FECOMÉRCIO VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 ... · impeachment da então presidente Dilma...
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FECOMÉRCIO VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: ECONOMIA
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: NATAL
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: NEGÓCIOS & FINANÇAS
VEÍCULO: NOVO NOTÍCIAS ONLINE DATA: 12.05.17 Política
Michel Temer completa hoje um ano como
presidente da República
Às 11h27min desta sexta-feira, 12 de maio, o presidente Michel Temer (PMDB)
completa exatamente um ano governando o Brasil. Ele prepara para logo mais
um pronunciamente relatando e defendendo a aprovação de medidas
impopulares e justificando a dificuldade do país retomar a economia em virtude
da "herança petista". Impopular e sem perspectivas de renovar o mandato nas
próximas eleições, Temer tem agradado empresários, teve algum sucesso na
economia, mas não conseguiu se livrar do fantasma da corrupção com o
envolvimento do seu nome e de auxiliares seus nas investigações da operação
Lava Jato.
Apesar de ter assumido a Presidência da República em 12 de maio de 2016,
Michel Temer só foi efetivado no cargo em agosto, com a aprovação do
impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), num processo apelidado
de "golpe" pelos aliados da petista. Nesse ano de gestão, a inflação caiu pela
metade (reflexo da baixa atividade econômica), o dólar e a taxa de juros também
caíram, mas, em contrapartida, veio abaixo a popularidade do presidente.
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Enquanto isso, o desemprego aumentou e as suspeitas de participação em
esquemas de corrupção também.
Contudo, para os representantes dos setores produtivos, o otimismo permanece e
eles continuam com boas expectativas. O presidente da Federação das Indústrias
do Rio Grande do Norte (Fiern), Amaro sales, avalia que na gestão de Temer o
país avançou e que a polêmica em torno das reformas faz parte do processo.
"Toda reforma é dramática e há questionamentos, mas devem ser feitas.
Entendemos que há o que se comemorar porque o país saiu de um momento de
desgoverno, de descontinuidade, para esse momento que vivemos. Sempre
fomos otimistas, as empresas precisam produzir, dar emprego e não podemos
olhar pra trás", destacou o representante da Indústria potiguar. Para ele, a
conclusão das reformas é esperada por todo o empresariado e a mais aguardada pelo setor é a reforma tributária.
Já o presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon/RN), Arnaldo
Gaspar, alerta que, para a reforma tributária será necessário haver ponderação.
"A reforma tributária é importante, mas sempre se quer empurrar o (imposto)
dos outros pra cima e o seu para baixo. Mas acho que depois que estas primeiras reformas passarem, necessitará de mudanças na tributação", diz Gaspar.
Ele também avalia como positiva a gestão de Michel Temer neste primeiro ano
de gestão. "Melhorou porque o governo Dilma estava paralisado e o governo
Temer, embora não esteja na velocidade que gostaríamos está avançando em
algumas questões que gostaríamos que avançasse", compara, relembrando que
todas as reformas já estavam na agenda de gestão dos antecessores de Temer,
Dilma e Lula, que hoje se posicionam contra as matérias em questão.
Na construção civil, avalia, ainda não melhorou como se esperava. "Mas deixou
de piorar. Agora a rapidez com que as melhoras virão, isso dependerá da
pacificação do país e carece a Temer uma legitimidade eleitoral que a gente sabe
que ele não tem. O fato é que em relação à Dilma ele tem uma base no
Congresso mais unida em prol de uma agenda em que todos sabem da
necessidade de aprovação", destaca.
Até o momento Temer conseguiu fazer avançar extensa agenda legislativa,
talvez a mais ambiciosa em escopo desde a redemocratização. Como provam os
61% que reprovam o governo e os 71% que rejeitam especificamente a reforma
da Previdência segundo a mais recente pesquisa Datafolha, não é uma agenda para todos os gostos.
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Agenda
A iniciativa privada apoia a condução de Temer com a agenda de reformas
enviada ao Congresso. "Temos uma esperança muito grande em relação à
aprovação das reformas, sobretudo a Trabalhista e a Previdenciária. As duas, a
nosso ver, terão um impacto muito grande na retomada do equilíbrio financeiro
do país e no aumento de competitividade das empresas, influenciando
diretamente na capacidade de geração de emprego e renda para o nosso povo",
relata o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado (Fecomércio/RN), Marcelo Queiroz.
Do seu ponto de vista há outras medidas acertadas como as novas regras para o
cartão de crédito, que já fez os juros dessa modalidade caírem pela metade e que
deve contribuir para a redução dos níveis de endividamento e inadimplência; a
liberação dos recursos das contas inativas do FGTS, que está fazendo com que
no Rio Grande do Norte sejam injetados cerca de R$ 200 milhões na economia;
e a aprovação das regras para a terceirização da mão de obra que, segundo diz foi um importante passo no sentido de descomplicar as relações de trabalho no país.
"Tudo isso já começa a surtir efeitos. Por exemplo, estamos esperando que mais
de 70% dos potiguares vão às compras agora no Dia das Mães, uma data muito
importante para o comércio. Isso deverá refletir nos números das vendas, que
vêm em declínio há vinte meses. Mas, que fique claro, ainda temos um longo caminho a percorrer", alertou.
VEÍCULO: BLOG VLAUDEY LIVERATO DATA: 12.05.17
Setor produtivo reitera apoio às reformas junto à bancada federal do RN
O setor produtivo
do Rio Grande do Norte, representado por lideranças de entidades
como a Federação da Indústria (Fiern), Federação de Comércio e
Bens (Fecomércio) e Federação dos Transportes (Fetronor), esteve
reunido com a bancada federal do Estado na manhã desta quarta-
feira 10 e manifestou apoio às reformas trabalhista e previdenciária,
que estão tramitando na capital federal nas duas principais Casas
Legislativas do país.
Para Eudo Laranjeiras, presidente da Fetronor, ‘existe uma
necessidade de se pensar no futuro’, uma vez que o déficit na
economia vem sendo grande ano após ano. “Na medida em que a
Previdência for deixada como está, vai se chegar um momento que
o país não vai conseguir mais pagar quem está aposentado. É
preciso pensar no futuro, nos nossos filhos e netos”, declarou ao
Agora Jornal.
Luiz Lacerda, vice-presidente da Fecomércio, foi mais incisivo na
sua declaração. Segundo ele, existe uma ansiedade por parte da
cadeia produtiva brasileira de que as reformas tomem um rumo,
uma vez que as indefinições estão, cada vez mais, complicando o
andamento do setor econômico em diversas vertentes.
VEÍCULO: PORTAL AGORA RN DATA: 12.05.17
Setor produtivo reitera apoio às reformas junto à bancada federal do RN
Lideranças da Fiern, Fecomércio e Fetronor se reuniram com deputados e senadores potiguares e manifestaram apoio às reformas trabalhista e previdenciária
Divulgação Líderes empresariais e bancada federal se reuniram na sede da Confederação Nacional da Indústria
Rodrigo Ferreira
O setor produtivo do Rio Grande do Norte, representado por lideranças de entidades como a Federação da Indústria (Fiern), Federação de Comércio e Bens (Fecomércio) e Federação dos Transportes (Fetronor), esteve reunido com a bancada federal do Estado na manhã desta quarta-feira 10 e manifestou apoio às reformas trabalhista e previdenciária, que estão tramitando na capital federal nas duas principais Casas Legislativas do país.
Para Eudo Laranjeiras, presidente da Fetronor, ‘existe uma necessidade de se pensar no futuro’, uma vez que o déficit na economia vem sendo grande ano após ano. “Na medida em que a Previdência for deixada como está, vai se chegar um momento que o país não vai conseguir mais pagar quem está
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aposentado. É preciso pensar no futuro, nos nossos filhos e netos”, declarou ao Agora Jornal.
Luiz Lacerda, vice-presidente da Fecomércio, foi mais incisivo na sua declaração. Segundo ele, existe uma ansiedade por parte da cadeia produtiva brasileira de que as reformas tomem um rumo, uma vez que as indefinições estão, cada vez mais, complicando o andamento do setor econômico em diversas vertentes.
“Por mais que ainda não sejam as ideais, esperamos que estas reformas sejam aprovadas o mais rápido possível. Enquanto essas discussões persistirem, a gente vai continuar sentindo um esfriamento na economia do país. Muitos investimentos deixam de acontecer porque o pessoal está esperando o resultado e isso prejudica o mercado. Estamos apoiando e esperamos que seja melhorada o máximo de situações possíveis”, contou.
Quem também se posicionou à reportagem para comentar o encontro com os parlamentares foi o presidente da Fiern, Amaro Sales. O discurso do mandatário foi bem parecido com o de Eudo, frisando a todo momento a importância de se pensar no futuro do país.
“Julgamos necessário que se haja uma definição pois precisamos garantir o futuro de nossos filhos, netos e bisnetos. Se continuar como está, eles serão amplamente prejudicados. As reformas são necessárias para o país e a motivação do nosso encontro foi justamente a de nos posicionarmos favoravelmente a eles, dando esse apoio aos parlamentares da bancada federal do Rio Grande do Norte”, completou.
Os parlamentares que participaram do encontro nesta quarta-feira foram os deputados federais Walter Alves (PMDB), Rogério Marinho (PSDB), Felipe Maia (DEM) e Beto Rosado (PP), além dos senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB) e José Agripino Maia (DEM). A reunião foi realizada na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília.
VEÍCULO: BLOG SORAYA VIEIRA DATA: 11.05.17
SITUAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO DO RN É TEMA DE AUDIÊNCIA NA ASSEMBLEIA
A situação fiscal e financeira do Governo do Estado foi tema da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira (10). O debate foi coordenado pelo deputado George Soares (PR), presidente da Comissão de Finanças e Fiscalização da ALRN e contou com a participação de representantes do Fórum dos Servidores do Poder Executivo. O presidente do SINDIFERN, Fernando Freitas, compôs a mesa de autoridades.
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“Foi uma audiência bastante positiva. Tivemos atenção da imprensa para a situação das finanças públicas do RN e a crise de milhares de famílias de servidores públicos estaduais, devido ao atraso sistemático dos nossos salários. Reafirmamos a imagem de eficiência do FISCO RN, com resultados positivos nos últimos 16 meses, e cobramos mais investimentos para garantir a continuidade deste ciclo. E ainda consolidamos a parceria com os Deputados Estaduais no sentido de ampliar os espaços de participação, tanto na elaboração do planejamento orçamentário, LDO e LOAS, quanto no acompanhamento da execução orçamentária”, destacou Fernando Freitas.
