FÍSICA - curso-objetivo.br · OBJETIVO ITA (1º Dia) Dezembro/2001 c A massa inercial mede a...

119
ITA (1º Dia) Dezembro/2001 OBJETIVO c A massa inercial mede a dificuldade em se alterar o estado de movimento de uma partícula. Analogamente, o momento de inércia de massa mede a dificuldade em se alterar o estado de rotação de um corpo rígido. No caso de uma esfera, o momento de inércia em torno de um eixo que passa pelo seu centro é dado por I = MR 2 , em que M é a massa da es- fera e R seu raio. Para uma esfera de massa M = 25,0kg e raio R = 15,0cm, a alternativa que melhor representa o seu momento de inércia é a) 22,50 10 2 kg . m 2 b) 2,25 kg . m 2 c) 0,225 kg . m 2 d) 0,22 kg . m 2 e) 22,00 kg . m 2 Resolução Dados: M = 25,0kg R = 0,15m O momento de inércia é dado por I = M R 2 I = . 25,0 . (0,15) 2 (SI) c Em um experimento verificou-se a proporcionalidade existente entre energia e a freqüência de emissão de uma radiação característica. Neste caso, a constante de proporcionalidade, em termos dimensionais, é equi- valente a a) Força. b) Quantidade de Movimento. c) Momento Angular. d) Pressão. e) Potência. Resolução Para uma partícula com quantidade de movimento Q , ocupando uma posição P, define-se quantidade de movimento angular L, em relação a um ponto O, como sendo o produto vetorial entre Q e o vetor posição r = P – O. 2 I = 0,225kg . m 2 2 –– 5 2 –– 5 2 ––– 5 1 FÍSICA

Transcript of FÍSICA - curso-objetivo.br · OBJETIVO ITA (1º Dia) Dezembro/2001 c A massa inercial mede a...

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    cA massa inercial mede a dificuldade em se alterar oestado de movimento de uma partcula.Analogamente, o momento de inrcia de massa medea dificuldade em se alterar o estado de rotao de umcorpo rgido. No caso de uma esfera, o momento deinrcia em torno de um eixo que passa pelo seu centro

    dado por I = MR2, em que M a massa da es-

    fera e R seu raio. Para uma esfera de massa M = 25,0kge raio R = 15,0cm, a alternativa que melhor representao seu momento de inrcia a) 22,50 102 kg . m2 b) 2,25 kg . m2

    c) 0,225 kg . m2 d) 0,22 kg . m2

    e) 22,00 kg . m2

    ResoluoDados:M = 25,0kgR = 0,15m

    O momento de inrcia dado por

    I = M R2

    I = . 25,0 . (0,15)2 (SI)

    cEm um experimento verificou-se a proporcionalidadeexistente entre energia e a freqncia de emisso deuma radiao caracterstica. Neste caso, a constantede proporcionalidade, em termos dimensionais, equi-valente aa) Fora.b) Quantidade de Movimento. c) Momento Angular.d) Presso. e) Potncia.Resoluo

    Para uma partcula com quantidade de movimento Q ,

    ocupando uma posio P, define-se quantidade demovimento angular

    L, em relao a um ponto O, como

    sendo o produto vetorial entre Q e o vetor posio

    r = P O.

    2

    I = 0,225kg . m2

    25

    25

    25

    1

    FSICA

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    O mdulo de L dado por

    |L | = |

    Q | |

    r | sen

    Em relao s grandezas fundamentais massa (M),comprimento (L) e tempo (T), temos

    [L] = M LT 1 . L = M L 2 T 1

    Por outro lado, a energia E relaciona-se com a freqn-cia f por

    E = h f h = [h] =

    [h] = ML2T1

    Portanto [L] = [h]

    cUma rampa rolante pesa 120N e se encontra inicial-mente em repouso, como mostra a figura. Um blocoque pesa 80N, tambm em repouso, abandonado noponto 1, deslizando a seguir sobre a rampa. O centrode massa G da rampa tem coordenadas: xG = 2b/3 e yG= c/3. So dados ainda: a = 15,0m e sen = 0,6. Des-prezando os possveis atritos e as dimenses do bloco,pode-se afirmar que a distncia percorrida pela rampano solo, at o instante em que o bloco atinge o ponto2, a) 16,0m b) 30,0m c) 4,8md) 24,0m e) 9,6m

    ResoluoO sistema formado pelo bloco e pela rampa isoladode foras horizontais e, portanto, a quantidade de movi-mento horizontal do sistema vai permanecer constantee nula.

    Qh1+

    Qh2

    = O

    m1V1h

    + m2V2h

    = O

    m1V1h

    = m2V2h

    3

    M L 2 T 2

    T 1Ef

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    m1 |V1h| = m2 |

    V2h|

    m1 = m2

    m1 a cos m1 x2 = m2x2

    x2(m2 + m1) = m1 a cos

    x2 =

    x2 = (m)

    bUm sistema composto por duas massas idnticasligadas por uma mola de constante k, e repousa sobreuma superfcie plana, lisa e horizontal. Uma das mas-sas ento aproximada da outra, comprimindo 2,0cmda mola. Uma vez liberado, o sistema inicia um movi-mento com o seu centro de massa deslocando com ve-locidade de 18,0cm/s numa determinada direo. Operodo de oscilao de cada massa a) 0,70s b) 0,35s c) 1,05s d) 0,50se) indeterminado, pois a constante da mola no co-

    nhecida.Resoluo1) A velocidade do centro de massa dada por:

    Qtotal = mtotalVCM

    m V1 + m V2 = 2m VCM

    V1 + V2 = 2 VCM (1)

    2) A energia cintica do sistema dada por:

    EC = (V12 + V2

    2) (2)

    De (1): V1 = 2VCM V2

    Em (2): EC = [(2 VCM V2)2 + V2

    2]

    EC = (4 V2CM + V2

    2 4 VCM V2 + V22]

    EC = (2 V2

    2 4 VCM V2 + 4 V2CM )

    Esta funo ser mnima quando V2 = VCM = V1

    3) A energia cintica mnima corresponde energiaelstica mxima.

    m2

    m2

    m2

    m2

    4

    x2 = 4,8 m

    80 . 15,0 . 0,8

    g

    200

    g

    m1 a cos m2 + m1

    x2t

    (a cos x2)t

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Portanto:

    Em = Ecinmin + Eemx

    Em = 2 VCM2 +

    b) No instante t1 em que a mola est em seu tamanhonatural (sem deformao) um dos blocos estar emrepouso (V1 = 0) e outro ter velocidade V2 dada por:

    m V1 + m V2 = 2 m VCM

    No instante t1 a energia mecnica ser dada por:

    Em = = 4 VCM2 = 2m VCM

    2

    5) Usando-se a conservao da energia mecnica vem:

    mVCM2 + = 2mVCM

    2

    = mVCM2

    = ww = = (SI) = (SI)

    6) Por outro lado o sistema vai oscilar com cada blocorealizando um MHS em relao ao centro de massado sistema

    Cada metade da mola ter constante elstica igual a2k e o perodo de oscilao de cada bloco dadopor:

    T = 2 ww = . (s) = (s)

    aUm pequeno camundongo de massa M corre num pla-no vertical no interior de um cilindro de massa m e eixohorizontal. Suponha-se que o ratinho alcance a posioindicada na figura imediatamente no incio de sua corri-da, nela permanecendo devido ao movimento giratrio

    5

    T 0,35s

    9

    19w2

    2w2

    m2k

    19 w2

    0,02w2 . 0,18

    mk

    xw2VCM

    mk

    x2

    2 VCM2

    mk

    kx22

    kx22

    m2

    m V22

    2

    V2 = 2 VCM

    k x2

    2

    m2

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    de reao do cilindro, suposto ocorrer sem resistnciade qualquer natureza. A energia despendida pelo rati-nho durante um intervalo de tempo T para se manterna mesma posio enquanto corre

    a) E = g2 T2. b) E = M g2 T2.

    c) E = g2 T2. d) E = m g2 T2.

    e) n.d.a.

    ResoluoO momento de inrcia I de um cilindro oco, em rela-o a um eixo que passa pelo seu centro, dado porI = m R2,

    em que m a massa e R, o raio do cilindro.

    A energia cintica de rotao do cilindro (EC) dada por

    EC = = . 2

    Como . R = V (velocidade tangencial do cilindro), vem

    Isso significa que podemos imaginar o cilindro subs-titudo por um ponto material de massa m com veloci-dade escalar V.Para se manter em repouso, o camundongo deve tro-car com o cilindro uma fora vertical de intensidadeigual de seu peso, Mg.Aplicando-se a 2 lei de Newton:

    Mg = m a a = (constante)

    A velocidade escalar V dada por

    V = V0 + a T

    Para V0 = 0 e a = , vemMgm

    Mgm

    m V2EC = 2

    m R2

    2

    I 2

    2

    m2M

    M22m

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    V = T

    Portanto, EC = =

    A energia cintica adquirida pelo cilindro corresponde energia dispendida pelo camundongo.

    dUm dos fenmenos da dinmica de galxias, consi-derado como evidncia da existncia de matria es-cura, que estrelas giram em torno do centro de umagalxia com a mesma velocidade angular, independen-temente de sua distncia ao centro. Sejam M1 e M2 aspores de massa (uniformemente distribuda) da ga-lxia no interior de esferas de raios R e 2R, respec-tivamente. Nestas condies, a relao entre essasmassas dada pora) M2 = M1. b) M2 = 2M1.c) M2 = 4M1. d) M2 = 8M1. e) M2 = 16M1.ResoluoComo as pores de massa da galxia no interior dasesferas so uniformemente distribudas, a densidadedas esferas a mesma e a massa proporcional aovolume.

    M1 = k R13

    M2 = k R23

    = 3

    = 3

    = 8

    dUm corpo de massa M, mostrado na figura, preso aum fio leve, inextensvel, que passa atravs de um ori-fcio central de uma mesa lisa. Considere que ini-cialmente o corpo se move ao longo de uma circun-ferncia, sem atrito. O fio , ento, puxado para baixo,

    7

    M2 = 8M1M2M1

    )2RR()R2R1(M2M1

    43

    43

    6

    M2g2T2EC = 2m

    M2g2T2

    m2m

    2

    mV2

    2

    Mgm

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    aplicando-se uma fora F, constante, a sua extremi-

    dade livre. Podemos afirmar que:a) o corpo permanecer ao longo da mesma circunfe-

    rncia.b) a fora

    F no realiza trabalho, pois perpendicular

    trajetria.c) a potncia instantnea de

    F nula.

    d) o trabalho de F igual variao da energia cintica

    do corpo.e) o corpo descrever uma trajetria elptica sobre a

    mesa.

    ResoluoInicialmente, o corpo M estava em movimento circularuniforme sob ao da fora tensora aplicada pelo fioque fazia o papel de resultante centrpeta.Quando aumentamos a fora do fio para um valorF (mantido constante), a distncia entre o corpo e o ori-fcio vai diminuir; a trajetria de M deixa de ser circulare a fora aplicada pelo fio passa a ter uma componen-te tangencial que vai realizar trabalho, provocando avariao da energia cintica do corpo de massa M.Como a fora

    F a resultante externa que age no sis-

    tema e no h trabalho interno, de acordo com o teo-rema da energia cintica o trabalho de

    F igual

    variao da energia cintica do corpo.

    aUma esfera metlica isolada, de 10,0 cm de raio, car-regada no vcuo at atingir o potencial U = 9,0V. Emseguida, ela posta em contato com outra esferametlica isolada, de raio R2 = 5,0 cm. Aps atingido oequilbrio, qual das alternativas abaixo melhor descrevea situao fsica?

    dado que = 9,0 . 109 Nm2/C2.

    a) A esfera maior ter uma carga de0,66 1010 C.

    b) A esfera maior ter um potencial de 4,5 V.c) A esfera menor ter uma carga de 0,66 1010 C.d) A esfera menor ter um potencial de 4,5 V.e) A carga total igualmente dividida entre as 2 esfe-

    ras.ResoluoVamos inicialmente calcular a carga eltrica Q da esfe-

    14 0

    8

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    ra de raio R1 = 10,0cm e sob potencial U = 9,0V.

    U = K0 . (K0 = )9,0 = 9,0 . 109 . Q = 1,0 . 10 10C

    Esta esfera foi colocada em contato com outra esferade raio R2 = 5,0cm, a qual estamos supondo inicial-mente neutra. Sejam Q1 e Q2 as novas cargas el-tricas aps atingido o equilbrio eletrosttico:

    Pelo princpio da conservao das cargas eltricas,temos:Q = Q1 + Q21,0 . 1010 = Q1 + Q2 A

    As novas cargas Q1 e Q2 so proporcionais aos res-pectivos raios R1 e R2:

    = = Q1 = 2 . Q2 2

    De A e 2 , vem:

    1,0 . 1010 = 2Q2 + Q2

    Q2 = . 1,0 . 1010C

    De 2: Q1 = . 1,0 . 1010C

    Portanto, a esfera maior ter uma carga de aproxi-madamente 0,66 . 1010C.O potencial de equilbrio pode ser calculado usandoqualquer uma das esferas:

    V = K0 .

    V = 9 . 109 . (SI)

    V = 6,0 volts

    2 . 1,0 . 10103

    10,0 . 102

    Q1R1

    Q1 0,66 . 1010C23

    Q2 0,33 . 1010C13

    10,05,0

    Q1Q2

    R1R2

    Q1Q2

    Q10,0 . 10 2

    140

    QR1

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    dUm dispositivo desloca, com velocidade constante,uma carga de 1,5C por um percurso de 20,0 cm atra-vs de um campo eltrico uniforme de intensidade 2,0103 N/C. A fora eletromotriz do dispositivo a) 60 103 V b) 40 103 V c) 600 V d) 400 V e) 200 VResoluoVamos imaginar o dispositivo como sendo um capa-citor plano, ligado a uma bateria, de modo que o cam-po eltrico uniforme gerado anule o campo eltrico uni-forme dado. A intensidade E deste campo relaciona-secom a distncia d e a tenso U pela frmula:

    U = E . dU = 2,0 . 103 . 20,0 . 10 2 (V)

    Esta ddp coincide com a fora eletromotriz da bateria.

    eSendo dado que 1J = 0,239 cal, o valor que melhorexpressa, em calorias, o calor produzido em 5 minutosde funcionamento de um ferro eltrico, ligado a umafonte de 120 V e atravessado por uma corrente de 5,0A, a) 7,0 104 b) 0, 70 104

    c) 0,070 104 d) 0,43 104

    e) 4,3 104

    ResoluoA potncia eltrica do ferro :

    P = U . i P = 120 . 5 (W) = 600W

    A energia dissipada em 5 minutos :

    Eel = P . t Eel = 600 . 5 . 60 (J) Eel = 1,8 . 105 J

    Transformando em calorias

    1J 0,239cal1,8 . 105J Q

    ePara se proteger do apago, o dono de um bar conec-tou uma lmpada a uma bateria de automvel (12,0V).Sabendo que a lmpada dissipa 40,0W, os valores quemelhor representam a corrente I que a atravessa e suaresistncia R so, respectivamente, dados pora) I = 6,6A e R = 0,36

    11

    Q = 4,3 . 104cal

    10

    U = 400V

    9

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    b) I = 6,6A e R = 0,18c) I = 6,6A e R = 3,6d) I = 3,3A e R = 7,2e) I = 3,3 A e R = 3,6ResoluoPara obter a intensidade de corrente, fazemos:

    P = U . i i = i =

    Para obter a resistncia eltrica do filamento, fazemos:

    P = R = R = ()

    eNuma prtica de laboratrio, um estudante conectouuma bateria a uma resistncia, obtendo uma correntei1. Ligando em srie mais uma bateria, idntica pri-meira, a corrente passa ao valor i2. Finalmente, ele ligaas mesmas baterias em paralelo e a corrente quepassa pelo dispositivo torna-se i3. Qual das alternativasabaixo expressa uma relao existente entre as cor-rentes i1, i2 e i3?a) i2i3 = 2i1 (i2 + i3). b) 2i2 i3 = i1 (i2 + i3).c) i2i3 = 3i1 (i2 + i3). d) 3i2i3 = i1(i2 + i3).e) 3i2i3 = 2i1 (i2 + i3).Resoluo1 circuito:

    Lei de Pouillet

    i1 = a

    2 circuito:

    E

    r + R

    12

    R = 3,6

    (12,0)240,0

    U2P

    U2R

    i 3,3A

    40,0W12,0V

    PU

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Lei de Pouillet

    i2 = b

    3 circuito:Lei de Pouillet

    i3 = c

    De a : r + R = d

    De b : 2r + R = e

    Das equaes d e e tiramos os valores de r e R:

    r =

    R =

    Substituindo-se r e R na (3), vem

    i3 =

    i3 =

    E

    E E 2E 2E +

    i2 2i1 i1 i2

    2E

    i2

    2E

    i1

    E

    i1

    2E

    i2

    2E

    i2

    E

    i1

    E

    r + R2

    2E2r + R

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    i3 =

    i3 =

    3 i2i 3 2 i1i 3 = 2 i1i 2

    eUm capacitor de capacitncia igual a 0,25 106F car-regado at um potencial de 1,00 105V, sendo entodescarregado at 0,40 105V num intervalo de tempo de0,10s, enquanto transfere energia para um equipamen-to de raios-X. A carga total, Q, e a energia, , forneci-das ao tubo de raios-X, so melhor representadas res-pectivamente pora) Q = 0,005C e = 1250Jb) Q = 0,025C e = 1250Jc) Q = 0,025 C e = 1050Jd) Q = 0,015C e = 1250Je) Q = 0,015C e = 1050JResoluoA carga eltrica inicial do capacitor dada por:

    Q1 = C . U1Q1 = 0,25 . 10

    6 . 1,00 . 105 (C)Q1 = 0,025 C

    A carga eltrica final do capacitor vale:Q2 = C . U2

    Q2 = 0,25 . 10 6 . 0,40 . 105 (C)

    Q2 = 0,010 C

    Logo, a carga eltrica fornecida ao tubo de raios-X :Q = Q1 Q2

    Q = 0,025 0,010 (C)

    A energia potencial eltrica inicial armazenada pelocapacitor dada por:

    Q = 0,015 C

    13

    3i2i 3 = 2 i1( i 2 + i 3)

    2i1 i2 3i2 2i1

    1

    3i2 2i1 2i1 i2

    1

    3 1 2i1 i2

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    pot1 =

    pot1 = (J)

    pot1 = 1250 J

    A energia potencial eltrica final do capacitor vale:

    pot2 =

    pot2 = (J)

    pot2 = 200 J

    Logo, a energia fornecida ao tubo de raios-X : = pot1 pot2

    = 1250 200 (J)

    bUma mquina trmica reversvel opera entre dois re-servatrios trmicos de temperaturas 100C e 127C,respectivamente, gerando gases aquecidos para acio-nar uma turbina. A eficincia dessa mquina melhor representada pora) 68%. b) 6,8%. c) 0,68%. d) 21%. e) 2,1%.ResoluoA eficincia de uma mquina trmica obtida pelaexpresso

    = 1

    em que TF a temperatura absoluta da fonte fria e TQa da fonte quente.

    Assim:TF = 100C = (100 + 273) K = 373KTQ = 127C = (127 + 273) K = 400K

    Portanto:

    = 1

    = 1 0,9325

    373400

    TFTQ

    14

    = 1050 J

    0,010 . 0,40 . 105

    2

    Q2U22

    0,025 . 1,00 . 105

    2

    Q1U12

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    = 0,0675

    A eficincia percentual vale:

    (%) = 100 .

    (%) = 100 . 0,0675

    (%) = 6,75

    eUm pedao de gelo flutua em equilbrio trmico comuma certa quantidade de gua depositada em umbalde. medida que o gelo derrete, podemos afirmarquea) o nvel da gua no balde aumenta, pois haver uma

    queda de temperatura da gua.b) o nvel da gua no balde diminui, pois haver uma

    queda de temperatura da gua.c) o nvel da gua no balde aumenta, pois a densidade

    da gua maior que a densidade do gelo.d) o nvel da gua no balde diminui, pois a densidade da

    gua maior que a densidade do gelo.e) o nvel da gua no balde no se altera.Resoluo

    Para o equilbrio do bloco de gelo, temos:

    E = P

    aVi g = gVg g

    Portanto, o volume imerso de gelo Vi dado por:

    (1)

    Quando o gelo derrete, a massa de gua obtida igual massa de gelo:

    ma = mgaVa = gVg

    (2)gVg

    Va = a

    gVgVi = a

    15

    (%) 6,8%

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Comparando-se as relaes (1) e (2) verificamos que ovolume da gua obtida com a fuso do gelo igual aovolume de gelo que estava imerso e, portanto, o nvelda gua no balde no se altera.

    bUm pequeno tanque, completamente preenchido com20,0l de gasolina a 0F, logo a seguir transferido parauma garagem mantida temperatura de 70F. Sendo = 0,0012C1 o coeficiente de expanso volumtrica dagasolina, a alternativa que melhor expressa o volumede gasolina que vazar em conseqncia do seu aque-cimento at a temperatura da garagem a) 0,507l b) 0,940l c) 1,68ld) 5,07l b) 0,17lResoluoAo ser transferida para a garagem, a gasolina sofreuum aumento de 70F (de 0F para 70F) em sua tem-peratura. Como o coeficiente de expanso da gasolinafoi dado em C1, a variao de temperatura deve serconvertida para a escala Celsius.Assim:

    = =

    C 38,9C

    Considerando-se que o tanque no se dilatou, a parteda gasolina que transborda calculada por:

    V = V0

    V = 20,0 . 0,0012 . 38,9

    eDeseja-se enrolar um solenide de comprimento z edimetro D, utilizando-se uma nica camada de fio decobre de dimetro d enrolado o mais junto possvel. Auma temperatura de 75C, a resistncia por unidade decomprimento do fio r. Afim de evitar que a tempera-tura ultrapasse os 75C, pretende-se restringir a umvalor P a potncia dissipada por efeito Joule. O mximovalor do campo de induo magntica que se podeobter dentro do solenide

    a) Bmax = 0

    1/2

    b) Bmax = 0

    c) Bmax = 0 )2PrDzd()PrDzd()PrDzd(

    17

    V 0,940l

    70180

    C100

    F180

    C100

    16

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    d) Bmax = 0

    e) Bmax = 0

    1/2

    Resoluo

    O campo magntico no interior do solenide tem inten-sidade

    1 B = 0 . . i, onde n o nmero de espiras e l

    o comprimento do solenide.

    Portanto, temos l = z e n . d = z n =

    Em 1, resultaB = 0 . . i

    2 B = . i

    O comprimento do fio que constitui o solenide

    C = . D . n C = . D . .

    Sendo r a resistncia por unidade de comprimento e Ra resistncia total do fio, temos

    R = C . r R = D . . r

    A mxima potncia P dissipada no fio

    P = Ri2 i = i = 3

    Esta corrente a mxima admitida no fio.

    Substituindo-se 3 em 2, obtemos o mximo valor de B:

    Bmx = .

    PBmx = 0 . r D z d

    P . d D z r

    0d

    P . d D z r

    PR

    zd

    zd

    0d

    z/dz

    zd

    nl

    )PrDzd()PrDzd(

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    aUm pesquisador percebe que a frequncia de umanota emitida pela buzina de um automvel parece cairde 284 Hz para 266 Hz medida que o automvelpassa por ele. Sabendo que a velocidade do som no ar 330m/s, qual das alternativas melhor representa avelocidade do automvel?a) 10,8m/s b) 21,6m/s c) 5,4m/sd) 16,2m/s e) 8,6m/sResoluoEssa percepo de variao de freqncia do som devida ao Efeito Doppler-Fizeau, cuja equao expressa por:

    =

    em que fo a freqncia percebida pelo observador; fFa freqncia do som emitido pela fonte; V a velocidadedo som no ar do local; Vo a velocidade do observador eVF a velocidade da fonte emissora do som, velocidadesestas em relao ao solo terrestre.O sinal obedece orientao:

    !observador fonte

    Na aproximao da fonte, em relao ao observadorque se encontra em repouso, temos:

    =

    fF = (I)

    No afastamento, temos:

    =

    fF = (II)

    Igualando-se I e II, vem:

    284(330 VF ) = 266(330 + VF )

    266(330 + VF )330

    fF330 + VF

    266

    330

    284(330 VF )330

    fF330 VF

    284

    330

    fFV VF

    foV Vo

    18

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    93720 284VF = 87780 + 266VF

    5940 = 550 VF

    eA figura mostra uma espira condutora que se deslocacom velocidade constante v numa regio com campomagntico uniforme no espao e constante no tempo.Este campo magntico forma um ngulo com o planoda espira. A fora eletromotriz mxima produzida pelavariao de fluxo magntico no tempo ocorre quando

    a) = 0 b) = 30 c) = 45d) = 60 e) n.d.a.ResoluoPelo enunciado, a espira se desloca numa regio comcampo magntico uniforme e constante no tempo.Fica, ento, subentendido que a espira est totalmenteimersa no campo. Logo, no h variao de fluxo mag-ntico e a fora eletromotriz induzida nula.Observaes:1) Se a espira estivesse penetrando ou saindo do

    campo magntico, teramos:

    = B . A . cos ( o ngulo de B com n )

    = B . l . s . cos

    Pela Lei de Faraday, a f.e.m. induzida E :

    19

    VF = 10,80 m/s

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    E =

    E = B . l . . cos

    Mas = v. Logo:

    E = B l . v cos

    O valor mximo de E corresponde a cos = 1, isto, = 0. Note que o ngulo entre

    B e n.

    2) O enunciado discordante com a figura dada, comrespeito ao ngulo .

    cUm trecho da msicaQuanta, de GilbertoGil, reproduzido nodestaque ao lado.As frases Quantumgranulado no mel eQuantum onduladodo sal relacionam-se,na Fsica, com

    a) Conservao de Energia.b) Conservao da Quantidade de Movimento.c) Dualidade Partcula-onda.d) Princpio da Causalidade.e) Conservao do Momento Angular.ResoluoA expresso Quantum granulado no mel sugereenergia associada a partculas, enquanto a expressoQuantum ondulado do sal, sugere energia associadaa ondas.Isso nos remete opo C, que menciona o conceitode dualidade partcula-onda.

    Estamos habituados a tomar sucos e refrigerantesusando canudinhos de plstico. Neste processo estoenvolvidos alguns conceitos fsicos importantes. Utilizeseus conhecimentos de fsica para estimar o mximocomprimento que um canudinho pode ter e ainda per-mitir que a gua chegue at a boca de uma pessoa.Considere que o canudinho deve ser sugado semprena posio vertical. Justifique suas hipteses e assu-ma, quando julgar necessrio, valores para as grande-zas fsicas envolvidas.Dado: 1atm = 1,013 105 N/m2

    21

    Fragmento infinitsimo,

    Quase que apenas mental,

    Quantum granulado no mel,

    Quantum ondulado do sal,

    Mel de urnio, sal de rdio

    Qualquer coisa quase ideal.

    20

    d s d t

    d s d t

    d | |d t

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Resoluo

    O comprimento mximo do canudinho (Lmx), admitin-do-se que esteja totalmente cheio de refrigerante, serverificado quando a pessoa conseguir estabelecer nointerior da sua boca, na regio em contato com a extre-midade superior do canudinho, praticamente o vcuo.Os pontos 1 e 2 indicados no esquema pertencem aomesmo lquido em equilbrio e esto no mesmo nvelhorizontal, por isso esses pontos suportam pressesiguais.

    p1 = p2 g Lmx = patm

    Adotando para a densidade do refrigerante o valor = 1,0 . 103 kg/m3, para a intensidade da aceleraoda gravidade o valor g = 9,8 m/s2 e para a pressoatmosfrica o valor patm = 1,013 . 10

    5 N/m2, calcu-lemos Lmx.

    1,0 . 103 . 9,8 Lmx = 1,013 . 105

    Resposta: 10,31m

    Lmx 10,31m

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Mediante chave seletora, um chuveiro eltrico tem asua resistncia graduada para dissipar 4,0kW no inver-no, 3,0kW no outono, 2,0kW na primavera e 1,0kW novero. Numa manh de inverno, com temperaturaambiente de 10C, foram usados 10,0 l de gua dessechuveiro para preencher os 16% do volume faltante doaqurio de peixes ornamentais, de modo a elevar suatemperatura de 23C para 28C. Sabe-se que 20% daenergia perdida no aquecimento do ar, a densidadeda gua = 1,0 g/cm3 e calor especfico da gua 4,18J/gK. Considerando que a gua do chuveiro foicolhida em 10 minutos, em que posio se encontravaa chave seletora? Justifique.ResoluoTemos as seguintes situaes para o aqurio

    Seja V2 = 10l, o volume de gua, a uma temperatura0, acrescentada no aqurio, correspondente a 16% dovolume faltante.

    16% 10l V1 = 84% V1

    Clculo da temperatura 0:

    Qrec + Qced = 0

    m1 . c . 1 + m2 . c . 2 = 0 V1 . 1 + V2 . 2 = 0

    52,5 . 103 . (28 23) + 10 . 103 . (28 0) = 0

    (temperatura da gua despejada noaqurio)

    Apenas 80% da energia fornecida pelo chuveiro noaquecimento da gua foi utilizada, devido a perdas de20% para o ar.

    0,8P . t = m2 . c .

    0,8 . P . 10 . 60 = 10 . 103 . 4,18 . (54,25 10)

    P = 3853,4W ou

    Conclumos , portanto, que a chave seletora se encon-trava na posio inverno.

    P 4kW

    0 = 54,25C

    V1 = 52,5l

    0,84 . 10l

    0,16

    22

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Um ginsio de esportes foi projetado na forma de umacpula com raio de curvatura R = 39,0m, apoiada sobreuma parede lateral cilndrica de raio y = 25,0m e alturah = 10,0m, como mostrado na figura. A cpula com-porta-se como um espelho esfrico de distncia focal f

    = , refletindo ondas sonoras, sendo seu topo

    o vrtice do espelho. Determine a posio do focorelativa ao piso do ginsio. Discuta, em termos fsicosas consequncias prticas deste projeto arquitetnico.

    Resoluo

    1) A distncia focal do espelho esfrico (cpula) dadapor:

    f = = = 19,5m

    2) Do tringulo retngulo CMN, vem:

    R2 = H2 + y2

    39,02 = H2 + 25,02

    H 29,9m

    3) Da figura, temos: H + x = R

    29,9 + x = 39,0x = 9,1m

    4) A altura total (h) do vrtice da cpula at o piso dada por:

    h = h + xh = 10,0 + 9,1

    h = 19,1m

    39,0

    2

    R 2

    R2

    23

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    5) Mas f > h e, portanto:

    d = f h

    d = 19,5 19,1

    Ou seja, o foco do espelho esfrico est 0,4mabaixo do nvel do piso do ginsio.

    6) Como conseqncia prtica, teremos uma concen-trao de ondas sonoras 0,4m acima do solo, umavez que o solo se comporta como um espelho plano.

    Billy sonha que embarcou em uma nave espacial paraviajar at o distante planeta Gama, situado a 10,0 anos-luz da Terra. Metade do percurso percorrida com ace-lerao de 15 m/s2, e o restante com desacelerao demesma magnitude. Desprezando a atrao gravitacio-nal e efeitos relativistas, estime o tempo total emmeses de ida e volta da viagem do sonho de Billy.Justifique detalhadamente.Resoluo1) O ano-luz a distncia percorrida pela luz, com velo-

    cidade de mdulo c = 3 . 108m/s, em um intervalode tempo de 1 ano 3,2 .107s.Portanto, 1 ano-luz 9,6 . 1015m

    2) A distncia entre a Terra e Gama ser

    d = 10,0 . 9,6 . 1015m = 9,6 . 1016m

    3) O grfico da velocidade escalar V x tempo t serdado por

    A acelerao em cada trecho tem mdulo a dadopor

    a = = 15 (1)

    A rea do grfico velocidade escalar x tempo medea distncia percorrida d.

    d = rea (V x t)

    9,6 . 1016 = 2T . Vmx

    2

    Vmx = 15TVmx

    T

    24

    d = 0,4m

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Vmx . T = 9,6 . 1016 (2)

    Substituindo-se (2) em (1) temos

    15T . T = 9,6 . 1016

    T2 = = 0,64 . 1016

    T = 0,8 . 108s = 8,0 . 107s

    O tempo total de ida e volta (t) dado por

    t = 4T = 32,0 . 107st = 3,2 . 108s

    Como 1 ano 3,2 . 107s temos

    Resposta: 120 meses

    Uma massa liberada a partir do repouso de uma altu-ra h acima do nvel do solo e desliza sem atrito em umapista que termina em um loop de raio r, conformeindicado na figura. Determine o ngulo relativo ver-tical e ao ponto em que a massa perde o contato coma pista. Expresse sua resposta como funo da altura h,do raio r e da acelerao da gravidade g.

    Resoluo

    No ponto B, em que a massa perde o contato com apista, a reao normal do apoio se anula e a com-ponente normal do peso Pn = P cos faz o papel deresultante centrpeta:

    25

    t = 10 anos = 120 meses

    9,6 . 101615

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Pn = m g cos = (1)

    Como no h atrito, a energia mecnica vai permane-cer constante

    (referncia em B)

    = mg [h r(1 + cos )]

    VB2 = 2g [h r (1 + cos )] (2)

    Comparando-se (1) e (2), vem

    g r cos = 2g [h r (1 + cos )]

    r cos = 2h 2r (1 + cos )

    r cos = 2h 2r 2r cos

    3 r cos = 2 (h r)

    cos =

    Resposta:

    Um tubo capilar fechado em uma extremidade contmuma quantidade de ar aprisionada por um pequenovolume de gua. A 7,0 C e presso atmosfrica(76,0cm Hg) o comprimento do trecho com ar aprisio-nado de 15,0cm. Determine o comprimento do tre-cho com ar aprisionado a 17,0 C. Se necessrio,empregue os seguintes valores da presso de vapor dagua: 0, 75cm Hg a 7,0 C e 1,42cm Hg a 17,0 C.

    ResoluoEm cada situao, a gota dgua encontra-se em equi-lbrio, o que significa que a resultante das foras hori-

    26

    2 (h r) = arc cos []3r

    2 (h r)

    3r

    m VB2

    2

    EB = EA

    VB2 = g r cos

    m VB2

    r

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    zontais que agem sobre ela nula. Desprezando osatritos entre a gota e as paredes do tubo, temos oesquema de foras abaixo.

    Far + Fvapor = Fatm

    Sendo A a rea da seco transversal do tubo, vem:

    Par A + Pvapor A = Patm A Par + Pvapor = Patm

    Donde:

    1 Caso: (temperatura T1 = 7,0 C = 280K)

    Par1= 76,0 0,75

    2 Caso: (temperatura T2 = 17,0 C = 290K)

    Par2= 76,0 1,42

    Admitindo o ar contido no tubo como um gs perfeitoe aplicando a Lei Geral dos Gases Perfeitos, vem:

    = =

    Donde:

    Resposta: 15,67cm

    Uma pequena pedra repousa no fundo de um tanquede x m de profundidade. Determine o menor raio deuma cobertura circular, plana, paralela superfcie dagua que, flutuando sobre a superfcie da gua direta-mente acima da pedra, impea completamente a visodesta por um observador ao lado do tanque, cujavista se encontra no nvel da gua. Justifique.

