Fevereiro de 2016 | Presto e Veloce 1

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ÓK W E B E I T H BART FORTISSIMO Nº 2 — 2016 H I N D E M R SHOSTA K O V I C H PRESTO VELOCE 25/02 26/02

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Marcos Arakaki, regente Luíz Filíp, violino HINDEMITH | Metamorfose Sinfônica sobre temas de Weber BARTÓK | Concerto para violino nº 1 WEBER | Euryanthe: Abertura SHOSTAKOVICH | Sinfonia nº 1 em fá menor, op. 10

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Ó K W E B E

I T H B A R TFORTISSIMO Nº 2 — 2016

H I N D E M

R S H O S T A

K O V I C H

PRESTO

VELOCE

25/02

26/02

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MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO DE MINAS GERAIS APRESENTAM

PRESTO

VELOCE

25/02

26/02

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É com grande alegria que retornamos

à Sala Minas Gerais para a realização

de mais uma temporada da Filarmônica.

Antes de mais nada, gostaria de

agradecer a todos que ajudaram a

quebrar mais um recorde de assinaturas,

o que demonstra a confiança e apoio

de todos vocês em relação à nossa

Orquestra e ao nosso projeto artístico.

Também com o imprescindível apoio

de muitos de vocês, fomos agraciados

no fim do ano passado com o

Grande Prêmio da Revista Concerto,

resultado não só da avaliação de

críticos especializados, mas também

do voto popular. É sempre gratificante

sermos reconhecidos por aqueles

que seguem nosso trabalho, seja em

Minas, seja nacionalmente. Resultados

como esse nos enchem de orgulho

e acirram ainda mais a vontade que

temos de continuar acertando.

Caros amigos e amigas,

FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

Assim, começamos nossa temporada

com uma homenagem a outro artista

que nos enche de orgulho nacional,

Luíz Filíp, jovem violinista membro

da maior orquestra mundial, a

Filarmônica de Berlim. Sob a condução

de nosso Regente Associado, Marcos

Arakaki, prestamos homenagem ao

ainda jovem Shostakovich, com sua

Sinfonia nº 1, assim como exploramos

as variações sobre um tema de Weber

escritas pelo compositor neoclássico

alemão Paul Hindemith. Esse será o

primeiro de uma série de concertos

marcantes da Temporada 2016.

Desejo um ano repleto de fortes

emoções e vívidas experiências

com a nossa! orquestra.

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo

Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

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de verão nos Estados Unidos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

em Madrid, a Filarmônica de Auckland,

Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

Mechetti dirige regularmente na

Escandinávia, particularmente a

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

fez sua estreia na Finlândia dirigindo

a Filarmônica de Tampere e na Itália,

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

São Paulo, as orquestras de Porto

Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia

de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington.

No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmen,

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O Barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos

de mestrado em Regência e em

Composição pela prestigiosa

Juilliard School de Nova York.

FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

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HBWS

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Paul  HINDEMITHMetamorfose Sinfônica sobre temas de Weber

Allegro

Scherzo (Turandot): Moderato – Lebhaft

Andantino

Marsch

Béla  BARTÓK Concerto para violino nº 1

Andante sostenuto

Allegro giocoso

Carl Maria von  WEBEREuryanthe: Abertura

Dmitri  SHOSTAKOVICHSinfonia nº 1 em fá menor, op. 10

Allegretto

Allegro

Lento

Allegro molto

MARCOS ARAKAKI, regente

LUÍZ FILÍP, violino

INTERVALO

PROGRAMA

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MARCOSARAKAKI

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Marcos Arakaki é Regente Associado

da Filarmônica de Minas Gerais e

colabora com a Orquestra desde 2011.

