GAROTA MORRE BALEADA APÓS CULTO RELIGIOSO · acabou surpreendida por três assaltantes. A...

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CALÇADÃO - CRUZEIRO /SP CAFÉ DA MANHÃ - LANCHE DA TARDE - ALMOÇO EXECUTIVO Cruzeiro, 04 de Fevereiro de 2017 - Ano 3 - nº 61 - Circulação Cruzeiro e Região R$ 1,00 É Rua Carlos Varela, 146 - Centro - Cruzeiro /SP APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS VENHA GARANTIR SEU NOVO EMPRÉSTIMO COM O AUMENTO SALARIAL Tels (12) 3143-7068 e 3144-1412 BRADESCO PROMOTORA Rua Carlos Varela, 146 Centro - Cruzeiro /SP HÁ MAIS DE 10 ANOS EM CRUZEIRO, SEMPRE GARANTINDO AS MELHORES TAXAS DE JUROS. ALÉM DE BRINDES E SISTEMA LEVA E TRÁZ. COMPRAMOS SUA DÍVIDA CONSIGNADA DE QUALQUER BANCO exclusiva em Cruzeiro! Uma equipe especializada espera por você Falar com Sales ou Camila Correspondente Maria Fernanda Cândido, de 12 anos, (foto) estava no banco de trás do carro no momento em que foi assassinada. A família havia saído de culto evangélico e acabou surpreendida por três assaltantes. A motorista, mãe da vítima, não parou. Em represália, um dos bandidos atirou. Página 5 GAROTA MORRE BALEADA APÓS CULTO RELIGIOSO Bandidos queriam roubar carro da família Alexandre Eduardo Benedito, o Mãozinha, de 33 anos, (foto) foi morto com facada no coração pelo enteado de 17 anos. Mãozi- nha e a mãe do acusado estavam separados. Numa relação de amor e conflito, o trágico final. Na última discussão do casal, o homem teria cortado a mão da mulher com uma faca. Ao ver a mãe em apuros, o filho reagiu. Com a mesma faca, ele matou o padrasto. Página 5 AMOR, CONFLITO E MORTE Adolescente mata padrasto ao ver mãe em apuros Pedreiro morre em acidente O pedreiro José Carlos Machado, o Zé Pardal, de 50 anos, morreu após coli- dir sua moto com um carro na rotatória da Rodovia Avelino Júnior, no Km 4. Apesar de socorrido, ele não resistiu. Página 5 PROJETO SOCIAL SANTA CLARA BANCARÁ SEPULTAMENTOS DE CARENTES Traslado, urna, véu, flores e velório, tudo de graça para famílias comprovadamente ca- rentes. A medida com- põe o pacote de ação social do Convênio Santa Clara, anunciado pelo empresário Paulo Roberto da Fonseca, o Beto do Renato (foto). Página 5 Camelôs recusam transferência Os camelôs reagiram com protesto contra o pro- jeto da Prefeitura de transferência do centro para um trecho da extinta ferrovia. Diante da recusa, o governo municipal estuda alternativas para retirar os ambulantes das calçadas. Página 3 Fé e dignidade Vítima de enfarto aos 88 anos, faleceu na manhã de segunda-fei- ra (30) o pastor João Barbosa. Ele deixa ras- tro de fé e dignidade. Página 4 Extinção da Fundação Cruzeirense PROMOTOR APONTA ROMBO MILIONÁRIO NA RÁDIO MANTIQUEIRA O promotor Felipe Caetano, na Ação Pública de extinção da Fundação Cruzeirense de Jornalismo e Radiodifusão, aponta que o quadro financeiro da Rádio Mantiqueira é insolúvel. O IMPACTO teve acesso ao processo. A dívida da entidade é milionária. Página 4 Atraente e perigoso Local dos mais atraentes em Lavrinhas, o Poço Azul requer cuidados. No domingo (29), o deslocamento de rocha feriu duas jovens. Página 8 Pedra da Marcela, na divisa Cunha – Paraty, atrai cada vez mais turistas. A Equipe 9 de Julho levará trilheiros para ver o sol nascer. Página 8 O nascer do Sol

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CALÇADÃO - CRUZEIRO /SP

CAFÉ DA MANHÃ - LANCHE DA TARDE - ALMOÇO EXECUTIVO

Cruzeiro, 04 de Fevereiro de 2017 - Ano 3 - nº 61 - Circulação Cruzeiro e Região R$ 1,00

É

Rua Carlos Varela, 146 - Centro - Cruzeiro /SP

APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS

VENHA GARANTIR SEU NOVO EMPRÉSTIMO COM O AUMENTO SALARIAL

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Maria Fernanda Cândido, de 12 anos, (foto) estava no banco de trás do carro no momento em que foi assassinada. A família havia saído de culto evangélico e acabou surpreendida por três assaltantes. A motorista, mãe da vítima, não parou. Em represália, um dos bandidos atirou. Página 5

GAROTA MORRE BALEADA APÓS CULTO RELIGIOSO

Bandidos queriam roubar carro da família

Alexandre Eduardo Benedito, o Mãozinha, de 33 anos, (foto) foi morto com facada no coração pelo enteado de 17 anos. Mãozi-nha e a mãe do acusado estavam separados. Numa relação de amor e conflito, o trágico final. Na última discussão do casal, o homem teria cortado a mão da mulher com uma faca. Ao ver a mãe em apuros, o filho reagiu. Com a mesma faca, ele matou o padrasto. Página 5

AMOR, CONFLITO E MORTEAdolescente mata padrasto ao ver mãe em apuros Pedreiro

morre em acidente

O pedreiro José Carlos Machado, o Zé Pardal, de 50 anos, morreu após coli-dir sua moto com um carro na rotatória da Rodovia Avelino Júnior, no Km 4. Apesar de socorrido, ele não resistiu. Página 5

PROJETO SOCIALSANTA CLARA BANCARÁ

SEPULTAMENTOS DE CARENTES

Traslado, urna, véu, flores e velório, tudo de graça para famílias comprovadamente ca-rentes. A medida com-põe o pacote de ação social do Convênio Santa Clara, anunciado pelo empresário Paulo Roberto da Fonseca, o Beto do Renato (foto). Página 5

Camelôs recusam transferência

Os camelôs reagiram com protesto contra o pro-jeto da Prefeitura de transferência do centro para um trecho da extinta ferrovia. Diante da recusa, o governo municipal estuda alternativas para retirar os ambulantes das calçadas. Página 3

Fé e dignidade

Vítima de enfarto aos 88 anos, faleceu na manhã de segunda-fei-ra (30) o pastor João Barbosa. Ele deixa ras-tro de fé e dignidade. Página 4

Extinção da Fundação CruzeirensePROMOTOR APONTA ROMBO MILIONÁRIO

NA RÁDIO MANTIQUEIRAO promotor Felipe Caetano, na Ação Pública de extinção da Fundação Cruzeirense de Jornalismo e Radiodifusão, aponta que o quadro financeiro da Rádio Mantiqueira é insolúvel. O IMPACTO teve acesso ao processo. A dívida da entidade é milionária. Página 4

Atraente e perigoso

Local dos mais atraentes em Lavrinhas, o Poço Azul requer cuidados. No domingo (29), o deslocamento de rocha feriu duas jovens. Página 8

Pedra da Marcela, na divisa Cunha – Paraty, atrai cada vez mais turistas. A Equipe 9 de Julho levará trilheiros para ver o sol nascer. Página 8

O nascer do Sol

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04 de Fevereiro de 2017• 2 O IMPACTO da Notícia

• Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho• Comercial – Silvana Carvalho• Fotos – Daniella Cruz

Empresa Paulo Antônio de CarvalhoCNPJ 20.813.130/0001-50

Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709

O IMPACTO, PARA QUEM GOSTA DE LER E DE CONHECER

O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, criado pela Lei Municipal 3985\2010, neste ato representado pelo Sr. Elias Adriano dos Santos, Presidente do COMDEMA, considerando decisão registrada em ata do COMDEMA em 22 de Dezembro de 2016, pelo presente edital faz saber que no dia 14 de Março de 2017 das 9h00 as 11h30, durante a 77º Reunião Ordinária do COMDEMA realizada na Casa dos Conselhos, situada na Rua Dos Metalúrgicos, nº 77, acontecerá a eleição das entidades que irão compor o COMDEMA, e para tanto, convida as entidades habilitadas pela comissão eleitoral para preenchimento de 14 assentos distribuídos entre Poder Publico(7) e Sociedade Civil(7)e escolha da Diretoria Executiva entre seus pares Lei 3985\2010, art.4, com vistas ao Biênio 2017\2019.Considerando que para o COMDEMA a gestão participativa na gestão pública ambiental se constitui no fortalecimento democrático e estratégico para a sua gestão;

Cruzeiro, 10 de janeiro de 2017.

Elias Adriano dos SantosPresidente do COMDEMA

Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

As mudanças na práticaNesta entrevista, ele conta

sobre a importância de lidar com as mudanças e aprender para chegar aos resultados espera-dos. Ele também conta um pouco sobre sua experiência para que possamos compreender como é realizar mudanças na prática.

Confira as considerações feitas por ele!

Como você se capacitou e se capacita para se tornar uma referência sobre mudanças?

Eu sempre me interessei pelo assunto “Mudanças”, porque eu nunca tive medo delas. Eu passei por diversas mudanças profissio-nais e pessoais na minha vida, como a mudança de emprego, mesmo estando em uma situa-ção confortável. Mas não basta apenas viver as mudanças, é preciso estudar também. Por isso, eu fiz cursos de MBA em Gestão Estratégia e em Gestão de Pessoas. Eu fiz também um curso de “Inovação e Gestão de Mudanças” nos Estados Unidos, como complementação do MBA, sem contar os inúmeros livros que eu leio e os diversos cursos realizados. Adoro estudar sobre Inovação, Design Thinking, tudo que tenha relação com mudanças e com um novo jeito de pensar e compreender as novas opor-tunidades. E assim eu vou me preparando a cada dia.

