Carlo Scarpa, Túmulo Brion. Guido Guidi - CCB ... · Exposições de arquitetura da Bienal de...

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Carlo Scarpa, Túmulo Brion. Guido Guidi

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Carlo Scarpa, Túmulo Brion. Guido Guidi

Revista de Imprensa

1. GUIDO GUIDI: CARLO SCARPA. TÚMULO BRION JOAQUIM MORENO E PAULA PINTO, Arte Capital.netOnline, 10-02-2015

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2. As Variações de Brion, Público Online, 23-01-2015 5

3. Mercado do CCB com edição de Natal. - VouSair.com - O Guia das Borlas, Vou Sair.com Online, 19-12-2014

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4. Mercado de Natal no CCB oferece visitas guiadas às exposições, Diário de Notícias Online, 17-12-2014 8

5. Guido Guidi | Carlo Scarpa Tomba Brion, This is Now Online, 16-12-2014 9

6. Centro Cultural de Belém tem duas novas exposições, SIC Notícias Online, 12-12-2014 10

7. Exposições de arquitetura da Bienal de Veneza e de Guido Guidi abrem hoje no CCB, Correio da ManhãOnline, 09-12-2014

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8. Exposições de arquitetura da Bienal de Veneza e de Guido Guidi abrem hoje no CCB, Diário Digital Online,09-12-2014

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9. Exposições de arquitetura da Bienal de Veneza e de Guido Guidi abrem hoje no CCB, Move Notícias Online,09-12-2014

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10. Lisboa: CCB inaugura exposições, TV Record Europa Online, 09-12-2014 14

11. Homeland + Carlo Scarpa / CCB, Mutante Online, 05-12-2014 15

12. Homeland - News From Portugal. Postais muito cá da casa, i, 10-12-2014 17

13. Exposições, Público - Ípsilon, 23-01-2015 18

14. Carlo Scarpa - Túmulo Brion e Homeland. News From Portugal, Time Out, 17-12-2014 19

A1 GUIDO GUIDI: CARLO SCARPA. TÚMULO BRION JOAQUIM MORENO E PAULA PINTO

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10-02-2015

Meio: Arte Capital.net Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=e12e6abf

GUIDO GUIDI: CARLO SCARPA. TÚMULO BRION IDEIAS CAPITAIS? OLHANDO EM FRENTE PARA A BIENAL DE VENEZA FUNDAÇÃO LOUIS VUITTON UM CONTEMPORÂNEO ENTRE-SERRAS OS NOSSOS SONHOS NÃO CABEM NAS VOSSAS URNAS: Quando a arte entra pela vida adentro -Parte II OS NOSSOS SONHOS NÃO CABEM NAS VOSSAS URNAS: Quando a arte entra pela vida adentro -Parte I ARTISTS' FILM BIENNIAL PARA UMA INGENUIDADE VOLUNTÁRIA: ERNESTO DE SOUSA E A ARTE POPULAR AI WEIWEI E A DESTRUIÇÃO DA ARTE QUAL É A UTILIDADE? MUSEUS ASSUMEM PRÁTICA SOCIAL A ECONOMIA DOS MUSEUS E DOS PARQUES TEMÁTICOS, NA AMÉRICA E NA "VELHA EUROPA" É LEGAL? ARTISTA FINALMENTE BATE FOTÓGRAFO CHOICES PAIXÃO, FICÇÃO E DINHEIRO SEGUNDO ALAIN BADIOU VENEZA OU A GEOPOLÍTICA DA ARTE O BOOM ATUAL DOS NEGÓCIOS DE ARTE NO BRASIL TRABALHAR EM ARTE A OBRA DE ARTE, O SISTEMA E OS SEUS DONOS: META-ANÁLISE EM TRÊS TEMPOS (III) A OBRA DE ARTE, O SISTEMA E OS SEUS DONOS: META-ANÁLISE EM TRÊS TEMPOS (II) A OBRA DE ARTE, O SISTEMA E OS SEUS DONOS. META-ANÁLISE EM TRÊS TEMPOS (I) ATENÇÃO: RISCO DE AMNÉSIA

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MANIFESTO PARA O DESIGN PORTUGUÊS MUSEUS, DESAFIOS E CRISE (II) MUSEUS, DESAFIOS E CRISE (I) A OBRA DE ARTE NA ERA DA SUA REPRODUTIBILIDADE DIGITAL (III - conclusão) A OBRA DE ARTE NA ERA DA SUA REPRODUTIBILIDADE DIGITAL (II) PARAR E PENSAR...NO MUNDO DA ARTE A OBRA DE ARTE NA ERA DA SUA REPRODUTIBILIDADE DIGITAL (I) O BURACO NEGRO MUSEUS PÚBLICOS, DOMÍNIO PRIVADO? MUSEUS - UMA ESTRATÉGIA, ENFIM UMA NOVA MINISTRA A SÍNDROME DOS COCHES O FOLHETIM DE VENEZA VANITAS GOSTO E OSTENTAÇÃO CRÍTICO EXCELENTÍSSIMO II - O DISCURSO NO PODER CRÍTICO EXCELENTÍSSIMO I ARTE DO ESTADO? A GULBENKIAN, "EM REMODELAÇÃO" O QUE FAZ CORRER SERRALVES? UM MINISTRO, ÓBICES E POSSIBILIDADES DEZ PONTOS SOBRE O MUSEU BERARDO O NEGÓCIO DO HERMITAGE ICONOLOGIA OFICIAL O CASO MNAA OU O SERVILISMO EXEMPLAR 2015-02-09 William Blake Tudo no Túmulo Brion, que Carlo Scarpa projectou e construiu entre 1969 e 1978 é excessivo: a

