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AINDA NESTA EDIÇÃO ANO XXXIV – Nº 221 / GOIÂNIA-GO SETEMBRO/OUTUBRO – 2012 MAÇONARIA EM MOVIMEN- TO – “Não aceitamos afirmações pessimistas de quem diz que estamos parados, sem ação e crescimento, tanto no plano físico como no cultu- ral.” – Absaí Gomes Brito – Pág.02 INSTITUTO QUE LEGA AO FUTURO A HISTÓRIA GOIA- NA – “O surgimento de um instituto cultural busca preservar a história, a memória e a cultura dos que nos an- tecederam.” – Elizabeth Caldeira Brito – Pág.03 MAÇOM GETÚLIO TARGINO, UM HOMEM DO INTERIOR “Poesia eleva, atende aos desejos da alma. Considero-a divina. Estreme- ço-me e me transporto levado pelas ondas de uma bela poesia.” – Barbo- sa Nunes – Pág.04 A MINIBIBLIOTECA E O HÁBI- TO DA LEITURA – “Recorro aos ensinamentos do poeta Camões para iniciar este artigo. Diz ele que ‘não se aprende sonhando na fantasia, mas lutando e pelejando.’ Acredito nis- so.” – Antônio do Carmo Ferreira – Pág.05 PODE O CRISTÃO SER MA- ÇOM? CLARO QUE SIM! “Muita gente questiona se o ingresso do Cristão na Maçonaria, por acredi- tar que a Maçonaria ensina e pratica coisas que vão de encontro ao Cris- tianismo.” – Valdemir de Barros Sarmento – Pág.08 INDEPENDÊNCIA OU MORTE – “Sete de setembro de 1822, data em que Dom Pedro I, Às margens do Rio Ipiranga, deu o famoso grito de “Independência ou Morte”, livrando simbolicamente o Brasil das amar - ras portuguesas.” – Kennyo Ismail – Pág.09 AMIGO: O QUE É AMIGO? “Amizade – do latim amicus; ami- go, que possivelmente se derivou de amore, amor, ainda que se diga tam- bém que a palavra provém do gre- go.” – Eleusa Lopes de Faria Lima – Pág.11 Grande repercussão na maçonaria goiana I mediatamente circulada a notícia re- ferente à indicação do Grão Mestre Barbosa Nunes, feita em Brasília por todos os Grão Mestres Estaduais, para compor como candidato à Grão Mestre Geral Adjunto, na chapa de reeleição do Soberano Grão Mestre Marcos José da Silva, a maçonaria goiana entrou em esta- do de alegria e apoio total. Telefonemas, e-mails e manifestações pessoais foram feitas ao Irmão Barbosa Nunes. Os Presidentes da Poderosa Assem- bleia Estadual Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal Eleitoral, Tribunal de Contas, Procurador de Justiça e Grão Mestre Estadual Adjunto, respectiva- mente Irmãos Lázaro Rodrigues Naves, Cezar Gomes da Silva, Ovídio Inácio Ferreira Filho, Sauro José Mariano, Gélcio José Silva e Luis Carlos de Castro Coelho, emitiram “Moção de Apoio”, “manifestado pleno e irrestrito apoio aos Grãos Mestres da Maçonaria Brasileira, que em reunião adminis- trativa fizeram a indicação do Irmão Eurípedes Barbosa Nunes, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado de Goiás, para compor a chapa com o Soberano Irmão Marcos José da Silva, na eleição de março de 2013, ao Grão Mestrado Geral da Federação”. “A presença de Goiás representada pelo Grande Pedreiro Barbosa Nunes, significa uma poderosa força harmônica ao Grande Oriente do Brasil, para uma Maçonaria Unida, Fraterna e Construtora do Bem”. Em outro manifesto, a Mesa Diretora da Poderosa Assembleia Estadual Le- gislativa, representada pelo Presidente Lázaro Naves, Orador Jonas Alves de Rezende Neto e Secretário José Marques de Albuquerque, em texto lido e entregue a cada Deputado presente na sessão de 20 de outubro de 2012, sábado, motivando os legisladores maçônicos a serem “fieis propagadores da campanha para eleição de Barbosa Nunes, que será eleito Grão Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil”. Concluindo a semana de motivação e apoio geral, o Irmão Barbosa Nunes foi surpreendido com a visita em bloco de Secretários, Assessores e Deputados, manifestando muito ânimo, positivismo e definido apoio. Presentes José Marques de Albuquer- que, João Gonçalves Vilela Neto, José Walter de Carvalho, Benedito Machado Filho, Marcos Nogueira, Carlos Letry, Valdivino de Carvalho, Miguel Tiago, José Jerônimo, Alberto Sobrinho, Eu- waldo Vaz, João Ricardo de Podestá Botelho, Celso Effting, Mauro César de Oliveira, Adair Roberto da Paixão, Peron Inocêncio, Parmênio Alves David Filho, Francisco de Assis Azeredo, Newton da Silva Brasil, Waldir Oliveira. Éverton Pe- dro da Cunha, Wellington Moreira, Dary Ferraz, João José Klein, Tochió Iwace, Francisco Bruno de Almeida, Antônio Almeida e Absaí Gomes Brito. O Irmão Barbosa Nunes declarou estar sensibilizado e aceitou para que o espaço seja extensão da maçonaria goia- na, como foi em época de Ozires Teixeira e Jair Assis Ribeiro, concluindo que é Goiás na chapa, que a chapa é de cora- ção goiano, por isso, conclama todos os Irmãos para que se manifestem no pleito de 9 de março, com sentimento goiano.

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ainda nesta edição

ANO XXXIV – Nº 221 / GOIÂNIA-GO setembrO/OutubrO – 2012

MAÇONARIA EM MOVIMEN­TO – “Não aceitamos afirmações pessimistas de quem diz que estamos parados, sem ação e crescimento, tanto no plano físico como no cultu-ral.” – Absaí Gomes Brito – Pág.02

INSTITUTO QUE LEGA AO FUTURO A HISTÓRIA GOIA­NA – “O surgimento de um instituto cultural busca preservar a história, a memória e a cultura dos que nos an-tecederam.” – Elizabeth Caldeira Brito – Pág.03

MAÇOM GETÚLIO TARGINO, UM HOMEM DO INTERIOR – “Poesia eleva, atende aos desejos da alma. Considero-a divina. Estreme-ço-me e me transporto levado pelas ondas de uma bela poesia.” – Barbo-sa Nunes – Pág.04

A MINIBIBLIOTECA E O HÁBI­TO DA LEITURA – “Recorro aos ensinamentos do poeta Camões para iniciar este artigo. Diz ele que ‘não se aprende sonhando na fantasia, mas lutando e pelejando.’ Acredito nis-so.” – Antônio do Carmo Ferreira – Pág.05

PODE O CRISTÃO SER MA­ÇOM? CLARO QUE SIM! – “Muita gente questiona se o ingresso do Cristão na Maçonaria, por acredi-tar que a Maçonaria ensina e pratica coisas que vão de encontro ao Cris-tianismo.” – Valdemir de Barros Sarmento – Pág.08

INDEPENDÊNCIA OU MORTE – “Sete de setembro de 1822, data em que Dom Pedro I, Às margens do Rio Ipiranga, deu o famoso grito de “Independência ou Morte”, livrando simbolicamente o Brasil das amar-ras portuguesas.” – Kennyo Ismail – Pág.09

AMIGO: O QUE É AMIGO? – “Amizade – do latim amicus; ami-go, que possivelmente se derivou de amore, amor, ainda que se diga tam-bém que a palavra provém do gre-go.” – Eleusa Lopes de Faria Lima – Pág.11

Grande repercussão na maçonaria goiana

Imediatamente circulada a notícia re-ferente à indicação do Grão Mestre

Barbosa Nunes, feita em Brasília por todos os Grão Mestres Estaduais, para compor como candidato à Grão Mestre Geral Adjunto, na chapa de reeleição do Soberano Grão Mestre Marcos José da Silva, a maçonaria goiana entrou em esta-do de alegria e apoio total. Telefonemas, e-mails e manifestações pessoais foram feitas ao Irmão Barbosa Nunes.

Os Presidentes da Poderosa Assem-bleia Estadual Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal Eleitoral, Tribunal de Contas, Procurador de Justiça e Grão Mestre Estadual Adjunto, respectiva-mente Irmãos Lázaro Rodrigues Naves, Cezar Gomes da Silva, Ovídio Inácio Ferreira Filho, Sauro José Mariano, Gélcio José Silva e Luis Carlos de Castro Coelho, emitiram “Moção de Apoio”, “manifestado pleno e irrestrito apoio aos Grãos Mestres da Maçonaria Brasileira, que em reunião adminis-trativa fizeram a indicação do Irmão Eurípedes Barbosa Nunes, Grão Mestre do Grande Oriente do Estado de Goiás,

para compor a chapa com o Soberano Irmão Marcos José da Silva, na eleição de março de 2013, ao Grão Mestrado Geral da Federação”.

“A presença de Goiás representada pelo Grande Pedreiro Barbosa Nunes, significa uma poderosa força harmônica ao Grande Oriente do Brasil, para uma Maçonaria Unida, Fraterna e Construtora do Bem”.

Em outro manifesto, a Mesa Diretora da Poderosa Assembleia Estadual Le-gislativa, representada pelo Presidente Lázaro Naves, Orador Jonas Alves de Rezende Neto e Secretário José Marques de Albuquerque, em texto lido e entregue a cada Deputado presente na sessão de 20 de outubro de 2012, sábado, motivando os legisladores maçônicos a serem “fieis propagadores da campanha para eleição de Barbosa Nunes, que será eleito Grão Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil”.

Concluindo a semana de motivação e apoio geral, o Irmão Barbosa Nunes foi surpreendido com a visita em bloco de Secretários, Assessores e Deputados,

manifestando muito ânimo, positivismo e definido apoio.

Presentes José Marques de Albuquer-que, João Gonçalves Vilela Neto, José Walter de Carvalho, Benedito Machado Filho, Marcos Nogueira, Carlos Letry, Valdivino de Carvalho, Miguel Tiago, José Jerônimo, Alberto Sobrinho, Eu-waldo Vaz, João Ricardo de Podestá Botelho, Celso Effting, Mauro César de Oliveira, Adair Roberto da Paixão, Peron Inocêncio, Parmênio Alves David Filho, Francisco de Assis Azeredo, Newton da Silva Brasil, Waldir Oliveira. Éverton Pe-dro da Cunha, Wellington Moreira, Dary Ferraz, João José Klein, Tochió Iwace, Francisco Bruno de Almeida, Antônio Almeida e Absaí Gomes Brito.

O Irmão Barbosa Nunes declarou estar sensibilizado e aceitou para que o espaço seja extensão da maçonaria goia-na, como foi em época de Ozires Teixeira e Jair Assis Ribeiro, concluindo que é Goiás na chapa, que a chapa é de cora-ção goiano, por isso, conclama todos os Irmãos para que se manifestem no pleito de 9 de março, com sentimento goiano.

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2 setembro / Outubro – 2012

Comemoramos com muita pompa, no dia 7 de setembro, a Independência d Brasil.

Muitos discursos, entrevistas e publicações di-versas, rememorando os fatos então ocorridos, enaltecendo estes ou aqueles como partícipes dos movimentos que culminaram com a Independência, sem dar destaque a quem foi verdadeiramente o grande batalhador para que o Brasil ficasse realmente independente.

Trata-se de JOAQUIM GONÇALVES LÊDO, nascido em 11 de dezembro de 1781, no Rio de janeiro, filho de Antônio Gonçalves Lêdo e de D. Antônio Maria dos Reis Lêdo.

Encaminhado no sentido de se doutorar em leis, Lêdo depois de alguns cursos no Rio, seguiu para Portugal, matriculando-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Com a morte de seu pai, Lêdo voltou ao Brasil sem concluir o Curso de Direito, para cuidar dos negócios da família.

Paralelamente às suas atividades, Lêdo se preocupava em criar um cen-tro de propaganda liberal, filiando-se ou sendo Iniciado na Loja Comércio e Artes, onde não encontramos maiores detalhes, devido a um incêndio que destruiu parte dos seus arquivos.

A Loja Comércio e Artes em março de 1818 encerrou suas atividades, por proibição de D. João VI, porém Lêdo fundou o “Clube Recreativo e Cultural da Guarda Velha”, onde “se conspirava a favor da independência brasileira”, sendo também fechado, sob alegação de que ali participavam cidadãos “perigosos alteradores da ordem”.