O que “aprender sobre Mu-danças” pode agregar de valor a uma pessoa nos aspectos profissional e pessoal?

Nós sabemos que o mundo, hoje, passa por grandes mudan-ças. O mundo é volátil, incerto, complexo e ambíguo (VICA). Dessa forma, um das grandes competências que as pessoas precisam ter é, justamente, a capacidade de mudar. Ficar igual é extremamento perigoso, então precismos ter a capacidade de se adaptar sempre e buscar a evolução. Então precisamos aprender sobre mudanças para se tornar mais adaptáveis.

É preciso ter em mente que, nesses cenários de incertezas e mudanças, os profissionais que tiverem a capacidade de lidar com elas e serem proativos, se-jam gestores ou colaboradores, terão melhores resultados. Os empreendedores que percebe-rem as oportunidades do mundo e vierem com novas soluções vão obter sucesso em seus negócios.

As pessoas precisam se preparar para as mudanças, mas o que fazer diante de uma mudança inesperada ou incontrolável?

Em situações incontroláveis, o mais importante a fazer é enten-der a mudança. O que e por que tal mudança está ocorrendo? En-tendendo as razões da mudança, há dois caminhos a seguir:

– Um deles é se adaptar, ou seja, entender o que é preciso saber e aprender e rever sua postura para lidar bem nesse novo cenário.

– O segundo, que não é tão simples, seria mudar o contexto. Isso requer que você busque outras possibilidades, como por exemplo, se a empresa em que você trabalha está com mudan-ças que não condizem com suas ideias, você pode buscar um negócio próprio ou uma nova empresa para atuar.

É importante compreender que, quando as mudanças es-tiverem ferindo seus valores, talvez seja o momento de você mudar para um contexto que tenha mais a ver com seus pro-pósitos.

Mas também é preciso tomar cuidado para não tomar decisões precipitadas. Em uma primeira impressão, a mudança pode parecer ruim, mas depois você compreende o verdadeiro valor dela, onde as consequências vão chegar e de que forma. Por isso, é preciso refletir e aguardar um tempo para saber se deverá se adaptar ou mudar.

Você saiu de um cargo es-tável para se dedicar a carreira de professor e palestrante so-bre Mudanças. Então podemos dizer que você é o exemplo próprio do que ensina. Você

poderia contar um pouco so-bre o processo da decisão de mudar?

Meu último cargo com carteira assinada foi como Executivo de Recursos Humanos em uma mul-tinacional e eu adorava o trabalho. Eu adoro RH. Mas uma coisa que eu sempre me identifiquei e fiz em paralelo à minha carreira de ges-tor, foi ser educador e palestrante. Sempre tive as duas carreiras. Mas chegou em um certo ponto da minha vida que ficou muito difícil conciliar as duas atividades. Ou eu teria de me dedicar mais à carreira como executivo e até ter a oportunidade de crescimento, ou me dedicar à carreira de professor e palestrante, que também de-manda atenção. Então eu precisei tomar uma decisão. Essa decisão, muitas pessoas dizem que preci-sou de coragem da minha parte. Eu deixei um emprego estável para ser professor e palestrante autônomo, para trabalhar em outras excelentes instituições, porém com um trabalho de remu-neração variável.

Realmente precisei de muita coragem. Mas se você parar para pensar, CORAGEM significa agir com o coração. Ou seja, eu agi com o meu coração, com o obje-tivo de deixar um legado e fazer a diferença em um trabalho que me completasse mais.

Então, essa decisão de mudar para a carreira de palestrante e professor, foi porque eu percebi em mim, há muitos anos, que eu tenho a missão de desenvolver pessoas, ajudando-as a ser cada vez melhores. Ou seja, ajudá-las a mudar a si mesmas ou mudar o ambiente onde estão. Então, por que não ser um palestrante sobre mudanças? E tem dado muito certo.

Por que as empresas devem capacitar seus colaboradores com foco na mudança?

Principalmente para inovar. As pessoas só inovam quando elas estão dispostas a mudar e ver mudanças em seus contextos. A capacitação para a mudança contribui também para que os co-laboradores entendam os novos cenários e serem mais receptivos às mudanças, pois, muitas ve-zes, eles se acostumam com o velho e não conseguem enxergar o novo. É preciso que os colabo-radores sejam, cada vez mais, protagonistas das mudanças.

Marcelo de Elias, palestrante especialista em Mudanças, ensina e aprende constantemente sobre mudanças, mas você sabia que ele passou por uma grande mudança para seguir essa carreira?

Planejamento de carreira para momentos de crise

Jorge Luiz Conde

Jorge Luiz Conde é Professor U n i v e r s i t á r i o e C o n s u l t o r Organizacional

Em momentos de crise, o im-portante é ter em mente o que é necessário para sobreviver e não ficar parado esperando por soluções mágicas advindas do governo ou do mercado. Esta atitude pode paralisar você e mantê-lo fora do mercado. A crise atual é profunda e os indicadores são desanimadores em termos de geração de empresa. Milhares de pessoas perderam seu posto de trabalho no país em 2016 e não há perspectivas a curto pra-zo. Apesar deste quadro grave, há uma lição a ser tirada deste momento. Orientar suas metas e objetivos de vida, principalmente no aspecto profissional, deve obedecer a critérios atemporais, que não tenham uma ligação direta com o momento. Esteja sempre alerta e preparado. Pla-nejar a carreira para tempos de crise também é estratégico e necessário. Siga algumas orien-tações básicas que poderão au-xiliar neste momento. Elas foram criadas pelos especialistas em carreira e apresento para você nas próximas linhas um resumo das principais dicas. E para atingir seu objetivo, não há segredos e a fórmula você já deve conhecer: planejamento, qualificação, assertividade, per-sistência, inteligência emocional, saúde em dia, cuidado com a aparência e proatividade são os requisitos básicos. Autoestima em alta, controlar a ansiedade e investir num bom currículo são algumas dicas que podem fazer você dar a volta por cima e conseguir uma nova colocação na sua área ou até mesmo em um novo setor. A autoestima é a primeira vítima de quem acabou de ficar desem-pregado. Apesar da situação, procure manter a autoestima em alta, pois você vai precisar dela para conseguir voltar ao mercado de trabalho. Esta é uma situação temporária e que todos os profissionais estão sujeitos em algum momento do seu ciclo pro-fissional, principalmente se você é trabalhador do setor privado. Ficar se lamentando não vai levar você a lugar nenhum. Aproveite, inclusive, para diagnosticar os motivos do seu desligamento. Foi apenas a crise? Problemas na empresa? Seu comporta-mento? Sua qualificação? Rela-cionamento com seu gestor ou colegas?O que realmente o levou a esta situação? Analisar o cenário é importante para situações futuras e pode ser um atenuante emocio-nal para este momento de viés de baixa no aspecto psicológico. Está certo: você tem pressa, está sem emprego, tem contas

a pagar, não quer ficar parado, o desespero está batendo à porta. Vamos olhar racionalmente o quadro. Crie um plano de emer-gência. No topo, coloque seu objetivo profissional, setor em que quer trabalhar e que função gostaria de exercer. Em seguida, veja se tem as credenciais para a vaga pretendida.Ficar desesperado e sair en-viando currículos para qualquer empresa, sem critério, e abraçar a primeira oportunidade que apa-recer pela frente não irá resolver seu problema. Um emprego não deve ser apenas a fonte de seu sustento: deve ser também um caminho para sua realização profissional. Indicadores apontam que profis-sionais que se arriscam em situ-ações extremas acabam por ficar desempregados num período bem curto depois de consegui-rem aquela vaga, aparentemente salvadora num primeiro momen-to, mas que não tem nenhum alinhamento com seus valores e expectativas. Como a escolha por um candi-dato se dá nos detalhes de um currículo, um item a mais pode ser a diferença entre conseguir ou não aquela vaga tão almejada. Seja um segundo idioma, o domí-nio da informática, uma carteira de motorista com habilitação em categorias específicas, uma es-pecialização, uma experiência, um curso, qualquer item que chame a atenção de quem vai recrutar. Fique atento a isso. As pessoas têm o péssimo hábito de só olhar o currículo quando está desempregado. Atualizar o currículo é obrigação. Serve para checar suas credenciais e verificar se você tem emprega-bilidade. Seu currículo tem que estar rodando o mercado em todos os momentos e não somente quando você não tem emprego. Faça uma lista com os nomes das pessoas que você conhe-ceu ao longo da vida. Com as que você não conseguiu visitar, faça contato pelo Facebook ou Linkedin. Mídias sociais são um instrumento importante para a vi-sibilidade profissional. Tome cui-dado com o tipo de personagem que você cria no mundo virtual. Ela poderá ser utilizada contra você, na hora de uma avaliação para contratação. Profissionais de RH pesquisam atualmente as mídias sociais, para checar o perfil do candidato. Quando se comunicar com os seus contatos, não peça empre-go a elas. Este ato é altamente constrangedor e, frequentemen-te, sem ação prática. Seja sutil: deixe claro que está sem empre-

go e que gostaria de trabalhar em determinada área ou empresa. Seus contatos poderão lhe ajudar por meio de indicações valiosas de quem pode contratá-lo ou, quem pode estar à procura de profissionais com o seu perfil. Redes de relacionamentos são uma fonte importante de contato e atualização. Não devem ser utilizadas apenas em momentos em que você está em baixa. In-vestir no diálogo e contato com os seus amigos deve fazer parte da sua rotina. E esta ação não é para situações que envolvem apenas o lado profissional. É uma questão do relacionamento humano e da convivência social.E uma dica fundamental para todos os profissionais, empre-gados ou não: Invista em sua empregabilidade. Não acomode. Saia da zona de conforto. Esteja sempre preparado. Do ponto de vista estratégico, o melhor mo-mento para realizar mudanças é quando você está bem. Quando a situação não é favorável, suas opções se tornam escassas e sua margem de negociação é quase nula. O momento mais perigoso para um profissional não é quando ele fica desempregado, mas sim, quando ele está ocupando um cargo em alguma organização e sente aquela sensação de que tudo corre bem e que está tudo sob controle. Fique atento. Este momento pode anteceder o pior. E para finalizar uma situação para sua reflexão. O problema maior não é ser demitido durante uma grave crise, é não conseguir voltar quando ela acabar. Crises tem início, meio e fim. Sempre foi assim na história da humanidade, entretanto, sua carreira não pode ficar ao sabor das ondas das crises. Deve ter um rumo sólido, independente do que ocorre no ambiente externo. “A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tem-pos de controvérsia e desafio. ” Martin Luther King.

