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Dis- se que o relatório também conclui que o certa- me, com recursos financeiros estimados em 15 milhões de cruzeiros, em nada contribuiu para a cinematografia paulista ou brasileira. "Houve <'sbanjanoento em coquetéis e recepções". ASCENDÊNCIA Uma vez apurada a responsabilidade dos in- tegrantcs da comissão executiva do Festival, in- dagamos se os mesmos poderiam vir a sofrei sa nções penais. "Infelizmente respondeu a Assembléia Legislativa do Estado não tem ascendência sobre o principal responsável, que é o presidente da comissão, sr. Vicente Ráo, e que na ocasião atuava como ministro dás Re- lações Exteriores do Brasil. Assim, não pode- v.(Conclue nu página 2) FESTIVAIS CINEMATOGRÁFICOS CANNES E VENEZA, AINDA POR UM ANO : DEPOIS, REVEZAMENTO Reuniu-se em Madrid o Conselho de Administração da FIAPF, que se ocupou entre outras coisas, do calendário das manifestações cinematográficas para 1955. A esse respeito, o Conselho, cujas deliberações devem ser acatadas pelas 22 associações nacionais, filiadas à Federação, levantou a questão das decisões tomadas por ocasião da reunião, em Locam o, da assembléia geral, segundo as quais o reco- nhecimento da Federação não poderia ser concedido, cada ano, sinão a um único festival com caráter de competição internacional e ao mesmo não poderia ser con- cedido o reconhecimento durante dois anos consecutivos. Julgou-se. entretanto, difícil poder aplicar essa decisão no ano de 1955: o o Conselho decidiu levar ao conhecimento das autoridades responsáveis pelas manifestações de (,'annes e de Veneza que, em 1955, a Federação dará sua colaboração e reconhecimento a ambas essas manifestações, nos termos das propostas apre- sentadas pelas organizações dos dois festivais no que concerne à redução do número de fil- mes a serem apresentados e à duração de cada uma das manifestações. Isso, porém, com a condição de que os dois festivais assegurem à Federação, até 31 de dezembro próximo, o mais tardar, sua concordância em que, a par- tir de 1956, se realize anualmente uma única manifestação com caráter de competição inter* nacional, sem a possibilidade de verificar-se a mesma durante dois anos seguidos e contanto que as duas organizações entrem em acordo a respeito de qual delas deva realizar o festival em 195Ò e «piai em 1957. O Conselho decidir ainda que, no caso de as organizações dessas duas manifestações cinematográficas não acei- tarem essa deliberação até 31 de dezembro do corrente ano, a Federação >e verá compelida, com seu grande pesar e não conceder seu re- conhecimento e colaboração a nenhuma das duas. em 1955. Q calendário «Ias manifestações cinematográficas para 1955 fora os de Cannes e Veneza ficou assim estabelecido: Punta dei Este, de 14 a 31 de janeiro, auto- rizada a outorgar o "Grande Prêmio da Ame- rica do Sul 1955"; Cortina diAmpezzo Fe- vereiro, especializada para filmei desportivos, com prêmios; Berlim de 24 de julho a 5 de julho; São Sebastião de 19 a 2f» de ju- lho, reservada a filmes em cores, com com- petição para o melhor colorido: Durhan - de 8 a 20 de aposto, festival cm caráter especial; Edimburgo de 21 de agosto a 10 de setem- bro, festival com caráter especial: Recusa segunda metade de setembro; Argentina autorizada a outorgar o "Grande Prêmio da América do Sul 1956". A época deste festival, que deveria realizar- se em 1956, foi antecipada para novembro de 1955, por motivos de ordem técnica. (UIF) PRÊMIO GOVERNADOR DO ESTADO PARA CINEMA A Comissão julgadora do Prêmio Governador do Estado de 1953, para cinema, composta dos críticos Flávio Tambellini, dos «Diários», Mucio Ferreira, de «Ultima Hora» e Noé Gertel, das FOLHAS, entregou ao secretário do Governo o laudo definitivo, pelo qual são agraciados: Direção, Lima Barreto, pela realização de "0 (."angaceiro", CrS 70.000,00: produção," Ca- vaicanti, por "O Canto do Mar", CrS 30.000,00; argumento, Alexis Vianny, por "Agulha no Pa- Hieiro'. CrS 30.000,00; edição, J. Canizares, por "O Canto do -Mar", CrS 20.000.00; atores prin- < ipais, Milton Ribeiro e Mario Sérgio, por sua atuação em "O Cangaceiro" e "Luz Apagada", respectivamente, Cr? 25.000,00 cada um; atri- zes principais, Cilda Neri e Eva Wilma, por Mia atuação em "Uma Pulga na Balança" e "O Craque", CrS 25.000,00 cada uma; coadju- umtes masculinos,' Ricardo Campos. Humberto Mauro e Eugênio Kusnet. por sua atuação em "Sinhá Moça", "O Canto da Saudade' è "Si- nhá Moça", respectivamente. CrS 20.000,00 ca- da um; atrizes coadjuvantes, Cacilda Lanuzã, Liana Duval e Doris Monteiro, por sua atuação em "O Canto do Mar", "O Craque" e "Agulha no Palheiro", respectivamente. CrS 20-000.00 cada uma: fotografia, José Almeida Mauro, por "O Canto da Saudade", CrS 25.000,00: cenografia, João Maria dos Santos, por "Si- nhá Moça*, CrS 25.000.-90; música. Guerra Pei- xe e Enrico Simonétti, por "O Canto do Mar", "Uma Pulga na Balança". respectivamente, CrS 25.000,00 cada um: prêmio especial. Ro- dolfo Nanni pela realização do filme infantil "O Saci". CrS 30.000,00. Foram outorgadas ainda menções honrosas a Tom Payne, pela direção de "Sinhá Moça", Jorge Illeli, por "Amei um Bicheiro", Hum- berto Mauro, por "Canto da Saudade", Carlos Thiré, por "Luz Apagada", e aos documenta- ristas Jean Manzon e Benedito Duarte, pelos curta-metragens "Água para Milhões" e "O Jóquei". JARMA LEWIS, A NOVA ESTRELA DA METRO Num «canyon* do deserto, a 25 mi- lhas de índio, Califórnia, o diretor Gerald Myer está rodando uma cena do filme da Metro «The Marauders». cujo elenco é constituído por Dan Duryea, Jeff Richards, Keenan Wynn e a nova descoberta da Me- tro Jarma Lewis. Limpando a poeira que lhe cobria as vestes, Jarma comenta, com um delicioso sorriso: «Pense só! Estudei arte dramática durante seis anos, estive na TV um ano e outro nos palcos de Nova York. Então, represento minha primeira cena no cinema... de costas para a ca- mera». Congresso Internacional dos Cineastas Amadores PARIS Foi fixado para o período de 17 a 25 de julho, na cidade de Angers, o Congresso Internacional dos Cineas- tas Amadores. Esse Congresso, que reúne todos os que na França fazem cinema, sem ca- ráter profissional, se reúne de 20 em 20 anos. (S. I. I.). B-© '¦«¦'¦ i. *';-''' "--• .-'. ¦ -.* ¦ r-Yi ^MBp0|^M|9MMffM>4tmm}m "°*«»«'*»«a!fm>í«<«M»W*»SSm!M<K5^

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICOConcluído o Relatório sobre o

Festival de Cinema em S. PauloO relatório da Comissão Parlamentar

de Inquérito, que foi constituída para apu-rar os gastos da Comissão do FestivalInternacional de Cinema, realizado em fe-vereiro ultimo em São Paulo, será subme-tido ao plenário da Assembléia Legislativado Estado até o dia 20 deste mês, confor-me informou à imprensa o deputa-do Rojrê Ferreira, presidente da Comissãode Inquérito.

