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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 100 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] semanário regional // ÀS SEXTAS // 2008.03.14 pub. “Há muito trabalho precário em Beja” Entrevista. Casimiro Santos lança alerta em tempo de “lutas” O coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Beja (USDB) não esconde que existe muita precariedade laboral na região. Duas semanas depois de ser recondu- zido no cargo, Casimiro Santos revela em grande entre- vista ao “Correio Alentejo” que os mais afectados são os jovens. “Os jovens que hoje entram no mercado de tra- balho são, praticamente, todos precários”, garante, cri- ticando, nesse âmbito, as grandes empresas ligadas ao sector do retalho e das telecomunicações. “Basta olhar para o edifício da PT, que tem ali 450 ou 500 trabalha- dores precários. Precaríssimos!”, exemplifica. Por tudo isto, Casimiro Santos quer alterar a forma de actuar da USDB, melhorar a sua organização interna e sindicalizar mais 1.500 pessoas nos próximos quatro anos. P.05 | GRANDE ENTREVISTA Captar novos trabalhadores para o movimento sindical e melhorar a organização interna são as prioridades do recém-eleito coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Beja 284 602 175 ALJUSTREL pub. Segurança ASPIG defende fecho de postos A Associação Sócio-Profissional Indepen- dente da Guarda (ASPIG) defende o encer- ramento dos postos da GNR que contem com um efectivo de oito ou menos milita- res. A medida permitiria, na óptica do pre- sidente da associação, José Alho, reforçar as acções de patrulhamento e a segurança em todo o território nacional. “Todos os pos- tos [da GNR] que tiverem menos de sete ou oito elementos, se não virem o seu efectivo reforçado para um mínimo de 17 ou 18, deviam fechar”, argumentou ao “Correio Alentejo” aquele dirigente da ASPIG, em- bora se tenha recusado a referir postos que poderiam integrar-se nesta medida. P. 11 | SOCIEDADE Empreendimento Três vezes Zé Manuel A EDIA anunciou esta semana o lança- mento do concurso para a construção da central mini-hídrica do Roxo, no valor de 2,9 milhões de euros. Trata-se de um concurso para a execução da empreita- da e o fornecimento dos equipamentos da central mini-hídrica, localizada no limite do regolfo da albufeira do Roxo e que aproveitará os caudais a transferir de Alqueva para aquela albufeira. Segundo a EDIA, a nova central será equipada com um grupo de turbina-gerador do tipo Francis, com uma potência de 1,7 Mega- watts (MW ). P. 16 | ÚLTIMA Roxo vai receber água de Alqueva

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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 100 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]semanário regional // ÀS SEXTAS // 2008.03.14

pub.

“Há muito trabalhoprecário em Beja”

Entrevista. Casimiro Santos lança alerta em tempo de “lutas”

O coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Beja (USDB) não esconde que existe muita precariedade laboral na região. Duas semanas depois de ser recondu-zido no cargo, Casimiro Santos revela em grande entre-vista ao “Correio Alentejo” que os mais afectados são os jovens. “Os jovens que hoje entram no mercado de tra-balho são, praticamente, todos precários”, garante, cri-ticando, nesse âmbito, as grandes empresas ligadas ao

sector do retalho e das telecomunicações. “Basta olhar para o edifício da PT, que tem ali 450 ou 500 trabalha-dores precários. Precaríssimos!”, exemplifi ca. Por tudo isto, Casimiro Santos quer alterar a forma de actuar da USDB, melhorar a sua organização interna e sindicalizar mais 1.500 pessoas nos próximos quatro anos.P.05 | GRANDE ENTREVISTA

Captar novos trabalhadores para o movimento sindical e melhorar a organização interna são as prioridades do recém-eleito coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Beja

2 8 4 6 0 2 1 7 5A L J U S T R E L

pub.

Segurança

ASPIG defendefecho de postosA Associação Sócio-Profi ssional Indepen-dente da Guarda (ASPIG) defende o encer-ramento dos postos da GNR que contem com um efectivo de oito ou menos milita-res. A medida permitiria, na óptica do pre-sidente da associação, José Alho, reforçar as acções de patrulhamento e a segurança em todo o território nacional. “Todos os pos-tos [da GNR] que tiverem menos de sete ou oito elementos, se não virem o seu efectivo reforçado para um mínimo de 17 ou 18, deviam fechar”, argumentou ao “Correio Alentejo” aquele dirigente da ASPIG, em-bora se tenha recusado a referir postos que poderiam integrar-se nesta medida. P.11 | SOCIEDADE

Empreendimento

Três vezes Zé ManuelA EDIA anunciou esta semana o lança-mento do concurso para a construção da central mini-hídrica do Roxo, no valor de 2,9 milhões de euros. Trata-se de um concurso para a execução da empreita-da e o fornecimento dos equipamentos da central mini-hídrica, localizada no limite do regolfo da albufeira do Roxo e que aproveitará os caudais a transferir de Alqueva para aquela albufeira. Segundo a EDIA, a nova central será equipada com um grupo de turbina-gerador do tipo Francis, com uma potência de 1,7 Mega-watts (MW).P.16 | ÚLTIMA

Roxo vai receberágua de Alqueva

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02 REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2008.03.14

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

NOVO ACESSO À COLINA DO CARMO A Câmara de Beja abre ao trânsito

esta sexta-feira, 14, o novo acesso de ligação entre a Colina do Carmo e o IP 8. A nova via representa um investi-mento de cerca de 400 mil euros.

“No distrito de Beja apontamos, nos próxi-mos quatro anos, para cerca de 1.500 novas sindicalizações.”

CASIMIRO SANTOS

coordenador da União de Sindicatos de Beja da CGTP

OBRAS EM PRACETA DE BEJA Arranca em Abril a empreitada de

arranjos exteriores da praceta nas traseiras da rua Abu-Al-Walid Al-Baji, adjudicada pela Câmara de Beja à Vibeiras por cerca de 133 mil euros.

Segurança. Reformas na instituição militar fi caram aquém das expectativas

ASPIG defende encerramento de postos da GNR

Associação Sócio-Profi ssional Independente da Guarda defende que medida permitiria reforçar o patrulhamento da região.

Autarcas e populações querem postos da GNR a funcionar nas freguesias rurais, mesmo que o seu efectivo seja reduzido.

AAssociação Sócio-Profi s-sional Independente da Guarda (ASPIG) defende o

encerramento dos postos da GNR que contem com um efectivo de oito ou menos militares. A medida permitiria, na óptica do presidente da associação, José Alho, reforçar as acções patrulhamento e a seguran-ça em todo o território nacional.

“Todos os postos [da GNR] que tiverem menos de sete ou oito ele-mentos, se não virem o seu efectivo reforçado para um mínimo de 17 ou 18, deviam fechar”, argumentou ao “Correio Alentejo” aquele dirigente da ASPIG, embora se tenha recusa-do a referir postos que poderiam integrar-se nesta medida.

Segundo dados reunidos pelo “CA”, no Baixo Alentejo existem quase uma dezena de postos que teriam de “fechar portas” caso fosse aplicada a medida defendida pela ASPIG. Entre eles estão Beringel (concelho de Beja), Ervidel (Aljus-trel), Vila Alva (Cuba), Santo Aleixo da Restauração e Sobral da Adiça (Moura), Sabóia (Odemira) e Brin-

ches (Serpa).Contudo, soube-se esta semana

que nenhum destes postos corre o risco de extinção (ver caixa), sendo que no caso de Santo Aleixo da Res-tauração existe até a possibilidade de o efectivo local da GNR ser refor-çado a curto prazo. O mesmo deve-rá suceder em Mina de São Domin-gos (Mértola) e Colos (Odemira).

