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ffl folitécnico daGuarda Eseola Superior de Tecnologia e GesNo RELATÓRIO DE ESTÁGIO Curso Técnico Superior Profissional em Manutenção Industrial Eletromecatrónica Ricardo Jorge Dinis Cardoso outubro 1 2018

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ffl folitécnicodaGuarda

Eseola Superiorde Tecnologia e GesNo

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Curso Técnico Superior Profissional

em Manutenção Industrial Eletromecatrónica

Ricardo Jorge Dinis Cardoso

outubro 1 2018

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Gesp.010.03

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

RICARDO JORGE DINIS CARDOSO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO DIPLOMA de TÉCNICO SUPERIOR

PROFISSIONAL EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ELETROMECATRÓNICA

outubro/2018

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

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Relatório de Estágio

II

Ricardo Jorge Dinis Cardoso

Ficha de Identificação

Aluno:

Ricardo Jorge Dinis Cardoso nº 1012327

Instituição:

Sodecia Powertrain Guarda, S.A.

Morada:

Parque Industrial da Guarda, 6300-625 Guarda

Contatos:

Telefone: 271220830

Fax: 271222470

Email: [email protected]

Web site: www.sodecia.com

Supervisor de Estágio:

Eng. José Monteiro

Professor orientador:

Prof. Doutor Lobão Andrade

Diretor de Curso:

Prof. Doutor Adérito Alcaso

Período de Estágio:

01 de março a 13 de julho de 2018

Duração de Estágio:

750 horas

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Relatório de Estágio

III

Ricardo Jorge Dinis Cardoso

Agradecimentos

Quero agradecer à Sodecia Powertrain Guarda S.A., pela oportunidade que me deu de

poder presenciar a realidade que é praticar manutenção dentro de uma fábrica; ao setor da

manutenção e a todos os profissionais que nele trabalham e que sempre me ajudaram no que

precisei e por tudo o que aprendi com eles.

Quero também agradecer a todos os professores que me acompanharam ao longo destes

dois anos, e tudo o que tive oportunidade de aprender com todos eles.

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Relatório de Estágio

IV

Ricardo Jorge Dinis Cardoso

Plano de Estágio

O estágio curricular teve por base o seguinte plano:

1. Acolhimento e Segurança pelos Recursos Humanos:

- Aculturação e procedimentos de segurança;

- Procedimentos de Recursos Humanos;

- Visita á fábrica.

2. Integração na Equipa de Manutenção:

- Apresentação à equipa de manutenção;

- Apresentação e descrição de equipamentos de estampagem;

- Apresentação e descrição de equipamentos de soldadura por pontos e pintura;

- Apresentação e descrição de equipamentos de soldadura e marcação por laser;

- Breve introdução a equipamentos de injeção de polímeros (processo e equipamentos);

- Trabalhos diversos de organização de stock de componentes para reposição em

equipamentos;

- Trabalhos diversos de eletricidade;

- Formação de equipamentos de Lavagem de Componentes (FIMEL);

- Acompanhamento por turnos dos técnicos de manutenção na reparação e melhorias de

equipamentos.

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Relatório de Estágio

V

Ricardo Jorge Dinis Cardoso

Resumo

O presente relatório descreve as atividades desenvolvidas no estágio curricular, integrado

no Técnico Superior Profissional (TeSP) de Manutenção Industrial Eletromecatónica, realizado

na empresa Sodecia Powertrain Guarda, S.A., com sede no Parque Industrial da Guarda.

A Sodecia é uma empresa que produz componentes metálicos para automóveis, tais como

estruturas de bancos para a Mitsubishi, caixas de radio para a Ford, a caixa de sete velocidades

“7G” para a Mercedes e a tampa da caixa de velocidades para a Renault entre um variado leque

de outros componentes.

O estágio teve a duração de quatro meses e meio, e visou a minha integração no setor da

manutenção da empresa, onde foi possível assistir a várias avarias ocorridas dentro do período

normal de laboração da empresa, podendo também assistir e intervir com os responsáveis pela

execução dessas manutenções/reparações em variados equipamentos existentes.

