Folha Universitária nº14

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Ano II Número 14 ENTREVISTA VARIEDADES “Apenas, busquem o conhecimento”: O DNA curioso” de Rubens Pazza, biólogo, professor no Campus Rio Paranaíba, da Universida- de Federal de Viçosa. A obra é uma divulgação científica direcionada principalmente para jovens estudantes de Ensino Médio e curiosos sobre biologia. Informações sobre como adquirir o livro podem ser obtidas pelo email [email protected] Pág 06 A professora da UFV, Fernanda Freitas, fala sobre as atividades do projeto Resgatando Sorrisos Pág 05 Feira do Conhecimento de Rio Paranaíba, um evento de sucesso Pág 08 De 07 a 09 de novembro: SACSIS - Semana Acadêmica do curso de Sistemas de Infor- mação Pág 02 4 dicas para ter manhãs mais produtivas Pág 07 DISK ENTREGA |34| 3855-2090 9154-9825 (Tim) 9955-6927 (Vivo)

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Jornal sobre educação para a região do Alto Paranaíba

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Ano II Número 14

ENTREVISTAVARIEDADES“Apenas, busquem o conhecimento”: “O DNA curioso” de Rubens Pazza, biólogo, professor no Campus Rio Paranaíba, da Universida-de Federal de Viçosa. A obra é uma divulgação científica direcionada principalmente para jovens estudantes de Ensino Médio e curiosos sobre biologia.Informações sobre como adquirir o livro podem ser obtidas pelo email

[email protected] Pág 06

A professora da UFV, Fernanda Freitas, fala sobre as atividades do projeto Resgatando Sorrisos Pág 05

Feira do Conhecimento de Rio Paranaíba, um evento de sucesso Pág 08

De 07 a 09 de novembro:SACSIS - Semana Acadêmica do curso de Sistemas de Infor-mação Pág 02

4 dicas para ter manhãs mais produtivas Pág 07

DISK ENTREGA|34| 3855-2090

9154-9825 (Tim) 9955-6927 (Vivo)

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UFV - Universidade Federal de Viçosa

A Semana Acadêmica do Curso de Sistemas de Informação (SACSIS) é o projeto de extensão anual do curso. Com a finalidade de interagir os participantes com as práticas do mercado de trabalho, conhecimento prático e teórico de novas tecnologias, contato com linhas de pes-quisa e pesquisadores de diversas insti-tuições de ensino superior do país. O evento conta com um variado e rico leque de atividades como palestras, maratona de programação e cursos. Com toda essa programação o evento propor-ciona aos alunos aquisição de novos co-nhecimentos, contribuindo para o desen-volvimento profissional do mesmo. A organização do evento conta com a colaboração de alunos e professo-res, que empenhados tentam fazer com que a SACSIS seja um evento de muito sucesso. Este ano o evento conta com grandes empresas patrocinadoras, as quais possibilitam ao aluno conhecer mais um pouco de como está o mercado de trabalho e oferecem oportunidades, as patrocinadoras da SACSIS são: Realtec SistemasCi&T Business AgilityAlgar TelecomRadixFUNARBE - Fundação de Apoio à Uni-versidade Federal de Viçosa

Cursos Na 4ª edição do evento serão ministrados 6 cursos de 40 vagas e com duração de 8 horas cada, direcionados para os alunos do curso de Sistemas de Informação, sendo eles:1) Introdução ao Ruby on Rails - Web do jeito fácil e divertida”, ministrado por Guilherme Dutra coordenador do UAI-JUG. 2) Configuração de um servidor web dis-

De 07 a 09 de novembro: SACSISSemana Acadêmica do curso de Sistemas de Informação

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Jornalista Responsável Janaína Pazza MTB/PR 8244

Conselho Editorial:Prof. Alberto de Magalhães Franco Filho,

Prof. João Alfredo Costa de Campos Melo Júnior, Meire Gisele Rocha, Kerly

Oliveira

EXPEDIENTE

Folha Universitária

Projeto Gráfico /Diagramação:Janaína Pazza

[email protected]

|34| 3855-1832|34| 9163-1456

Distribuição Gratuita

Publicação mensal Tiragem

1.000 exemplares

CirculaçãoRio Paranaíba, Patos de Minas, São Go-

tardo e Carmo doParanaíba

Impressão: Gráfica Côrtes

tribuído”, será ministrado por Bruno Ba-tista e Paulo Eustáquio (USP).3) Virtualização de servidores utilizando o hypervisor Xen”m será ministrado por Dionísio Leite (USP) 4) Visualização computacional com java 2D”, será ministrado por Danilo Coimbra (USP)5) Desenvolvimento de Web Services com Apache Axis2”, será ministrado por Dr. Julio Cezar Estrella (USP)6) Introdução ao aprendizado de Máqui-na usando o R”, será ministrado por José Augusto, Tácito Neves (USP)

