Financiamento em saúde.sus.abilio.

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PSICOLOGIA Abilio Machado NÚCLEO INTEGRADOR EM SAÚDE III Financiamento em Saúde... No nível municipal, cabe aos gestores programar, executar e avaliar as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Isto significa que o município deve ser o primeiro e o maior responsável pelas ações de saúde para a sua população... Profª. Kátia Y. Uchimura

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PSICOLOGIA

Abilio Machado

NÚCLEO INTEGRADOR EM SAÚDE III“Financiamento em Saúde”

... No nível municipal, cabe aos gestores programar, executar e avaliar as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Isto significa que o município deve ser o primeiro

e o maior responsável pelas ações de saúde para a sua população...

Profª. Kátia Y. Uchimura

Curitiba, 12 de maio de 2011

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ABILIO MACHADO

NÚCLEO INTEGRADOR EM SAÚDE III“Financiamento em Saúde”

Pesquisa apresentada à disciplina do Núcleo Integrador em Saúde III professora Kátia Y. Uchimura no Terceiro Período de Psicologia da Faculdade Evangélica do Paraná.

Curitiba, 12 de maio de 2011

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Financiamento em Saúde

Descrição1. Selecione o município Curitiba – PR (ou outro que você preferir) e, com base nos dados de 2010, disponíveis em www.portaldatransparencia.gov.br:

Destinado ao Estado: 10.165.773.402,74Governo de Estado: 3.635.203.753,74Destinado aos municípios: 6.530.569.649,33

Cidade Curitiba Capital-PrHabitantes: 1.851.213 habitantes

Destinado à Curitiba: 1.071.618.256,52

2. Localize o valor (R$) das transferências realizadas pelo FNS (Fundo Nacional da Saúde) ao Município, referentes a:

Teto MAC: 524.090.930,69

PAB Fixo: 35.717.163,00

PAB Variável: 29.821.981,00

Saneamento básico para controle de agravos: 12.922.378,45Educação (verba direta + alimentação + transporte escolar):

Verba direta-7.772.782,65 Alimentação-10.208.730,00 Transporte escolar- o governo assumiu a partir de março de 2010.

Total: 17.981.512,65

Lazer e desporto: 2667 - Funcionamento de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer 397.262,86 8767– Implantação de infra-estrutura para o desenv. do esporte educacional–585.000,00 5069-Implantação de infra-estrutura para o desenvolvimento do esporte educacional-500.000,00 5450-Implantação e modernização de infra-estrutura para esporte recreativo e lazer-1.429.000,00

Total: 2.911.262,86

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Cultura: 8886 - Apoio e Modernização de Espaços Culturais - Pontos de Cultura 400.000,00 4796 - Fomento a Projetos em Arte e Cultura -150.000,00 8197-inserção da cultura brasileira no exterior-108.676,00 1611- instalações de espaços culturais -839.843,41 6653 - Promoção e Proteção dos Grupos e Redes da Diversidade Cultural Brasileira: 99.960,00 Total: 1.489.803,41

3. Classifique as rubricas e calcule o valor investido (R$) em: Ações inter ou extra-setoriais de:

Ações de Promoção da saúde: 36.313.633,37

Ações de Prevenção: 65.539.144,00

Ações de Prevenção: O Plano Nacional de promoção de Saúde prevê um conjunto de ações específicas a ser priorizado tais como:

1. Prática Corporal/Atividade Física,2. Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes de Trânsito,3. Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz,4. Redução da Morbi-mortalidade em Decorrência do Uso Abusivo de Álcool e outras Drogas,5. Prevenção e Controle do Tabagismo,6. Alimentação Saudável, e7. Promoção do Desenvolvimento Sustentável8. Combate ao Crack.

As ações preventivas e promoção são mais baratas que as curativas, algumas destas ações contam também com investimentos previstos no orçamento e na distribuição.

Ações Curativistas: 524,090.930,69

Ações Curativistas: são onerosas e demandam uma infra-estrutura maior e mais abrangente, e que muitas vezes é só para dar certa qualidade de vida para o cliente doente, pois os agravos se tornam contínuos e crônicos.

