Feio ou Bonito

10

Click here to load reader

Transcript of Feio ou Bonito

Page 1: Feio ou Bonito

FEIO OU BONITO?DEPENDE DO GOSTO?Introdução;

1. A Estética;

2. O Belo;

3. O Feio;

4. O Gosto;

5. O mau gosto;

Conclusão

Page 2: Feio ou Bonito

INTRODUÇÃO Quando alguém diz que uma coisa é

bela ou feia, está fazendo um Julgamento de Valor Estético;

Valor é uma relação entre um sujeito que valora e o objeto valorado;

No caso da arte, é uma relação entre o público e uma obra de arte, seja um quadro, uma peça ou um filme;

O valor em jogo é o Valor Estético, a capacidade da obra de nos comover, de nos proporcionar a experiência única de perceber um sentido possível do mundo, da vida, da natureza, por meio de nossos sentidos;

Esse Valor Estético já foi chamado de Beleza.

Será que esse é o único valor pelo qual uma Obra de arte é valorizada no mundo de hoje?

Page 3: Feio ou Bonito

1. A ESTÉTICA É um ramo da filosofia que se

ocupa das questões tradicionalmente ligadas á arte, como o belo, o feio, o gosto, os estilos e as teorias da criação e da percepção artísticas;

Do ponto de vista estritamente filosófico, a estética estuda racionalmente o belo e o sentimento que este desperta nas pessoas – A estética como sinônimo de beleza;

A palavra estética vem do grego aisthesis e significa “faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos”;

As obras de arte são objetos estéticos por excelência.

Monalisa, Leonarado da Vinci

Page 4: Feio ou Bonito

2. O BELO A beleza é um valor objetivo,

que pertence ao objeto e pode ser medido, ou subjetivo, que pertence ao sujeito e que, portanto, poderá mudar de indivíduo para indivíduo?

Na antiguidade, com Platão na Grécia defendia-se a existência do “belo em si”. Existia um ideal universal de beleza como padrão a ser seguido.

As qualidades que tornam um objeto belo estão no próprio objeto e independem do sujeito que os percebe

Page 5: Feio ou Bonito

Contrários a visão grega de estética, temos os filósofos empiristas, como David Hume, que relatizavam a beleza reduzindo-a ao gosto de cada um;

O belo, nessa perspectiva, não está mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito.

Kant, no séc. XVIII, afirma que o belo “é aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente”;

Para Kant, qualquer ser humano tem as mesmas condições subjetivas de fazer um juízo estético.

Hegel, no século seguinte, introduz o conceito de história – “A beleza muda de face e de aspecto através dos tempos;

Cada objeto singular, estabelece seu próprio tipo de beleza,bem como as regras para o seu julgamento.

Page 6: Feio ou Bonito

ANTROPOFAGIA, TARSILA DO AMARAL

Page 7: Feio ou Bonito

3. O FEIO Por principio, o feio não

pode ser objeto da arte; Há dois modos de

representação do feio: a representação do assunto “feio” e a forma de representação feia;

Só haverá obras feias se forem malfeitas, isto é, se não corresponderem plenamente á sua proposta. Em outras palavras, quando houver uma obra feia, neste último sentido, não haverá uma obra de arte.

Ilustração: O Grito, de Edvard Munch

Page 8: Feio ou Bonito

4. O GOSTO A questão do gosto não pode ser

encarada como uma preferência arbitrária e imperiosa da nossa subjetividade.

Dessa forma, nosso julgamento estético decide o que preferimos em função do que somos.

E não há margem para melhoria, aprendizado, educação da sensibilidade para crescimento.

Se quisermos educar nosso gosto diante de um objeto estético, a subjetividade precisa estar mais interessada em conhecer do que em preferir.

Nesse sentido ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos;

Page 9: Feio ou Bonito

Se nos limitarmos àquelas obras que já conhecemos e das quais sabemos que gostamos – sejam elas música, cinema, programas de TV, quadros, esculturas, edifícios – jamais nosso gosto será ampliado;

A educação do gosto se dá dentro da experiência estética, que é a experiência da presença tanto do objeto estético como do sujeito que o percebe.

Page 10: Feio ou Bonito