Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2015 · Manoela Meirelles V. de Azevedo Organização...

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GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE

CIComitê de Imprensa

03, 04, 05 e 06 de junho de 2015São Paulo

[email protected]

(11) 3662-7262

GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE

CONSELHO DE CURADORES

PresidenteSra. Celita Procopio de Carvalho

IntegrantesDr. Benjamin Augusto Baracchini Bueno

Dr. Octávio Plínio Botelho do AmaralDr. José Antonio de Seixas Pereira Neto

Sra. Maria Christina Farah Nassif FioravantiEmbaixador Paulo Tarso Flecha de Lima

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor-PresidenteDr. Antonio Bias Bueno Guillon

ASSESSORIA DA DIRETORIA

Assessor Administrativo e FinanceiroSr. Tomio Ogassavara

Assessor de Assuntos AcadêmicosProf. Rogério Massaro Suriani

Diretor do Conselho de EnsinoProf. Victor Mirshawka

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ORGANIZADORES

SecretariadoVictor Dias Grinberg – Secretário-Geral Acadêmico

José Victor Rosa Vilches – Secretário-Geral Administrativo

STAFF ADMINISTRATIVO

André de Melo Reis Bueno Filho – Diretor FinanceiroHenrique Tilelli de Almeida Anacleto – Diretor de Estrutura

Victoria Junqueira F. Ribeiro – Diretora de Comunicação

STAFF ACADÊMICO

Agência Internacional de Energia AtômicaRaquel Pereira Silva Dell’Agli

Taís Duarte GreccoIsabela de Oliveira Maia

Assembleia Geral das Nações UnidasLeticia Astolfi Santana

Madalena Rodrigues DerziCarolina Andreosi

Rachel Naddeo GomesGabriele Sampaio

Comitê de ImprensaJulia Pereira Borges

Priscila Tiemo Lopes KawakamiVictoria Junqueira F. Ribeiro

Conselho de Direitos HumanosJúlio César Bardini Cuginotti

Bethânia Kopke

Conselho EuropeuThayná Mesquita de AbreuYann Lucas Siqueira SeveroVictoria Fontes Rodrigues

Corte Internacional de JustiçaLuana Assunção Teodoro Souza

Marcela da Costa ValenteNatália Brazinski de Andrade

Gabriella Caterina Longobrado

Counter-Terrorism CommitteeGuilherme de Pinho Vieira Silva

Renato Gonzales Raposo de MelloMatheus D`Agostino Martins

Gabinete RussoThaís Mingoti DutraRafael Facuri Villela

Thiago Godoy

Organização Internacional do TrabalhoGabriela LotaifGiovana Tiemi

Manoela Meirelles V. de Azevedo

Organização Mundial da SaúdeGuiliano Guidi Braga

Maiara Mayumi Ribeiro ShimoteRayanne C. Morales

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Bárbara Ilana Molitor PeriniFernanda Alves de Oliveira

Jéssica Tozatti

Terceiro SetorFernanda Cardoso de Oliveira

Bruno RossettoCarolina Comitre

União das Nações Sul-AmericanasGiovanni de Oliveira Furlani

Heitor P. FelippeMarcos Vinícius Alexandre Santos

United Nations Security CouncilRenan Yukio Nakano

Gabriella Lemos BrackmanLuiza Oliveira Damasceno

CARTA DE APRESENTAÇÃO

A diretoria do Comitê de Imprensa é responsável por conduzir a redação dos jornais ao longo dos dias do evento e ela é composta por duas diretoras que irão desempenhar diferentes funções ao longo do mesmo.

Meu nome é Julia Borges e serei a editora-chefe e diretora responsável pela administração do Fórum em Foco, que fará a cobertura de todos os acontecimentos durante os dias do evento. Curso Relações Internacionais na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e possuo experiência na diretoria aca-dêmica deste tipo de evento, estando por três vezes na organização do Fórum FAAP. Além dessas, em 2011, fui delegada do Fórum FAAP de Discussão Estudantil no comitê de Desarmamento e Segurança Internacional (DSI) e fui delegada também na simulação de Harvard (HNMUN) na Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta sexta vez em uma simulação estou iniciando o processo no comitê de imprensa e buscando novas experiências e oportunidades. Estou ansiosa para participar de um Comitê, que para mim, é novidade e conto com a colaboração de vocês, jornalistas, que serão os protagonistas no desen-volvimento dos jornais.

Auxiliando os trabalhos temos a Priscilla Kawakami, que é diretora-adjunta e será responsável pela ela-boração do Jornal Fórum em Foco junto com os jornalistas que serão designados para tal função. Ela participou da última edição do Fórum FAAP de Discussão Estudantil em 2014 como voluntária do Comitê de Imprensa e agora está iniciando como Diretora-Adjunta do comitê.

Os senhores podem nos contatar através do e-mail [email protected]

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1. INTRODUÇÃO

Ao se analisar a história, podemos perceber que a humanidade passou por uma fase em que vi-sava descobrir meios de comunicação. Chineses, indianos, egípcios, entre outros povos estudaram a fundo maneiras de transmitir a informação, re-sultando mais tarde no que conhecemos como a imprensa.

Esta, por sua vez, possui um papel importante para a sociedade, permitindo seu envolvimento nos acontecimentos do mundo, assim como a ma-nifestação de ideias e o desenvolvimento do co-nhecimento das pessoas.

Dessa forma, criou-se, no Fórum FAAP, um comitê com a finalidade de comunicar os acontecimentos diariamente: o Comitê de Imprensa. Este contex-tualiza determinados assuntos a fim de inserir o indivíduo na esfera da informação e informa os principais acontecimentos dos Comitês do Fórum FAAP de Discussão Estudantil. Cada Comitê terá o jornal que fará suas principais notícias durante o decorrer do evento.

A transmissão de notícias é realizada por meio de jornais, facilitando seu deslocamento e possibili-tando uma maneira mais acessível para a leitura. Hoje em dia, porém, as notícias são transmitidas por meio da rede de computadores interligados, facilitando mais ainda o conhecimento das princi-pais novidades.

