Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

15
DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino

Transcript of Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

Page 1: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS:

Grupo:

João Paulo Fernandes

Paulo Jorge

Rodrigo Apolinário Ferreira

Wellington Firmino

Page 2: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

HISTÓRIAO termo silicose, empregado pela 1ª vez por Visconti, em 1870, é o nome dado à fibrose pulmonar causada pela inalação de poeira contendo sílica cristalina, sendo a mais frequente das pneumoconioses.

Page 3: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

O QUE É SÍLICA ?• Composto natural formado pelos 2 elementos químicos

mais abundantes na crosta terrestre, o oxigênio e o silício.

• Quando combinadas com metais e óxidos dão origem a silicatos como o talco, feldspato, caulim e mica.

• A inalação de poeira com sílica está associada à ocorrência de silicose, doença pulmonar obstrutiva crônica.

• A sílica é considerada um agente CANCERÍGENO.

Page 4: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

O QUE É SILICOSE ?• É uma doença de origem tipicamente ocupacional. É uma

doença pulmonar fibrótica crônica, progressiva, irreversível e incurável.

• É  causada pela inalação da poeira da sílica. A exposição  à sílica e ao silicato acontece em quase todas as operações  de  mineração, de obras e túneis.

• As fábricas de vidro, o corte de pedras, a produção de abrasivos e metais e o trabalho em fundições são outras ocupações com risco de exposição.

Page 5: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

O QUE É SILICOSE ?• A doença se manifesta após oito a dez anos de exposição

ao mineral.

• A Silicose é considerada uma doença ocupacional que causa graves transtornos de saúde ao trabalhador, determinando incapacidade para o trabalho, invalidez ou morte,  motivou a OMS e a OIT a lançarem em 1995, conjuntamente, um programa de erradicação da Silicose.

Page 6: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

SILICOSE : COMO A SÍLICA AGE NO PULMÃO

Cada grão de sílica que chega aos pulmões provoca uma pequena cicatriz e fica preso lá. De grão em grão, o pulmão vai endurecendo. Na radiografia (chapa) dos pulmões começarão a aparecer imagens brancas que vão ficando cada vez maiores. A silicose costuma surgir depois de alguns anos de trabalho.

Page 7: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

SILICOSE : Existem três formas de apresentação clinica da doença:

Aguda

• Ocorre após meses ou poucos anos de exposição elevada a partículas de sílica, por exemplo, em jateamento de areia ou perfuração de rochas, havendo rápida evolução para óbito.

Acelerada

• Com período de manifestação ocorrendo entre as formas agudas e crônica, com período de exposição aproximadamente de cinco a dez anos; as manifestações clinicas são semelhantes a forma crônica.

Crônica

• Forma mais comum, ocorrendo após dez a quinze anos exposição ou de latência. Tem evolução insidiosa, sendo inicialmente assintomática, podendo evoluir com sintomas de dispneia progressiva.

Page 8: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

SILICOSE : ONDE MORA O PERIGO• Construção civil (perfuração de túneis e poços, corte de

azulejos);• Cerâmicas (para construção, artística e refratários);• Indústria naval (jateamento);• Fundições, indústria metalúrgicas e siderurgia (jateamento,

rebarbação, moldagem, sinterização);• Fabricação de vidro, abrasivos e massas e adesivos para

vedação;• Beneficiamento de areia monozítica;• Ainda: construção e demolição de fornos, certas operações

com fibras de vidro, rebolos e outros tipos de abrasivos.• Mineração (minas e pedreiras);

Page 9: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

MAPA DA SÍLICA NO BRASIL - 2007

Page 10: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

SILICOSE : INCIDÊNCIABrasil:  Atualmente, o nº aproximado de trabalhadores

potencialmente expostos a sílica é superior a 6 milhões, sendo cerca de 4 milhões na construção civil, 500 mil em mineração e garimpo e acima de 2 milhões em ind. de transformação de minerais, metalurgia, indústria química, de borracha, cerâmicas e vidros.