Lêdo continua atuante, participando de assembleias, onde se exigia de D. João VI a adoção da Constituição espanhola.

Em abril de 1821, D. João VI embarca para Portugal, deixando a re-gência do Reino do Brasil entregue a D. Pedro, assessorado por um grupo de ministros portugueses.

Ainda em 1821, a Loja Comercio e Artes que trabalhava clandestina-mente, é reinstalada.

Em abril de 1822 o Revérbero publica uma saudação a D. Pedro, à sua volta de Minas, onde se encontra esta frase: “Não desprezes a glória de ser o fundador de um novo Império”. O artigo, escrito por Lêdo, provocou o maior entusiasmo, sendo os dois redatores do periódico vitoriados nas ruas.

Em abril de 1822 é fundado o Grande Oriente Brasílico, sendo eleito Grão-Mestre, por gestões de Lêdo, José Bonifácio. Lêdo foi eleito 1º Grande Vigilante, mas enquanto durou o Grande Oriente, foi ele o seu verdadeiro dirigente, e com o desmembramento da Loja Comércio e Artes, para a for-mação do Grande Oriente, Lêdo foi sorteado para fazer parte do quadro da Loja União e Tranquilidade.

Por proposta de Bonifácio, então Grão-Mestre do Grande Oriente, foi iniciado com as formalidades ritualísticas, o Príncipe Regente D. Pedro, que adotou o nome simbólico de Guatimosim.

Por sugestão de Lêdo e desagrado de Bonifácio, alijado do cargo pelas atitudes mais que suspeitas, D. Pedro é aclamado Grão-Mestre da Maço-naria, no dia 4 de outubro, prestando seu juramento no mesmo dia e em 12 de outubro, D. Pedro é coroado Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, e como Imperador, D. Pedro I chama Lêdo ao Palácio para oferecer-lhe o título de Marquês da Praia Grande, honraria que ele recusou, afirmando que o melhor título seria o de brasileiro patriota e homem de bem, o que não entendeu D. Pedro I, achando que sua recusa foi ato grosseiro e descabido.

No correr dos anos, Lêdo ocupa várias funções, tendo em 1835, deixado a Maçonaria e a política, recolhendo-se à sua fazenda do Sumidouro, herdada dos pais, onde em 19 de maio de 1847 veio a falecer, aos 66 anos de idade, recebendo as honrarias de que era merecedor.

O tema era Independência do Brasil, mas nos detivemos a falar a respeito desse grande vulto da história pátria – JOAQUIM GONÇALVES LEDO, tão injustiçado e esquecido pela grande maioria dos brasileiros.

Fonte: Pequenas Biografias de Grandes Maçons Brasileiros, de Nicola Aslan

Absaí Gomes Brito – Diretor

Não aceitamos afirmações pessimistas de quem diz que estamos parados, sem ação e crescimento, tanto no plano físico como no cultural.

Basta folhearmos Boletins, Jornais e Revistas Maçônicos, para vermos a movimentação nas várias Regiões do Pais, notadamente nestes últimos meses do corrente ano.

Vejamos alguns exemplos:1 – Reunião dos Grãos-Mes-

tres do Nordeste – Setorial Nordeste, da Confederação Maçônica do Brasil – COMAB, em 31.08.2012.

2 – III Rodada de Negócios 3P: de Integração e Desenvolvi-mento, nos dias 18, 19 e 20 de outubro, em Florianópolis/SC, organizado pelo GOSC. Segue mensagem deixada pelo Grão-Mestre Estadual Ad-junto do GOSC (COMAB), Irmão J. Paulo Sventni-ckas: “Irmãos, essa é uma grande oportunidade que temos para demonstrar que os Maçons Brasileiros estão ávidos por maior UNIÃO e INTEGRAÇÃO, ENTRE NÓS MESMOS E COM OS Irmãos Es-trangeiros, pois a Maçonaria é Universal. Nós, Irmãos do GOSC, com a colaboração de nossos Irmãos da MRGL-SC e do GOB-SC, precisamos nos mobilizar, participar, colaborar, incentivar para que todas as lojas consigam inscrições, visando propiciar um grande evento. Algo bem organizado,

que redunde em bons resultados aos participantes e principalmente, muita FRATERNIDADE.”

3 – XIX Encontro de Membros Correspondentes da Loja Maçônica “Fraternidade Brazileira” de Estudos e Pesquisas, em Porto Alegre/RS nos dias 12 e 13 de outubro.

4 – I Encontro Maçônico – Estadual do GOB--Tocantins, nos dias 1 e 2 de julho, em Palmas/TO.

5 – XXXIV ERAC (Encontro Regional de Aprendizes e Com-panheiros) promovido pela Loja “Fanal da Liberdade” nº 2611, Oriente de Iepê/SP, realizado em 20 de maio.

6 – XXIV ERAC organizado pela Loja “Os Templários” nº 2819 (Rito de York), Oriente de

Curitiba/PR, realizado em 16 de junho.7 – II Encontro Maçônico no Rio Quente Re-

sorts, Oriente de Rio Quente/GO, período de 27 a 30 de setembro.

Citamos alguns acontecimentos, mas a movi-mentação está sendo enorme, apontando que os Maçons estão verdadeiramente em movimento e mostrando que a Maçonaria nunca esteve tão atu-ante como nos dias presentes, precisando, apenas, de maior participação nossa.

Absai Gomes Brito – Diretor

Coluna do Diretor E d i t o r i a l

Órgão de Divulgação da Loja Maçônica “Liberdade e União” nº 1158Registrado no Cartório da 2ª Zona de Protestos, Títulos e

Documentos, em 16 de junho de 1980, sob o nº 255A04.Av. Paranaíba nº 984 – Centro Fones: (62) 3223-4087/ 3229-4775

Caixa Postal nº 21, CEP: 74025-900 – Goiânia-GO.Site: arlsliberdadeeuniao.wordpress.com

E-mail: [email protected]: Luiz Gonzaga Marques

Venerável-Mestre Manoel da Costa Lima – Gestão 2011/2013

DIRETORIADiretor: Absaí Gomes Brito – AGI nº 1799

E-mail: [email protected]: Acir Ferreira Cardoso Júnior

Aceitamos colaboração de irmãos e Lojas MaçônicasTiragem desta edição: 1.000 exemplares

A direção do Jornal não se responsabiliza por conceitos emitidos em matérias que nem sempre representam a opinião oficial da

LOJA “Liberdade e União”Assinatura anual: R$ 50,00

Este jornal é filiado à ABIM – Associação Brasileirade Imprensa Maçônica, sob o nº 003-J

Programação Visual: Adriana Almeida (62) 3211-3458Impressão: Gráfica Fama (62) 3211-1152

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A E C D T E I Ç F H L O I K M G D C O I E AE A N S I O S A M E N T E N P S Z D Q Y O II B Ç D V F G J L N O X Y G A C F P A R B OO F S L E I O M U H I A M E C E U Q S E C GB H U E S O C B P R O E O L A U T P E C A ÇÇ J L I S A I H X C G J W Y N A U I A U E HE F D C E X E O Q Ç B N C B C I R Q T P U BA E H O M E N S C B O A M E S S O F U E R CE F L I E G Q A B M D E I P A O Ç H F R G OI G N P S I E U A W Ç O R Y N R H W I A J IO M S X Ç O A D T K N S L J O I M E D R E PB I E P V I V E R A H M O P Q R A O E M S IÇ N D A B C Y A S R T S I T S T Ç S T X Z EO D A C A B A M U A B S A I D L Z V W D F AA C D A E I O D F H Ç R Z Y A E B C M K Ç ME D I K H M S R N X W G K O I T A T E L F ED I N H E I R O T U S H P Z J N E R K T G RI C A F M O A E I X I E U X O E I L D Ç E RO B M A S D I Ç P F O I X M W S C B F T Z OE A U E I J O R U X P A D T R E Q O A X O MB U H C B K L M P R E D N E E R P R U S U EA E I O Ç F G H I E D C B G L P E O A N E A

Palavras a encontrar: as MAIÚSCULAS

Ca

ça

-pa

lavra

s

publicações recebidas1 – Livro A CALIGRAFIA DAS

HERAS – Dr. Edival Lourenço – Presidente da UBE/Goiás – 1ª Edição – 2012 – Poesia – 192 p. – R e F Editores – Goiânia/GO

2 – Informativo Hospital Samarita-no de Goiânia – Dr. Americano Guimarães Rosa – Diretoria Clí-nica Médica – Goiânia/GO

3 – Revista Maçônica A TROLHA – Londrina/PR

4 – Revista Maçônica O GRAAL – Órgão do Supremo Conselho do Brasil do REAA – Rio de Janei-ro/RJ

5 – Revista O DELTA – Órgão do GORGS (COMAB) – Editor Chefe: Rodrigo Aliardi Réus – Porto Alegre/RS

6 – Jornal O UNIFICADOR – Órgão da Loja “Obreiros de Macaé” – Macaé/RJ

7 – Jornal MP Goiás – Órgão do Mi-nistério Público de Goiás – Edi-tora: Miriam Tomé, Goiânia/GO

8 – Informativo O ESPIRRO DO BODE – Loja Theodórica nº 154 – Pequeri/MG

9 – Livreto SETORIAL NORDESTE – COMAB – Reunião e Grãos--Mestres em 31/08/2012 – Re-cife/PE, por Antônio do Carmo Ferreira

10 – Informativo INFORMABIM – Órgão da ABIM – Recife/PE

11 – Revista O PRUMO – Órgão do GOSC – Florianópolis/SC

12 – Informativo O VIGILANTE – Órgão do GOSC – Florianópo-lis/SC

O que mais me SURPREENDE na HUMANIDADE são os HOMENS... porque PERDEM a SAÚDE para juntar DINHEIRO, DEPOIS perdem dinheiro para RECUPERAR a saúde. E por pensarem ANSIOSAMENTE no FUTURO, ESQUECEM do PRESENTE de tal forma que ACABAM por não VIVER nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca FOSSEM morrer... E MORREM como se nunca TIVESSEM vivido.

Dalai Lama

(Livro: Apenas uma Lembrança – 2ª Edição2008 – Ed. Kelps – Goiânia)

SERVIÇO DE CORTE EDOBRA DE CHAPAS

FABRICAÇÃO DEESTRUTURAS METÁLICAS

SERVIÇO DE SOLDA,TORNO E CALANDRA

FONE: (62) 3282-0520BR 153 Km 1284 Qd 75-A Lt 09/14 - Vila Brasilia - Aparecida de Goiânia-GO

Irmãos Saul Jr.e Luís Henrique

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setembro / Outubro – 2012 3

CASTELO FORTEJ. Eduardo Von Hafe

1. Castelo forte é nosso Deus, Espada e bom escudo; Com seu pode defende os seus Em todo o transe agudo. Com fúria pertinaz, Persegue Satanás, Com ânimo cruel; Astuto e mui Rebel, Igual não há na Terra.

2. A força do homem nada faz, Sozinho, está perdido; Mas nosso Deus socorro traz, Em seu Filho escolhido Sabeis quem é? Jesus, O que venceu na cruz, Senhor dos altos Céus; E sendo o próprio Deus, Triunfa na batalha. 3. Se nos quisessem devorar Demônios não contados, Não poderiam dominar, Nem ver-nos assustados. O príncipe do mal, Com seu plano infernal, Já condenado está; Vencido cairá Por uma só palavra.

4. De Deus o verbo ficará, Sabemos com certeza, E nada nos perturbará, Com Cristo por defesa. Se temos de perder Família, bens, prazer, Se tudo se acabar E a morte nos chegar, Com Ele reinaremos!

ABSAÍ GOMES BRITO

LUISAIrmão Aníbal Silva (*)

Em pleno clima primaveril viestes ao mundoSob os eflúvios dominantes da Lua CrescenteSaciastes nos genitores o desejo mais profundoE trouxestes sutil refrigério para a nossa mente

Dia 29 de Julho nascestes linda, bela e puraNuma manhã límpida, radiante e de céu azulado.Fostes logo cercada de carícias e ternuraTendo pais, avós e outros familiares a teu lado.

Tens como herança o arrojo e ousadia do baianoA seriedade, a calma e a exigência do mineiroNa alma, a intrepidez e audácia do bom goianoE as virtudes próprias do autêntico brasileiro.