SACSIS noturno O evento ainda também apre-sentará palestras e uma mesa redonda du-rante o período noturno, que são abertas à comunidade de Rio Paranaíba também! Os temas serão:1) História e impacto da maratona de computação, será ministrada por Luiz Claudio Theodoro (Algar Telecom)2) Pesquisa no Brasil, será ministrada por Dr. Moacir Ponti (USP)3) Mineração de textos, será ministrada por Drª. Débora Medeiros (UFABC)4) Mesa redonda - Empreendedorismo: o que você precisa saber para abrir sua em-presa com Murilo Naldi (UFV), Guilher-me Vasconcelos (Web Feroz), Vinícius Santino (Wabbers), Fábio Sabai (RedFox Sistemas e Tecnologia), Moacir Ponti (USP)

Maratona de programação Os alunos serão privilegiados com uma Maratona de Programação, a qual instigará a vontade de demonstrar o conhecimento da programação dentro de cada um, assim contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio lógico dos participantes e o aprimoramento de suas habilidades. Os alunos poderão se inscre-

ver em grupos de 3 integrantes e escolher o nome para a equipe, a maratona será re-alizada na sexta-feira dia 09, de manhã.

SACSIS na comunidade A comunidade também estará participando da SACSIS, sendo uma for-ma de propiciar treinamentos em alguma área de TI à comunidade de Rio Paranaí-ba. Nesta edição do evento serão ofereci-dos cursos em duas áreas, sendo:

1) Curso: Conhecendo o AutoCADMinistrantes: Maria Carolina e Walter CunhaCarga horária: 4 hrsDia: 31/11Horário: 8hrs às 12hrsLocal: CVT - Rio Paranaíba2) Curso: Introdução ao Desenvolvimen-to WEBMinistrantes: Rafael Machado e Carlos HenriqueCarga horária: 8hrsDias: 30/10 e 1º/11Horário: 8h às 12hLocal: CVT-Rio Paranaíba

Contatos:|34| 3855-1210

9814-3471 (vivo)9256-9070 (tim)8854-1660 (Oi)

8405-8585 (Claro)

DISK-TÁXI

dia e noite

José Maria

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03Folha Universitária

Numa parceria com a Associação de Moradores do Bairro Ipanema juntamente com a coordenação de Assistência Farmacêutica do Município, a escola de farmácia da Faculdade Patos de Minas deu início ao projeto: Horta Terapêutica. Este projeto tem como objetivo principal o cultivo de espécies medicinais, aromáticas e condimentares num espaço de convivência social. Os primeiros canteiros foram plantados nos arredores da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Ipanema e contou com a colaboração dos agentes comunitários e das alunas do curso. Inicial-mente, o projeto corresponde ao incentivo das Políticas Públicas de “Plantas Medicinais e Fitoterápicos” e de “Praticas Integrativas e Com-plementares”. Este projeto pretende criar possibilidades de resgate do co-nhecimento popular diante das plantas medicinais, criando novas perspectivas terapêuticas junto à equipe de saúde baseando-se em co-nhecimento científico. Visando oportunizar a participação social, com encontros mensais, precisamos criar vínculos entre comuni-dade e universidade, fortalecendo um convívio seguro com as plantas medicinais, pois, “Planta medicinal é medicamento somente quando usada corretamente” (Matos, 2000).

