Guerra dos canudos

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Guerra dos canudos e do Contestado

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Guerra dos canudos

e do Contestado

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Foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os

integrantes de um movimento popular de fundo sócio religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.

Guerra dos Canudos

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Pelas estradas e sertões, grupos de ex-escravos vagavam, excluídos do acesso à terra e com reduzidas oportunidades de trabalho. Assim como os caboclos sertanejos, essa gente paupérrima agrupou-se em torno do discurso do peregrino Antônio Conselheiro, acreditando que ele poderia libertá-los da situação de extrema pobreza ou garantir-lhes a salvação eterna na outra vida

A situação social

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Antônio Vicente Mendes

Maciel (1830-1897), mais conhecido como Antônio Conselheiro, que se autodenominava ‘peregrino’, foi um pregador religioso e líder social brasileiro, que liderou o movimento de Canudos, na Bahia, abandono da esposa, a miséria e fome no nordeste, chacina de parentes próximos tornou-se um ascético e errante.

Antônio Conselheiro e outros líderes

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Conselheiro instalou-se num

arraial chamado Canudos, o que ele intitulou de Belo Monte. Seguiram-se sucessivas perseguições promovidas pelo governo republicano brasileiro, pois o movimento aparentemente messiânico representava um perigo ao poder estabelecido, já que se tinha formado uma sociedade paralela.

Arraial dos Canudos

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Depois de várias expedições,

finalmente o povo de Canudos rendeu-se de forma corajosa, depois de muitas baixas do exército fortemente armado do governo. A quarta expedição que derrotou o exército de canudos ocorreu em 5 de abril de 1897.Antônio Conselheiro morreu em 1897 não há indícios da causa de sua morte.

A derrota dos Canudos

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Foi um conflito armado entre

a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.

A Guerra dos Contestados

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Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de regularização da posse de terras, e da insatisfação da população hipossuficiente, numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.

Motivos da Guerra.

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José Maria de Santo Agostinho-Em 1911, começou a

pregar contra o Estado Brasileiro. Quando as suas forças rebeldes lutaram contra os militares e polícias Brasileiros em Banhado Grande a 22 de outubro de 1912, José Maria foi morto, mas a batalha resultou numa vitória para os seus seguidores, que declararam uma "guerra santa. 

Maria Rosa-Assumiu a liderança espiritual e militar de todos os revoltosos do Contestado, então eram cerca de 6000 homens, após a morte do dito monge João Maria.

Adeodato o último comandante militar rebelde do Contestado.

Principais lideres da Guerra

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Fotos dos líderes do Contestado

José Maria de Santo Agostinho

Adeodato à esquerda

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A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta.A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.

Término da Guerra do

Contestado

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20 de outubro de 1916: Assinatura do Acordo de Limites Paraná-Santa Catarina, no Rio de Janeiro;

7 de novembro de 1916: Manifestações nos municípios do Contestado-Paranaense contra o acordo;

De maio a agosto de 1917: Sublevação popular no Contestado-Paranaense, pró Estado das Missões;

Maio e junho de 1917: Ascensão e assassinato do monge Jesus Nazareno;

3 de Agosto de 1917: Homologação final do Acordo de Limites; Setembro de 1917: Instalação dos municípios

de Mafra, Joaçaba (então Cruzeiro),Chapecó e de Porto União; 1918: Reinício da colonização no Centro-Oeste Catarinense,

por empresas particulares; Janeiro e maio de 1920: Revolta política em Erval e Cruzeiro; Março de 1921: Revolta de caboclos contra medição de terras,

entre Catanduvas e Capinzal.

Consequências da Guerra