Gestão web sites - visão para além das questões técnicas

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Desenvolvimento do Web site comercial na óptica do

gestor

Pesquisa de mercado

Escolha do produto

Concorrência Avaliação interna

Mercado alvo

Business Model

Estratégia

Construção do site

Divulgação do site

Manutenção

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1. Pesquisa de Mercado

Todo negócio começa com a pesquisa de mercado. Da mesma forma,

o e-business tem início com o estudo da situação actual do mercado

nessa área e o questionamento sobre as suas possibilidades futuras.

O objectivo desta etapa de pesquisa é tentar traçar uma visão geral do

assunto, compreender a análise da situação actual do e-business no

país e assim tentar prever em qual direcção ele irá se desenvolver.

Para a pesquisa de mercado, é preciso antes conhecer os aspectos

mais importantes da Internet, o perfil dos utilizadores da Internet. As

suas particularidades são preciosas informações sobre o perfil do

mercado a ser trabalhado.

DICAS PARA A PESQUISA DE MERCADO:

Sem a compreensão da Internet, o sucesso é impossível.

Antes de tudo, é prioritário ter o domínio da Internet; saber as suas

qualidades e como gerar negócios através delas. Não é preciso

conhecer em detalhes as linguagens TCP/IP, HTML e Javascript e

como implementá-las! O importante é saber o que pode ser feito com

elas.

Não acreditar totalmente nas estatísticas sobre a Internet.

Normalmente, no primeiro contacto com a pesquisa de mercado, as

referências obtidas são estatísticas e previsões de todos os tipos.

Porém, estatísticas são apenas números. O importante é perceber as

tendências que elas nos indicam e não os seus valores absolutos.

O mercado publicitário na Internet mostra um crescimento até duas

vezes maior que o convencional. Mas nem todos os websites têm os

lucros esperados com este negócio. Por exemplo, nos Estados Unidos

95% do total arrecadado com a publicidade são monopolizados por

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apenas 1% dos websites. Os 99% dos websites restantes continuam

com apenas 5% da factura total.

O mercado de Internet português é diferente dos outros.

Existe a diferença de línguas.

A concentração de cibernautas e o estilo de vida são totalmente

diferentes.

Além disso, o facto dos outros mercados serem bem sucedidos não é

garantia de que ocorra o mesmo em nosso país.

As várias faixas etárias que formam o público de Internet obrigam à

diversidade do negócio.

Diferenças na remuneração.

EXEMPLO:

Imaginemos, por exemplo, que o utilizador queira comprar uma casa.

Para tanto, será preciso averiguar se existe um imóvel na região desejada e

com preço acessível, informar-se sobre a situação das redondezas,

verificar se o valor do imóvel tende a subir futuramente, bem como a

possibilidade de empréstimo bancário para a compra, informar-se sobre a

legislação imobiliária em vigor e quais as precauções a serem tomadas.

Enfim, para esclarecer cada questão o utilizador precisará de todas as

informações possíveis.

Na maioria das vezes, é necessário percorrer várias imobiliárias para obter

estas informações além de bancos para saber as condições de

financiamento oferecidas por cada um, sem esquecer das consultas aos já

moradores da região para precaver-se de alguma compra mal-sucedida.

Tudo isto, sem dúvida, é um árduo trabalho.

É possível, então, organizar um mercado com novos paradigmas reunindo

e reconfigurando diversas actividades em função do consumidor.

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2. Escolha de Produto

Compreendido o panorama geral e a configuração actual do mercado

na área da Internet, o próximo passo é a escolha do produto para o

negócio.

Na escolha do produto, é recomendável pensar em algo que se adapte

às particularidades da Internet porque o utilizador não terá condições

de fazer a sua escolha ao vivo, usando os seus atributos sensoriais.

Pensar em um produto que não tenha conflito com esta limitação.

PRODUTOS ADEQUADOS PARA A INTERNET E SUAS RESPECTIVAS

CARACTERIZAÇÕES:

Produtos informativos e afins

Artigos resultantes de diversas formas de transmissão de dados e

informações, como exemplo, publicações, CDs, fitas de vídeo, acções,

seguros, automóveis, artigos electrónicos, etc.

Produtos bem conceituados

Produtos com marca reconhecida, como por exemplo objectos de

design.

Produtos de informática

Hardware e software, como processadores, impressoras e outros

periféricos, programas e aplicativos, etc.

Produtos digitais

Produtos configurados digitalmente e que são transmissíveis pela rede

como música, imagens, textos electrónicos, etc.

Serviços/ produtos com validade limitada

Produtos desfrutáveis apenas dentro de prazo pré-estabelecido como

passagens aéreas, ingressos antecipados, estadias em hotéis, etc.

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DICAS PARA A ESCOLHA DO PRODUTO

Actualmente, não existe um "novo produto" na Internet

Feita a pré-selecção do produto verifica-se se o mesmo já é oferecido na

internet. Caso não esteja, ou é um projecto pioneiro ou outras pessoas já

tiveram a mesma ideia, mas desistiram por falta de mercado.

Escolher um produto sobre o qual se domine

Um erro cometido com frequência é a escolha por um determinado produto

porque os outros também optaram ou porque é algo famoso e bem

conceituado.

Dirigir um negócio que não se domine está destinado ao fracasso

O que os negócios bem sucedidos na Internet têm demonstrado e têm em

comum é o domínio completo não só dos seus respectivos produtos, mas

também dos assuntos relacionados.

Escolher um produto que gere informação

O mais importante no e-business é saber lidar com as informações.

Para estimular a venda de um só livro, livrarias virtuais como a Amazon

dispõem no seu site mais informações para seduzir o cliente - dados como

índice, comentário de críticos, opinião dos leitores, cotação de vendas entre

outros - que têm atraído grande interesse do público.

O produto é importante. Mais importante, ainda, é como fazer o negócio.

A escolha do produto é, obviamente, importante. Já existem produtos

propícios para o e-business como publicações, CDs, computadores e

softwares. Um aspecto a ser considerado neste momento é que o sucesso

da Amazon não dependeu da escolha do livro como seu produto e sim da

capacidade de se servir da Internet como ferramenta de trabalho e realizar

os seus negócios eficientemente.

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No início do desenvolvimento do mercado de Internet, a escolha do produto

era a questão mais importante e essencial. Actualmente, porém, a maior

preocupação é transformar o produto escolhido em uma fonte geradora de

negócios lucrativos. Por outras palavras, a chave para o sucesso do e-

business no mercado actual, que alcançou um certo patamar de

desenvolvimento, depende mais da questão "como fazer?" do que "o que

escolher?"

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3. Análise da Concorrência

Após a pesquisa de mercado e a escolha do produto a ser

comercializado, a etapa seguinte é analisar a concorrência.

A análise da concorrência virtual pode até ser mais fácil que a do

mundo real já que, na Internet, tudo está à disposição.

O objectivo na análise da concorrência é "descobrir os pontos fracos

sob o ponto de vista do cliente". Verificar se o cliente encontra alguma

dificuldade durante a navegação, quais e como os itens são

oferecidos, e assim, descobrir todos os potenciais pontos fracos.

DICAS PARA A ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA

Descobrir e analisar todas as concorrências possíveis

Ao fazer uma investigação sobre um determinado produto surgem inúmeras

informações, por isso é importante analisar o maior número de sites da

concorrência.

Pode-se dizer que o que se observa actualmente são diversas ideias e

modelos ainda em fase de experimentação. Se olharmos os sites

existentes, podemos perceber que além das eventuais semelhanças,

existem traços que caracterizam e diferenciam um do outro.

Pesquise a fundo o website de cada concorrente

Geralmente, ao se julgar um site, são considerados os seguintes itens:

1. Conteúdo

2. Comunidade

3. Comércio

4. Personalização

5. Comunicação

6. Conveniência

7. Navegação

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8. Webdesign

A análise da concorrência deve ser feita infinitamente

Surgem na Internet, a cada instante, centenas de websites novos. Os

concorrentes virtuais directos, obviamente, devem ser sempre analisados.

Não esquecer que os sites concorrentes devem ser verificados

constantemente já que os negócios virtuais em expansão estão sujeitos a

constantes mudanças.

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4. Avaliação Interna

Terminada a análise da concorrência, o próximo passo é o auto-

conhecimento. É preciso estar suficientemente informado e em

condições de fazer a diferença em relação à concorrência.

Colocar as seguintes questões para a auto-avaliação.

O conteúdo do produto está, qualitativa e quantitativamente, apto para

superar o da a concorrência?

Pelo menos, em um dos 4P (Price, Product, Place, Promotion: Preço,

Produto, Ponto, Promoção) do marketing mix de produto conseguirá

superar o dos outros?

Conseguirá satisfazer os clientes?

Qual é o limite de investimento?

Existe profissionais qualificados em Internet?

DICAS PARA A AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE INTERNA

Faça, friamente, uma avaliação

Geralmente, ao se fazer a avaliação da capacidade interna, acontecem

muitas distorções.

Com uma única arma já é suficiente

Não é qualquer um que consegue criar, todos os dias, um website

consistente como o Sapo, entre outros. Para tanto, são necessários altos

gastos e investimentos.

Não é fácil oferecer soluções com conteúdo e de acordo com o gosto de

cada cliente, disponível apenas em sites como a Amazon, que possui 4

milhões de livros disponíveis.

O site do A1books não se compara ao conteúdo e porte do Amazon, mas o

mesmo livro encontrado neste último é oferecido, pelo outro, por um preço

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bem mais barato. Isto porque o A1books não dispõe de um conteúdo e nem

de software’s personalizados que justifiquem os preços dos seus produtos.

E assim, com base nos preços oferecidos, esta empresa está firme no

mercado. Isso mostra que, com uma única força competitiva, é capaz de

realizar o negócio.

O mais importante é o quanto existe dedicação própria ao e-

business

Nem todos descobrem o caminho do ouro! Isto quer dizer que, embora

existam empresas virtuais que conseguiram acumular fortunas, a grande

maioria vê o fracasso.

O importante é não ter medo dele!

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5. Seleccionar o Mercado Alvo

Escolhido o produto e feita a auto-avaliação da capacidade em relação

à concorrência, o próximo passo é saber qual o mercado-alvo a ser

conquistado especificamente.

Seleccionar o mercado-alvo é definir o público e as áreas a ser

atingidos pelo negócio.

Conhecendo a personalidade do cliente e do mercado, pode-se definir

uma metodologia mais adequada para conciliar o modelo de e-

business com o marketing.

A escolha do mercado-alvo baseia-se na utilidade do seu produto, na

segmentação do público interessado, no potencial mercado a longo

prazo e na manutenção da competitividade em relação a outros

websites.

DICAS PARA A SELECÇÃO DO MERCADO-ALVO

Não esquecer o mundo real

Seleccionar o seu mercado-alvo, levando em conta a possibilidade de

transferência do mercado real, já existente, para o virtual. No e-business, a

expansão a partir de um mercado existente é fundamental.

Fazer uma avaliação clara e absoluta daquilo que possa, ou não,

ser bem feito

No e-business, o capital inicial e as despesas para as instalações de apoio

são baixos. Pode-se dizer que de posse do know-how e da ideia, qualquer

um é capaz de se aventurar por esse território.

Considerar tanto aqueles que já estão no negócio como os que estão

prestes a entrar no ramo.

Pensar no cliente ao definir o mercado, e não na mercadoria

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A melhor estratégia consiste na definição do mercado-alvo em função das

necessidades do consumidor. Assim, quando este já estiver fiel, além dos

actuais produtos/serviços, continuará a comprar as futuras novas ofertas.