Foi uma experiência enriquecedora, na medida em que permitiu um contato direto com a

indústria e acompanhar a realidade do dia a dia dentro desta unidade fabril, sendo possível

acompanhar as dificuldades sentidas pelos técnicos de manutenção de forma a conseguirem dar

resposta a todas as exigências dos diversos setores de atividade dentro da empresa.

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

1

Índice Geral

Ficha de Identificação ................................................................................................................... II

Agradecimentos ........................................................................................................................... III

Plano de Estágio .......................................................................................................................... IV

Resumo ......................................................................................................................................... V

Glossário ....................................................................................................................................... 8

1. Introdução ................................................................................................................................. 9

2. SODECIA Powertrain Guarda, S.A. ....................................................................................... 10

3. Introdução à Manutenção ........................................................................................................ 11

3.1. Objetivos da Manutenção ................................................................................................ 12

3.2. Tipos de Manutenção ...................................................................................................... 13

4. Trabalho Prático Desenvolvido ............................................................................................... 14

4.1. Máquina de Polimento ..................................................................................................... 15

4.2. Prensa Arisa 250 Toneladas ............................................................................................. 19

4.3. Soldadura Automática ...................................................................................................... 24

5. Preenchimento de pedidos e ordens de serviço ....................................................................... 27

6. Formação Pilar 5/Melhoria Contínua ...................................................................................... 28

7. Conclusão ................................................................................................................................ 29

8. Bibliografia ............................................................................................................................. 30

9. Webgrafia ................................................................................................................................ 30

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

Índice de Figuras

Figura 1- Logotipo Sodecia ......................................................................................................... 10

Figura 2 - Figura ilustrativa sobre manuntenção(internet) .......................................................... 11

Figura 3 - Cuba da máquina de polimento .................................................................................. 15

Figura 4 - Pedras para o polimento ............................................................................................. 15

Figura 5 - Cuba rachada .............................................................................................................. 16

Figura 6 - Motor .......................................................................................................................... 17

Figura 7 - Afinação do motor ...................................................................................................... 18

Figura 8 - Prensa e seus componentes (internet) ......................................................................... 19

Figura 9 - Alimentador ................................................................................................................ 20

Figura 10 - Endireitador depois de limpo .................................................................................... 21

Figura 11 - Motor do endireitador depois de limpo .................................................................... 22

Figura 12 - Engrenagens do endireitador antes de limpas ........................................................... 22

Figura 13 - Outras engrenagens do endireitador já limpas .......................................................... 23

Figura 14 - Correias .................................................................................................................... 23

Figura 15 - Mesa Rotativa ........................................................................................................... 24

Figura 16 - Manipulador e tapete ................................................................................................ 25

Figura 17 - Elétrodo de soldadura inferior .................................................................................. 26

Figura 18 – Elétrodo de soldadura superior ................................................................................ 26

Figura 19 - Primeiro passo: Pedido de manutenção pelo chefe de equipa .................................. 27

Figura 20 - Ultimo passo: Encerramento da ordem de serviço ................................................... 27

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

Glossário

✓ Full Service: Serviço completo

✓ Powertrain: Num veículo a motor, o termo powertrain descreve os principais

componentes que geram energia.

✓ Body in white: Refere-se ao ponto na fabricação de automóveis em que os componentes

de um carro são unidos, sendo usado uma ou mais combinações de técnicas diferentes.

✓ OEM´s: É um termo usado para designar uma empresa que produz um produto que é

utilizado no produto final de outra empresa.

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

1. Introdução

O estágio é a etapa final para a conclusão do TeSP de Manutenção Industrial. Sendo esta

a última, é também a mais importante das etapas do percurso, onde se adquir e aplicam novos

conhecimentos para além dos adquiridos nas aulas.