    Dado: ndice de refrao da gua nw = .Resoluo

    43

    27

    L2 15,67 cm

    75,25A15,0

    280

    74,58 AL2

    290

    Par1 V1T1

    Par2 V2T2

    Par2 = 74,58 cmHg

    Par1 = 75,25 cmHg

    Par = Patm Pvapor

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    1) Os raios de luz, provenientes da pedra, que atin-girem a superfcie da gua alm da cobertura circulardevem sofrer reflexo total. Portanto o ngulo deincidncia mximo (ver figura) o ngulo limite (L)para o dioptro dado, e assim

    tgL: = R = x tg L

    2) O seno do ngulo-limite dado por

    sen L =

    onde

    Ento: sen L =

    3) Da trigonometria, temos

    sen2L + cos2L = 1

    cos2L = 1 2

    =

    cos L =

    Portanto,

    tg L = = =

    tg L =

    4) Substituindo II em I, temos

    II37

    7

    3

    7

    34

    7

    4

    sen Lcos L

    74

    716)34(

    34

    nmenor = nar = 14

    nmaior = ngua = 3{nmenor

    nmaior

    IRx

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    R = x . (m)

    Resposta:

    Colaborando com a campanha de economia de ener-gia, um grupo de escoteiros construiu um fogo solar,consistindo de um espelho de alumnio curvado quefoca a energia trmica incidente sobre uma placa cole-tora. O espelho tem um dimetro efetivo de 1,00m e70% da radiao solar incidente aproveitada para defato aquecer uma certa quantidade de gua. Sabemosainda que o fogo solar demora 18,4 minutos paraaquecer 1,00 l de gua desde a temperatura de 20 Cat 100 C, e que 4,186 103 J a energia necessriapara elevar a temperatura de 1,00 l de gua de 1,000 K.Com base nos dados, estime a intensidade irradiadapelo Sol na superfcie da Terra, em W/m2.Justifique.ResoluoComo o calor especfico sensvel da gua foi expresso

    na unidade (cv = 4,186 . 103 ), a

    potncia com que a gua recebeu energia trmica parao seu aquecimento dada por

    Pot . t = V . cv . T

    onde,t = 18,4 min = 1104 sV = 1,00 lcv = 4,186 . 10

    3 J/lKT = (100 20)C = 80C = 80K

    Observemos que a variao de 80C igual variaode 80K.

    Assim,Pot . 1104 = 1,00 . 4,186 . 103 . 80

    Pot = 303,33 W

    Essa potncia corresponde a 70% da potncia inci-dente na superfcie refletora semi-esfrica.Portanto,

    Jl . K

    joulelitro . kelvin

    28

    37 xR = m

    7

    37 xR = m

    7

    37

    7

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Poti = = (W)

    Poti = 433,33 W

    A rea efetiva que recebe a energia solar dada por:

    A = = (m2)

    A = 0,785 m2

    Assim, a intensidade da energia solar nessa superfcie,vale

    I = = (W/m2)

    Resposta: 552 W/m2

    Voc dispe de um dispositivo de resistncia R = 5 r; ede 32 baterias idnticas, cada qual com resistncia r efora eletromotriz V. Como seriam associadas as bate-rias, de modo a obter a mxima corrente que atraves-se R? Justifique.ResoluoConsiderando a associao de baterias regular, isto , sbaterias em srie em cada ramo e p ramos em para-lelo, temos o esquema:

    Pela Lei de Pouillet, vem:

    i = , sendo R = 5r:

    i = s V

    s r + 5 rp

    s V

    s r + Rp

    29

    I = 552 W/m2

    433,330,785

    PotiA

    (1,00)2

    4

    d 2

    4

    303,33

    0,70

    Pot0,70

  • ITA (1 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    i =

    Mas s . p = 32, logo

    i =

    A mxima corrente i corresponde a (s + 5p) mnimo.Como s . p = 32, podemos elaborar a tabela:

    Da tabela, conclumos que a mxima corrente corres-ponde a 16 baterias em srie em cada ramo e 2 ramosassociados em paralelo.

    Um tomo de hidrognio tem nveis de energia discre-

    tos dados pela equao En = eV, em que

    {n Z / n 1}. Sabendo que um fton de energia 10,19 eVexcitou o tomo do estado fundamental (n = 1) at oestado p, qual deve ser o valor de p? Justifique.ResoluoCalculemos o acrscimo de energia requerido pelotomo para passar do estado fundamental, em que ni = 1, at o estado subseqente, em que nf = 2.

    E = Enf Eni E =

    Como o fton que incide sobre o tomo tem uma ener-gia de apenas 10,19 eV (menor que E), ele no con-segue produzir o caso em que nf = 2.Esse fton ento reemitido com sua respectiva ener-gia de 10,19 eV, sem conseguir alterar o valor de ni = 1.

    Logo:

    Observao: se operarmos com trs algarismos sig-nificativos e aproximarmos a energia do fton para 10,2eV ento ser atingido o estado p = 2.

    p = ni = 1

    E = 10,20 eV

    (13,6)

    1213,6

    22

    13,6n2

    30

    s + 5p

    161

    82

    44

    28

    26

    37

    p

    32

    16

    8

    4

    2

    1

    s

    1

    2

    4

    8

    16

    32

    32Vr (s + 5p)

    s . p Vs r + 5 p r

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    As questes de 1 a 5 referem-se ao texto abaixo:

    Tell me if youve heard this one and hate it by Mike Kennedy

    U.S. Labor Secretary Robert Reich andPresident Bill Clinton

    For presidents and celebrities as well as ordi-nary people, cracking jokes can be risky businesstoday, provoking anger and resentment instead oflaughter.

    The problem is that humor, like beauty, oftenisin the eye of the beholder.

    Consider a jest by President Clinton. At a tradefair on the White House lawn, Clinton and his cabinetcame upon a three-foot-high replica of the WhiteHouse.

    With the 4-foot-10 inch secretary of labor,Robert Reich, at his side, Clinton quipped, SecretaryReich could almost live in there.

    Lighthearted ribbing between longtime pals?Or a remark offensive to those sensitive about theirheight?

    Experts who train people to use humor in busi-ness and social relationships say it can be an invalua-ble tool but it must be used with sensitivity.

    Of course, the line between laughing withsomeone and laughing at someone isnt always soclear.

    So in todays litigious and sensitive societyshould we all take the safest course and avoid anyattempts at humor? That would make for a dull world,experts said.

    The wrong kind of humor, though, can be des-tructive. Jokes that attack often cause people to with-draw, or worse, seek revenge.

    Supervisors need to be especially careful.Because of the power they hold, their attempts athumor demean an employee.

    Of course, some people just cant take a joke.So what can you do?

    On the politically correct front, there are cer-

    INGLS

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    tain people whose mission is to be offended, Langleysaid. Theres not really much you can do aboutthem.

    Fragiadakis, H. & Maurer, M. Sound Ideas, 1995 (p.81).

    As questes de 1 a 5 referem-se ao texto cujo voca-bulrio principal segue abaixo. as well as = bem como ordinary people = pessoas comuns to crack jokes = contar piadas risky business = negcio arriscado anger = raiva resentment = ressentimento laughter = riso like = como Beauty is in the eye of the beholder = A beleza

    est nos olhos de quem v often = freqentemente jest = gracejo trade fair = feira comercial lawn = gramado to come upon = deparar-se com three - foot - high = 3 ps de altura inch = polegada secretary of labor = secretrio do trabalho White House = Casa Branca side = lado to quip = brincar lighthearted = leve, despreocupado ribbing = piada longtime pals = amigos de longa data remark = observao sensitive = sensvel height = altura experts = especialistas social relationships = relaes sociais invaluable tool = ferramenta muito til of course = claro the safest course = caminho mais seguro to avoid = evitar attempt = tentativa kind = tipo though = contudo to withdraw = retrair-se or worse = ou pior to seek = procurar revenge = vingana careful = cuidadosos power = poder to hold = manter to demean = rebaixar, humilhar employee = funcionrio to take a joke = aceitar uma piada whose = cuja

    dConsidere as afirmaes abaixo:I. Supervisores correm o risco de humilhar seus fun-

    1

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    cionrios ao fazerem uma piada, em funo dopoder que detm.

    II. Entre celebridades, as piadas, muitas vezes, pro-vocam ressentimento e raiva ao invs de riso.

    III. O humor est na mente daqueles que o recebem.est(o) condizente(s) com o texto:a) apenas a I e II. b) apenas a II e III.c) apenas a I e III. d) todas.e) nenhumaResoluoTodas as afirmaes em relao ao texto esto certas,sendo que a afirmao

    I est na frase Supervisors need employee.

    II est na frase For presidents laughter.

    III est na frase The problem is beholder.

    bConsidere as afirmaes abaixo:I. Devemos evitar o humor na sociedade atual.II. Pessoas expostas ao tipo inadequado de humor

    podem procurar se vingar.III. O autor afirma que Clinton no poderia ter brincado

    levianamente com o velho amigo.est(o) condizente(s) com o texto:a) apenas a I. b) apenas a II.c) apenas a III. d) apenas a I e III.e) apenas a II e III.

    cConsidere a frase abaixo, extrada do texto:

    1Of course, the line between laughing with

    2someone and laughing at someone isnt always soclear.(7 pargrafo).

    As expresses em destaque so, respectivamente,sinnimas de:

    1 2a) having fun kidding.b) making fun of pulling someones leg.c) having fun with making fun of.d) pulling someones leg joking at someone.e) making fun of having fun with.

    eEspecialistas que preparam pessoas para fazer uso dohumor consideram-no um tipo de recurso:a) desnecessrio nas relaes humanas.b) intil e que, quando utilizado, pode ferir a sensi-

    bilidade alheia.c) muito til, mas ao qual se deve recorrer com sen-

    satez.

    4

    3

    2

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    d) sem qualquer valor nas relaes humanas, mas quepode ser utilizado, desde que com muita sensatez.

    e) que apesar de ser por vezes til, pode ferir a sen-sibilidade alheia.

    bA expresso que melhor substitui a ltima frase dotexto :a) Who cares about them!b) You shouldnt worry about trying to change their

    minds!c) Dont think about them!d) Just forget about them!e) They should mind their own businesses!

    As questes de 6 a 8 correspondem ao texto abai-xo:

    It is not every day you can walk down aTransylvanian village street under a barrage of stones,especially when the stones are being hurled by thewoman who will be your wife. Anyone likely to run thisrisk should know that it helps to walk fast and wear aprotective backpack, and console oneself with thethought it is possibly these little moments of sharedtenderness and understanding (recalled, perhaps, byglowing firelight in later years), which make affectiongrow.

    A walk from Poland to Istanbul is a pretty oddritual of courtship. We didnt wash our hair for sixmonths, we talked all day, we shared some heroicallydisgusting meals, and ten years down the road, Kateand I have swapped our backpacks for livelier baggage two boys, and a bump and hung up our boots forthe present. Metaphorically speaking, of course: in rea-lity Kates boots got lost in the post and mine broke, soI threw them away. (...)

    Goodwin, J. On Foot to the Golden Horn (p.1).

    As questes de 6 a 8 correspondem ao texto cujovocabulrio principal segue abaixo. barrage = barragem stones = pedras to hurl = arremessar likely = provvel to run the risk = correr o risco to walk fast = andar rapidamente to wear a backpack = usar uma mochila thought = pensamento shared tenderness = ternura compartilhada understanding = compreenso, entendimento to recall = relembrar glowing firelight = lareira incandescente later years = anos posteriores to grow = crescer pretty = bastante odd = estranho

    5

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    courtship = corte disgusting meals = refeies repulsivas to swap = trocar livelier baggage = bagagem mais viva bump = inchao, calo to hang up ones boots = pendurar as chuteiras to get lost = perder-se post = correio to break, broke, broken = quebrar to throw (threw, thrown) away = jogar

    dDe acordo com o texto, Kate e o narrador tm emcomum:a) o gosto por refeies exticas. b) a afeio pela natureza. c) a profisso.d) os filhos.e) a nacionalidade.ResoluoDe acordo com o texto, livelier baggage refere-seaos dois filhos que o casal tem em comum.

    cConsidere as expresses abaixo, extradas do 2 par-grafo: I. pretty odd ritual of courtship remete ao tempo

    de namoro entre Kate e o narrador.II. ten years down the road refere-se caminhada

    entre a Polnia e Istambul.III. hang up our boots significa pendurar as chu-

    teiras.est(o) condizente(s) com o texto:a) apenas a I e II. b) apenas a II e III.c) apenas a I e III. d) todas.e) nenhuma.

    cAs funes gramaticais dos termos Iikely (linha 4);understanding (linha 8) e pretty (linha 11) so, res-pectivamente:a) advrbio; adjetivo; adjetivo. b) adjetivo; adjetivo; advrbio. c) adjetivo; substantivo; advrbio.d) advrbio; substantivo; advrbio.e) adjetivo; substantivo; adjetivo.As questes de 9 a 12 referem-se ao texto abaixo:

    Give Us the Olympics, or Well Shoot

    By June ThomasPosted Tuesday, July 10, 2001, at 10:00 a.m. PT

    With the International Olympic Committee setto announce the 2008 Olympic Games venue onFriday, several newspapers editorialized aboutBeijings suitability. Canadas Globe and Mail admittedbias in favor of its hometown (Toronto and Paris are

    8

    7

    6

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Beijings strongest rivals), but declared: Regardless ofwho the other contenders are, it would be wrong toaward the Games to Beijing... It would reward anauthoritarian regime that tramples on the most basicrights of the Chinese people. The Financial Timescounseled the IOC members to ignore political factorswhen making their selection: Despite the ugliness ofthe Chinese regime, the world is willing to deal with itin political, institutional, cultural and economic terms.Why should the Olympic Games be something diffe-rent? An op-ed in the Sydney Morning Herald arguedthat China doesnt deserve to host: There is nopoint in isolating China. It makes sense to trade withChina and to facilitate its entry into the World TradeOrganisation. But there is no reason to indulge theBeijing regime. The Heralds China correspondent offered apragmatic argument:

    Giving the Games to Beijing will probably donothing to advance human rights in China. The autho-rities will be keen to keep a lid on dissent before theGames. But not granting Beijing the Games is unlikelyto help promote greater human rights in the short orlong term... Passing over Beijing may lead to a harde-ning of Chinas attitudes in its relations with the West.It would certainly lead to a binge of nationalistic outra-ge with unforeseeable results. In a worst-case scena-rio it may encourage Chinas leadership to speed up itsplans to forcibly reunify Taiwan with the mother-land.

    An op-ed in Hong Kongs South China MorningPost struck a similar note of alarm:

    By stirring up the publics feelings to a frenzyover the Olympic bid, the Government plans to distractpeoples attention from the problems of rampant cor-ruption, a rising unemployment rate and a lack of con-fidence in the Communist Party. In the scenario thatChina loses the bid, the government-controlled mediawill direct the blame onto the United States andWestern countries and once again incite anti-Westernsentiments. With an almost paranoid mentality thatthe whole world is against them over their Olympicbid, the Chinese Government will be more militarilyaggressive and refuse to co-operate with the west onsuch important issues as nuclear non-proliferation andregional peace.

    www.slate.comN.B. Op-ed: (Am E) the page opposite the EDITORIAL pagein many American newspapers, which usually contains inte-resting feature articles on current subjects (LONGMAN DIC-TIONARY OF ENG. LANGUAGE AND CULTURE) .As questes 9 a 12 se referem ao texto cujo vocabu-lrio principal segue abaixo. to shoot = atirar set to announce = pronto para anunciar venue = local several = diversos suitability = convenincia bias = tendncias hometown = cidade natal strongest = mais fortes regardless of = independentemente de contenders = concorrentes

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    to award (to grant) = conceder to reward = premiar to trample on somebodys rights = ignorar os direi-

    tos humanos de algum to counsel = aconselhar IOC = International Olympic Committee despite = apesar de ugliness = situao feia, ruim to be willing = desejar, querer to deal with = lidar com to argue = argumentar to deserve = merecer to host = sediar there is no point in = no faz sentido to make sense = fazer sentido to trade = negociar entry = entrada reason = razo to indulge = ceder, fazer a vontade to advance = melhorar, avanar to be keen = estar vido por to keep a lid on = abafar unlikely = improvvel in the short (long) term = a curto (longo) prazo to pass over = ignorar, passar por cima to lead to = levar a hardening = endurecimento west = ocidente binge = surto outrage = abuso, excesso unforeseeable = imprevisvel to encourage = encorajar leadership = liderana to speed up = acelerar forcibly = foradamente motherland = terra natal to strike (struck, struck) = lanar to stir (up) = provocar, levantar feelings = sensaes, sentimentos frenzy = frenesi bid = proposta, oferta to distract attention = desviar a ateno rampant = desenfreada unemployment rate = taxa de desemprego lack = falta confidence = confiana blame = culpa once again = mais uma vez almost = quase the whole world = o mundo todo to refuse = recusar-se a such = tais issues = assuntos, questes peace = paz

    eConsidere as afirmaes abaixo:I. us, no ttulo do texto, refere-se ao povo chins.

    9

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    II. O ttulo do texto pode ser entendido como um pedi-do da populao chinesa para o mundo ocidental.

    III. O ttulo do texto ilustra uma opinio jornalstica comrelao ao governo chins no que diz respeito sOlimpadas de 2008.

    est(o) condizente(s) com o texto:a) apenas a I. b) apenas a II.c) apenas a III. d) apenas a I e II.e) apenas a I e III.

    aQual das afirmaes abaixo NO est de acordo comas snteses dos jornais?a) Globe and Mail A disputa deve se concentrar entre

    as cidades de Toronto, Paris e Beijing.b) Financial Times Fatores polticos devem ser des-

    considerados ao se decidir quem hospedar osjogos olmpicos.

    c) Sydney Morning Herald Deve-se incentivar a parti-cipao da China nas transaes comerciais mun-diais.

    d) Herald China O fato de sediar os jogos olmpicosno trar benefcios questo dos direitos humanosna China.

    e) South China Morning Post Existem problemas decorrupo, desemprego e falta de confiana nogoverno comunista.

    bA expresso Despite the ugliness of the Chinese re-gime... (linhas 12/13) NO pode ser substituda por:a) Although the Chinese regime is ugly...b) Due to the ugliness of the Chinese regime... c) Even acknowledging the ugliness of the Chinese

    regime... d) Even though the Chinese regime is ugly...e) In spite of the ugliness of the Chinese regime...

    bAssinale a opo que melhor representa o posiciona-mento (favorvel ou desfavorvel) dos jornais mencio-nados na reportagem com relao realizao dosjogos olmpicos de 2008 na China.

    Globe and Financial Sydney Morning Heralds South ChinaMail Times Herald China Morning Post

    As questes 13 e 14 referem-se ao texto abaixo:

    American News

    POLITICS

    () Less than a month after being thrust into the role

    favorvelfavorvelfavorvel

    desfavorveldesfavorvel

    desfavorvel favorvelfavorvelfavorvel

    desfavorvel

    desfavorveldesfavorvel

    favorveldesfavorvelfavorvel

    favorvelfavorvelfavorvelfavorvel

    desfavorvel

    favorveldesfavorveldesfavorveldesfavorvelfavorvel

    a)b)c)d)e)

    12

    11

    10

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    of Senate Majority Leader, Daschle has brushed pastthe objections of President Bush

    FLASH POINTS IN THE SENATE

    Business Week (adapted) July 16, 2001.

    As questes 13 e 14 se referem ao texto cujo vocabu-lrio principal segue abaixo. to thrust = empurrar role = papel, funo to brush past = ignorar to hope = esperar disenchantment = desencantamento tax = imposto broader = mais amplo expensive = caro package of benefits = pacote de benefcios prescription = receita mdica seniors = idosos issue = problema, questo showdown = final to run the program = administrar o programa insures = seguros both = ambos however = entretanto free-traders = os que apiam o livre comrcio environment = ambiente labor standards = padres trabalhistas to back = apoiar

    4The Bushies andSenate Democratshave reached anuneasy truce in thewar over federaljudgeships. Butexpect a fight ifDaschle concludesthat the White Houseis trying to pack thejudiciary withconservative activists.

    3Daschle and Bushare both free-traders,however, a fast-trackbill without provisionsto protect theenvironment orinternational laborstandards like onebackedby HouseRepublicans willface trouble.

    2Senate Dems will tryto forceBush to accept abroader, moreexpensive package ofprescription benefitsfor seniors.Showdown issue:who shall run theprogram theMedicare system orstates and privateinsures?

    1Democrats hope to capitalize onpublic disenchantmentwiththe Bush energyplan by introducingone with greateremphasis onconservation, energyefficiency, and taxcredits to promote greentechnology.

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    to face trouble = enfrentar problemas to reach a truce = atingir uma trgua uneasy = inquietante judgeships = magistraturas to fight = luta, briga to pack = lotar

    aDe acordo com o texto, dentre os temas em pauta nosenado americano pode-se destacar:a) energia, medicamentos e comrcio.b) justia, medicamentos e relaes internacionais.c) comrcio, tecnologia e energia.d) relaes internacionais, medicamentos e comrcio.e) justia, tecnologia e energia.

    eQual das expresses abaixo, extradas do texto, NOindica expectativa/ao futura?a) hope to capitalize. (1) b) shall run. (2)c) will face. (3)d) expect a fight. (4)e) is trying to pack. (4)

    As questes de 15 a 18 referem-se ao texto abaixo:

    THE GREAT ENGLISH DIVIDE

    Antonio Sanz might as well have won the lot-tery. In 1965, when the small, curly-haired Spaniardwas 10, an American professor asked his parents ifshe might take the boy to the U.S. and enroll him inpublic school. They agreed. America seemed to offer abrighter future than the dairy farms where his fatherworked in the foothills north of Madrid. Sanz left, butcame back to Spain every summer with stories fromPhiladelphia and boxes of New World artifacts: SuperBalls, baseball cards, and Bob Dylan records.

    His real prize, though, was English. Sanz lear-ned fast, and by senior year he outscored most of hishonors English classmates in the verbal section of theScholastic Aptitude Test. In those days, back in hishometown of Colmenar Viejo, English seemed so exo-tic that kids would stop him on the street and ask himto say a few sentences. By the time he graduatedfrom Hamilton College in Clinton, N. Y., and movedback to Spain, American companies there were nearlyas excited. He landed in Procter & Gamble Co.

    Sanz, now 46 and a father of three, employshis Philadelphia English as an executive at VodafonePLC in Madrid. But something funny has happened tohis second language. These days, English is no longerspecial, or odd, or even foreign. In Paris, Dusseldorf,Madrid, and even in the streets of Colmenar Viejo,English has put down roots. What else can we

    14

    13

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    speak? Sanz asks. (...)Business Week Aug 13, 2001.

    As questes 15 a 18 referem-se ao texto cujo vocabu-lrio principal segue abaixo.

    to win the lottery = ganhar na loteria curly-haired = de cabelos encaracolados parents = pais to enroll = matricular to agree = concordar to seem = parecer a brighter future = um futuro melhor dairy farms = fazendas leiteiras foothills = ps das montanhas summer = vero records = discos though = contudo prize = prmio fast = rapidamente senior year = ltimo ano (escola) to outscore = superar classmates = colegas de classe hometown = cidade natal kids = crianas by the time = quando to graduate = formar-se to move back to = voltar para nearly = quase to land = arrumar um emprego to employ = empregar, usar funny = engraado to happen = acontecer no longer = no mais odd = estranho even = at mesmo foreign = estrangeiro to put down roots = enraizar-se, fixar-se what else = o que mais

    b A primeira frase do texto refere-se:a) sorte que Antonio Sanz teve por ter sido adotado

    por uma professora americana.b) ao fato de Antonio Sanz ter estudado nos E.U.A. e,

    conseqentemente, ter se tornado bilinge.c) ao fato de Antonio Sanz ter conseguido um bom

    emprego na Procter & Gamble Co.d) oportunidade que Antonio Sanz teve de emigrar,

    aos 10 anos de idade, para os E.U.A.e) ao sucesso de Antonio Sanz no Scholastic

    Aptitude Test.

    dAntonio Sanz foi estudar nos E.U.A., pois:a) a famlia tinha parentes na Filadlfia.