O jornal é uma ferramenta importante para a imprensa, já que é o principal condutor de infor-mação. O primeiro jornal que se pode ter conheci-mento foi a Acta Diurna1 , criado pelo Imperador Romano Júlio César.

Júlio César sabia utilizar de maneira favorável o marketing, divulgando suas conquistas militares e

informando as expansões do Império, assim como realizando muitas propagandas pessoais a favor de seu governo. Por conta de suas contribuições para a comunicação, Júlio César é considerado o criador do Jornalismo2.

A Acta Diurna transmitia notícias de acontecimen-tos do Império (e fora dele também) diariamente, proporcionando assuntos políticos, sociais e a res-peito de conquistas militares. Foi responsável pelo surgimento dos primeiros jornalistas do mundo, chamados de Correspondentes Imperiais3.

Os jornalistas eram enviados para diversas regiões e províncias para acompanhar os acontecimentos e escrevê-los.

Magistrados, escravos e funcionários públicos, os

diurnarii ou actuarii, encarregavam-se da tarefa de

recolher informações, redigir e afixar as Actas (ou de

as copiar para suportes como o papiro), podendo ser

considerados os “primeiros jornalistas”4.

Apesar de a Acta Diurna ter sido um jornal diá-rio, por conta das dificuldades de transportes, que eram feitos a pé ou a cavalo, suas publicações eram sempre atrasadas, levando dias ou até sema-nas para serem realizadas, divulgando notícias an-tigas para a população. Assim, a criação da Acta Diurna proporcionou o surgimento de outras es-pécies de Actas.

Outro personagem histórico importante para a ascensão do jornalismo no mundo foi Johannes Gutenberg, que tornou a publicação de jornais e livros mais rápida. Dessa forma, no início do sécu-lo XVII, a publicação de jornais e livros se tornou cada vez mais popular e o jornalismo se tornou um fator muito importante para cumprir o propósito da disseminação de informação.

O jornalismo se tornou mais profissional com o

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surgimento de cursos de jornalismo. A primeira escola de jornalismo criada foi a Washington Col-lege, fundada em 1869 nos Estados Unidos pelo general norte-americano Robert E. Lee. Um dos alunos a se formar nesta universidade foi o presi-dente George Washington5.

Com a profissionalização do jornalismo, precisou--se da regulamentação da profissão, surgindo o conceito de Liberdade de Imprensa, lei criada na Suécia em 1766, que garantia a permissão de jor-nalistas suecos para publicar qualquer tipo de no-tícia, desde que fosse real e livre de difamação6.

O jornalismo se tornou uma profissão poderosa e muito prestigiosa entre os anos de 1890 e 1920. Após esse período, a profissão perdeu forças por conta do surgimento do rádio, obrigando alguns jornalistas a trabalharem para as rádios7.

O jornal também se tornou vítima do surgimento do rádio, sendo obrigado a adotar medidas para não comprometer sua existência: a adoção de lin-guagem mais popular, imagens coloridas e sessões de entretenimento. O surgimento da televisão também foi um grande concorrente do jornal e do jornalismo tradicional.

Apesar do nascimento de diversos concorrentes que comprometeram sua permanência na esfera da comunicação, o jornal ainda possui forças. O jornalismo se tornou cada vez mais poderoso, po-pularizando a profissão. O surgimento do rádio, da televisão e da internet possibilitaram a expan-são de alternativas profissionais do jornalismo.

Os jornalistas são elementos importantes para a elaboração dos textos. São profissionais que pos-suem grandes conhecimentos linguísticos, deten-tores de grande capacidade crítica e explicativa, tornado o linguajar complexo e complicado em um texto de fácil compreensão para o leitor. Sua

principal função é transformar a informação em notícia.

Assim, o Fórum FAAP de Discussão Estudantil contará com os jornalistas do Comitê de Impren-sa para fazer a cobertura de todos os aconteci-mentos do evento, desde as sessões dos comitês até as atividades de abertura e encerramento, e é por isso que nós, diretoras, damos boas-vindas aos senhores e estamos entusiasmadas para fazer um ótimo evento e com uma excelente cobertura jornalística.

Os jornalistas irão, em duplas, cobrir os comitês e as sessões, além dos que serão encarregados de desenvolver uma cobertura do evento em geral que redigirão o Fórum em Foco.

Os diretores que cobrirão os comitês irão desem-penhar seu papel de acordo com o jornal a que forem designados para aquele comitê, devendo sempre seguir a linha editorial do jornal que estão representando.

Abaixo teremos uma breve apresentação de cada jornal e de como deverá ser seguida a sua redação, assim, é de extrema importância o envolvimento dos jornalistas no momento de aprimorarem a sua pesquisa, para que estejam preparados para redi-gir textos que estejam de acordo com a linha con-dutora do jornal que estarão responsáveis.

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2. HISTÓRICO DA IMPRENSA

O ser humano sempre possuiu a necessidade de obter e compartilhar informações e, com isso, es-tar ciente de todos os acontecimentos que se tor-naram grande exigência para o homem. Para isso, foram utilizados todos os meios possíveis para que a comunicação pudesse ser exercida desde os tem-pos mais remotos, como por exemplo, os sons, o tato, entre outros.

Por meio do desenvolvimento do alfabeto, pude-mos encontrar uma das principais maneiras de se realizar a comunicação: a escrita, a qual nos per-mitiu desenvolver relações econômicas, negocia-ções, compartilhar informações e dissipar nossas opiniões, assim como influenciar a ação de diver-sas pessoas através destes meios de comunicação.

Deste modo, para possibilitar o registro de infor-mações por meio da escrita, foi desenvolvido o pa-pel, que proporcionava uma forma mais fácil de transportar e manusear o que havia sido redigido. Anteriormente eram utilizados a madeira, ossos e couro de animais, assim como as paredes de ca-vernas para realizar registros que posteriormente seriam alocados no papel.

