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    GUIA DE ESTUDOS DE FILOSOFIAProf.: Cludio Silva

    Introduo

    A origem da filosofia- PHILO = amizade- SOPHIA = sabedoria- ... a sabedoria pertence aos deuses , mas os homens podem desej-la,

    tornando-se filsofos ( ( Pitgoras Sc V a.C. )- ... O filsofo movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar

    pelo desejo de saber

    A filosofia grega- busca de um conhecimento racional, lgico e sistemtico da realidade natural

    e humana;- busca da origem e causas do mundo e suas transformaes;

    - busca da origem e causas das aes humanas;- busca da origem do prprio pensamento

    Mito e Filosofia

    O que um Mito?Narrativa sobre a origem de alguma coisaOrigem da palavra MITO:do grego MYTHOS = mytheyo (narrar) + mytheo (designar)

    VERDADE= - poeta - enviado dos deuses- revelao divina

    Como o mito narra a origem do mundo e de tudo o que nele existe?1) decorrncia de relaes sexuaisentre foras divinas pessoais

    2) Por rivalidade ou uma aliana entre osdeuses que faz surgir alguma coisa no mundo

    3) Por recompensas ou castigos que osdeuses do a quem os desobedece ou a quem osobedece.

    GENEALOGIAS:Cosmogonias:Gonia(nascimento)+Cosmos(mundo organizado)eteogonias: Gonia+ Theos(seres divinos)

    A FILOSOFIA, percebendo as contradies e limitaes dos mitos, foi reformulando eracionalizando as narrativas mticas, transformando-as numa outra coisa, numaexplicao nova e diferente. (M. Chau)

    DIFERENAS ENTRE FILOSOFIA E MITO1) MITO:- fixa a narrativa no passado

    FILOSOFIA: se preocupa em explicar como e porque,no passado, no presente e no futuro

    2) MITO:- narra a origem atravs de genealogias

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    e rivalidades ou alianas entre forasdivinas sobrenaturais e personalizadas (Urano, Ponto e Gaia);

    FILOSOFIA:- explica a produo natural das coisas

    por elementos e causas naturais

    e impessoais ( cu, mar e terra).

    3) MITO: - no se importa com contradies,com o fabuloso e o incompreensvel

    - autoridade: confiana religiosa no narradorFILOSOFIA: - no admite contradies,

    fabulao e coisas incompreensveis;- exige explicao coerente, lgica e racional;

    - autoridade: vem da razo, que amesma em todos os seres humanos, eno da pessoa do filsofo

    O MITO HOJE As manifestaes mticas hoje so formas de encarnaes dos desejos

    inconscientes humanos So criados mitos para responder a esses desejos, os quais a razo no pode

    preencher adequadamente. Tambm, pode-se encontrar manifestaes que so herana do passado mtico da

    humanidade

    Exemplos de manifestaes mticas: Aquelas que so inventadas pelos desejos inconscientes que existem em todos .

    Ex.: a vontade inconsciente de que o bem vena o mal. Aquelas que so encarnaes do nosso desejo de segurana. Ex.: os heris nas

    histrias em quadrinhos so gerados pela nossa vontade de proteo ideal eimaginria.

    Aquelas personagens que so encarnaes de tudo aquilo que gostaramos de ser.Os meios de comunicao mexem com esse imaginrio das pessoas, apresentandoartistas e esportistas como sendo fortes, saudveis, com uma profisso de sucesso,ricos.

    Aquelas que foram herdadas por ns pelos primitivos, como o caso dos rituais depassagem: festas de formatura, de ano novo, os bailes de 15 anos ( apresentam,em quase tudo, semelhanas com os rituais primitivos de passagem).

    Sugesto de leitura:Convite filosofia- Marilena Chau - Unidade 1. A Filosofia pgs19 a 56 - Ed. tica

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    1 Eixo Temtico: Problemas ticos e polticos na Filosofia1.1. Problema poltico: Estado, sociedade e poderQuestes de referncia:- A questo da democracia.- A questo da constituio da cidadania.- A questo do jusnaturalismo e contratualismo.- A questo do poderAutores de referncia: Aristteles, Hobbes, Locke, Rousseau, Maquiavel eHabermas

    PolticaO analfabeto polticoO pior a analfabeto o analfabeto poltico.Ele no ouve, no fala, no participa dos acontecimentos polticos.Ele no sabe que o custo de vida, o preo do feijo, do peixe, da farinha,do aluguel, do sapato e do remdio dependem das decises polticas.O analfabeto poltico to burro que se orgulha e estufa o peito, dizendo que odeiapoltica.No sabe o imbecil que da sua ignorncia poltica nascem a prostituta, o menorabandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que o poltico vigarista,pilantra, corrupto. E lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