CONTINUAÇÃO: Para o deputado George Soares, a audiência amplia o debate sobre as dificuldades do Governo em relação aos gastos públicos. “É importante que ouçamos todos os agentes envolvidos nessa discussão. Temos servidores prejudicados com pagamentos atrasados e, por outro lado, um governo que tem atravessado dificuldades por conta da crise financeira, sem conseguir fechar suas contas. Queremos discutir soluções para a questão”, assinalou.
Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Dison Lisboa (PSD) reforçou que o Governo vem fazendo seu ajuste para equilibrar despesas com receitas. Para Getúlio Rêgo (DEM), as dificuldades têm impactado áreas importantes como saúde e educação. Já o deputado Fernando Mineiro (PT) comentou a necessidade de modificar a lógica atual de como a execução orçamentária é feita.
A discussão teve a colaboração de vários servidores, técnicos e agentes do Governo. O Sindifern abriu a reunião com um estudo sobre o comportamento da receita nos últimos anos. Depois da explicação do auditor José Martins, o secretário de Tributação do Estado, André Horta, reforçou os danos do ponto de vista da distribuição de recursos.
Ao final da audiência ficou definida a composição da comissão de servidores que irá acompanhar a execução orçamentária do Governo. “Conseguimos a criação de uma Comissão Mista, composta por Deputados e representantes do Fórum de Servidores, OAB e FECOMERCIO para fiscalizar e acompanhar a execução da LOA 17. Um grande passo e que vai ajudar, com o nosso trabalho técnico, a Assembleia a exercer um dos seus maiores papéis constitucionais, de fiscalizar as contas públicas, com ênfase no executivo”, avaliou o presidente do Sindifern, Fernando Freitas.
“Como o secretário de planejamento foi convidado e não compareceu à audiência, vamos convocá-lo à Comissão de Finanças. Também encaminharemos requerimento pedindo todas as informações para acesso ao SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira)”, finalizou o deputado George Soares.
Contato:
Presidente do Sindifern: Fernando Freitas – (84) 99981- 4718 / 3206-7788
VEÍCULO: PORTAL G1/GOLBO.COM DATA: 11.05.17
Vendas do comércio potiguar caem pelo 21º mês seguido, diz
Fecomércio
Taxa de queda em março deste ano é menor do que no
mesmo mês do ano passado. Setores de materiais de
construção, vestuário, móveis e papelarias tiveram alta.
Para presidente da Fecomércio, liberação do FGTS ajudou vendas nos setores com alta (Foto: Jonathan Lins/G1)
Em março, as vendas do comércio potiguar caíram pelo 21º mês seguido, segundo
a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio).
Naquele mês, houve queda de 5,8% em relação a março de 2016, de acordo com
dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
De janeiro a março, a queda acumulada foi de 5,9%, segundo o IBGE; nos 12
meses anteriores, de 8,6%. Por outro lado, a taxa de redução das vendas tem sido
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menor este ano que em 2016 — segundo a Fecomércio, em março do ano passado,
a queda acumulada no primeiro trimestre foi de 10,2%.
Para o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, a situação é crítica. “A retração
deste ano é muito aguda. O nosso setor tem cada vez mais dificuldades para manter
o seu dia a dia e o reflexo disso já pode ser sentido claramente na queda,
vertiginosa, do nosso potencial de geração de emprego e renda”, afirma.
Apesar da crise, quatro setores tiveram aumento nas vendas em março em relação
ao mesmo mês do ano passado: materiais de construção (+9,4%); vestuário e
calçados (+11,7%); móveis e eletrodomésticos (+10,5%) e livrarias e papelarias
(+5,7%).
Queiroz avalia que a alta no segmento de livrarias e papelarias se deve à demora
das pessoas a comprarem todo o material escolar para a volta as aulas. Nos demais
setores, ela seria reflexo da circulação de recursos extras após a liberação das
contas inativas do FGTS, que começou em 15 de março.
“Estes recursos representam, para o RN, cerca de R$ 200 milhões até julho. Um
dinheiro novo, circulando e do qual, boa parte vai mesmo para o consumo. Os
segmentos que tiveram alta certamente estão ligados a este consumo pontual. Os
lojistas destes segmentos investiram e estão investindo em ações e promoções em
busca deste dinheiro. E parece estar surtindo efeito”, diz.
VEÍCULO: PORTAL NOMINUTO DATA: 11.05.17
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VEÍCULO: BLOG DO BG DATA: 11.05.17
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SESC VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: ECONOMIA
VEÍCULO: PORTAL AGORA RN DATA: 12.05.17
SESC oferece vagas em cursos preparatórios para o ENEM
Confira os destaques da coluna Comerciando, por Tiago Rebolo, publicada na edição desta quinta-feira, 11 de maio de 2017, do Agora Jornal
Divulgação São 23 vagas disponíveis em quatro cidades potiguares
Tiago Rebolo
O Serviço Social do Comércio está com inscrições abertas de vagas remanescentes para os cursos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São 23 ofertas disponibilizadas em quatro cidades potiguares: Natal (Zona Norte, 10, e Centro, 2), Macaíba (2), Mossoró (7) e Caicó (2). Para se candidatar, é preciso se inscrever nas centrais de relacionamento das unidades Sesc de cada cidade. As inscrições são feitas mediante taxa de R$ 20, valor este que o aluno ou responsável deverá pagar mensalmente até outubro. As vagas são destinadas exclusivamente para trabalhadores do comércio e seus dependentes.
>> Segurança. A Companhia Potiguar de Gás (Potigás) apresentou seu Plano de Resposta à Emergência da Rede de Distribuição de Gás
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Natural a representantes de diversos órgãos que podem atuar tanto na prevenção quanto no controle de eventualidades.
>> Variação de preços. A inflação no Brasil, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,14% em abril. O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 4,08%, já abaixo do centro da meta do governo, que é de 4,5% com tolerância de dois pontos percentuais para cima (6,5%) ou para baixo (2,5%).
>> Aumento. O Microempreendedor Individual (MEI) alcançou, em 2017, a marca dos 92 mil de negócios formalizados no Rio Grande do Norte. A boa notícia é que, desse quantitativo, uma boa parte deixou de empreender por mera necessidade. De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional, 41% dos MEIs do estado abriram o negócio porque almejavam independência financeira, enquanto apenas 30% empreenderam por necessidade financeira.
>> Tecnologia. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nesta quarta-feira 10 que as transações por celular dobraram no ano passado e atingiram o patamar de 21,9 bilhões de operações, um crescimento de 96% em relação a 2015. Atualmente, 42 milhões de contas ativas no país já usam esse recurso, o que representa um crescimento de 27%.
>> Visita. O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega (foto) fará palestra em Natal no dia 25 de maio, Dia da Indústria, durante a Semana da Indústria, período no qual o Sistema FIERN terá uma programação especial em Natal e no interior. Ele vai falar aos empresários do setor industrial no Espaço de Eventos do Hotel Holiday Inn, a partir das 19 horas, sobre a “Perspectiva da Economia Brasileira”.
VEÍCULO: BLOG CORREIO DO SERIDÓ DATA: 11.05.17
Sesc está com inscrições
abertas das vagas
remanescentes dos cursos
preparatórios para o Enem
Estão sendo oferecidas 23 vagas distribuídas em Natal, Macaíba,
Mossoró, Caicó.
O Serviço Social do Comércio está com inscrições abertas das vagas
remanescentes para os cursos preparatórios para o Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem). São 23 vagas disponibilizadas em quatro
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cidades potiguares: Natal (Zona Norte: 10 e Centro:2), Macaíba (2),
Mossoró (7) e Caicó (2).
Para se candidatar é preciso se inscrever nas centrais de
relacionamento das unidades Sesc de cada cidade. As inscrições são
feitas mediante taxa de R$ 20, valor este que o aluno ou responsável
deverá pagar mensalmente até outubro. As vagas são destinadas
exclusivamente para trabalhadores do comércio e seus dependentes
O conteúdo do curso contempla aulas e materiais didáticos referentes
às disciplinas abordadas no Exame – Línguas Portuguesa e Estrangeira,
Artes, História, Geografia, Ciências da Natureza, Química e Matemática
e suas tecnologias.
Para se inscrever, é preciso estar munido de cópias dos documentos de
identidade (RG e CPF), incluindo dos pais ou responsáveis em caso de
menores de idade; comprovante de residência; histórico escolar do
Ensino Médio ou declaração de que está cursando o Ensino Médio;
cópia do cartão de associado Sesc RN (categorias comerciário ou
dependente de comerciário).
As aulas serão ministradas até o dia 31/10, pela manhã e à noite, nas
unidades Senac da Zona Norte e Senac Centro (Natal), de Mossoró e
de Macaíba, exceto em Caicó, onde os alunos assistem às aulas no
Colégio Universitário de Caicó (CUCA).
Sobre o projeto
Desde 2012, o Sesc RN disponibiliza aulas e cursos para que alunos
concluintes e que já concluíram o Ensino Médio se prepararem para o
Enem. Nestes cinco anos, o projeto já ofertou 2.833 vagas. Em 2017,
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serão destinadas 150 vagas a Natal, 160 a Mossoró, 100 a Caicó e,
pela primeira vez, 50 a Macaíba.
Serviço:
O quê? Vagas remanescentes Enem Sesc
Quando? Enquanto houver vagas
Onde?
NATAL – 12 vagas (sendo 10 na Zona Norte e 2 no Centro)
Central de Relacionamento Sesc Cidade Alta | Rua Coronel
Bezerra, nº 33, Cidade Alta | (84) 3133-0360
MOSSORÓ – 7 vagas
Central de Relacionamento Sesc Mossoró | Rua Dr. João Marcelino,
S/N, Nova Betânia | (84) 3316-3665
MACAÍBA – 2 vagas
Central de Relacionamento Sesc Macaíba | Rua Professor Caetano, nº.
310, Centro | (84) 3271-1433
CAICÓ – 2 vagas
Central de Relacionamento Sesc Caicó | Rua Washington Luiz, nº. 55,
Boa Passagem | (84) 3421–2337
VEÍCULO: BLOG SNERI DATA: 11.05.17
Sesc está com inscrições abertas das vagas remanescentes dos cursos preparatórios para o Enem Por Suébster Neri, Em notícias
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O Serviço Social do Comércio está com inscrições abertas das vagas remanescentes
para os cursos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São 23
vagas disponibilizadas em quatro cidades potiguares: Natal (Zona Norte: 10 e
Centro:2), Macaíba (2), Mossoró (7) e Caicó (2).
Para se candidatar é preciso se inscrever nas centrais de relacionamento das unidades
Sesc de cada cidade. As inscrições são feitas mediante taxa de R$ 20, valor este que o
aluno ou responsável deverá pagar mensalmente até outubro. As vagas são destinadas
exclusivamente para trabalhadores do comércio e seus dependentes
O conteúdo do curso contempla aulas e materiais didáticos referentes às disciplinas
abordadas no Exame – Línguas Portuguesa e Estrangeira, Artes, História, Geografia,
Ciências da Natureza, Química e Matemática e suas tecnologias.