Saudades Daquele Tempo

Você possui em seus ar-quivos fotos de familiares, de amigos ou que possam retratar momentos da história de Cru-zeiro? Por que não publicá-las aqui no O IMPACTO? Envie seus registros, se possível com datas, locais e nomes para [email protected] e teremos imenso prazer em publicá-las.

O Cinema D’Luxo

Inaugurado em 3 de setembro de 1914, o Cinema D’Luxo foi a segunda casa de espetáculos instala em Cruzeiro, construído pelo português José Augusto de Carvalho. Ao chegar ao Brasil, na segunda metade do século XIX, José de Carvalho veio para Cruzeiro, onde se casou em 1890 com Maria Ribeiro da Motta, mineira de Passa Quatro, constituindo numerosa família.

Do ano de sua fundação até pouco depois de 1932, as ses-sões cinematográficas no D’Luxo ocorriam nos finais de semana, sempre com lotação máxima no ciclo da história do cinema mudo no Brasil. Durante a transição para o cinema falado, José

Augusto de Carvalho transferiu a propriedade do cinema.

O D’Luxo ficava na Rua 3, em frente à Igreja de Santa Cecília, num prédio ao lado da atual Loja do Jorginho. Não há fotos disponíveis da fachada. Nos arquivos da cidade, apenas uma foto aérea define o local.

Muitos não sabem. O D’Luxo, além da importância para a cultu-ra cruzeirense, também abrigou as reuniões que deram origem a uma das primeiras células do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Apesar de nenhuma militância política de esquerda, José de Carvalho permitia o uso do cinema para os encontros secretos dos comunistas. Toda-via, logo foram descobertos pela polícia. Lembrava o vereador

Manoel Ferreira da Silva, o “Baru-lho”, da história da repressão aos comunistas. “A polícia chegava e todos tinham que correr e pular o muro dos fundos do prédio”. Dessa forma, nos pormenores da história do PCB, Cruzeiro é uma das referências. Da mesma forma, o D’Luxo.

No livro CRUZEIRO, A FLOR DO VALE, editado em 1964, o es-critor Nicolino Ferrari fez referên-cia ao português José Augusto de

Carvalho e ao D’Luxo.As fotos foram enviadas

ao O IMPACTO por Marlene Aparecida Ferreira Carvalho, neta de José Augusto. Mar-lene solicita a quem souber de mais detalhes a respeito de José Augusto de Carvalho e de seus descendentes, favor entrar em contato com Maria Aparecida Carvalho Rodrigues, no [email protected].

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04 de Fevereiro de 2017 • 3O IMPACTO da Notícia

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A reunião no Teatro Capitólio, promovida pela Prefeitura na manhã de segunda-feira (30), ter-minou em protesto dos camelôs contra o projeto de centralização do comércio ambulante. Na coor-denação do encontro, o diretor de Trânsito, Marcelo Garcia, não convenceu a categoria. Nova reunião deverá ser realizada nos próximos dias no plenário da Câmara.De acordo com Garcia, a Pre-feitura pretende seguir as de-terminações da lei federal de acessibilidade urbana. Retirar os camelôs do centro comercial seria uma forma de liberar as calçadas.A área proposta pela Prefeitura fica no leito da extinta ferrovia, entre as ruas 2 e 3, ao lado do ponto de carroças. No local, ficava o chamado ponto dos pe-rueiros que operam o transporte alternativo entre Cruzeiro e cida-des da região. Mesmo antes de propor a remoção dos camelôs, Marcelo Garcia determinou a ins-talação de obstáculos e a retirada dos perueiros com o intuito de reservar a área para o comércio ambulante.No entanto, na reunião no Capitó-lio, os camelôs negaram a idéia. Consequência do protesto, Mar-celo Garcia foi forçado a encerrar

o encontro. Fontes ligadas à Diretoria de Trânsito asseguram que a transferência do comércio ambulante “irá ocorrer mesmo com a rejeição dos camelôs”.“Absurdo. Esse cara nem bem assumiu e já quer acabar com a gente. O local proposto é péssimo para o nosso comércio e não vamos aceitar”, disse um ambulante. Temendo represá-lias, os camelôs ouvidos pelo O IMPACTO pediram para seus nomes não serem revelados.“Por que o prefeito não começa essa lei da acessibilidade dando exemplo. Quando é que eles vão obrigar os ônibus a terem acesso para pessoas com deficiência e quando eles vão implantar pon-

tos de ônibus adequados? Isso tudo faz parte da lei, mas eles querem prejudicar a gente, que somos os pequenos”, desabafou um camelô.Outro camelô assegurou que a medida atende a interesses de “um poderoso comerciante da Avenida Major Novaes”. Recu-sando citar nome, o entrevistado disse que “ele sempre foi contra nós e, como apoiou a campanha do Thales, agora ele está pres-sionando pra gente sair daqui”.Ao ser informado da polêmica, o prefeito Thales Gabriel (SD) orientou Marcelo Garcia a es-tudar outras áreas como alter-nativas para a centralização do comércio ambulante.

No Capitólio, Camelôs rejeitam proposta da Prefeitura

Camelôs não aceitam sair do centro comercial

PANORAMA■ Marcelo Garcia, diretor de Trânsito da Prefeitura, entrou de sola em assuntos polêmicos. Forte a resistência dos camelôs diante da idéia de centralizar o comércio ambulante num canto da extinta ferrovia, na Rua 2. A queda de braços vai continuar. Marcelo garante que irá remover todos os camelôs do centro comercial. Por sua vez, os ambulantes recusam a transferência.

■ De Marcelo Garcia a idéia de implantação de uma lom-bo faixa na Rua Theodoro Quartim Barbosa, esquina com a Florindo Coelho. A tal lombada já ganhou apelido; “muralha do Marcelo”, tama-nha a altura. Críticas não faltam. Muitos opinam que a “muralha” foi erguida em local indevido. Fosse diante do Villa Real Supermercado, no padrão adequado, certamente haveria elogios.

■ Ainda na área do trânsito, há versões de que a ordem do chefe é multar sem piedade. Já se fala até em fábrica de multas, lembrando os tempos de Fábio Guimarães. Mas tem muitos motoristas abusados que merecem o rigor da lei.

■ Mudando de página. E o secretário de Planejamento, Rodolfo Scamilla, tem cumprido expediente normal na Prefeitura?

■ O projeto encabeçado pelo vereador Paulo Vieira (PR) e assinado por outros cinco vereadores, propondo a implantação do regime Estatutário na Prefeitura, não decolou. Em meio a forte polêmica, o projeto acabou sepultado depois de o Sindicato dos Servidores ter recorrido ao Poder Judiciário. Entende a Justiça que tal projeto não é de competência da Câmara. Deveria ter sido apresentado pelo prefeito Thales Gabriel.

■ No entanto, a mudança de CLT para Estatutário continua na pauta do governo municipal. Uma comis-são composta por servidores municipais, vereadores e membros do governo procura consenso. Não há previsão para a entrada do projeto na Câmara, mas é fato concreto que o prefeito Thales Gabriel não desistirá do projeto.

■ O empresário Célio Carneiro deverá lançar entre fevereiro e março a venda de 1.500 lotes numa das áreas apontadas como de forte valorização no futuro. O conjunto de lotes será implantado na região do Campo de Aviação, com acesso pela Rodovia Avelino Júnior. O empreendimento terá infraestrutura exigida por lei, com a devida aprovação dos órgãos governamentais.

■ Segundo informações extraofi-ciais, não está descartada a pos-sibilidade de a Vigor (Danúbio) assumir as instalações do extinto Café Solúvel. As negociações com a Construtora Marcondes Cesar, dona do imóvel, estariam em curso. Para fechar negó-cio, a Vigor estaria oferecendo outros imóveis como parte de pagamento. A Vigor é vizinha do extinto Café e está em fase de expansão.

■ A Panificadora Caravela investe na construção de nova loja. Localizada na esquina da Rua 9 com a Capitão Neco, ao lado do Maori, o prédio deverá ter dois pavimentos. Além do espaço comercial, a empresa pretende centralizar tam-bém a produção da linha de salgados. Segundo relatos, a loja no centro não será descartada

O prefeito Thales Gabriel (SD) assinou na quinta-feira (26/01) a renovação do convênio Vivaleite, mantido pelo governo do Estado. A solenidade, na Câmara de São José dos Campos, reuniu pre-feitos de 18 cidades do Vale do Paraíba. Neste ano, em Cruzeiro, o governo promete disponibilizar R$ 400 mil na distribuição de leite às crianças de famílias carentes.

