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Física Geral – Licenciatura em Eng. Civil ISEL
A.Afilhado / M. Faria / P. Silva 1/3 Versão de Mar 2013
FÍSICA GERAL
TRABALHO PRÁTICO 2 – ESTIMAÇÃO DE ERROS ESTATÍSTICOS
1. INTRODUÇÃO
Um dos objectivos básicos da introdução à física laboratorial é a aprendizagem da estratégia
experimental. Com este trabalho pretende-se que o estudante aprenda a trabalhar com incertezas e erros das
medidas experimentais.
2. ERROS ESTATÍSTICOS
O erro de observação (erro estatístico) associado à medição de qualquer grandeza física X é escolhido,
de entre vários candidatos, dependendo do fim a que se destina a medição bem como das condições em que a
experiência é realizada:
– o desvio máximo:
iXX maxmax ,
– o desvio médio:
N
iiX
NX
1
1
– o desvio padrão da média:
N
iiX
NN 1
2m 1
1
onde
ii XXX ,
representa o desvio absoluto iX da leitura Xi em relação à média X . Em geral, a estimativa do erro
experimental pelo desvio máximo subestima a precisão da medida e a estimativa do erro experimental pelo
desvio médio sobrestima a precisão da medida, podendo qualquer deles ser usado quando 10N ; para
10N aconselha-se o uso do desvio padrão da média para estimador do erro estatístico.
3. AVALIAÇÃO DOS ESTIMADORES DE ERRO
Aquando da avaliação do erro estatístico perante a concretização de N medições de uma grandeza física
é importante fazer a distinção entre duas situações:
i) 10N
ii) 10N
Perante a situação (i) é aconselhado utilizar para estimador do erro o maior dos desvios em relação à média
maxX ou a média dos desvios X ; perante a situação (ii) é conveniente usar o desvio padrão da média m.
Física Geral – Licenciatura em Eng. Civil ISEL
A.Afilhado / M. Faria / P. Silva 2/3 Versão de Mar 2013
De modo a entender a utilidade desta regra iremos realizar uma experiência e acompanhar a variação dos
estimadores do erro com o número de medições. A experiência a realizar é a medição do diâmetro da cratera
de impacto produzida na areia pela queda de uma esfera. A figura ilustra a forma típica de uma cratera de
impacto e indica qual deve ser a referência a usar para medir o seu diâmetro: o bordo elevado da cratera. D
No fim de cada lançamento deve agitar a caixa de modo a nivelar a areia.
4. PROCEDIMENTO
4.1 Medicões do diâmetro da cratera
4.1.1 Coloque o apoio da madeira usando as marcas como referência. Coloque a esfera na posição de
lançamento. Deixe cair a esfera sobre a caixa com areia e meça o diâmetro da cratera com uma
craveira. Antes de cada lançamento nivele a areia agitando a caixa. Repita a experiência vinte vezes e
com os resultados obtidos preencha a segunda coluna da Tabela I.
4.2 Estimação dos erros estatísticos
4.2.1 Determine os diferentes erros estatísticos e registe na Tabela I. Note que se trata de uma tabela
cumulativa; assim, por exemplo, na linha 12 os valores dos erros estatísticos são relativos à estatística
das 12 primeiras medições.
4.2.2 Com os dados da Tabela I represente no Gráfico I a variação dos estimadores do erro em função do
número de medições.
4.3 Apresentação das medidas e conclusões
4.3.1 Conclua sobre a evolução observada no Gráfico I.
Física Geral – Licenciatura em Eng. Civil ISEL
A.Afilhado / M. Faria / P. Silva 3/3 Versão de Mar 2013
Data Turma Num Nome
/ /
Tabela I – Diâmetro do cratera
Leitura i Di (mm) D (mm) maxD (mm) D (mm) m (mm)
1 ----- 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Gráfico I – Variação dos estimadores
Número de leitura
Estimador