O papel, por sua vez, foi criado durante a dinas-tia HAN8, por meio de fibras vegetais, até que foi atingido um resultado satisfatório, e assim o pa-pel desenvolvido permitiu a produção de leques, papéis higiênicos e diversas outras invenções que auxiliariam a vida humana. Os principais perso-nagens que participaram do desenvolvimento do papel foram os japoneses e os árabes, pois eles proporcionaram o aperfeiçoamento das técnicas de desenvolvimento do instrumento. A sua disse-minação se deu na Europa e, com o mercantilismo, sua produção foi reforçada, e, devido à expan-são ultramarina europeia, movidos por questões

comerciais para explorar o mundo, e como consequência a apresentação para as colônias americanas do papel.

Devido à evolução do capitalismo e aos novos paradig-

mas lançados pela Revolução Industrial, a produção de

papel no mundo todo evolui com muita força e começa

a se industrializar e se modernizar para atender as no-

vas demandas. No Brasil, a indústria papeleira surge no

século XIX, já como fábrica e não como manufatura.9

Para acelerar a distribuição de informação, Johan-nes Gutenberg criou, em 1445, os tipos móveis que capacitaram a impressão em papel e que fo-ram inspirados na prensa que era utilizada para retirar o suco das uvas para a produção de vinho10 e assim, foi desenvolvida utilizando tintas criadas por ele mesmo a impressora tipográfica, que na verdade era um aperfeiçoamento de um projeto já desenvolvido por um chinês chamado Pi-Ching, que imprimiu com tipos móveis, entretanto não possuiu sucesso como Gutenberg pois havia a es-cassez de recursos para um melhor desempenho de sua impressão.

O primeiro livro impresso por Gutenberg foi o Weltgericht (Juízo Final) por volta de 1452, com muito esforço contraindo até mesmo um emprés-timo com João Fust para completar sua obra. Além disso, o mais importante foi a impressão da Bíblia pela prensa desenvolvida por Gutenberg, o qual é considerado o maior feito de sua tipografia11.

Assim, após 350 anos da invenção de Gutenberg, a Revolução Industrial permitiu que se desenvol-vessem diversos aspectos das manufaturas, e uma delas foi a imprensa, a qual foi, a partir de então, mecanizada12. Com o passar dos anos, a invenção da máquina impressora possibilitou a impressão de várias obras, como jornais da época que se ex-pandiram para interesses políticos e sociais, em

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que filósofos puderam compartilhar suas ideias e provocar certa reação perante a sociedade. Mo-vimentos como o Iluminismo, no século XVIII, uti-lizaram das técnicas de impressão para dissipar os seus ideais, a ponto de que o filósofo Hegel decla-rou que “o jornal é a oração matinal do homem moderno”13, o que comprova a importância desses meios para o desenvolvimento da sociedade na época em busca do esclarecimento pessoal e da transformação das trevas, Idade Média, para o sé-culo das luzes, que seria representado pela Idade Moderna14. Além de que auxiliou para a dissemi-nação dos conceitos iluministas e que depois irão se prolongar na Revolução Americana e Revolução Francesa.

Portanto, este foi um período importante para a expressão da opinião e o debate público. A mu-dança da civilização, tanto na esfera pública como na esfera cultural se deu pela invenção deste ve-ículo que possibilitou a circulação quase imediata de informação e opinião. Dessa forma, a invenção da imprensa resultou na criação do jornalismo, o qual é responsável pela divulgação de informação para a sociedade. O jornalismo, porém, começou a ser industrializado e cada país possuía a sua determinada imprensa, que era dotada por carac-terísticas específicas seguindo a estrutura política, social e econômica dos países reflexos do estilo de informação que sua população demandava.

“No século XIX, a imprensa que dominava era a optativa ou ideológica, ou seja, a imprensa de partido”15. Assim, os países foram desenvolvendo sua imprensa de acordo com as suas característi-cas. Os Estados Unidos promoveram um tipo de jornal sensacionalista, divulgando acontecimentos de caráter violento. Na França, a característica era o jornal de conteúdo de esquerda, de centro e de direita, assim como assuntos religiosos e monar-quistas. Na Inglaterra, o jornal possuía conteúdo de entretenimento em geral, ou seja, cada Esta-

do estava construindo a característica de sua im-prensa de acordo com o seu interesse nacional. A imprensa, porém, estava se modificando e se desenvolvendo cada dia mais para divulgar fatos cotidianos da sociedade e isso pode ter sido resul-tado do aumento da alfabetização e da maior con-centração de pessoas na cidade, assim como vários outros fatores.

Logo após, no final do século XIX, a imprensa foi voltada à população, ampliando o seu acesso com o barateamento dos jornais, tendo como propósi-to inicial da divulgação de ideias, que depois foi aderida à função do entretenimento da popula-ção. E assim imprensa começou a ser utilizada para fins lucrativos dos jornalistas, propagandas, entre outros...

Contudo, com os avanços tecnológicos, outros meios de expansão da imprensa começaram a emergir, principalmente após a Primeira Guerra Mundial16 em que os avanços tecnológicos cau-sados pela guerra desenvolveram diretamente a imprensa, contudo, com a época de crise entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial17, a circu-lação do jornal foi muito prejudicada devido ao encarecimento do papel na época. Entretanto, a comunicação começou a se expandir por outros meios como rádios e televisão, o que possibilitou a entrada de outros meios de divulgação da impren-sa que não o jornal físico18. Com esses avanços no setor de propagação da comunicação, a internet se tornou o principal veículo de comunicação atu-almente.

A internet tinha como objetivo inicial o compar-tilhamento de informações no âmbito militar, com o desencadeamento das Guerras ao redor do mundo. Não obstante sua função foi reaproveita-da e ela começou a ser utilizada com o objetivo de atingir a sociedade na propagação de informações de maneira mais ágil e em período integral.