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encomenda, o projecto, o desenho, a construção e o detalhe, o simbolismo, a interpretação crítica, atemporalidade e o devir, ou a relação com a visibilidade e a imagem fotográfica. A simples ideia inicialde Giuseppe Brion, o industrial que produziu os icónicos aparelhos electrónicos Brionvega, eraacrescentar um túmulo familiar ao cemitério da sua terra, San Vito de Altivole. Mas o resultado destavontade, cumprida pela viúva Onorina Brion, é um campo santo de 2200 m2 e também umextraordinário jardim público. Carlo Scarpa tinha construído o cenário arcaico para o design mais contemporâneo, a loja Olivetti naPraça de São Marcos em Veneza. Tinha passado anos nos fornos de Murano a manipular o saber quemolda o vidro em fusão. Tinha um longo curriculum de projectos efémeros: exposições, instalações epavilhões. Tinha realizado restauros complexos como o Castelvecchio em Verona ou o Abatellis emPalermo e tinha encenado neles delicadas museografias. Mas esta encomenda não era nem efémeranem um restauro. Aqui podia fazer um projecto lento para um tempo imóvel. E Scarpa decidiu ficarpara sempre junto da sua obra. Foi a recusa de aceitar a morte como separação, implícita na decisão de Onorina Brion de não voltar acasar, que convenceu Scarpa a projectar este memorial familiar. Nem um cemitério público nem ummausoléu privado, este projecto é um memorial do amor conjugal, onde jazem lado a lado Giuseppe eOnorina. Scarpa confessou que talvez o melhor teria sido simplesmente plantar 1000 ciprestes. Mas odecoro social necessário para ampliar o cemitério local implicou a construção de um novo muro, deuma nova capela, e a duplicação de acessos, directo da alameda dos ciprestes e através do cemitérioexistente. Poucos projectos terão sido mais intensamente desenhados que este. A área destes desenhos talvezseja maior que a do túmulo, num mapa maior que o mundo que representa, e o seu alcance é bemmaior que o projecto que organizam. Milhares de arquitectos aprenderam destes desenhos, que nãose limitam à configuração do projecto, muitos são desenhos de estaleiro, feitos sobre cópias, tantopara explicar os procedimentos construtivos como para coordenar os diferentes artesãos. E misturam-se com a obra, redesenhando os seus percalços e remediando os seus erros. São o suporte do intensolabor paciente que só o desenho conhece. Conta a lenda que as tábuas de cofragem do túmulo Brion eram desfiadas uma a uma num serra defita lenta que registava as pancadas ritmadas do marceneiro na madeira. Este estriado, semprediferente, desenhava os ritmos da textura dos muros de betão aparente. E a cofragem era por vezesinterrompida para que o vazio fizesse uma marca no muro, um sobressalto à altura do olhar, perto donegativo para embutir os mosaicos de vidro veneziano, ou enquadrar o reboco liso de cal. Todos osremates, dobras e inflexões, ou os encontros de matérias, são oferendas ao deus dos detalhes. A entrada do túmulo enquadra os anéis entrelaçados em amêndoa sagrada, o azul à direita do rosa.Subindo as escadas, vê-se, através dos anéis, um fio de água que separa do prado elevado, gestoprimordial da arquitectura funerária. À direita, o lago de fundo misterioso em que flutua a ilha dacontemplação, o acesso limitado por um portal que desaparece na água. À esquerda o arco sobre ostúmulos, como uma mão arqueada sobre a testa para ver em contra-luz, e depois o portal em Omegapara a capela funerária, e o jardim de ciprestes para o cemitério dos padres. O escrutínio crítico desta obra corresponde à densidade dos seus desenhos, e inúmeros livros,revistas e exposições tentaram capturar os seus mistérios: a sua capacidade de transformar o betãonum material anacrónico, de fazer uma modernidade artesanal, fragmentada mas semdescontinuidade, de estar tão imersa na tradição que é capaz de a transgredir em vez de a mimetizar;a ambiguidade de ser complexa e contraditória sem ser pós-moderna. Os cemitérios são funções maisduradouras que a sua materialização, e é este estranho absurdo que faz deles lugares outros, em quea modernidade e a sua superação funcionam, mas ao contrário. Guido Guidi insistiu em olhar e voltar a olhar para este lugar, a ele regressando regularmente desde1995. A recorrência das suas imagens desvenda um outro tempo deste campo sagrado: o templo

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cíclico do seu envelhecer, da sua transformação, dos seus solstícios e equinócios. O trabalho paciente,de fazer e refazer, reenquadrar, comparar, revela as modulações e os ciclos: a assonância, a variação,a fuga, a lateralização, ou o salto entre narrativas. As sua séries fotográficas revelam as margens, oslimiares, as ausências, as sombras, ou os anacronismos deste lugar. Revelam um limiar em que oprojecto aprende das imagens. Podemos investigar a arquitectura através das suas origens e influências, ou através do seu devir, dasua transformação, ou seja, através da sua vida, neste caso, paradoxalmente, eterna. Guidi observaestas transformações com o rigor de um trabalho de campo, repetindo exposições e experiências etomando notas precisas. Esta exposição percorre estes excessos a contrapelo, observando os sintomasem vez de diagnosticando as causas; através dos indícios que a câmara entendida como armadilhaengendra. As imagens de Guidi incorporam a lentidão excessiva da própria obra, colocando em abismoa arquitectura de que se alimentam. São uma armadilha para o diálogo. Arquitecto, curador da exposição, patente na Garagem Sul Exposições de Arquitectura - CentroCultural de Belém; até 8 de Março de 2015. nasceu em Cesena (Itália) em 1941. Estudou arquitectura no Instituto Universitário de Arquitecturade Veneza (1959-64) e frequentou o Curso Superior de Desenho Industrial (1967-68), atraído por doiscursos: o de fotografia lecionado pelo historiador Italo Zannier (que tem escrito frequentemente sobrea sua fotografia) e o curso de artes gráficas lecionado por um ex-aluno da Bauhaus, Luigi Veronesi. Entre o Instituto Universitário de Arquitectura de Veneza (IUAV) e o Curso Superior de DesenhoIndustrial (CSDI) fez o serviço militar e foi no quartel, onde existia uma câmara escura, que começoua ampliar fotografia. Desde 1968 que expõe regularmente. Começou por fotografar os amigos, ascasas e os lugares onde nasceu, mas foi a partir dos anos oitenta, quando constrói uma câmara parapelícula 20x25cm, que o seu trabalho toma outra escala geográfica. Guido Guidi utiliza a fotografiaenquanto instrumento para a percepção do território contemporâneo, trazendo para o centro do olharlugares recombinados e deslocando-os para que a sua estranheza nos torne mais sensíveis. O trabalhode Guido Guidi passa a identifica-se com uma das condições históricas da fotografia, a de sercontemporânea da transformação paisagística que ela própria revela. Excerto da biografia pornvestigadora, curadora da exposição]