Leonina, serás criatura famosa, guerreira, lutadoraPois saberá unir sempre a vida à fé e à oraçãoTendo Santa Marta como guia e fiel protetora

Cristo te outorgou parte do Teu Poder OnipotenteE jorrou abundantes graças em teu divinal coraçãoFazendo-te ser de existência fértil e refulgente.

(*) Soneto em homenagem ao 30º diade nascimento de minha netinha Luisa

POEMA DA ÁRVOREIrmão Sinfrônio Souza Filho (*)

Por infinitos caminhos,Anônimo,Errante,Caminhava o viajante.Do silencioso mundo arbustivoConhecia a intimidade nuaE nas variegadas formas, se abstraiaNos segredos das relaçõesEntre as ramas e o clarão da Lua.Nas estradas mudasDesfrutava novos horizontes...Visões edênicas de araucárias,Cerrados e pomaresE, ao fim do dia,Ocultava-se ao pé da acáciaPara sonharNo seio úmidoDas angélicas,Das liliáceas.De paisagem, em paisagem,Certa manhã despertouE estático vislumbrouBela árvoreNunca dantes vista.Erécta,Exuberante!Esguia e alta.Tão alta que a copaTocava o firmamento.– Bom dia viajor amigo!Quanta emoção!...Ela falava, tinha sentidos.Respirava, tinha sentidos.Respirava.O agitar das folhas,Mesmo com suave vento,A morte prenunciavaPelo som da estridênciaDo blindado serroteCapaz de tremerAs raízes fortes.

(*) Membro da ARLS “Liberdade e União” nº 1158

o institUto QUe LeGa ao FUtUro a HistÓria Goiana

ELIzABETH CALDEIRA BRITO (*)

O surgimento de um instituto cultural busca pre-servar a história, a memória e a cultura dos que nos antecederam. Legado que nos fez ser o que somos. Objetiva, não só guardar e arquivar recordações vi-vas, mas também, se transformar em arcabouço de conhecimentos, cujo acervo literário e documental propicia relembrar, resguardar e preservar o que há de mais sagrado para a existência humana: a história, a cultura, as tradições e a memória. Esta preocupação acompanha grande parte dos estudiosos e guardiões de lembranças daqui e de além fronteiras. Alguns tem a iniciativa de criar espaços de reminiscências. Insti-tuições que visam salvaguardar riquezas culturais na tentativa de proporcionar uma existência duradoura aos bens materiais e imateriais sob seus domínios. Assim fizeram as herdeiras Mendonça Teles.

Com a anuência do historiador José Mendonça Teles e com o apoio da comunidade cultural goiana, sua esposa, advogada Ana Maria Alves e Mendonça Teles e suas filhas, artista plástica Alessandra Alves Mendonça Teles e professora Giovanna Alves Men-donça Teles, se juntaram para fundar em 8 de março de 2005, o Instituto Cultural José Mendonça Teles.

Instalado na Rua 24 nº 88, no centro histórico de Goiânia, em sede própria, considerado de direito pri-vado, sem fins lucrativos, o instituto tem a finalidade de difundir, defender e contribuir para a preservação da memória goiana. Disponibiliza aos estudantes, pesquisadores e ao público interessado, grande acervo bibliográfico de autores goianos, a partir do Século XIX, assim como documentos importantes e raros da historiografia desta terra.

José Mendonça Teles foi convidado a participar do resgate dos documentos do Arquivo Ultramarino de Lisboa (1737-1822). Este acervo, microfilmado, compõe a gama documental disponível aos usuários que utilizam do espaço de guarda e preservação do ICJMT. A instituição se ocupa ainda, com a difusão das artes plásticas e literárias. Periodicamente realiza exposições artísticas, lançamentos de livros e saraus poético-musicais. Esta sob a tutela a editoração atuali-zada da publicação do Dicionário do Escritor Goiano, de autoria de José Mendonça Teles, cuja primeira edição data do ano 2000, atualmente na 4ª edição.

Com o apoio incondicional do escritor Bira Galli, na administração da instituição, José Mendonça Teles e sua família, disponibilizam cultura, conhecimento e memória do bucólico espaço de convivência agradável do Instituto Cultural José Mendonça Teles. Um legado ao futuro da historiografia goiana.

(*) Escritora, diretora regional do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, Sócia titular e 1ª secretária do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.

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4 setembro / Outubro – 2012

A descoberta é composta de três caixas esculpidas em pedra, com cerca de 20 centímetros de altura, usadas para armazenar ob-jetos do culto.

“Seu design meticuloso cor-responde às descrições bíblicas do palácio e do Templo de Salomão”, disse Garfinkel, que passou cinco anos escavando Khirbet Qeiya-fa, também conhecida como a “Fortaleza de Elá”, uma cidade cercada por muralhas e localizada estrategicamente entre Jerusalém e as cidades habitadas pelos filisteus.

O Antigo Testamento narra com grande detalhe os reinados de Davi e Salomão, durante o século 10 aC, mas até hoje há pouquís-simas evidências que confirmem sua magnitude ou até mesmo a sua existência. Em Jerusalém há abundância de vestígios do período do Segundo Templo (século 6 aC), mas as referências ao Primeiro Templo ainda são objetos de debate acadêmico e político.

Um deles é um muro de 70 metros, com uma alta torre de vigia que foi desenterrada perto das muralhas da cidade antiga de Jerusalém, dois anos atrás. Ela foi identificada como um possível trabalho do rei Salomão. Estruturas fortificadas do mesmo tamanho foram encontradas em Khirbet Qeiyafa, cuja construção data entre os séculos 10 e 11 aC.

Entre os achados de agora estão peças de cerâmica, ferramentas feitas de pedra e metal, obras de arte, e três salas que serviriam de santuários. Os itens encontrados, diz Garfinkel, revelam que as pessoas que viviam ali eram mo-noteístas e não tinham um ícone. Ou seja, não adoravam imagens de escultura de serem humanos ou animais. Os israelitas da Bíblia eram assim, muito diferentes dos povos vizinhos.

“Ao longo dos anos, milhares de ossos de animais foram encon-trados, incluindo ovelhas, cabras e gado, mas nunca de porcos. Agora descobrimos três salas de culto, com vários apetrechos, mas nenhuma imagem de culto humana ou animal foi encontrada”, disse Garfinkel.

“Isso comprovaria que a po-pulação local obedecia duas proi-

bições bíblicas – carne de porco e imagens esculpidas. E também que seu culto diferia dos cananeus e dos filisteus”.

Pequenos “santuários portáteis” ou “miniaturas” foram descobertos no local. Eles possuem marcas que os arqueólogos acreditam serem capazes de esclarecer o significado de algumas palavras bíblicas que perderam o seu verdadeiro signifi-cado ao longo do tempo.

Na descrição do Palácio de Salomão, em Reis 7:1-6, por exem-plo, a palavra “Slaot” foi traduzida como “pilares”, mas agora eles di-zem que seria melhor ser entendido como “triglifos”, que seriam as vigas do telhado, também comum nos templos gregos. O termo “Se-qufim”, que já havia sido traduzida como “três ordens de janelas”, ago-ra está sendo entendida como “três portas de entrada rebaixadas”.

Foram encontradas casas na ci-dade cuja altura é exatamente duas vezes sua largura, como são muitos edifícios de Jerusalém. Esse seria o teste de conexão entre a capital e o que se acredita que foi a cida-de bíblica de Saaraim, habitada nos tempos de Davi e Salomão e mencionada nos livros de I Samuel e I Crônicas.

“Saaraim, aqui no Vale de Elá, significa “duas portas”. É uma ci-dade única do período o Primeiro Templo, pois possuía duas portas de entrada, todas as outras tinham apenas uma”, disse.

Para os pesquisadores, essas últimas descobertas reforçam a corrente de estudo que vê na Bíblia um relato confiável dos aconteci-mentos históricos. “A precisão das descrições não nos deixa outra op-ção, mas quem ainda não acredita me explique como tal similaridade é possível”, finaliza Garfinkel.

Hershel Shanks, editor da revista Biblical Archaeology Re-view, disse ao Christian Post que as descobertas são “extremamente interessantes” e que nem 20% do local foi escavado ainda, então o mais provável que pode haver algumas surpresas pela frente.

Texto extraído da Revista o Pesquisador-Maçônico nº 07 – mai/jun 2012 – Cabo Frio/RJ

Arqueólogos confirmam detalhes descritos sobre o Templo de SalomãoMaÇoM GeTÚlio TarGino

UM HoMeM do inTeriorIRMÃO BARBOSA NUNES (*)

Poesia eleva, atende aos dese-jos da alma. Considero-a divina. Enterneço-me e me transporto levado pelas ondas de uma bela poesia. Poesia é expressão de sentimentos e emoções, em que ao que rodeia o poeta, revelada com sonoridade, assemelhando--se a um apelo, a um cântico, a um momento ou a um protesto.

Participei de momentos agra-dáveis neste mês de setembro, entre eles, a oportunidade de, novamente, ouvir o poeta e ma-çom Getúlio Targino de Lima. O primeiro na Loja Maçônica “Jus-tiça e Lealdade II”, de Anápolis, em sessão altamente prestigiada em comemoração aos 79 anos daquela célula social, muito im-portante para a história da cidade. Inclusive, ofereceu seis integran-tes que foram levados ao cargo de prefeito municipal. Eurípedes Barbosa Junqueira, ex-prefeito daquela cidade, encontrava-se presente na solenidade e muito em breve terá a sua história de cidadão, empresário, homem público, maçom, rotariano e outras missões desenvolvidas, resumidas neste espaço.

Getúlio assim se expressou, em alguns parágrafos do seu pronunciamento na noite de 4 de setembro:

“Sou filho desta Loja, portan-to, hoje comemoro o aniversário daquela que me aceitou, quando iniciante na trajetória maçôni-ca, mostrando-me os primeiros caminhos, firmando-me nos pri-meiros passos, ensinando-me que a vida é mais do que a existência: tem que ser ‘bela e útil’, pois no reino superior espiritual somente o ‘útil é belo’ e só o ‘belo é útil’.”

Na sequência, disse: “Marca--me, também, o fato de que, quando este magnífico templo foi apresentado ao público e à socie-dade Anapolina, fui o incumbido da oração da noite, fazendo-a sob o título: ‘Templo na pedra, templos no coração’, texto que se encontra publicado em meu livro Pensamento e palavra.”

“Naquela noite mostrei que os maçons não orgulham apenas em construir edificações belas, que justifiquem o brilhar dos olhos ao contemplarem-nas. Querem, muito mais, construir, no âmago do seu coração, tem-plos indestrutíveis de fé, compre-ensão e amor ao próximo.”

Concluiu deixando uma men-sagem aos maçons: “Maçom precisa urgentemente deixar de ter a maçonaria como seu es-cudo, mas, ao contrário, ele ser o escudo dela. Quando alguém, desconhecendo a maçonaria, conhecer o maçom, poderá sobre ela fazer o melhor julgamento

pelos atos, postura e comporta-mento social do maçom.”

A segundo oportunidade foi em sessão da Câmara Municipal de Goiânia, no dia 5 de setem-bro, por iniciativa do vereador Iram Saraiva, homenageando a Associação Goiana de Imprensa – AGI, histórica e resistente entida-de fundada a 78 anos, na Cidade de Goiás, que teve como primeiro presidente Albatênio Caiado de Godoy, atualmente presidida pelo competente, bravo e respeitado jornalista Valterli Guedes.

Sou grato pela distinção da AGI em me incluir na relação de homenageados, concedendo--me o diploma de Honra ao Mérito “pelos relevantes servi-ços prestados à comunicação no município”.

Junto com profissionais que continuam fazendo a história, novamente fui presenteado com a indiscutível beleza e qualida-de poética de Getúlio Targino de Lima. Tanto no primeiro evento quanto no segundo, um dia após, ele expôs a sua cul-tura, o alto valor oratório, tra-zendo para o momento em que falava o silêncio absoluto de to-dos, uma concentração total dos presentes em sua apresentação de orador perfeito, suave, leve seguro e extraordinariamente afável.

Reverencio este intelectual goiano que muito engrandece a instituição Grande Oriente do Estado de Goiás, que presido como Grão-Mestre e que ele inte-gra, tendo ocupado os mais altos cargos da Maçonaria Goiana e Brasileira. Hoje preside a Acade-mia Goiana de Letras, sucedendo outro intelectual e maçom de grande valor, conferencista inter-nacional, pesquisador, escritor e médico Hélio Moreira.