A primeira fase do estágio passa por selecionar a organização para a sua realização. A

escolha da Sodecia Powertrain Guarda, S.A. deveu-se a vários motivos.

O primeiro motivo deve-se ao fato de esta empresa estar em fase de crescimento com a

chegada de novos projetos, encontrando-se neste momento a apostar na inovação com a aquisição

de máquinas novas, apostando também na implementação de novos sistemas robotizados, criando

assim mais postos de trabalho, e criando desafios para profissionais como os técnicos de

manutenção.

Outro motivo, para além da aprendizagem com equipamentos modernos, prende-se com

a possibilidade de efetivamente se poderem aplicar os conhecimentos adquiridos no decorrer do

curso, mas também adquirir novos com as pessoas que já lá trabalham e que estão dispostos a

partilhar a sua experiência de toda uma vida de trabalho, transmitindo algum do seu

conhecimento.

Este relatório encontra-se dividido em vários pontos onde se descreve a Sodecia

Powertrain Guarda S.A., a sua história e o seu crescimento ao longo dos anos; descreve ainda as

atividades desenvolvidas ao longo do estágio estando divididas em três partes: o trabalho teórico

sobre a manutenção e sua importância, o trabalho prático e as formações obtidas dentro da

empresa, acabando com a conclusão.

Para a elaboração deste relatório de estágio a Sodecia facultou informações bastante úteis

sobre a sua atividade.

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

2. SODECIA Powertrain Guarda, S.A.

O Grupo SODECIA (Fig. 1) é um grupo industrial português, com sede na Maia.

A atuar no mercado de componentes automóveis desde 1980, o Grupo SODECIA

consolidou a sua experiência no desenvolvimento e produção de pequenos e médios componentes

estampados, subconjuntos genéricos, conjuntos soldados, estruturas metálicas de assentos,

pedaleiras e travões de mão, entre outros.

O Grupo SODECIA opera a nível mundial como fornecedor full service no ramo

automóvel, nomeadamente em produtos como chassis, powertrain e body in white.

Como parceiro dos principais OEM’s a nível mundial, a Sodecia tem como objetivo fornecer

soluções integradas de produtos que satisfaçam os mais elevados níveis de exigência dos seus

clientes, agregando constantemente valor aos seus desafios, excedendo as suas expectativas e

participando no seu sucesso.

O Grupo tem aproximadamente 4.997 colaboradores (dados referentes ao ano de 2016),

com representação em 42 locais a nível mundial.

Figura 1- Logotipo Sodecia

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

3. Introdução à Manutenção

Em todas as empresas que utilizem maquinaria, importa estabelecer e executar ações, que

atrasem, o mais possível, o processo de degradação com o consequente prolongamento da vida

útil do equipamento.

Para que a produtividade de uma fábrica, constituída por uma diversidade enorme de

equipamentos, não seja afetada, e seja assegurada a segurança dos colaboradores e para que a

qualidade dos produtos seja a desejada é necessário que todos os equipamentos sejam mantidos

nas melhores condições.

Assim, todo o equipamento deverá sofrer, ao longo da sua vida útil, inspeções

programadas, rotinas preventivas programadas e adequadas, monitorização das condições de

funcionamento, reparações, substituição de peças e componentes, mudanças de óleo, limpeza,

pintura, correções de defeitos resultantes, quer do seu fabrico, quer do trabalho que estiver a

realizar. Todas estas ações enquadram-se na manutenção.

Com as intervenções de manutenção pretende-se que (no caso da manutenção dos

equipamentos de produção) seja permitida uma execução normal das operações de produção nas

melhores condições de segurança e qualidade, ao mais baixo custo possível, e que ao mesmo

tempo seja fornecido um serviço nas melhores condições de conforto.

Figura 2 - Figura ilustrativa sobre manuntenção(internet)

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

3.1. Objetivos da Manutenção

O objetivo da manutenção é manter e/ou reparar os equipamentos ou bens, por forma a

manter os níveis da produção desejados desses mesmos equipamentos, nunca esquecendo que

estes níveis de produção estão associados a fatores de segurança, qualidade, custos de manutenção

e disponibilidade.

