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  • UNIVERSIDADE SO FRANCISCO

    CURSO DE ENGENHARIA ELTRICA

    FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

    rea de Cincias Exatas e Tecnologia

    por

    Luiz Rafael Siqueira

    Marcos Rosa dos Santos, Ms.

    Orientador

    Itatiba (SP), dezembro de 2011

  • i

    UNIVERSIDADE SO FRANCISCO

    CURSO DE ENGENHARIA ELTRICA

    FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

    rea de Cincias Exatas e Tecnologia

    por

    Luiz Rafael Siqueira

    Relatrio apresentado Banca Examinadora do

    Trabalho de Concluso do Curso de Engenharia

    Eltrica para anlise e aprovao.

    Orientador: Marcos Rosa dos Santos, Ms

    Itatiba (SP), dezembro de 2011

  • ii

  • iii

    DEDICATRIA

    Dedico este trabalho a minha noiva, Andreza e aos

    meus pais, Luiz e Aparecida, por acreditarem em mim e

    por todo apoio e amor incondicional durante esta longa

    jornada.

  • iv

    AGRADECIMENTOS

    Agradeo ao meu professor e orientador Marcos Rosa

    dos Santos pela ajuda no desenvolvimento deste

    trabalho.

    Agradeo a Deus por colocar todos os tipos de

    obstculos e desafios em minha vida, pois vencendo

    esses, me tornei forte.

    Aos meus amigos, poucos, porm eternos.

    Agradeo aos meus amigos e colegas de trabalho, por

    todo apoio e ajuda nas pesquisas deste trabalho.

    Agradeo aos colegas de graduao, pelos bons

    momentos vividos nesses cinco anos de curso.

  • v

    SUMRIO

    LISTA DE ABREVIATURAS .................................................................................. vi

    LISTA DE FIGURAS ............................................................................................... vii

    LISTA DE TABELAS .............................................................................................. viii

    LISTA DE EQUAES ............................................................................................ ix

    RESUMO ..................................................................................................................... x

    ABSTRACT ................................................................................................................ xi

    1. INTRODUO ................................................................................................... 1

    2. REVISO BIBLIOGRAFICA ........................................................................... 3

    2.1. Atual Situao Energtica Brasileira ........................................................ 3

    2.2. As Fontes Alternativas de Energia ............................................................ 4

    2.2.1. Energia Solar ..................................................................................... 4

    2.2.2. Energia Elica ................................................................................. 10

    2.2.3. Energia Nuclear ............................................................................ 13

    2.2.4. Novas Fontes Alternativas.............................................................. 14

    2.3. Reeducao em Consumo Energtico ..................................................... 15

    2.4. Prticas Sustentveis ................................................................................. 17

    3. METODOLOGIA ............................................................................................. 20

    4. RESULTADOS .................................................................................................. 26

    5. CONCLUSO ................................................................................................... 27

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................... 28

    GLOSSRIO ............................................................................................................. 32

  • vi

    LISTA DE ABREVIATURAS

    PROCEL Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica

    W Watt

    kW Quilowatt

    MW Megawatt

    GW Gigawatt

    TW Terawatt

    F graus Fahrenheit [26]

    C graus Celsius [25]

    Wh watt-hora

    kWh Quilowatt-hora

    MWh Megawatt-hora

    GWh Gigawatt-hora

    TWh Terawatt-hora

    m/s metros por segundo

    CSPT Concentrated Solar Power Tower

    SP So Paulo

    d.C. Depois de Cristo

    a.C. Antes de Cristo

    COA Coluna Oscilatria de gua

    RAA Regio Administrativa de Araatuba

    CPU Central Processing Unit

  • vii

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 01 - Painel fotovoltaico. [10] .................................................................................................... 6Figura 02 - Coletor Solar [16] .............................................................................................................. 7Figura 03 - Viso interna de um coletor solar. [10] ........................................................................... 10Figura 04 - Turbinas Elicas instaladas em alto-mar (Dinamarca) [18] ............................................ 11Figura 05 - Viso Interna de uma unidade elica [17] ....................................................................... 12Figura 06 - Funcionamento de uma Usina Nuclear [40] .................................................................... 14Figura 07 - Tabela informativa sobre a economia de energia [14] .................................................... 16Figura 08 - Instalao de uma das turbinas do BWTC [23]. .............................................................. 17Figura 09 - Bahrain World Trade Center [23]. ................................................................................... 18Figura 10 - Usina CSPT no Deserto [27]. .......................................................................................... 19

  • viii

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 01 Potencia mdia, tempo de uso e consumo mensal de uma residncia. ........................... 21Tabela 02 Consumo dirio individual ............................................................................................. 23Tabela 03 Consumo mensal de uma residncia. ............................................................................. 24Tabela 04 Consumo mdio anual .................................................................................................... 24Tabela 05 Consumo mdio anual brasileiro .................................................................................... 25

  • ix

    LISTA DE EQUAES

    1 .................................................................................................................................................... 162 .................................................................................................................................................... 223 .................................................................................................................................................... 224 .................................................................................................................................................... 25

  • x

    RESUMO

    SIQUEIRA, Luiz Rafael. Fontes Alternativas de Energia. Itatiba, 2011. 44 f. Trabalho de

    Concluso de Curso, Universidade So Francisco, Itatiba, 2011.

    Atualmente o Brasil encontra-se numa fase em que no se deve negar nenhum tipo de fonte para a

    gerao de energia eltrica. Com o objetivo de reduzir a ameaa de apago, preciso explorar o

    potencial dos recursos naturais, a fim de reduzir o impacto ambiental e proporcionar estabilidade e

    confiabilidade na gerao e distribuio de energia eltrica. Investir e incentivar os estudos sobre o

    uso e viabilizao do uso de recursos renovveis como energia elica e solar, colocar em prtica

    novas estratgias para incentivo da economia e uso consciente da energia eltrica, so apenas alguns

    exemplos do que pode ser feito por todos para evitar uma nova era de racionamento de energia.

    Palavras-chave: Fontes Alternativas de Energia. Recursos naturais. Energia solar. Energia elica.

  • xi

    ABSTRACT

    Currently, Brazil is at a stage where they should not be denied any kind of source for

    generating electricity. Aiming to reduce the threat of a blackout, we must explore the potential of

    natural resources in order to reduce environmental impact and provide stability and reliability in

    generating and distributing electricity. Investing and encourage studies on the use

    and feasibility of using renewable resources like wind and solar power put into practice new

    strategies for stimulating the economy and the conscientious use of electricity, are

    just some examples of what can be done by all to avoid a new age of rationing.

    Keywords: Alternative Energy Sources. Natural resources. Solar energy. Wind energy.

  • 1

    1. INTRODUO

    Entre o final da dcada de 90 e o inicio do sculo XXI, o Brasil enfrentou a delicada situao

    de racionar energia eltrica a fim de evitar os cortes repentinos na distribuio da mesma. Isto foi

    ocasionado por diversos fatores, entre os quais vivel pautar: o grande perodo sem chuvas, o que

    impossibilitava a manuteno dos nveis das represas para a gerao de energia, e a carncia em

    planejamentos e investimentos eficientes para a distribuio, transmisso e utilizao consciente da

    energia.