Bacharel em música pela Universidade

Estadual Paulista, na classe de violino

do professor Ayrton Pinto, em 2004

concluiu o mestrado em Regência

Orquestral pela Universidade de

Massachusetts (EUA). Participou do

Aspen Music Festival and School (2005)

recebendo orientações de David Zinman

na American Academy of Conducting

at Aspen, nos Estados Unidos, além

de masterclasses com os maestros Kurt

Masur, Charles Dutoit e Sir Neville

Marriner. Sua trajetória artística é

marcada por prêmios como o do

1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho

para Jovens Regentes, promovido pela

Orquestra Petrobrás Sinfônica em 2001

e do Prêmio Camargo Guarnieri,

concedido pelo Festival Internacional

de Campos do Jordão em 2009,

ambos como primeiro colocado. Foi

também semifinalista no 3º Concurso

Internacional Eduardo Mata, realizado

na cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de

Minas Gerais, Marcos Arakaki tem

dirigido outras importantes orquestras

tanto no Brasil como no exterior. Estão

entre elas as orquestras sinfônicas

Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo

(Osesp), do Teatro Nacional Cláudio

Santoro, do Paraná, de Campinas,

do Espirito Santo, da Paraíba, da

Universidade de São Paulo, a

Filarmônica de Goiás, Petrobras

Sinfônica, Orquestra Experimental

de Repertório, Orquestra de Câmara

da Cidade de Curitiba e a da Osesp,

Camerata Fukuda, dentre outras.

No exterior dirigiu as orquestras

Filarmônica de Buenos Aires,

Sinfônica de Xalapa, Filarmônica

da Universidade Autônoma do

México, Kharkiv Philharmonic

da Ucrânia e a Boshlav Martinu

Philharmonic da Republica Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do

cenário erudito como Gabriela Montero,

Sergio Tiempo, Anna Vinitiskaya,

Sofya Gulyak, Ricardo Castro,

Rachel Barton-Pine, Chloë Hanpslic,

Luis Fílip, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos,

Marcos Arakaki tem contribuído de forma

decisiva na formação de novas plateias,

por meio de concertos didáticos, bem

como na difusão da música de concertos

através de turnês a mais de setenta

cidades brasileiras. Atua, ainda, como

coordenador pedagógico, professor e

palestrante em diversos projetos culturais

e em instituições como Casa do Saber

do Rio de Janeiro, Programa Furnas de

Jovens Talentos, Música na Estrada,

Universidade Federal da Paraíba,

Universidade Federal do Rio Grande do

Norte, Universidade Federal de Roraima

e em diversos conservatórios brasileiros.

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LUÍZFILÍP

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Luíz Filíp, natural de São Paulo, reside

na Alemanha desde 2001, apresentando-se

regularmente em cidades como Berlim,

Roma, Tóquio, Tel Aviv e Paris, onde teve

o seu début em 2005 na série de concertos

do Auditorium do Museu do Louvre.

É o primeiro e único brasileiro a integrar

a Filarmônica de Berlim, onde colabora

com os mais importantes regentes da

atualidade. Luíz Fïlíp tocou até fevereiro

de 2015 um violino Lorenzo Storioni,

Cremona 1774, pertencente ao governo

alemão e oferecido como prêmio

do concurso da Deutsche Stiftung

Musikleben de Hamburgo. Em

reconhecimento ao seu trabalho, foi

convidado pelo governo alemão, em 2009,

a se apresentar no Palácio Bellevue em

Berlim no encerramento da visita oficial

do presidente do Brasil à Alemanha.

No CD dedicado à música de J. S.

Bach, gravado ao vivo na Philharmonie

com a Academia da Filarmônica de

Berlim, Luíz Filíp atuou como solista

do concerto BWV 1043 de J. S. Bach,

sob direção do regente de música

antiga Reinhard Goebel. Gravou um

DVD com os três concertos inéditos

para violino e orquestra do compositor

Camargo Guarnieri com a Orquestra

Sinfônica do Teatro Municipal de

São Paulo, sob regência de Lutero

Rodrigues. Esse projeto teve o

patrocínio da Petrobras. Gravou ainda,

na Alemanha, um CD com obras do

compositor Edmundo Villani-Côrtes

com o pianista Paul Rivinius.

No Brasil, Luíz Filíp recebeu diversos

prêmios em concursos nacionais. Na

Europa foi premiado no 37º Concurso

Internacional Tibor Varga, Suíça, no

I Concurso Internacional Henry Marteau,

Alemanha, e recebeu o primeiro prêmio no

Concurso Gerhard Taschner, em Berlim.