Segurança

Compete á manutenção criar condições para a deteção, avaliação e controlo de potenciais

riscos a que os operadores dos equipamentos possam estar sujeitos, tendo também de se preocupar

com a sua própria segurança ao proceder a intervenções nos referidos equipamentos.

Qualidade

Todos os equipamentos ou bens devem proporcionar altos níveis de produtividade, nas

melhores condições de segurança, higiene e proteção ambiental. A qualidade do produto final dos

equipamentos depende também do bom funcionamento dos mesmos. Este facto confere acrescida

responsabilidade e importância à equipa de manutenção, para que a qualidade do serviço prestado

seja otimizado.

Custos

Todas as ações de manutenção deverão ser programadas e executadas de modo a conduzir

á minimização dos custos das operações a realizar.

O custo das ações de manutenção deverá ser cuidadosamente analisado, recorrendo a diversas

consultas a diversos fornecedores para conseguir os materiais de reparação com melhor relação

qualidade/preço. No entanto, por vezes, tem que se possuir a capacidade de analisar se, a longo

prazo, se justifica o custo da reparação a que se tenha que proceder, ponderando se não é mais

vantajoso comprar um equipamento novo a reparar o usado.

Disponibilidade

De um modo geral, todos os equipamentos deverão estar disponíveis em todo o momento,

para a utilização no processo normal de produção da unidade fabril, garantindo-se que cumprem

também todos os requisitos para o seu funcionamento em segurança quando o operador o for

utilizar.

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

3.2. Tipos de Manutenção

1. Manutenção Planeada

É aquela que se aplica no caso de a degradação de um dado equipamento ocorrer de uma

forma progressiva, previsível. Disso é exemplo uma situação de existência de um ruído crescente,

o que, quando surge, permite o planeamento da ação de manutenção para o momento mais

oportuno. A intervenção de manutenção é efetuada antes da ocorrência de qualquer

anomalia/avaria.

2. Manutenção Curativa

A manutenção curativa é efetuada após a ocorrência súbita e imprevisível de uma

anomalia/avaria, da qual resulta a interrupção do funcionamento do equipamento. Nestes casos a

intervenção de manutenção é urgente por forma a repor, no mais curto espaço de tempo, as

normais condições de funcionamento do mesmo.

3. Manutenção Corretiva

Este tipo de manutenção aplica-se quando o restabelecimento das condições de

funcionamento só é possível através de alguma alteração ao equipamento ou quando as condições

de manutenção, tendo em vista a melhoria da manutibilidade e/ou da fiabilidade, recomendam

que essas alterações se façam.

4. Manutenção Preventiva

Inversamente á política de manutenção corretiva, a manutenção preventiva procura evitar a

ocorrência de falhas, ou seja, procura prevenir. A adoção da manutenção preventiva é imperativa

para as unidades fabris no que diz respeito a determinados sistemas ou componentes. Nem sempre

os fabricantes de componentes fornecem dados preciosos para a adoção nos planos de manutenção

preventiva, o que leva a própria empresa a ter quer criar um.

A finalidade da manutenção preventiva passa também pela realização de tarefas que

prolonguem a vida útil da máquina e demais equipamentos, prevenindo quebras e procurando

observar o equipamento com diversos métodos de medições e análise, que possibilitem a

programação de manutenção corretiva, conseguindo-se atuar antes que o equipamento falhe.

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

4. Trabalho Prático Desenvolvido

Nestes quatro meses e meio, que se traduzem em 750 horas enriquecedoras, foi possível

aprender muito e assistir a várias reparações. De todas elas destaco duas corretivas que a meu ver

foram das mais importantes e que passo seguidamente a descrever, aproveitando também para

fazer referência a uma manutenção preventiva:

✓ Máquina de polimento: manutenção corretiva;

✓ Prensa 3 Arisa 250 toneladas: manutenção corretiva/preventiva;

✓ Soldadura automática: manutenção preventiva.

