filosofia_sociologia

9
1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROPILHA CONCURSO PÚBLICO PROVAS OBJETIVAS – FILOSOFIA/SOCIOLOGIA DOCENTE Leia atentamente as INSTRUÇÕES: 1. Confira seus dados no cartãoresposta: nome, número de inscrição, cargo para o qual se inscreveu. 2. Assine seu cartãoresposta. 3. Aguarde a autorização do Fiscal para abrir o caderno de provas. Ao receber a ordem do fiscal, confira o caderno de provas com muita atenção. Nenhuma reclamação sobre o total de questões ou falha de impressão será aceita depois de iniciar a prova. 4. Sua prova tem 30 questões, com quatro alternativas. 5. Preencha toda a área do cartãoresposta, correspondente a alternativa de sua escolha, com caneta esferográfica (tinta azul ou preta), sem ultrapassar as bordas. As marcações duplas ou rasuradas ou marcadas diferente do modelo estabelecido no cartãoresposta serão anuladas. 6. O cartãoresposta não será substituído, salvo se tiver erro de impressão. 7. Cabe apenas ao candidato a interpretação das questões, o fiscal não poderá fazer nenhuma interferência. 8. A prova será realizada, com duração máxima de 03h, incluído o tempo para a realização da prova objetiva e o preenchimento do cartãoresposta. 9. O candidato somente poderá se retirar do local de realização das provas 01h após o início da mesma, sob pena de ser excluído do concurso. 10. O candidato somente poderá levar o caderno de provas após 1h 30m do início da mesma. 11. Ao terminar a prova, o candidato deverá entregar o cartãoresposta, preenchido e assinado, ao fiscal de sala. 12. Os 03 (três) últimos candidatos que realizarem a prova devem permanecer na sala para acompanhar o fechamento do envelope contendo os cartõesresposta preenchidos e o material de prova não utilizado. Esses candidatos deverão assinar a ata de sala atestando que o envelope foi devidamente lacrado. BOA PROVA! www.pciconcursos.com.br

description

ciencias_sociais (1)

Transcript of filosofia_sociologia

1INSTITUTOFEDERALDEEDUCAOCINCIAETECNOLOGIAFARROPILHACONCURSOPBLICOPROVASOBJETIVASFILOSOFIA/SOCIOLOGIADOCENTELeiaatentamenteasINSTRUES:1. Confira seus dados no cartoresposta: nome, nmero de inscrio, cargo para o qual seinscreveu.2.Assineseucartoresposta.3. Aguarde a autorizao do Fiscal para abrir o caderno de provas. Ao receber a ordem dofiscal, confiraocadernodeprovascommuitaateno.Nenhumareclamaosobreototaldequestesoufalhadeimpressoseraceitadepoisdeiniciaraprova.4.Suaprovatem30questes,comquatroalternativas.5.Preenchatodaareadocartoresposta,correspondenteaalternativadesuaescolha,comcanetaesferogrfica(tintaazuloupreta),semultrapassarasbordas.Asmarcaesduplasourasuradasoumarcadasdiferentedomodeloestabelecidonocartorespostaseroanuladas.6.Ocartorespostanosersubstitudo,salvosetivererrodeimpresso.7.Cabeapenasaocandidatoainterpretaodasquestes,ofiscalnopoderfazernenhumainterferncia.8.Aprovaserrealizada,comduraomximade03h,includootempoparaarealizaodaprovaobjetivaeopreenchimentodocartoresposta.9. Ocandidatosomentepoderseretirardolocalderealizaodasprovas01h apsoinciodamesma,sobpenadeserexcludodoconcurso.10.Ocandidatosomentepoderlevarocadernodeprovasaps1h30mdoinciodamesma.11.Aoterminaraprova,ocandidatodeverentregarocartoresposta,preenchidoeassinado,aofiscaldesala.12. Os 03 (trs) ltimos candidatos que realizarem a prova devem permanecer na sala paraacompanhar o fechamento do envelope contendo os cartesresposta preenchidos e o material deprova no utilizado. Esses candidatos devero assinar a ata de sala atestando que o envelope foidevidamentelacrado.BOAPROVA!www.pciconcursos.com.br2QUESTESOBJETIVASFILOSOFIA/SOCIOLOGIACONHECIMENTOESPECFICO01. Marilena Chau, nos estudos relacionados a tica, declara: O senso moral e a conscincia moraldi zemrespeitoavalores,sentimentos,intenes,deci seseaesreferidosaobemeaomal,aodesejode