GESTÃO DE MARKETING - administrabrasil.com.br · Segundo Maslow, sempre se faz necessário que...
Transcript of GESTÃO DE MARKETING - administrabrasil.com.br · Segundo Maslow, sempre se faz necessário que...
3
O MARKETING
_A Origem do Marketing
_A Aplicação do Conceito
_O Conceito de Mercado
_Classificação dos Mercados
_Evolução dos Mercados
1
O Homem é criativo por natureza e, ao longo da
história, tem manifestado a sua criatividade de formas
muito variadas. Uma delas é canalizar seu tempo para
criar ideias e ações destinadas à produção de algo
que possa satisfazer necessidades de um grupo social
(ou seja, criação de produtos para satisfazer um grupo
de clientes), proporcionando diversos sentimentos e
satisfações para o cliente e lucro e reconhecimento
para o dono dessa ideia lucrativa.
4
A ORIGEM DO MARKETING
Voltando um pouco na história, a Revolução Industrial
provocou uma mudança radical no mundo empresarial,
levando à criação de grandes empresas industriais, com
sofisticados métodos produtivos e de organização do
trabalho. Deste modo, essas industrias preocupavam-se
em produzir de forma rápida e eficientemente, dado que
existiam mercados imensos para satisfazer, como o
automotivo, o de eletrodomésticos, o mobiliário, de
roupa ou acessórios, moda, e diversos outros.
5
A ORIGEM DO MARKETING
6
Assistiu-se então a uma tremenda abertura de
mercados, constituindo a industrialização uma
premissa essencial de riqueza social e
desenvolvimento econômico.
Assim se expandiram os mercados e a atividade
empresarial na primeira metade do século XX.
Entretanto, se no início da era industrial o escoamento da
produção era fácil, tudo ficou mais difícil quando os mercados
começaram a ficar saturados. Ou seja, haviam muitos
produtos e poucos consumidores. Os estoques acumularam-
se e as muitas dificuldades na venda provocaram o surgimento
de agressivas técnicas de vendas, formando vendedores
habilidosos que tentavam conseguir o escoamento da oferta
perante a resistência do mais rígido tipo de consumidor.
A ORIGEM DO
MARKETING
7
Gradualmente, as empresas foram tomando consciência de
que se tornava necessário investigar as necessidades do
mercado para produzir de acordo com as informações
encontradas. Em vez de vender somente através da persuasão,
procurar buscar quais eram as objeções do cliente.
Desta mudança de paradigma nasceu o Marketing, o qual marca
a atividade empresarial na segunda metade do século XX.
A ORIGEM DO
MARKETING
8
O Marketing encontra a justificativa para a sua existência na grande
diversidade de necessidades e desejos do ser humano.
Uma necessidade nasce de um sentimento de carência: as pessoas têm
fome ou sede e precisam comer ou beber, têm frio e necessitam de roupas,
têm vontade de saber e precisam de livros e escolas.
O estudo das necessidades é complexo, pois elas variam de acordo com as
pessoas e os seus níveis culturais, os países, as épocas, etc.
A APLICAÇÃO DO CONCEITO
9
Abraham Maslow foi um psicólogo
americano, conhecido pela proposta
hierarquia de necessidades de Maslow.
O comportamento motivacional,
segundo ele, é explicado pelas
necessidades humanas.
10
A TEORIA DE MASLOW
Segundo Maslow, sempre se faz necessário que algum estímulo seja
implantado para haver uma ação, podendo ser decorrente de
estímulo externo ou proveniente do próprio organismo.
É o que conhecemos como “Ação e Reação”.
Por um bom motivo, qualquer pessoa saudável se sente estimulada a
agir com determinação cheia de entusiasmo.
11
A TEORIA DE MASLOW
Esta teoria nos dá ideia de um ciclo motivacional. Para Maslow, as
necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis,
numa hierarquia de importância e de influência, representadas
numa pirâmide, tendo na base as necessidades mais baixas
(necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais
elevadas (as necessidades de auto-realização).
