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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA

CENTRO EDUCACIONAL 06 DE TAGUATINGA

PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO

O nosso projeto é a nossa cara, nos identifica

como instituição, pois é parte de quem somos.

Faz parte de nosso próprio diálogo com

o mundo que queremos construir.

Professores, alunos, funcionários, pais e equipe diretiva da escola

BRASÍLIA – 2018

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SUMÁRIO

. Apresentação do Projeto Pedagógico.................................................. pág.04

. Historicidade ....................................................................................... pág.06

. Diagnóstico da Realidade ................................................................... pág.08

. Princípios Orientadores ...................................................................... pág.12

. Objetivos ............................................................................................. pág.13

. Concepção Teórica ............................................................................ pág.14

. Organização do Trabalho Pedagógico na Escola ............................... pág.16

. Organização e prática pedagógica ...................................................... pág.17

. Organização Curricular ....................................................................... pág.21

. Plano de Ação para Implementação do PPP ...................................... pág.26

. Avaliação Institucional.......................................................................... pág.32

. Anexos – Projetos Específicos ............................................................. pág.35

. Referências Bibliográficas .................................................................... pág.200

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APRESENTAÇÃO

Este Projeto Político Pedagógico é fruto do esforço coletivo dos

integrantes desta comunidade escolar. Temos o objetivo de transpor todo o

movimento educativo que o Centro Educacional 06 de Taguatinga constrói no

seu dia a dia. Este é um desafio, uma vez que as palavras nem sempre

demonstram as emoções, o crescimento e o envolvimento de toda a comunidade

escolar em prol da qualidade social de todo o processo de construção pelo qual

temos passado.

Para a elaboração deste Projeto Político Pedagógico, foi necessária a

participação de todos os segmentos envolvidos, promovendo a participação de

todos em oficinas pedagógicas onde pudessem, assim, emergir princípios

filosóficos, sociológicos e políticos, para uma reflexão sobre a organização do

trabalho escolar, alguns valores referentes à educação e sociedade, educação

e Estado permeando todas as discussões para a construção coletiva Projeto.

A partir destes fundamentos, o debate sobre a educação é indissociável da

criação de um espaço crítico e inovador que busque responder aos questionamentos

que surgem a partir de nossa própria história, cultura e necessidades com o objetivo

de produzir um novo olhar sobre a educação que queremos e fornecendo,

evidentemente, as bases para os processos pedagógicos participativos, criativos e

atuantes.

O século XXI emerge com a necessidade de um conhecimento

construído a partir do novo e das novas tecnologias, os desafios são cada vez

maiores e exige da sociedade uma nova postura profissional e pessoal, em que

o aluno e a comunidade escolar são participativos e desenvolvem suas

competências de acordo com o contexto em que estão inseridos e as condições

para o desenvolvimento destes alunos sejam significativas e compreenda a

sociedade e a formação da população brasileira.

É importante ressaltar que não se trata de um projeto acabado, mas de

uma proposta realista de uma construção coletiva, podendo e devendo ser

alterada ao longo do processo de acordo com a avaliação das ações

implementadas.

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HISTORICIDADE

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Da Instituição Educacional

Nome da Instituição

Educacional Centro Educacional 06 de Taguatinga

Endereço Completo QNL 01 Área Especial 01 – Setor L norte

Taguatinga – DF – CEP 72150-508

Telefone/ Fax/ e-mail 3901 6750 / 3901 6751-

E-mail: [email protected]

Localização

Escola situada em área urbana, no setor

QNL de Taguatinga, próximo ao

Atacadão Extra, cruzamento da via

estádio com via de acesso a Samambaia.

Divisão de Ensino Coordenação Regional de Ensino de

Taguatinga

Data de criação da Instituição

Educacional

30/08/74 (DODF nº 148, 26/09/74) como

Centro de Ensino de 1º grau 06 de

Taguatinga - Transformado em Centro

Educacional 06 de Taguatinga em

28/02/85 pela Resolução Nº 1360 C.D.

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HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A construção do Centro Educacional 06 iniciou-se em 1973,

porém só foi entregue à FEDF (Fundação Educacional do Distrito Federal) no

ano seguinte, em 1974. As atividades escolares se iniciaram em julho do corrente

ano, mas oficialmente sua inauguração data de 30 de agosto de 1974 sob a

direção da professora Maria José Pereira Alves. Tornou-se Centro de Ensino de

1º Grau em CENTRO INTERESCOLAR 03 DE TAGUATINGA, conforme

Resolução no 96- CD de 28/04/77 (DODF Nº 86, de 09/05/77), Reconhecida pela

Portaria no 17 - SEC de 07/07/80 (DODF no 129, de 10/07/80) Transformado de

Centro de Ensino de 1º grau 06 de Taguatinga em CENTRO EDUCACIONAL 06

DE TAGUATINGA, conforme resolução nº 1,360 - CD- DE 28/02/85.

ESTRUTURA FÍSICA

A estrutura física da escola é constituída por: 20 salas de aula,

02 salas de vídeo, laboratório de Ciências, 01 laboratório de informática, 01

biblioteca, sala de Recursos ( destinada aos alunos do atendimento educacional

especial), secretaria, 01 sala de Prevenção DST-AIDS, 01 sala de Orientação

Educacional – SOE, 01 sala de assistência pedagógica, 01 sala de assistência

administrativa, 01 sala de Direção e vice direção, 01 sala de mecanografia, 01

sala dos professores, 01 sala de coordenação pedagógica, auditório (400

lugares), 01 sala com espelho para multifuncional, 02 quadras externas, 01

quadra interna, área de lazer, cantina, refeitório e quatro banheiros e um para

portador de necessidades especiais e espaço cultural.

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DIAGNÓSTICO DO PERFIL SÓCIO ECONÔMICO

DOS ALUNOS DO CED 06 DE TAGUATINGA

DISTRITO FEDERAL — 2013.

PREÂMBULO

Foi realizada pesquisa com o corpo discente do ensino médio do

CEd. 06 de Taguatinga, Distrito Federal, no decorrer do ano de 2013, com o

objetivo de traçar um primeiro perfil sócio econômico dos alunos e das famílias

dos mesmos.

Foi elaborado por um grupo de professores em parceria com a

direção um conjunto de 23 perguntas, que tiveram o objetivo de traçar o perfil

proposto.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A primeira questão diz respeito a verificar qual a maior necessidade

enfrentada pela família do aluno. Identificou-se de que pela visão do aluno a

maior necessidade global é o acesso a lazer com 33,08% da demanda, seguida

de trabalho com 24,11%. Ao se fazer o extrato por series tal demanda não se

mostra muito diferente, do apresentado de forma global. Na análise destaca-se

que no conjunto de alunos surdos, 43,33% tem como maior demanda o trabalho.

Variavel 1º anos2º anos3º anossurdosTOTAL1º anos 2º anos 3º anos surdos TOTAL

TRABALHO 22,36% 21,14% 28,57% 43,33% 24,11%

ALIMENTOS 2,03% 1,14% 0,00% 0,00% 1,31%

MEDICAMENTOS 3,66% 4,57% 1,19% 3,33% 3,55%

ASSISTENCIA MÉDICO ODONTOLOGICO 6,10% 10,29% 7,14% 20,00% 8,41%

ESCOLA 0,81% 1,71% 1,19% 3,33% 1,31%

VESTUÁRIO 1,22% 3,43% 0,00% 0,00% 1,68%

CALÇADOS 0,00% 1,71% 1,19% 0,00% 0,75%

MATERIAL ESCOLAR 0,81% 1,14% 0,00% 0,00% 0,75%

PRODUTOS DE HIGINE PESSOAL 0,00% 0,57% 0,00% 0,00% 0,19%

LAZER 37,80% 26,86% 39,29% 13,33% 33,08%

OUTROS 25,20% 27,43% 21,43% 16,67% 24,86%

TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

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Verificou-se que o tamanho predominante da família do aluno é

composto por ele e mais 4 pessoas, isto é, o núcleo familiar possuindo 5

membros, representando 31,90% do universo amostral.

Deste extrato verificamos que em média 1,08 membros estão

desempregados, ou cerca de 20% dos membros das famílias. Mas ao se fazer

um retrato especifico para os alunos surdos, o índice de desemprego é 23%

maior que na família dos demais alunos.

Temos que cerca de 44, 10% das famílias tem como principal

provedor o pai do aluno, seguido de perto da mãe com 37,83.

Verificou-se também que 67,11% dos alunos tem seu provedor

principal com a formação de até o nível fundamental completo, e 23,11% de nível

superior, com isto temos que a chance de um aluno ter origem de famílias

sustentadas por pessoas com formação de nível fundamental é de 2,48 vezes

que um de nível superior e de 7,19 vezes do que o de nível médio.

QUAL A PROFISSÃO DO

RESPONSVEL PELO SUSTENTO

DA FAMÍLIA?

Variável Total

FUNDAMENTAL 67,11%

MÉDIO 9,33%

SUPERIOR 23,56%

QUANTAS PESSOAS COMPÕEM A

FAMÍLIA - ALÉM DO ALUNO?

Variavel 1º anos2º anos3º anossurdosTOTALTOTAL %

1 0,34%

2 5,17%

3 19,31%

4 31,90%

5 25,69%

ACIMA DE 5 PESSOAS 17,59%

TOTAL 100,00%

TURMAS

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Identificou-se que cerca de 12% dos alunos tem seu principal

provedor vinculado em uma atividade econômica independente, isto é, gerando

emprego e renda, sendo ou comerciante ou empresário.

Verificou-se que 61,19% dos alunos moram em residência própria.

Verificou-se que 55,18% dos alunos estão inseridos em família com

renda familiar superior a 1,5 salários mínimos. E somente 2,32% dos alunos

estão em famílias que dependem de ajuda do Governo Federal.

Foi identificado que cerca de 17% dos alunos possuem algum

doente na família.

Foi identificado também que cerca de 18% dos familiares dos alunos possuem

problemas com drogas ou álcool.

Das famílias que possuem problemas com drogas e álcool, apenas 17% já

procuraram ajuda de profissional habilitado.

Variavel 1º anos 2º anos 3º anos surdos TOTAL

SIM 19,78% 15,53% 12,00% 10,53% 16,82%

NÃO 80,22% 84,47% 88,00% 89,47% 83,18%

Variavel 1º anos 2º anos 3º anos surdos TOTAL

SIM 20,36% 14,91% 19,61% 5,00% 18,12%

NÃO 79,64% 85,09% 80,39% 95,00% 81,88%

Variavel 1º anos 2º anos 3º anos surdos TOTAL

SIM 14,02% 17,78% 36,84% 20,00% 17,80%

NÃO 85,98% 82,22% 63,16% 80,00% 82,20%

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Verificamos que a demanda por orientação é comum entre os

alunos dos diversos anos, sendo concentrado em informação sobre

universidades e faculdades, representando em média 33,74% das demandas.

No extrato dos alunos surdos verifica-se uma divisão mais equânime entre

diversos alunos.

Identificou-se que 94,13% dos alunos são solteiros.

Verificou-se que 71% dos alunos não possuem filhos.

Variavel 1º anos 2º anos 3º anos surdos TOTAL

SAÚDE E BEM ESTAR 8,17% 11,63% 10,22% 12,82% 9,85%

PREVENÇÃO DE DROGAS 4,64% 3,49% 1,08% 7,69% 3,90%

COMO PARAR DE FUMAR 1,99% 2,33% 0,54% 1,28% 1,74%

SEXUALIDADE - DST 8,17% 2,71% 2,69% 10,26% 5,85%

ADMINISTRAÇÃO FAMILIAR 1,55% 3,88% 5,91% 3,85% 3,18%

ORIENTAÇÃO JURÍDICA E CIDADANIA 2,21% 3,49% 8,06% 3,85% 3,79%

CULINÁRIA - ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL 5,96% 5,43% 4,84% 7,69% 5,74%

ALFABETIZAÇÃO 1,10% 0,78% 2,15% 5,13% 1,54%

RELACIONAMENTO CONJUGAL E FAMILIAR 2,65% 3,10% 4,30% 10,26% 3,69%

EDUCAÇÃO DOS FILHOS 1,99% 1,94% 3,23% 10,26% 2,87%

PROFISSIONALIZAÇÃO/TRABALHO 21,41% 25,97% 20,97% 10,26% 21,64%

UNIVERSIDADE E FACULDADES 35,76% 34,50% 34,95% 16,67% 33,74%

OUTROS 4,42% 0,78% 1,08% 0,00% 2,46%

Variavel TOTALtotal %

SOLTEIRO 94,13%

CASADO 1,60%

SEPARADO 0,89%

OUTROS 3,38%

Variavel total

NÃO TENHO FILHOS 71,06%

1 4,85%

2 14,73%

3 2,95%

4 2,25%

MAIS DE 4 FILHOS 4,16%

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PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Princípios Didático-Pedagógicos

Pensar a educação requer uma análise das mudanças na

economia das trocas conforme salienta Bourdieu (1999, 2000). Para Libâneo

(2003) um novo paradigma é construído oriundo da globalização, da revolução

informacional, da despolitização da sociedade, da crise ética e a exclusão social

que são fatores que interferem na consolidação da democracia.

A concepção de escola definida neste projeto se fundamenta na

perspectiva de uma escola cidadã que, conforme Paulo Freire, caracteriza-se

por aquela que viabiliza a cidadania, ou seja, uma escola de comunidade e de

companheirismo. Essa escola é o locus central do processo educativo. É nesse

local que se concentram os esforços de ensino e aprendizagem e de exercício

da cidadania ativa. Segundo Padilha (2003), é necessário compreender as

relações institucionais, interpessoais presentes na escola, avaliando e

ampliando a participação de diferentes atores na gestão escolar, pois se trata de

local propício para o debate e a construção da identidade desta escola cidadã.

Uma concepção de educação transformadora,

emancipadora e democrática constitui fonte de aprendizagem e possibilita uma

educação inclusiva a todas as camadas sociais, proporcionando ao aluno

reconhecer na escola o foro legítimo para sua atuação como sujeito ativo, crítico

e consciente do contexto mundial em que está inserido.

Para tanto se faz necessário o desenvolvimento de ações

pedagógicas que priorizem o princípio da democracia que é utilizado neste

projeto como superação do conceito de participação, mediante o voto ou a busca

do consenso. Tal princípio se concentra na participação ativa, consciente e

criativa do estudante e de toda a comunidade escolar, mediante a construção de

valores que proporcionem exercício democrático (SILVA,2004), ou seja, a partir

de práticas democráticas, da abertura ao diálogo e da vivência de uma

democracia inclusiva, busca-se consolidar os princípios de uma sociedade

democrática.

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OBJETIVOS

1 - Desenvolver projetos que elevem a autoestima, a motivação do aluno e do

professor, com intento de humanizar as relações interpessoais;

2 - Priorizar a aprendizagem significativa no processo de ensino e

aprendizagem, por meio da contextualização e da interdisciplinaridade,

buscando elevar os índices nas avaliações do SIADE, PAS e ENEM;

3 - Promover a formação continuada do professor nas coordenações

pedagógicas;

4 - Realizar a avaliação periódica dos projetos e das ações implementadas;

5 - Disponibilizar mais recursos didáticos;

6 - Garantir a inclusão, a aprendizagem significativa e o acompanhamento do

rendimento de todos os alunos;

7 - Promover uma gestão democrática na perspectiva da organização do

trabalho pedagógico de forma coletiva.

8 - Realizar ações que propiciem a vivência de relacionamentos que construam

a paz e a harmonia entre os membros desta comunidade escolar.

9 - Promover uma Educação Integral que proporcione a formação desportiva,

cultural e cognitiva dos discentes.

10 - Promover o uso das novas tecnologias com o objetivo de motivar novas

ações pedagógicas.

11 - Valorizar a autoestima dos alunos através de ações extraclasses nos

diferentes ambientes.

12 - Estimular o conhecimento científico a partir de experimentos práticos em

laboratório.

13 - Valorizar a prática de esportes em competições interclasses.

14. Organizar saídas de campo com o objetivo de ampliar os horizontes

culturais dos educandos.

15. Buscar parcerias que facilitem a implementação de ações educativas.

16. Promover a interação da comunidade com o objetivo de fortalecer os laços

de pertencimento dos atores envolvidos na formação dos alunos.

17. Criar condições de acessibilidade para alunos com necessidades especiais.

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18. Criação e implementação de Projeto tecnológico para a acessibilidade

digital em todas as dependências da escola.

Concepção teórica

Esta instituição percebe a aprendizagem como um processo

contínuo de interação do aluno com o mundo que o cerca e com as experiências

vividas tanto no ambiente escolar quanto familiar. Nesse contexto, o trabalho

pedagógico e as ações do coletivo escolar buscam subsidiar e propiciar ao aluno

aquisição de conhecimentos e relações educacionais e sociais. Logo, acreditamos

na concepção de uma educação interacionista que o professor é o mediador da

aprendizagem.

Na perspectiva curricular haverá a intenção de relacionar teoria

e prática, utilizar a interdisciplinaridade em busca da formação de

competências, que se dará em um processo contínuo de aprendizagem, tanto

para o professor quanto para o aluno. Sendo a avaliação significativa de todos

os segmentos envolvidos no trabalho pedagógico, como fonte de realimentação

e reorientação do projeto educativo (FAZENDA, 1994). A prática pedagógica terá

como foco o aluno, que coletivamente e conscientemente buscará interferir e

participar de práticas democráticas em espaços na escola, em prol da qualidade

social. (SILVA, 2004), acrescentamos ainda a necessidade de um currículo em

movimento. Reiterando a condição permanente de transformação e mudanças

que permitam nos entender que a educação não é estática.

O Projeto pedagógico é o instrumento essencial e unificador dos

projetos da comunidade escolar para a organização da prática pedagógica. Para

concluir e sintetizar os princípios da prática pedagógica desta I.E. podem-se

apresentar:

• Elaboração do projeto político pedagógico, elegendo o aluno como centro

das ações;

• a interdisciplinaridade como uma metodologia a ser adotada pelo

professor;

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• pluralidade de expressão, ideias, concepções e projetos; descentralização

do poder mediante ação dos conselhos;

• transparência nas informações;

• coerência entre discurso e prática;

• cultura do querer fazer;

• clima organizacional prazeroso, motivador e de valorização do

profissional;

• compromisso com a democracia e a cidadania. (Bordignon & Gracindo,

2001).

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Modalidades

O Centro Educacional 06 de Taguatinga, escola pública da

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, está localizada numa área

urbana na cidade de Taguatinga-DF e oferece a Educação Básica na

modalidade de Educação de Jovens e Adultos – EJA, 1°, 2°e 3° segmentos

e Ensino Médio na modalidade Regular. No turno matutino, atende

aproximadamente 800 alunos do Ensino Médio, em sua maioria, jovens

adolescentes na faixa etária entre 14 a 18 anos. No turno vespertino é

desenvolvida a modalidade EJA nos três segmentos com aproximadamente 500

alunos. No turno noturno na modalidade EJA no 2° e 3° segmentos com

aproximadamente 750 alunos na faixa etária acima de 15 anos provenientes

das escolas classes, situadas na QNL e proximidades como: Samambaia,

Ceilândia, Recanto das Emas.

Na modalidade EJA 2° segmento concentra-se um vasto

universo de estudantes, que em sua maioria, evadiu do Ensino Fundamental

pelos mais diferentes motivos. Neste turno, concentram um número significativo

de alunos em liberdade assistida e semiliberdade, provenientes de abrigos

diversos. No noturno, são jovens e adultos trabalhadores que buscam recuperar

o tempo.

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ORGANIZAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA

Supervisão Pedagógica do Ensino Regular e EJA

De acordo com o Regimento Escolar das Instituições

Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal (DISTRITO

FEDERAL, 2009, p. 22), cabe ao Supervisor acompanhar o processo

pedagógico dos setores de Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional,

Atendimento Educacional Especializado/Sala de Recursos, Conselho de Classe

e Educação Integral, desempenhando funções de articulador das ações

promovidas pela escola.

Cabe ao supervisor implementar a Proposta Pedagógica e

acompanhar os professores durante todas as etapas do processo, assim como

divulgar a participação docente. Ele deve dar encaminhamento à execução do

Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito federal por meio

de atividades programadas para esse fim; “(...) elaborar relatórios das atividades

desenvolvidas (...)” (DISTRITO FEDERAL, 2009, p. 17) e acompanhar os alunos

com necessidades especiais em articulação com a Orientação Educacional e

profissionais da Sala de Recursos. (Idem, Ibidem)

Coordenação Pedagógica do Ensino Regular e EJA

Em conformidade com o Regimento Escolar das Instituições da

Rede Pública do Distrito Federal (DISTRITO FEDERAL, 2009, p.23), cabe à

Coordenação Pedagógica “planejar, orientar e acompanhar as atividades

didático-pedagógicas, a fim de dar suporte à Proposta Pedagógica, promovendo

ações que contribuam para a implantação das Orientações Curriculares da

Secretaria de Estado de Educação em vigor.”

A coordenação pedagógica desempenha a função de

organizadora, estimuladora e mediadora durante processo de desenvolvimento

da proposta curricular, envidando ações pedagógicas entre os diferentes

segmentos escolares; orienta e acompanha o trabalho docente; propõe reflexão

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avaliativa acerca das ações pedagógicas com o objetivo de melhorar o processo

de ensino e aprendizagem. (DISTRITO FEDERAL, 2009, p. 24)

Orientação Educacional

A Orientação Educacional constitui um elemento da organização

pedagógica que está voltada para a identificação, prevenção e superação de

conflitos, por meio do planejamento de “(...) ações integradas às demais instâncias

pedagógicas da instituição educacional (...)” (DISTRITO FEDERAL, 2009, p. 26).

Envolve a promoção de ações com a família que contribuam para a melhoria das

condições de aprendizagem dos alunos, visando o seu sucesso escolar, bem como

seu desenvolvimento integral, ampliando suas possibilidades de interagir no meio

escolar e social como cidadãos autônomos, críticos e participativos.

As atribuições daquele profissional envolve a implementação do

Serviço de Orientação Educacional e integra ações com os demais segmentos da

escola; identifica as necessidades da comunidade escolar; acompanha a execução

da Proposta Pedagógica; dá encaminhamento às atividades pedagógicas na

orientação de alunos quanto aos aspectos acadêmicos, profissionais e pessoais;

reflete juntamente com a comunidade escolar quanto à prática pedagógica; integra

escola e família; envolve-se com os projetos da escola por meio de ações

participativas, assim como elabora-os, com o objetivo da melhoria do ensino e da

aprendizagem. (DISTRITO FEDERAL, 2009, p. 26-27)

Atendimento Educacional Especializado/Sala de Recursos

O atendimento oferecido pela Sala de Recursos é feito em turno

inverso ao da escolarização, sem substituir as classes comuns, por meio do

apoio de dois profissionais especializados – um da área de Linguagens e outro

da área das Ciências Exatas – desde 1994. A função desse serviço é, conforme

o Regimento, “(...) identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de

acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos

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no processo de ensino e aprendizagem, considerando suas necessidades

específicas.” (DISTRITO FEDERAL, 2009, p. 29)

Dentre as atribuições dos professores do Atendimento Educacional

Especializado – AEE, ainda de acordo com aquele Regimento, encontram-se as

seguintes: conduzir o atendimento educacional especializado, atentando para a “(...)

funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala

comum”; fazer a orientação de professores e famílias quanto à “participação dos

alunos nas atividades escolares” e quanto aos recursos pedagógicos e de

acessibilidade utilizados por ele. (DISTRITO FEDERAL, 2009, p. 30)

1º coordenador Kênia

Coordenação das Matrizes Curriculares

Escola Integral Entre Jovens

2º coordenador Alessandra

3º coordenador Elisabeth

4º coordenador Lenka

5º coordenador Saulo

Coordenadores Noturno Aldanir e Reuber

Ciências Humanas

Ciências da Natureza, Matemática

Olimpíada de Matemática

Linguagens, Códigos Olimpíadas de Português

1º Segmento EJA/VESPERTINO

Humanas, Ciências da Natureza e Matemática, Códigos e

Linguagens

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ENSINO REGULAR/EJA

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Sala de Recursos

Orientação Educacional

1ª orientador Antônio Carlos

(matutino e vespertino)

Atendimento a alunos, pais e professores e

Projetos interativos

2ª orientadora Cláudia

(vespertino e noturno)

Atendimento a alunos, pais e professores e

Projetos interativos

Generalista

TGDs, DV, DF, DI

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Concepção

Uma organização curricular que respeite os princípios já

definidos neste projeto e atenda aos objetivos desta comunidade será

fundamentada na contextualização dos conhecimentos repassados ao aluno,

utilizando a interdisciplinaridade entre as três áreas do conhecimento de forma

flexível e planejada entre professor, aluno e coordenação.

A interdisciplinaridade, portanto é condição formadora,

indispensável ao desenvolvimento global do educando. Realizar a correlação entre

os conhecimentos já adquiridos e os conhecimentos novos e as situações concretas

propicia ao aluno autonomia intelectual e moral. A proposta da interdisciplinaridade

propõe uma prática pedagógica com sujeitos ativos, em que o papel do professor é

fundamental no despertar das competências e habilidades do educando.

A proposta curricular apresentada neste projeto não se prende a

determinadas teorias ou tendências pedagógicas, apesar de aproximar-se das

teorias crítico- sociais dos conteúdos (Charlot, Snyders, Saviani) e apresentar

um enfoque sociológico progressista (MEKSENAS, 2002):

a) Parte do princípio de que a escola pode ser um local de transformação.

b) A aquisição do conhecimento é uma ferramenta a mais no processo de

transformação.

c) Relação professor-aluno - o mediador entre o conhecimento e a prática

social do aluno.

d) Aluno aprende criticamente conteúdo.

e) O método de ensino: parte da ação à compreensão, da prática à

consciência dessa prática.

f) Relação professor-aluno: conhecer o estilo de vida dos alunos, propor

uma relação de diálogo para que possa fazer as intervenções que

estimulem a progressão.

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Ensino Médio Regular

Quanto à organização curricular, esta escola, além de trabalhar

com as disciplinas obrigatórias do núcleo comum, também proporciona uma

atenção especial à Parte Diversificada com o projeto: Educando para a Vida.

Esse projeto aborda temas atuais e polêmicos relacionados à diversidade em

vários aspectos, às questões ambientais, sexual, gênero e étnico-raciais. A

prevenção DST/AIDS, ao uso de drogas com o apoio de entidades sensíveis à

causa e à desconstrução de preconceitos e à educação para a paz. Dentre

outros programas e ações, viabiliza insumos para a disponibilização de

preservativos na escola, tanto para adolescentes do Ensino Médio, quanto aos

alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA, estendendo aos pais e demais

interessados. Contamos com a parceria do Ministério da Saúde e Ministério da

Educação, participando do projeto Saúde e Prevenção nas escolas.

Cada área de conhecimento contribuirá com a sua visão em torno

de temas atuais, possibilitando aos alunos várias abordagens: humanística, cultural,

política e social. Espera-se que a concretização desta proposta pedagógica viabilize

a realização da missão desta Unidade escolar, proporcionando ao aluno a definição

de seus caminhos, elaborando e reelaborando os seus próprios projetos de vida.

O conteúdo programático será ministrado de forma que permita

ao aluno organizar e desenvolver a linguagem e o pensamento, evitando

prejuízos ao seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, emocional e social. A

equipe desenvolve um excelente trabalho com diversos projetos e ações que

auxiliam a aprendizagem e a inclusão do aluno com necessidades especiais.

Educação de Jovens e Adultos

A EJA apresenta uma organização curricular própria definida

pelo Sistema de Ensino do Distrito Federal, apresentando um conjunto de ações

articuladas que visam à promoção da qualidade para esta modalidade.

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ORGANOGRAMA CURRICULAR GERAL

SEE - DF

CED 06 TAGUATINGA

BASE COMUM E DIVERSIFICADA

ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

EDUCAÇÃO INTEGRAL

OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA

CRET

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PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO

DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Objetivos

1. Projeto de acessibilidade em todas as dependências da escola.

2. Construção de espaço para a realização das oficinas da Educação

Integral.

3. Construção de uma sala de leitura adequada às necessidades dos

alunos.

4. Cobertura das quadras de esportes.

5. Adequação do espaço dos laboratórios.

6. Reforma e adequação tecnológica do auditório e demais dependências

da escola.

7. Adequação da rede elétrica às novas necessidades tecnológicas.

8. Monitoramento das dependências da escola por meio de câmeras

visando o aumento da segurança e redução do vandalismo.

9. Reforma da cantina para adequação das exigências legais e melhor

atendimento aos alunos.

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CONCEPÇÃO, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS

DE AVALIAÇÃO

Concepção de avaliação

A avaliação está baseada na confiança, na possibilidade dos educandos

construírem suas próprias verdades, além de valorizar suas manifestações e

interesses. Observa-se o contexto sociocultural do aluno e busca a superação

da concepção estática e classificatória, para resgatar uma visão formativa, que

se caracteriza pelo desenvolvimento contínuo por meio da aquisição e da

construção de competências e habilidades que lhe possam ser úteis em

situações novas. Na proposta, a avaliação deve assumir um caráter diagnóstico

e inclusivo, capaz de estimulá-lo a avançar sempre.

Nesse contexto, a ação avaliativa ultrapassa os limites quantitativos e,

portanto, deve observar quatro dimensões: diagnóstica, processual, contínua e

participativa.

O educando constrói sua própria aprendizagem e não apenas reproduz

informações a ele confiadas, mas é capaz de compreendê-las, manipulá-las e

utilizá-las de uma forma flexível, transferível e multilateral. A avaliação formativa

é um instrumento dialógico, de verificação de aprendizagem interdisciplinar.

Nesta escola, a avaliação quantitativa envolve provas e testes que não podem

ultrapassar 50%, no final de cada bimestre, a qual é desenvolvida com questões

objetivas elaboradas de forma interdisciplinar. A avaliação qualitativa consiste

em: auto avaliação, observações, resoluções de problemas, situações de

comunicação, grupo, produção de texto, seminários, pesquisas, portfólios,

mapas conceituais, encenações e exercícios escritos. A recuperação contínua

deve ser utilizada no dia-a-dia, nas atividades de aprendizagem, em benefício

do educando.

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FORMAS DE AVALIAÇÃO

Avaliação Institucional acontece em datas pré-estabelecidas no

calendário escolar com a participação do corpo docente e discente, servidores,

assistentes e especialistas e responsáveis pelos alunos com o objetivo de

analisar o desenvolvimento da Instituição de ensino, tanto administrativo como

pedagógico. Além dessa avaliação, estão previstas no decorrer do ano as

avaliações instituídas no próprio projeto educacional.

Primeira etapa – É realizada durante a semana pedagógica para avaliar o

Projeto Pedagógico e durante as reuniões de coordenação para avaliá-lo e

adequá-lo. São aplicados questionários e entrevistas para toda a comunidade

escolar.

Segunda etapa – Professores, representantes de turma e conselheiros,

durante o conselho de classe, apresentam sugestões de temas para os projetos

interdisciplinares e analisam o rendimento escolar. Nesta etapa, a equipe

pedagógica realiza uma reflexão e sensibilização com alunos indisciplinados e

com dificuldade de aprendizagem, após o conselho de classe com o objetivo de

buscar soluções para os problemas detectados.

Terceira etapa – Encontro com o conselho escolar, representantes de

turma e conselheiros da escola para elaboração e avaliação contínua da

aplicação da proposta pedagógica.

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GESTÃO PEDAGÓGICA

A gestão da escola cidadã é uma gestão democrática que, no contexto

das escolas públicas, requer grandes investimentos, portanto, no âmbito escolar,

a gestão compartilhada fundamentar-se-á nos princípios de autonomia,

transparência, pluralismo e participação (SILVA, 2004). A autonomia é

entendida como a possibilidade de aproveitar a liberdade e a inteligência criadora

e a iniciativa do indivíduo na sua vida individual e social, (PADILHA, 2003). Ou

seja, autonomia na gestão escolar da escola cidadã traduz-se na capacidade

dos membros e da comunidade escolar em planejar e executar projetos

pedagógicos, administrativos e financeiros, a partir dos recursos que o Estado

disponibiliza de modo efetivo para a escola.

A transparência é outro princípio que se constitui num aprendizado

constante a todos que integram esta escola, uma vez que ações pedagógicas,

administrativas e financeiras necessitam ser transparentes e de fácil acesso a

qualquer interessado. A participação, enquanto princípio da gestão democrática,

precisa superar o conceito de consulta ou busca do consenso. O Conselho

Escolar, com representação de todos os segmentos desta comunidade,

juntamente com direção, está permanentemente atuante na busca das soluções

de problemas que possam melhorar o ambiente educacional.

O último princípio é o pluralismo, que reconhece a diversidade de

identidades na participação da gestão escolar, portanto aceita e convive com as

várias culturas, estimulando hábitos de diálogo.

Assim, a concepção de gestão e de educação definida acima se justifica

e se contrapõe a uma gestão burocrática (técnico-científica), a qual valoriza o

poder e a autoridade e hipervaloriza a racionalização do trabalho. Uma das

desvantagens deste tipo de gestão é que tende a diminuir ou, ao menos, retirar

das pessoas a faculdade de pensar e de decidir sobre seu trabalho e, desta

forma, diminuir o envolvimento e promover a alienação.

As estruturas pedagógicas determinam as ações administrativas, uma vez

que “organizam as funções educativas para que a escola atinja de forma eficiente

e eficaz as suas finalidades.”(ALVES, 1992)

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GESTÃO PEDAGÓGICA

COORDENAÇÃO

SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

DIREÇÃO E VICE-DIREÇÃO

SECRETARIA

SUPERVISÃO DOS TERCEIRIZADOS

DIREÇÃO E VICE-DIREÇÃO

SUPERVISÃO ADMINISTRATIVA

GESTÃO ADMINISTRATIVA

APM CAIXA ESCOLAR

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ORGANOGRAMA DA ESCOLA

GESTÃO ADMINISTRATIVA

ALUNOS

GESTÃO PEDAGÓGICA

CONSELHO ESCOLAR

PARCERIAS E COMUNIDADE

EM GERAL

CONSELHO DE CLASSE

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

É imprescindível acrescentar que as instituições escolares existentes e

atuantes neste estabelecimento de ensino fazem parte do processo de gestão

escolar e são órgãos consultivos, moderadores e deliberativos (Conselho

Escolar e Conselho de Classe) e consultivos e financiadores (APAM, Caixa

Escolar). Estas instituições desempenham papel relevante no fortalecimento e

na integração escola/comunidade, pois proporcionam a gestão democrático-

participativa (LIBÂNEO, 2003) nos diferentes aspectos: financeiro, administrativo

e pedagógico da escola pública.

CONSELHO ESCOLAR – É um órgão consultivo e deliberativo de apoio

ao gerenciamento da escola. É convocado, mensalmente, para acompanhar,

discutir, analisar os possíveis problemas da escola e a aplicação das verbas

públicas.

CONSELHO DE CLASSE – Constituído pelos professores, direção,

representante de turma e professor conselheiro. Neste momento, são avaliados:

o rendimento das turmas, problemas apontados e possíveis soluções.

O professor conselheiro de cada turma exerce um papel fundamental no

esclarecimento dos questionamentos e na proposição das soluções.

O segundo momento acontece em sala de aula, quando a direção e os

conselheiros da turma se reúnem para avaliar o bimestre ou uma situação

particular. Com a presença de todos é possível propor encaminhamentos para

os problemas levantados pelo coletivo.

O conselho de classe é o momento de reflexão e avaliação do

desempenho bimestral, semestral ou anual, é um momento necessário para

reavaliar o processo educativo.

APAM – A APAM, entidade de personalidade jurídica, com estatuto

próprio, criada em 1986, tem dado suporte fundamental para a suplementação

de recursos financeiros e aquisição de materiais necessários para o pedagógico

e o administrativo.

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CAIXA ESCOLAR – A Caixa Escolar, também entidade jurídica, foi criada

para gerenciar a aplicação do recurso financeiro recebido do GDF denominado

PDRF (Plano de Descentralização de Recursos Financeiros). Atualmente, esta

verba tem o nome de PDAF (Plano de Descentralização Administrativo e

Financeiro).

GRÊMIO ESTUDANTIL – Atualmente, o grêmio estudantil está sem os

componentes da diretoria. Houve uma tentativa de eleição para este ano, com a

UMESB, mas não teve o processo eleitoral.