Para se inscrever, é preciso estar munido de cópias dos documentos de identidade
(RG e CPF), incluindo dos pais ou responsáveis em caso de menores de idade;
comprovante de residência; histórico escolar do Ensino Médio ou declaração de que
está cursando o Ensino Médio; cópia do cartão de associado Sesc RN (categorias
comerciário ou dependente de comerciário).
As aulas serão ministradas até o dia 31/10, pela manhã e à noite, nas unidades Senac
da Zona Norte e Senac Centro (Natal), de Mossoró e de Macaíba, exceto em Caicó,
onde os alunos assistem às aulas no Colégio Universitário de Caicó (CUCA).
VEÍCULO: BLOG MARCOS DANTAS DATA: 11.05.17
VEÍCULO: BLOG SIDNEY SILVA DATA: 11.05.17
VEÍCULO: BLOG JORNAL A NOTÍCIA DATA: 11.05.17
Sesc está com inscrições abertas das vagas
remanescentes dos cursos preparatórios para
o Enem Estão sendo oferecidas 23 vagas distribuídas em Natal, Macaíba, Mossoró, Caicó
O Serviço Social do Comércio está com inscrições abertas das vagas remanescentes
para os cursos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São 23
vagas disponibilizadas em quatro cidades potiguares: Natal (Zona Norte: 10 e Centro:2),
Macaíba (2), Mossoró (7) e Caicó (2).
Para se candidatar é preciso se inscrever nas centrais de relacionamento das unidades
Sesc de cada cidade. As inscrições são feitas mediante taxa de R$ 20, valor este que o
aluno ou responsável deverá pagar mensalmente até outubro. As vagas são destinadas
exclusivamente para trabalhadores do comércio e seus dependentes
O conteúdo do curso contempla aulas e materiais didáticos referentes às disciplinas
abordadas no Exame – Línguas Portuguesa e Estrangeira, Artes, História, Geografia,
Ciências da Natureza, Química e Matemática e suas tecnologias.
Para se inscrever, é preciso estar munido de cópias dos documentos de identidade (RG
e CPF), incluindo dos pais ou responsáveis em caso de menores de idade; comprovante
de residência; histórico escolar do Ensino Médio ou declaração de que está cursando o
Ensino Médio; cópia do cartão de associado Sesc RN (categorias comerciário ou
dependente de comerciário).
As aulas serão ministradas até o dia 31/10, pela manhã e à noite, nas unidades Senac
da Zona Norte e Senac Centro (Natal), de Mossoró e de Macaíba, exceto em Caicó,
onde os alunos assistem às aulas no Colégio Universitário de Caicó (CUCA).
Sobre o projeto
Desde 2012, o Sesc RN disponibiliza aulas e cursos para que alunos concluintes e que
já concluíram o Ensino Médio se prepararem para o Enem. Nestes cinco anos, o projeto
já ofertou 2.833 vagas. Em 2017, serão destinadas 150 vagas a Natal, 160 a Mossoró,
100 a Caicó e, pela primeira vez, 50 a Macaíba.
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE ONLINE DATA: 12.05.17
VEÍCULO: SITE PREFEITURA DO NATAL DATA: 11.05.17
Sábado e domingo de muitas opções culturais com incentivo da Lei
Djalma Maranhão
Tiago Lima
O fim de semana que marca a comemoração do tradicional Dia das Mães será de muita
cultura e lazer gratuitos graças ao incentivo da Prefeitura do Natal, pela Lei Djalma
Maranhão. Shows musicais, apresentações circenses, contação de histórias, música
instrumental e dança estão na agenda cultural de sábado (13) e domingo (14) em Natal.
A Lei Djalma Maranhão é o programa de fomento cultural da Prefeitura do Natal que utiliza
a renúncia fiscal municipal para a execução de projetos nas mais diversas áreas da
Cultura. Eis a programação deste fim de semana em Natal.
SÁBADO – DIA 13
Parque da Cidade – O Baú do Pequeno Príncipe
Sábado (13), no Parque da Cidade D. Nivaldo Monte, a partir das 16h, tem mais um
encontro do projeto “O Baú do Pequeno Príncipe”, onde o ator Josivan Alves apresenta
uma releitura da obra de Antoine de Saint- Exupéry, além de atividades educativas
envolvendo troca de livros e brincadeiras com contação de histórias. “O Baú do Pequeno
Príncipe” acontece na torre do Parque da Cidade, com entrada franca.
Parque das Dunas – Dançando nas Dunas
No sábado (13) tem mais uma edição do projeto “Dançando nas Dunas”, no Anfiteatro Pau
Brasil, do Parque das Dunas. Espetáculos de dança das mais variadas vertentes artísticas -
do moderno ao contemporâneo passando pelo clássico e street dance – totalmente
gratuitos e com profissionais renomados da cidade no segmento da Dança. Neste sábado
tem apresentação do grupo Passurbano com o espetáculo Boombox, mostrando todo o
CONTINUAÇÃO:
início de uma geração de artistas de danças urbana, com direção de Anderson Leão e
Ariadna Medeiros.
Solar Bela Vista – Ribeira Boêmia
Valéria Oliveira comanda o Ribeira Boêmia, sábado (13), no Solar Bela Vista. Participações
muito especiais de Jubileu Filho, Diogo Guanabara, Ivando Monte; Diana Rafaelly e Nara
Costa. O projeto tem preços populares a partir de R$ 20,00.
DOMINGO – DIA 14
Arena das Dunas – Mercado das Pulgas
Domingo (14) é para comemorar o Dia das Mães com lazer e cultura. A partir das 15h tem
“Mercado das Pulgas”, na Arena das Dunas, com programação musical e também infantil.
Neste domingo tem show do grupo de samba Arquivo Vivo e a Xaranga do Riso para a
criançada. O acesso é gratuito. O projeto oferece também exposição de carros, praça de
alimentação, parques, atividades esportivas, espaço para caminhadas, patinação e pista de
skate.
Parque das Dunas – Som da Mata
No domingo, a atração é o Som da Mata, realizado no Parque das Dunas, Tirol. Apresenta
shows das mais variadas vertentes da música instrumental produzida na nossa cidade,
divulgando para o público potiguar e visitante o talento de artistas nesse segmento.
SENAC VEÍCULO: PORTAL ABELHINHA DATA: 11.05.17
VEÍCULO: SITE PREFEITURA DE SANTA CRUZ DATA: 11.05.17
VEÍCULO: BLOG TRIBUNA DO NORTE/E-TURISMO DATA: 11.05.17
Senac RN leva para Santa Cruz Unidade Móvel com cursos de Turismo e Hotelaria
O Sistema Fecomércio RN, por meio do Senac, levará ao município de Santa Cruz a
Unidade Móvel (foto) que oferece cursos gratuitos à população nas áreas de Turismo e
Hotelaria.
A previsão é de que, entre os meses de maio a agosto, 75 pessoas sejam atendidas. A
iniciativa é resultado de parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz e
a Prefeitura Municipal.
O lançamento das atividades será às 10h da próxima segunda-feira (15) na rua Ferreira
Chaves, local onde a Unidade será instalada. O evento terá participação de autoridades
políticas e empresariais.
Serão disponibilizados os cursos de Auxiliar de Cozinha, Preparação de Sanduíches
Quentes e Frios, Técnicas de Produção de Sobremesas, Preparo de Doces e Salgados
e Bolos e Tortas.
CONTINUAÇÃO:
Para participar, os candidatos devem possuir renda familiar mensal, por pessoa, de até
dois salários mínimos federais, ter idade a partir de 18 anos e, no mínimo, ensino
fundamental completo.
Interior da Unidade
O presidente do Sistema do Fecomércio RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, destaca
que, por meio do Programa Senac Móvel, mais de 330 pessoas foram beneficiadas no
Rio Grande do Norte, no ano passado.
“Santa Cruz tem consolidado seu papel de destaque no cenário do turismo religioso no
nosso estado. Com esta unidade do Senac, o Sistema Fecomércio dá a sua contribuição
para que as empresas locais possam dispor de profissionais mais especializados, o que
terá reflexo direto na qualidade dos serviços oferecidos”, afirmou.
VEÍCULO: PORTAL AGORA RN DATA: 11.05.17
Senac participa de Congresso Brasileiro de Guias de Turismo
Instituição conta com estande no local, onde divulga as oportunidades de capacitação e iniciativas desenvolvidas com foco no turismo
Divulgação Evento reúne cerca de 1.500 profissionais
Redação
Natal/RN, 11 de maio de 2017 – Até domingo, 14, Natal sedia o XXXVII Congresso Brasileiro de Guias de Turismo, que reúne cerca de 1.500 profissionais oriundos de diversos estados do Brasil e da América Latina, no Centro de Convenções. O evento tem patrocínio do Sistema Fecomércio RN, por meio do Senac.
A Instituição conta com estande no local, onde divulga as oportunidades de capacitação profissional e iniciativas desenvolvidas com foco no fortalecimento do turismo.
O diretor regional do Senac, Fernando Virgilio, esteve presente na abertura do Congresso, e destacou que a entidade possui mais de 100 cursos no portfólio voltados a essa cadeia produtiva, além de programas específicos de idiomas, nas áreas de inglês, espanhol, alemão, italiano, francês e libras.
CONTINUAÇÃO:
“Desde 2014, o Senac RN contabiliza mais de 10 mil alunos formados nas áreas de Turismo, Hospitalidade e Lazer. Ao longo dos últimos anos, percebe-se um aumento da busca pela qualificação profissional no Brasil, porém é preciso avançar ainda mais. Em vários segmentos, faltam profissionais aptos a desenvolverem as atividades”, afirmou.
Com o tema “Guia de Turismo – o embaixador do destino”, a iniciativa reforça o papel desse importante elo da cadeia produtiva do turismo, cujo objetivo é enriquecer a experiência da viagem, atuando como anfitrião estreitando a comunicação. A programação conta com oficinas, mesas redondas, palestras e city tour. Outras informações podem ser obtidas no site www.singturrn.com.br.
VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 11.05.17
Senac participa de Congresso
Brasileiro de Guias de Turismo Evento tem patrocínio do Sistema Fecomércio RN, por meio do Senac
Por Redação
Até domingo (14), Natal sedia o XXXVII Congresso Brasileiro de Guias de Turismo, que reúne
cerca de 1.500 profissionais oriundos de diversos estados do Brasil e da América Latina, no
Centro de Convenções. O evento tem patrocínio do Sistema Fecomércio RN, por meio do Senac.
A Instituição conta com estande no local, onde divulga as oportunidades de capacitação
profissional e iniciativas desenvolvidas com foco no fortalecimento do turismo.