    Bertolt Brecht

    1. Uma reflexo sobre poltica e democraciaPodemos falar de poltica como a arte de governar, de gerir os destinos da

    cidade; alis , etmologicamente poltica vem de polis (cidade).A palavra democracia vem do grego demos (povo) e kratia, de krtos ( governo,

    poder, autoridade). Historicamente, consideramos os atenienses o primeiro povo aelaborar o ideal democrtico, dando ao cidado a capacidade de decidir os destinosda polis ( cidade - estado grega). Povo habituado ao discurso , encontra na gora(praa pblica) o espao social para o debate e o exerccio da persuaso. (*Vrioseram excludos do direito cidadania e poucos detinham efetivamente o poder.)Grifo nosso.

    O ideal democrtico reaparece na histria , com roupas diferentes, ora noliberalismo, ora exaltado na utopia rousseauniana, ora nos ideais socialistas e

    anarquistas.Nunca foi possvel evitar que , em nome da democracia, conceito abstrato,valores que na verdade pertenciam a uma classe apenas fossem consideradosuniversais. A Revoluo Francesa se fez sob o lema Igualdade, Liberdade,Fraternidade, e sabemos que foi uma revoluo que visava interesses burgueses eno populares.

    No mundo contemporneo, tanto os EUA como a URSS se consideram governosdemocrticos.

    Se a poltica significa o que se refere ao poder, na democracia, onde o lugardo poder?

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    A personalizao do poderO que caracteriza os governos no democrticos que o poder investido numa

    pessoa que pretende exerc-lo durante toda a sua vida, como se dele fosseproprietrio. O fara do Egito, o csar romano, o rei cristo medieval, em virtude deprivilgios , se apropriam do poder, identificando-o com o seu prprio corpo. a pessoado prncipe que se torna o intermedirio entre os homens e Deus, ou o intrpretehumano da suprema Razo.

    Identificado com determinada pessoa ou grupo, o poder personalizado umpoder de fato, e no de direito, pois no legitimado pelo consentimento da maioria,mas depende do prestgio e da fora dos que o possuem. Trata-se de uma usurpaodo poder , que perde o seu lugar pblico quando incorporado na figura do prncipe.

    Que tipo de unidade decorre desse poder? Como no se funda na expresso damaioria, ele precisa estar sempre vigiando e controlando o surgimento de divergnciasque podero abal-lo. Busca ento a uniformizao das crenas , das opinies, doscostumes, evitando o pensamento divergente e destruindo a oposio.

    Eis a o risco do totalitarismo, quando o poder incorporado ao partido nico,representado por um homem todo- poderoso. O filsofo poltico contemporneo ClaudeLefort diz que o escritor sovitico dissidente Soljenitsin costumava se referir a Stlincomo sendo o Egocrata ( que significa o poder personalizado; etimologicamente,poder do eu). O Egocrata o ser todo poderoso que faz apagar a distino entre aesfera do Estado e a da sociedade civil: o partido, onipresente, se incumbe de difundira ideologia dominante por todos os setores de atividades ,a todos unificando, o quepermite a reproduo das relaes sociais conforme o modelo geral.

    A institucionalizao do poderA Idade Moderna promove uma profunda mudana na

    maneira de pensar medieval, que era predominantemente religiosa. Ocorre asecularizao da conscincia , ou seja, o abandono das explicaes religiosas, para seusar o recurso da razo. Essa transformao se verifica nas artes, nas cincias, napoltica.

    tese de que todo poder emana de Deus , se contrape a origem social do pacto

    feito pelo consentimento dos homens. A legitimao do poder se encontra no prpriohomem que o institui.

    Para ilustrar o carter divino do poder no pensamento medieval, veja-seJeanBodin ( 1530 1596): jurista e filsofo francs, que defendeu , em sua obra ARepblica, o conceito do soberano perptuo e absoluto, cuja autoridaderepresentava a vontade de Deus. Assim, todo aquele que no se submetesse autoridade do rei deveria ser consideradao um inimigo da ordem pblica e doprogresso social. Segundo Bodin, o rei deveria possuir um poder supremo sobre oEstado, respeitando , apenas, o direito de propriedade dos sditos. ( COTRIM, 1987, p134)

    Com a emergncia da burguesia no panorama poltico, d-se a criao do Estadocomo organismo distinto da sociedade civil. Em outras palavras, na Idade Mdia, opoder poltico pertencia ao senhor feudal, dono de terras, e era transmitido como

    herana juntamente com seus bens; com as revolues burguesas, essas duas esferasdissociam-se: o poder no herdado, mas conquistado pelo voto. Assim, separa-se opblico do privado. O esprito da democracia est em descobrir o valor da coisapblica, separada dos interesses particulares.