O Amazon começou oferecendo apenas produtos editoriais. Porém, com a

inclusão de CDs, está agora entre as lideranças do mercado fonográfico.

Não ignorar totalmente o mercado não-alvo

A Internet é imediata. Ao inaugurar um website, ele será visitado por todos,

sem nenhuma restrição. E qualquer um deles poderá vir a fazer parte do

leque de clientes.

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6. Planear o Business Model

Definido o mercado-alvo, seguimos para o planeamento do modelo de

negócio.

Planejar um modelo de negócio é "projectar o modo como será

oferecido o produto ou serviço ao cliente e, consequentemente, prever

os ganhos".

o Portais como Yahoo e Altavista oferecem gratuitamente serviços

de busca, e-mail, notícias e cotações da bolsa, mas cobram pela

publicidade. Na melhor das hipóteses, embora lucrem com os

serviços de comercialização das mercadorias oferecidas pelas

lojas virtuais, a renda maior vem dos serviços publicitários.

o O Amazon incluiu mais atractivos (opiniões, artigos,

comparações,...) referentes a publicações e CDs e, assim, passou

a aumentar o valor das mercadorias.

o A Dell, fabricante de PCs que recebe pedidos directamente do

consumidor via Internet, incluindo-se até mesmo modelos

diferenciados, cresceu rapidamente.

o Geralmente, em vez de um ou outro modelo de e-business, vários

deles são combinados e utilizados. Como exemplo, podemos citar

o portal Sapo que, expandindo os seus vários modelos de serviços

ao mesmo tempo, como o de busca, venda on-line, manutenção

da comunidade e outros, também acumula diversos ganhos sobre

a publicidade, a intermediação comercial, entre outros.

Relacionando os modelos e a fonte de ganhos que possam ajudar

no planeamento, ficaria como o quadro abaixo.

Ramo de Negócios Fonte de Receita

Comércio On-Line

Serviço de Busca

Receita pela Venda

Comissão

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Comunidade

Publicação Eletrônica (Notícias e

Informações)

Serviço de Contents (Conteúdos)

Serviço de Anúncios On-Line

Receita pela Propaganda

Patrocínio

Taxa de Registo ou

Mensalidade

Taxa de Assinatura

Taxa de Uso

Mais que o modelo de e-business ou a fonte de ganhos, o importante

é a maneira como se atrai clientes e vender os produtos ou serviços. A

CDnow, para aumentar as vendas das publicações, disponibilizada

amostra grátis de ficheiros de músicas para aumentar as vendas de

CDs.

DICAS PARA O PLANEAMENTO DO MODELO DE BUSINESS

A Internet tem um modelo de business próprio, diferente do

mundo real

A partir de um preço de passagem aérea especificado pelo cliente, os sites

Priceline (http://www.priceline.com) procura uma empresa disposta a cobrir

a quantia ofertada e, conseguindo, efectua a reserva.

Pode-se dizer que é um modelo de empreendimento que aproveitou, e

muito bem, a capacidade da Internet de conseguir conjugar, em um curto

espaço de tempo, várias pessoas e/ou empresas. Nem sempre um avião

viaja com os seus assentos lotados. Será que não é mais vantajoso para a

empresa aérea, faltando pouco tempo para a saída do voo, conseguir

vender, mesmo que a um preço mais baixo, as passagens ainda

disponíveis?

A Americanas.com (http://www.americanas.com) vende praticamente todas

as suas mercadorias a preço de custo. O que esta empresa poderia fazer

para aumentar os seus ganhos e continuar a crescer? A resposta é: ganho

publicitário. De facto, este é um modelo de business que, com o grande

número de pessoas visitando o site (aumento do número de acessos),

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atraídos pela fama do preço de custo, garante os ganhos com os anúncios

publicitários independentes da venda em si de mercadorias. O aumento de

ganhos, por meio da publicidade, é uma das características que só a

Internet pode oferecer.

Planear sob o ponto de vista do cliente

A Internet está do lado do cliente!

É importante descobrir quais são seus interesses em relação ao produto a

oferecer no início e saber oferecê-lo de uma maneira fácil e proveitosa.

A seguir, são apresentados alguns itens para planear um modelo eficaz de

business que tenha como núcleo o cliente.

Imagine-se o caso de vender ténis na Internet. Nike, Reebok, Adidas e

outras empresas comercializam na internet. Qual seria a opção mais eficaz

de e-business do que aquela utilizada por eles?

No site Roadrunnersports.com vende-se apenas ténis. Mas ele vende de

uma forma diferente das empresas inicialmente citadas. Antes de oferecer

o produto, são solicitados do cliente informações como sexo, peso, formato

dos pés, o formato das solas gastas, a distância de corrida e assim por

diante. Respondidas as várias perguntas, é oferecido um produto da marca

mais apropriada. Este é um modelo de business bem idealizado que

congrega várias empresas, oferecendo, sob a óptica do cliente, confortos

para a escolha dos seus calçados. E serão estes modelos que tornarão o

acto da compra uma actividade mais gratificante.

Que tipo de site deve ser criado no ramo dos seguros? Várias empresas de

seguros falam sobre a qualidade das suas ofertas. Porém, é difícil

encontrar propostas adequadas às condições actuais e às possibilidades

futuras do cliente. Solicitando dados como idade do cliente, forma actual de

ganhos e condições de manutenção da renda, o tipo de seguro desejado e

as razões, por exemplo, que tal oferecer um serviço de seguros à medida?

O site InsWeb(www.insweb.com) oferece este tipo de serviços.

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7. Definir estratégias

Nesta etapa, é feita a escolha do plano básico a ser desenvolvido,

tendo como objectivo a conquista de clientes.

Primeiro, é preciso configurar, de uma maneira adequada, a nova

realidade estabelecida entre a internet e o cliente, assim como

providenciar um meio de relacionamento contínuo.

Depois, são necessárias estratégias específicas derivadas dos 4Ps

(Product, Price, Place, Promotion - Produto, Preço, Ponto e

Promoção).

Deve-se, também, reconsiderar o produto e o serviço em função do

mundo virtual, definir o preço final e elaborar um canal de

comunicação.

Por fim, providenciar uma estrutura que se encarregue do anúncio e

publicidade dos seus produtos e serviços e que faça o fortalecimento

da sua marca.

DICAS PARA ESTABELECER A ESTRATÉGIA DE MARKETING

Concentrar a acção no cliente capaz de dar lucros a longo prazo

Renovar os produtos e serviços com informações úteis que

proporcionem a compra

Na Internet, o valor dos produtos e serviços depende das informações

oferecidas pelo site e delas depende a decisão de compra do utilizador. Se

o produto ou serviço não é a prestação de informações em si, dados como

a utilidade do produto comercializado, instruções de uso e diferença em

relação a outros produtos são de extrema relevância.

Criar um produto individualizado

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A melhor maneira de satisfazer um cliente é fazer o que ele deseja. Igual

postura deve ser adoptada para os produtos e serviços oferecidos. Na

Internet, é possível não só colectar todas as informações á respeito dos

clientes, como também oferecer outros serviços direccionados a um único

cliente.

Elaborar um plano de preços descendentes de acordo com os

negócios efectuados a longo prazo

Se o preço for diminuído de acordo com o estreitamento do relacionamento

comercial, o cliente não terá por que mudar para o site concorrente, mesmo

que este ofereça valores mais baixos.

Estar sempre atento ao preço da concorrência

É muito fácil comparar preços na Internet.

Pensar numa possível parceria comercial com outros sites

Com um simples clique, um utilizador consegue navegar de um site para

outro e trocar informações entre eles. Associando-se a um site que ofereça

serviços ou informações que não disponha existe no site, é possível

alcançar objectivos maiores.

Oferecer informações precisas e verdadeiras

Se a precisão e a veracidade de suas informações não forem cuidadas, a

credibilidade será denunciada.

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8. Construir o site

Durante a construção, é necessário planear a produção do conteúdo,

processamento, testes e outros preparativos para que o modelo de

business e a estratégia de marketing possam ser devidamente

expressados por meio do website.

A construção não consiste na elaboração e lançamento de uma

simples página na Internet. É preciso pensar em um site com

arquitectura e fluxos de navegação fáceis de ser compreendidos, com

design arrojado e downloads rápidos.

DICAS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM WEBSITE

Iniciar a construção do website somente após várias consultas

aos clientes

O sucesso ou fracasso do negócio dependerá das informações, serviços

oferecidos e do nível de satisfação conquistado. Portanto, é importante

manter o canal sempre aberto para o consumidor.

Não solicitar a construção do site a um analista de informações

O website é um trabalho que não pertence à área estratégica de sistemas

de informação. Mas é um item que exige a participação dos profissionais de

marketing e da área comercial para a sua formulação. Em cada página, são

usados textos e gráficos. Para tal, são necessários profissionais de edição

e de design. Também é necessária a presença de um director que lidere o

trabalho conjunto dos profissionais de marketing, edição, departamento

comercial, designers e analistas de informações.

Oferecer muita informação no próprio site

Se a consistência depender muito de links com outros sites que não sejam

os de mecanismos de busca, directórios ou portais a actualização e

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controle torna-se mais difícil. Sem falar nas frustrações causadas por links

mal-sucedidos.

Não usar palavras com a validade comprometida

A inclusão de dados que tenham validade limitada requer actualizações e

cuidados constantes. Com o aumento do tamanho do site, páginas com

este tipo de informações acabam por ser muito pouco acedidas. Em vez de

palavras como "ontem", "outro dia", "ano passado", "este ano" e outras, são

preferíveis expressões mais precisas como "15 de julho de 1999", o que

auxilia também a manutenção.

Desenhar o site de forma que o utilizador consiga visualizar os

links e conteúdos com facilidade

A arquitectura e a estruturação do menu não são questões pertinentes ao

âmbito das informações em si, mas são itens importantes na percepção e

compreensão do website.

A arquitectura deve ser elaborada de tal forma que o utilizador consiga

procurar sistematicamente as informações desejadas, assim a estruturação

do menu permitirá que o utilizador se oriente durante a navegação e esteja

ciente da sua localização.

A arquitectura e a estrutura do menu são itens importantes na avaliação

qualitativa do website.

Elaborar a estrutura de navegação de acordo com a caminho do

utilizador

A elaboração de um cenário onde o utilizador pudesse traçar a sua própria

trajectória de uso.

Não utilizar gráficos, animações e multimédia aleatoriamente

Nem todos possuem ligação rápida com a Internet ou serviços on-line.

Sites com downloads demorados, dificilmente atrairão de novo os visitantes

que porventura já tenham tentado acede-los. O uso de gráficos, animações

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e multimédia são as causas de downloads demorados. Por isso, é melhor

restringir o uso dos mesmos a situações de estrita necessidade.

No caso do site Yahoo. Desde o seu início, a elaboração de suas páginas

restringe-se a textos, em função da velocidade dos downloads. No início da

Internet, gráficos e animações “mirabolantes” enfeitaram as webpages. No

entanto, mesmo com a evolução das transmissões em rede, os melhores

sites controlam o uso de recursos gráficos para poder garantir a alta

velocidade de seus downloads.

Manter o browser com as suas funções básicas

Se possível, evitar usar aplicativos que precisem de Java-script, Java-apllet

e Plug-in.

Cada browser possui particularidades especiais que os diferenciam e,

dependendo da configuração do PC do cliente, podem causar erros.

No caso de se precisar do Plug-in, o cliente deve receber separadamente o

ficheiro por download e instalá-lo. Este é um procedimento complicado e,

por vezes, difícil para alguns utilizadores. O download de ficheiros é motivo

de preocupação para alguns utilizadores, já que podem conter vírus de todo

tipo.

