módulos.

Em síntese, é fundamental respeitar o modelo pedagógico para os materiais, com o

intuito de organizá-los a partir de um conjunto de elementos comuns, constituintes de

uma identidade pedagógica.

5.1.Para quem você está escrevendo

A EaD proporciona também a criação de turmas heterogêneas. No nosso curso

você irá escrever para conselheiros atuantes nos diversos Conselhos Estaduais e

Municipais (Segurança, Sobre Drogas, Direitos Humanos, Tutelares,Direitos da Criança

e do Adolescente, Educação, Saúde, Assistência Social,Conselhos,Escolares,Juventude,

Idoso,Trabalho,Populações Afrodescendentes, dentre outros)e as lideranças

comunitárias atuantes em ações de prevenção ao uso de crack, álcool e outras drogas.

Portanto, trata-se de sujeitos com diversos níveis de escolarização, oriundos de

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contextos sociais e regionais distintos, além da heterogeneidade de gênero, raça e

geracional.

Cada Unidade será composta por (no mínimo 7 páginas e no máximo 10):

Título (contendo no máximo duas linhas)

Breve apresentação da unidade, destacando os objetivos;

Introdução

Corpo do texto (Times New Roman, 12, espaço 1,5 e demais normas da ABNT)

Resumo

Referências.

Os recursos textuais são importantes na elaboração doTexto-Base para EaD,

considerando que facilita aprendizagem e otimiza a visualização dos aspectos

primordiais do conteúdo. Em nosso Curso temos os seguintes recursos:

Saiba Mais: Informações ou relatos de experiência considerados interessantes

para o desenvolvimento dos estudos;

Para Refletir: É usado para problematizar partes do texto em que são propostas

questões sobre o tema tratado na perspectiva do projeto de intervenção;

Lembre-se: Conteúdos que o autor deseja ressaltar, essenciais a compreensão

dos conceitos;

Quadro Destaque: Esse recurso destaca uma informação relevante do texto

principal. Têm um caráter referencial e complementar, pois pode ser lido no

momento em que o aluno desejar.

Considerando a importância da dimensão interacional e, partindo do

pressuposto de que quanto maior for o nível de interação nos processos de ensino-

aprendizagem a distância, melhor será a compreensão de novos conhecimentos e a

ressignificação dos conhecimentos já adquiridos, Crescitelli e Campos (s.d.) chamam a

atenção para o fato de que o estabelecimento de uma relação pessoal entre professor e

cursista promove um estudo mais prazeroso e estimulante. Uma conversação amigável

deve ser, então, a via para que tal relação pessoal possa se concretizar, uma vez que

textos conversacionais serão mais facilmente compreendidos.

Em busca de um bom nível de interação cursista-conteúdo e professor-cursista, é

importante que o material didático privilegie:

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Conteúdo apresentado de forma coloquial e com densidade de informação

adequada à complexidade do tema, ao tempo e aos objetivos da unidade;

Dicas e sugestões justificadas que auxiliem o cursista a se orientar sobreo que

deve ser feito ou evitado, qual trecho ou ponto focar mais atenção, como se

organizar para realizar as atividades e os estudos independentes;

Convites para que ele questione, pense de modo diferente, compare diferentes

argumentos e forme opinião; e,

Estímulo à busca por aprofundamentos, leituras complementares, conhecimento

de boas práticas relacionadas.

Sobre os estilos de redação do material didático para EaD, Franco (et al., 2003)

ressalta a relevância de seis elementos: coesão, integração, controle da carga de

conceito, concisão e relevância, estilo da escrita e linguagem de fácil compreensão.

Nessa visão, a coesão pode ser garantida pela observação dos seguintes pontos:

aulas ou seções auto-contidas; parágrafos que apresentem apenas uma ou duas

ideias relacionadas; uso de subtítulos para apresentar uma ideia nova; inclusão

de elementos de transição entre seções ou parágrafos; recapitulação das ideias

principais no fim de cada seção (FRANCO et al., 2003, p. 39).