felicidade e ao exercci o da li berdade. Di zem respeito s relaes que mantemos com os outros e,portanto, nascem e existem como parte de nossa vida com outros agentes morai s. O senso e aconscincia morais so por isso constitutivos de nossa existncia intersubj eti va, isto , de nossasrel aescomoutrossujeitosmorais. Combasena decl araoproferi daacima, assinale aalternati vaqueapresentaopressupostofundamentaldaidi adesensoeconscinciamorais.a)Saberteortico.b)Juzodefato.c)Juzodevalor.d)Liberdadedoagente.02. AntnioJoaquimSeverino,em Filosofi ada Educao:construindoacidadania, mencionaque: Aquesto tica , portanto, questofundamentalda Fil osofi a, especial mente da filosofia contempornea.Tratasedefundamentarosnossosjuzosdevalormoral edelegitimarasnossasopesdeao,umavez que nosso agir no se d mecanicamente, como ocorre com atividades realizadas de maneirapuramente instinti va. Da mesma forma, Mari lena Chau, retoma o assunto e acrescenta: Embora oscontedos dos valores variem, podemos notar que se referem a um valor mais profundo, mesmo queapenassubentendido:obomouobem. Contudo,quandoagi mos,somosl evadosnoapenasasabere a conhecer os dados envol vi dos em nossa ao, mas tambm a aval iar validade e legi timidade. Emoutras palavras, somos indagados a tomar uma posi o quanto a legiti mi dade dessa ao, i ndagadospela conscincia sobre sua adequao aos valores que ela vivencia. Esta sensibi lidade aos valores, noque concerne ao agir, exigindo que justifiquemos para ns mesmos e para os outros as razes denossasdecisesequeassumamostodasasconseqnci asdelasoquechamamosde:a)Sensomoral.b)Conscinciamoral.c)Virtudesteologais.d)Simbologiadoafeto.CombasenotextoAticadoprofessordeJaimePaviani,resolvaaquestodenmero3.AticadoProfessorDificuldades constantes pem em risco a conduta tica do professor. A primeira e a maisfundamentaldestas dificuldades a perda do espao tico, a perda do juzo prudencial. De certo modo, as funes doprofessor,especialmenteaquelesqueexigemdecisespessoais,foramdeslocadas paraareaburocrtica daescola. O dito sistema que no ningum em concreto e, sim, pura abstrao, ou algo impessoal, usurpou apossibilidadedeoprofessordecidirsobreacondutadoaluno.Cabeaoprofessorcumprirnormas,regulamentos.A mesma tarefa cabe aos funcionrios. Assim, quando um aluno tem um problema, ele enviado direo,depois ao servio pedaggico, ao servio de orientao educacional e, deste modo, a burocraciatransforma oprofessor num mero instrumento de um aparente ordenamento neutro. Devese obedecer ao que foiracionalmente estabelecido, mas isto jamais poder significar omisso frente aos compromissos pessoais doprofessor.Istojamaispodertornarsedesculpaparaumaespciedeabdicaodaconscinciamoral.(PAVIANI,Jaime.Problemasdefilosofiadaeducao.Petrpolis,Vozes,1988,p.116)03. Paraquehajacondutaticaprecisoqueexistaoagenteconsciente, isto, aquel equeconheceadi ferenaentreobemeomal,certoeerrado,permi tidoeproibido,virtudeevci o. Otextoalertaparaocompromi ssoconstantedoprofessor,poisnenhumabarreirapodersigni ficaromissoaoseutrabalhoem sal a de aula. Mari lena Chau diz que devemos agir em conformidade com os valores morais. Quaissoascondi esi ndi spensvei sdavidaticaparaChau?a)Conscinciaeresponsabilidade.b)Habilidadeecompetncia.c)Competnciaeresponsabilidade.d)Responsabilidadeevontade.04. Segundo diversas teorias, s considerado livre o ser humanoque autnomo, ou sej a, capaz depensarporsi mesmoedarrespostasoriginaisasiprprioeaomundo. Essasmesmasteoriasafi rmamquepossvel educarparaisso,aprimorandooserhumanoparaacapacidadedepensar.Issoolevaracaminhar na direo da autonomia e, consequentemente, da liberdade. Na concepo aristotl ica, aliberdade o pri ncpio para escolher entre alternativas possveis, real izandose como deciso e atovoluntrio.Assimsendo,soelementosquenegamal iberdade:www.pciconcursos.com.br3I.DeterminismoII.Necessi