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“O crescimento da grande rede sem qualquer controle

transformou a Internet na maior rede de comunicação

mundial, mas, ao mesmo tempo, colocou uma enor-

me quantidade de informações à disposição, de forma

a dificultar a realização de pesquisas sérias, seja pela

qualidade da busca em si, seja pela confiabilidade das

informações prestadas.”19

Hoje a comunicação tende a seguir esta tendên-cia: um aumento no fluxo de informações na mídia cada vez mais extenso e inovador. Contudo, ela pode ser também uma ferramenta de propagação de falsas informações quando utilizada para este fim, o que implica a necessidade de uma maior busca dos indivíduos quando estiverem à procura de informações confiáveis na rede.

Mesmo com todas as mudanças ocorridas na im-prensa, seu objetivo de propagar conhecimen-to, informação e notícias não foi modificado e influenciou valores da sociedade, permitindo a modelagem da cultura, linguagem e as formas de relacionamento de cada sociedade e a inte-gração das mesmas cada vez mais e os meios com que essas informações puderam ser difundidas atualmente, ampliando cada vez mais a sua rede e fazendo com que o mundo esteja cada vez menor.

Assim, a comunicação resultou em um conheci-mento de variadas culturas e o aprendizado com cada uma delas proporcionou a construção de pensamentos diversos em cada sociedade e na disseminação de ideias que permitiram edificar a comunicação que conhecemos hoje em dia. Além disso, a globalização permitiu que a imprensa se tornasse cada vez mais fundamental para a hu-manidade e, que cada vez mais, o mundo se ba-seou em sua existência, tornando-a necessária em todas as esferas políticas, sociais e econômicas do mundo.

PAPEL DA IMPRENSA EM COBERTURAS INTERNACIONAIS: Em um mundo cada vez mais globalizado, o papel da imprensa internacional tem se mostrado cada vez mais relevante na vida cotidiana. Com a possibilidade de se manter conectado por tempo ilimitado, a internet permite que cada vez mais as pessoas tenham acesso a conteúdos de diversos países que sem essa tecnologia eles não obteriam. O fluxo de informações tem se expandido gra-dualmente e esses avanços refletem diretamente na capacitação da mídia internacional que tem se mostrado cada vez mais efetiva.

Tanto na esfera interna como externa de cada Estado, a mídia que conecta diversas regiões do mundo representa como consequência uma fase de mudanças e adaptações. Eventos como a prima-vera árabe são essenciais para ilustrar a capacidade da internet em comover milhares de pessoas em prol de uma mudança. A proximidade com o mun-do ocidental, através do meios de comunicação, le-vou a população a reconhecer a realidade no local e a contestá-la de acordo com o que é visto em outros lugares do mundo. E essa mídia serve como combustível para alavancar todas essas pessoas para uma movimentação.

E a mídia serve internamente para auxiliar esses movimentos com o apoio externo, ou seja, com a repercussão de movimentos internos no país, a apresentação desses perante a comunidade inter-nacional permite uma maior força motivadora nes-sas buscas dos povos. A imprensa, portanto, serve de diálogo para os setores interno e externo para que eles estejam sempre alinhados com o que está ocorrendo ao redor do mundo, como é o caso das manifestações na Líbia e no Egito.

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Na esfera externa de um Estado, a mídia também está presente para pressionar diversos aspectos no momento de se deparar com as mudanças do novo século XXI. Um exemplo claro da atuação da mídia no setor internacional é a propagação dos Diretos Humanos, o aprimoramento das fontes de identifi-cação e de denúncia na violação dos mesmos. Além disso, há também a reportagem das situações e dos acontecimentos internos para a comunidade internacional a fim de obter uma pressão sobre um eventual conflito relacionado a isso. Segundo Eric Hobsbawm, “o papel central da grande imprensa é flagrante. Graças a ela, a opinião pública é mais poderosa do que em qualquer período anterior” (2007, pág. 108). De acordo com essa concepção, o papel da mídia é sempre identificar quaisquer de-savenças que podem ocorrer e reportá-las a fim de remediá-las.

Como já dito anteriormente, a imprensa permite uma maior comunicação entre os países e as ca-madas internas da população, auxiliando assim a propagação de conhecimento em diversos lugares do mundo.

Assim, a mídia desempenha um papel importantís-simo na repercussão dos eventos interna e exter-namente e permite que todos estejam atualizados para que os acontecimentos sejam reportados em sua integridade.

É importante ressaltar que um veículo essencial para o livre exercício da democracia é, muitas ve-zes, alvo de manipulações com o intuito de be-neficiar alguns setores da população. Seja a per-petuação no poder no caso de uma manipulação provinda do governo, a vontade de ocultar algu-ma informação desagradável e relevante para a população, também com a finalidade de proteger os interesses pessoais ou apresentar fatos que não condizem com a realidade, as manipulações geram consequências desastrosas na população.

A liberdade de imprensa vem sendo um direito conquistado em diversas partes do globo em re-gimes democráticos. Contudo, em regimes auto-ritários o controle da mídia é uma ferramenta de poder fundamental para os governantes para que haja uma continuação deste no poder. Entretanto, como já citado anteriormente, a acessibilidade da internet tem prejudicado cada vez mais este tipo de controle midiático, o que é ruim para quem ne-cessita deste e uma vantagem para a população.

Assim, a imprensa possui papel de destaque nos conflitos internacionais, tendo em vista que tudo que acontece é reportado pela mesma. Além de ser o maior veículo de informações ao redor do mundo, ela possui um poder de persuasão muito importante na comoção da população acerca de algum tema. Ainda assim, a imprensa internacional também possui um fator flagrante, como já citado anteriormente, na hora da identificação de con-flitos internacionais, ou seja, é apenas através da mesma que desavenças no setor internacional po-dem ser encontradas e também por ela são pressio-nados, fazendo com que a importância dada para a imprensa internacional aumente cada dia mais.