Estive na posse de Getúlio Targino como presidente da AGL, em outubro de 2011, tendo a grata satisfação de ouvi-lo em um acadêmico pronunciamento que muito me marcou. Sempre ao me encontrar com Getúlio

ARTIGO

Targino, dirijo-me a ele assim falando: “Eu também sou do interior.”

Refiro-me ao poema Eu sou do interior, que corre suave pelo coração do texto, em que a alma do poeta é apresentada, exposta com todas as suas luzes, na simplicidade de um homem que veio da cidade de Floriano, Estado do Piauí, e hoje pertence a inúmeras instituições cultu-rais e ao ensino jurídico, como renomado e admirado mestre, tornando-se imortal na cultura e letras de Goiás.

“Por favor, não me fechem as portas, nem me ensinem ca-minhos errados para chegar a lugar nenhum: eu sou do interior.

Por favor, não me apontem escadas rolantes nem me indi-quem elevadores panorâmicos de onde se vê tudo, mas não se chega a nada, se não se souber descer: eu sou do interior.

Por favor, não me ofereçam mãos finas, nem sorrisos de for-ma que só existem de fora para fora e não transmitem confiança: eu sou do interior.

Por favor, não me beijem sem amor, nem me abracem sem calor, pois isto é farsa, é mentira, é ilusão de ótica ou de vida: eu sou do interior.

Por favor, não me olhem se não for por fora e por dentro, não me amem se não for por inteiro, no fragor do sexo ou no fulgor do espírito: eu sou do interior.

Sou do interior do país, do interior do estado, do interior de mim. Não me arranquem de mim mesmo, não me deixem a esmo, sem vida, luz e cor: eu sou do interior...”

Tenho muita honra em regis-trar pequenos fragmentos de uma produção do acadêmico Getúlio Targino, maçom e poeta escultor da vida.

(*) Barbosa Nunes, Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de Goiás — Texto retirado do Jornal Diário da Manhã, de 14/09/2012.

Irmão Getúlio Targino de Lima com duas de suas obras editadas

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setembro / Outubro – 2012 5

o eXaMe de GraUIRMÃO VALFREDO M. E SOUzA

Exame de Grau é uma exigência maçônica. Dedica-se a avaliação do conhecimento da doutrina do grau.

O Exame de Grau é um instrumento que se apresenta quando o candidato já houver demonstrado evidência de conhecimento neces-sário ao grau e os fatos demonstrarem sal dedicação à causa maçônica, observado o interstício vivido. É importante que o candidato tenha apresentado seu trabalho escrito sobre um tema que mais lhe tenha causado impressão em seu espírito. Este trabalho além de compacto seja objetivo e que contenha conclusões pessoais. A comissão de grau esmuiçará com perguntas o trabalho apresentado.

A maçonaria não é um estabelecimento de ensino, embora seja uma escola. Os maçons não são alunos obrigados a compulsar e decorar textos e questionários. São homens livres e de bons costumes, de di-ferentes atributos de renda, crença, raça, ideologia, escolaridade e de idade cronológica, que sensíveis ao Bem, buscam a Sublime Ordem para um encontro individual com a Verdade, na prática da virtude. Estes são aspectos que nos acompanharão ao longo da caminhada, dando-nos equilíbrio na ascensão iniciática.

O Exame de Grau, portanto, é uma exigência da Lei Maçônica e nada tem a ver com o que é praticado no mundo profano. Ele visa avaliar o desabrochar do Espírito Maçônico. O mérito dele não está somente no desempenho intelectual, mas na dedicação à nova causa livremente abraçada.

O Exame de Grau deve parecer mais uma entrevista, com respostas sinceras, pronunciadas entre irmãos e amigos solidários, num clima de descontração e liberdade, como se fosse uma pesquisa de opinião. As perguntas versarão sobre simbologia da iniciação, a simbologia do Templo, a liturgia do grau examinado. A Comissão de Grau deve sempre concluir o exame com o seu parecer: satisfeita ou não.

A avaliação do candidato é feita em Câmara transformada para o grau superior e desta, não deverá vazar nenhum comentário, mesmo elogios, para os integrantes da Câmara inferior quando retornada ao grau ao seu correspondente.

É bom lembrar que o conceito de aprovação emitido pela Comissão de Grau pode variar entre Excelente, Ótimo, Bom ou Regular. Pensam alguns, que o candidato é obrigado a responder integralmente a todos os quesitos. Seria o ideal, mas não o necessário. O parecer leal da oratória é necessário. Pronto. É feita a votação pela aprovação ou não. Com o reingresso do candidato não há mais comentário sobre o exame.

Observado estes pequenos detalhes e segundo a ritualística do grau, estaremos bem desenvolvendo o Rito Escocês Antigo e Aceito, hoje, um pouco desgastado com tantas inobservâncias doutrinárias.

Membro da Academia Maçônica de Letras/DF. Email: [email protected] . Retirado do livro “A Torre da Idéia”

MaÇonaria, Moral e ciVisMoARTIGO

IRMÃO ANÍBAL SILVA

Ao lado de inúmeras e sig-nificativas definições, a Maço-naria pode ser entendida como uma escola e uma associação de pensamento, de cultura moral e intelectual, cujos ensinamen-tos apresentam-se sob a forma simbólica e iniciática. E como tal, adotou também o civismo como um de seus postulados, esta-belecendo a vigi-lância permanente e ação constante na obediência às leis, preservação da ordem, defesa da moral e dos bons costumes e estí-mulo aos valores sociais positivos.

É importante ressaltar que a mo-ral constitui um dos alicerces da filosofia maçô-nica, fazendo de sua história, de suas leis e de todo seu desenvol-vimento. É por assim dizer, a ra-zão de ser e o principar objetivo da instituição, que a considera como a “ciência do bem” e o conjunto dos princípios racionais que inspiram, guiam e direcional o homem nas suas ações.

Como Maçom e Professor, rejubilo-me ao saber que a maté-ria Educação Moral e Cívica, há algum tempo abolida das salas de aula, poderá voltar a fazer parte da grade curricular. E como ex--mestre desta valiosa disciplina,

vejo enorme lógica na pretensão do governo, considerando os graves problemas verificados no seio da sociedade, com ênfase à depredação do patrimônio públi-co, ao desrespeito à propriedade privada e uma série de anorma-lidades praticadas contra tudo e contra todos.

Lamentavelmente, as famí-lias e as escolas não estão con-seguindo oferecer às crianças e aos jovens o devido respeito ao

próximo e às coisas a ele pertencentes, o que faz gerar um clima de prejuízos enormes por to-dos os lados. Os bons costumes e os primitivos ensina-mentos a respeito dos direitos e dos deveres a serem obedecidos, sem dúvida, foram re-legados e deixaram de ser cumpridos

na sua forma mais justa.É justificável, sobremaneira,

o retorno da mencionada matéria aos bancos escolares, vez que ela busca mostrarão aluno a impor-tância do caráter, como selo da vontade e da personalidade. E quanto mais perfeito for o cará-ter, tanto mais perfeita é a vida. Sua falta pode acarretar conse-quências desastrosas e funestas e comprometer os princípios mais sólidos do ser humano.

No exercício do magistério, aduzimos com persistência, que o caráter evolui incessan-temente, notadamente através

de três fatores básicos: os fi-siológicos (idade, crescimento, temperamento, hereditariedade, clima, higiene, saúde, doença e outros); os psicológicos (há-bitos individuais, evolução das tendências sensíveis, emoções, instintos, inclinações e por meio das evoluções das faculdades intelectuais: atenção, abstração, juízo, raciocínio e formação da consciência); os sociais (que se relacionam ao meio social e à adaptação do indivíduo ao am-biente em que ele vive).

A Maçonaria vê com certa preocupação o crescimento e império da criminalidade, da violência e de outras crises que comprometem seriamente a qua-lidade de vida da população. Ela é sábia na sua doutrina, mandan-do que seus adeptos combatam o mal e busquem as formas mais dignas de aperfeiçoamento do ser humano.

Finalmente, por estas outras razões, entendemos que a Ma-çonaria brasileira, bem repre-sentada pelo Grande Oriente e Grandes Lojas, deviam abraçar esta nobre causa, encetando campanha no sentido de concre-tizar a reincorporação da matéria Educação Moral e Cívica no currículo escolar do País. Seria, assim, mais uma das históricas conquistas da Ordem em prol do desenvolvimento dos nossos irmãos brasileiros.

(*) Jornalista, membro da Academia Goiana Maçônica de Letras, da Acade-mia Cezarinense de Letras e Artes e da ARLS “Paz Universal” nº 17 – GLEG

a MinibiblioTeca e o HÁbiTo da leiTUraARTIGO

IRMÃO ANTONIO DO CARMO FERREIRA (*)

Recorro aos ensinamentos do poeta Camões para iniciar este artigo. Diz ele que “não se apren-de sonhando, na fantasia”, mas “lutando e pelejando”. Acredito nisto. A vida, com que Deus, em sua infinita bondade, nos presen-teou, não foi para ser sinônimo do ócio. A vida é ação. Outro poeta, o fluminense Manoel Otaviano, é enfático a tal respeito. Alerta que “quem passou pela vida em branca nuvem, não foi homem, foi só espectro de homem. Passou pela vida, e não viveu”. Mais duro ainda foi o apóstolo Paulo. Olha o que ele prega em sua 2ª Carta ao povo da Tessalônica “Quem não quiser trabalhar, nem se apresente para comer”.

Bem, mas o que quero escre-ver é a respeito da formação do hábito da leitura. E também tecer algumas considerações sobre, neste sentido, a contribuição de

uma mini-biblioteca. Ressalto que me dirijo, em especial, a Lojas Maçônicas e a obreiros da “arte real”.

O hábito é um costume. Coisa que se adquire pela repetição. E que às vezes se torna cansativo. Daí o abandono. E adeus ao hábi-to. No caso da leitura, escolhe-se uma revista. Lêem-se as man-chetes. Noutro dia, as notícias e vêem-se as fotos. No dia seguinte, arrisca-se a leitura de um artigo completo, vendo-se antes o título mais convidativo. E assim se prossegue, até que haja a vonta-de de ler a revista toda. Livros! Os de poucas páginas, 90 a 150 páginas. Fuja dos calhamaços. Só o ato de vê-los, dá bocejo e sono. Leia uma frase, hoje. Prossiga na frase seguinte, amanhã. Não precisa forçar a leitura do livro todo, de uma só vez. Há um ditado popular que “muito mel, em casa, é excessivo gasto de farinha”. Melhor, pouco a pouco, contudo sendo persistente. Pois “de grão em grão, a galinha enche o papo”.

As Lojas Maçônicas são de

grande valia neste projeto de for-mação do hábito da leitura. Tudo começa com a instalação de sua mini-biblioteca. Mas não é para depositar livros. História, Geo-grafia, Aritmética ... são assuntos bons, porém refiro-me a uma mini-biblioteca não ornamental, onde se depositam livros que não se lêem. A biblioteca a que me reporto deverá ser funcional. Livros sobre a verdadeira maço-naria. Não importa que seja uma só estante! Uma prateleira para o 1º Grau.

Outra para os Companheiros. E mais uma com os livros para os Mestres Maçons. A biblioteca, e o bibliotecário – um irmão que tenha o hábito da leitura e a res-ponsabilidade de contribuir para que os outros irmãos também o adquiram. Conversando com cada um, sugerindo títulos e in-dicando capítulos à leitura. Pode haver projeto mais eficaz?

Agora, vem a pergunta: e a grana para aquisição das obras? Vejam! Não são muitas obras. Ademais há uma editora que pro-

duz livros para formação maçôni-ca a custo de fatores. Baratinhos, sem lucro. Refiro-me à editora A TROLHA. Ela mantém o Círculo do Livro Maçônico que edita um título por mês. Seus livros são entregues em domicílio, ao preço médio de R$20,00. Loja com 20 obreiros, por exemplo: um real, para cada um. Ao findar do ano, a biblioteca terá 12 exemplares de pura maçonaria. Falo dessa Editora, por causa do C.L.M., mas há muitas outras em nosso País, publicando bons livros sobre a “arte real”.

Também desejo pedir escusas a meus leitores, por voltar, tan-tas vezes, a este assunto. É que o C.L.M. foi uma invenção do inesquecível Francisco de Assis Carvalho, com o objetivo de estimular a leitura de maçonaria pelos maçons. Era uma parceria comigo. Ele produzia o livro e eu me encarregava da divulgação do projeto, através da ABIM.