Luíz Filíp iniciou seus estudos de violino

aos quatro anos na Escola Fukuda de

São Paulo, tendo aulas com Elisa Fukuda

até os dezesseis anos. Nessa idade

transferiu-se para a Alemanha com

bolsa de estudos oferecida pelo Prêmio

Eleazar de Carvalho do 32º Festival de

Inverno de Campos do Jordão e, mais

tarde, com bolsa da Fundação Vitae.

Estudou na Hochschule für Musik Hanns

Eisler Berlin e na Universität der Künste

Berlin, com Ulf Wallin, Guy Braunstein

e Alban Gerhardt, concluindo sua pós-

graduação com nota máxima e distinção.

Aperfeiçoou-se ainda na Universidade de

Música Pitea, Suécia, com Zakhar Bron.

Entre seus parceiros de música de

câmara figuram Anne Sofie von Otter,

Wilfried Strehle, Guy Braunstein,

Dashin Kashimoto, François Leleux

e Amihai Grosz. Participou de vários

festivais de música de câmara, entre

eles o Festival Rolandseck e o Festival

Aix-en-Provence. Integra o Ensemble

Berlin, grupo de música de câmara com

membros da Filarmônica de Berlim.

Luíz Filíp já se apresentou com a

Filarmônica de Minas Gerais em

2012 e 2014.

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14HMETAMORFOSE SINFÔNICA SOBRE TEMAS DE WEBER (1943)

21 min

Alemanha, 1895 – 1963

Paul Hindemith foi um dos mais importantes compositores alemães

do século XX. Seu estilo, chamado de neoclássico, apresenta influência

das técnicas contrapontísticas de J. S. Bach. As características

inovadoras de sua música foram perseguidas pelo nazismo, o que

levou Hindemith a emigrar para os Estados Unidos em 1940.

Sua Metamorfose Sinfônica se originou de um antigo projeto para um

balé – não realizado – que consistia de uma suíte orquestral sobre temas

de Carl Maria von Weber. Entretanto, ao contrário do sugerido pelo

título, tratava-se de variações sobre peças inteiras, e não apenas sobre

temas melódicos. Nesse sentido, a abordagem de Hindemith aproximou-

se da de Stravinsky com relação a Pulcinella. Nessa peça, Stravinsky

não se limitou à orquestração de músicas do italiano Pergolesi, mas

buscou uma “recomposição” livre do original. Do mesmo modo,

Hindemith partiu de Weber para compor uma música tipicamente

pessoal, com novas partes acrescentadas em contraponto, harmonias

enriquecidas, ajustes rítmicos e estruturais e toda uma orquestração

diferente. Apesar disso, os traços gerais das peças de Weber podem

ser reconhecidos sob as variações. Cada um dos quatro movimentos

baseia-se em uma peça diferente, na maior parte duetos de pianos.

A estreia da peça se deu em 1944, pela Filarmônica de Nova York.

O primeiro movimento é uma marcha, organizada como uma sequência

de breves seções repetidas em ritornelo. Observa-se a presença de um

contraponto neobarroco, com características similares às da música de

Bach, mas com uma harmonia temperada com algumas dissonâncias.

O segundo movimento, um scherzo, utiliza um tema pentatônico.

Esse tema se repete com variações na orquestração. Destaque-se a

presença de sinos e de outros instrumentos de percussão. A cada

repetição surgem melodias secundárias em contraponto e trinos.

Paul

HINDEMITH

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HINSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote,

4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

PARA  OUVIRHindemith – Symphonic Metamorphosis

& other orchestral works – BBC Scottisch Symphony Orchestra – Martyn Brabbins,

regente – Hyperion, CDA 68.006 – 2012

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica de Milwaukee –

Andreas Delfs, regenteAcesse: fil.mg/hmetamorfose

PARA  LERPaul Griffiths – Enciclopédia da Música do

Século XX – Marcos Santarrita e Alda Porto, tradução – Martins Fontes – 1995

Paul Griffths – A Música Moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy

a Boulez – Clóvis Marques – Jorge Zahar Editor – 1998

ROGÉRIO VASCONCELOS Compositor e professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

A textura se adensa progressivamente,

até alcançar um tutti sonoro e brilhante.

No scherzo, uma frase de violino

solo conduz à exposição de um tema

com características jazzísticas que,

trabalhado em imitação pelos metais,

reaparece nos tímpanos, depois nas

cordas, enfim em toda a orquestra.