dadeIII.FatalidadeIV.Contingnci aa)EstocorretasasalternativasI,IIIeIV.b)EstocorretasasalternativasI,IIeIII.c)EstocorretasasalternativasIeIV.d)Todasasalternativasestocorretas.05. A pri meira grande teoria filosfica da liberdade exposta por Aristteles em sua obra tica aNicmaco e, com variantes, permanece atravs dos sculos, chegando at o sculo XX, quando foiretomadaporSartre.ParaAristtelesaliberdade:a) A negao de um ato de escolha realizado pela vontade individual, mas na atividade do todo, do qual osindivduossopartes.b) Concebida como o poder pleno e incondicional da vontade para determinar a si mesma ou para serautodeteminada.c)Aescolhaincondicionalqueoprpriohomemfazdeseuser.d)Estarcondenadoaprprialiberdade.06. Para Aristteles, a l gica no era uma cincia teortica, nem prtica ou produtiva, mas uminstrumento para as cincias. Eis por que o conjunto das obras lgi cas aristotl icas recebeu o nomerganon,palavragregaquesignificainstrumento.Assimsendo,algi cacaracterizasecomo:I.InstrumentalII.FormalIII.PropeduticaIV.Normati vaV.DoutrinadaprovaVI.Geral etemporalRelacioneascaracterizaesacimacomosinstrumentosqueassignifi cam:()Permiteverifi carseverdadeiraoufalsaumaproposio.()Preocupasecomaformapuraegeraldospensamentosexpressasatravsdal inguagem.()Asformasdopensamento,seusprincpiosesuasleissouniversais,necessri aseimutvei scomoaprpriarazo.()oi nstrumentodopensamentoparapensarcorretamentee veri ficar acorreodoqueestsendopensado.()Forneceprincpios,lei s,regrasenormasquetodopensamentodeveseguirsequiserserverdadeiro.( ) Indica os procedi mentos (mtodos, raciocnios, demonstraes) que devemos empregar para cadamodali dadedeconhecimento.Aseqnciacorretacorrespondea:a)V,VI,II,IV,I,III.b)III,IV,I,VI,II,V.c)V.II,VI,I,IV,III.d)I,II,III,IV,V,VI.07.Algicafazpartedonossocotidiano.Nafamlia,notrabalho,nolazer,napoltica,enfi m,semprequenosdispomosaconversar com aspessoas, usamosargumentos paraexporedefendernossospontosdevista.Sabeseque,oestudodalgicaumimportanteinstrumentoparaorganizarmosnossasidi asde forma mais ri gorosa, de maneira a no tirarmos concluses inadequadas a partir de enunciadosdados.Anal iseasalternativasabaixocomoverdadeiras(V)oufalsas(F).I.()Oargumentotudooquepodeserafirmadoounegado.II. ( ) A proposio um discurso em que encadeamos proposies de manei ra a chegar a umaconcluso.III.()Umargumentovlidoquandosuaconclusoconseqncialgicadesuaspremi ssas.IV.()Ainfernciaumprocessodepensamentopeloqual,apartirdecertasproposies,chegamosaumaconcluso.V.()Algicaexaminaseaestruturadai nfernciavli daouinvl ida.Aseqnciacorretacorrespondea:a)V,F,V,F,V.b)F,V,F,V,F.c)V,V,V,F,F.d)F,F,V,V,V.www.pciconcursos.com.br408.Observeaargumentaoaseguir:ARGUMENTOS Proposies Todososhomenssomortais.Premissa Ora,Scrateshomem. Premissa Logo,Scratesmortal. ConclusoPartindo da observao realizada na argumentao apresentada, identifique o nome que recebe apassagemdaspremissasparaaconcluso:a)Inferncia.b)Deduo.c)Induo.d)Analogia.09.Fazendoaanl isedasproposies: Todososhomenssomortai s. Ora,Scrateshomem. Logo,Scratesmortal.Conclumosquenestetipodeexemplofoiapli cadoquetipodeargumentao?a)Argumentodedutivo.b)Argumentoindutivo.c)Argumentodeanalogia.d)Argumentofalacioso.10.Sabemosqueoraciocnioumaoperaodopensamentorealizadapormeiodej uzoseenunciadalingsticaelogicamentepel asproposiesencadeadas,formandoumsilogismo.Raci ocnioesilogismosooperaesmediadasdeconhecimento.Ateoriaari stotlicadosi logismoocoraodalgica,pois a teoria das demonstraes e das provas, da qual depende o pensamento ci entfi co e filosfico.Assi naleastrscaractersti caspri ncipaisdosilogismo:a)JuzoApodtico,JuzoHipottico,Juzodisjuntivo.b)Gnero,Espcie,Indivduo.c)Mediato,Dedutivo,Necessrio.d)Nenhumadasopesanteriores.Atenhaseleituradostextos:Texto1:O meninoselvagem deAveyronA9dejaneirode1800,umacriaturaestranhasurgiudosbosquespertodaaldeiadeSaintSerin,nosuldaFrana.Apesardo