    Desse modo, ocorre a institucionalizao do poder, que no mais se identificacom aquele que o detm, pois este mero depositrio da soberania popular. O poderse torna um poder de direito, e sua legitimidade repousa, no no privilgio, no no usoda violncia, mas do mandato popular.

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    O sdito, na verdade, torna-se cidado, j que participa da comunidade cvica.No havendo privilgios, todos so iguais e tm os mesmos direitos e deveres.

    Isto se torna possvel pela criao de instituies baseadas na pluralidade deopinies e na elaborao de leis para orientar a ao dos cidados, garantindo seudireitos e evitando o arbtrio. A institucionalizao implica a elaborao de umaConstituio , que a lei magna.

    Portanto, o poder torna-se legtimos porque emana do povo e se faz emconformidade com a lei.

    Retomando a pergunta Onde o lugar do poder na democracia? respondemosque o lugar do vazio, ou seja, o poder com o qual ningum pode se identificar e queser exercido transitoriamente por quem for escolhido para tal.

    No entanto, como j dissemos, a democracia burguesa se mostrou deficiente noexerccio desse ideal, pois redundou em uma forma elitista, privilegiando os segmentosda sociedade que possuem propriedades e excluindo do acesso ao poder a grandemaioria

    Com a ajuda da ideologia, as classes privilegiadas dissimulam a diviso emostram a sociedade como una, harmnica e igualitria. Asseguram , assim, atranqilidade e o progresso. Entretanto, a outra parte da sociedade se acha reduzidaao silncio e incapacidade de pensar a sua prpria condio.

    Como seria a verdadeira democracia?Segundo Marilena Chau, as trs caractersticas da

    democracia so as idias de conflito, abertura e rotatividade.

    O conflito: se a democracia supe o pensamento divergente, isto , os mltiplosdiscursos, ela tem de admitir um heterogeneidade essencial. Ento, o conflito inevitvel. A palavra conflito sempre teve sentido pejorativo, de algo que devesseser evitado a qualquer custo. Ao contrrio, divergir inerente a uma sociedadepluralista. O que a sociedade democrtica deve fazer com o conflito trabalh-lo,de modo que, a partir da discusso, do confronto, os prprios homens encontrem apossibilidade de super-lo.

    A abertura: significa que na democracia a informao circula livremente, e acultura no privilgio de poucos.

    A rotatividade:significa tornar o poder na democracia realmente o lugar vazio porexcelncia , sem o privilgio de um grupo ou classe. permitir que todos os setoresda sociedade possam ser legitimamente representados.

    A fragilidade da democraciaA construo da democracia uma tarefa difcil, devido incompletude

    essencial da democracia. No havendo modelos a seguir, a democracia se autoproduzno seu percurso, e a rdua tarefa em que todos se empenham est sujeita aos riscosdos enganos e dos desvios. Por isso, a democracia frgil e no h como evitar o quefaz parte da sua prpria natureza.

    O principal risco a emergncia do totalitarismo, representado nos grupos quesucumbem seduo do absoluto e desejam restabelecer a ordem e a hierarquia.

    A condio do fortalecimento da democracia encontra-se na politizao daspessoas, que devem deixar o hbito ( ou vcio? ) da cidadania passiva, doindividualismo, para se tornarem mais participantes e conscientes da coisa pblica.

    Questes para reflexo:1. Qual a mensagem do poema O analfabeto poltico?2. Qual a etimologia das palavras poltica e democracia?3. O que significa a personalizao do poder?4. O que significa s separao entre a sociedade poltica e a sociedade civil?5. Por que a burguesia no representa ainda o ideal democrtico?

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    6. Quais so as trs caractersticas da democracia?7. Em que consiste a fragilidade da democracia e que significa cidadania passiva?

    Sugesto de leituraARANHA & MARTINS. Filosofando: introduo filosofia. So

    Paulo: Moderna,1986.(captulo 18 a 27 - pgs 206 a 299)

    Democracia e cidadania

    Se at hoje temos nos contentado com a democracia representativa, noh como deixar de sonhar com mecanismos tpicos da democracia direta quepossibilitem a presena mais constante do povo nas decises de interessecoletivo.

    Na Constituio brasileira de 1988 foi introduzida a iniciativa popular deprojetos de leis, atravs de manifestao do eleitorado, mediante porcentagemmnima estipulada conforme o caso. Essa forma de atuao ainda serregulamentada e devem ser enfrentadas dificuldades as mais diversas para oexerccio efetivo.