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As Variações de Brion

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-01-2015

Meio: Público Online

URL: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/as-variacoes-de-brion-1682989

Artes Guido Guidi. Carlo Scarpa. Tomba Brion A exposição Guido Guidi/ Carlo Scarpa Tomba Brioncoloca-nos num espaço entre fotografia e arquitectura. É também uma exposição que celebra aautonomia de ambas. Sendo uma exposição sobre um túmulo, celebra as variantes da vida. A obra dofotógrafo italiano Guido Guidi leva-nos à última obra do arquitecto, também italiano, Carlo Scarpa.Não se trata de um percurso, é antes uma aproximação. Não há nas imagens uma narrativa queexplique a obra. O mistério permanece. A arquitectura da morte do Túmulo Brion proporciona a Guidiimagens sobre a sombra, a variação desta, a rugosidade do betão e a luz que irrompemomentaneamente e que se movimenta. A matéria da arquitectura, a memória e a passagem dotempo na obra de Scarpa são a fundação desta exposição. Os comissários Joaquim Moreno e PaulaPinto optaram por circunscrever a exposição sobre o Túmulo Brion ao olhar de Guido Guidi. Em Roma,no MAXXI em 2012, esta obra de Carlo Scarpa tinha sido mostrada com recurso aos desenhosoriginais do arquitecto e a várias camadas interpretativas da obra - a arquitectura, a matriz histórica,a questão simbólica, as biografias dos envolvidos e o contexto da encomenda. Também se incluíam asfotografias de Guido Guidi, actuando estas como mais uma camada sobre a obra do arquitecto. NaGaragem Sul do CCB, onde se apresenta uma exposição distinta sobre o mesmo tema, a estratégia émais precisa e circunscrita. É a obra de Guidi a matéria que permite a entrada no recinto Brion.Também a única, no sentido em que não há desenhos ou maquetas. Essa entrada é tímida,introspectiva, e deve ser feita com tempo para se poder estar com os vários conjuntos de imagens.São dezenas de fotografias, colocadas em espaços com vários núcleos de imagens, sempre deaspectos parciais da obra. Ao centro, um corredor permite uma visão axial destes vários espaços. Enão se deve esperar uma síntese, apenas variação. O recinto Brion foi construído no cemitério de S.Vito d'Altivole, actuando como extensão deste (as terras foram adquiridas para este propósito),rodeado de campos agrícolas na região de Treviso. Depois da morte do empresário Guiseppe Brion, omentor da empresa Brionvega (uma indústria de rádios e televisões), Scarpa foi o arquitecto escolhidopara desenhar o recinto. Entre 1969 e 1978, ano da morte do arquitecto, o projecto foi sendodesenhado e construído como um templo, ganhando uma densidade e lugar de destaque na carreirade Scarpa. Brion é uma obra de arquitectura sobre o tempo, que utilizou um tempo cronológico poucoconvencional para a arquitectura contemporânea. O recinto funciona com vários edifícios no interior,que pretendem celebrar o tema da união conjugal da família e, obviamente, da vida e da morte. Oprojecto de Scarpa utiliza até o tema de um arco que protege e acolhe o sepulcro do casal Brion.Curiosamente, Guido Guidi quase não se aproxima desta peça, preferindo outros momentos doprojecto menos exuberantes. Dominam o betão e, sobretudo, a água e os vários enquadramentos docéu que os muros vão desenhando. A escassez da fotografia parece partir na direcção oposta da obrade Scarpa. O desenho do recinto Brion parece ambicionar autonomia - como acontece genericamentena obra de Scarpa - desligando-se do lugar e do programa. Há variações de escala no desenho, dopequeno detalhe ultrapormenorizado até ao grande gesto de elementos em betão suspensos, cujoobjectivo para o conjunto não se clarifica. É como se o desinteresse pela síntese em Scarpa, nestaobra que parte em todas as direcções, fosse reconduzido a uma ideia de arquitectura pela obra deGuidi. E nesse sentido esta exposição é muito eficaz na sua conexão com a obra. Guido Guidipercorreu o recinto de Brion ao longo de quase duas décadas. Terá começado em 1996 e desde entãoo seu trabalho tem sido uma forma de indagação e revisitação desta arquitectura. Mas a relação como trabalho de Carlo Scarpa é muito anterior e remonta ao período em que Guidi frequentou o InstitutoUniversitário de Veneza (IUAV) quando era estudante de Arquitectura. A disciplina esteve sempre