seu andarereto,pareciamaisumanimaldoqueumserhumano,emboratenha sidodeprontoidentificadocomoumrapazdeonzeoudozeanos.Expressavaseporguinchos,emitindogritosagudos.Aparentemente,orapaznosabiaoqueerahigienepessoalealiviavasequandoeondeerasuavontade.Foientregue s autoridades locais e transportado para um orfanato das redondezas. No incio, tentavafugirconstantemente,sendocapturadocomalgumadificuldade.Recusavaseausarroupas,querasgavamaloobrigavamavestir.Nuncaningumapareceuareclamarasuapaternidade.Acrianafoisujeitaaumcompletoexamemdico,queconcluiunoexistiremdeficinciasdemaior.???Quando lhe foi mostrado a sua imagem refletida num espelho, apesar de visualizar uma imagem, no sereconheceu nela. Certa vez, tentou agarrar uma batata que viu reflectida no espelho (quando na realidade abatata estava a ser segura por trs da sua cabea). Depois de vrias tentativas, sem que tivesse virado acabea, apanhou a batata alcanandoa por trs do ombro. Um padre, que observou o rapaz diariamente,descreveuoincidentedabatatadoseguintemodo:Todos estes pequenos detalhes, e muitos outros que poderamos acrescentar, provam que esta crianano totalmentedesprovidadeinteligncia,reflexoepoderderaciocnio.Porm,somosobrigadosaadmitirque,emtodos os aspectos que no dizem respeito s suas necessidades naturais ou de satisfao do seu apetite,apenasseobservaneleumcomportamentoanimal.Setemsensaes,estasnooriginamnenhumaideia.Elenemsequerasconseguerelacionar.Poderiadizersequenohqualquerrelaoentreasuaalmaoumenteeoseucorpo(Shattuk.1980.p.69:vertambmLane,1976).Maistarde, orapaz serialevadoparaPariseforamfeitastentativas sistemticasdeotransformar deanimal em humano. O esforo s em partefoi um sucesso. Ensinaramlhe a usar a casadebanho, passou awww.pciconcursos.com.br5aceitarusarroupaseaprendeuavestirse.Continuava,contudo,comumgrandedesinteresseporbrinquedosejogos,enuncafoicapazdedominarmaisdoquealgumaspoucaspalavras.Peloquepodemossaber,combasenadescriodetalhadadoseucomportamentoereaces,istonoaconteciaporelesermentalmentedesfavorecido.Pareciaincapazousemvontadededominarodiscursohumano.Poucosmaisprogressosfezeacaboupormorrerem1828,comcercadequarentaanosdeidade.Naturalmente,temosdesercuidadososnainterpretaodecasosdestegnero.possvelquesetenhadado o caso de se tratar de uma deficincia mental no diagnosticada. Por outro lado, possvel que asexperincias a que esta criana foi sujeita lhe tenham infligido danos psicolgicos impeditivos de dominarprticasqueamaioriadascrianasadquireemtenraidade.H, noentanto,semelhanassuficientesentreestecaso histrico e outros que foram registados para que possamos sugerir o quo limitadas seriam as nossasfaculdadesnaausnciadeumlongoperododesocializaoprimria.(AnthonyGiddens, Sociologia ,FundaoCalousteGulbenkianPublicadoporSrgioLagoaemoutubro1,2008)Texto2:AMALAEKAMALA:asmeninasl oboNa ndia, onde os casos de meninoslobo foram relativamente numerosos, descobriramse, em 1920,duascrianas,AmalaeKamala,vivendonomeiodeumafamliadelobos.Aprimeiratinhaumanoemeioeveioamorrerumanomaistarde.Kamala,deoitoanosdeidade,viveuat1929.Notinhamnadadehumanoeseucomportamentoeraexatamentesemelhantequeledeseusirmoslobos.Elascaminhavamdequatro,apoiandosesobreosjoelhosecotovelosparaospequenostrajetosesobreasmoseospsparaostrajetoslongoserpidos.Eramincapazesdepermaneceremp. Ssealimentavamdecarnecruaou podre. Comiamebebiamcomoosanimais,lanandoacabeaparaafrenteelambendooslquidos.Nainstituioondeforamrecolhidas,passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra. Eram ativa e ruidosas durante a noite, procurandofugireuivandocomolobos.Nuncachoravamouriam.Kamala viveu oito anos na instituio que a acolheu, humanizandose lentamente. Necessitou de seisanos para aprender a andar e, pouco antes de morrer, tinha um vocabulrio de apenas cinqenta palavras.Atitudesafetivasforamaparecendoaospoucos. ChoroupelaprimeiravezporocasiodamortedeAmalaeseapegoulentamentespessoasquecuidaramdelabemcomos outracomasquaisconviveu. Suaintelignciapermitiulhe comunicarse por gestos, inicialmente, e depois por palavras de um vocabulrio rudimentar,aprendendoaexecutarordenssimples.