C A S T O SAdiantou ò parlamentar que o relatório coh-

cltü que "houve gastos excessivos e prodigali-dade na aplicação da verba pertencente aoTesouro <lo Estudo- Mas tudo decorreu da cri-minosa falta de planejamento por parte dosresponsáveis pela realização do Festival'". Dis-se que o relatório também conclui que o certa-me, com recursos financeiros estimados em 15milhões de cruzeiros, em nada contribuiu paraa cinematografia paulista ou brasileira. "Houve<'sbanjanoento em coquetéis e recepções".

ASCENDÊNCIA

Uma vez apurada a responsabilidade dos in-tegrantcs da comissão executiva do Festival, in-dagamos se os mesmos poderiam vir a sofreisa nções penais.

"Infelizmente — respondeu —a Assembléia Legislativa do Estado não temascendência sobre o principal responsável, queé o presidente da comissão, sr. Vicente Ráo,e que na ocasião atuava como ministro dás Re-lações Exteriores do Brasil. Assim, não pode-

v. (Conclue nu página 2)

FESTIVAIS CINEMATOGRÁFICOSCANNES E VENEZA, AINDA POR UM ANO : DEPOIS,

REVEZAMENTOReuniu-se em Madrid o Conselho de Administração da FIAPF, que se ocupou

entre outras coisas, do calendário das manifestações cinematográficas para 1955.A esse respeito, o Conselho, cujas deliberações devem ser acatadas pelas 22associações nacionais, filiadas à Federação, levantou a questão das decisões tomadaspor ocasião da reunião, em Locam o, da assembléia geral, segundo as quais o reco-nhecimento da Federação não poderia ser concedido, cada ano, sinão a um únicofestival com caráter de competição internacional e ao mesmo não poderia ser con-

cedido o reconhecimento durante dois anos consecutivos.

Julgou-se. entretanto, difícil poder aplicaressa decisão já no ano de 1955: o o Conselhodecidiu levar ao conhecimento das autoridadesresponsáveis pelas manifestações de (,'annes ede Veneza que, em 1955, a Federação dará suacolaboração e reconhecimento a ambas essasmanifestações, nos termos das propostas apre-sentadas pelas organizações dos dois festivaisno que concerne à redução do número de fil-mes a serem apresentados e à duração de cadauma das manifestações. Isso, porém, com acondição de que os dois festivais asseguremà Federação, até 31 de dezembro próximo, omais tardar, sua concordância em que, a par-tir de 1956, se realize anualmente uma únicamanifestação com caráter de competição inter*nacional, sem a possibilidade de verificar-se amesma durante dois anos seguidos e contantoque as duas organizações entrem em acordo arespeito de qual delas deva realizar o festivalem 195Ò e «piai em 1957. O Conselho decidirainda que, no caso de as organizações dessasduas manifestações cinematográficas não acei-tarem essa deliberação até 31 de dezembro do

corrente ano, a Federação >e verá compelida,com seu grande pesar e não conceder seu re-conhecimento e colaboração a nenhuma dasduas. em 1955. Q calendário «Ias manifestaçõescinematográficas para 1955 fora os de Cannese Veneza ficou assim estabelecido:

Punta dei Este, de 14 a 31 de janeiro, auto-rizada a outorgar o "Grande Prêmio da Ame-rica do Sul 1955"; Cortina diAmpezzo — Fe-vereiro, especializada para filmei desportivos,com prêmios; Berlim — de 24 de julho a 5de julho; São Sebastião — de 19 a 2f» de ju-lho, reservada a filmes em cores, com com-petição para o melhor colorido: Durhan - de8 a 20 de aposto, festival cm caráter especial;Edimburgo — de 21 de agosto a 10 de setem-bro, festival com caráter especial: Recusa —segunda metade de setembro; Argentina —autorizada a outorgar o "Grande Prêmio daAmérica do Sul 1956".

A época deste festival, que deveria realizar-se em 1956, foi antecipada para novembro de1955, por motivos de ordem técnica. — (UIF)

PRÊMIO GOVERNADOR DO ESTADO PARA CINEMAA Comissão julgadora do Prêmio Governador do Estado de 1953, para cinema,

composta dos críticos Flávio Tambellini, dos «Diários», Mucio Ferreira, de «UltimaHora» e Noé Gertel, das FOLHAS, entregou ao secretário do Governo o laudodefinitivo, pelo qual são agraciados:

Direção, Lima Barreto, pela realização de"0 (."angaceiro", CrS 70.000,00: produção," Ca-vaicanti, por "O Canto do Mar", CrS 30.000,00;argumento, Alexis Vianny, por

"Agulha no Pa-Hieiro'. CrS 30.000,00; edição, J. Canizares, por"O Canto do -Mar", CrS 20.000.00; atores prin-< ipais, Milton Ribeiro e Mario Sérgio, por suaatuação em "O Cangaceiro" e "Luz Apagada",respectivamente, Cr? 25.000,00 cada um; atri-zes principais, Cilda Neri e Eva Wilma, porMia atuação em "Uma Pulga na Balança" e"O Craque", CrS 25.000,00 cada uma; coadju-umtes masculinos,' Ricardo Campos. HumbertoMauro e Eugênio Kusnet. por sua atuação em"Sinhá Moça", "O Canto da Saudade' è "Si-nhá Moça", respectivamente. CrS 20.000,00 ca-da um; atrizes coadjuvantes, Cacilda Lanuzã,Liana Duval e Doris Monteiro, por sua atuaçãoem "O Canto do Mar", "O Craque" e "Agulha

no Palheiro", respectivamente. CrS 20-000.00cada uma: fotografia, José Almeida Mauro,por "O Canto da Saudade", CrS 25.000,00:cenografia, João Maria dos Santos, por "Si-

nhá Moça*, CrS 25.000.-90; música. Guerra Pei-xe e Enrico Simonétti, por "O Canto do Mar","Uma Pulga na Balança". respectivamente,CrS 25.000,00 cada um: prêmio especial. Ro-dolfo Nanni pela realização do filme infantil"O Saci". CrS 30.000,00.

Foram outorgadas ainda menções honrosas aTom Payne, pela direção de "Sinhá Moça",Jorge Illeli, por "Amei um Bicheiro", Hum-berto Mauro, por "Canto da Saudade", CarlosThiré, por

"Luz Apagada", e aos documenta-ristas Jean Manzon e Benedito Duarte, peloscurta-metragens "Água para Milhões" e"O Jóquei".

JARMA LEWIS, A NOVAESTRELA DA METRONum «canyon* do deserto, a 25 mi-

lhas de índio, Califórnia, o diretor GeraldMyer está rodando uma cena do filme daMetro «The Marauders». cujo elenco éconstituído por Dan Duryea, Jeff Richards,Keenan Wynn e a nova descoberta da Me-tro Jarma Lewis. Limpando a poeira quelhe cobria as vestes, Jarma comenta, comum delicioso sorriso: «Pense só! Estudeiarte dramática durante seis anos, estivena TV um ano e outro nos palcos de NovaYork. Então, represento minha primeiracena no cinema... de costas para a ca-mera».