Fonte: Coordenação do Curso de Farmácia

O Coordenador do Curso de Ci-ências Biológicas Fredston G. Coimbra re-cebeu no último dia 22, alunos do ensino médio da E. E. Coronel Cristiano de Lagoa Formosa. Neste encontro os alunos visita-ram os laboratórios, a policlínica, espaços Institucionais e ainda aproveitaram outros Coordenadores para tirarem dúvidas. Um fato interessante foi a presença do professor responsável da Escola, que na verdade é um dos nossos discentes do curso de Biologia. Ficamos extremamente felizes, mas não surpresos, pois a formação da FPM para as licenciaturas e construída de forma prá-tica, responsável e com um corpo docente experiente, além de serem principalmente Mestres e Doutores. Desejamos ao nosso discente Wesley Rodrigues Rosa e já pro-fessor da escola Coronel Cristiano sucesso nessa jornada que acaba de começar, e aos alunos que nos visitaram esperamos que al-cancem todos os seus objetivos almejados.

A FPM está com inscrições aber-tas para o Vestibular 2013!Acesse www.faculdadepatosdeminas.com ou ligue (34) 3818 2300. Provas 11 de Novembro. FPM, uma escolha que faz toda a diferença.

Fonte: Coordenação doCurso de Ciências Biológicas

Curso de Farmácia dá início a mais um projeto comunitário

Alunos da Escola Estadual Coronel Cristiano, de Lagoa

Formosa, visitam FPM

Faculdade Patos de Minas

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04 Folha Universitária

UFU/UFMG

A Equipe de Desenvolvimento em Robótica Móvel (EDROM) do curso de En-genharia Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) conquistou três prê-mios na Latin American Robotics Compe-tition 2012, realizada em Fortaleza (CE), de 16 a 21 de outubro. Os estudantes participa-ram de quatro modalidades da competição e foram premiados em três. Anazíbio Batista de Faria Neto, Leonardo Albarello Jappe e Bruno Jou Hi-raiwa competiram com 28 equipes e fica-ram em primeiro lugar na modalidade SEK (Standard Educational Kits). A competição consistiu na simulação de uma partida de vôlei de praia em que duas equipes, cada uma formada por até dois robôs autônomos e cooperativos, competiram para minimizar as bolinhas laranja em sua arena e maximi-zar as bolinhas azuis. Outra medalha de ouro foi con-quistada na categoria RoboCup Huma-noide, representada pelos alunos Thomas Vergutz e Murilo Mendonça Venâncio, que competiram com outros dois grupos. O ob-jetivo da modalidade era o desenvolvimen-to de uma equipe de robôs humanóides, formada por até três robôs, que tenham a capacidade de jogar uma partida de futebol. A UFU venceu a equipe do México na de-

Textos escritos por profissionais de diferentes áreas, tais como administra-ção, educação física, história, comunicação, artes visuais, literatura e filosofia, compõem o livro Jogos e sociedade: explorando as re-

Livro sobre relações entre vida e jogo é lançadoem Belo Horizonte

Estudantes da UFU são premiados em competição latino-americana de robótica

monstração técnica, disputando partidas de pênaltis. Na modalidade Humanoid Ra-cing (corrida de robô humanóide), a UFU disputou uma corrida de quatro metros em linha reta contra três equipes. Os estudantes Luis Otávio Brás Tenani e Yuri Silva Sousa conquistaram o segundo lugar nessa com-petição. A UFU também participou da modalidade Open com a robô Iolanda, construída pelos estudantes Heitor Moraes Campoli, Carolina Verri e Felipe Scandiffio, mas não foi classificada para a final. O obje-tivo era simular uma ilha em que o robô de-veria coletar latinhas e depositá-las no lixo. É o terceiro ano consecutivo que a EDROM participa da Latin American Robotics Competition. Nos anos de 2010 e 2011, a equipe se destacou ficando em se-gundo lugar na modalidade SEK. Além dis-so, conquistou o primeiro lugar na Compe-tição Brasileira de Robótica 2011, também na modalidade SEK, e o primeiro lugar na categoria RoboCup Humanoid, categoria kid size.

Equipe de Desenvolvimento de Robótica Móvel A EDROM é uma associação de

alunos dos cursos de graduação da Facul-dade de Engenharia Mecânica (FEMEC) da UFU, orientada pelo professor tutor Ro-gério Sales Gonçalves. Além dos aspectos tecnológicos, os alunos também cuidam da parte administrativa e participam ati-vamente da busca por recursos financeiros que garantam a concretização dos objeti-vos. O desenvolvimento da robótica móvel é multidisciplinar, permitindo que os estu-dantes apliquem as teorias acadêmicas em conjunto para o desenvolvimento de robôs móveis. Esses, além de serem aplicados para competições, permitem também o desen-volvimento de dispositivos robóticos, que podem auxiliar o ser humano em atividade de exploração de regiões de difícil acesso e na localização e salvamento de pessoas em regiões atingidas por catástrofes naturais, como terremotos e maremotos. O estudo de robôs móveis também possibilita o de-senvolvimento de tecnologias que poderão auxiliar pessoas com dificuldades de loco-moção, como pessoas idosas e tetraplégicas.