    Mas alguns poderiam argumentar: para participar enquanto cidado pleno preciso que haja politizao, caso contrrio haver apatia ou manipulao. Dao desafio: quem educa o cidado?

    Cidadania se aprende no exerccio mesmo da cidadania. Embora a escolaseja aliada importante, no nela fundamentalmente que se d aaprendizagem, pois h o risco da ideologia e do discurso vazio, quando o ensinono acompanhado de fato pela ampliao dos espaos de atuao poltica docidado na sociedade.

    A participao popular se intensifica com as j referidas organizaes

    sadas da sociedade civil. Essas organizaes, ao colocarem seus representantesem confronto com o poder constitudo, tornam-se verdadeiras escolas de cidadania.O importante do processo que, ao lado dos outros poderes, como o poder oficialdo municpio, do estado e federal, e o poder das elites econmicas, desenvolve-seo poder alternativo. Ou seja, o esforo coletivo na defesa de interesses comunstransforma a populao amorfa, inexpressiva e despolitizada em comunidadeverdadeira.

    Na luta contra a tirania e o poder arbitrrio, nem as regras da moral,nem apenas as leis impediro o abuso do poder. Na verdade, como j diziaMontesquieu, s o poder controla o poder.

    Sugesto de leituraARANHA & MARTINS. Temas de Filosofia. So Paulo:

    Moderna,1992.(cap. 13 )

    As teorias contratualistas

    Nos sculos XVII e XVIII a principal preocupao da filosofia poltica ofundamento racional do poder soberano. Ou seja, o que se procura no resolvera questo da justia, nem justificar o poder pela interveno divina, mas colocaro problema da legitimidade do poder.

    por isso que filsofos to diferentes como Hobbes, Locke e Rousseautm idntico propsito: investigar a origem do Estado. No propriamente a origem

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    no tempo, mas o princpio, a razo de ser do Estado. Todos partem dahiptese do homem em estado de natureza, isto , antes de qualquersociabilidade, e, portanto, dono exclusivo de si e dos seus poderes. Procuramento compreender o que justifica abandonar o estado de natureza para constituiro Estado, mediante o contrato. Tambm discutem o tipo de soberania resultantedo pacto feito entre os homens.

    Hobbes, advertindo que o homem natural vive em guerra com seussemelhantes, conclui que a nica maneira de garantir a paz consiste nadelegao de um poder absoluto ao soberano.- Thomas Hobbes ( 1558-1679):filsofo ingls, escreveu o livro Leviat ( o ttulo refere-se ao monstro bblico,citado no livro de J, que governava o caos primitivo), no qual compara o Estado aum monstro todo-poderoso, especialmente criado para acabar com a anarquia dasociedade primitiva. Segundo Hobbes, nas sociedades primitivas o homem era olobo do prprio homem, vivendo em constantes guerras e matanas, cada qualprocurando garantir sua prpria sobrevivncia. S havia uma soluo para darfim brutalidade: entregar o poder a um s homem, que seria o rei, para que elegovernasse todos os demais, eliminando a desordem e dando segurana a todos .( COTRIM, 1987, p. 134) Locke, como arauto do liberalismo, critica o absolutismo.John Locke ( 1632

    1704) : filsofo ingls, considerado por muitos como o Pai do Iluminismo. Suaprincipal obra o Ensaio sobre o entendimento humano, em que afirma quenossa mente uma tbula rasa, sem nenhuma idia. Tudo o que adquirimos devido e experincia. Para ele, nossas primeiras idias vm mente atravsdos sentidos. Depois, combinando e associando as primeiras idias simples, amente forma idias cada vez mais complexas. Em resumo, todo o conhecimentohumano chega nossa mente atravs dos sentidos e, depois, desenvolve-sepelo esforo da razo. Em termos polticos, Locke condenou o absolutismomonrquico, revelando sua grande preocupao em proteger a liberdade individualdo cidado. ( COTRIM, 1987, p.140) Para ele, o consentimento dos homens aoaceitarem o poder do corpo poltico institudo no retira seu direito de insurreio ,caso haja necessidade de limitar o poder do governante. Alm disso, o Parlamentose fortalece enquanto legtimo canal de representao da sociedade, e deve ter

    fora suficiente para controlar os excessos do Executivo. Rousseau vai mais longe ainda, atribuindo a soberania ao povoincorporado, isto ao povo enquanto corpo coletivo, capaz de decidir o que melhor para o todo social. Com isso desenvolve a concepo radical dademocracia direta, em que o cidado ativo, participante, fazendo ele prprio asleis nas assemblias pblicas. Jean-Jacques Rousseau(1712-1778) nasceu emGenebra na Suca, transferindo-se para a Frana em 1742, onde escreveu suasgrandes obras. Entre elas podemos destacar O contrato social, na qual exps atese de que o soberano deveria conduzir o Estado segundo a vontade geral deseu povo, sempre tendo em vista o atendimento do bem comum. Somente esseEstado, de bases democrticas, teria condies de oferecer a todos os cidadosum regime de igualdade jurdica. Em outra de suas importantes obras, oDiscurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, Rousseau