Falta de coragem. Desde a sua fundação que a ASPIG tem vindo a defender o encerramento de pos-tos da GNR onde o efectivo seja reduzido. Esta medida, associada à extinção de certos serviços no seio da corporação, permitiria à Guar-da reforçar e melhora a sua inter-venção operacional, aumentado simultaneamente o sentimento de segurança dos portugueses.

“Está a copiar-se tudo por Es-panha. Só não se copiou o limite máximo de horas [de cada militar da Guarda] e a maneira de actuar dos postos no território, através da sua junção e de patrulhas constan-tes nessas zonas. Espanha já pra-

tica isto há 10 anos”, advogou José Alho.

Certo de que “passados 15 dias” as populações e os autarcas iriam compreender as mudanças, pois começariam a ver no terreno patru-lhas “24 sobre 24 horas”, o dirigente da ASPIG não deixa de criticar a ac-tual maioria socialista no Governo por ainda não ter tido a coragem de avançar com esta reforma, quan-do dispunha de todas as con-dições para o fazer.

Autarcas críticos. Ao con-trário da ASPIG, a maio-ria dos presidentes de câmara e junta de fre-guesia do distrito não concorda com o encer-ramento dos postos da GNR com o efectivo mais reduzido como “veículo” para o reforço do pa-trulhamento da região.

É o caso de Manuel Nobre, presi-dente da Junta de Freguesia de Er-videl eleito pela CDU, que contesta a “perda” de qualquer serviços pú-blico nas freguesias rurais. Por isso mesmo, o autarca considera que a situação actual do posto em Ervi-del, sem ser a “ideal” é melhor que nada, tendo o papel de “elemento dissuasor” e incutindo “alguma disciplina, respeito e segurança” na população.

A mesma opinião tem Isabel Balancho, presidente da Junta de Freguesia de Santo Aleixo da Res-tauração, que revela ao “Correio Alentejo” que sabe, de forma ofi -ciosa, que o efectivo do posto vai ser reforçado a breve prazo. “A po-pulação sente-se mais segura com a GNR aqui. É mais uma porta que fi ca aberta e é sempre bom preser-

varem-se essas coisas numa freguesia rural”, afi rmou a autarca eleita por um movimento independente de

cidadãos.

Governo suspende encerramento de postosSegundo revelou esta semana o jornal “Público”, o Ministério da Adminis-tração Interna (MAI) suspendeu o encerramento de 110 postos da GNR em todo o país. Prevista para o para o início deste ano, a medida “foi abandonada depois de algumas das principais estruturas associativas da Guarda se terem manifestado contra”. Segundo o jornal, para o Governo, “esta foi uma hipótese de travar uma onda de impopularidade que começava a aumentar entre os mi-litares, já descontentes com a reestruturação nos serviços de saúde, a qual deixou de fora os respectivos familiares”. Refi ra-se que o encerramento dos postos da GNR havia sido planeado há dois anos por António Costa, quando era ministro da Adminis-tração Interna. O plano defi nido pelo actual presidente da Câmara de Lisboa previa o fecho de postos em muitas localidades do interior do país e, de acordo com as contas das associações sindicais, obrigariam que “cerca de mil militares” fossem transferidos.

Orçamento

Serpa ouvepopulaçõesDepois de durante o mês de Se-tembro de 2007 ter promovido reuniões públicas e realizado inquéritos à população para ela-borar o Orçamento de 2008, a Câmara de Serpa apresenta este mês os resultados dos inquéritos realizados. A iniciativa arrancou esta segunda-feira, 10, em Pias, tendo já passado por Vila Nova de São Bento e Vila Verde de Fi-calho. Seguem-se as freguesias de Brinches (segunda-feira, 17, às 19h00 na Sociedade 1º de Junho); Vale de Vargo (dia 18, 18h30, no salão polivalente) e Serpa (dia 19, 18h30, no cine-te-atro municipal).

Política

Pita Ameixavisitou MouraO deputado do PS eleito por Beja, Luís Pita Ameixa, visitou esta se-gunda-feira, 10, o concelho de Moura, onde tomou contacto com a realidade do município. Durante o seu périplo, Pita Ameixa discu-tiu as condições de investimento e funcionamento na Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos e na empresa Mouracarnes. Parale-lamente, o parlamentar socialista visitou igualmente as freguesias de Santo Agostinho e de Safara. Nesta última, Pita Ameixa trocou algu-mas impressões com o presidente da Junta quanto “às condições de desenvolvimento do trabalho dos órgãos autárquicos e quanto às perspectivas da agricultura local e sua inserção nas condições am-bientais locais”.

Obras

Cabeça Gordamelhora ruasEstão em marcha as obras de re-modelação dos pavimentos das ruas 1º de Dezembro e Jacinto José Raposo, na Cabeça Gorda. A empreitada, promovida pela Junta de Freguesia local, está avaliada em pouco mais de 55 mil euros e deverá estar concluído no fi nal do mês de Abril, compreendendo a substituição da calçada em cubos de granito e a construção de pas-seios em calçada de vidraço bran-co. Em nota de imprensa, a Junta de Freguesia de Cabeça Gorda adianta que a Empresa Municipal de Águas e Saneamento de Beja vai aproveitar estas obras para proceder à substituição da antiga canalização da rede de águas das ruas em causa.

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2008.03.1403

Justiça. Acórdão conhecido quatro meses após o início do julgamento do grupo de 13 arguidos

Falsifi cação de dólaresjulgada em Odemira

Alegados falsifi cado-res de oito milhões de dólares, no concelho de Odemira, conhecem sen-tença no dia 2 de Abril.

O Tribunal de Odemira marcou para 02 de Abril a leitura da sentença de um grupo de falsifi cação de moeda, a quem foram apreendidos quase oito milhões de dólares falsos, uma das maiores quantias apreendidas a nível mundial.

O acórdão será conhecido pouco mais de quatro meses após o iní-cio do julgamento do grupo de 13 arguidos, que enfrenta acusações como contrafacção e passagem de moeda falsa e está a ser julgado por um colectivo de três juízes.

Nas alegações fi nais da passada sexta-feira, 7, para os cinco principais arguidos, que apelidou como “o gru-po dos falsifi cadores”, o Ministério Público pediu penas de prisão entre os dois e os oito anos, três delas sus-pensas, pela co-autoria de um crime de contrafacção de moeda – e pena de multa para um deles pelo crime de falsifi cação na forma tentada.

No entanto, o Ministério Públi-co sugeriu que as penas devem ser aplicadas de forma diferente para os diversos arguidos, “consoante as suas culpas” e o facto de terem ou não confessado o crime ou mostra-

do arrependimento.Dos restantes arguidos, Hélio

Machado, em parte incerta no Bra-sil, foi declarado contumaz e não está já a ser julgado neste processo.

Para os outros sete arguidos, o Ministério Público deu como “in-tegralmente provado que colabora-ram na operação da compra e ven-da dos dólares falsos”.

Por isso, para três deles, o Mi-nistério Público pediu a execução suspensa de 18 meses a três anos de prisão pela co-autoria de um cri-me de passagem de moeda falsa – e pena de multa para o último por ter na sua posse uma arma proibida.

Para os dois arguidos acusados de passagem de moeda falsa, o Mi-nistério Público pediu uma pena de multa até 12 meses para um e um ano de prisão, com pena suspensa, para o outro, defendendo também a execução suspensa de pena de prisão entre os oito e os 12 meses para os últimos dois arguidos, acu-sados de cumplicidade num crime de passagem de moeda falsa.

Só um dos advogados dos cinco principais arguidos concordou com a pena pedida pelo Ministério Pú-blico, tendo os outros considerado as penas “exageradas” e o advogado do alegado “cabecilha” do grupo cri-ticou mesmo a investigação da PJ.

“Deixa muito a desejar e fi ca muito por esclarecer neste proces-so”, disse.

Os advogados dos três arguidos acusados da co-autoria de um cri-

me de passagem de moeda falsa consideraram “excessivas” as penas pedidas pelo MP, defendendo que, em caso de condenação, as penas devem ser suspensas na execução.

Já os advogados dos últimos quatro arguidos, dois acusados de passagem de moeda falsa e outros dois de cumplicidade num crime de passagem de moeda falsa, pediram a absolvição dos seus clientes.

Segundo a acusação do Minis-tério Público, o caso remonta a iní-cios de 2006, quando três dos argui-dos começaram, em conjunto, um plano que visava a contrafacção, produção e distribuição de notas

Julgamento

Modernade Beja no Tribunaldo TrabalhoO Tribunal do Trabalho de Beja começou a julgar na passada ter-ça-feira, 11, a sociedade gestora do pólo local da Universidade Mo-derna (UM) pelo alegado despedi-mento ilícito de um professor, que denunciou supostas irregularida-des naquela instituição de ensino superior. O processo, movido pelo antigo docente de Direito da UM Francisco Palma Lopes, senta no banco dos réus Chambel Vieira, accionista e administrador da Sa-gesfi , a sociedade criada para gerir o pólo de Beja daquela instituição de ensino superior particular e cooperativo, propriedade da Di-nensino.

Os factos remontam a Abril de 2007, quando Palma Lopes de-nunciou publicamente alegadas irregularidades no pólo de Beja da UM, como “gravações não autori-zadas de conversas entre alunos e professores” e “manobras de coa-ção” por parte da administração da Sagesfi . Após as denúncias, a Sagesfi suspendeu preventiva-mente Palma Lopes das suas fun-ções e levantou um processo dis-ciplinar contra o docente.

Após o envio da nota de culpa a Palma Lopes, com os argumentos da Sagesfi para justifi car a suspen-são, o docente terá entregado, no pólo de Beja da UM, a sua defesa, que “desapareceu” do processo disciplinar. Posteriormente, a Sa-gesfi , alegando que Palma Lopes não terá entregue a sua defesa - o que implica que os factos alegados pela entidade patronal na nota de culpa sejam considerados confes-sados, despediu o docente.

Numa primeira acção, Palma Lopes interpôs uma providência cautelar de impugnação do des-pedimento no Tribunal do Traba-lho de Beja, que declarou ilícito o despedimento.

A Sagesfi recorreu da decisão para o Tribunal da Relação de Évora, que confi rmou a decisão do Tribunal do Trabalho de Beja e deu razão a Palma Lopes.

Com a actual acção defi nitiva, Palma Lopes, que é simultanea-mente autor do processo e advo-gado em causa própria, pretende provar que as supostas irregula-ridades que denunciou e motiva-ram o seu despedimento “são ver-dade”.

O docente quer que o Tribunal do Trabalho de Beja declare defi -nitivamente ilícito o despedimen-to e pede uma indemnização por danos morais e patrimoniais.

Abordado pela Lusa, durante a sessão de terça-feira, Palma Lopes escusou-se a prestar declarações por “razões éticas e deontológi-cas”, já que é autor do processo e advogado em causa própria. Também abordados pela Lusa, Chambel Vieira e o seu advogado escusaram-se a prestar declara-ções, considerando que “não é o momento oportuno”.

A nova sessão do julgamen-to está agendada para dia 14 de Abril.

Vitivinicultura. Produtores vão estar presentes na Feira de Düsseldorf

Vinho alentejano na AlemanhaOs vinhos do Alentejo vão estar re-presentados este mês, com cerca de 40 produtores, na Prowein, em Düsseldorf (Alemanha), a maior feira profi ssional do sector a nível mundial em 2008, segundo a Co-missão Vitivinícola Regional Alen-tejana (CVRA).

Tiago Caravana, responsável pelo departamento de marketing da CVRA, revelou que a participa-ção do Alentejo na Prowein, a de-correr entre 16 e 18 de Março, se insere numa “estratégia de interna-cionalização dos vinhos da região”.

Além de 26 produtores presen-tes no espaço da CVRA, com cerca de 90 metros quadrados, segundo o responsável, vão participar tam-bém no certame, com stands in-

de cem dólares, num armazém na aldeia de Relíquias, concelho de Odemira.

Até Agosto de 2006, refere a acu-sação, o grupo terá conseguido fa-bricar e imprimir dez milhões de dólares falsos, acabando o arma-zém por ser desmantelado.

A informação chegou à PJ que, no fi nal de Agosto, deteve três sus-peitos e, em Janeiro, deteve outro, seguindo o rasto do dinheiro, aca-bando por deter os restantes argui-dos, além de apreender quase oito milhões de dólares falsos, uma das maiores quantias apreendidas a ní-vel mundial.

Odemira conhecerá sentença no dia 2 de Abril

dividuais, mais 11 produtores de vinho do Alentejo.

Segundo Tiago Caravana, este ano não se realiza a Vinexpo, de Bordéus (França), pelo que a Pro-wein será “o maior encontro mun-dial ao nível do negócio do vinho”, em 2008.

“Esta presença vai ser certa-mente um importante passo para dar continuidade ao sucesso dos vinhos do Alentejo, que estão a aumentar as exportações”, realçou Tiago Caravana.

O responsável justifi cou a par-ticipação no certame com a ne-cessidade de serem reforçados os contactos entre os produtores e os potenciais importadores a nível mundial.

De acordo com a CVRA, os vi-nhos do Alentejo aumentaram, nos últimos dois anos, as exportações para fora da União Europeia (UE) em 46,8%.

Angola, que importou mais de dois milhões de litros em 2007, passou a liderar o ranking dos pa-íses importadores dos vinhos do Alentejo, destronando os Estados Unidos do primeiro lugar que deti-nha há cerca de uma década e que passou para a terceira posição.

No ano passado os vinhos do Alentejo exportaram para fora da UE 8,12 milhões de litros, mais 2,58 milhões que em 2006.

Segundo a CVRA, o aumento “apenas diz respeito a vinhos cer-tifi cados com Denominação de

Origem, daí que não tenham sido contabilizados os valores relativos aos vinhos de mesa e a granel”.

Angola, Brasil, Estados Unidos, Suiça, China e Canadá são, respec-tivamente, os actuais primeiros seis mercados dos vinhos da região alentejana. Os países que mais evo-luíram nas importações de vinho do Alentejo são a Rússia e a Bie-lorrússia, assim como a Venezuela, que mais do que quadruplicaram as compras, apesar de se mante-rem abaixo dos 100 mil litros.

Os produtores de vinho do Alen-tejo têm vindo também a conquis-tar espaço em Portugal, de acordo com a CVRA, atingindo actualmen-te 46% do mercado nacional de vi-nhos de qualidade.

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Ferreira do Alentejo

Novo jardiminauguradoO jardim do “Ferrinho de Engo-mar”, em Ferreira do Alentejo, já está aberto ao público, depois das obras de requalifi cação promovi-das pela autarquia local. A recu-peração das árvores existentes, a implantação de novas espécies arbóreas, a colocação de um novo sistema de iluminação e a intro-dução de bancos e mesas foram as principais alterações operadas no espaço, agora embelezado por uma escultura do ferreirense Francisco Rato.

REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2008.03.14 04

Agricultura. Ministério nega falta de verbas para apoiar projectos

Agricultores da serra de Serpasem electricidade

A Associação de Agricultores de Serpa acusa o Ministério da Agricultura de “com-prometer” o sector.

