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GABARITO
Prezado estudante este gabarito tem o intuito de delinear as
respostas de sua prova e principalmente servir como guia para seu
estudo. Entendemos que a prova da Famema é, normalmente, uma prova
longa, e este simulado foi bem mais longo para que você treine tempo e
capacidade de responder aquilo que se pede. Se você não conseguiu
terminar a prova em tempo, não fique triste. Utilize desta avaliação para
você estudar as questões que errou e tirar suas dúvidas, pois ainda há
tempo. Desejamos boa sorte nos vestibulares.
Sobre o cálculo da nota
Utilizaremos a mesma formula de calculo da nota que a PUC-SP. A
parte objetiva valerá de 0 a 90 pontos. As questões dissertativas de
historia, filosofia e geografia, física e matemática e biologia e quimica
valerão 30 pontos cada, por fim, a redação valerá 60 pontos. Aqueles que
zerarem a redação serão eliminados. Atribuidas as notas serão calculadas
as médias e o desvio padrão de cada matéria e colocados numa formula
que padronizará a nota por matéria. A soma das notas padronizadas será
a nota final. É importante frisar que esse é o mesmo método de calculo de
nota utilizado pela PUC-SP, que pode ser visto no Manual do Candidato
2014 disponibilizado pela PUC-SP em:
http://www.vestibular.pucsp.br/downloads/vestibularunificado/manual_cand
idato_2014_07112013.pdf
Questões objetivas
Redação
Como esclarecido no texto de introdução à proposta, era esperado
que o candidato articulasse seus conhecimentos sobre o impacto do
terrorismo nas diversas nações com efetividade das medidas anti-terror. O
aluno deveria explorar as dificuldades que países com alto grau de
desenvolvimento enfrentam nesse combate, direcionando a argumentação
de acordo com sua visão de mundo. Poderiam ser trabalhadas as
questões religiosas que estão por trás de atentados como os citados e o
quanto é possível intervir nessas questões respeitando a soberania das
nações e os direitos humanos. Ademais, a abordagem poderia levar em
consideração tanto medidas de contenção de danos quanto medidas de
prevenção de ataques, tendo em vista as ações de curto e longo prazo
praticadas pelos líderes mundiais.
Historia/Geografia
Explique o contexto sob o qual a contrarreforma foi necessária tendo
como base o contexto religioso e político da época A contrarreforma foi um movimento da Igreja Católica perante a
crise que enfrentou no final do período feudal. Era esperado que o aluno
argumentasse frente à conjuntura da época, principalmente citando a
perda do monopólio cultural da igreja e a transição do período feudal para
o capitalista em conjunto com a decadência moral e teológica da Igreja
tomando como base a reforma cultural e econômica. A perda do
monopólio cultural católico foi influenciada pela peste negra e a invenção
da imprensa. A crise moral teve como base a venda de indulgências e a
Simonia principalmente. Podiam ainda ser citados São Tomás de Aquino e
Santo Agostinho para exemplificar a crise teológica.
Por fim, frente a todo esse contexto a Igreja Católica convoca o
Concílio de Trento de forma a tentar retomar a força. Como exemplo de
consequência do processo podemos citar: reafirmação dos dogmas
católicos, proibição da venda de indulgências, retomada da Santa
Inquisição e criação da Companhia de Jesus. Importante salientar que a
questão pedia do aluno apenas o contexto sob o qual a contrarreforma foi
necessária. Deste modo não era necessário explicar propriamente o que
foi a Contrarreforma.
Caracterize os motivos que levaram a criação da Ordem Jesuítica e a
sua atuação junto com seu papel no Brasil colônia sobre a população
nativa.
A Ordem Jesuítica partiu de uma das ações da Igreja Católica,
discutida e formuladas no contexto da contrarreforma. A atuação da Igreja
Católica nas colônias só foi possível graças a aliança com os Estados,
principalmente dos países Ibéricos, protagonistas das Grandes
Navegações, marco da globalização. Era esperado que o aluno
conseguisse articular sua explicação dizendo que a Ordem Jesuítica veio
com a intenção de converter os indígenas ao catolicismo para dessa forma
aumentar o número de fiéis, já que a igreja perdeu grande parte deles com
as reformas protestantes. Além disso o indígena era inserido na rotina de
trabalho da colônia.