Utilizar o modelo testado com todos os browsers, no mínimo, as

versões Netscape 4.0 e Explorer 4.0

Uma das irritações do utilizador, durante a sua visita ao site, dá-se quando

surge um erro e prejudica o acesso ao serviço. Por isso, após a construção,

devem ser feitos testes com todos os browsers possíveis.

Verificar sempre se os links estão correctos

Se os links do site não funcionarem, as pessoas não só se sentirão

irritadas, como também perderão a credibilidade. Portanto, é preciso

verificar, mais uma vez, o funcionamento de todos os links.

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9. Divulgar o site

Após a construção do website, a próxima etapa é a divulgação!

As empresas e pessoas interessadas em divulgar os seus websites

dispõem de outros meios, além da Internet. Os meios de divulgação

utilizados são os que seguem abaixo:

o Inscrição em mecanismos de busca ou directórios

o Intercâmbio de links

o Banners

o Patrocínios

o E-mail

o Mailing list, news group

o Brindes

o Meios off-line

o Coolsites

o Sites de divulgação

DICAS PARA A DIVULGAÇÃO DO WEBSITE

Adoptar de 15 a 20 palavras-chave que possam representar o

website e outras 2 ou 3 essenciais para iniciar a divulgação

Para realizar uma boa divulgação, é necessário ter precisão e

objectividade. Usando uma palavra-chave resumida, capaz de transmitir

toda a essência do website ao cliente, é possível alcançar uma maior

eficiência nessa publicidade.

A estratégia das palavras-chaves também se presta para manter o alto

nível de resultados obtidos nos mecanismos de pesquisa. Estas são

importantes fontes de geração de tráfegos na web. Aliás, são os sites de

pequeno e médio porte que se utilizam este recurso para encontrar uma

boa colocação nos resultados de busca.

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No caso de não dispor de orçamento suficiente para divulgações virtuais

como banners ou patrocínios e mesmo por meios off-line como televisão,

jornais e revistas, servir-se da optimização dos mecanismos de pesquisa é

a solução mais adequada.

Gerir os links do site expostos em outros sites

É levado a crer que a exposição de alguns links em outros sites contribui

para o aumento do tráfego na Internet. Em caso de mudança, não poupar

esforços para avisar ao site expositor do link.

Após identificar bem as características dos clientes interessados

em visitar continuamente o site, dirigir a publicidade para eles

A conquista de mais um visitante é um trabalho que requer tempo e

investimento. Se ele não voltar mais, terá sido desperdício de recursos. As

visitas contínuas são mais prováveis quando se desenvolve algum

interesse.

Fazer publicidade em sites semelhantes

Clientes de sites parecidos ou que complementem têm grande

probabilidade de se interessarem pelo site. E ainda, o conteúdo dos outros

poderá valorizar ainda mais no site

Faça uso dos meios off-line de divulgação

A grande maioria da população ainda não tem Internet. Também é verdade

que muitos ainda preferem obter informações via jornal, revista ou

televisão, por exemplo.

Antes de colocar um banner, fazer uma análise prévia e

cuidadosa sobre o tráfego, as características dos visitantes,

percentagem de acessos, design e distribuição de banners no

site onde será exposto

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O objectivo principal da divulgação é aumentar as visitas no website.

Significa a visita e retorno do internauta, através do click no banner exposto

em outro endereço.

Escolher um site de divulgação baseado apenas no seu número de

visitantes é desconhecer o funcionamento da publicidade na Internet. O

núcleo da propaganda virtual está na capacidade de atingir o cliente. Se os

clientes são profissionais femininos, com idade entre 20 a 30 anos, então

deve-se fazer a divulgação nos sites que frequentam. Tomando como

referência o CPM (Cost per Thousand Impression), o preço de divulgação

num mecanismo de pesquisa é menor que o do feito num site com público

seleccionado.

Terminada a actividade publicitária, verificar a variação do tráfego

(ficheiros log)

Para realizar uma propaganda eficiente e com baixo custo, é preciso ter um

know-how à altura. Isso é possível de obter por meio de dados que

retractem a influência que a actividade publicitária causa no tráfego de

utilizadores.

Antes da divulgação, garantir a posse de informações ou serviços

que favoreçam o retorno ao site

Os clientes não voltarão se não encontrarem as informações ou serviços

que eles precisam. Nesse caso, a divulgação realizada não será favorável.

Para evitar isso, verificar primeiramente o site a divulgar será capaz de

oferecer algo de significativo aos clientes.

Notificar os visitantes pouco frequentes sobre as mudanças no

site

Atrair clientes que, após uma temporada de visitas, tenham desaparecido

por um longo período. Com isto, além de descobrir os problemas

apresentados pelo site, ainda recordará um site que se haviam esquecido e

que poderão voltar a aceder.

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10. Manutenção do site

A manutenção do site é tão importante quanto a sua construção! Sem

uma boa administração é difícil assegurar a continuidade das visitas.

As empresas e pessoas interessadas em divulgar os seus websites

dispõem de outros meios, além da Internet. Os meios de divulgação

utilizados são os que seguem abaixo:

A manutenção em três categorias: infra-estrutura, conteúdo e

tráfego/vendas.

A infra-estrutura consiste na manutenção da linha de transmissão

com o servidor a fim de que os serviços oferecidos possam ser feitos

sem interrupção e em sua velocidade normal.

O conteúdo deve providenciar a oferta de novas informações e

serviços via web, actualizar dados antigos e cuidar para o bom

funcionamento dos links.

Por fim, tráfego/vendas consiste na verificação do tráfego de

visitantes e variação nas vendas, confrontando com o marketing,

construção e divulgação do site.

DICAS PARA A MANUTENÇÃO DO WEBSITE

O tempo de queda do sistema para actualização dos conteúdos

deve ser o mais curto possível

Se o tempo de paralisação do serviço em casos de actualização for muito

extenso, a captação de novos clientes ficará afectada. Caso contrário,

interromper os serviços para efectuar o upgrade dos conteúdos no período

de menor frequência.

Não ultrapassar os 30 segundos de tempo normal de download

por parte dos clientes

Page 26: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 26

A velocidade de download das páginas é um dos detalhes que mais afecta

o utilizador. E a única coisa que ele pode fazer enquanto acontece o

download é esperar. A demora desse processo influencia na redução do

número de visitas e até no tempo de permanência. Estimar sempre a

variação do número de utilizadores e manter a velocidade adequada de

download.

Divulgar as novas informações o mais rápido possível

Transmissões antigas, preço anterior à mudança ou produtos cuja venda já

tenha sido terminada são dados que, se permanecerem no site, abalam a

credibilidade junto dos clientes.

Surgindo novas informações ou mudanças, estas devem ser lançadas com

a maior urgência.

Ter em atenção aos links quebrados

A quebra dos links acarreta o fim do relacionamento entre o site e o

utilizador

Reunir todos os dados possíveis sobre o tráfego de utilizadores e

não hesitar em analisá-los

O tráfego virtual é um óptimo indicador do sucesso do site e da maneira

como o trabalho deve ser orientado. A análise dos horários de acesso dos

clientes, da transmissão de páginas e da quantidade de clicks dados pelos

utilizadores é um retorno importante para saber o que é preciso fazer.

Analisar os processos de compra realizados por meio de visitas

Se se puder descobrir quais as informações apresentadas aos clientes

antes de fazer a compra, talvez se possa descobrir um outro meio de

vender mais os produtos. Reunindo os trajectos efectuados pelos clientes,

será possível definir as informações que precisam ser reforçadas e os

reparos necessários nos serviços e estruturas de navegação.

Page 27: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 27

Planear o Web site

1. Vantagens e desvantagens da presença na web

24x7x365

Visibilidade

Excesso de lixo

Aumenta a lentidão da rede

...

2. O que é necessário para criar um Web Site

Endereço

Os computadores são acedidos via IP

Os utilizadores acedem através de um domain name

O servidor de DNS é responsável por traduzir o domain name para o

endereço IP

Quando o utilizador digita o domain name, o browser contacta o servidor de

DNS, que está configurado no seu PC, e o servidor de DNS devolve o IP, o

browser envia um pedido para o computador proprietário do IP.

Hardware

o Computador conectado à Internet

o Router

o Outros sistemas mais complexos, caso se queira um servidor com

maior fiabilidade, segurança e rapidez.

o ISP – Internet Service Provider

Software

Web server software

Page 28: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 28

Responsável por receber um pedido e enviar a resposta.

O ISP fornece o software, no caso de prendermos alugar um servidor.

Conteúdo

HTML

Webmaster

3. Quais as regras do Webmaster

Coordenar o web site

Criar o web site

Postmaster são as pessoas responsáveis pela administração do email.

De acordo com o Webmaster’s Guild a tarefa do webmaster é fazer o

design, implementação e mater o web site.

O webmaster deve perceber e comunicar com os programadores,

escritores, gestores,.... Mas num projecto grande os webmasters

restringe-se à manutenção.

4. Diferentes partes da URL

Uniform resource locator

Quando se adquire uma casa, esta tem um endereço., para poder ser

enviada correspondência, saber onde encontrar o dono da casa. A

URL serve para o mesmo efeito.

1. Protocolo

http://

Presente no inicio da URL que indica que o Hipertext transfer

protocol está presente na transferência.

Ftp e Gopher são outros tipos de protocolos.

2. Host name

Page 29: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 29

Depois do protocolo, é necessário conhecer o nome do servidor,

designado por host name.

De notar que nem todos têm www. Um endereço poderá ser do tipo

http://net.sapo.pt e é diferente de htt://www.sapo.pt. Ambos os

endereço apontam para máquinas diferentes. Por outro lado,

http://sapo.pt e http://www.sapo.pt “pode” redireccionar para a

mesma máquina.

3. Domain name e sufixo

O domain name é a secção da URL que é registada por uma

organização, companhia ou pessoa que pretenda um anome, no

caso português – nome.pt, é a FCCN, e para outro tipo de sufixo é

a INTERNIC.

Sapo.pt – o domain name é sapo e a entidade responsável pelo

registo é a FCCN.

As regras do registo na FCCN são diferentes da INTERNIC. Nesta,

qualquer pessoa ou organização pode registar qualquer nome, no

caso português, é necessário alguns requisitos, como o nome estar

registado como empresa, ou outra a possuir marca de um produto,

etc.

4. Path

O server name e o domain name indica onde o site está localizado

(servidor). Depois, é necessário especificar o caminho dos

documentos no servidor.

Page 30: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 30

Inspolibraganca.pt Institulobraganca.pt

DOMAI\N NAMES

1. Como criar um domínio?

FCCN – http://www.fccn.pt

INTERNIC – http://www.internic.com

Existe outras entidades denominadas registars, que têm a

autorizadas para registar endereços nos domínios.

2. Escolha do domain name

Tecnicamente não é necessário um domain name. Porquê?

o Fácil de memorizar.

o O mais próximo do conhecido nos meios tradicional.

o Só é necessário lembrar ipb.pt e não 193.136.195.220

E se mudar o IP, muda-se o domain name? NÃO!

Apenas é necessário pedia à FCCN uma alteração do IP nos vários

servidores de DNS. Mas se alterar o IP da página da escola apenas

teria de comunicar o centro de comunicações do IPB.

IPB -> IPB.pt

3. E se o domain name está atribuído?

Page 31: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 31

Algumas empresas, pessoas, registam domínios com o fim de os

venderem.

Soluções

Escolher outro

Comprar

Recorrer judicialmente se o nome de quem quer registar tem provas

da sua pertença.