    16

    15

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    b) seus pais acreditavam que assim estariam assegu-rando a formao universitria do filho.

    c) seus pais acreditavam que o aprendizado de umasegunda lngua era essencial para a formao dofilho.

    d) dessa forma seus pais acreditavam que ele teriamelhores oportunidades profissionais no futuro.

    e) naquela poca as perspectivas de um bom futuroprofissional na Espanha eram inexistentes.

    dA frase que melhor expressa a idia principal do texto:a) A Europa e o ensino de lnguas.b) A disseminao da cultura norte-americana no

    mundo.c) A importncia do domnio de ao menos duas lnguas

    estrangeiras nos dias de hoje.d) A relevncia do conhecimento da lngua inglesa por

    falantes no nativos do ingls.e) Um exemplo de formao educacional a ser segui-

    do.

    aConsidere as afirmaes abaixo:I. A famlia de Antonio Sanz vivia numa cidadezinha

    chamada Colmenar Viejo, prxima a Madrid, naEspanha.

    II. O pai de Antonio Sanz era proprietrio de fazendasde gado leiteiro na Espanha.

    III. Todos os anos, durante as frias de vero, AntonioSanz dava aulas de ingls para as outras crianas deColmenar Viejo.

    est(o) condizente(s) com o texto:a) apenas a I.b) apenas a II.c) apenas a III.d) apenas a I e II.e) apenas a I e III.

    As questes de 19 a 22 referem-se ao texto abaixo:

    Appropriate for All Ages

    Japanese toymakers are focusing on senior citizens

    By HIDEKO TAKAYAMA

    Much has been made in Japan of the clout of tee-nage girls, the arbiters of taste and uncrowned queensof the fashion industry. But when it comes to toys, aradically different demographic is beginning to call theshots.

    Japanese toymakers now see senior citizens astheir most dynamic market. Nearly 22 million Japanese 17.4 percent of the population are over 65, and thatnumber is expected to top 25 percent by 2020. Three

    18

    17

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    million senior citizens live alone, and 1.55 millionJapanese are senile (their numbers are also expectedto grow rapidly). This aging population presents a hugesilver market estimated at 50 trillion yen ($416 bil-lion) for everything from beds to cosmetics to home-care nurses and helpers.

    Major industries such as electronics, constructionand foodstuffs have already begun developing pro-ducts tailored to old folks: robots to help out aroundthe house, homes that have no steps or stairs andhealthy, oilfree foods. The toy industry wants a pieceof the action. There is a great potential saysYoshinori Haga, an official at Bandai, the biggest toy-maker in Japan. Toys can be used for entertainment,to give the old people nostalgic feelings or to be acompanion for those who live alone.

    Indeed, playthings are not just for fun anymore.Toshimitsu Musha, president of the Brain FunctionsLab near Tokyo, argues that playing with toys can helphuman brains stay active and sharp. While researchingAlzheimers disease, Musha found that art therapysuch as painting and claywork helped to prevent thebrains of Alzheimers patients from deteriorating.What works best for the elderly is something thatthey enjoy, where they have to use their brain andwhich requires concentration from 30 minutes to onehour, he says. (...)

    Newsweek August 6, 2001.

    As questes 19 a 22 referem-se ao texto cujo vocabu-lrio principal segue abaixo. clout = poder teenage girls = adolescentes taste = gosto uncrowned queens = rainhas sem coroa fashion industry = indstria da moda when it comes to toys = no que se refere aos brin-

    quedos to call the shots = decidir toymakers = fabricantes de brinquedos senior citizens = cidados idosos nearly = quase over 65 = acima dos 65 (anos de idade) to top = ultrapassar to live alone = viver sozinho to grow = crescer aging population = populao que envelhece huge = enorme silver market = mercado da 3 idade major = importantes, grandes foodstuffs = gneros alimentcios already = j to develop = desenvolver to tailor = fabricar sob medida old folks = idosos steps = degraus healthy = saudveis oilfree = sem gordura official = autoridade

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    feelings = sentimentos indeed = na realidade playthings = brinquedos for fun = para diverso brain = crebro to stay sharp = ficar aguado to research = pesquisar while = enquanto disease = doena to find (found) = descobrir claywork = trabalho em argila (barro) to prevent = impedir to work best = funcionar melhor elderly = idosos to enjoy = curtir to require = exigir

    aConsidere as afirmaes abaixo:I. No Japo, a indstria de vesturio fortemente in-

    fluenciada pela preferncia das adolescentes ja-ponesas.

    II. Ser feito um investimento de cerca de 416 bilhesde dlares em produtos para idosos.

    III.A indstria de brinquedos tem como principal metaa venda de jogos e brinquedos para idosos que vivemsozinhos.est(o) condizente(s) com o texto:

    a) apenas a I. b) apenas a III.c) apenas a I e II. d) apenas a I e III.e) nenhuma.

    cO aging population a que o texto se refere no segun-do pargrafo composto:a) por 3 milhes de idosos que vivem sozinhos atual-

    mente no Japo.b) por 1 milho e 550 mil japoneses senis.c) por 22 milhes de japoneses com mais de 65 anos.d) por 25% da atual populao japonesa composta por

    idosos.e) pelos idosos japoneses de um modo geral.

    cDe acordo com o texto, os seguintes segmentos daindstria j desenvolvem produtos para melhorar aqualidade de vida dos idosos:a) eletro-eletrnica e brinquedos. b) construo civil e farmacutica. c) alimentos e eletro-eletrnica.d) farmacutica e vesturio. e) vesturio e construo civil.

    bConsidere as afirmaes abaixo: I. Trabalhos manuais como pintura e argila so benfi-

    cos na preveno do Mal de Alzheimer.

    22

    21

    20

    19

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    II. Pessoas idosas no conseguem se concentrar em umanica atividade por um perodo superior a 60 minutos.

    III.Atividades ldicas so importantes para a sademental dos idosos.

    est(o) condizente(s) com o texto: a) apenas a I. b) apenas a III. c) apenas a I e II. d) apenas a II e III. e) todas.

    As questes de 23 a 25 referem-se ao cartoon abai-xo:

    As questes de 23 a 25 referem-se ao cartoon cujovocabulrio principal segue abaixo. bag = sacola ticket = passagem novel = romance to wish = desejar there he goes = l vai ele worries = preocupaes

    aDentre os seguintes conselhos de mes para filhos:

    I. No se compare a outras pessoas.II. Aceite-se como voc .

    III. Espelhe-se nos bons exemplos.IV. No cobice o que dos outros.esto condizentes com o cartoon:a) apenas o I e II. b) apenas o II e III.c) apenas o I e IV. d) apenas o I e III.e) apenas o III e IV.

    eConsidere as afirmaes abaixo:

    I. A me entrega ao filho um sanduche e uma revis-

    24

    23

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    ta para viagem.II. O rapaz da histria em quadrinhos estuda e traba-

    lha em Londres.III. A me pede ao filho que Ihe envie os relatrios da

    universidade.est(o) condizente(s) com o cartoon:a) apenas a I. b) apenas a I e II.c) apenas a II e III. d) todas.e) nenhuma.

    dQuais dos termos abaixo melhor descrevem os senti-mentos da me do rapaz?a) tolerncia e conformismo.b) apatia e alvio.c) descaso e preocupao.d) ansiedade e frustrao.e) nervosismo e irritao.

    Comentrio de Ingls

    Como de hbito, prova excelente, bem tra-balhosa para alunos cujo conhecimento de ingls noseja bastante bom. O maior problema o pouco tem-po que o vestibulando tem para resolver a prova. Tex-tos bem escolhidos, atuais e que exigem uma leituraatenta para sua compreenso.

    25

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    teste defeituoso, sem respostaO trecho publicitrio a seguir apresenta uma transgres-so gramatical bastante comum:

    Leia as frases abaixo e assinale a opo adequada aopadro formal da lngua:I. Esta empresa se preocupava com energia muito

    antes que voc se preocupasse com isso.II. Esta empresa se preocuparia com economia de

    energia muito antes que voc se preocupasse comisso.

    III.Esta empresa se preocupou com economia deenergia muito antes que voc se preocupe comisso.

    IV.Esta empresa se preocupara com economia deenergia muito antes que voc se preocupasse comisso.

    V. Esta empresa se preocupa com economia de ener-gia muito antes que voc tivesse se preocupadocom isso.

    a) Apenas I. b) I, ll e lll. c) l e lll. d) II, lll e V. e) ll e IV.ResoluoEm I, a correlao de tempos (imperfeito do indicativona principal, imperfeito do subjuntivo na subordinadaadverbial temporal) atende ao "padro formal da ln-gua", como pede o Examinador. Ocorre, porm, que huma discrepncia entre a frase de que se partiu ("Estaempresa se preocupa com economia de energia muitoantes que voc se preocupasse com isso") e a trans-formao proposta em I, em que faltam as palavras"economia de" ("Esta empresa se preocupava comenergia muito antes que voc se preocupasse comisso"), o que poderia indicar que essa verso da fraseestivesse desclassificada para servir de resposta.Contudo, se a Banca Examinadora se valeu desseexpediente para considerar I como opo errada, prati-cou uma deslealdade para com os candidatos, arman-do-lhes uma "pegada", uma armadilha, que em nadafavorece a seleo dos melhores estudantes. Poroutro lado, se a frase I foi considerada correta pelaBanca, o erro de reviso a que se deveu a omissodaquelas palavras pode ter prejudicado muitos candi-datos, que tero julgado tal omisso proposital e, por-tanto, errada a opo I. Mas o problema com esteteste ainda mais grave, pois no h resposta, entreas propostas, que de fato enumere todas as frasescorretas. Com efeito, s so inaceitveis, de acordocom o "padro formal da lngua", as frases III e V,embora a redao de II e IV no fosse, segundo tudoindica, adequada aos propsitos da mensagem publici-tria de que se partiu. Esse ltimo ponto, porm, no

    Esta empresa se preocupa com economia de energiamuito antes que voc se preocupasse com isso.

    26

    PORTUGUS

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    levado em conta na formulao do teste, que s con-sidera a adequao ao "padro formal da lngua"; mas,se o fosse, a nica resposta correta seria a alternativaa, pois a frase I, restitudas as palavras faltantes, seriaa nica adequada a transmitir o sentido da mensagempublicitria. Trata-se, portanto, de um teste que deveser anulado.

    cAssinale a interpretao sugerida pelo seguinte trechopublicitrio:

    a) O casamento no merece fotografias.b) A felicidade aps o casamento dispensa fotografias.c) Os compromissos assumidos no casamento limitam

    os momentos dignos de fotografia.d) O casamento uma segunda etapa da vida que tam-

    bm deve ser registrada.e) O casamento uma cerimnia que exige fotografias

    exclusivas.ResoluoA frase proposta sugere a idia segundo a qual os"bons momentos" diminuem (ou talvez at se extin-gam) com o casamento. Portanto, seria preciso foto-graf-los antes do casamento o que no significa queo casamento no seja merecedor de fotografias, comose afirma na alternativa a, mas sim que, nele, o que sefotografaria no seriam sempre "bons momentos"...Quanto alternativa c, deve considerar-se que, sendoo casamento na verdade um compromisso, ou umconjunto de compromissos, a tal razo se deveria alimitao dos bons momentos, ou seja, dos "momen-tos dignos de fotografia".

    bAssinale a figura de linguagem predominante noseguinte trecho:

    a) Metfora. b) Metonmia. c) Eufemismo. d) Hiprbole. e) Pleonasmo.ResoluoA metonmia , segundo o Dicionrio Aurlio, uma fi-gura de linguagem ou "tropo que consiste em designarum objeto por palavra designativa doutro objeto quetem com o primeiro uma relao de causa e efeito (tra-balho, por obra), de continente e contedo (copo, porbebida), lugar e produto (porto, por vinho do Porto),matria e objeto (bronze, por estatueta de bronze),abstrato e concreto (bandeira, por ptria), autor e obra(um Cames, por um livro de Cames), a parte pelotodo (asa, por avio), etc." No caso, a metonmiacorresponde substituio do concreto (os engenhei-

    A engenharia brasileira est agindo rpido para com-bater a crise de energia.