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

4.1. Máquina de Polimento

A máquina de polimento, é usada para polir peças que são feitas numa prensa e que saem

da mesma com alguma rebarba. Essas peças têm de ir para o cliente em excelente estado de

qualidade, assim sendo, antes de serem embaladas essas peças passam pelo processo de polimento

em que são retiradas as rebarbas e ao mesmo tempo são lavadas. Neste processo de polimento são

utilizadas pedras (Fig. 4) próprias para esse efeito, sendo que para cada tipo de peça são utilizadas

pedras diferentes, porque existem peças que têm mais rebarba e são feitas de um material mais

duro onde é necessário um tipo de pedra com requisitos específicos para que a peça saía com

qualidade.

Esta máquina tem uma cuba (Fig. 3), nome que é dado, ao local onde estão colocadas as

pedras, a água, e o detergente utilizado para lavar as peças, estando estes dois constantemente a

correr até o processo de polimento acabar. O motor desta máquina tem um excêntrico acoplado

que faz com que a cuba balance, tendo esta molas para que ao balançar não se danifique.

Figura 3 - Cuba da máquina de polimento

Figura 4 - Pedras para o polimento

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

Durante o estágio esta máquina teve uma avaria, estando a fazer um barulho fora do

comum, tendo o setor da manutenção sido informado pela pessoa que supervisiona a máquina.

A equipa de manutenção dirigiu-se ao local onde se situa a máquina, na cave da unidade

fabril porque esta faz muito ruído, não sendo possível tê-la dentro da linha de produção pois iria

causar algum transtorno e problemas de saúde aos operários.

No local verificou-se que a máquina estava a fazer um ruído fora do normal, o que levou

o responsável da manutenção, que eu estava a acompanhar, a suspeitar que se tinha partido um

dos parafusos que segura o motor elétrico, uma vez que já se tinha verificado esta situação

anteriormente, provocando o mesmo tipo de ruido. De seguida, foi trazida a máquina para a zona

onde a equipa da manutenção realiza as suas intervenções, para que fosse possível analisar e

verificar se tinha sido efetivamente um parafuso partido ou se havia outros danos na máquina.

Assim que se começou a desmontar a máquina constatou-se que, para além do parafuso

partido, com a vibração a cuba tinha rachado (Fig. 5), necessitando de ser reparada.

Figura 5 - Cuba rachada

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

De seguida retirou-se o motor (Fig. 6). Ao desapertar o resto dos parafusos, partiram mais dois (o

motor está seguro por seis parafusos M24), procedeu-se à limpeza completa do motor e à sua

análise, verificando-se se os rolamentos estavam em boas condições e se o motor não fazia

barulho enquanto trabalhava. Verificou-se o aperto dos parafusos e a necessidade de reapertos, de

modo a excluir outros danos. Após essa análise verificou-se que o motor estava em condições de

trabalho e pronto a ser montado na máquina de polimento.

Figura 6 - Motor

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

De seguida, foi a vez de reparar a cuba sendo esta soldada na zona afetada. Foi colocado

o motor no sítio, tendo-se repassado as roscas M24 e colocado seis novos parafusos M24, em

substituição dos danificados.

Colocada a máquina no local de trabalho, foi necessário fazer uma última operação, que

é afinar o motor, do seguinte modo:

✓ 1º - Ajustar o movimento de centrifugação;

✓ 2º - Ajustar o movimento de rotação.

A conjugação entre estes dois movimentos dá o movimento helicoidal de translação. Os

passos 1 e 2 devem estar sempre desfasados de 90º entre si, sendo sempre o 2 avançado em relação

ao 1, (Fig. 7). Só depois desta afinação é que se pode ligar e ensaiar a máquina.

A máquina foi ensaiada tendo-se verificado o seu bom funcionamento.