Ex:

Cocacola,com só pode pertencer à Coca Cola, e alguém que o

tenha registado anteriormente é obrigado judicialmente a transferir

sem custos para a Coca Cola.

4. Como registar um domínio que não esteja atribuído

Portugal – FCCN

.pt

.net.pt

...

Internacional – Internic

.com

.org

.net

edu

.gov

Requisitos necessários

o Nome do domínio

o Contacto do administrador

Page 32: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 32

o Contacto do técnico ou webmaster

o IP e nome do domínio primário

Que valores?

FCCN

INTERNIC

Consultar as várias tabelas de preços.

Page 33: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 33

PLANEAR O SITE

1. Que tipo de plano conduz ao sucesso

Alguns começam como simples hobbys ( www.yahoo.com) ou

projectos e escola (www.sapo.pt).

Outros através de fores investimentos (www.iol.pt)

O que determina o sucesso?

Questões a colocar antes de...

o Quem é a minha audiência?

o Quais as características dos visitantes?

o Que aspectos do site convidam os visitantes a permanecer ou a

voltar?

o Qual é o principal objectivo do site?

o Como concretizo os objectivos?

Planear um site é como um negócio!

Os objectivos devem ser concisos e não gerais.

2. Que aspectos atraem os visitantes e faz com que estes

voltem?

Atractivo no aspecto gráfico.

Usar a tecnologia compatível com a maioria dos browsers dos

visitantes.

Actualização corrente.

Providenciar conteúdo.

Dar aos visitantes aquilo que eles querem.

Rápido.

Page 34: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 34

Gratuito.

3. O que é necessário para ter sucesso?

Conhecer o web server, (configurar, instalar, ...)

Capacidade para criar gráficos web.

Capacidade para escrever para a web, que é diferente do tipo de

escrita de um jornal.

Design.

Capacidade de lidar com o HTML.

Administração e manutenção.

Experiência de programação.

4. Como estruturar a construção do web site pela primeira vez

Criar um calendário, e tentar atingir os objectivos de forma faseada.

Construir de forma a permitir alterações na estratégia. Alguns web sites

propõem um calendário dividido em 3 fases.

1ª Anuncio

Construir a página de boas vindas com uma forma e contacto, para que

algumas pessoas que por curiosidade pretendam verificar a existência da

página da empresa, ou para reservar o nome

2ª Presença

Página simples, mas esta deve providenciar informação útil ao visitante.

Deve figurar o que é mais importante para o visitante, como os contactos,

informações da empresa, seus produtos. Ou seja, uma página que não

permite ou permite pouca interactividade entre a empresa e o visitante.

Nesta fase começa-se por fazer a sua divulgação de forma mais persistente

nos vários meios ao dispor.

Page 35: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 35

3ª Atrair

Adicionar características que permitam atrair mais, e mais visitantes, e

fazer com que os mesmos voltem a visitar a página.

Atingir ao máximo os objectivos!

5. Que regras usar no design e contrução do web site

Evitar o uso da tag <BLINK>. Simplesmente o visitante odeia, e faz

com que este se distraia.

Incluir a tag “mailto” na pagina de entrada para o administrador do

site. Porquê? É a primeira forma de contacto, sem necessidade de o

visitante exercitar a sua capacidade de procura. Desta forma se existe

qualquer problema, o visitante sabe instintivamente onde procurar o

link para enviar o email às pessoas responsáveis.

Quando num formulário é pedido o email, deve-se incluir um campo

onde o visitante indica se quer receber email não solicitado. Alguns

visitantes odeiam receber os chamados “spams”.

Outro dos pontos a ter em consideração é incluir uma forma de o

visitante remover o seu email, no caso de a página possuir um serviço

de mailing list.

Evitar o uso de refresh. Só em situações que a isso obriga. O atributo

REFRESH da tag <META>, com valor zero, implica que em alguns

browsers o botão de BACK fica desabilitado.

Nunca abrir uma nova janela através de um hyperlink, que contenha

páginas que estão inseridas no mesmo site. Já o inverso é

recomendável.

Tentar estrutura a página de modo a evitar que os utilizadores façam o

scroll horizontal.

Verificar sempre se os links estão bem redireccionados.

Page 36: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 36

Quando se move ou renomeia-se uma página, assegurar que a antiga

página possui uma ligação com a nova página.

REDIRECCIONAMENTO!

Incluir o tamanho dos ficheiros e respectiva data quando esses

mesmos são descarregados (download).

Aspectos a considerarem na construção e respectiva análise do site:

o Objectivo

o Publico

o Nível de linguagem

o Idioma

o Navegação

o Tempo de leitura

o Tempo de visualização

o Browsers

o Gráficos

o Tipografia

o Cores

o Acessibilidade

o Áudio

o Vídeo

o Hiperlinks

o Iconografia

o Identidade

o Estrutura do design

o Conteúdo

o Interactividade

o Animações

o Imagens

o Impressão em papel

o Programação web

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Gestão de web sites Página 37

o Normas do senso comum ou regras já implementadas e o

utilizador já as apreendeu, que definem a forma como é

implementado um site

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Gestão de web sites Página 38

Acessibilidade

Directivas para a acessibilidade do conteúdo da Web - 1.0

Recomendação do W3C, de 5 de Maio de 1999

1. Objectivo

As presentes directivas explicam como tornar o conteúdo Web

acessível a pessoas com deficiências. Destinam-se a todos os

criadores de conteúdo Web (autores de páginas e criadores de sítios)

e aos programadores de ferramentas para criação de conteúdo.

O principal objectivo destas directivas é promover a acessibilidade.

No entanto, fará também com que o conteúdo da Web se torne de

mais fácil acesso para todos os utilizadores.

Irá ainda ajudar as pessoas a encontrarem informações na Web mais

rapidamente.

2. Utilizadores

Não ter a capacidade de ver, ouvir ou deslocar-se;

Ter dificuldade em ler ou compreender textos.

Não ter um teclado ou rato, ou não ser capazes de os utilizar.

Ter um ecrã que apenas apresenta texto, um ecrã de dimensões

reduzidas ou uma ligação à Internet muito lenta.

Não falar ou compreender fluentemente a língua do documento.

Ter os olhos, os ouvidos ou as mãos ocupados

Page 39: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 39

Ter uma versão do navegador não habitual.

Os criadores de conteúdo têm de levar em conta estas diferentes

situações, ao conceberem uma página para a Web!

3. Temas da concepção para a acessibilidade

As directivas abordam dois temas genéricos:

Assegurar uma transformação harmoniosa.

o Separar a estrutura da apresentação.

o Incluir texto interpretado por praticamente todos os dispositivos de

navegação e por quase todos os utilizadores.

o Criar documentos que cumpram a finalidade do áudio/vídeo.

o Criar documentos que não dependam apenas de um tipo de

equipamento, como o rato.

Tornar o conteúdo compreensível e navegável.

o Linguagem clara.

o Linguagem simples.

o Meios compreensíveis de navegação.

4. Níveis de prioridade

Prioridade 1

o Pontos que os criadores de conteúdo Web têm absolutamente de

satisfazer.

o Alguns utilizadores ficam impossibilitados.

Prioridade 2

o Pontos que os criadores de conteúdos na Web devem satisfazer.

Alguns utilizadores têm dificuldades.

Prioridade 3

o Pontos que os criadores de conteúdos na Web podem satisfazer.

o Alguns utilizadores têm algumas dificuldades.

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Gestão de web sites Página 40

5. Conformidade

Nível de conformidade "A": foram satisfeitos todos os pontos de

verificação de prioridade 1;

Nível de conformidade "Duplo A": foram satisfeitos todos os pontos

de verificação de prioridades 1 e 2;

Nível de conformidade "Triplo A": foram satisfeitos todos os pontos

de verificação de prioridades 1, 2 e 3.

FORMATOS:

Formato 1:

O título da directiva: "Web Content Accessibility Guidelines 1.0".

O URI (Uniform Resource Identifier) da directiva:

http://www.w3.org/TR/1999/WAI-WEBCONTENT-19990505

O nível de conformidade satisfeito: "A", "Duplo A" ou "Triplo A".

O âmbito abrangido pela declaração de conformidade (por ex.,

página, sítio ou porção definida de um sítio).

Exemplo do formato 1:

Esta página está conforme ao documento do W3C "Web Content

Accessibility Guidelines 1.0", disponível em

http://www.w3.org/TR/1999/WAI-WEBCONTENT-19990505, de

nível "Duplo A".

Formato 2.

Incluir, um dos três símbolos fornecidos pelo W3C e estabelecer a

ligação entre esse símbolo e a respectiva explicação do que

representa essa declaração.

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Gestão de web sites Página 41

6. Directivas para a acessibilidade do conteúdo da Web

Directiva 1

Fornecer alternativas ao conteúdo sonoro e visual.

O fornecimento de equivalentes não textuais de texto é também benéfico

para determinados utilizadores, especialmente para quem não lê ou tenha

dificuldade em ler.

Directiva 2

Não recorrer apenas à cor.

Assegurar a clareza do texto e dos elementos gráficos quando vistos sem

cores.

Directiva 3

Utilizar correctamente anotações e folhas de estilo.

Directiva 4

Indicar claramente qual a língua utilizada.

Utilizar anotações que facilitem a pronúncia e a interpretação de

abreviaturas ou texto em língua estrangeira.

Devem ainda fornecer a versão por extenso de quaisquer abreviaturas e

acrónimos.

Para além de ser um auxiliar precioso para as tecnologias de apoio, a

anotação da língua permite que os motores de pesquisa procurem e

identifiquem documentos numa dada língua.

Directiva 5

Criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa.

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Gestão de web sites Página 42

Assegurar que as tabelas têm as anotações necessárias para poderem ser

transformadas harmoniosamente por navegadores acessíveis e outros

agentes do utilizador.

Directiva 6

Assegurar que as páginas dotadas de novas tecnologias sejam

transformadas harmoniosamente.

Assegurar que as páginas são acessíveis mesmo quando as tecnologias

mais recentes não forem suportadas ou tenham sido desactivadas.

Directiva 7

Assegurar o controlo do utilizador sobre as alterações temporais do

conteúdo

Assegurar a possibilidade de interrupção momentânea ou definitiva do

movimento, intermitência, desfile ou actualização automática de objectos ou

páginas.

Directiva 8

Assegurar a acessibilidade directa de interfaces do utilizador integradas.

Assegurar que a interface do utilizador obedeça a princípios de concepção

para a acessibilidade: acesso independente de dispositivos,

operacionalidade pelo teclado, emissão automática de voz (verbalização),

etc.

Directiva 9

Pautar a concepção pela independência face a dispositivos.

Utilizar funções que permitam a activação de elementos de página por meio

de uma grande variedade de dispositivos de entrada de comandos.

Directiva 10

Utilizar soluções de transição

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Gestão de web sites Página 43

Utilizar soluções de acessibilidade transitórias, de modo a que as

tecnologias de apoio e os navegadores mais antigos funcionem

correctamente.

Directiva 11

Utilizar as tecnologias e as directivas do W3C

Utilizar as tecnologias do W3C (de acordo com as especificações) e seguir

as directivas de acessibilidade. Onde não seja possível utilizar tecnologia

W3C, ou onde tal utilização produza materiais que não possam ser objecto

de transformação harmoniosa, fornecer uma versão alternativa, acessível,

do conteúdo.

Directiva 12

Fornecer contexto e orientações.

Fornecer contexto e orientações para ajudar os utilizadores a

compreenderem páginas ou elementos complexos.

Directiva 13

Fornecer mecanismos de navegação claros.