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HISTÓRICO DOS VEÍCULOS MIDIÁTICOS:

Folha de São Paulo (Assembleia Geral das Nações Unidas)

A Folha de São Paulo teve a sua origem a partir de 1921, quando foi criada a primeira edição do “Folha da Noite”. Logo após há também a criação da “Folha da Manhã”, edições complementares diárias20. Após 24 anos houve a criação do “Jornal da Tarde” e em 1o de janeiro de 1960 é fundada a Folha de São Paulo. Este jornal tem como seu objetivo ser um veículo jornalístico crítico, imparcial e pluralista21. Essas são as premissas fundamentais seguidas pelos jornalis-tas e que constitui o Projeto Folha. A Folha de São Paulo exerce um papel fundamental na mídia de seu país de origem, o Brasil, e é uma das maiores redes jornalísticas do país22.

Der Spiegel (Assembleia Geral das Nações Unidas):

A revista Der Spiegel possui grande importância na Alemanha, também sendo uma das maiores publica-ções da Europa. A revista é distribuída toda segunda--feira para 167 países e é conhecida por apresentar reportagens agressivas e provocativas, revelando grandes escândalos do governo, com o intuito de ati-çar o interesse do leitor23.

A revista foi fundada por Rudolf Augstein que ocu-pou os cargos de chefe redator, editor comercial e gerente da revista Der Spiegel. Anteriormente, Augs-tein era redator de uma revista chamada Die Woche e, teve seu nome alterado para que suas publicações não fossem proibidas durante o período natalino por conta de suas matérias “incovenientes”24.

Dessa forma, a revista foi nomeada como Der Spiegel

e sua primeira edição foi publicada em 4 de janeiro de 1947, tornando-se uma das revistas mais bem su-cedidas da Alemanha. A partir de 1994 seu conteúdo pôde ser acessado online, ampliando ainda mais a sua repercussão25.

El País (Corte Internacional de Justiça)

O El País é um jornal espanhol que foi fundado em 1976 em um período crítico para o país espanhol, de-vido ao fato de que ocorreu em um período de tran-sição de um regime político para o outro26. O jornal é diário e o maior da Espanha.

A sua sede se encontra em Madrid, capital do país e ele é distribuído em diversas versões de acordo com as culturas locais no interior do estado27. O jornal possui um caráter social-democrata e foi considera-do o jornal da democracia no período em que ele surgiu28. Ele divulga informações de âmbito inter-nacional e possui destaque em méritos na América Latina como um dos principais disseminadores das noticias no local.

The Washington Post (United Nations Security Council)

O The Washington Post é um dos maiores e mais an-tigos jornais da capital norte-americana. O jornal foi fundado em 1877 e conquistou um patamar impor-tante nas investigações do escândalo de Watergate nos Estados Unidos contra o presidente americano Nixon em meados dos anos setenta29. O Washington Post possui um destaque na divulgação de informa-ções relacionadas à capital, como reportagens do Congresso, da Casa Branca e outros pilares que sus-tentam o governo norte-americano.

O The Washington Post possui atualmente cerca de vinte mil funcionários e é conhecido pela sua linha editorial mais conservadora, embora ele tenha apre-

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sentado diversas críticas ao governo do George W. Bush, político também conservador30. O jornal tam-bém apoiou a invasão no Iraque e sustentou também a candidatura do atual presidente Barack Obama31.

Assim, a posição do jornal é bem complexa quanto aos acontecimentos no interior do Estado norte--americano.

South China Morning Post (Organização Internacional do Trabalho):

O jornal SCMP foi criado em 1903 durante a dinastia Qing, em um período difícil para as relações exter-nas, já que a China havia fechado seu comércio in-ternacional. O jornal é publicado no idioma Inglês, permitindo a ampliação de oportunidades no exte-rior para os jovens chineses, sendo seu maior desafio provocar o interesse dos jovens para convertê-los em leitores habituais32.

Suas publicações são divididas, possuindo uma par-te voltada especialmente para o leitor juvenil33. Ao decorrer dos anos o jornal sofreu diversas alterações recebendo uma versão online do jornal SCMP, resul-tando em uma modernização de suas publicações que facilitou a difusão das notícias.

Os jornais chineses possuem pressão do governo a respeito do controle das publicações. A censura, por-tanto, está predominantemente presente na maioria dos jornais chineses, sendo o South China Morning Post incluído nesta esfera34.

Le Monde (Conselho Europeu):

Fundado por Hubert Beuve-Méry em 1944 a pedido de Charles de Gaulle, assim que o exército alemão deixou Paris, é considerado um dos jornais diários mais importantes do mundo35.

Hubert Beuve-Méry insistiu na criação de um jornal independente, sem governo ou subsídios privados, tendo o direito de criar suas próprias políticas edito-riais. Tendo esse desejo realizado, o jornal possui um excesso de 150.000 cópias em circulação36.

O jornal possui como característica sua análise crítica e foco em opiniões. Em 2010, três grandes empresá-rios receberam o controle do jornal e tiveram como propostas a promessa de proteger sua característica de jornal de centro-esquerda37.

Al Jazeera (Agência Internacional de Energia Atômica):

O jornal televisivo foi criado em 1996 em Doha, Ca-tar. Seu surgimento ocorreu em meio a um período de mudanças no país, sendo sua criação parte de uma modernização no mundo árabe38.

Sua principal proposta era uma integração cultural, permitindo a expressão de opinião, valorizando o di-reito de conscientização e conhecimento. O jornal dá muita importância a assuntos, atividades e práticas religiosas, utilizando linguagens apropriadas, jamais desrespeitando a cultura do mundo árabe39.

A emissora transmite informações polêmicas do mundo árabe, possuindo grande popularidade, já que a maioria das emissoras árabes são controladas pelo governo e não desfrutam da liberdade de ex-pressão que a Al Jazeera possui.

The Moscow News (Gabinete Russo):

O jornal foi criado por uma socialista norte-america-na em 1930, em uma época em que Joseph Stalin se encontrava no poder. Sua criação tinha o intuito de propagar as ideias socialistas internacionalmente.