    28

    Fotografe os bons momentos agora, porque depoisvem o casamento.

    27

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    ros brasileiros) pelo abstrato ("a engenharia brasileira").

    bA norma gramatical no seguida com rigor em:

    Assinale a opo indicativa da transgresso:a) As frases incompletas no fazem sentido.b) Na segunda frase no h orao principal.c) As frases esto fora de ordem.d) O tempo verbal est inadequado.e) No h sujeito na segunda frase.ResoluoO gerndio valorizando forma verbal de oraosubordinada reduzida, mas no h orao principal quea ela se ligue. Portanto, correta a alternativa b.Quanto ao sujeito de valorizando (alternativa e), ele de terceira pessoa, elptico, e pode corresponder tanto "gua pura", da frase anterior, quanto empresa res-ponsvel pela publicidade, cujo nome deveria ter nelapresena dominante.

    cAssinale a frase em que o acento indicativo de crasefoi mal empregado:a) Chegou uma hora, pontualmente.b) Os pescadores pegaram o peixe unha.c) Sada de veculos 200 metros.d) Sua simpatia pelo governo cubano levou-o a vestir-

    se Fidel.e) O horrio estabelecido para visitas era das 14 s 16

    horas.ResoluoEm "sada a duzentos metros" no se deve empregar oacento grave, indicativo de crase, porque o a apenaspreposio, no crase (fuso) da preposio com oartigo a, pois este no est presente. Se houvesse arti-go antes de "duzentos metros", este seria masculino eplural (os). Mas nenhum artigo teria cabimento noadjunto adverbial empregado. Em todos os demaiscasos justifica-se o acento, pois ou ocorre crase (alter-nativas a, d e e), ou o acento facultativo, por se tra-tar de expresso adverbial feminina indicativa de meioou instrumento (alternativa b).

    dAssinale a seqncia de palavras acentuadas pelamesma regra gramatical:a) Cenrio, circunstncia, hfen, guia.b) Est, j, caf, jac.c) Eletrnica, gnero, bnus, nibus.d) Cenrio, guia, referncia, srie.e) Referncia, pra, Ider, srie

    31

    30

    gua Pura. Valorizando a vida.

    29

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    ResoluoCenrio, guia, referncia, srie no acentuadas obe-decendo regra gramatical, ou seja, as quatro palavrasso paroxtonas terminadas por ditongo oral crescente.

    eLeia o seguinte trecho com ateno:

    O confronto das frases Os cavalos pisavam e Arigor no pisavam concretiza:a) um desmentido. b) uma indeciso.c) uma ironia. d) uma contradio.e) um reforoResoluoPara responder corretamente, o candidato deveria con-siderar o adjunto adverbial to macio, em torno doqual se estabelece a gradao que vai de pisar a nopisar: pisar to macio (= quase no pisar) no pisar.Trata-se, portanto, de uma intensificao, ou seja, deum reforo da expresso com que se descreve ogesto dos animais.

    As questes 33 e 34 dizem respeito frase abaixo:

    c (teste defeituoso: b tambm correta)No texto, a marca da coloquialidade apresenta-secomo transgresso gramatical. Assinale a alternativaque corresponde ao fato:a) Ausncia de conectivo.b) Escolha das palavras.c) Emprego do verbo ter.d) Repetio do verbo juntar.e) Emprego da vrgula.

    33

    Tem gente que junta os trapos, outros juntam ospedaos.

    Iniciamos a jornada, uma jornada sentimental,seguindo as regras estabelecidas. Os cavalos pisa-vam to macio, to macio que parecia estarem cala-dos de sapatilhas. A rigor no pisavam. Faziam cafu-n com as patas delicadas ao longo do caminho.(OLIVEIRA, Raymundo Farias de. Na madrugada dosilncio. Linguagem Viva, n 142. So Paulo, jun.2001, p. 2.)

    32

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    ResoluoPara estar conforme ao padro culto que rege a lnguaescrita, o verbo ter, no sentido de existir, deveria sersubstitudo por haver: H gente Portanto, est cor-reta no apenas a alternativa c, mas tambm a b, poiso fenmeno em questo envolve tambm a seleodas palavras.

    eO que, empregado como conectivo, introduz uma ora-o:a) substantiva. b) adverbial causal.c) adverbial consecutiva. d) adjetiva explicativa. e) adjetiva restritiva.ResoluoTrata-se de uma orao subordinada adjetiva, pois introduzida por pronome relativo (que = a qual) e exer-ce a funo de adjunto adnominal de um termo da prin-cipal (gente). restritiva porque limita, determina,especifica o sentido do termo a que se refere, nosendo, por isso, separada da principal por vrgula,como seria o caso se se tratasse de orao adjetivarestritiva.

    d ou a teste defeituosoLeia, a seguir, o texto em que Millr Fernandes paro-dia Manuel Bandeira:

    Os trs ltimos versos de Millr Fernandes exprimem:a) a inconseqncia dos governantes.b) a m vontade dos polticos.c) a ignorncia do povo.d) a pobreza de esprito das elites.e) a loucura das mulheres no governo.Resoluo"Os donos do pas" so as "elites", ou parte delas, queso objeto da observao anterior do humorista ("as

    Que Manuel Bandeira me perdoe, masVOU-ME EMBORA DE PASRGADAVou-me embora de PasrgadaSou inimigo do ReiNo tenho nada que eu queroNo tenho e nunca tereiVou-me embora de PasrgadaAqui eu no sou felizA existncia to duraAs elites to senisQue Joana, a louca da Espanha,Ainda mais coerentedo que os donos do pas.(FERNANDES, Millr. Mais! Folha de S.Paulo, mar. 2001.)

    35

    34

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    elites to senis"). A "incoerncia" dos "donos do pas"pode ser associada "pobreza de esprito" mencionadana alternativa d. As demais alternativas no so acei-tveis porque no correto associar "donos do pas"nem aos "governantes" e aos "polticos" (a e b), quemuitas vezes no so mais do que representantes dostais donos, nem muito menos ao "povo" (c), que sesitua no plo oposto ao das elites, ou "loucura dasmulheres no governo" (e), pelo fato de ser mulher e rai-nha a personagem louca mencionada nos versos dapardia de Millr Fernandes (assim como no originalde Manuel Bandeira). A alternativa a a que mais sepresta a confuso, dado que a falta de coerncia podeser descrita como "inconseqncia". Ocorre, porm,que a identificao de "donos do pas" com "governan-tes" nem encontra apoio no texto, nem, necessaria-mente, nos fatos (o famoso livro de Raymundo Faoro,de ttulo semelhante, uma demonstrao disso). Noobstante, de temer que, num teste impreciso comoeste (como se poderia determinar a que grupo de fatose refere a expresso "donos do pas"?), a BancaExaminadora tenha considerado a alternativa a comocorreta.

    cLeia o seguinte texto:

    A cena criada por Machado de Assis est relacionada a:a) abuso de autoridade paterna. b) excesso de carinho paterno.c) reflexo de conflito interior. d) violenta rejeio criana.e) cuidado com a alimentao da criana.ResoluoNa cena transcrita, de Dom Casmurro, o protagonista,dilacerado pela suspeita em relao ao comportamen-to de sua mulher (ele cr que Capitu o trara) e, con-seqentemente, em relao paternidade de Ezequiel(que ele julga ser filho de Escobar), hesita e fraqueja aotentar levar a efeito o propsito de envenenar a crian-

    Toma outra xcara, meia xcara s. E papai? Eu mando vir mais; anda, bebe!Ezequiel abriu a boca. Cheguei-Ihe a xcara, to tr-mulo que quase a entornei, mas disposto a faz-Iacair pela goela abaixo, caso o sabor lhe repugnasse,ou a temperatura, porque o caf estava frio... Masno sei que senti que me fez recuar. Pus a xcara emcima da mesa, e dei por mim a beijar doidamente acabea do menino. Papai! papai! exclamava Ezequiel. No, no, eu no sou teu pai!(ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. 27 ed. SoPaulo: tica, 1994, p. 173.)

    36

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    a.As questes 37 e 38 dizem respeito ao seguinteaforismo de Millr Fernandes:

    b teste defeituosoA palavra mal, no caso especfico da frase de Millr,:a) adjetivo. b) substantivo. c) pronome. d) advrbio. e) preposio.ResoluoPressupondo que Millr Fernandes no tenha cometi-do o engano de grafar mal por mau, a palavra, tal comoele a empregou, s poderia ser um substantivo, poisas outras possibilidades morfossintticas de mal advrbio ou conjuno no teriam cabimento nafrase dada. Assim, mal seria equivalente a um mal,uma doena, um pecado. O que no se entende omotivo de, na formulao do teste, a BancaExaminadora ter perguntado sobre "o caso especficoda frase de Millr", como se houvesse alguma especi-ficidade no emprego de mal como substantivo. Poroutro lado, se a Banca considerou que, "no caso espe-cfico", mal vale como adjetivo, ento no se trata denada diferente de um erro de grafia. De qualquerforma, um teste defeituoso.

    d teste defeituosoO efeito de sentido da frase de Millr Fernandes deve-se a uma relao de:a) causa. b) semelhana. c) antecedncia. d) concesso. e) conseqncia.ResoluoO "efeito de sentido" da frase dada de Millr Fernandesdeve-se anttese mal(mau) x bom, que configura umoxmoro, pois os termos antitticos so aplicados aomesmo sujeito, resultando num paradoxo, umaexpresso contraditria. A justificativa que mal (oumau) refere-se a certas conseqncias de beber (rela-tivas sade, tranqilidade alheia etc.), enquantobom se refere a outras conseqncias do ato (o prazerdo paladar, da embriaguez etc.). Mas essa inter-pretao no contemplada nas alternativas, que nooferecem as opes "anttese", "oxmoro" ou "para-doxo". As alternativas a e e, descabidas, anulam-semutuamente, pois uma implica a outra; b e d tambmno se justificam, pois no se percebe de que "seme-lhana" ou de que "antecedncia" se trataria. A alterna-tiva d, finalmente, tambm no pode ser admitida semmuitas restries. Com efeito, sendo o perodo dadoconstitudo por coordenao adversativa, esta se

    38

    37

    Beber mal, mas muito bom.(FERNANDES, Millr. Mais! Folha de S.Paulo, 5 ago.2001, p. 28.)