Fornecer mecanismos de navegação coerentes e sistematizados --

informações de orientação, barras de navegação, um mapa de sítio, etc. --

para aumentar as probabilidades de uma pessoa encontrar o que procura

num dado sítio.

Directiva 14

Assegurar a clareza e a simplicidade dos documentos.

Assegurar a produção de documentos claros e simples, para que sejam

mais fáceis de compreender.

7. Validação

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Gestão de web sites Página 44

Utilizar uma ferramenta de acessibilidade automatizada, e uma

ferramenta de validação de navegadores.

Validar a sintaxe (por ex., HTML, XML, etc.).

Validar as folhas de estilo (por ex., CSS).

Utilizar um navegador só de texto ou um emulador.

Utilizar vários navegadores gráficos, com:

o o som e os gráficos activos;

o sem gráficos;

o sem som;

o sem rato;

o sem carregar frames, programas interpretáveis, folhas de estilo ou

applets.

Utilizar vários navegadores, antigos e recentes.

Utilizar um navegador de emissão automática de fala, um leitor de

ecrã, software de ampliação, um ecrã de pequenas dimensões, etc.

Utilizar correctores ortográficos e gramaticais.

Verificar a clareza e a simplicidade.

Peça a pessoas com deficiências que revejam os documentos.

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Gestão de web sites Página 45

Web Server

1. Como é tratado a URL ou hyperlink que é introduzida no

Web browser?

1. Convertido pelo DNS server para IP

2. Envia o pedido ao host

3. Se a página necessitar de processamento é chamado o intrepetrador.

(asp, php, ...)

4. Envia o resultado do pedido para o web browser

2. O que é melhor: Instalar um servidor ou procurar um ISP?

Instalar um servidor é uma opção que deve satisfazer as seguintes

condições:

o Contínua conexão à internet

o Como manter a manutenção do web server

o Criar um domain name

o Web server software

o Hardware

o Apoio continuo

Para grandes companhias não será má ideia. Mas para as pequenas e

médias empresas?

Mas se a requer uma configuração personalizada o web server?

Existe várias soluções ao dispor:

o Instalar nas suas próprias instalações o web server

o Instalar o computador nas instalações do ISP

o Encontrar um ISP para aluguer de espaço, com as configurações

standard.

Algumas dos serviços que um ISP deve oferecer:

Page 46: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 46

o 24 horas de monitorização

o Update continua de software

o Servidores pré-configurados

o Conexões rápidas

o Contas Dial-in

o Endereços E-mails

o Ficheiros LOG para análise das estatisticas

Alguns ISP’s fornecem serviços especiais como:

o Mecanismos de procura

o Streaming audio

o Bulletin boards

Com pagamento extra!

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Gestão de web sites Página 47

ALOJAR NUM ISP

1. Que características versus qualidade deve-se ter em

consideração na escolha de um ISP?

Suporte

Quanto tempo é necessário para um técnico resolver um dado problema? É

razoável?

Se existe problema, há forma de remotamente resolver o mesmo

problema?

Se o web server está em baixo, quanto tempo?

O serviço de suporte é muito importante para que um ISP tenha o seu

sucesso e o site do cliente tenha um acompanhamento eficaz.

Localização

Fora ou dentro do país? Se surgir algum contratempo e necessitar de

deslocação ás instalações?

Depende dos custos?

Analisar os sites já alojados no ISP

Comunicar com os webmasters de forma a obter a sua análise aos serviços

do ISP.

Velocidade

Que largura de banda usa?

Número máximo de utilizadores que estão conectados por web server?

Custos extras

E se exceder um dado limite na utilização de um serviço?

Segurança

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Gestão de web sites Página 48

Que nível de segurança o servidor permite?

Executa CGI?

Permite ou não alterar as permissões?

Serviços extras

E se mais tarde necessitar de outros serviços?

Relatório de estatísticas

Alguns ISP´s oferecem este serviço, outros não. Mas no mínimo deve

deixar aceder aos ficheiros log, ainda não analisados (em bruto).

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Gestão de web sites Página 49

2. Que web server/plataforma utilizar?

Muitos ISP’s não oferecem escolha!

Alguns usam a plataforma LINUX como sistema operativo e o apache

como web servers. Recentemente a Microsoft entrou na corrida

lançando o NT e o IIS.

Uma solução personalizada é colocar o nosso servidor no ISP e

configurar o mesmo de acordo com as nossas opções. Mas esta

solução tem os seus custos.

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Gestão de web sites Página 50

CRIAR O PRÓPRIO HOST

1. O que é necessário?

1. Rede para conexão à internet

2. Web software

3. Sistema operativo

4. Domain name server

A conexão pode ser de 2 tipos:

Dial-up

A conexão é criada entre o web server e a rede quando um elemento de

multimédia é pedido a partir a partir o web server.

Depois de algum tempo de inactividade a ligação é perdida.

Dedicated connection

Existe um computador com acesso continuo à internet a servir como

network access provider.

Em algumas redes é incluída uma firewall, um domain server primário e

secundário e uma linha dedicada (IP fixo).

2. Que web server software escolher?

É necessário um software capaz de responder aos pedidos por parte do

browser.

Deve-se ter em atenção que o web server trabalho sobre o sistema

operativo

o LINUX

o Windows NT / 2000

o Macintosh

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Gestão de web sites Página 51

O web server é responsável por receber um pedido, seja página html,

gráficos ou cgi’s, e envia para o cliente o resultado formatado com o

cabeçalho http.

Routers

o Responsável pelo reencaminhamento de informação entre duas

redes. Neste caso temos a rede interna (LAN) e a Internet.

DNS

o É uma base de dados que tem associado o domain name e o ip.

Algumas organizações têm o IP igual ao DNS.

o O que na prática se faz é pedir uma linha dedicada à telecom e

esta possui nas suas instalações o servidor de DNS e nas

instalações do cliente o host. Portanto a rede será da TELECOM!

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Gestão de web sites Página 52

SELECCIONAR O WEB SERVER

1. Que tipo de web server’s estão disponíveis no mercado?

Existe web server’s para todos os gostos. Alguns necessitam de uma

constante manutenção e outros são bastante eficientes.

São listadas a seguir os principais factores que contribuem para a escolha

do web server:

o Velocidade

o Conexão à base de dados

o Ecommerce

o Scripting

2. Que plataforma escolher

Ao escolher o web server software determina ou especifica

automaticamente a melhor plataforma, ou a única.

Instalar este tipo de software é mais complicado que instalar um

software normal.

A maioria dos web server’s são desenhados tendo em conta um

determinado SO. Portanto este software poderá ser optimizado para

um dados SO.

Talvez seja melhor ideia escolher em primeiro lugar a plataforma.

Deve-se inventariar o número de utilizadores em simultâneo.

Por vezes escolhe-se a plataforma mais familiar.

Quando se escolhe um tipo de computador (host), Intel, Sun, HP,

automaticamente estamos a condicionar a escolha da plataforma.

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Gestão de web sites Página 53

Sistema operativo Web servers software

BSD UNIX/Red Hat Apache

Netscape

NCSA

SOLARIS Apache

Netscape

SGI Apache

Netscape

Web Force

Windows NT IIS

Netscape

Web Commander

Macintosh WebStar

3. Parâmetros de analise do web server

Suporte

Segurança

Instalação

Administração

Requisitos

Performance

4. Como testar o web server

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Gestão de web sites Página 54

Finalmente chegou a hora de testar o servidor web. Se o web server não

responde, tenta-se uma serie de testes para localizar o problema.

Fazer o ping ao servidor usando o seu IP: ping 193.136.220.10

Se o pedido passa por uma firewwall, então poderá existir a hipotese de ser

bloqueado.

Fazer http://193.136.220.10, e se é recebido uma página indicando que não

encontrou a página, então deve-se reconfigurar o web server software de

modo a seleccionar de forma correcta o documento que é chamado por

defeito.

Deve-se verificar se ao digitarmos o domain name, IP associado está

correcto. Caso exista erro, então o problema poderá ser do servidor de

DNS primário, ou foi incorrectamente configurado junto da FCCN.

Se o web server responde localmente mas para o exterior não existe sinal,

então o problema reside na firewwall, que não permite que se aceda

exteriormente ao web server.

Para verificar se o primário DNS está em condições técnicas satisfatórias

para receber uma delegação de domínio em .pt pode-se utilizar o avaliador

técnico online disponível através do URL: http://www.dns.pt/aval-

tec/dominio/avaliacao-tecnica-dominio.php3. Introduz-se o domain name e

o IP do Servidor primário.

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Gestão de web sites Página 55

Gestão do web server

LOCALIZAÇÃO DE FICHEIROS

1. Como é relacionado a URL com a localização do ficheiro

http://host.dominio.pt:porta/directoria/ficheiro

Host.dominio.pt/ficheiro1

Host.dominio.pt/ficheiro2

Host.dominio.pt/directoria/ficheiro3

Alguns URL incluem a porta, porque é diferente da 80, que é a que está

configurada para o protocolo http.

2. Como são referenciadas as directorias virtuais

Para configurar uma directoria virtual é necessário conhecer o caminho da

directoria e dar um nome ( alias name ), que associa à directoria.

IIS

1. Abrir o Internet Service Manager

2. Seleccionar WWW

3. Clicar no botão do rato e seleccionar a opção , adicionar directoria

virtual

4. Introduzir um nome

INTERNET DNS server

web server

host Dominio.pt wwwRoot

Directoria1

Ficheiro1

Ficheiro2

Ficheiro3

Page 56: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 56

5. Seleccionar o directório

6. Escolher as permissões

7. Finalizar

3. Especificar o documento por defeito

Quando não é especificada na URL o ficheiro que é pedido o servidor envia

o ficheiro que é configurado por defeito.

Na maioria dos sites os ficheiros estão configurados com os ficheiros

index.* e default.*

IIS

1. Abrir o Internet Service Manager

2. Seleccionar a directoria WWW

3. Deleccionar a directoria para configuração

4. Introduzir o nome do documento por defeito seleccionando o tab

documentos.

5. Finalizar

Page 57: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 57

CONFIGURAÇÃO DO WEB SERVER

1. Como listar automaticamente as páginas de uma directoria

IIS

1. Abrir o Internet Service Manager

2. Seleccionar a directoria WWW

3. Seleccionar a directoria para configuração

4. Seleccionar “Directory Browsing Allowed”

5. Finalizar

2. Como alterar a descrição das mensagens de erro

Para tornar mais amigável e mais claro o problema e dar uma solução,

torna-se conveniente alterar a descrição das mensagens de erro.

As mensagens de erro são divididas em 3 partes:

o Categoria

o Código de erro

o Descrição

Podemos subdividir em várias categorias o conjunto de erros:

o 1xx Informação

o 2xx Sucesso

o 3xx Redirecionamento

o 4xx Client Error

o 5xx Server Error

Em alguns web servers software é possível personalizar a página de

acordo com o tipo de erro.

Page 58: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 58

ESTATISTICAS

1. O que são os ficheiros LOG

Quando um site é visitado, um número de variáveis fazem parte do

cabeçalho do pedido que o browser faz ao web server.

O web server necessita de saber o ip, por exemplo da máquina cliente

para poder enviar a resposta.

Alguns cabeçalhos do pedido não são essenciais, quando não é

enviada resposta para o cliente.

Algumas variáveis do cabeçalho são apenas utilizadas para fins

estatísticos, sem interesse para o web server, mas importantes para o

webmaster.

Todas estas váriáveis do cabeçalho são guardadas em um ficheiro

LOG, que poderá ser uma base de dados, ou simplesmente um

ficheiro texto.