Congresso Internacional dosCineastas Amadores

PARIS — Foi fixado para o períodode 17 a 25 de julho, na cidade de Angers,o Congresso Internacional dos Cineas-tas Amadores.

Esse Congresso, que reúne todos osque na França fazem cinema, sem ca-ráter profissional, só se reúne de 20 em20 anos. — (S. I. I.).

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¦REPÓRTER,

SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Direção e propriedade:ANTENOR TEIXEIRA

Redação e SecretariaM. AYRES DA CRUZAvcniaa Ipiranga, 1071

10.» andar - Galas 1010, 1011 e 1012Telefone: 35-2970

Caixa Postal n.« 1956SAO PAULO

Oficina GRAFICA CINELANDIARua Vitória. 93 - Fone: 34-2604Representante Comercial no RIO:

FOMA KlSCHNERRua Senador Dantas, 15 - 7.ò andar

Fone: 52 0300REPRESENTANTES

Porto Alegre: — J. S. RibeiroNO EXTERIOR

Nova York: M. Girão Jr.Buenos Aires: — Chás de Cruz

Hollywood: Dulce D. Brito

CONCLUÍDO. . .(Conclusão da l.o pagina)

remos agir como deveríamos e gostaríamos defazê-lo- Resta-nos, contudo, a prestação deemitas do governador do Estado, onde deveráestar incluída a verba destinada ao Festivalde Cinemas.

Novo Filme de Aldo Fabrizi

Como já se sabe, Aldo Fabrizi inter-pretará a película "Hanno rubato umtram" (Roubaram um bonde), que estásendo realizado em Bolonha por MarioBonnard. O célebre cômico está apren-dendo o oficio de motorista num bon-de que não foi roubado, mas apenas em-prestado. — (ANSAt.

SOCIAISA A / V E R S A R 1 O S

Dia 12 — ALFREDO BRÁGHINE, distribui-dor de fumes do Rio.

Diá 14 ÂNGELO FERNANDES, gerentedo Cine Teatro Glória, em Três Rios, Estadotio Rio — /. B- PAVÃO, empresário do CineFloresta. Distrito Federal. — Festejará, nessadota, seu aniversário natalicio, r> Sr, dr. MAU-RO PAES DE ALMEIDA, diretor da Emprê-sa Brasileira de Cinemas c outras empresasassociadas, proprietárias de inúmeros cinemas,i/ue formam o circuito Marrocos-Oásis. 0 uni-rersariante. pessoa largamente relacionada nosaltos meios sociais e cinematográficos fará fásaos cumprimentos e felicitações por parte deseu grande número de amigos e admiradores-

Dia /.í — BERNARDO GENICOLO. diretorda Brasil América Filmes, de São Paulo.

Dja iQ _ OSVALDO C AM P EST RE. progra-mador do circuito José 11. Andrade.

Dia 17 — Nessa data. completará mais umaniversário natalicio. o sr. JOSÉ II. A.XDRADE,empresário cinematográfico- Largamente rela-cionado nos setores cinematográficos e sociais,o ilustre nalaliciante será alvo de inúmeras de-monst rações de simpatia e apreço, da parte d<amigos c admiradores. Cine Repórter cumpri-menta o aniversariante, formulando-llie ¦ os m€-lhores votos de presperidade pessoal.

— JOSÉ LUIZ PAMPLONA DE ANDRADE,sócio da Empresa Cinematográfica de Campi-nas Ltda. ¦•¦ ' i

EM FOCO

LIONEL BARRYMORE DEIXOU SEUS

HAVERES PARA A ENFERMEIRA

QUE O TRATOU

HOLLYWOOD, (U.P.) — Uma jovem enfer-ineira contratada para cuidar ila esposa do fale-cido ator Lionel Barrymore, quando a mesmacaiu doente há 17 anos, e que permaneceu aserviço da família para atender Lionel depoisda morte da mulher passou a ser a única her-deira de sua modesta propriedade.

Florence Rozella. que hoje conta 40 anos doidade, ao que se sonhe, é a herdeira da pro-priedade de Barrymore, avaliada em 25.000dólares-

CINEDISTRI LIMITADACOMPANHIA PRODUTORA E DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAIS

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RIO DE JANEIRO — PORTOALEGRE — BELO HORIZON-TE — RECIFE — SALVADOR(Bahia) — CURITIBA — BO-TUCATÚ — RIBEIRÃO PRE-TO — SAO JOSÉ DO RIO

PRETO

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Semanalmente cinco com-plementos que contam coma preferência do público:

"O ESPORTE EM MARCHA""A MARCHA DA VIDA"'ATUALIDADES EM REVISTA""BRASIL NA TELA""REVISTA ESPORTIVA"

Selecionada linha de filmes nacionais de longa me-tragem para cumprimento da lei de obrigatoriedade.

SUCESSO DOS NACIONAISEstamos observando, com muita sim-

patia e a necessária dose de patriotismo,as últimas apresentações de filmes nacio-nais. Não são elas, afinal, numerosas aponto de esquecermos as exibições normaisdas películas vindas de fora, porém, aspoucas que têem sido apresentadas supe-raram todas as espectativas de renda. Esseciclo de produção e apresentação começoucom o filme «A Sopra», que se manteve,em cartaz, aqui em São Paulo, de modoa cimentar a confiança dos seus realizado-res. A seguir, tivemos «O Petróleo éNosso», que, durante semanas, atraiu filase filas de espectadores, produzindo umareceita extraordinária. E, depois, comofecho dessa arrancada, apareceu-nos «Ma-tar ou Correr», que ainda está em cartaz.

Nada mais natural que os filmes na-cionais despertem o interesse público, deforma a acreditarmos, cada vez mais, naspossibilidades de nossa produção. E, aindaque saibamos, de fonte limpa, que as prin-cipais películas da malograda Vera Cruzatingiram culminancias imprevisíveis, notocante à renda, não sendo, em consequên-cia, o desprestígio de sua produção acausa de sua derrocada, é com dobrada sa-tisfação que assistimos o esforço e a te-nacidade das denominadas companhiasmenores, que, aproveitando suas melhorespossibilidades, armam espetáculos dignosde apreciação como no caso do «Petróleoé Nosso», película sem pretensões masperfeitamente à altura de um sentido dediversão completo.

Nossa indole, espírito e culturaseguem o roteiro bioplástico de sua forma-ção artística e técnica. Há uma tendênciatoda especial nas investidas partricias, emqualquer terreno de cultura, que, por umnormal e típico exagero, chegam a ultra-passar os índices mais pronunciados e ge-ratrizes de desenvolvimento e, porisso, emregra, não são levados a sério. Isso, porém,é uma característica de um potencial aindase libertando de mil e um preconceitos elormas estabelecidas e utilizadas, em fun-ção de aproveitamento direto. Somentequando sentirmos que toda a nossa artee cultura poderá seguir o ritmo própriode sua formação específica (quando sentir-mos que a melhor forma de universalizaro espírito é conservar fidelidade às ori-gens) então estaremos capacitados a pro-duzir nossas reais formas de equilíbriotécnico e artístico, sem precisar afastar-nosde tudo aquilo já conquistado, dentro des-sa normalidade universal das apresenta-ções originais. Uma prova disso é o casodo «Rashomon que, apenas aproveitandoos elementos da dialética cinematográfica,assombrou o mundo, com a lógica aparen-temente fria e amplamento universal dopensamento oriental. Chegaremos, talvezmais cedo do que se supõe, na encruzi-lhada de nossas melhores possibilidades erealizações. — M. A. C.

— 2 CINE-REPOR TER 11 de Dezembro de 1954

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ALGUMA COISA...(('onclus<~n> da pagina 11 )

somente ao* seis filmes abaixo.-; mencionados:•k Rapsódia (pata Tela Panorâmica 1. em

Technicolor. com Elizabeth Taylor. Vit-torio Gossman e John Ericson.

O Príncipe Estudante; em \nsco Color,em CinemaScope, com Ann Blyth, Ed-mnnil Purdom, John Ericson. e. cantando,a voz de Mario lanza.

¦*• Sete Noivas para Sete Irmãos, em Cine-maScope, Ansoo Color, com .lane Powell,Howard Keel, etc.

Bem oo Meu Coraçãot em Tela Panorâ-mica, Eastman Color, com José Ferror,Mcrle Oberon, Tamara Toumanova* c inú-meros "artistas convidados"-

¦*• \ Lenda dos Beijos Perdidos', em Cine-maScope, Anseo Color, com Cyd Charis-se, Cone Kelly, Van Johnson e outros.

-*• O Belo Brnmmell, em Tela Panorâmica,Eastman Color, com Stewart Granger,Elizabcth Taylor. Peter Ustinov e outros.

PEP é de âmbito mundial, está neste mo-mento em plena realização em inúmeros paísese recebendo dos Exibidores o mais decididoapoio, de vez «pie todos reconhecem que PEPrepresenta um exemplo excepcional de oportu-nidade "uma voz na vida" para obter lucrosmuito especiais, para interessar "uma platéiamuito maior".

II Festival Cinematográfico doDistrito Federal

\ < omissão Executiva do 11 Festival Cinema-tográfico do Distrito Federal decidiu que oespetáculo de encerramento do conclave a serrealizado no dia 15 do corrente, será levado aefeito no Cinema São Luiz, às 22 horas. Paraas festas do Clube do Cinema, dia 9, Clube daChave, «lia 13, e para a que será oferecidapela Atlântida, serão distribuídos convites di-retamente por essas organizações. Está no mes-mo caso a recepção que a Câmara de Vereado-res oferecerá na noite do dia 11. Houve visi-tas ao presidente Café Filho. dia9 na aberturado Festival, e ao prefeito Alim Pedro, no diaimediato, sendo convocados para elas os técni-cos. artistas e demais trabalhadores da indús-tria cinematográfica nacional. Já estão inscritostoilos os filmes de longa metragem produzidosno Distrito Federal nesta última temporada, àexceção de "A Carne e o Diabo" e "Malandrosem Quarta Dimensão" assim como diversos filmes documentários. Segunda-feira será reco-nhecida a (omissão dos filmes concorrentes.

Srs. EXIBIDORES:tW*A*£* PRONTA €NTR€GA

r°A*A TÜLTA InT£NS/BAP5National ( Americano)

"POLAROID"16GITIM6S AMERICANOS enaciU

40B0e80„P> -fada,

Aif CondicionamEmpreza Nacional Cinematográfica Ltda"

DEPT. DE IMPORTAÇÃO PROVISORIAMENTERUA DO CARMO 38-7^/705/706- TEIS.52-8887*?52-9283-RIO

CARNAVAL COM DISCOS VOADORESWatsori Macedo alugou por longo prazo

os estúdios da Brasil Vita Filmes, ondepretente realizar seis filmes por ano. Noseu plano de produção serão lançados novosdiretores, novos argumentistàs, novos ato-

" DOIDIVANA"primeiro filme de uma novaprodutora brasileira.

A Constelação Filmes do Brasil está ulti-mando os trabalhos preliminares da sua pri-meira produçãoi que se intitula "Doidivana"-

Escrita por João César Golvão, inspirada numtema de Mário Galvão "Doidivana", conta a his-tória daqueles que vivem à margem da lei, fie-quentadores das zonas baixas da cidade.

Os diálogos «le "Doidivana" foram escritospor Mário Galvão.

Na direção de produção estará César Galvão,sendo que na parte artística será auxiliado porGeraldo Carvalho. Contará ainda a ConstelaçãoFilmes do Brasil, com a colaboração de UrbanoI.óis nos ensaios de diálogos.

Fntre os elementos já selecionados para oelenco, destacam-se os nome.s de Lery de Oli-veira, Glorita Leal, Carlos de Oliveira, JairTartaroni, Avarese, Heitor Dias, Klz« Martins,Lilian Machado, Alventino Cavalcanti. WilsonSilva. José Pedro, Fditb Torres, Simy e outros.

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Projeção normalProjeção PanorâmicaProjeção TridimensionalCinemascope

PHILIPS

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— 4 — CINE. REPORTE

res e serão organizadas novas equipes defilmagem, iniciando esse novo «ciclo» Wa-tson Macedo e Alinor de Azevedo, com acolaboração especial do humorista Leon(«Cuco») Bliachar estão concluindo o ar-gumento de carnavalesco de 55; «TUDO ÉCARNAVAL», cuja história (interplanetá-ria) implica discos-voadores, marcianosvindo passar o carnaval no Rio e umasérie de incidentes engraçadissimos, que sedesenrolam no Planeta Marte.

O elenco consta dos seguintes artistas:ANSELMO DUARTE, ILKA SOARES,VIOLETA FERRAZ, CATALANO, PITU-CA, SILVA FILHO, NANCY e outros. 0filme está sendo rodado e deverá estarconcluído em fins de janeiro para lança-mento imediato.

ANA MAGNANI EMHOLLYWOOD

Fazendo sua primeira visita a Hollywood, anotável atriz italiana Ana Magnani chefiou, porvia aérea, procedente de Nova York. para fazer sua estréia na Capital do Cinema, numaprodução de Hal Wallis, baseada na peça deTennessee Williams que está fazendo furor naBroadway, "Rose Tattoo". Burt Lancaster seiáó galã de Miss Magnani nessa película, a serdistribuída pela Paramount.

Há vários anos já que os "bambas" de Hollywood vinham tentando atrair Ana para osestúdios norte-americanos, mas só aporá obti-veram êxito.

Reconhecida e aclamada como a rainha daindústria cinematográfica italiana, Miss Magna-ni em pouco tempo logrou renome internacio-nal, surgindo no após-guerra como interpretedo filme de Roberto Rossellini, "Roma, CidadeAberta", o primeiro sucesso artístico e comer-ciai obtido pela Itália na nova fase de sua ci-nematografia. Esse filme estabilizou imediata-mente a posição de Anna como uma das gran-des atrações cinematográficas da Europa, po-sição que ela desde então vem mantendo. MissMagnani apareceu em vários outros êxitos debilheteria nestes últimos anos, inclusive "Bel-

lissima" e o controvertido "O Milagre".Daniell Mann é quem dirigirá "Rose Tattoo",

cujas filmagens serão iniciadas na próxima se-mana em Key West, na Florida-

11 de Dezembro de 1954

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ALGUMA COISA SOBRE

SOM ESTERIOFONICO PERSPECTAPode afirmar-se que o prestígio do sistema sonoro estereofônico Perspecta já

se firmou perfeitamente entre nós, é sólido, é inconfundível: lançado vitoriosamentenos cines Metro (Rio e São Paulo), nos cinemas, Rio, Goiás, Leblon e - Itapura,também de S. Paulo, e em outras cidades, e, interessando um grande número deexibidores* em vários pontos do território brasileiro, que neste momento dão ospassos decisivos para a instalação de Perspecta em suas casas, o «stereophonic)sound» que se deve ao engenho e à iniciativa de C. Roberto Fine é uma inovaçãovitoriosa, integralmente vitoriosa, que está concorrendo e ainda muito concorreráliara o aprimoramento do espetáculo cinematográfico e para um extraordinariamentemaior interesse do público pelo divertimento que lhe proporciona a Tela.

O entusiasmo e a operosidade rom (pie vá-lios representantes de aparelhamcnto cinemato-gráfico sè lançaram na distribuição do "sys-

tem", do Integrador Perspecta* embora enfreni.imln alguns óbices característicos da horapremente no comércio com o exterior, está con-correndo grandemente para o completo sucessoda "presença*' do Som Estereofônico Perspectanas casas exibidoras brasileiras. Não ternos dú-vida de que, dentro em breve, rom ura con-tingente de solertes exibidores brasileiros de-cididos a proporcionar ao sen público os filmesda Metro-Goldwyn*Mayer, da Paramount e daWarner Brotbers ( o alguns filmes de outrasprodutoras, ainda) — Perspecta StereophoniiSotind passará a constituir-se um predicado na-tural nas exibições proporcionadas por um aemnúmero de casas.

0 que distingue, antes de mais nada, o novo<¦ vitorioso sistema, é que este proporciona somdireciona] estereofônico por meio de uma úni-ra faixa de som ótica, de largura comum. Fri-se-sr ainda que o Som Estereofônico Perspecta»¦ perfeitamente compatível com o som comum,<le um só amplificador e alto falante. E issoacontece automaticamente. Cópias com faixa<le som Perspecta poderão ser projetadas noscinemas não equipados para som estereofônico.sem qualquer modificação nos aparelhos. Porexemplo: em um cinema equipado para SomEstereofônico Perspecta poderá perfeitamenteser projetado um jornal cinematográfico comlaixa sonora do tipo comum, no mesmo progra-ma — e até no mesmo carretei — com filmes<*r faixa sonora Perspecta. e isso sem modifi-cação ou mudança na eabine, durante a proje-ção- O cinema devidamente equipado terá. por-tanto, som estereofônico quando projetar filmesde Som Estereofônico Perspecta, e terá somcomum para as demais películas, como ;>or e-xemplo, o jornal, cujo som será reproduzidopelo alto-falante do centro.

Dotado de Som Estereofônico Perspecta, o ci-nema poderá reproduzir som estereofônico decanais múltiplos, sem necessidade de usar eó-pias com faixas de som magnéticas. Na repro-dução do Som Estereofônico Perspecta cònse-gue-se fazer com que o som provenha dos pon-tos da tela em que o diálogo, a música ou ost feitos sonoros se desenvolverem — isto é, dospontos da ação visual ou do foco dramático. Seuma personagem 'jstiver falando à esquerda datela. o som provirá daquele lado. Se o mesmoator, falando, mover-se da esquerda para a di-reita, o som o acompanhará, não passará brus-camente do alto-falante da esquerda para idireita. Tratando-se de orquestra, o som dosvários instrumentos far-se-á ouvir vindo dospontos em que se encontrarem na tela os res-pectivos músicos. Tudo isso dá ac f.'lme <*>nrealismo maior, mantém o espectador em "li-fiação mais completa com o espetáculo, coma ação do filme, faz o espectador "«-«"ver" me-lhor o que tem diante dos olhos-

11 de Dezembro de 1954

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Naturalmente, para obter som estereofônicjdireciona!, deve o cinema estar aparelhado comtrês amplificadores e atrás da tela três conjun-tos de alto-falantes, equi-distantes um do ou-tro. Cinemas não aparelhados com três ampli-fica d ores não poderão ter som estereofônico Stqqalquèr espécie, cumpre-nos frisar- (Em taiscinemas, entretanto, as cópias com faixas so-nora Perspecta poderão ser exibidas nos atuaisprojetores e todo o som será reproduzido peloalto-falante único).

Qualquer cinema atualmente dotado de i;is-talarão sonora comum, de um só conjunto dealto-falantes, poderá ser equipado para o SomEstereofônico Perspecta, mediante o acréscimode dois canais idênticos 'amplificadores e alto-falantes) e do Integrador ("Integrator unit")referido adiante. Os cinemas neste, momentoequipados com três canais de som precisarãotão somente do integrador para poderem exibirfilmes de Som Estereofônico Perspecta. É ela-ro que um cinema atualmente equipado roír.instalação sonora de qualidade insatisfatórianão poderá obter perfeito som estereofônico a-penas pelo simples acréscimo de mais dois ca-nais da mesma qualidade. Nesse caso, serábom encomendar uma nova aparelhagem, comtrês amplificadores e respectivos conjuntos dealto-falantes. Por outro lado, os cinemas dota-dos de aparelhagem sonora de qualidade satis-

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fatória não precisarão fazer de<pe^a-^ com trê«canais, já que precisarão apenas de dois. idên-tiros ao já em existência.

Cumpre informar que além dos três canaisnecessários para qualquer som eMereofôs.ico, osistema Perspecta exipe um aparelho eletrônicochamado "Integrador". Este recebe a saída dacabeça de som comum e reage ao controle dasfreqüências sub-auditivas acima referidas. í)"integrador" canaliza o som paira os respectivosamplificadores conforme as necessidades, e con-trola o volume de som de cada aJto-fafant*.Não haverá necessidade de quaisquer modifi-caçoes nos projetores, sendo também desneces-sário instalar cabeça de som magnética ou ou-tro qualquer mecanismo. Cada cinema preci\i-rá apenas de um único aparelha "integrador",qualquer que seja o número de projetores desua eabine,

São pequenos e compactos o "Integrador" eo retifícador (power supply) que o acompanha..Ambos cabem facilmente na armação comumgeralmente usada nas cabtnes, podendo tam-Iwm ser instalados numa caixa de tamanho com-parável ao de um grande rádio de mesa

PERSPECTA SOUND fns. autorizou diversosfabricantes a produzir e vender 'Integradores",e está licenciando em todo o mundo outrasfirmas de competência e reputação no ramo.Assim, os senhores exibidores poderão eneo-mendar integradores aos seus habituais fomeredores de equipamento cinematográfico, po-dendo tam!>ém entrar em contacto rom os mes-mos para informações sobre o custo e outrosdetalhes neéessáris-

CINE REPÓRTER — que se orgulha de se-urna publicação -empre atenta na sua firiali-dade "a serviço do Exibidor" — agradece acolaboração das corporações e firmas que tor-

, (Continua na página II >

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Arthur M. Loew, presidente do ramo Internacional da Metro-Goldwyn-Mayer aquem se deve o reconhecimento do valor do Perspecta, e da sua vitoriosa aceita-ção em iodo o mundo, é visto aqui entre o inventor C. Robert Fine e outro"vxecutive" da corporação Perspecta, numa reunião dedicada à Imprensa, em

Nova-York, recentemente.