Para garantir a integração é preciso:

Incluir cada um dos pontos principais exigidos pelo tópico; deixar de fora

qualquer ponto que sugira um tópico diferente; refinar cada ponto principal em

subpontos, certificar- se de que todos os pontos principais sejam

aproximadamente do mesmo grau de importância; certificar-se de que todos os

pontos e subpontos sejam aproximadamente da mesma importância relativa;

certificar-se que todos os pontos e subpontos estejam na ordem certa;

assegurar-se de não se fugir ao ponto central da questão durante o processo de

definição das linhas gerais da unidade; imaginar antecipadamente as dúvidas

que os alunos poderão ter e respondê-las (FRANCO et al. 2003, p. 39).

O controle dacarga de conceitos deve ser gerenciado por meio da densidade da

informação, ou seja, da adequação da quantidade de informação à sua complexidade e

ao tempo, lembrando sempre o cuidado com a introdução de novos conceitos. Nesse

caso é preciso ter clareza e explicitar aquilo que é essencial daquilo que é complementar

e acessório e também de justificar essas essencialidades.

A relevância nos diz sobre o cuidado na escolha do que deve ser dito, estando

logicamente ligada ao controle da carga de conceitos e à concisão, garantida por uma

escrita objetiva, estimulante e que dose pensar e fazer.

Page 20: Guia autores 2013

20

Sobre o estilo da escrita, Franco (et. al. 2003, p.40) também ressalta a

importância de

[...] um estilo conversacional, em que o professor fala com os alunos por meio

da escrita, sendo amigável e incentivador, envolvendo-os em um diálogo. Para

isso é recomendado um estilo pessoal, dirigindo-se aos alunos como “você” e

referindo-se a si mesmo como “eu”, fazendo a ressalva de que se deve também

manter a adequação do estilo do texto ao assunto que está sendo tratado.

As orientações (Franco et. al. 2003, p.40) para a utilização de uma linguagem

de fácil compreensão são:

Os parágrafos devem conter apenas uma ideia principal, ou, talvez, duas

ideias relacionadas;

Escrever frases curtas, contendo não mais do que vinte palavras cada

uma;

Usar basicamente orações principais, uma vez que elas são mais fáceis de

serem seguidas do que orações subordinadas;

Evitar orações subordinadas em excesso numa mesma frase;

Evitar negações em excesso numa mesma frase;

Evitar o uso da voz passiva, usando verbos ativos e diretos;

Evitar usar em demasia palavras impessoais tais como “este”, “isso” ou

“o qual”;

Usar palavras familiares ao leitor, sempre que possível;

Usar palavras que representem conceitos concretos sempre que possível;

Transformar os termos abstratos em verbos;

Explicar todos os termos técnicos;

Certificar-se que todas as suas palavras estão sendo corretamente

utilizadas;

Usar expressões idiomáticas com parcimônia; e,

Fazer a adequação da escrita à habilidade de leitura dos alunos.

Estamos discutindo um alinhamento de termos-chave, que serão compartilhados

com vocês em breve.

Page 21: Guia autores 2013

21

Em síntese, alguns dos principais conceitos aqui anunciados, referem-se à forma

de interação e à interatividade permitida pelo material didático que se utiliza de recursos

digitais. Toda a linguagem utilizada para veicular os conteúdos do Curso, visual e

escrita e/ou oral, devem privilegiar a eficácia da interação e a interatividade do cursista

com os materiais. Na definição de Piaget (1974), a interação refere-se à relação entre

indivíduos, sendo entendida como um processo complexo de trocas e significações. Já a

interatividade, de acordo com Lemos (2002), refere-se à relação entre o indivíduo e a

máquina, no caso da interatividade digital, relacionando-se a relação tecno-social que se

efetiva por meio de interfaces. Por isso, planejar estas relações requer uma aprofundada

reflexão a respeito da ação futura dos cursistas no decorrer de seu percurso pedagógico.

6. Plano de Aula

Os planos de aula serão construídos para cada unidade conforme a orientação da

ementa do módulo contendo:

Objetivo

Conteúdo

Atividade

Bibliografia

7.Acompanhando a Concepção e Desenvolvimento dos Materiais e a Dinâmica da

interação entre equipes

No contexto da Educação a Distância, compreende-se que o planejamento

pedagógico não se inicia no momento da prática docente ou do uso dos recursos

digitais, mas na sua elaboração. Por isso a importância de uma equipe multidisciplinar,

que tem como proposta de valor a reflexão sobre as experiências a serem construídas e

as práticas pedagógicas mais condizentes com a realidade dos cursistas, priorizando

dinâmicas e processos de trabalho capazes de “[...] apoiar interações, interatividades,

investigações e construções do conhecimento [...]” (TORREZZAN; BEHAR, 2009, p.