Os ficheiros em formato texto, mais conhecidos são os seguintes:

o NCSA httpd

o Combined log format

o Common log format

o Microsoft’s standard format

2. Que tipo de informação está guardada nos ficheiros LOG

Tamanho em bytes da linha URL, incluindo os parâmetros de entrada.

Tamanho em bytes do ficheiro enviado

IP do cliente

URL da página que é referencia a actual página

Page 59: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 59

Data e hora da visita

Nome do servidor

Tipo de operação ( GET, POST)

Parâmetros que são enviados em conjunto com a URL

Tempo de processamento da informação entre a chegada do pedido e

o envio da resposta

IP do servidor

Protocolo usado (HTTP, FTP,...)

Código do status do serviço.

Nome do ficheiro pedido

Nome do utilizador

Nome do browser utilizado

Plataforma utilizada

Com base nestas variáveis que são armazenadas nos ficheiros Log, o

software de análise gera um relatório claro, de forma a poder responder a

algumas perguntas.

o Quantos IP´s diferentes visitaram o site na ultima semana?

o Quantas páginas foram enviadas?

o Quantas vezes é visualizado o banner da página index.htm?

o Qual a página mais vista e a menos vista?

o Que percentagem dos visitantes usam Netscape?

o Que percentagem dos visitantes usam o sistema operativo

Macintosh?

o Quais são as páginas que fazem referencia ao site?

o Quanto tempo permanece um dado visitante no site?

o Qual a directoria mais visitada?

Page 60: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 60

As respostas a estas perguntas são baseadas em dados que podem estar

incompletos, mas no entanto servem com o estimativa ao webmaster para

este retirar as suas conclusões.

3. Como o web server sabe o tipo de ficheiro pedido?

Quando o ficheiro é enviado ao web server, é incluido no cabeçalho do

ficheiro o “content-type” que ajuda o web server a determinar o conteúdo

de cada ficheiro.

O content-type define o tipo de MIME (multiporpose internet mail

extensions), que permite ao web server ou o sistema operativo definir a

aplicação ou o plug-in que deve ser usado para mostrar o conteúdo do

ficheiro.

São alguns dos exemplos os listados em seguida:

o Content-type:text/html

o Content-type:image/jpg

o Content-type:image/gif

Page 61: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 61

Optimização da performance do servidor

1. Como verificar se a performance é baixa

Apagar o cache do browser e aceder ao site a partir do exterior e

interior, e fazendo comparações com outros sites do mesmo género.

Java, video, flash reduzem consideravelmente a performance.

Existe software que permite analisar a performance do servidor com

diferentes inputs.

Factores de medição essenciais: tempo de resposta e número de

utilizadores.

2. Causas para a baixa performance

Conteúdo

o Excesso de bytes!

o Gráficos, imagens, applets, videos.

Ideal : 30 a 40 kb por página.

o Microsoft´s site analyst gera um relatório detalhado acerca da

página.

o Diferentes utilizadores usam diferentes formas de acesso.

Tipo de conexão Transferência

14.4 0.8-1.2

28.8 2.0-2.5

56K 4.4-5.2

ISDN 2.2-10.4

T1 40-144

Page 62: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 62

o As applets java são executadas na máquina cliente, o que implica

que só aumentando a capacidade da máquina ou melhorando o

browser aumenta-se a performance.

o A maioria dos problemas são causados pelos CGI’s.

Cada CGI requer um novo processo de cada vez que é chamado.

o Técnicas que incrementam a performance dos CGI’s:

o Optimizar a performance

o Evitar o acesso ao disco ou à base de dados

o Evitar o uso de grandes librarias

CPU

o Muitos processos ► baixa a performance

o Usar o Norton System Doctor que permite verificar o

comportamento do CPU.

o O CPU está sobrecarregado se está a ser usado acima dos 80%.

o O sistema operativo pode ser capaz de optimizar se for usado

vários processadores.

o A solução é usar um processador mais eficaz; ou usar multiplos

processadores.

Memória

o A memória pode ser uma das causas da baixa performance, uma

vez que alguns web servers usam a cache para armazenar o

conteúdo dos ficheiros. Tornando-se mais rápido o acesso

comparado com o acesso ao disco.

o Se existir vários programas abertos, implica automaticamente mais

memória ocupada.

o Usam o System Tool para precisar quanta memória RAM o web

server está a usar.

Disco

o Se o web server trabalha com slots de RAM, somente necessita

de aceder uma única vez ao disco, ficando o conteúdo em disco

Page 63: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 63

para as próximas vezes armazenado na cache, aumentando

consideravelmente a performance do servidor.

o Os ficheiros LOG reduzem qa performance, sendo a solução,

retirar os ficheiros LOG ou então, não ser tão radical, e retirar

algumas variáveis.

o Usar os discos SCSI implica uma maior performance que o uso de

discos IDE.

Configuração do servidor

o Na mesma máquina incluir a base de dados, mail, web sites → +

processos → baixa a performance

o Directorias cujo o conteúdo é estático, e é configurado com a

opção read e execute, implica a redução da performance. Deve-se

incluir todos os CGI agrupados em uma directoria.

o Quanto maior for o número de ficheiros na directoria menor é a

performance.

o Ficheiros que necessitem de um pre-processamento reduzem a

performance.

o Incluir o content-type diminui o tempo de processamento, mas

uma incorrecção implica uma formatação errada dos dados.

Rede

o Com o aumento do número de utilizadores, a ocupação da largura

de banda simultaneamente baixa performance.

o Se o número de bytes transferidos, exceder o limite aumenta-se

a largura de banda.

3. Como Optimizar a performance

Existe 2 soluções:

o Incrementar a velocidade do hardware

o Usar múltiplos web servers

Page 64: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 64

A primeira solução implia o aumento da capacidade do CPU, da memória, a

2ª solução implica a aquisição de mais uma máquina. Mas esta solução

torna impossível balancear os pedidos para as diferentes máquinas A

solução será:

1. Dividir os conteúdos de acordo com uma estimativa do número de hits,

2. Usar software de Load-balancing.

3. Round-robin DNS.

Evitar que os web robots visitem as páginas web.

Colocar o ficheiro robots.txt na root do web site, onde se indica quais as

páginas que são visitadas. Mas alguns robots ignoram este ficheiro.

No entanto existe 2 métodos que ajudam a detectar o robots:

1. Detectar o browser

Comparar a variável http_USERAGENT com uma lista de browsers

conhecidos. Se a comparação resultar em erro, redirecionar para uma

página que não contenha links.

2. Usar javascript

<script language=javascript>

< !—

A=’pagina’ ;

B=’.htm’ ;

Document.write(‘<a href=’+A+B+’>Este linka está escondido para os

robots</a>’);

-->

</script>

Quando vários ficheiros são pedidos demasiadas vezes de uma forma

compreensível, deve-se comprimi-los que colocar à disposição no servidor

FTP.

Page 65: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 65

RESUMO

1. Verificar o tamanho dos ficheiros

2. Optimizar os ficheiros executáveis

3. Configurar as directorias executáveis

4. Remover os outros serviços web

5. Adicionar memória

6. Alocar memória para o web server software

7. Verificar a velocidade das conexões

8. Actualizar o web server software

9. Personalizar os cabeçalhos http

10. Actualizar o hardware

11. Usar o load-balancing

12. Distribuir geograficamente os servidores

Page 66: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 66

Segurança do Servidor

SEGURANÇA FISICA

Evitar que os utilizadores não autorizados acedam fisicamente ao

servidor.

As instalações onde se encontra o servidor, deve ser restrito, com

condições climatéricas apropriadas e controladas

A alimentação do servidor deve ser um dos aspectos mais

importantes. Deve-se usar uma UPS para evitar que o servidor deixe

momentaneamente de funcionar ou na pior das situações, danificar o

sistema.

Armazenar as passwords de acesso ao computador não será boa

ideia. Au armazenar electrónicamente, evitar usar um formato

suscectivél de procura.

o Unix permite procurar por palavras ASCII, binarias.

o Nos S.O. da Microsoft permite procuras em ficheiros Word, texto,

LISTA DE PASSWORDS COMUNS

o Primeiro ou ultimo nome , login

o Nome do familiar

o A palavra secreta

o Palavras comuns, relacionadas com o desporto, ...

o Grupo étnico

o Repetição de caractere

Qualquer serviço que seja acessível via Web, abre falhas na

segurança.

Deve-se escolher as portas que estão atribuídas por defeito.

Page 67: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 67

As portas permitem-nos aceder a diferentes serviços. A maioria dos

sistemas operativos contêm um grande número de portas que não são

usadas. Os serviços mais comuns, tal como http, FTP, PING, todas

têm um número que é considerado standard. Uma boa solução para

evitar a violação através das portas é colocar uma firewall entre o

servidor e a Internet.

LISTAGEM DAS PORTAS

Porta Serviço Descrição

7 Echo

9 Discard Dev/null

11 Systat Informação sobre os utilizadores

13 Daytime Hora e data no local da instalação do

computador

15 Netstat Informação sobre a rede

19 Chargen Stream de caracteres ASCII

21 FTP Transferencia de ficheiros

23 Telnet Conexão remota ao servidor

25 SMTP Mail

37 Time Hora

39 Rlp Localização ds recursos

43 Whois Informação sobre o servidor e a rede

53 DNS Domain name server

70 Gopher

79 Finger Informação sobre os utilizadores

80 HTTP Web server

Page 68: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 68

110 Pop Incoming e-mail

119 NNTP News server

512 Biff Notificação de mail

513 Rlogin Login remoto

514 Shell Acesso remoto sem password

529 Route

Page 69: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 69

CONFIGURAÇÃO DO SERVIDOR

1. Existe formas de configurar o servidor para incrementar

segurança

Um web site é como um banco. O público anónimo entra pela porta

principal e passeia o olhar pelo banco. Existe pessoas devidamente

autorizadas para aceder à informação confidencial. Tal como num

banco, num web sever, somente os utilizadores devidamente

autorizados têm acesso.

Algumas das acções que tornam o sistema maleável:

o Directorias FTP com acesso anónimo

o Permissões de execução para muitas directorias

o Permitir configurações adicionais que não são necessárias

o Guardar interpretadores de comandos acessíveis via web

o Uma ou várias directorias de uma árvore têm diferentes

configurações

o Listagem automática do conteúdo da directoria

2. Restringir o acesso a partir do IP, login e password

Para optimizar a segurança, usar o IP, login e password. Usar vários

níveis garantem mais segurança.

3. Métodos para garantir a segurança

Através do:

o S.O.

o Web server software

Page 70: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 70

SEGURANÇA ENTRE O SERVIDOR E O CLIENTE

1. Quando é necessário implementar este tipo de segurança

Quando os dados enviados através da internet via http, estão no

formato textual. Se estes dados são interceptados, podem ser lidos.

Se é usada uma directoria com um nível de segurança com password

de protecção, este dado deve estar codificado.

Dados sensíveis:

o Transacções online

o Ordens online

o Informações pessoais

o Informações financeiras

o Passwords e logins

Existe vários tipos de encriptação. Cada tipo usa diferentes técnicas

para implementar a segurança entre o servidor e o cliente.

O objectivo é enviar todos os dados sensíveis encriptados.

2. O que é SSL

É um protocolo de transporte para encriptação de informação entre os

browsers e o servidor.

Desenvolvido pela Netscape

O protocolo permite que aplicações cliente/servidor comuniquem de

uma forma segura.

Os web servers software permitem configurar este protocolo, que é

usado na porta 443.

3. Que serviço o protocolo SSL assegura

Page 71: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 71

Autenticação mutua.