    Com a eminente possibilidade de ocorrerem inesperados apages (nome dado pelo povo e

    pela impressa para os cortes repentinos de energia), o governo federal foi obrigado a adotar uma

    estratgia radical para amenizar tal problema: racionamento do consumo de energia eltrica. A meta

    era a reduo de 20% do consumo nacional (a regio Sul brasileira ficou isenta deste programa de

    reduo, pois no sofreu com o problema nas represas, que estavam cheias no perodo). O plano

    previa benefcios a quem cumprisse a meta e punies (multas) para quem no reduzisse o

    consumo.

    Esta campanha voluntaria foi necessria at fevereiro de 2002, pois ao final do ano anterior,

    a intensidade de chuvas foi grande o bastante para normalizar o nvel das represas.

    Segundo diversos economistas, cada cidado brasileiro teve em mdia um prejuzo de

    aproximadamente R$ 300,00. Mas em contra fluxo dos prejuzos causados pelo racionamento,

    houve um grande beneficio que rende e render grandes frutos: a busca e implantao de novas

    tecnologias para a gerao de energia eltrica, independente do uso do ciclo da gua, tais como

    energia solar (fotovoltaicas ou espelhos), energia elica, energia nuclear, biomassa, energia

    maremotriz, etc.

    Esses estudos por novas tecnologias possibilitaram tambm que outro problema fosse

    resolvido (ao menos amenizado em certos locais): o problema da distribuio e transmisso de

    energia para locais de difcil acesso.

    Efetuando esses estudos sobre a situao das fontes alternativas de energia no Brasil e

    comparando com pases em que as pesquisas e implantaes de tais encontram-se mais avanadas,

    analisando o que cada pas, com potencial mais desenvolvido em cada segmento, desenvolveu no

    sentido de melhoria e viabilizao e o que h de pesquisas para a melhoria continua de tais

    tecnologias, podemos analisar o que poderia ser feito aqui.

  • 2

    A questo da reeducao no uso consciente da energia em conjunta com as fontes alternativas

    de energia outro assunto que muito deve ser debatido e explorado, a fim de minimizar perdas

    energticas por mau uso da energia eltrica (sendo a provida de qualquer fonte).

    A meta deste trabalho tentar expor a realidade a qual o mundo esta convergindo, buscando

    novas formas de gerao de energia, com um menor impacto ambiental e reduo dos custos para

    implantao dessas novas tecnologias em locais estratgicos ou necessrios.

  • 3

    2. REVISO BIBLIOGRAFICA

    2.1. Atual Situao Energtica Brasileira

    O grande vilo nacional o desperdcio da energia eltrica, que cresceu muito nas ltimas

    dcadas. Somado com o aumento natural do consumo, em torno de 12% da produo de energia

    eltrica no Brasil desperdiada, no sendo utilizada em absolutamente nada, dados esses obtidos

    pela pesquisadora junto a Eletrobrs. Essa porcentagem de desperdcio equivale ao consumo de

    40% das residncias no Brasil, ou seja, aproximadamente 7.500 MW.

    O crescimento do consumo eltrico brasileiro maior que a capacidade de gerao das

    hidreltricas, termeltricas e nucleares desde 1995. Ento, combater o desperdcio passou a ser a

    forma mais barata e limpa existente, pois alm de gerar economia, ajudaria a evitar maiores

    impactos ao meio ambiente. [11]

    Criado em 1985, o PROCEL foi institudo pelos Ministrios de Minas e Energia e da Indstria

    e Comrcio, atravs da portaria 1.877, com o objetivo de promover a racionalizao do consumo

    eltrico no Brasil, combatendo assim o desperdcio e ajudando a reduzir custos e investimentos

    setoriais, consequentemente auxiliando na eficincia energtica [13]. Dentre algumas metas deste

    programa estava reduo de 130 bilhes de kWh at 2015. Com isso era esperado a no

    necessidade da instalao de 25 GW, equivalentes a duas usinas hidreltricas do porte de Itaipu.

    Contando com a decrescente agresso ao meio ambiente, a economia desejada levaria o Brasil a ter

    um ganho de R$ 34 milhes lquidos.

    Independente do modo como feito o consumo, necessrio voltar o pensamento para a

    gerao de energia atravs de recursos naturais. E estando esta viso ambiental somada ao saber de

    que combustveis fsseis so fontes de energia no renovveis e altamente prejudiciais para o meio

    ambiente, aumentar ainda mais a evidncia de que utilizar fontes alternativas com o intuito de

    gerar energia extremamente necessrio.

    Tratando-se de riquezas energticas, podemos classificar o Brasil como um grande

    privilegiado. Considerado um pas tropical por contar com a maioria de seu territrio situado entre a

    linha do Equador e o Tropico de Capricrnio, a incidncia solar abundante em grande parte do

    ano, facilitando assim o uso e desenvolvimento de tecnologias baseadas na energia solar. Alm do

    que, graas extensa costa marinha consegue-se aproveitar a fora e constante presena de ventos

    (principalmente na regio Nordeste) para o uso de energia elica.

  • 4

    2.2. As Fontes Alternativas de Energia

    Muito se menciona e questiona a respeito de fontes alternativas de energia, como sua eficincia,

    praticidade, confiabilidade, entre outros. Pode-se listar como as mais conhecidas s fontes citadas

    abaixo:

    Energia Solar (Clulas fotovoltaicas, coletor solar ou espelhos); Energia Elica; Energia Nuclear;

    Mas no so somente estas trs acima citadas que figuram no cenrio energtico atual.

    Existem outras fontes, ainda em processo de evoluo tecnologia ou restritas a determinadas

    regies. Dentre essas se tm: Energia maremotriz, energia das ondas, energia geotrmica e energia

    hidrulica.

    2.2.1. Energia Solar

    uma das tcnicas alternativas mais conhecidas, junto com a elica e a nuclear. Consiste na

    capitao da irradiao solar constante, por placas fotovoltaicas ou atravs do uso de espelhos.

    Existem registros do sculo 1, onde Hero de Alexandria (10 d.C. - 70 d.C.), j fazia uso da energia

    solar, usando a mesma para alimentar um dispositivo para bombeamento de gua [9]. H tambm

    registros que em 1767, um inventor suo chamado Horace de Saussure, tenha construdo uma

    caixa quente de vidro, com duas caixas dentro da mesma. Em algumas horas, uma das caixas

    chegou a 228 F (aproximadamente 109 C).

    Nos ltimos 30 anos, a aceitao no uso de energia solar para diversas necessidades, vem

    ganhando grande destaque, principalmente em pases classificados como tropicais e subtropicais,

    igualmente o Brasil, que ficam prximos linha do Equador, pois possui grande incidncia solar ao

    decorrer do ano, o que facilita o uso da tecnologia.

    A constante utilizao da energia solar empregada por trs caractersticas:

    - Capacidade de Renovao;

    - Impacto Ambiental;

    - Viabilidade de Utilizao;

    Em virtude do Sol, ser praticamente uma inesgotvel fonte de energia, existe a contribuio

    para que o mesmo possa ser empregado em grande escala na substituio das fontes de energia.