Vejamos a pirâmide a seguir.
12
Para Maslow, as necessidades fisiológicas
constituem a sobrevivência do indivíduo e a
preservação da espécie.
Exemplos: Alimentação, sono, respiração,
reprodução, abrigo, vestuário etc.
14
(1) NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
Constituem pela busca de proteção contra as
ameaças em geral. Referem-se à estabilidade
ou manutenção do que se tem.
Exemplos: Uma casa para morar, segurança
física, segurança financeira e patrimonial,
saúde e bem-estar etc.
15
(2) NECESSIDADES DE SEGURANÇA
Incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação
por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeito e amor.
Referem-se às necessidades do indivíduo em termos sociais.
16
(3) NECESSIDADES SOCIAIS
Exemplos: Aceitação, amizade, sentimento de pertencer,
convivência social, família.
Após conseguir suprir as demais necessidades, o ser humano
passa a perseguir a necessidade de estima. A estima é um desejo
humano de ser aceito e valorizado por si e pelos outros.
17
(4) NECESSIDADES DE ESTIMA
Exemplos: A autoconfiança, a
necessidade de aprovação de respeito
dos demais, status, prestígio e
consideração, confiança perante o
mundo, independência e autonomia.
A realização pessoal é a necessidade mais elevada da
pirâmide. Este pode ser considerado a motivação maior e a
única verdadeiramente satisfatória para a natureza humana.
18
(5) AUTO REALIZAÇÃO
É uma necessidade única, pessoal
e subjetiva. Para entendê-la,
pergunte a si mesmo: Qual é o meu
maior sonho?
As necessidades humanas estão em constante evolução, pois a
tecnologia permite-nos hoje soluções antes consideradas utópicas.
Assim, as necessidades de comunicação, por exemplo, venderam
telégrafos no passado e, no presente, telefones celulares.
As necessidades vão deste modo transformando, criando impulso para a
investigação tecnológica e simultaneamente evoluindo com ela.
A APLICAÇÃO DO CONCEITO
19
A consciência de que existem necessidades por satisfazer, combinada com
a convicção de que é possível dar-lhes uma resposta, tem sido desde
sempre a grande motivação para as atividades empresariais.
Deste modo, o Marketing pode ser definido da seguinte maneira:
“Processo econômico e social que se destina a satisfazer as necessidades
de um grupo social através de atividades de produção
e troca de produtos ou serviços”.
A APLICAÇÃO DO CONCEITO
20
O conceito de Marketing pressupõe que a atividade humana se
desenvolve com base em processos de troca. A “arena” onde se
desenrolam esses processos é chamada de Mercado.
Assim, podemos definir mercado como:
“O espaço geográfico e cultural onde se encontram os produtores e os
seus públicos alvos, bem como outras entidades que direta ou
indiretamente estão ligadas à atividade empresarial”.
O CONCEITO DE MERCADO
21
Os primeiros mercados que apareceram na história da humanidade
funcionavam através da troca de animais. Com o aparecimento da
moeda, começaram a desenvolverem-se códigos de comércio e,
consequentemente, novas classificações dos mercados.
O CONCEITO DE MERCADO
22
=
• MONOPÓLIO – caracterizado pela existência de um único
vendedor. O monopólio é desvantajoso para os consumidores,
pois pode ocorrer a queda da qualidade do produto ou serviço
da empresa uma vez que não existe concorrências para
competir. A legislação comercial brasileira proíbe a criação de
monopólios e práticas monopolistas no país.
23
Classificação dos Mercados
• OLIGOPÓLIO – caracterizado por poucos vendedores para muitos
compradores. No oligopólio, muitas vezes ocorre a criação de um
cartel, onde as poucas empresas dominantes fazem um acordo para
manter o preço do produto ou serviço comercializado. Talvez o maior
exemplo de oligopólio no Brasil seja o mercado de telecomunicações,
no qual poucas empresas controlam todo o mercado.
