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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA RELAÇÕES ÉTNICO-CULTURAIS O TRABALHO ESCRAVO: Como produzir e adquirir lucros no mercado explorando uma terra desconhecida? A primeira solução encontrada pelo colono foi a exploração da mão-de-obra indígena, os indígenas trabalhavam para os colonizadores em troca de “agrados”, mas logo nos primeiros anos se cansaram desta tarefa. Os colonos passaram então a capturar (preação) indígenas e obrigá-los a trabalhar. Tem início os primeiros confrontos entre colonos e indígenas. Por muitos anos os índios foram caçados e escravizados, mas este tipo de escravização não trazia lucro para a metrópole então instituiu-se a escravização do africanos. O tráfico de escravos era uma das formas de comércio, altamente lucrativa, já exercida pelos mercadores fenícios. Nas sociedades mediterrâneas grega e romana, os escravos constituíam um importante “artigo” comercial. Os indivíduos eram capturados em incursões noutros territórios, nas guerras ou vendidos pela aristocracia tribal. Os seres humanos, incluindo crianças, eram negociados nos mercados como animais ou qualquer outra mercadoria. Em alguns centros de comércio havia mercados especiais de escravos. Portugal conheceu o regime de escravidão através das relações de comércio com mercadores árabes e a transformação dos mouros vencidos na guerra em cativos ou servos. Era comum a troca de prisioneiros mouros por escravos de pele escura, em proporção favorável em quantidade aos portugueses. O apoio da Igreja garantia a exploração tranquila de mão-de-obra escrava em projectos de produção agrícola para exportação, como meio de compensar as despesas com as navegações. Por volta do ano de 1460, começa a era do tráfico de escravos organizado através de acordos directos com os régulos da África Negra, a nível de Estado para Estado. O tráfico de escravos africanos adquiria um carácter de aquisição de força de trabalho em massa para fins de produção e de comercialização através dum novo entreposto africano de compra de escravos e ouro, a Fortaleza de S. Jorge da Mina. O tráfico de escravos africanos, já em moldes comerciais, tornou-se uma fonte de lucros. Com os descobrimentos marítimos, em breve os portugueses se aperceberam de que havia muito a ganhar se, juntamente com outras mercadorias, levassem também escravos, tanto mais que a tentativa de atingir as regiões auríferas não correspondeu às suas expectativas. O comércio de escravos tornou-se rapidamente a principal fonte de lucro. Os pontos de tráfico estendiam-se a toda a costa africana e fazia-se mesmo duma região para outra. TEXTO 1

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

RELAÇÕES ÉTNICO-CULTURAIS O TRABALHO ESCRAVO: Como produzir e adquirir lucros no mercado explorando uma terra desconhecida? A primeira solução encontrada pelo colono foi a exploração da mão-de-obra indígena, os indígenas trabalhavam para os colonizadores em troca de “agrados”, mas logo nos primeiros anos se cansaram desta tarefa. Os colonos passaram então a capturar (preação) indígenas e obrigá-los a trabalhar. Tem início os primeiros confrontos entre colonos e indígenas. Por muitos anos os índios foram caçados e escravizados, mas este tipo de escravização não trazia lucro para a metrópole então instituiu-se a escravização do africanos. O tráfico de escravos era uma das formas de comércio, altamente lucrativa, já exercida pelos mercadores fenícios. Nas sociedades mediterrâneas grega e romana, os escravos constituíam um importante “artigo” comercial. Os indivíduos eram capturados em incursões noutros territórios, nas guerras ou vendidos pela aristocracia tribal. Os seres humanos, incluindo crianças, eram negociados nos mercados como animais ou qualquer outra mercadoria. Em alguns centros de comércio havia mercados especiais de escravos. Portugal conheceu o regime de escravidão através das relações de comércio com mercadores árabes e a transformação dos mouros vencidos na guerra em cativos ou servos. Era comum a troca de prisioneiros mouros por escravos de pele escura, em proporção favorável em quantidade aos portugueses. O apoio da Igreja garantia a exploração tranquila de mão-de-obra escrava em projectos de produção agrícola para exportação, como meio de compensar as despesas com as navegações. Por volta do ano de 1460, começa a era do tráfico de escravos organizado através de acordos directos com os régulos da África Negra, a nível de Estado para Estado.