Figura 7 - Afinação do motor

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

4.2. Prensa Arisa 250 Toneladas

A prensa é da marca espanhola Arisa e é única no mundo. Esta é utilizada para estampar

peças de aço e de alumínio que são utilizadas na produção dentro da fábrica. A matéria-prima

(chapa) utilizada nesta prensa vem em rolos, que para ser transformado, tem primeiro de ser

desenrolado no desenrolador da prensa, que se encontra na parte posterior da mesma. Segue para

o endireitador que endireita a chapa de aço ou o alumínio, que vem um pouco dobrada por causa

de vir em rolos, fazendo com que esta vá plana para o alimentador. O alimentador, que alimenta

a prensa, faz com que não falte a matéria-prima, encaminhando a chapa para que esta esteja

sempre a entrar dentro do molde ou ferramenta que é o termo mais utilizado na Sodecia Powertrain

Guarda S.A.. Ou seja, faz com que a matéria-prima não pare dentro da ferramenta de estampar

lubrificando-a ao mesmo tempo, e possibilitando que não seja necessário o operador puxá-la

manualmente.

A pancada desta prensa, ou seja, a força que faz quando fecha a ferramenta de estampar

pode ir até 250 toneladas. A ferramenta de estampar é colocada na mesa da prensa e é segura na

parte inferior e parte superior (a imagem não representa a prensa real da empresa por motivos de

confidencialidade).

Desenroladorr

Endireitador

Alimentador

Mesa superior

da Prensa

Mesa inferior

e ferramenta Matéria Prima

Figura 8 - Prensa e seus componentes (internet)

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Relatório de Estágio

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Nos primeiros dias de estágio, nesta prensa ocorreu uma avaria que consistia no

escorrimento do óleo do alimentador para o chão. Para efetuar a reparação a prensa foi retirada

de serviço e entregue à responsabilidade da equipa de manutenção pelo período de uma semana,

durante a qual, foi feita a manutenção corretiva da avaria referenciada aproveitando-se ainda para

fazer alguma manutenção preventiva, efetuando-se uma limpeza geral.

A manutenção corretiva teve como objetivo a reparação do alimentador (Fig. 9). Para

detetar o problema o alimentador foi desmontado, verificando-se que um dos parafusos de fixação

estava partido, fazendo com que o alimentador estivesse inclinado, e que parte do óleo lubrificante

fosse para o chão. Para a resolução do problema optou-se por fazer uns rasgos na superfície do

alimentador, como assinalado na figura abaixo. Esses rasgos tinham como objetivo criar um canal

para que que o óleo escorresse e fosse canalizado para um tubo de drenagem. No entanto, na

minha opinião, julgo que haveria outras soluções mais apropriadas, não sendo esta a melhor para

se utilizar. Poderia por exemplo optar-se por endireitar e nivelar o alimentador.

Depois de feita esta operação, o alimentador foi colocado na posição de funcionamento, tendo

sido aplicado um parafuso novo, que teve de ser feito especificamente para esta máquina na

Egitornos, uma vez que era um parafuso de uma medida relativamente grande, não sendo fácil de

encontrar à venda no circuito comercial normal. Como o parafuso está sujeito a esforços

mecânicos elevados, optou-se por fazê-lo de um material com características mecânicas melhores,

de modo a garantir durabilidade maior, e reduzir o risco de a avaria se repetir.

O rasgo foi feito nesta zona

Figura 9 - Alimentador

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Relatório de Estágio

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A manutenção preventiva teve como objetivo uma limpeza geral à prensa e seus

componentes. Foi feita a limpeza das grades de proteção, desmontada a blindagem das correias

(Fig. 14), e substituição das mesmas.

Por fim, depois de a prensa toda limpa, verificou-se que a grade e alguns componentes

tinham a pintura danificada. Pintou-se a grade e os componentes danificados.

Verificou-se se o estado do óleo e respetivo nível abrindo a tampa do depósito e vendo

no lado do depósito o indicador de nível; isto foi feito tanto no tanque principal como no tanque

que lubrifica a matéria-prima (chapa).