A Maçonaria é uma “escola de conhecimentos”, alertava o Grão-Mestre Octacílio Schüler.

A Loja é sua unidade operadora. Não podemos fugir da responsa-bilidade. Temos que contribuir de maneira inteligente, quer dizer, com a melhor didática, para a formação do homem/maçom. Se a Loja é “o ponto de apoio”, a leitura será, sem dúvida, “a ala-vanca”. Ou será que Monteiro Lobato estava com enganação, quando escreveu que “um país se faz com homens e livros”? Imaginem a Maçonaria, com a sua missão de “escola”?

Ao adquirir o hábito da leitu-ra, o homem vai entender quanto isto lhe foi válido e como o es-forço foi tão bem recompensado! É sempre necessário saber mais. No entanto para saber terá antes que aprender. E aí voltamos a Camões ao poetar que “não se aprende na fantasia; aprende-se lutando e pelejando”.

(*) Jornalista, membro da Academia Goiana Maçônica de Letras, da Academia Cezarinense de Letras e Artes e da ARLS “Paz Universal” nº 17 – GLEG

ARTIGO

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6 setembro / Outubro – 2012

eLevações de aGosto a oUtUBro de 2012

Grau Loja Nome4 LP União e Sigilo Valdo Barbosa Peres Ipora 7 LP União e Sigilo Adol R. Lins Linhares Peixoto Ipora Danilo Alvin de Paula Denevaldo Abadio Arruda Ezio Ribeiro de Andrade Francisco de Assis Souza João Jeronimo Aves Joel de Mattos Junior Jose Geraldo do Nascimento Leonardo Cesar Lima Araujo Vilmar Jesuino da Silva Welson Moreira10 LP Tiradentes Marcos Vinicius Boaron Goiania Wesley Honorato da Silva14 LP Edsel Emrich Portilho Carlos Soares de Castro Rio Verde Fabio Jose dos Santos Giovanni Chaves Kwaskar Fagundes

15 SC Estrela Rioverdense Fernando Rodrigues de Sousa Rio Verde Alesandro Naldi Ruiz Arialdo Frazao Junior Edivaldo Conceiçao Melo Mario Augusto Padula Castro Pedro Claudio de A. Junior Ricardo Abou Rijeli Robson Cesar Tricher Sebastiao Lazara Pereira Vicente Guerra Filho16 SC Lealdade e Justiça II Celco Effiting Anapolis 16 SC Vale do São Patricio Eduardo Oliveira Pimenta Ceres 16 SC Vale do São Patricio Denner Sansoni Paim Ceres 18 SC Justiça e Caridade II Alessandro Vilarinho Prudencio Itumbiara Dirceu Aparecido Machado Borges

Eulalio Barbara da Silva Osvaldo Eustaquio da Silva Ricardo Prata Silvio Luis Ribeiro Vagniton Silva Ribeiro19 CF Kadosch 9 Jose Alberto Moore Goiania Ricardo de Jesus Margioti29 CF Kadosch 135 Adriano Alves Rodrigues Ceres Antonio Carlos Guimarães Antonio Maria da Costa Araujo Antonio Paulino de Oliveira João Batista de Sousa Joaquim Valdir Cardoso Osmar Alves de Oliveira Osmair Divino da Silva32 Conssistorio 72 Estevao Batista de Moraes Goiania Natanael Fererira Montes Waldomiro Machado de Freitas Ubaldo Honorio Rios32 Conssistorio 4 Carlos Jose dos Santos Goiania

GRAU LOJA NOME GRAU LOJA NOME GRAU LOJA NOME

Av. Paranaíba nº 984 – Centro – Cx. Postal 10.122 – Fone: (62) 3941-6377 – Goiânia-GO

DELEGACIA LITÚRGICA DO SUPREMO CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33 PARA

O RITO ESCOCÊS ANTIGOS E ACEITO PARA GOIÁS E TOCANTINS

MAÇONARIA: Responsabilidade, sabedoria, fidelidade

Saulo Ortega Trevisan é um meni-no que infelizmente teve uma forma-ção muito complicada em um berço evangélico muito restrito e de repente descobriu o mundo através de alguns homens de bem. Ele sofreu muito preconceito e hoje é um homem que busca a verdade e a sinceridade.

Quando da chegada do Santo Império no Estado de São Paulo, o Irmão Saulo recepcionou toda a co-mitiva do Supremo Conselho dando as boas vindas de todos os irmão desse Estado.

Os Irmãos do Santo Império ins-talaram a Loja de Perfeição Alvorada do Saber e o Sublime Capítulo Rosa Cruz Pitágoras.

Na oportunidade o Irmão Saulo foi homenageado com a Medalha Montezuma, o que para ele foi um momento marcante em sua vida maçônica e profana. “Hoje temos na Maçonaria duas etapas. No mun-do acadêmico aprendemos com os nossos professores e podemos até mesmo colar na prova e va-mos passando de ano. Ocorre que, quando você se forma e vai para o mercado de trabalho, já não mais existe cola e sim conhecimento e muita responsabilidade. Eu entendo que na Maçonaria, quando vai se galgando os graus, você tem direito a interstícios, direitos maçônicos e vai subindo e subindo cada vez mais. Quando você chega a um estágio, acaba assumindo responsabilidade de fazer uma Maçonaria de verdade e quando recebe uma condecoração ou mesmo um cargo, a responsabilidade triplica e realmente pesa. Acredito que todo Maçom que é bem encami-nhado, e graças a Deus eu fui, temos

condições de trabalhar não sozinhos, mas em grupo. Isso a Maçonaria nos ensina com muito saber”.

Para o Irmão Saulo, o Estado de São Paulo representa o maior pólo de Maçonaria no Brasil. “Não posso dizer em dados se estamos desen-volvendo mais ou menos que outros rincões do Brasil. A Maçonaria hoje aqui em São Paulo, sob o comando do Irmão Eminente Grão-Mestre Mario Sérgio, embora esteja sofrendo alguns ataques e injustiças que con-sidero muito antiéticos. Mas posso garantir que o Irmão Mario Sérgio é um homem que tem carisma, está preparado. Ele não faz politicagem, mas política para o bem da Maçona-ria. Tenho absoluta certeza que, se continuar da forma que está sendo administrado o Estado de São Paulo, a Maçonaria só tem a crescer. É ne-cessário e urgente tirar esses Maçons que vivem apenas de politicagem destruindo nossa instituição”.

Citando um nome, o Irmão Saulo define o Irmão Wagner Veneziani Costa como “um ícone, um exemplo de homem íntegro. Wagner é um homem difícil de lidar, mas de uma integridade moral e incomparável e eu traduzo o Wagner em duas pala-vras: intensidade e fidelidade.”

“A presença do Santo Império em nosso Estado foi o coroamento do envolvimento do Grau 33 da Dele-gacia Litúrgica de São Paulo no Rio de Janeiro”, conclui o Irmão Saulo Ortega Trevisan.

(Texto extraído da Revista “O Graal Notí-cias”, de agosto/2012, Órgão do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o REAA.).

O QUE REPRESENTA O PELICANO?

Simboliza a abnegação e o sacrifício, em benefício do próximo, O Pelicano foi adotado como símbolo do Cristo, derramando o Seu sangue pela humanidade. No simbolismo maçônico, o Pelicano é o emblema mais ca-racterístico da caridade e da filantropia.

A esta interpretação teológica, os místicos aplicaram, porém, outro significado, conside-rando o Pelicano como símbolo do próprio sacrifício, indicando que na medida em que damos, nossas posses, as nossas aquisições intelectuais, as nossas habilidades, alimen-tamos a nossa vida, desenvolvemos o nosso caráter e a nossa personalidade, sendo que, à medida que os anos passam, o nosso sacrifício se reflete em boas ações que perduram além de nossa vida, como que lembrando os sacrifícios que fizemos.

O Pelicano é sempre representado no mo-mento em que se abre as suas entranhas para alimentar seus filhotes, sempre em números considerados sagrados: 3-5-7. A Maçonaria vê no Pelicano o DEUS alimentando o seu Cosmos com a própria substância.

Entre os antigos egípcios, o Pelicano era tido como ave sagrada, era um emissário do Espírito Santo, porque apresentava certas qua-lidades que faziam com que os nativos de então se surpreendessem pelos esplendores da ave.

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setembro / Outubro – 2012 7

Fama em Foco

setembro / Outubro – 2012 7

A FORMIGA E O FLOCO DE NEVE

As crianças do 1° ano do ensino fundamental I do Colégio Gonçalves Lêdo, sob a supervisão da Professora Maria José, apresentaram uma linda peça teatral para os seus papais e mamães, mostrando a todos com graça e desenvoltura uma linda história que fala sobre solidariedade e fé. A apresentação ocorreu no auditório do Colégio no dia 23 de outubro. Foi um momento de integração dos pais com a escola, quando os responsáveis pelas crianças puderam conhecer um pouquinho do trabalho pedagógico que é realizado, reforçando e estreitando laços com a comunidade escolar.

setembro /

outubro

16 DE OUTUBRO – DIA DO PROFESSOR

O dia dos Professores foi comemorado com um lanche

especial oferecido pelo Diretor Manoel da Costa Lima a todos

os Professores e Educadores do Colégio Gonçalves Lêdo,

momento no qual foi passado um vídeo em homenagem aos

mesmos e entregue uma pequena lembrança.

E o dia das crianças foi assim...MUITA ALEGRIA... DESCONTRAÇÃO...

Crianças são como borboletas“Crianças são como borboletas ao vento... algumas voam rápido... algumas voam pausadamente... mas todas voam do seu melhor jeito. Cada uma é diferente, cada uma é linda e cada uma é especial”.

Dedicamos estas palavras a todas as crianças e em especial aos nossos pequenos aprendizes do Colégio Gonçalves Lêdo.

Equipe Gestora Colégio Gonçalves Lêdo 2012

DOCE, DOCE.. DOCE!

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8 setembro / Outubro – 2012

tel.: 3207-3792 – Cel.: 8434-0074

papelaria Guanabara ltda.

Rua 105-d nº 94 – Setor SulCEp: 74080-320 – Goiânia-GOpABx: (62) 3212-4288 – Fax: 3224-0837e-mail: [email protected]: www.mbmcopy.com.br

IRMÃO VALDEMIR DE BARROS SARMENTO (*)

Muita gente questiona o in-gresso do Cristão na Maçonaria, por acreditar que a Maçonaria ensina e pratica coisas que vão de encontro ao Cristianismo. É importante conhecer mais de perto essa Instituição, para não engrossar o coro daqueles que falam sem nenhum conhecimen-to de causa.

É impossível alguém escla-recido e sincero, afirmar que a Maçonaria é indigna do Cris-tianismo.

Assim repetimos a pergunta: Pode o cristão ingressar na Ma-çonaria? É claro que sim!

VEJAMOS ALGUMAS RAZÕES:Primeira: Ele aprende na Maçonaria a por em prática o amor:a) Amando a Deus (o G.A.D.U.)b) Amando o Livro da Lei (A BÍBLIA)c) Amando a Famíliad) Amando o Irmãoe) Amando o próximof) Amando a Pátria

Segunda: Ele aprende na Maçonaria a respeitar sem nenhum cons-trangimento:

a) As diferenças raciais e sociaisb) As diferenças religiosas ou filosóficasc) As diferenças político-partidárias

Terceira: Ele aprende na Maçonaria a dominar e vencer as suas paixões:

a) Vencendo a forma egoísta de encarar a vidab) Vencendo a forma distante de encarar a dor alheia (de quem

precisa)c) Vencendo a forma unilateral de rogar as bênçãos de Deus

(G.A.D.U.)d) Vencendo a forma deturpada de levar vantagem em tudo

Quarta: Ele aprende a ser verdadeiro:a) Verdadeiro Obreiro da Arte Realb) Verdadeiro esposo, fiel amante, daquela que é a rainha do seu

lar e mãe de seus filhos, companheira nas horas de alegria e tristeza

c) Verdadeiro Pai, sacerdote do lar e sempre presente na vida da sua Família

d) Verdadeiro Irmão, amigo e leal, sempre disposto e atento as necessidades daquele que é reconhecidamente Irmão, inde-pendente da Loja, Rito ou Potência

Depois desse breve esclarecimento, pode alguém dizer que a Maço-naria é diabólica e indigna do Cristianismo? É claro que não! Só mesmo quem não quer dar o braço a torcer insiste no erro de continuar falando mal, daquela que sempre faz o bem.