24
Classificação dos Mercados
• MONOPSÔNIO – é um mercado em que há apenas
um único comprador. Exemplo: Uma grande cooperativa de
laticínios que se compromete a comprar toda a produção
de uma determinada região, garantindo matéria-prima
para seus diversos produtos derivados do leite.
25
Classificação dos Mercados
• OLIGOPSÔNIO – é o mercado caracterizado pela existência de
um pequeno número de compradores ou ainda que, embora
haja um grande número de compradores, uma pequena parte
destes é responsável por uma parcela bastante expressiva das
compras ocorridas no mercado. O setor do aço no Brasil é um
exemplo de Oligopsônio. Não há mais que quatro grandes
grupos econômicos que concentram a produção de aço no país.
26
Classificação dos Mercados
• CONCORRÊNCIA PERFEITA – é caracterizado pelos seguintes fatores:
1- Grande número de pequenos vendedores e compradores;
2- Há livre entrada e saída de empresas no mercado;
3- Perfeita transparência, ou seja, perfeito conhecimento pelos
compradores e vendedores, de tudo o que ocorre no mercado;
4- Perfeita mobilidade dos recursos produtivos.
27
Classificação dos Mercados
Como se percebe por suas características, o mercado de
concorrência perfeita não é facilmente encontrado na prática,
embora possa se afirmar que os mercados que mais se
aproximam dela são os mercados de produtos agrícolas.
O mercado de concorrência perfeita é estudado pelos
economistas para servir como um paradigma (referencial de
perfeição) para análise dos outros mercados.
28
Classificação dos Mercados
Os mercados não são estáticos, como tudo na vida, eles evoluem ao
longo do tempo e, por isso, se fala do conceito de ciclo de vida do
mercado. É muito importante conhecer a fase do ciclo de vida em
que se encontra o mercado onde atuamos, pois as estratégias e
políticas são diferentes em cada fase do ciclo de vida.
Vamos entender um pouco mais sobre cada uma dessas fases.
EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
30
O ciclo de vida de um mercado representa a sua evolução das
vendas ao longo de um período de tempo e compreende 4 fases:
1. EMERGÊNCIA
2. CRESCIMENTO
3. MATURIDADE
4. DECLÍNIO
EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
31
V
E
N
D
A
S
TEMPO DE MERCADO
A fase de emergência caracteriza-se pelo aparecimento de novas
competências ou oportunidades que permitem o surgimento de
empresas ou a entrada em novos negócios de empresas já existentes.
Surgem assim novos produtos e novas respostas às necessidades.
32
Emergência/Introdução
As empresas que mais rapidamente conseguirem
dominar essas competências e aproveitarem as
oportunidades, adquirirão vantagens
competitivas sobre os seus concorrentes.
A fase de crescimento é caracterizada por uma taxa de
expansão mais elevada, fazendo aumentar a atratividade
do negócio, chamando assim mais concorrentes.
33
Crescimento
O fator-chave de sucesso nesta fase é dotar-se de
meios que permitam que a empresa cresça mais
rapidamente do que os seus concorrentes.
A fase de Maturidade é caracterizada por uma estabilização dos
fatores de evolução do jogo concorrencial. Nesta fase é normal o
desaparecimento de empresas, bem como fusões e aquisições entre
os concorrentes, o que é visível na indústria farmacêutica, nas
tecnologias de informação ou nos fabricantes de automóveis.
34
Maturidade
O fator-chave de sucesso nesta fase reside na
adoção de uma estrutura que permita o
melhoramento da produtividade e a redução de
custos, pois as margens têm tendência a diminuir.
A fase de Declínio é acompanhada por uma modificação
progressiva da estrutura da concorrência na linha de evolução
anunciada na fase de maturidade. Os principais concorrentes
que se mantêm repartem entre si o mercado, cujo volume vai
decrescendo a um ritmo mais ou menos acelerado.
35
Declínio
O fator-chave de sucesso nesta
fase é a redução de custos.
VARIAÇÕES SAZONAIS
O consumo de muitos produtos varia ao longo do
ano. A venda de chocolates, por exemplo,
aumenta no Inverno e o consumo de gelados
sofre significativo acréscimo no Verão.