(LEYMOND,B.Ledevel opmentsoci aldel enfantet deladol escent.Bruxelles:Dessart,1965.p1214.)11. SegundoCosta(1997:12) Ohomem,portanto, distinguesedasdemaisespciesexistentesporquegrandepartedeseucomportamentonosedesenvolvenaturalmenteemsuarelaocomomundo,nemse transmi te sua descendnci a pelos genes. El e um animal que necessita de aprendizado paraadquiriramaiorpartedesuasformasdecomportamentos ,epartindodaspalavrasgri fadasnostextosacima,podemosconclui rque:I. o pensamento humano ni co, demonstra ser capaz de transformar a experi nci a vivi da em umdi scursocomsi gnificadoII. por meio do pensamento o homem pode revi ver as si tuaes que o estimularam e que foramarqui vadasnamemriaIII. o pensamento humano que possi bil ita ao homem di ferenciar as experincias no tempo e, emconseqncia,adistinguiropassadodopresenteeaproj etarasaesfuturasIV.ohomemtransmitesuasexperinciasevi sesdemundouti lizandoacomunicao,estabelecendoseuma ntima i dentidade entre linguagem, experincia e real idade, que a base do imaginri o e doconhecimentohumanoV. Comparadoaosoutrosanimais,ohomemnovi veapenasemumareal idademaisampla,vive,podesedizer,emumanovadimensodarealidade...ohomemviveemumuniversosimbli co.Asalternativasacimacorrespondema:a)sI,IIIeVsoverdadeiras.b)sII,IVeVsoverdadeiras.c)sI,IIIeIVsoverdadeiras.d)Todasasalternativassoverdadeiras.12.Deacordocomotexto1,Victoro meni noselvagem deAveyron aprendeuaandar,acomer,avestirseeafazerobj etosporintermdiodocontatocomoutraspessoas.Masnoassimi louapenasascoisas prticas da vida. Ao estabelecer rel aes com outros seres humanos, aprendeu tambm acomportarse,aexpressarsenti mentoseaagirdamesmaformaqueaspessoascomasquaispassouaconviver. Em uma palavra, ele socializouse. A forma pel a qual essas relaesocorrem so chamadasde:a)Relaessociaiswww.pciconcursos.com.br6b)Fatossociaisc)Ideologiad)Lutadeclasse13.Oestudodecomoossereshumanosserelaci onamnavidaprticaeafetiva,dasformaspelasquaisinteragem uns com os outros, estabelecendo regras e val ores, consti tui tarefa de um grupo dedi sciplinas reunidas sob o nome de Ci nci as Sociais (Sociologia, Economi a, Antropol ogia e CinciaPolti ca).Sabeseque,asCinciasSoci ai st mporobj etivo:ampli aroconhecimentosobreoserhumanoemsuasinteraessociai seestudaraaosocialemsuasdi versasdimenses.MaxWebercompreendeaosocialcomo:a)acondutahumanadotadadesentido.b)aformapelaqualocorremasrelaeshumanas.c)aleituracrticadopensamentodoseconomistasingleses.d)aidiadealienao.14. DeacordocomDurkhei m,osfatossociaisso omododepensar,senti reagirdeum grupo soci al .Emborael essej amexterioresspessoas,soi ntrojetadospeloindi vduoeexercemsobreeleumpodercoercitivo.Resumi ndo,podemosdi zerqueosf atossociai stmasseguintescaractersticas:I.Generali dade.II.Exterioridade.III.Coerci tividade.Anali seopensamentoaseguiraparti rdascaractersti casapresentadaspelosfatossociais.1.OalunoYfoi chamadopel adireoefoisuspensopornousarouniforme.2.Naescol aXtodososalunosusamuniforme.3.Ousodouni formeumaregradaescola.A sequnci a correta das caractersticas dos fatos sociais defendidas por Durkheim nas afirmativasacima,apresentamsecomo:a)Generalidade,ExterioridadeeCoercitividade.b)Coercitividade,ExterioridadeeGeneralidade.c)Coercitividade,GeneralidadeeExterioridade.d)Exterioridade,CoercitividadeeGeneralidade.15. Segundo Costa (1997: 64), A expanso da indstria, resul tante das Revolues Burguesas queatingiramospaseseuropeusduranteoscul oXIX,trouxeconsigoadestrui odavelhaordemfeudalea consolidao da nova sociedade a capitali sta estruturada no lucro e na produo ampliada debens . Contudo, o desenvol vi mento industrial gerou novos confli tos sociais. Dois tipos caractersticosde movi mento na soci edade passam a ser base dos pensadores sociais. Auguste Comte identi ficouessesdoismovimentoscomosendo:I.Ordem.II.Progresso.Relacioneosmovimentoscitadosassuascaracteri zaes:()tomadatendocomoexemploaindustrializao.