O Projeto Vivaleite é o maior programa de distribuição gratuita de leite pasteurizado do Brasil. Criado pelo Governo do Estado de São Paulo em 1999, o projeto distribui anualmente 81 milhões de litros de leite enriquecido. São cerca de 500 mil famílias benefi-ciadas. Cada beneficiário recebe 15 litros de leite por mês, com teor de gordura mínimo de 3%, enriquecido com ferro e vitaminas

Prefeitura e Estado renovam convênio do Vivaleite

A e D. Participam do programa crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses.

Na solenidade de assinatura de renovação, o prefeito Thales Gabriel esteve acompanhado da secretária de Desenvolvimento Social, Regina Fili; o presidente

da Câmara, Charles Fernandes, e o diretor municipal de Turismo, Diego Miranda. O convênio, renovado anualmente entre as prefeituras e o Estado, prevê investir ainda outros R$ 300 mil liberados pelo Fundo Estadual de Assistência Social.

Está a venda re-sidência na Rua Antônio Mendes Ri-beiro, 307, na Vila Rica, proximidades da OAB. O imóvel possui 95 m2 de construção, com garagem coberta para dois carros, são dois quartos e área de serviço. Valor: R$ 270 mil. Casa recém cons-truída com financia-mento pela Caixa Econômica Fede-ral. Contatos com Ivone ou Francisco pelo fone (12) 31 437208.

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04 de Fevereiro de 2017• 4 O IMPACTO da Notícia

Na Ação Civil Pública em que pede a extinção da Fundação Cruzeirense de Jornalismo e Radiodifusão, o promotor de Justiça, Felipe Wermelinger Caetano, aponta que a dívida da Rádio Mantiqueira pode chegar a quase R$ 5 milhões. A emissora é gerida pela Fundação Cruzei-rense desde dezembro de 1985. O IMPACTO teve acesso ao processo. No relatório, há refe-rências sobre o sucateamento técnico da empresa e o acúmulo crescente de dívidas a cada ano.

“A manutenção da Fundação irá trazer grande prejuízo ao inte-resse público e social”, argumen-ta o promotor Felipe Caetano. Segundo ele, a crise financeira é insolúvel. “Diversos fornecedores e prestadores de serviço estarão irressarcidos, trazendo um co-lapso com grandes proporções na cidade de Cruzeiro”, observa o promotor num trecho da ação.

PARA ENTENDERHá 33 anos, a Rádio Man-

tiqueira pertencia á Fundação Nossa Senhora Aparecida (Rádio Aparecida) e estava no auge de sua história. Com equipamentos de avançada tecnologia, im-portados dos Estados Unidos, operava com potência de 5 kWs, uma das maiores do eixo São Paulo – Rio de Janeiro. O caixa financeiro fluía com saldo altamente positivo.

“Esse é o momento de co-locarmos a Rádio Mantiqueira a venda”, justificou em 1984 o padre César Moreira, presidente da Fundação Aparecida, duran-te reunião com os funcionários da emissora. Nos planos dos padres redentoristas, o dinheiro da transação seria investido na instalação da TV Aparecida.

Meses depois, a Mantiqueira foi comprada pela Prefeitura.

A extinção da Fundação CruzeirenseExclusivo - Ministério Público aponta rombo milionário na Rádio Mantiqueira

O negócio teria sido fechado por montante aproximado de Cr$ 80 milhões. No dia 23 de dezembro de 1985, o prefeito Paulo Scamilla criou a Fundação Cruzeirense de Jornalismo e Ra-diodifusão para gerir a emissora. Na composição da Fundação Cruzeirense, foram nomeados 10 conselheiros de inteira confiança de Scamilla.

O EFEITOAo longo dos anos, a Fun-

dação Cruzeirense acumulou dívidas ao mesmo tempo em que os equipamentos se tor-navam obsoletos. Um inquérito aberto pelo Ministério Público em agosto de 2013 constatou o sucateamento dos equipamentos de transmissão. Nesse ano, a Mantiqueira já acumulava débitos fiscais de R$ 3 milhões, além de várias ações judiciais totalizando mais de R$ 1 milhão.

Em março de 2014, numa nova investida, o Ministério Pú-blico constatou que a direção da Fundação Cruzeirense fez a locação de um transmissor de FM para substituir o original, fabrica-do 1979. O novo transmissor de FM seria alugado do empresário Paulo Vieira. No mesmo ano, com a troca de conselheiros, Paulo Vieira passou a comandar a emissora.

Em março de 2015, a Funda-ção Cruzeirense assumiu com o Ministério Público o compromisso do “Plano de Providências” com a promessa de sanar o défict crôni-co da empresa. Em setembro do mesmo ano, o Ministério Público apurou prejuízo de R$ 792 mil no balanço de 2014. Em 2015, o saldo negativo saltou para R$ 829 mil. Também foi descoberta a dívida de passivo circulante de R$ 600 mil e mais R$ 234 mil como valor devido de obrigações

sociais.Assim, em vez de adotar

medidas eficazes, a Fundação Cruzeirense “enterrava” cada vez mais a emissora. Finalmen-te, em 9 de dezembro de 2016, a direção da entidade decidiu “jogar a toalha” ao reconhecer ser improvável a recuperação financeira, sugerindo inclusive a extinção da Fundação.

A CONCLUSÃONa ação pública, o promotor

Felipe Caetano afirma “ser for-çoso concluir que a Fundação não exerce adequadamente as atividades e finalidades sociais previstas em seu estatuto, bem como, por anos, vem tendo suas contas reprovadas em razão do aumento exponencial do déficit e das dívidas”.

Antes da extinção da Funda-ção Cruzeirense, Felipe Caetano propõe a nomeação de um inter-ventor para apurar o histórico das dívidas e do sucateamento dos equipamentos. Após essa fase, poderá ocorrer a atribuição de responsabilidade aos envolvidos no escândalo.

AUDIÊNCIA – A Ação Pública movida pelo promotor Felipe Caetano foi concluída no dia 12 de janeiro e encaminhada ao juiz da Primeira Vara, Carlos Eduardo Xavier Brito. Por seu turno, Car-los Brito agendou para o dia 9 de março, às 14 horas, a Audiência de Justificação.

DÚVIDAS – Caso o juiz Carlos Brito decida pela extinção, ainda há dúvidas sobre o futuro da Rádio Mantiqueira. Ela poderá ser leiloada para a aplicação do valor no pagamento de parte das dívidas ou devolvida à Pre-feitura. Nesse caso, a Prefeitura teria que assumir o montante da dívida acumulada em cerca de R$ 5 milhões.

■ A partir da compra pela Prefeitura, a Fundação Cru-zeirense implantou orientação política partidária na linha de jornalismo da emissora em de-zembro de 1995.

■ Em janeiro de 1986, ao es-trear na Rádio Cruzeiro depois de pedir demissão da Rádio Mantiqueira, o jornalista Paulo Antônio de Carvalho afirmou: “a Fundação Cruzeirense irá afun-dar a Rádio Mantiqueira devido ao uso de interesse político. Um dia iremos noticiar esse lamentá-vel acontecimento”.

■ Em 1990, o prefeito Hamil-ton Mendes tentou retomar a emissora para a Prefeitura. Em

1995, da mesma forma, o prefeito João Bastos. Nos dois casos, a Fundação Cruzeirense lançou campanha argumentando que Hamilton e Bastos desejavam fechar a emissora.

■ Um dos maiores crimes contra a história da Rádio Man-tiqueira. Em 2013, a Fundação Cruzeirense autorizou a venda dos quase 30 mil discos de vinil que compunham a discoteca da emissora. No acervo de vinil constavam coleções completas de cantores, de bandas e de orquestras nacionais e interna-cionais desde 1949. Quanto va-leria hoje a coleção completa de Roberto Carlos, de Elvis Presley,

The Beatles, de Elton John, de Ray Conniff e de tantos outros astros? Discos foram vendidos por até R$ 1. Muitos desapare-ceram.

■ No mesmo ano, com a falên-cia do potente transmissor de AM importado dos Estados Unidos, a Fundação Cruzeirense teve que lançar mão de um antigo trans-missor, modelo Morato, usado pela emissora em 1964.

■ Em setembro do ano pas-sado, alegando prejuízo finan-ceiro, Paulo Vieira determinou a suspensão das transmissões da Rádio Mantiqueira AM, pouco depois de a emissora ter comple-tado 82 anos de fundação.

Nos bastidores da Rádio Mantiqueira

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Aos 88 anos, faleceu na ma-nhã de segunda-feira (30/01) o pastor João Barbosa da Silva, considerado uma das lideran-ças religiosas mais notáveis da região. Ele estava em casa no momento do enfarto. De acordo com familiares, João Barbosa enfrentava problemas coronários havia 20 anos. O culto em ho-menagem foi realizado na Igreja Evangélica Assembléia de Deus, na Rua 11, e marcado por forte comoção entre os fiéis.

Evangélico desde maio de 1954, quando residia no Rio de Janeiro e trabalhava na FNV, João Barbosa foi transferido para a fábrica de Cruzeiro em 1962. Em 1985 foi empossado como presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Cruzei-ro, sendo jubilado em 1996. Em sua gestão à frente da igreja, teve o privilégio de concluir e inau-gurar o templo sede com uma belíssima festa em comemoração ao cinquentenário da Assembléia de Deus em Cruzeiro.

A TRAJETÓRIAUm dos filhos de Antonio Bar-

bosa de Oliveira e de Maria Ana da Conceição. Nasceu em 12 de julho de 1928 em Macaparana/PE. Aos 14 anos, mudou-se para a cidade de Paulista/ PE, onde trabalhou como comerciante até o ano de 1953. Em outubro de 1953 mudou-se para o então Distrito Federal – Guanabara e a 05 de novembro de 1953 foi admitido na Fábrica Nacional de Vagões (FNV) em Deodoro da Fonseca/RJ. Tornou-se membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Marechal Hermes em 25 de maio de 1954.