«CINE. REPORTE

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"Estamos mudando o nome damais famosa rua do mundo l

RADIO CITY MUSIC HALLA produção PARAMOUNT .com(O MAIOR CINEMA DO MUNDO)VISTAVISION

«NATAL BRANCO»*

CAPITOL THEATREApresentação, pela UNITED ARTISTS,

do filme de Joseph L. Mankiewicz

<o4 CONDfSSyA DfSC4Z.Ç>4»

LOEWS STATE THEATREO filme da M-G-M

«O Bf/.O BRUMMELL»

49 LOEWS THEATRES*

Na área metropolitana de New York.o filme . M-G-M

«ATRAIÇOADO»*

Imaginem! Todos ao mesmo tempo! Os maiores cinemas deNova York oferecem às suas platéias divertimento valorizadocom SOM ESTEREOFÔNICO PERSPECTA.

Todos os filmes M-G-M, Paramount e Warner Bros. (e filmescie outras companhias) são produzidos com SOM ESTEREOFO-NICO PERSPECTA.

6_ «CINE. REPORTE» 11 de Dezembro de 1954

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Qí7f SIGNIFICA P E P ? P E P QÍ7f /? D/Zf/? PLANO DE EXIBIDORES PEflECTA. Í7MA CAMPANHA PUBLICITÁRIA SEM PRECEDENTES NA HISTÓRIA

CINEMATOGRÁFICA. PARA ESSE FIM, A METRO-GOLDWYN-MAYER 90U UM FUNDO ESPECIAL DE DOIS E MEIO MILHÕES DE DÓLARES,

DESTINADO A LANÇAR NC MERCADO INTERNACIONAL SEUS PRIMEfS FILMES DOTADOS DE SOM ESTEREOFÔNICO PERSPECTA, COMO:

RAPSÓDIA, 0 PRÍNCIPE ESTUDANTE, A LENDA DOS BeIs PERDIDOS, SETE NOIVAS PARA SETE IRMÃOS, 0 BELOBRUMELL e BEM NO MEU CORAÇÃO, desse modo a m-g-wudará os exibidores na tarefa de tornar mais amplamenteAPRECIADA PELO PÚBLICO ESTA IMPORTANTE INOVAÇÃO TÉCNICA ¦£ DÁ ENCANTO ADICIONAL ÀS SUAS PRODUÇÕES. PEÇA INFORMA

ÇÕES, SR. EXIBIDOR, SOBRE PEP, AOS GERENTES DAS FILIAIS DA§MPANHIA AMIGA!

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Porquê não acompanharos exibidores mais progressistas?

O número de Cinemas equipados comsom estereofônico

EH333BMEIcresce dia a dia. . . e os resultadosevidenciam-se nas bilheterias !

Porque o Sr. está hesitando ?Não adie sua decisão, porque TEMPO E DINHEIRO !

Nós podemos fornecer para oseu cinema uma instalação deSOM ESTEREOFÔNICO PERSPECTAe com prazer lhe forneceremosorçamento.Queira escrever á

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RIO DE JANEIRORua México, 11 - Gr 202Tels. 52 1473 - 52-1672

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•Cena (Elizabeth Taylor e John Tricson)de "Rapsódia", o primeiro filme de "cam-panha" PEP a ser apresentado pelaMetro-Goldwyn-Mayer. E' um filme -jmque o Som Estereofônico Perspecta tem

enorme importância.

{Continuação da página 5)liaram possível a edição deste "insert" dedi-cado ao Som Estereofônico Perspecta, ao «mi-scjo da apr«'sentação, pela Metro-Goldwyn--Mayer, no Rio e em São Paulo, de "Rapsó-dia", o filme «]ue marca a abertura «Ia NovaTemporada de Sucessos em Som EstereofônicoPerspecta, e que assinala, ainda, o lançamentode PEP, o arrojado — e podemos dizer, já vi-lorioso — Plano de* Exibidores Perspecta. ini-ciativa inédita, vultosa, que traz a público..mais uma vez, o dinamismo e o espírito pro-gressista da marca do Leão.

FILMES DOTADOS DESOM ESTEREOFÔNICO PERSPECTA

Cinco companhias dispõem., até agora (a ilu-mi nação foi tomada em Outubro último, o queqeur dizer que o número de filmes natural-mente é maior, a estas horas) «le 36 filmes do-lados de Som Estereofônico Perspecta. Essascompanhias são a M. C. M.. a Paramount aWarner Brothers (essas três corporações estãofazendo /<;«/« a produção com Perspecta), aUnited Artists e a Colúmbia. Entre os filmes<la Metro-Goldwyn-Mayer, por exemplo, figo-ram "Os Cavaleiros da Távola Redonda", "Rose

Marie", "Rapsódia", "O Príncipe Estudante","Homem de Sua Vida", "Paixão e Carne","Homens Destemidos", "Sete Noivas para SeteIrmãos". "O Vale dos Reis". "A Lenda dosHeijos Perdidos". "Atraiçoado", "O Belo Brum-mel", "...E o Vento Levou" (regravado pelosistema Perspecta), "Pecado e Redenção","Bem no Meu Coração", "A Última vez que ViParis", "A Tentação de Adão", "Não Matarás""Tentação Verde", "O Sapatinho de Cristal","A Favorita de Júpiter", "Sangue Aventureiro"."O Filho Pródigo", etc- Algumas desses filmes

PERSPECTAé uma perma-nente contribuição para a me-

lhor apreciação dos filmes- E me-lhor apreciação dos filmes, querdiier, enfim, mais público nos ei-nemas, maiores receitas e maisproveito para o Exibidor e o pro-dutor.

ARTHUR M. LOEW

"¦¦«————a.••—mmmmmm•¦aHb»¦mm—immmm¦—mmmmm»

são em CinemaScope, outros destinados à TelaPanorâmica.- Da Paramount 'em VistaVision) :"Natal Brarico", "Three-Ring Circus", "Strate-

gic Air Command" e "Eddie Foy and the 7Little Foys", "Love is a Weapon", "Run forCover", "To Cateh a Thief", "We"re No An-gels" — e outros, alguns destina<los à TelaPanorâmica.

Do contingente Perspecta da Warner Bro-thers constam (alguns em CinemaScope): Nas-ceu uma Estrela", King Richard atui the Cru-saders", "Ring of Fear", "The High and theMighty' e "Lucky Me". Da United Artists,"A Condessa Descalça" (The Barefoot Con-tessa", com Ava Gardner e Humphrey Bogart.Da Colúmbia, tr«?s film«ís terão Perspecta:"The Long, Long Line", "Three for the Show"e "Violem Men".

O número cres«-e semanalmente, diáriamen-te-— e não esqueçamos: toda a produção daM.G.M.j da Paramount e da Warner Brothersestá sendo dotada de Som Estereofônico Pers-pecta!