37
FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
EFEITO DE SUBSTITUIÇÃO DE PRODUTOS
A substituição de muitos produtos por novos – com
desaparecimento ou não dos antigos – provoca alterações
qualitativas e quantitativas nos mercados. Por exemplo, o
surgimento das máquinas de barbear elétrica permitiu, não só a
criação desse mesmo mercado, mas também a expansão do
próprio mercado concorrente – o das lâminas de barbear.
38
FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
O TEMPO
Muitos mercados evoluem naturalmente ao
longo do tempo, à medida que o consumo
desses produtos se vai expandindo e
entrando nos hábitos das pessoas, como por
exemplo, o dos microondas.
39
FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
GRAU DE CONCORRÊNCIA
O aparecimento de novos concorrentes no
mercado leva à dinâmica de
desenvolvimento desses mercados.
40
FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
MERCADOS CONDICIONADOS
Existem mercados que estão condicionados pelo desenvolvimento de
outros, como é o caso do mercado da TV por cabo, o qual está
condicionado pelo mercado dos televisores.
41
FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO
GERADORA DE NOVOS MERCADOS
As Empresas procuram, atualmente, na tecnologia, grandes
fontes de inspiração para novos produtos e também para a
criação de vantagens competitivas. Muitos mercados novos
têm sido gerados por esta via, como o dos DVD.
42
Qualquer empresa que decida atuar em um mercado,
precisa definir qual o perfil tipo de cliente que
pretende servir, para que possa identificar as suas
necessidades e o modo de satisfazê-las.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
44
À medida que a concorrência se foi intensificando, os preços foram
se nivelando e as margens baixando. Os empresários mais astutos
decidiram então procurar uma diferenciação dos seus produtos, ou
seja, introduzir diversidade e assim permitindo flexibilizar a política
de preços. Temos então a uma explosão na criação de marcas e
versões de produtos dirigindo-se a diferentes tipos de clientes.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
45
Surgem deste modo um enorme número de critérios que se
combinam entre si, proporcionando perspectivas
diferentes do mercado dos clientes potenciais.
Sendo assim, denominamos Segmentação de Mercado:
“Segmentar um mercado consiste em dividi-lo em distintos
subconjuntos de clientes, podendo cada um desses, homogêneo no
seu interior, ser escolhido como um alvo de mercado específico”.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
46
Trata-se de um conceito muito poderoso, pois a visão segmentada do
mercado abre oportunidades de negócio, visto que permite a
identificação de conjuntos de clientes com necessidades
específicas às quais as empresas poderão dar resposta.
Exemplo: Dentro do ramo automotivo, podemos segmentar clientes
que prefiram um carro da marca X, que possui mais potência no motor
dos clientes que buscam o carro da marca Y
por conta da comodidade que ele oferece.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
47
Os critérios de segmentação representam as formas de olhar para
os clientes e depende da sensibilidade e perspicácia do
gestor de marketing conseguir identificar os critérios
mais adequados para o seu negócio.
Existem três grandes critérios usados e que se baseiam nas
características gerais dos consumidores, que são:
Geográficos, Sócio Demográficos e Psicográficos.
CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO
48
GEOGRÁFICOS
O mercado é dividido em unidades territoriais,
tais como países, regiões, cidades, bairros, etc..
Esta é uma forma muito comum nas grandes
empresas que possuem forças de vendas, pois
normalmente distribuem regiões específicas a
cada um dos vendedores, independentemente
de combinarem este critério com outros.
49
50
SÓCIO DEMOGRÁFICOS
Este tipo de segmentação consiste em decompor o mercado
com base em critérios como: idade, gênero, dimensão da
família, tipo de casa, rendimento, nível de estudos,
profissão, nacionalidade, religião, etc.