No terceiro movimento, Andantino,

o tema melódico do clarinete é

pontuado pelas cordas, passando ao

fagote, à trompa e aos violinos. A

seção central contém um novo tema

nos violoncelos – dobrado pelos

clarinetes – acompanhado por acordes

sustentados na orquestra. Após um

tutti, o tema inicial reaparece em

contracanto com uma flauta que

borda sua melodia com delicadeza.

No quarto movimento, uma marcha,

alternam-se dois temas. O primeiro

é apresentado nos sopros, sobre

a marcação rítmica das cordas.

A instrumentação sugere uma banda

marcial, com flautim e triângulo.

Após diálogo entre tímpano e

sopros, o tema retorna nos violinos.

A segunda seção caracteriza-se pela

alternância de madeiras e trompas

e diferentes orquestrações. O tema

inicial reaparece nos trombones,

com contracantos de sopros. Para

concluir, o segundo tema retorna em

tutti e conduz a um final brilhante,

com forte presença da percussão.

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16 BCONCERTO PARA VIOLINO Nº 1 (1907/1908) 21 min

Béla

Hungria, 1881 – Estados Unidos, 1945

Por anos acreditou-se que Béla Bartók escrevera apenas um concerto para

violino (seu hoje conhecido Concerto para violino nº 2, composto entre

1937/1938 e estreado em 1939). O que não se sabia era que a violinista

húngara Stefi Geyer possuía o manuscrito de um concerto inédito, a

ela dedicado, composto por Bartók trinta anos antes. O Concerto para

violino nº 1 só seria revelado ao mundo um ano e meio após a morte da

violinista (doze anos e meio após a morte de Bartók), em 30 de maio

de 1958, na Suíça, pela Orquestra de Câmara de Basel, sob a regência

de Paul Sacher e tendo Hans-Heinz Scheneeberger ao violino.

O Concerto para violino nº 1 foi composto entre 1º de julho de 1907

e 5 de fevereiro de 1908, exatamente o tempo que durou o romance

do compositor com a violinista Stefi Geyer. Embora já a tivesse

assistido algumas vezes em concerto, foi nesse verão que Bartók se

apaixonou perdidamente pela jovem. Stefi tinha dezenove anos

de idade e ele, vinte e seis. Desse período remanesceram vinte e sete

cartas dele e nenhuma dela.

O romance, aparentemente não consumado, durou sete meses e teve

um fim súbito: “terminei o Concerto para violino em 5 de fevereiro,

no mesmo dia em que você estava escrevendo a minha sentença de

morte. (...) Não sei se devo destruí-lo ou mantê-lo trancado em minha

escrivaninha”. Bartók enviou o manuscrito a Stefi (“minha declaração

de amor, o seu concerto”) com um poema de Béla Balázs, o mesmo

poeta que escreveria, três anos mais tarde, o libreto de sua ópera O castelo

de Barba-Azul: “Meu coração está sangrando, minha alma doente. / Eu

caminhei entre humanos, / amei com tormento, com amor ardente. / Em

vão, em vão! / Não existem duas estrelas tão distantes / como duas almas”.

Os dois movimentos do Concerto são baseados no tema da Stefi Geyer

(“o seu tema”), um motivo de quatro notas que aparece logo no

BARTÓK

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Binício da obra e que será também

encontrado em uma série de peças do

autor, escritas entre 1907 e 1911: Dois

quadros, op. 5; 14 Bagatelas, op. 6;

10 Peças fáceis para piano; 2 Elegias,

op. 8b; Quarteto de cordas nº 1, op.

7 e O Castelo de Barba-Azul, op. 11.

O primeiro movimento do Concerto

(Andante sostenuto), cheio de ternura,

representa, nas palavras do compositor,

a Stefi Geyer idealizada, “celestial

e íntima”. Nele o violino solo trava

um longo diálogo apaixonado com

a orquestra. O segundo movimento

(Allegro giocoso) é vivo e gracioso.

A explosão de contentamento que

parece emanar da parte do solista

busca retratar a violinista que o

autor admirava, “alegre, espirituosa

e divertida”. A composição de um

terceiro movimento, que representaria

a mulher “fria, indiferente e silenciosa”

que não correspondia ao seu amor,

estava nos planos de Bartók. Em

dezembro de 1907 ele abandonou a

ideia: “fiquei impressionado, como

se por uma súbita inspiração, com

o fato aparentemente indiscutível

de que a sua peça deve consistir

apenas em dois movimentos, duas

imagens contrastantes – isso é tudo”.