MG e a BA são os estados de maior prevalência de casos de Silicose, sendo que MG fica em 1º lugar nos casos diagnosticados e registrados no Ministério do Trabalho.

A China é o país com mais casos da doença diagnosticados no mundo.

Nos países desenvolvidos, a prevalência da doença foi reduzida com a substituição da sílica  e controle das condições de trabalho, situação inexistente em países subdesenvolvidos.

Page 11: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

SILICOSE : COMO PREVENIR EEVITAR A EXPOSIÇÃOÉ perfeitamente possível trabalhar sem ter que respirar sílica.

Para isso as empresas devem:

• Substituir os materiais que têm sílica por outros (Ex: jateamento de areia e de água);

• Umidificar (molhar) a perfuração das rochas, torneamento, lixamento e outras operações a seco, impedindo que a poeira fique no ar;

• Lavar ou limpar com aspirador: não limpar piso, máquinas e bancadas com vassouras ou ar comprimido;

• Instalar exaustores para capturar a poeira no ponto em que ela se forma e impedir que o pó se espalhe pelo ar;

• Separar com paredes e vedações os locais que produzem poeira dos demais setores;

• Isolar a máquina ou aquela parte onde se produz poeira do resto do local de trabalho.

Page 12: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

EPI´s / EPC´sEstudos apontam que os equipamentos usados, frequentemente, não apresentam boa vedação ou acomodação na face do usuário, além de ficarem depositados no chão. "Isso indica a falta de percepção do risco pelos trabalhadores, consequência da falta de treinamento dado pelas empresas em relação à utilização e manutenção dos EPIs”, segundo pesquisadores do Depto. de Eng. de Minas e de Petróleo, da USP.

Page 13: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

SILICOSE : O QUE DIZ A LEI• A Lei Nº 1.670 de 1999 PROÍBE O JATEAMENTO com areia em

qualquer material em todo o país.

• A Portaria nº 43 de 11 de março de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego, PROÍBE MÁQUINAS QUE CORTAM OU FAZEM ACABAMENTO DE PEDRA A SECO. Todas devem ter água acoplada.

• A Portaria nº 777 de 28 de abril de 2004 do Ministério da Saúde exige que O MÉDICO NOTIFIQUE os casos de Silicose e de câncer decorrente do trabalho no SUS.

• O trabalhador tem direito de ter o registro da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) reconhecida como doença profissional (B91) no INSS.

• O limite de tolerância da legislação é de 0,1mg/m³, que significa ambiente insalubre. NÃO QUER DIZER QUE SEJA SEGURO.

Pelo contrário, trabalhar neste nível de exposição por 30 anos pode causar silicose em até 10% dos trabalhadores. Se houver

muita hora extra este risco pode aumentar muito.

Page 14: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

• SILICOSE NÃO PASSA DE UMA PESSOA PARA OUTRA.

• A DOENÇA SÓ ATINGE QUEM TRABALHA EM LOCAIS COM POEIRA DE SÍLICA.

• AS MÁSCARAS PERMITEM QUE MUITAS PARTÍCULAS DE SÍLICA CHEGUEM AOS PULMÕES. SÃO UMA FALSA PROTEÇÃO.

Procure o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) do SUS de seu Município ou do Estado. Ou ligue para o Ministério da Saúde 0800 61 1997

Page 15: Grupo: João Paulo Fernandes Paulo Jorge Rodrigo Apolinário Ferreira Wellington Firmino.

Tratamento pioneiro com célula-tronco para silicose pulmonar é eficaz

Primeiro resultado conclusivo de pesquisa da UFRJ mostrou melhora de 5% no funcionamento pulmonar

A silicose pulmonar, quando em estágio avançado, reduz drasticamente a capacidade respiratória do paciente, fazendo necessário o uso de respiradores artificiais.

O uso de células-tronco para o tratamento de pacientes com silicose se mostrou eficiente em barrar a progressão da doença em um ano de acompanhamento. A inserção dessas células por broncoscopia consegue ainda melhorar em 5% o funcionamento das áreas do órgão que não foram afetadas pela sílica. O resultado do estudo foi apresentado durante a Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE).