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Alguns cuidados para identificação de problemas na comercialização da gasolina: • Mistura com solventes: através da densidade, pode-se ter um indicativo de adulteração. • Teor elevado de álcool: exija o teste no posto revendedor. O produto deve estar com teor entre o mínimo de 24% e o máximo de 26%. • Preço abaixo da média: pode significar problemas fiscais ou de qualidade. 100- 90- 80- 70- 60- 50- 40- 30- 20- 10- 0- GASOLINA Fig. 1 Fig. 2 Para a ALE, qualidade não é diferencial, é obrigação. 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Leitura do densímetro e termômetro A leitura deverá ser feita na linha horizontal. Fixe o olhar na superfície onde o líquido corta a haste do densímetro e termômetro. Faça a leitura em ângulo reto, considerando a escala inicial do densímetro e termômetro. Procure utilizar sempre a proveta com base de vidro. A base de plástico, em contato com o produto, tende a empenar e acaba influenciando na apuração do resultado final. Na proveta de 100ml calibrada, a tampa deverá ser de vidro esmerilhado ou polietileno. Os valores deverão ser corrigidos através de tabela de correção. Os termômetros com escala interna são mais práticos e precisos na leitura. V = (A x 2) + 1 V = Percentual em volume de álcool na gasolina A = Aumento volumétrico da camada aquosa em ml. Se o teor alcoólico encontrar- se entre 24 e 26%, o produto atende as especificações. Caso contrário, uma análise mais completa deverá ser feita em laboratório especializado. 62 60 - - - - - - - - - SOLUÇÃO SALINA GASOLINA S/ ÁLCOOL -60ºC -55ºC -50ºC -45ºC -40ºC -35ºC -30ºC -25ºC -20ºC -15ºC -10ºC -05ºC -0ºC 740- 745- 750- 755- 760- 765- 770- 775- 780- 785- 790- 795- 800-

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Alguns cuidados para identificação de problemas na comercialização da gasolina:

• Mistura com solventes: através da densidade, pode-se ter um indicativo de adulteração.

• Teor elevado de álcool: exija o teste no posto revendedor. O produto deve estar com teor entre o mínimo de 24% e o máximo de 26%.

• Preço abaixo da média: pode significar problemas fiscais ou de qualidade.

100-

90-

80-

70-

60-

50-40-

30-

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GASO

LINA

Fig. 1

Fig. 2

Para a ALE,qualidade

não é diferencial,é obrigação.

1000

900

800

700

600

500

400

300

200

100

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Leitura do densímetroe termômetro

A leitura deverá ser feita na linha horizontal. Fixe o olhar na superfície onde o líquido corta a haste do densímetro e termômetro. Faça a leitura em ângulo reto, considerando a escala inicial do densímetro e termômetro.

Procure utilizar sempre a proveta com base de vidro. A base de plástico, em contato com o produto, tende a empenar e acaba influenciando na apuração do resultado final.

Na proveta de 100ml calibrada, a tampa deverá ser de vidro esmerilhado ou polietileno. Os valores deverão ser corrigidos através de tabela de correção. Os termômetros com escala interna são mais práticos e precisos na leitura.

V = (A x 2) + 1V = Percentual em volume de álcool na gasolinaA = Aumento volumétrico da camada aquosa em ml.

Se o teor alcoólico encontrar-se entre 24 e 26%, o produto atende as especificações.Caso contrário, uma análise mais completa deverá ser feita em laboratório especializado.

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Teor de Álcool na Gasolina

No Brasil, os veículos são regulados para consumir uma gasolina com teor de álcool na faixa de 24 a 26%, em volume. Caso este produto seja adicionado em excesso, ou em menor teor do que o especificado, poderá comprometer o bom funcionamento do motor.

Procedimento (observe Figura 2):

• Em uma proveta de 1000ml, preparar uma solução salina a 10%, colocando 100 gramas de cloreto de sódio (sal de cozinha) e completando até 1000ml com água destilada. Misturar em seguida.

• Colocar 50ml de amostra de gasolina tipo C na proveta de 100ml com tampa.

• Adicionar a solução de cloreto de sódio até completar o volume exato de 100ml.

• Misturar a solução com a amostra, invertendo a proveta, evitando agitação enérgica.

• Deixar a proveta em repouso em local plano e aguardar até que ocorra a separação em duas camadas.

Densidade

Este teste indica se o produto é puro ou possui misturas.

No recebimento do combustível, deverá ser efetuado o teste da densidade e o resultado encontrado comparado com aquele constante na nota fiscal do produto. É importante lembrar que a densidade varia de acordo com a temperatura.

Colocar o densímetro e o termômetro em uma proveta de 1000ml contendo o produto e fazer a leitura conforme Figura 1.

GasolinaA densidade deve apresentar-se na faixa de 0,7300 a 0,7800 g/ml a 20ºC. (A densidade da gasolina não é especificada pela ANP.)

Óleo DieselA desidade do diesel S-10 deverá apresentar-se na faixa de 0,820 a 0,850 G/ML. Para o diesel S-500 o intervalo será de 0,820 a 0,865 e o S-1800 de 0,820 a 0,880, a 20°C.

Etanol HidratadoO grau INPM (teor alcoólico) deve apresentar-se na faixa de 92,5 a 93,8% a 20ºC.

Aspecto visual

Este teste dá uma indicação visual de uma possível contaminação do produto.

Coletar o produto numa proveta de vidro transparente, limpa e seca, com capacidade de 1000ml e observar contra a luz natural, verificando se há presença de água e materiais em suspensão, como poeira, ferrugem, etc. Estes, quando presentes, podem reduzir a vida útil dos filtros de combustíveis dos veículos e prejudicar o funcionamento dos motores. Para que o produto esteja dentro da conformidade, o aspecto deve estar límpido e isento de impurezas.

Cor

Gasolina: Pode variar de incolor a amarela para gasolina comum e verde para gasolina aditivada.

Etanol: Incolor.

Diesel: Diesel S-1800 amarela; Diesel S-500 vermelha; Diesel S-10 amarela.

Este informativo tem como objetivo esclarecer os

procedimentos para as análises básicas sobre controle

de qualidade de combustíveis.

A resolução da ANP de nº 09 de 09 de março de 2007,

em seu art. 8º, parágrafo único, estabelece que “o

revendedor varejista fica obrigado a realizar as análises

mencionadas no item 3 do Regulamento Técnico sempre

que solicitado pelo consumidor.”

Nosso comprometimento com você está testado e aprovado. Pode confiar!