A avaliação pode ser condensada em cinco aspectos da gestão escolar:

1) A avaliação da GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS revelou

o consenso que a escola tem avançado e apresentado resultados significativos

na formação de alunos conscientes do seu momento histórico, ou seja, cidadãos

críticos. Esta aferição pode ser apontada nas reuniões de pais, de

representantes de turma e de professores, além dos questionários que têm

proporcionado o acompanhamento e a avaliação periódica dos procedimentos

de gestão adotados.

2) No contexto da GESTÃO PARTICIPATIVA, o Conselho Escolar, APAM

e Grêmio Estudantil (quando atuante) existem e colaboram nas atividades e

projetos da escola. Estas parcerias viabilizam a transparência e a participação

coletiva. Vale frisar que o trabalho compartilhado requer uma atuação

continuada.

3) A GESTÃO PEDAGÓGICA adota a pedagogia de projetos com um

trabalho interdisciplinar e contextualizado. Estes projetos são avaliados,

bimestralmente e semestralmente. O foco é proporcionar a articulação teoria e

prática, propor ações criativas e significativas para a aprendizagem dos alunos.

Os projetos demonstram que o objetivo é a formação integral, motivação do

aluno e a integração família/escola. Os dados, obtidos nos questionários

aplicados e no rendimento escolar fornecido pela SEEDF, apontam que não há

uma satisfação dos pais e alunos quanto ao rendimento escolar. Por esta razão

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algumas disciplinas e modalidades necessitam de uma análise mais criteriosa e

projetos interventivos.

4) Com referência à GESTÃO DE PESSOAS, verificou-se que há

compromisso e participação dos servidores com o trabalho pedagógico, eles se

envolvem e são mentores de projetos, juntamente com seus alunos. Estimulam-

se, também, a liderança e o trabalho em equipe coordenada pela direção. As

festas em datas comemorativas são ferramentas utilizadas como

reconhecimento do trabalho do professor. Salienta-se que foi identificada a

necessidade de adoção de práticas mais claras de avaliação do desempenho

dos servidores administrativos.

5) Propõe a avaliação da GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO. Percebe-

se que há necessidade de descentralizar e avaliar as atividades da secretaria,

segurança e limpeza com o objetivo de discutir os critérios que atendam aos

anseios da comunidade.

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ANEXOS

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ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

PLANO DE AÇÃO

Contextualização - breve diagnóstico da realidade escolar:

O Centro Educacional 06 de Taguatinga apresenta uma realidade

bastante diversificada em sua estrutura pedagógica e administrativa. Este

Centro Educacional oferece praticamente “todas” as modalidades de ensino

da Educação Básica: Ensino Médio Regular, Ensino de Jovens e Adultos do 1 º

ao 3º segmentos e Ensino Especial com atendimento à alunos com

necessidades especiais diversas: DI, DA e DMU.

O Projeto Político Pedagógico norteia as ações desenvolvidas pela

comunidade escolar sob a perspectiva de uma Educação verdadeiramente

Inclusiva com o propósito de “Educar para a Vida”.

Apesar do espaço físico do CED 06 não comportar todas as demandas de

projetos temos 20 salas de aula, além de sala multimídia, laboratório de

informática, biblioteca e mais 01unidade de atendimento especializado e é com

muito empenho a equipe de profissionais realiza da melhor maneira o

atendimento aos alunos em unidades especiais em turno contrário oferecendo

um maior suporte para os que requerem maiores cuidados. Esta Instituição de

Ensino também desenvolve um Projeto em nível local e Regional que é o

Educando para a Vida onde atua nas questões da prevenção à doenças

sexualmente transmissíveis e educação sexual.

As questões políticas e sociais também estão inseridas dentro da linha

pedagógica do CED 06 tendo em vista os trabalhos desenvolvidos de acordo

com a Lei nº 10.639/05 onde as questões étnico raciais são debatidas de forma

contundente e participativa levando a Escola a repensar a sua postura enquanto

agente de transformação da realidade social vigente. Tendo em vista que a

equipe gestora de 2013 foi eleita pela comunidade escolar para assumir um

mandato até 2016 as ações da Escola neste ano terão como referência o ano

letivo anterior onde foram desenvolvidas as seguintes atividades:

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- Plano de Ação da Biblioteca;

- Projeto Tocando Arte;

- Projeto Africanidades;

- Projeto Pintando Canções;

- Projeto Leitura e Imagem;

- Projeto Informática Educativa;

- Projeto Jornal na Escola;

- Projeto Educandarte;

- Plano de Ação da Educação Integral;

- Projeto Educando para Vida

- Proposta de Redesenho Curricular - PRC

Objetivo Geral:

Propor um processo educacional organizado e contínuo. Atua no

educando, através de técnicas adequadas às diferentes faixas etárias, com a

finalidade de orientá-lo na sua formação integral, levando-o ao conhecimento de

si mesmo, de suas capacidades e dificuldades, oferecendo-lhe elementos para

um ajustamento harmonioso ao meio escolar e social em que vive. Integrada

com a Direção, Coordenação Pedagógica, Sala de Recursos e Professores, a

Orientação Educacional é um processo cooperativo com o professor, estando

sempre em contato com todos os segmentos, auxiliando-os na tarefa de

compreender a realidade escolar e dos alunos em particular.

Sensibilização da preservação da escola e do valor que tem para todos

os envolvidos no processo educativo; através da promoção de ação – reflexão

– ação, fortalecendo assim os vínculos e laços que unem escola, aluno, família

e comunidade, para a construção de uma educação cidadã e da Gestão

Democrática. Proporcionando uma vivência teórico-prática aos estudantes e

integrando ações da “Orientação Educacional” com outros profissionais da

escola e instituições educacionais.

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EIXO 1 - AÇÕES PARA A IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Objetivo geral

Organizar e sistematizar o trabalho a ser realizado na Instituição Educacional.

Nº Estratégias de implantação Protocolo - ações Quantas vezes Temporalidade

01 Acomodação no espaço físico.

Aquisição da sala, placa de

identificação para a mesma,

equipamentos e material de

expediente.

01 vez ao ano Quando necessário

02 Mapeamento Institucional

Levantamento do histórico da

instituição, perfil da comunidade, PPP,

projetos e, andamento, regimento

escolar, quadro funcional, quantitativo

de turmas ofertadas, quantidade de

estudantes, quadro de atendimento de

professor por turma e documentos do

SOE (anterior a chegada do O.E

atual)

01 vez ao ano 15 dias

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39

03

Apresentação à comunidade

escolar

Reunião com a equipe gestora para

apresentar as atribuições e

perspectivas

Reunião com os servidores da carreira

assistência.

Apresentação ao corpo docente das

atribuições do O.E e/ou trabalho que

já foi desenvolvido na escola

Apresentação aos alunos por turma

informando atribuições e perspectivas

de trabalho do O.E e como podem

recorrer ao SOE.

Apresentação aos pais das atribuições

e perspectivas de trabalho do O.E,

como podem recorrer ao SOE.

01 vez ao ano no

1º bimestre.

01 vez por ano e a cada

novo servidor que

chegar a escola.

01 vez por ano e a cada

novo professor que

chegar a escola.

01 vez por ano no

primeiro mês letivo.

01 vez por ano em

reuniões, atividades

festivas e/ou bilhete.

Anualmente

Anualmente

Anualmente

Anualmente

Anualmente

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04

Elaboração de formulários,

instrumentos de registros e rotina

de arquivamento.

Providenciar os seguintes

instrumentos:

Livro ata do SOE ou da unidade de

ensino;

Diário de bordo;

Caderno do protocolo;

Registro de atendimento;

Caderno de planejamento;

Ficha de encaminhamento para o

Soe;

Ficha 13

Ficha de solicitação de

comparecimento do Responsável;

Ficha de termo de compromisso;

Ficha registro do conselho de

classe;

Ficha perfil dos alunos

encaminhados.

Ficha perfil de turma.

Estabelecer rotina de

arquivamento no SOE e dos

No início do ano e

sempre que for preciso.

De modo contínuo.

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relatórios que devam ir para pasta

do estudante na secretaria.

05

Manter comunicação ativa e

atualizada com a comunidade

escolar sobre as ações do SOE

Divulgar as metas e principais ações

do plano de ação

Elaborar murais, cartazes, bilhetes e

informativos com orientações nas

temáticas demandas pela comunidade

ou dos projetos desenvolvidos a partir

da identificação de situações

problemas-desafios.

Apresentar semestralmente os

resultados de todos os atendimentos.

Apresentar metas e resultados do que

foi proposto e executado.

1 vez no ano

01 por bimestre

(no mínimo)

01 por semestre

01 por semestre

Anualmente

De modo contínuo.

Anualmente

Anualmente

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EIXO 2 – AÇÕES DE ÂMBITO INSTITUCIONAL

Objetivo geral

Conhecer a clientela e identificar a demanda escolar a ser acompanhada pelo(a) Orientador(a).

Nº Estratégias Protocolo – ações Frequência Temporalidade

01

Análise de documentos legais da

educação e diretrizes

pedagógicas (Regimento Escolar,

ECA, LDB, Resoluções da CNE,

Portarias da SEEDF).

Nortear a práxis pedagógica no SOE

com vistas a implementação das

políticas públicas da educação.

Divulgar para a comunidade as

legislações que sejam pertinentes a

garantia e proteção dos seus direitos.

Garantir momentos de estudo na

agenda semanal de trabalho.

Cotidianamente

Cotidianamente

Uma vez por semana.

Cotidianamente

De modo contínuo

Sempre que

necessário

De modo contínuo

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02

Sistematizar os dados escolares

para organizar o trabalho a ser

realizado na instituição

educacional.

Prestar assessoria a equipe gestora em

encaminhamentos e ações que

envolvam essas diretrizes e legislações.

Colaborar na ação-reflexão-ação das

diretrizes pedagógicas de modo a

estarem articuladas no PPP da escola,

Realizar levantamento das situações

problemas-desafios que necessitam de

intervenção pedagógica (por todos os

profissionais da educação que atuam na

escola). Por meio de grupos focais,

observação – participante, questionários,

analise do livro de ocorrência e atas de

reuniões (conselho de classe, reunião de

pais e avaliação pedagógica com a

comunidade escolar).

Na semana

pedagógica,

coordenações

coletivas, nos

momentos de

discussão e

elaboração do PPP.

Uma vez por ano.

Sempre que

necessário

Sempre que

necessário.

Anualmente.

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EIXO 3 – AÇÕES JUNTO AO CORPO DOCENTE

Analisar esses dados junto a equipe

gestora e corpo docente, com vista ao

desenvolvimento de articulação de

ações em rede e coletivas;

Articular e participar de ações interventivas

junto à comunidade escolar (estudantes,

professores, servidores da carreira

assistência, pais e gestores), direcionadas

para a superação das situações

problemas-desafios.

Nas Coordenações

Coletivas e em

reuniões para

discussão do PPP

Cotidianamente

Semestralmente

De modo contínuo

03 -Elaborar Plano de Ação Anual do

OE, que contribua para o alcance

das metas definidas no PPP da

escola, assim como atender as

diretrizes pedagógicas e

legislações.

Planejar ações de forma articulada e

coletiva para auxiliar a superação das

situações problemas-desafios

identificadas na análise e interpretação

dos dados da realidade escolar

Referendar o plano de ação junto à

comunidade escolar.

No início do ano letivo

Uma vez por ano

Bimestralmente

Anualmente

Anualmente

De modo contínuo

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Objetivo geral

Integrar suas ações às do professor, como colaboração no processo de aprendizagem e no desenvolvimento do

educando.

Nº Estratégias Protocolo —Ações Quantas vezes Temporalidade

01

Construir conjuntamente com os

professores e demais segmentos da

IE o Projeto Político Pedagógico -

PPP;

Participar de reuniões coletivas

extraordinárias e da coordenação

coletiva; Propor ação coordenada

entre a equipe pedagógica e SOE no

planejamento e estruturação do

processo de construção do PPP;

semanal

Durante o 1º bimestre e

após avaliação institucional;

O tempo e a duração serão

estipulados de acordo com

dinâmica e organização

pedagógica e calendário

escolar;

02

Estudar o Regimento Interno da IE

e construir coletivamente as normas

disciplinares conforme demanda

apontada pelo corpo docente.

Participar das Coordenações

Coletivas com apontamento das

necessidades disciplinares.

Na semana

pedagógica da

IE;

Nas

Coordenações

Coletivas;

Em meio período de um dos

dias da semana

pedagógica;

Concomitante à coleta de

dados e informações sobre

a demanda dos alunos;

Avaliar os resultados para possíveis

adaptações no plano de ação inicial.

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46

03

Incluir e desenvolver nas

coordenações coletivas ações de

desenvolvimento de equipe,

reflexivas, esclarecedoras, de

produção de material, etc. sobre

temáticas demandadas pelo corpo

docente.

Promover palestra, oficinas, vivências

e/ou dinâmica, estudos e leituras de

material impresso, audiovisual ou

informativo, etc., sobre tema definido

pelo grupo;

Ação conjunta nas coordenações

coletivas.com a sala de recursos

(caso a IE tenha) e outras parcerias.

duas vezes ao

ano (1º e 2º

semestre) ou

quando solicitado

e conforme

necessidade.

Ao longo do ano ou durante

as semanas temáticas como

a Semana para a Vida e no

Dia Nacional de Luta da

pessoa com Deficiência, Dia

da Consciência Negra

(previstos no calendário

escolar);

04

Levantamento de demandas gerais

junto ao corpo docente.

Apontar as demandas ou

necessidades indicadas pelo corpo

docente da IE de forma oral e/ou

escrita;

Criar Instrumento(s) de coleta de

demandas junto ao corpo docente;

Entrevistas/grupo focal.

Observação-participante.

Na semana

pedagógica da IE

Durante o 1º bimestre e no

decorrer do ano letivo nas

coordenações coletivas se

necessário;

05 Participar efetivamente da

Coordenação Coletiva Semanal

(C.C.S);

Solicitar junto à supervisão ou

responsável pela C.C.S um tempo

para o SOE na pauta, para troca de

informações, devolutivas e ações de

Semanal

Tempo a ser combinado

com a supervisão ou o

responsável pela C.C.S;

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47

formação continuada junto aos

professores.

06

Implementação do Conselho de

Classe Participativo (CCP).

Informar ou desenvolver um projeto

com os professores sobre a Gestão

Democrática e Sensibilizar quanto a

importância e implementação do

CCP.

Semanal nas

Coordenações

Coletivas;

Tempo que for necessário,

verificado conjuntamente

com a supervisão

pedagógica;

07

Encaminhamentos ao OE;

Apresentar e esclarecer ao corpo

docente sobre o procedimento de

encaminhamento de alunos ao OE e

dos instrumentos formulados para

esse fim.

Na semana

pedagógica da IE

e no decorrer do

ano letivo nas

coordenações

coletivas se

necessário;

Durante o tempo dado ao

OE e, se necessário, em

coordenação coletiva

semanal para professores

que são recém contratados

pela SEEDF.

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48

EIXO 4 – AÇÕES JUNTO AO CORPO DISCENTE

Objetivo geral

Contribuir para o desenvolvimento integral do educando, ampliando suas possibilidades de interagir no meio escolar e

social, como ser autônomo, crítico e participativo.

Nº Estratégias Protocolo – ações Quantas

vezes

Temporalidade

01

Apresentar aos/ás alunos/as o plano de

ação da Orientação Educacional.

Visitar as salas de aula para

apresentação do trabalho;

Distribuir folders com intuito de reforçar o

papel do O.E.;

Reunião com toda a comunidade Escolar

para apresentação da Equipe e suas

respectivas funções - reunião dirigida pelo

OE;

01 vez ao ano

(início do ano)

Uma semana

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49

Propor ações específicas à etapa ou

modalidade de ensino.

02 Subsidiar o/a aluno/a para a organização

eficiente do trabalho escolar, tornando a

aprendizagem mais eficaz.

Construir individual/coletivamente uma

rotina escolar junto aos alunos se for

necessário.

Sensibilizar quanto ao uso da agenda

escolar.

Realizar intervenções em sala,

individualmente e em grupo, utilizando

textos reflexivos, vivências, dinâmicas de

grupo, etc.

Sensibilizar quanto ao uso da agenda

escolar

Um encontro

semanal ou

conforme

necessidade.

Ao longo do ano

letivo

03 Acompanhar, individual ou coletivamente,

os/as alunos/as, dinamizando temas que

atendam a suas necessidades.

Preparar e promover encontros para

reflexão nas turmas demandadas.com

temas focados nas necessidades

indicadas pelo corpo discente.

Atendimento individual/coletivo;

Realizar palestras de acordo com as

necessidades demandadas (Drogas e

“Prevenção” ao seu uso indevido;

Quando

solicitado e

conforme

necessidade

Conforme

planejamento das

ações e projeto.

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50

Sexualidade; formação do ser; Métodos

contraceptivos, Bullying, Valores, etc.).

04 Estimular a participação dos/as alunos/as

nas atividades escolares e nos projetos da

instituição educacional.

Oferecer boletim informativo da OE

relacionados aos projetos.

Tornar público nos murais e em outros

meios e espaços informativos da escola

de modo que os alunos tenham acesso.

Quando

houver

necessidade.

Ao longo do ano

letivo.

05 Contribuir no desenvolvimento da

capacidade crítica, reflexiva e do

protagonismo estudantil através de

atividades que favoreçam ao aluno/a ação-

reflexão-ação de questões que envolvam

cooperação, sociabilidade, respeito,

alteridade, responsabilidade, respeito às

diferenças sociais/individuais, entre outros,

com vistas à construção de uma

convivência escolar social e pacífica.

Sensibilização dos estudantes para tais

questões.

Promover palestras/encontros

temáticos/oficinas, etc. (tais como

convivência, direitos humanos,

sexualidade, Bullying, drogas, etc.).

Elaborar murais, informativos, blogs, etc.;

Elaborar, propor e desenvolver projetos

(junto ao coletivo da escola) e de acordo

com o PPP da escola que favoreçam a

aprendizagem e a mediação de conflitos

sobre tais temáticas;

Atendimento individual/coletivo.

Uma vez a

cada

semestre ou

ano letivo ou

conforme

necessidade.

Conforme

planejamento das

ações e do

projeto.

06 Proporcionar ao aluno/a análise, a

discussão, a vivência e o desenvolvimento

de valores, atitudes e comportamentos

fundamentados em princípios universais.

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51

07 Realizar ações preventivas contra a

discriminação por motivo de convicções

filosóficas, religiosas, ou qualquer forma de

preconceito de classe econômica, social,

étnico, sexual, etc., enfatizando o respeito à

diversidade cultural.

Solicitar palestras com representantes das

Redes Sociais.

Orientar os alunos de forma coletiva, sobre

as consequências das atitudes

preconceituosas e discriminatórias dentro

e fora do contexto escolar.

Elaborar, propor e desenvolver projetos

(junto ao coletivo da escola) e de acordo

com o PPP da escola que favoreçam a

aprendizagem das temáticas demandadas;

Eventos Culturais;

04 vezes ou

conforme

necessidade.

Uma a cada

bimestre

08 Apoiar e subsidiar os segmentos escolares,

como: Conselho Escolar, Conselho de

segurança Escolar, Grêmio Estudantil e

Associação de Pais e Mestres, entre outros;

09 Utilizar/formular instrumentos específicos

(fichas, questionários, entrevistas,

observação participante, etc.) que permitam

o registro dos atendimentos, dos

acompanhamentos e dos

encaminhamentos.

Reuniões junto a outros OEs para análise,

estudo e reflexão desses instrumentos.

Organizar e elaborar:

* Livros de registros da O.E

* Livros Atas

* Fichas de encaminhamento;

* Diário de bordo da OE;

* roteiros de entrevistas, de história de

vida, anamnese, entre outros;

Registro de observações;

Perfil de turma;

Sempre que

houver

necessidade.

Durante o ano

letivo.

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52

entre outros.

10 Promover ações que permitem o

conhecimento do Estatuto da Criança e do

Adolescente.

* Palestras com profissionais da área;

* Reuniões com professores e família;

Sempre que

houver

necessidade.

Durante o ano

letivo.

11 Proporcionar ao/à aluno/a informações e

reflexões a respeito do mundo do trabalho.

* Auxiliar o trabalho do professor nestes

Projetos;

*Disponibilizar dados, informações e

materiais sobre as profissões através de

várias fontes (impressos, digitalizados,

sites, etc.);

Elaborar, propor e desenvolver projetos

(junto ao coletivo da escola) e de acordo

com o PPP da escola que favoreçam a

aprendizagem de tais temáticas;

Uma vez a

cada

semestre ou

ano letivo ou

conforme

necessidade.

Conforme

planejamento do

projeto. 12 Proporcionar ao/à aluno/a vivenciar

situações de aprendizagem que favoreçam

a escolha da profissão de forma consciente.

13 Levantamento de demandas gerais junto ao

corpo discente.

Apontamento das demandas ou

necessidades indicadas pelo corpo

discente da IE de forma oral e/ou escrita;

Criação de Instrumento (s) de coleta de

demandas junto ao corpo discente;

Uma vez a

cada

semestre ou

ano letivo, ou

conforme

necessidade.

Conforme

planejamento do

projeto.

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53

Entrevistas/grupo focal;

Observação-participante.

14 Acompanhar e orientar as ações dos

representantes de turma.

Elaborar, propor e desenvolver projeto

(junto ao coletivo da escola) e de acordo

com o PPP da escola que favoreçam

aprendizagens para formação de

liderança e construção do processo de

escolha, representação e protagonismo

estudantil;

Após a eleição dos representantes de

turma o Orientador Educacional divulgará

para toda a escola os alunos eleitos por

meio de mural, carta, cartazes ou

momento cívico.

Elaborar carta informativa sobre os alunos

eleitos.

Construir mural com fotos ou não,

constando os nomes dos alunos eleitos.

Elaborar cartazes em substituição ou

como complementação ao mural dos

alunos eleitos.

Uma vez a

cada

semestre ou

ano letivo.

No início do ano

letivo.

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54

Organizar no momento cívico, para

apresentar a toda comunidade escolar os

alunos representantes.

Promover encontros pontuais para auxiliar

os representantes de turma.

Subsidiar e acompanhar o processo de

implementação e eleição de Grêmio

Estudantil.

15 Elaborar projetos que favoreçam a

socialização, a disseminação de valores

humanos e a aquisição de atitudes e de

hábitos saudáveis.

Por meio de peças teatrais, palestras,

eventos culturais, entre outros.

Sempre que

houver

necessidade.

Durante o ano

letivo.

16 Participar de reuniões do Grêmio

Estudantil, do Conselho Escolar e do

Conselho de Segurança Escolar, sempre

que necessário.

Apoiar e subsidiar o trabalho na

organização e implementação do Grêmio

Estudantil:

Participar no processo de escolha da

Comissão Eleitoral,

Auxiliar na organização das chapas junto à

comissão eleitoral,

01 vez 1º semestre

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55

EIXO 5 – AÇÕES JUNTO A FAMÍLIA

Objetivo geral

Participar ativamente do processo de integração família-escola-comunidade, realizando ações que favoreçam o

envolvimento dos pais no processo educativo.

Nº Estratégias Protocolo Ações Quantas

vezes Temporalidade

01

Apresentação do Serviço de Orientação

Educacional às famílias

Apresentação aos pais das atribuições e

perspectivas de trabalho do O.E, como

podem recorrer à OE em reuniões

coletivas e ou individuais.

No início do

ano letivo 1 vez ao ano

02 Identificar e trabalhar, junto à família, as

causas que interferem no avanço do

processo de ensino e de aprendizagem do

aluno.

Levantamento do histórico acadêmico do

aluno

Registro da História de Vida do aluno

Durante o ano

letivo

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56

03

Orientação à família sobre o Sistema de

Garantia de Direitos da Criança e do

Adolescente

Palestras informativas em parceria com

Assistentes Sociais, Conselheiros

Tutelares, Promotoria da Infância e

Juventude.

Elaboração de cartilha informativa e

explicativa

Durante o ano

letivo

04

Contribuir com a promoção de relações

saudáveis entre a instituição educacional e

a comunidade

Realização de eventos temáticos, gincana

cultural, ações beneficentes.

Passeio dirigido pela comunidade local

Durante o ano

letivo

05 Orientar os pais e ou responsáveis para a

compreensão da cultura escolar e para a

importância dos hábitos de estudo na

criança e no jovem

Orientações aos pais através de palestras,

textos informativos.

Sensibilizar sobre a participação da família

no acompanhamento acadêmico do aluno

Durante o ano

letivo

06 Promover momentos reflexivos que

contribuam com a educação das crianças,

adolescentes e jovens.

Promover reflexão sobre conflitos

escolares e as possibilidades de

intervenção junto ao aluno através de

A cada

bimestre ou

sempre que

Durante o ano

letivo

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57

atendimento individual e ou em grupo de

pais.

Implantação da Escola de Pais

houver

necessidade

07 Informar aos pais e familiares sobre os

serviços de apoio social

Através de fóruns, seminários,

atendimentos e reunião de pais

Sempre que

houver

necessidade.

Durante o ano

letivo

EIXO 6 - AÇÕES NA ÁREA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Objetivo geral

Proporcionar vivência teórico-prática aos estudantes na área de Orientação Educacional.

Nº Estratégias Ações Quantas

vezes

Temporalidade

01 Acolhimento dos Estudantes de Orientação

Educacional

Receber o estudante

Ouvir as suas demandas

Apresentar a OE e o espaço escolar

Uma vez Na chegada do

Estagiário.

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02 Colaborar com a formação e o preparo do

futuro profissional da área de Orientação

Educacional

Explicitar os instrumentos do SOE;

Contextualizar o momento político

pedagógico;

Indicar bibliografias para embasamento

teórico.

Uma vez

Sempre que

necessário

No início do

Estágio

03 Proporcionar ao estagiário a vivência de

situações reais e o conhecimento das

eventuais dificuldades que permeiam as

atividades da Orientação Educacional

Oportunizar momentos de observação da

ação do orientador na escola;

Permitir que o estudante atue diretamente

com os alunos da escola em situações

orientadas.

Diariamente

04 Levar o estagiário à reflexão de condutas

éticas para atuar conforme as normas do

Código de Ética da Orientação Educacional

Apresentação do Regimento Interno das

Escolas Públicas do DF;

Promover momentos de escuta, reflexão e

discussão sobre a atuação do orientador.

Continuamente

05 Apresentar o trabalho inerente à Orientação

Educacional

Compartilhamento da Orientação

Pedagógica da Orientação Educacional;

Discussão a respeito do Plano Político

Pedagógico da UE.

Ao longo do

estágio

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EIXO 7 – AÇÕES JUNTO A REDE SOCIAL

Objetivo geral

Integrar ações do Orientador Educacional com outros profissionais da instituição educacional e instituições especializadas.

Nº Estratégias Protocolo – ações Quantas

vezes

Temporalidade

01 Mapeamento Institucional Reunir a comunidade escolar para

levantamento das necessidades da

comunidade escolar

Duas

Uma vez a cada

semestre

02 Mapeamento da demanda a partir de

encontros dentro da instituição

(coordenações coletivas, reuniões de pais)

Identificação das parcerias e apresentação

da instituição educacional

Uma por

semana ou

quatro no ano

Semanalmente e

Bimestralmente

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60

03

Pesquisar junto à administração quais

instituições, projetos e ONG’s que

atendem as demandas da comunidade

escolar

Estabelecer contatos para conhecimento

dos possíveis parceiros (rede interna e

externa) com:

-Coordenadores da CRE;

-Sala de Recurso, SEAA, responsável pela

biblioteca e informática, secretários,

equipe de serviços gerais e portaria;

-Unidades de Saúde;

- Conselho Tutelar

- DPCA, DCA, UAMA;

-Serviços de Assistência Social;

- Ministério Público;

-Bombeiro, PROERD (PMDF);

-Escola de Pais do Brasil e outras OnG’s;

-Lideranças comunitárias;

-Universidades.

1 vez

bimestral

Início do ano

letivo

04 Planejamento e avaliação das ações com

os parceiros

Planejar reuniões com os parceiros

internos

Participar das reuniões com parceiros

externos.

Uma por mês Mensal

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61

05 Ações pontuais com famílias ou

indivíduos

Encaminhamentos de forma individual ou

familiar

De acordo

com a

demanda

Durante o ano

06 Responder aos anseios da comunidade

escolar

Palestras proferidas nas escolas Uma Semestral

07 Ações coletivas em prol da comunidade

Fóruns, seminários, audiências públicas,

abaixo-assinados, caminhadas,

manifestações, carreatas, formação de

grupos para terapia comunitária e turmas

para escola de pais, almoços comunitários,

eventos comemorativos, etc.

De acordo

com a

demanda

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62

Estratégias Avaliativas:

Avaliar está além de medir conhecimentos, de classificar, de punir; é mediar o

conhecimento, respeitar o tempo de cada um, analisar o erro como um degrau para o

acerto. É repensar nossa prática como profissionais de educação; não olhar apenas em

direção ao aluno, mas perceber que a avaliação é o reflexo de nossa prática e juiz de

nossas ações. Avaliar é parte integrante do processo ensino/aprendizagem e ganhou na

atualidade espaço muito amplo nos processos de ensino. Requer preparo técnico e grande

capacidade de observação dos profissionais envolvidos. Os métodos de avaliação

ocupam, sem dúvida espaço relevante no conjunto das práticas pedagógicas aplicadas ao

processo de ensino e aprendizagem. Avaliar, não se resume à mecânica do conceito formal

e estatístico; não é simplesmente atribuir notas. Todos os profissionais da instituição de

ensino precisam possibilitar a melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em

desenvolvimento a todos que fazem parte do processo (aluno, família e comunidade

escolar).

● Dinâmicas de grupo, dados estatísticos e tabulação de resultados, debates,

reuniões, pesquisa de campo, questionários, entrada em sala de aula com o intuito de fazer

um trabalho preventivo e orientar os alunos quanto à importância do hábito de estudo

diário.

Objetivos Específicos:

Construir recursos internos que facilitem uma maior interação entre os segmentos:

escola, aluno, família e comunidade. É preciso construir uma nova consciência desde a

Educação Infantil até o Ensino Médio. Daí a necessidade de uma atuação onde seja

possível, não só desenvolver estes recursos, mas interferir e criar estratégias que deem

conta de situações emergenciais e pontuais de acordo com a necessidade de cada aluno.

É importante também, frisar que esta proposta vai de encontro com os objetivos gerais da

escola conforme a LDB.

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Parcerias:

● Direção;

● Supervisão Pedagógica;

● Coordenação Pedagógica;

● Coordenação Disciplinar;

● Laboratório de Informática;

● Sala de Recursos;

● Biblioteca.

Observações:

Atualmente a educação tem passado por várias mudanças que se refletem até mesmo

sobre a concepção de avaliação que abandona o aspecto seletivo e assume novas formas

como meio para diagnosticar e verificar em que medida os objetivos propostos no processo

ensino-aprendizagem estão sendo atingidos.

É fundamental uma mudança de paradigmas e fazer do ensino-aprendizagem um

trabalho capaz de legitimar a democratização da educação.

Começamos a vislumbrar a democratização da educação, que começa a despertar e

exigir uma nova postura dos alunos e dos professores, uma nova cultura de estudo e

pesquisa e, consequentemente, um novo olhar na educação.

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Orientação Educacional CED 06 de Taguatinga

Plano de Ação 2014 - Anexo

Cronograma

Eixo Atividades

Fe

ve

reir

o

Ma

rço

Ab

ril

Ma

io

Ju

nho

Ju

lho

Ag

osto

Se

tem

br

o

Ou

tub

ro

Nove

mb

ro

Deze

mb

ro

01 Ações para

implantação do

Serviço de

Orientação

Educacional

Aquisição da sala, placa de identificação para a mesma,

equipamentos e material de expediente.

Levantamento dos dados da instituição

Reunião com a equipe gestora, servidores e apresentação ao

corpo docente e discente.

Providenciar os instrumentos.

Divulgar as metas e principais ações do plano de ação.

Elaborar murais, cartazes, bilhetes e informativos com

orientações nas temáticas demandas pela comunidade ou

dos projetos desenvolvidos a partir da identificação de

situações problemas-desafios.

Apresentar semestralmente os resultados de todos os

atendimentos.

Apresentar metas e resultados do que foi proposto e

executado.

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02 Ações no

âmbito

institucional

Nortear a práxis pedagógica na OE.

Divulgar para a comunidade as legislações.

Garantir momentos de estudo na agenda semanal de

trabalho.

Prestar assessoria a equipe gestora.

Colaborar na ação-reflexão-ação das diretrizes pedagógicas.

-Realizar levantamento das situações problemas-desafios que

necessitam de intervenção pedagógica.

Articular e participar de ações interventivas junto à

comunidade escolar.

Planejar ações de forma articulada e coletiva para auxiliar a

superação das situações problemas-desafios.

Referendar o plano de ação junto à comunidade escolar.

Avaliar os resultados para possíveis adaptações no plano de

ação inicial.

03 Ações junto ao

corpo docente

Participar de reuniões coletivas extraordinárias e da

coordenação coletiva;

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Propor ação coordenada entre a equipe pedagógica e OE no

planejamento e estruturação do processo de construção do

PPP;

Participar das Coordenações Coletivas com apontamento das

necessidades disciplinares.

Promover palestra, oficinas, vivências e/ou dinâmica, estudos

e leituras de material impresso, audiovisual ou informativo,

etc., sobre tema definido pelo grupo;

Ação conjunta nas coordenações coletivas.com a sala de

recursos (caso a IE tenha) e outras parcerias.

Apontar as demandas ou necessidades indicadas pelo corpo

docente da IE de forma oral e/ou escrita;

Criar Instrumento(s) de coleta de demandas junto ao corpo

docente;

Entrevistas/grupo focal.

Observação-participante.

Solicitar junto à supervisão ou responsável pela C.C.S um

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tempo para o SOE na pauta, para troca de informações,

devolutivas e ações de formação continuada junto aos

professores.

Informar ou desenvolver um projeto com os professores sobre

a Gestão Democrática e Sensibilizar quanto a importância e

implementação do CCP.

Apresentar e esclarecer ao corpo docente sobre o

procedimento de encaminhamento de alunos ao SOE e dos

instrumentos formulados para esse fim.

4 Ações junto ao

corpo discente

Visitar as salas de aula para apresentação do trabalho;

Distribuir folders com intuito de reforçar o papel do O.E.;

Reunião com toda a comunidade Escolar para apresentação da

Equipe e suas respectivas funções - reunião dirigida pela OE;

Propor ações específicas à etapa ou modalidade de ensino.

Construir individual/coletivamente uma rotina escolar junto aos

alunos se for necessário.

Sensibilizar quanto ao uso da agenda escolar.

Realizar intervenções em sala, individualmente e em grupo,

utilizando textos reflexivos, vivências, dinâmicas de grupo, etc.

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Sensibilizar quanto ao uso da agenda escolar.

Preparar e promover encontros para reflexão nas turmas

demandadas com temas focados nas necessidades indicadas

pelo corpo discente.

Atendimento individual/coletivo;

Realizar palestras de acordo com as necessidades demandadas

(Drogas e “Prevenção” ao seu uso indevido; Sexualidade; formação

do ser; Métodos contraceptivos, Bullying, Valores, etc.).

Sensibilização dos estudantes para tais questões.

Promover palestras/encontros temáticos/oficinas, etc. (tais como

convivência, direitos humanos, sexualidade, Bullying, drogas,

etc.).

Elaborar murais, informativos, blogs, etc.;

Oferecer boletim informativo da OE relacionados aos projetos.

Tornar público nos murais e em outros meios e espaços

informativos da escola de modo que os alunos tenham acesso.

Elaborar, propor e desenvolver projetos (junto ao coletivo da

escola) e de acordo com o PPP da escola que favoreçam a

aprendizagem e a mediação de conflitos sobre tais temáticas;

Solicitar palestras com representantes das Redes Sociais.

Orientar os alunos de forma coletiva, sobre as consequências

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das atitudes preconceituosas e discriminatórias dentro e fora do

contexto escolar.

Elaborar, propor e desenvolver projetos (junto ao coletivo da

escola) e de acordo com o PPP da escola que favoreçam a

aprendizagem das temáticas demandadas;

Eventos Culturais;

Reuniões junto a outros OEs para análise, estudo e reflexão

desses instrumentos.

