GERENCIAMENTO DE CUSTOS -...

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GERENCIAMENTO DE CUSTOS MBA Estácio – 26/09/2017 Prof. Lucas S. Macoris

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GERENCIAMENTO DE CUSTOSMBA Estácio – 26/09/2017

Prof. Lucas S. Macoris

PLANO DEAULA

GERENCIAMENTO DE CUSTOS

Aula 2

Aula 3

Boas Vindas e Introdução

Estimação de Custos

Orçamento Empresarial

ControladoriaAula 4

Aula 1

TURMA MBAESTÁCIO

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PROF. ESP. LUCAS S. MACORIS

▪ Graduado em Administração pela

FEA-RP/USP

▪ Mestrando em Engenharia de pela

EESC-USP. Área de Concentração: de

Econometria e Finanças.

▪ Intercâmbio Acadêmico em Economia:

Universidad de Cantabria (Espanha)

EXPERIÊNCIA & EDUCAÇÃO

Atua há mais de 5 anos com Consultoria Financeira, tendo

realizado mais de 15 projetos na área. Como pesquisador,

participou do GREFIC – Grupo de Estudos em Eficiência, atuando

em estudos na área bancária, com duas publicações internacionais

e duas em revistas nacionais especializadas no tema. Especialista

em Finanças, suas áreas de atuação são Métodos Quantitativos

(previsão de demanda e simulação de cenários), Gestão Financeira

e Valuation.

MAIS SOBRE

[email protected]

Lucas Macoris

lucasmacoris

Currículo Lattes

TRABALHOS & ATIVIDADES

▪ Sócio Consultor – XVI Finance

▪ Professor de diversos cursos de MBAe graduação nas áreas de Finanças,Contabilidade e Risco, como Estácio,UNASP, Fundace e UniAraras.

“MINHA EMPRESA VENDE CADA VEZ MAIS,

MAS SÓ INCORRE EM PREJUÍZOS.”

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INTRODUÇÃO À GESTÃO DE CUSTOS

▪ A gestão dos custos tem como objetivo principal propiciar àempresa condições para que sejam vencidos os grandes desafiosque surgem com esse ambiente.

Objetivos da Aula

▪ Anunciar os principais conceitos, terminologias e fundamentos da Gestão de Custos;

▪ Relacionar os Custos Logísticos com os principais demonstrativos contábeis

CUSTOS E DESPESAS

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O PROBLEMA CLÁSSICO DA ANÁLISE DE CUSTOS

“Tenho muitos clientes, vendo cada vez mais, mas obtenho prejuízos cada vez maiores. Onde está meu dinheiro?”

1. Gastos

▪ É o esforço que uma empresa deve despender para poder disponibilizar um produto junto a um consumidor;

▪ Pode ser controlado;

▪ Muitas vezes, não é conhecido!

2. Como entender os Gastos?

▪ Classificações dos gastos▪ Quanto à sua identificação;▪ Quanto à sua forma de ocorrência;▪ Outras inúmeras classificações.

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TERMINOLOGIA DOS CUSTOS INDUSTRIAIS

De acordo com Martins (2008) Para podermos entender a fundo as análises feitas, é preciso deixar claro alguns conceitos que, em muitos casos, são expressos através de diversas nomenclaturas:

1. Gastos2. Custos3. Despesas4. Desembolso5. Investimento6. Perda

Entender os conceitos irá permitir analisar detalhadamente a formação do resultado daempresa a partir de cada uma das atividades que fazem parte de sua operação!

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GASTOS

“Compra de um produto ou servido qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).”

Se aplica a todos os bens e serviços adquiridos:

▪ Compra de Matéria Prima;▪ Mão de Obra;▪ Frete dos insumos;▪ Embalagens

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GASTOS FIXOS E VARIÁVEIS

Os gastos podem ser divididos de acordo com diversos critérios. Segundo Martins (2008), podemos dividir os gastos em:

1. Gastos Fixos: são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem do nível de atividade da empresa.

▪ Aluguel de galpão▪ Salários da administração▪ Licenças de software

2. Gastos Variáveis: são aqueles que variam de acordo com o nível de atividade da empresa.

▪ Matéria Prima▪ Comissões de Vendas▪ Energia Elétrica

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PADRÕES DE COMPORTAMENTO DOS CUSTOS

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GASTOS DIRETOS E INDIRETOS

Além disso, podemos classificá-los em diretos e indiretos:

1. Gastos Diretos: aquele que pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.

▪ Matérias-primas utilizadas na produção;▪ Mão de obra direta (fábrica);▪ Comissões de venda;

2. Gastos Indiretos: são aqueles que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou

centro de custo no momento de sua ocorrência.