    glorificou os valores da vida natural e atacou a corrupo, a avareza e os vciosda sociedade civilizada. Fez inmeros elogios liberdade que desfrutava oselvagem, na pureza do seu estado natural, contrapondo-se falsidade e aoartificialismo do homem civilizado. Rousseau tornou-se clebre como defensor dapequena burguesia e inspirador dos ideais que estiveram presentes naRevoluo Francesa. ( COTRIM, 1987, p. 141). Rousseau, na verdade, antecipaalgumas das crticas que no sculo seguinte os socialistas faro ao liberalismo.Denuncia a propriedade como uma das causas da origem da desigualdade e, aodesenvolver os conceitos de vontade geral e cidadania ativa, rejeita o elitismo datradio burguesa do seu tempo.

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    Alm disso, as teorias contratualistas se baseiam em uma concepoindividualista da sociedade, o que tpico do pensamento liberal. A sociedade compreendida como a somatria dos indivduos, e o Estado tem por fim garantirque os interesses particulares possam coexistir em harmonia. Esta concepo

    ser criticada pelas teorias socialistas.

    Sugesto de leituraARANHA & MARTINS. Temas de Filosofia. So Paulo:

    Moderna,1992. ( cap. 14 )

    ticaProblema tico: Liberdade, emancipao e dever.- A questo da justia- A questo da liberdade e autonomia.- Autores de referncia: Plato, Aristteles, Rousseau, Kant, Spinoza e Habermas

    tica

    rea da Filosofia que estuda os valores morais. Reflete sobre o bem e o mal, oque certo ou errado, e procura responder , por exemplo, se os fins justificam osmeios ou os meios justificam os fins.

    A partir de Scrates ( 469 399 a . C. ), a Filosofia, que antes estudava anatureza, passa a se ocupar de problemas relativos ao valor da vida, ou seja, dasvirtudes. O primeiro a organizar essas questes o filsofo grego Aristteles ( 384 322 a . C.). Em sua obra , entre outros pontos, destacam-se os estudos da relaoentre a tica individual e a social, e entre a vida terica e a prtica. Ele tambmclassifica as virtudes. A justia , a amizade e os valores morais derivam dos costumes eservem para promover a ordem poltica. A sabedoria e a prudncia esto vinculadas inteligncia ou razo.

    Na Idade Mdia, predomina a tica crist baseada no amor ao prximo, queincorpora as noes gregas de que a felicidade um objetivo do homem e a prtica dobem constitui um meio de atingi-la. Os filsofos cristos partem do pressuposto de quea natureza humana tem um destino predeterminado e de que Deus o princpio dafelicidade e da virtude.

    Entre a idade Mdia e a modernidade , o italiano Nicolau Maquiavel ( 1469 1527) apresenta-se como o Colombo do novo mundo moral e provoca umarevoluo na tica. Nega as concepes grega e crist de virtude e busca seu modelomoral na virilidade dos antigos romanos. Para ele, a tica crist efeminada.Maquiavel influencia o ingls Thomas Hobbes (1588 1679) e o holands BeneditoSpinoza ( 1632 1677), pensadores modernos extremamente realistas no que se refere tica.

    Nos sculos XVIII e XIX, o francs Jean Jacques Rousseau ( 1712 1778) eos alemes Emmanuel Kant ( 1724 1804) e Friedrich Hegel (1770 1831) so osprincipais filsofos que discutem tica. Segundo Rousseau, o homem bom por

    Apesar das diferenas , o que existe em comum nas teorias contratualistas

    a nfase no carter racional e laico ( no-religiosos) da origem do poder. o prprio homem que d o consentimento para a instaurao do poder,reafirmando assim o valor absoluto do indivduo e do cidado.

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    natureza e seu esprito pode sofrer um aprimoramento quase ilimitado. Para Kant,tica a obrigao de agir segundo regras universais com as quais todos concordam.O reconhecimento dos outros homens o principal motivador da conduta individual.