( )erachamadodeestticoporseroresponsvelpelapreservaodoselementospermanentesdetodaorganizaosocial.( )erachamadodedinmi coporrepresentarapassagemparaasformasmaiscompl exasdeexistncia.()tomadot endocomoexemploasinstituiescomofamlia,religio,propri edade,linguagemetc.()omovimentovitalprivilegi adoporComte.A sequncia correta das caracterizaes rel acionadas aos movi mentos vitais avaliados por AugusteComteaparececomo:a)II,II,I,IeII.b)I,II,I,IIeI.c)II,I,II,IeI.d)I,I,II,IeII.16. SabemosqueparaMarx, ahistri ahumanaahistri adalutade cl asses, dadisputaconstanteporinteressesqueseopem.Emboraessaoposi onemsempresemanifestesocialmentesobaformadeconflito ou guerra declarada. As divergnci as e antagoni smos das classes est o subjacentes a todarel ao social, desde o surgimento da sociedade. Assim, as cl asses soci ai s formadas no capitalismoestabelecem i ntransponveis desi gualdades entre os homens e rel aes que so, antes de tudo, deantagonismoeexplorao.SegundoMarx,ascl assessociai sformadasnestaconjuntura,naordemqueaparecemgrifadasacima,:a)Proletrioeantagonismo.b)Capitalistaseproletrios.c)Proletriosecapitalistas.www.pciconcursos.com.br7d)Noproletriosecapitalistas.17. Segundo Dallari (2004:22), A cidadania expressa um conj unto de direitos que d pessoa apossibilidadedeparti ci parativamentedavidaedogovernodeseupovo. Quemnotemcidadaniaestmarginali zado ou excludo da vida soci al e da tomada de decises, fi cando numa posio deinferioridade dentro dogrupo soci al . Por extenso, a cidadania pode designar o conjunto das pessoasquegozamdaquel esdireitos.Assi m,porexemplo,podesedizerquetodobrasileiro,noexercciodesuaci dadani a, temo direito dei nfluir sobre as deci ses do governo. Mas tambm se pode aplicar isso aoconjuntodosbrasileiros,dizendosequeacidadania brasi leira exigequesejarespei tadoseudireitodeinfluir nas decises do governo. Neste caso se entende que a exigncia no de um cidado mas doconjuntodeci dados .Apardisso,dizemosqueasoci edadeumconjuntodepessoas,ligadasentresi pela necessidade de comunicao intel ectual, afetiva e espi ritual, a fi m de que possam garantir acontinuidade da vida e satisfazer seus i nteresses e desejos. Partindo do conceito historicamenteconstrudoacercadacidadani a,avalieasalternativasabaixocomoCertas(C)ouErradas(E).I.AnoodecidadaniaanteriorIdadeModernaetevesuaorigemnaGrciaeRomaanti gas.II.Acidadaniaestdiretamentevi nculadaaosdireitoshumanos.III.Aci dadani aumalongaepenosaconquistadahumani dadequeteveseureconhecimentoformal comaQuedadoImprioRomano.IV.Apalavracidadaniasignifi caodireitodevivercomdi gnidadeeemliberdade.V.Osgravesproblemaspolticos,raciais,tni cos,dedesempregoedeexclusosocialsomentepoderosersuperadoscomopl enoexercciodacidadania.Assi naleaal ternativaqueapresentaa(s)proposi o(es)deacordo:a)IIIProposioErrada.b)VProposioCorreta.c)I,IIIeVProposiesCorretas.d)II,IIIeIVProposiesErradas.18.Faaaleituradofragmentoasegui r: O exerccio da cidadania uma das foras que impedem ou dificultam o esmagamento dos valoresdemocrticosnassociedadespsindustriais.Entretanto,aprpria cidadaniasevhojeameaadapelocresci mentodas desigual dades soci ais, especi al mente nospases pobres e emergentes. A nicaformade reverter essa ameaa e preservar a ci dadani a consiste em ampliar a rea de parti cipao poltica,estendendoaasetorescadavezmai sampl osdapopulao (Oliveira,Prsio2009,120121).Emoutraspalavras,preservaracidadaniaconsisteem:a)fortaleceraesferapblica.b)fortalecerasociedadecivil.c)fortaleceradesigualdadesocial.d)nenhumadasalternativasanteriores.19.Demo(1995:118120)dizqueo