53) dos sujeitos envolvidos.

Page 22: Guia autores 2013

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Para que conteúdo e forma se relacionem, você, autor, irá contar com a parceria

da Equipe de Criação e Desenvolvimento do NUTE da Universidade Federal de Santa

Catarina. Esta equipe é integrada por: designer educacionais, designer gráfico,

ilustrador, roteirista, editores e produtores de vídeo, tecnologias de informação e

consultoras técnico-cientificas.

A partir desse momento, a equipe será mais frequentemente representada pelos

Designers Educacionais. É importante que seja estabelecido um diálogo com estes

profissionais durante todo o processo de escrita e produção do material.

8. Palavras Finais

A autoria de materiais para EAD é um trabalho de grande responsabilidade pela

abrangência que os processos de aprendizagem alcançam. Ao criá-los, estamos entrando

em diálogo diretocom milhares de pessoas. É intenso, instigador e gratificante poder

expressar-se por meio de tantas modalidades e para tão ampla audiência.

É também uma grande responsabilidade, pois é o tempo de milhares de pessoas

que está sendo tomado. E tempo é vida! Se gastamos o tempo das pessoas, gastamos

suas vidas. É preciso valer a pena. É uma responsabilidade e tanto e ao mesmo tempo

uma grande oportunidade para nosaproximar do sonho de levar os sujeitos a multiplicar

ações de intervenção comunitária e protagonizar a construção de redes

sociaisquedesejamoscom a cultura dos direitos humanos, da solidariedade, da cidadania

e da prevenção ao uso de drogas.

Os materiais desenvolvidos neste curso poderão futuramente servir de base para

a organização de grupos de estudo, pelos conselhos, programas sociais, comunidades,

universidades, entre outros. São materiais de domínio público que representam um

legado de reflexão e de saberes sistematizados que estarão à disposição de todos.

As pessoas do mundo, e as conexões entre nós, fornecem a matéria-prima para

o excedente cognitivo. A tecnologia continuará a melhorar, assim como a

população continuará a crescer, mas a mudança em direção a uma maior

participação já aconteceu. O mais importante agora é a nossa imaginação. As

oportunidades diante de nós, individual ou coletivamente, são gigantescas; o

que fazemos com elas será determinado em grande parte pela forma como

somos capazes de imaginar e recompensar a criatividade pública, a

participação e o compartilhamento (SHIRKY, 2011, p. 186-187).

Page 23: Guia autores 2013

23

Não estamos sozinhos, somos um grande grupo formado pelos autores, pelos

membros dos Comitês, pelos Designers Educacionais, pelos Designers Gráficos e pelos

participantes das equipes de Produção de Hipermídias e de Vídeo. Assim, cremos,

reunimos competências, ideais e concepções que tornam este Sonho Viável.

Page 24: Guia autores 2013

24

9. ReferênciasBibliográficas

BEHAR, P. A. (orgs.). Modelos pedagógicos em educação a distância. Porto Alegre:

Artmed, 2009.

CRESCITELLI, M. F. de C; e CAMPOS, K. S. da R. A escrita do material didático

virtual. Disponível em:

http://www.pucsp.br/pos/lgport/downloads/publicacao_docentes/escrita_mercedes_

karlene.pdf. Acesso em: 19 mar. 2013.

FRANCO, M. A. (Org.). Orientações para o desenvolvimento de cursos mediados

por computador.Campinas: Centro de Computação da UNICAMP, 2003. Disponível

em:

http://www.ggte.unicamp.br/ggte/site_ggte/arquivos/publicacoes/desenvolvimento.pdf.

Acesso em: 19 mar. 2013.

FREIRE, P. Papel da Educação na Humanização. In: Revista da FAEEBA –

Faculdade de Educação do Estado da Bahia - UNEB, Ano 6, Número 7. Salvador:

Jan/Jun de 1997, p. 9-17.Disponível em:

http://www.uneb.br/revistadafaeeba/files/2011/05/numero7.pdf. Acesso em 04 mar.

2013.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Coleção Leitura, Ed. Paz e Terra S/A, São

Paulo, SP, 1999.

LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto

Alegre: Sulina, 2002.