    Hegel transforma a tica em uma Filosofia do Direito. Ele a divide em ticasubjetiva ou pessoal, e tica objetiva, ou social. A primeira uma conscincia de devere a segunda formada pelos costumes, leis e normas de uma sociedade. O Estado,

    para Hegel , rene esses dois aspectos numa totalidade tica.Na Filosofia contempornea, os princpios do liberalismo influenciam o

    conceito de tica, que ganha traos de moral utilitria. Os indivduos devem buscar afelicidade e, para isso, fazer as melhores escolhas entre as alternativas existentes.Para o filsofo ingls Bertrand Russel ( 1872 1970) , a tica subjetiva. No contmafirmaes verdadeiras ou falsas. a expresso dos desejos de um grupo. Mas Russeldiz que o homem deve reprimir certos desejos e reforar outros se pretende atingir afelicidade ou o equilbrio

    A questo da justiaSe o direito constitui a ordem da comunidade, compete justia

    salvaguardar e restabelecer essa ordem, na medida em que as circunstnciasexistentes no formem uma ordenao verdadeira e acertada daquela, ou seja

    uma ordenao que garanta a realizao do bem comum. Dentro de uma ordemexistente, devem tomar-se em considerao, primeiramente , as normas que visama comunidade ( o bem comum) ou leis, sobre as quais repousa a dita ordem:

    justia geralou legal( inexatamente chamada tambm social). Relativamenteaos membros da comunidade, tem de ser protegida a repartio de nus eobrigaes, bem como a de honras e vantagens, de acordo m com sua situao,aptides e capacidades: justia distributiva. Por sua vez, os membros dacomunidade tm de defender reciprocamente o que de direito compete a cadaum. Uma aplicao capital deste princpio consiste em proteger a equivalncia deprestao e contraprestao, por conseguinte, a proteo da igualdade de valorno trato econmico; da, a designao desta justia como justia geral,mencionada em primeiro lugar, inclumos as duas ltimas sob o rtulo de justias

    particulares.

    De fato, a ordem existente nunca inteiramente aquela que deveria ser;para ser pura e perfeita expresso do direito e, desse modo, ordem, no sentidoprenhe da palavra, precisaria de ser continuamente retocada e adaptada ssituaes reais que se vo modificando: normas, que um tempo foram aexpresso de um pensamento jurdico, podem, variadas as circunstncias, deixarde Ter sentido, tornar-se nocivas comunidade e altamente ilegais. O beneficirioempenhar-se em mant-las como seu direito escrito; o prejudicado ser inclinadoa quebrant-las, por meio da violncia, como injustas. comunidade s interessaum desenvolvimento orgnico: o esforo nesse sentido e a boa vontade paralev-lo a cabo constituem a justia em ordem ao bem comum (justia social),assim denominada, porque cria de novo, em cada momento, a verdadeira ordem dacomunidade e protege de modo permanente o bem comum (Nell Breuning , inBRUGGER, Dicionrio de Filosofia, So Paulo: EPU, 1973)

    LIBERDADE

    A democracia deve assegurar liberdade a seus cidados. Liberdade poltica, deorganizao e de trabalho so aspectos freqentemente lembrados da vidademocrtica.

    Plato adverte que o Estado (ele usa a palavra cidade ) democrtico, corre orisco de, embriagado pela nsia de liberdade, erigir governantes sempre mais frouxos,que no tenham coragem ou princpios para conter o relaxamento crescente. Afirma

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    que na democracia o mesmo esprito anrquico penetra os domiclios privados: "o paise acostuma a igualar-se com os filhos e a tem-los, e os filhos a igualar-se com os

    pais e no lhes ter respeito nem temor algum... Jovens e velhos, todos se equiparam;os rapazes rivalizam com seus maiores em palavras e aes; e estes condescendemcom eles, mostrando-se cheios de bom humor e jocosidade, para imit-los e no

    parecerem casmurros e autoritrios". Fala ainda da igualdade dos sexos, da confuso

    entre cidados e estrangeiros, e termina com uma frase antolgica: " as cadelas valemtanto quanto as suas donas, e os cavalos e os asnos andam s soltas, comoimportantes personagens, empurrando pelos caminhos a quem no lhes cede o passo;e por toda a parte se v a mesma pletora de liberdade". Embora Plato tenha escritoem sentido simblico, no se pode deixar de pensar nos inmeros institutos de belezacanina espalhados pelas cidades contemporneas, ao lado de milhes de pessoas queno tm o que comer.

    nas profundezas de cada corao e no recndito das conscincias que nasce averdadeira restaurao da ordem poltica."Quando numa cidade so honrados a riqueza e os ricos, a virtude e os virtuosostornam-se alvo de desdm".