Média de idade: 15
Dimensão da Família: 6
Gênero masculino: 2
Gênero Feminino: 4
PSICOGRÁFICOS
Este critério tem a ver com a classe social, o estilo de vida e a
personalidade. A classe social exerce uma profunda influência nas
decisões de consumo relativamente a locais de frequência, escolha de
automóveis, produtos alimentícios, vestuário e práticas culturais.
51
PSICOGRÁFICOS
O estilo de vida tem a ver com o modo distintivo e
característico de fazer as suas escolhas. Quanto à
personalidade, existem diferenças substanciais entre os
consumidores, sendo uns mais conservadores e outros mais
inovadores, uns mais tímidos e outros mais aventureiros, etc.
Podemos enxergar tais critérios com o exemplo que demos há
pouco tempo, do cliente que prefere um carro com mais
potência, do cliente que prefere o carro com mais comodidade.
52
Fazer marketing não é, simplesmente, fazer propaganda ou
cuidar da divulgação do produto. Fazer marketing é administrar
todas as variáveis que interferem, de forma direta ou indireta,
na relação do produto (ou da organização) com o seu mercado.
É nesse contexto mais abrangente que
nasce o Mix de Marketing.
54
O MIX DE MARKETING
A oferta da empresa constitui a sua resposta à satisfação
das necessidades detectadas no mercado.
Logo, o Mix de Marketing é o conjunto de ferramentas
que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de
marketing no mercado-alvo. Nada mais é do que a
composição de canais de comunicação utilizados por
uma empresa para se apresentar ao mercado.
55
O MIX DE MARKETING
Uma designação comum para a oferta da empresa é a de Mix de
Marketing, que é composto por 4 variáveis, mais conhecidas
como “4 P’s”, a saber:
1. PRODUTO (Product)
2. PREÇO (Price)
3. PRAÇA (Place)
4. PROMOÇÃO (Promotion)
56
O MIX DE MARKETING
O Produto constitui a base do Mix de Marketing, pois sem
produto não faz sentido falar-se de mais nenhuma outra
variável: para que exista um preço é necessário que exista
um produto ao qual ele diga respeito, a comunicação tem
de se referir a algo e finalmente, para haver uma cadeia de
distribuição tem de haver produtos para nela serem
comercializados.
57
PRODUTO
Exemplos de produtos e suas finalidades:
ESCOVA DE DENTE –
Utensílio utilizado para higiene bucal
MICROONDAS –
Aparelho que facilita e agiliza o preparo de
alimentos para o consumo humano ou dos animais.
58
PRODUTO
59
“Produto é um bem tangível que satisfaz uma necessidade de um
determinado grupo social, que conhecemos por clientes”
Para entendermos um pouco mais sobre o conceito de
produto, é comum distinguirmos entre Bens e Serviços.
Um bem é um tipo de produto tangível, do qual é possível
constituírem-se em estoques e cuja existência física precede a
sua aquisição pelo cliente. Exemplo: telefones celulares podem
ser contabilizados, armazenados e retirados do estoque
quando houver uma compra, pois ele é tangível. Ou seja, ele é
palpável. É possível segurá-lo com as mãos.
60
BENS E SERVIÇOS
Já o serviço não possui tangibilidade, e
por isso não é possível constituir estoques
nem experimentá-lo antes da aquisição. A
sua existência real pressupõe a
colaboração direta do cliente, ou seja, a
produção e o consumo são simultâneos.
Exemplo: Serviço de pintor, serviços
domésticos, serviço de bordo, etc.
61
BENS E SERVIÇOS
Todas as organizações, mesmo as que são normalmente
designadas como “não prosseguindo fins lucrativos”, têm de
determinar um preço para os seus produtos.
Tarifa, renda, aluguer, taxa, honorário, comissão, quotização,
encargo, prêmio, não são mais do que diferentes modos de
expressão de um preço de venda.
62
PREÇO
63
“Preço é a variável que define como a contrapartida em termos
financeiros paga pelo cliente na aquisição de um produto”.
Todavia, a variável ‘Preço’ inclui ainda outros aspectos como as
condições de pagamento, descontos, meio de pagamento, etc.