    Comparada ao uso de energias fsseis ou nucleares, que sem o cuidado especifico tendem a

  • 5

    ocasionar danos irreversveis ao meio ambiente, vindo a inviabilizar a aplicao em conjunto com

    fontes consumidoras, esta possui proporo menor a impactos ambientais, alm de eliminar a

    necessidade do transporte por grandes distncias.

    O uso constante da energia solar pode ser prover de duas formas: fonte de luz e calor ou para

    gerao de energia eltrica. A primeira forma pode ser feita atravs de coletores solares trmicos,

    que captam a luz solar e transformam a mesma em calor, podendo ser utilizado diretamente para

    aquecer a agua para uso domstico. Outra forma a converso direta da energia solar em energia

    eltrica, fazendo uso de clulas fotovoltaicas, que so revestidas de semicondutores que ao

    absorverem a luz, produzem uma pequena corrente eltrica.

    Infelizmente os custos de fabricao e manuteno dessas clulas e coletores so elevados,

    inviabilizando o uso comercial, restando apenas o uso em micro usinas eltricas, sendo essas

    localizadas em regies distantes das tradicionais fontes geradoras (hidro ou termoeltricas). [9]

    Como dito anteriormente, a energia solar classificada como uma fonte renovvel,

    inesgotvel e gratuita, representando assim uma soluo para diversos problemas ocasionados pela

    falta de energia ao redor do mundo. Em pases tropicais, como o Brasil, a utilizao desta fonte de

    energia pode e deve ser utilizada ao mximo. Caracterizados por apresentarem elevadas extenses

    territoriais e estarem situados em zonas tropicais, dispem de alta incidncia de radiao solar,

    tornando vivel o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem a transformao da energia solar

    em energia trmica, eltrica, entre outras. Assim sendo, muitos julgam como prematuras as

    iniciativas para utilizao de centrais termoeltricas e nucleares no Brasil, sendo que este ostenta de

    um potencial energtico excelente para utilizao de fontes renovveis, que explorado apenas

    parcialmente, e carece de mais programas intensivos de conservao de energia e incentivos para a

    fabricao de equipamentos com custo acessvel.

    Como simples exemplos de aplicaes, a tecnologia solar pode ser utilizada em vrios setores,

    desde a converso da radiao solar em energia trmica, e em energia eltrica, at em processos de

    secagem. Abaixo alguns exemplos:

    - Aquecimento de gua;

    - Secagem de produtos agrcolas;

    - Gerao de vapor;

    - Converso fotovoltaica: bombeamentos, iluminao, refrigerao, etc. [10].

  • 6

    O Painel Fotovoltaico Dispositivo/equipamento constitudo basicamente por clulas solares (aproximadamente trinta e

    seis clulas por painel) largamente usado para converter energia solar em energia eltrica. Atravs

    do efeito fotovoltaico as clulas realizam a converso de energia solar em eltrica. Esse efeito gera

    uma diferena de potencial eltrico em virtude da radiao, gerando assim energia eltrica.

    Tecnicamente falando, essa clula solar realiza um trabalho de acordo com o princpio de

    que os ftons incidentes colidem com os tomos de certos materiais, o que provoca um

    deslocamento dos eltrons, que por sua vez esto carregados negativamente, o que faz gerar uma

    corrente eltrica. Ao contrario do que muitos pensam este processo de converso independente do

    calor, pelo contrrio, o rendimento da clula solar cai proporcionalmente ao aumento da

    temperatura.

    Sendo assim, clulas solares so apropriadas no somente para regies ensolaradas, como

    tambm em locais de baixa insolao, onde outros tipos de equipamento solares no atendem as

    expectativas. Mesmo com o cu nublado, as clulas solares podem operar e com o mesmo

    rendimento de como se estivesse sob a luz direta do sol.

    Um ponto importante para as clulas solares para a converso de luz solar em energia

    eltrica a ausncia de produtos poluentes.

    Figura 01 - Painel fotovoltaico. [10]

    A utilizao de painis fotovoltaicos para converso solar-eltrica vivel comercialmente

    para pequenas instalaes e seu uso muito vantajoso em regies remotas ou de difcil acesso.

  • 7

    Sistemas de comunicao e equipamentos eletrnicos com baixo consumo de potncia

    podem ser alimentados por painis fotovoltaicos sem problemas.

    Coletor Solar

    Diferente do painel fotovoltaico, este utiliza a energia solar para realizar o aquecimento de um

    fluido (normalmente a gua) e no para gerar energia eltrica.

    O coletor solar a principal parte de um sistema de aquecimento solar. responsvel por

    absorver e transferir a radiao solar para um fluido atravs da energia trmica. Largamente

    utilizados em aquecimento de gua de casas, edifcios, hospitais, piscinas, secagem de gros e

    processos industriais de aquecimento.

    O coletor solar ao receber a radiao solar, transfere a mesma para uma placa absorvedora. No

    interior desta placa h tubos, que ficam em contato com placa, por onde escoa um fluido, que por

    sua vez recebe a transferncia de calor, que ficou retida na placa.

    Figura 02 - Coletor Solar [16]

  • 8

    O coletor solar caracterizado por uma caixa retangular rasa (geralmente feita de alumnio)

    e coberta por uma estrutura de vidro. No interior da caixa existe uma serpentina (feita em cobre

    devido sua alta condutividade trmica do mesmo), por onde feita a escoagem do fluido. Ao

    redor desta existe uma superfcie tambm de cobre pintada de preto (placa absorvedora), com o

    intuito de facilitar a absoro do calor, para posteriormente transferir serpentina e

    consequentemente para a gua fria, quando a mesma passa pelos canos.

    Para aumentar a eficincia trmica, feito um isolamento na parte inferior do coletor,

    diminuindo assim as perdas de calor com o ambiente. A cobertura de vidro ao mesmo tempo em

    que permite a entrada de radiao solar, tambm evita a perda de calor da placa absorvedora. Isto

    acontece porque o vidro impede a ao externa do vento, sendo tambm uma importante vedao

    para prevenir que haja umidade dentro do coletor.

    Um sistema de aquecimento completo contm outras partes alm dos coletores solares. So

    necessrios tambm:

    - um reservatrio trmico;

    - um sistema de circulao de gua;

    - um sistema auxiliar para aquecimento eltrico.

    Em perodos encobertos prolongados (dias nublados, por exemplo), a temperatura da gua no

    reservatrio trmico tende a cair. Quando h uma queda de temperatura muito expressiva, a

    resistncia do sistema de aquecimento eltrico auxiliar acionada por um termostato, fornecendo

    energia suficiente para aquecer a gua armazenada. Porm, se o sistema for dimensionado

    corretamente, este problema no dever acontecer.

    Componentes de um coletor solar plano

    Um coletor solar pode ser dividido tradicionalmente nas seguintes partes:

    Placa absorvedora: principal componente do coletor solar plano. Responsvel pela funo de

    absorver e transferir a energia solar para o fluido. Alumnio e cobre so os metais mais utilizado por

    possurem alta condutividade trmica. A placa geralmente pintada com cores escuras,

    principalmente preto, base de polister, acrlico ou epxi para obterem uma absoro de radiao

    solar mais eficiente.

    Mdulo: fabricado normalmente de alumnio para suportar e proteger todos os componentes do

    coletor.