lações entre jogo e vida (editora Crisálida), que será lançado amanhã (sábado, 27) em Belo Horizonte. Organizada pelo professor da Fa-culdade de Ciências Econômicas Alexandre de Pádua Carrieri e por Pablo Gobira, dou-tor em Letras pela UFMG, a obra contém reflexões que permitem aprender e engen-drar uma cultura participativa. Segundo os organizadores, “os autores oferecem tam-bém uma perspectiva esportiva reinventa-da, o que também se verifica na esfera digi-tal, tanto no que diz respeito à tradução do mundo concreto em arte, quanto pelo ama-durecimento da indústria dos games como reflexo dos tempos atuais”. De acordo com o professor André Lemos, da Universidade Federal da Bahia, em texto de apresentação, a obra “lança uma luz sobre os mais diversos aspectos do lú-dico na atual cultura globalizada. Desde os estudos de Huizinga e Caillois, sabemos que os jogos devem ser tratados com seriedade. Eles estão presentes em meios a contextos sociais, culturais e econômicos distintos”.

Assessoria de Comunicação UFMG

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ENTREVISTA

05Folha Universitária

Folha Universitária: O que é o projeto resga-tando sorrisos?Fernanda Freitas: O Resgatando Sorrisos é um projeto de extensão universitária de cunho social. O objetivo é levar aos idosos da Casa de Repouso Confrade Antonio do Carmo Pimen-ta, da cidade de Rio Paranaíba, um resgate de seus momentos e memórias de alegria e assim também despertar novos interesses. Pretende--se, através de simples atividades lúdicas, pro-porcionar vivência intergeracional e alcançar mobilização da sociedade para participação das atividades. A universidade deve ter estrei-to relacionamento com a comunidade visando a construção de saberes coletivos em busca da solução dos problemas vividos, desejando o verdadeiro desenvolvimento local. Os alunos envolvidos recebem a oportunidade de aplicar conhecimentos desenvolvidos em sala de aula, especificamente aqueles relacionados a disci-plina Gestão de Pessoas. Dentre eles desenvol-vimento de equipes, planejamento, desenvol-vimento pessoal e organizacional, gestão do tempo, técnicas de motivação, qualidade de vida, gestão de conflitos, motivação e princi-palmente a competência para ação autônoma com responsabilidade social. O projeto pre-tende em 2013 trabalhar o conceito de enve-lhecimento e assim desenvolver práticas edu-cativas desde a primeira infância, uma vez que este conceito permeia todas as escolhas que são feitas no tempo presente e que impactarão a qualidade de vida no futuro. Cuidados com alimentação, atividades físicas, saúde emocio-nal, harmonia com o ambiente, são elementos que devem ser considerados desde tenra idade para o alcance de uma velhice tranquila. Co-meçamos nosso envelhecimento desde a hora que nascemos. Partindo do resgate de valor dado aos mais velhos nos permite ver o hoje e reconhecer que será nosso amanhã. Aquilo que pode ser melhorado no futuro tem que começar hoje. Na verdade, agora!

F.U.: Quais as atividades promovidas na Casa de Repouso? Com que freqüência?F.F.: Há atividades lúdicas com duração de até quatro horas que são realizadas semanal-mente, concentradas nos finais de semana: dia do filme; dia do riso com contador de piadas ou de representação de personagens; rodas de viola; palestras e mini-cursos. Bimestralmente temos o dia da beleza, orações conduzidas por instituições religiosas e estudos bíblicos; dia do idoso e realização de eventos motivados por datas comemorativas.