Governo recusou apoios a 117 projectos de electrifi cação rural, que há sete anos espe-ravam aprovação.

A Associação de Agricultores de Serpa acusou esta semana o Minis-tério da Agricultura de “compro-meter” muitos negócios instalados na serra daquele concelho ao recu-sar apoios a 117 projectos de elec-trifi cação rural, que há sete anos esperavam aprovação.

“É lamentável que o ministério tenha levado sete anos a respon-der, para, no fi nal, recusar apoios aos 117 projectos de electrifi ca-ção apresentados, alegando falta de verbas”, disse à agência Lusa Diogo Morgado, da Associação de Agricultores do Concelho de Serpa (AACS).

A decisão do Ministério da Agri-cultura “compromete muitos ne-gócios instalados em 78 mil hec-tares na Serra de Serpa e por onde, em pleno século XXI, não passa um único fi o de electricidade”, alertou o responsável.

“São sobretudo explorações agrícolas, algumas com olival de rega, outras com gado e salas de or-denha, e queijarias, que difi cilmen-te vão poder continuar a funcionar com recurso a geradores a gasóleo”, explicou Diogo Morgado.

Como exemplo, o responsável

tos de electrifi cação e, em 2001, os 117 projectos foram apresentados ao Ministério da Agricultura, para conseguir ajuda fi nanceira, através do anterior quadro comunitário de apoio”, explicou.

Desde então, “o Ministério da Agricultura enviou várias cartas a informar as pessoas de que os projectos estavam em processo de avaliação”.

“Agora, passados sete anos, o Ministério da Agricultura enviou uma carta fi nal a informar as pes-soas que os projectos não foram aprovados, por falta de verbas, e sugerindo para apresentarem no-vas candidaturas em 2012”, disse Diogo Morgado.

“As pessoas vão ter que espe-rar mais quatro anos? Será que já não basta os sete anos de espera?”, questionou o responsável.

Diogo Morgado citou também o caso de nove pessoas que, seguin-do o “conselho” da Direcção Regio-nal de Agricultura do Alentejo, que “dizia que os projectos colectivos de electrifi cação seriam mais fá-ceis de aprovar”, “associaram-se num projecto colectivo e gastaram 29 mil euros, para tudo fi car em águas de bacalhau”.

“A AACS vai avançar com uma queixa-crime em Bruxelas contra o Estado português”, adiantou Diogo Morgado, referindo que “as pes-soas querem saber porque é que o Ministério da Agricultura levou tanto tempo a apreciar os projectos e o que fez com as verbas previstas no anterior quadro comunitário de apoio para fi nanciar projectos de electrifi cação”.

“Em Serpa não foram gastas de certeza”, afi rmou, frisando que, “desde 1997, não foi executado nenhum projecto de electrifi cação no concelho com ajudas comuni-tárias”.

“Só queremos que os 117 pro-jectos candidatados sejam apoia-dos para poderem avançar”, disse, explicando que, “segundo a EDP, quando estes projectos tiverem electricidade instalada, será mais fácil e mais barato fazer puxadas para outros projectos”.

“O Estado quer que as pessoas continuem a viver e a trabalhar no mundo rural para combater a de-sertifi cação, mas como é que isso é possível sem electricidade?”, ques-tionou Diogo Morgado, referindo que, “em todo o Alentejo, existem 1.300 projectos de electrifi cação rural sem apoios comunitários”.

Decisão do Ministério compromete agricultores de Serpa

Beja

Cercibejacria boletimA Cercibeja – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Ci-dadãos Inadaptados lançou esta semana o número zero do seu boletim informativo em forma-to electrónico. Nesta primeira edição do boletim assinala-se o 30º aniversário da Cercibeja, assim como se dá destaque ao prémio de mérito recebido por um dos formandos, às parce-rias, e ao projecto da valência educativa da cooperativa, entre outros temas.

Ourique

Festa noDia do PaiA Câmara de Ourique, em parce-ria com a Associação Comercial do Distrito de Beja, vai aprovei-tar o Dia do Pai – assinalada esta quarta-feira, 19 – para promover mais uma acção na sua campa-nha de animação e revitalização do comércio local. Nesse sentido, durante o dia 19 será montada no centro da vila uma barraqui-nha com animadores para aju-dar todos aqueles que queiram pintar uma t-shirt para oferecer aos seus pais.

Castro Verde

Bloco de Esquerda promovejornada dedicada à SaúdeO deputado do Bloco de Esquerda João Semedo vai estar esta sexta-fei-ra e sábado, dias 14 e 15, no distrito de Beja, onde vai participar numa série de iniciativas relacionadas com o sector da saúde. Esta sexta-feira João Semedo vai reunir, pelas 17h00, com a directora do Centro de Saú-de de Castro Verde, para onde está prevista a instalação dum Serviço de Urgência Básica, seguindo-se, às 21h00, a participação num debate radiofónico sobre o estado do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A ini-ciativa vai ter lugar no Fórum Municipal e contará também com a par-ticipação de Rui Sousa Santos, director do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. No sábado, o deputado bloquista vai participar na recolha de assinaturas para a petição à Assembleia da República em defesa do SNS “geral, universal e gratuito, sem taxas moderadoras”, primeiro junto à Cooperativa de Consumo de Castro Verde (10h00) e depois à entrada do Hospital de Beja (14h30).

GNR

ASPIG querBrigadaem BejaA ASPIG defende que a Brigada Fiscal (BF) de Beja seja instalada na capital de distrito, deixando o posto de Figueira de Cava-leiros. A opinião da associação escuda-se no facto de a actual situação não ser a melhor “em termos operacionais” e também geográfi cos, já que está longe das fronteiras. Ao mesmo tem-po, a ASPIG advoga o reforço do actual efectivo da BF no distrito, de forma a dar uma melhor res-posta às exigências da região. “A nossa posição é que devia haver um mínimo de 20 militares da BF na nossa capital de distrito para poder trabalhar. Temos o Baixo Alentejo ao abandono. É o único sítio do país onde uma capital de distrito não tem BF”, sublinha José Alho, dirigente da ASPIG.

Idosos

FarpibecriticaGovernoA Farpibe – Federação das As-sociações de Reformados, Pen-sionistas e Idosos do Distrito de Beja critica o Orçamento do Estado para 2008, consideran-do que o documento aprovado na Assembleia da República “demonstra o desprezo que este Governo tem para com as camadas mais desfavorecidas”. Para esta federação, o actual Governo tem seguido uma po-lítica “anti-social”, baseada na degradação dos serviços públi-cos. Por tudo isto, a Farpibe vai estar presente na manifestação nacional convocada pelo MUR-PI – Movimento Unitário de Re-formados, Pensionistas e Idosos para o próximo dia 29 de Março, em Lisboa, com o objectivo de “contrariar esta tendência e de-nunciar esta política”.

citou o caso de “uma queijaria que funciona com quatro geradores, que trabalham 24 horas por dia e gastam cerca de cinco mil euros de gasóleo por mês”.

De acordo com Diogo Morgado,

nos 78 mil hectares sem electrici-dade na Serra de Serpa havia 265 intenções de projectos de electri-fi cação, mas só 117 é que avança-ram.

“As pessoas fi zeram os projec-

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GRANDE ENTREVISTA sexta-feira2008.03.140505

CASIMIRO SANTOS

Alterar o modo de actuar dos sindicatos, captar novos trabalhadores para o movimento sindical e melhorar a organização in-terna da organização são as prioridades do recém-eleito coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Beja

O gabinete é pequeno mas luminoso. Papéis e panfl etos compõem a secretária. Dossiers amontoados em estantes adornam o resto da sala. É neste pequeno espaço que Casimiro Santos, 53 anos, passa grande parte do seu tem-po. Agora seguem-se mais quatro anos à fren-te da União dos Sindicatos do Distrito de Beja (USDB). E esta sexta-feira, 14, há greve nacional na Função Pública.