O diretor regional do Senac, Fernando Virgilio, esteve presente na abertura do Congresso, e
destacou que a entidade possui mais de 100 cursos no portfólio voltados a essa cadeia produtiva,
além de programas específicos de idiomas, nas áreas de inglês, espanhol, alemão, italiano, francês
e libras.
“Desde 2014, o Senac RN contabiliza mais de 10 mil alunos formados nas áreas de Turismo,
Hospitalidade e Lazer. Ao longo dos últimos anos, percebe-se um aumento da busca pela
qualificação profissional no Brasil, porém é preciso avançar ainda mais. Em vários segmentos,
faltam profissionais aptos a desenvolverem as atividades”, afirmou.
Com o tema “Guia de Turismo – o embaixador do destino”, a iniciativa reforça o papel desse
importante elo da cadeia produtiva do turismo, cujo objetivo é enriquecer a experiência da
viagem, atuando como anfitrião estreitando a comunicação. A programação conta com oficinas,
mesas redondas, palestras e city tour. Outras informações podem ser obtidas no
site www.singturrn.com.br.
VEÍCULO: BLOG NATAL NOTÍCIAS DATA: 11.05.17
150 CASAIS PARTICIPARÃO DE CASAMENTO
COMUNITÁRIO NA AÇÃO GLOBAL
Geral
O Serviço Social da Indústria
(SESI/RN) vai realizar no dia 27 de maio, mais uma edição da Ação Global,
que acontecerá das 9 às 16 horas, simultaneamente, nas cidades de
Natal/RN e Mossoró/RN, no Centro de Atividades Integradas SESI de cada
município. Nesse dia acontecerá o casamento comunitário com previsão de
150 enlaces matrimoniais, que serão feitos numa ação conjunta com o
Tribunal de Justiça. Este ano a Ação Global acontece durante a Semana da
Indústria e inclui diversos serviços oferecidos à sociedade durante todo o dia
em que ocorrerá a ação.
Várias organizações se unem para fazer a Ação Global, uma parceira do
SESI com a Rede Globo de Televisão:
Em Natal: Faculdade Maurício de Nassau, UNI-RN, CAERN, SEBRAE,
SENAC, IEL, CBTU, PRF, Arena Natal Beach Tennis, Pastoral da Criança,
HEMOCENTRO, Tribunal de Justiça do RN, Força Aérea Brasileira (ALA 10),
Três Corações Alimentos S/A, Banco do Brasil, ABRH RN, CGU, Associação
Síndrome de Down do RN, SINE, OAB Seccional do RN, APAE, IERC RN,
GACC, União dos Escoteiros do Brasil, Grupo Escoteiros do Mar Artífices
Náuticos, Grupo Despertar da LIGA, SICRAMIRN.
Em Mossoró: Prefeitura Municipal de Mossoró, UNP, UERN, UFERSA,
FACENE, Conselho Tutelar, Tiro de Guerra, Abrigo Mossoró, Igreja
Adventista do 7º Dia, COSERN, CAERN, SENAI, IEL, SENAC, OAB
Subseccional de Mossoró, SPC, SINDUSCON, SINDPAN, SINE, Três
Corações.
VEÍCULO: SITE FIERN DATA: 11.05.17
150 casais participarão de Casamento
Comunitário na Ação Global
O Serviço Social da Indústria (SESI/RN) vai realizar no dia 27 de
maio, mais uma edição da Ação Global, que acontecerá das 9 às 16 horas, simultaneamente, nas
cidades de Natal/RN e Mossoró/RN, no Centro de Atividades Integradas SESI de cada município.
Nesse dia acontecerá o casamento comunitário com previsão de 150 enlaces matrimoniais, que serão
feitos numa ação conjunta com o Tribunal de Justiça. Este ano a Ação Global acontece durante a
Semana da Indústria.
A Desembargadora Zeneide Bezerra, que participou da última reunião sobre a Ação, explicou que o
Tribunal de Justiça do RN como parceiro, além de realizar o casamento comunitário também fará
outros tipos de atendimento à comunidade. “Teremos o atendimento jurídico pela Órdem dos
Advogados do Brasil (OAB) e Defensoria Pública da Faculdade Estácio de Sá, Audiências agendadas
do Foro Varela Barca (Zona Norte de Natal), Plantão Jurídico (Juízes e Promotores), e faremos a
COPEGAM (Coleta seletiva, entrega de mudas e coletores de lâmpadas e pilhas), informou.
De acordo com Daniela Cerveira, Gerente Executiva de Vida Saudável do SESI/RN, o evento é
importante para toda a comunidade, para os industriários, e para a Instituição. “A Ação Global ajuda a
promover a qualidade de vida ao trabalhador da indústria e seus dependentes, e se estende também para
a comunidade”, afirmou.
Cerveira explicou ainda que em Natal os atendimentos serão voltados mais para a saúde e acontecerão
nas instalações do Sesiclínica. Ela acrescentou que vários atendimentos serão feitos durante a Ação que
são importantes para a sociedade.
Várias organizações se unem para fazer a Ação Global, uma parceira do SESI com a Rede Globo de
Televisão:
Em Natal: Faculdade Maurício de Nassau, UNI-RN, CAERN, SEBRAE, SENAC, IEL, CBTU, PRF,
Arena Natal Beach Tennis, Pastoral da Criança, HEMOCENTRO, Tribunal de Justiça do RN, Força
Aérea Brasileira (ALA 10), Três Corações Alimentos S/A, Banco do Brasil, ABRH RN, CGU,
Associação Síndrome de Down do RN, SINE, OAB Seccional do RN, APAE, IERC RN, GACC,
União dos Escoteiros do Brasil, Grupo Escoteiros do Mar Artífices Náuticos, Grupo Despertar da
LIGA, SICRAMIRN.
Em Mossoró: Prefeitura Municipal de Mossoró, UNP, UERN, UFERSA, FACENE, Conselho Tutelar,
Tiro de Guerra, Abrigo Mossoró, Igreja Adventista do 7º Dia, COSERN, CAERN, SENAI, IEL,
SENAC, OAB Subseccional de Mossoró, SPC, SINDUSCON, SINDPAN, SINE, Três Corações. Além
das empresas, quem tiver interesse pode participar como voluntário e ainda podem contribuir com
doações de roupas, sapatos, livros, etc., que serão ofertados durante a Ação Global na Tenda da
Solidariedade.
VEÍCULO: PORTAL NO AR DATA: 11.05.17
150 casais participam de
Casamento Comunitário na
Ação Global O evento acontece durante a Semana da Indústria
Por Redação
O Serviço Social da Indústria (SESI/RN) vai realizar no dia 27 de maio, mais uma edição da Ação
Global, que acontecerá das 9 às 16 horas, simultaneamente, nas cidades de Natal/RN e
Mossoró/RN, no Centro de Atividades Integradas SESI de cada município. Nesse dia acontecerá o
casamento comunitário com previsão de 150 enlaces matrimoniais, que serão feitos numa ação
conjunta com o Tribunal de Justiça. Este ano a Ação Global acontece durante a Semana da
Indústria.
A Desembargadora Zeneide Bezerra, que participou da última reunião sobre a Ação, explicou que
o Tribunal de Justiça do RN como parceiro, além de realizar o casamento comunitário também
fará outros tipos de atendimento à comunidade. “Teremos o atendimento jurídico pela Órdem dos
Advogados do Brasil (OAB) e Defensoria Pública da Faculdade Estácio de Sá, Audiências
agendadas do Foro Varela Barca (Zona Norte de Natal), Plantão Jurídico (Juízes e Promotores), e faremos a COPEGAM (Coleta seletiva, entrega de mudas e coletores de lâmpadas e pilhas),
informou.
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De acordo com Daniela Cerveira, Gerente Executiva de Vida Saudável do SESI/RN, o evento é
importante para toda a comunidade, para os industriários, e para a Instituição. “A Ação Global
ajuda a promover a qualidade de vida ao trabalhador da indústria e seus dependentes, e se estende
também para a comunidade”, afirmou.
Cerveira explicou ainda que em Natal os atendimentos serão voltados mais para a saúde e
acontecerão nas instalações do Sesiclínica. Ela acrescentou que vários atendimentos serão feitos
durante a Ação que são importantes para a sociedade.
Várias organizações se unem para fazer a Ação Global, uma parceira do SESI com a Rede Globo
de Televisão:
Em Natal: Faculdade Maurício de Nassau, UNI-RN, CAERN, SEBRAE, SENAC, IEL, CBTU,
PRF, Arena Natal Beach Tennis, Pastoral da Criança, HEMOCENTRO, Tribunal de Justiça do
RN, Força Aérea Brasileira (ALA 10), Três Corações Alimentos S/A, Banco do Brasil, ABRH
RN, CGU, Associação Síndrome de Down do RN, SINE, OAB Seccional do RN, APAE, IERC
RN, GACC, União dos Escoteiros do Brasil, Grupo Escoteiros do Mar Artífices Náuticos, Grupo
Despertar da LIGA, SICRAMIRN.
Em Mossoró: Prefeitura Municipal de Mossoró, UNP, UERN, UFERSA, FACENE, Conselho
Tutelar, Tiro de Guerra, Abrigo Mossoró, Igreja Adventista do 7º Dia, COSERN, CAERN,
SENAI, IEL, SENAC, OAB Subseccional de Mossoró, SPC, SINDUSCON, SINDPAN, SINE,
Três Corações. Além das empresas, quem tiver interesse pode participar como voluntário e ainda
podem contribuir com doações de roupas, sapatos, livros, etc., que serão ofertados durante a Ação
Global na Tenda da Solidariedade.
NOTÍCIAS DE INTERESSE: VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: POLÍTICA
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VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 12.05.17 EDITORIA: NEGÓCIOS & FINANÇAS
VEÍCULO: DE FATO DATA: 12.05.17 EDITORIA: OPINIÃO
VEÍCULO: DE FATO DATA: 12.05.17 EDITORIA: GERAIS
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VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.05.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA
Lula dava ‘palavra final’ sobre caixa 2, diz Santana Ex-marqueteiros do PT contam que Dilma também sabia de tudo Fachin liberou delações de João Santana e sua mulher, Mônica Moura, que revelaram detalhes de conversas com ex-presidentes e ilegalidades nas campanhas; defesas negam acusações
Lula “E aí, os alemães têm lhe tratado bem?” Segundo delação de João Santana, sobre como o ex-presidente se referia aos pagamentos via Odebrecht “Ficou claro que Lula sabia dos detalhes, de todos os pagamentos por fora” Trecho da delação Dentro do acordo de João Santana com o Ministério Público Federal
Em delação premiada, o marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, afirmaram que os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff tinham pleno conhecimento do esquema de caixa dois que irrigou as campanhas de 2006, 2010 e 2014. O casal, que tinha, em suas palavras, “convívio íntimo” inegável com Lula e Dilma, deu detalhes e
provas dessas negociações. Santana disse que os pagamentos dependiam da “palavra final do chefe”, como Antonio Palocci se referia a Lula. O relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin, fez 22 petições com base nas delações. A defesa do ex-presidente afirmou que os depoimentos dos dois não são prova. A de Dilma afirmou que o casal prestou “falso testemunho”. -BRASÍLIA- Os marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que fizeram campanhas e prestaram serviços para o PT entre 2005 e 2014, atestaram, em delação
premiada: a ex-presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva,
sabiam que uma boa parte dos pagamentos ao casal era feita por baixo dos panos, sem registro oficial, em contas no exterior. Segundo eles, Lula e Dilma também sabiam da origem espúria do dinheiro, que vinha em grandes levas da Odebrecht. Segundo o publicitário, Lula era o “chefe” que autorizava os pagamentos da campanha à reeleição do petista, em 2006.
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“João Santana relata conversas nas quais Lula e Dilma demonstraram possuir
conhecimento sobre o custeio de suas campanhas mediante a utilização de recursos de caixa 2”, diz trecho da delação. “Apesar de nunca ter participado de discussões finais de preços ou contratos — tarefa de Mônica Moura — João Santana participou dos encaminhamentos iniciais e decisivos com Antonio Palocci. Nestes encontros ficou claro que Lula sabia de todos os detalhes, de todos os pagamentos por fora recebidos pela Pólis
(empresa do casal), porque Antonio Palocci, então ministro da Fazenda, sempre alegava que as decisões definitivas dependiam da ‘palavra final do chefe’”, diz outro trecho da delação.
Os depoimentos do casal, e também do operador deles, André Luís Santana, foram
revelados ontem, por decisão do relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, que derrubou o sigilo dos depoimentos. Algumas citações serão
investigadas na Corte e outras ficarão a cargo da primeira instância, por se tratar de pessoas sem direito a foro especial. Ao todo, os indícios apresentados pelos depoentes motivaram 22 petições.
Ao responder sobre quais questões que, segundo Palocci, dependeriam do respaldo do chefe, Santana afirmou que eram questões referentes aos valores totais de seus honorários nas campanhas. O delator contou que, em 2006, pediu a Palocci que todos os
pagamentos fossem feitos de forma oficial, a fim de evitar os erros da campanha de 2002 e do mensalão. Alguns meses depois, porém, Palocci disse que estava com dificuldades de pagar pela via oficial e avisou que seria necessário recorrer ao caixa 2 da Odebrecht, por meio de contas no exterior.
Santana revelou ainda que Lula encarava de forma bem-humorada os atrasos nos
pagamentos feitos por meio de caixa 2 — que, segundo o delator, eram muito frequentes. “E aí, os alemães têm lhe tratado bem?”, era a frase usada por Lula, segundo o marqueteiro, numa referência à Odebrecht.
Segundo Santana, em momentos críticos de atraso nos pagamentos, Mônica Moura
dava o “alerta vermelho” a Lula ou a Dilma, ameaçando interromper os trabalhos. Com
Lula, isso foi feito duas vezes: na reta final do primeiro turno de 2006 e entre o primeiro e
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o segundo turno daquela campanha. Santana relata que possuía “convívio íntimo inegável” com Lula e Dilma, assim tem plenas condições de expor detalhes de caixa 2 nas campanhas dos petistas.
Santana relatou episódios em que tratou diretamente de caixa 2 com Lula e Dilma.
Segundo ele, isso ocorreu, por exemplo, em 2009, quando conversou com o ex-presidente
sobre a campanha presidencial de El Salvador. Com Dilma, Santana diz ter conversado sobre isso pelo menos duas vezes em 2014. De acordo com ele, foi sua mulher, Mônica Moura, quem tratou do assunto com Dilma no intervalo de uma gravação no Palácio do Alvorada. Mônica também firmou acordo de delação.
“O tema caixa 2 e depósitos no exterior foram abordados ainda mais diretamente em
setembro de 2014, quando a presidenta perguntou se os depósitos no exterior, feitos pela
Odebrecht, foram de forma segura. Na época, João a tranquilizou porque não sabia do emaranhado das contas da Odebrecht”, diz trecho da delação. CAIXA DOIS DE R$ 35 MILHÕES Santana e Mônica dizem que Dilma tinha pleno conhecimento de que a Odebrecht ficou responsável por pagar, via caixa 2, R$ 35 milhões ao casal na campanha de 2014. Outros R$ 70 milhões foram pagos com recursos declarados. Mônica contou que, já em 2010, uma parcela relevante da campanha no primeiro turno foi paga mediante caixa 2. Os valores, em espécie ou transferidos por meio de uma conta na Suíça, teriam
sido repassados com a ajuda da Odebrecht. Em 2012, parte do que a campanha de Dilma de 2010 devia a Santana ainda não
havia sido quitada. Assim, Mônica contou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto a chamou e disse para procurar o empresário Zwi Skornicki, hoje delator da Lava-Jato.
Skonick então acertou pagamentos no exterior.
André Santana contou que foi orientado por Mônica Moura para receber valores em
espécie, indo de Brasília para São Paulo durante a campanha de 2010. Ele afirmou ter recebido quatro vezes, em valores estimados entre R$ 150 mil e R$ 200 mil. Mas não soube identificar quem lhe entregou o dinheiro. Ele ficava hospedado em um flat para isso. Santana também relatou caixa 2 na campanha.
Em relação à campanha à reeleição de 2014, Mônica Moura afirmou que o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, intermediou o pagamento de valores através de caixa 2. Ela relatou que Dilma não queria interferência do PT nos pagamentos da campanha dela, por não confiar em Vaccari. A ex-presidente teria reclamado que o ex-tesoureiro do PT usou recursos destinados a Santana em 2010 para cobrir outras dívidas do partido.
Em 2014, teriam sido repassados ao casal R$ 10 milhões por meio de caixa 2, usando uma conta na Suíça. Outros R$ 25 milhões devidos pela campanha nunca foram pagos, uma vez que as investigações da Lava-Jato alcançaram a Odebrecht. Para tentar quitar as dividas, Mônica teria recebido de Mantega a sugestão para procurar a ajuda do empresário Eike Batista. André Santana contou que esteve em um hotel em São Paulo para receber R$ 1,5 milhão da Odebrecht para a campanha de 2014. Mas o dinheiro foi roubado num
assalto. Fachin determinou que os trechos da delação sobre a suposta compra de tempo de TV
por parte da chapa Dilma-Temer sejam investigados em um inquérito já aberto no STF contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e comércio, Marcos Pereira. Ele presidia o PRB, partido que foi aliado de Dilma em 2014. João Santana disse que a disputa pelo apoio dos partidos — que leva ao aumento do tempo de TV — é um “verdadeiro leilão oculto nas
campanhas eleitorais em todo o Brasil”. São comuns repasses financeiros a outras legendas para que elas deem suporte à campanha de determinado candidato. Dependendo do caso, isso é feito por baixo dos panos. Santana relatou conversas com Palocci e Vaccari.
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Ao todo, Fachin enviou indícios obtidos contra dez pessoas sem foro especial para a primeira instância, incluindo Dilma e Lula. Essas pessoas devem ser investigadas em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte, Sergipe e Mato Grosso do Sul. Entre esses casos, Fachin enviou para a Justiça Federal do Paraná a parte das delações que trata de uso de caixa 2 nas campanhas de 2010 e 2014 de Dilma. DILMA: FALSO TESTEMUNHO NOS DEPOIMENTOS Em nota, a assessoria de imprensa de Dilma lamentou a demora de Fachin
para retirar o sigilo das delações dos marqueteiros. Isso porque a defesa da petista queria ter acesso aos depoimentos para se defender perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde tramita processo para cassar a chapa Dilma-Temer. O prazo dos advogados já terminou. A nota afirma ainda que houve “contradições e falsos testemunhos”, além da
“velha estratégia do vazamento seletivo dos depoimentos — uma rotina nos últimos tempos”.
“Dilma Rousseff, contudo, reitera o que apontou antes: João Santana e Mônica Moura prestaram falso testemunho e faltaram com a verdade em seus depoimentos, provavelmente pressionados pelas ameaças dos investigadores”, diz o texto. “Apesar de tudo, a presidente eleita acredita na Justiça e sabe que a verdade virá à tona e será restabelecida”, conclui a assessoria.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, divulgou nota dizendo que as delações
dos marqueteiros não são elementos de prova. “Veículos de imprensa já denunciaram que a força-tarefa da Lava-Jato tem exigido referências a Lula como condição para aceitar delações. O assunto foi oficialmente levado ao procurador-geral da República para que seja investigado com isenção, mas, até o momento, desconhecemos qualquer providência nesse sentido”, diz a nota. “A perseguição política por meios jurídicos (lawfare) em relação
a Lula fica cada dia mais clara e está sendo vista pelo mundo", concluiu o advogado.
O acordo de delação firmado com o Ministério Público Federal prevê que João Santana
e Mônica Moura paguem multa no valor de R$ 3 milhões cada. O valor deve ser depositado em uma conta judicial até o início de junho. Agora, o casal vai passar um ano e meio no regime domiciliar fechado, sem autorização para sair da residência em Camaçari, na Bahia. Ambos usarão tornozeleira eletrônica e só poderão receber a visita de parentes até o 4º grau, além de profissionais de saúde e advogados.
O acordo prevê que o início da pena seria em regime fechado, em estabelecimento
prisional, por 160 dias. No entanto, o Ministério Público considerou que esse período seria debitado do tempo em que ambos estiveram na prisão preventiva determinada pelo juiz Sergio Moro no ano passado – que foi exatamente de 160 dias.
Terminada a domiciliar em regime fechado, haverá mais um ano e meio de prisão
domiciliar, mas no semiaberto. Eles usarão tornozeleira eletrônica em tempo integral. Os dois poderão sair de casa durante o dia, a partir das 6h, mas terão de voltar até as 22h. Por fim, o casal cumprirá um ano de regime aberto em casa. Durante a semana, ficam liberados para sair e chegar quando quiserem, mas precisam ficar na residência nos sábados, domingos e feriados.
O acordo também prevê o confisco do saldo de contas que os dois mantinham na Suíça e bens adquiridos com o dinheiro. Eles ficarão proibidos de trabalhar em campanhas eleitorais no Brasil ou no exterior durante o cumprimento da pena.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.05.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA
Petista se contradiz sobre Vaccari e Duque Lula deu versões diferentes para a relação entre os dois
A maior contradição do ex-presidente no depoimento de anteontem foi sobre seu
encontro com Renato Duque. Lula disse ao juiz Moro que tinha pedido a Vaccari, ex-tesoureiro do PT, que levasse Duque para uma reunião. Momentos antes, porém, ele tinha negado saber que Vaccari e Duque tinham relação à época dos fatos investigados no processo. Lula foi interpelado por Moro sobre a contradição. -SÃO PAULO- Ao longo das cinco horas de depoimento ao juiz Sergio Moro, o ex-presidente Lula teve alguns momentos de contradição ou confusão. Uma dessas situações ocorreu quando o petista
relatou um encontro que teve com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, em Congonhas. Segundo Lula, a reunião havia sido arranjada por meio do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O ex-presidente contou ter perguntado a Vaccari se ele poderia levar Duque para uma conversa. Pouco antes, Lula havia dito ao magistrado que desconhecia qualquer relação entre Vaccari e Duque à época.
REPRODUÇÃO DE VÍDEOOutro ângulo. Lula diante de Moro e de procuradores no depoimento de anteontem: petista atribuiu a dona Marisa interesse no tríplex
— Eu sei que tinha porque, na denúncia, aparece que eles tinham — disse Lula. Na sequência, porém, ele afirmou que Vaccari o ajudou a contatar Duque:
— Pedi para o Vaccari, porque eu não tinha amizade com o Duque, trazer o Duque
para conversar. Interpelado pelo magistrado se sabia ou não da relação entre o ex-tesoureiro e o ex-
diretor da Petrobras, Lula afirmou:
CONTINUAÇÃO:
— O Vaccari tinha mais relação de amizade com ele do que eu, que não tinha nenhuma. Moro, então, perguntou: — O senhor tinha conhecimento da relação de amizade entre os dois?
O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, argumentou que o juiz estava se
referindo a dois momentos diferentes, embora o ex-presidente não soubesse precisar
quando encontrou com Duque. Lula, então, pediu a palavra: — Não sei se era uma relação de amizade. Liguei pro Vaccari e falei “Vaccari, você
tem como trazer o Renato Duque aqui?”. Ele falou “tenho”, e levou o Duque lá. Foi isso.
Moro também pediu para Lula esclarecer por que recorreu a Vaccari.
— Eu pedi pro Vaccari se ele tinha como trazer (o Duque), ele disse que tinha. Isso não implica se ele tinha relação, ele podia conhecer. Relação de amizade é uma coisa, e relação é outra. Eu posso sair daqui dizendo que conheci o doutor Moro, que tenho relação com ele. Na verdade, não tenho — afirmou Lula, que completou:
— Eu sabia que ele tinha relação, não sabia que tinha relação de amizade, e quando
eu disse para ele chamar o Duque é porque ele podia ter o telefone do Duque, que eu não
tinha. O juiz questionou: — Que tipo de relação o senhor tinha conhecimento que eles tinham?
O ex-presidente Lula perdeu a paciência:
— Ah, não sei, doutor. Não sei. O Vaccari está preso, pode perguntar para o Vaccari.
O Duque está preso, pode perguntar para o Duque. Moro procurou tranquilizá-lo, e Lula encerrou o assunto: — Vaccari conhecia o Duque, que eu não conhecia. Que tipo de relação ele tinha, eu
não sei. DEFESA: NOVAS TESTEMUNHAS A defesa de Lula pediu a Moro que sejam ouvidas mais testemunhas no processo em que o ex-presidente é acusado de ser o real
proprietário de um tríplex no Guarujá e de ter recebido benefício da empreiteira OAS. Os advogados pediram ainda que seja feita uma prova pericial contábil e financeira
para que se possa verificar a quem o imóvel e suas benfeitorias são atribuídos patrimonialmente, assim como quem são os beneficiários das operações.
Os advogados querem provar que, de 2009 até hoje, o tríplex sempre esteve em
nome da OAS, e que a empreiteira o tratou como garantia em seu plano de recuperação judicial.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.05.17 EDITORIA: PRIMEIRA PÁGINA
Temer afirma que espera 320 votos na Previdência
“Olha, acho que devo ter errado. Mas confesso, vai parecer pretensioso, eu não consigo detectar onde errei” Sobre seu primeiro ano à frente do Palácio do Planalto “Se alguém perdeu cargo, fez-se um benefício ao deputado que votou contra o governo, porque ele devia estar extremamente constrangido” Sobre exonerações de indicados por parlamentares infiéis
O presidente Temer, que completa 1 ano de governo, hoje, diz que, com as reformas, não será preciso aumentar impostos. Em entrevista ao GLOBO, admite que ainda não tem
os 308 votos necessários para aprovar as mudanças na Previdência, mas acredita que
chegará a 320. E que só pedirá para votar quando tiver os “votos cravados”. Para ele, só participará do governo quem apoiar sua gestão. Ao completar hoje um ano no poder, após a saída temporária de Dilma Rousseff do Planalto quando o Senado abriu o processo de impeachment, Michel Temer faz um balanço positivo de sua gestão, destacando as reformas que vêm sendo implementadas e a melhora na perspectiva econômica. Em entrevista exclusiva ao GLOBO, o presidente diz não se incomodar com seus 9% de aprovação popular, embora faça questão de ressaltar que ela aumentará, e afirma que a
oposição a suas iniciativas no Congresso tem como fundo questões de natureza política, e não de conteúdo. Temer admite que o governo ainda não tem garantidos os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara, mas se mostra confiante de que nas próximas semanas chegará ao patamar de 320 votos necessários para ter margem de segurança na votação. O presidente admite sem tergiversar que, na estratégia de conquista de votos para a Previdência, o governo tem retaliado parlamentares infiéis que votaram contra a reforma trabalhista. E ironiza as exonerações
de apadrinhados: “O deputado que não pode votar com o governo se sente desconfortável
quando tem indicado”, sentencia. Temer diz não se sentir fragilizado por ser citado na Lava-Jato, mas reconhece que o envolvimento de seus mais próximos auxiliares não foi algo confortável: “Mas não atrapalhou o governo, o governo continua”.
CONTINUAÇÃO:
AGÊNCIA O GLOBO Como o senhor vê este um ano de governo?
É interessante como parece que o ponto único e central do governo é a reforma da Previdência. Entretanto, fizemos muitas coisas. Estabeleci um diálogo muito eficaz com o Legislativo. Sempre achei que quem governa é o Executivo com o Legislativo. Se não tiver apoio do Legislativo, não se governa. Temos sempre a sensação de que, se o presidente da República editou uma norma, acabou, ninguém pode mais mexer. Aí, sem razão, ficam dizendo que houve recuo. Não houve recuo, tratamos com o Poder Legislativo. Esse diálogo foi muito produtivo porque nós aprovamos coisas importantíssimas.
Quais o senhor citaria?
Começa pelo momento em que verificamos que o déficit não era de R$ 96 bilhões,
mas era de R$ 170 bilhões. Mandamos o aditivo para o Congresso, e aquele foi o primeiro momento que detectei um apoio muito forte do Congresso. Depois, fomos para o teto dos gastos, que era uma proposta reveladora de que não quero chegar aqui apenas para
desfrutar da Presidência, mas quero deixar uma espécie de legado. Era cortar na própria carne e acabou aprovado por maioria muito significativa. Outro tema importante foi a moralização das diretorias das estatais, depois veio a reforma do Ensino Médio.
A maior dificuldade é política ou o conteúdo das propostas?
As pessoas não discutem o mérito, fazem oposição política. É legítimo, mas eu preferiria que se discutisse o conteúdo. Muitas vezes eu percebo as pessoas indagando sobre a reforma trabalhista. O que o trabalhador está perdendo? Está perdendo 13º, as férias, o auxílio-doença? Não, está garantido. Então, a pessoa não sabe o que dizer. Ou
seja, não é discussão de conteúdo.
CONTINUAÇÃO:
O senhor citou acertos. Onde errou? Olha, acho que devo ter errado. Mas confesso, vai parecer pretensioso, eu não
consigo detectar onde errei. Devo ter errado, não há a menor dúvida. Como tudo foi muito rápido, a própria formação do Ministério foi algo fulminante. E fui tomando providências reformadoras.
Quais? Eu fui à Constituição e verifiquei que, entre os direitos sociais, está o reconhecimento
dos acordos e convenções coletivas de trabalho. Então, essa reforma que mandamos por meio de lei ordinária é mera regulamentação desse dispositivo constitucional. Não há um direito sequer que esteja sendo violado. Nossa proposta foi fruto de acordo entre
trabalhadores e empregadores. No dia em que lançamos, falaram sete ou oito sindicalistas e federações. Passou bem na Câmara, está no Senado. Como é lei ordinária, creio que será aprovado. Sobre a reforma da Previdência, nem chamo mais de reforma. Na verdade, é uma atualização. De tempos em tempos, é preciso atualizar. Isso foi feito entre 1995 e 1996, em 2003 e em 2012 novamente. Talvez, daqui a 10 anos, precise de uma nova atualização.
O senhor admite novas mudanças na reforma da Previdência? Não sei o que vai acontecer no plenário. Sou muito obediente a esta distinção entre
os Poderes. Mas acho que ficou de bom tamanho. O relator ouviu todas as bancadas, depois veio a mim. Eu disse: “Faça os ajustamentos necessários, desde que não retire a
espinha dorsal do projeto, que é a fixação de idade, com transição”. Isso que foi feito. O
ideal é que fique deste tamanho. Foi um tamanho negociado. O senhor admite que hoje não tem os votos necessários para aprová-la? Não fizemos ainda este levantamento. É claro que temos uma base muito ampla, os
partidos vão detectar nome por nome. E, evidentemente, que é uma decisão do Congresso, mas eu só pedirei para levar (a plenário) no dia que tiver os votos cravados.
Tem que ser uns 320. Em algum momento haverá 320 votos? Eu acho que terei. Eu sinto que já melhorou muito. Agora o que eles precisam é de
umas duas semanas para decantar e divulgar o que trouxe o novo projeto. A aposentadoria se dará aos 65 anos para homens e aos 62 para mulheres, mas começa
com 53 anos, ao longo do tempo é que chegará aos 65, no padrão dos outros países. Os esclarecimentos vão ajudar muito a aprovar.
Até o final do mês vai dar para pautar a votação no plenário? Acho que, no primeiro turno, talvez dê. Pelo menos contamos com isto.
Na trabalhista, o senhor cogita vetar o fim do imposto sindical? Não cogito neste momento vetar. Por uma razão importante: não colocamos isso no
nosso projeto, foi inserido lá. O governo está exonerando indicados de deputados infiéis. Qual a arrumação
necessária? A área política fez esse levantamento, e eu cheguei à conclusão que o deputado que
não pode votar com o governo se sente desconfortável quando tem indicado. Então, no
CONTINUAÇÃO:
fundo, se alguém perdeu cargo, fez-se um benefício ao deputado que votou contra o governo, porque ele devia estar extremamente constrangido, extremamente desagradado. Porque, se eu não apoio o governo, não posso participar do governo.