  • 9

    Cobertura: Revestida de vidro, o que permite ao mesmo tempo a passagem de radiao solar e

    reduo da perda de calor para o ambiente.

    Tubulao: Tubos, geralmente de cobre devido boa condutividade trmica, so interconectados e

    atravs deles o fluido escoa pelo interior do coletor. Devido a grande condutividade trmica, o

    cobre facilita a transferncia de calor entre a placa absorvedora e o fluido.

    Isolamento trmico: Os materiais isolantes so caracterizados pela baixa condutividade trmica.

    Estes so colocados de modo a diminuir as perdas trmicas, abaixo da placa absorvedora e nas

    laterais do mesmo. Assim, ficam em direto contato com o mdulo que o reveste. Muitas vezes

    usado l de vidro ou rocha ou espuma de poliuretano.

    Vedao: Extremamente essencial para que no haver interferncias externas e reduzir as perdas de

    calor para o meio ambiente, impede tambm a entrada de umidade, grande responsvel pela

    degradao acentuada e acelerada de alguns dos componentes do coletor solar (tinta e isolamento).

    recomendada a utilizao de silicone na vedao entre o vidro e o mdulo.

    A instalao dos coletores pode ser feita na vertical ou na horizontal, dependendo somente

    da situao ou necessidade na instalao. Em locais onde a altura limitada para a instalao, para a

    mesma utilizada a posio vertical.

    Para que a absoro da radiao solar seja a melhor possvel, os coletores so montados em

    uma posio fixa. No hemisfrio sul, para obter um desempenho melhor, o coletor solar plano tem

    sua face voltada para o norte.

  • 10

    Figura 03 - Viso interna de um coletor solar. [10]

    2.2.2. Energia Elica

    A utilizao da fora dos ventos, igualmente como da gua, foi uma das fontes de energia

    mais difundidas pelo homem. Com a descoberta em 4000 a.C. de um tmulo sumeriano contendo

    restos de um barco a vela, acredita-se nos indcios deste ter sido o primeiro uso histrico da energia

    elica pelo homem. Entretanto, os fencios aparecem como pioneiros na navegao comercial, onde

    comearam a utilizar, por volta de 1000 a.C., barcos movidos utilizando a fora dos ventos. Essas

    embarcaes movidas vela sofreram constantes evolues at o desenvolvimento das caravelas no

    sculo XIII e exerceram domnio dos mares at o inicio do sculo XIX. Aps isso, o domnio

    passou a ser dos navios a vapor.

  • 11

    Figura 04 - Turbinas Elicas instaladas em alto-mar (Dinamarca) [18]

    Muito conhecidos da literatura europeia, os moinhos de vento possuem indicaes datadas do

    sculo X, onde os mesmo eram utilizados para bombear gua e moer gros. No decorrer dos dois

    sculos seguintes, os projetos de moinhos eram feitos com o objetivo de obter o melhor

    aproveitamento, respeitando as condies geogrficas e a direo dos ventos, podendo assim manter

    o eixo motor em uma direo fixa. Nos Pases Baixos (Holanda), no perodo do sculo XV,

    comearam a surgir os moinhos com cpula giratria, que permitiam posicionar o eixo das ps na

    direo dos ventos. Com a Revoluo Industrial, foram necessrias modificaes nos moinhos de

    vento para que os mesmos pudessem se adaptar constante velocidade que era necessria para

    manter o ritmo de produo. neste perodo que so criados os primeiros sistemas de controle e de

    potncia que permitiam aprimorar e integrar os moinhos de vento a estas unidades produtivas.

  • 12

    Figura 05 - Viso Interna de uma unidade elica [17]

    A evoluo no desenvolvimento e aperfeioamento das tecnologias envolvendo energia elica

    resultaram nas atuais turbinas elicas, que so usadas desde o inicio do dcada de 90 em pases

    desenvolvidos. Grande parte desta evoluo foi subsidiada por fundos governamentais. As atuais

    pesquisas esto centralizadas em novos materiais que possibilitem o desenvolvimento de novas

    turbinas de maior porte e com potncia maior que as atuais (2 MW). Em locais como na costa oeste

    dos Estados Unidos, norte da Alemanha e na Dinamarca, a energia elica usada como

  • 13

    complemento gerao eltrica tradicional. O Brasil, a regio litornea, em especial no Nordeste

    onde se tem regimes de bons ventos, considerada adequada para receber instalaes de parques

    elicos. 15 MW de energia j esto sendo gerados atravs da fora dos ventos no litoral do Cear,

    sendo esta energia complementar rede, na grande maioria por iniciativa privada.

    A gerao de energia atravs dos ventos se d atravs do impacto do mesmo com as ps,

    fazendo as girar. Acoplada s ps existe uma haste que transfere a fora de rotao da mesma para o

    rotor. Entre o rotor e o gerador eltrico h um multiplicador de velocidade, que justifica o nome

    aumentando a velocidade no gerador, resultando em uma gerao de energia eltrica maior. O

    principio de funcionamento das turbinas elicas para gerao de energia bem semelhante ao das

    turbinas das usinas hidreltricas. A diferena est somente em qual elemento faz o rotor girar e

    consequentemente o gerador eltrico.

    2.2.3. Energia Nuclear

    Energia Nuclear a denominao dada energia que mantm unidos prtons e nutrons

    dentro do ncleo de um tomo. Uma forma de utilizar esta energia surgiu (infelizmente) na dcada

    de 40, com a construo de bombas atmicas.

    Responsvel por 16% da demanda energtica consumida no mundo, este fonte de energia

    vista por muito como uma verdadeira vil, devido aos grandes acidentes envolvendo esta.

    Porm a mesma definida atualmente como segura, devido aos altos investimentos em pesquisa e

    desenvolvimento voltadas especialmente para segurana na gerao de energia atravs da energia

    nuclear.

    Assim como a energia gerada atravs dos ventos e da gua possuem semelhanas na

    gerao, o mesmo ocorre com a Energia Nuclear. Atravs do processo de coliso de nutrons nos

    tomos (normalmente urnio) gerada uma grande energia que tem como consequncia a elevao

    da temperatura no momento e local da coliso. Esse calor gerado pela fisso responsvel por

    aquecer uma grande quantidade de gua, produzindo assim vapor, que consequentemente

    responsvel por girar uma turbina, estando esta acoplada ao gerador eltrico, que produzir a

    energia eltrica. Existe tambm o processo de fuso e apesar deste processo liberar mais energia do

    que consome, ainda no possvel controlar este processo, como ocorre com a fisso. A gua

    possui dupla funo nas usinas nucleares, sendo a primeira descrita anteriormente (produo de

  • 14

    vapor para girar as turbinas) e a segunda a de controlar a temperatura no momento da fisso

    evitando assim que o uranio superaquea e derreta o reator onde acontece a reao.

    Figura 06 - Funcionamento de uma Usina Nuclear [40]

    2.2.4. Novas Fontes Alternativas

    Alm das 3 principais fontes alternativas de energia citadas anteriormente, podemos citar

    outras fontes ainda no difundidas em grande escala.