No Rio de Janeiro, continuou seus estudos no Seminário Bíbli-co Betel. No dia 20 de junho de 1961, contraiu núpcias na cidade de Paulista/PE com Rubenita Gonçalves de Albuquerque. Foi transferido da FNV de Deodoro/RJ para a FNV em Cruzeiro em 2 de junho de 1962. O diácono João Barbosa adotou Cruzeiro

Pastor João Barbosa deixou rastros de fé e dignidade

como a sua cidade. Aqui che-gando, filiou-se a Assembléia de Deus. Nesta ocasião, foi profes-sor de música, maestro da banda e do coral.

Em 1964, foi consagrado ao presbitério e em setembro de 1966 eleito vice-presidente da mesma. Depois de mais de 25 anos na FNV, aposentou--se e desde então, dedicou-se integralmente aos trabalhos da igreja. Em 06 de abril de 1981 foi consagrado ao ministério pela Convenção Fraternal Inte-restadual das Assembleias de Deus – Ministério do Belém em São Paulo (CONFRADESP). Era formado em Teologia pela Escola Teológica Pastor Cícero Canuto de Lima, de Lorena/SP, Bacharel em Teologia pelas Faculdades Truwender Universal em São Paulo, em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Lorena, e pedagogia pelas Faculdades Integradas de Cruzeiro.

João Barbosa construiu várias

congregações, foi um apaixona-do pela educação, fundou o Se-minário Teológico da Assembléia de Deus em Cruzeiro (SETADC) e em parceria com órgãos públi-cos implantou cursos de capaci-tação para jovens e adultos. Teve o privilégio ver cumprido o seu desejo de ser um cruzeirense, recebendo o titulo de “Cidadão Cruzeirense” pelos relevantes serviços prestados não só para a igreja, mas também para a sociedade.

No dia 30 de janeiro de 2017 às 3h50min, Pastor João Barbo-sa da Silva nos deixou indo morar com Jesus, deixando um legado de bons serviços prestados. E em sua vida cumpre o que a Bíblia diz: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Se-nhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” 2 Timóteo 4:7,8.

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- Humorista Matheus Ceará - (Lorena) - 21 horas ■ 11/02 - Arena 101 – Pré--carnaval - Jorge Dimas e Banda, Banda Estrambelhados (Pinda) - 23 horas ■ 18/02 - Arena 101 - Fred e Gustavo - (Pinda) - 23 horas ■ 16/02 - Andurah - Turma do Pagode - (Pouso Alegre /MG) - 23 horas■ 18/02 - Centro Cultural Rotun-da - Carnasamba da Solidarieda-de (Cruzeiro) -16 horas

DJ Sanndrynho

AGENDA O IMPACTO

Page 5: GAROTA MORRE BALEADA APÓS CULTO RELIGIOSO · acabou surpreendida por três assaltantes. A motorista, mãe da vítima, não parou. Em represália, um dos bandidos atirou. Página

04 de Fevereiro de 2017 • 5O IMPACTO da Notícia

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POLÍCIA

O Prefeito Edson Mota (PR) reuniu em seu gabinete os depu-tados André do Prado (Estadual) e Márcio Alvino (Federal), ambos do PR, para a análise dos proble-mas enfrentados pelo município e a busca de soluções.

O deputado André do Prado assegurou que irá trabalhar para que Cachoeira Paulista se transforme em um Município de Interesse Turístico, visto que já recebe inúmeros visitantes por causa da Canção Nova.

“Como deputado estadual, fiz questão de me colocar à disposição deste importante município do Vale do Paraíba, a fim de ajudar na obtenção de investimentos junto ao Governo do Estado contribuindo, assim, para o progresso e a qualidade da população”, completa o depu-tado estadual.

O Deputado Federal Márcio Alvino afirmou que seu gabinete está de portas abertas para Cachoeira Paulista, e que irá ajudar a cidade nos projetos e ministérios, além de verbas par-lamentares que destinará para a cidade.

“Tenho compromisso com Cachoeira, vim aqui colocar meu mandato à disposição e falar para o prefeito Edson Mota que ele tem em mim e no deputado André do Prado, dois parceiros da cidade.”, declarou o depu-tado.

Na visita, o Deputado Márcio Alvino ainda mencionou sobre a estação ferroviária, uma vez que ele foi quem criou a comissão permanente de preservação dos

Cachoeira Paulista poderá ser município de interesse turístico

patrimônios ferroviários.“Quando fui prefeito em Gua-

rarema, eu viabilizei o restauro das estações de trem do pro-jeto trem turístico, foi quando me aproximei do senhor Paulo Rodrigues Mota, presidente da Associação dos Aposentados Ferroviários daqui de Cachoeira Paulista. Sabendo que é o sonho de toda região que a estação de Cachoeira seja restaurada, então hoje se tornou prioridade número um para a frente parlamentar em Brasília, viabilizar o projeto de restauração. Vamos trabalhar para que isso aconteça dentro desse ano de 2017”, informou Márcio Alvino.

O Presidente da Associa-ção dos Aposentados Ferroviá-rios, Paulo Rodrigues da Mota, também deixou sua palavra: “Sinceramente eu acredito que finalmente chegou o momento disso tudo se tornar realidade, se

Deus quiser, o que era um sonho pode vir a se realizar. Então, a gente vê isso com muita alegria e satisfação”.

Cachoeira Paulista, em se transformando em um município de Interesse Turístico ganhará, recursos financeiros para investir no desenvolvimento da infraes-trutura da cidade, melhorando a qualidade de vida da população e a recepção dos turistas.

Com o esforço desses depu-tados e o empenho do prefeito, Cachoeira Paulista se tornará uma cidade de Interesse Turís-tico e futuramente uma Estância Turística, além de ganhar a via-bilização da restauração em uma das Estações Ferroviárias mais bonitas do Brasil. São avanços como esses que ajudará no crescimento e desenvolvimento do município.

Assessoria de ImprensaPrefeitura de Cachoeira Paulista

Deputado André do Prado (Estadual), Prefeito Edson Mota (PR) e Deputado Márcio Alvino (Federal)

A colisão entre carro e motocicleta na Rodovia Avelino Júnior (Cruzeiro – Sul de Minas) resultou na morte do pedreiro José Carlos Machado, o Zé Pardal, de 50 anos. O acidente, na segunda-feira (30/01) às 16h20, ocorreu na rotatória de ligação da rodovia com a Avenida Florindo Antico, no Bairro Km 4. Zé Pardal foi socorrido ao Pronto Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos no tórax e no crânio.

As causas do acidente são apuradas pela Polícia Civil. De acordo com relato do motorista do Santana, de nome não revelado, o aci-dente foi no momento em que a moto entrou na pista de rolamento. Com placa de Lorena, o carro seguia sentido Sul de Minas. Para o motorista, o motoqueiro não teria observado o fluxo de veículos na pista principal.

O forte impacto lançou o corpo de Zé Pardal a cerca de vinte me-tros. Mesmo assim, a vítima apresentava sinais de vida no instante em que era socorrida pelo Resgate do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.

Pedreiro morre em acidente na Cruzeiro - Minas

Juntos havia cerca de dez anos, Alexandre Eduardo Bene-dito, o Mãozinha, de 33 anos, e a companheira D.G.O chegaram ao fim do relacionamento há dois meses devido ao acúmulo de conflitos. Quando decidiu morar com Alexandre, a mulher pos-suía filho de outro casamento. Alexandre acompanhou o cres-cimento do enteado P.G.O desde que ele contava sete anos. O tempo passou e quis o destino que Mãozinha fosse morto pelo garoto que ele ajudou criar.

Na noite quinta-feira (26/01), segundo as primeiras versões, Alexandre Mãozinha estava no apartamento da ex-compa-nheira, no Eco Vale. A mulher explicou que o homem não aceitava a separação, motivo de

Amor marcado por conflitos termina em assassinato

mais uma discussão entre eles. Irritado, ele teria agredido a ex--mulher com uma facada numa das mãos.

Naquele momento, o filho dela, P.G.O., de 17 anos, teria entrado em luta corporal com Mãozinha e dele tirado a faca para depois feri-lo no coração. Socorrido, o homem morreu ao dar entrada na emergência da Santa Casa. O adolescente fugiu.

A investigação da polícia é baseada na informação da mulher e do filho dela. Não há testemunhas para confirmar ou contestar a versão. Além dos dois, ninguém no prédio sabe do ocorrido no apartamento.

Revoltados, parentes e ami-gos de Alexandre Mãozinha pe-

dem por justiça. De acordo com os comentários, a família dele não aceitava o relacionamento. Mãe e irmãos o aconselhavam a sair em definitivo da vida da ex--companheira, mas ele insistia. “Ele diz amar essa mulher e que insistiria ficar com ela”, contou um parente.

Maria Fernanda Cândido, de 12 anos, estava no banco de trás do carro no momento em que foi morta com tiro na cabeça. O dis-paro partiu de um assaltante. O caso é mais um de forte comoção no Bairro do Embauzinho, em Cachoeira Paulista. Os bandidos queriam o carro dirigido pela mãe de Maria Fernanda. Como ela não parou, o bandido atirou. A Polícia Civil ainda não tem pistas dos bandidos.Sexta-feira (28), perto das 22 ho-ras. Depois de participar de culto evangélico, Maria Fernanda, a mãe dela, o irmão de quatro anos e uma amiga entram no carro. O destino seria a casa da família. No mesmo horário, três bandidos fugiam depois de assaltarem três estabelecimentos comerciais no bairro.Segundo testemunhas, os as-saltantes cercaram o carro na tentativa de obrigar a motorista a parar. Sem entender o que esta-va ocontecendo, pois havia pes-soas correndo de um lado para outro, a motorista seguiu com o veículo. Foi nesse instante que um deles atirou no vidro traseiro. A bala atingiu Maria Fernanda na

Adolescente é morta na saída de templo religioso

cabeça. Os estilhaços do vidro causaram ferimentos leves no menino de quatro anos. Enquan-to o desespero tomava conta de todos, os bandidos conseguiram fugir.Josiane dos Santos, que também estava no carro, contou que a ação dos bandidos ocorreu em frente a uma lanchonete, um dos três estabelecimentos roubados. “Mas, nós não percebemos e os homens não pediram para parar

o carro. Quando ouvi o barulho, achei que era uma pedra que haviam jogado no carro”, contou a testemunha.A polícia apurou que, nos três assaltos, o trio levou R$ 300 e um celular. Frequentadores do templo religioso e dos estabeleci-mentos assaltados revelaram em depoimento que não conhecem os bandidos. O inquérito segue na Delegacia de Polícia de Ca-choeira, sem pistas.