F.U.:Quantos alunos estão envolvidos no projeto?F.F.: Atualmente são quinze alunos envolvi-dos: Ana Paula da Silva, Ana Cristina Ferrei-ra, Andreia Aparecida, Albert Denis Reis da Silva, Bruno Silva de Oliveira Ribeiro, Celina Isabel Chaves da Silva, Daniel Victor de Sousa Ferreira, Davi Rezende Ribeiro Dias, Diulei-gor Tolentino de Lima , Francielih Dorneles , Renata Abadia Rocha, Juliana Cássia Borges, Fernanda M. Silva, Valter Nisio Andrade Ju-nior, Paulo Junio dos Santos. Mas é importante ressaltar que na grande maioria das atividades universitários de diversos cursos participam voluntariamente, como é o caso do nosso “fo-tógrafo”, aluno do curso de engenharia, Fabrí-cio Taminato, que tem feito cobertura de even-tos e visitado os idosos em dias livres.

F.U.:Como os idosos recepcionaram as ideias?F.F.: Como o projeto iniciou há mais de dois anos pode-se dizer que durante este tempo vários movimentos foram percebidos. A prin-cípio houve uma resistência na aceitação por parte dos idosos. Com o passar do tempo, novos valores foram compartilhados, novos propósitos e construções positivas adquiridas pelo próprio costume e vivência. Com o passar do tempo o projeto começou a ter um escopo

Prof.ª Fernanda Freitas, coordenadora do projeto Resgatando Sorrisos

‘Resgatando Sorrisos’ na Casa de Repouso

mais refinado e seu objetivo que é “resgatar sorrisos” passou a fazer parte da vida dos inte-grantes assim como dos idosos e equipe que lá trabalha. Hoje a aceitação é total recepcionam o projeto com sorrisos e agradecimentos em todas as ações. As novas ideias também rece-bem esta aceitabilidade seguida de um pedido de retorno. Destacamos que muito devemos à equipe de trabalho de lá, que tem sido muito acolhedora e parceira. A Rádio Paranaíba Má-ximus também nos auxiliou e auxilia muito e temos que agradecer.

F.U.: O projeto aceita voluntários de fora da Universidade?F.F.: Sim. Atualmente o projeto tem ganhado mais espaço e reconhecimento na cidade de Rio Paranaíba, alcançando exatamente o seu objetivo fim, que é envolver a comunidade nas ações e assim criar uma rotina de ações desencadeadas pela própria comunidade. É gratificante receber contato das pessoas que-rendo participar das ações e propondo novas possibilidades, mas acreditamos que a partici-pação comunitária tende a crescer, pois ainda é tímida.

F.U.: Como é para você participar deste pro-jeto social?F.F.: Respondendo por mim: É um grande desafio. Estou aprendendo a aprender com os idosos e com meus alunos que sempre mos-tram novas possibilidades de interação. En-quanto profissional, vejo como uma grande oportunidade de construir conhecimentos e trazer reflexões novas por meio das pesqui-sas que o projeto extensionista proporciona. Temos um livro sendo enviado para Editora UFV, especificamente como resultado das ações de pesquisa, ensino e extensão que o projeto proporciona. Para quem participa ati-vamente deste projeto, sentimento de gratidão é inenarrável. Mais que qualquer crescimento, existe a possibilidade de se desenvolver como gente. Gente que sente e que pode mudar sua realidade por meio de pequenas ações. Participar do projeto é como contribuir com um grão de areia numa praia e receber todo refrigério de todas as águas. Deu pra enten-der? Recebemos muito mais do que doamos. É isso!

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Variedades

06 Folha Universitária

O que você faria se tivesse que desviar um asteroi-de em rota de colisão com a Terra? Não, isso não envolve mandar nenhum ator de Hollywood em uma missão sui-cida para detonar algumas ogivas nucleares sobre a super-fície do pedregulho espacial. De acordo com o pessoal do site New Scientist, dois engenheiros aeroespaciais da Universidade de Stra-thclyde, do Reino Unido, apresentaram uma solução mui-to mais simples. Segundo Alison Gibbings e Massimiliano Vasile, desviar o curso de um asteroide é uma tarefa rela-tivamente fácil, contanto que seja realizada bem antes do objeto se chocar com a Terra. Os engenheiros afirmam que, para desviar um asteroide de, digamos 250 metros, basta enviar uma chu-va de minúsculas navezinhas ao espaço — meia tonelada delas, mais especificamente —, dirigidas ao corpo celeste. Elas seriam capazes de desviar o seu curso facilmente em 350 mil quilômetros, distância mais do que suficiente para que o asteroide não atinja o nosso planeta.

Nuvem de navezinhas Entretanto, isso deve ser feito pelo menos 8 anos antes do impacto — ou aproximadamente 3 órbitas — para dar certo. Contudo, por se tratarem de mini espaço-naves, elas não seriam capazes de romper o asteroide em pedaços menores, que ainda poderiam oferecer perigo. As navezinhas poderiam ser enviadas ao espaço a bordo de um único foguete e, depois de liberadas, elas aproveitariam a energia solar para gerar o impulso ne-cessário para viajarem em direção ao asteroide em uma formação semelhante à de uma nuvem. Engenhoso, mas muito menos glamouroso do que os filmes de ação.

Maria Luciana Rincon Y TamaniniTecMundo

Como desviar um asteroide da Terra? Com uma chuva de mini espaçonaves

Cientistas afirmam que os asteroides podem serfacilmente desviados de suas rotas.

“Longe dos olhos mais apurados, no interior de pequenos tijolos cons-truindo uma grande má-quina de sobrevivência que recém havia chegado ao mundo, vivia um polímero de nucleotídeos chamado DNA, o Ácido Desoxirri-bonucléico. Na verdade, ele não era um só. Eram vários. DNA morava no interior de uma grande esfera, o núcleo, cujas paredes eram formadas por uma camada dupla de lipídios, com pro-teínas e janelas, chamadas poros. Com ele, diversas proteínas e enzimas, como a DNA polimerase, RNA polimerase, helicases, topoisomerases e muitas outras, cada uma com sua função. No quintal desta sua casa, o citoplasma, nadavam imersos em uma solução aquosa inúmeras moléculas e íons, entre elas os ri-bossomos, aminoácidos, carboidratos e diversas outras. Havia também vários compartimentos como as mitocôndrias, o retículo endoplasmá-tico, o aparelho de Golgi e os lisossomos, cada um destes comparti-mentos sendo altamente especializado em desempenhar uma função, como produzir energia, exportar proteínas e digerir invasores, por exemplo. Tudo isso estava circulado por uma parede tal qual a parede da casa de DNA, chamada de membrana plasmática. Esta é a célula. A máquina de sobrevivência da qual esta célula fazia parte era um or-ganismo vivo, formado por trilhões de células, cada uma delas com a exata cópia de todas as moléculas de DNA. Em cada célula estavam as informações da construção do organismo completo. Cada uma dessas moléculas era formada por inúmeros desoxirribonucleotídeos ligados um a um, formando um polímero. Cada nucleotídeo sendo formado por três grupos de moléculas – um fosfato, um açúcar chamado deso-xirribose e uma base nitrogenada, sendo que esta pode ser de quatro tipos: adenina, citosina, guanina e timina. Tais nucleotídeos eram or-ganizados em uma fita dupla, onde cada base nitrogenada de uma das fitas formava um par com sua cara-metade da outra fita. A sequência dos nucleotídeos nesta molécula de DNA é uma mensagem codificada, que guarda informações sobre a construção e o funcionamento de toda a máquina de sobrevivência. DNA passava a vida inteira dentro destas paredes, até o mo-mento em que era duplicado, dividia sua casa e seu quintal e formava duas novas células iguais. Nos momentos em que não fazia isso, algu-mas partes dele eram lidas por grandes proteínas chamadas enzimas que faziam um polímero semelhante a ele e que se encaixava na sua se-qüência de nucleotídeos, mas utilizando outro tipo de açúcar. Enquan-to o DNA era formado pela desoxirribose, este outro ácido nucléico tinha a ribose. Este polímero de ribonucleotídeos, chamado RNA Men-sageiro, ia para o quintal da casa do DNA e era lido pelos ribossomos, que o traduziam para outro tipo de molécula bem diferente, como se fosse uma outra língua, formando palavras chamadas proteínas, onde cada letra das palavras corresponde a um aminoácido. Essas proteínas eram trabalhadoras das células e executavam inúmeras funções, desde a leitura do DNA até a própria estrutura da célula.”

Apenas, BUSQUEM CONHECIMENTO

O DNA CuriosoAutor: Rubens PazzaEditora: Virtual Books

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Ter uma manhã produtiva pode ser a salvação de seu dia de tra-balho. São nas horas desse período que você consegue tirar o acúmulo de tarefas deixado no dia anterior e planejar aqui-lo que irá fazer no resto do expediente. Quem pode ajudar você nesses desafios é a especialista em produtividade Laura Stack, que fornece as dicas a seguir.

1. Trabalhe antes de se divertirLaura sugere que, para se colocar em modo operacional logo depois de des-pertar, você deve tomar banho e se ves-tir antes de realizar qualquer atividade matinal. Ela também alerta para os peri-gos da internet. “Pode ser muito fácil se sentar com um copo de café e ficar perdido com os conteúdos da Web”, alerta. 2. Foque-se no futuro“Pense como se estives-se em uma máquina do tempo e prepare o máxi-mo que conseguir para

4 dicas para ter manhãs mais produtivasUma manhã produtiva faz toda a diferença para seu rendimento, seja na escola, tarefas da casa ou no escritório. Confira as dicas da especialista em produtividade Laura Stack

07Folha Universitária

Variedades

Os antibióticos foram uma ben-ção para a medicina pediátrica moderna – transformando muitas doenças infantis anteriormente fatais em meras inconveni-ências. Mas esses tratamentos revolucio-nários não são um curam tudo. Na verda-de, muitas doenças pediátricas comuns, incluindo muitas infecções respiratórias e de ouvido, não respondem a antibióticos. Receitar esses medicamentos em demasia – especialmente antibióticos de amplo espectro – não é apenas caro: também pode contribuir para a crescente e desconcertante tendência de resistência a antibióticos, além do risco que represen-tam de eventuais reações adversas a esses medicamentos. Um novo estudo, porém, mostra que um simples programa educacional para pediatras pode reduzir pela metade o número de receitas inadequadas de anti-bióticos. Um total de 174 clínicos, de 18 áreas diferentes, foi aleatoriamente distri-buído em grupo de controle, que foi in-formado a respeito do estudo, e um grupo de intervenção. O grupo de intervenção

recebeu uma breve sessão educativa sobre as atuais diretrizes para receitas pediátri-cas, além de um relato trimestral de suas estatísticas individuais de receitas. O programa educativo se con-centrou em pneumonia, sinusite e infla-mações de garganta – infecções respi-ratórias que geralmente não requerem antibióticos de amplo espectro, mas que são frequentemente citadas como razão para receitá-los. O estudo durou um ano e cobriu mais de 1,4 milhão de visitas ao consultório. As receitas foram acompa-nhadas por meio de registros de saúde eletrônicos. Durante os três meses que ante-cederam o teste, aproximadamente 28% das 185.212 crianças na população de pacientes recebeu receitas de antibióticos avaliadas como inadequadas pelos pes-quisadores. Ao final do teste, o grupo de clí-nicos que recebeu a informação adicional sobre suas receitas reduziu a taxa pela me-tade (cerca de 14%). A maior queda foi na pneumonia: inicialmente, antibióticos eram incorretamente receitados em apro-

ximadamente 16% dos casos de pneumo-nia. Depois da intervenção, médicos do grupo de intervenção reduziram-nas para apenas 4%. As receitas inapropriadas para essas três doenças respiratórias também caíram no grupo de controle durante o pe-ríodo do estudo, de 33% para 24%, possi-velmente porque os participantes sabiam que estavam sendo incluídos em um estu-do. “O impacto no grupo de inter-venção foi muito superior do que esperá-vamos”, declarou Jeffery Gerber, professor assistente de pediatria no Children’s Hos-pital da Filadélfia e colaborador do estu-do. De acordo com Gerber, isso mostra que alertas simples e de atualização para os profissionais são potentes instrumen-tos de transformação da prática médica. Mostra também que é possível propor um sistema de relativamente simples para melhorar a prática da prescrição de medi-camentos a partir do monitoramento dos registros de saúde.

Katherine Harmon Scientific American Brasil

Reduzir riscos do uso de antibióticos é simples

Pense como se es-tivesse em uma

máquina do tempo, e prepare o máximo que conseguir para o

próximo dia

o próximo dia”, diz Laura. Desde a rou-pa que irá vestir até os mínimos deta-lhes, busque pensar com antecedência para adiantar o máximo de tarefas possível. 3. Prepare suas re-feiçõesSe você é respon-sável por suas pró-prias refeições, não deixe tudo para a última hora pois você pode acabar com

uma dieta não saudável ou até mesmo pulando o café da manhã - uma re-feição essencial para seu bem-estar. “Se você irá fazer uma vitamina pela manhã, coloque tudo no liquidificador com a tampa na noite anterior e guarde na geladeira”,

aconselha Laura. 4. Trabalhe em equipeSe você mora com outras pessoas ou tra-balha em equipe no escritório, a solução pode ser delegar tarefas. A especialis-ta diz que os outros podem não ter os mesmos métodos que você usa para tra-balhar, mas isso não deve impedi-lo de dividir as atividades.