Organizar e elaborar:

Livros de registros do S.O.E

Livros Atas

Fichas de encaminhamento;

Diário de bordo do SOE;

roteiros de entrevistas, de história de vida, anamnese, entre

outros;

Registro de observações;

Perfil de turma;

entre outros.

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Palestras com profissionais da área;

Reuniões com professores e família;

Auxiliar o trabalho do professor nestes Projetos;

Disponibilizar dados, informações e materiais sobre as

profissões através de várias fontes (impressos, digitalizados,

sites, etc.);

Elaborar, propor e desenvolver projetos (junto ao coletivo da

escola) e de acordo com o PPP da escola que favoreçam a

aprendizagem de tais temáticas;

Apontamento das demandas ou necessidades indicadas pelo

corpo discente da IE de forma oral e/ou escrita;

Criação de Instrumento (s) de coleta de demandas junto ao

corpo discente;

Entrevistas/grupo focal;

Observação-participante.

Elaborar, propor e desenvolver projeto (junto ao coletivo da

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escola) e de acordo com o PPP da escola que favoreçam

aprendizagens para formação de liderança e construção do

processo de escolha, representação e protagonismo estudantil;

Após a eleição dos representantes de turma o Orientador

Educacional divulgará para toda a escola os alunos eleitos por

meio de mural, carta, cartazes ou momento cívico.

Elaborar carta informativa sobre os alunos eleitos.

Construir mural com fotos ou não, constando os nomes dos

alunos eleitos.

Elaborar cartazes em substituição ou como complementação ao

mural dos alunos eleitos.

Organizar no momento cívico, para apresentar a toda

comunidade escolar os alunos representantes.

Promover encontros pontuais para auxiliar os representantes de

turma.

Subsidiar e acompanhar o processo de implementação e

eleição de Grêmio Estudantil.

Por meio de peças teatrais, palestras, eventos culturais, entre

outros.

Apoiar e subsidiar o trabalho na organização e implementação

do Grêmio Estudantil:

Participar no processo de escolha da Comissão Eleitoral,

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Auxiliar na organização das chapas junto à comissão eleitoral,

Apresentar as chapas junto à comissão eleitoral;

Planejar os dias da votação junto à comissão eleitoral.

05 Ações junto à

família

Apresentação aos pais das atribuições e perspectivas de

trabalho do O.E, como podem recorrer à OE em reuniões

coletivas e ou individuais.

Levantamento do histórico acadêmico do aluno

Registro da História de Vida do aluno

Palestras informativas em parceria com Assistentes Sociais,

Conselheiros Tutelares, Promotoria da Infância e Juventude.

Elaboração de cartilha informativa e explicativa

Realização de eventos temáticos, gincana cultural, ações

beneficentes.

Passeio dirigido pela comunidade local

Orientações aos pais através de palestras, textos

informativos.

Sensibilizar sobre a participação da família no

acompanhamento acadêmico do aluno

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Promover reflexão sobre conflitos escolares e as

possibilidades de intervenção junto ao aluno através de

atendimento individual e ou em grupo de pais.

Implantação da Escola de Pais

Através de fóruns, seminários, atendimentos e reunião de

pais.

06 Ações na área

de estágio

supervisionado

Receber o estudante

Ouvir as suas demandas

Apresentar o SOE e o espaço escolar

Explicitar os instrumentos do SOE;

Contextualizar o momento político pedagógico;

Indicar bibliografias para embasamento teórico.

Apresentação do Regimento Interno das Escolas Públicas do

DF;

Discussão a respeito do Plano Político Pedagógico da UE.

Oportunizar momentos de observação da ação do orientador

na escola;

Permitir que o estudante atue diretamente com os alunos da

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escola em situações orientadas.

Promover momentos de escuta, reflexão e discussão sobre a

atuação do orientador.

Compartilhamento da Orientação Pedagógica da Orientação

Educacional;

07 Ações junto à rede

social

Reunir a comunidade escolar para levantamento das

necessidades da comunidade escolar

Identificação das parcerias e apresentação da instituição

educacional

Estabelecer contatos para conhecimento dos possíveis parceiros

(rede interna e externa) com:

-Coordenadores da CRE;

-Sala de Recurso, SEAA, responsável pela biblioteca e

informática, secretários, equipe de serviços gerais e portaria;

-Unidades de Saúde;

- Conselho Tutelar

- DPCA, DCA, UAMA;

-Serviços de Assistência Social;

- Ministério Público;

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-Bombeiro, PROERD (PMDF);

-Escola de Pais do Brasil e outras ONG’s;

-Lideranças comunitárias;

-Universidades.

Planejar reuniões com os parceiros internos

Participar das reuniões com parceiros externos.

Encaminhamentos de forma individual ou familiar

Palestras proferidas nas escolas

Fóruns, seminários, audiências públicas, abaixo-assinados,

caminhadas, manifestações, carreatas, formação de grupos para

terapia comunitária e turmas para escola de pais, almoços

comunitários, eventos comemorativos, etc.

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PLANO DE AÇÃO

DA BIBLIOTECA

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Introdução

Segundo o Houaiss, a palavra biblioteca, “edifício ou recinto onde ficam

depositadas, ordenadas e catalogadas diversas coleções de livros, periódicos e outros

documentos, que o público, sob certas condições, pode consultar no local ou levar de

empréstimo”. Visto assim, soa um tanto frio. No Ced 06, a Biblioteca Érico

Veríssimo é, na verdade, uma sala de leitura, um espaço físico onde os livros

ficam à disposição de seus leitores para serem manuseados, vistos,

emprestados e lidos.

Buscando estar em conformidade com as cinco leis básicas da

biblioteconomia, criadas por Ranganathan, foi percebido um aumento

considerável de visitantes e frequentadores assíduos, que aguardam

ansiosamente pelo intervalo para irem para lá. As cinco leis mencionadas são as

seguintes:

1- Livros são para uso;

2- Para cada leitor, seu livro;

3- Para cada livro, seu leitor;

4- Poupe o tempo do leitor;

5- A biblioteca é uma organização em crescimento

Os colaboradores da sala de leitura também procuram estar na mesma

sintonia dos alunos, sempre pesquisando o que eles querem ler e, muitas vezes,

também lendo o mesmo que eles leem, para assim, discutirem sobre os livros e

estabelecer uma relação de troca e afetividade.

Em 2013, foram colados vários trechos de livros presentes na sala de

leitura em cima das mesas. Muitos alunos procuravam pelos livros depois por

causa disso. Para 2014 outros trechos e citações serão afixados na parede com

o mesmo intuito. Também será realizado um concurso que visa à junção das

redes sociais e novas tecnologias com a do livro impresso (vide em anexo).

O acervo da biblioteca aumentou consideravelmente com os livros

adquiridos na feira do livro, na bienal, pelo FNDE e por doações de alunos, pais,

professores e amigos. Os livros dos grandes nomes das artes, por exemplo,

ficam à vista e a cada semana, um novo artista fica exposto.

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Objetivos

Os objetivos das ações citadas na introdução visam fazer com que o

aluno:

- Sinta-se, antes de tudo, acolhido na sala de leitura;

- Veja que tudo foi pensado para ele, desde o ambiente acolhedor até os gêneros

de livros que ele mais gosta de ler;

- Leia por prazer e sinta-se orgulhoso por andar com um livro nas mãos, por

cuidar do mesmo e discuti-lo durante e após a leitura;

-Veja a leitura como uma forma de entretenimento criativo;

- Forme uma consciência crítica por meio de suas reflexões individuais ou

decorrentes de diálogos acerca do tema da leitura;

- Domine a leitura e adquira conhecimentos;

-Desenvolva seu raciocínio e amplie sua visão de mundo e de si próprio;

- Seja um leitor permanente e que contribua para a formação de outros leitores;

- Seja protagonista do seu próprio aprendizado;

- Amplie seu vocabulário e aprimore as linguagens escrita e oral;

-Desenvolva a criatividade, senso crítico e adquira mais cultura.

Metas

Com a aquisição de novos livros na Feira do Livro, onde foram

comprados exemplares de interesse dos alunos, uma vez que eles próprios os

escolheram, o número de leitores dobrou nos três turnos. Com a compra de mais

livros, por meio da verba destinada à II Bienal do Livro e da Leitura, sem dúvida,

esse número aumentará ainda mais. A meta é que o quantitativo de leitores

dobre novamente, visto que até os alunos da alfabetização foram contemplados

com vários livros destinados à sua maturidade de leitura e por causa do

Concurso Leitura e Imagem no Ced 06 (em anexo).

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Ações

As ações a serem realizadas ao longo do ano, em princípio, são:

- Fazer propaganda do acervo novo;

- Afixar trechos e citações pela biblioteca e pela escola toda;

- Proporcionar a leitura de todos os gêneros e que abranja todos os gostos

literários;

- Concurso Leitura e Imagem no Ced 06;

Acompanhamento e avaliação do PPP

Os leitores possuem a ficha do leitor e, por meio dessa, há como saber

quantos livros o aluno leu. É colocada uma observação ao lado do livro lido para

saber se o mesmo foi interessante para o aluno ou se ele o leu todo. A partir da

propaganda que eles mesmos fazem de um livro específico, é feita uma lista de

espera e busca-se adquirir mais exemplares do mesmo título.

Alunos frequentando a sala de leitura.

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Conclusão

Em dois anos (2012-2014) a quantidade de leitores só cresceu.

Inicialmente era de forma bem gradual, mas de 2013 até abril de 2014, houve

um crescimento vertiginoso. Houve um contato maior com os alunos, criou-se

uma relação de afetividade entre alunos-livros-colaboradores. Seguindo as 5 leis

básicas da biblioteconomia, ficou mais fácil entender o mundo dos leitores de

hoje. Os alunos não leem somente os livros que são cobrados pelos professores,

ao contrário, eles buscam seus livros e ainda os indicam a outros alunos. Muitos

leitores preferem os livros denominados de saga, com continuação de até onze

livros, sem se preocuparem com a espessura dos mesmos, se possuem

gravuras ou não, e foi nitidamente notada uma procura pelos clássicos.

Outro fato importante é o de que os alunos gostam de estar na

biblioteca. Na hora do intervalo é sempre muito cheio e há um grande número

de empréstimo de livros. O mais interessante é que, muito raramente, uma

devolução de um livro não seja seguida de um novo empréstimo ou, sequer, uma

reserva. A leitura virou um hábito.

Impossível é que a escola perca esses leitores. Eles estão muito

orgulhosos por serem considerados leitores. Eles trazem mais alunos à sala de

leitura. Isto tudo é maravilhoso, é gratificante para qualquer educador. Todo

aluno que entram na escola, sem qualquer série, é convidados a ir à sala de

leitura. Este espaço é deles.

O Ced 06 forma leitores? Sim!

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PROJETO

TOCANDO ARTE

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Apresentação

— Com o projeto esperamos aproveitar os alunos que estão numa fase da vida,

onde eles apreciem a música, tanto no canto, como tocando algum instrumento.

Fazer com que essa habilidade seja melhor desenvolvida seja aplicada no

aprendizado da sala de aula. Agregando a isso, o trabalho ser levado à

comunidade, até mesmo obtendo parceiros diversos.

— Desenvolver através da música as habilidades artísticas dos alunos;

envolvendo canto, instrumento, coreografia, plástica, etc...

Ações do projeto

— Adaptar o currículo de Arte (específico de música) com plástica, cênica; onde

os alunos terão aulas práticas e teóricas voltados para os conteúdos pedidos,

que já estão inseridos no PAS e vestibulares. Interações dos alunos em projetos

da comunidade escolar, com apresentações dentro e fora da escola.

Justificativa

— Falta de professores especializados pra atender as necessidades dos alunos

em relação aos conteúdos cobrados no PAS, vestibulares, etc.

— Interesse dos alunos por música.

— Utilização da música para melhorar a concentração e aprendizagem do aluno.

— Despertar a criatividade do aluno.

Objetivos gerais

— Inserir o conteúdo de música na escola de forma a contemplar alunos no

desempenho e no conhecimento de tal disciplina para futuras promoções

profissionais e/ou sociais.

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Objetivos específicos

— Atender o conteúdo de arte.

— Socialização dos alunos através da música.

Metodologia

— Ensino dos conteúdos teóricos e práticos de coral e instrumentos (violão,

flauta, teclado).

— Visualização mais prática do conteúdo de artes através da musicologia.

Público alvo

— Alunos do ensino médio.

Metodologia

— Ensino dos conteúdos teóricos e prática de coral e instrumentos (violão, flauta,

teclado).

— Visualização mais prática do conteúdo de artes através da musicologia.

Recursos necessários

— Sala, quadro com pauta, estantes musicais, instrumentos, professores.

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Duração

— Anual ou semestral (atendendo a semestralidade).

Disciplinas contempladas

— Arte e as demais que se propuserem a trabalhar em conjunto, pois o projeto

vai trabalhar com a utilização da leitura, escrita, do inglês, matemática, etc.

Parceiros

— Professora de Arte e Inglês (habilitada em música)

— E outros que queiram agregar esforços no projeto.

Avaliação

— Através da avaliação escrita e prática.

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PROJETO

AFRICANIDADES

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Apresentação:

— O projeto Africanidades é voltado para o corpo discente, docente e todos que

fazem parte do CED 06 de Taguatinga. O projeto visa a valorização da história

da África e o reconhecimento da identidade afro-brasileira no nosso contento

escolar e social.

Ações do projeto:

— Aulas sobre a História da África e sobre temas relacionados à africanidades

(cultura africana, religião...)

— Palestras com personalidades especialistas no tema africanidades.

— Veiculação de filmes e/ou documentários sobre o tema.

— Desenvolvimento, nas turmas, de trabalhos confeccionados pelos alunos

sobre as biografias de celebridades negras, em nível nacional ou internacional.

— Apresentações artísticas dos alunos, por turma, relacionadas ao tema:

celebridades negras (poesia, teatro, dança...)

Justificativa:

— Cumprimento da lei federal 10.639/03;

— Necessidade de se conhecer e valorizar a identidade negra e

afrodescendente, sua cultura, sua história e sua importância para o Brasil e seu

povo.

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Objetivos gerais:

— Assegurar a educação do direito da pessoa à dignidade humana aos alunos

do CED 6 de Taguatinga.

— Ensinar sobre a história da África, sua cultura e sua importância para o Brasil

e seu povo e para o mundo.

— Ensinar sobre a trajetória dos afrodescendentes e sobre o seu contexto social

no Brasil e no mundo.

— Incentivar a prática do respeito no ambiente escolar e social.

Objetivos específicos:

— Reconhecer em cada pessoa um ser detentor dos direitos de cidadão,

principalmente, da dignidade humana.

— Apreender sobre a história da África, da sua cultura, de seu povo e dos

afrodescendentes.

— Receber a importância da África na história do Brasil e de seu povo.

— Conviver em regime de respeito e de igualdade com todos os que participam

do CED 06 e na nossa sociedade.

Metodologia:

— Palestras: No auditório em dias selecionados pelos professores nas

coordenações pedagógicas.

— Aulas: Em sala de aula.

— Filmes, documentários e/ou outros: Poderão ser exibidos em sala de aula ou

no auditório (decisão nas coordenações pedagógicas)

— Trabalhos sobre a biografia de celebridades negras:

. Nas Coordenações Pedagógicas o grupo de professores levará sugestões

(suas e de seus alunos) de nomes de celebridades negras nacionais ou

internacionais.

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. Os professores e seus alunos escolherão uma celebridade negra por turma.

. Cada turma fará uma pesquisa da bibliografia da celebridade negra,

enfatizando a sua colaboração para a sociedade. Cada turma produzirá um

trabalho escrito e um Power point (em pen-drive) e os entregará ao(s)

professor(es) responsável(is) por aquela turma.

. Cada turma deverá apresentar no mínimo um(a) aluno(a) caracterizado com

a celebridade negra selecionada no auditório (em data agendada).

. Na data agendada todas as turmas e seus respectivos professores, irão para

o auditório apresentar os seus trabalhos para todo os alunos do turno

correspondente.

. Cada apresentação poderá ter duração máxima de cinco (05) minutos.

. Os pen-drives deverão ser entregues pelos professores responsáveis com

48 horas de antecedência do evento agendado.

— As turmas poderão apresentar danças, teatro, poesias e outras criações

artísticas relacionadas à celebridade negra juntamente com a biografia.

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Público alvo:

— Corpo discente do CED 06 de Taguatinga.

Metodologia:

— Aulas impositivas;

— Palestras;

— Veiculação de filmes, documentários.

Recursos necessários:

— Salas de aula;

— Material didático;

— Auditório;

— Datashow;

— Equipamento de som e microfones;

— Recurso humano (professor coordenador) para os três turnos.

Duração:

— Anual (culminância dia 20 de novembro ou outro dia útil agendado em

coordenações pedagógicas).

Disciplinas contempladas:

— Todas (multidisciplinar)

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Parceiros:

— Corpo docente, Direção, Funcionários, Palestrantes, etc.

Avaliação:

— Será realizada pelos professores.

— Pontuação.

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PROJETO

PINTANDO CANÇÕES

Professora responsável: Lucy Freitas Guimarães

Disciplina: Arte, Português e Geografia

Trabalho Interdisciplinar com os 2ª anos

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TEMA: OBRAS DO PAS 2ª ETAPA

Objetivo geral:

Oferecer a oportunidade de o aluno experimentar a técnica de pintura em

tela produzindo uma releitura a partir das obras do PAS (obra musical +

obra artística).

Estimular e interpretar as obras do PAS de forma mais concreta (PAS:

vestibular seriado da UnB, que se configura a partir da articulação de

habilidades e competências relacionadas aos conhecimentos escolares).

Perceber que dentro dos temas escolhidos pelo PAS, cada obra permite

explorar os vários conteúdos presentes em cada etapa, referentes ao

conteúdo de cada série do ensino médio. Descobrir que cada obra

permite desenvolver temas como: meio ambiente, a busca pelo

conhecimento, crítica ao consumismo, amor idealizado, amor não

correspondido, reflexão acerca do conhecimento de si mesmo e do outro,

cultura e mudança social, pensamentos conflituosos sobre o sagrado e

profano.

Oferecer a oportunidade ao aluno de interpretar as obras em momentos

de discussões ao elaborar a releitura.

Perceber os vários elementos presentes nas obras visuais e musicais:

elementos estéticos e formais.

Aprender como colocar a situação geográfica (ponto turístico ou uma

referência geográfica de relevância da cidade, estado ou país) na

releitura referente ao autor da obra visual escolhida pelo grupo.

Objetivos específicos:

- Possibilitar que os jovens descubram suas habilidades artísticas.

- Valorizar os talentos dos jovens.

- Descobrir como o jovem lida com o trabalho em grupo.

- Conhecer melhor as obras artísticas e musicais do PAS.

- Interpretar as obras musicais e as obras artísticas do PAS escolhidas para a

releitura.

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- Aprender o que é uma releitura.

- Conhecer a técnicas e estilos de artistas famosos.

- Analisar e interpretar os versos das canções.

- Perceber quais conteúdos podem ser explorados em cada obra artística.

- Fruir esteticamente as obras artísticas e as obras musicais, considerando os

estilos de época e os gêneros.

Desenvolvimento:

Como etapas do trabalho, as turmas serão divididas em grupos de cinco

pessoas, eles serão agrupados de acordo com a escolha de cada aluno. Cada

grupo escolherá uma obra visual e uma obra musical e nesta aula será

apresentado aos alunos como deverá ser o projeto. Depois, eles serão

orientados para realizar uma pesquisa sobre as obras escolhidas para posterior

apresentação oral em sala de aula. A obra musical será apresentada e

interpretada nas aulas de Português e as obras visuais nas aulas de Arte. Na

terceira aula será explicado o que é uma releitura e como o PAS explora as obras

e começarão o desenho da releitura das duas obras artísticas. Geralmente levam

duas semanas para fazerem os desenhos.

Na semana seguinte começarão a passar os desenhos para as telas e

próxima etapa é a pintura das mesmas que acontecerá no jardim da escola ao

ar livre, esse processo leva 4 semanas e por último a avaliação de cada grupo.

No final do ano acontece uma exposição das obras produzidas pelos alunos, na

qual toda a comunidade escolar poderá apreciar.

A cada etapa acontece uma explicação e orientação de forma gradual e

ordenada para que todos entendam o processo. Como o projeto se desenvolve

em grupo, inicialmente alguns sentem dificuldades de se relacionarem e de

dividirem as tarefas, por esta razão acaba acontecendo troca de pessoas de um

grupo para outro e grupos que se desfazem. Os grupos que têm mais afinidades

são os mais produtivos. A estratégia para que todos participem é a nota.

OBS: Todo o processo da releitura e pintura em tela, deve ser realizado

pelo grupo em sala de aula com a professora Lucy. As interpretações das

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músicas serão realizadas nas aulas de Português. A orientação para a situação

geografia, será realizada nas aulas de geografia.

Avaliação

Será observada a presença do aluno, participação na pintura da tela,

interesse e se foram seguidas todas as etapas nos dias solicitados.

Durante o projeto realizo com cada grupo uma ficha avaliativa, onde faço

o registro da produção do grupo de cada aula. Ao final do projeto iremos avaliar

essa ficha para fechar a pontuação de cada grupo e a nota individual, nesse dia

também ocorre uma alta avaliação de cada aluno e do grupo.

Após as avaliações dos grupos todas as telas são expostas na sala de

arte para ser votada pela comunidade escolar, cada pessoa que entra na sala

pode escolher as três melhores telas que merecem ganhar um a caixa de

bombom.

É interessante perceber que alguns grupos conseguem desenvolver

ótimas discussões sobre as obras e como interpretá-las. Durante a execução do

projeto temos a oportunidade de interagir melhor com os alunos e de conhecê-

los um pouco mais. Quando todos os grupos terminam de pintar as telas, as

mesmas são expostas na sala de arte e convido a comunidade escolar a votar

nas três melhores telas e as três mais votadas os grupos ganham uma caixa de

bombom. Em anexo: foto da exposição. Coube ao professor de Geografia

produzir um vídeo com os mesmos grupos e obras artísticas.

Materiais necessários:

Tela para pintura na dimensão de 100 x 90cm

Tinta acrílica para tela (várias cores)

Pincéis chatos nos tamanhos: 20 ou 18, 14, 12, 08, 04 e 00

Pratos de isopor, pano para limpeza e um copo.

Cavaletes

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Roteiro para a interpretação da canção com a professora de português:

1- Breve biografia sobre a vida do compositor.

2- Conceito sobre o estilo-gênero da canção.

3- Contexto histórico da produção.

4- Explorar os significados: título, versos, metáforas, figuras de linguagem,

tema etc.

Roteiro para a interpretação da obra visual na aula de arte:

1- Autor

2- Título

3- Técnica

4- Data

5- Dimensões

6- Estilo

7- Características do estilo

8- Onde se encontra a obra

9- Assunto da obra

10- Cores da obra

11- Composição

12- Biografia do autor

13- Curiosidades

14- Equilíbrio

15- Imagem da obra

Obras musicais:

3a Pessoa do Plural (Engenheiros do Hawaii – Humberto Gessinger)

Tribunal do Feicebuque (Tom Zé - Marcelo Segreto / Gustavo Galo / Tatá

Aeroplano / Emicida)

Santuário (Jenipapo)

Sobradinho (interpretada por Sá, Rodrix e Guarabira).

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Em plena lua de mel (Pedra Letícia – Clayton/Cleide)

Nega Maluca (Fernando Lobo/ Evaldo Ruy)

Eleanor Rigby (Beatles)

Quereres (Caetano Veloso)

Fado Tropical (Chico Buarque)

Feira de Mangai (Sivuca)

Obras artísticas:

1- São Miguel Arcanjo (Veiga Valle)

2- Bartira (Victor Brecheret)

3- O Pensador (Auguste Rodin)

4- Apolo e Dafine (Gian Lorenzo Bernini)

5- Sessão do Conselho de Estado que decidiu a Independência, 1922 óleo

sobre tela, c.i.e 210x265 cm Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro, RJ)

Reprodução Fotográfica Autoria Desconhecida (Georgina de Albuquerque).

6- Mata reduzida a carvão (Felix Taunay)

7- De onde viemos? O que somos? Para onde Vamos? 1887 (Paul Gauguin)

8- Eros e Psique (Antônio Canova)

9- Via Láctea - Constelação da Serpente - 2005 (Gilvan Samico)

10- Louis XIV (Hycenthe Rigaud)

11- Serigrafias sobre fotografia, com Pelé e Michael Jackson (Andy Warhol).

12- Sufocamentos (Pedro David)

13- A Redenção de Cam 1895 (Modesto Broccos y Gomes)

14- Museu da Boa Morte (Museu de Arte Sacra de Goiás Velho)

15- Autorretrato probabilístico (Valdemar Cordeiro)

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PROJETO

LEITURA E IMAGEM:

“LENDO E FOTOGRAFANDO NA ESCOLA”

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Justificativa

A tecnologia vem conquistando muita influência na sociedade através dos

seus vários instrumentos de mídias, ela é responsável pelo grande volume de

informações que são lançadas pelo mundo a todo instante. Sob esse olhar,

viemos propor o encontro do passado com o futuro!

A todo instante nos deparamos com a linguagem escrita: em jornais,

revistas, panfletos, cartazes, outdoors, placas de trânsito, e-mails, blogs, sites e

outros; um mundo escrito que se põe diante de nossos olhos, nos caracterizando

como verdadeiros leitores ambulantes e, agora, navegantes.

A escola é um ambiente privilegiado por garantir muito contato com os

livros. Entretanto, habilitar-se como leitor depende não apenas das

oportunidades de acesso que se venha a ter aos livros em sua diversidade e

riqueza de quantidade, nem da exercitação e riqueza de quantidade, nem da

exercitação de uma capacidade supostamente especial da interpretação de

textos. Isso vai além. Passar a gostar ou a detestar a leitura, tem a ver com a

qualidade das interações com aquele que intermédia os encontros com os textos

e, também, com as situações em que as leituras ocorrem.

Com o propósito de formar alunos capazes de usar adequadamente a

leitura do moderno(meios eletrônicos digitais), tomar gosto pela leitura antiga

(livros) e aprimorar a modalidades escrita e oral, refletir criticamente sobre o que

leem e escrevem; o Centro Educacional nº de Taguatinga - DF, desenvolve o

Projeto de Leitura E IMAGEM DO CED 06, trabalhando não apenas “leitura”, mas

todas as leituras que apresentam no dia-a-dia a fim de que os alunos possam

ver a leitura não como uma tarefa escolar, mas como um hábito cotidiano e

prazeroso, por meio das novas tecnologias.

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Objetivo

Estimular nos alunos um processo de leitura permanente para estarem

continuamente atualizados frente aos desafios e perspectivas do mundo

moderno/contemporâneo, ajudando-os a se tornarem leitores e escritores;

Objetivos Específicos

• Promover um concurso envolvendo a leitura e as novas tecnologias;

• Incentivar a prática da leitura e promover o uso correto das nova tecnologias;

Conteúdos

• Leitura

• Uso das novas tecnologias

Produto final

Realizar uma amostra de todo o projeto.

Recursos

Livros literários, computador, cartaz, Internet, mural.

Avaliação

Considerar a participação e o interesse de cada aluno nas tarefas de leitura tanto

individuais, quanto coletivas, na clareza e organização dos textos escritos, na

sua capacidade de utilizar a fotografia e as novas tecnologias, e o modo de

exposição nas mídias digitais, dos resultados nas apresentações das atividades

propostas com base nas noções e conceitos construídos ao longo do concurso.

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Concurso Leitura e imagem do CED 06

Com o objetivo de incentivar a leitura, a fotografia e revelar novos olhares, o

Centro Educacional nº 06 de Taguatinga – DF, realiza o 1º Concurso Leitura E

Imagem Poderão participar somente alunos do ensino Médio e EJA de 2014,

que estejam cadastrados na biblioteca da escola. Para participar, basta ter lido

uma obra listada em nossa biblioteca e registrada no seu cadastro de leitor e

postar uma imagem (foto) com uma frase ou pequeno trecho da obra lida, que

mais gostou, com HASHTAG do autor, livro e

#concursoleituraeimagemdoced06, além de um breve comentário pessoal, na

página facebook do CED 06 -

https://www.facebook.com/Ced06DeTaguatinga?fref=ts

Exemplo:

O concurso terá validade até dia 11 de agosto de 2014.

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Regulamento

1. Utilizar o página do CED 06 no facebook:

https://www.facebook.com/Ced06DeTaguatinga?fref=ts, com HASHTAG

do livro, autor e do concurso.

2. Ser criativo nas postagens com trechos ou frase da obra lida, usar as

novas tecnologias (fotografia, celular, facebook, instagram, etc...);

3. Escrever com suas palavras a indicação da obra (por que indica o livro);

4. Não usar termos pejorativos ou de baixo calão;

5. A obra, livro escolhido para postagem no concurso deverá constar na

ficha do leitor deste ano (2014) na biblioteca do CED 06.

6. Estar em dia com a biblioteca.

Critérios para a seleção

1. Maior número de curtidas e compartilhamentos na página do CED 06 no

facebook;

2. Criatividade, uso dos recursos tecnológicos, comentários pertinentes ao

trecho ou frase da obra;

3. Seguir o regulamento.

Hashtags são compostos pela palavra-chave do assunto antecedida pelo

símbolo cerquilha (#), devem ser usados como indexadores, facilitando buscas

futuras por outros usuários.

Premiação

As 3 postagem selecionadas pela comissão do concurso, seguindo o

regulamento, terão as seguintes premiações:

1º colocado: 1 livro, uma sessão fotográfica com DVD fotos e pôster;

2º Colocado: 1 livro e uma sessão fotográfica com DVD fotos;

3º Colocado: 1 livro.

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PROJETO

INFORMÁTICA EDUCATIVA

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PLANO DE CURSO

Justificativa:

Considerando os interesses e as exigências da sociedade atual e a

necessidade de adequar o ensino ás mudanças sociais, é preciso integrar a

informática ao currículo escolar, pois os computadores fazem parte no nosso dia-

a-dia, e a escola deve preparar o aluno para o futuro.

A informática contribui com a formação de alunos capazes de lidar com

as novas tecnologia, então, empregar as utilidades e benefícios do uso do

computador como recurso pedagógico contribui com a educação do aluno. O

computador desperta a curiosidade e o interesse do aluno, por isso é preciso

aproveitar esse recurso para despertar a sua vontade de aprender.

A informática educativa torna o processo de ensino-aprendizagem mais

dinâmico, com interesse de não apenas ensinar informática para os alunos, mas

também ensinar conteúdos interdisciplinares com a interatividade proporcionada

pelo computador. Com objetivo principal de mostrar para o aluno que o

computador se bem aproveitado pode contribuir com seu estudo e

aprendizagem.

Um computador com acesso a internet é uma janela para conhecer o

mundo sem sair da escola, essa janela permite que o aluno vá em busca do

conhecimento e descubra novas fontes de aprendizagem.

A informática é um importante recurso pedagógico, por isso, a escola

precisa utilizar o computador e suas ferramentas como meio facilitador do

processo de ensino-aprendizagem.

Segundo o MEC, Informática Educativa significa:

“a inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem dos

conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação. Os

assuntos de uma determinada disciplina da grade curricular são

desenvolvidos por intermédio do computador.”

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O uso da informática educativa proporciona resultados positivos como:

Acessibilidade a informação, permite o acesso a fontes de pesquisa na

internet. Autonomia nos trabalhos, facilita o desenvolvimento autônomo das

atividades, contribuindo com o aprendizado individualizado.

Interesse em aprender, o ambiente informatizado proporciona atividades

mais dinâmicas e ativas que despertam o interesse do aluno. Criatividade,

as diversas ferramentas disponíveis facilitam o desenvolvimento da

criatividade dos alunos.

Curiosidade, a internet abre novos caminhos, a pesquisa permite que o aluno

vá em busca de respostas e descubra novas fontes de aprendizagem.

Proporciona ao aluno acesso a informática, contribuindo com a inclusão

digital.

Contribui com sua formação social.

Incentiva os estudos e a aprendizagem com abordagens interdisciplinares.

Estimula o aluno na utilização dos recursos da informática como ferramenta

de apoio as suas atividades escolares.

Propicia o desenvolvimento da capacidade de criação, observação,

interação e pesquisa.

Estimula o raciocínio lógico.

Desperta o prazer pela leitura e escrita.

Proporciona momentos de lazer, diversão entretenimento.

Incentiva o uso educativo da internet como meio que contribui para a

construção do conhecimento.

Objetivos Gerais:

Promover o uso pedagógico da informática na educação básica, integrando a

informática educativa com a proposta de ensino pedagógica da escola, a fim de

desenvolver diversas habilidades com o uso do computador e contribuir com a

educação do aluno, estimulando o aprendizado, contemplando as diversas áreas

do conhecimento de forma interdisciplinar.

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Objetivos Específicos:

Conhecer as partes do computador.

Definir software e hardware.

Aprender sobre a Sistema Operacional Linux.

Realizar as atividades do pacote Série Educacional.

Utilizar o editor de texto para desenvolver a escrita e fazer a correção.

Desenhar e pintar no programa de pintura.

Desenvolver apresentações eletrônicas de atividades interdisciplinares.

Exercitar o uso da planilha eletrônica.

Resolver exercícios educativos usando o computador.

Realizar estudos e pesquisa na internet em páginas educacionais.

Utilizar a internet como fonte de conhecimentos e complemento dos

estudos.

Pesquisar na internet e desenvolver atividades sobre temas transversais.

Conteúdo Programático:

·

Software e Hardware;

Partes do computador;

Sistema Linux;

Área de trabalho, ícones, Menu Iniciar e Janelas.

Série Educacional;

Editor de texto;

Programa de Pintura;

Calculadora;

Planilha eletrônica;

Apresentação eletrônica;

Internet;

Projetos Multidisciplinares.

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Metodologia:

- Aula Teórica e Prática.

- Exercícios e atividades no computador.

- Exposição e Manuseio de Peças do computador.

- Pesquisa na internet.

- Desenvolvimento de projetos concomitantes com outras disciplinas.

Recursos:

Computadores com o Linux Educacional.

Ferramentas operacionais:

Editor de Texto.

Programa de pintura.

Planilha Eletrônica.

Apresentação Eletrônica.

Internet.

Impressora.

Público-alvo:

O projeto irá envolver todos os alunos da escola, do Ensino Médio e o EJA.

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PROJETO

JORNAL NA ESCOLA

"A informática contribuindo com o

enriquecimento do processo educacional"

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INFORMÁTICA EDUCATIVA

Justificativa

A tecnologia vem conquistando muita influência na sociedade através dos

seus vários instrumentos de mídias, ela é responsável pelo grande volume de

informações que são lançadas pelo mundo a todo instante. Hoje existem muitas

formas de comunicação, de expor ideias e experiências, as mais antigas como

o jornal, trabalham junto com as novidades tecnológicas, como os blogs.

Na nova escola, agora informatizada, é preciso diversificar a forma de

ensinar, utilizando as novas mídias como ferramentas que auxiliam na

aprendizagem do aluno e contribuem com a inclusão digital. A acessibilidade

proporcionada pela internet permite que os alunos busquem novas informações,

pesquisem e publiquem suas descobertas, expondo novas ideias e expressando

sua opinião, assim usando o computador como recurso pedagógico que auxilia

na produção do conhecimento.

Expor os trabalhos dos alunos é uma forma de motivá-lo a produzir,

porque ele sente que sua produção será valorizada. O projeto do Jornal na

Escola visa envolver os alunos em pesquisas e entrevistas para coleta de

informações, pretende criar um ambiente na sala informatizada em que eles se

sintam produtores do jornal, editores, redatores, ou seja, verdadeiros jornalistas.

A participação do aluno na produção do jornal além de desenvolver a

habilidade no uso da informática, também pretende motivar o aluno a: pesquisar,

ler, interpretar, sugerir, criticar, escrever, produzir e corrigir. E assim almejar bons

resultados no processo de ensino aprendizagem dos aluno.

O projeto Jornal na Escola é um trabalho interdisciplinar, que visa abordar

temas transversais e divulgar as atividades pedagógicas realizadas na escola,

envolvendo os alunos na produção do jornal, a fim de desenvolver suas

habilidades com as ferramentas da informática e em diferentes áreas do

conhecimento, assim contribuindo para o enriquecimento do processo

educacional, tendo como resultado a produção do jornal impresso e a publicação

virtual no blog da escola.