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presente na sua obra, que oscilou entre o interesse pelo banal, pelos resíduos do mundo pós-industrialaté às obras da arquitectura erudita do século XX. Independentemente do tema, Guidi mostra asfotografias sem recurso a ampliações - são provas de contacto - e promove uma relação deproximidade entre as imagens e o espectador. A espectacularidade não é uma característica desteconjunto de imagens. O conjunto de fotografias que agora se mostram ocupam esse último filão dasobras eruditas. Mas o olhar de Guidi não se detém exclusivamente na vocação de templo a que Scarpaaspirou. Nem se detém na vocação monumental que esta arquitectura da morte possui na génese daencomenda. Ou na especulação formal de troços do edifício. Mesmo a carga simbólica é amenizadapela relação prosaica da arquitectura com os elementos - a luz, a sombra, o envelhecimento dosmateriais e a vegetação que cresceu, o brilho e o reflexo da água. O trabalho de Guidi oscila entretodos estes temas. São as variações possíveis dos vários espaços interiores e exteriores odenominador comum de todas estas fotografias. Valoriza-se o processo e celebra-se uma lentidãointeressada. Nas provas de contacto, há por vezes traços feitos com grafite sobre a imagem -apontamentos sobre questões perspectivas ou reflexões escritas. Esta é uma exposição sobre umaarquitectura da sacralização olhada de um modo dessacralizado.

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Mercado do CCB com edição de Natal. - VouSair.com - O Guia das Borlas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 19-12-2014

Meio: Vou Sair.com Online

URL: http://vousair.com/mercado-de-natal-na-praca-comercio/

O que desde há dois anos se realiza tradicionalmente no primeiro Domingo de cada mês, vai ter, nopróximo dia 21 de Dezembro, uma, que conta com a novidade da presença de alguns paísesconvidados, que irão partilhar os seus costumes e tradições natalicias. Para além das 170 bancas habituais, a Praça CCB e o espaço envolvente estarão decorados parareceber a Áustria, a França e a Turquia, que trazem a Lisboa artesanato e gastronomia típicas destaépoca festiva, desde a sopa de Goulash ao Apfelstrudel. A oferta deste mercado é, assim, ainda mais variada do que habitualmente e vai desde a decoração,à moda e ao design, às antiguidades e velharias, aos objectos contemporâneos, a plantas, frutas elegumes e até à gastronomia, e podera satisfazer a curiosidade e os gostos mais diversos eproporcionar ideias originais para presentes natalícios. Esta iniciativa oferece ainda e desconto na aquisição de bilhetes para alguns espectáculos. Estãoprogramadas visitas guiadas, completamente gratuitas, às exposições 'Homeland, News FromPortugal' e 'Carlo Scarpa. Túmulo Brion. Guido Guidi' na Garagem Sul do CCB. Para quem estiver interessado nas obras de arte do Museu Coleção Berardo, haverá também visitasde acesso livre a algumas das peças mais emblemáticas. Não é necessário inscrição prévia e o ponto de encontro para cada visita será na Praça CCB às 11h00,12h00, 14h00, 15h00, 16h00 e 17h00 de Domingo. Cada visita terá a duração de 30 minutos. 21 Dez 2014 - das 10h00 às 18h00 Ponto de encontro no Centro da Praça CCB

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Mercado de Natal no CCB oferece visitas guiadas às exposições

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 17-12-2014

Meio: Diário de Notícias Online

URL: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4300814

O Mercado de Natal do CCB numa edição passadaNo domingo, o Mercado de Natal do CCB convida países estrangeiros a mostrar as suas tradições.Exposições do CCB e Museu Berardo têm entrada gratuita e visitas guiadas.No próximo domingo, dia 21, o mercado que se realiza habitualmente no Centro Cultural de Belém édedicado ao Natal. A edição especial conta com um palco no centro da Praça CCB, para além das 170bancas habituais, e o espaço foi especialmente decorado para receber os países convidados a partilharos seus costumes e tradições natalícias: Áustria, França e Turquia estarão representados através dasembaixadas dos respetivos países e trazem a Lisboa artesanato e gastronomia típicas da épocafestiva, desde a sopa de Goulash ao Apfelstrudel.A iniciativa, que é também um ponto de partida para as próximas edições do Mercado do CCB - apartir de 2015, contará sempre com um país convidado em cada edição - tem ainda para oferecervisitas guiadas, completamente gratuitas, às exposições 'Homeland, News From Portugal' e 'CarloScarpa. Túmulo Brion. Guido Guidi' na Garagem Sul do CCB. Para os mais interessados nas obras dearte do Museu Coleção Berardo, haverá também visitas de acesso livre a algumas das peças maisemblemáticas. Não é necessário inscrição prévia e o ponto de encontro para cada visita será na PraçaCCB às 11.00, 12.00, 14.00, 15.00, 16.00 e 17.00 de domingo. Cada visita tem uma duração de 30 a40 minutos.O mercado do CCB realiza-se entre as 10h e as 18h e acontece sempre no primeiro domingo de cadamês, à exceção da edição especial de Natal, que se realiza mais próximo da data festiva e se estendeaté às 19.00. O mercado foi criado há dois anos e conta com oferta variada, da decoração à moda eao design, antiguidades e até gastronomia. por DN.pt

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Guido Guidi | Carlo Scarpa Tomba Brion