A Maçonaria é um dos braços de Deus aqui na Terra, para tornar a convivência entre as pessoas mais pacífica, fraterna e agradável.

Pode alguém falar mal de uma Instituição que ama a Deus e ao Pró-ximo, que ama a Pátria e defende a Natureza, que prega, defende e vive a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade?

Sem dúvida alguma, o Cristão pode ser Maçom, pois a Maçonaria é o lugar dos homens de Bem, Livres e de Bons Costumes.

Que o Grande Arquiteto do Universo continue iluminando e aben-çoando ricamente os Obreiros da Arte Real, Construtores de um Mundo cada vez melhor.

Que assim seja!!!

(*) Irmão Valdemir é Pastor Presbiteriano atuante.

Pode o cristão ser maçom? Claro que sim!coMo se ForMoU o poder

MonÁrQUico-absolUTisTa dos papasLEONARDO BOFF (*)

Escrevíamos anteriormente neste espaço que a crise da Igreja-instituição-hierarquia se radica na absoluta concentração de poder na pessoa do Papa, poder exercido de forma abso-lutista e distanciado de qualquer participação dos cristãos, criando obstáculos praticamente instrans-poníveis para o diálogo ecumêni-co com as outras Igrejas.

Não foi assim no começo. A Igreja era um comunidade fra-ternal. Não havia ainda a figura do Papa. Quem comandava a Igreja era o Imperador, pois ele era o Sumo Pontífice (Pontifex Maximus) e não o bispo de Roma ou de Constantinopla, as duas capitais do Império. Assim o Im-perador Constantino convocou o Primeiro Concílio ecumênico de Nicéia (325) para decidir a questão da divindade de Cristo. Ainda no século VI, o Imperador Justiniano, que refez a união das duas partes do Império, a do Oci-dente e a do Oriente, reclamou para si o primado direito e não o do bispo de Roma. No entanto, pelo fato de em Roma estarem as sepulturas de Pedro e de Pau-lo, a Igreja Romana gozava de especial prestígio, bem como o seu bispo que diante dos outros tinha a “presidência no amor” e o “exercia a serviço de Pedro” e de “confirmar na fé” e não a supremacia de Pedro no mando.

Tudo mudou com o Papa Leão I (440-461), grande jurista e homem de Estado. Ele copiou a forma romana de poder que é o absolutismo e o autoritarismo do imperador. Começou a inter-pretar em termos estritamente jurídicos os três textos do Novo Testamento atinentes a Pedro: Pedro como pedra sobre a qual se construiria a Igreja (Mt 16, 18), Pedro o confirmador da fé (Lc 22, 32) e Pedro como Pastor que deve tomar conta das ovelhas (Jo

21, 15). O sentido bíblico e jesuâ-nico vai numa linha totalmente contrária: do amor, do serviço e da renúncia a toda supremacia. Mas predominou a leitura do direito romano absolutista. Con-sequentemente, Leão I assumiu o título de Sumo Pontífice e de papa em sentido próprio. Logo após, os demais Papas começa-ram a usar as insígnias e a indu-mentária imperial ( a púrpura), a mitra, o trono dourado, o báculo, as estolas, o pálio, a cobertura de ombros (mozeta), a formação dos palácios com sua corte e a intro-dução de hábitos palacianos que perduram até os dias de hoje nos cardeais e nos bispos, coisa que escandaliza não poucos cristãos que lêem nos Evangelhos que Je-sus era um operário pobre e sem aparato. Então começou a ficar claro que os hierarcas estão mais próximos do palácio de Herodes do que da gruta de Belém.

Mas há em fenômeno para nós de difícil compreensão: no afã de legitimar esta transforma-ção e de garantir o poder absoluto do Papa, forjou-se uma série de documentos falsos. Primeiro, uma pretensa carta do Papa Cle-mente (+96), sucessor de Pedro em Roma, dirigida a Tiago, irmão do Senhor, o grande pastor de Jerusalém. Nela se dizia que Pe-dro antes de morrer, determinara que ele, Clemente, seria o único e legítimo sucessor. E eviden-temente os demais que viriam depois. Falsificação maior foi ainda a famosa Doação de Cons-tantino, um documento forjado à época de Leão I segundo o qual Constantino teria dado ao Papa de Roma como doação, todo Império Romano. Mais tarde, nas disputas com os reis francos, se criou outra grande falsificação, as pseudodecretais de Isidoro, que reuniam falsos documentos e cartas como se viessem dos primeiros séculos que reforça-vam o primado jurídico do Papa

ARTIGO

de Roma. E tudo culminou com o Código de Graciano no século XIII, tido como base do direito canônico, mas que se embasava em falsificações de leis e normas que reforçavam o poder central de Roma, não obstante, cânones verdadeiros que circulavam pelas igrejas. Logicamente, tudo isso foi desmascarado mais tarde sem nenhuma modificação no absolutismo dos Papas. Mas é lamentável e um cristão adulto deve conhecer os ardis usados e forjados para gestar um poder que está na contramão dos ide-ais de Jesus e que obscurece o fascínio pela mensagem cristã, portadora de um novo tipo de exercício do poder, serviçal e participativo.

Verificou-se posteriormente um crescendo no poder dos Pa-pas: Gregório VII (+1085) em seu Dictatus Papae (“a ditadura do Papa”) se autoproclamou senhor absoluto da Igreja e do mundo; Inocêncio III (+1216) se anunciou como vigário-re-presentante de Cristo e por fim, Inocêncio IV (+1254) se arvo-rou em representante de Deus. Como tal, sob Pio IX em 1870, o Papa foi proclamado infalível em campo de doutrina e moral. Curiosamente, todos estes ex-cessos nunca foram retratados e corrigidos pela Igreja hierárqui-ca. Eles continuam valendo para escândalo dos que ainda crêem no Nazareno pobre, humilde ar-tesão e camponês mediterrâneo, perseguido, executado na cruz e ressuscitado para se insurgir contra toda busca de poder e mais poder mesmo dentro da Igreja. Essa compreensão comete um es-quecimento imperdoável: os ver-dadeiros vigários-representantes de Cristo, segundo o Evangelho (Mt 25, 45), são os pobres, os sedentos e os famintos.

(*) Teólogo e filósofo – Texto extraído do Jornal Diário da Manhã de 18/09/2012.

HUMOR MAÇÔNICO

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setembro / Outubro – 2012 9

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independência oU MorTe

IRMÃO KENNyO ISMAIL (*)

Sete de Setembro de 1822, data em que Dom Pedro I, às margens do Rio Ipiranga, deu o famoso Grito de “Independên-cia ou Morte”, livrando simbolicamente o Brasil das amarras portuguesas. Tal episódio é alvo de inúmeros questionamentos sobre veracidade, forma e motivações por parte dos historiadores.

Entre os maçons, a corrente predominante defende que tal episódio ocorreu em consequência direta daquela tão discuti-da reunião maçônica de 20 de Agosto de 1822, presidida por Gonçalves Ledo, em que a Independência do Brasil teria sido antecipadamente proclamada pelos influentes líderes políticos e sociais que ali se reuniam.

Fato interessante acerca do Grito de Independência, comu-mente presente na literatura (maçônica e até não maçônica) sobre o tema, é quanto ao significado da divisa “Independência ou Morte”. Há aqueles que atribuem a ela um significado maçônico ou, no mínimo, esotérico, ligando-a principalmente à Sociedade Secreta conhecida como “Apostolado”.

O nome do Apostolado na verdade era “Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz”, uma sociedade secreta baseada na Maçonaria, porém, de caráter cristão, fundada por José Boni-fácio com o intuito de fazer frente às iniciativas maçônicas do grupo de Gonçalves Ledo, que pareciam mais fortes a cada dia. O Apostolado defendia a bandeira política de uma monarquia constitucionalista e José Bonifácio alcançou seu objetivo de ingressar Dom Pedro I na mesma.

Muitos são os autores que atribuem o termo do Grito de Independência ao Apostolado, considerando a possibilidade de Dom Pedro I ter se lembrado do conteúdo de uma palestra (instrução) da Nobre Ordem quando efetuou o grito. Não faltam livros publicados que defendem tal teoria. Porém, há apenas um pequeno detalhe que parece ter sido desconsiderado por esses proponentes. O historiador Alexandre Mansur Barata, em sua obra “Maçonaria, Sociabilidade Ilustrada & Independência do Brasil”, publicado pela Editora UFJF, em 2006, registra que uma das palestras do Apostolado só foi nomeada como “Independên-cia ou Morte” em fevereiro de 1823, ou seja, quase 06 meses depois do Grito de Independência. Isso sugere que, mais fácil do que uma palestra do Apostolado ter influenciado no Grito, seria o Grito ter influenciado na escolha do título de uma palestra do Apostolado.

Importante ressaltar que o autor realiza tal registro em sua obra com base em documentos originais do Apostolado, presentes no Arquivo do Museu Imperial e no Instituto Histórico Geográfi-co Brasileiro. Como eu costumo dizer, quando se trata da relação entre história e maçonaria, entre nós maçons e os historiadores, fique com os historiadores.

(*) Venerável Mestre da ARLS “Flor de Lótus” nº 38 – GLMDF

ARTIGO19 de NOveMbRO:

dIA dA bANdeIRAIRMÃO SALOMÃO JORGE (*)

Neste dia comemoramos o Dia da Bandeira e gostaria de saudar este dia com um pedido de perdão e desculpas por lembrar, bandeira, os anos tristes que você passou mesmo antes de você existir: quan-tas lágrimas de dor e de sofrimento foram derramadas por você por ver seus filhos mutilados, sangrando nas ruas, nos quartéis, em todo rincão brasileiro e até fora do País na luta contra os invasores, como os holandeses, franceses, Guerra do Paraguai, que morreram pela luta da nossa Independência. Quantos filhos seus também morreram na Itália, na Segunda Guerra Mundial, na aboli-ção da escravatura, nas revoluções internas, como as de 1932, de 1964, levando sofrimento para todos.E tudo isto e mais tantas outras coisas que seria impossível discriminar nestes poucos minutos de que dispomos... Assim, reforço o pedido de descul-pas por recordar de coisas tão tristes ocorridas nestes 500 anos...

Depois de tudo isto, você de-veria estar com um sorriso por ver que tudo se resolveu, mas bandeira, olhando bem de perto, vejo que as suas lágrimas ainda continuam, mas com uma diferença: agora não são os estrangeiros; são os seus próprios filhos que continuam fazendo você chorar e até pedir socorro, porque o seu verde está desaparecendo, per-dendo as cores, não sendo mais verde com as queimadas desenfreadas, transformando-se em cinza.

O seu amarelo que simboliza as nossas riquezas, também está perden-do a cor, não sendo mais o amarelo vivo, cor de ouro, virou cor de tacho, porque as nossas riquezas estão sendo dizimadas sem o mínimo cri-tério, como provam nossas moedas que circulam no país, que deveriam ser feitas de ouro e são feitas de um material que nem qual é.

O azul que é dividido ao meio por uma faixa, uma parte simbolizando nossos rios, que já não são mais azuis e sim pretos pela poluição de todos os tipos de sujeira e veneno, destruindo o que é de maior importância para o ser humano e, porque não dizer, para os animais. Para não falar também no mar, que também passa pelas mesmas imundícies, poluição dos navios, dos esgotos das grande cidades, experiências atômicas, com todo tipo de sujeira poluindo tudo. E as estrelas que eram a beleza e o orgulho seu, representando nossos estados, também perderam o brilho, porque a corrupção toma conta de tudo: é na polícia, no judiciário, nas repartições públicas, no legislativo, envergonhando todo o País.

E a faixa branca também está

manchada de sangue, talvez provo-cado pelos mais humildes por causa da desigualdade social que força a criar os “sem terra”, os “sem teto”, os “sem emprego” e “sem opor-tunidade”, “sem instrução”, “sem profissão”. A Ordem e Progresso transformou-se em progresso da desordem; não temos liberdade,

os bandidos é quem mandam e desmandam, matando inocentes, queimando carros, invadindo tudo, um desgoverno nunca visto... Tudo que estou falando aqui não é novi-dade; já tiveram outros que se pre-ocupavam a mais de 50 anos atrás. Cleide Conton e Rui Barbosa assim pronunciaram:

SINTO VERGONHA DE MIMCleide Canton

Sinto vergonha de mimPor ter sido educadora de parte desse povoPor ter batalhado sempre pela justiçaPor compactuar com a honestidadePor primar pela verdadeE por ver este povo já chamado varonilEnveredar pelo caminho da desonra

Sinto vergonha de mimPor ter feito parte de uma eraQue lutou pela democraciaPela liberdade de serE ter que entregar a meus filhosSimples e abominavelmenteA derrota das virtudes pelos víciosA ausência de sensatezNo julgamento da verdadeA negligência com a famíliaCélula máter da sociedadeA demasiada preocupaçãoCom o “eu” feliz a qualquer custo,Buscando a tal “felicidade”Em caminhos eivados de desrespeitoPara com o seu próximo.

