FISICA
-
Upload
sorry-welcome -
Category
Documents
-
view
137 -
download
6
Transcript of FISICA
RELATÓRIO EXPERIMENTAL SOBRE
O FUNCIONAMENTO DE UMA BOMBA HIDRÁULICA
ASPIRANTE-PREMENTE, PRENSA HIDRÁULICA,
A COMPROVAÇÃO EXPERIMENTAL DO EMPUXO EMPUXO E
O PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
ARIADNY DA SILVA ARCAS
CAROLINE ALVES BATISTA
JÉSSICA RAMOS
KELLY GOBBY
LIDIANE LOUZADA
Cuiabá-MTFevereiro/2012
RELATÓRIO EXPERIMENTAL SOBRE
O FUNCIONAMENTO DE UMA BOMBA HIDRÁULICA
ASPIRANTE-PREMENTE, PRENSA HIDRÁULICA,
A COMPROVAÇÃO EXPERIMENTAL DO EMPUXO E
O PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
ARIADNY DA SILVA ARCAS
CAROLINE ALVES BATISTA
JÉSSICA RAMOS
KELLY GOBBY
LIDIANE LOUZADA
Este relatório de experimental é parte
da avaliação da disciplina de Física
experimental I, do curso de Engenharia
de Alimentos, do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de
Mato Grosso, Campus Cuiabá – Bela
Vista; solicitado pelo Professor Jonas
Spolador
Cuiabá-MTFevereiro/2012
1.0 INTRODUÇÃO
Os líquidos , assim como os sólidos são difíceis de comprimir, ou seja, o
seu volume dificilmente pode ser alterado por variação de pressão. Porém
quando um líquido pressiona uma superfície, há uma força resultante dirigida
perpendicularmente à superfície chamada de empuxo.
O empuxo principio da impermeabilidade da matéria e o principio de
Pascal são tratados constantemente neste relatório de pesquisa como meios
confiáveis de se explicar o funcionamento de um fluido quando submetido a
situações adversas. Compreendendo seus conceitos podemos entender alguns
procedimentos do dia-a-dia como usar o freio hidráulico, se sentar em uma
cadeira de dentista, comportamentos dos fluidos.
Buscamos explicar este e outros fenômenos que envolvem fluidos, de
forma simples e detalhada.
2.0 OBJETIVOS
- Reconhecer o funcionamento de uma bomba de êmbolo;
- Identificação do emprego das válvulas em uma bomba hidráulica de êmbolo;
- Reconhecimento do funcionamento de uma bomba hidráulica de êmbolo
aspirante- premente;
- Utilização de fundamentação que levam a aplicação da bomba hidráulica.
- Reconhecimentos de que as pressões nos líquidos são transmitem
integralmente em todas as direções.
- Utilização de conceitos práticos e do Princípio de Pascal.
- Identificar a presença do empuxo em função da aparente diminuição da força
peso de um corpo submerso em um liquido durante a comprovação
experimental do empuxo e reconhecimento do peso como uma força.
- Reconhecimento, experimental, a dependência do empuxo em função do
volume do líquido deslocado e da densidade do líquido.
2.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS
2.1.1 Bomba hidráulica apirante-premente e Prensa hidráulica.
-01 Tripé com sapatas niveladoras, haste metálica 500nm e fixador M5.
-01 Painel posicionador com válvulas de três vias, êmbolo maior e menos e
manipulo.
-01 Conjunto de válvulas.
-01 Manômetro com fundo de escala 2 Kgf/cm2.
- 200ml de água potável.
- 01 Copo de Becker com 200ml de água potável.
-01 Pano para limpeza.
-01 Paquímetro (utilizado somente na prensa hidráulica).
2.1.2 Empuxo, comprovação experimental e O princípio de Arquimedes
-01 Cilindro de Arquimedes.
-01 Dinamômetro tubular de 2N.
-01 Suporte com haste, tripé e sapatas niveladoras.
-01 Seringa de 20 ml sem agulha.
-01 Copo com 250 ml de água potável.
2.2 MONTAGEM
2.2.1 Bomba hidráulica aspirante-premente e Prensa hidráulica.
Executamos a montagem conforme figuras (1).
Onde:
(a) Válvula de “isolamento”.
(b) Copo de Becker com água.
(c) Artéria direita
(d) Êmbolo/ Câmara menor.
(e) Artéria T.