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 2 trombones, tuba, tímpanos,

percussão, 2 harpas, cordas.

PARA  OUVIRBéla Bartók – Violin concertos nos. 1 & 2 –

Swedish Radio Symphony Orchestra – Daniel Harding, regente – Isabelle Faust,

violino – Harmonia Mundi – 2013

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica da Juventude

Venezuelana Simón Bolivar – José Antonio Abreu, regente – Rony Rogoff, violino

Acesse: fil.mg/bviolino1

PARA  LERDavid Cooper – Béla Bartók –

Yale University Press – 2015

Malcolm Gillies (ed.) – The Bartók companion – Amadeus Press – 1994

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GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

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18 WEURYANTHE: ABERTURA (1821/1823) 8 min

Carl Maria von

Schleswig-Holstein, atual Alemanha, 1786 – Reino Unido, 1826

A expressão operística permeia parte substancial da música de Carl Maria

von Weber. Além das óperas per si, aspectos cênicos e melódicos do teatro-

lírico forneceram ambiência à obra orquestral e instrumental de Weber,

dada a força expressiva de seus temas e o gestual dramático dos contrastes

de intensidade e de caráter. A familiaridade de Weber com o teatro é

associada à vivência na trupe mambembe do pai, com a qual viajou durante

toda a infância. Suas óperas O Franco-atirador, Euryanthe e Oberon

reveleram-no como precursor da ópera romântica alemã. Por meio dessas

obras, Weber fortaleceu a estética germânica no intento de sobrepujar

a influência italiana, que há séculos dominava o gênero operístico.

Do ponto de vista musical, Weber não foi propriamente um

inovador. Fez uso de escalas, terças e arpejos como um mero

construtor, sem interesse em engendrar novas fórmulas. Porém,

dispôs em cada trecho de sua música uma profusão de detalhes

que somente grandes artistas podem salientar. São as inúmeras

possibilidades dinâmicas e expressivas que proporcionam o

requinte que tanto agrada a seus intérpretes e ouvintes.

Em Euryanthe, encomendada para ser apresentada em Viena, Weber

faz uso pioneiro do leitmotiv – ou motivo condutor, técnica composicional

que consiste em associar um motivo melódico a cada personagem.

Classificada como grande ópera romântico-heroica, Euryanthe baseia-se

em uma história medieval francesa na qual a dupla malévola Lysiart e

Eglantine trama contra o amor e a fidelidade do casal Adolar e Euryanthe.

Tal enredo, que remonta ao século XIII, já fora utilizado por Boccaccio

e por Shakespeare. Porém, a malsucedida adaptação literária de Helmina

von Chézy foi responsável pelo fracasso da ópera Euryanthe – assim como,

aliás, o fiasco de Rosamunde, de Franz Schubert, da qual ela foi libretista.

Na seção central da vigorosa abertura da ópera Euryanthe está o calmo e

fúnebre Largo – composto para o fantasma da irmã de Adolar, Emma –,

WEBER

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19WMARCELO CORRÊA Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

cujas harmonias inspiraram Richard

Wagner a escrever a Trauermusik para

acompanhar o traslado das cinzas

de Weber da estação ferroviária de

Dresden até o cemitério local: Weber

havia morrido dezoito anos antes na

Inglaterra, durante a turnê da ópera

Oberon, e enfim repousaria em solo

alemão. Wagner, aos nove anos, se

impressionou ao assistir a uma récita

de O Franco-atirador. Desde então,

tornou-se um inspirado seguidor

de Weber. Trauermusik de Wagner,

que tem como subtítulo “Música

fúnebre sobre temas de Carl Maria

von Weber” é, na verdade, uma

coletânea de temas da ópera Euryanthe

arranjadas para banda de sopros.