O SSL3.0 permite identificar o servidor e o cliente e verificar os seus

identificadores digitais.

Privacidade na mensagem enviada

Todo o tráfego entre o cliente e o servidor é encriptada usando uma

única chave.

Integridade da informação

O SSL assegura que os dados mantêm-se inalterados durante a

transmissão.

Page 72: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 72

FIREWALLS

1. O que é uma firewall, e o que faz

É um computador situado entre a rede interna e a rede externa que

regula o tráfego e incrementa segurança. Tipicamente um firewall é

um software que analisa o tráfego de rede e decide quem tem acesso

ao interior e exterior.

É possível configurar alguns firewall que permitam a transferência de

informação com chaves seguras.

Page 73: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 73

2. Configuração

INTERNET

ROUTER

HUB

FIREWALL

WEB SERVER

INTERNET

ROUTER

HUB

FIREWALL

WEB SERVER

Aumenta a segurança do web server, mas baixa a segurança da rede interna

Aumenta a segurança da rede interna, mas baixa a segurança do web server

Page 74: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 74

SEGURANÇA DOS CGI

As aplicações que sejam executadas no servidor, diminuem a

segurança. Estamos a criar um “buraco”.

Para permitir que uma dada aplicação (CGI) execute é necessário dar

permissões de execução à directoria no software do web server. (ex:

IIS).

Técnicas de prevenção:

o Restringir o tempo de execução

o Testar o código à priori

o Evitar a cross-dependency

Usar librarias já testadas

o Verificar todos os dados introduzidos no formulário

Page 75: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 75

Promoção do site

1. Quais as informações, que permitiram que o utilizador

acedesse pela primeira vez, ao web site?

Ao publicitar o web site é importante saber como o visitante encontrou

o site.

o Através de amigos?

o Procura nos directórios ou motores de pesquisa?

o Publicidade online, ou através dos meios de divulgação

tradicionais?

Para obter resposta a algumas perguntas, deve-se analisar os

ficheiros LOG’s!

Outras respostas podem ser obtidas utilizando formulários online, ou

através de pesquisas no terreno.

Método Percentagem

Motores de pesquisa 71%

Amigos 9,8%

Revistas 8,5%

Links de outros sites 8,4%

Procura sobre o assunto 8,1%

Televisão 3,6%

Directorias da internet 3,3%

2. Quais os sites que têm um link para o nosso web site?

http://www.altavista.com

+link:meusite.pt –host:meusite.pt

Page 76: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 76

Todas as páginas contém a informação da página que a referencia.

variável http_referer

Page 77: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 77

MOTORES DE PESQUISA

1. Como colocar o site visível no topo dos motores de pesquisa?

Os motores de pesquisa têm ficheiros designados por robots, que

pedem páginas na web, para as processar, à procura de keywords,

hyperlinks, e outra informação, e colocá-la na base de dados. Os

robots guardam a informação acerca do tempo de vida da página, para

poder analisar quando será a próxima visita.

Alguns destes serviços são oferecidos em vários web sites, ou através

de software ( http://www.submit-it.com, http://www.regiter-it.com).

A maior parte dos motores de pesquisa oferece 2 tipos de listagem.

Por directoria como o sapo.pt ou através das keywords introduzidas,

como o google.com.

As listagens através de keywords, são baseados nas palavras

introduzidas, ou através de parâmetros de pesquisa.

Os motores de pesquisa normalmente usam os seguintes factores no

ranking:

o As keywords da tag <META>

o Número total de vezes que a palavra aparece na página

o Palavras que aparecem na tag <TITLE>

o Número de links de outros sites para o site

Existe uma série de web sites e software que ajudam o programador

web a construir a tag <META>.

Page 78: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 78

PROMOÇÃO ONLINE

1. Formas de promoção

Existe vários sites onde é possível fazer a promoção do site através de

diversas formas – banners, particiono de sites, links, etc.

Outras áreas de promoção:

o Newsgroups

o Sites que anunciam novas páginas

o Mailing lists

o e-mails

o Revistas online

2. Técnicas para incrementar as visitas

Desde logo fazer uma análise cuidado dos ficheiros LOG’s

E tipicamente quando oferecemos:

o Material de referencia

o Humor

o Produtos complementares

o Produtos eticamente proibidos

o Informação actualizada

o E serviços que outros sites não oferecem

Page 79: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 79

PROMOÇÃO CRUZADA

Esta é uma forma de divulgação não dispendiosa. Os sites escolhidos

devem ser aqueles que contenham o, mesmo tipo de informação ou

complementem.

O web site de Portugal que pertence à categoria Educação(Escola) faz

troca de banners com o site B da Rússia que pertence à categoria

Política. Esta troca traz vantagens? Usando a variável http_referer

verifica-se se essa troca é benéfica.

Exemplos de sites que oferecem este serviço:

o http://www.linkexchange.com

o http://www.smartclicks.com

o http://www.bannerswap.com

Existe diferenças entre o que banner visto e banner clicado.

A altura e largura, assim como o tamanho em bytes deve ser

cuidadosamente tratado, pois alguns sites têm um conjunto de regras

específicas para este caso.

Page 80: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 80

PROMOÇÃO OFFLINE

Usar a URL nos meios tradicionais de divulgação sempre!

Lista de endereços

Cartões de visita

Brochuras

Cartas

Memorandos

Divulgar a URL nos meios de comunicação tradicionais, seja ele em

jornais ou revistas ou mesmo em televisão (Publicidade electrónica ou

em papel).

Page 81: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 81

Gráficos Web

Importantes na construção dos web sites.

Deve ser criado a pensar nas limitações relativas a cores e tamanho

do ficheiro.

1. Vectores vs Mapa de bits

Existem basicamente dois tipos de imagens feitas por computador:

1. Vectoriais

o Imagens definidas a partir de regras como:

o "Desenhar uma linha de 10,10 até 120,30"

"desenhar um círculo com centro em 50,60 e raio 10"

"pintar a área em 20,20"

o Ficheiro pequeno.

o Pode ser facilmente desenhada em vários tamanhos sem perder

qualidade.

o As extensões de gráficos vectoriais mais conhecidas são WMF

(Windows Metafile), CDR (Corel Draw), DWG, DXF (ambos do

AutoCAD) e AI (Adobe Illustrator), FLA (Macromedia Flash).

2. Bitmaps

o A imagem é definida pixel a pixel, em que cada pixel e pintado

apenas com uma cor.

o Com maior detalhe.

o Ocupa mais espaço que uma imagem vectorial.

o Apresenta problemas para ser mostrada em diversos tamanhos.

Perde qualidade nos tamanhos muito pequenos e fica “grosseira”

em tamanhos muito grandes.

o As extensões de gráficos mais comuns são BMP (Windows Paint),

PCX (Paintbrush), PSD (Adobe Photoshop), CPT (Corel

Photopaint), GIF e JPG (usados na Internet).

Page 82: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 82

Na Web, a grande maioria dos gráficos são bitmaps com extensão GIF

e JPG. A razão é que estes formatos são bitmaps comprimidos. Os

ficheiros GIF e JPG são bem menores, por exemplo, que a mesma

imagem em formato BMP.

O PNG apresenta-se como o formato do futuro!

2. Tamanho dos ficheiros

Existem uma série de factores que influenciam o tamanho de um

ficheiro

o Número de pontos.

Largura e a altura

o Número de cores.

É necessário guardar informação sobre cores para cada ponto de

um bitmap.

o Compressão

Os formatos GIF e JPG guardam os bits comprimidos. Esta

compressão consiste em encontrar repetições dentro do ficheiro e

eliminá-las.

3. Cores

Reduzir o tamanho do ficheiro sem perder qualidade e variedade de

cores.

Tipo de

ficheiro

Número de

Cores

Bits por ponto Tamanho

ficheiro*

Preto &

Branco

2 1 1.250

Colorido, 16 16 4 5.000

Page 83: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 83

cores

Colorido, 256

cores

256 8 10.000

Cor real, 16

bits

32.768 16 20.000

Cor real, 24

bits

16.777.216 24 30.000

* Bitmap de 100 x 100 pontos, sem compressão, sem cabeçalhos, sem palette,

em bytes

4. Palettes

cor real = RGB(vermelho (red), verde (green) e azul (blue))

O valor de cada cor vai de 00 até FF (255 em decimal).

Cada componente ocupa um byte e permite, portanto, 256

possibilidades.

Multiplicando 256 por 256 por 256, temos as 16.777.216 cores

disponíveis.

Quando se utiliza um número menor de cores, não vale a pena gastar

três bytes para definir a cor de cada ponto. A solução é usar uma

tabela de cores, adicionada ao início do ficheiro, descrevendo as cores

a serem utilizadas no ficheiro. Esta tabela é conhecida como "palette".

5. Como as cores serão visualizadas pelos utilizadores

Todos os utilizadores utilizam a mesma uma placa de vídeo capaz de

mostrar milhões de cores? A resposta, na maioria das vezes, é não.

Page 84: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 84

Mesmo usando 256 cores, o utilizador tem algumas destas cores

reservadas para o uso do sistema operativo e do próprio browser.

Assim, sobram 216 cores disponíveis para os gráficos.

O Netscape e o Explorer possuem, inclusive, uma palette padronizada

de 216 cores para usar nas páginas e nos gráficos. Palette web safe

6. Anti-aliasing

Efeito de "escadinha" que se tem quando o gráfico inclui linhas

inclinadas ou curvas.

Uma forma de evitar este problema é usar somente linhas horizontais

e verticais, evitando linhas inclinadas e curvas. Obviamente, isto não é

nada prático!

Outra solução chama-se "anti-aliasing"

Consiste em usar cores intermédias para suavizar as linhas.

Anti-aliasing exige um número maior de cores na palette!

7. Formatos de imagem usados na Web

Atributos GIF JPEG PNG

Cores <=256 True Color True Color

Qualidade Sem perda Com perda Sem perda

Animação Sim Não Não

Page 85: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 85

Transparência Sim (1 bit) Não Sim (256 bits)

Método de

visualização

Sim Sim Sim

Compressão Sim Sim Sim

Melhor que o GIF

Gratuito Não Sim Sim

Correcção de

monitor

Não Não Sim

GIF

O formato de arquivos GIF (Graphics Interchange Format) foi criado

pela Compuserv.

A compressão, consiste em codificar linhas de pontos que possuem

várias cores repetidas em sequência.

o Se uma linha, por exemplo, possui 10 bits na cor 30, ela pode ser

compactada. Normalmente, a linha seria gravada como "30, 30,

30, 30, 30, 30, 30, 30, 30, 30". Depois de compactada, ela seria

transformada em algo como "10 x 30". Obviamente, os bits

gravados no ficheiro não são exactamente como no exemplo

acima, mas a ideia é a mesma.

Uma forma de comprimir ficheiros GIF é utilizar uma palette menor.

Quando de deve usar este formato?

o Gráficos com texto

o Animações

o Gráficos com menos de 256 cores

o Gráficos que requerem transparência.

o Gráficos com blocos de cores.

Método de visualização

Page 86: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 86

o GIF Entrelaced

A opção entrelaçada, usada para Internet, permite que as GIFs

sejam carregadas, no browser, aumentando-se progressivamente a

resolução da imagem enquanto o ficheiro é carregado.

A vantagem é mais de ordem psicológica. Muitas pessoas não têm

paciência de esperar toda a imagem ser carregada faixa por faixa.

Desse modo, um "preview" vai aparecendo aos poucos, mas

aumenta o tamanho do ficheiro

Inicialmente a imagem aparece em blocos de cores.

JPEG

O formato JPEG (Joint Photographic Experts Group) ou JPG.