O tráfico de escravos africanos adquiria um carácter de aquisição de força de trabalho em massa para fins de produção e de comercialização através dum novo entreposto africano de compra de escravos e ouro, a Fortaleza de S. Jorge da Mina. O tráfico de escravos africanos, já em moldes comerciais, tornou-se uma fonte de lucros. Com os descobrimentos marítimos, em breve os portugueses se aperceberam de que havia muito a ganhar se, juntamente com outras mercadorias, levassem também escravos, tanto mais que a tentativa de atingir as regiões auríferas não correspondeu às suas expectativas. O comércio de escravos tornou-se rapidamente a principal fonte de lucro. Os pontos de tráfico estendiam-se a toda a costa africana e fazia-se mesmo duma região para outra.

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A ÁFRICA ANTERIOR À COLONIZAÇÃO

Antes da chegada dos colonizadores, o continente africano possuía uma complexa organização política dividida em reinos, impérios e sociedades tribais. Um dos mais famosos impérios foi o egípcio. Lá se desenvolveram diversas áreas da ciência, como a matemática e a medicina. Isso sem falar na arquitetura, representada pelas pirâmides, cuja verdadeira engenharia não foi revelada até hoje. Mas haviam outros impérios como o Mali e reinos poderosos como o Kongo (diferente do país Congo). As cidades-estado contavam com ruas pavimentadas, comércio e até universidades. Arte e ciência No campo das artes, podemos encontrar diversas expressões, como a decoração das antigas construções egípcias, arte em diferentes metais, as famosas máscaras africanas e muito mais.Ao contrário do que se pensa, a arte africana não é primitiva. É complexa. O próprio Picasso a usou como inspiração para dar início ao seu inconfundível estilo conhecido como cubismo. Os africanos seqüestrados na África e trazidos para as américas não foram explorados apenas fisicamente. Houve também a exploração intelectual dos africanos. Muitos sabiam ler e escrever em árabe, como os Malês. Dominavam ciências como a matemática e a astronomia. Haviam negros especialistas em praticamente todas as áreas do conhecimento humano. Dominavam as artes européias também. Você sabia que os primeiros músicos e professores de música erudita européia não ligados diretamente à Igreja no Brasil eram negros?

ORIGEM ÉTNICA E GEOGRAFICA DOS AFRICANOS ESCRAVIZADOS

O tráfico negreiros classificava os escravos utilizando vários termos como Nagôs, Jejes, Mina, Angolas, Congos e Fulas, os quais se referem mais propriamente à região de origem do que a nações ou culturas. Cada um destes termos inclui, portanto, diferentes etnias. Outra fonte de confusão é que muitas vezes os escravos eram classificados pelo tráfico negreiro de acordo com a língua que falavam ou entendiam como, por exemplo, Nagôs (que entendiam Iorubá) e Haúças (que entendiam a língua haúça, língua comercial espalhada por toda África Central, antigamente chamada de sudanês).

Os africanos mandados para o Brasil são divididos grosso modo em dois grandes grupos: os Bantu e os oeste-africanos.

Bantus Os Bantus são descendentes de um grupo etnolingüístico que se espalhou rápida e recentemente desde a atual região de Camarões em direção ao sul, atingindo tanto o litoral oeste quanto o leste da África. Como esta expansão foi recente, as diferentes nações Bantus têm muitos aspectos étnico-culturais, linguísticos e genéticos em comum, apesar da grande área pela qual se espalharam.

Os Bantus trazidos para o Brasil vieram das regiões que atualmente são os países de Angola, República do Congo, República Democrática do Congo,Moçambique e, em menor escala, Tanzânia. Pertenciam a grupos étnicos que os traficantes dividiam em Cassangas, Benguelas, Cabindas, Dembos, Rebolo, Anjico, Macuas, Quiloas, etc. Constituíram a maior parte dos escravos levados para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para a zona da mata do Nordeste. Oeste-africanos Os oeste-africanos provinham de uma vasta região litorânea que ia desde o Senegal até à Nigéria, além do interior adjacente. A faixa de terra fronteiriça ao sul da região do Sahel, que se estende no sentido oeste-leste atravessando toda a África, é denominada Sudão. Frequentemente, os povos escravizados de origem oeste-africana são chamados de sudaneses, o que causa confusão com os habitantes do atual Sudão, que comprovadamente não forneceu escravos para as Américas.

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Além disto, apenas parte dos escravos de origem oeste-africana vieram da vasta região chamada Sudão. Os nativos do oeste-africano foram os primeiros escravos a serem levados para as Américas sendo chamados, nesta época, de negros da Guiné.