campoprpriodotrabalhodosocilogoapolti casocial.Omvelbsi codapol ti casocialocompromissoredistributivo .Defi nesepol ticasocialcomo:a)oresultadoconsequentedocrescimentoeconmico.b)oresultadoautnomodosgrupossociaissemcrescimentoeconmico.c)oesforoassistencialistadoEstadooudeentidadesdecaridade.d)apropostatericadereduodasdesigualdadessociais.20. Berger (1999:184) afi rma que a sociologia ocupase vi tal mente daquil o que , afinal de contas, oobjetoprincipaldashumanidadesaprpri acondiohumana.Cabeaosocilogodescobrirosvaloreshumanos, tais como: humildade, altrusmo, honesti dade e preciso de mtodo, respeito, disposi o ecomunho de idias. Sabemos que os mtodos cientficos usados pelo socilogo i mplicam em al gunsvalores especficos que so peculi ares a essa disciplina. Aval ie as proposies seguintes comoVerdadeiras (V) ou Falsas (F), tomando como critrio os valores especficos peculiares ao estudo dacondiohumana.I.()Atenometicul osaaassuntosqueoutrosestudiosospoderiamconsiderarbanai seindignosdahonradeconstituremobjetosdeinvesti gaoci entfi ca.II.()Sentiranecessi dadedesaberouvirsemapresentarsuasprpriasopinies.III.()Responsabilidadenoavaliarconcl usessemrefernciaaseusprpriospreconceitos,gostosoudesgostos,esperanasoutemores.IV.()Prepotnci adosaberformalizadodeixandodel adoosaberculturaldopovo.Apresentaasequnciacorretaaalternativa:a)V,F,V,V.b)F,V,F,V.c)V,V,V,F.d)V,V,F,F.www.pciconcursos.com.br8CONHECIMENTOSGERAIS21. A Constitui o da Repblica Federativa do Brasil concede especial tratamento educaodoPas,apontando em seus dispositivos i nmeros princpios norteadores, di retrizes e objetivos a seremobservados pel os Poderes Pblicos. Acerca dos obj eti vos e princpios bsicos apontados na CartaConstitucional, anali se a segunda coluna com as i nformaes apresentadas na pri meira e assinale aal ternativaquecorrespondasequnci acorreta:(1)princpi os. ()pl enodesenvol vi mentodapessoa.(2)objetivos. ()gratuidadedoensi nopblicoemestabelecimentosoficiais.()pl uralismodeidei asedeconcepespedaggicas.()preparoparaoexercciodacidadania.()gestodemocrticadoensinopblico,naformadalei.()qualificaoparaot rabal ho.a)1,2,1,1,2e2.b)2,1,2,1,1e1.c)2,1,1,2,1e2.d)1,2,2,1,2e1.22.Soobri gaesi mpostasaosdocentespelasDiretri zeseBasesdaEducaoNacional,EXCETO:a)estabelecerestratgiasderecuperaoparaosalunosdemenorrendimentofamiliar.b)colaborarcomasatividadesdearticulaodaescolacomasfamliaseacomunidade.c) participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento, avaliao e ao desenvolvimentoprofissional.d)participardaelaboraodapropostapedaggicadoestabelecimentodeensino.23.OPlanoNaci onal deEducao, aprovadopelaLeiFederaln.10.172,de09dejaneirode2001,impsmedidas,definiuestruturaseobjeti vosaserematendidospelaAdmini straoPbl icadast rsesferasdegoverno.AnaliseatentamenteositensabaixoeassinaleaalternativaCORRETA:I A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios devero, com base no Plano Nacional deEducao,elaborarpl anosdecenaiscorrespondentes.II So Nvei s de Ensi no: Educao de Jovens e Adul tos, Educao a Di stncia e Tecnologi asEducacionaisEducaoTecnol gicaeFormaoProfissional,EducaoEspecialeEducaoIndgena.IIIOPl ano,dentreoutrasmedidas,buscaoestabeleci mentodeprogramasdeformaodeformadoresparaaeducaot ecnolgicaeformaoprofissional .a)todosositensestoincorretos.b)todosositensestocorretos.c)ositensIeIIestoincorretos.d)ositensIIeIIIestocorretos.24.SofontesdereceitasdoFUNDEBFundodeManutenoeDesenvol vi mentodaEducaoBsicaede Valorizao dos Profissionai s da Educao, no mbito de cada Estado e do Distrito Federal, nospercentuaisdefi nidosemlei,incidentessobreareceitadostributosabaixo,EXCETO:a)impostosobretransmissocausamortisedoaodequaisquerbensoudireitos.b)impostosobreapropriedadedeveculosautomotores.c)impostosobreserviosdequalquernatureza.d) parcela