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OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Produzir o jornal na escola, aplicando os conhecimentos de informática de forma

interdisciplinar, abordando temas transversais e publicando as atividades

pedagógicas desenvolvidas pela escola, a fim de desenvolver as habilidades do

aluno e contribuindo para o enriquecimento do processo educacional.

Objetivos Específicos:

Utilizar a informática na educação de forma interdisciplinar.

Desenvolver a habilidade com as ferramentas de produtividade do

computador.

Utilizar o editor de texto para a escrever, editar e fazer a correção.

Aprender a explorar a internet para a pesquisa e a publicação.

Utilizar diferentes tecnologias e mídias para registrar imagens e vídeos.

Estimular a produção textual e a prática de leitura.

Adquirir maior facilidade para escrever e expressar-se.

Desenvolver a capacidade argumentativa e crítica do aluno.

Despertar a criatividade, a produção artística e cultural.

Publicar os trabalhos pedagógicos realizados na escola.

Abordando temas transversais.

Viabilizar o jornal como recurso didático para todas as disciplinas

curriculares.

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Metodologia

Será apresentado para os alunos vários tipos de jornais para que eles

explorem a estrutura das matérias e apresentação das páginas. Os alunos

realizarão estudo de campo, irão visitar a produção de um jornal da região e

conhecer o trabalho dos profissionais.

A primeira etapa da produção do jornal na escola é definir os temas

transversais que serão abordados e distribuir um tema para cada turma. Em

seguida os alunos irão pesquisar os temas em livros, jornais e na internet.

O próximo passo são as entrevistas para coleta de dados e o registro de

imagens e vídeos. Logo após no laboratório de informática começa a digitação,

correção e formatação dos textos. Por fim as matérias serão publicados no blog

e irão para a impressão do jornal. Os jornais impressos serão lidos e trabalhados

em sala de aula.

Ações

Apresentar diferentes tipos de jornais.

Estudo de campo, conhecer a produção de um jornal local.

Reunião com os alunos para definir o conteúdo do jornal.

Definição das colunas e matérias que serão publicadas.

Dividir um tema para cada turma.

Coleta de dados para a produção das matérias.

Adquirir informações através de visitas, pesquisa e entrevista.

Registrar imagens e vídeos.

Pesquisar na internet.

Escrever as reportagens, digitação e formatação do texto.

Revisão e edição das matérias.

Publicação da edição impressa.

Publicação da matéria no blog.

Distribuição das edições.

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Resultados esperados

Produção e publicação de uma edição de jornal na escola, contendo matérias

sobre as atividades pedagógicas realizadas na escola, abordando temas

transversais.

Público alvo

O projeto irá envolver todos os alunos da escola, do Ensino Médio.

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PROJETO

EDUCANDARTE

SALA DE RECURSOS

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Plano de ação

Apresentação

Esta unidade oferece diferentes modalidades de ensino aos discentes,

desde o EJA primeira fase até o ensino médio regular, com três turnos de

funcionamento, o que propicia fácil adaptação aos alunos de acordo com suas

necessidades pedagógicas e pessoais. Assim, partindo desta realidade,

podemos observar a pluralidade dos grupos atendidos por esta instituição, que

requer um vasto planejamento pedagógico para atingir este público e suas

ansiedades, com mais de 40 anos de funcionamento, contamos com vários

projetos e ações globais os quais muitos já premiados em âmbito nacional e com

grande reconhecimento regional, trabalho este concretizados pelos docentes e

demais colaboradores de diferentes setores desta unidade, com sua culminância

através das ações práticas desenvolvidas pelos alunos que constituem o núcleo

de todo esse trabalho coletivo. A Sala de Recursos Multifuncionais do Centro

Educacional 06 de Taguatinga, tem como meta a inserção dos alunos ANEE’S

na comunidade escolar desta instituição, bem como viabilizar as devidas

adaptações curriculares e estruturais juntos aos aluno, professores e demais

setores, para melhor atender e dar suporte aos alunos que necessitem deste

serviço.

Objetivos

Reestruturar o currículo escolar para atender às necessidades dos ANEE´S

Validar as adaptações necessárias de acordo com a especificidade de cada

aluno.

Orientar aos professores, como proceder junto aos alunos especiais,

pedagógico, social e legalmente;

Otimizar a inserção destes alunos junto às turmas nas quais estão

inseridos, com trabalhos de conscientização e sensibilização;

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Informar a todos os segmentos da instituição sobre os direitos e deveres

dos ANEE’S;

Facilitar junto aos alunos e demais funcionários as políticas sociais de

Inclusão Social;

Metas

TRABALHO FOCADO NA META DE Nº 2 DO PDE

Criar um grupo coral.

Promover curso de pintura em tecido;

Criar grupos de estudos junto aos professores no horário da coordenação

para otimizar o atendimento aos alunos especiais;

Otimizar o suporte pedagógico para os ANEE’S.

Ações

REALIZAR ESTUDOS DE CASO DOS ALUNOS NEE´S,

ATENDIEMTO ÁS FAMÍLIAS BUSCANDO SUA EFETIVA PARTICIPAÇÃO

JUNTO ÁS ATIVIDADES PROPOSTAS PELA ESCOLA

ORIENTAR PROFESSORES A RESPEITO DA LEGISLAÇÃO VIGENTE

NO ENSINO ESPECIAL.

BUSCAR JUNTO ÀS REUNIÕES PEDAGÓGICAS MEIOS PARA

GARANTIR A INCLUSÃO DOS ANEE´S NO ÂMBITO SOCIAL E

PEDAGÓGICO.

Divulgar as atividades junto aos alunos para que possam participar

ativamente;

Estimular a participação dos alunos nas oficinas pedagógicas através de

convites e banners de propaganda;

Organizar exposições para expor os trabalhos confeccionados pelos alunos

para divulgar e estimular a participação de novos alunos;

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Avaliação

Estipular datas junto ao grupo gestor, para que haja a avaliação do

processo sistemático e reavaliação, para dar continuidade nos trabalhos

junto aos professores e demais profissionais que participam do processo.

Avaliação sistemática e contínua, sendo discutida e flexibilizada nos

momentos de coordenação coletiva dos professores.

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PLANO DE AÇÃO

DA EDUCAÇÃO INTEGRAL 2014

Tema: Educação a mais bela vestimenta.

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Tema: Educação a mais bela vestimenta.

Objetivos

Estabelecer os principais pilares da Escola Integral para o corpo docente,

discente e comunidade escolar; a fim de desconstruir a ideia de que a

Educação Integral é composta apenas por oficinas totalmente

desassociadas ao crescimento intelectual do aluno;

Estender o tempo de permanência dos alunos atendidos, para evitar a

ociosidade;

Retirar os adolescentes das ruas, oferecendo a oportunidade de ampliar

seus conhecimentos;

Proporcionar uma alimentação nutritiva e saudável na escola;

Ampliar as oficinas, cursos e projetos já desenvolvidos pela Escola

Integral e implementar outros, incentivando o gosto pela arte, cultura,

esporte dentre outros;

Orientar aptidões artísticas e desportivas, como possibilidades

profissionais;

Avaliar mensalmente ou bimestralmente as atividades desenvolvidas na

Educação Integral com os professores regentes envolvidos, direção e

comunidade escolar;

Desenvolver o vínculo familiar com a escola;

Melhorar a qualidade de ensino;

Fortalecer os conhecimentos aplicados no turno regular, afim de que se

reflita na sala de aula;

Reduzir os índices de evasão e reprovação com a adoção de práticas

avaliativas formativas, que se vinculem ao ensino regular. (Sabendo que

isso não é previsto da Lei de Diretrizes e Bases);

Orientar escolhas profissionais;

Proporcionar fontes alternativas de renda familiar;

Reduzir o índice de evasão e reprovação na EJA – Educação de Jovens

e Adultos, sanando déficits de aprendizagens;

Formar protagonistas no projeto “Educando para a Vida” e informática;

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Produzir um jornal que tenha reconhecimento na comunidade de

Taguatinga nos 40 anos de Centro Educacional;

Formar o coral no CED 06;

Realizar o 1º Festival de música na escola;

Oferecer oficinas artesanais temáticas;

Criar a horta solidária;

Reflorestar a escola;

Viabilizar certificações para os alunos;

Trabalhar no sentido de melhorar na convivência social, como disciplina,

respeito, ao próximo, capacidade de resolução dos problemas, moral,

virtude, ética etc... contribuindo para uma sociedade melhor.

Metas

Envolvimento 70% do corpo docente e discente mais atividades

oferecidas e também envolver a comunidade escolar de 2014 até 2016;

Em 2014 pretendemos envolver 50% dos alunos nas atividades

oferecidas na Escola Integral;

Ofertaremos em 2014 5% das vagas nas atividades para a comunidade

escolar, pais e irmãos que frequente a rede de Escolas Públicas,

ampliando essas vagas a 20% no final de 2016. Trazendo a comunidade

para participar mais da vida escolar e a rotina dos seus filhos.

Reduzir o índice de evasão escolar e reprovação em 10% no EJA;

Criação da Horta solidária em 2014 à 2016 e reflorestamento da escola;

Proporcionar uma alimentação saudável para os alunos, pois o mesmo

estará envolvido no projeto “Horta solidária”, afim de implementar sua

própria alimentação com produtos naturais por ele produzido;

A partir do 2º semestre os alunos protagonistas estarão aptos a orientar e

instruir a comunidade nos cursos de informática;

Lançamento do jornal do CED 06, informando sobre nossas principais

atividades, saúde, educação, e muito mais! Além de prestar homenagens

aos 40 anos da Escola;

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Preparação dos alunos para as datas festivas com apresentação musical

(coral e instrumentos);

No 2º semestre, também será ofertada turmas de Tênis de mesa

semi-profissional;

Ações

Ampliação do projeto “Educando para vida” associado ao curso de

informática. Desde 2000 o CED 06 desenvolve o projeto, reconhecido pela

UNESCO e sendo ponto de referência em Educação sexual para jovens a

nível nacional. Temas abordados pelo projeto:

Educação sexual

Saúde;

Mercado de trabalho

Prática esportiva;

Temas da autoridade.

Associado ao projeto “Educando para Vida” temos A informática

educativa proporciona resultados positivos como:

Acessibilidade a informação, permite o acesso a fontes de pesquisa na

internet.

Autonomia nos trabalhos, facilita o desenvolvimento autônomo das

atividades, contribuindo com o aprendizado individualizado.

Interesse em aprender, o ambiente informatizado proporciona atividades

mais dinâmicas e ativas que despertam o interesse do aluno.

Criatividade, as diversas ferramentas disponíveis facilitam

o desenvolvimento da criatividade dos alunos.

Curiosidade, a internet abre novos caminhos, a pesquisa permite que o

aluno vá em busca de respostas e descubra novas fontes de

aprendizagem.

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Proporciona ao aluno acesso a informática, contribuindo com a inclusão

digital.

Contribui com sua formação social.

Incentiva os estudos e a aprendizagem com abordagens

interdisciplinares.

Estimula o aluno na utilização dos recursos da informática como

ferramenta de apoio as suas atividades escolares.

Propicia o desenvolvimento da capacidade de criação, observação,

interação e pesquisa.

Estimula o raciocínio lógico.

Desperta o prazer pela leitura e escrita.

Proporciona momentos de lazer, diversão entretenimento.

Incentiva o uso educativo da internet como meio que contribui para a

construção do conhecimento.

Sob a orientação das professoras, Sandra Bacharel e licenciada em Biologia,

pós-graduada em Sexologia e Eliete Baia, com formação profissional em

Ciências das Computação, pós-graduada em Redes de Telecomunicação e

pós-graduada em fotojornalismo, o que torna os projetos Educando para vida

e jornal do CED 06 ainda mais rico e qualitativo.

Estes mesmos alunos após preparação serão formadores nos cursos de

informática, no 2º semestre para a comunidade escolar. Serão também os

elaboradores e organizadores na implementação do Jornal CED 06.

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Ampliação na área de esportes

Dança do Ventre

“A dança do ventre é uma expressão poética do corpo cheia de gestos

e significados. É uma celebração a feminilidade, desenvolvida por

mulheres e para mulheres.” (Rhamza Alli)

Foram abertas três turmas de dança do ventre, que além das técnicas da

dança, as alunas também têm a oportunidade de conhecer dicas quanto a

saúde física e metal.

Capoeira

A capoeira talvez seja a expressão do que há de mais brasileiro em termos

de atividade física, já que se trata de uma luta criada no Brasil por escravos

de origem africana. Isso é tão significativo que no exterior a capoeira é

conhecida como “brazilian martial art”, ou arte marcial brasileira.

Nossa escola oferece turmas para o Ensino médio e EJA, nas culturas

Macule lê, Samba de roda, puxada de rede.

Vôlei

Iniciação a prática desportiva voleibol, com professor qualificado Agnaldo

Basquetebol

Iniciação a prática desportiva basquetebol.

Curso de Xadrez

Com o objetivo de desenvolver:

Desenvolvimento do raciocínio matemático;

Maior desenvoltura ao tomar decisões;

Aumento da criatividade;

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Aumento da concentração;

Treinamento do pensamento crítico;

Aumento a memória;

Maior maturidade intelectual;

Aumento da auto-confiança;

Análise de conseqüências;

Tomada de decisões complexas;

O reconhecimento de padrões torna-se mais fácil;

Ajuda a lidar com situações não esperadas;

Aumento da disciplina;

Responsabilidade das ações;

Habilidade de antecipação;

Aumento da velocidade de pensamento.

Tênis de Mesa

O tênis de mesa, também conhecido como pingue-pongue, é o jogo em que

duas pessoas ou duplas usam raquetes de madeira para passar uma bolinha

de um lado a outro de uma rede instalada em uma mesa. O nome pingue-

pongue deve-se ao barulho que a bola faz ao bater na raquete e na mesa.

A direção da nossa escola, tem um convênio com o campeão nacional

professor José Maria Bezerra Silva de Souza “Zezinho” da Escola Classe

11, quem criou o centro olímpico de Tênis de Mesa, onde ofereceu o curso

e treinamento para nossos alunos protagonistas do projeto Educando para

vida, no 1º semestre de 2014 e no 2º semestre será aberta turma para

treinamento do Tênis de mesa profissional para participação de

campeonatos.

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Ampliação nas áreas intelectuais

Reforço escolar

Tendo em vista o alto índice de reprovação em Física e Português, o CED

06 vem oferecer o reforço escolar nessas disciplinas para as turmas do 1º e 2º

anos do Ensino Médio. E devido a dificuldade no letramento dos alunos do EJA,

também foram abertas turma de reforço em alfabetização, para esse segmento.

Ampliação nas áreas artísticas

O CED 06 já é contemplado com a arte musical, agora pretendemos

ampliar com o coral, banda musical, com objetivos da criação do 1º Festival

Musical do CED 06.

São oferecidas aulas de violão, flauta, teclado, flauta transversal e

percussão com a professora de música Silsa.

Educandarte Voltados para inclusão dos alunos com necessidades

especiais em aulas de música e dança.

Oferecemos o curso de grafitagem em que alunos protagonistas jovens

ensina outros a arte de grafitar.

Oficinas artesanais temáticas que variam de acordo com a data

comemorativa do mês.

Visando o profissionalismo do corpo discente, ofertamos curso de D’J e

sonoplastia.

Realizar o 1º Festival de música na escola;

Oferecer oficinas artesanais temáticas;

Criar a horta solidária;

Reflorestar a escola;

Viabilizar certificações para os alunos;

Trabalhar no sentido de melhorar na convivência social, como disciplina,

respeito, ao próximo, capacidade de resolução dos problemas, moral, virtude,

ética etc... contribuindo para uma sociedade melhor.

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PROJETO

“Educando para Vida”

Coordenadora e responsável pelo Projeto: Profa. Sandra Carvalho Cavalcante Freitas Co-responsável: Profa. Kênia Maria Neiva ( Escola Integral)

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DEDICATÓRIA

A todos os alunos adolescentes,

agentes norteadores da

idealização deste trabalho!

APRESENTAÇÃO

Este Projeto está sendo desenvolvido para adolescentes,

educadores e a comunidade. Visa proporcionar as ferramentas básicas para o

conhecimento das necessidades básicas do sujeito, no tocante a sua

sexualidade, as escolhas e o possível uso de drogas pelo jovem. Procura-se por

meio do Projeto criar estratégias para que o educando venha vivenciar de

maneira mais saudável, humana e prazerosa a sua existência. Almeja, também,

estimular o conhecimento psicossocial, o incentivo a autoestima e o resgate de

valores morais. Pautar a reformulação de conceitos sobre o exercício da

sexualidade, drogas, adolescência, prazeres e riscos. Busca-se, ainda, produzir

ferramentas morais que possa impingir no discente atitude crítica, consciente,

preventiva e responsável perante a própria sexualidade. Assim sendo,

desenvolver o senso – crítico do adolescente frente aos enfrentamentos morais.

Pretende-se, dessa forma, inserir no educando e na comunidade o

registro da necessidade efetiva destes agentes nesse processo educativo.

Assim, como, imbricá-los, na conjuntura estrutural do Projeto, ou seja, na

discussão, implementação e ação que possa ter como consequência o

empoderamento1 destes sujeitos, conforme Gonçalves (2005) propõe.

Como educadores, pensa-se em desenvolver de maneira relacional as

discussões, no tocante, as práticas sexuais, pautando sempre um sentido, ético,

moral, responsabilista na problemática em foco. O objetivo primordial desta

inquietação advém da necessidade em que os jovens aprendam a se proteger

1 Define-se empoderamento como: “a capacidade do indivíduo fazer opções livres de amarras políticas, econômicas, sociais, ou seja, o sujeito fazer uso de sua liberdade, sem os mecanismos de coerção, para que isso ocorra com precisão ele deve ser ‘educado’ para tal objetivo. Trabalhar as instituições (Igreja, família, escola, Estado) e não a pessoa individualmente. Capacitar o sujeito a reconhecer a sua vulnerabilidade, reforçando a autoconsciência, o autoconhecimento e auto estímulo, no sentido de buscar melhores condições para expansão de suas necessidades reais que inclui: educação, habitação, poder decisório, acesso a saúde, a serviços sociais, liberdade de expansão (Gonçalves, 2005 p. 20).

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das doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS); dos conflitos e incertezas

sobre a sua própria sexualidade; do possível uso indevido de drogas; do

exercício sexual inseguro; do acontecimento de uma gravidez não planejada; do

reconhecimento da responsabilidade frente à maternidade e paternidade. Em

outras palavras, implementar em sua existência o espaço para escolhas

conscientes, como também, a construção de seus próprios valores e projetos.

Seguramente, a escola é um espaço legítimo para educar. A omissão

institucional diante destas questões implica em tornar incompleto o processo de

educação global. O Centro Educacional 06 de Taguatinga acredita que

debatendo os papéis sociais destes jovens e da comunidade, no contexto da

temática, possa se produzir jovens mais centrados, harmônicos e responsáveis

frente aos dilemas morais apresentados. Tem-se a convicção que o

enfrentamento moral efetivado pelo próprio jovem poderá fortificá-lo. Este

processo poderá contribuir no sentido, de evitar a própria culpabilização e, ainda,

auxiliá-lo em sua possível escolha elencando os pontos positivos e negativos do

processo decisório do aluno.

Este trabalho tem como intuito pautar uma visão positiva da sexualidade.

Serão usadas técnicas de dinâmicas interativas de autoconhecimento e de

reflexões em torno de si, do coletivo e da vida para que se possa atingir a imersão

na temática. Para o desenvolvimento do Projeto, será trabalhada, a imperativa

necessidade de uma comunicação clara nas relações interpessoais, no sentido

de que se possa (re)elaborar os valores introjetados durante a sua trajetória de

vida. Pensa-se, que a partir dessa reflexão o jovem possa compreender o seu

próprio comportamento e o do outro. Partindo deste contexto, espera-se que o

educando possa tomar decisões imponderadas, conforme assinalado

anteriormente.

Insere-se, também, no tecido metodológico do Projeto a previsão de

encontros direcionados aos pais. O intuito destas reuniões seria de encontrar a

melhor forma de sensibilizar responsáveis e adolescentes no sentido de valorizar

o vínculo afetivo e o diálogo familiar. Tais momentos, certamente, contribuirão

para a reverberação de posturas dos agentes envolvidos.

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Para os professores e funcionários da escola são dedicados momentos

de envolvimento com o Projeto. Os professores se encontram, durante as

reuniões e as coordenações coletivas. Os agentes educadores são provocados,

por meio de vídeos, palestras, textos, no sentido de produzir descobertas e

questionamentos de como lidar com a sua própria sexualidade e a do aluno.

Aproveitam-se, ainda, os encontros para propor atividades interdisciplinares,

para melhor costurar as inquietações permeadas no grupo. No tocante aos

funcionários são oferecidos encontros para debater a problemática, oficinas,

palestras, entre outros.

Resumindo, o Projeto2 “Educando Para Vida” tem como intento

(des)construir preconceitos, construir novas leituras, ser dinâmico e fortalecer o

coletivo juvenil e parental. Traduzindo, produzir uma escola sempre em

movimento inquieta com enfrentamentos morais do ser humano.

DO HISTÓRICO DO PROJETO

1999 – Tomou-se conhecimento que no Distrito Federal, no ano de 2000, seria

incluída na grande horária do aluno a disciplina denominada (PD - Parte

Diversificada), que contemplaria projetos de interesse da comunidade escolar.

Sabedores deste espaço realizaram-se sondagens junto aos alunos sobre

temáticas que os educandos gostariam que fossem contempladas em 2000.

Foram elencados os seguintes temas: 1°- sexualidade, 2°- drogas, 3°- educação

ambiental, 4°- mercado de trabalho.

2000 – Na grande horária da escola abre-se um espaço para um projeto de

educação sexual e drogas. No entanto, não existia o projeto, nem a ferramenta

humana para escrevê-lo. A educadora de Biologia, Profa. Sandra Freitas,

trabalhava tais temas de maneira informal. Foi, então, observada pela professora

2 Salienta-se, que tanto o Projeto quanto às ações são alicerçados cientificamente.

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a necessidade de aprofundar a temática. Deu-se início as primeiras

elucubrações sobre o Projeto.

2001 – A Professora Sandra Freitas assumiu uma hora aula em cada turma de

1° anos (PD). Buscou capacitação na área de sexualidade (Pós-Graduação/ lato-

sensu). Em seguida, o curso e a experiência de campo com os alunos, pais,

professores e comunidade geral foram utilizados como base e fundamentação

inicial do Projeto. A culminância do Projeto deu-se com o “I Simpósio Educando

Para Vida” enlaçada com a atividade de protagonismo dos alunos3.

2002 – Após avaliação e o reconhecimento do trabalho executado, a carga

horária de uma hora, foi ampliada, para duas horas por semana. Tal tomada de

decisão possibilitou a criação de um vínculo mais estreito com o aluno, no

sentido de possibilitar intervenções mais continuadas. Foi ampliado também,

espaço para os “programas alicerce”. Investiu-se nos pais e professores no

intuito de integrá-los. Iniciou-se a busca por parceiros. Surgem os programas

assessores (20 alunos – corpo administrativo do Projeto) e multiplicadores (20

alunos – corpo pedagógico do Projeto). Nesse mesmo ano, o Projeto participou

do prêmio escola UNESCO, sendo agraciado com o primeiro lugar de

experiência em nível nacional de projetos: nas áreas de DSTs/Aids e drogas nas

escolas. Ponto alto do Projeto: “II Simpósio Educando Para Vida 2002”.

2003 – Na semana pedagógica, a nova gestão presidida pelo Prof. José Edilson

Rodrigues da Fonseca, juntamente com os Professores do Centro Educacional

06 de Taguatinga e com as Coordenadoras do Projeto – Profa. Sandra Freitas e

Profª. Gleides Simone de Figueiredo Formiga4, levando em consideração o

clamor dos alunos, ampliaram o Projeto para o 2º. e 3º. anos – foco protagonismo

juvenil. A justificativa epistêmica para o acolhimento da fala dos discentes vem

ao encontro das abordagens de Gonçalves (2002) sobre a aquisição de uma

“nova gramática moral”. Acredita-se que o processo educacional aconteça de

3 Importante ressaltar, que o trabalho para o Simpósio dá-se por meio de preenchimento de relatórios, pesquisa, ensaio, patrocínio, etc. 4 A efetivação da Professora Gleides no Projeto deu-se no ano de 2004.

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maneira lenta, progressiva e continuada. Seguramente, só assim, pode-se tornar

possível uma nova “articulação verbal” madura e “emponderada” por parte

daqueles que antes pertenciam ao espaço da vulnerabilidade, no caso

especifico, os alunos (Gonçalves, 2002). Vale ressaltar, que nesse ano,

aumentaram os números de parcerias com o Projeto. Criaram-se programas

interativos de oficinas (teatro, dança e esporte) oferecidas em horário contrário

para alunos, pais e professores. O projeto passou a ser referência no DF, nas

áreas de sexualidade e drogas. Efetivou-se o “III Simpósio Educando Para Vida

2003”. Como atividade de enceramento do Simpósio deu-se “I Micarê temática

de 2003”.

2004 – Inclusão do “Projeto Educando Para A Vida” no “Projeto Saúde e

Prevenção Nas Escolas GDF”. Disponibilização de insumos de prevenção

(preservativos) para toda comunidade escolar. Aperfeiçoamento do programa

para pais, incluindo além de encontros bimestrais, cursos semanais de temas de

interesse das famílias. Ampliação do programa dos professores, oferecendo

encontros, reuniões e curso de capacitação sobre as temáticas do Projeto. Os

cursos tinham o intuito de estreitar ainda mais, o trabalho interdisciplinar

(parceria-EAPE). Ampliação do Projeto para o turno noturno programa EJA

Conscientizar (coordenado por ex-alunos – oficinas e disponibilização de

preservativos). Fundação da ONG Educando Para Vida (por ex-alunos

multiplicadores do Projeto). Apresentação do Projeto no 8º EDUCAIDS-SP.

Reconhecimento do Projeto em nível nacional e mundial – visita da comitiva de

Moçambique. Têm-se o “IV Simpósio Educando Para Vida 2004” e a “II Micarê

Temática”.

2005 – ampliação do programa: “Oficinas Para Comunidade Local”. Criação de

novos programas como: Aconselhamento (alunos); Monitoria – “Estudando pra

valer”. Sistematização do programa destinado aos funcionários da escola com a

realização de oficinas de interesse. Discussão sobre o trabalho interdisciplinar,

tendo como intento, a emersão de temas geradores mensais. Entrega de

mensagens semanais para toda escola sobre o tema gerador do mês. A ONG

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Educando Para Vida passa coordenar o “Programa Multiplicador”. Inclusão

oficial do “Educando Para Vida” no Projeto Político Pedagógico do Centro

Educacional 06 de Taguatinga. “V Simpósio Educando Para Vida” e “III Micarê

Temática 2005”.

2006 – participação do “Projeto Educando Para Vida - Uma Escola Sempre em

Movimento” no “Projeto Estamos Juntos” – cooperação Brasil/ Moçambique. O

Projeto representou a experiência bem sucedida no DF. Visou-se o intercâmbio

de experiências com destaque nas áreas: de saúde sexual reprodutiva,

prevenção as DSTs/Aids e discussão sobre o construto social da sexualidade e

das práticas sexuais, nos dois paises envolvidos. Implantação do “Programa

Integração” (alunos com deficiência auditiva), ampliação de oficinas e cursos aos

funcionários, educadores e alunos. Reformulação do canto de aconselhamento

e equipe de assessoramento/multiplicadores para equipe de protagonista do

Projeto. Elaboração e implantação do PARES-DF (Projeto de Assessoramento

Regionalizado as Escolas da Saúde e Prevenção) e previsão para o “VI Simpósio

Educando Para a Vida” e a “IV Micarê Tematica 2006”.

Salienta-se, também, a formação do Grupo Gestor do “Projeto Educando

Para Vida - Uma Escola Sempre em Movimento”. Este núcleo de trabalho tem

por finalidade fazer a avaliação e promover a abordagem de novas

implementações dentro da conjuntura do Projeto. Para melhor efetivar as ações

expostas aplica-se reuniões semanais. O grupo gestor tem por objetivo fomentar

um diálogo entre os diferentes segmentos da comunidade que participam do

Projeto. A sua composição apresenta-se da seguinte forma:

Educadoras: Profa. Sandra Carvalho Cavalcante Freitas

Profa. Gleides Simone de Figueiredo Formiga

EJA – Noturno – Profa. Lucilane Cardoso de Almeida

Gestor escolar: Prof. José Edilson Rodrigues da Fonseca

Pais/responsáveis: Ismarlene Bezerra de Jesus

Cleide de Jesus Barros

Sandra Dias Santana de Lima

Maria Goretti da Costa Santos

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Aluno: Jean Sabóia

Funcionários: Emília Alves Neves

Gilda Maria Martins

ONG - Educando Para Vida: Fernando de Assis Alves

Coordenação integrada (deficiente auditivo): Profa. Mônica Maria Pereira

Resende Consultora Científica: Profa. Dra. Erli Helena Gonçalves

Em agosto de 2006 será a homologação do Projeto político pedagógico

“Educando para Vida”, sedimentando, assim, o esforço educacional de se

criar uma sociedade mais ajustada.

DO REFERENCIAL TEÓRICO

O Projeto Educando Para Vida trata de um desafio intermitente, constante

e vigilante tal como Foucault (2002) aponta em suas obras. Educar para a vida

requer atitude de descoberta interior, valorização de si e do outro, seria na

concepção de Rosset (1989; 1998) analisar o real e seu reflexo. Tais conceitos

são alimentados por sentimentos e posturas que permeiam o sentir e o ser.

Trabalhar tais percepções tem como consequência, a produção de um indivíduo

consciente, saudável e maduro frente aos dilemas morais apresentados.

“Educando Para a Vida” permeia questões sobre a sexualidade humana,

conforme o exposto por Ávila (1999); o uso indevido de drogas; educação para

paz; qualidade de vida imbricada de escolhas. Certamente, a preocupação com

tais temáticas pode atrair soluções ou mais problemas. Dessa forma, seria

importante, em alguns momentos, redefinir a vida ou as atitudes frente aos

enfrentamentos morais expostos. Logo, precisa-se perceber que “educar para a

vida” é um limiar, complexo, contínuo, lento, progressivo e marcante. Este

trabalho poderia ser definido por Foucault (2002 p. 16) como a “domesticação do

corpo”. Segundo o autor o corpo é moldado, esculturado, dia após dia,

efetivando-se neste momento o processo de socialização.

Educar não se resume apenas em informar ou orientar em torno da

sexualidade, drogas ou qualquer outro tema, crê-se em uma complexidade maior

inserida na problemática. De acordo com Priego (1998), compreender a

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sexualidade e educar seria motivar, tendo como meta, a integração e o

desenvolvimento do dinamismo sexual e global do indivíduo. Para Mielnik

(1980), educação sexual no lar e na escola se processa incessantemente, desde

o nascimento da criança até o seu estado adulto e continua depois definindo

comportamentos. Brasileiro (2001), indica que a educação sexual na escola e no

ambiente familiar possibilita a criança e ao adolescente a estruturação de

conhecimentos e aquisição de valores acerca da vida sexual e afetiva.

Logo, pode-se entender, então, que educar seria tocar, modelar, alterar

comportamento. Tal afirmativa baseia-se na abordagem de Gonçalves &

Varandas (2005), que nenhum ator social sai sem “cicatriz” de um processo,

devido à interferência sofrida. No pensamento das autoras esta marca impingida

no corpo seria executada pelo cerceamento social e moral aplicado no mesmo

diariamente. Percebe-se, que a educação não é um momento pontual e, sim,

contínuo e infinito. Dentro das elucubrações de Gonçalves (2005), promover um

programa pedagógico com foco na educação sexual, na aceitação do diferente,

seria em alguma medida, educar integralmente o indivíduo. Bandeira (1999)

alerta, que não se nasce um ser mulher ou um ser homem, tais categorizações

são construtos sociais. Portanto, precisa-se esquadrinhar constantemente tais

mecanismos para estar atento aos processos discriminatórios subjacentes a

eles.

O jovem adolescente é o maior motivador e norteador do Projeto em

questão. Sujeito que, devido a sua idade, vivência um momento conflituoso a

procura de uma identidade social. Na concepção de Goffman (1998, p. 22)

“faltando o feedback saudável do intercâmbio social quotidiano com os outros, a

pessoa que se auto isola possivelmente torna-se desconfiada, deprimida, hostil,

ansiosa e confusa”. Ampara-se, assim, em Goffman (1988), a importância em

oferecer ao aluno ferramentas morais capazes fomentar a busca e o

reconhecimento de sua inscrição social no mundo.

O sujeito na adolescência encontra muitos mitos, tabus e preconceitos

que necessitam serem questionados. Para Ferreira (2000) a adolescência seria

“o período de vida humana que sucede à infância, começa com a puberdade, e

se caracteriza por uma série de mudanças corporais e psicológicas (12 aos 20

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anos)”. Sabe-se, que nesta fase da vida acentua-se uma procura assertiva do

jovem na estruturação da personalidade. É também nesta fase que ocorre a

alteração e a consolidação das formas anatômicas e fisiológicas, assim como,

as manifestações acentuadas da libido e da energia sexual reprodutora. Na

abordagem de Brasileiro (2001 p. 22), “Há então, necessidade de harmonização

do corpo e da mente como preparação para as fases subsequentes da vida.

Sendo que a prática de reflexão faculta ao adolescente a segurança íntima de

que precisa para adaptar-se à vida social, profissional, afetiva e familiar, sem os

conflitos psíquicos, afetivos, sexuais e emocionais, que podem ser amenizados”.

A adolescência pode ser interpretada como uma etapa de crescimento,

desenvolvimento e transformação. Não se pode reduzi-la a um momento

problemático, generalizando todos os jovens adolescentes como pessoas

imaturas, conflituosas e sem ideais. Seguramente, uma educação bem

consolidada e conduzida, na família e na escola ajuda o jovem a vencer mais

facilmente as angústias, as inseguranças diante dos fatos e atos da vida e, os

possíveis medos que porventura permeiem sua trajetória. Identifica-se ainda,

que a sexualidade do adolescente é muito aflorada e acordada, quando estes

ainda não possuem um referencial, acabam por transformar relações e vivências

que deveriam ser saudáveis e gratificantes, em prazeres momentâneos com

drogas e/ou relações sexuais precoces e insatisfatórias.

Segundo Louro (2000 p. 15) “... as sociedades realizam [...] processos [...]

e, então, constroem os contornos demarcadores das fronteiras entre aqueles

que representam a norma [que estão em consonância com seus padrões

culturais] e aqueles que ficam fora dela, às suas margens”. Perante tal realidade,

o jovem adolescente precisa de um direcionamento para encontrar o prazer de

viver sua sexualidade sem temer ser expurgado pelo meio social no qual está

inserido. Berer e Ray (1998), apontam que o exercício da sexualidade transita

pelo o juízo moral do indivíduo e do outro e, isso, poderia inibir alguma ação ou

tomada de decisão por parte do sujeito. O jovem, que por ventura for moralmente

excluído pela sociedade, pode introjetar o processo de exclusão como um

pertencimento defeituoso do seu caráter e ainda “... inscrever tal representação

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em seu corpo e passa[r] a agir conforme o dominante ordena” provocando

infinitos sofrimentos durante sua existência (Gonçalves, 2005 p. 74).

Priego (1998), salienta que a sexualidade humana vai sendo

metamorfoseada no decorrer da existência do indivíduo. Para o estudioso

sexualidade é a maneira de se viver como um ser sexuado, ou seja, que possui

um sexo e se manifesta sexualmente. Para o autor a temática é tão ampla que

se espalha por todos os componentes ou aspectos da pessoa sexuada.

Gonçalves (2002) pondera que dentro do imaginário social, o exercício da

sexualidade é reduzido a copula sexual. Nas considerações da pensadora

efetiva-se, neste instante, o juízo de valor de como se dá a prática sexual. Após

está tabulação moral categoriza-se o sujeito como heterossexual, homossexual

ou bissexual, para então, autorizar o pertencimento do indivíduo dentro de um

grupo social.