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 16-12-2014

Meio: This is Now Online

URL: http://makingarthappen.com/2014/12/16/guido-guidi-carlo-scarpa-tomba-brion/

Guido Guidi | Carlo Scarpa Tomba Brion > 28 de Fevereiro, 2015 Garagem Sul - CCB (Lisboa)Curadoria: Joaquim Moreno e Paula Pinto Guido Guidi, #12138, Vista Sudoeste, 1998. Impressão desais de prata, 20,3×25,4 cm FOTOGRAFIA ANOTADA em Guido Guidi. Carlo Scarpa's Tomba Brion,Hatje Cantz, 2011, p. 47, Fig.11. © Guido Guidi. O tempo eterno da modernidade é o tempo dasimagens. A imagem fotográfica é o centro imóvel do vórtice do novo, o mesmo novo que dessacralizoua vida eterna e engendrou a materialização física de lugares do nada para sempre, os cemitériosmodernos. Projectar um cemitério encerra o absurdo funcionalista de projectar para a eternidade, parauma singular função mais perene que a sua materialização. São lugares outros da modernidade e dasua aparente superação, lugares que se descobrem nas imagens. Guido Guidi fotografouobsessivamente um destes campos de imagens eternas, o que Carlo Scarpa desenhou para a famíliaBrion. As várias campanhas fotográficas que Guido Guidi tem conduzido desde 1996 no cemitérioBrion desvendam a temporalidade cíclica deste campo sagrado, levando a pensar numa inversão devectores, hipotizando que o projecto aprendeu das imagens. De facto, se a função dura mais que aarquitectura, são as imagens e não os usos que mudam a arquitectura. As imagens de Guidi revelamas modulações e os ciclos desta mutação: a assonância, a variação, a fuga, a lateralização, ou o saltoentre narrativas. Nesta exposição, as imagens de Guidi são o modo de expor, de colocar em diálogo aarquitectura de Scarpa. Joaquim Moreno e Paula Pinto Vista da exposição Guido Guidi | Carlo ScarpaTomba Brion. Garagem Sul - CCB, Lisboa. Fotografia: Diogo Nunes. Cortesia CCB. Vista da exposiçãoGuido Guidi | Carlo Scarpa Tomba Brion. Garagem Sul - CCB, Lisboa. Fotografia: Diogo Nunes.Cortesia CCB. O Túmulo Brion é considerado por muitos críticos a obra-prima de Carlo Scarpa, um dosmais importantes arquitectos italianos, que foi capaz de captar noções temporais, espaciais e de luz,que foram mais tarde registadas em fotografia por Guido Guidi. O artista convida assim o observadora contemplar fragmentos de arquitectura, que se comportam de maneira diferente perante momentosespecíficos de luz e tempo, com um detalhe minucioso ao ritmo das sóbrias e puras linhasarquitectónicas de Carlo Scarpa. + info: Guido Guidi Carlo Scarpa Garagem Sul | Centro Cultural deBelém Vista da exposição Guido Guidi | Carlo Scarpa Tomba Brion. Garagem Sul - CCB, Lisboa.Fotografia: Diogo Nunes. Cortesia CCB. Vista da exposição Guido Guidi | Carlo Scarpa Tomba Brion.Garagem Sul - CCB, Lisboa. Fotografia: Diogo Nunes. Cortesia CCB. Vista da exposição Guido Guidi |Carlo Scarpa Tomba Brion. Garagem Sul - CCB, Lisboa. Fotografia: Diogo Nunes. Cortesia CCB. (C)imagens e texto: Cortesia CCB - Centro Cultural de Belém, 2014-2015.

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Centro Cultural de Belém tem duas novas exposições

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 12-12-2014

Meio: SIC Notícias Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=9648ec8a

20:20 12.12.2014 O CCB tem duas novas exposições. "Homeland, News from Portugal", da representação de Portugalna Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano, e "Carlo Scarpa - Túmulo Brion. Guido Guidi" podemser vistas no espaço garagem sul do Centro Cultural de Belém em Lisboa.

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Exposições de arquitetura da Bienal de Veneza e de Guido Guidi abrem hoje no CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 09-12-2014

Meio: Correio da Manhã Online

URL:

http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/exposicoes_de_arquitetura_da_bienal_de_veneza_e_de_guid

o_guidi_abrem_hoje_no_ccb.html

09.12.2014 As exposições "Homeland, News from Portugal", da representação de Portugal na Bienal deArquitetura de Veneza deste ano, e "Carlo Scarpa -- Túmulo Brion. Guido Guidi", são inaguradas hoje,no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.De acordo com o CCB, a inauguração das duas exposições ocorre às 18:00 e às 19:00,respetivamente, sendo seguidas de uma conversa com o fotógrafo Guido Guidi, às 21:00, na sala Luísde Freitas Branco, com entrada livre para o público."Homeland, News from Portugal", comissariada pelo arquiteto Pedro Campos Costa, esteve patenteentre maio e novembro deste ano, na 14.ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal deVeneza, tendo distribuído cerca de 65 mil exemplares do jornal "Homeland". Lusa

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Exposições de arquitetura da Bienal de Veneza e de Guido Guidi abrem hoje no CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 09-12-2014

Meio: Diário Digital Online

URL: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=750305

HOJE às 06:10 As exposições Homeland, News from Portugal , da representação de Portugal na Bienal deArquitetura de Veneza deste ano, e Carlo Scarpa -- Túmulo Brion. Guido Guidi , são inaguradas hoje,no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. De acordo com o CCB, a inauguração das duas exposições ocorre às 18:00 e às 19:00,respetivamente, sendo seguidas de uma conversa com o fotógrafo Guido Guidi, às 21:00, na sala Luísde Freitas Branco, com entrada livre para o público. Homeland, News from Portugal , comissariada pelo arquiteto Pedro Campos Costa, esteve patenteentre maio e novembro deste ano, na 14.ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal deVeneza, tendo distribuído cerca de 65 mil exemplares do jornal Homeland . Diário Digital / Lusa

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Exposições de arquitetura da Bienal de Veneza e de Guido Guidi abrem hoje no CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 09-12-2014

Meio: Move Notícias Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=eea20126