“A partir de agora, prestare-mos serviços gratuitos às famí-lias comprovadamente carentes dentro do município. Faremos o traslado do hospital até o velório e, posteriormente, até o cemité-rio. Também forneceremos de graça o caixão, o véu, as flores, as velas e a estada na sala do velório”. A declaração foi dada por Paulo Roberto Theodoro da Fonseca, o Beto do Renato, diretor do Convênio Santa Clara, durante entrevista na quarta-feira (01), no programa Bom Dia Vale, da RC Vale.

Beto explicou que a decisão foi tomada em comum acor-do com a esposa Cristiane, administradora da empresa, considerando as dificuldades financeiras de muitas famílias. “Ninguém precisa mais procurar a Promoção Social, o prefeito, o vice e os vereadores. Basta falar comigo, com a Cristiane ou com a Fátima Fonseca. Se for compro-vadamente família carente, todo o serviço será gratuito dentro do município”, assegurou.

Ao fazer o anúncio, Beto do Renato também conclamou em-presários da cidade “a ofertarem um pouco de suas empresas ao trabalho social. “Sabemos que o momento é de dificuldades e, caso cada um se disponha a ajudar com um pouco que seja, o resultado será positivo para todos.

O empresário conclamou ainda os médicos a ajudarem a Santa Casa. “Temos em Cruzeiro mais de cem médicos. Se cada um se dispuser a dar um dia de plantão no Pronto Socorro, poderemos acabar com o atendi-mento precário na Santa Casa”, observou Beto.

IMPEDIMENTODurante a entrevista, Beto do

Renato lamentou que a Santa Clara esteja impedida de partici-

Convênio Santa Clara amplia ação social em Cruzeiro

par das licitações da Prefeitura por força de decisão adotada pela Câmara em 2013, com base no projeto de emenda apresenta-do pelo vereador Thales Gabriel, hoje prefeito. A emenda proíbe que empresas de parentes de ve-readores, do prefeito, do vice ou de secretários municipais sejam contratadas para fornecimento de produtos ou de prestação de serviços. Com base na emenda, a Santa Clara está excluída por-que Beto é tio de Thales Gabriel.

“Essa emenda, de autoria do meu sobrinho, existe apenas com o intuito claro de tentar prejudicar a Santa Clara, mas em nada nos afetou”, disse o empresário.

Com núcleo administrativo em Cruzeiro, a Santa Clara atua em mais de trinta municípios do Vale do Paraíba paulista e fluminense e ainda no Sul de Minas. São mais de 250 mil conveniados.

“Lamento que a Santa Clara possa atender em todos os mu-nicípios da região, menos em sua cidade berço, onde a empresa começou pequena, cresceu e hoje é considerada modelo nos três estados onde atua. Ou seja, a filha não pode trabalhar em sua própria casa”, ressaltou Beto do

Renato.O empresário também sa-

lientou a realidade financeira do município. “Essa emenda do meu sobrinho não prejudicou em nada o Convênio Santa Clara porque nossa empresa não depende da Prefeitura de Cruzeiro. A emenda do Thales Gabriel prejudicou, sim, a população carente da cidade, aquelas que não podem pagar sequer a urna. E mais. A Prefeitura não tem carro fune-rário e, como acontece sempre, não tem dinheiro para comprar caixões. Pensando nessas famí-lias, eu e minha esposa Cristiane decidimos fazer gratuitamente esse trabalho”, ressaltou Beto do Renato.

AMBULÂNCIA UTIAlém dos serviços funerários,

a Santa Clara também dispõe de várias ambulâncias para atender prioritariamente aos con-veniados, particulares e serviços públicos.

“Ainda por força da emenda do Thales, não podemos pres-tar esse importante serviço em Cruzeiro. Para que todos tenham ampla idéia, a Prefeitura contra-tou por licitação uma empresa da região de Itajubá (MG), ao custo anual de quase R$ 5 milhões. Toda vez que se faz necessário o transporte de doentes em am-bulância UTI, o carro tem que sair de Itajubá. Isso demanda tempo, aumento do risco ao paciente em estado de emergência e custo maior para a Prefeitura, porque a viagem é cobrada a partir do momento em que o veículo sai de sua base. Já que a Santa Clara está impedida porque sou tio daquele que foi vereador e agora prefeito, que se obrigue então a empresa contratada a manter base fixa em Cruzeiro, porque casos de emergência não marcam hora para ocorrer”, explicou Beto do Renato.

Dois homens armados as-saltaram no final da manhã de segunda-feira (30) funcionária de um posto de combustíveis em Piquete. Os bandidos estavam numa motocicleta e agiram no momento em que a mulher esta-cionava o carro em frente a uma agência bancária. No malote rou-bado havia cerca de R$ 45 mil.

O caso foi registrado pela polícia de Piquete por volta das 11h30. A ação, segundo as ver-sões, foi rápida. A funcionária do posto mal havia saído do veículo no momento em que os bandidos chegaram.

Não há dúvidas. Para a po-lícia, a mulher foi seguida pela dupla desde a saída do posto de combustíveis, localizado na BR-459, na entrada da cidade. “No momento exato, eles agiram”. Não há pistas. A investigação

analisa imagens de câmaras de segurança de estabelecimentos comerciais no trajeto feito de funcionária do posto para tentar identificar os bandidos.

ASSASSINATONa noite de domingo (29),

um rapaz de 17 anos foi morto a tiros na Praça Duque de Caxias, em Piquete. Ele estava com um amigo, que foi poupado pelo atirador. O caso ocorreu às 23 horas. A polícia informou que o adolescente morreu com cinco tiros, três na cabeça e dois nas costas.

Pouco depois, a Polícia Militar prendeu um jovem de 22 anos, principal suspeito do crime. Com ele, um revólver calibre 38 com numeração raspada. O acusado foi reconhecido por testemunhas.

A Polícia Civil informou que a vítima havia registrado Boletim

de Ocorrência em 2014, alegan-do ameaça de morte. Agora, a investigação estabelece ligação entre o B.O. e o assassinato ocorrido no domingo.

Bandidos levam malote com R$ 45 mil em Piquete

Page 6: GAROTA MORRE BALEADA APÓS CULTO RELIGIOSO · acabou surpreendida por três assaltantes. A motorista, mãe da vítima, não parou. Em represália, um dos bandidos atirou. Página

04 de Fevereiro de 2017• 6 O IMPACTO da Notícia

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O português andava de carro e atropelou uma velhinha que atravessava a rua. O guarda de trânsito pergunta:- Por que você não buzinou para alertar a velhinha?E o português explica:- É que eu não queria assustá-la

Na aula de Química o professor pergunta:- Quais as principais reações do álcool?O aluno responde:- Chorar pela ex, achar que é rico, ficar valente e pegar mulher feia...Professor:- Tirou 10!

O filho conta para a mãe:- Mãe, descobri o lado bom da escola.- E qual é, meu filho?- O lado de fora

O homem se vira para a mulher e diz:- Peidei!A mulher diz:- Nossa, você tem que ser mais romântico.O homem então diz:- Peidei pensando em você!

Na hora do sexo um ajuda o outro aficar pelado.Depois do sexo, cada um se veste sozinho.Moral da história: na vida nin-guém te ajuda quando está fudido.

- Pai tirei 7,5 no exame.- Parabéns, filho! Qual foi o exame?- Bafometro. E ficaram com seu carro...

Um cara foi a uma festa de fantasia com roupa de caçador. Chegando lá, viu um Gay vestido de oncinha e pra tirar uma onda com o Gay, pegou a espingarda e deu 2 tiros.O Gay caiu no chão e ficou lá esticado.O cara disse:- Essses tiros não foram de ver-dade sua bicha... pode levantar dai...E o Gay respondeu:- Não quero saber... caça é caça, matou tem que comer!!!

Histórias hilariantes de um chaveiro(histórias verídicas)

A casa mal assombradaO rangir de porta, a cortina

que balança sem vento, o toque do calçado no assoalho, vozes e sombras. Notadamente à noi-te, todos esses efeitos causam susto ou medo e logo a casa é tida como mal assombrada. Rezas, orações, limpezas espi-rituais de nada adiantam. Os ru-ídos são frequentes e as noites se tornam temerosas. Vai que o sono é interrompido por um vulto ao lado da cama? O que fazer: correr, cobrir a cabeça? Vamos concordar. Não dá para dormir num ambiente sinistro.

E o que o Chaveiro tem a ver com assombrações? Afinal, ele cuida de chaves e não de coi-sas do além. Todavia, por força de ofício, o Chaveiro acabou como um dos personagens da inusitada história.

Recém instalada numa casa ao lado de um descampado, a família não tem sossego. Toda

noite, o mesmo barulho na porta da sala. No silêncio da madru-gada, o ruído aumenta e todos ficam apreensivos. “Será que alguém tem cópia da chave da porta, talvez o inquilino anterior e agora está tentando entrar?”, desconfia a mulher. Mas o ru-ído não é de fechadura, o que aumenta ainda mais o clima de apreensão da família.