Após a conclusão destas etapas, foi dada com concluída a intervenção e a prensa

disponibilizada para a linha de produção.

Figura 10 - Endireitador depois de limpo

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Relatório de Estágio

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Ricardo Jorge Dinis Cardoso

Figura 11 - Motor do endireitador depois de limpo

Figura 12 - Engrenagens do endireitador antes de limpas

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Figura 13 - Outras engrenagens do endireitador já limpas

Figura 14 - Correias

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4.3. Soldadura Automática

A Soldadura Automática tem como função soldar o elemento de lubrificação da tampa da

caixa de velocidades da Renault. É constituída por uma mesa rotativa (Fig. 15) e tem seis postos

onde podem ser colocadas seis tampas, em que é soldado o elemento de lubrificação. Tem um

manipulador (Fig. 16), que é um braço que pode agarrar quatro tampas de cada vez. Esse braço

agarra duas tampas que estão na mesa e outras duas que estão no teste de estanquicidade; as duas

que estão no teste de estanquicidade passam para um tapete que as leva para o contentor e as duas

que estavam na mesa passam para o teste de estanquicidade e assim sucessivamente.

O elemento de lubrificação é preparado pela própria máquina; o tubo utilizado para o

elemento vem de um fornecedor externo, já a parte estampada é feita dentro da fábrica e é

produzido na prensa Arisa de 250 toneladas.

A tampa da caixa de velocidades também é produzida dentro da fábrica e também pelo

processo de estampagem, só que esta é estampada noutra prensa que é da marca Fagor e a pancada

(força) dessa prensa pode ir até às 630 toneladas.

Figura 15 - Mesa Rotativa

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Nesta máquina é feita manutenção preventiva todas as semanas, procedimento no qual se

verificam os sensores que a máquina tem, se há fugas de ar nos tubos, e mudam-se os filtros de

vácuo. Nestes filtros a sujidade dá para ser vista por inspeção visual pelo responsável que está a

fazer a manutenção preventiva. São mudados os elétrodos de soldadura (Fig. 17); uma vez

mudados são retificados, sendo esta ação feita dentro da fábrica na ferramentaria pelo responsável

desse setor.

Figura 16 - Manipulador e tapete

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Estes elétrodos inferiores têm de ser mudados de 80000 em 80000 peças soldadas, sendo

a contagem feita automaticamente pelo contador da própria máquina. Também é mudado de

120000 em 120000 o elétrodo superior (Fig. 18).

Se isto não for cumprido devidamente pode causar perdas para a empresa, uma vez que

as peças começam a sair sem qualidade na soldadura, o que atrasa a produção.

Esta manutenção preventiva é feita durante a hora de almoço ou jantar do operador para

que não haja quebra na produção.

Figura 17 - Elétrodo de soldadura inferior

Figura 18 – Elétrodo de soldadura superior

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5. Preenchimento de pedidos e ordens de serviço

Na empresa todos os pedidos de serviço efetuados têm de ser registados, tal como as ordens de

serviço de manutenção e respetivo encerramento. Estes dados ficam registados no sistema

informático, como forma de manter os conteúdos organizados e se necessário verificar algum

histórico.

O procedimento percorre vários passos; começa com o registo do pedido de manutenção pelo

chefe de equipa apresentado na (Fig. 19), terminando com o encerramento da ordem de serviço

em causa representado na (Fig. 20). Em anexo são apresentados e explicados todos os passos a

executar.

.

Figura 19 - Primeiro passo: Pedido de manutenção pelo chefe de equipa

Figura 20 - Ultimo passo: Encerramento da ordem de serviço

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6. Formação Pilar 5/Melhoria Contínua

Esta formação é dada a todos os operadores e estagiários que tenham a possibilidade de obter

esta formação. Tem como objetivo que o operário consiga organizar o seu posto de trabalho para

que seja mais fácil para encontrar o que precisa.