PEP — EM ALGUMAS LINHAS

Km linhas gerais, PEP — o Plano de Exi-bidores Perspecta — lançado pela Metro-Gol-dwyn-May«rr — se resume no seguinte: Paracada um dos seis mais importantes filmes queapresentará dentro da Temporada — isto é, osseis filmes integrantes da campanha PKP,cujos títulos e informes detalharemos a seguir— a M.G.M. proporá o seguinte aos Exibi-dores: se eles duplicarem seu orçamento nor-mal de publicidade, a M.G.M. gastará porsua própria conta a despesa duplicada com umtotal semelhante- Por exemplo: Se o Exibidorgastar 10.000 (por ser o seu orçamento comumde 5.000 cruzeiros), a M.G.M. gastará porsua conta 10.000 cruzeiros também. Assim, umíilme que teria, normalmente, ou seja, semPEP, apenas 5.000 cruzeiros «le propaganda —passará a ter 20.000 cruzeiros-

fc claro que o «pie acima fica oferecido se

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Um "momento" de "O Princiy^ Estudun-te", que será o próximo filme Metro-Goldwyn-Mayer em CinemaScope. "OPríncipe Estudante" é um dos s^is filmesini-zgrantes do PEP, o Plano de Exibi-

bidores Perspecta.

aplica somente no caso «le cinemas que este-jam equipados para exibir o> film«'s M.G.M.dotados de Som Estereofônico Perspecta. Aoferta é feita aos exibidores de todas as cate-grias. grandes e pequenos, e é válida para ê>s-te ano somente (não se quer dizer com issodizer o ano pr«'stes a terminar, mas o ano re-referente à Temporada M.G.M.» e >e aplica

(Conclue na pág. 4

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Ti mi J¦flflBBBflBflfll |Bb1|bTRB^ *Samwsl N. Burger, Chefe Geral de Vendas da Loew's Internacional (ramo inter-nacional da Metro-Goldwyn-MayerJ, ao lado de C. Robert Fine, o inventor doPerspecta. Sobre c; mesa, detalhe de um Integrador Perspecta. reconhecido como

inveni-o dos mais práticos, de extraordinária eficiência e ençvnhosidade.

ti de Dezembro de 1954 «Cl NE. REPORTE» 11

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CRITICA IMPARCIAL E INDEPENDENTECOM O CÉU NO CORAÇÃO

("Lucky Me")

Produção: Warner Bros (Em Cine-maScope».

Produtor: Henry Blenke.Estreia: 29 de novembro.Cine: Bandeirantes.Preço: CrS 18.00.Assunto: Comédia musical, em War-

nerColor.Duração: 100 minutos.Cens.: Livre.Intérpretes: Doris Day (Candy), Ro-

bert Cummings (Dick», Phil Silvers• Hapi e em outros papéis, Eddie FoyJr., Noncy Walker, Martha Hyer. BillGcodwin. Mareei Dalio. Hayden Rorkee James Burke.

Realização de Jack Donohue. — En-trecho de James «CTHanlon. RobertCBrien e Irvin Elinson (De abril,1954'.

Argumento: Uma pequena companhiateatral, percorrendo cidades em longatemporada, quando em Miami. apresen-ta se perante um reduzido auditório, deapenas 13 pessoas. Por isso, Candy (Do-ris Day i. atriz supersticiosa ao extremo,tudo faz para que termine o espetáculo.Em vista disto, o grupo de artistas édespedido pelo empresário. Entremen-tes. sob a orientação de Hap (Phil Sil-vers». artista diretor do grupo, eles vãojantar no restaurante do hotel luxuosoda cidade. Mas, não tendo com que pa-gar as despesas e tendo falhado o re-curso de Hap que repousava num bonis-simo guarda, eles são obrigados a tra-balhar na cosinha do hotel até saldara conta. Isso oferece oportunidade paraque Candy venha conhecer o popularis-simo compositor de canções Dick (Ro-bert Cummings I, com quem ela viveum romance de amor. Após uma sériede incompreensões, Candy consegue queum arquimilionário financie um grande"shovv'"* que será apresentado em NovaYork.

Critica: Se este filme reúne elemen-tos necessários para agradar o públicoamante dos musicais, ele tem ainda avantagem de apresentar esses valoresem relevo agradável, isto é, não só pelafilmagem em CinemaScope, mas peloWarnerColor, que emprestam beleza aoscenários e ao vestuário. Assim, "Com océu no coração", torna-se, para o es-pectador, um grande espetáculo para osolhos e o espirito. Sim, porque o públicosai satisfeito do cinema e com desejode voltar para ver outra vez o grandemusical. Enquadrado em belíssimos ce-nários. o desenrolar da ação, integral-

mente pontuado de lindas canções e no-tas de bom humor, é recebido com sim-patia pelos espectadores — pequenos egrandes, velhos e mocos. Com verdadei-ra atração, tendo à frente a linda Do-ris Day. que esparrama graça e alegriaem todo o lilme, todos os intérpretesrealizam bom trabalho. Trata-se, pois,de um filme que pode ser visto mais deuma vez, is&o, porque ele agrada deverdade. Não pomos dúvida em recomen_dá-lo aos srs. exibidores. Ótimo progra-ma para qualquer público.

MINHA ESPADA,MINHA LEI

("The Muster of Ballantrae'")

Produção: Warner Bros.Estréia-' 17 de maio.Cines: Art Palácio. Rosário e outros.Preço: CrS 10,00.Assunto: Aventuras, em. tecnicolor.Duração: 89 minutos.Cens.: Proibido até 14 anos.Intérpretes: Errol Flynn (Jamie Du-

risdeen, Roger Livesey (Cnel. FrancisBurke i e, era outros papéis. AnthonySteel, Beatrice Campbell. Yvonne Fur-neaux, Felix Aylmer, Mervyn Johns.Charles Goldner, Ralph Truman, Fran-eis De Wolfe, Jack Berthier, GillianLynne e Moultrie Kelsall.

Realização de William Keighley. —Entrecho de Herb Meadow. — Baseadono original de Robert Louis (De agosto,1953».

A LOUCA AVENTURA("The I DonVt Care Gtrl")

Produção: 20th Century-Fox.Produtor: George Jessel.Estréia: 19 de maio.Cines: Marabá, Ritz (Consolação) e

outros.Preço: CrS 10,00.Assunto: Comédia musical.Duração: 78 minutos.Cens.: Livre.Intérpretes: Mitzi Gaynor (Eva Tan-

guay». David Wayne (Ed. McCay), Os-car Levant (Bennett), Bob Graham(Larry» e, em outros papéis, Craig Hill,Warren Stevens, Hazel Brooks, MariettaCanty, Sam Hearn, Wilton Graff, BettyOnge. Ruth Hall, Barbara Carroll,Dwayne Ratliff, Bill Foster, GwynethVerdon, Irving Gibbs, William Bouchey,Jimmy Dodd, Jean Darling, HarmonStevens e Claire Hogan.

Realização de Lloyd Bacon. — Entre-cho de Walter Bullock. — Fotografia emtecnicolor de Arthur E. Arling (De ja-neiro, 1953).

FRUTO PROIBIDO("Le Fruit Cefendu"J

^mjw\\m\h^Produção: Gray Film (Francesa).Distribuição: França Filmes.Estréia: 2 de dezembro.Cines: Marrocos, Sabará e outros.Preço: Cr$ 10,00.Assunto: Comédia daramática.Duração: 100 minutos.Cens.: Proibido até 18 anos.Intérpretes: Fernandel, Françoise Ar-

noul. Claude Nollier, René Genin, Ray-mend Pellegrin, Fernando Sardou e ou-tros.

Realização de Henri Verneuil. — En-trecho de Jacquez Companez, JeanManse e Henri Verneuil. — Baseado nooriginal de Georges Simenon. — Foto-grafia de Henri Alekan. — Fundo musi-cal de Paul Durante (De 1952).