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    poderia transformar em subordinao concessiva(Beber mal, embora seja muito bom ou Emborabeber seja mal, muito bom). No obstante, isso nocorresponde ao "efeito de sentido" da frase, mas ape-nas a uma transformao possvel de sua estruturasinttica, transformao que lhe preservaria o sentido.Trata-se, aqui, do uso abusivo da expresso "efeito desentido", que, cunhada por Gilles Deleuze em seu livroLogique du sens, em sua traduo brasileira passou aser empregada de forma imprecisa e abusiva, comoocorre neste teste. O "efeito de sentido", como seaprende no texto de Deleuze, no um fenmeno cla-ramente indigitvel, preciso e unvoco a ponto de serobjeto de teste numa prova como a presente.

    bLeia o texto abaixo:

    Na letra desta cano o autor questiona:a) a vida nordestina. b) a razo de viver.c) a descoberta do amor.d) o sofrimento sem razo. e) a lembrana da infncia.ResoluoO primeiro verso do trecho transcrito, "Existirmos, aque ser que se destina?", formula a questo relativaao sentido da existncia, ou "razo de viver", comoconsta da alternativa b. de lamentar a falta de crit-rio com que foi transcrito o texto: alguns versos se ini-ciam com minsculas, outros com maisculas, semque haja justificativa para a oscilao; a pontuao deficiente (no se fale em ausncia de pontuao,pois, se foram empregadas duas vrgulas e um pontode interrogao, por que faltam os demais sinaisdemandados pelo texto?).As questes 40 e 41 referem-se ao seguinte texto:

    CajunaExistirmos, a que ser que se destina?Pois quando tu me deste a rosa pequeninavi que s um homem lindo e que se acaso a sinado menino infeliz no se nos iluminaTampouco turva-se a lgrima nordestinaApenas a matria-vida era to finae ramos olharmo-nos intacta a retinaA Cajuna, cristalina em Teresina(Caetano Veloso).

    39

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    eNeste trecho, o efeito de movimento rpido obtidopor verbos empregados no tempo ou modo:a)pretrito perfeito do indicativo. b) pretrito imperfeito do subjuntivo.c) presente do indicativo. d) infinitivo.e) gerndio.ResoluoO gerndio (formas verbais em ndo, como rebolando,banboleando etc.) intensivamente empregado notexto transcrito, resultando num "efeito de movimentorpido". de lamentar, neste teste, que o gerndioseja tratado como "tempo ou modo" verbal, quando naverdade se trata de uma forma nominal do verbo, nocorrespondendo nem a tempo nem a modo.

    cAssinale a alternativa que rene personagens femini-nas cuja sensualidade fsica ressaltada por seusautores, maneira do que consta no trecho de OCortio:a) Madalena, Capitu, Diadorim, Teresa Batista.b) Helena, Amlia, Macaba, Gabriela.c) Lucola, Teresa Batista, Gabriela, Dona Flor.d) Helena, Diadorim, Macaba, Capitu.e) Aurlia, Gabriela, Helena, Madalena.ResoluoTanto a personagem de Alencar quanto as de JorgeAmado mencionadas na alternativa c so caracte-rizadas com forte dose de sensualidade.

    aAssinale a alternativa que rotula adequadamente o tra-

    42

    41

    40

    Ela saltou no meio da roda, com os braos na cin-tura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabea,ora para a esquerda, ora para a direita, como numasofreguido de gozo carnal, num requebrado luxurio-so que a punha ofegante; j correndo de barrigaempinada; j recuando de braos estendidos, a tre-mer toda, como se fosse afundando num prazergrosso que nem azeite, em que se no toma p enunca encontra fundo. Depois, como se voltasse vida soltava um gemido prolongado, estalando osdedos no ar e vergando as pernas, descendo, subin-do, sem nunca parar os quadris, e em seguida sapa-teava, mido e cerrado, freneticamente, erguendo eabaixando os braos, que dobrava, ora um, ora outro,sobre a nuca enquanto a carne lhe fervia toda, fibrapor fibra, titilando.(AZEVEDO, Alusio. O Cortio, 25 ed. So Paulo,tica, 1992, p. 72-3.)

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    tamento dado ao elemento indgena, nos romances OGuarani, de Jos de Alencar, e Triste fim de PolicarpoQuaresma, de Lima Barreto, respectivamente:a) Nacionalismo exaltado, nacionalismo caricatural.b) Idolatria nacionalista, derrotismo nacional.c) Averso ao colonizador, averso ao progresso.d) Averso ao colonizador, derrotismo nacional.e) Nacionalismo exaltado, averso ao progresso.ResoluoO elemento indgena, em O Guarani, o hericoancestral da nao brasileira, cujo povo se originaria deseu cruzamento com o europeu. No romance de LimaBarreto, o nacionalismo de Policarpo Quaresma o levaa, ridcula e absurdamente, propor a adoo do tupicomo lngua oficial do Brasil.

    dLeia os seguintes textos, observando que eles descre-vem o ambiente natural de acordo com a poca a quecorrespondem, fazendo predominar os aspectos buc-lico, cotidiano e irnico, respectivamente:

    Texto 1

    Texto 2

    Marlia de Dirceu

    Enquanto pasta, alegre, o manso gado,minha bela Marlia, nos sentemos sombra deste cedro levantado.

    Um pouco meditemosNa regular beleza,

    Que em tudo quanto vive nos descobreA sbia Natureza.

    Atende como aquela vaca pretaO novilhinho seu dos mais separa,E o lambe, enquanto chupa a lisa teta.

    Atende mais, cara,Como a ruiva cadela,

    Suporta que lhe morda o filho o corpo,E salte em cima dela.

    (GONZAGA, Toms Antnio. Marlia de Dirceu. In:Proena Filho, Domcio. Org. A poesia dos inconfiden-tes. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1996, p. 605.)

    43

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Texto 3

    Assinale a alternativa referente aos respectivosmomentos literrios a que correspondem os trs tex-tos:a) Romntico, contemporneo, modernista.b) Barroco, romntico, modernistac) Romntico, modernista, contemporneo.d) rcade, contemporneo, modernista.e) rcade, romntico, contemporneo.ResoluoGonzaga dos grandes representantes, em nossa ln-gua, do Arcadismo neoclssico j fortemente tingidode Pr-romantismo; Adlia Prado uma poetisa brasi-leira contempornea a que diversos crticos atribuemimportncia; Carlos Drummond de Andrade dasexpresses mximas do Modernismo brasileiro.

    a44

    Cidadezinha qualquer

    Casas entre bananeirasMulheres entre laranjeirasPomar amor cantar

    Um homem vai devagar.Um cachorro vai devagar.Um burro vai devagar.

    Devagar as janelas olham.

    Eta vida besta, meu Deus.

    (ANDRADE, Carlos Drummond. Obra Completa, Riode Janeiro: Jos Aguilar Editora, 1967, p. 67.)

    Buclica nostlgica

    Ao entardecer no mato, a casa entrebananeiras, ps de manjerico e cravo-santo,aparece dourada. Dentro dela, agachados,na porta da rua, sentados no fogo, ou a mesmo,rpidos como se fossem ao xodo, comemfeijo com arroz, taioba, ora-pro-nobis,muitas vezes abbora.Depois, caf na canequinha e pito.O que um homem precisa pra falar,entre enxada e sono: Louvado seja Deus!

    (PRADO, Adlia. Poesia Reunida. 2. ed, So Paulo:Siciliano, 1992, p. 42.)

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    Leia os seguintes versos:

    Assinale a alternativa que rene as caractersticas sim-bolistas presentes no texto:a) Sinestesia, aliterao, sugesto.b) Clareza, perfeio formal, objetividade.c) Aliterao, objetividade, ritmo constante.d) Perfeio formal, clareza, sinestesia.e) Perfeio formal, objetividade, sinestesia.ResoluoSinestesia (mistura de sensaes de natureza diversa)se encontra em "claro e fino... som", em que se com-binam as sensaes sonora, visual e tctil; em "doln-cia velada das sonatas / Como um perfume a tudo per-fumava", onde se mistura o sonoro, o olfativo e o tc-til, e em toda a segunda estrofe, marcada por fuso desensaes visuais e sonoras. Aliterao (repetio desons consonantais) ocorre, entre outros pontos, em"lnguida espiral que iluminava" (reiterao do l).Sugesto o que produzem todas as imagens dessesversos, pois em todas elas a caracterizao vaga("som feito luz", por exemplo) e polissmica, de modoa despertar associaes mais do que apresentar obje-tos.

    As questes 45 e 46 referem-se aos dois textosseguintes:

    Mais claro e fino do que as finas pratasO som da tua voz deliciava...Na dolncia velada das sonatasComo um perfume a tudo perfumava.

    Era um som feito luz, eram volatasEm lnguida espiral que iluminava,Brancas sonoridades de cascatas...Tanta harmonia melancolizava.

    (SOUZA, Cruz e. Cristais, in Obras completas. Riode Janeiro: Nova Aguilar, 1995, p. 86.)

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    bNo texto de Murilo Mendes, os versos Banana que

    45

    Carta de Pero Vaz

    A terra mui graciosa,To frtil eu nunca vi.A gente vai passear,No cho espeta um canio,No dia seguinte nasceBengala de casto de oiro.Tem goiabas, melancias,Banana que nem chuchu.Quanto aos bichos, tem-nos muitos,De plumagens mui vistosas.Tem macaco at demais.Diamantes tem vontade,Esmeralda para os trouxas.Reforai, Senhor, a arca,Cruzados no faltaro,Vossa perna encanareis,Salvo o devido respeito.Ficarei muito saudosoSe for embora daqui.

    (MENDES, Murilo. Histria do Brasil. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1991, p. 13.)

    A terra

    Esta terra, Senhor, me parece que, da ponta quemais contra o sul vimos at outra ponta que contra onorte vem, de que ns deste ponto temos vista, sertamanha que haver nela bem vinte ou vinte e cincolguas por costa. Tem, ao longo do mar, em algumaspartes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outrasbrancas; e a terra por cima toda ch e muito cheia degrandes arvoredos. De ponta a ponta tudo praiaredonda, muito ch e muito formosa. [...]

    Nela at agora no pudemos saber que haja ouro,nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nemIho vimos. Porm a terra em si de muito bons ares,assim frios e temperados como os de Entre-Douro eMinho. [...]

    guas so muitas; infindas. E em tal maneira graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se- nelatudo, por bem das guas que tem.

    (CAMINHA, Pero Vaz de. A Carta de Pero Vaz deCaminha. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1943, p.204.)

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    nem chuchu, Tem macaco at demais eEsmeralda para os trouxas exprimem a represen-tao literria da viso do colonizador de maneira:a) sria. b) irnica. c) ingnua.d) leal. e) revoltada.ResoluoIronia a figura de linguagem pela qual se implica ooposto do que dizem as palavras empregadas. Nessesentido, no h propriamente ironia no texto de MuriloMendes. Ocorre, porm, que a palavra ironia empre-gada tambm no sentido de "zombaria, escrnio, sar-casmo", aplicando-se, pois, nesse sentido menosespecfico, ao texto em questo. bastante imprprioque, numa prova como a presente, o termo sejaempregado em sentido pouco rigoroso. No entanto,era fcil chegar resposta correta, dado que as outraseram descabidas.

    As questes de 46 a 50 devem ser resolvidas nocaderno de solues.

    Os dois textos da questo 45, representantes de doisperodos literrios distantes, revelam duas perspec-tivas diferentes. Indique:a) A diferena entre o texto original e o segundo, em

    funo da descrio da terra;b) O perodo literrio a que corresponde cada texto. Resoluoa) A descrio de Caminha procura ser objetiva, intei-

    ramente sria e resulta, afinal, entusistica. A des-crio de Murilo Mendes no tem qualquer compro-misso com a realidade objetiva, zombeteira e seuefeito final crtico.

    b) O texto de Caminha foi composto em 1500 e suaprosa liga-se mais tradio cronstica do fim daIdade Mdia do s inovaes que se gestavam napoca. "Quinhentismo", o rtulo que as histrias lite-rrias costumam pespegar s obras dos primeiroscronistas do Brasil, no corresponde designaode um perodo literrio. Assim sendo, difcil imagi-nar o que a Banca Examinadora espera como res-posta correta a essa questo. Quanto ao texto deMurilo Mendes, trata-se de um exemplo tpico doModernismo da primeira fase, embora o poematenha sido publicado em 1930, ou seja, no incio doque se considera o "segundo momento" modernis-ta.

    Observe o estilo do texto abaixo:

    47

    46

  • ITA (2 Dia) Dezembro/2001OBJETIVO

    a)