No entender de Durkheim (Apud Bourdieu 2001, p. xv) “a classificação

das coisas reproduz a classificação dos homens”. Portanto, discutir a

sexualidade, e as questões de gênero dentro da escola seria a tentativa de

minimizar os estereótipos que são inseridos nas pessoas. Para o cientista esta

delimitação seria “uma reprodução bastante fiel com léxicos próprios mas tendo

um mesmo referente – as relações de exclusão/inclusão, distância/proximidade,

associação/dissociação que informam a hierarquia entre as diversas classes...”.

Sob a ótica de Goffman (1988 p. 76) “o indivíduo estigmatizado tende a ter as

mesmas crenças sobre identidade que nós temos [a sociedade inclusa]; isso é

um fato central” reproduzindo, assim, sem se aperceber o seu próprio

distanciamento social.

Ancorado nas abordagens expostas pode-se afirmar que o adolescente

ao expressar sua sexualidade será remetido a conceitos formulados pela

sociedade dominante. Dessa forma, o jovem será dado como enquadrado nos

padrões morais impostos ou será tido como desviante. Por isso, não se pode

resumir o significado da sexualidade apenas a termos biológicos conforme

apregoado por Bandeira (1999). Vale salientar que grandes cientistas tais como:

Ávila (1999), Foucault (2001, 2001a, 2002), Bourdieu (1999, 2001, 2003), entre

outros, se debruçaram no estudo da sexualidade no intuito de entender e

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melhorar a dinâmica humana. Importante frisar que reside neste espaço

epistêmico a justificativa e a relevância do Projeto “Educar para vida”.

Pontua-se a necessidade de se debater a sexualidade do adolescente

sempre fundamentada em leituras cientificas. Sabe-se que o jovem apresenta

carência de diálogo dentro da família e da escola sobre esta problemática. Dessa

forma, o educando vem clamando (na escola e no lar) mesmo que seja de uma

forma velada, por um diálogo franco e sem juízo de valor sobre sua sexualidade

no contexto afetivo parental. Pontua-se que não se trata de negligência dos pais,

mas pela própria insegurança e despreparo dos responsáveis que também, não

receberam uma educação sexual de qualidade para oferecerem aos filhos.

Bourdieu (2001), coloca que dentro do contexto do senso comum, o sexo

é tido como impuro. Seguramente, pode-se afirmar que se os pais não tiveram a

oportunidade de discutir tal questão, consequentemente, terão dificuldade de

explicitá-la a seus filhos. Neste caso, os responsáveis pela educação do jovem,

têm por obrigação moral pautar tais enfrentamentos, ou se não estariam fadados

a “... cumpri[r] portanto, sua função político-ideológica de legitimar uma ordem

arbitrária” o que é inadmissível para agente da educação (Bourdieu 2001, p. xv).

Por outro lado, o que mais se busca na atualidade entre os jovens, é o

prazer sem limites, no sentido de desconhecer os riscos. O adolescente com tal

postura evita identificar os próprios caminhos e nega o reconhecimento de

referenciais. Assim, diante do exposto, o jovem passa a ser um instrumento

vulnerável dentro do contexto da sexualidade, seja pela falta de diálogo com a

família, com a escola ou por falta de valores morais não sedimentados. Nesse

sentido pretende-se trabalhar com as ferramentas morais da Bioética de

Intervenção para atingir o propósito pedagógico.

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DA BIOÉTICA DE INTERVENÇÃO5

A teoria da Bioética principialista, sempre foi objeto de crítica por

vários estudiosos, pelo fato de existir uma certa incapacidade no sentido de sua

aplicação em países com diferentes realidades sociais e econômicas. Defendia-

se a necessidade de contextualizar as demandas de cada comunidade. Essas

vozes dissonantes surgiram nos Estados Unidos (Clouser & Gert, 1990; Gert,

Sherwin, 1992; Coulver & Clouser, 1997); na Europa (Holm, 1995) e na América

Latina (Lepargneur, 1996; Garrafa, Diniz E Matos, 1999, Garrafa, 2000; Kottow,

2003; Schramm, 2004). Os princípios bioéticos empregados nas sociedades

desfavorecidas não contemplavam os fatores culturais constitutivos, assim como

os dilemas morais vividos por aquelas comunidades (Sherwin, 1992). A

aplicação dessa teoria, sem permear as diferenças de cada comunidade, não

contemplava as necessidades desses povos. A partir da constatação de que a

teoria restringia a visão dos conflitos – já que a realidade dos países centrais

(países desenvolvidos) e países periféricos (países em desenvolvimento) são

diferentes - surgiu a necessidade de se reavaliar sua forma de aplicar-se nos

países periféricos e, também, a sua distância com as Ciências Sociais (Garrafa,

2000; Garrafa & Porto, 2002; Hedgecoe, 2004). Garrafa (2000a, p. 2) define

países centrais e países periféricos como:

“... países do mundo onde os problemas básicos com saúde, educação,

alimentação, moradia e transporte já estão resolvidos e/ou bem

encaminhados quanto à sua solução. Os periféricos [...] são aqueles

onde a maioria da população continua lutando pela obtenção de

condições mínimas de sobrevivência e dignidade e, principalmente, em

que o poder e a renda concentram-se nas mãos de um número

reduzido de pessoas”

Assemelhando-se ao pensamento desenvolvido por Garrafa (2000)

em torno das questões sociais que os países periféricos vivenciam, Hedgecoe

5 O arcabouço teórico da Bioética foi extraído da tese de doutorado: Desconstruindo o preconceito em torno do Hiv/Aids na perspectiva da Bioética de Intervenção (2005) e adaptado ao Projeto.

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(2004) apontou as lacunas apresentadas entre a Bioética tradicional e as

Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia). Segundo o autor, “este buraco,

isola a bioética prática, diminui a validade dos clamores e reduz a sua

contribuição para policiar debates em torno dos tópicos bioéticos” (Hedgecoe,

2004 p. 120). O autor propõe uma estreita ligação entre os estudos sociológicos

e antropológicos e a ciência social crítica. No seu entender, a ciência social

reclama que a bioética filosófica tradicional utiliza-se de uma regra dominante

para idealizar o pensamento racional e tende a excluir fatores sociais e culturais

como se fossem irrelevantes, obscurecendo a realidade social. Dessa forma,

Hedgecoe (2004) acredita que a Bioética poderá desenvolver um papel prático

de mudança se a disciplina puder interagir melhor com estes segmentos, o que

vem ao encontro com a crítica da falta de contextualização e da necessidade de

uma intervenção Bioética (Garrafa, 2000a; 2005). Essa realidade social

diferenciada das comunidades pronunciada por Hedgecoe (2004) é também

objeto de preocupação, como dito anteriormente, de Garrafa (2000), Garrafa &

Porto (2002); Kottow (2003; 2004); Schramm (2004). Por exemplo, “as agudas

discrepâncias sociais e econômicas existentes entre ricos e pobres” impele os

pensadores da Bioética dos países do Hemisfério Sul apresentar um novo

arcabouço teórico que contemple tais demandas (Garrafa, 2000 p. 3). Vale

salientar que a crítica mais contundente que se faz ao principialismo pontua-se

em torno da supervalorização da autonomia, onde o “eu” anula o “nós”. Dessa

forma, clama-se por uma leitura, sobre as questões sociais, que tenha como

ponto de partida a visão macro dos problemas que os circundam. Segundo

Garrafa (2004, p. 32) a:

“Corrente de origem anglo-saxônica que acabou se tornando

hegemônica sobre as demais, ela superdimensiona o individual em

detrimento do coletivo e é insuficiente para a análise, por exemplo de

macro questões sociais. Acaba deixando de lado outros valores

culturais, como os nossos, latinos, baseados nas virtudes, na proteção

aos vulneráveis, na solidariedade. [...] incorporamos novos valores à

pauta internacional e que o Brasil não aceita importar pacotes

acriticamente.”

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Nos pronunciamentos dos bioeticistas latinos acima citados, existe um

ponto em comum, onde todos procuram um trânsito diferenciado para a Bioética

nos países periféricos. Usando a expressão de Gonçalves (2002), procuram

“articular uma nova gramática” para a Bioética dos países periféricos. Para esses

estudiosos, a bioética principialista não atende plenamente as contendas

apresentadas. Em meio às discussões e análises suscitadas surge uma corrente

teórica: “Bioética de Intervenção”, que procura dar o direito de fala aos povos até

então emudecidos, e, ainda:

“... defende como moralmente justificável, entre outros aspectos no

campo público e coletivo: a priorização de políticas e tomadas de

decisão que privilegiem o maior número possível de pessoas e pelo

maior espaço de tempo possível, mesmo que em prejuízo de certas

situações individuais, com exceções pontuais a serem discutidas; no

campo privado e individual: a busca de soluções viáveis e práticas para

os conflitos identificados como próprio contexto de estudo” (Garrafa &

Porto, 2002, p. 7).

Garrafa (2005), ancorado na mesma linha de raciocínio de Santos

(1989 p. 42), aponta que todos os paradigmas devem ser questionados ou pelo

menos acrescidos e/ou alterados, o que pode levar à ruptura do modelo

hegemônico bioético, no qual o “objeto cria[r] uma forma de conhecimento, ou

melhor, uma configuração de conhecimentos que, sendo prática, não deixe de

ser esclarecida...”. Parafraseando Foucault (2001), Garrafa propõe o

desnivelamento do discurso da bioética tradicional, no intuito de que possa tornar

ferramentas, no sentido de minimizar a desigualdade social, o preconceito, a

discriminação, a vulnerabilidade6 que circundam os povos de nações periféricas.

Uma outra crítica que o estudioso tece, refere-se à apropriação do discurso

bioético sem de fato conhecê-lo, ou seja, aplicabilidade da bioética por pessoas

desprovidas de fundamentação epistemológica que a disciplina exige, fato

6 Garrafa e Prado (2001 p. 490; ) conceituam vulnerabilidade como: ‘fragilidade’, ‘desproteção’, ‘desfavor’ (populações desfavorecidas) e, até mesmo, ‘desamparo’ ou ‘abandono’.

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também constatado em outras circunstâncias por Piaget (Apud Santos, 1989)

quando lamentou sobre a condução do saber na sociologia e na psicologia7.

Assim, toma-se também como parâmetro analítico, o construto teórico

da Bioética de Intervenção para o desenvolvimento desta pesquisa. Embora

desde sua origem a Bioética tenha se preocupado com o reconhecimento e o

respeito à diversidade e com a proteção dos vulneráveis, o discurso bioético

tradicional, proveniente dos países desenvolvidos, foi quase sempre neutral,

remetendo as questões mais importantes às análises acadêmicas pouco

compromissadas em resolver problemas imediatos das populações vulneráveis

residentes nas nações periféricas (Garrafa & Porto, 2002). Na busca de soluções

para os dilemas morais persistentes que permanecem ainda sem solução - tais

como a pobreza, a exclusão social, o acesso à saúde, a discriminação etc... –

Garrafa (2000), portanto, tem se dedicado a propor a construção de uma nova

corrente teórica bioética, denominada de “Bioética de Intervenção”.

Em seu propósito 'ousado' e inovador, o autor considera ser

eticamente legítimo intervir e não só ocupar-se em examinar os conflitos morais

emergentes das carências verificadas no cotidiano das nações e pessoas

menos favorecidas. Essa proposta vem conseguindo da comunidade

epistemológica, a colaboração de outros cientistas de diferentes áreas que

compartilham da mesma visão (Porto, 2004; Fagundes et al., 2003). Na sua

abordagem, o autor defende uma bioética que possa conhecer o outro e

identificar suas necessidades peculiares. Esta proposta se aproxima do

pensamento articulado por Oliveira (1988 Apud Fernandes, 1993, p. 55) no que

se refere ao saber na Antropologia: “Talvez esteja aqui, neste modo político de

conhecermos o outro e de nos conhecermos a nós próprios, o estilo da

antropologia que fazemos no Brasil”, levando, assim, os que trabalham a teoria

bioética a partir das contradições e problemas de carências dos países pobres

a se aliarem à construção da Bioética de Intervenção e defenderem o

comprometimento político de cada um e, ainda, o reconhecimento da

responsabilidade social do Estado, necessário para tentar mudar a dura

7 PIAGET (Apud SANTOS, 1989 p. 31). Aqueles que julgam ser conhecedores de um conhecimento, mas não dominam o saber científico da área: “triste privilégio de tratar de matérias de que todos se julgam competentes”.

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realidade das nações periféricas. Neste sentido é que o trabalho desenvolvido

no Centro Educacional 06 de Taguatinga, não se omite em expor, discutir e

propor soluções para minimizar os problemas que circundam os alunos, sua

família e a sociedade.

A Bioética de Intervenção trata-se de uma construção rigorosa, ou

seja, de uma ação “[...] comprometida e identificada com a realidade dos

chamados países ‘em desenvolvimento’, no que tange aos problemas concretos

“[...] que deságuam em paradoxos éticos insustentáveis” verificados a partir da

visão das populações vulneráveis, no caso específico os alunos deste

estabelecimento (Garrafa & Porto, 2003 p. 7). Garrafa (2004) acredita que é

preciso não só explorar o campo semântico da bioética mas também aplicar a

bioética como uma ferramenta capaz de nortear a solução ética aplicada

principalmente para os macro problemas coletivos das maiorias populacionais.

O respeito às diferenças e à delimitação do que vem a ser equidade e

igualdade são abordagens contempladas por Garrafa, Oselka e Diniz (1997, p.

29):

"A igualdade é a consequência desejada da equidade, sendo esta

apenas o ponto de partida para aquela, ou seja, é somente por meio do

reconhecimento das diferenças e das necessidades diversas dos

sujeitos sociais que se pode alcançar a igualdade".

Está inserido nos discursos de Garrafa (2004), Kottow (2003; 2004),

Schramm (2004), a imperativa necessidade de se criar mecanismos de proteção

para os indivíduos vulneráveis, contribuindo, assim, com a linha argumentativa do

reconhecimento das diferenças, promovendo a esses sujeitos, o acesso ao direito

de fala, abrandando a opressão que recai sobre eles. Esse registro, na visão de

Gonçalves (2002, p. 31), é colocado da seguinte maneira: "seria necessário

que as pessoas oprimidas elaborassem um vocabulário alternativo capaz de

contrapor-se ao vocabulário autoritário aceito, que as coagem, (...) a articular

uma gramática diferente que lhes permitisse[m] tornar visíveis as suas experiências

e o seu lugar no mundo." Para melhor sustentação de tal proposta pode-se

também utilizar o argumento de Macedo (2001, p. 71): "a reelaboração de suas

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referências de mundo favorece a construção de novas falas e, num certo sentido,

pode-se dizer que permite o surgimento de um novo sujeito". Garrafa (2004)

defende que “precisamos sempre buscar respostas socialmente úteis e

moralmente aceitáveis” para a realidade de cada povo.

Segundo Garrafa (2005), a ‘Bioética de Intervenção’ deve criar

dispositivos para que uma moralidade diferente não se torne um fator

discriminatório, as assimetrias de gênero não sejam tomadas como naturais, e

as diversidades não sejam alijadas. Os mecanismos de permeio empreendidos

pela ‘Bioética de Intervenção’ incorporam formas conscientes de atuação

individual ou pública no sentido de antecipação ou prevenção de situações

preconceituosas (como acontece com os portadores de doenças - Aids, doenças

mentais, deficiência física, orientação sexual diferenciada – homossexualidade,

bissexualidade e possíveis usuários de drogas) e, ainda, provocar o diálogo entre

a Bioética de Intervenção e as questões sociais, de gênero, raça/etnia e outras...

no sentido de promover políticas facilitadoras, no que tange a diminuição de

assimetrias.

Garrafa & Porto (2002), como outros pensadores, preocupam-se com

as construções simbólicas, tomando como referência a corporeidade, o prazer

e a dor. “A escolha da corporeidade como marco das intervenções se deve ao

fato do corpo físico ser – inequivocamente - a estrutura que sustém a vida social,

em toda e qualquer sociedade” (Porto, 2004 p. 2). Isso vem ao encontro do

posicionamento de Douglas (1999, p. 145) “Se é verdade que tudo simboliza o

corpo, também é verdade (se não mais verdade e pela mesma razão) que o

corpo simboliza tudo”. Dessa forma, Garrafa & Porto (2002) colocam em

discussão se o sentimento da dor é algo permitido pelo indivíduo ou se é o sistema

dominante que impõe essa sofreguidão em consequência da vulnerabilidade do

outro. Segundo os autores, a humanidade está dividida em dois grupos de

"proporções desiguais" que seriam os grupos dos privilegiados e o dos

desfavorecidos (Garrafa & Porto, 2002 p. 7). Assim, os pesquisadores sinalizam

para a necessidade de se estudar as razões que causam a dor primeiramente, e

não o da dor já instalada.

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No discurso da Bioética de Intervenção, tem-se demonstrado

apreensão particular quanto às moralidades que permeiam a sexualidade e o uso

de drogas. No entendimento dessa corrente teórica, tal temática deve perder a

mística para que se possa debatê-la em um contexto que envolva a redescrição

das instituições, para minimizar ou alijar o juízo moral excludente. A

homossexualidade e bissexualidade, ou ainda, o usuário de drogas derivam do

olhar do dominante: “quanto mais são marginais as características das pessoas,

maior é a probabilidade de retornar à categoria das pessoas que são definidas

como anormais” (Berlinguer, 1988 p. 66). Douglas (1991, p. 54) salienta que

“As categorias culturais são assuntos públicos” e ultrapassam o espaço do

privado; no seu entender, o sistema classificatório tende a minimizar ou até

eliminar a “ambiguidade”. Assim, dependendo da doença, a pessoa será

enquadrada em uma das seguintes categorias: “tuberculose (como romântica);

[...] câncer (pessoas sem emoção, inibida, reprimida); [...] doenças sexualmente

transmissíveis (coroadas de culpa sobre a poluição sexual)” (Sontag 1984, p. 50-

51). A anomalia seria sempre tomada como perigosa, segundo Douglas

(1991).

O indivíduo dado como ‘diferente’, devido as suas práticas sexuais e

comportamentais carregaria consigo o estigma caracterizado por Goffmam (1988,

p. 12): “deixamos de considerá-lo criatura comum e total, reduzindo-o a uma

pessoa estragada e diminuída (...) o que nos leva a reclassificar um indivíduo

antes situado numa categoria socialmente prevista, colocando-o numa categoria

diferente mas igualmente prevista ... ”. O autor reitera que o fato de se considerar

alguém com estigma de ser uma pessoa que não possui traços humanos faz com

que a sociedade dominante passe a atribuir discriminações ao indivíduo.

Conferindo suas palavras:

“... fazemos vários tipos de discriminações, através das quais

efetivamente, e muitas vezes sem pensar reduzimos suas chances de

vida. Construímos uma teoria do estigma, uma ideologia para explicar a

sua inferioridade e dar conta do perigo que ela representa,

racionalizando algumas vezes uma animosidade baseada em outras

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diferenças, [...] Tendemos a inferir uma série de imperfeições a partir da

imperfeição original.” (Goffman, 1988 p. 15).

Kottow (2003) e Schramm (2004), juntamente com Garrafa (2005), têm

articulado um pensamento próprio e compromissado com as urgências das

nações periféricas, interpretando a necessidade de se discutir os casos de

“vulnerabilidade circunstancial”8. Para Kottow, a referida fragilidade é uma questão

peculiar à natureza humana, que denomina de “vulnerabilidade intrínseca”, pela

qual, na sua opinião, os seres humanos seriam de modo geral,

antropologicamente vulneráveis (Kottow, 2003 p. 72). Esse bioeticista adverte, no

entanto, que muito embora isto ocorra, a sociedade, de certa maneira, os

protegeria com a criação de mecanismos de compensação, mas ressalta que há

situações nas quais tais iniciativas são inócuas, “... em decorrência da pobreza,

da falta de acesso à educação, das doenças e da discriminação” (Kottow, 2003 p.

72). Essas vulnerabilidades, em especial as “vulnerabilidades circunstanciais”, são

perversamente danosas para os seres humanos, já que limitariam, por assim

dizer, as possibilidades das pessoas de escolher viver a vida da forma que acham

melhor e de realizar os seus sonhos, colocando-as numa situação de propensão

a maiores sofrimentos (Kottow, 2003 p. 72).

Anteriormente, Gonçalves (2002) já apontava para que houvesse a

interferência eficaz do Estado, em particular da escola, em dissociar a sexualidade

dos seus estereótipos. O Centro Educacional 06 de Taguatinga acredita que só

seria aplicável se fosse trabalhado junto aos gestores em políticas de saúde as

questões de gênero, raciais, étnicas e morais, ou seja, as reais necessidades dos

alunos, pais, professores e comunidade, para, a partir dessa perspectiva isenta de

preconceitos, atender e promover medidas protetoras, o que está de acordo com

o proposto por Kottow (2003) e Garrafa (2005).

Kottow (2003) atenta que esses dois tipos de vulnerabilidade intrínseca

e circunstancial há muito tempo já foram reconhecidas como fato concreto e

estariam referenciadas nas teorias de ações protetoras idealizadas por filósofos

8 A vulnerabilidade primária ou existencial secundária ou circunstancial, debatida por Kottow (2003 p. 72) aponta que, sobre a primeira, todos os seres humanos nascem com ela, faz parte da existência humana, a segunda “é marcada pela destituição”; para esse autor “ser vulnerável é na verdade um estado de predisposição a sofrer mais danos”.

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políticos como Hobbes e Mill, que embasam os princípios de resguardo à

integridade física e de respeito aos direitos individuais. A problematização deste

tema, no presente estudo, revela-se particularmente instigante já que o processo

de discussão sobre o exercício sexual e a inserção de drogas no meio escolar

está imbricado com a questão da vulnerabilidade. Assim como, a categorização

em que o sujeito está inscrito, possibilitando, assim, avaliar a forma pela qual o

sujeito ‘diferente’ do dominante produz o seu autorretrato e de como ele apreende

a sua imagem por intermédio da lente do outro, como dito anteriormente

(Gonçalves, 2002; Gonçalves & Varandas, 2005). No entanto, Kottow (2003) alerta

que o grande perigo de ser “circunstancialmente vulnerável” pode fazer com que

o sujeito não perceba o que está acontecendo com ele mesmo, em razão das

condicionantes psicológicas, socioeconômicas e educacionais que vivencia,

tornando-se um ser inconsciente.

Para Kottow (2003) é importante não confundir “vulnerabilidade

intrínseca” com “vulnerabilidade circunstancial”, já que a primeira tem bem

encaminhada sua solução pelos mecanismos de proteção articulados

espontaneamente pelo grupo social no qual está inserido. No entanto, a segunda,

somente os destituídos padecem das suas consequências, razão pela qual estão

muito mais susceptíveis de serem explorados e sofrerem constrangimentos

morais, o que no seu entendimento, colocaria os sujeitos “circunstancialmente

vulneráveis”, menos aptos a realizarem seus desejos e sonhos, remetendo-os à

perigosa condição de destituição.

Na abordagem de Sontag (1984, p. 10), a sexualidade fora do padrão

imposto pelo dominante e o uso de drogas não legalizadas são tidas como doenças

‘ditas incuráveis’ seriam, no imaginário social, tomadas como moralmente

contagiosas. O contato com essas pessoas teria, no entendimento de Douglas

(1991), a propriedade de poluir a alma e, posteriormente, o corpo das outras

pessoas ainda não acometidas; isso se deve ao fato de que a violação de tabus e

interditos tenha ocorrido e, que estariam pagando o preço de tal transgressão.

Para Berlinguer (1988), a sociedade transforma os fenômenos de cunho social,

cultural e comportamental em avaliações, direcionando esses juízos em motivo de

exclusão social ou reprovação moral. Gonçalves (2005 p. 21) define:

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“moralidade como sendo comportamentos ou costumes que cerceiam

e que determinam como as pessoas devem agir. A moralidade, então,

seria a forma de como o sujeito encara (avalia) o mundo e de como ele é

visibilizado pelos outros atores sociais, uma vez que cada comunidade é

regida por uma certa ‘conduta’, que é alterada ou não no decorrer do

tempo9. A moralidade é reafirmada através do estabelecimento de

normas sociais, cujas ações individuais devem encaixar-se. Esclarece-

se que essa moralidade aqui é tomada em relação a prática da

sexualidade” e uso de drogas.

Dessa forma é que os mecanismos de proteção e justiça proferidos pela

Bioética de Intervenção, e nas análises de Kottow (2003), Schramm (2004) e

Garrafa (2005), poderiam tornar uma ferramenta eficaz no sentido de alterar o

processo vigente de exclusão dos envolvidos na problemática, devido aos

construtos sociais que circundam a sexualidade e as drogas. Nessa linha de

raciocínio Gonçalves (2005) oferece as seguintes ferramentas morais:

1) Alteridade10; só é possível trabalhar com a diferença se houver o

reconhecimento do outro em toda a sua pluralidade, ou seja, reconhecer o outro

(individual e coletivamente) em toda a sua diversidade. Acredita-se, que o

reconhecimento do portador do HIV/Aids como um ser humano que contraiu uma

doença e que todo ser vivo é passível de se contaminar e adoecer, afinal, o

adoecimento faz parte da própria existência humana. O respeito pela conduta de

vida do outro está embutido na aceitação do indivíduo enfermo.

2) Responsabilidade11; a condição imperativa que o indivíduo

deveria ter para consigo, para com o outro e com os bens que os cercam, tais

como o bem público, o planeta, os alimentos (distribuição e produção) e a

9 Para maior aprofundamento ver a discussão de Arendt (2003 p. 256) sobre moralidade onde a autora coloca que só é possível à alteração da moralidade se houver a “disposição de perdoar e ser perdoado”. Segundo a filósofa “a moralidade é mais que a soma total de mores, costumes e padrões de comportamento consolidados pela tradição e validados à base de acordos – e tanto a tradição como os acordos mudam com o tempo...” 10 Campbell (2003 p. 88) aborda que o reconhecimento das diferenças seria o caminho para um mundo mais justo. Conferindo suas palavras: ‘..a busca de um mundo mais justo nunca poderá ter êxito se negarmos as diferenças entre nós...” o que Garrafa e Porto (2003), bem como Garrafa (2005), têm esquadrinhado em seus escritos. 11 Em todos os pressupostos o Estado está inserido como agente.

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população acometida de doenças (epidemias). Seria a práxis social. Também o

Estado deve fazer-se provedor de condições dignas para a população, por

intermédio de políticas inclusivas (destinar maiores recursos para educação,

saúde, habitação, lazer e segurança). E, ainda, promover a implementação e

divulgação dos trabalhos científicos sociais, utilizando-se do pensamento

intelectual produzido a partir da realidade do país para a solução dos problemas

que afloram da ordem social.

3) Solidariedade12; trata-se de um valor moral transformador, com a

qual estariam imbricadas ações políticas e socioeconômicas, no sentido de criar

uma nova lente para as demandas humanas. Introduzir, na cultura individual

(inclui aqui as tomadas de decisões dos gestores públicos), a consciência de que

somente por meio de uma atuação contínua do indivíduo - da imperativa

necessidade de se abandonar a indiferença moral que reside em cada pessoa -

é que será possível praticar a transformação. Na percepção de Selli (2002 p. 27),

a solidariedade deve ser “... comprometida, interventiva – que visa à

transformação social na busca de políticas democráticas equitativas - e produz

mudanças a nível individual e coletivo”. Produzir mecanismos que possibilitem a

visibilização do sujeito adoentado pelo vírus HIV/Aids como um indivíduo

acometido por uma doença e não um registro moral censurável. Seguramente,

isto só é possível se forem exaustivamente debatidas as moralidades que

envolvem a doença e o doente.

4) Proteção; estaria estreitamente ligada à ação do Estado em

promover políticas de resguardo aos vulneráveis no sentido de oferecer-lhes

condições de vida moralmente aceitáveis e, ainda, ser capaz de reconhecer a

sua própria fragilidade. Essas tomadas de decisões deveriam servir de base a

12 Parker (2000 p. 109-110) define a solidariedade como “nossa capacidade de interpretar e compreender a dor e o sofrimento alheios como se fossem nossa própria dor, nosso próprio sofrimento”. O autor chega a propor uma “política de solidariedade”. Na visão de CAPONI (2000 p. 95), “A solidariedade precisa, para poder existir, do respeito, da admiração, do reconhecimento do outro como alguém capaz de reclamar, aceitar ou negar assistência.[...] ela exige poder inserir-se em uma rede de vínculos em que seja reconhecida como um igual em orgulho e dignidade”. Para Garrafa (2005), a solidariedade não pode ser confundida com compaixão ou piedade. No entendimento do autor a compaixão não consegue fazer o transito coletivo, fica estreitamente no plano individual, não podendo haver uma atuação no campo político. A piedade, em sua abordagem, é um sentimento egoísta que só é possível habitar nas pessoas se existir o sujeito do qual vai se sentir pena, portanto, é imprescindível o sofredor para que haja a piedade. Sugere-se para maior aprofundamento nesta questão ler ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática, 1990.

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uma resposta universal para aqueles que se encontram na condição de

excluídos13. Como dito anteriormente, a pauperização da epidemia é um dado

comprovado, portanto, essas pessoas necessitam de uma atenção direcionada

e pautada em estudos não somente no campo da epidemiologia, mas da

bioética, sociologia, antropologia, todos de maneira integrada enfocando

aspectos econômicos, de gênero, da sexualidade e suas práticas politizando as

questões. Trabalhar para que a exclusão não faça parte da identidade do

portador.

5) Precaução; a utilidade de se antever teria como função primordial

desempenhar cotidianamente o papel de sentinela no sentido de apreender as

crises, os preconceitos, as discriminações que circundam situações e trabalhá-

las, no intento de alijar tal processo mesmo antes da sua instalação. Pensa-se

que quanto mais for capaz de se apreender as situações que envolvem

constrangimentos para aqueles acometidos pela Aids, mais fácil será a

dissolução do preconceito14.

6) Prudência; mecanismo fundamental canalizado na direção de

reenfocar a redescrição das ideias morais do indivíduo socializado com o

conceito de moral universal. A atenção pedagógica seria ‘educar’ as instituições

sociais (família, Estado, pessoas que representam poder) para o enfrentamento

dos dilemas morais e a inserção do respeito à diferença. Apropriando-se desse

13 Toma-se para este estudo a categoria de excluído, como aquele sujeito que é destituído de assistência material, sanitária, habitacional, escolar, laboral.... Seria um indivíduo marginalizado e distante dos direitos básicos de cidadão. O que Sen (2000 p. 33-35-82) chamaria de o indivíduo que sofre de “privação das capacidades básicas” ou suprimiram dele a “liberdade substantiva”. Na abordagem desse autor, “Os destituídos tendem a conformar-se com sua privação pela pura necessidade de sobrevivência e podem, em consequência, não ter coragem de exigir alguma mudança radical, chegando mesmo a ajustar seus desejos e expectativas àquilo que sem nenhuma ambição consideram exequível.” Preocupação dividida com Kottow (2003 p. 73; 2004), a questão da proteção vai além da proteção básica que o cidadão recebe, pois “os indivíduos vulneráveis [...] precisam de programas terapêuticos que os ajudem a resolver seus problemas de destituição social, econômica, biológica ou educacional” Schramm (2004). 14 A discussão da sexualidade nas escolas de crianças que ainda estão iniciando a vida curricular seria um grande avanço para alcançar o respeito pela condução sexual do indivíduo. Discutir as moralidades que impedem a felicidade ou realização plena nesse campo seria, dentro da visão bioética, uma forma de construir pessoas mais respeitosas e capazes de fazerem opções conscientes e seguras. Defende-se, também, o uso da televisão, uma vez que no Brasil muitas famílias não tem acesso a livros e uma boa escolarização, fazendo a televisão o papel ‘educador’ para disseminar tal debate. Pautar a doença não somente epidemiologicamente mas inserir quais são as implicações sociais que envolvem o portador e qual a responsabilidade daquele que não é contaminado.

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instrumento crê-se que a sociedade possa evitar juízos morais excludentes e

seja capaz de promover o respeito ao outro e às suas escolhas;

7) Tolerância15; não seria o estado de docilidade, ao contrário, seria

a ferramenta de indignação permeada de uma ‘iluminação moral’, no sentido de

promover a construção de mecanismo moral capaz de respeitar as diferenças e

se indispor com as injustiças promovendo, dessa forma, a maternagem para com

o outro (Garrafa, 2001; Lipovetsky, 1994). Seria o combate incessante da

intolerância. Tolerar o diferente é antes de tudo aceitá-lo como realmente é;

8) Compromentimento16; ato ou efeito de criar vínculo, de

disponibilizar-se, mobilizar-se pelo outro, promover a cooperação individual e

coletiva. Seria a cumplicidade política e social de lutar por políticas públicas mais

ajustadas às necessidades dos diferentes segmentos (mulheres, minorias

étnicas, negros; doentes acometidos por epidemias). Compartilhar estaria

estreitamente ligado à cumplicidade para com aquele que está vulnerável. Os

portadores participantes deste estudo indicaram, por meio de suas lentes, o

15 Na abordagem de Giannini (1993 p. 18-27), “a tolerância enquanto qualidade de um sistema é sua disposição acolhedora, hospitaleira, que recebe e às vezes assimila o corpo estranho que o solicita. A assimilação é ativa num duplo sentido: em primeiro lugar, porque o sistema é tolerante, a fim de acolher e aceitar em sua economia o que lhe é estranho, deve, de certo modo, re-organizar-se interiormente. [...] a tolerância é capacidade de escutar”. Para o autor, escutar e dialogar são ferramentas imprescindíveis para o exercício da tolerância. “Escutar significa também compreensão em relação a uma conduta, a uma vida: pôr-se no lugar de outrem, expor-se à eficácia, à força de outras razões, de outras motivações que não “as nossas” [aspas do autor]. Dessa forma, Giannini trava uma discussão no sentido de como preservar “o ser que se era” sem ser assimilado, aniquilado, absorvido pelo outro que foi acolhido. Seria esse temor da desmaterialização do eu que desencadearia a intolerância. Nesse momento o autor lança dúvida sobre a existência da tolerância uma vez que os acordos firmados podem ser mais “convenientes do que convincentes” ou, ainda, reduzir o outro ao silêncio. O que concede legitimação ao mecanismo da tolerância, no entender desse autor, seria a “eficácia da retórica” e “... do argumento que abre a uma experiência abandonada a possibilidade de se rearticular no mundo do discurso partilhado”. A tolerância não poderia ser exercida na sustentação da lógica coercitiva ou da ética (aquilo que deve ser), mas “... graças à virtude ‘transativa’ de um fato ou de uma proposição que chegam de fora do sistema e que forçam esse sistema a se transformar interiormente, a modificar realmente sua maneira de ser. Somente assim um sistema social é permeável e aberto”. Paradoxalmente, o autor conclui que “não podemos ser tolerantes com o intolerável”. A posição de Fetscher (1996 p. 151) acorda com Giannini (1993) ao colocar que “La tolerancia exige el dejar hacer al outro en su ‘alteridad’. Exige el retiro o, por lo menos, la limitación de las propias exigências y de los propios intereses. [...] La tolerancia exige un acercamiento al outro, su reconocimiento y el respeto de su dignidad”. Fetscher vai ao encontro da idéia do autor citado quando coloca que, para ocorrer o exercício da tolerância, não é necessário suportar situações indignas sobre o ser humano e que é imprescindível respeitar as diferenças. 16 Para Lipovestsky (1994 p. 139), quanto ao comprometimento, “no ya una moral de la obligación, sino una moral sentimental – mediática, por todas partes la emoción prevalece sobre la ley, el corazón sobre el deber, se trata principalmente de despertar la simpatía emocional del público hacia los desheredados” [grifos do autor].

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quanto a sociedade incluída está descomprometida com a dor daqueles que

portam o vírus.

9) Justiça17; está intrinsecamente ligada à qualidade de vida das

pessoas no sentido de reduzir as desigualdades sociais. Promover o aumento

das capacidades humanas, até mesmo no sentido do seu reconhecimento como

uma forma de juízo ético da sociedade para com seus pares. Instigar o

empoderamento do indivíduo.