Pode ser configurado em diferentes níveis de compressão que vão de

10 a 100. No nível 100, a imagem obtida do arquivo JPG é idêntica ao

original. Nos outros níveis, a imagem é ligeiramente prejudicada,

embora ainda seja muito semelhante.

Quando de deve usar este formato?

o Gráficos com gradientes

o Fotografias

o Gráficos com efeitos

o Quando o gráfico é comprimido “não existe” perda de informação

visual

Método de visualização

o JPEG Progressive

A finalidade é a mesma do GIF Interlaced. A imagem aparece com

“blur” no inicio, e são visualizadas de uma forma continua ao

contrário do GIF Interlaced.

PNG

Page 87: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 87

Formato do futuro, em tudo idêntico ao GIF, mas com vantagens

superiores.

Originalmente não foi especificado com gráfico web

Netscape 4.0 não suporta. Microsoft Internet Explore 4.0 já suporta.

Quando de deve usar este formato?

o Gráficos com texto

o Animações

o Gráficos com mais de 256 cores

o Gráficos que requerem níveis de transparência.

o Gráficos com blocos de cores.

Page 88: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 88

HIPERLINKS NAS IMAGENS

1. Como colocar vários links numa imagem

Server site image maps

<a href=”/cgi-bin/imagemap.map”><img src=”imagem.gif”

ISMAP></a>

Neste caso, envia as coordenadas da imagem para o ficheiro. Este

ficheiro, dada as coordenadas determina a acção a tomar.

Cliente site image maps

<MAP NAME="Mapa">

<AREA HREF="http://" SHAPE="rect" COORDS="108, 55, 233,

136">

<AREA HREF="http://" SHAPE="circle" COORDS="277, 42, 42">

<AREA HREF="http://" SHAPE="polygon" COORDS="128, 197,

192, 222, 208, 178, 155, 175, 154, 177"></MAP>

<IMG BORDER="0" SRC="imagem.gif"

USEMAP="#Mapa"WIDTH="482" HEIGHT="273">

Ou combinando os dois tipos

<MAP NAME="Mapa">

<AREA HREF="http://" SHAPE="rect" COORDS="108, 55, 233,

136">

<AREA HREF="http://" SHAPE="circle" COORDS="277, 42, 42">

<AREA HREF="http://" SHAPE="polygon" COORDS="128, 197,

192, 222, 208, 178, 155, 175, 154, 177"></MAP>

Page 89: Gestão web sites  - visão para além das questões técnicas

Gestão de web sites Página 89

<a href=”/cgi-bin/imagemap.map”><img src=”imagem.gif”

ISMAP=”#Mapa”></a>

2. Colocar a imagem em qualquer posição

Usando CSS(CascateStyle Sheets)!

<STYLE>

<!--

.posicao

{

position: absolute;

left: 120;

top: 120; visibility: visible

}

-->

</STYLE>

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Gestão de web sites Página 90

PRODUÇÃO DE IMAGENS

1. Em termos legais, que imagens usar?

As que são criadas pelo próprio.

Muitas das imagens que se encontram na internet podem-se adquirir e

utilizar.

Mas como é fácil copiar da internet, mais fácil se torna por vezes pisar

as leis

2. Como prevenir o uso de imagens em outros sites?

Ficheiros com nomes únicos.

Embora o nome pode ser alterado. Mas o problema é ser usado

parte dela.

Watermark

È uma técnica de proteção de coppyright. A informação que

identifica a imagem é guardada mo ficheiro original. Uma tecnica a

usar, para verificar que uma determinada imagem está “copiada”

em outros sites:

www.altavista.com

+graphic:imagem.gif -site:meusite.pt

3. Gerar imagens de forma dinâmica

Gerar gráficos de forma dinâmica pode ser definido por um processo

que envolve a manipulação automática de imagens.

Duas técnicas de visualização destas imagens:

o 1- Enviar directamente para o utilizador

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o 2- Salvar com diferentes nomes e referenciar na página HTML

o 3- Usar javascript e java para alterar as imagens no browser

o 4- Usar aplicações CGI do servidor

o 5 - Enviar imagens a partir de um software de aquisição de

imagens que envia estas para o servidor de x em x segundos, e na

tag <META>,incluir o refresh de x em x segundos.

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Áudio e Vídeo

1. Como utilizar o áudio na página?

Pode colocar nas páginas Web sons.

Activados quando:

o Página for carregada ou quando o

o Utilizador accionar determinado evento

<EMBED SRC="local_do_arquivo" LOOP="repetições do arquivo" AUTOSTART="inicio_do_som" AUTOLOAD="download_do_arquivo" HIDDEN="visualização_controle" WIDTH="largura_do_controle" HEIGHT=" altura_do_controle">>

<BGSOUND SRC="local_do_ficheiro" LOOP="repetições do ficheiro" AUTOSTART="inicio_do_som" AUTOLOAD="download_do_ficheiro" HIDDEN="visualização_de controle" WIDTH="largura_do_controle" HEIGHT=" altura_do_controle">

o SRC - especifica o local do som

o Loop - especifica o número de vezes que o som irá ser tocado.

Com o valor TRUE , o som é accionado continuamente

o Autostart - especifica que ao ser carregado, é automaticamente

accionado

o Autoload -TRUE para fazer o download automático e FALSE para

quando o visitante clicar em play.

o Hidden - TRUE para esconder o controle. FALSE,para o visitante

ter o controlo,.

o Width - especifica o tamanho em pixels da altura dos controles.

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o Height - são para definir o tamanho dos controles. Se não for

definido ficará do tamanho necessário para o menu aparecer.

2. Como utilizar o vídeo na página?

<IMG DYNSRC="endereço_do_ficheiro_de_video"

SRC="endereço_de_uma _imagem"

CONTROLS="conjunto_de_botões"

START="inicio_da_execução_do_video"

WIDTH="largura_da_imagem"

HEIGHT="altura_da_imagem"

LOOP="número_de_execuções"

ALIGN="alinhamento_vertical"

ALT="texto_alternativo"

VSPACE="margem_horizontal"

HSPACE="margem_vertical">

o <IMG> - indica a entrada de vídeo na página.

o Dynsrc ( Dynamic Source ) - indica o URL do vídeo que será

exibido, parâmetro indispensavel para o funcionamento desta.

o Src - indica uma imagem que será exibida se o video não aparecer

o antes de executado-lo.

o Controls - exibe botões de controle sobe a imagem do vídeo.

o Start - utiliza os seguintes atributos FILEOPEN / MOUSEOVER:

indica para videoclipes quando o vídeo deverá ser executado. No

FILEOPEN, o vídeo será exibido, imediatamente, após o seu

carregamento e no MOUSEOVER, o vídeo será exibido quando o

cursor do mouse passar sobre a área do vídeo.

o Width - indica a largura da imagem.

o Height - indica a altura da imagem

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o Loop - utiliza os seguintes valores: N ou LOOP=INFINITE: indica

quantas vezes o vídeo será executado. Se N=-1 ou INFINITE, o

vídeo será exibido continuamente.

o Align - utiliza tanto alinhando a horizontal (LEFT - esquerda RIGHT

- direita CENTER - centro)como na vertical (TOP, MIDDLE ou

BOTTOM: alinha o texto no topo, no meio ou na base do vídeo),

indicando somente um valor.

o ALT - indica um texto alternativo para ser exibido no local do video

o Vspace - indica uma margem vertical para a imagem.

o Hspace - indica uma margem horizontal para a imagem.

o

3. Porque não é comum usar sons no web site

Nem todos os computadores usam placas de som

Ficheiros de som ocupam muitos bytes

Os sons podem distrair o utilizador do conteúdo da página

Os ficheiros de som com um tamanho razoável não têm qualidade

4. Formatos de sons

AIFF Apple. Sem compressão

AIFF-C Igual ao anterior, mas com perda de dados.

AU Usado em várias plataformas. Diferentes tipos de compressão.

MIDI Musica instrumental. Não permite o uso de som humano.

WAV Predominantemente um formato do PC.

Alguns formatos são proprietários e é necessário fazer o upload de

alguns plugins para que o browser possa reconhecer o ficheiro áudio.

5. Compressão de áudio

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Os sons são medidos em decibéis, ou seja em frequência. Os nossos

ouvidos apenas ouvem parte dos sons. Portanto um dado som pode

ser ouvido por um animal com audição mais apurada, mas o humano

não consegue ouvir. Então esse som não é necessário guardar.

Tal como o JPEG, o MPEG usa um método de compressão de modo a

tornar o ficheiro mais leve, elimina os sons não audíveis.

6. Soluções

Microfone

Placa de som

Software para editar som

Sound Edit, Sound Forget

Os sons criados, podem ser usados no web site. Outros sons são

restritos, é necessário obter licença para os poder utilizador.

7. Configuração de áudio

Decisão: tamanho vs qualidade

Quando consideramos a qualidade devemos ter em atenção 3

aspectos:

o Nº de canais

o Nº de amostras por segundos

o Tamanho em bytes da amostra

A 1ª decisão é restrita a 1 ou 2 canais(mono stereo). Ma maioria dos

casos o stereo dobram o tamanho do ficheiro.

Quando o destino é a web, este é um ponto a ter em atenção. Os sons

mono, oferecem menor qualidade.

A 2ª opção está relacionada com o número de amostras por segundo.

Quantas mais amostras por segundo, maior é a qualidade e mais se

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aproxima do som continuo.

O som a usar na web, deve situar-se nos 3 valores: 6, 11, 22 KHz.

Os CD audio usa uma qualidade superior de 44 KHz

Bit rate ou sampling size, é a 3ª opção. Está relacionado como

tamanho em bytes da amostra, representa o número sons possíveis.

8. Diferenças entre o streaming e nonstreaming

A diferença básica é que o conteúdo streaming é mostrado antes do

download completo.

Existe 2 tipos de streaming:

Básico:

A velocidade de transmissão é diferente da velocidade de display.

QuikTime.

Sincronizada

A velocidade é igual para o download e de display. Por exemplo,

um ficheiro audio demora 5 minutos a fazer o download, demora 5

minutos a mostrar.

Neste caso o utilizador deverá ter uma boa velocidade de conexão.

Exemplo: RealNework´s, Microsoft NetShow.

9. Multicast e Unicast

No método unicast, o servidor envia um conteúdo diferente para cada

computador.

No método multicast, o servidor envia o mesmo conteúdo para vários

utilizadores. (LIVE AUDIO)

10. Como enviar streaming áudio para a web

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1. O som é introduzido num microfone e através de um outro dispositivo

liga directamente ao computador (sintonizado)

2. Uma aplicação codifica e comprime e envia para o servidor

3. Uma aplicação envia continuamente o som papar o browser.

4. O browser recebe o som e faz a visualização através dum plugin.

11. Protocolo UDP

O protocolo http envia o pacote de dados, e se não foi enviado

correctamente será novamente enviado. Este processo requer tempo,

pois é necessário verificar os erros.

Para o streaming áudio e vídeo, que envolve download sincronizado, e

o protocolo http não oferece garantias.

O protocolo UDP é usado para o conteúdo streaming.

12. Formatos de vídeo

AVI

É nativo do Windows, No Mac necessita de um plugin

QuikTime

É nativo da apple. No Windows apenas necessita do QuickTime for

Windows

MPEG ou MPG

Este formato é padrão da indústria por ser comprimido.

Definido pelo grupo Moving Picture Expert Group

Usa um método com perdas.

13. Minimizar o ficheiro video

Minimizar o nº de frames por segundo

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Minimizar as dimensões do vídeo

Aumentar o nível de compressão