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É um importante jornal na Rússia, encarregado de in-formar eventos importantes a respeito de negócios e política na Rússia e no mundo. O jornal possui como característica a presença da língua inglesa em suas publicações e uma audiência predominantemente estrangeira.

O jornal fechou em 1949, pois seu editor-chefe, Mi-khail Borodin foi preso, porém, mais tarde o The Mos-cow News foi comprado por Mikhail Khodorkovsky. Após esses eventos, o jornal possui diversos donos, passando por várias mudanças durante as transições, como a diminuição de suas publicações.40

The New York Times (Organização Mundial da Saúde):

Criado por Henry Jarvis Raymond, em 18 de setembro de 1851 foi realizada sua primeira publicação com o intuito de ser veiculado toda manhã. Seu objetivo era transmitir as matérias sem nenhum conteúdo sensa-cionalista, divulgando notícias diretas e moderadas.

O jornal possui grande destaque nos Estados Uni-dos, sendo publicado diariamente em Nova Iorque e é considerado um dos melhores jornais do mundo. O New York Times é muito utilizado por estudantes, consequentemente sendo grande formador de suas opiniões41.

Haaretz (Conselho de Direitos Humanos):

Em 1918 foi realizada a sua primeira publicação, pa-trocinada pelo governo militar britânico presente na palestina. Em 1919 o jornal foi assumido por um gru-po Sionista Socialista, principalmente por russos. O Haaretz é o jornal mais antigo de Israel, possuindo matérias de qualidade. É considerado um jornal eli-tista que apresenta grande influência.

Em 1935 o Haaretz foi comprado pela família Scho-

cken que possui 75% do jornal, sendo que 25% do jornal foi vendido para DuMont Schaunberg, um editor alemão em 2006. Foi alegado que o dono do grupo editorial na época possuía laços com o partido nazista. Em resposta a isso, Schocken afirmou possuir consciência dos envolvimentos de Kurt Neven Du-Mont com o partido42.

Trata de maneira pacífica a respeito de política es-trangeira e questões de segurança simpatizando com a política norte-americana, expondo também diver-sos artigos sobre questões sociais43.

Clarín (União das Nações Sul-Americanas):

O jornal foi criado em Buenos Aires por Roberto No-ble no dia 28 de agosto de 1945. Possui grande in-fluência na capital argentina, apresentando ênfase em entretenimento de esportes. O Clarín é conside-rado o jornal em espanhol de maior destaque na Ar-gentina. Suas matérias abrangem assuntos de maior interesse para a sociedade, possuindo como um dos assuntos de mais relevância os esportes.

O Clarín apoiou o golpe que derrubou Juan Domin-go Perón do poder no ano de 1955. Hoje em dia, o jornal faz oposição ao governo de Cristina Fernández Kirchner44.

O Estado de São Paulo (Programas das Nações Unidas para o Desenvolvimento):

A primeira publicação do jornal foi feita no dia 4 de janeiro de 1875, nomeado originalmente como “Província de São Paulo”, este nome perpetuou até a queda da monarquia. Em 1890 o jornal passaria a se chamar “O Estado de São Paulo”. Sua criação possuía o objetivo de ser um diário republicano, proposta surgida com a realização da Convenção Republicana de Itu, que pretendia combater a monarquia e a es-cravidão45.

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Sua popularidade foi impulsionada por um imigrante francês chamado Bernard Gregoire, que chamava a atenção das pessoas montando em um cavalo e to-cando uma corneta. Mais tarde, isto se transformaria no próprio símbolo do jornal.46

Em 1915 criou-se o Estadinho, pelo Júlio de Mesqui-ta Filho, uma versão vespertina do O Estado de São Paulo. O golpe militar foi apoiado pelo jornal, assim como uma eleição indireta de Castelo Branco, sendo mais tarde vítima da censura. Em 1986, Augusto Nu-nes assumiu o cargo de diretor de redação, realizan-do diversas mudanças gráficas. Hoje em dia o jornal possui um portal onde direciona notícias em tempo real47.

The Guardian (Counter-Terrorism Committee):

O The Guardian é um jornal que foi fundado em 1821 na Inglaterra. Antigamente o jornal era conhe-cido como “The Manchester Guardian” e atualmen-te adotou apenas “The Guardian”.

O jornal é divulgado diariamente e possui um papel central na divulgação de informações importantes que são secretas. O jornal ficou famoso por apresen-tar diversas colunas que eram sigilosas e que foram descobertas através de escutas telefônicas.

O The Guardian foi o primeiro a revelar as informa-ções disseminadas por Edward Snowden e todo o caso da NSA nos Estados Unidos.

Atualmente o jornal resolveu alterar a sua linha editorial com base nos episódios desconfortáveis revelados por ele, e assim eles possuem uma linha que preza pelo bem estar dos leitores e para que não cause nenhum mal a ninguém, em que os jor-

nalistas devem sempre filtrar as informações para que isso não gere qualquer conflito com os leito-res e com qualquer instituição e as informações devem ser as de maior relevância para o público--alvo e não apenas uma informação qualquer48.

Jargão Jornalístico:

1. Concisão: A concisão é essencial para a produção

das reportagens sobre os comitês. Isso significa que

os senhores jornalistas devem ir direto ao ponto, ou

seja, dizer o que querem dizer sem tentar enrolar o

leitor ou utilizar expressões, como metáforas, para

repassar ao público as informações.

2. Clareza: A clareza é fundamental para o entendi-

mento do leitor da reportagem. É necessário que

os jornalistas sejam claros na redação do jornal para

que a coluna seja completamente compreendida por

todos do evento.

3. Coesão: Para a produção de um texto jornalístico, as

informações devem sempre estar interligadas entre

si, ou seja, elas devem estar em um contexto em que

tudo se encaixe. As informações não podem estar

soltas no meio do texto, mas sim todas relacionadas.

