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490 Resumo Nos últimos anos, casos humanos de epidemias e surtos de esporotricose causada por gatos têm sido relatados no Sul e Sudeste do Brasil. Este trabalho relata o caso de um gato doméstico com lesões nodulares exsudativas, na cabeça e nos membros, cujo proprietário manifestou lesões nodulares com secreção purulenta no local da arranhadura feita pelo animal. O diagnóstico de Sporothrixschenckii foi realizado por meio dos exames de citologia e histopatologia das lesões do animal e do exame de cultura fúngica realizado pelo proprietário. Este é o primeiro relato de esporotricose em felino doméstico com envolvimento zoonótico no estado de Alagoas e alerta para a necessidade de incluir a esporotricose no diagnóstico diferencial das dermatopatias nodulares exsudativas tanto em animais como em seres humanos que tenham contato com animais, principalmente gatos. Palavras-chave: Zoonoses. Gatos. Dermatologia. Micoses. Sporothrix. COMUNICAÇÃO FELINO DOMÉSTICO COMO AGENTE TRANSMISSOR DE ESPOROTRICOSE PARA HUMANO: RELATO DO PRIMEIRO CASO NO ESTADO DE ALAGOAS Evelynne Hildegard Marques-Melo a Diego Fernando da Silva Lessa a Annelise Castanha Barreto Tenório Nunes a Karla Patrícia Chaves a Wagnner José Nascimento Porto a Marcia Kikuyo Notomi a Lucia Helena Alberto Garrido b a Medicina Veterinária; Universidade Federal de Alagoas – UFAL – Maceió (AL), Brasil. b Dermovet – Jaguariúna (SP), Brasil. Endereço para correspondência: Marcia Kikuyo Notomi – Fazenda São Luiz, s/n – Zona Rural – CEP: 57700-000 – Viçosa (AL), Brasil – E-mail: [email protected] DOI: 10.5327/Z0100-0233-2014380200018

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Resumo

Nos últimos anos, casos humanos de epidemias e surtos de esporotricose

causada por gatos têm sido relatados no Sul e Sudeste do Brasil. Este trabalho relata o caso

de um gato doméstico com lesões nodulares exsudativas, na cabeça e nos membros, cujo

proprietário manifestou lesões nodulares com secreção purulenta no local da arranhadura

feita pelo animal. O diagnóstico de Sporothrixschenckii foi realizado por meio dos exames de

citologia e histopatologia das lesões do animal e do exame de cultura fúngica realizado pelo

proprietário. Este é o primeiro relato de esporotricose em felino doméstico com envolvimento

zoonótico no estado de Alagoas e alerta para a necessidade de incluir a esporotricose no

diagnóstico diferencial das dermatopatias nodulares exsudativas tanto em animais como em

seres humanos que tenham contato com animais, principalmente gatos.

Palavras-chave: Zoonoses. Gatos. Dermatologia. Micoses. Sporothrix.

COMUNICAÇÃO

FELINO DOMÉSTICO COMO AGENTE TRANSMISSOR DE ESPOROTRICOSE PARA

HUMANO: RELATO DO PRIMEIRO CASO NO ESTADO DE ALAGOAS

Evelynne Hildegard Marques-Meloa

Diego Fernando da Silva Lessaa

Annelise Castanha Barreto Tenório Nunesa

Karla Patrícia Chavesa

Wagnner José Nascimento Portoa

Marcia Kikuyo Notomia

Lucia Helena Alberto Garridob

aMedicina Veterinária; Universidade Federal de Alagoas – UFAL – Maceió (AL), Brasil.bDermovet – Jaguariúna (SP), Brasil.Endereço para correspondência: Marcia Kikuyo Notomi – Fazenda São Luiz, s/n – Zona Rural – CEP: 57700-000 – Viçosa (AL), Brasil – E-mail: [email protected]

DOI: 10.5327/Z0100-0233-2014380200018

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SPOROTRICHOSIS TRANSMITTED TO HUMAN BY DOMESTIC FELINE: FIRST CASE

REPORTED IN ALAGOAS STATE

Abstract

In recent years, epidemics and outbreaks cases of human sporothrichosis

infection transmitted by cats have been reported in Southern and Southeastern of Brazil. This

study reports the case of a domestic cat with nodular and exuding lesions, in head and limbs,

whose owner has expressed nodular purulent lesions at the scratch site made by the animal.