3. Analise a diferença de valores destinados a cada área e comente que impacto essa distribuição de recursos pode ter na:

a) situação de saúde da população. Como se pode verificar na questão anterior a soma do que é investido em prevenção e promoção em saúde chegam a alcançar R$ 101.852.777,37 que corresponde a 19,4% do montante gasto nas ações

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curativas de R$ 524.090.930,69. Os recursos de Financiamentos oriundos do SUS e destinados à saúde passam por uma crise principalmente nas cidades consideradas pólo, onde além de seu próprio público-cliente atende em média e alta complexidade ao público-cliente da região metropolitana, atendendo o Estado como um todo em casos de especialidades, atende o Estado vizinho Santa Catarina e em especialidades específicas atende outros Estados brasileiros. As verbas destinadas para a atenção básica, média e ata complexidade ainda são insuficientes para a alta demanda na área. Pode ser que seja pela desorganização no setor, pela má distribuição e uso, ou pelo déficit dos serviços de prevenção e promoção da saúde nos municípios, mas que acabam por sobrecarregar a capital... Não posso me esquecer de citar os tratamentos considerados de alto custo como: tratamento oncológico, transplantes, terapia renal substitutiva (diálise), e outras, estes custos recaem também ao SUS mesmo em clientes (pacientes) que possuem planos de saúde, pois o governo fiel administrador da saúde pública ainda se submete a contemplar as grandes empresas de convênio médico com seus devaneios e desencargos que acredito serem indultos para o uso desmedido dos recursos que poderiam ser usados nas áreas de saúde que mais dela precisam... Apesar de ter previsão da compensação pelo FAEC - Fundo de Ações Estratégicas e de Compensações - na maioria das vezes não são compensados os tratamentos de clientes de outros municípios e estados e até países que vêm sendo atendidos na nossa capital. E Curitiba desde a década de 80 vem paulatinamente investindo em ações preventivas: controle das doenças crônicas (diabetes/hipertensão arterial), aumento da cobertura vacinal, cadastramento precoce de gestantes, diminuição da mortalidade materna e infantil, academias ao ar livre, ginásios de esportes, áreas urbanas para lazer e práticas esportivas, etc... Lendo o módulo I sobre políticas de saúde sobre o financiamento do SUS, consegui ver alguns itens interessantes sobre todo o processo, principalmente de habilitação do município a alguma modalidade assistencial do SUS seja uma gestacional incipiente, plena ou semi-plena, mas que deve ser avaliada pelo Conselho Municipal de Saúde que avaliará se tudo está correto e que colocará em discussão em outra comissão bipartite que novamente a colocará em deferido ou não... E sobre isso minha conclusão que aí é onde mora o grande perigo, pois se nestes ocorrer a manipulação aos integrantes (que são convidados a fazerem parte) desta Comissão e Conselho poderão também manipular as áreas a que serão destinadas as verbas. Seria uma resposta talvez enervada de minha parte, mas que oferece uma sugestão para que se monitore ‘quem’ são e ‘como’ são convocados os membros dos Conselhos e das Comissões. Antes que se configure por completo a regionalização da saúde e nela estejam infiltrados os manipuladores da destinação das verbas, se para a prevenção e promoção da saúde ou se para a área curativista.

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b) Grau de resolubilidade dos serviços de saúde.

Resolubilidade de serviço é uma exigência de resposta imediata a quando um cliente-paciente busca atendimento médico ou social. Há de se estar capacitado para enfrentar e resolver, ou seja, profissionais e programas direcionados a estes atendimentos individuais ou coletivos que estejam impactando a sociedade.Curitiba é Posso citar a área vacinal ancoradas em pólio, tetravalente, hepatite b, BCG, tríplice viral. As medidas de controle como melhoria da água, destino e dejetos, controle de vetores, campanhas nas escolas sobre higiene pessoal e alimentar, educação em saúde... Nesta área particularmente realizadas em áreas de elevada incidência de algumas doenças relacionadas ao saneamento básico. Lembro que Curitiba conta hoje com uma cobertura de 92% em saneamento básico (coleta e tratamento de esgoto), sendo que a média brasileira é de 52%. As internações por falta de saneamento básico (coleta e tratamento de esgoto e água tratada) é responsável por 2/3 das internações realizadas pelo SUS. Em cada 4 mortes por doenças infecciosas uma delas é relacionada pela falta de saneamento ,segundo a OMS, a nível da Federação. Em breve o acesso a uma vacina eficaz ao rotavírus já acena em excelente medida de controle sobre seus utentes. Campanhas como aleitamento materno e mãe curitibana, grupos de encontros de hipertensos e diabéticos, de terceira idade fazem parte também desta estratégia de resolubilidade, em oferecer uma resposta aos males que assolam os cidadãos e oferecer uma melhor qualidade de vida e com isso obter indivíduos mais saudáveis nas várias ações de saúde realizadas na cidade. (ver anexo).