(f) Pistão menor.
(g) Êmbolo/ Câmara maior.
(h) Pistão maior.
(i) Mangueira maior.
(j) Mangueira menor.
Figura 1
2.2.2 Empuxo, comprovação experimental e O princípio de Arquimedes
Executamos a montagem conforme a figura 2.
(1) Braço.
(2) Dinamômetro tubular de 2N
aferido na vertical.
(3) Cilindro de Arquimedes.
na vertical.
(4) Copo de Becker com 250ml de
água.
(5) Tripé
(6) Haste
Figura 2
2.3 PROCEDIMENTO
2.3.1 Bomba hidráulica aspirante-premente
Após a montagem de todos os materiais, isolamos a câmara
representada na figura 1 pela letra (g) colocando a válvula (a) na posição que
permitiu o bloqueio da artéria que envia água para a câmara. Em seguida, (b)
colocamos em um Becker 200ml de água potável e mergulhamos a mangueira
maior (i) em seu interior. A mangueira menor (j) também foi colocada dentro do
Becker (sem mergulhar na água) para que água circulante do sistema pudesse
sair.
Realizamos testes comprimindo o pistão menos (f) e analisamos a
simulação do funcionamento de uma bomba hidráulica segundo o conceito de
Principio de Pascal.
2.3.2 Prensa hidráulica
Preparamos a prensa hidráulica conforme a figura 1. Novamente
colocamos 200ml de água no Becker e posicionamos a mangueira maior e
menor conforme especificado no experimento anterior. Em (a) abrimos a
válvula colocando na posição que possibilite a entrada de água dentro do
êmbolo maior. Neste ponto constatamos o funcionamento da bomba aspirante
premente. Em seguida com os dois êmbolos recolhidos fechamos a saída
superior da válvula (a), “programando” para que o fluido não entrasse no
êmbolo maior (g), e apenas saísse pela artéria lateral direita (c). Com o êmbolo
menor (d) comprimimos o êmbolo enviando água para as artérias. Com o
paquímetro realizamos medições dos diâmetros dos cilindros dos êmbolos
utilizados. Analisamos, questionamos os resultados encontrados e
empregamos as seguintes equações matemáticas:
(01) A=π r2
(02) F2= (A2/A1). F1
(03) P1= (F1/A1)
2.3.3 Empuxo, comprovação experimental.
Executamos a montagem do sistema conforme a figura 2. Após a
montagem, retiramos lentamente o êmbolo de dentro do cilindro de Arquimedes
e verificamos o ocorrido seguindo o princípio da incompressibilidade da
matéria. Também experimentamos medir a força produzida dentro e fora da
água contida no Becker, compreendendo a força exercida pelo empuxo. Os
cálculos foram feitos considerando g≈10m/s2.
2.3.4 O princípio de Arquimedes
Utilizamos a mesma estrutura do experimento do empuxo. Nesta etapa
procuramos variar a profundidade de submersão do cilindro dentro do copo de
Becker com água e justificar as diferentes alterações de valores quanto à força
exercida.
3.0 QUESTIONAMENTOS
3.1 Bomba hidráulica aspirante-premente
Para compreensão dos fenômenos, foi necessário relembras alguns
conceitos. O fluido, por exemplo, é caracterizado por apresentar capacidade
de escoar e tomar forma do recipiente que o contém. Neste experimento
utilizamos a água como fluido hidráulico. Embora trabalhando com pressões
baixas, a pressão exercida sobre um fluido e a transmissão integral da mesma,
só pode ser obtida em fluidos incompressíveis. Assim quando se afirma que
”Os líquidos incompressíveis transmitem integralmente as pressões que
suportam” significa dizer que uma variação de pressão em qualquer ponto de
um fluido em repouso em um recipiente transmite-se integralmente para todos
os ponto do fluido ou em outras palavras é uma “técnica” de transmissão de
energia que se baseia na utilização de um fluido sob pressão. Esse fenômeno
é conhecido como principio de Pascal.