The Sporothrixschenckii diagnosis was concluded through cytology and histopathology exams

from cat lesions and fungal culture exam conducted by the owner. This is the first report of a

domestic feline sporotrichosis with zoonotic involvement in Alagoas state and it warns to the

necessity of including sporotrichosis in differential diagnosis of nodular exudative skin diseases

both in animals and humans who have contact with animals, especially cats.

Keywords: Zoonoses. Cats. Dermatology. Micosis. Sporothrix.

FELINO DOMÉSTICO COMO AGENTE TRANSMISOR DE ESPOROTRICOSIS A UN

HUMANO: RELATO DEL PRIMER CASO EN EL ESTADO DE ALAGOAS

Resumen

En los últimos años, los casos humanos de epidemias y brotes de esporotricosis

causada por los gatos, se han reportado en el sur y sureste de Brasil. Este estudio reporta el

caso de un gato doméstico con lesiones nodulares exudativas, en la cabeza y extremidades,

y cuyo propietario ha expresado lesiones nodulares con pus en el sitio de rasguño hecho por

el animal. El diagnóstico de Sporothrixschenckiise llevó a cabo a través de los exámenes de

citología y la histopatología de las lesiones del animal y del examen de cultivo de hongos

llevado a cabo por el propietario. Este es el primer reporte de un caso de esporotricosis felina

con la participación de zoonosis en el estado de Alagoas y advierte sobre la necesidad de

incluir la esporotricosis en el diagnóstico diferencial de enfermedades cutáneas nodulares

exudativas, tanto en los animales como en los seres humanos que tienen contacto con los

animales, especialmente los gatos.

Palabras clave: Zoonosis. Gatos. Dermatologia. Hongos. Sporothrix.

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INTRODUÇÃO

Diversas zoonoses podem ser transmitidas por cães ou gatos e, entre essas, uma

que tem ganhado destaque é a esporotricose, uma micose subcutânea causada pelo fungo

Sporothrixschenckii, cujos relatos dos últimos anos trazem o gato doméstico como potencial

transmissor para o ser humano e alertam sobre os riscos do ponto de vista de saúde pública.1-9

Sob condições adequadas, esse fungo saprófita cresce no solo, casca de árvores,

espinhos de roseira, feno e vegetações em decomposição, podendo infectar várias espécies

animais incluindo o homem.10 A forma mais comum de se adquirir a doença é a inoculação

do fungo por meio de uma ferida perfurante, porém a infecção em animais também pode

ocorre como resultado da contaminação de feridas11 ou pelo contato direto da pele ou

mucosas sem necessariamente haver um ferimento penetrante.12

Na infecção humana, a esporotricose é considerada uma enfermidade relacionada

com profissionais que mantêm contato com o ambiente do fungo, como jardineiros,

horticultores e agricultores,13 ou como doença de caráter zoonótico ocupacional, sendo grupo

de risco os profissionais da área Veterinária, como médicos, enfermeiros e estudantes.11

Os gatos apresentam particularidades que os tornam mais susceptíveis ao

fungo, adotando posição fundamental na epidemiologia dessa micose em razão de seu

comportamento natural de afiar as unhas em árvores e cavar o solo para enterrar suas fezes,

permitindo assim o abrigo do fungo em localização ungueal14. Como agravante, os gatos

infectados apresentam na pele uma carga exuberante de Sporothrixschenckii nas secreções

de feridas ulceradas, sendo este fator o que potencializa a transmissão tanto entre os gatos

quanto entre outras espécies, sobretudo ao homem na manipulação do animal.11,13

Atualmente, há descrição de casos em vários estados brasileiros como Espírito Santo,15