    Energia das Ondas

    A mais de 200 anos este assunto vem sendo debatido e sempre quando h alguma crise ou

    aumento no preo do petrleo, o assunto volta tona. Diversos mtodos j foram criados para

    converter a fora das ondas em energia eltrica, entre esses mtodos podem-se citar:

    - Terminadores, que so aparelhos que absorvem a energia das ondas estando estes na posio

    perpendicular ao movimento das ondas. Este equipamento possui um componente que se move

    conforme o movimento das ondas, funcionando como um pisto, movendo-se para cima e para

    baixo pressurizando assim o ar ou o leo, que consequentemente acionar a turbina.

  • 15

    - Coluna Oscilatria de gua (COA), possui duas aberturas em sua estrutura, uma no fundo que

    permite a entrada de gua e uma no topo, estreita e que permite a entrada e sada da coluna. Ao

    encher a coluna com gua, as ondas criam uma presso que fora o ar a sair pelo buraco mais

    estreito, onde fica localizada uma turbina (do tipo Wells) que tem como caracterstica o

    funcionamento bidirecional, ou seja, tanto quando o ar entra ou sai pelo estreito buraco no topo, a

    turbina entra em funcionamento, gerando energia [46].

    Energia Maremotriz

    obtida atravs da diferena entre as mars alta e baixa. Muito parecida com a gerao

    atravs das usinas hidreltricas, feita uma barragem junto ao mar, criando assim um reservatrio,

    na mar alta, a gua passa por uma turbina hidreltrica, do tipo bulbo, gerando energia. Na mar

    baixa a mesma gua passa novamente por uma turbina (mas desta vez em sentido contrario)

    gerando novamente energia eltrica [47].

    2.3. Reeducao em Consumo Energtico

    Porm, todo o esforo em desenvolvimento e pesquisas por novas alternativas de energia ou

    at mesmo para viabilizar economicamente uma instalao de uma fonte alternativa, pode ser intil

    se no houver uma reeducao em consumo energtico, que nada mais do que usar de forma

    consciente a energia disponibilizada.

    Prevendo isto, diversos institutos realizam estudos, ensaios e afins, em busca de novos

    modos para minimizar o consumo energtico. o caso do trabalho desenvolvido na Regio

    Administrativa de Araatuba (RAA) por pesquisadores da USP [14]. Este trabalho teve como

    intuito principal analisar o potencial da RAA e indicar as possveis medidas para minimizar o

    consumo energtico da regio, como a economia conseguida atravs da substituio das lmpadas

    incandescentes por lmpadas compactas.

    Na figura 07, extrada do trabalho feito na RAA, demonstrada a economia energtica

    durante o ano somente com a substituio das lmpadas.

  • 16

    Figura 07 - Tabela informativa sobre a economia de energia [14]

    A substituio das lmpadas representa uma economia de aproximadamente 75% no

    consumo anual, conforme demonstrado abaixo:

    126.916.312 31.729.077,97126.916.312

    100% 75% 1

    A economia acima apontada somente em relao questo de consumo. Apesar das

    lmpadas compactas serem mais caras que as incandescentes, a vida til das mesmas justifica o

    investimento, conforme apontado pelos pesquisadores da RAA. Com uma vida til de

    aproximadamente 6.000 horas, o retorno no investimento em lmpadas compactas se dar em 15

    meses.

  • 17

    2.4. PRTICAS SUSTENTVEIS

    Com as informaes citadas nos captulos anteriores, possvel efetuar diversos estudos

    para aplicao dos mesmos em diferentes regies, valorizando e explorando ao mximo os recursos

    disponveis na localidade.

    Como exemplo, podemos citar o uso dessas tecnologias na construo do Bahrain World

    Trade Center (BWTC) [21], localizado em Manama, capital do Bahrein. Construda em 2008 pela

    companhia dinamarquesa Ramboll [24], foi o primeiro arranha-cu com turbinas elicas integradas

    ao design original. As turbinas foram fabricadas pela empresa Atkins [22]. As torres do BWTC so

    interligadas por trs skybridges (passarelas) e em cada uma delas esta fixada uma turbina elica de

    29 metros de dimetro, capaz de gerar 225 kW (cada uma) graas s constantes de ventos, com

    velocidade em torno de 15 a 20 m/s. Com estas turbinas, esperado o fornecimento de 11% a 15%

    do consumo energtico total dessas torres (aproximadamente 1,3 GWh por ano, valor este capaz de

    fornecer energia para 300 casas durante 1 ano ou mais). Alm do fato de possuir as turbinas, o

    design do BWTC foi idealizado com o objetivo de favorecer o uso da energia elica, pois as torres

    foram projetadas para criar uma espcie de funil para o vento que vm da direo do Golfo Prsico,

    concentrando-se nas turbinas, fazendo as trabalhar e gerar o mximo de energia possvel.

    Figura 08 - Instalao de uma das turbinas do BWTC [23].

    Outro fato ecologicamente correto no Bahrain World Trade Center o uso da luz natural do

    Sol para iluminar grande parte das torres, como: salo principal, rea de recepo, etc. Porm nem

  • 18

    tudo pde ser aproveitado. Segundo o designer do BWTC, Shaun Killa, os painis solares perdem

    eficincia devido s altas temperaturas, tornando assim a energia elica (conforme descrito acima)

    na melhor forma de gerar energia de forma limpa e natural.

    Como foi observado acima, nem sempre possvel mesclar entre duas alternativas ou mais.

    necessrio um estudo detalhado das condies da regio, a fim de obter a melhor fonte alternativa

    de energia.

    Figura 09 - Bahrain World Trade Center [23].

    Porm para tentar sanar este problema, pesquisadores da Universidade de Stanford, Estados

    Unidos, descobriram um novo meio para gerar energia atravs da luz e do calor do Sol. O PETE

    (Photon Enhanced Thermionic Emission) ou emisso terminica de ftons otimizada, como foi

    apelidado carinhosamente, tem como objetivo superar a eficincia da converso fotovoltaica e das

    usinas termossolares. A clula do PETE constituda pelos mecanismos qunticos de clulas

  • 19

    solares (que so eltrons excitados por ftons) e termais (que faz uso da energia termal para gerar

    indiretamente atravs de um motor de calor). Revestindo um semicondutor com uma fina camada

    de csio, possvel capacitar o material para gerar energia eltrica atravs de energia provinda da

    luz ou do calor. Em paralelo a este descobrimento, cientistas do MIT anunciaram uma nova forma

    de gerao de energia atravs de nanotubos de carbono [29].

    Outro importante exemplo o do engenheiro americano Frank Shuman, que ergueu cinco

    enormes torres em forma de espelhos na cidade egpcia de Meadi. Essas torres funcionaram como

    refletores solares, concentrando a luz recebida em um tubo a 70 metros de altura.

    Com o calor, a gua entrou em processo de evaporao e com este vapor encanado

    conseguiu movimentar um motor de 65 cavalos. Foi o suficiente para bombear 6.000 litros de gua

    por minuto do Rio Nilo para a plantao de algodo que ficava ali prxima [27].

    Figura 10 - Usina CSPT no Deserto [27].