NEDER, M. L. C. O texto como elemento de mediação entre os sujeitos da ação

educativa. In POSSARI, L. H. V. e NEDER, M. L. C. Org. Material Didático para a

EaD: Processo de Produção. Cuiabá. EdUFMT, 2009. Disponível em:

http://www.uab.ufmt.br/uab/images/livros_download/material_didatico_para_ead_proce

sso_de_producao.pdf. Acesso em: 15 fev. 2013.

PIAGET, J. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.

SHIRKY, C. A Cultura da Participação: criatividade e generosidade no mundo

conectado. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

TORREZZAN, C. A. W.; BEHAR, P. A. Parâmetros para a construção de materiais

educacionais digitais do ponto de vista do design pedagógico. P. 33-65. In:

Page 25: Guia autores 2013

25

ANEXO 1

RECURSOS DO MATERIAL IMPRESSO

Link (Nota Lateral):é um recurso para expandir as informações contidas no texto.

Pode conter indicações de endereços eletrônicos, livros, comentários e exemplos. Para

indicar no texto, sublinhe a palavra ou termo a ser destacado e coloque o conteúdo entre

TAGS (<>), conforme o exemplo a seguir:

A Teoria da Interação e Comunicação <ABRIR LINK>O principal teórico da Teoria de

Interação e Comunicação é Börje Holmberg, que acredita que um curso a distância deve

utilizar um estilo de conversação com o aluno <FECHAR LINK> ou <//>busca criar um

senso de pertencimento e cooperação que interfira positivamente na motivação do aluno

(LANDIM, 1997; PETERS, 1999; HOLMBERG, 1995).

Quadro-destaque:esse recurso destaca uma informação relevante do texto principal.

Tem um caráter referencial e complementar, pois pode ser lido no momento em que o

aluno desejar. Para indicar o texto a ser colocado como quadro destaque, coloque o

conteúdo entre TAGS (<>), conforme o exemplo a seguir:

<ABRIR QUADRO-DESTAQUE>“Art.2 § 2º Fica assegurada a tutela dos direitos

relativos a programa de computador pelo prazo de cinquenta anos, contados a partir de

1º. de janeiro do ano subsequente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua

criação.”<FECHAR QUADRO-DESTAQUE>ou <//>

Quadro-lateral: esse recurso possibilita a inserção de fatos, informações adicionais e

exemplos que ilustram o conteúdo. Em diagramação, são conhecidos por box ou caixas

de texto cercadas. Para indicar o texto a ser colocado como quadro lateral, coloque o

conteúdo entre TAGS (<>), conforme o exemplo a seguir:

<ABRIR QUADRO-LATERAL>“Art.2 § 2º Fica assegurada a tutela dos direitos

relativos a programa de computador pelo prazo de cinquenta anos, contados a partir de

1º. de janeiro.”<FECHAR QUADRO-LATERAL>ou <//>

Glossário: definição de conceitos novos ou pouco conhecidos. Em forma de link

permite a expansão das definições/conceitos da disciplina. Para indicar o que deve

figurar como glossário, coloque o conteúdo entre TAGS (<>): <INSERIR

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GLOSSÁRIO> XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX<FERCHAR

GLOSSÁRIO>ou <//>

Figuras, tabelas ou gráficos: indicar a inserção entre TAGS <.....>, próximo ao texto a

que se referem.

- OUTROS

<inserir ícone internet e texto na lateral>Acesse o Portal de Segurança com

Cidadania no endereço eletrônico: <www.segurancacidada.org.br>e conheça as

ações do SUSP.<//>

<inserir bullets>a. padronização dos .....<//> ou <inserir bullets>•Gestão.... <//>

<inserir ícone exercício>Atenção! Os exercícios de fixação também estão

disponibilizados no AVEA. Em caso de dúvidas, entre em contato com seu

TUTOR. <//>

<inserir ícone lei [ou internet, teleconferência, fórum, videoaula>+ texto ...<//>

Hierarquia dos títulos, seções e subseções

Título

ex:

<1> Epidemiologia do uso de drogas <1/>

Seção

ex:

<2> Conceitos <2/>

Subseção secundária

ex:

<3> População específica <3/>

Subseção terciária

ex:

<4> Indicadores epidemiológicos <4/>

Se houver quaternária e quinaria, especificar usando 5 e 6 respectivamente.

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