Quais as prioridades do novo mandato?No plenário [eleitoral] o nosso lema foi: “Pelas conquistas de Abril – Participar/ Agir! Mais For-ça aos Sindicatos! Mais Justiça Social!” Portanto, as nossas linhas de força vão ser estas ao longo do mandato.

Na prática, de que forma se vão refl ectir essas “linhas de força”?Vai refl ectir-se numa procura do reforço da nossa organização. Há que reforçar a actividade sindical junto dos trabalhadores nas empresas. Queremos melhorar o nosso contacto directo com os trabalhadores na base, nas em-presas. E melhorar também a nossa actividade interna, aumentando a capacidade reivindicativa para a região no que diz respeito ao seu desenvolvimento e a questões de emprego. Estamos a as-sistir hoje a uma situação, de certa maneira, com-plicada, em que se caminha cada

“Queremos ter mais 1.500 sindicalizados”

PROFISSÃO: Técnico administrativo

CARGO: Ligado ao CESP – Sindicato dos Trabalhadores do

Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, é coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Beja desde 1999

NOME COMPLETO: Casimiro Manuel Serra

Santos

NATURALIDADE: Ferreira do Alentejo

IDADE: 53 anos

CARLOS PINTO vez mais no sentido do desprezo pela pessoa enquanto ser humano. Quando cada vez mais se deveria estar a evoluir no sentido positivo, no sentido da melhoria de condições de trabalho e de vida das pessoas, fi camos com a impressão de que estamos a andar para trás.

Daí o vosso slogan reafi rmar a necessidade de defender as “conquistas de Abril”…O 25 de Abril foi um marco que deu uma volta à História, colocando-a no caminho de criar uma

Sim à RegionalizaçãoDurante o quadriénio 2008-2012, a nova direcção da USDB vai defender com “unhas e dentes” a Regionalização. “Vamos ser acérrimos defensores da Regionalização durante este manda-to”, garante Casimiro Santos, considerando o processo “ine-

vitável”. “Mais dia menos dia temos de ir por aí”, acrescenta o sindicalista, que defende a instituição do Alentejo como “região-

piloto” para a Regionalização.Por oposição, o coordenador da USDB olha com algumas reservas

para os PIN – Projectos de Interesse Nacional previstos para o Alente-jo, “feitos, claramente, à medida de grandes grupos económicos”. “Por

aí, podemos promover algum desenvolvimento turístico, criar alguma concentração de turismo de qualidade. Mas e os impactos directos que isto tem e as dinâmicas que pode promover na região? Achamos que

não é por aí que vamos lá”, remata.

série de expectativas e esperanças nas pessoas. [Expectativas e esperanças] Que hoje começam a estar um bocado ameaçadas. E vemos que as políticas que estão a ser seguidas promovem a diferenciação entre os mais ricos e os mais po-bres.

Querem alterar o vosso modo de actuar. Porquê?De momento, as coisas são muito mais exigen-tes e é necessário que olhemos para a nossa organização interna. Temos vindo a responder às várias iniciativas, mas é preciso sindicalizar mais. Os jovens que hoje entram no mercado de trabalho são, praticamente, todos precários. Há que captar esta nova vaga de gente. Temos que chegar a estas pessoas.

E os jovens estão abertos à sindicalização?Temos boas perspectivas em relação a isso. Têm sido criadas dinâmicas que têm conseguido trazer os jovens para o movimento sindical. No distrito de Beja apontamos, nos próximos qua-tro anos, para cerca de 1.500 novas sindicaliza-ções. E entre estas, a nossa perspectiva é que a maioria sejam jovens.

Quantos trabalhadores estão sindicali-zados no distrito de Beja?

Isso é sempre variável, mas en-tre os vários sectores deve an-

dar muito perto da dezena de milhar [de sindicalizados]. Isto signifi ca que temos um grande “exército” – como se costuma dizer – de sindica-lizados, tendo em conta as condições que o mercado de trabalho nos faculta.

É claro que os sindicatos da administração pública

continuam a ter um peso

muito grande.

Mantêm uma boa relação com os empresários locais?Com os empresários locais temos sempre nego-ciado, na área dos serviços e do comércio, um contrato local. Mantemos uma negociação nor-mal, sem grandes problemas. Agora, o grande problema são os grandes grupos económicos. Nomeadamente aqueles ligados à área dos super e hipermercados, que têm estratégias nacionais. E esses sim, criam problemas maiores. Nomea-damente no que diz respeito à precariedade…

Há muito trabalho precário na região?Há. Basta olhar para o edifício da PT, que tem ali 450 ou 500 trabalhadores precários. Precarís-simos!

Quais os sectores que lhes causam mais “dores de cabeça” relativamente à situação de precariedade dos trabalhadores?A situação está um bocado pulverizada. Até nas autarquias locais começa a haver precariedade. As pessoas agarram-se a tudo o que aparece. E esta situação gera a possibilidade de alguns oportunismos na utilização desses desempre-gados. Acontece nos vários sectores. Até nos serviços públicos.

Espera que a greve nacional de sexta-feira, 14, convocada pela Frente Comum dos sindicatos da função pública, tenha o mesmo sucesso que a manifestação dos professores no passado sábado?Os trabalhadores da administração pública sempre souberam dar respostas fi rmes relativa-mente a estas matérias. Penso que vai ser uma grande greve e que a administração pública vai demonstrar nas ruas a força do sector. Há todas as razões para que seja assim.

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sexta-feira2008.03.14 06

escolhidos os trabalhadores rurais, por aqueles que aqui mandavam. Sim, porque homens e mulheres tinham e têm a mesma luta por condições melhores para si e para os seus.

Dessa memória colectiva faz parte integrante, como uma força da natureza, essa mulher que mar-cou os campos do Alentejo e cujo sangue semeou nesses tempos a seara da liberdade, que havia de nascer na madrugada do 25 de Abril de 1974. Refi ro-me naturalmente a Catarina Eufémia, a camponesa de Baleizão assassinada pela PIDE.

É bom lembrar hoje, em monumento perpétuo, aquilo que não se esquece na memória de muitos, mas que outros no momento presente procuram fa-zer esquecer.

É preciso ter memória, que o mesmo é dizer, é pre-ciso ter coluna vertebral para não ceder perante as fortes pressões que hoje se colocam nesta sociedade, que se quer moderna mas que não passa de velhas atitudes passadistas contra aqueles que procuram ser e são coerentes com as suas atitudes, na defesa da nossa memória, do nosso passado, e que lutam por novas políticas que resolvam e vão de encontro às reais necessidades da população.

Honrar a nossa memória colectiva é manifes-tamente um acto de inteligência e de respeito por aqueles que num passado longínquo ou mais recen-te nos legaram uma importante história.