Os oeste-africanos eram principalmente nativos das regiões que atualmente são os países de Costa do Marfim, Benim, Togo, Gana e Nigéria. A região do golfo de Benim foi um dos principais pontos de embarque de escravos, tanto que era conhecida como Costa dos Escravos. Os oeste-africanos constituíram a maior parte dos escravos levados para a Bahia.] Pertenciam a diversos grupos étnicos que o tráfico negreiro dividia, principalmente, em:

Nagôs - os que falavam ou entendiam a língua dos Iorubás, o que incluía etnias como os Kètu, Egba, Egbado, Sabé, etc;

Jejes - que incluía etnias como Fons, Ashanti, Ewés, Fanti, Mina e outros menores como Krumans, Agni, Nzema, Timini, etc.

Os Malês eram de origem oeste-africana, na maior parte falantes da língua haúça, que seguiam a religião muçulmana. Muitos deles falavam e escreviam em língua árabe, ou usavam caracteres do Árabe para escrever emhaúça. Além dos Hauçás, isto é, dos falantes de língua haúça, outras etnias islamizadas trazidas como escravos para o Brasil foram os Mandingas, Fulas, Tapa, Bornu, Gurunsi, etc. Havia também oeste-africanos de outras etnias além das acima citadas como os Mahis, Savalu e vários outros grupos menores.

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ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA MOTIVOS DA ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL O plantio de cana e a produção do açúcar exigiam o trabalho de muita gente.A principio, o colono português tentou escravizar o índio, forçando-o ao trabalho nas atividades de produção do açúcar . No entanto, a escravização do índio não interessava muito ao sistema colonial mercantilista. Motivo: o índio vivia nas florestas do Brasil, e quem desejasse escraviza-lo precisava apenas captura-lo. Sendo que não gerava nenhum lucro ao governo português, uma vez que era um negócio interno da colônia. A solução mais lucrativa foi a escravização do negro africano. E os principais interessados na implantação da escravidão de africanos no Brasil eram os “donos” do tráfico negreiro (comércio de escravos africanos). Os traficantes traziam os negros das colônias portuguesas da África, transportando-os pelos mares em navios negreiros, sem a mínima condição humana de higiene e alimentação. Nesse processo barcos portugueses seguiam para a África, obtendo escravos em troca de armas e outras mercadorias, atravessavam então o Atlântico e vendiam os escravos no Brasil, para depois retornarem a Portugal com os porões cheios de açúcar , tabaco e outros produtos de exportação. Durante 3 séculos e meio (358 anos de 153 a 1888) de escravidão no Brasil foram trazidos 5 milhões de africanos para o Brasil, cerca de 40% do total das Américas. A viagem da África para o Brasil era uma verdadeira tragédia. Os escravos vinham amontoados e acorrentados nos porões dos navios negreiros. As doenças se propagavam e a alimentação era deficiente, o que abatia muitos deles ainda na viagem. Em cada grupo de 10 africanos 4 não sobreviviam a viagem. Os que morriam eram jogados no mar. QUILOMBOS

A escravidão não foi aceita com passividade pelos africanos. Um dos maiores exemplos de resistência negra foram os quilombos, tendo como principal o Quilombo dos Palmares (Pernambuco 1630-1695), que chegou a ter uma população de 30.000 habitantes. Os maiores líderes de Palmares foram Ganga-Zumba e Zumbi. Em 1695 o quilombo foi totalmente destruído, para servir de exemplo aos demais. Além dessa forma de resistência existiam outras como por exemplo: o infanticídio, a assassinato do patrão, e o suicídio. Existem quilombos reconhecidos em todo Brasil, mas vamos nos ater ao quilombo de Palmares(Pernambuco) e Minas Gerais. Como era a vida no quilombo dos Palmares? O maior símbolo da resistência à escravidão apareceu nas últimas décadas do século XVII, em uma área onde hoje fica a divisa entre Alagoas e Pernambuco. No começo, o quilombo dos Palmares (cujo nome vem das palmeiras que compunham a vegetação local) era formado por africano de origem angolana, fugidos das fazendas de cana-de-açúcar da região. Mas, nos 100 anos de existência do lugar, índios e brancos marginalizados também se juntaram à população negra. No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias, chamadas de mocambos ("esconderijos", no dialeto banto falado pelos negros). A palavra kilombo, em banto, quer dizer algo como "sociedade guerreira com rigorosa disciplina militar". "Havia pena de morte para adultério, roubo e deserção", afirma o historiador Dagoberto José Fonseca, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP). Como os quilombolas não deixaram registros escritos, seus hábitos não são totalmente conhecidos. Sabe-se, porém, que eles eram governados por um rei, com o título de Ganga Zumba ("grande chefe"), assistido por um conselho composto pelos chefes dos vários mocambos. Como a existência do quilombo estimulava as fugas de escravos, os fazendeiros da região reuniram milícias para atacar Palmares. Diante dos conflitos constantes, Ganga Zumba aceitou um acordo de paz com os brancos, em 1678. Isso enfureceu os palmarinos, que assassinaram Ganga Zumba dois anos mais tarde. Seu sucessor assumiu o título de Zumbi (uma derivação da palavra "deus" em banto), liderando uma guerra contra os invasores. Mas na manhã de 6 de fevereiro de 1694 a Cerca Real do Macaco, capital de Palmares, foi ocupada por um batalhão comandado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. Nos meses seguintes, as outras aldeias caíram. Zumbi escapou do massacre inicial e liderou uma luta de guerrilhas, mas acabou morto em 20 de novembro de 1695.