As exposições "Homeland, News from Portugal", da representação de Portugal na Bienal deArquitetura de Veneza deste ano, e "Carlo Scarpa - Túmulo Brion. Guido Guidi", são inauguradas estaterça-feira, dia 9, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. De acordo com o CCB, ainauguração das duas exposições ocorre às 18:00 e às 19:00, respetivamente, sendo seguidas de umaconversa com o fotógrafo Guido Guidi, às 21:00, na sala Luís de Freitas Branco, com entrada livrepara o público. "Homeland, News from Portugal", comissariada pelo arquiteto Pedro Campos Costa,esteve patente entre maio e novembro deste ano, na 14.ª Exposição Internacional de Arquitetura daBienal de Veneza, tendo distribuído cerca de 65 mil exemplares do jornal "Homeland". A exposição noCCB irá apresentar o projeto português, que consistiu num jornal com três edições traduzidas, de 65mil exemplares, distribuídos gratuitamente ao longo do certame dedicado à arquitetura. Quanto àexposição "Carlo Scarpa - Túmulo Brion. Guido Guidi", apresenta obras do fotógrafo italiano GuidoGuidi, sobre um cemitério que o arquiteto Carlo Scarpa desenhou para a família Brion em San VitoAltivole, em Itália. Nascido em Génova, em 1941, Guido Guidi interessou-se pelo trabalho do arquitetoCarlo Scarpa (1906-1978), que desenhou o cemitério nos anos 1970, sendo considerado um dos seustrabalhos mais importantes. Usando uma câmara de largo formato, Guidi examinou e fotografou ocemitério em diferentes momentos do dia e estações do ano, ao longo de vários anos. Publicado em: 9de Dezembro de 2014 pelas 09:37Autor: Redacao 9 de Dezembro de 2014 pelas 09:37

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Lisboa: CCB inaugura exposições

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 09-12-2014

Meio: TV Record Europa Online

URL: http://www.recordeuropa.com/index.php?q=C/NEWSSHOW/15934

As exposições 'Homeland, News from Portugal', da representação de PORTUGAL na Bienal deArquitetura de Veneza deste ano, e 'Carlo Scarpa - Túmulo Brion. Guido Guidi', são inauguradas hoje(09.12), no Centro Cultural de Belém (CCB), em LISBOA. De acordo com o CCB, a inauguração das duas exposições ocorre às 18:00 e às 19:00,respetivamente, sendo seguidas de uma conversa com o fotógrafo Guido Guidi, às 21:00, na sala Luísde Freitas Branco, com entrada livre para o público. 'Homeland, News from Portugal', comissariadapelo arquiteto Pedro Campos Costa, esteve patente entre maio e novembro deste ano, na 14ªExposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, tendo distribuído cerca de 65 milexemplares do jornal 'Homeland'. A exposição no CCB irá apresentar o projeto português, queconsistiu num jornal com três edições traduzidas, de 65 mil exemplares, distribuídos gratuitamente aolongo do certame dedicado à arquitetura. Quanto à exposição 'Carlo Scarpa - Túmulo Brion. Guido Guidi', apresenta obras do fotógrafo italianoGuido Guidi, sobre um cemitério que o arquiteto Carlo Scarpa desenhou para a família Brion em SanVito Altivole, em Itália. Nascido em Génova, em 1941, Guido Guidi interessou-se pelo trabalho doarquiteto Carlo Scarpa (1906-1978), que desenhou o cemitério nos anos 1970, sendo considerado umdos seus trabalhos mais importantes. Usando uma câmara de largo formato, Guidi examinou efotografou o cemitério em diferentes momentos do dia e estações do ano, ao longo de vários anos.

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Homeland + Carlo Scarpa / CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05-12-2014