Jeito, então, é chamar o Cha-veiro para trocar o segredo da fechadura. Trabalho executado, o Chaveiro é chamado nova-mente no dia seguinte. “O ba-rulho continua. Essa noite não conseguimos dormir outra vez”, reclama a mulher. E o temor de assombração aumenta ainda mais. “Se a fechadura foi trocada e o barulho continua, só pode ser coisa do além”.

Descrente de assombrações, o Chaveiro deduz que o ruído parte do interior da porta e sugere

que ela seja retirada. A porta é do tipo encabeçada, aquela de duas folhas coladas ou pre-gadas à armação de madeira. “Pode ser que tenha um rato aí dentro ou outro animal”, supõe o Chaveiro.

Coma retirada, a descoberta. Nada de assombração. Um bu-raco na base da porta foi o cami-nho encontrado por uma cobra cascavel e seus filhotes. “Melhor fosse assombração”, opina a mulher, assustada. Acionado, o Corpo de Bombeiros faz a mudança da cascavel e de seus filhotes para local adequado.

A mulher também trata de arrumar outra casa longe de área descampada. Sem as-sombração, sem cobras, mas dessa vez com outro problema. Do vizinho, toda noite, ecoa o embalo do Funk. Esse pro-blema está fora da alçada do Chaveiro.

Por Wander Carvalho Bastos

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

Agronegócio segurou a economia brasileira no pior ano da história

O valor bruto da produção agropecuária em 2016 foi de R$ 523, 6 bilhões. Em 2015 o valor foi ligeiramente maior, atingindo R$ 533,1 bi. A diferença, se-gundo o Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sus-tentável (CCAS, São Paulo/SP) e colunista feed&food, José Luiz Tejon, é resultado de uma baixa em função da seca.

“Quer saber qual foi o cam-peão do crescimento no agro? Incrível, mas foi a banana. Sim, a nossa banana cresceu 48,2% ao lado de outros campeões com o feijão, que cresceu 5,6%, o trigo, a batata, o café, a maçã e a soja. Já na pecuária, a elevação do frango foi de 3,4% e os ovos 3%”, anuncia sobre o segundo maior

valor bruto da história do País.“E quem decresceu mais? O

tomate 49%, a mamona 41,4% e o fumo 29%. Para a proteína animal, a queda foi de 11,6% para a carne suína e 4,7% para a bovina e 8,1% para o leite”, frisa.

Dessa forma, operacionaliza Tejon, praticamente empata-mos o agro deste ano com o ano passado, porém, ao avaliar o PIB (Produto Interno Bruto) total do agronegócio, devere-mos ter crescimento perante ao ano de 2015 em função da valorização do dólar e do valor maior da indústria de rações. Ou seja, “o agronegócio segu-rou a economia brasileira no pior ano da história econômica dos últimos 50 anos”.

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Propaganda em jornal eterniza Marcas

O IMPACTO, PARA QUEM GOSTA DE LER E DE CONHECER

Além do efeito imediato junto ao público consumidor, a propagan-da em jornal impresso também possibilita que a marca seja eternizada.As Casas Barateiras foi até o início do século uma das refe-rências no comércio de roupas em Cruzeiro. Apesar de famosa em seu tempo, a empresa teria caído no esquecimento não fosse

a propaganda veiculada no Jor-nal Correio do Povo na década de 1970.O IMPACTO é um jornal elabora-do a partir de textos próprios, de reportagens e pesquisas. Além de resgatar o passado de Cruzei-ro através da coluna O IMPACTO – HISTÓRIA, o jornal também trata as notícias de agora com fidelidade, sabendo que suas

páginas embasarão as pesquisas de futuros historiadores.Faça parte desse contexto. O IM-PACTO é o mais procurado nas bancas e em outros pontos de distribuição por ser um jornal de fácil leitura e de forte conteúdo. A publicidade no O IMPACTO é vista por milhares de pessoas no presente e será lembrada também no futuro.

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04 de Fevereiro de 2017 • 7O IMPACTO da Notícia

O IMPACTO – HISTÓRIA Paulo Antônio de Carvalho

O que dizer de uma cidade com 25 mil habitantes a meio ca-minho entre São Paulo e Rio de Janeiro, dotada de planejamento urbano, com toda infraestrutura capaz de assegurar qualidade de vida e ainda com farta oferta de empregos? Oitenta anos atrás, Cruzeiro ostentava a honra da consideração de cidade do fu-turo ao figurar como uma das mais promissoras do interior do Estado.

Razões não faltavam. Cruzei-ro respirava ares da esplendo-rosa moldura da Mantiqueira. O formato urbano - de ruas largas e quarteirões simétricos - mostrava o desenho de cidade planejada. Cruzeiro pensava grande. A Igre-ja Matriz, o maior templo religioso da região. O sistema de ilumina-ção pública dos mais modernos. Já se falava ao telefone e surgia a Rádio Mantiqueira. Água en-canada, esgoto, posto médico e hospital. Estádio Rosalina Nova-

Década de 1930 - no ciclo de ouro, a primeira grande crise econômica

es, o primeiro da região a contar com torres de iluminação. Os cabarés mal falados - de lindas e sensuais mulheres “de vida fácil”- punham a Zona de Prostituição na fama de maior do eixo.

Gente chegava de todos os lados. De trem ou a cavalo, nos carroções ou tocando tropas de muares, os consumidores das cidades da região movimenta-vam o comércio. O rótulo de cidade promissora atraía cada vez mais investidores italianos, portugueses e árabes.

Atividade cultural das mais intensas. Eram quatro os teatros e cinemas, vários grupos tea-trais e musicais. Pobres e ricos, brancos e negros se dividiam entre dois clubes sociais ainda num tempo de preconceitos. Por conta das reuniões secretas dos líderes do Partido Comunista Brasileiro, Cruzeiro tornou-se famosa na ditadura de Getúlio Vargas, apelidada de Moscou-

zinha Brasileira.Até meados da década, so-

bravam vagas de empregos nas indústrias alimentícias e movelei-ras, nas cerâmicas e nas oficinas e escritórios da estrada de ferro. Na zona rural, a pecuária e a pro-dução de carvão vegetal exercia forte influência econômica. O fluxo financeiro do comércio, da indústria e das fazendas passava por três agências bancárias.

A DEPRESSÃO - Iniciado na década de 1910, o chamado Ci-clo do Ouro do desenvolvimento cruzeirense acabou interrompido na segunda metade da década de 1930. De um momento para outro, a escalada do progresso deu lugar à depressão motivada pela primeira grande crise da história do município.

Maior empregador privado, o Frigorífico Bianco perdeu fluxo na concorrência, o abate de bois e de suínos foi drasticamente reduzido, gerando demissões em

massa. Por muito pouco, o frigo-rífico não decretou falência. Na mesma época, a Rede Mineira de Viação decidiu desativar as oficinas de vagões e de locomo-tivas e ainda o escritório central, ocasionando o fechamento de

centenas de postos de trabalho. Sem os dois pilares econômicos, a cidade sofreu com a estagna-ção.

Do auge à decadência, do ciclo de ouro à depressão eco-nômica, a década de 1930 foi

a mais notável nos capítulos da evolução de Cruzeiro. O IMPAC-TO – HISTÓRIA retrata o grande momento num documentário que certamente baseará as futuras pesquisas sobre a história de município

1 R e g i s -tros histó-ricos ano-

tados pelo escritor Vasco de Castro Lima revelam Cruzeiro na década de 1930 com população estimada em 25 mil. Eram 2.375 edificações, dos quais 1.895 no perímetro urbano. “As ruas da cidade, largas e retas, apresentam um traçado que chama a atenção de quantos a visitam, pela sua perfeita estética”, afirmava Vasco Lima.

De acordo com o levantamento do escritor, Cruzeiro contava 11 fábricas de banha, três usinas de laticínios, uma cerâmica, um frigorífico e fábricas de bombons, de malas, de bebidas, de massas alimentícias, etc. Nesse contexto também os prédios da estrada de ferro. Os comerciantes somavam 450.

A zona de prostituição não pode ser ignorada como quiseram historiadores da época. Nas dezenas de casas, um bairro inteiro, as prostitutas recebiam seus clientes. Nos quatro cabarés, notadamente nos finais de semana, movimento intenso. Da zona, no giro da economia, o dinheiro seguia para hotéis, restaurantes e lojas da cidade.

No campo, a transição das lavouras de café para a pecuária fortalecia cada vez mais a economia rural. Década de 1930 foi a do surgimento de grandes fazendas e do fomento às usinas de leite.

Em março de 1932, durante as comemorações dos 61 anos de fundação de Cruzeiro, foi realizada no Estádio Rosalina Novaes uma das maiores exposições agrícolas e comerciais de todos os tempos, a Expo Interestadual São Paulo - Minas Gerais. Nada mais que uma demonstração do poder econômico de Cruzeiro.

O perfil de cidade em franco desenvolvimento

2 Num p e r í o -d o d e aproxi-

madamente cinco anos, a partir de 1925, a localização estraté-gica de Cruzeiro, num dos mais importantes entroncamentos ferroviários do País, levou o governo federal a investir na construção de três grandes edificações: Rotunda, para a manutenção de locomotivas; as Oficinas, para a reforma e montagem de vagões, e a AGEF, para a estocagem de café.

Supervisionadas pelo enge-nheiro Antônio Penido, as obras foram inauguradas no dia 30 de agosto de 1930. Com elas, Cruzeiro alavancou ainda mais o conceito de cidade do futuro. Por conta dos novos investimentos, notável o salto na geração de empregos e, consequentemente, na economia.