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REFERÊNCIAS:

www.portaldatransparencia.gov.br

Ministério da Saúde. Curso de Gestão Hospitalar. Modulo I Políticas de Saúde no Brasil. - O Financiamento do SUS. págs. 58-68. Brasília/DF-2002

Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso, Vol. 1, 3ª edição, pág. 123 - Brasília/DF - junho 2004

http://sitesms.curitiba.pr.gov.br/saude/sms/relatorios.htm / acesso em 10/05/2011

http://www.jornale.com.br/portal/parana/139-04-parana/1876-curitiba-e-a-capitalmaisbem-atendida-por-saneamento-basico.html, (em 04/março/2010)

WWW.saude.gov.br http://portal.saude.gov.br/portal//saude/area.cfm?Id_area=1790&pagina=dspPesquisa&uf=PR&perInicial=01/01/2010&perFinal=31/12/2010&perMunicipio=410690 acesso feito em 10/05/2011

http://189.28.128.178/sage. Disponível site salasituaçãosaúde.gov.br/ acesso em 11/05/2011

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ANEXO:

Ainda na procura de dados entrei no site saude.gov.br onde os seguintes dados foram apresentados...

UF

Município

Atenção Básica

Média e Alta Complexidade

Vigilância em Saúde

Assistência Farmacêutic

a

Gestão do SUS

Investimento

Total

PR CURITIBA64.061.785,

061.115.691.631

,29 22.148.398,40

 116.189.462,56

 12.413.349,99

 10.309.024,50

 1.340.813.651,80

No site da sala/situação/saúde também governamental nos grandes blocos de investimento também aparece, resultados diferentes...

Grandes Blocos de Financiamento:Atenção Básica: 64.058.346Média e Alta complexidade: 541.940.440Assistência Farmacêutica: 9.441.197Gestão SUS: 1.635.816Vigilância em Saúde: 6.749.313Investimentos: 146.667Diversos: 1.351.275Fonte: FNS:Fundo Nacional de Saúde

Demonstrando uma falta de diálogo entre as instituições governamentais, como também outros dados de pesquisa estão defasados como o Relatório Municipal de Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde para Curitiba em menção a prioridades e objetivos tem seus dados referentes apenas a 2008 (ultima vez que foi exigida sua apresentação) e com vários itens não informados.

Outros dados de AÇÕES DE SAÚDE:

PROGRAMAS: 1. ACS: Agentes comunitários de Saúde:

Cobertura 33,25% Agentes: 1.057Repasse: 9.230Fonte: DAB/SAS/MS REPASSE

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2. Brasil Sorridente: Cobertura: 27,9%Equipes Saúde Bucal: 148Repasse: 4.269 (valores R$ em mil

3. Aqui tem Farmácia Popular:Nº Farmácias Conveniadas: 270 Transferências diretas: 1.351 (valores em R$ mil)Fonte: FNS/MS

4. CAPS:CAPS 1: 0CAPS 2: 6CAPS 3: 0CAPS i: 2CAPS ad: 6TAXA COBERTURA: 2010 Dados não disponíveis;2008: 0,71% E 2009: 0,77%Fonte DAPE/SAS/MS

5. CEO:Nº: 2Valores transferidos em R$ em mil: 1.324Fonte: DAB/SAS/MS e FNS/MS

6. Farmácia Popular do Brasil:No Brasil: 543Em Curitiba: 1Fonte: DAF/SCTIE/MS

7. HIPERDIANo sistema informatizado do Ministério da Saúde: nada consta, devido ao município de Curitiba ter Sistema informatizado próprio.Fonte: Coordenação Nacional de Hipertensão e Diabetes/DAB/SAS/MS

8. PNHP: Programa Nacional de Humanização do PartoAdesões Gestantes cadastradas: 6.182Pré- natal concluído: 1.853Fonte: SIA/SUS

9. IMUNIZAÇÃO:Menores de 1 ano: 2010População alvo: 16.886BCG: * Pólio:*Tetravalente: *Rotavirus: *Fonte: CGPNI/DEVEP/SUS/MS

10. NASF:Núcleo de Apoio Saúde da Família:NASF TIPO 1: 14

11. SAÚDE DA FAMÍLIA:Cobertura: 32,08%

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Nº equipes Saúde da Família: 170Valores transferidos em R$ em mil: 13.811Fonte: DAB/SASA/MS e FNS

12. SAMU-CURITIBA 192Municípios cobertos: 03Ambulâncias básicas: 21Ambulâncias avançadas: 9Fonte: CGUE/DAE/SAS/MS

13. Vigilância Nutricional:População menor de 5 anos: 115.968População maior de 18 anos 1.339.871Fonte: CGPAN/DAB/SAS/MS agosto/2010

* dado não disponível.