  • 20

    3. METODOLOGIA

    Uma das maiores necessidades em explorar novas tecnologias para gerao de energia eltrica

    em relao transmisso e distribuio da mesma para rea de difcil acesso. Os custos elevados

    dos componentes para distribuir e transmitir a energia (torres, cabos, transformadores, estaes,

    etc.) dificultam a aplicao de verba por parte do governo.

    A utilizao de fontes alternativas tende a surgir como uma soluo imediata para esse

    problema. E no somente utilizar uma fonte especifica, mas mesclar duas, com o intuito de obter

    um melhor aproveitamento dos recursos naturais do local.

    Com isso, necessrio antes de implantar um projeto realizar um estudo sobre a regio que se

    deseja implantar algum sistema e verificar qual recurso natural (vento, gua, sol, etc.) tem a maior

    abundncia. A necessidade deste estudo no sentido de focar qual a tecnologia alternativa mais

    indicada para suprir em quase 100% do tempo necessidade do local.

    Para efeitos de estudo, ser analisado como base uma residncia localizada em uma rea rural.

    Abaixo, algumas informaes da regio, que sero levadas em considerao para o estudo:

    Consumo mdio mensal da residncia: 300 kWh; Custo mdio de 1 kWh: R$ 0,46503185; Regio localizada no interior do estado brasileiro de SP, com boa incidncia solar e de

    ventos;

    Devido localizao da residncia, cogitou-se o uso de fontes alternativas junto com a rede

    eltrica convencional para gerao de energia para o local. A principio o intuito do projeto seria

    economia de energia eltrica e consequentemente, tornar a residncia alto sustentvel.

    Alm dos dados a respeito da regio a ser estudada, preciso algumas informaes da

    residncia, a fim de conhecer qual a necessidade energtica da mesma. Abaixo, esto listados

    alguns aparelhos e equipamentos da residncia:

    1 chuveiro (4.500 W); 15 lmpadas de LED (7 W) [42]; 2 televisores 20 (90 W); 1 geladeira (400 W);

  • 21

    1 Lavadora de roupas (1.500 W); 1 Computador (300 W) [43];

    Os dados acima indicam a potncia caso o aparelho estivesse sendo usado em regime direto,

    ou seja, sem interrupes. Na tabela abaixo so fornecidos alguns dados como base:

    Tabela 01 Potencia mdia, tempo de uso e consumo mensal de uma residncia.

    Aparelho PotnciaMdia(W) TempodeUsoHoras/ms ConsumoMensal(kWh)

    Chuveiro 4.500 40 180

    Lmpadas 7 180 1,260

    Televisor 90 150 13,5

    Geladeira 400 300 120

    LavadoraRoupa 1.500 15 22,5

    Computador 300 90 27

    A partir desses dados e com o conhecimento do consumo mdio mensal da residncia

    possvel iniciar o estudo para viabilizao do projeto.

    Uma turbina elica capaz de gerar 600 W ser analisada com o intuito de descobrir se a

    mesma suficiente para suprir as necessidades dessa residncia. Se a turbina funcionar

    constantemente, 24 horas por dia, 7 dias por semana, tem se a gerao mensal de 432 kW.

    Considerando que as lmpadas sero usadas somente ao anoitecer, o consumo das mesmas

    no representar grande interferncia no consumo, pois cada uma consumir 7 W por hora. Se 4

    lmpadas forem deixadas ligadas por 5 horas (das 18h s 23h) haver um consumo de 28 W por

    hora. A utilizao de um televisor depende do habito de cada pessoa ou famlia. Para simular, ser

    considerado o uso no perodo de 1 hora, durante o almoo, 1 hora, durante o jantar, 4 horas, para

    perodos alternados durante o dia. O consumo do televisor de 90 W por hora, sendo assim ao todo,

    o consumo durante o dia ser de 540 W.

  • 22

    A geladeira no tem funcionamento constante, ou seja, enquanto ela conseguir manter a

    temperatura interna estvel, o motor de refrigerao no funcionar (por isso altamente

    recomendado evitar abrir a geladeira sem necessidade ou demorar a fech-la). Considerando que

    seja necessrio que o motor da mesma entre em funcionamento 2 vezes por hora e com perodo de

    funcionamento de 5 minutos teramos:

    40060

    6,67 W/minuto 2

    6,67

    5 33,33 3

    Com isso o consumo da geladeira ser de aproximadamente 66,67 W a cada hora.

    O computador, composto pelo monitor, Unidade Central de Processamento (CPU), caixas de

    som e impressora, possui um consumo mdio de 300 W e assim como outros equipamentos,

    raramente utilizado diretamente (exceto em ambientes administrativos ou por pessoas que

    trabalhem no regime de home office). Considerando o uso durante 3 horas ao dia, o consumo dirio

    ser de 900 W.

    A soma do consumo destes quatro itens representa um consumo de aproximadamente 485 W

    por hora. Sem contar com o chuveiro e a lavadora de roupas, a turbina elica capaz de suprir a

    demanda necessria da residncia.

    Porm, devido alta potencia do chuveiro, a turbina no conseguiria suprir mais do que 7

    minutos de banho. Alm que, enquanto o chuveiro estivesse ligado, o fornecimento de energia para

    o restante da residncia poderia ser seriamente afetado.

    O mesmo acontece com a lavadora de roupas, que consome 1.500 W por hora (25 W/minuto).

    Por se tratar de um equipamento com motor, a turbina no seria capaz de manter o funcionamento

    da mesma. Isto ocasionado pela alta corrente necessria para movimentar o motor. Sendo assim,

    no bastaria analisar somente a potncia da turbina, mas tambm a corrente fornecida pela mesma.

    A soluo para o problema do chuveiro pode vir com a utilizao de coletores solares, visto

    nos captulos anteriores, que possuem como caracterstica principal converter a luz solar, de

    qualquer intensidade em calor, at mesmo em dias nublados. Com isso, possvel interligar a gua

    aquecida atravs do coletor junto com a gua vinda diretamente da caixa dgua para proporcionar

    uma temperatura agradvel para a poca determinada.

  • 23

    Para sanar o problema da lavadora de roupas seria necessrio: ou uma turbina elica de maior

    potncia e que fornea corrente suficiente ou utilizar a rede eltrica convencional. Como se trata de

    um equipamento com motor, a corrente para mant-lo funcionando grande e dificilmente ser

    possvel fazer isso, sem gastar um pouco mais.

    Assim mesmo com investimentos em fontes alternativas de energia, explorando o potencial

    individual de cada setor, necessrio ainda adotar novos costumes e perder vcios considerados

    normais. A reeducao em consumo energtico seria uma forma de auxiliar paralelamente no uso

    consciente da energia gerada.

    A simples iniciativa de substituir as lmpadas incandescentes por lmpadas fluorescentes (por

    exemplo) pode representar uma economia inicial de 75% no consumo eltrico de uma residncia

    padro (adotando como mdia 6 lmpadas por residncia). Isso sem mencionar a economia gerada

    nas trocas das lmpadas fluorescentes, que em mdia tem vida til 6 vezes maior em relao

    incandescente. [14]

    Uma forma sustentvel praticada em alguns locais aliar uma fonte alternativa de energia

    com o uso consciente da mesma. Exemplo disso a substituio de chuveiros eltricos por um

    sistema de aquecimento alimentado com energia solar. Neste caso, o uso de coletores solares ou

    espelhos, pode ser utilizado sem problemas. Devido alta potncia do equipamento original

    (chuveiro eltrico), que tem em mdia 4.500 W, possvel gerar uma economia considervel, aliada

    troca das lmpadas, como mencionado anteriormente.