Isso passou a ser uma regra agora? Uma regra, porque muitas vezes você manda um projeto, a base vem aqui e diz:
“Olha, presidente, isso aqui não dá, isso aqui tem que modificar”. É assim que se governa estando no governo. Não se governa votando contra o governo.
Após a votação da trabalhista e da Previdência o senhor ainda consegue fazer uma
reforma tributária? Eu tentarei fazer uma simplificação tributária. Toda vez que se fala em reforma
tributária, se queima o tema. Muitas vezes, falo com empresários que dizem que têm 40 pessoas que só trabalham na organização do pagamento dos tributos. Isso é fruto de uma burocracia muito intensa. Aquilo que for factível mudar por medida administrativa, nós faremos, mas a grande maioria vai depender do Congresso. Estou levantando para ver o que pode ser feito nesta simplificação, talvez unindo tributos. Mas não quero tratar disto agora, para não misturar as coisas.
Existe possibilidade de criação de novos impostos ou de aumento de alíquotas? Nós não cogitamos isso. Entramos aqui sob o império da ideia da CPMF. Faz um ano
que não se fala mais em CPMF. E não aumentamos nenhum tributo. Com essas reformas, a ideia é que, até o final do ano, a economia comece a gerar emprego e a arrecadação
aumente. Com isso, não há necessidade de novos tributos.
Havia uma expectativa de que a economia reagiria mais rápido, mas está demorando. Não era uma expectativa verdadeira. Quando mandamos a PEC do teto, fixamos para
20 anos, revisado apenas 10 anos depois, porque sabemos que o déficit vai persistir por muito tempo. Quem sabe, daqui a 10 anos, empate a arrecadação com os gastos públicos e daí se faça uma revisão. Nós apanhamos o país numa recessão extraordinária. Quem
imaginou que o milagre da mudança de governo significaria o milagre da economia está enganado. O fato é que, em março, houve abertura de 36.000 vagas, o varejo está vendendo bastante. Além do diálogo, tenho duas diretrizes do governo: a responsabilidade fiscal, aliada à responsabilidade social. São coisas coesas, elas vêm juntas.
O senhor elencou uma série de conquistas. Qual foi o pior momento desse primeiro
ano?
Os piores momentos são momentos em que você vê um protesto muito acentuado e,
convenhamos, sem razão. Esses são momentos desagradáveis, mas perfeitamente absorvíveis, porque a democracia é isso. Você tem na democracia a possibilidade do protesto, e protesto se faz. Apenas muitas e muitas vezes o protesto toma um rumo agressivo demais.
Algum dia específico incomodou mais? Perto de casa incomodava por causa dos vizinhos, é uma coisa desagradável, como
nesse último momento em que houve o que chamaram de “greve” — porque não foi uma greve, foi uma atitude que paralisou boa parte do país. O que era desagradável era a história de que se anunciava que queriam invadir a minha casa, porque quase viola sua
intimidade, que é protegida pela Constituição. Esses são momentos desagradáveis, mas que não me incomodam, até me animam, me vitalizam, porque eu digo: “Eu preciso passar esse um ano e pouco deixando uma marca registrada, tanto na área social quanto
na área fiscal.” E acho que nós estamos conseguindo fazer. Quando se fala que a
CONTINUAÇÃO: Petrobras valorizou, a Eletrobras valorizou, o Banco do Brasil valorizou, isso é fruto da confiança no país, nas medidas que estão sendo tomadas sem agressão a nenhum direito das pessoas.
O que está faltando para as pessoas notarem esta melhora a que o senhor se refere? Falta futuro. Daqui a breve tempo as pessoas vão começar a perceber: Previdência
não é bicho-papão, pelo contrário. Se aprovada for, como foi a trabalhista, as pessoas vão
verificar que não causa mal a ninguém. Pelo contrário, equilibra o país. Por isso, digo que falta futuro, falta chegar um pouco mais adiante, aí as pessoas vão ter a compreensão
daquilo que estamos fazendo hoje. Eu poderia perfeitamente tomar medidas populistas, aquelas que você pratica um ato hoje, é aplaudido hoje, mas causa um desastre amanhã. As medidas que eu toco são populares, aquelas que o reconhecimento vem ao longo do tempo.
Acha que nesse um ano e meio que ainda tem de mandato o senhor vai conseguir
isso? Não tenho dúvida disso. O senhor acha que o país hoje está melhor?
Acho que tem otimismo. Não estou dizendo que o Brasil está melhor, estou dizendo
que está melhorando. Porque quando você fala em otimismo, que o varejo está vendendo mais, que há uma ou outra hipótese de emprego, quando você vai aprovando as reformas denunciadoras de que em breve tempo o desemprego poderá diminuir, eu digo: ‘o Brasil
está melhorando’. O que eu acho que há hoje é uma disputa muito grande entre brasileiros, o que não era muito comum no nosso país. Isso não é bom, essa coisa da
agressividade que permeia a sociedade. Não é uma coisa boa, aí eu tenho uma objeção. Mas a falta de apoio popular o incomoda? Não. Claro, se você disser: ‘Gostaria de ter 80% de aprovação?’ Gostaria, mas a vida
é difícil, não é? O primeiro-ministro da Espanha esteve aqui e disse publicamente que a
Espanha passou por cinco anos de recessão e teve que congelar salários de servidores, pensões, houve duas ou três greves gerais, e ele levou adiante, fez as reformas, e a Espanha começou a crescer novamente. Mas evidentemente que a impopularidade dos governantes naquela época era grande.
Mas, no fim de 2015, o senhor disse que a presidente Dilma não aguentaria 3 anos e
meio no governo com popularidade de 7%. Há condição de o senhor se manter um ano e
meio? O governo está realizando coisas que estão sendo reconhecidas. Você pode não ter a
grande popularidade, mas tem reconhecimento. Você não resiste quando não tem reconhecimento, mas quem tem, como eu, um apoio fundamental do Congresso para matérias dificílimas, significa que vamos poder levar o governo adiante.
Preocupa o processo de cassação no TSE? Não posso adiantar nada. Primeiro porque respeitarei a decisão do Judiciário, segundo
porque não posso dar palpite sobre isso, mas terceiro porque não sei se pode ter improcedência, pode ter eventualmente a separação de chapas, pode ter também recursos que se alonguem para a apreciação. Há vários fatores, mas não é uma coisa que me
preocupe. Preocupa porque sempre dizem assim: ‘o Temer está conseguindo fazer a reforma tal, mas tem o TSE...’ Aquela ameaça, né, então o melhor é que julgue logo.
Há risco de algum movimento no TSE contaminar a situação no Congresso?
CONTINUAÇÃO:
Não, zero. O Brasil precisa entender de uma vez que o poder é um só, o poder do povo. E tem três órgãos que exercem o poder em nome do povo, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Vamos deixar cada um trabalhar por conta própria. Estou trabalhando, o governo não para por causa disso, o Legislativo não para e o Judiciário não para. Uma coisa não vai interferir na outra.
E o senhor vê hoje algum pré-candidato que poderia apoiar em 2018? Não, nem penso nisso, está muito longe. Como o senhor avalia esse cenário das pesquisas em que Lula lidera com ampla
margem, o deputado Jair Bolsonaro figura na segunda posição, e nomes como João Doria e Luciano Huck estão sendo lançados?
A única conclusão que eu tiro é que é um quadro novo no país, como costuma acontecer de tempos em tempos. Acho que isso não deve nos surpreender. De qualquer maneira é muito cedo para qualquer consideração. O João Doria e o Luciano Huck são nomes empreendedores, gente que empreendeu muito ao longo da vida. Mas considerações de natureza política eu não saberia, até porque eu estaria interferindo em outro partido.
O que a Lava-Jato trouxe à tona deixou claro que o modelo atual se esgotou. O que vem por aí?
Acho que uma reforma política. Essa é mais uma tarefa do Congresso, mas o que eu
acho que acontece é que hoje a questão de uma reformulação política no país
amadureceu, e a lei nova sempre aparece depois que os fatos se repetem e amadurecem.
Eu sinto um desejo muito grande do Congresso de fazer uma reforma política. Eu acho que ela virá.
O nome do senhor foi citado em algumas delações da Lava-Jato e a PGR diz que não
abre investigação pelo impedimento constitucional. Suas explicações foram convincentes? Essa falta de investigação não o fragiliza?
Até hoje não fragilizou. Em primeiro lugar, porque a PGR nada mais fez do que cumprir um preceito constitucional. Em segundo lugar, é que dei várias explicações e acho que convenci, porque os dados, as falas a respeito desse assunto são muito frágeis, falam por ouvir dizer, nada concreto, nada palpável. Eu dei as explicações, evidentemente estou convencido delas, e acho que pude convencer. Evidentemente que se o sujeito é oposição a você, não se convence, mas eu me dou por satisfeito pelas explicações que dei.
O senhor faz sempre questão de dizer que não demitiu os ministros que acabaram se afastando. Esses momentos de ver amigos seus de longo período, como Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e José Yunes, deixando o governo foi incômodo?
Eles estão se explicando, se explicaram, se justificaram. Se disser que é confortável
para mim, evidentemente não é, eu estaria falseando. Mas não atrapalhou o governo, o
governo continua. Como digo sempre, o governo não vai paralisar porque A falou de B, isso não paralisa o governo.
O senhor neste ano deu algumas declarações polêmicas em relação ao papel das
mulheres. Qual o papel delas e o que o senhor entende como feminismo?
CONTINUAÇÃO:
Eu acho uma injustiça extraordinária. As pessoas falam porque, no Dia Internacional da Mulher, fiz um discurso de improviso e disse que, na verdade, quando a sociedade é bem formada, isso se deve muito à mulher porque ela tem mais contato com os filhos.
Essa é uma realidade minha, me pautei pela minha mãe. Do supermercado, foi outra coisa que eu disse, porque nunca vejo no noticiário de televisão que indague de um homem qual o preço do tomate ou do feijão, sempre vejo mulheres. Eu disse, e essa frase não foi levada, “mas hoje a mulher ocupa posições relevantíssimas nas empresas como executivas, está aqui, veja o número de deputadas e senadoras que estão ocupando posição relevantíssima na política brasileira”. Não sei por que pegaram aquele negocinho
do supermercado.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.05.17 EDITORIA: PAÍS
E-mail de ‘Iolanda’ era canal com Dilma, diz Mônica Moura Empresária afirma que petista a informava sobre a Lava-Jato; ela nega
Dois e-mails secretos foram criados para que Mônica Moura e a então presidente Dilma pudessem se corresponder, segundo a delatora. Mônica contou que Dilma usava esses e-mails para avisá-la sobre a Lava-Jato. Um dos e-mails era [email protected]. Investigada por obstrução de Justiça, a ex-presidente nega. -BRASÍLIA- E-mails secretos atribuídos à ex-presidente Dilma Rousseff fazem parte de um inquérito contra a petista no Supremo Tribunal Federal (STF) como indícios da prática de obstrução de Justiça. Segundo o relato da empresária Mônica Moura, mulher do
marqueteiro João Santana, dois e-mails foram criados para que ela e Dilma pudessem se
corresponder sem deixar vestígios.