    Considerando a cadeiainquebrantvel dos acontecimentosnaturais, possvel dizer que aliberdade nada menos que umailuso( Immanuel Kant, Crtica da RazoPura)

    Diz Aristteles que livre aquele que tem em si mesmo o princpio paraagir ou no agir, isto , aquele que causa interna de sua ao ou da decisode agir ou no agir. A liberdade concebida como o poder pleno e incondicionalda vontade para determinar a si mesma ou para ser autodeterminada . pensada, tambm como a ausncia de constrangimentos externos e internos, isto, como uma capacidade que no encontra obstculos para se realizar, nem

    forada por coisa alguma para agir. Trata-se da espontaneidade plena do agente,que d a si mesmo os motivos e os fins de sua ao, sem ser constrangido ouforado por nada e por ningum.

    Assim, na concepo aristotlica, a liberdade o princpio para escolherentre alternativas possveis, realizando-se como deciso e ato voluntrio.Contrariamente ao necessrio ou necessidade , sob a qual o agente sofre a aode uma causa externa que o obriga a agir sempre de uma determinadamaneira, no ato voluntrio livre o agente causa de si , isto , causa integral desua ao. Sem dvida, poder-se-ia dizer que a vontade livre determinada pelarazo ou pela inteligncia e, nesse caso, seria preciso admitir que no causade si ou incondicionada, mas que causada pelo raciocnio ou pelo pensamento.

    Sugesto de leituraFonte: Convite Filosofia, de

    Marilena Chau Ed. tica

    Unidade 8 captulo 6 A Liberdade-pg. 357ss

    Vivenciando a Liberdade

    No mbito das experincias cotidianas, o conceito de liberdade tem sidoentendido como: possibilidade de autodeterminao; possibilidade de escolha; atovoluntrio; espontaneidade; ausncia de interferncia; .... outras

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    Desde cedo, o homem se habitua a conceber todas as coisas sob a formade oposio expressa no sim e no no: movimentos direita e esquerda;desejo e averso; afirmao e negao; semelhana e diferena. A noo dediversidade sob a forma de alternativa dos contrrios , o primeiro elementoconstitutivo da idia de liberdade.

    Porque o ser humano capaz de raciocinar, compreender, julgar e

    discernir, o homem tambm capaz de perceber a diversidade , a pluralidade, aalternativa de contrrios e se posicionar fazendo escolhas e opes livres.Porque o ser humano no apenas faz o que quer, mas, acima de tudo, podeefetivar a realizao de metas e fins estabelecidos, caracteriza-se como um serlivre. Livre porque possui, em determinado grau e medida, possibilidades objetivasde concretizar escolhas motivadas.

    Porque o ser humano, como ser racional, tem poder de escolha, capacidadede autodeterminao ou autocausalidade, orienta e organiza suas aes de formaautnoma e independente: jamais realiza qualquer atividade sem prvio acordointerior, o que expressa sua independncia e sua condio de homem livre.Porque o ser humano pode agir independentemente de coaes exteriores, bemcomo de determinao interior, ele se caracteriza como um ser livre.

    Essas afirmaes conduzem a um tema correlato ao da liberdade: o livre-

    arbtrio.O homem tem capacidade de discernimento, o que lhe possibilita fazerescolhas voluntrias, autnomas e independentes de qualquer presso interna ouexterna.

    A noo de livre arbtrio foi objeto de debates calorosos durante parte daIdade Mdia e nos sculos XVI e XVII, especialmente ao suscitar a questo dadeclarada incompatibilidade entre a onipotncia divina e a liberdade humana

    Liberdade e determinismoA liberdade tem tido muitos adversrios na histria, h um verdadeiro temor

    liberdade. H uma srie de conceitos que vm a ser a negao da liberdade; podemoscham-los, em conjunto, determinismo. Um dos pontos centrais do problema daliberdade humana consiste no esclarecimento da compatibilidade entre liberdade

    e determinismo.Entende-se por determinismo uma doutrina segundo a qual toda equalquer ao resultado de uma causa ou grupo de causas, sendo por estasdeterminada e condicionada. Cr-se na universalidade do princpio causal e,conseqentemente, na determinao necessria das aes humanas pelos seusmotivos.

    Inegavelmente, a existncia humana transcorre dentro de um contextopreviamente determinado, tanto do ponto de vista dos condicionamentos naturais( elementos do meio ambiente, como gua, terra, fauna, flora, etc.) como doscondicionamentos culturais ( instituies, cincias, tcnicas, etc.)

    O filsofo holands de origem judaica, Spinoza, afirma:Deve-se notar que, embora a alma humana seja determinada

    pelas coisas exteriores para afirmar ou negar , no determinada a ponto de ser

    constrangida por elas, mas permanece sempre livre, pois nenhuma coisa tem o poder de destruir a essncia dela. Portanto, aquilo que afirma e nega, afirma enega livremente. [...] Se, depois disso, algum perguntar: por que a alma quer istoe no aquilo?, responderemos: porque a alma uma coisa pensante, isto umacoisa que por sua natureza tem o poder de querer e no querer, de afirmar ede negar, pois isto ser uma coisa pensante.