As outras três variáveis do Mix de Marketing (Produto, Praça e
Promoção) criam valor de utilização e de imagem, enquanto a variável
‘Preço’ pretende, sobretudo, transformar o seu valor em lucro para a
empresa. Isto explica que o preço seja uma variável em cujas decisões
intervêm frequentemente a área Financeira das empresas.
64
PREÇO
Na economia moderna, é muito raro que um produtor venda
diretamente os seus produtos ao cliente final, embora o surgimento
da Internet tenha permitido que essa solução fosse mais facilmente
utilizada através dos e-commerce’s.
Porém, a situação mais habitual é que exista um elevado número de
intermediários entre o produtor e o cliente final, com designações
variadas e desempenhando um grande leque de funções.
65
PRAÇA
“Praça, ou ponto-de-venda
ou canal de distribuição
como é conhecida, pode ser
descrito como sendo uma
rede organizada de órgãos
e instituições que, em
conjunto, executam todas
as funções necessárias
para ligar os fabricantes
aos usuários-finais”
66
Todos os produtores de bens ou serviços procuram criar ou utilizar um
sistema que lhes permita disponibilizar os seus produtos aos seus públicos
alvos, o que chamamos de canal de distribuição.
67
PRAÇA
Este canal de Distribuição é
responsável por intermediar um
produto (bem ou serviço) do
estado de produção ao
de consumo.
1. ESPECIALIZAÇÃO DE FUNÇÕES
No circuito de distribuição, cada interveniente desempenha a
função para a qual está mais preparado. Assim, um
distribuidor de uma marca de computadores, por exemplo,
pode especializar-se na elaboração de software, preparação
do computador (acabamento do hardware) ou outro fim
específico ligado ao ramo da tecnologia.
68
A UTILIZAÇÃO DE INTERMEDIÁRIOS
2. ECONOMIA DE ESFORÇOS
Cada intermediário possui o seu raio de ação, concentrando
aí os seus esforços. Na época atual seria impensável que
um produtor conseguisse atingir diretamente todos os seus
clientes potenciais, visto que as empresas trabalham para
uma comunidade geograficamente muito alargada.
69
A UTILIZAÇÃO DE INTERMEDIÁRIOS
3. MELHOR COERÊNCIA NA OFERTA
Estando os intermediários colocados mais perto do cliente final, é
mais fácil a constituição de uma oferta melhor adequada às suas
necessidades. Um hipermercado, por exemplo, apresenta uma oferta
coerentemente estruturada e organizada, muito melhor do que
qualquer um dos seus fornecedores o faria isoladamente. Isto é
possível por conta do volume de compras. Quanto maior o pedido
para o fornecedor, maior o desconto e o preço de barganha.
70
A UTILIZAÇÃO DE INTERMEDIÁRIOS
Uma empresa é um agente de
promoção pela sua própria
natureza, pois a sua atividade não
pode limitar-se à criação e
produção, visto que tem também
de conceber e transmitir
informações sobre os produtos e
suas características, benefícios e
vantagens em relação à
concorrência.
71
PROMOÇÃO
72
“A Promoção é a variável do Mix de Marketing que diz respeito ao
composto de comunicação – promoção de vendas, incentivos,
público-alvo, etc. – a fim de cumprir determinadas metas”.
As instalações da empresa, o logotipo e outra simbologia de
identificação, bem como o comportamento dos seus colaboradores no
contato com o exterior, são alguns dos aspectos que contribuem de
forma importante e em alguns casos decisiva, na comunicação com o
exterior para a formação de uma imagem.
Promoção significa promover, aparecer, disponibilizar-se.
73
PROMOÇÃO
Nos dias atuais, o comportamento da empresa que está “na
moda” é em relação à responsabilidade social, qualidade do
processo de produção e interação nas redes sociais,
principalmente o facebook. Estes citados, claro, representam um
importante aspecto da sua comunicação com o exterior.
Além destes aspectos gerais, é costume distinguirem-se várias
formas operacionais de promoção, das quais veremos adiante.