Meio: Mutante Online Autores: Sara Quaresma Capitão

URL: http://mutante.pt/2014/12/homeland-carlo-scarpa-ccb/

A Garagem Sul - Exposições de Arquitectura - do Centro Cultural de Belém (CCB) prepara-se parainaugurar duas novas exposições de arquitetura, neste mês. A exposição "Homeland, News fromPortugal" - representação de Portugal na 14ª Mostra Internacional de Arquitectura, La Biennale diVenezia -, e a "Carlo Scarpa - Túmulo Brion. Guido Guidi". Dois momentos a tomar nota. Sobre aprimeira, a inaugurar no dia 9 de dezembro, pelas 18h00: "Homeland - News from Portugal" é umjornal impresso que constituiu a representação oficial portuguesa na 14ª Exposição Internacional deArquitectura, La Biennale di Venezia, sob o tema "Fundamentals, 1914-2014 Absorving the Modernity"e teve a direcção curatorial de Rem Koolhas. É um jornal de ideias, projetos, desafios, e temas dearquitetura, em Portugal, nos últimos 100 anos. Em Veneza, duas reflexões estiveram inerentes a estedispositivo expositivo nada convencional: uma cronológica, com diversas perspetivas e pequenosestudos, de forma a entender a evolução da habitação em Portugal; outra propositiva, versando seistemáticas através de seis processos urbanísticos protagonizados por seis equipas de arquitetos, combase em 6 cidades do país - Porto, Matosinhos, Lisboa, Setúbal e Évora - e sobre seis tipologiashabitacionais - (Coletiva, Unifamiliar, Informal, Reabilitação, Rural, Temporária). "Homeland" conjugaassim duas dinâmicas complementares: retrospetiva crítica e trabalho projetual, teoria e prática. Astrês edições do jornal impresso foram lançadas nos meses de junho, setembro e outubro, em Veneza,estando igualmente disponíveis online no site "Homeland" (ver link no final do artigo). "Homeland"contou com 12 autores e cerca de 90 contribuidores que construíram, debateram, refletiram eexpuseram as temáticas delineadas no início do projeto, cumprindo assim o percurso ambicionado. Nodia 9 deste mês, "Homeland" termina com esta exposição no CCB, que resume o exercício de reflexãoe prática desenvolvido ao longo dos seis meses da Bienal, trazendo-nos Veneza a Portugal. Um dosgrandes objetivos da participação portuguesa, em Veneza, era o de criar algo de concreto econstrutivo em Portugal. Assim, esta exposição mostra uma pequena parte do movimento que já estáem marcha no país, ilustrando-o para quem habita nele. Pedro Campos Costa, curador do "Homeland",dizia, no editorial da 1ª edição do jornal, que "o projecto não é só uma reflexão crítica, para serimpressa numa exposição como um catálogo - pretende ser muito mais do que isso". Um movimentocom o qual se tem de deixar envolver pois todos habitamos arquiteturas, em Portugal (e/ou lá fora).© Guido Guidi. Seguindo para "Carlo Scarpa - Túmulo Brion. Guido Guidi", que também inaugura a 9de dezembro, mas mais tarde, pelas 21h00, na Sala Luís de Freitas Branco com uma conversa comGuido Guidi. Desde 1996 que Guido Guidi tem conduzido inúmeras campanhas fotográficas nocemitério de Brion, desvendando a temporalidade cíclica desse campo sagrado, que Carlo Scarpadesenhou para a família que lhe dá o nome, ao espaço da imagem eterna. São campanhas que"desvendam a temporalidade cíclica deste campo sagrado, levando a pensar numa inversão devectores, hipotizando que o projecto aprendeu das imagens." Numa reflexão lógica, se a função durarmais que a arquitetura que lhe dá a casa, "são as imagens e não os usos que mudam a arquitectura.As imagens de Guidi revelam as modulações e os ciclos desta mutação: a assonância, a variação, afuga, a lateralização, ou o salto entre narrativas". Nesta exposição, as imagens de Guidi são o modode expor, de colocar em diálogo a arquitectura de Scarpa, o modo de sentirmos a evolução/mutaçãodo espaço traçado pelo arquiteto, para a família Brion. "O tempo eterno da modernidade é o tempodas imagens. A imagem fotográfica é o centro imóvel do vórtice do novo, o mesmo novo quedessacralizou a vida eterna e engendrou a materialização física de lugares do nada para sempre, oscemitérios modernos. Projectar um cemitério encerra o absurdo funcionalista de projectar para a

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eternidade, para uma singular função mais perene que a sua materialização. São lugares outros damodernidade e da sua aparente superação, lugares que se descobrem nas imagens. " É o convite aviajar pela lente de Guidi com um tema que não é de fácil trato, mas sim complexo nas emoções, naforma, no conceito, na função, no tempo. Uma exposição que se crê forte. "Tudo no Túmulo Brion, queCarlo Scarpa projetou e construiu entre 1969 e 1978, é excessivo: a encomenda, o projeto, odesenho, a construção e o detalhe, o simbolismo, a interpretação crítica, a temporalidade e o devir, oua relação com a visibilidade e a imagem fotográfica. A simples ideia inicial de Giuseppe Brion, oindustrial que produziu os icónicos aparelhos eletrónicos Brionvega, era acrescentar um túmulofamiliar ao cemitério da sua terra, San Vito de Altivole. Mas o resultado desta vontade, cumprida pelaviúva Onorina Brion, é um campo-santo de 2200 m2 e também um extraordinário jardim público. (.)Mas esta encomenda não era nem efémera, nem um restauro. Aqui podia fazer um projeto lento paraum tempo imóvel. E Scarpa decidiu ficar para sempre junto da sua obra. Foi a recusa de aceitar amorte como separação, implícita na decisão de Onorina Brion de não voltar a casar, que convenceuScarpa a projetar este memorial familiar. Nem um cemitério público nem um mausoléu privado, esteprojeto é um memorial do amor conjugal, onde jazem lado a lado Giuseppe e Onorina. Scarpaconfessou que talvez o melhor tivesse sido simplesmente plantar 1000 ciprestes. Mas o decoro socialnecessário para ampliar o cemitério local implicou a construção de um novo muro, de uma novacapela, e a duplicação de acessos, direto da alameda dos ciprestes e através do cemitério existente.",Joaquim Moreno. Duas exposições que urge visitar, patentes até dia 28 de fevereiro de 2015, no CCB.Tome nota e faça a sua visita! . + Garagem Sul - CCB + Homeland © Imagem de destaque: GuidoGuidi. By On 05/12/2014 Sara Quaresma Capitão

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 36

Cores: Cor

Área: 18,06 x 30,83 cm²

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Tiragem: 34191

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 25,70 x 31,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 57613801 23-01-2015 | Ípsilon

em espaços com vários núcleos

de imagens, sempre de aspectos

parciais da obra. Ao centro, um

corredor permite uma visão

axial destes vários espaços. E

não se deve esperar uma síntese,

apenas variação.

O recinto Brion foi construído

no cemitério de S. Vito d’Altivole,

actuando como extensão deste (as

terras foram adquiridas para este

propósito), rodeado de campos

agrícolas na região de Treviso.

Depois da morte do empresário

Guiseppe Brion, o mentor da

empresa Brionvega (uma

indústria de rádios e televisões),

Scarpa foi o arquitecto escolhido

para desenhar o recinto. Entre

1969 e 1978, ano da morte do

arquitecto, o projecto foi sendo

desenhado e construído como um

templo, ganhando uma densidade

e lugar de destaque na carreira de

Scarpa. Brion é uma obra de

arquitectura sobre o tempo, que

utilizou um tempo cronológico

pouco convencional para a

arquitectura contemporânea.

O recinto funciona com vários

edifícios no interior, que

pretendem celebrar o tema da

união conjugal da família e,

obviamente, da vida e da morte.

O projecto de Scarpa utiliza até o

tema de um arco que protege e

acolhe o sepulcro do casal Brion.