Sen (2000 p. 18) salienta que “o desenvolvimento [de um país] tem de

estar relacionado sobretudo com a melhora da vida que levamos e das

liberdades que desfrutamos”; por esse conceito, indivíduos empoderados

significaria progresso social, político e econômico de uma nação, reforçando,

assim, a proposta de Garrafa (2004a) sobre a responsabilidade do Estado em

promover políticas públicas que favoreçam o empoderamento das pessoas e as

protejam. Também, ajuda a alicerçar a ideia de empoderamento apresentada

nesta tese, segundo o referencial teórico trabalhado por Freire (1996), onde esse

autor defende que a educação não pode ser tomada como uma mera depositária

de conhecimento; tem que ter o mérito de transformar. No entender desse

pesquisador, a educação deve ter um papel libertário ou dialógico. Daí poder-se

afirmar que uma pessoa com suas necessidades básicas atendidas acaba tendo

uma construção como um ser de forma integral, ficando capaz de fazer escolhas.

17 Rawls (Apud Caponi, S. 2000 p. 70) defende que só é possível garantir o exercício da justiça se: “1)Toda pessoa tem igual direito a um regime plenamente suficiente de liberdades básicas iguais, que seja compatível com um regime similar de liberdades para todos. 2) As desigualdades sociais e econômicas têm que satisfazer duas propriedades. Primeiro, devem estar associadas a cargas e posições abertas a todos, em condições equitativas de igualdade de oportunidades, e o segundo, devem procurar o máximo benefício dos membros menos privilegiados da sociedade”. Caponi (2000 p. 71), em analogia a Rawls (1984), coloca que “... a justiça de uma prática se transforma em uma questão de equilibrar entre vantagens e desvantagens, de calcular a respeito de qual seria o melhor modo de compatibilizar a satisfação dos interesses envolvidos, sem considerar se eles implicam ou não a aceitação de princípios que poderiam ser reciprocamente reconhecidos por todos. Sen (2000 p. 78), coloca que uma “sociedade injusta [...] é aquela na qual as pessoas são significativamente menos felizes, consideradas conjuntamente, do que precisam ser.” Segundo esse autor a sociedade pode ser tão injusta que ‘cega’ ao destituído o reconhecimento de sua condição, o que casa com o pensamento de Rawls (1984) Caponi (2000) e Garrafa (2005).

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DA BIOÉTICA CRÍTICA DE INSPIRAÇÃO FEMINISTA

Na bioética existe uma corrente que se dedica ao estudo de gênero:

a bioética crítica de inspiração feminista, oriunda dos países desenvolvidos,

produz um discurso voltado para a capacitação do indivíduo vulnerável. Segundo

Sherwin (1992), os pressupostos do principialismo deveriam não só contemplar

efetivamente o respeito às diferenças mas, também, repelir fervorosamente a

crença de que a cultura se auto justifica. A autora aborda que a opressão sexista

é errada mesmo quando é tida pela comunidade como ‘natural’ e salienta que

seria essencial encontrar uma base teórico-cultural para crítica moral dessas

várias aceitações. Wolf (1996; 1999), questiona os pressupostos da teoria

principialista principalmente o preceito da autonomia. Ainda, aponta que a

estrutura da bioética tradicional privilegia os grupos dominantes. Em sua

concepção, deveria haver uma reconstrução da bioética. Tong (2001) defende

uma bioética global que leve em conta a diversidade cultural planetária.

Resumindo, todas essas estudiosas lutam pela contextualização dos casos, o

respeito à diferença e o fim da opressão.

Para Diniz e Velez (2000 p. 262), “o que define a Bioética feminista é

a busca por mudanças nas relações sociais que se caracterizam pela dominação

humana e pela subordinação e que impedem o exercício da liberdade”. Oliveira

(2003) assinala que no Brasil existe um movimento significativo de bioeticistas

que trabalham nesse nicho buscando a justiça social de gênero. Segundo Diniz

e Guilhem ( 2000 p. 239) “confundir Bioética feminista com um certo discurso

sexista é antes de tudo uma estratégia eficaz de justificar e silenciar os padrões

de desigualdade e opressão que imperam nas sociedades...”

Para o desenvolvimento dessa trabalho serão utilizadas as diferentes

abordagens de gênero tanto no campo disciplinar da Sociologia, da Antropologia,

da Bioética Feminista a partir da politização da Bioética de Intervenção e

discutidas as interseções dessa inquietação no intuito de produzir uma fala

filtrada. Este movimento permite promover uma reflexão contextualizada, capaz

de lutar por uma construção de direitos mais sólidos voltados para o

entendimento das dinâmicas das relações sociais e de poder.

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Para Bandeira (1999 p. 181-182), a questão de gênero pode ser

analisada da seguinte forma:

“... as relações e as fronteiras entre sexo (biologia) e gênero (cultura),

uma vez que, do ponto de vista inconsciente (do desejo), a idéia de

gênero não é fixa ou atrelada necessariamente à de sexo. Pode-se

dizer, de imediato, que é muito difícil estabelecer uma única

diferenciação sexual ou de gênero, dada a complexidade e a

heterogeneidade dos indicadores biológicos e histórico-culturais

existentes que os caracterizam. (...) O sexo é tradicionalmente

considerado um dado da natureza biológica, que dicotomiza, que parte

o gênero humano em duas categorias distintas – a de macho e de

fêmea, e que se circunscreve aos órgãos de reprodução sexuada”.

Nesse sentido, inserem-se no referencial presidido pela concepção de

sexo biológico (mulher e homem) disciplinas diversificadas que se apoiariam em

um determinismo natural18. Em outras palavras, às mulheres e aos homens

impõem-se regras e de ambos cobram-se atitudes diferenciadas (Gonçalves,

2002). Na abordagem da bioeticista Oliveira (2003, p. 349) “Gênero informa que

as relações entre os sexos não são ditadas pelas diferenças biológicas em si,

mas pela construção do ser mulher e do ser homem.” A autora esclarece que

quando se fala em “opressão de gênero, a referência é à opressão do sexo

feminino e ao questionamento dos privilégios masculinos advindos das relações

assimétricas entre os gêneros e das relações de poder delas decorrentes.”

(Oliveira, 2003 p. 350).

Ávila (2002, p.126) aponta que a desigualdade de gênero estaria

também pautada nas “estruturas sociais e, portanto, na organização.” A autora

enfatiza, assim como Bandeira (1999), Diniz (2000) e Oliveira (2003), a

importância de a pessoa ter consciência de que é um “ser sujeito como a de ser

cidadã” sendo uma alimentada pela outra (Ávila, 2002 p. 129). Todas as autoras

compactuam do mérito de debater as questões de gênero dentro da academia

no sentido de desconstruir as estruturas opressoras. “Sem que haja uma

18 Conforme Bourdieu (1999 p. 46) “Os dominados aplicam categorias construídas do ponto de vista dos dominantes às relações de dominação, fazendo-as assim ser vistas como naturais.”

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transformação das relações desiguais de poder de gênero que existem em toda

sociedade [...] sempre persistirá a injustiça” (Parker, 2000 p. 107), fato que

acadêmicos tem se conscientizado cotidianamente.

A “Bioética de Intervenção”, através de sua retórica, procura

comunicar-se com as questões de gênero, uma vez que no seu discurso está

inserida a urgência de se trabalhar com as categorias do empoderamento das

pessoas fragilizadas, com a proteção, com a justiça, com a tolerância, com a

alteridade, a responsabilidade individual e coletiva e, ainda, a participação

efetiva do Estado para minimizar a exclusão social e desencadear o bem estar

social dos indivíduos, no caso especifico, dos alunos do Centro Educacional 06

de Taguatinga.

O arcabouço teórico apresentado no Projeto tem o propósito de ser um

instrumento aplicado na construção da diminuição do preconceito em torno das

diferenças. “Uma proposta que traga a igualdade para o cotidiano de seres

humanos concretos dando à ideia de humanidade sua dimensão plena”

(Garrafa & Porto 2002 p. 15). Evidentemente, reconhece-se os limites da

sugestão proposta e, não se considera como cânone, apenas com ela, e mediante

ela, busca-se caminhos menos árduos para aqueles que não comungam a

moralidade vigente, e aplicar a discussão.

Os argumentos acima e o da Bioética de Intervenção sustentam a tese de

que a Escola deve fazer o papel de agente esclarecedor/mediador. Apontar

dispositivos que propiciem o debate exaustivo em torno do construto social das

identidades de gênero, da sexualidade, do sexo inseguro e da possível

contaminação pelas DSTs/Aids e o suposto envolvimento do jovem com drogas.

Ainda, indicar mecanismos de inclusão total do discente promovendo o

empoderamento desse sujeito.

DA BUSCA DO PRAZER AS DROGAS

Alguns adolescentes, carentes de afetividade, insatisfeitos com suas

atitudes, sua sexualidade e sua realidade, acabam procurando um prazer

efêmero o se torna perigoso para sua trajetória de vida. A tentativa, nesse caso

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é de provocar boas sensações ou alívio que preencha o vazio e que lhe

proporcione hilaridade e esquecimento dos problemas. Neste momento, alguns

podem escolher o caminho das drogas, predispondo-se a um risco, como

ingrediente para um ‘prazer’ passageiro. Tal atitude cobra um preço alto tanto do

jovem, quanto da sua família.

Segundo Douglas (1994) a noção de risco é relativa, depende da forma

em que uma comunidade a percebe. Desta forma, “entender a noção de risco

como uma construção sócio histórica implica buscar a maneira como as

situações consideradas de risco são concebidas pelos próprios atores sociais

que as vivenciam” (Paulilo & Jeolás, 2005 p. 178). Como tal, oferecer ao aluno

ferramentas morais que possam balizar os conceitos de prazer x riscos19.

Insere-se neste ponto a questão das drogas como problemática real a

serem discutidas dentro do Projeto. Seu conceito dentro do imaginário social

dada como uma substância química ilícita, marginalizada e que desenha a morte

aos olhos de quem a procura. Bucher (1988), pontua que as drogas são todas

as substâncias que alteram o funcionamento do corpo. Segundo o autor existem,

ainda, aquelas que são psicotrópicas, ou seja, que modificam principalmente o

funcionamento do SNC (Sistema Nervoso Central).

Porém, dentre todas as drogas existentes, algumas são benéficas e até

necessárias à humanidade, como os medicamentos ingeridos sobre orientação

médica, alguns alimentos que ampliam em sua constituição química substância

que se enquadraria como drogas, tendo como exemplos: a cafeína e a xantina.

Sabe-se que, até em relação às drogas ilícitas que existem substâncias, como

as derivadas do ópio (morfina, codeína) que servem à medicina como

anestésicos. Então, não se pode generalizar as drogas achando que todas elas

agem e servem para o mesmo fim, pois algumas são benéficas, quando

utilizadas corretamente.

No tocante as drogas, o Projeto tem o intuito de oferecer a compreensão

sociocultural do risco da utilização da droga em dois sentidos. O primeiro de

elucidar as consequências da droga no campo fisiológico, ou seja, quando o

19 Acredita-se que o educando ao fazer reconhecimento da vulnerabilidade dos conceitos ambíguos: de prazer e risco, estará mais protegido de um possível envolvimento com drogas. Neste sentido, este sujeito poderá ser categorizado como um sujeito empoderado frente ao dilema apresentado.

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indivíduo se torna um usuário de drogas. O segundo seria de passar para o

jovem, o entendimento da representação social de um portador de dependência

química dentro de uma sociedade que recrimina tal comportamento.

Neste sentido, a lente desta sociedade apontará para o usuário de drogas

uma identidade social imbricada de juízo de valoração moral, tendo como

consequência, a exclusão social do sujeito. A autorização efetivada pela a

sociedade dita inclusa, ao dependente químico, será a categorização de

destituído. É nesse sentido que Kottow (2004; 2003 p. 73) coloca que as pessoas

destituídas necessitam de “programas terapêuticos” “para que possam ser

inseridas no tecido social com capacidade de movimentação econômica, social

e educacional para aquisição de bens fundamentais (Gonçalves, 2005)”. Entre

os bens salientados pela a autora poderia se nomear a tentativa de eliminar o

preconceito entranhado no dependente químico.

O preconceito exercido sobre os usuários de drogas não pode ser tomado

como legítimo segundo os preceitos da bioética de intervenção (Garrafa, 2001).

A luta deve ser contra a drogadição e não contra o dependente. O processo de

alijamento impregnado no corpo do usuário de drogas reforça o evitamento social

do indivíduo, conduzindo-o ao suicido moral ou físico (Gonçalves, 2002; 2005).

Vale lembrar, que o suicídio não é um é um ato individual mas, coletivo

(Durkheim, 2001). O esforço do cientista em sua tese sobre O suicídio constitui,

justamente, em apontar que não é o suicida que está doente, mas sim, a

sociedade que está patologicamente comprometida, nem que seja, pela inércia

diante do fato. Assim, a coletividade não possuindo fontes saudáveis de

prazeres, acaba buscando o caminho perigoso das drogas, sem conhecer

verdadeiramente os riscos da decepção e do desencontro moral e fisiológico

(Bucher, 1988).

As drogas influenciam a sexualidade do ser humano, podendo estar

presente em qualquer etapa de sua vida. “Cabe lembrar que a droga, assim

como o sexo, oferece o que o mundo tem de mais escasso, a sensação de

felicidade e prazer...”, porém, submerso a este estímulo inscreve-se a

ambivalência (Paulilo & Jeolás, 2005 p. 183). Na adolescência, seja pela

vulnerabilidade, instabilidade ou ambiguidade, acabam se deixando levar pelo

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fato de promessas irreais na conjuntura das drogas. As substâncias agem,

dentro do imaginário social, como se pudessem salvar e resolver todas as suas

angústias e, através dela se encontrasse coragem para ser mais autêntico.

Como a droga altera e modifica o comportamento humano, a questão sexual não

fica fora de tal contexto.

Dentro desta conjuntura, as substâncias alucinógenas facilitam a quebra

de vínculos afetivos e da autoimagem positiva, podendo dar lugar à baixa da

autoestima e a ausência de objetivos significativos de vida. Assim, o usuário de

drogas perde o referencial de tudo aquilo que é moral, imoral ou amoral na

sociedade. Usando os estudos de Diniz (1999) como referência, o sujeito usuário

de drogas ilícitas pode ser categorizado como indivíduo amoral. Dentro da

concepção do usuário de drogas, ele não necessita atender a normatização

moral da sociedade dominante. Dessa forma, o sujeito sob o efeito da droga

pode vir a praticar qualquer transgressão.

Por sua vez, as drogas lícitas (cigarro, bebida) exercem um fascínio e, até

mesmo, promessa de felicidade dentro do imaginário social do adolescente. A

adição das drogas lícitas a sua vida “seria uma forma controlada de perder o

controle dos sentidos” (Paulilo & Jeolás, 2005 p. 180). O dominante (aquele que

produz, vende ou comercializa), usa uma linguagem sedutora direcionando o

jovem a pensar que o resultado do desempenho sexual esteja intrinsecamente

ligado às bebidas alcoólicas e aos cigarros. Segundo Bourdieu (2003), a

dominação é uma ferramenta tão sutil, em que o dominado elege a fala do

dominante para justificar a sua própria opressão.

Dessa forma, o jovem é levado a crer que com o uso das drogas poderá

alcançar um orgasmo sexual mais intenso, uma conquista mais ardorosa. Assim,

o adolescente passa a responder positivamente ao apelo da mesma, que se

apresenta por meio de propaganda de cigarro, de bebida. Nesse sentido, o

adolescente é envolvido pela sedução dos ‘benefícios’ da substância, devido a

sua fragilidade existencial.

Conclui-se, que o jovem adolescente necessita de espaços interativos e

críticos para debater a complexidade da questão. O intuito do projeto é de

permitir ao adolescente, desnudar-se, desmistificar o uso da substancia como

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fuga. Realizar momentos de interiorização, partilhar informações, experiências

e interrogações de vida, com pessoas que estão imbricadas com o saber

científico e técnico. Esta fase do processo obedece ao ciclo econômico das

trocas, conforme salienta Bourdieu (2001).

DA JUSTIFICATIVA

O objetivo do Centro Educacional 06 de Taguatinga com aplicação do

Projeto seria de promover no jovem, o seu auto reconhecimento como ser

sexualizado e construído socialmente (Mireya, 1997). E, ainda, auxiliar o

educando a revestir-se de ferramentas morais frente às questões polêmicas

ligadas a sexualidade e as drogas (Gonçalves, 2002; 2005). A Instituição propõe

também, permear a complexidade da existência humana, levando o jovem a

aprender com seus erros e acertos. Ou seja, pautar “a complexidade interna dos

sujeitos humanos...” (Paulilo & Jeolás, 2005 p. 183). Assim, o jovem terá

condições de descobrir o seu “eu” e através desse significado construir com mais

clareza e segurança o seu projeto de vida. O corpo educacional da instituição

acredita que o empoderamento do jovem trará escolhas conscientes para si e

para o seu meio. Permitirá que o adolescente respeite o diferente, valorize a

(des)construção de preconceitos (Gonçalves 2005).

O Projeto “Educando para a Vida”, engloba o dia-a-dia do adolescente

diante de todas as suas descobertas, suas dificuldades e suas conquistas. Tenta

responder e sedimentar a fala dos orientadores cientificamente, pautando sobre

a construção dos corpos, as questões de gênero, a sexualidade, o seu possível

envolvimento com drogas. Para tanto propõe: atividades lúdicas e construtivas,

acordando os dons artísticos que cada um carrega dentro de si despertando

talentos.

Pretende-se, ainda, atingir momentos de reverberação e crescimento a

curto, médio e em longo prazo. Realizando assim, uma educação global para o

jovem adolescente e a todos aqueles que de uma maneira ou de outra são

partícipes e estão envoltos de significados em sua vida. Busca-se encontrar um

espaço que promova a discussão sobre o exercício da sexualidade, gravidez

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indesejada, a utilização de drogas, a prevenção das DSTs - HIV/Aids e o

acolhimento do indivíduo contaminado.

O Projeto torna-se audacioso, uma vez, que sua temática pode abarcar

inquietações do próprio corpo funcional da escola. Gonçalves (2002, 2005),

apontou em suas pesquisas, que portadores de sorologia positiva vivem em

silêncio, temendo o evitamento e que dentro do cerco escolar pessoas sofrem

veladamente. O Projeto tem a finalidade, também, de promover a sustentação

moral do indivíduo, no sentido de minimizar a dor do sujeito

infectado/dependente quimicamente. Sendo assim, para que isso possa ocorrer

conta-se com participação de todos os protagonistas, pais, alunos, educadores

e funcionários em geral.

DAS SONDAGENS

A leitura empírica da comunidade escolar apontou a carência de

informação, a dificuldade de explicitar a afetividade e os prazeres. Outro ponto

relevante foi o impeditivo do próprio corpo docente em lidar com o tema. Foi

percebido por meio de conversas informais com os estudantes que o uso de

droga era aceito para preencher o vazio existencial do jovem. Outro fato,

salientado foi à procura de vivências sexuais sem vínculo, sem afetividade e com

práticas sexuais inseguras. Resumindo, foi identificado um sentimento de

ansiedade por parte do aluno frente a sua sexualidade; do cuidador (pai e/ou

mãe) por não saber lidar com os filhos e com os seus próprios conflitos; do

professor por não se sentir autorizado a discorrer sobre a problemática; por fim,

todos os segmentos apontaram dificuldades em permear a (des)construção de

preconceitos já existentes em cada categoria.

Sendo assim, após constatação identificada pelos próprios alunos (em

sondagem- 1999)20 sobre a importância de se trabalhar tais temáticas, surgiu a

necessidade de uma ação mais efetiva e humanizada que pudesse resgatar o

20 Importante frisar que tal abordagem não se ancorou em um método científico, tendo um caráter diagnóstico, sem responsabilidade científica.

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equilíbrio nas vivências da comunidade. Em 2001, iniciou-se a implementação

do Projeto em questão.

Foi buscado um o espaço restrito para o adolescente expor, conhecer e

entender a sua própria sexualidade; o risco ao uso indevido de drogas; a

construção de uma educação para a paz; a (des)construção de preconceitos e a

busca por melhor qualidade de vida. O Projeto “Educando para Vida”, tem como

meta criar condições para que a escola proporcione e desenvolva instruções

essenciais aos alunos tornando-os sujeitos imponderados (Gonçalves, 2005).

Clamou-se pela atuação dos cidadãos (alunos, pais, educadores e servidores)

na luta para a transformação e melhoria de vida da comunidade em geral. Vale

ressaltar, que a comunidade ao fazer este transito, passa a participar e ajudar

no contexto como protagonistas.

São discutidos no Projeto “Educando para Vida”:

sexualidade e suas implicações para busca de melhor qualidade de vida;

autoestima (gostar e valorizar o corpo, a mente e o intelecto) e o resgate de

valores (amor, respeito, responsabilidade, autonomia, integração);

gravidez precoce (vida sexual na adolescência, aborto, dificuldades diversas

de tais situações, responsabilidade frente à paternidade e maternidade);

vitimização de crianças e adolescentes (o abuso sexual em crianças e

adolescentes);

matizes sexuais (orientações do desejo sexual: heterossexualidade,

homossexualidade, bissexualidade e transexualidade);

a influência das drogas na sexualidade humana (os aspectos biológico e

psicossocial);

sexo seguro (prevenção DST/ AIDS ), contraceptivos e maturidade sexual);

drogas na atualidade (tipos mais comuns de drogas no Brasil e no mundo:

Histórico sobre *drogadição);

drogas: seus efeitos e implicações (prazer x risco);

prevenção às drogas (conhecimento da legislação e a política de redução de

danos).

desconstrução de preconceitos;

alimentação equilibrada e saudável;

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educação para a paz;

mercado de trabalho;

construção de um projeto de vida.

DOS OBJETIVOS GERAIS

responder de forma relacional aos questionamentos inquietantes dos

alunos, professores, servidores e pais sobre sexualidade,

pautar o uso de drogas e a construção de um projeto de vida,

motivar e integrar o desenvolvimento da pessoa como um todo e como

partícipe da sociedade;

apreender as nuances entre prazer x riscos e suas variantes;

estimular o protagonismo na comunidade escolar que visem melhorar

a qualidade de vida,

procurar desconstrução de preconceitos e favorecer o exercício da

cidadania.

DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

resgatar a autoestima e os valores necessários para se viver em harmonia

consigo e com os outros;

descobrir a sexualidade como uma capacidade e dinamismo da pessoa,

desmistificando o conceito unilateral de que sexualidade se resume

apenas às vivências genitalizadas;

abordar os temas sobre sexualidade partindo de múltiplas perspectivas:

bioética, biológica, psicológica, afetiva, social, cultural, ética, religiosa,

higiênica e sanitária;

ajudar a integrar pais e filhos na realidade sexual de cada indivíduo a qual

não podemos fugir;

promover o debate de temas polêmicos sobre sexualidade para a

formação de atitudes;

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relacionar a sexualidade às outras áreas de conhecimento;

avaliar a importância da dimensão sexual para o crescimento sadio das

pessoas;

conhecer as características e transformações de seu próprio corpo e do

outro sexo;

respeitar as diferenças na relação com as pessoas de ambos os sexos;

discutir as questões de gênero;

debater o construto social do corpo;

relacionar as diferentes formas de inserção social de homens e mulheres

nas sociedades e grupos sociais estudados nas diferentes épocas e

situações históricas;

identificar o aumento da sexualidade coisificada, objeto de

comercialização;

induzir o senso- crítico no aluno frente as leituras subjacentes imbricadas

na imprensa erótica e pornográfica;

evitar contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis, o

HIV/Aids e a gravidez precoce com a disponibilização do preservativo

como insumo básico;

identificar as drogas como um prazer que pode ser substituído por

prazeres legítimos através dos espaços de convivência;

estimular o senso- crítico para que os alunos consigam escolher e

vivenciar experiências gratificantes sem as drogas;

entender as drogas na atualidade, seus efeitos, riscos, proteção e

prevenção;

proporcionar o hábito de leitura crítica de livros, revistas, jornais e

periódicos sobre os temas polêmicos discutidos;

estabelecer junto à escola, programas que envolvam a comunidade local,

professores, servidores e sobretudo os pais, nas ações de educação

sexual, prevenção às DSTs – HIV/Aids e ao uso indevido de drogas;

promover o evento ( Simpósio Educando Para a Vida , EJA Conscientizar

e Micarê Temática) em conjunto com os alunos, professores, servidores

e comunidade em geral para discutirem e polemizarem assuntos

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inerentes a sexualidade humana, qualidade de vida, educação para a paz

e ao uso indevido de drogas, identificando o prazer e o risco de algumas

atitudes.

favorecer o protagonismo juvenil nas ações da educação preventiva;

descobrir e divulgar os talentos da comunidade escolar nas artes, música,

escrita , esporte e expressão corporal;

possibilitar um ambiente mais humano, criativo e agradável para os

educandos e educadores no âmbito escolar;

intensificar a busca por parcerias que acreditem no trabalho em rede

como motivador para consistentes mudanças no campo do educar.

incentivar a (des)construção de preconceitos e a vivência pacífica e

tolerante à diversidade cultural, sexual, étnico-racial, religiosa, etc;

facilitar por meio de parcerias a inclusão do jovem no mercado de

trabalho, oferecendo capacitações, treinamentos e a inserção no 1º

emprego;

contribuir para a diminuição da evasão escolar, valorizando o jovem e o

ambiente escolar;

possibilitar espaços de reflexão e motivação para o jovem.

DO PÚBLICO – ALVO

Clientela:

- alunos do ensino médio (diurno) e Eja (noturno) do Centro Educacional

06 de Taguatinga – DF;

- pais e / ou responsáveis dos alunos;

- professores e servidores da escola;

- comunidade local;

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DA METODOLOGIA

As atividades desenvolvidas, na escola, pelo Projeto, incluem toda a

comunidade escolar. Ressalta-se que em alguns programas, há o atendimento

a comunidade local.

Os programas básicos abarcam:

os alunos;

os pais/ responsáveis;

os professores/ funcionários.

1º- PROGRAMA PARA ALUNOS:

A duração cíclica do programa é anual para cada série, existindo espaço

na grade horária (PD= Parte Diversificada) e para o trabalho interdisciplinar.

1.1- Trabalho interdisciplinar

- 1º ANO: 2 horas/ aulas, com o objetivo de sensibilizar, diminuir ansiedades e

criar espaços de reflexão sobre as temáticas da vida abordadas no Projeto. As

didáticas utilizadas nesses horários são lúdicas, dinâmicas, interativas e de troca

de idéias e experiência. As ferramentas são oferecidas por meio de: oficinas,

filmes, debates, atividades em grupo, dinâmicas, leitura, produções, bate-papo

e consultorias com o professor especialista regente.

As competências e as habilidades desenvolvidas no decorrer do ano

apesar de sistematizadas são flexíveis e adequadas à realidade, à maturidade e

ao interesse de cada turma.

O trabalho interdisciplinar atualmente é organizado por temas geradores

mensais com divulgação das produções dos alunos em cada área no mural

interdisciplinar.

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A avaliação do aluno é feita com base no desempenho, na realização, na

construção de projetos de vida conscientes. Os valores são somados à avaliação

das atividades interdisciplinares e relevantes dos alunos.

Normalmente, a partir do 2º bimestre os alunos iniciam a organização,

escolha e pesquisa para a produção do trabalho de culminância do Projeto que

é o “Simpósio Educando” para a Vida e a “Micarê Temática” ( 4º bimestre).

2º/3º ANOS: Com carga horária de 1hora/aula por semana em cada turma, o

objetivo maior de tal etapa do Projeto é o de estimular o jovem a ser um

protagonista e ativista juvenil. A partir da sedimentação da temática o aluno

passa a construir o seu próprio caminhar e finalizar escolhas. Sua atuação

poderá se dar por intermédio da arte, como por exemplo: o teatro, produções de

vídeo, oficinas, plástica, música e dança que constroem ações no intuito de

sensibilizarem outros jovens ou clientela no que diz respeito à prevenção,

autoestima, (des)construção de preconceitos, sexualidade saudável e

construção de um projeto de vida que norteie qualidade de vida.

Vale ressaltar, que os alunos também podem participar dos programas

interativos oferecidos normalmente em horário contrário, como participantes,

assessores e coordenadores de programas, dando ênfase ao trabalho de

protagonismo juvenil. Devido à valorização da Educação de PARES, criou-se

uma equipe de Protagonistas Juvenis, no sentido de montar uma estrutura

pedagógica imbricada no Projeto. Sua composição se faz por alunos que são

divididos por núcleos e atuações diferenciadas de acordo com a necessidade.

A dinâmica de funcionamento se dá da seguinte forma: os alunos

coordenam o projeto atuando em núcleos específicos (administrativos,

aconselhamento, promoção e eventos, EJA Conscientizar, monitoramento e

avaliação, elaboração de matérias didáticos, pedagogia de projetos - núcleos de

estudos e pesquisa com temáticas especificas). O protagonismo juvenil tem

como intento promover:

inovações. Valorizar os talentos dos alunos participantes do Projeto,

com a criação de grupos de oficinas (Programas Oficinas). A atuação

juvenil se efetiva em horários contrários ao regular;

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envolvimento. Muitos alunos continuam desenvolvendo atividades de

protagonismo mesmo saindo da escola, vinculando-se a ONG

Educando para a Vida, fundada por ex-alunos;

implementação. À medida que o projeto evolui, outros programas são

criados e oferecidos para os alunos, comunidade escolar e local;

inclusão. Alunos do EJA estão inseridos no Programa EJA

Conscientizar. Propõe a realização do Simpósio no turno noturno,

atendendo os anseios e interesse dos mesmos.

DO PLANEJAMENTO ANUAL/ PROGRAMA DO ALUNO

1º BIMESTRE:

Promover a valorização: estima pessoal; respeito ao outro; afetividade e

sexualidade; responsabilidade nas relações afetivas; sexualidade como

capacidade e dinamismo da pessoa.

Promover o conhecimento sobre: aspectos anatômicos e fisiológicos do

corpo humano; higiene pessoal; dinâmica hormonal, mudanças

fisiológicas na adolescência e as distintas formas de se viver e expressar

a sexualidade (conceitos básicos da Sexologia).

Propiciar a compreensão: crítica frente aos estímulos eróticos e

pornográficos; bem como, a comercialização do erotismo na mídia e a

medicalização dos corpos.

2º BIMESTRE:

Promover a valorização: estima pessoal; resgate de valores; crítica frente

o uso da erotização, dimensão sexual para o crescimento sadio das

pessoas; as diferentes formas de inserção social; entendimento do

construto social do corpo; das questões de gênero.

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Promover o conhecimento sobre: laços afetivos;

gravidez/responsabilidade - paterna e materna/alteração corporal e social;

métodos contraceptivos e planejamento familiar; esterilidade (reprodução

assistida) aspectos legais, sociais e psicológicos, relacionados com

sexualidade humana; prostituição; homossexualidade; bissexualidade;

heterossexualidade, transexualidade; abuso sexual; e o divórcio.

Propiciar a compreensão: sobre o processo decisório – responsabilidade

e autonomia em relação às vivências sexuais.

3º BIMESTRE:

Promover a valorização: do senso crítico em relação ao uso indevido de

drogas. Debater a imaturidade sexual valorizando todas as áreas de

conhecimento.

Promover o conhecimento sobre: DSTs/Aids. Pautar diversos temas

sexuais partindo da perspectiva: biológica, afetiva, social, cultural, étnica,

religiosa, higiênico-sanitária. Reverberar sobre a utilização das drogas na

atualidade (conceito, efeitos, riscos, proteção e prevenção).

Propiciar a compreensão: entre o prazer e o risco no exercício sexual

conjugado com as drogas e sexo inseguro.

4º BIMESTRE:

Promover a valorização: da vida e do diálogo em família. Trabalho coletivo

em busca da conquista como pessoa integral.

Promover o conhecimento sobre: influência das drogas sobre a

sexualidade humana (estudo de casos) relação das DST/Aids com as

drogas.

Propiciar a compreensão: da vida como alicerce e vitória para ser.

Conforme exposto anteriormente, o planejamento anual deverá ser

alterado de acordo com a realidade da clientela. Deverá contextualizar os

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anseios de cada série, que serão identificadas por meio de questionários

sondagens no início de cada ano.

2º - PROGRAMA PARA PAIS

Acredita-se que um trabalho coletivo e inclusivo possibilita uma maior

relevância no que concerne a resultados, quando a família faz parte do processo.

Logo, dentro desse contexto insere-se a sistematização do programa para pais:

“Família, Educando Para a Vida”.

JUSTIFICATIVA:

Identificar no âmbito escolar, a lacuna entre educação tradicional (escola)

e a família. Assim, pensou-se em um dispositivo pedagógico (curso) no intuito

de minimizar tal barreira impeditiva.

Ofereceu-se a oportunidade a pais de alunos envolvidos no Projeto a

possibilidade de participar e coordenar atividades ligadas ao Projeto. Vale

pontuar, que foi pensando na omissão ou ausência da família nas atividades de

integração, os conflitos familiares e a necessidade de continuidade no processo

educacional integral do jovem-aluno que se desenvolveu o programa

pedagógico21.

OBJETIVOS:

GERAL: Integrar a família no resgate ou manutenção de relações

saudáveis. Responder aos questionamentos instigantes dos mesmos, no que

concerne às temáticas/polêmicas relevantes, como: sexualidade, drogas e

qualidade de vida.

ESPECÍFICOS:

viabilizar a presença da família na escola;

21 Ressalta-se, que atualmente o programa é coordenado por pais de alunos envolvidos no Projeto.

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fortalecer o relacionamento familiar (pais/filhos);

possibilitar um espaço de integração, convivência, troca de experiência e

aprendizado para a família;

atender as solicitações da família em torno de temas que possam facilitar o

processo educacional dos filhos;

resgatar a competência dos pais.

DA OPERACIONALIZAÇÃO:

As metodologias utilizadas na efetivação do Projeto são definidas como

estratégias diferenciadas para cada momento:

1º- encontros bimestrais com temáticas centrais sugeridos nos momentos de

avaliação do Projeto,

2º- participação dos pais nas atividade de integração, como: Simpósio, Micarê,

oficinas, etc.

3º- cursos semanais para a família;

O Programa Para Pais representa um papel relevante e significativo nos

resultados positivos do Projeto. A cada bimestre realiza-se um encontro com os

responsáveis. Utiliza-se como pano de fundo para as reuniões, a mesma

temática trabalhada com os alunos. Apoia-se na ideia de que quanto maior for a

introspecção, mais intensa será a troca, assim como, o benefício para os jovens

adolescentes e para os próprios pais. Seguramente, tal transito permitirá

oportunidades de burilamento frente as próprias atitudes e perante a vida e dos

filhos. Certamente, minimizarão os conflitos familiares, assim como, a

vulnerabilidade dos discentes perante as drogas, a violência, as patologias, ao

sexo inseguro e, consequentemente, a gravidez não planejada.

Os encontros são compostos de palestras, oficinas, reuniões, debates,

talk show e apresentações dos alunos.

Tem-se como temas22 já trabalhados em Encontros ( 2001 – 2005 ):

22 Temas e encontros são incluídos de acordo com a necessidade e sugestões dos pais e/ou responsáveis.

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1º encontro- informações básicas sobre o Projeto;

2º encontro- debate: A educação sexual na família e na escola.

3º encontro- Como educar os filhos para uma sexualidade saudável?

4º encontro- Pais e filhos no palco da vida (talk show).

5º encontro- Oficinas Interativas “Cuidar é amar” - ministrada por

multiplicadores (alunos).

6º Encontro - Assembleias para votações de ações conjuntas com a

família (ex: votação sobre a proposta da disponibilização do preservativo na

escola).

7º Encontro- Palestra: As drogas na automedicação

8º Encontro- A influência das drogas na sexualidade humana.

9º Encontro: Prazer sem drogas

10º Encontro: Família: educando para a vida

11º Encontro: Planejamento familiar x Sexualidade saudável.