    Na verdade, no h contradio entre liberdade e determinismo, mas possvel o estabelecimento de uma relao de complementaridade entre ambosos conceitos.

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    Liberdade , antes de tudo, autodeterminao. Liberdade s tem sentidopositivo por seu poder de determinao. O homem princpio determinante, querecebe os influxos de determinaes externas e internas, mas capaz de lhesdar uma nova dimenso e um novo valor que decorre de sua ao pessoal. Ele assim causa original. Ele fonte de iniciativa. Ele determina pelo que aceita epelo que impe

    O problema da liberdade humana no se reduz , portanto, apenas a umapossibilidade de escolha entre objetos ou objetivos que so apresentados aohomem numa dada situao. Ele pode reelaborar tais dados por uma projeoque vem de si mesmo, bem como se dimensiona por um processo de continuadacriao. E nesse ponto que se decide a sua liberdade.

    O grande desafio para aqueles que desejam encarar de frente o problemada liberdade humana consiste em aprender a conviver com as coaes , asdeterminaes , as necessidades presentes a todo momento no decorrer daexistncia concreta e super-las pela capacidade criadora e inteligente deorden-las e submet-las a uma direo determinada, privilgio exclusivo do serhumano como nico ser vivo racional.

    Sugesto de leitura:Fonte: Um outro olhar , de Sonia Maria Ribeiro de Souza-

    Editora FTD - Captulo 11 Liberdade- h limites para o ser humano?

    Voc quer ser um (a) vencedor (a)?

    Ento , reflita,Voc j imaginou como a vida seria aborrecida se apenas a lgica

    prevalecesse? O filho do pobre seria sempre pobre, e o do rico, sempre rico . Mas no o que normalmente acontece. A delcia da vida seu mistrio, que apronta umasurpresa lgica todos os dias, que destri as previses dos analistas maiscompetentes, que faz com que aquele aluno desprezado pelos professores , se torne umEinstein.

    Lembre-se: o futuro resultado, o futuro a colheita do que voc plantou eest plantando. Sucesso no passado no garantia de vitrias no futuro. Ento , o quevai acontecer daqui a dez anos ser conseqncia de algo que voc est fazendohoje.

    O futuro vai sendo construdo a cada deciso que voc toma na vida. Todos osdias estamos dizendo sim ou no s oportunidades da vida, s situaes que seapresentam. a qualidade do sim e do no que voc diz hoje que definir comoser sua vida amanh.

    Algumas pessoas esto sendo capazes de construir um amanh em que sucessoe felicidade estaro integrados como uma fora nica.

    Competncia, planejamento, determinao, esprito de equipe e amor so

    qualidades essenciais para seu uma pessoa de sucesso.Lute por seus sonhos , voc no estar sozinho..A nica forma de cada um de ns realizar seus sonhos trabalhar para que

    eles se concretizem. enfrentando as dificuldades que voc fica forte. superando seus limites

    que voc cresce. resolvendo problemas que voc desenvolve a maturidade. desfiando os perigos que voc descobre a coragem. Arrisque e descobrir como as pessoas crescem quando exigem mais de si prprias.

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    Ser responsvel pela prpria vida , principalmente, ser responsvel pelosresultados: parar de acusar os outros, de reclamar, de dar desculpas. admitir: Estouobtendo esses resultados porque os produzi. Esses resultados so compatveis com as

    minhas aes. Perceba isso e passe imediatamente a trabalhar para assumir aresponsabilidade por voc prprio. Consegui esse resultado porque essa a minha

    capacidade e vou melhorar meus resultados medida que ampliar minhacapacidade.

    Corte as desculpas. Quanto mais utilizamos desculpas para nossos fracassos,mais elas roubam a energia que temos para transformar nossa vida.

    Pare de acusar seus pais. Eles deram a voc o que acharam ser o melhor. Voccresceu: d agora a voc o que acha que precisa.

    Lembre-se: voc est colhendo os resultados que plantou. No anda dandocerto? Pois mude!V atrs do resultado que voc quer. Ver que delcia viver dasprprias vitrias.

    Todo sonho tem um preo. E um dos segredos do sucesso estar disposto a pagar esse preo. Pague vista. Voc ficar mais tranqilo para realiza-lo.

    preciso acabar com a fantasia de que as vitrias caem do cu!

    Ao sucesso,Prof. Cludio Silva

    (texto adaptado fonte: SHINYASHIKI, Roberto. Os donos do futuro. Ed. Infinito: So Paulo, 2000)

    apostila enviada por colaborao de Tainara Molin

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