    Se adotarmos como base uma residncia com 4 pessoas e cada uma tome 2 banhos dirios,

    com mdia de 10 minutos cada banho, teramos o seguinte gasto:

    Tabela 02 Consumo dirio individual

    Habitantes por residncia 4

    Banhos Dirios por habitante 2

    Total de Banhos Dirios 8

    Tempo Mdio dos Banhos por habitante (em minutos) 10

    Tempo Total dos Banhos (em minutos) 80

  • 24

    Potncia Mdia do equipamento (em watts) 4.500

    Energia gasta por banho (em Wh) 750

    Energia total gasta diariamente (em Wh) 6.000

    A tabela 02 acima refere somente aos gastos de um dia, de apenas uma residncia.

    Prosseguindo com os clculos, podemos verificar o consumo mensal (usando como base o ms

    como tendo 30 dias).

    Tabela 03 Consumo mensal de uma residncia.

    Consumo dirio (em Wh) 6.000

    Quantidade de dias da utilizao do equipamento (em dias) 30

    Consumo Total Mensal (em Wh) 180.000

    Conforme a tabela 03, possvel verificar que o gasto mensal de uma residncia, somente

    com banhos, de 180 kWh. Isso comprova que junto ao ferro de passar, o chuveiro eltrico a

    grande preocupao na conta de energia mensal do brasileiro.

    Levando em conta que no Brasil, estima-se que a populao esteja em aproximadamente

    190.755.799 habitantes [15], podemos visualizar abaixo o consumo anual de um pas como o Brasil.

    Tabela 04 Consumo mdio anual

    Consumo mdio individual dirio (em Wh) [2 banhos dirios como base] 1.500

    Consumo mdio individual mensal (em kWh) 45

    Consumo mdio individual anual (em kWh) 540

  • 25

    Populao brasileira (em habitantes) 190.755.799

    Consumo mdio dirio do Brasil (em GWh) 286,134

    Consumo mdio mensal do Brasil (em TWh) 8,584

    Consumo mdio anual do Brasil (em TWh) 103,008

    Analisando bem a tabela 04, juntamente com as anteriores, possvel concluir que o Brasil

    gasta aproximadamente 103 TWh. Isto somente com banhos dirios de 10 minutos. Para este caso

    pode-se associar uma nova estratgia de consumo, reduzindo o tempo dos banhos (5 minutos em

    mdia). Utilizando este parmetro podemos definir uma estratgia econmica, conforme colocado

    abaixo.

    Tabela 05 Consumo mdio anual brasileiro

    Consumo mdio anual do Brasil (em TWh) [banho mdio de 5 minutos] 51,504

    Com estes novos dados, obtidos na Tabela 05, podemos definir uma economia de

    aproximadamente 50%.

    103 51,504103

    100% 49,996% 4

    Com os dados obtidos acima, foi demonstrada uma economia de aproximadamente 50%. Isto

    considerando que o chuveiro estivesse sendo utilizado na potencia mxima, de 4.500W, e apenas 5

    minutos por banho. Porm, no comum fazer uso da potncia mxima do chuveiro diariamente.

    Isto fica restrito aos dias frios do ano, que no Brasil, se caracterizam no perodo de 22/junho at

    23/setembro, perodo do inverno, que tambm caracterizado por dias sem Sol ou de pouco

    intensidade solar. Fora dessa poca, utiliza-se metade da potncia no chuveiro, o que tambm

    representa uma grande economia. Fazendo uso de uma fonte alternativa, como o coletor solar,

    possvel minimizar o uso da energia eltrica durante aproximadamente 8 ou 9 meses ao ano.

  • 26

    4. RESULTADOS

    Mediante os resultados obtidos no trabalho desenvolvido possvel afirmar que foi obtido

    xito na questo de implantar as Fontes Alternativas de Energia com o intuito de economia

    energtica. Assim, somando os esforos para aplicao da reeducao do consumo, em conjunto

    com as Fontes Alternativas possvel gerar resultados em mdio prazo.

    Porm, na questo de autossuficincia, ainda cedo para se declarar independncia da

    energia gerada por hidreltricas e termoeltricas. Para uso domstico, ainda necessrio mesclar a

    energia convencional com a energia provinda de Fontes Alternativas. Isto devido o alto custo dos

    equipamento para uso em residncia, que oferecem uma demanda energtica suficiente para

    sustentar uma residncia de mdio porte. A atual tecnologia no capaz de suprir a necessidade

    total de uma residncia, sendo assim necessrio utilizar um ou mais equipamentos, alm da energia

    eltrica convencional em conjunto, para enfim minimizar gastos ou na tentativa de tornar o local o

    mais sustentvel possvel.

  • 27

    5. CONCLUSO

    Ainda preciso ampliar as pesquisas em torno das Fontes Alternativas de Energia para o uso

    domstico. Os maiores obstculos atualmente para tornar o uso de fontes alternativas mais comuns

    so os valores de compra e manuteno dos equipamentos, tanto para energia elica como para

    solar, que s proporcionam um retorno para o investimento em longo prazo. por isso que todos os

    estudos, investimentos e pesquisas para a busca de novas tecnologias que, alm de serem mais

    acessveis, proporcionem um rendimento melhor ao longo do tempo, precisaro alm de incentivos

    por parte do governo, na reduo de impostos ou na facilitao para exportao/ importao, ser

    preciso divulgao. Isto deve partir por parte de pesquisadores e desenvolvedores no assunto, pois,

    existe ainda muita resistncia e principalmente dvidas a respeito da eficincia dos sistemas elicos

    e solares. A busca por conhecimento dessas alternativas deve ser incentivada pelos meio de

    comunicao por intermdio da comunidade acadmica, a qual est o conhecimento a respeito da

    mesma.

    Quando se trata de pensar num futuro melhor e mais saudvel, preciso pensar globalmente

    e agir localmente, somente assim podemos deixar para geraes futuras alm de um ambiente

    melhor para viver, um bom exemplo de como se viver bem, pode ser conciliado a viver melhor.

  • 28

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    [1] SANTOS, Marcos Rosa dos. Polticas de Equilbrio entre o Risco de Suprimento de

    Energia e as Questes Ambientais. So Paulo, 2010. 8f. Artigo Tcnico, Escola Politcnica da

    Universidade de So Paulo, So Paulo, 2010.

    [2] http://www.idec.org.br/biblioteca/mcs_energia.pdf, acessado em 15/03/2011 s 15h40.

    [3] http://infoener.iee.usp.br/infoener/hemeroteca/imagens/76525.htm, acessado em 20/04/2011

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    [4] JANNUZZI, G. M.; SILVA, A. L. R; MELO, C. A.; PACCOLA, J. A.; GOMES, R. D. M.

    Metodologia para Aferio da Efetividade de Programas de Eficincia Energtica em

    Comunidades de Baixa Renda. Recife, 2009. 8 f. Artigo Tcnico, XX SNPTEE Seminrio

    Nacional de Produo e Transmisso de Energia Eltrica, Recife, 2009.