O enredo cavalheiresco de Euryanthe

lhe confere certa magia, a ponto

de Victor Hugo evocar, em

Les Misérables, as belezas dessa

ópera como a predileta da personagem

Cosette. A triunfante abertura de

Euryanthe apresenta o tema de

Adolar (Allegro marcato) precedido de

uma sucessão de arpejos. Esse tema

reaparecerá contrapontisticamente após

a seção central (Largo) e conduzirá

a abertura a um majestoso final.

INSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes,

3 trombones, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIRCD Overture – Carl Maria von Weber –

Orquestra Staatskapelle Dresden – Gustav Kuhn, regente - Capriccio – 1992

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica da NBC –

Arturo Toscanini, regente Acesse: fil.mg/weuryanthe

PARA  LERRoberto Minczuk (org.) – Weber – Grandes Compositores da Música Clássica, Coleção

Bravo! – Editora Abril – 2009 (Acompanha CD)

Michael Tusa – Euryanthe and Carl Maria von Weber’s Dramaturgy of German Opera –

Studies in Musical Genesis and Structure – Oxford University Press – 1991

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20 SSINFONIA Nº 1 EM FÁ MENOR, OP. 10 (1925) 31 min

Dmitri

Rússia, 1906 – 1975

Na noite de 12 de maio de 1926, após um concerto da Orquestra

Filarmônica de Leningrado (no século XX, a cidade de São Petersburgo

mudaria de nome para Petrogrado, de 1914 a 1924; e Leningrado,

de 1924 a 1991, antes de retornar ao seu nome original), subia ao

palco, para receber os cumprimentos da plateia, um jovem e tímido

compositor de apenas 19 anos. Seu nome era Dmitri Dmitriyevich

Shostakovich e a obra em questão, sua Sinfonia nº 1, escrita como

peça de formatura da classe de composição de Maximilian Steinberg

(1883-1946). Shostakovich, que começara seus estudos musicais aos

oito anos, ingressara no Conservatório de Petrogrado em 1919, com

apenas treze anos de idade. Na época, o diretor do Conservatório

era o compositor Alexander Glazunov (1865-1936), um ex-menino

prodígio que estreara sua primeira sinfonia na mesma sala de

concerto, em 1882, com apenas dezesseis anos de idade. Ambos,

Glazunov e Steinberg, ex-alunos de Rimsky-Korsakov (1844-1908),

acompanhariam de perto os progressos do jovem Shostakovich.

Shostakovich se transformaria em um dos três maiores compositores

da União Soviética, juntamente com Sergei Prokofiev (1891-1953) e

Aram Khatchaturian (1903-1978). Mas a vida sob o regime de Stalin

não seria fácil. Em 1936 sua ópera Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk

seria condenada, em um artigo anônimo do Jornal do Partido Comunista

(Pravda), como formalista, primitiva e vulgar. Em 1948, na campanha

de Andrei Zhdanov para restabelecer a pureza ideológica e combater

as influências ocidentais na vida social soviética, o Comitê Central do

Partido Comunista condenou a obra de vários compositores soviéticos,

dentre eles Shostakovich, Prokofiev e Khatchaturian. Shostakovich

jamais apoiou o regime soviético. Apenas aqueles que viveram as

perseguições e as condições de vida e trabalho sob um regime que

tratava a todos sem piedade compreenderiam suas atitudes imediatas

de se filiar ao Partido Comunista, de escrever artigos em elogio ao

SHOSTAKOVICH

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Smodo de vida soviético e de compor

obras em conformidade com as

diretrizes do Partido. Shostakovich

só começaria a se sentir livre das

pressões a partir da 10ª Sinfonia,

composta logo após a morte de Stalin.

Mas a sua 1ª Sinfonia pertence a

uma outra época, antes da fama e das

pressões stalinistas. A orquestração

leve desta obra seria por muito

tempo uma marca registrada de

Shostakovich. Porém, uma certa

melancolia o acompanharia por toda a

vida, já percebida aqui na alternância

entre momentos alegres e passagens

extremamente trágicas. Ainda hoje

considerada uma de suas melhores

obras, a Sinfonia nº 1 apresenta as

principais influências que Shostakovich

tivera nos anos de juventude: a música

russa de Stravinsky (1882-1971),

Prokofiev e Tchaikovsky (1840-1893),

e o colorido da música popular ouvida

nas ruas e teatros da época. A estreia

causara uma sensação enorme no

meio musical de Leningrado. No

ano seguinte, com apenas vinte anos

de idade, o compositor tinha sua

1ª Sinfonia apresentada em Berlim, sob

a batuta de Bruno Walter (1876-1962).