Universia Brasil

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Feira do Conhecimento de Rio Paranaíba, um evento de sucesso

Aconteceu no dia 25 de outubro a Feira do Conheci-mento de Rio Paranaíba 2012. Centenas de pessoas lotaram o Ginásio Poliesportivo do Parque do Zarico para participar do evento. A Feira do Conhecimento é uma atividade realizada durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e tem como objetivo mobilizar a população, principalmente crianças e jovens, sobre temas que valorizem o conhecimento, a criatividade, a atitude científica e a inovação. Alunos de quatro escolas do município – Escola Es-tadual Dr. Adiron Gonçalves Boaventura, Escola Municipal Padre Goulart, Escola Estadual Prof. José Luiz de Araújo e Es-cola Municipal Presidente Tancredo Neves – , apresentaram trabalhos que foram desenvolvidos nos últimos meses com temas multidisciplinares. Orientados por seus professores e colaboradores da UFV, os estudantes tiveram hoje a oportuni-dade de levar o conhecimento adquirido através dos projetos para todos os visitantes da Feira. A diretora da Escola Estadual Dr. Adiron G. Boaventura, Cleo-nice Maria de Castro, ficou muito satisfeita com o resultado do evento. ”Hoje é a culminância do projeto, pois há meses estávamos trabalhando para este evento com os nossos alunos. Eles demonstraram um interesse muito grande, não só nesse trabalho, mas no dia a dia, pois são jovens muito comprometidos com o processo de ensino e aprendizagem. O que os motivou também foi o trabalho de campo, de pesquisa, fora da sala de aula”, disse a diretora. Aline Oliveira, estudante do 2º ano do ensino médio participou do grupo que desenvolveu o trabalho “Queijo Minas: produção e tradi-ção”. Para ela, o trabalho de pesquisa foi muito interessante, por tratar de um produto tão tradicional no estado. “Muitos produtores do município seguem o padrão do queijo artesanal, que é o registrado, com uma série de normas que devem ser seguidas. Acho que o queijo minas é tão famo-so pelo sabor porque a nossa região tem um clima ideal para o processo de maturação do queijo”, afirmou Aline. A comunidade rio paranaibana prestigiou os trabalhos apresen-tados na Feira do Conhecimento, Miller Mesquita mora em Rio Parana-íba há pouco tempo e levou a família toda para o Parque do Zarico nesta tarde. “O que mais me chamou a atenção foram os trabalhos sobre sus-tentabilidade. Os alunos retrataram muito bem os problemas que esta-mos enfrentando por conta da falta de cuidado que temos com o planeta. Não é mais um assunto da moda, é algo que temos que levar muito à sé-rio. A Feira me surpreendeu com o número e a qualidade dos trabalhos”, declarou. Para o diretor de pesquisa e pós-graduação da UFV - CRP, pro-fessor Pedro Ivo Good God, a integração dos alunos da educação básica com a universidade é fundamental para que mais jovens se interessem em ter uma formação no ensino superior. “Já tivemos no município al-gumas feiras de ciências, mas a grande diferença é que essa não é uma feira de ciências qualquer, a Feira do Conhecimento teve a participação de alunos da UFV repassando o que aprenderam para alunos da edu-cação básica, numa troca de experiências. A ideia de promover a Feira do Conhecimento é mostrar que fazer ciência não é uma coisa de outro mundo e que está mais próxima da gente do que se imagina. O público foi grande, a gente percebeu que a Feira realmente envolveu a comuni-dade do município. O resultado disso é mais gente conhecendo o que a universidade faz e os alunos do ensino médio puderam ver que fazer um curso da graduação não é algo distante”, disse.

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08 Folha Universitária

O Ginásio Poliesportivo do Parque do Zarico ficou lotado de alunos e visitantes da Feira

Queijo Minas: produção e tradição

As alunas capricharam na produção

O público também assistiu à apresentações artísticas