▪ Mão de Obra Indireta (supervisores);▪ Energia Elétrica do Escritório.

Para os gastos indiretos serem atribuídos a algum produto, será necessário um critério de rateio.

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CUSTOS

“Gasto relativo a bem ou servido utilizado na produção de outros bens ou servidos.”

▪ Um Custo é uma forma de Gasto:

1. Compra de Matéria Prima;2. Mão de Obra dos Funcionários da Operação;3. Energia Elétrica utilizada nas máquinas

▪ Os custos estão ligados diretamente à produção, pois são consumidos durante oprocesso de fabricação dos produtos.

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DESPESAS

“Bem ou servido consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas”

1. As Despesas também são uma forma de Gasto:

▪ Comissão dos Vendedores;▪ Salário do pessoal administrativo;▪ Energia Elétrica do escritório;▪ Fretes;

As despesas estão ligadas indiretamente à produção!

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INVESTIMENTOS

“Gasto ativado em fundão de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s)”.

1. São os sacrifícios financeiros “estocados” no Ativo da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, seu consumo, de seu desaparecimento ou desvalorização.

▪ Máquinas ligadas à produção▪ Equipamentos auxiliares à produção▪ Equipamentos de segurança

2. Gastos que não são utilizados, como insumos do estoque de segurança, podem serconsiderados investimentos.

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PERDAS

“Bens ou servidos consumidos de forma anormal ou involuntária”.

1. São sacrifícios financeiros onde não há a intenção de obtenção de receita:

▪ Incêndios;▪ Insumos com data de validade vencida;▪ Estoques vencidos;▪ Desperdício de insumos;▪ Gastos com mão-de-obra em período de greve;

Uma perda é definida pela sua anormalidade dentro do processo de produção daempresa.

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

A empresa XVI Ltda. produz peças para motores de caminhão e as vende para grandesmontadoras. Em um mês, a empresa comprou R$ 25.000 em insumos para a fabricação,pagando um frete de R$ 2.000,00 para sua entrega. A folha salarial da empresa foi de R$50.000,00, sendo 50% para o pessoal do escritório e o restante para o pessoal daoperação, e o gasto com energia elétrica foi de R$ 10.000,00, sendo 20% do escritório eo restante da fábrica. Além disso, a empresa aumentou o nível de seus estoques em R$10.000,00, sem utilizá-los na produção, e comprou uma nova máquina para montagemdas peças, a qual espera utilizar para aumentar a produtividade. Ao final do mês,contudo, foi constatado que R$ 5.000,00 dos insumos foram desperdiçados durante aprodução. A depreciação da máquina antiga de montagem foi de R$ 2.500,00.

Separe as contas da XVI Ltda. nas categorias discutidas anteriormente.

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SUNK COSTS E CUSTO DE OPORTUNIDADE

▪ Sunk Costs: custos que seriam desembolsados independentemente do projeto ser iniciado

Ex: Consultorias, Estudos Técnicos;

▪ Custo de Oportunidade: custo que remunera o investimento realizado;

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O PAPEL DO PLANO DE CONTAS

▪ Categorização das Contas

▪ Estabelecimento de Padrões

▪ Facilitar o preenchimento e acompanhamento;

MÉTODOS DECUSTEIO

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MÉTODOS DE CUSTEIO

▪ Existem diversas formas de alocação dos custos aos produtos, cada uma levando a diferentesresultado e impactosnatomadadedecisãodos gestores;

▪ Método de Custeio por Absorção: utiliza-se de todos os tipos de custos (diretos e indiretos,fixose variáveis)paraacomposiçãodoscustosdos produtos.

▪ Método deCusteioABC: apropriacustosdiretoseindiretosdeacordocomatividades;

▪ Método de Custeio Variável: somente os gastos variáveis (diretos ou indiretos) sãoconsiderados;

▪ Cada método utilizado tem suafinalidade e pode ser aplicado a distintos objetivos, levando aanálisescomresultados diferentes!