Paraná,16 Minas Gerais,17 São Paulo18 e Amazônia;19 mas três estados do país chamam atenção pela

casuística da esporotricose. No Rio Grande do Sul7 e em Santa Catarina,2 a doença já foi descrita

como surto, e no primeiro estado também houve a relação com a forma ocupacional na rotina

veterinária.5,6,9 No Rio de Janeiro, onde a doença atingiu proporções epidêmicas alarmantes, com

envolvimento de gatos e pessoas, foram confirmados até 2009 cerca de 2.200 casos humanos.1

Por esse motivo, a enfermidade está inclusa na relação de doenças de

notificação compulsória na lista das dermatoses ocupacionais de acordo com a Portaria

n° 104, de 25 de janeiro de 2011, no item 06 do Anexo III, referente à lista de notificação

compulsória em Unidades Sentinelas (LNCS).

Este trabalho é o primeiro relato de esporotricose em felino com transmissão

para o ser humano no estado de Alagoas. Teve como objetivo alertar os médicos veterinários

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sobre a importância do diagnóstico precoce da esporotricose em gatos e ressaltar aos

profissionais da área de Saúde o papel do gato doméstico na transmissão da enfermidade.

RELATO DO CASO

Um felino da raça siamês, macho, com cinco anos de idade, não castrado, vacinado

apenas contra raiva, domiciliado, proveniente do município de Rio Largo (09° 29’ 41”S 35° 51’

12”O), região metropolitana de Maceió, Alagoas, foi atendido no consultório do Núcleo de

Educação Ambiental Francisco de Assis (NEAFA) em Maceió, Alagoas, apresentando como queixa

principal o desenvolvimento de lesões ulceradas, nodulares, em região cefálica, com presença

de intenso prurido, há dois meses. Relatou-se ainda que o animal vivia em casa com dois

contactantes assintomáticos (um cachorro e um gato), tinha acesso à rua e hábitos de caça.

Na avaliação física, o animal apresentava uma condição corpórea caquética,

apatia, temperatura de 40°C, desidratação intensa, aumento dos linfonodos mandibulares

e secreção nasal sanguinolenta. No exame dermatológico, foram observadas lesões

generalizadas por toda a cabeça (Figura 1), apresentando-se na forma de nódulos ulcerados e

fístulas drenando secreção purulenta, além de necrose nas extremidades das orelhas e lesões

ulceradas na porção distal de dígitos dos membros torácicos.

As lâminas do material coletados por imprint e coradas pelos métodos do Panótico

(Panótico rápido LB, Laborclin) e Gram, foram avaliadas por microscopia óptica, observando o

predomínio de macrófagos, linfócitos, bactérias gram (+) e presença abundante de estruturas

Figura 1 – Lesões cutâneas dos tipos ulcerativas, nodulares, abcedativas e fistulares de

tamanhos variados, secreção serosanguinolenta a purulenta e necrose nas extremidades

das orelhas causadas por Sporothrixschenckii na face dorsal e rostral da cabeça do

felino, macho, da raça siamês

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com formato pleomórfico, arredondadas, e em formato de charuto com localização intra e

extracelular de características compatíveis com Sporothrixschenckii (Figura 2).

O animal veio a óbito e o cadáver foi encaminhado para necropsia e coleta

de material para exame histopatológico. No exame histopatológico da amostra proveniente

subcutâneo e dígito, constatou-se a presença de infiltrado inflamatório composto por

neutrófilo e macrófago entremeado com grande quantidade de estruturas leveduriformes

arredondadas e em formato de charuto, indicativo de esporotricose (Figura 3).