INSTRUMENTAÇÃO

2 piccolos, 3 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas,

3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, piano, cordas.

PARA  OUVIRShostakovich – Symphony nº 1; Symphony

nº 3, “The first of May” – Royal Liverpool Philharmonic Choir and Orchestra – Vasily

Petrenko, regente – Naxos – 2011

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica da Rádio de Frankfurt –

Paavo Järvi, regente | Acesse: fil.mg/ssinf1

PARA  LERLauro Machado Coelho – Shostakóvitch: vida, música, tempo – Editora Perspectiva – 2006

Pauline Fairclough e David Fanning (eds.) – The Cambridge companion to Shostakovich

– Cambridge University Press – 2008

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

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HINDEMITHEditor original: Schott MusicRepresentante exclusivo: Barry Editorial

BARTÓKRepresentante exclusivo: Boosey & Hawkes, INC.

SHOSTAKOVICHEditor original: Herdeiros ShostakovichRepresentante exclusivo: Barry Editorial

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloMarcio CecconelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo MonteiroRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura Pacífico Mateus Freire Radmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan MedinaIberê Carvalho *****

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesEneko Aizpurua PabloLina RadovanovicRobson Fonseca

CONTRABAIXOSColin Chatfield *Nilson Bellotto ***Brian FountainMarcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Wallace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Ravi Shankar ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

SAXOFONERobson Saquett *****

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado

TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

HARPAGiselle Boeters *

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto ***** músico convidado

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

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FORTISSIMO

fevereiro nº 2 / 2016 ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMarcus Vinícius SalumMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL Carolina Debrot

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoMárcia Barbosa

MENSAGEIROSBruno RodriguesSerlon Souza

MENOR APRENDIZMirian Cibelle

Sala Minas Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

Instituto Cultural Filarmônica

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

(OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

Ilustrações: Mariana Simões

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18 e 19 / fev, 20h30Villa-Lobos, Rachmaninov

25 e 26 / fev, 20h30Hindemith, Bartók, Weber, Shostakovich

5 / mar, 18hMozart — Menino prodígio

10 e 11 / mar, 20h30Barber, Tchaikovsky, Kalinnikov

17 e 18 / mar, 20h30Busoni, Schumann, R. Strauss

ALLEGRO

VIVACE

ALLEGRO

VIVACE

PRESTO

VELOCE

PRESTO

VELOCE

FORA

DE SÉRIE

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série• Concertos para a Juventude• Clássicos na Praça• Concertos Didáticos• Festival Tinta Fresca• Laboratório de Regência• Turnês estaduais• Turnês nacionais e internacionais• Concertos de Câmara

Visite filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

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www.filarmonica.art.brFILARMÔNICA ONLINE

OLÁ,  ASSINANTE

Bem-vindo(a) à Temporada 2016! Este ano, para ampliar sua experiência de concerto dentro e fora da Sala Minas Gerais, propomos utilizar um meio mais ágil de comunicação entre nós: a área do assinante, a página de nosso site que é dedicada a você. Ela está disponível 24 horas por dia em www.filarmonica.art.br/ assinaturas/area-do-assinante. Se preferir, você também pode continuar a entrar em contato com a gente, de segunda a sexta, de 9h a 18h, pelo telefone 3219-9009.

Seja como for, é sempre um prazer atendê-lo.

AMIGOS DA FILARMÔNICA

Nosso especial obrigado aos 114 primeiros amigos da filarmônica. Vocês tornaram possível a arrecadação inicial, já depositada, de R$ 138.548,11, muito importantes para o orçamento anual do Instituto Cultural Filarmônica.

O Programa permanece aberto ao longo do ano. Todos aqueles que queiram participar são bem-vindos e imprescindíveis para a ampliação da atuação de nossa Filarmônica.

Conheça os Amigos da Filarmônica e as formas de colaboração em www.filarmonica.art.br/apoie/doacao-de-pessoa-fisica

CONCERTOS fev e mar

Veja detalhes em filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos.

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

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 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre os concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas na sala de concertos.

APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

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Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

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