Quando falamos em bomba hidráulica apirante-premente, nos referimos
a uma bomba premente que possuem um tubo de aspiração, por onde o fluido,
inicialmente aspirado passa dentro da bomba, ao ser comprimido durante o
movimento de descida do pistão, sai pelo tubo de ascensão, geralmente para
uma altura acima do nível em que a bomba se encontra, ou seja, premene
significa na pratica que o êmbolo empurra o líquido do corpo da bomba para
um tubo lateral. Já a bomba aspirante, o líquido sobe no corpo da bomba
quando o êmbolo sobe, por efeito da pressão atmosférica
Com movimentos lentos, subimos e descemos por três vezes o pistão menor
(f). Verificamos que o quanto maior a força aplicada no êmbolo, mais rápido o
fluido circulava pelo sistema. Desta forma confirmamos que quando se exerce
uma força em um fluido (no nosso caso a água), essa força é transmitida para
todo o sistema. Também foi possível comprovar a incompressibilidade através
do uso do nanômetro que durante as três vezes em que executamos o
movimento apresentou oscilações variando ente 0,3 a 0,5 Kgf/cm3. A
construção da bomba hidráulica aspirante-premente leva em conta a relação de
dependência entre a pressão, a força aplicada e a área sobre a qual ela age. A
relação entre as forças obtidas nas duas extremidades do cilindro maior e
menos equivale à relação entre suas áreas.
A bomba aspirante-premente é empregada no dia-a-dia para se elevar
um automóvel em um posto, prensa de fardos, cadeiras de dentistas, freio
hidráulico entre outros.
3.2 Prensa hidráulica
A prensa hidráulica também utiliza o Principio de Pascal e de Stevin,
pois é uma representação de uma máquina que pode aumentar ou diminuir a
força conforme retas dos cilindros utilizados. A relação de transmissão na
prensa hidráulica é fornecida pela relação entre as secções dos êmbolos (g)
/(d) ou A2/A1 de tal forma que: F2= (A2/A1). F1.
Utilizando como instrumento de medida o paquímetro, conseguimos
medir o diâmetro do êmbolo cilíndrico e calcular a área da base do cilindro com
base na fórmula matemática (01). Temos que: o raio e a área do êmbolo menor
(d) são de 54,86mm e aproximadamente 9,45x103mm2 e do maior (g) é de 126,
525mm e 50,29x103mm2. Com base no Principio de Pascal, temos a seguinte
relação: F2= (A2/A1). F1 portanto F2=(50,29x103mm2/9,45x103mm2 ).F1 temos
que F2 é igual a aproximadamente 5,32xF1. A cada força exercida em (g)
corresponde a 5,32 vezes a força de (d).
Admitindo-se uma força F1=10N atuando sobre o êmbolo e utilizando o
resultado obtido da relação anterior, temos que F2 ou o êmbolo maior, igual a
53,2 N.
Existe uma afirmação que diz: “o que se ganha em forças se perde em
distancia percorrida, ou seja: F2. d2 = F1. d1”, esta afirmação é conhecida com a
lei áurea da mecânica e em outras palavras significa dizer que mesmo com a
aplicação de uma máquina simples para alterar a força, o trabalho será mantido
com uma alteração proporcional na distância.
Analisando a figura 1 constatamos na prática que:
- A válvula (e) só deixa subir o líquido do recipiente de reserva (b) para
Cilindro (d).
- A válvula (c) só permite a passagem deste líquido para o cilindro (g),
impedindo o seu retorno.
Ao aplicarmos uma força F1 sobre o êmbolo (f) com a área de contato A1,
comunicamos ao fluido hidráulico uma pressão segundo a equação (03).
Deduzindo rapidamente temos que: P1=P2 o que implica que: (F1/A1) = (F2/A2),
ou seja: F2= (A2/A1)F1. Se A2 < A1 temos que F2 será aproximadamente o dobro
de F1. Chega-se a este resultado da seguinte forma: se supuser um valor
hipotético para A2 e A1 como sendo de 10mm2 e 20mm2 respectivamente, e
substituindo na equação (02) encontramos F2=1/2 F1. Outro caso onde A2 = A1
logo temos que F1=F2, já que o resultado de A2/A1seria 1. Um ultimo caso
poderia ocorrer, onde A2 > A1.
3.3 Empuxo, comprovação experimental
A figura 2 é representada por uma estrutura simples, que remete a
muitos conceitos, entre eles podemos mencionar a lei da inpenetrablidade que
pode ser vista na região especificada por (3) onde é visto o cilindro de
Arquimedes dentro de um êmbolo, que quando puxado lentamente, observa-se
que o volume externo do êmbolo é igual ao volume interno do recipiente. Para
compreendermos melhor, relembramos o significado de impenetrabilidade, que
é o nome dado à qualidade da matéria pela qual dois corpos não podem
ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. O cilindro não vai absorver o fluido,
mantendo a sua densidade constante.