Esta semana, um diplomata francês considerou que Má-rio Soares deveria ganhar o Prémio Nobel da Paz pelo

seu infl uente papel na vida portu-guesa e europeia, mas sobretudo pela interpretação genuína dos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade: valores da Revolu-ção Francesa que o fundador do PS sempre adoptou em todos os mo-mentos da sua intervenção políti-ca e intelectual. Por isso, premiar Soares com tão alta distinção seria, sem qualquer dúvida, um reconhe-cimento muito justo do homem e do político. Para alguns, sobretudo para aque-les que esbarraram na Fonte Lu-minosa e não viram vingar os seus ideais totalitários, esta ideia pode ser demasiado pretensiosa. Mas sejamos honestos: se há fi gura em Portugal e no mundo lusófono que justifi ca este prémio é Mário Soa-res. O homem que lutou contra as indisfarçáveis tentações comunis-tas no pós-25 de Abril e liderou a luta contra o PREC, ajudando a manter os cravos na ponta das espingardas. O político que conduziu o país pelo estreito caminho que evitou o caos económico e o di-reccionou para a Comunidade Europeia. O Presidente da República mais infl uente e mais aclamado, da esquerda à direita, na história recente da vida nacional. O diplomata reconhecido e apreciado, que estende pontes entre a velha Europa e a nova e emergente América latina. E cria elos com os velhos “vizinhos” africanos.Mário Soares é hoje uma das personalidades mais respeitadas e conceituadas de todo o mundo. Alguém que prossegue um traba-lho de notável intervenção cívica, através da sua fundação, mas que também se empenha em trabalhos de minuciosa diplomacia que garantem vantagens económicas para Portugal, como bem se viu nos pontos que a Petrogal marcou na Venezuela.

Em resumo, a caminho dos 84 anos de vida, Mário Soares é um símbolo de verticalidade e grandeza na nossa História contempo-rânea. E mantém uma inabalável vitalidade intelectual que, com franqueza, justifi cava um galardão tão prestigiado como o Nobel da Paz.

Mário Soares é hoje uma das personalida-des mais respeitadas e conceituadas de todo o mundo.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

EDITORIAL

Um Nobel para Soares

ponto cardealtécnico de segurança-social*

Património & Cultura

Dois acontecimentos importantes marcaram a vida da nossa cidade, do nosso concelho e, porque não dizer, do Alentejo, em nome da-quilo que é o nosso passado a nossa memó-

ria. Refi ro-me concretamente à criação da Associação “Portas do Território” e à inauguração do Monumento à Mulher Alentejana.

A criação da Associação “Portas do Território”, uma parceria extremamente importante e oportuna, entre a Câmara Municipal de Beja e a Diocese de Beja, cuja função principal é manifestamente a defesa do patri-mónio legado pelos nossos antepassados, que são o registo edifi cado, daquilo que nos marca enquanto povo, marcas da nossa cultura, sentimentos da nossa identidade e das culturas que ao longo de séculos fo-mos absorvendo.

Multiculturalidade dum povo que soube dar e re-ceber.

Essa parceria entre a Câmara e a Diocese, aberta a outras participações (públicas ou privadas), vai na-turalmente contribuir para que possamos dar a co-nhecer a quem nos visita e também aos habitantes de Beja (sim porque muita gente não conhece) este património edifi cado. E para além disso, vai procurar criar condições do ponto de vista fi nanceiro, nome-adamente nas candidaturas ao QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, para a recuperação de alguns espaços que necessitam de uma boa recu-peração.

Que bela atitude esta da nossa autarquia e da nos-sa Diocese.

A segunda questão, ou se preferirem, o segundo acontecimento tem que ver com o Monumento à Mu-lher Alentejana.

Este monumento, fruto da persistência de um ho-mem, que muito respeito, o João Honrado, que an-corado na Cooperativa Cultural Alentejana (da qual tenho a honra de ser cooperante) levou a efeito, sob a batuta do artista Rogério Ribeiro, que o concebeu, um Monumento à Mulher Alentejana assente, natu-ralmente, naquilo que é também a nossa memória colectiva, a memória das operárias e camponesas que nos campos do Sul não se vergaram ao patronato e conseguiram, junto com os seus companheiros, ga-nhar a luta pelas oito horas de trabalho diário.

Nele fi carão indelevelmente marcadas as jornadas de luta, mas também as praças de jorna onde eram

RODEIA MACHADO*

ANÁLISES & OPINIÃO

Honrar a nossa memó-ria colectiva é manifestamente um acto de inteligência e de respeito por aqueles que num passado lon-gínquo ou mais recente nos lega-ram uma importante história.

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves, Napoleão Mira e Vítor BesugoColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, David Marques, Hugo Lança Silva, Inês Fer-nandes, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Funchalense

EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

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07 sexta-feira2008.03.14

Tive o privilégio de conhecer em Coim-bra, a cidade onde estudei, o ilustre advogado António Arnaut. Éramos militantes activos do mesmo partido.

Tinha por ele a admiração de um dos fun-dadores do partido na clandestinidade, na Alemanha, e a coerência pessoal do seu dia-a-dia, com os princípios políticos em que acreditava.

Um pouco à semelhança do que se pas-sa hoje em dia no país político, também por essa altura uma coisa era o ruído da rua, ou-tra bem diferente eram os votos da maioria dos portugueses nos partidos democráticos. Foi assim que os socialistas venceram as elei-ções e António Arnaut foi nomeado ministro dos Assuntos Sociais. E criou com a gene-rosidade que lhe é reconhecida o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Tendencialmente gratuito e tendencialmente a favor da gran-de maioria dos portugueses, que têm fracos recursos económicos. Claro que o autor do “Rio de Sombras” teve a coragem política de criar o SNS. E como já escrevi em artigo de opinião anterior, cabe agora ao PS e à maio-ria dos portugueses continuá-lo e adaptá-lo, de forma a ser viável e persistir numa socie-dade onde as preocupações fi nanceiras são e têm necessidade de ser diferentes.

Na saúde tem de se combater o desper-dício, mas não se pode caminhar na direc-ção do lucro banal e especulativo. Tal como na educação e noutros sectores, o Estado é obrigado por imperativo social a garantir a prestação dos cuidados essenciais a todos os cidadãos, fi cando para a iniciativa priva-da a capacidade de cuidados concorrenciais, pelos quais as pessoas poderão livremente optar.

É esta a função do Estado e de qualquer Governo, muito mais o Governo de um par-tido que se inspira no pensamento de Antó-nio Sérgio e no pragmatismo de Antero de Quental.

Coloquei por isso, livre e publicamente, algumas preocupações quanto ao rumo que o ex-ministro Correia de Campos imprimiu como políticas de um governo socialista.

Com a razão moral de quem lutou na rua pela liberdade, como na jornada histórica da manifestação da Alameda, onde vencemos a unicidade sindical. E contra alguns que aderiram depois ao Partido Socialista, como único trampolim para poleiros, que nalguns casos conseguiram atingir. E quem lutou nas ruas pela liberdade, e também pelo SNS, não aceita o desvirtuar desse SNS através do mo-delo dos chamados hospitais-empresa a des-valorização das carreiras médicas, responsá-

crónica da cidade

CARLOS MONTEVERDE*

Uma OPA à saúde

opinião

Menina encantada

PAULO GERALDO*

*professor

“Menina Encantada” é o nome de um navio que costuma estar amarrado no porto de Se-simbra, ao lado de muitos outros. Uma vez, ao reparar nele num dos meus passeios, lem-brei-me da Susana.

A Susana é minha aluna e é também uma menina encantada.

Não vou fazer-lhe aqui um elogio. Vou, sim, elogiar os pais dela. A Susana tem uma idade na qual ainda não se conquistaram virtudes. Nessa fase da vida ainda não temos virtudes próprias: refl ectimos as virtudes de quem nos educou.

Uma vez disse-lhe que tinha uma gran-de admiração pelos pais, o que a deixou espantada, visto que nunca tive o gosto de conhecer pessoalmente os senhores. Podia ter respondido ao seu espanto dizendo que sim, que conhecia muito bem os pais porque a conhecia a ela. Mas preferi não o fazer. Um dia ela compreenderá por si mesma a verda-deira razão. Levei o caso para a brincadeira. Disse-lhe: “Eles aturam-te pacientemente há muitos anos, e eu, só de te aturar durante três horas por semana, já tenho vontade de te atirar pela janela...”.