CURSO 1: “FAMÍLIA, EDUCANDO PARA A VIDA”

PERÍODO: 27/09/2004 a 06/12/2004

COORDENADORA/ DOCENTE: Profª Selma Soares Falcão (O.E )

ENCONTROS DATA TEMAS

1º 27/09/2004 Apresentação e autoestima

2º 04/10/2004 Drogas na adolescência

3º 18/10/2004 Conflitos familiares

4º 25/10/2004 Tipos de família

5º 22/11/2004 a

06/12/2004

Sexualidade do adolescente

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CURSO 2: “COMO AJUDAR O SEU FILHO NA ESCOLA”

PERÍODO: 23/05/2005 a 04/ 07/2005

DIA DA SEMANA: 2ª feira

LOCAL: C. Ed. 06

HORÁRIO: 8h30- 10h30

COORDENADORA/ DOCENTE : Profª Selma Soares Falcão

ENCONTROS DATA TEMAS

1º 23/05/2005 Autoestima

2º 30/05/2005 Motivação

3º 06/06/2005 Tempo

4º 13/06/2005 Comunicação

5º 20/06/2005 Afetividade

6º 27/06/2005 Base Familiar/ Limites

7º 04/07/2005 Como ajudar nas tarefas

e trabalhos escolares

CURSO 3: “SEXUALIDADE UM BATE-PAPO EM FAMÍLIA”

PERÍODO: 08/08/2005 a 19/09/2005

DIA DA SEMANA: 2ª FEIRA

LOCAL: C. Ed. 06

HORÁRIO: 8h – 10h

COORDENADORA: Profª Selma Soares Falcão (O.E)

DOCENTE: Profª Sandra Freitas

ENCONTROS DATAS TEMAS

1º 08/08/2005 Por que educação sexual na família?

2º 15/08/2005 III Encontro de pais- afeto e prevenção

3º 29/08/2005 Como conversar com os filhos sobre sexo?

4º 05/09/2005 Entendendo o adolescente/ grandes mudanças

5º 12/09/2005 Tirando a limpo: mitos, tabus e crendices sexuais

6º 19/09/2005 Encontro especial

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4º CURSO: Prazer sem drogas/violência (outubro-novembro/2005).

2006 – Previsão de dois cursos com temas diversos 1º e 2º semestres23.

3º- PROGRAMA PARA PROFESSORES/ FUNCIONÁRIOS:

A proposta consta de um encontro mensal, durante as coordenações. As

temáticas, em alguns momentos, são previamente definidas. Outros temas são

propostos pelos próprios professores no início ou no decorrer do ano letivo. Os

encontros se dão por meio de reuniões, palestras, oficinas e debates sobre

assuntos diversos.

Em 2004, foi oferecido no próprio estabelecimento de ensino um curso de

102h/a na área de sexualidade e drogas. O intuito era de capacitar e estimular

os demais professores a participarem como protagonistas mais diretos nas

atividades interdisciplinares do Projeto.

O ano de 2005 teve como meta, ampliar as ações pertinentes a estes atores

da comunidade escolar. Além de reuniões, encontros e cursos para os

professores, alguns assumiram a posição de coordenadores de programas e

oficinas dentro do Projeto. Outros participaram de atividades oferecidas pelo

Projeto junto aos alunos. Exemplificando: “Programa oficinas”, “Educando pra

valer”, “Integração”.

Sendo assim, os demais funcionários estão aos poucos se inserindo em

atividades dos programas, como a presença em oficinas e bate-papos

destinados a tal clientela.

23 A família pode participar do programa oficina, em horário contrário.

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DOS PROGRAMAS INTERATIVOS

PROGRAMA OFICINAS:

OBJETIVO:

Criar espaços de prazer, convivência saudável e divulgação de talentos da

comunidade escolar e local, visando à diminuição da vulnerabilidade dos

mesmos frente às drogas e a violência.

METODOLOGIA:

Os monitores das oficinas são voluntários. O corpo participante consiste em

pais, alunos talentosos, professores com carga horária residual e amigos da

escola. O horário de labor acontece em turno contrário. As inscrições são

gratuitas e abertas a toda comunidade escolar e local. Os resultados das oficinas

são divulgados em eventos dentro e fora da escola.

OS PROGRAMAS INTERATIVOS CONSISTEM EM:

1º- Programa Oficinas

2º- Programa Assessores

3º- Programa Multiplicadores

4º- Programa Consultoria

5º- Programa EJA Conscientizar

6º- Programa Monitoria

1º -OFICINAS: dança de rua, teatro, dança do ventre, capoeira, arte com

preservativos, voleibol, futsal, colcha de retalhos e outros definidos ou

propostos a cada ano, pelos alunos. Programa também oferecido para a

comunidade local.

2º- ASSESSORES (Administrativo do Projeto) em média 20 alunos ajudam

na coordenação do projeto e na disponibilização dos insumos de prevenção.

O objetivo central deste programa é de direcionar o aluno para o

“Protagonismo Juvenil”.

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3º- MULTIPLICADORES: (Pedagógico do Projeto) alunos, professores e

pais realizam o papel de protagonistas nas ações preventivas na escola e

fora dela. Pré-requisito para exercer a atividade: ter participado de cursos de

capacitação oferecido pela coordenação do Projeto ou a ONG Educando

Para Vida. A meta deste programa é de capacitar o discente a produzir ações

que possam torná-lo um “Protagonista Juvenil”.

4º- ACONSELHAMENTO: Coordenação-Núcleo Aconselhamento-

Protagonistas Juvenis sob a orientação das Professoras Sandra Freitas

(especialista em Educação Sexual e Sexóloga) e Gleides Simone Formiga

(estudiosa das Questões de Gênero). O trabalho desenvolvido tem por

objetivo atender individualmente ou em grupo a comunidade escolar. O intuito

do programa insere-se no sentido de tirar dúvidas pertinentes à questão.

Assim como, encaminhar para acompanhamento em rede, determinados

casos que precisam de uma avaliação mais aprofundada.24

5º- PROGRAMA EJA CONSCIENTIZAR: espaço oferecido aos alunos da

educação de jovens e adultos/ noturno: para oficinas, trabalhos

interdisciplinares, consultoria, disponibilização dos preservativos, elaboração

e participação no Simpósio e integração com os alunos do diurno – ensino

médio.

6º- PROGRAMA ESTUDANDO PRA VALER/ MONITORIA: Estimular e criar

hábito de estudo nos jovens, valorizando o talento de alunos (monitores)

como protagonistas de tal programa. Em 2005 funcionou o sistema de

monitoria nos 2º/3º anos - Matemática e 2º/3º anos - História. Coordenado

pelos professores Aládio – História e Lucineide – Matemática.

Durante todo o ano foi realizado, além de todas as atividades descritas,

eventos de integração e comemoração a datas relevante para o Projeto: Dia

Internacional da Luta Contra a AIDS, Semana Nacional Antidrogas, Dia da

Consciência Negra, Dia dos Namorados e outras datas relevantes referente ao

ano de vigência do Projeto.

24 Vale ressaltar, que a técnica metodológica utilizada é a da escuta, da narrativa (interação e inferência).

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DAS ATIVIDADES EXECUTADAS:

Ano de 2005

Oficina de Capoeira:

Monitor-mestre Rockeiro (Associação de Capoeira Tucum dos Palmares).

Oficina de Teatro:

Diretor: Plíno Mosca (Embaixada da França)

Oficina de Dança de rua:

Monitor: Júnior/Seta (The Brooklincrew)

Oficina de Dança do ventre:

Monitoras: Profª. Sandra Freitas, Gilda Maria Martins e a voluntária Roseane

Alves

Oficina de Esporte:

Monitor (voleibol): Profº. Ailton de Souza Lemos

Monitor (Futsal): Profº. Laércio Vieira da Silva

Oficina de Dança contemporânea:

Monitor: Profº. José Edílson Rodrigues da Fonseca

Oficina de Arte com Preservativos:

Monitor: Profª. Maria Eugênia da Silva Fernandes

Ano de 2006

Oficina de Dança de rua:

Monitor: Júnior/Seta (The Brooklincrew) – Gilberto Bittencourd

Oficina de Dança do ventre:

Monitoras: Profª. Sandra Freitas, Gilda Maria Martins e a voluntária Roseane

Alves

Oficina de Dança Afro/comtemporânea:

Monitor: Profº. José Edílson Rodrigues da Fonseca

Oficina de Esporte:

Monitor (Voleibol/ Futsal): Profº. Ailton de Souza Lemos

Oficina de bijouterias/artesanato:

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Monitora: Ismarlene Bezerra de Jesus (mãe de aluno)

Oficina de xadrez:

Monitor: Profº. Aládio Maria Torres Filho

Oficina Colcha de retalhos:

Monitora: Profa. Dra. Erli Helena Gonçalves

DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO ENVOLVIDAS

Em 2004 foram contempladas, em cada bimestre, pelo menos duas

disciplinas da área do núcleo comum. As áreas disciplinares da Matemática,

Sociologia Biologia, Filosofia, Artes, Português Língua Estrangeira, Geografia,

História, Educação Física, Química e Física foram envolvidas. As disciplinas

contaram com até 3,0 pontos referentes às avaliações do Projeto,

correspondendo a 30 da nota bimestral e anual. No entanto, a efetivação do

trabalho interdisciplinar se resumia apenas a 2 ou 3 áreas restritas a cada

bimestre e as temáticas mais trabalhadas eram as seguintes:

PORTUGUÊS:

trabalhar textos com temáticas relacionadas às drogas e sexualidade

(interpretação e gramática );

identificar de maneira crítica o estrangeirismo de alguns termos técnicos

utilizados em no Brasil ( exemplo: SIDA = AIDS ), desenvolver atividades

através da leitura de livros paradidáticos que abordem os temas em

questão;

realizar abordagens e enfoques sexológicos de obras literárias indicadas

pelo professor de português.

MATEMÁTICA:

direcionar os alunos a pesquisarem e tabularem dados matemáticos,

estatísticos e gráficos sobre temas pertinentes à sexualidade ou em

relação às drogas, como: gravidez na adolescência, prostituição,

violência sexual, sexo seguro, drogas na atualidade, etc.

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BIOLOGIA:

trabalhar a sexualidade e as drogas partindo da visão biológica da

reprodução;

dialogar com o conceito doença e saúde - DST/AIDS;

Induzir a compreensão anatômica e fisiológica dos aparelhos

reprodutores;

Conceituar dependência e drogas causa e consequências.

SOCIOLOGIA:

pautar o envolvimento do ator social e o seu pertencimento dentro da

temática da sexualidade;

elencar as categorizações sociais e as moralidades envolvidas no

sujeito usuário de drogas e o não usuário conforme Bourdieu (1999,

2001) salientou em seus estudos;

FILOSOFIA:

retomar reflexões sobre os maiores conceitos dentro da Sexologia que

carregam como alicerce o conhecimento filosófico (momentos de

discussões, trabalhos coletivos e debates ).

ARTES:

o projeto estimula a criação artística em dramatizações, murais,

danças, músicas, desenhos e outras, sendo que inúmeros momentos

do projeto serão lúdicos.

LÍNGUA ESTRANGEIRA:

traduções de músicas e textos de língua estrangeira e posterior debate

pelo professor/ especialista do projeto.

GEOGRAFIA:

trabalhar o espaço geográfico e climático de vários países e regiões,

buscando entender a relação com as vivências sexuais distintas em

tais regiões e as dificuldades ou facilidades no cultivo e tráfico de

drogas e entorpecentes/

taxas de natalidade e mortalidade - relação com a gravidez e

DST/AIDS na adolescência por região/país. Relação

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pobreza/desigualdade social X gravidez, riqueza/equilíbrio social X

gravidez.

HISTÓRIA:

trabalhar a história cultural, social e política de um povo, influindo nas

decisões e comportamentos, diante das drogas e da sexualidade;

a questão de gênero nos registros históricos.

EDUCAÇÃO FÍSICA:

trabalhar a expressão corporal, relaxamento e valorização do corpo.

QUÍMICA:

abordar os aspectos químicos e as reações de substâncias químicas

no corpo e na vida das pessoas (drogas e sexualidade).

FÍSICA:

enfocar acontecimentos físicos como a dissipação de calor, a

erotização nos climas quentes e frios (Termologia ), o estudo do

movimento ( Cinética e Dinâmica ) nos processos de expressões da

sexualidade e outros.

2005: Iniciou-se uma nova etapa para a proposta interdisciplinar do

Projeto. Incluiu-se à proposta ações com temas geradores mais amplos e pré-

determinados a cada mês com a Coordenação do Projeto e Professores. Por

exemplo, no mês de maio fez apologia à “Educação para a paz”, mês de junho

elegeu-se o “Prazer sem drogas”, mês de agosto prevaleceu à questão da

“Autoestima”.

Além das atividades desenvolvidas em sala de aula, em várias áreas de

conhecimento, em torno do tema gerador, é distribuída uma mensagem por

semana para toda a escola sobre o tema do mês. Executa-se, também, a

confecção de um mural em torno dos temas geradores. O trabalho é executado

pelos professores e/ou alunos.

2006: O Projeto torna-se objeto político-educativo da escola – Centro

Educacional 06 de Taguatinga. Alcança todas as áreas educativas por meio do

trabalho interdisciplinar, com o tema anual: “Construindo Valores”. É

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contemplado na parte de PD2 (avaliação em 10,0 pontos por bimestre). Como

tal cumpre a meta da Instituição de produzir: “Uma Escola sempre em

movimento”.

DO SIMPÓSIO EDUCANDO PARA VIDA

(CULMINÂNCIA DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR)

OBJETIVOS:

estimular e criar espaços de integração e convivência com a comunidade

escolar e parcerias, por meio de trabalhos elaborados pelos alunos.

Metodologia: Oficinas, Painéis, Mostra de Vídeos, Espetáculos de

Dança, Teatro, CineDebate, Mesas-Redondas, em torno de temáticas

que norteiem qualidade de vida e cidadania, sexualidade e o possível

envolvimento com drogas.

possibilitar atividades de protagonismo juvenil e interdisciplinaridade na

educação preventiva.

refletir e modificar comportamentos, sensibilizando ou descortinando

talentos, diminuindo assim, a vulnerabilidade dos envolvidos no projeto

na busca por prazeres ilegítimos como soluções para os enfrentamentos

morais individuais ou coletivos.

proporcionar instante de confraternização na comunidade escolar,

estimulando outras instituições a trabalharem em rede em favor de uma

vida melhor.

MICARÊ TEMÁTICA

OBJETIVOS:

levar para a comunidade escolar e local, por meio de manifesto/festa, a

temática do Projeto trabalhado durante todo ano;

propor para o jovem uma nova maneira de se divertir, dançar e organizar

atividades prazerosas diminuindo a vulnerabilidade a riscos.

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DOS RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS

RECURSOS HUMANOS:

Alunos do Ensino Médio e EJA (em 2005: MÉDIO – 831 e EJA – 1500), (01)

Professor@ e Especialista em Educação Sexual/ Sexólog@- Coordenador@ do

Projeto (01), Professor@ Dr@ consultor@ científic@; (01) Professor@ Curso

Técnico em Sexualidade/ Drogas assessor@ e regência (01) Orientador@

Educacional (01); Direção Atuante; Professores, Servidores, Pais e/ou

Responsáveis. Parcerias ou instituições: S.E.D.F (Secretaria de Educação do

Distrito Federal), DRET (Diretoria Regional de Ensino de Taguatinga) S.E.S

(Secretaria de Estado de Saúde), Gerência DST/AIDS, PRAIA (Programa de

Atendimento ao Adolescente, CTS-03 (Centro de Saúde n º 03 de Taguatinga),

SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas), CONEN (Conselho de Entorpecentes

do DF), Associação de Capoeira Tucum dos Palmares, Grupo de Dança The

Brooklincrew, ONGS: Educando para a Vida, Atitude de Mobilizadores Sociais,

Estruturação, ICP, Rede Brasil Jovem e Conselho do Negro-DF, Projeto

Afroatitude-UnB.

RECURSOS MATERIAIS:

Auditório, sala de vídeo, sala de convivência, computadores, livros diversos,

materiais lúdicos, insumos básicos (preservativos masculinos e femininos),

próteses, materiais de expediente, videoteca, vídeo e DVD, retro-projetor, sala

com espelho, data show.

RECURSOS FINANCEIROS:

APAM do Centro Educacional 06 de Taguatinga e parcerias com a comunidade

e instituições afins.

Exemplificando: aplicação de recursos. Gastos/investimentos no Projeto:

- recursos para confecção do folder e convites do Evento (Simpósio

Educando para a Vida)

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- recursos para confecção das camisetas do Projeto, Simpósio e

Micarê Temática

- recursos para atualização de materiais para as aulas: fitas, livros,

cartazes;

- recursos para a premiação aos melhores trabalhos ( Simpósio);

- recursos para ornamentação da escola - evento;

- recurso para confecção de insumos básicos para serem utilizados

nos cenários, figurinos e materiais para as oficinas;

- recursos para financiamentos de programas inovadores que forem

surgindo no decorrer dos anos.

DOS INDICADORES DE MONITORAMENTO

- número de pessoas beneficiadas pelo Projeto durante o ano;

- número de jovens atuando na equipe de Protagonistas Juvenis;

- número de sondagens respondidas semestralmente pela

comunidade escolar;

- número de voluntários, oficinas, frequência dos participantes durante

o ano;

- número de participações da escola em eventos e para a divulgação

e fortalecimento do projeto;

- número de diagnósticos de gravidez, uso de drogas, violência dentro

da escola;

- número de alunos encaminhados para atendimento na rede;

- número de alunos desistentes ou transferidos e procura pela escola.

- leitura dos resultados de pesquisas e sondagens aplicadas;

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DA AVALIAÇÃO

Os resultados percebidos diante dos indicadores avaliativos apontam que

a comunidade escolar hoje opta por escolhas. Fica apreendido, também, que os

jovens são direcionados a resgatar sua autoestima. Trabalha-se exaustivamente

para se adquirir uma qualidade de vida, a resgatar valores. O Projeto remete o

educando a optar por uma vivência positiva e humanizadora em grupos.

A Instituição promove, junto ao aluno, um programa de auxílio e

encaminhamento a outros órgãos, no que diz respeito à consciência da

prevenção a situações de riscos como DST/AIDS, gravidez indesejada e uso de

drogas. Têm-se depoimentos espontâneos de pais e alunos, no sentido, de que

foi possível perceber dentro dos lares, menos conflitos entre pais e filhos. E

ainda, maior conscientização da comunidade afetada pelo Projeto sobre a

importância da ferramenta moral do compartilhamento das ações. A ciência de

que mudanças de comportamentos não são ações imediatistas, mas um

processo gradual e continuo e que tem por inscrição o instrumento da parceria.

Após a implementação do Projeto, ofereceu-se uma escola mais

prazerosa e criativa, assim como, a diminuição de atitudes preconceituosas

frente ao diferente. Observou-se, também, menor ansiedade em relação à

própria sexualidade. Foi registrado a atitude responsabilista de ex-alunos com a

criação em 2004 da ONG Educando para a Vida. Promoção e inclusão da

comunidade local em programas do Projeto (oficinas). Houve uma diminuição na

evasão escolar. Foram criados na Instituição espaços ampliados de diálogo e

convivência.

O reconhecimento do Projeto como ação premiada no âmbito nacional

pela UNESCO – Prêmio de Incentivo a Prevenção de DST/AIDS e Drogas nas

Escolas em 2002- proporcionou uma maior efetivação de parcerias. O Projeto foi

ampliado para além da prática pedagógica do Centro Educacional 06 de

Taguatinga atingindo a comunidade local e algumas áreas do Distrito Federal.

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DAS FERRAMENTAS METODOLOGICAS UTILIZADAS PARA AVALIAÇÃO DO

PROJETO

A aferição do Projeto está centrada mais dimensão qualitativa, por meio

de técnicas de observação e coleta de narrativas e/ou depoimentos conforme

estudos desenvolvidos por Minayo, (1999); Ferreira et al., (1994). As

metodologias de pesquisas qualitativas são “... aquelas capazes de incorporar a

questão do SIGNIFICADO e da INTENCIONALIDADE como inerentes aos atos,

às relações, e às estruturas sociais, sendo essas últimas tomadas tanto no seu

advento quanto na sua transformação, como construções humanas

significativas” (MINAYO, 1999 p. 10) [com grifos no original]. Ou seja, a

observação do comportamento dos sujeitos envolvidos nas temáticas

apresentadas está permeada de um cuidado especial no sentido de preservar o

“aspecto da cumplicidade” conforme Gonçalves (2005 p. 26) aponta. No tocante

a esta questão, Bourdieu (2003, p. 695) salienta, que os pesquisadores tem por

obrigação “cuidar primeiramente de proteger aqueles que em nós confiaram”.

Diante do exposto, a Instituição procura criar laços afetivos, morais e de

comprometimento com alunos, pais e funcionários para dar prosseguimento ao

Projeto.

A aferição afinal de cada ano se dá por meio de:

questionários sondagens;

pesquisas direcionadas;

atuações no Simpósio Educando Para a Vida;

relatos e discussões avaliativas no decorrer do ano letivo e a longo

prazo, depoimentos espontâneos e direcionados;

pontuação de benfeitorias para a comunidade em geral;

repercussão do Projeto na mídia;

procura de instituições para divulgação do projeto e/ou efetivação de

contratos de parcerias.

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ANEXO DE INSTRUMENTOS OPERACIONAIS

Em anexo alguns dos materiais significativos para melhor ilustração da dinâmica

do Projeto:

Projeto Político Pedagógico da Escola;

depoimentos (alunos, pais e professores);

fotos;

reportagens, declarações e cartas de reconhecimento do projeto;

modelos de sondagens e pesquisas realizadas;

folderes de divulgação do simpósio;

publicação do Projeto – ANAIS de Eventos e textos- Coordenadora do

Projeto.

convites e atas - Encontros de pais e professores;

documentos e textos- Projeto.

EDUCANDO PARA A VIDA - VERSÃO 2017

O projeto educando para a vida atualmente elenca as temáticas de

promoção à saúde e sexualidade na metodologia de educação de pares. Em

parceria com a escola integral oferece curso de formação de jovens

protagonistas para atuarem como educadores sexuais no âmbito escolar ou

representando a escola em eventos externos a ela.

A metodologia de educação de pares possibilita a conversa horizontal

entre pares dos jovens e tem demonstrado interessantes resultados na tomada

de ações conscientes frente às suas escolhas.

Além do curso a sala de prevenção e acolhimento disponibiliza os insumos

de prevenção e acolhe e aconselha jovens nas áreas especificas de saúde e

sexualidade contando com o apoio de redes parceiras.

A reflexão das temáticas também acontecem em sala de aula como nas

aulas de biologia, em rodas de conversa, debates, vídeos e atividades diversas.

Existe ainda a realização da semana de educação para a vida onde o

projeto articula várias ações como oficinas e ações artísticos culturais. E ainda

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aborda o evento de culminância que atualmente é conhecido por fórum atitude

jovem onde os próprios jovens coordenam e organizam tal ação.

Segundo semestre está programado o retorno da escola de pais para

atender a demanda dos mesmo em relação ao trabalho dos temas do projeto

com a família, logo o trabalho educacional se torna mais amplo e continuado,

possibilitando assim, melhores resultados.

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PROJETO OLIMPÍADAS

ESPORTIVA E CULTURAL

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1. Apresentação

O projeto Olimpíadas Esportiva e Cultural do Ced 06 está na sua 15ª edição.

Inserido no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, se desenvolve a cada

ano sofrendo modificações e intervenções, se transformando e se redefinindo.

Os professores da disciplina de Educação Física do Centro Educacional

06 de Taguatinga, juntamente com a direção desta escola e demais professores,

cientes do comprometimento para a formação e desenvolvimento dos nossos

alunos, sobretudo no que tange à Educação, à Cultura, e principalmente ao

Desporto, buscam com o referido projeto despertar em nossa comunidade o

interesse pelo esporte e entretenimento, proporcionando as Olimpíadas

Esportiva e Cultural do CED 06 Taguatinga.

Tal escolha para implementação do projeto despertou em seus

idealizadores o desejo de realizar o evento, visto que a prática de esportes é

uma das atividades mais indicadas para os jovens, pois pode oferecer inúmeros

benefícios indispensáveis ao crescimento e desenvolvimento destes e também

é importante para a manutenção da saúde.

Assim, a realização deste projeto será de suma importância para os

professores e também para os alunos, pois incentivará a prática esportiva em

nossa escola e também em nossa cidade, além de promover um maior

intercâmbio entre os alunos.

2. Objetivos

2.1- Geral

Promover o intercâmbio sócio desportivo dos alunos do Ced 06 –

Taguatinga

Proporcionar aos alunos uma vivência em competições esportivas,

incentivando ainda a prática de atividades físicas.

Enriquecer os conhecimentos culturais dentro de uma atividade salutar

e recreativa;

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Integrar as diversas séries e turmas desta Unidade Escolar,

estabelecendo relações de amizade e companheirismo através de

atividades culturais, sociais e desportivas;

Proporcionar a Integração de toda a comunidade escolar, através de

uma competição esportiva ampla, que irá elevar a autoestima e

contribuir com todo o Pedagógico Escolar.

Exaltar a prática desportiva como instrumento na formação da

personalidade e na superação do individualismo de forma a perceber

no esporte, fonte de prazer legítimo, diminuindo assim, a

vulnerabilidade a riscos: DROGAS e VIOLÊNCIA, etc.

Proporcionar aos alunos uma vivência em competições “da escola”

esportiva e cultural, incentivando a prática de atividades dentro e fora

da escola.

Desenvolver o espírito esportivo, o respeito às regras, o respeito e

lealdade entre os participantes.

Proporcionar uma maior integração entre as turmas com uma maior

aproximação entre professor X alunos e alunos X alunos.

Oportunizar um maior número possível de alunos a participar de forma

efetiva e prazerosa.

Desenvolver nos alunos o gosto pelas atividades esportivas e

culturais.

Desenvolver a experiência de vivenciar e conhecer as regras e

arbitragem das modalidades esportivas.

2.2- Específicos

Participar ativamente da estimulação da prática das atividades, como

forma de lazer e integração social;

Proporcionar aos participantes além de prazer e entretenimento, o espírito de

equipe, o companheirismo, a autoestima, o respeito às regras e a disciplina;

Proporcionar momentos de alegria e descontração;

Desenvolver o gosto pelas atividades esportivas;

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Proporcionar aos alunos conhecimento de regras e arbitragens;

Oportunizar aos alunos do Ced 06 de Taguatinga em demonstrar seu

conhecimento técnico/tático das regras desportivas em defesa de sua

turma, de acordo com as normas propostas;

Desenvolver experiência, vivenciar o espírito de esportividade entre os

alunos e professores;

Desenvolver o respeito e lealdade entre os participantes,

proporcionando uma melhor integração entre as turmas;

Oportunizar um maior número possível de alunos a participar de forma

efetiva do evento esportivo;

Divulgar a disciplina de Educação Física do Ced 06 de Taguatinga.

Desenvolver e proporcionar a interdisciplinaridade.

Desenvolver o grau de companheirismo, amizade e integração entre

as turmas.

O Centro Educacional 06 de Taguatinga está localizado em uma área

urbana periférica na QNL 01 Área Especial 01 – Setor L norte. Foi inaugurado

em 30 de agosto de 1974, inicialmente como Centro de Ensino de 1º Grau,

transformando-se depois em Centro Interescolar e Centro de Ensino de 1º Grau

até 1980.

A estrutura física da escola é constituída por: 20 salas de aula, 02 salas

de vídeo, 01 laboratório de Ciências, 01 laboratório de informática, 01 biblioteca,

01 sala de Recursos (destinada aos alunos do atendimento educacional

especial), 01 secretaria, 01 sala de Prevenção DST-AIDS, 01 sala de Orientação

Educacional – SOE, 01 sala de assistência pedagógica, 01 sala de assistência

administrativa, 01 sala de Direção e vice-direção, 01 sala de mecanografia, 01

sala dos professores, 01 sala de coordenação pedagógica, auditório (400

lugares), 01 sala com espelho para multifuncional, 03 quadras poliesportivas,

área de lazer, espaço cultural, cantina, refeitório, 04 banheiros e 01 para

portadores de necessidades especiais.

Uma pesquisa foi realizada para traçar preliminarmente um perfil

socioeconômico da comunidade escolar. Foi identificado à falta de acesso ao

lazer seguido da necessidade de trabalho. Verificou-se também que pouco mais

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de 60% dos alunos moram em residência própria e que cerca de 12% dos alunos

são dependentes de provedores informais.

De acordo com a descrição acima, a escola possui uma boa infraestrutura,

espaço físico e excelente quantidade, qualidade e variedade de materiais

esportivos, o que nos possibilita ótimas condições de trabalho, exceto a

cobertura das quadras, o que dificulta o desenvolvimento das atividades práticas

não sendo um ambiente favorável e desejável por todos nós.

Atualmente o Centro Educacional 06 desenvolve a modalidade de Ensino

Médio (EM) no turno matutino e Educação de Jovens e Adultos (EJA) no turno

vespertino atendendo em torno de 650 alunos no total. Todavia o projeto engloba

toda a escola, pois está inserido no PPP.

O início de todo o processo do projeto acontece desde o diagnóstico

preliminar no inicio do ano até a premiação final (após o dia do estudante) que

acontece no início do segundo semestre, tendo sua culminância de 7 dias que

antecede o recesso escolar, ou seja, totalizando aproximadamente 6 meses.

Inicialmente são realizadas algumas reuniões com os alunos

representantes de turmas para esclarecimentos, participação e co-participação

dos mesmos na construção coletiva de todo o processo. Nesses encontros

definimos: as modalidades pretendidas, inscrição (taxa, ficha, data de entrega),

sorteio das cores das camisetas, congresso técnico (data, sorteio, tabelas),

premiação, esclarecimento de dúvidas, pendências e sugestões para finalização

do regulamento geral. Os pontos a serem definidos ou redefinidos que causam

divergências entre os alunos são resolvidos mediante votação. Os

representantes ficam responsáveis em informar, tirar dúvidas, discutir, mediar e

definir junto às suas turmas e professores conselheiros as questões levantadas

e discutidas nas reuniões prévias.

No primeiro dia acontece a abertura dos jogos. Cada turma juntamente

com seu conselheiro, participa do desfile e se apresenta no centro da quadra

com alguma apresentação artística e/ou grito de guerra. A programação da

abertura segue com a execução do Hino Nacional, desfile com a tocha,

acendimento da pira, juramento dos atletas, juramento dos árbitros e a palavra

do diretor dando início aos jogos Olímpicos Esportivo e Cultural do Ced 06.

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Os jogos propriamente ditos apresentam-se como coletivos e individuais,

são eles: futsal (masculino/feminino), handebol (masculino/feminino), basquete

(masculino/feminino), 3 X 3 (masculino), voleibol (misto), cabo de guerra (misto),

queimada (feminino), atletismo (masculino/feminino), embaixadinhas

(masculino/feminino), lance livre (masculino/feminino), cestinha

(masculino/feminino), tênis de mesa (masculino/feminino), dominó (dupla mista),

xadrez.

O projeto apresenta-se também com um viés cultural denominado Show

de Talentos. Em um dia da culminância do projeto as turmas se apresentam no

auditório de forma artística/cultural.

3. Regulamento

3.1 - DATA/HORA DE REALIZAÇÃO

Os jogos serão realizados em julho, no período de seis a sete dias que

antecederem o recesso escolar, no horário de 7h15 às 12h no turno matutino.

3.2 - INSCRIÇÃO

a ) As inscrições serão realizadas até 15 dias antes do início dos jogos com os

professores de Ed. Física, em formulário próprio;

b ) Será cobrada uma taxa por aluno, para custear: medalhas, apitos, bolas,

arbitragem, alimentação da arbitragem, DJ, socorrista, segurança, transporte

para o passeio, materiais de primeiros socorros e outros materiais

necessários ao bom andamento da competição;

c ) Cada turma poderá inscrever-se em apenas uma equipe por modalidade

coletiva (Futsal, Basquetebol, 3X3, Handebol, Queimada, Voleibol). Nas

modalidades individuais é livre (Xadrez, Dominó, Tênis de meia, Atletismo)

d ) Não será permitida em hipótese alguma a participação de atleta que não

conste na relação nominal.

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Punição: desclassificação da equipe e perda de 05(cinco) pontos no placar

geral da turma, caso esta norma seja descumprida;

3.3 – FORMA DE DISPUTA

a ) Eliminatória simples para todas as modalidades e fases.

3.4 – UNIFORME

a ) Cada equipe deverá providenciar o seu uniforme devidamente numerado.

b ) Não será permitida a participação de atleta descalço;

c ) Não será permitida a participação de equipe sem uniforme;

d ) Não será permitida a participação de atleta usando calça ou bermuda jeans.

e ) Não será permitida a participação de atleta, nas modalidades coletivas, que

não esteja com as unhas devidamente cortadas.

f ) Não será permitida a participação de atleta que esteja usando piercing,

brincos, pulseiras, colares, anéis, etc.

3.5 – PROFESSORES CONSELHEIROS

Os professores irão atuar como orientadores de turma, a ser escolhido

conforme critérios da escola. Este professor terá a função de supervisionar a

entrada e saída de sua turma através de um controle de chamada diária,

acompanhar a tabela de jogos juntamente com os alunos, organizar, incentivar,

zelar pela disciplina da turma que está responsável e acompanhar a turma em

quadra nas modalidades coletivas para assinar a súmula assumindo o papel de

técnico da equipe.

O representante de cada turma atuará como Coordenador Desportivo, sendo

responsável pela divulgação, organização, arrecadação e inscrição dos alunos

em cada modalidade escolhida. Ele também será o elo mediador da

Coordenação Geral dos Jogos com os demais alunos, repassando todos os

informes e deliberações tomadas nas reuniões que antecedem os jogos.

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3.6 – ABERTURA

A abertura dos jogos será realizada no primeiro dia dos jogos na quadra 1 do

Ced 06 Taguatinga. Inicia-se com a apresentação das turmas, coreografia, grito

de guerra, Hino Nacional, desfile da tocha, acendimento da Pira Olímpica,

juramento dos atletas, juramento dos árbitros e palavra de abertura dos jogos

(Diretor).

Durante a abertura haverá uma comissão de júris que avaliarão cada turma

nos quesitos de organização, animação, criatividade, grito de guerra, uniformes,

elementos decorativos, entre outros.

3.7 – PONTUAÇÃO

• 1º lugar – 10 pontos

• 2º lugar – 06 pontos

• 3º lugar – 04 pontos

• 4º lugar – 03 pontos

• 5º lugar – 02 pontos

• 6º lugar – 01 ponto

Obs: no caso de empate dos pontos, o desempate será feito computando o maior

nº de primeiros lugares conquistados e assim sucessivamente até os últimos

lugares.

3.8 – REGRAS DE DESEMPATE

a ) Número de vitórias

b ) Número de derrotas

c ) Gols a favor

d ) Gols contra

e ) Cartão vermelho

f ) Cartão amarelo

g ) Sorteio

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4 – SHOW DE TALENTOS

O show de Talentos será realizado no auditório. As turmas terão no máximo

5 minutos para se apresentarem. Ficará a critério de cada turma o número de

participantes.

Durante a apresentação do Show de Talentos haverá uma comissão de júris

que avaliarão cada turma nos quesitos de criatividade, exploração do espaço

físico, coreografia, sincronia, postura de apresentação, entre outros.

5 – DAS MODALIDADES - TEMPO DE JOGO: SEM INTERVALO

a ) Futsal: 2 tempos de 7min e 30 seg.

- Masculino/feminino

b ) Basquetebol : 2 tempos de 7min e 30 seg.

- Masculino/feminino

c ) 3 X 3: 1 tempo de 10 min

- Masculino

d ) Handebol: 2 tempos de 7min e 30 seg.

- Masculino/feminino

e ) Queimada: 1 tempo de 15 minutos.

- Feminino

f ) Voleibol: Equipe mista (3 Masculino/3 Feminino) – disputado em 1 set de 25

pontos , com troca no 12º ponto e com dois pontos de diferença.

g ) Xadrez: individual livre.

- Masculino/feminino

h ) Dominó: dupla livre .

- Masculino/feminino

i ) Tênis de mesa: individual livre.

- Masculino/feminino

j ) Atletismo: individual livre - 100 metros.

- Masculino/feminino

k ) Cabo de guerra: equipe mista (3 Masculino/3 Feminino)

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l ) Embaixadinhas: apenas um atleta por turma. O espaço será delimitado.

Será permitido somente o contato com os pés.

m ) Show de Talentos: livre

6 – PREMIAÇÃO

a ) Serão premiadas com medalhas as equipes coletiva/individual que se

classificarem em 1º lugar em cada modalidade esportiva.

b ) A turma que se classificar em 1º lugar em cada série terá direito a um passeio

(local, data e horário a definir);

7 – ARBITRAGEM

a ) Será feita por árbitros externos.