Tudo isso só foi possível com aculturação do indígena, ação essa
que foi em grande parte feita pela igreja. Ao desmantelar as bases
culturais (religiosas, costumes, etc), o indígena ficava mais suscetível a
aceitar e cumprir as intenções dos conquistadores.
Reflita sobre a influência da religião na politica brasileira.
O Brasil é um país de maioria populacional cristã, muito devido a
sua colonização, e por isso é fácil concluir que grande parte dos políticos
tenham essa religião. O grande problema reside no fato de que parte
desses políticos tomem como base de suas propostas políticas ideais
puramente religiosos, ou seja, muitas vezes não necessariamente tais
ações cumpram com a real necessidade da população, para quem o
político deveria trabalhar.
Algumas destas propostas acabam por interferir na liberdade
individual de certos grupos (homossexuais por exemplo), liberdade esta
que é garantida por constituição. Assim, uma parcela da população, ainda
que seja a maioria, acaba sendo privilegiada e isso vai contra os ideais
democráticos e republicanos.
Associe a globalização dentro da história e o processo de
intolerância religiosa.
A globalização é um processo capitalista de homogeneização
cultural. Como é um processo capitalista, surge em sua primeira fase: o
capitalismo mercantilista. Portanto, as expansões marítimas estão
relacionadas com o início da globalização e processo de imposição
cultural. Os jesuítas exemplificam a tentativa de moldar os povos nativos
aos parâmetros mercantilistas europeus cristãos, isto é, não só no âmbito
religioso, mas também sócio-político-econômico.
Com a terceira revolução industrial, revolução tecnocientífica, há a
aplicação da tecnologia aos serviços de transporte e telecomunicações e,
assim, o aprofundamento do processo de globalização. O maior contato
entre diferentes culturas, etnias e religiões promove reafirmação de
práticas locais em detrimento das demais, levando ao nacionalismo,
etnocentrismo, intolerância religiosa e xenofobia. Notadamente, o
processo beneficia nações cristãs desenvolvidas e marginaliza as nações
não-cristãs subdesenvolvidas, já que o controle tecnológico está com os
primeiros que, portanto, controla os meios midiáticos.
Matemática/Física
a) DM: 5,8.1010 m
DT: 1,5.1011
m
TT: 3,2.107 s
TM: ?
T2 = kd3, logo k=T2/d3
Assim, iguala-se K
TT2/DT
3=TM2/DT
3
TM2=(TT
2/DT3). DT
3
TM2=(3,2.107)2.(5,8.1010)3
(1,5.1011)3
TM2=1998.1044
3,375.1033 TM
2=592.1011
TM=√ (59,2.1012)
TM=7,6.106 s
b) Se 2008 foi bissexto: 2008-1907=101
101/4=25 resto=1
Ou seja, 1907+1=1908 foi bissexto
2003-1908=95
95+1=96 (somamos mais 1, para não excluir 1908, um ano bissexto)
96/4=24
c) 2πR=40.075
R=6679,14
Quimica/Biologia
a) C2H4 + 302 2CO2+ 2H2O
b) 1 mol de etileno forma 2 mol de CO2, sendo assim, 10 mol de etileno
formará 20 mol de CO2
1 mol de CO2___44g
20 mol de CO2__x
X= 880g de CO2
Sabendo que o rendimento dessa reação é 70%:
880g____100%
Y_______70%
Y= 616g
Em kg temos 0,616 kg de CO2
c) A resposta mais adequada é fitoplâncton. Foram também aceitos,
porém com pontuação menor: algas, cianobactérias e plantas.
d) O fenômeno da maré negra, ao impedir a passagem de luz através da
coluna de água, acaba por dificultar o processo de fotossíntese pois a fase
do claro ou fotoquímica, primeira etapa fotossintética, a qual utiliza a luz
solar como fonte de energia pela clorofila, está prejudicada. Em suma, há
redução do processo de fotólise da água, no qual a água é convertida em
oxigênio e também há interferência na passagem de elétrons pela
fotofosforilação cíclica. Ambos os eventos fornecem a energia necessária
para a ocorrência da fase do escuro ou fase química (fase em que se
forma a glicose), por formação de NADPH e ATP. Assim, como a fase do
claro foi prejudicada, a fase do escuro também está limitada e, com isso,
todo o processo fotossintético.