74
PROMOÇÃO
A escolha feita pelas empresas relativamente à escolha entre as
várias formas de comunicação é reveladora do seu posicionamento
no mercado, retirando ou acrescentando valor à sua oferta em
produto. Dentre as principais, podemos citar:
1. Publicidade
2. Relações Públicas
3. Venda Pessoal
4. Promoção de Vendas
75
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
1. PUBLICIDADE
É a ciência ou técnica de tornar (algo ou alguém) conhecido
nos seus melhores aspectos para obter aceitação do público.
Exemplos de suportes para a publicidade:
• Imprensa
• Internet
• Rádio
• Televisão
• Publicidade em transportes públicos (ônibus, metrô, etc.)
76
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
2. RELAÇÕES PÚBLICAS
Tem por objetivo construir, promover e preservar a
boa imagem de empresas ou instituições perante o
público interno e o externo. Para isso, ele define a
estratégia e executa projetos de comunicação,
transmitindo os valores, objetivos e as ações da
organização. Cria programas de integração com a
comunidade e organiza atividades promocionais.
77
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
2. RELAÇÕES PÚBLICAS
Exemplos de suporte para relações públicas:
• Conferências de Imprensa
• Realização ou participação em Seminários e Conferências
• Relatórios anuais
• Congressos
• Patrocínios
• Festas ou outras manifestações sociais
78
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
3. VENDA PESSOAL
A Venda Pessoal possui uma forte vertente de comunicação e pode ser
definida como qualquer apresentação (de produto ou institucional)
feita no contexto de uma comunicação direta com um ou vários
clientes potenciais, no sentido de obter uma venda.
A Venda Pessoal também é conhecida como venda direta, ou venda no
boca-a-boca. Empresas de perfume e cosméticos costumam utilizar
bastante esta vertente da promoção.
79
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
3. VENDA PESSOAL
Exemplos de suporte para Vendas Pessoais:
• Demonstrações
• Reuniões de Venda
• Televenda
• Feiras e Exposições
• Testes e experimentações
80
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
3. VENDA PESSOAL
A Venda pessoal tem vantagens em trazer feedback imediato,
permitir adaptação no momento bem como experimentação do
produto. As desvantagens são os custos elevados e a dificuldade em
garantir consistência na ação de cada agente de vendas, exigindo
muita formação para garantir um mínimo de coerência de discurso
e desempenho. No caso, nem todas as pessoas possuem um bom
poder de convencimento, empatia e persuasão necessários para
uma alta taxa de concretização dessas vendas.
81
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
4. PROMOÇÃO DE VENDAS
Atualmente, as promoções de vendas constituem toda a estimulação
em curto prazo e num período limitado de tempo, destinada a
encorajar a compra de um produto ou conjunto de produtos.
Este tipo de atividade tem, portanto, uma dupla função:
a de estimular a venda e a de dar força à imagem de um produto.
82
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
4. PROMOÇÃO DE VENDAS
As promoções de vendas permitem criar notoriedade e geram
interesse e dinâmica, embora não fidelizem clientes, trazem
resultados financeiros à curto prazo.
83
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
4. PROMOÇÃO DE VENDAS
Exemplos de suporte para promoção de vendas:
• Senhas de desconto
• Jogos e Concursos
• Prêmios e Ofertas
• Liquidações
• Descontos
• Amostras
84
AS VERTENTES OPERACIONAIS DA PROMOÇÃO
Por fim, as empresas devem estar verdadeiramente orientadas
para o marketing e preparadas para se adaptar de forma a irem
ao encontro das novas necessidades. A importância de uma
gestão de marketing para as organizações é bastante relevante,
pois visam atender as suas com excelência as necessidades do
ambiente em que está inserida.
85
Para obter sucesso, o processo de marketing deve estar
com o produto de acordo com as necessidades do
público-alvo. A organização tem que ser eficiente e deve
focar em um contato direto com o consumidor, afinal,
estratégias de marketing feitas com responsabilidade
viabilizam o sucesso almejado pela empresa.
86