do produto da arrecadao do imposto sobre a propriedade territorial rural, relativamente a imveissituadosnosmunicpios.25. O Conselho Nacional de Educao, composto pelas Cmaras de Educao Bsica e de EducaoSuperior,temasseguintesatribuiesconferidaseml ei ,asaber:a)analisareemitirparecersobrequestesrelativasaplicaodalegislaoeducacional,noquedizrespeitointegraoentreosdiferentesnveisemodalidadedeensino.b) emitir parecer sobre assuntos da rea educacional, somente quando solicitado pelo Ministro de Estado daEducaoedoDesporto.c) subsidiar a elaborao do Plano Nacional de Educao, cujo acompanhamento da execuo competirexclusivamenteaoConselhoRegionalrespectivo.d)aprovaroseuregimento,elaboradopeloMinistrodeEstadodaEducaoedoDesporto.26.SocaractersticasdoEnsinoFundamental ,previstaseml ei ,EXCETO:a)gratuidadenasescolaspblicas.b)duraode9(nove)anos.c)incioaos4(quatro)anosdeidade.d)recenseamentodoseducandospeloPoderPblico.www.pciconcursos.com.br927.ALeiFederaln.10.639,de9dejaneirode2003,i ncluiunasDiretrizeseBasesdaEducaoNacionalatemtica Histria e Cultura AfroBrasileira , tornandoa obrigatria no currculo oficial da Rede deEnsino.Sobreesteassunto,analiseositensabaixoeassi naleaalternativacorreta:I Os contedos referentes Histria e Cul tura AfroBrasileira sero ministrados no mbitode todo ocurrculoescolar,emespecialnasreasdeEducaoArtsticaedeLiteraturaeHi striaBrasileiras.II Nos estabel ecimentos de ensino fundamental, oficiais e particulares, tornase obrigatrio o ensinosobreHi striaeCulturaAfroBrasi lei ra,excetoparaosensi nosmdi oesuperior.IIIOcontedoprogramti coinclui roestudodaHistriadafricaedosAfricanos,alutadosnegrosnoBrasi l,acul turanegrabrasi leiraeonegronaformaodasoci edadenacional,resgatandoacontribuiodopovonegronasreassocial,econmi caepolticapertinentesHistri adoBrasil.a)todosositensestocorretos.b)ositensIeIIIestocorretos.c)ositensIIeIIIestoincorretos.d)todosositensestoincorretos.28. No tocante s Diretrizes e Bases da Educao do Brasil , incumbe aosestabel ecimentosde ensino,respeitadasasnormascomunseasdoseusistemadeensi no,EXCETO:a)assegurarocumprimentodosdiasletivosehorasaulaestabelecidas.b)informaraosresponsveispeloalunosobre afrequnciaerendimentoescolar, bemcomosobreaexecuodapropostapedaggicadaescola.c)notificaraoConselhoTutelardoMunicpio, aojuizcompetentedaComarcaeaorespectivorepresentantedoMinistrioPblicoarelaodosalunosqueapresentem quantidadedefaltasacimadecinquentaporcentodopercentualpermitidoemlei.d)velarpelocumprimentodoplanodetrabalhodecadadiscente.29. A Lei Federaln. 11.494/07, quedi sciplinao FUNDEB Fundode Manuteno e Desenvolvimento daEducao Bsica e de Valorizao dos Profissi onais da Educao, observa o modo de atuao dosmembros dos Conselhos dos Fundos. Sobre este tema, assinale a alternati va que NO condiz com odiplomal egal citado.a) A atuao no assegura iseno da obrigatoriedade de testemunhar sobre informaes recebidas ouprestadas em razo do exerccio de suas atividades de conselheiro, mesmo sobre as pessoas que lhesconfiaremoudelesrecebereminformaes.b)Aatuaodosmembrosdosconselhosnoserremunerada.c)Aatuaoconsideradaatividadederelevanteinteressesocial.d) Quando os conselheiros forem representantes de estudantes em atividades do conselho, no curso domandato,ficarvedadaatribuiodefaltainjustificadanasatividadesescolares.30.ALDBestabelecequeaUni odeveelaboraroPlanoNacionaldeEducao,emcol aboraocomosEstados, o Distrito Federal e os Municpios, no qual deve contar objeti vos e metas para os nveis deensi no. Considerando esta afirmati va, assinal e a al ternativa que apresenta todos os Nvei s de EnsinoprevistosnoPlanoNacionaldeEducao:a)EducaoInfantil,EnsinoFundamental,EnsinoMdioeEducaoSuperior.b)EnsinoFundamental,EnsinoMdioeEducaoSuperior.c)EnsinoMdioeEnsinoSuperior.d)EnsinoFundamentaleEnsinoMdio.RASCUNHOwww.pciconcursos.com.br