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CUSTEIO POR ABSORÇÃO

▪ É o método legal e fiscal para a formação do custo unitário dos produtos e serviços.

▪ PrincipaisCaracterísticas:

1. Utiliza somente os Custos Industriais, diretos e indiretos;2. Não utiliza gastosadministrativos;3. Não utiliza os gastoscomerciais;

▪ A soma do custo unitário dá origem ao “Custo dos produtos e servidos” da DRE;

▪ A soma do custo dos produtos não vendidos dá origem ao valor dos estoques no BalançoPatrimonial;

▪ Ou seja, os produtos “absorvem” todos os custos operacionais dos produtos!

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CUSTEIO POR ABSORÇÃO

▪ O resultado da empresa será o mesmo por qualquer forma de rateio: se aempresa não aloca os custos indiretos de maneira correta em um produto, oefeito será o mesmo para todos os outros!

▪ Caso tenhamos mais de um produto, é necessário pensar em critérios de rateio:um dos critérios mais utilizados é o da mão-de-obra direta nos produtos;

▪ Exemplos:1. Rateio Simples – Caso da ABC Ltda.2. Rateio com 2 Produtos – Caso da Lótus Ltda.

▪ Apesar de ser oficialmente reconhecido na Contabilidade, sua aplicação práticaé limitada: subjetividade na alocação dos custos indiretos pode distorcer oscustos reais.

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DEPARTAMENTALIZAÇÃO

▪ O que acontece quando a empresa tem diversas unidades em sua produção?

Ex: Corte, Acabamento, Montagem, Embalagem

▪ Como considerar a diferença entre essas fases da produção?

▪ E se criarmos Departamentos, ou “Centros de Custo?”

▪ A Departamentalização é importante para uma distribuição racional doscustos indiretos (MARTINS, 2008);

▪ Departamentos de Produção x Departamentos de Serviços;

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ABC E O USO GERENCIAL

▪ Até então, foi visto qual era o impacto da Contabilidade de Custos e de seus métodos nadeterminação do valor dos estoques e do custo dos produtos;

▪ No entanto, nem sempre utilizamos critérios adequados, estando nossa alocação de custossujeita a críticas;

▪ Por que não considerar somente os Gastos Variáveis? Chegamos aos seguintes conceitos:

1. Margem de Contribuição: é o quanto uma unidade vendida do produto adiciona em R$ao resultado da empresa;

2. Ponto de Equilíbrio: qual é a quantidade mínima a ser vendida de cada produto para quea empresa consiga cobrir seus custos fixos?

▪ Ao atingir o P.E, a venda de uma unidade adicional resultará em lucro.

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CUSTEIO VARIÁVEL

▪ Motivação: grande dificuldade de tratamento dos Custos Fixos;

▪ Utilidade dos conceitos de Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio a nívelgerencial;

▪ Por que não considerar os Custos Fixos como uma despesa do período?

▪ Nasce o conceito de Custeio Variável: só são alocados aos produtos os custosvariáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesa!

▪ Para o Valor dos Produtos, vão somente os Custos Variáveis.

▪ Por que não é utilizado na contabilidade oficial?

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ANÁLISE DOS CUSTOS DA EMPRESA

▪ Margem deContribuição

𝑷𝒓𝒆ç𝒐 𝑼𝒏𝒊𝒕á𝒓𝒊𝒐

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒗𝒂𝒓𝒊á𝒗𝒆𝒊𝒔

▪ Ponto deEquilíbrio

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝑭𝒊𝒙𝒐𝒔

𝑴𝒂𝒓𝒈𝒆𝒎 𝒅𝒆𝑪𝒐𝒏𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒊çã𝒐

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QUAL MÉTODO É O MELHOR?

▪ O melhor método dependerá, sempre, do objetivo do analista;

1. É preciso tomar decisões?

2. É necessário entender mais da operação da empresa?

▪ Dependerá, também, da situação tratada:

1. Qual é o nível de complexidade das operações da empresa?

2. Qual é o nível de conhecimento acerca das operações?

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Caso tenha alguma dúvida, fique livre para entrar em contato!

(16) 98199-7283

[email protected]

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