Tenho vergonha de mimPela passividade em ouvirSem desejar meu verboPelo orgulho e vaidadePara reconhecer um erro cometidoA tantos “floreios” para justificarAtos criminososA tanta relutânciaEm esquecer a antiga posiçãoDe sempre “contestar”Voltar atrás E mudar o futuro

Tenho vergonha de mimPois faço parte de um povo que não reconheçoEnveredando por caminhosQue não quero percorrer...

Tenho vergonha da minha impotênciaDa minha falta de garraDas minhas desilusõesE do meu cansaçoNão tenho para onde irPois amo este meu chãoVibro ao ouvir meu HinoE jamais usei minha bandeiraPara enxugar o meu suorou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mimTenho tanto pena de tiPovo brasileiro!

De tanto ver triunfar as nulidadesDe tanto ver prosperar a desonraDe tanto ver crescer a injustiçaDe tanto ver agigantarem-se os poderesNas mãos dos mausO homem chega a desanimar da virtudeA rir-se da honraA ter vergonha de ser honesto.

A moral está tão baixa neste país, que está quase se transformando numa Sadoma e Gomorra. Por tudo isto, reforço outra vez o meu pedido de desculpas e perdão, porque ainda tenho esperança, senhora bandeira, que ainda nascerá, e faço votos que seja dentro da Maçonaria, um homem livre e de bons costumes, justo e perfeito, que fique de pé e à ordem com você nos ombros e volte a gritar

“salve lindo pendão da esperança”, antes que você morra de vergonha, seja nas margens do Ipiranga, do Paranoá, Tocantins ou Araguaia, do São Francisco ou mesmo no alto do Corcovado, com a proteção do Cristo, para que você volte a brilhar.

(*) Membro da ARLS “Ordem e Progresso” nº 1196 Goiânia/GO – Escrito em 19/11/2011

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10 setembro / Outubro – 2012

o doM da palaVraARTIGO

Há pessoas introvertidas e com pouca fluência verbal

para expressar oralmente seus pensamentos. Outras são extro-vertidas e de verbo fácil, cujas palavras fluem como ou cacho-eiras, sem obstáculos éticos e psicológicos, numa interação sem esforços entre o sujeito e o objeto da comunicação.

Para quem não tem essa facilidade, às vezes é neces-sário recorrer à imaginação, simulando presumíveis situações emocionais para adaptá-las às imprevisíveis emoções, como a que ocorreu no momento de recebermos, no final do mês pas-sado, das mãos do Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de Goiás, Eurípedes Barbosa Nu-nes, e das mãos do Venerável da Loja Liberdade e União, Manoel da Costa Lima, por delegação do Soberano Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, a mais alta condecoração conferida por aquela Instituição, durante seus cento e noventa anos de existên-cia em nosso País, após serem entregues outras comendas hie-rarquicamente inferiores a outros irmãos maçons que a elas fizeram jus naquela ocasião.

O formalismo da solenidade exige pronunciamento de um dos homenageados e, assim, vencendo todas as inibições que nos são peculiares, assumimos a responsabilidade e, depois das evocativas saudações de estilo em relação às autoridades oficiantes e presentes, retiramos as algibeira do paletó nosso “im-proviso” e iniciamos nossa fala:

“Há muito tempo deixamos de falar de improviso em pú-blico, prevendo que a idade em certas ocasiões, nos confunde na sequência das palavras, nos levando a perder a coordenação das idéias.

Recorrendo à imaginação, simulamos presumíveis situações emocionais para adaptá-las à nossa emoção, como a que nos ocorre neste momento, o que nos permitiu escrever, à priori, este “IMPROVISO”.

A situação nesta noite em que nós e os irmãos Messias de Souza Costa e Afonso Floriano de Paula, somos homenageados pelo Grande Oriente do Brasil com a mais alta distinção ma-çônica, instituída pela Potência máxima da Maçonaria Simbóli-ca Brasileira, antecedida pela entrega das comendas de Grande Benemérito da Ordem, Estrela da Distinção Maçônica e Cruz da Perfeição Maçônica, conce-didas aos irmãos participantes deste sodalício.

Em 02 de abril deste ano, fomos comunicados pelo Ve-nerável Mestre desta Loja Ma-çônica que, pelo Ato nº 13.408 de 24/11/2011, o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil nos concedera a Comenda da Ordem do Mérito D. Pedro I,

por termos completado, ou ultra-passado 50 anos ininterruptos de Vida Maçônica.

Nossa vida maçônica co-meçou quando fomos iniciados como aprendiz maçom, em 06 de agosto de 1960 na Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Asilo da Acácia”, do Oriente de Campinas – Goiânia.

Ao sermos transferidos para Brasília, participamos, no Dis-trito Federal, da nascente Loja “Atalaia de Brasília” e, ao retor-narmos a Goiânia, nos filiamos à Loja “Filhos da Justiça”, onde fomos Venerável e, paralelamen-te, fomos Membro Honorário da antiga Loja “União e Trabalho V”, do Oriente de Goiânia, onde fomos Membro Fundador da antiga Loja “Deus, Amor e Liberdade”, hoje “Loja de Pes-quisa Brasil Central”.

Fomos também Membro Honorário desta Augusta e Respeitável Loja “Liberdade e União”, da qual somos hoje filiado e Membro Emérito.

Assim foi nossa trajetória, continuando ainda em ativida-de maçônica, razão bastante sentirmos honrados, e mesmo orgulhoso, pela Comenda ora recebida, ao mesmo tempo em que agradecemos ao Grande Ar-quiteto do Universo, que é Deus, por nos ter dado vida e saúde até a esta data, para, como eternos aprendizes, continuarmos na constante busca da Verdade, aprendendo, exemplificando e apregoando que, mesmo em meio a esta gigantesca onda de corrupção que, literalmente em “Cachoeira”, invade nosso País, ainda existe entre os maçons e os homens livres e de bons costumes , o culto de uma conduta moral e ética, “que tem princípios e não tem fim”.

Se hoje recebemos a mais alta Comenda instituída pelo Grande Oriente do Brasil, não banalizada como as que ocorrem no mundo político, presume-se que temos idade cronológica suficiente para termos visto e ouvido os clamores causados pelas conseqüências da Segunda Grande Guerra Mundial inicia-da na década de 1940, cujos reflexos sociais e econômicos do pós-guerra atingiram os países

subdesenvolvidos, carentes das mais elementares infra-estrutu-ras básicas para alavancarem seus desenvolvimentos.

Adolescente, vimos, em con-sequência, surgir uma Nova Or-dem Mundial e uma nova ciência Geopolítica para fortalecer a fragilidade das nações menos poderosas e vimos também, a instituição de um Banco Interna-cional – BIRD – para financiar a reconstrução e desenvolvimento dos países atingidos pelos efeitos destrutivos daquela Guerra.

As nações frágeis necessi-tavam promover a integração nacional e socioeconômica e, ainda, a vigilância de suas fron-teiras contra possíveis ataques de países inimigos nas guerras de conquista.

No Brasil, sob a liderança do saudoso Engenheiro Agrônomo Bernardo Sayão, tivemos parti-cipação efetiva na implantação do embrião da atual rodovia Belém-Brasilia, ligando o sul ao norte do País, de importân-cia vital para a interiorização e integração nacional de nosso povo, ao lado da colonização das terras devolutas, como fio a implantação da Colônia Agríco-la Nacional de Goiás no Vale do São Patrício.

Homens como este e outros, numa relação de semelhança de seus atos, também são maçons na construção de uma sociedade que, assentada sobre a tríplice argamassa da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, torna-se uma sociedade Justa e Perfeita.

Infelizmente, quando o Brasil é festejado como a sexta eco-nomia mundial, vazam, para o conhecimento público, recentes escândalos de corrupção nos meios políticos de nosso País que, ao lado do orgulho pelo nosso tão decantado poder eco-nômico, nos faz sentir vergonha perante outros povos do mundo.

Entretanto, paramos por aqui, porque este sodalício tem objetivos específicos, dos quais estamos no foco, honrados com tamanha distinção, testemunha-da pela presença de amigos, irmãos de ordem, autoridades maçônicas, demais autoridades e, especialmente, de nossos familiares, como esposa, filho, filha, noras, netos e netas aqui presentes, o que eleva sobrema-neira o nível de nossas emoções, não previstas em nosso “IM-PROVISO”.

Que o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, continue a nos iluminar e guardar”.

“Per omnia secula seculo-rum”.

(*) Pronunciamento do Irmão Barsanul-fo na noite do dia 29/05/2012, quando do recebimento da Comenda da Ordem do Mérito D. Pedro I.

QUando cHeGa a VelHice

DRª. THEREzA F. VIEIRA

Ninguém envelhece de um dia para o outro. Não há uma idade determinada para se ficar velho.Dizem os ingleses que o indivíduo envelhece, desde o dia em que nasce. Hoje está mais velho que ontem e amanhã mais velho que hoje. Os chineses acham que velho é aquele que tem vinte anos a mais. Outros associam memória e atividade sexual. A transição para a velhice, alguns dizem que é quando deixa de crescer verticalmente e continuam crescendo horizontalmente. Há quem diga que a velhice começa quando a cintura se alarga e as idéias encurtam.

A discriminação contra os velhos deve ser combatida e superada.O Objetivo universal da humanidade, mais do que acrescentar

anos à vida, é acrescentar vida aos anos.Ao falar sobre envelhecimento, quando se fala apenas em doen-

ças dos idosos, não se deixa uma mensagem de otimismo, a maioria das pessoas ficam até deprimidas e perguntando a si mesmas, de que vale prolongar a vida do ser humano?

É importante que as pessoas saibam que a velhice não é tão ruim; há pessoas que encontram nessa fase da vida mais motivos de alegrias e de paz; há também muitas vantagens nessa fase da vida. O importante é preparar-se para ela.

Em todas as fases da vida há os bons e maus momentos. Há pessoas que acham que a fase mais feliz de sua vida, foi quando era criança. Esquecem das coisas boas que aconteceram nas outras fases da existência? Não sentiu alegria quando completou os estu-dos, quando conseguiu o primeiro emprego, quando se apaixonou pela primeira vez, quando se casou com a mulher amada ou homem amado?

E quando os filhos chegaram? Não houveram momentos de ale-gria? Creio que houveram muitos trabalhos e muitas preocupações, mas em nenhum momento teve alegria, a satisfação de ver um filho crescer, quando começou a dizer as primeiras palavras, ensaiar os primeiros passos? Nada aconteceu que lhe tornou a vida mais alegre e lhe trouxe momentos de felicidade?

Não deixem que os bons momentos sejam mascarados pelos maus momentos, e se lembrará de tantas coisas agradáveis que lhe aconteceram...

Em cada uma dessas fases, podemos dizer, a cada uma delas, que foi a fase mais feliz de nossa vida.

Médica Geriatra e Escritora

MELHOR IDADE

IRMÃO BARSANULFO PEREIRA GOMES (*)

Os gregos acreditavam que a história se repete. Para aqueles que ainda têm dúvidas ou não, leiam o diálogo entre Jean-Baptiste Colbert e Jules Mazarin, respectivamente ministro da economia e primeiro-ministro de Luís XIV, o Rei Sol, na França do Século XVII. Confiram se a conversa não poderia estar ocorrendo neste exato momento, em algum lugar do mundo, especialmente no Brasil.

Colbert – Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar, quando já está endividado até o pescoço...

Mazarin – Se se é simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é dife-rente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert – A sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de obtê-lo se já criamos os impostos imagináveis?

Mazarin – Criam-se outros.Colbert – Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.Mazarin – Sim, é impossível.Colbert – E então os ricos?Mazarin – Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico

que gasta faz viver centenas de pobres.Colbert – Então como havemos de fazer?Mazarin – Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de

um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: os que trabalhas sonhando em vir a enriquecer e temendo ficar pobres.É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhe tirarmos, mais eles trabalharão para compensarem o que lhe tiramos. É um reservatório inesgotável!