1- O 5 S’s é um método para criar e manter um local de trabalho organizado, limpo e de alto

desempenho.

✓ 1S- Separar

✓ 2S- Organizar

✓ 3S- Limpar

✓ 4S- Padronizar

✓ 5S- Manter

Fundamentos dos 5S:

Um local limpo e organizado pode melhorar o nosso ambiente em:

✓ Segurança;

✓ Qualidade;

✓ Produtividade;

✓ Espaço liberto;

✓ Bem-estar do trabalhador;

✓ Dar uma boa impressão.

A organização e limpeza, são a base da melhoria contínua.

2- A 5PB é a ferramenta que nos ajuda a resolver não conformidades.

Devemos analisar os problemas e não fugir deles, um problema é uma oportunidade de

melhoria. Tem como objetivo resolver um problema, ou seja, garantir que o mesmo não volta a

acontecer.

Princípios Básicos:

✓ Análise do facto;

✓ Análise da situação atual;

✓ Análise da causa raiz;

✓ Plano de ações;

✓ Monitorização.

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7. Conclusão

A realização do estágio permitiu-me adquirir uma vasta gama de conhecimentos. Conheci

novos conceitos e apliquei muitos dos conhecimentos adquiridos nas várias unidades curriculares

que fazem parte do plano curricular do TESP de Manutenção Industrial Eletromecatrónica. O

estágio permitiu que conhecesse uma nova realidade, a realidade de assistir e participar no dia a

dia do setor da manutenção.

Durante o estágio foi possível compreender de que forma é resolvida uma avaria, uma

paragem inesperada e de que forma são feitas as manutenções preventivas e a sua importância.

Também foi possível ver e assistir a um leque variado de avarias e á sua reparação, tanto avarias

mecânicas como elétricas e pneumáticas, ver como o setor da manutenção atua em casos extremos

de pressão, onde é preciso analisar antes de agir.

Desde o primeiro dia, procurei ser sempre pontual e assíduo. Mostrei-me sempre

disponível para a realização do trabalho que me era incumbido e tentei realizá-lo com eficiência

e eficácia. Quando surgia alguma dúvida ou dificuldade, o setor da manutenção sempre me

ajudou.

A nível pessoal, o estágio foi bastante gratificante. Permitiu-me desenvolver novos

métodos de trabalho. Hoje, sou mais responsável e metódico na realização de tarefas.

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8. Bibliografia

✓ Apontamentos fornecidos pelo professor Arlindo Ferreira nas unidades curriculares de

Gestão e Organização Industrial, Técnicas de Diagnóstico e Peparação e Práticas

Integradas da Manutenção;

✓ Manual de Acolhimento fornecido pela Sodecia Powertrain Guarda, S.A.

9. Webgrafia

✓ http://www.larreno.com/prensa_1800_it.php (Julho de 2018)

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Anexos

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Lista de Anexos:

Anexo 1: Plano de Estágio

Anexo 2: Preenchimento de Ordens de Serviço

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Anexo 2

1º Passo

O chefe de equipa tem de fazer o pedido de manutenção;

2º Passo

Converter o pedido em ordem de serviço;

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3º Passo

Preencher a ordem de serviço;

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4º Passo

Caso necessário debitar material que é gasto nas reparações colocar a referência e quantidade;

5º Passo

Fechar a ordem de serviço.

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Para fechar ordens de serviço de manutenções preventivas é necessário fazer o mesmo

procedimento.

Preencher ordem de serviço com a data e a hora e gravar.

Neste caso das preventivas não se conseguem fechar diretamente temos que nos dirigir a

Manutenção:

- Plano de Manutenção

- Gestão de Intervenções

Vai abrir uma janela com a listagem e aí procuramos a ordem desejada e depois colocamos a

ordem de serviço como efetuada e clicamos duas vezes por cima dela para abrir a janela da ordem

de serviço para que seja possível fechar a ordem de serviço em causa.

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