Curiosamente, Guido Guidi quase

não se aproxima desta peça,

preferindo outros momentos do

projecto menos exuberantes.

Dominam o betão e, sobretudo,

a água e os vários

enquadramentos do céu que os

muros vão desenhando. A

escassez da fotografia parece

partir na direcção oposta da obra

de Scarpa. O desenho do recinto

Brion parece ambicionar

autonomia — como acontece

genericamente na obra de Scarpa

— desligando-se do lugar e do

programa. Há variações de escala

no desenho, do pequeno detalhe

ultrapormenorizado até ao grande

gesto de elementos em betão

suspensos, cujo objectivo para o

conjunto não se clarifica. É

como se o desinteresse pela

síntese em Scarpa, nesta obra que

parte em todas as direcções,

fosse reconduzido a uma ideia

de arquitectura pela obra de

Guidi. E nesse sentido esta

exposição é muito eficaz na sua

conexão com a obra.

Guido Guidi percorreu o recinto

de Brion ao longo de quase duas

décadas. Terá começado em 1996

e desde então o seu trabalho tem

sido uma forma de indagação e

revisitação desta arquitectura.

Mas a relação com o trabalho de

Carlo Scarpa é muito anterior e

remonta ao período em que Guidi

frequentou o Instituto

Universitário de Veneza (IUAV)

quando era estudante de

Arquitectura. A disciplina esteve

sempre presente na sua obra, que

oscilou entre o interesse pelo

banal, pelos resíduos do mundo

pós-industrial até às obras da

arquitectura erudita do século XX.

Independentemente do tema,

Guidi mostra as fotografias sem

recurso a ampliações — são provas

de contacto — e promove uma

relação de proximidade entre as

imagens e o espectador. A

espectacularidade não é uma

característica deste conjunto de

imagens.

O conjunto de fotografias

que agora se mostram ocupam

esse último filão das obras

eruditas. Mas o olhar de Guidi não

se detém exclusivamente na

vocação de templo a que

Scarpa aspirou. Nem se detém

na vocação monumental que

esta arquitectura da morte possui

na génese da encomenda. Ou na

especulação formal de troços do

edifício. Mesmo a carga simbólica

é amenizada pela relação prosaica

da arquitectura com os elementos

— a luz, a sombra, o

envelhecimento dos materiais e a

vegetação que cresceu, o brilho e

o reflexo da água. O trabalho de

Guidi oscila entre todos estes

temas. São as variações possíveis

dos vários espaços interiores e

exteriores o denominador comum

de todas estas fotografias.

Valoriza-se o processo e celebra-se

uma lentidão interessada. Nas

provas de contacto, há por vezes

traços feitos com grafite sobre a

imagem — apontamentos sobre

questões perspectivas ou reflexões

escritas. Esta é uma exposição

sobre uma arquitectura da

sacralização olhada de um modo

dessacralizado.

Expo

siçõ

esAs Variações de BrionA obra do fotógrafo italiano

Guido Guidi leva-nos à

última obra do arquitecto

italiano Carlo Scarpa: um

túmulo que celebra as

variantes da vida. Ricardo

Carvalho

Carlo Scarpa – Túmulo Brion

Guido Guidi

Curadoria de Joaquim Moreno e

Paula Pinto

CCB Lisboa. De Terça a Domingo, encerra

à segunda-feira. Das 10h00 às 18h00. Até 28

de Fevereiro

Fotografia/Arquitectura

mmmmm

A exposição Guido Guidi/ Carlo

Scarpa Tomba Brion coloca-nos

num espaço entre fotografia e

arquitectura. É também uma

exposição que celebra a

autonomia de ambas. Sendo uma

exposição sobre um túmulo,

celebra as variantes da vida. A

obra do fotógrafo italiano Guido

Guidi leva-nos à última obra do

arquitecto, também italiano, Carlo

Scarpa. Não se trata de um

percurso, é antes uma

aproximação. Não há nas imagens

uma narrativa que explique a

obra. O mistério permanece. A

arquitectura da morte do Túmulo

Brion proporciona a Guidi

imagens sobre a sombra, a

variação desta, a rugosidade do

betão e a luz que irrompe

momentaneamente e que se

movimenta. A matéria da

arquitectura, a memória e a

passagem do tempo na obra

de Scarpa são a fundação

desta exposição.

Os comissários Joaquim

Moreno e Paula Pinto optaram

por circunscrever a exposição

sobre o Túmulo Brion ao olhar de

Guido Guidi. Em Roma, no MAXXI

em 2012, esta obra de Carlo

Scarpa tinha sido mostrada com

recurso aos desenhos originais

do arquitecto e a várias

camadas interpretativas da obra

— a arquitectura, a matriz

histórica, a questão simbólica, as

biografias dos envolvidos e o

contexto da encomenda. Também

se incluíam as fotografias de Guido

Guidi, actuando estas como

mais uma camada sobre a obra

do arquitecto. Na Garagem Sul

do CCB, onde se apresenta uma

exposição distinta sobre o mesmo

tema, a estratégia é mais precisa e

circunscrita. É a obra de Guidi a

matéria que permite a entrada no

recinto Brion. Também a única,

no sentido em que não há

desenhos ou maquetas. Essa

entrada é tímida, introspectiva,

e deve ser feita com tempo para

se poder estar com os vários

conjuntos de imagens. São

dezenas de fotografias, colocadas

Os comissários Joaquim Moreno e Paula Pinto optaram por circunscrever a exposição sobre o Túmulo Brion às imagens de Guido Guidi, que percorreu o recinto ao longo de duas décadas

GUIDO GUIDI

GUIDO GUIDI

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Tiragem: 11000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

Pág: 41

Cores: Cor

Área: 13,61 x 8,79 cm²

Corte: 1 de 1ID: 57114267 17-12-2014

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