8 – APRESENTAÇÃO DOS ATLETAS PARA O JOGO

Em caso de suspeita, por parte dos mesários e equipes participantes, será

verificada a documentação junto à secretaria da escola e, se confirmada tal

suspeita, o aluno e a equipe infratora serão punidos.

Punição: Exclusão do jogador e perda de 5 (cinco) pontos no placar geral

das turmas envolvidas.

O professor conselheiro deverá estar presente em quadra nas modalidades

coletivas para assinar a súmula. Caso haja choque de modalidades, os

professores de Ed. Física deverão ser comunicados para registrar em súmula.

9 – UNIFORME

Será feito um sorteio das cores das camisas entre as turmas. Cada turma

providenciará seu uniforme que deverá ser numerado e conter o logotipo da

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escola. Em ano de Copa do Mundo, o sorteio será realizado de acordo com os

países que participarão do mundial.

10 – REGRAS DAS MODALIDADES

a ) Todos os jogos serão disputados de acordo com as regras oficiais, exceto as

alterações previstas neste regulamento ou em comum acordo entre as

equipes envolvidas no jogo e arbitragem.

11 – CARTÃO

Amarelo: 2 cartões, o atleta será excluído do jogo, ficando suspenso do

próximo;

Vermelho: o atleta será expulso do jogo, ficará suspenso do próximo e, em

caso de reincidência, a comissão julgadora decidirá quanto a sua

permanência ou não na competição.

12 – EQUIPE ORGANIZADORA DOS JOGOS

Todos os professores e alunos representantes de turma.

13 – PROTESTOS

Os protestos e recursos sobre irregularidades constatadas durante a

realização dos jogos, somente serão recebidos pela coordenação dos jogos

(professores de Ed. Física) no mesmo dia ao término do jogo que gerou a

irregularidade, tendo o denunciante que apresentar o registro, se necessário.

As partes envolvidas se reunirão juntamente com os professores de Ed. Física,

professores conselheiros e arbitragem.

a ) Somente caberá o direito de protesto ou recurso, às partes envolvidas na

competição que gerou o protesto ou o recurso.

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Obs: Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão

organizadora composta de Direção, Professores e Alunos representantes

desportivos.

14 – PARTICIPAÇÃO

Todo aluno que participar de 3 ou mais modalidades apresentando

frequência integral, terá 2 pontos em todas as disciplinas no referido

bimestre.

O aluno que não se apresentar ou se ausentar para o início do jogo, não terá

direito a pontuação de participação, exceto mediante apresentação de

atestado médico.

Não será permitida a substituição de atleta, exceto mediante apresentação

de atestado médico.

Não será aceita a participação de alunos de outras turmas ou séries para

compor equipe de salas diferentes.

15 – DA DISCIPLINA

a) O aluno que causar, provocar ou se envolver em brigas antes, durante ou

após os jogos será punido com a suspensão automática dos jogos perdendo

toda a pontuação;

b) Na reincidência, o(s) aluno(s) que se envolver(em) em brigas durante alguma

modalidade coletiva, a sua equipe estará automaticamente desclassificada

da modalidade. A próxima reincidência será a suspensão de toda a turma

dos jogos, perdendo assim, toda a pontuação.

c) O aluno que for flagrado fazendo o uso de BEBIDAS ALCOÓLICAS,

CIGARROS OU DROGAS nas dependências da Escola, será suspensão

automaticamente dos jogos e perderá toda a pontuação. Cabe ressaltar que

a Direção da escola tomará as devidas providências junto ao Batalhão

Escolar.

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PROPOSTA DE REDESENHO CURRICULAR - PRC

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Campos de Integração Curricular

AÇÃO

Elevar o índice do IDEB e incentivar os discentes a participarem dos processos

seletivos do PAS e ENEM, através de aulões ministrados pelos docentes em

turno contrário. Projeto reforço escolar.

Detalhamento da Ação

Propiciar aulões e simulados preparatórios para os processos seletivos do

ENEM e PAS. Trabalhar as áreas de conhecimento de forma integrada aonde

os professores possam tirar dúvidas dos conteúdos ministrados e fazer relação

entre as disciplinas facilitando o entendimento por parte dos alunos e os mesmos

adquirirem um conhecimento mais detalhado, tendo compreensão e atenção

acerca dos conteúdos e com isso, identificar o aspecto interdisciplinar entre as

disciplinas. Os professores irão elaborar conteúdos com base nas provas

anteriores dos processos seletivos mencionados. O processo será realizado nas

salas de aula com a participação de todas áreas de conhecimento, a qual se

tornará necessário a otimização do piso das mesmas que está muito deteriorado,

assim como a sua parte elétrica que está quase sem condições para o trabalho

pedagógico. O presente projeto será avaliado pela equipe diretiva e corpo

docente ao final de cada bimestre letivo.

Avaliação: o projeto será avaliado ao final de cada bimestre letivo.

Resultados pretendidos: a melhora das notas dos discentes nos componentes

curriculares envolvidos.

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Área de Conhecimento / Componente curricular:

Ciências Humanas

- História

- Sociologia

- Filosofia

- Geografia

Ciências da Natureza

- Química

- Física

- Biologia

- Matemática

- Matemática

Linguagens

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

- Língua Portuguesa

Itens:

- Cerâmica, Suporte(s) para bandeira, Serviços de eletricista, Lâmpada(s),

Serviços de pedreiro(s).

Ação

Despertar interesse da pesquisa e conhecimento nos alunos na pratica cientifica

fazendo uso do laboratório de ciências da escola. Projeto iniciação científica.

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206

Detalhamento da Ação

Investir e usar o laboratório de ciências para despertar o ideal científico

com isso, o laboratório de ciências, se mostra como uma fonte de

aprofundamento para os conteúdos ministrados teoricamente em sala de aula.

Levar o discente a ter contato prático com a ciência, tirando-o da mera

condição de observador e tornando-o sujeito da prática educacional. Os

professores da área de exatas irão proporcionar o momento de pesquisa e

análise da dimensão discursiva dos processos de ensino e aprendizagem de

ciências em situações reais de sala de aula.

Dessa forma, o laboratório de ciências com seus recursos é

imprescindível para realização desse projeto.

Objetivos: desenvolver a observação direta ou indireta; identificar componentes

comuns e diferentes em ambientes, animais e vegetais diversos; aplicar a

descrição, a comparação e o registro de observações; buscar informações

através de experimentos e observações realizadas em pequenos grupos;

elaborar suposições; identificar transformações; propor soluções; compreender

a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e

agente de transformação do mundo em que vive; discutir questões ligadas as

ações de sustentabilidade para o planeta.

Justificativa: Em Ciências Naturais são procedimentos fundamentais aqueles

que permitem a investigação, a comunicação e o debate de fatos e ideias. A

observação, a experimentação, a comparação, o estabelecimento de relações

em fatos ou fenômenos e ideias, a leitura e escrita de textos informativos, a

organização de informações por meio de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas

e textos, a proposição de suposições, o confronto entre suposições e entre elas

e os dados obtidos por investigação, a proposição e a solução de problemas,

são diferentes procedimentos que possibilitam a aprendizagem.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Volume 4 – Ciências Naturais (Pg. 29).

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Ações: Atividades de observação, comparação, experimentação, pesquisa,

debate e registro realizados pelos professores, prioritariamente os de Ciências

Física, química e Biológica.

Locais: Laboratório da escola; Área livre; Horta; Minizoo da escola Excursões a

locais próprios, quando o ambiente escolar não abranger os elementos

necessários para contemplar determinado conteúdo em estudo.

Periodicidade: Semanalmente e quando o conteúdo estudado exigir ou permitir

experimentos, observações ou pesquisas.

Duração: Todo o ano letivo

Avaliação: Será realizada pelo professor de cada componente curricular da área

de ciências da natureza.

Área de Conhecimento / Componente curricular

Ciências da Natureza

- Química

- Física

- Biologia

- Matemática

Itens

Aparelho(s) de ar condicionado, Geladeira(s), Microscópio(s), Papel A4.

Ação

Propiciar aos discentes um desenvolvimento vocacional e contato com as

profissões. Projeto motivação profissional.

Detalhamento da Ação

Levar os alunos a informação acerca das diversidades profissionais, tendo como

parâmetro o processo de valores, a qual elevasse a condição do sujeito e suas

responsabilidades dentro de sua formação exigindo uma ação pontual,

acolhedora e eficaz para criar espaços de aprendizagens produtivas e

respeitosas. Criar momentos de debates, palestras e contatos através de feiras

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das profissões e workshop para melhor orientar nossos discentes. O mundo do

trabalho é o ambiente onde se desenvolvem as forças produtivas, no qual o

jovem pode se descobrir profissionalmente e atuar na dimensão mais adequada

às suas qualidades e aptidões. Dessa forma, as ações propostas em vista o

caráter crítico, reflexivo e social do trabalho.

Justificativa: O momento da definição profissional é gerador de muitas

angústias e incertezas uma vez que, provavelmente, passaremos boa parte de

nossas vidas desempenhando atividades profissionais que dependerão das

escolhas que fizermos. Sendo assim, com o propósito de auxiliar os estudantes

do Ensino Médio a definirem e escolherem com mais segurança a futura

profissão e o curso de graduação mais condizente com suas habilidades e

preferências, propomos um curso de Orientação Profissional no decorrer no

Ensino Médio.

Temas:

1. Representações de si: descobrindo quem eu sou e do que gosto

2. Vestibulares e outras formas de acesso ao Ensino Superior

3. Profissões

4. Mercado de trabalho e campos de atuação

5. Trabalho, carreira e profissão

6. Cursos universitários e sua estrutura

7. Carreira universitária no exterior

Estratégias:

- Aulas expositivas dialogadas

- Uso de jogos

- Acesso ao site do Guia do Estudante e outros

- Leitura de textos diversos

- Atividades individuais e em pequenos grupos

- Seminários

- Apresentação e discussão de vídeos

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209

Avaliação:

Ao final do semestre o aluno realizará um trabalho avaliativo (individual ou em

pequenos grupos) e uma auto avaliação.

Área de Conhecimento / Componente curricular

Ciências Humanas

- História

- Sociologia

- Filosofia

- Geografia

Ciências da Natureza

- Química

- Física

- Biologia

- Matemática

Linguagens

- Língua Materna para populações indígenas

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

- Língua Portuguesa

Itens

Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo

ou atividade educativa externa, Estante(s) de aço, Toner para impressora,

Caneta(s) esferográfica(s), Pendrive(s).

Ação

Levar os discentes ao conhecimento sobre cidadania, cuidados com o patrimônio

público e respeito mútuo.

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NOME DO PROJETO: EDUCANDO PARA VIDA

Detalhamento da Ação

Realizar ações que serão desenvolvidas na prática com a supervisão do corpo

docente. Trabalhar a questão da ética e da moral propondo aos alunos a

trabalharem com situações voltadas para as relações contra o preconceito e a

discriminação. Levar os discentes desenvolverem ações dentro dos projetos

propostos pela escola como: o projeto Africanidades que tem a perspectiva de

envolver os alunos a conhecerem um pouco da cultura africana, a qual, os

mesmos vem a desenvolver e confeccionar trabalhos e apresentações artísticas

sobre o tema.

O projeto Educando para a vida que leva os discentes ao protagonismo

jovem envolvendo-se em questões relacionadas a prevenção e orientação aos

cuidados que o indivíduo deve ter com sua saúde.

Incentivar os discentes a terem uma experiência político estudantil com a

construção do grêmio estudantil para fundamentar a representatividade

dos mesmos.

DA JUSTIFICATIVA

O objetivo do Centro Educacional 06 de Taguatinga com aplicação do Projeto

seria de promover no jovem, o seu auto reconhecimento como ser sexualizado

e construído socialmente (Mireya, 1997). E, ainda, auxiliar o educando a revestir-

se de ferramentas morais frente às questões polêmicas ligadas a sexualidade e

as drogas (Gonçalves, 2002; 2005). A Instituição propõe também, permear a

complexidade da existência humana, levando o jovem a aprender com seus

erros e acertos. Ou seja, pautar a complexidade interna dos sujeitos humanos...

(Paulilo & Jeolás, 2005 p. 183). Assim, o jovem terá condições de descobrir o

seu eu e através desse significado construir com mais clareza e segurança o seu

projeto de vida. O corpo educacional da instituição acredita que o

empoderamento do jovem trará escolhas conscientes para si e para o seu meio.

Permitirá que o adolescente respeite o diferente, valorize a (des)construção de

Preconceitos (Gonçalves 2005).

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O Projeto Educando para a Vida, engloba o dia-a-dia do adolescente

diante de todas as suas descobertas, suas dificuldades e suas conquistas. Tenta

responder e sedimentar a fala dos orientadores cientificamente, pautando sobre

a construção dos corpos, as questões de gênero, a sexualidade, o seu possível

envolvimento com drogas. Para tanto propõe: atividades lúdicas e construtivas,

acordando os dons artísticos que cada um carrega dentro de si despertando

talentos. Pretende-se, ainda, atingir momentos de reverberação e crescimento a

curto, médio e em longo prazo. Realizando assim, uma educação global para o

jovem adolescente e a todos aqueles que de uma maneira ou de outra são

partícipes e estão envoltos de significados em sua vida. Busca-se encontrar um

espaço que promova a discussão sobre o exercício da sexualidade, gravidez

indesejada, a utilização de drogas, a prevenção das DSTs - HIV/Aids e o

acolhimento do indivíduo contaminado. O Projeto torna-se audacioso, uma vez,

que sua temática pode abarcar inquietações do próprio corpo funcional da

escola. Gonçalves (2002,

2005), apontou em suas pesquisas, que portadores de sorologia positiva vivem

em silêncio, temendo o evitamento e que dentro do cerco escolar pessoas

sofrem veladamente.

O Projeto tem a finalidade, também, de promover a sustentação moral do

indivíduo, no sentido de minimizar a dor do sujeito infectado/dependente

quimicamente. Sendo assim, para que isso possa ocorrer conta-se com

participação de todos os protagonistas, pais, alunos, educadores e funcionários

em geral.

DA AVALIAÇÃO

Os resultados percebidos diante dos indicadores avaliativos apontam que a

comunidade escolar hoje opta por escolhas. Fica apreendido, também, que os

jovens são direcionados a resgatar sua autoestima. Trabalha-se exaustivamente

para se adquirir uma qualidade de vida, a resgatar valores. O

Projeto remete o educando a optar por uma vivência positiva e humanizadora

em grupos. A Instituição promove, junto ao aluno, um programa de auxílio e

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encaminhamento a outros órgãos, no que diz respeito à consciência da

prevenção a situações de riscos como DST/AIDS.

Área de Conhecimento / Componente curricular

Ciências Humanas

- História

- Sociologia

- Filosofia

- Geografia

Ciências da Natureza

- Química

- Física

- Biologia

- Matemática

Linguagens

- Língua Materna para populações indígenas

- Língua Estrangeira,

- Arte, Educação Física

- Língua Portuguesa

Itens

Caneta(s) para quadro branco,

Extrator(es) de grampos,

Armário(s) de aço,

Envelope(s).

Ação

Promover as formas de arte como processo imprescindível para o conhecimento

cultural. Projeto Educandarte.

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Detalhamento da Ação

Incentivar o aluno buscar o contato com as formas culturais educando na

forma de atividades físicas, enaltecendo a cultura corporal global que está

presente nas mais diferentes culturas.

As experiências corporais são fundamentais para uma plena e funcional,

pois é através da prática constante que conseguimos manter-nos aptos

preparados para quaisquer experiências da vida. A prática esportiva é

fundamental e de acordo, com a proposta dos professores a ideia trabalhar de

forma simplificada, a qual o aluno venha a entender que o processo cultural

delimita, em grande parte, como as pessoas escolherão suas formas de

manifestarem-se nas mais diversas situações, inclusive, em relação as questões

ligadas ao seu corpo. Compreender que os aspectos culturais estabelecem algo

em comum e diferentes por vários fatores determinantes, entre eles, os

condicionantes socioculturais.

NOME DO PROJETO: HIP HOP

Objetivo: A ideia do projeto foi procurar utilizar a cultura HIP HOP como meio

educacional, e através dos conceitos da cultura corporal, procurar despertar nos

educandos, o interesse pela dança e sua diversidade cultural, no sentido de

ampliar o conhecimento dos mesmos em relação a riqueza cultural corporal

brasileira e também a de outros países, e como tais culturas interagem,

favorecendo assim o surgimento de culturas hibridas, como é o caso da cultura

HIP HOP, favorecendo assim, e acima de tudo, atitudes que prestigiem o

convívio comum e adversidade cultural, através de uma manifestação próxima

da realidade cultural de nossos alunos.

METODOLOGIA:

Para realizar o projeto foram realizadas pesquisas de campo e conversas para

diagnosticar o conhecimento prévio do aluno e quais as suas referências a

respeito da dança, realizou-se, a leitura de alguns autores referências na área

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da cultura corporal, além da utilização de materiais áudio visuais, ligados a

cultura Hip Hop.

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:

A dança é dos conteúdos da Educação Física escolar e por isso faz parte

das propostas dos P.C.N.s, o objetivo do trabalho, foi atender algumas

demandas emergentes diagnosticadas no cotidiano escolar, como valorização

da cultura e da identidade local pela escola, e reconhecimento pela comunidade

da escola como local de mediação de conhecimento, produtor e receptor de

culturas, e de diálogo franco e aberto, sendo assim trabalhar o Projeto Hip Hop

como forma de expressão na escola, ajudou a melhorar a relação entre

comunidade e escola, que passaram a lançar um novo olhar as produções

culturais locais, assim ficando acordado que faríamos outros eventos de Hip Hop

na escola para apresentação da produção cultural dos alunos.

Área de Conhecimento / Componente curricular

Ciências Humanas

- História

- Sociologia

- Filosofia

- Geografia

Linguagens

- Língua Materna para populações indígenas

- Língua Estrangeira,

- Arte, Educação Física

- Língua Portuguesa

Itens

- Freezer(s) horizontal(is), impressão de documentos, jornais, boletins, encartes,

serviços de bombeiro hidráulico.

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Ação

Trabalhar em relação ao conhecimento e produção artística dos discentes.

NOME DO PROJETO: PINTANDO CANÇÕES

Detalhamento da Ação

Apoiar a criatividade dos alunos na disposição do entendimento, análise

e construção do ideal artístico e adaptar o currículo de Arte (específico de

música) com plástica, cênica; onde os alunos terão aulas práticas e teóricas

voltados para os conteúdos pedidos, que já estão inseridos no PAS, ENEM e

vestibulares. Interações dos alunos em projetos da comunidade escolar, com

apresentações dentro e fora da escola.

Levar os discentes a apreciarem as artes como ensinamento de vida e

fazer com que as habilidades adquiridas sejam melhores desenvolvidas e

aplicadas nos aprendizados da sala de aula. Na perspectiva de enaltecer o

talento dos nossos discentes, fundamentamos o projeto Africanidades que

proporcionam aos mesmos uma experiência na arte de encenar. Produção e

Fruição das Artes

NOME DO PROJETO: PROJETO PINTANDO CANÇÕES

OBJETIVO GERAL

Oferecer a oportunidade de o aluno experimentar a técnica de pintura em tela

produzindo uma releitura a partir das obras do PAS (obra musical + artística).

RESULTADO PRETENDIDO E OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Possibilitar que os jovens descubram suas habilidades artísticas;

- Valorizar os talentos dos jovens;

- Descobrir como o jovem lida com o trabalho em grupo;

- Conhecer melhor as obras artísticas e musicais do PAS;

- Interpretar as obras musicais e as obras artísticas do PAS escolhidas para a releitura;

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216

- Aprender o que é uma releitura;

- Conhecer a técnica de aquarela;

- Aprender a execução de um vídeo;

- Analisar sintaticamente os versos das canções;

- Fruir esteticamente as obras artísticas e as obras musicais, considerando os

estilos de época e os gêneros.

DESENVOLVIMENTO (COMO O PROJETO SERÁ REALIZADO E COMO OS

ESTUDANTES PARTICIPARÃO):

1º - A turma será dívida em grupos, cada grupo deverá fazer uma releitura a

partir de uma obra artística e uma obra musical do PAS, tendo como técnica a

aquarela;

2º - A releitura (desenho) deverá ser ampliado para a tela;

3º - Ao final da pintura, será entregue além do desenho e da tela, uma RESENHA

CRITICA sobre a releitura, assim como todas as informações sobre a obra

original, a música e a nova obra;

4º - Todo o processo da releitura (pintura em tela) deve ser realizado pelo grupo

em sala de aula com a professora Lucy. A interpretação das músicas serão

realizadas nas aulas de Português. A orientação para execução do vídeo será

realizada nas aulas de Geografia.

DURAÇÃO DO PROJETO: O projeto será desenvolvido durante o 4º bimestre.

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

- Lucy;

- Maria Antônia;

- Cloves Santana.

COMPONENTES CURRICULARES ENVOLVIDOS:

- Arte;

- Português;

- Geografia.

Obs.: O projeto é Interdisciplinar

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AVALIAÇÃO

Será observada a presença do aluno, participação na pintura da tela,

interesse e se foram seguidas todas as etapas nos dias solicitados.

OBS: As telas irão para uma exposição, após esse evento e os estudantes

poderão levar a mesma para casa.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

- Tela para pintura na dimensão de 100 x 90 cm Tinta acrílica para

tela (várias cores)

- Pincéis chatos nos tamanhos: 20 ou 18, 14, 12, 08, 04 e 00

- Pratos de isopor, pano para limpeza e um copo.

2ª semana de Outubro: Trazer a obra e a música para ser feita a RELEITURA

em sala de aula (Arte).

3ª semana de Outubro: Trazer a TELA, lápis macio de desenho e a

RELEITURA.

4ª semana de Outubro: Trazer A OBRA ORIGINAL A RELEITURA, as tintas e

o restante do material necessário (pintura em tela).

1ª e 2ª semana de Novembro: Idem, Pintura em tela.

3ª semana de Novembro: Entrega da tela para ser avaliada.

Área de Conhecimento / Componente curricular

Ciências Humanas

- História

- Sociologia

- Filosofia

- Geografia

Linguagens

- Língua Materna para populações indígenas

- Língua Estrangeira, Arte, Educação Física

- Língua Portuguesa

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218

Itens

- Datashow(s), grampeador(es), tinta(s), serviços de pintura, lápis de cor,

percevejo, tela(s) para pintura, tinta(s).

Ação

Incentivar os discentes na perspectiva do trabalho na era digital e seus recursos.

Projeto Jornal da Escola.

Detalhamento da Ação

Buscar elementos que possibilitem a realização de um projeto voltado

para cultura e linguagem contemporânea, ou seja, o projeto é trabalhar a mídia-

educação como um campo interdisciplinar em construção envolvendo a

educação, a comunicação, a cultura e a arte fazendo reflexões de forma crítica

e criativa das mídias e da construção de cidadania, estabelecer um acesso à

informação na escola apresentando relações interpessoais. Promover debates

sobre o tema veículos de comunicação e suas funções, identificar tudo o que

funciona como mídia, criar um jornal na escola para buscar referência e

discussões no âmbito da educomunicação.

Incentivar a inclusão digital para agregar conhecimento e fazer acontecer

os veículos midiáticos, na escola e na comunidade.

NOME DO PROJETO: INFORMÁTICA EDUCATIVA

JUSTIFICATIVA

A tecnologia vem conquistando muita influência na sociedade através dos seus

vários instrumentos de mídias, ela é responsável pelo grande volume de

informações que são lançadas pelo mundo a todo instante. Hoje existem muitas

formas de comunicação, de expor ideias e experiências, as mais antigas como

o jornal, trabalham junto com as novidades tecnológicas, como os blogs. Na nova

escola, agora informatizada, é preciso diversificar a forma de ensinar, utilizando

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as novas mídias como ferramentas que auxiliam na aprendizagem do aluno e

contribuem com a inclusão digital. A acessibilidade proporcionada pela internet

permite que os alunos busquem novas informações, pesquisem e publiquem

suas descobertas, expondo novas ideias e expressando sua opinião, assim

usando o computador como recurso pedagógico que auxilia na produção do

conhecimento.

Expor os trabalhos dos alunos é uma forma de motivá-lo a produzir,

porque ele sente que sua produção será valorizada. O projeto do Jornal na

Escola visa envolver os alunos em pesquisas e entrevistas para coleta de

informações, pretende criar um ambiente na sala informatizada em que eles se

sintam produtores do jornal, editores, redatores, ou seja, verdadeiros jornalistas.

A participação do aluno na produção do jornal além de desenvolver habilidade

no uso da informática, também pretende motivar o aluno a: pesquisar, ler,

interpretar, sugerir, criticar, escrever, produzir e corrigir. E assim almejar bons

resultados no processo de ensino aprendizagem dos aluno. O projeto Jornal na

Escola é um trabalho interdisciplinar, que visa abordar temas transversais e

divulgar as atividades pedagógicas realizadas na escola, envolvendo os alunos

na produção do jornal, a fim de desenvolver suas habilidades com as

ferramentas da informática e em diferentes áreas do conhecimento, assim

contribuindo para o enriquecimento do processo educacional, tendo como

resultado a produção do jornal impresso e a publicação virtual no blog da escola.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Produzir o jornal na escola, aplicando os conhecimentos de

informática de forma interdisciplinar, abordando temas transversais e publicando

as atividades pedagógicas desenvolvidas pela escola, a fim de desenvolver as

habilidades do aluno e contribuindo para o enriquecimento do processo

educacional.

Avaliação: ao final de cada edição do jornal.

Cronograma das ações: exposição da publicação no blog da escola, impressão

e distribuição para os discentes.

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Componentes curriculares envolvidos: todas as disciplinas, pois o jornal do

CED 06 tem um caráter multidisciplinar.

Professora responsável: Eliete Bahia.

Área de Conhecimento / Componente curricular

Ciências Humanas

- História

- Sociologia

- Filosofia

- Geografia

Ciências da Natureza

- Química

- Física

- Biologia

- Matemática

Linguagens

- Língua Materna para populações indígenas

- Arte, Educação Física

- Língua Estrangeira

Itens

- Piano(s) elétrico(s), violão(ões), ventilador(es).

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PROJETO @MANDALITERATURA: REDES SOCIAIS INTEGRADAS À LITERATURA

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JUSTIFICATIVA A tecnologia tem influência maciça na sociedade atual. Por meio dos seus vários instrumentos de mídias, ela é responsável por um vasto volume de informações que são lançadas pelo mundo a todo instante. O Ced.6 é um espaço privilegiado por proporcionar um contato interessante com livros, principalmente, por meio da biblioteca. A oportunidade de acesso à leitura e uma atmosfera acolhedora, têm trazido muitos alunos para o universo literário: seja para ler, para escrever, para estudar ou somente para estar neste ambiente com qualidade de interação. Com o intuito de aproximar os alunos à biblioteca, aos seus colaboradores e aos livros, foi criado o projeto @mandaliteratura: redes sociais integradas à literatura.

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OBJETIVO Proporcionar uma participação ativa dos alunos no ambiente da biblioteca, bem como um prazer relacionado à literatura. Fazer com que leiam com mais atenção e sentimento, para selecionarem bons trechos dos livros lidos, para serem postados na rede social Instagram posteriormente. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Alimentar o feed da página no Instagram, @mandaliteratura, de segunda à sexta, com trechos de livros lidos pelos alunos. Em alguns casos, pelos professores e demais integrantes do ambiente escolar.

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RECURSOS . Literatura . Livros do acervo da biblioteca . Rede social Instagram . Smatphone . Tablet . Computador . Internet CONTEÚDOS . Livros . Novas tecnologias AVALIAÇÃO O projeto não está vinculado à nota. Não é realizado de nenhuma forma que possa ser considerado como obrigatório ou mecânico. É feito de maneira orgânica e visceral. A participação é movida pela vontade dos alunos de participarem da página. De tão fluido, não só trechos literários de outros autores conhecidos têm sido postados, mas os escritos autorais deles mesmos. O mais puro sentimento colocado no papel, depois na internet, via Instagram, voluntariamente. PROJETO @MANDALITERATURA: REDES SOCIAIS INTEGRADAS À LITERATURA O projeto consiste em ter um perfil na rede social Instagram, uma das mais utilizadas em todo o mundo. Nem todas as frases ou trechos de livros na internet são atribuídos aos autores corretos. Por exemplo, Clarice Lispector tem várias frases dela atribuídas a várias outras pessoas e vice-versa. O objetivo é proporcionar uma participação ativa dos alunos no ambiente da biblioteca, bem como um prazer pela leitura. Será realizado da seguinte forma: O aluno vai ler um livro e tomará nota de frases que eles achem interessantes. Anotará nome do livro, página e autor e dirá o porquê de ter escolhido essa frase. Será passado para os encarregados da biblioteca que verificarão as informações. Após feita uma curadoria, a frase será inserida no perfil com um layout apropriado à rede social Instagram. Sendo assim, além de proporcionar uma interação maior com o ambiente de leitura, os alunos poderão discorrer sobre sentimentos ligados ao que leem. Sem contar que o perfil destinado à literatura será uma fonte fidedigna de

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conteúdo para todas as pessoas interessadas pelo assunto no mundo inteiro. Seria uma oportunidade de uma escola pública do Distrito Federal entrar no mapa mundial literário. Já dizia o poeta Mário Quintana, “o pior analfabeto é o que sabe ler e não lê”. Não será assim com os alunos do Ced.6. Todos vão ler e falar sobre os sentimentos que surgiram por meio do papel. Obs: Por vontade própria, alguns alunos começaram a escrever seus próprios textos, poemas e coisas do tipo. Alguns fizeram releituras de poemas conhecidos e outros escreveram seus próprios. Foi percebido que utilizaram a escrita para desabafo. Sendo assim, o espaço da página @mandaliteratura tornou-se não só para postar escritos de livros já publicados, como para escritos autorais dos alunos.

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PROJETO DE

LEITURA E ESCRITA

TEMA: LER E RELER, IMAGINAR E ESCREVER.

Público alvo: estudantes do Segundo Segmento e Terceiro Segmento da EJA

Elaboradores: Gestão e Coordenação do CED 06

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JUSTIFICATIVA

O Centro Educacional 06 de Taguatinga atende às modalidades da

Educação Básica com o Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. Tem

atualmente 1.745 estudantes matriculados, sendo que 1.080 estão inseridos na

modalidade EJA, nos turnos, vespertino e noturno.

Em coordenações pedagógicas e conselhos de classes dos professores

da Educação de Jovens e Adultos há apontamentos de que a maioria dos

estudantes da modalidade estão com defasagem em relação à leitura e à escrita,

bem como a competência referente à compreensão e a interpretação do que se

lê e escreve. Conforme dados do INEP, que demonstram a quantidade de

estudantes retidos em Língua Portuguesa.

Os professores pontuam ainda que em função de tais dificuldades

apresentadas pelos estudantes há influência no desenvolvimento de todas as

disciplinas, considerando que a apropriação do sistema da língua materna é

ponto de partida para a compreensão de todos os letramentos necessários para

o crescimento intelectual do estudante.

Considera-se que a leitura e escrita fazem parte da cultura social e para

o escritor Antônio Joaquim Severino;

“Aprender a ler é antes de tudo aprender a ler o mundo,

compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica

de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula

linguagem e realidade. Ademais, a aprendizagem da leitura é

um ato de educação e educação é um ato profundamente

político.”

Segundo a afirmação do autor, fica claro que não é possível pensar a

educação desvinculada da leitura e da escrita, pois são ferramentas

indispensáveis, porque que através delas os estudantes terão várias

possibilidades de adquirir conhecimento, informação, lazer, cultura e integração

social, possibilitando transformações tanto individuais como coletivas.

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Por isso, o desafio de fazer homens leitores e escritores é papel da escola

e de forma específica na educação de jovens e adultos, pois a leitura e a escrita

são valores relevantes para que o homem possa se tornar cidadão consciente

do poder que tem. Sem esses valores indispensáveis nos tornamos pessoas

incapazes de exercer plenamente nossa cidadania.

Para a efetivação do projeto é necessário a disponibilidade de um

professor no turno que for desenvolver o projeto. 1 (um) para o turno vespertino

para atender o 2º e 3º Segmento (um professor readaptado) e 1 (um) para o

noturno para atender o 2º e 3º Segmento. (Professora Aldanir Gradaschi Garcez)

O professor regente tem a função acompanhar o desenvolvimento do

projeto, realizar diagnóstico de cada estudante que irá participar do projeto,

participar da elaboração de algumas ações que for pertinente à sua pessoa e

efetivar avaliações sobre o projeto.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver habilidades e competências relacionadas à leitura,

interpretação e produção de texto, bem como o gosto pela leitura e escrita,

ampliando o conhecimento linguístico e cultural dos estudantes no sentido, de

inserção dos mesmos nas diversas práticas de letramentos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Despertar o interesse e o gosto pela leitura e escrita.

Interagir com diversos gêneros textuais.

Identificar e relacionar os diversos gêneros literários e não literários.

Relacionar os textos lidos com a vida diária.

Socializar as leituras lidas com o intuito de expressarem seus sentimentos,

vivências, ideias e necessidades individuais.

Participar e realizar de leituras literárias e oficinas de produção textual para

o desenvolvimento da oralidade e da escrita.

Desenvolver o senso crítico a partir dos livros lidos e relidos.

Interagir com os gêneros midiáticos e online e leitura dos mesmos.

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DESENVOLVIMENTO

Desenvolver atividades interdisciplinares, envolvendo as diversas áreas

do conhecimento, levando à percepção de que o desenvolvimento de

habilidades de leitura e escrita é uma atribuição de todos.

PLANO DE AÇÃO

OBJETIVOS AÇÕES PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Despertar o interesse e o

gosto pela leitura e escrita.

Fazer abertura do projeto

para os estudantes da EJA,

com slide e leituras de

trechos de gêneros textuais,

como música, poema,

trava língua, piadas, etc.

27 de março

de 2018.

Interagir com diversos

gêneros textuais.

Fazer apresentação de

diversos gêneros para as

turmas e dizer que a leitura

deve ser feita conforme o

gosto do estudante.

09 à 13 de

abril de 2018.

Relacionar os textos lidos

com a vida diária e socializar

as leituras realizadas, com

intuito de expressarem seus

sentimentos, vivências, ideias

e necessidades individuais.

Através de oficinas e

dramatizações sobre as

leituras lidas, montar sarau.

14 à 18 de

maio de 2018.

Participar e realizar de

leituras literárias e oficinas de

produção textual para o

desenvolvimento da

oralidade e da escrita.

Produções textuais: cada

turma produz um gênero.

04 à 08 de

junho de 2018.

Interagir com os gêneros

midiáticos e online e leitura

dos mesmos.

Exposição dos textos

produzidos e dos tipos de

gêneros midiáticos.

02 à 06 de

julho de 2018.

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CRONOGRAMA – Ano letivo da Educação de Jovens e Adultos

INICÍO DO ANO LETIVO DA EJA: 1º semestre: 15 de fevereiro a 09 de julho –

100 dias.

2º semestre: 27 de julho a 21/12 de dezembro – 100 dias.

Horários de atendimento no turno vespertino:

Série /turma Dia da semana Horário

2º SEGMENTO

5ª A TERÇA-FEIRA 1º

5ª B SEXTA-FEIRA 3º

6ª A SEXTA-FEIRA 3º

6ª B SEGUNDA-FEIRA 3º

3º SEGMENTO

1º A SEXTA-FEIRA 5º

1º B TERÇA-FEIRA 4º

2º A TERÇA-FEIRA 2º

Horários de atendimento no turno noturno:

Série /turma Dia da semana Horário

2º SEGMENTO

5ª C TERÇA-FEIRA 3º

6ª C SEXTA-FEIRA 3º

8ª C SEGUNDA-FEIRA 1º

3º SEGMENTO

1º F SEXTA-FEIRA 5º

3º B SEGUNDA-FEIRA 1º

3º C SEGUNDA-FEIRA 3º

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EQUIPES DE SUPORTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

- Equipe gestora – elaboração do projeto e implementação e acompanhamento

do mesmo.

- Biblioteca – efetivar cadastro de livros, seleção de livros necessários para os

estudantes, catalogar livros, atendimento ao estudante e professor quando

solicitados e conforme demanda do projeto.

- Laboratório de informática – orientar em pesquisas online, antecipar pesquisas

quando solicitadas e conforme demanda do projeto, orientar sobre o uso dos

computadores.

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