O cilindro de Arquimedes juntamente com o êmbolo pesam PCFL0,83N
(peso do corpo fora do líquido). Mergulhando o êmbolo juntamente com o
cilindro no interior da massa líquida do copo de Becker foi encontrado P
ACDL=0,60N de peso (peso aparence do corpo dentro do líquido). Esta
diminuição de peso ao sumergir na água pode ser interpretada como uma força
em sentido contrario à força peso do êmbolo, exercida pela água. Essa força é
denominada Empuxo e sua intensidade é proporcional ao volume do êmbolo
submerso. Numericamente, a intensidade do empuxo é igual ao peso do
volume do fluido deslocado. Uma observação importante é que a única maneira
de diminuirmos o valor modular de uma força F qualquer é aplicarmos uma
força resultante FR com mesma direção, porém com sentidos contrários à força
F. Esta força direcionada para cima, e é consequencia do aumento d apressao
com a profundidade. O empuxo atua para cima. As forças devido à pressao da
agua, em qualquer lugar da superficie de um corpo, sao exercidas
perpendicularmente à superficie, não havendo força de empuxo agindo na
posição horizontal ao corpo. A pressão na parte inferior do cilindro é maior do
que na parte superior, porque aquela parte do cilindro é mais funda. Assim, as
forças dirigidas para cima atuantes no fundo do cilindro são maiores do que as
forças que atuam para baixo no topo da mesma, o que porduz uma força
resultante dirigida para cima. O empuxo é uma força, que age em sentido
contrário,e apresenta módulo, direção e sentido.
Usamo a expressão “aparente diminuição sofrida pelo peso do corpo” e
não “ diminuição do peso do corpo”, pois o corpo não tem seu peso
diminuido,mas a força exercida sobre a superfice que se altera, causando a
sensação de que o corpo perdeu “peso”. Medindo o módulo do empuxo quando
submergirmos somente a metade do êmbolo temos 0,51N.
3.4 O princípio de Arquimedes
Utilizando água, determinamos experimentalmente o empuxo sofrido
pelo êmbolo quando completamente submerso sendo de 0,41N. Em seguida
mantemos o êmbolo submerso, recolhemos um pouco de água com a seringa
de 20 ml e enchemos o cilindro. Ao fazemos observamos que o dinamômetro
apresentou uma leitura menor e o embolo afundou ainda mais no copo de
Becker com água. Constatamos que ao submergir, o êmbolo desloca um
volume de água igual ao volume submerso, relembrando novamente a
veracidade do princípio da impenetrabilidade da matéria. O mesmo acontece
quando enchemos o cilindro, o volume de água colocada dentro dele, é igual
ao volume de água deslocado pelo êmbolo submerso. Verificando o
dinamômetro ao encher o cilindro com água constatamos que o peso é 0,87N e
comparando o volume da água contida no cilindro com o volume do êmbolo
percebemos que os mesmos são iguais. Tendo como referência os valores dos
pesos em diferentes situações é possível determinar o peso do volume de água
deslocado pelo êmbolo quando completamente submerso, realizando as
diferenças registradas pelo dinamômetro do cilindro fora da água e dentro.
Temos: 0,87N-0,80 =0,07N.
Partindo do conceito de massa especifica, deduzimos:
E=P
P=mx g
E=mx g
E=d x V x g
E=ρ xV
5.0 CONCLUSÃO
6.0 REFERÊNCIAS:
GREF, Física 1, editora Edusp,São- Paulo(SP), 2002, página (179)
http://museu.fis.uc.pt/pneu.htm (acessado em 14 de fevereiro de 2012).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Moto_cont%C3%ADnuo (acessado em 14 de fevereiro de 2012).
http://victoruneb.files.wordpress.com/2011/03/dinc3a2mica-do-ponto-material.pdf (acessado em 14 de fevereiro de 2012).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cilindro (acessado em 14 de fevereiro de 2012).
BOSQUILHA, ALESSANDRA E PELLEGRINI, Minimanual Compacto de Física, Teoria e Pratica editora Rideel, 2°edição, São-Paulo, 2003.
HEWITT, PAUL G.Física Conceitual, editora Bookman,Porto-Alegre-RS,2008, 9°edição,