A Susana é uma menina encantada, com um encanto muito mais do que superfi cial. Tem assim uma espécie de perfume interior que se sente e não se sabe explicar bem. É agradável estar ao lado dela. Os colegas pro-curam-na, sentam-se à sua beira, brincam e conversam com ela. A escola não é bem a mesma coisa quando ela não está. Não tem graça pensar num programa se ela não puder estar presente.

A Susana tem uma aparência que não dá nas vistas. Não é rica. Veste-se modestamen-te. Não fala alto. Escuta o que os outros dizem. Não se pinta, como sucede com algumas das companheiras. Mas está sempre contente. Quando tem o que desejou e quando não o tem. Porque também lhe passam pela cabe-ça todas as coisas que passam pelas cabeças das colegas. Uma vez ouvi-a dizer que não usava não sei que género de brincos, destes modernos, porque os pais não a deixavam usá-los. Não era uma queixa. Foi uma coisa que veio à conversa, em grupo, durante um intervalo, com a maior das naturalidades.

A Susana fez-me pensar.Todos gostam de estar com ela porque

está sempre bem-disposta. E está sempre bem-disposta porque se habituou a aceitar e a obedecer. Quando nos habituámos a não esperar muito da vida, qualquer coisinha nos deixa contentíssimos.

Ora isto é o contrário do que se passa com tantas e tantos, que se tornaram constante-mente insatisfeitos e rabugentos por terem sido acostumados a ter aquilo que deseja-vam: aquilo que viam nas montras, os pra-tos preferidos, os objectos e brinquedos que viam os outros usar na escola, certas marcas de roupa. Quando alguém vai por esse cami-nho, deseja sempre mais, sempre diferente, sempre melhor, sempre mais caro, sempre novo. E passa de uns campos para outros, até chegar ao convencimento de que tem direito a que a vida satisfaça todos os seus desejos.

Às vezes não reparamos bem no alcan-ce de certas coisas que fazemos enquanto educadores. A verdade é que quando damos a uma criança todas as coisas que ela dese-ja lhe damos também o aborrecimento. E a incompatibilidade futura com as arestas da vida.

ANÁLISES & OPINIÃO

*médico

Os socialistas estão mais habituados a combater nas ruas pelas liberdades do que ver as pessoas simples da rua contra eles. E não temem as manifestações demagógicas de corporativismos organizados em autocarros, por muitos que eles sejam.

“veis, pela sua hierarquia de competências, por um dos melhores serviços de saúde, reconhecidos pela OMS.

Hoje a avaliação comparativa da efi ci-ência e qualidade dos chamados hospitais públicos e hospitais-empresa não mostra vantagens substanciais, seja na avaliação da qualidade seja nos resultados fi nancei-ros. E a colocação de alguns administrado-res sem qualquer experiência em saúde, nos chamados hospitais SA, conduziu nalguns casos a retrocessos perigosos, que em nada benefi ciaram o objectivo de melhor tratar os doentes. Por outro lado, o progressivo des-moronar das carreiras médicas tem levado à saída de muitos médicos dos hospitais, assistindo-se hoje à paradoxal situação de não haver em muito hospitais especialistas sufi cientes, que depois há e são contratados em empresas que fornecem esses mesmos especialistas, a preços mais elevados. Todos se lembram do sr. prof. Correia de Campos dizer que os médicos que quisessem sair dos hospitais o poderiam fazer que logo seriam substituídos. Estamos agora a ver como e os custos que isso traz à Saúde, pro-vocado pelos que diziam que era preciso combater o desperdício. Para não falar das enormes diferenças salariais hoje pratica-das nos nossos hospitais, onde se procura implementar o seu fi nanciamento através do pagamento por acto médico, quando outros países mais ricos que Portugal já de-sistiram desse tipo de fi nanciamento, por incapacidade fi nanceira e injusta retribui-ção dos profi ssionais.

E se houve medidas correctas como a reformulação do mapa das maternidades, exemplarmente defi nido pela equipa de Jorge Branco, já a reformulação das urgên-cias mostrou dois pontos fracos, que foram

a falta de alternativa a alguns postos encer-rados e, acima de tudo, não premiar a inte-rioridade, donde as pessoas estão a fugir, pressionadas também por medidas como estas.

Por tudo isto, e certamente muitas mais coisas, custa-nos ouvir dos fazedores de opinião habituais, também eles ignoran-tes do que verdadeiramente é a saúde e os hospitais, que terá sido afastado aquele que é (?) a maior autoridade de saúde em Portugal. A substituição por uma ministra médica, como aliás também aconteceu nal-gumas administrações hospitalares, vem provar que de saúde quem sabe são mesmo os médicos. Que acabam por ser chamados nos momentos mais difíceis para lugares administrativos, embora se sintam sempre mais vocacionados para trabalhar perto dos doentes.

Uma senhora que também saiu do Minis-tério, e que ninguém ligado à saúde conhe-ce muito bem, dizia num dos seus momen-tos infelizes que só temos liberdade dentro das nossas casas. Estas senhoras e outras pessoas que ninguém sabe donde vieram nunca podiam defi nir e modelar o Serviço Nacional de Saúde que António Arnaut pro-meteu aos portugueses. Os socialistas estão mais habituados a combater nas ruas pelas liberdades do que ver as pessoas simples da rua contra eles. E não temem as manifesta-ções demagógicas de corporativismos orga-nizados em autocarros, por muitos que eles sejam. O poder de legislar está nos sufrágios eleitorais através de maiorias e não nas ma-nifestações de rua com minorias ruidosas. Mas só podem legislar aqueles que sabem interpretar os projectos colectivos sufraga-dos e não os que derivam para projectos in-dividuais limitados.

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CONVOCATÓRIA

Correio Alentejo n.º 100 de 14/03/2008 Única Publicação

Convocam-se todos os associados do Clube Náutico de Mértola para uma Reunião Ordinária da Assembleia-geral, a ter lugar no próximo dia 31 de Março de 2008, pelas 20.30 horas, na sua sede, com a seguinte ordem de traba-lhos:

1. Ratifi cação de Novos Sócios;2. Apresentação, Discussão e Votação do Relatório de Actividades e Con-

tas do Exercício de 2007;3. Alteração Estatutária;4. Outros assuntos de interesse para o Clube.

Caso à hora marcada não se encontre presente a maioria dos sócios, a Assem-bleia terá inicio meia hora mais tarde com qualquer número de associados.

Mértola, 10 de Março de 2008

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral

(assinatura ilegível)/Henrique José Inácio Godinho Baiôa/

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Seu esposo, fi lho, nora e netos cumprem o doloroso dever de participar o faleci-mento da sua familiar e, na impossibilidade de o fazer individualmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhá-la à sua última morada no passado dia 11 de Março ou que de outro modo lhe fi zeram chegar o seu pesar.

Mais informam que será ce-lebrada Missa do Sétimo Dia a 18 de Março de 2008, na Igreja do Carmo (Beja), pe-las 18h25m.

BEJA

Núcleo de Voluntariado de Mértola

EDITAL

Correio Alentejo n.º 100 de 14/03/2008 Única Publicação

DR. MANUEL JOAQUIM DE JESUS PE-REIRA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL:

TORNA PÚBLICO que terá lugar no próxi-mo dia 27 de Março de 2008, pelas 18,00 horas, no Salão da Junta de Freguesia de Mértola, uma sessão ordinária da Assem-bleia Geral, pelo que se convocam todos os sócios (Beneméritos e Voluntários efecti-vos) para a referida reunião, com a seguin-te ordem de trabalhos:

1.- PERÍODO DE “ANTES DA ORDEM DO DIA”2.- APROVAÇÃO DO RELATORIO E CON-TAS DE 20073.- OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A ASSOCIAÇÃO

Se à hora marcada não estiverem presen-tes mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá, meia hora depois, com qualquer número de as-sociados.