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    Artigo Tcnico,

    http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/Materias/Retrospectiva.asp?id=78115&a=2010#, So

    Paulo, 2010.

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    2007. 2 f. Artigo Tcnico, Ohio Northern University, Ohio, 2007.

    [7] http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u650831.shtml, acessado em 30/04/2011

    s 15h12.

    [8] ROBERTO, Tiago Pereira. Caractersticas da Matriz de Gerao de Energia Eltrica

    brasileira e Fontes Renovveis de Energia. Campinas, 2009. 50 f. Trabalho de Concluso de

    Curso, Universidade So Francisco, Campinas, 2009.

    [9] http://www.guiafloripa.com.br/energia/energia/fontes_alternativas.php, acessado em

    24/05/2011 s 00h10.

    [10] http://www.guiafloripa.com.br/energia/trivia/termica_fotovoltaica.php, acessado em

    24/05/2011 s 01h00.

    [11] http://www.institutoaqualung.com.br/info_ener41.html, acessado em 24/05/2011 s 01h15.

    [12] http://www.eletrobras.com/elb/procel/main.asp, acessado em 25/05/2011 s 00h09.

  • 29

    [13] http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMIS0389BBA8PTBRIE.htm, acessado em

    25/05/2011 s 00h20.

    [14] SANTOS, Marcos Rosa dos. Metodologia para o Cmputo e Valorao do Potencial

    Completo dos Custos de Economia de Energia para os Recursos Energticos Substituio de

    Equipamentos e Arquitetura Bioclimtica, do Lado da Demanda. So Paulo, 2010. 31 f.

    Trabalho Final, Escola Politcnica da Universidade de So Paulo, So Paulo, 2010.

    [15] http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/, acessado em 25/05/2011 s

    14h00.

    [16] http://www.dicico.com.br/blog/wp-content/uploads/coletores-solares.jpg, acessado em

    02/06/2011 s 13h10.

    [17] http://www.culturamix.com/wp-content/gallery/energia-eolica/energia-eolica-11.jpg,

    acessado em 02/06/2011 s 23h40.

    [18] http://mundohoje.com.br/wp-content/uploads/2010/09/energia-eolica.jpg, acessado em

    02/06/2011 s 23h45.

    [19] http://www.thesolarguide.com/solar-thermal/history.aspx, acessado em 13/07/2011 s

    22h40.

    [20] http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI259173-16355,00-

    ELECNOR+INSTALARA+PARQUES+EOLICOS+NO+BRASIL.html, acessado em 24/08/2011

    s 14h38.

    [21] http://www.bahrainwtc.com/, acessado em 10/09/2011 s 15h16.

    [22] http://www.norwin.dk/, acessado em 10/09/2011 s 15h30.

    [23] http://br.taringa.net/posts/info/8788/Bahrain-World-Trade-Center.html, acessado em

    11/09/2011 s 20h40.

    [24] http://www.ramboll.com/, acessado em 11/09/2011 s 22h45.

    [25] http://www.instituto-camoes.pt/lextec/por/domain_5/definition/7577.html, acessado em

    13/09/2011 s 09h23.

    [26] http://www.instituto-camoes.pt/lextec/por/domain_5/definition/7578.html, acessado em

    13/09/2011 s 09h25.

  • 30

    [27] http://mybelojardim.com/torres-de-energia-solar-concentrada-concentrated-solar-power-

    tower-cspt/, acessado em 15/09/2011 s 13h45.

    [28] http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/144/Taua-no-Ceara-podera-ser-exemplo-

    em-energia-solar.aspx, acessado em 23/09/2011 s 23h58.

    [29] http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=210268, acessado em

    30/09/2011 s 23h45.

    [30] http://ws.cgd.pt/blog/pdf/guia_edp.pdf, acessado em 30/09/2011 s 23h56.

    [31] http://geopoliticadopetroleo.wordpress.com/tag/energia-mais-limpa/, acessado em

    01/10/2011 s 01h16.

    [32] BERNAL, J. L. O.; BAITELO, R. L; BIAGUE, M. F.; UDAETA, M. E. M.; Plano

    Preferencial Integrado de Recursos Energticos (RELOs e RELDs) no PIR da RAA. So

    Paulo, 2010. 58 f. Relatrio Tcnico Cientfico, Escola Politcnica da Universidade de So Paulo,

    So Paulo, 2010.

    [33] http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=plasticos-

    condutores&id=010160100405, acessado em 21/10/2011 s 11h10.

    [34] http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/Centrales_Nucleaires_fr.svg,

    acessado em 22/10/2011 s 01h10.

    [35] http://como-funcionam.blogspot.com/2009/02/como-funciona-uma-usina-nuclear.html,

    acessado em 22/10/2011 s 01h35.

    [36] http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/energia.pdf, acessado em 22/10/2011 s 01h45.

    [37] http://www.aben.com.br/publicacoes, acessado em 22/10/2011 s 01h55.

    [38] http://energiaeambiente.wordpress.com/2008/02/01/energia-nuclear-vantagens-e-

    desvantagens/, acessado em 22/10/2011 s 20h40.

    [39] http://areaseg.com/vote2/html/un.html, acessado em 22/10/2011 s 21h16.

    [40] http://www.oficinadanet.com.br/artigo/ciencia/como-funciona-usina-nuclear, acessado em

    22/10/2011 s 21h35.

    [41] http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

    40142007000100005&lang=pt, acessado em 23/10/2011 s 00h10.

  • 31

    [42] http://www.philips.pt/c/-/econic-branca-quente-de-7-w-40-w-com-casquilho-normal-

    g08727900871715/prd/?t=specifications, acessado em 07/11/2011 s 21h55.

    [43] http://www.fiepr.org.br/fiepr/energia/artigostecnicos/FreeComponent666content2698.shtml,

    acessado em 07/11/2011 s 22h10.

    [44] http://www.brasilhobby.com.br/listagemi.asp?NSubCat=338, acessado em 07/11/2011 s

    23h00.

    [45] http://www.dicionariodoaurelio.com/, acessado em 08/11/2011 s 21h16.

    [46] http://ambiente.hsw.uol.com.br/energia-das-ondas2.htm, acessado em 09/11/2011 s 20h45.

    [47] http://energiasalternativa-celpc.blogspot.com/2008/09/energia-maremotriz_12.html,

    acessado em 09/11/2011 s 22h53.

  • 32

    GLOSSRIO

    Acoplar Estabelecer acoplamento. / Juntar dois a dois: acoplar o mdulo

    espaonave.

    Fisso Ruptura, ciso./ Fsica. Fenmeno que consiste na diviso de um tomo

    pesado (urnio, plutnio) em dois ou mais fragmentos, graas ao

    bombardeamento feito com nutrons, fenmeno do qual resulta a liberao

    de uma quantidade enorme de energia.

    Fuso Passagem de um corpo slido ao estado lquido, sob a ao do calor. (Sob

    dada presso, a temperatura permanece constante durante todo o tempo de

    fuso de um corpo puro.) / Unio de muitos tomos leves em alta

    temperatura, dando origem a tomos mais pesados e ao desprendimento de

    energia.

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