4. Impessoalidade e imparcialidade: O texto deve ser

impessoal, ou seja, estar sempre escrito em terceira

pessoa e jamais em primeira pessoa. Além disso, ele

deve estar redigido de maneira que apresente os fa-

tos sem que o jornalista declare a sua posição dentro

do texto, mas sim o que realmente aconteceu sem

a sua opinião.

5. Informação: A parte principal do texto é a transmis-

são de informações, ou seja, o jornalista deve sem-

pre se preocupar em repassar as informações para

os leitores.

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Direcionamento dos jornalistas:

Fórum em Foco:

O Fórum em Foco é a seção do jornal que estará fa-lando sobre o evento em geral. O jornal terá edições diárias, sendo que em todos haverá o espaço para os jornalistas que irão redigir essa parte do jornal.

No primeiro jornal distribuído no evento, a mesa di-retora e os jornalistas que irão redigir o Fórum em Foco anteriormente ao início do evento. Ele será dis-tribuído com a chegada dos delegados nos comitês como apresentação e início do material jornalístico do evento. Ele contará com uma breve dedicatória sobre as simulações, os conhecimento adquiridos e a importância da participação nesses modelos para o engrandecimento pessoal e profissional. Contará também com uma breve entrevista com o secretaria-do e com um antigo secretário geral.

Na segunda edição, os jornalistas deverão redigir so-bre a cerimônia de abertura e sobre o andamento do evento até o segundo dia. Também haverá um espaço destinado à apresentação de uma notícia re-levante para as discussões de pelo menos um comitê, e a oportunidade de redigir uma entrevista que fica-rá à escolha dos jornalistas, podendo ser com algum professor que tenha participado de diversas edições do Fórum FAAP, ou algum delegado em destaque, ou até mesmo algum membro do staff. Além disso, poderá ser elaborada uma charge ou alguma anima-ção que tenha ligação direta com algum dos temas discutidos pelos delegados, elaboradas pelo próprio jornalista, ou pode ser criada através do computador ou desenhada por algum jornalista ou delegado que possua essa habilidade.

No terceiro jornal, haverá também um espaço desti-nado a uma notícia relacionada às discussões. Este, também contará com um breve resumo sobre as ati-vidades do dia anterior, como por exemplo as ativi-

dades que acontecerão após as sessões. Haverá tam-bém um espaço destinado ao correio elegante em que serão divulgados os correios elegantes mais cria-tivos. Além disso, haverá também a coluna de moda, em que os delegados serão escolhidos pelos jorna-listas dos comitês, contudo, a elaboração da coluna será responsabilidade dos jornalistas encarregados pelo Fórum em Foco.

No quarto, e último, o jornal terá uma coluna diversifi-cada em que caberá aos jornalistas do Fórum em Foco a elaboração de um horóscopo relacionando cada sig-no com um comitê. Além disso, deverá ser elaborado um breve resumo sobre as atividades do dia anterior. E, por fim, uma coluna sobre como foi o evento e as expectativas sobre a cerimônia de encerramento. E a elaboração de um depoimento sobre a experiência no XI Fórum FAAP de Discussão Estudantil, podendo ser de algum professor, delegado ou membro do staff.

Comitês:

O jornal dos comitês terá uma área específica para isso. Os jornalistas dos comitês deverão, seguindo a linha editorial do jornal que eles estiverem represen-tando, escrever as colunas sobre o andamento do comitê e das discussões. Eles serão responsáveis por atualizar todos do evento sobre como as sessões es-tão evoluindo, sobre o que os delegados estão discu-tindo e sobre o que eles estão focando ou o que eles estão esquecendo de argumentar.

A primeira edição do jornal será efetivada previa-mente com a chegada dos delegados aos comitês. Os jornalistas deverão enviar um resumo sobre o comi-tê e o tema que será retratado pela dupla, sempre seguindo a linha editorial do jornal, que irá para a inauguração do conteúdo jornalístico do evento. As-sim, os jornalistas devem redigir sobre o que consiste o comitê e quais os seus objetivos, e qual o tema será retratado no mesmo.

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É essencial que os delegados leiam os guias de estu-do sobre os jornais que eles irão fazer a cobertura, assim, eles poderão adquirir um maior conhecimento sobre o assunto e analisar melhor o andamento das discussões.

Os jornalistas dos comitês deverão trazer as máqui-nas fotográficas para fotografar os comitês e as dis-cussões, sendo que as mesmas deverão ser feitas sem a utilização de flash. Deste modo, na reportagem dos comitês os jornalistas devem incluir uma foto da discussão ou de um momento que melhor represen-te o comitê. Os jornalistas podem montar uma área de destaque para as frases mais importantes e de impacto que foram pronunciadas por um dos dele-gados, podem incluir imagens que retratem o tema, entre outros.

Os jornalistas deverão atrelar uma manchete para o seu texto, definindo o argumento central do que es-tará sendo abordado pelos jornalistas. Desta forma, os jornalistas podem elaborar mais de uma notícia, sendo isso, uma escolha dos próprios jornalistas e da organização da dupla.

Existe também uma tradição nas simulações que são conhecidas como “as pérolas”. As pérolas são algu-mas gafes dos delegados ou da mesa diretora que avise será responsabilidade dos jornalistas identificar, anotar para que seja colocada no jornal. Os jornalis-tas podem pedir para a mesa diretora para que avise os delegados para que, se houver uma pérola en-quanto os jornalistas não estiverem presentes, que os delegados escrevam e enviem aos jornalistas depois. Assim, os jornalistas selecionam as melhores pérolas do comitê e elas irão para o jornal.

Deste modo, todos os jornalistas poderão contar com o auxílio das diretoras do comitê de imprensa para a elaboração do jornal, contudo, os senhores devem procurar se organizar e pesquisar todas as informa-ções previamente para que a comunicação seja facili-tada durante o evento.

