Fundamentos da Abordagem Pianística · PDF file5 PENSAR R`PIDO TOCAR LENTO Escalas...

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Maria Manuela Martins Dias da Costa Fundamentos da Abordagem Pianística Escalas e Arpejos Volume II DIREITOS RESERVADOS ALL RIGHTS RESERVED AvA MUSICAL EDITIONS AvA Musical Editions

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Page 1: Fundamentos da Abordagem Pianística · PDF file5 PENSAR R`PIDO TOCAR LENTO Escalas Chama-se escala à sequŒncia das sete notas por graus conjuntos, na forma ascendente ou descendente,

Maria Manuela Martins Dias da Costa

Fundamentos da Abordagem Pianística

Escalas e Arpejos

Volume II

DIREITOS RESERVADOS

ALL RIGHTS RESERVED

AvA MUSICAL EDITIONS

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ÍNDICE

ESCALAS pág. 5

ARPEJOS pág. 9

ILUSTRAÇÕES pág. 13

BIBLIOGRAFIA pág. 13

AGRADECIMENTOS pág. 13

APÊNDICE

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PENSAR RÁPIDO TOCAR LENTO

Escalas

Chama-se escala à sequência das sete notas por graus conjuntos, na forma

ascendente ou descendente, mais a repetição da primeira nota, chamada fundamental

dessa tonalidade. Como temos só cinco dedos e uma escala tem sete notas, vai ser

necessária uma deslocação da mão que nos leve das primeiras às últimas notas. Por

isso, todas as escalas têm duas posições. Chamamos posição à colocação dos cinco

dedos em contacto com cinco teclas por graus conjuntos (como na posição fixa). Em

cada posição, os dedos serão colocados sobre as notas da tonalidade que estamos a

estudar. As mudanças de posição vão ser efectuadas com a passagem do polegar

(referida no volume I), e a deslocação da mão sobre o polegar. Para saber em que

notas mudam as posições, basta memorizar onde vai tocar o quarto dedo, pois ele

toca numa só nota em cada escala. Todas as escalas têm, assim, a sequência dos

dedos 1-2-3, 1-2-3-4,...; no entanto não começam todas com o primeiro dedo.

Antes de prosseguir à execução da escala, deve-se fazer com as mãos separadas

o estudo das duas posições, das seguintes maneiras:

1. Tocando todos os dedos juntos, em compacto, staccato e forte as notas das

diferentes posições. Mas antes de tocar cada posição, deve fazer-se um momento de

repouso, para controlo dos movimentos: verificar que os dedos estão em contacto

com as notas que vão tocar, e antecipar mentalmente as notas da posição seguinte;

após tocar, os dedos devem ir repousar imediatamente sobre as notas da posição

seguinte.

Tocar e ficar na mesma posição, significa que não se preparou devidamente a

posição seguinte. Ou seja, o nosso pensamento vai sempre à frente da execução (cf.

Enoch 1997: 153). O lema é:

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Ao juntar as mãos, usar o movimento directo e o movimento contrário.

Estudar também com braços cruzados, para maior controlo da igualdade de

velocidade dos dedos nas duas mãos. Para que esse controle não dependa unicamente

dos dedos, também ajuda estudar com um movimento de braços, usando os músculos

em alternância: activos – movimento para baixo sobre uma nota que se ouve bem

acentuada (impulso); passivos – para cima nas três notas que se seguem; ou duas

notas com o braço em baixo, duas notas com o braço em cima.

Arpejos

Um arpejo é a execução sucessiva das notas de um acorde. A novidade técnica

que se acrescenta com a introdução dos arpejos é a abertura dos espaços entre os

dedos. Agora, as notas a tocar já não se encontram por graus conjuntos, e há que

fazer uma captação imediata das distâncias entre os dedos. Para isso, é necessário um

estudo específico, idêntico ao estudo das mudanças de posição já explicado nas

escalas, só que agora adaptado aos arpejos. Chamamos-lhe o estudo com dedos pivô

(pontos fixos). O dedo pivô é o ponto de apoio sobre o qual recai o peso do braço.

Em cada arpejo há dois pivôs:

Um dos pivôs é sempre o polegar.

Depois de prender o polegar, fazer o estudo da deslocação da mão de uma oitava

à outra: tocar uma nota em pianíssimo e staccatíssimo e ir repousar imediatamente

com o mesmo dedo sobre a nota uma oitava acima, colocando sempre o segundo

dedo em contacto com a devida nota. Quando se repousa na nota à oitava inferior

colocar o 5º dedo em contacto com a tecla que está presa com o polegar. Nada de

dedos no ar!

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Arpejo de dó maior (duas oitavas)

1 2 3 1 2 3 5 3 2 1 3 2 1

Estado fundamental

5 4 2 1 4 2 1 2 4 1 2 4 5

1

mão direita

3 3 3

3

3

3

1 1 1

1

1

1

mão esquerda

4 4 4

4

4

4

1 1 1

1

1

Primeira inversão1 2 4 1 2 4 5 4 2 1 4 2 1

5 4 2 1 4 2 1 2 4 1 2 4 5

4

mão direita

1 1 1

1

1

1

4 4 4

4

4

1

mão esquerda

4 4 4

4

4

4

1 1 1

1

1

Segunda inversão

1 2 4 12 4 5 4 2

1 4 2 1

5 3 2 1 3 2 1 2 3 1 2 3 5

4

mão direita

1 1 1

1

1

1

4 4 4

4

4

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mão esquerda

3 3 3

3

3

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Arpejo de lá b menor (duas oitavas)

2 1 2 4 1 2 4 2 1 4 2 1 2

Estado fundamental

2 1 42 1 4 2 4 1 2 4 1 2

1mão direita

4 4 4

4

4

4

1 1 1 1 1

1

mão esquerda

4 4 4 4 4 4 1 1 1

1

1

Primeira inversão

1 2 41 2 4 5 4 2 1

4 2 1

5 4 2 1 4 2 1 2 4 1 2 4 5

4mão direita

1 1 1 1 1

1

4 4 4

4

4

1mão esquerda

4 4 4 4 4

4

1 1 1

1

1

Segunda inversão

2 41 2 4 1 2 1 4

2 1 4 2

4 2 1 4 2 1 2 1 2 4 1 2 4

1mão direita

4 4 4

4

4

4

1 1 1 1 1

1mão esquerda

4 4 4 4 4 4 1 1 1

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