JORGE WILLIAM/3-4-2014Mensagens cifradas. Ex-presidente falava em códigos, afirma delatora
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Um dos endereços eletrônicos era [email protected]. De acordo com a delatora, Dilma recebia informações pelo então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e utilizava esses e-mails para avisar Mônica sobre avanços das investigações da Lava-Jato. A ex-presidente nega a afirmação. Para ela, o casal prestou “falso testemunho”, “pressionado por ameaças de investigadores”.
Mônica conta que recebeu um telefonema, em novembro de 2014, informando que Dilma precisava vê-la com urgência. A empresária voltou de Nova York, onde estava em férias, para se reunir com Dilma.
Segundo o relato, as duas conversaram nos jardins do Palácio da Alvorada, e a então presidente demonstrou preocupação com o fato de o casal receber recursos, que seriam de sua campanha, no exterior. Dilma, então, teria levantado a necessidade de se criar uma
forma de comunicação segura. Aí surgiu o primeiro e-mail, por ideia da empresária. A conta foi criada em um computador de Dilma, no Palácio e na presença de Giles Azevedo, então chefe de gabinete.
“Mônica Moura combinou com Dilma Rousseff, então, um meio seguro de ser avisada
sobre o andamento da Operação LavaJato, em especial no que se referia a ela e João Santana. Mônica Moura, então, criou ali mesmo, no computador da presidente (notebook),
na biblioteca do Palácio da Alvorada, um e-mail do Google (Gmail), com nome e dados fictícios, cuja senha era de conhecimento de Mônica Moura, da presidente Dilma e de seu assessor Giles Azevedo, que acompanhou essa parte da conversa (criação do e-mail)”, afirma a empresária na delação.
Na petição em que pediu a inclusão das informações no inquérito já aberto contra
Dilma por obstrução de Justiça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que a empresária relatou ainda ter recebido orientação de Dilma para que as contas do casal fossem retiradas da Suíça, bem como que os dois permanecessem fora do país. Há a informação de que um dos motivos que teriam preocupado Dilma foi a descoberta das contas de Eduardo Cunha na Suíça.
Um novo e-mail foi criado em abril de 2015. Naquela ocasião, o casal esteve no
Palácio da Alvorada para gravar um pronunciamento para o dia 1º de maio. Dilma novamente conversou a sós com Mônica, e elas criaram uma nova conta. Segundo o relato, os dois endereços foram usados até fevereiro de 2016, quando o casal foi preso. Para evitar o rastreamento, os e-mails eram escritos como rascunho e salvos sem enviar. Giles, então, mandava mensagem genérica para que Mônica entrasse no e-mail. “PODE NOS AJUDAR NISSO, NÉ?” Os alertas de Dilma também eram feitos pessoalmente, afirmou Mônica. “Precisamos manter contato frequente de uma forma segura para que eu lhe avise
sobre o andamento da operação, estou sendo informada de tudo frequentemente pelo José Eduardo Cardozo”, teria dito Dilma.
Por e-mail, a última mensagem supostamente enviada por Dilma foi às vésperas da
prisão do casal. O texto era cifrado: “O seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo. O pior é que a esposa, que sempre tratou dele, agora está com câncer e com o mesmo risco. Os médicos acompanham os dois, dia e noite”. O
casal estava no exterior quando a prisão foi decretada. Antes de voltar, Mônica usou o email para pedir a Dilma que não houvesse espetáculo. “Vamos visitar nosso amigo
querido amanhã. Espero não ter nenhum espetáculo nos esperando. Acho que pode nos ajudar nisso, né?”, escreveu Mônica.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.05.17 EDITORIA: PAÍS
‘DILMA BOLADA’ RECEBEU R$ 200 MIL
-BRASÍLIA- A publicitária Mônica Moura disse na delação premiada que ela e o marido, João Santana, pagaram R$ 200 mil a Jeferson Monteiro, que interpreta o personagem Dilma Bolada nas redes sociais, durante a campanha eleitoral de 2014. O
dinheiro teria sido pago a pedido do coordenador da campanha, Edinho Silva, sob o argumento de que o trabalho de Jeferson era vantajoso para a imagem da então presidente.
Segundo a petição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Mônica disse em
depoimento que foi chamada para uma reunião no comitê político do PT em 2014. Lá,
ouviu de Edinho o pedido para que ela e o marido arcassem com uma dívida de R$ 400 mil que o comitê tinha com Jeferson “para evitar a interrupção das postagens, consideradas
favoráveis à imagem de Dilma”. Mônica contou que pagou a metade. A outra metade teria sido paga por Danielle Fonteles, dona da da empresa Pepper, que fazia marketing da campanha.
No Facebook, Jeferson debochou da informação e disse estar com o “aluguel
atrasado”: “pelos meus cálculos, eu já teria que ter, no mínimo, R$1,7 milhão”
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.05.17 EDITORIA: ECONOMIA
Em balanço de um ano, Temer vai destacar retomada da economia Presidente também pedirá empenho na aprovação das reformas
-BRASÍLIA- Em reunião ministerial para fazer o balanço de um ano de governo, na manhã de hoje, o presidente Michel Temer dirá que tem mais a comemorar do que a lamentar, graças aos sinais de retomada da economia. Apesar da popularidade em baixa, o governo avalia que há o que festejar e, por isso, Temer adotará um tom festivo no discurso de abertura do encontro. Ele vai destacar a melhora dos indicadores econômicos, como a queda da inflação e da taxa de juros, e o retorno dos investimentos, com a
retomada dos leilões na área de infraestrutura.
GIVALDO BARBOSAOtimismo. Temer fará hoje um balanço de seu governo, em que
dirá que tem mais a comemorar do que a lamentar
CONTINUAÇÃO:
O presidente também vai citar as reformas do ensino médio, a aprovação de um teto para os gastos públicos e pedirá empenho na aprovação das reformas trabalhista e da Previdência. Argumentará que somente com ajustes na CLT e no sistema previdenciário o emprego voltará a crescer.
DISCURSO FÁCIL DE ENTENDER
Temer fará um discurso inicial e cada ministro fará um balanço de sua pasta em cerca
de três minutos. O mote do evento será “Um ano de coragem, trabalho e avanços”. Além dos ministros, estarão presentes no evento dirigentes de estatais e os presidentes da
Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira. Nas palavras de um assessor, o alicerce para a retomada da economia já está pronto
e, agora, é só dar continuidade à obra — a construção da “ponte para o futuro”. Será um discurso rápido e fácil de entender, disse uma fonte, acrescentando que Temer também fará um “passeio” pelos problemas que o país está enfrentando e dos desafios para superá-los.
O governo também estreia uma nova estratégia de comunicação, buscando uma
maior proximidade com os cidadãos. Para realçar os feitos do seu governo, antes do
encontro, o presidente visitará, às 9h, uma agência da Caixa Econômica Federal, para mostrar o pagamento das contas inativas. O saque desses recursos foi uma espécie de presente para os trabalhadores, anunciado às vésperas do Natal, e que deve injetar R$ 40,3 bilhões na economia até julho, quando vence o cronograma.
Segundo fontes do Planalto, o alvo da virada na comunicação do governo será a mídia
digital, especialmente as redes sociais. A avaliação é que essa área estava em segundo plano até então.
Depois da encontro, Temer fará um almoço de confraternização. Convidou para o
evento deputados e senadores da base aliada.
VEÍCULO: O GLOBO DATA: 12.05.17 EDITORIA: ECONOMIA
Cronograma da Previdência sai semana que vem Maia promete anunciar calendário. Deputados defendem que limite seja o dia 13 de junho
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve anunciar na próxima semana o calendário de votação da reforma da Previdência pelo plenário da Casa. Entre os parlamentares, o que se diz é que a data-limite é 13 de junho, quando começam as festas juninas no Nordeste, especialmente.
Ao GLOBO, Maia já havia reagido ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que
divulgou que a reforma da Previdência seria votada entre os dias 24 e 31 deste mês.
Como resposta, o presidente da Câmara avisou que essa prerrogativa é da Câmara, e não
do Palácio do Planalto. — Vamos construir (uma data). Na semana que vem, passo a data para vocês —
disse Maia. O governo tem pressa, mas ainda não conta com os votos necessários. O ideal é ter
330 votos, já que são necessários pelo menos 308 para se aprovar uma proposta de emenda constitucional (PEC).
MEIRELLES: EFEITOS IMEDIATOS Mesmo com o fim da etapa na comissão especial, na última terça-feira, ainda há
resistências na base aliada, principalmente no PSDB. Os tucanos querem que, primeiro, o PMDB feche questão sobre o assunto.
Parlamentares defendem que o limite político é o início de junho. Deixar para o segundo semestre, na avaliação deles, faria com que a mobilização perdesse força.
— Tem que votar até dia 13 de junho, ou não vota — disse um deputado aliado.
Ontem pela manhã, Rodrigo Maia se reuniu com a presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e com o ministro Edson Fachin para discutir a segurança da Câmara durante os dias de votação. Fachin dera uma decisão a respeito, deixando claro que a Câmara precisa estar aberta.
— Toda vez que existe uma decisão do STF que tem relação com a Câmara, tento
conversar. Vim trazer os fatos ocorridos, mostrando que nossa preocupação é garantir a integridade física, a ordem e a manutenção dos trabalhos. Há limite de espaço, inclusive — afirmou Maia, referindo-se à invasão da Câmara por um grupo de agentes penitenciários ocorrida na semana passada durante votação da reforma da Previdência na comissão
especial.
CONTINUAÇÃO:
Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem, em entrevista a emissoras de rádio, que o fato de existirem 14 milhões de pessoas desempregadas no Brasil é inaceitável. Segundo ele, para melhorar essa situação, é necessária a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso Nacional.
O ministro enfatizou que, se houver grandes mudanças, o país terá de enfrentar uma
nova reforma em poucos anos. Questionado sobre a possibilidade de mais mudanças durante a tramitação, Meirelles ressaltou que o texto que está no Congresso é o que deve ser aprovado.
— Se as mudanças forem pequenininhas, a reforma não vai fazer efeito — destacou. Meirelles ressaltou que os efeitos serão sentidos imediatamente após a aprovação do
texto e aumentarão gradativamente. Disse que a reforma não poderia ser feita apenas para quem não entrou no mercado de trabalho ainda, porque demoraria 40 anos para fazer efeito. De acordo com ele, até lá, o país já teria quebrado.