(Texto retirado da Revista Ao Zenyte nº 11. Órgão do Grande Oriente do Distrito Federal)

diÁloGo saTÂnico da econoMia

CIRCULANDO NA wEB

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associaÇão “Filhas de Hiram”

aMiGo: o QUe é aMiGo?ARTIGO

CUNHADA ELEUSA LOPES DE FARIA LIMA (*)

Definição: Amigo – que ama, estimula, aprecia, aliado, homem ligado a outra pessoa por laços de amizade; defensor, etc...

AMIZADE – do latim ami-cus; amigo, que possivelmente se derivou de amore, amor, ainda que se diga também que a palavra provém do grego. É uma relação afetiva, a princípio sem características romântico--sexuais entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relaciona-mento humano. Comemora-se o dia da amizade em 20 de julho.

A Bíblia fala de várias ami-zades; amizade com a de Davi e Jonatas; do tipo de amizade que arrisca a própria vida pelo bem estar do outro. É uma pena ver e sentir que tal amizade parece ser um conceito esquecido em nossos dias, ou seja, o verdadei-ro amor ao próximo.

Abrão é um dos personagens mais marcantes na história bíblica. Isto porque ele foi chamado por Deus para ser um aliado junto ao povo judeu, de onde viria o Messias. Sua vida de fé, obediência e intimidade com Deus, o tornou o único personagem bíblico denomina-do de “amigo de Deus”. Abrão desenvolveu ao longo de sua vida, uma relação de amizade com Deus, uma amizade que nasceu da confiança mútua. A amizade entre Deus e Abrão não é diferente da que conhecemos, pois surgiu também da afinidade entre eles.

A amizade pode ter sido originária de um instinto de so-brevivência da espécie humana, com a necessidade de poder contar com outra nos momentos de carência, de sentir-se prote-gido por outro ser.

Alguns amigos se denomi-nam “melhor amigo”. Os me-lhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e conjugues, funcio-nando como confidentes. Para atingir este grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositados.

Amizade é uma das mais co-muns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos têm na vida. Quando se perde a amizade, sugere-se haja a reconciliação e o perdão.

Carli Rogers diz: “A ami-zade é a aceitação de cada um como realmente é”.

Popularmente diz-se: “O cão é o melhor amigo do ho-mem”.

Salomão escreveu a sa-bedoria da amizade em seus

proverbos. Há um que diz: “Em todo tempo ama o amigo, e na angustia se faz o irmão”.

As relações de amizade são amplamente retratadas na lite-ratura, no cinema, na televisão e em nosso cotidiano.

AMIGOS OU ANJOS?Os verdadeiros amigos são

anjos; descobrimos esta verdade ao percebermos o quanto é rara essa preciosidade que chega de repente e se alojam deva-garzinho em local especial de nossa existência. No decorrer dos anos encontramos vários tipos de anjos. Uns são sonsos, devagar, outros são atirados, de-cididos e demonstram o quanto a amizade é importante para eles, e nós sentimos o quanto eles são preciosos para nós.

A amizade tem característi-cas próprias capazes de defini-la como sendo uma amizade ideal:

Tendência de desejar o me-lhor para o outro;

– Simpatia e empatia (acei-tação ao outro);

– Honestidade;– Lealdade;– Aceitar os defeitos do

outro;– Dividir os bons e os maus

momentos;– Não exige ou não sufoca

um ao outro, isto é, respeita a vontade do outro.

As verdadeiras amizades tudo suportam, tudo esperam, tudo crêem e tudo perdoam pelo simples fato de existir entre eles o verdadeiro amor; “amor de amigos”.

A amizade é um bem pre-cioso, mas amigos verdadeiros não são fáceis de se encontrar.

– Amigos que chegam na hora certa;

– Amigos que saibam con-versar de coisas simples;

– De confidenciar-se;– Amigos que ficam ao nos-

so lado quando não estarmos alegres;

– Quando estamos em difi-culdades;

– Amigos que digam que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque se tem um amigo.

Partilha:– O que, afinal, é amizade?– E o que faz com que duas

pessoas se tornem amigas?– Quem é o verdadeiro

amigo?– Você tem sido um(a)

bom(a) amigo(a), edificando as pessoas com suas palavras e com suas ações?

– Como anda sua relação de amizade onde você frequenta?

Proposta: Agradeçamos pelos amigos em Cristo Jesus, que o Senhor, nos concedeu. Peçamos que Ele fortaleça cada vez mais os laços de amizade em nossos relacionamentos. Acrescente mais e mais amigos para juntos compartilharmos do amor de Deus. Não façamos aos outros aquilo que não gostaria que te fizessem, pois aquilo que você plantar, irás colher.

Telefone ou visite um amigo que há muito tempo você não o vê ou conversa.

Amizade é o mais belo afluente do amor. Ela ajuda a resolver com paciência as complicadas equações da con-vivência humana.

(*) Presidente da FRAFEM – Associa-ção Filhas de Hiram

Mês Mundial de Combate ao Câncer de Mama

A cada ano vem aumentando a adesão ao movimento mundial "Outubro Rosa", que visa a chamar atenção, diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a conscientização da importância do diagnóstico precoce. O objetivo é divulgar, de modo simples e verdadeiro, todas as contribuições de vários segmentos da sociedade em relação a esta ação mundial, que embeleza com seu tom rosa, nas mais diversas nuances, monumentos e locais históricos, no sentido de nos mostrar, de modo belo e feminino, a importância da luta contra o câncer que mais mata mulheres em todo o mundo.

O câncer de mama é o mais recorrente em todo o mundo. A idade continua sendo o principal fator de risco para esta enfermidade. A doença é mais comum em mulheres acima de 50 anos. Quanto maior a idade maior a chance de apresentar os sintomas. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm este tipo de câncer. Outros fatores de risco já estão bem esta-belecidos, como os relacionados à vida reprodutiva (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal), história familiar de câncer da mama e alta densidade do tecido mamário (razão entre o tecido glandular e o tecido adiposo da mama).

O Instituto Nacional do Câncer, INCA, estima que neste ano, 2012, o Brasil terá 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. É um número alto.

Fonte: http://www.capemisasocial.org.br

DEUS TE ABENÇOE MINHA AMIGA

Pela amizade que você me devota,Por meus defeitos que você nem nota...Por meus valores que você aumenta,Por minha fé que você alimenta...Por esta paz que nós nos transmitimos,Por este pão de amor que repartimos...Pelo silêncio que diz quase tudo,Por este olhar que me reprova mudo...Pela pureza dos seus sentimentos,Pela presença em todos os momentos...Por ser presente, mesmo quando ausente,Por ser feliz quando me vê contente...Por este olhar que diz“Amiga vá em frente!”Por ficar triste, quando estou tristonha,Por rir comigo quando estou risonha...Por repreender-me, quando estou errada,Por meu segredo, sempre bem guardado...Por seu segredo, que só eu conheço,E por achar que apenas eu mereço...Por me apontar pra Deus a todo instante,Por esse amor fraterno tão constante...Por tudo isso e muito mais eu digo,“Deus te abençoe minha amiga!”

Autor(a) Desconhecida

Neste começo de outubro (02/10/2012), por iniciativa da Presidente Eleusa, iniciou-se um trabalho diferente, visando descobrir os talentos escondidos em cada associada, dando-lhes oportunidades para expor seus conhecimentos sobre o assunto escolhido.

Dando início a este novo ciclo, Eleusa falou com muita propriedade sobre o tema, enfatizando a necessidade de uma maior interação social entre as associadas.

Segue o tema abordado.Lúcia brito – Diretora Social

Page 12: Grande repercussão na maçonaria goiana pessimistas de · PDF fileainda nesta edição ANO XXXIV – Nº 221 / GOIÂNIA-GO setembrO/OutubrO – 2012 MAÇONARIA EM MOVIMEN­ TO –

12 setembro / Outubro – 2012

Lo J a L i B e r d a d e e U n i ã o r e a L i Z a

SESSÃO DE ELEVAÇÃOA Loja Maçônica Liberdade e União

realizou no último dia 18 de setembro, Sessão Magna de Elevação, quando na oportunidade, os Irmãos Luiz Antônio Sotério de Oliveira, Marcelo Pereira de Amorim e Salviano de Araújo Leão, foram galgados ao Grau 2.

Parabéns aos Irmãos Sotério, Mar-celo e Salviano, que a partir de agora abrilhantam a Coluna do Sul.

Que os Irmãos, nesta nova fase de seus aprendizados, continuem seus estudos com a seriedade que veem demostrando, para que desta forma, progridam cada vez mais na Seara Maçônica.

ORIeNTe eTeRNOÉ com imenso pesar que informamos os falecimentos do

Sapientíssimo Irmão Afonso Floriano de Paula e do Eminente Irmão José Rodrigues Carrijo.

O Irmão Afonso faleceu em Brasília no dia 02 de setembro onde foi sepultado, já o falecimento do Irmão Carrijo deu-se no dia 25 de setembro em Goiânia onde foi cremado e suas cinzas, foram a seu pedido, jogadas no Rio Araguaia.

Rogamos ao Grande Arquiteto do Universo que os receba em um bom lugar no Oriente Eterno.

Irmãos Afonso Floriano de Paula e José Robrigues Carrijo, respectivamente

Em Sessão realizada no dia 11 de setembro, o Irmão Djalma Tavares de Gouveia foi agraciado com a Comenda Gratidão Ma-çônica “CLÁUDIO DAS NEVES”, esta que é a maior distinção concedida pela Loja Liberdade e União a irmãos que prestaram irrelevantes serviços a esta Oficina. A propositura de concessão da comenda foi de autoria do Irmão Alberto Sobrinho e aprovada em Sessão por unanimidade em reconhecimento aos feitos do Irmão Djalma como cidadão, maçom e magistrado.

Comenda

CLÁUdIO dAS NeveS

Irmão djalma Tavares de Gouveia em seu pronunciamento de agradecimento

medaLHa do mÉrito

Pedro Ludovico TeixeiraForam agraciados no último dia 01° de outubro pela

Assembléia Legislativa do Estado de Goiás com a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, os Irmãos Florestano Tibery de Queiróz e Guilherme Luiz Gonçalves. Estiveram presentes ao evento os Irmãos Manoel da Costa Lima (Venerável), Milton Bueno de Faria, Gilberto Hamu, Joneval Gomes de Carvalho, José Gonçalves da Cunha e Luis Henrique Guimarães Queiróz.

Parabéns Irmãos Florestano e Guilherme pela justa e merecida homenagem.

HOMeNAGeNS ReCebIdAS

O Irmão Luís Carlos de Castro Coelho, ex-Ve-nerável de Liberdade e União e atual Grão-Mestre Estadual Adjunto do GOEG, foi homenageado com o Título de MEMBRO HONORÁRIO pela co-irmã ARLS “João XXIII” nº 3192, no último dia 09 de outubro.

A pedido do Venerável Mestre daquela Oficina, Irmão Alberto Alves de Oliveira, o título foi entre-gue ao Irmão Luís Carlos por seus irmãos carnais, Irmãos Nivalcyr de Castro Coelho e Eurípedes Coelho de Castro.

Irmãos Luís Carlos de Castro ladeado por seus irmãos carnais Nivalcyr e eurípedes

Irmão recebe título de Membro Honorário

Em Sessão realizada na manhã do dia 30 de se-tembro (domingo), a ARLS “Acadêmica Jair Assis Ribeiro” nº 4108, homenageou vários Irmãos, dentre eles, o Irmão Naylor Santos de Oliveira, Orador da Loja Liberdade e União. O Irmão Naylor foi agra-ciado com o Título de Membro Honorário daquela co-irmã, em reconhecimento e agradecimento pelos seus préstimos àquela Oficina. Parabéns!

Irmão Naylor e cunhada Kátia

Orador de Liberdade e União recebe Título

AvISO IMPORTANTeInformamos a programação das últimas sessões do ano

de 2012:– 13/11 – Sessão Magna de Iniciação;– 20/11 – Sessão Ordinária Grau 1;– 27/11 – Sessão de Finanças/ Orçamento 2013;– 04/12 – Sessão Magna de Exaltação;– 11/12 – Sessão Ordinária Grau 1 – Sessão de Encerramento do Ano.