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QUILOMBOS DE MINAS GERAIS;

Principais Quilombos em Minas Gerais

1. Quilombo do Ambrósio (Quilombo Grande) 2. Quilombo do Campo Grande 3. Quilombo do Bambuí 4. Quilombo do Andaial 5. Quilombo do Careca 6. Quilombo do Sapucaí 7. Quilombo do morro de Angola 8. Quilombo do Paraíba 9. Quilombo do Ibituruna 10. Quilombo do Cabaça 11. Quilombo de Luanda ou Lapa do Quilombo 12. Quilombo do Guinda 13. Lapa do Isidoro 14. Quilombo do Brumado 15. Quilombo do Caraça 16. Quilombo do Inficionado 17. Quilombos de Suçuí e Paraopeba 18. Quilombos da serra de São Bartolomeu 19. Quilombos de Marcela 20. Quilombos da serra de Marcília Até o ano 2000 eram conhecidas 66 comunidades negras de origem quilombola no Estado de Minas Gerais. Em junho de 2007, esse número subiu para 436 comunidades pré-identificadas. Índice bem maior do que os 116 cadastrados pela Fundação Cultural Palmares. Na atualidade, o conceito quilombo vai muito além dos antigos grupos descendentes de escravos fugidos dos períodos colonial e imperial. Ele também engloba, além das comunidades rurais, grupos urbanos que se autodefinem como comunidades negras e pedem o registro de seu espaço como "território negro". a população quilombola que vive em Minas Gerais é, em grande parte, originária do povo banto que habitava as regiões Sul e Sudeste do continente africano. Prova disso é que os dialetos documentados nos trabalhos de campo são de matriz africana,como é o caso de comunidades em Diamantina e no município de Bom Despacho onde foram encontradas raízes lingüísticas de origem banto. O município com maior número de comunidades é Berilo que, ao lado de Chapada do Norte, Minas Novas, Virgem da Lapa e Araçuaí, compõem, no médio Jequitinhonha, a maior concentração de quilombos encontrada no Estado. "Em cada município, principalmente no sertão mineiro, as condições de vida da população quilombola é de altíssimo grau de miserabilidade, tendo em vista os fazendeiros que fazem parte dos grupos das elites locais que dominam a vida política municipal e que estigmatizaram, discriminaram e excluíram centenas de comunidades negras dos direitos de cidadania. A distribuição das comunidades quilombolas mostra grande concentração nas regiões Norte de Minas, Jequitinhonha e Metropolitana de Belo Horizonte, onde se encontram mais de 70% do seu total.

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CURIOSIDADE: MAPEAMENTO DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS

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REFERÊNCIAS: GONTIJO DOS SANTOS,Maria Elizabete & CAMARGO, Pablo Matos.Comunidades quilombolas de Minas Gerais no séc. XXI: história e resistência. Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva. Belo Horizonte: CEDEFES, 2008.

Leandro Narloch. Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. [S.l.]:2010. 317–317 p. Darcy Ribeiro. O Povo Brasileiro. [S.l.]: Companhia de Bolso, 2003. 435– p. Warã Instituto Indígena Brasileiro. ARAÚJO, Priscila Mota de. Os Povos no Brasil – Miscigenação – cola da web. MACUNE – Museu Capixaba do Negro. COLETIVO LENTO/UFF –Laboratório de Estudos de Movimentos Sociais e Territoriais.