Grupo Galrão's article in the magazine "Portugal Inovador"
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Transcript of Grupo Galrão's article in the magazine "Portugal Inovador"
Portugal Inovador
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Fundado em 1955, o Grupo Galrão é uma empresa histórica no panorama industrial portu-guês. A gestão arrojada permitiu que, ainda nos anos 60, come-çasse a exportar para os mer-cados de Espanha e EUA. Uma estratégia de expansão que cul-mina na actualidade com obras a nível global. Das suas pedrei-ras em Estremoz e Vila Viçosa é extraído o mármore, no Centro do país os calcários que a par com outras pedras compradas no mercado mundial que serão pos-teriormente transformados numa das duas fábricas do Grupo, em
Pêro Pinheiro. No Norte do país, em Monção, é efectuada a trans-formação de granito, o qual é ad-quirido não só na região, mas em todo o mundo. As vendas para os pequenos projectos nacionais fazem-se principalmente através dos armazéns próprios estrategi-camente posicionados no Porto, Leiria e Seixal. As vendas para os médios e grandes projectos nacionais, assim como as expor-tações fazem-se directamente das duas fábricas.
Apoiar quem exportaCom uma capacidade mensal de transformação a rondar os 30.000m2, o Grupo Galrão espe-cializou-se em projectos à medi-da quer de pequena e média ou grande dimensão, não descuran-do as dimensões standard utili-zadas nos mercados para o qual tem linhas próprias: “Neste mo-
mento, 75% do que produzimos destina-se ao mercado externo. O restante, na sua grande maio-ria, acaba por seguir o mesmo destino, uma vez que os clientes nacionais também têm uma for-te vertente exportadora. Ou seja, isso significa que temos de apre-sentar e cumprir com os mais altos parâmetros de qualidade e valor acrescentado. Por isso, fi-zemos um esforço enorme na re-formulação da empresa. Ao nível dos investimentos, destacam-se: a criação de novas condições de extração nas pedreiras, os incre-mentos na capacidade produtiva e a actualização tecnológica per-manente nas fábricas. São inves-timentos elevados que se tornam difíceis de encaixar nas empre-sas, principalmente quando o apoio da Banca é diminuto. O Governo pede às empresas para aumentar a sua quota de expor-
Com uma abrangência alargada, o Grupo Galrão é hoje um dos mais importantes representantes dos mármores e granitos portugueses no mundo.
De Portugal para o mundo
Portugal Inovador
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tação, mas, para que isso acon-teça, as empresas necessitam de meios financeiros para investir, para se manterem competitivas e para terem ‘fundo de maneio’. No caso do Grupo Galrão, podemos dizer que já tivemos momentos em que retardamos a nossa mo-dernização e aumento de capaci-dade, em parte, devido à actual escassez de meios financeiros no mercado”, lamenta o presi-dente do Grupo, Jorge Galrão.
Aumentar raio de acçãoFelizmente, o Grupo Galrão con-segue compensar o decréscimo de obras em alguns países gra-ças à sua presença em merca-dos fora da Europa: “Espanha foi um mercado muito interessante para nós, tanto no início da em-presa como na década de 90. No entanto, acompanhou Portu-gal nesta conjuntura económica e no, consequente, decréscimo de actividade. Em contrapartida, há outros mercados em franco crescimento e que têm sido mui-to importantes para nós. Refiro-me aos EUA, Canadá, Alemanha, França, Hong Kong, Coreia, Sin-gapura ou mesmo alguns países de Leste e de África. Em Ango-la, por exemplo, o Grupo Galrão está a fazer a maior obra do país: a Assembleia Nacional”, avan-ça. “Fizemos uma reorientação na política comercial apostando mais em mercados com espec-tativas de crescimento dentro da nova realidade internacional”.Para além disso, o Grupo Galrão vai abrir duas empresas no Brasil e no Extremo Oriente através de parceiros locais: “Estamos a ana-lisar a hipótese de nos colocar-mos, através de joint ventures, noutros mercados. É uma forma de assegurar a sustentabilidade deste Grupo que emprega mais de uma centena de colabora-dores. Sabemos que ter muitas obras este ano pode não signifi-car ter muitas obras no próximo,
por isso estamos a criar alterna-tivas e soluções. O futuro é mes-mo esse: continuar a apostar na constante actualização tecnoló-gica e na qualidade de produto e serviço, com especial destaque para a exportação, uma vez que o mercado nacional estagnou por completo”, conclui Jorge Galrão.
Obras de referência:- Hotel Marriot (Berlim)- Hotel Intercontinetal (Dusseldforf)- Private house of Ricky Martin (Miami)- Sede da Sonangol (Luanda, Angola)- Aeroporto da Catumbela (Angola)- Hotel Fairmont Pacific Rim (Vancouver)