Comportamento e Dress Code:

•Os jornalistas deverão, sempre, respeitar os outros dele-

gados, professores e membros do staff;

•Os jornalistas que estarão dentro dos comitês devem

manter o comportamento diplomático, permanecer

em silêncio e não devem interromper os discursos dos

delegados;

•Para a comunicação com os delegados, os jornalistas

deverão enviar bilhetes diplomáticos que serão entre-

gues pelo voluntário, identificado dentro do comitê;

•O uso do traje social é obrigatório sendo que os meni-

nos deverão estar de terno e as meninas deverão estar

com saias abaixo da linha do joelho;

•É proibida a utilização da internet, por isso, as pesquisas

deverão ser feitas no período que precede o evento. O

uso de celulares também é proibido, contudo, os jor-

nalistas deverão levar máquinas fotográficas e poderão

levar também computadores e tablets a fim de auxiliar

na redação do jornal;

•Os horários devem ser respeitados;

•É expressamente proibida a entrada na Fundação Ar-

mando Alvares Penteado sem o crachá que será entre-

gue no primeiro dia, portanto, não percam este crachá;

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NOTAS

1. Publicação oficial do Império Romano, criado em 59

A.C durante o governo de Júlio César.

2. A Origem dos Jornais e do Jornalismo. Disponível em:

<http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/historia/

jornais-jornalismo/> Acesso em: 16/10/14

3. Idem.

4. SOUSA, J.P. Uma História Breve do Jornalismo no

Ocidente. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/

pag/sousa-jorge-pedro-uma-historia-breve-do-

jornalismo-no-ocidente.pdf. Acesso em: 16/10/2014

5. Surgimento do Jornalismo no Mundo. Disponível

em: http://caminhosdojornalismo.wordpress.com/

surgimento-do-jornalismo-no-mundo/. Acesso em:

16/10/2014.

6. A Origem dos Jornais e do Jornalismo. Disponível

em: <http://www.guiadacarreira.com.br/artigos/

historia/jornais-jornalismo/> Acesso em: 16/10/14

7. Idem.

8. 206 a.C até 220 d.C.

9. (BENSI, R. Breve História do Surgimento do Papel.

Disponível em: http://oficinadohistoriador.blogspot.

com.br/2011/05/breve-historia-do-surgimeno-do-

papel.html?m=0. Acesso em: 09/10/2014)

10. http://www.tipografos.net/tecnologias/maquinas-

antigas.html

11. http://www.pliniocorreadeoliveira.info/BIO_1936_

Pre_Universitário_16.htm

12. http://www.tipografos.net/tecnologias/maquinas-

antigas.html

13. http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/

um_cotidiano_exercicio_de_suspensao

14. Idem.

15. MELO, P. Um Passeio Pela História da Imprensa.

Disponível em: http://www.fundaj.gov.br/geral/artigo_

passeio_historia_imprensa.pdf.. 2005)

16. http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/a-

imprensa-em-tempo-de-guerra

17. Idem.

18. http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11855/11855_4.PDF

19. MELO, P. Um Passeio Pela História da Imprensa.

Disponível em: http://www.fundaj.gov.br/geral/artigo_

passeio_historia_imprensa.pdf.. 2005)

20. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/historia_

folha.htm

21. http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/projeto_

editorial.htm

22. Idem.

23. http://tipografos.net/magazines/spiegel.html

24. http://www.dw.de/1947-revista-semanal-der-spiegel-

entra-em-circula%C3%A7%C3%A3o/a-398404

25. http://tipografos.net/magazines/spiegel.html

26. http://escuela.elpais.com/historia-de-el-pais/

27. Idem.

28. Idem.

18

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29. http://www.washingtonpost.com/wp-srv/polls/

washpost/gi_hi.htm

30. http://www.washingtonpost.com/wp-srv/polls/

washpost/gi_hi.htm

31. http://diariogauche.blogspot.com.br/2008/10/

washington-post-declara-apoio-obama.html

32. http://garciamedia.com/blog/south_china_morning_

post_new_beginnings_in_a_new_hong_kong_new_

china

33. Idem.

34. http://www.thestandard.com.hk/news_detail.

asp?pp_cat=&art_id=11891&sid=&con_type=1&d_

str=20010702&sear_year=2001

35. http://global.britannica.com/EBchecked/

topic/389079/Le-Monde

36. Idem.

37. http://www.theguardian.com/media/2013/may/05/le-

monde-editor-revolution

38. http://centrodeartigo.com/articulos-para-saber-mas/

article_53483.html

39. file:///C:/Users/Pri/Downloads/2013_

GabrielaSantosLian.pdf

40. The Moscow News, Historia. Disponível em: http://

centrodeartigo.com/articulos-para-saber-mas/

article_41489.html. Acesso em: 13/11/2014.

41. Did you Know? Facts About The New York

Times. Disponível em: http://www.webcitation.

org/5zE3Q8zJj. Acesso em: 14/11/2014.

42. BECK, E. German Publishing Group that purchased

25 percent of Israeli daily cooperated with Nazis.

Disponível em: http://www.ynetnews.com/

articles/0,7340,L-3292189,00.html. Acesso em:

15/11/2014.

43. http://fas.org/irp/dni/osc/israelmedia.pdf

44. COLOMBO, S. As Origens da Batalha entre o Clarín

e o governo argentino. Disponível em: http://

www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_

ed723_as_origens_da_batalha_entre_o_clarin_e_o_

governo_argentino. Acesso em: 21/11/2014.

45. O Estado de São Paulo Histórico. Disponível em:

http://site.estadao.com.br/historico/resumo/conti1.

htm. Acesso em: 15/11/2014.

46. DIAS, K. O Estado de S. Paulo. Disponível em: http://

mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/06/estado-

muito-mais-vida-num-jornal.html. Acesso em:

15/11/2014.

47. Idem.

48. http://portalimprensa.com.br/noticias/

internacional/43841/the+guardian+reformula+linha+

editorial+pela+primeira+vez+em+quatro+anos

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