Argumento: Narra a aventura amo.rosa de um médico, já casado em se-gundas nupeias, e com duas filhinhasdo primeiro matrimônio, que se apaixo-na por uma jovem que, em circunstân-cias originais, ele vem. a conhecer emMarselha. O fato da jovem ir a Aries,onde ele exerce sua profissão, provocao estabelecimento de relações entre am-bos, apesar de sua condição de casado ede meia idade, e ela uma jovem devinte anos. Certo de ter encontrado amulher ideal, uma vez que não tenhaencontrado a felicidade com a primeiraesposa e nem com a segunda, o médico,não só apresenta a jovem à sua famí-lia. mas a toma como sua enfermeira.Entrementes, perdendo o controle sobresua vida, o médico deixa-se arrastar diaa dia pela obsessão que, inocentemente,lhe causa a jovem. Esta, por sua vez,não podendo suportar por mais tempoa situação em que vive, abandona-o, jus-tamente no dia de seu aniversário. Afi-nal, compreendendo melhor a vida, omédico, que tencionava seguir a jovem,volta para junto da família.

Crítica: Desenrolando um assuntoamoroso profundamente humano, estefilme de realização modesta logra oagrado do público que o assiste com pra-zer. Seu interesse ainda mais se valori-za pela presença dos conhecidos artis-tas Fernandel e Françoise Arnoul, que,vivendo o par amoroso, realizam exce-lente trabalho interpretativo. O desen-rolar da ação se situa em interiores eexteriores de Marselha e da pintorescacidade de Aries. A fotografia e o fundomusical emerestam valores ao filme.Todos os artistas que atuam ao lado deFernandel e Françoise Arnoul, prestamboa colaboração. Em suma, "Fruto Proi-bido" realiza bom programa para qual-quer público.

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ASSIM QUIS O DESTINO("Holiday for Sinners")

Produção: Metro.Produtor: John Houseman.Estréia: 22 de abril.Cines: Rio, Goiás e outros.Preço: CrS 10,00.Assunto: Drama.Duração: 72 minutos.Cens.: Proibido até 14 anos.Intérpretes: Gig Young (Jason Kent),

Keenan Wynn (Joe Piavi), Janice Rulle(Susan Corvier) e, em outros papéis,William Campbell, Richard Anderson,Michael Chekhov, Sandro Giglio, EdithBarrett, Porter Hall, Ralph Dumke,Frank De Kova, Wlll Wright e JackRaine.

Realização de Gerald Mayer. — En-trecho de A. I. Bezzeride. — Baseado nooriginal de Hamilton Basso (De julho,1952).

O CARRASCODOS TRÓPICOS

("Tropic Zone")

Produção: Pine-Thomas.Distribuição: Paramount.Estréia: 17 de maio.Cines: Bandeirantes, Paramount e ou-

tros.

11 de Dezembro de 1954

Preço: CrS 10,00.Assunto: Drama.Duração: 94 minutos.Cens.: Proibido até 10 anos.Intérpretes: Ronald Reagan (Dan

McCloud I, Rhonda Fleming (FlandersWhite>, Estelita (Elena) e, em outrospapéis, Noah Beery, Grant Withers, JohnWengraf, Argentina Brunetti. Rico Al-banez, Maurice Jara e Pilar Del Rey.

Realização e Entrecho de Lewis R.Foster. — Fotografia em tecnicolor deLionel Lindon (De janeiro, 1953).

O FILHO DEOUTRA MULHER

("Cento Piccole mamme")

Produção: Ital-Inter Film (Italiana).Distribuição: Colúmbia.Estréia: 12 de maio.Cines: Ipiranga, Esmeralda e outros.Preço: CrS 10,00.Assunto: Comédia sentimental.Cens.: Livre.Intérpretes: William Tubbs, Lia

Amanda, Augusto Penello e outros.Realização de Giulio Morelli. — Enti'3-

cho de Jean Guitton. — Fotografia deCiorgjio Orsini. — Fundo musical deCario Innocenzi.

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SEM POUSO NEM LEI("The Maverick")

Produção: Allied Artists.Estréia: 24 de maio.Cine: Pedro II.Preço: Cr$ 8,00 (Com outro filme •.

Assunto: Western.Duração: 71 minutos.Interpretas: Wild Bill Elliott (Tenen-

te Devlin), Myron Healey (SargentoFrickj e, em outros papéis, Phyllis Coa-tes, Richard Reeges, Terry Frost, RandBrooks, Russell Hicks, Robert Bray, Fio-rence Lake e Robert Wilke.

Realização de Thomas Carr. — Entre-cho de Sid Theil (De janeiro, 1953 >.

TORMENTO('Tormenío";

Produção: Labor-Titanus (Italiana).Dfstribuição: Art Filmes.Estréia: 27 de maio.Cines: Marrocos, Roxy e outros.Preço: Cr$ 10,00.Assunto: Drama.Csns.: Livre.Intérpretes: Yvonne Sanson, Amedeo

Nazzari, Tina Lattanzi, Annibalo Betro-ne, Aldo Niccodemi, Rosalia Randazzo,Mário Ferrari, Teresa FrarTchini e Ro-berto Murolo.

Realização de Raffaelo Matarazzo.

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Visibilidade confortávelé um problema que sópode ser resolvido coma- distribuição e coWu-vão das poltronas dentrode normn* rico rosa-mente técnicas.

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reta. A finurn «C», comas poltronas em «linhas curvas, mestra a corretaposição dn espectador, sempre de frente para a té-In. de qualquer ponte do salão onde ae coloque.

— 16 —

NA TELA

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«LE ROUGE ET LE NOIR». DE STENDHALObserva-se que o recente filme francês .não manteve o conteúdo

integral dessa obra prima literária, como fii feito na antigaedição alemã no cinema silencioso.

PARIS, (ANSA) — Está sendo projetadaem Paris a última fita de Autant-Lara, o dire-tor de "Le Blé en herbe". e de "Le Diabie aucorps", intitulada "Le rouge et le noir", ba ¦seadii na celebre obra de Stendhal.

As películas que pretendem levar para a telaas obras primas da literatura narrativa maio*pram quasi sempre porque modificam o texto,alteram-lhe as proporções e raramente conse-guem manter-se no nivel do livro que preten-dem transformar em imagens-

"Le rouge et le noir" não decepcionou o pú-blico, sendo, sem dúvida., uma fita excepcional.

FESTIVAL DE FILMES DEMONTANHA

TRENTOf Itália — Realizou-se nesta cidadeum Festival de Filmes de Montanha-

Esse Festival, ou 'Mostra", que se efetua

pela segunda \gz, teve grande e.xito, consistiu-do os prêmios em simbólicos rododentros, fio-res das alturas.

O "rododendro de ouro" coube a um reali-zador francês, J. J. Languepin. pelo filme"Assalto no Himalaia", tendo obtido o segun-do prêmio Marrei Ichac, também francês, comseu filme "Vitoria no Anapura" juntamente

"CINE-REPORTER"

Também ela, no entanto, foi discutida pela cri-tica. Há quem acuse o diretor por ter exage-jado na polemica social e ha quem observe queo diretor desenvolveu especialmente a partemais banal do romance, isto é, a história deamor. Naturalmente para a tela, pela imagem,todo o livro e todos os seus significados. Oscríticos, porém; observam que o nivel, sinãoo conteúdo integral da obra prima de Stendhal,devia ser respeitado, como o foi uma antigaedição alemã dos tempos do cinema mudo,com Ivan Moujuskin e Lil Dagover.

No entanto, a critica é unanime em salientarque Gerald Philippe, o Julien dc-ta edição, éfiel ao herói do livro, tendo êle a mocidade,a insolencia e a hipocrisia.

Ótimos Antonella Lualdi no papel de Ma-tilde e Daniélle Dárrieux no de Madame deRenal-

"CINE REPÓRTER" é a pu-blicação por excelência daclasse cinematográfica.

11 de Dezembro de 1954

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