O proprietário do animal, um homem de 30 anos de idade, funcionário público

municipal do setor administrativo e sem o histórico de atividades ligadas ao solo ou plantas,

manifestou uma lesão nodular com secreção purulenta no dedo da mão esquerda após

arranhadura do animal, ocorrendo lesões satélites no braço e antebraço (Figura 4). Diante

do histórico de contato com o animal enfermo, foram solicitadas as culturas bacteriana e

fúngica, obtendo-se como resultados Proteusspp e Esporothrixshenkii, respectivamente,

o que possibilitou o diagnóstico de esporotricose na forma linfocutânea. O tratamento

instituído foi à base de itraconazol 400 mg/dia; no último contato, após 6 meses do início

com o antifúngico, o paciente ainda estava sob tratamento médico. Ressalta-se que, antes

do diagnóstico de esporotricose, o proprietário do animal foi tratado com cefalexina 1g/dia

durante 60 dias. Não houve relatos de intercorrências durante o tratamento.

Figura 2 – Fotomicrografia de citologia (imprint) de lesões cutâneas, observando o

predomínio de macrófagos, linfócitos, bactérias gram (+) e presença abundante de

estruturas com formato pleomórfico, arredondadas, e em formato de charuto com

localização intra e extracelular de características compatíveis com macroconídeos de

Sporothrixschenckii (coloração tipo panótico. Aumento de 1.000x)

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Figura 3 – Histopatológico. Fotomicrografia de fragmento cutâneo de coxim digital do

gato infectado por Sporothrixschenckii. Observar a presença de infiltrado inflamatório

composto por neutrófilo e macrófago entremeado com grande quantidade de estruturas

leveduriformes arredondadas e em formato de charuto, indicando esporotricose

Figura 4 – Aspecto clínico da lesão de esporotricose ulcerada, no dedo médio e

antebraço do proprietário, após terapia com itraconazol

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

Em Alagoas, este é o primeiro relato de um gato com infecção por

Sporothrixschenckii com transmissão para o homem e corrobora outros relatos que têm

demonstrado o envolvimento do felino doméstico como agente transmissor da enfermidade

para seres humanos.6

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A elevação no número de casos no Brasil pode estar relacionada à presença

de um elevado número de animais semidomiciliados e errantes, somada ao clima

quente tropical e semitropical do país, fatores que determinam condições favoráveis ao

desenvolvimento de Sporothrixschenckii, aumentando o risco de infecção tanto em animais

quanto em seres humanos.1-9

Observando um histórico de gato com acesso ao ambiente favorável ao

fungo somado à presença de lesões exsudativas, deve-se suspeitar de esporotricose,

em razão do aumento da frequência dessa enfermidade no Brasil1-9 e também pela

necessidade de controle epidemiológico, pois nessa espécie ocorre uma exuberância de

células fúngicas em suas lesões, o que potencializa sua capacidade infectante tanto para o

homem quanto para outros animais.13,14

O alto potencial infectante do felino13,14 e o aumento dos relatos envolvendo o

animal como transmissor indicam que a enfermidade pode não se restringir ao grupo de risco

por ocupação e, sim, incluir os proprietários de felinos com acesso ao ambiente externo.

A esporotricose deve ser incluída no diagnóstico diferencial das

dermatopatias com lesões nodulares exsudativa tanto em animais quanto em seres

humanos que tenham contato com animais. Adicionalmente, ressalta-se a necessidade de

o médico veterinário suspeitar e realizar um rápido diagnóstico, principalmente em gatos

por causa de seu alto potencial transmissor, prevenindo a transmissão de doenças a seres

humanos e outros animais.

Esses fatos corroboram a necessidade de atualização dos profissionais da área da

Saúde Humana e Veterinária para um diagnóstico precoce e prevenção de novas infecções,

principalmente, por ser tratar de uma enfermidade de difícil tratamento pela longa duração e

pelos efeitos colaterais frequentes. Deve-se considerar também o possível comprometimento

estético ou psicológico decorrente das cicatrizes em seres humanos e o elevado risco de morte

em animais.

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Recebido em 28.04.2013 e aprovado em 26.06.2014.