A cidade era pura festa. Poucos dias após a inauguração do grande complexo ferroviário, o italiano Domingos Navarra abriu o Teatro Capitólio no dia 3 de setembro. O programa de inaugurações seguiu no

dia 19 de setembro, com o Brasil FC. No mesmo dia, foi fundado pelo professor Álvaro Neiva o Instituto Cruzeiro. No dia 6 de outu-bro, foi fundado o Colégio Dom Nery, pelo professor Ruy Cotrim. Para encerrar 1930 com “chave de ouro”, no dia 8 de dezembro, o padre Ramon Ortiz lançou a pedra fundamental da Igreja Matriz de Imaculada Conceição.

Em meados de 1932, a Revolução Paulista in-terrompeu o frenético mo-vimento econômico para

transformar Cruzeiro num dos principais campos de batalha. Com os principais acessos praticamente fechados, interrompido o trânsito de trens, a cidade parou até a rendição paulista reconhecida pelo acordo do armistício assinado no dia 2 de outubro, na Escola Arnolfo Azevedo.

Nos anos seguintes, até 1935, seguiu o clima de euforia econômica. Em 33 foi fundado o Sindicato dos Ferroviários. No mesmo ano, surgiu a Associação Cívica Feminina. Em 1934, criada a Comarca de Cruzeiro, instalado o Centro de Saúde e fundado o Ginásio e Escola Normal.

Nos anos de 30, o maior conjunto de obras de todos os tempos

3 No auge do desenvolvimento, Cruzeiro não estava preparada para o profundo abalo econômico na segunda metade da década de 1930. De um momento para outro, surgiu a recessão.

No início de 1936, por razões duvidosas, a Rede Mineira de Viação decidiu transferir toda a estrutura para cidades de Minas Gerais (Divinópolis e Belo Horizonte). Para a direção da empresa, as razões seriam técnicas. Para o jornalista José Campos, na época diretor do Sindicato dos Ferroviários, a motivação seria política num momento de divergências entre os governos paulista e mineiro.“Nós ainda fizemos barricadas na ferrovia para evitar que os vagões subissem a serra com os móveis, máquinas e equipamentos. O bloqueio foi por vários dias até que, numa tarde, o Dr. Diogo Bastos me telefonou de São Paulo para informar que não haveria mais a mudança e que, portanto, não havia mais a necessidade do bloqueio. Os ferroviários até comemoraram a notícia, mas fomos enganados. No final da madrugada do dia seguinte, os trens partiram para Minas Gerais”, narrou certa vez o jornalista José Campos.De acordo com versões da época, a transferência das Oficinas e do Escritório Central atenderia aos interesses da ditadura de Getúlio Vargas. Seria uma maneira de aniquilar a forte tendência comunista do Sindicato dos Ferroviários. A maioria dos funcionários da Rede compunha o sindicato e participava das reuniões do PCB, promovidas por Hermogênio Silva, um dos fundadores do partido no País.A história do PCB aponta Cruzeiro como uma das células fundadoras do partido. Assessores de Vargas apontavam a cidade como a Moscouzinha Brasileira devido ao intenso movimento político influenciado por Moscou. Transferir a maior fatia de funcionários da Rede e pulverizá-los entre Divinópolis e Belo Horizonte seria uma forma de enfraquecer a corrente política infiltrada no sindicato. Em decorrência, centenas de empregos foram perdidos na cidade.Em 1941, acalentadora a notícia de instalação da FNV (Fábrica Nacional de Vagões) no prédio das extintas Oficinas da Rede. Por conta do grande investimento, Cruzeiro voltou a avançar a partir da segunda metade daquela década.

Transferência da Rede estagnou economia

Funcionários concentrados diante do prédio do Escritório Central na década de 1930

4 Pouco antes do baque causado pela transferência da estrutura ferroviária para Minas Gerais, a cidade já enfrentava outro revés. Bem perto de sucumbir, mergu-lhado em dívidas e sem crédito, o Frigorífico Bianco, maior empregador privado,

lançou mão de demissões em massa. Na órbita do frigorífico, as pequenas empresas de banha e de outros derivados de carne também foram afetadas.Com a decadência do frigorífico e a desativação da estrutura ferroviária, o fluxo financeiro da cidade passou a depender do meio rural, do comércio e da zona de prostituição. A depressão econômica, apesar de curta, deixou marcas. A reação foi retomada em 1939 e notadamente a partir da segunda metade da década seguinte.O Bianco não fechou porque foi comprado em 1935 por Theodoro Quartim Barbosa e Paranaguá Muniz, dois grandes empresários paulistas. O nome mudou para Frigorífico Cruzeiro S/A. Quatro anos ainda se passaram até que, em 1939, totalmente reestruturado, o frigorífico retomasse o ritmo de produção. Na administração de Barbosa e Paranaguá, até início dos anos de 60, o “Cruzeirão” figurou como um dos maiores do País.

Em decadência, Frigorífico Bianco quase faliu

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04 de Fevereiro de 2017• 8 O IMPACTO da Notícia

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cer do Sol.“Nada de se aventurar sem

guia com conhecimento do lo-cal”, advertem Reinaldo da Luz

e Wagner Souza, da Equipe de Montanhistas 9 de Julho, de Cruzeiro. Neste domingo (05), a equipe acompanha um grupo de

turistas ao topo da Pedra da Marcela. Mais informações: Whats App (12) 991750931 ou (12) 997035139.

A 1.840 metros de altitude, em Cunha, a Pedra da Marcela é um dos picos mais exuberan-tes da Serra da Bocaina, na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro. O cume oferece visão 360 graus entre as mon-tanhas paulistas e o litoral sul

O Nascer do sol, na Pedra da Marcelafluminense. O nascer do sol é um espetáculo deslumbrante, capaz de atrair cada vez mais turistas.

O ROTEIRO – Chegar ao topo da Marcela não exige caminhada de alto impacto, segundo avalia-ções de trilheiros. Seguindo de Cunha em direção a Paraty (RJ),

o acesso é a partir do KM 65. Por estrada de terra até a porteira de Furnas, são quatro quilômetros. A partir desse ponto, começa a caminhada num trecho de apro-ximadamente dois quilômetros.

O espaço para a montagem de carraças é pequeno. Também não é recomendado acender fogueiras devido à proximidade com torres de transmissão de energia.

PANORAMA – A partir do topo da pedra, a visão é de 360 graus, ofertando ampla visão das montanhas de Cunha e, em dias claros, as baías de Angra dos Reis, de Paraty e de Ubatuba. No inverno, as baixas temperaturas são acompanhadas de fortes ventos. Em noites abertas, no final da madrugada, de um lado, a Lua se pondo; de outro, o nas-

Visão do mar, a partir da Pedra da Marcela

O esplendor do nascer do Sol

Para três jovens de Cruzeiro, relaxante banho de cachoeira no domingo (29) por pouco não terminou em tragédia. O cenário é dos mais atrativos, a cachoeira do Poço Azul, em Lavrinhas. O inesperado ocorreu no momento em que uma rocha se despren-deu da encosta. No alvo, uma resultou com escoriações e a outra com fratura exposta num dos braços.

“Vindo embora, na subida do poço, uma pedra enorme soltou e caiu sobre nós, mas o

Poço Azul, de rara beleza, mas perigoso

espírito santo segurou até con-seguirmos nos soltar e a pedra rolou”, comentou Renan Olivas no Facebook. Eula Paula, com escoriações, foi liberada depois de medicada na Santa Casa. Paty Silva, em estado mais deli-cado, foi removida para cirurgia no braço no Hospital Regional, em Taubaté.

Um dos locais mais procura-dos por banhistas nesta época do ano, em dias de céu aberto, a incidência dos raios solares dá o tom azulado nas corredeiras.

De água cristalina, azulada, aos pés da serra, o Poço Azul ganhou projeção nas redes sociais e ganhou espaço nos roteiros de várias agências de ecoturismo.

Localizado no Rio do Braço, na Capela do Jacu, em Lavri-nhas, o Poço Azul, apesar do contexto aparentemente tranqui-lo, requer cuidados. Afinal, está em região serrana, cercado por rochas. Em período de chuvas, o cenário pode sofrer alterações de um momento para outro. No domingo não choveu, porém o solo encharcado pelas chuvas dos dias anteriores fez a rocha ceder sobre os banhistas na trilha íngreme. Durante a ocorrência de chuvas intensas no topo da serra, o perigo é ainda maior, pois o volume aumenta rapidamente.

No Rio do Braço, assim como em outros rios ou ribeirões ser-ranos, a recomendação é não nadar no período da tarde. As chuvas nas cabeceiras das mon-tanhas podem causar trombas d’água e aumentar a força da água repentinamente.

Jovem durante atendimento na

Santa Casa

O Poço Azul O presidente do Sindicato dos Comerciários de Cruzeiro, Charles Fernandes, promoveu no sábado (28/01) a primeira etapa da entrega de Kits Esco-lares para filhos de associados. Os beneficiados realizaram as inscrições em novembro para que a entidade pudesse efetuar a aquisição do material.

Na sede do sindicato, onde foi realizada a distribuição, Charles Fernandes afirmou que os Kits Escolares se tornaram tradição. “Fazemos questão há vários anos de ofertar essa contribuição aos nossos associados como

forma de minimizar os custos nesta época de volta às aulas porque também é o período em que a manutenção financeira da família aumenta”.

Charles também frisou que a distribuição de material escolar é uma forma de incentivar as crianças. “Esse é outro aspecto, o de incentivar as crianças e adolescentes ao estudo. Eles gostam do material e esse é um fator motivador ao estudo”, disse o presidente do sindicato.

Para quem não fez a inscrição em novembro para receber agora os Kits Escolares haverá segun-da chamada.

Sindicato dos Comerciários faz entrega de Kits Escolares