Mértola, aos 12 de Março de 2008

O Presidente da Assembleia Geral,

(assinatura ilegível)

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CÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLAAVISO N.º 51/2008

CONTRATAÇÃO DE PESSOAL POR TEMPO INDETERMINADO

Correio Alentejo n.º 100 de 14/03/2008 Única Publicação

Para efeitos do disposto no nº 3 do artº 5º da Lei nº 23/2004, de 22 de Junho, se torna público que esta Câmara Municipal pretende admitir pessoal com vista ao preenchimento dos seguintes lugares do quadro de pessoal em regime de contrato de trabalho por tempo indeterminado, nas condições que se indicam:

Categoria N.º de lugares Local de trabalho Área Funcional / Serviço Remuneração mensal (a)

Mecânico de Automóveis – Operário Principal 1

Áre

a do

con

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M

érto

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Ofi cina de Mecânica 777,31

Serralheiro Civil – Operário Principal 1 Obras Municipais – Ofi cina de Serralharia 680,56

Pedreiro – Operário 3 Obras Municipais – Serviço de Construção Civil 473,73

Condutor de Máquinas Pesadas e Veículos Especiais 2 Sector de Transportes e Máquinas 517,10

(a) A remuneração será acrescida do abono dos subsídios de refeição, férias e Natal, nos termos da legislação em vigor.

1. Conteúdo funcional:I) Mecânico: Detecta as avarias mecânicas; repara, afi na, monta e desmonta os órgãos de viaturas ligeiras e pesadas a ga-solina ou a diesel, bem como outros equipamentos motorizados ou não; executa outros trabalhos de mecânica geral; afi na, ensaia e conduz em experiência as viaturas reparadas; faz a manutenção e controlo de máquinas e motores.II) Serralheiro Civil: Constrói e aplica na ofi cina estruturas metálicas ligeiras para edifícios, pontes, caldeiras, caixilharias ou outras obras; interpreta desenhos e outras especifi cações técnicas; corta chapas de aço, perfi lados de alumínio e tubos, por meio de tesouras mecânicas, maçaricos ou por outros processos; utiliza diferentes matérias para as obras a realizar, tais como macacos hidráulicos, marretas, martelos, cunhas, material de corte, de soldar e de aquecimento; enforma chapas e perfi lados de pequenas secções; fura e escaria os furos para os parafusos e rebites; por vezes, encurva ou trabalha de outra maneira chapas e perfi lados, executa a ligação de elementos metálicos por meio de parafusos, rebites ou outros processos.III) Pedreiro: Aparelha pedra em grosso; executa alvenaria de pedra, tijolo ou blocos de cimento, podendo também fazer o respectivo reboco; procede ao assentamento de manilhas, tubos e cantarias; executa muros e estruturas simples, com ou sem armaduras, podendo também encarregar-se de montagem de armaduras muito simples; executa outros trabalhos similares ou complementares dos descritos; instrui ou supervisiona no trabalho dos aprendizes ou serventes que lhe estejam afectos.IV) Condutor de Máquinas Pesadas e Veículos Especiais: Conduz máquinas pesadas de movimentação de terras ou gruas ou veículos destinados à limpeza urbana ou recolha de lixo, manobrando também sistemas hidráulicos ou mecânicos comple-mentares das viaturas; zela pela conservação e limpeza das viaturas; verifi ca diariamente os níveis de óleo e água e comunica as ocorrências anormais detectadas nas viaturas; pode conduzir outras viaturas ligeiras ou pesadas. 2. Requisitos de admissão: I) Mecânico – escolaridade obrigatória e curso de formação profi ssional de mecânico de automóveis com a duração de três anos, ou experiência profi ssional adequada de duração não inferior a seis anos;II) Serralheiro Civil – escolaridade obrigatória e curso de formação profi ssional de serralheiro civil com a duração de dois anos, ou experiência profi ssional adequada de duração não inferior a seis anos; III) Pedreiro – escolaridade obrigatória e curso de formação profi ssional de pedreiro ou experiência profi ssional adequada de duração não inferior a dois anos;IV) Condutor de Máquinas Pesadas e Veículos Especiais – escolaridade obrigatória e carta de condução para veículos das categorias C+E.3. Métodos de selecção (todas as categorias):Prova de conhecimentos de carácter prático e entrevista profi ssional de selecção.4. Programa das provas de conhecimentos:I) Mecânico de Automóveis: Operações de detecção de defi ciências e avarias; reparação e manutenção de viaturas automó-veis.II) Serralheiro Civil: Execução de estruturas metálicas para edifícios, pontes e caixilharias; interpretação de desenhos e outras especifi cações técnicas; corte de materiais com serrotes manuais e mecânicos; execução de ligações de elementos metáli-cos, por soldadura, parafusos ou rebites.III) Pedreiro: Leitura e interpretação de projectos; feitura de argamassas; assentamento de alvenarias; acabamentos.IV) Condutor de Máquinas Pesadas e Veículos Especiais: Abertura de valas e transporte dos produtos resultantes da escava-ção; operação de condução e manobra de máquinas e viaturas.5. Entrevista profi ssional de selecção:A entrevista profi ssional de selecção avaliará, numa relação interpessoal e de forma objectiva e sistemática, as aptidões pro-fi ssionais e pessoais dos candidatos, com base nos seguintes factores: conhecimento das funções e experiência profi ssional, motivação e perfi l pessoal e cultural.6. Critérios de avaliação e sistema de classifi cação fi nal: A classifi cação fi nal dos candidatos será a resultante da média aritmética simples das classifi cações obtidas nos diferentes métodos de selecção.7. Prazo para apresentação das candidaturas: Até ao dia 28 de Março de 2008, inclusive.8. Candidatos com defi ciência: O candidato com defi ciência terá preferência em caso de igualdade de classifi cação, nos termos do Decreto-Lei nº 29/2001, de 3 de Fevereiro, à excepção do processo de selecção para admissão de 3 Pedreiros, em que é garantida a reserva de um lugar para os candidatos com defi ciência. 9. Formalização das candidaturas:Em requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Mértola, Praça Luis de Camões, 7750-329 Mértola, podendo ser remetidas pelo correio até ao termo do prazo fi xado, sob registo e com aviso de recepção, ou entregues pessoalmente na Divisão de Recursos Humanos desta Câmara Municipal, devendo conter a identifi cação completa do candidato (nome completo, data de nascimento, naturalidade, fi liação, número e data do Bilhete de Identidade e serviço que o emitiu, número de contribuinte fi scal e morada completa), identifi cação do processo de selecção a que se candidata e a declaração da posse dos requisitos exigidos, com referência ao Jornal onde este aviso for publicado.11. Os candidatos com defi ciência devem declarar, no requerimento de admissão, sob compromisso de honra, o respectivo grau de incapacidade e tipo de defi ciência, bem como todos os elementos necessários à adequação do processo de selecção às respectivas capacidades de comunicação/expressão.12. Documentos que devem acompanhar o requerimento:

- Documento comprovativo das habilitações literárias e/ou profi ssionais;- Fotocópia do Bilhete de Identidade e do cartão de contribuinte fi scal;- Documento comprovativo da formação profi ssional ou da experiência na profi ssão (de acordo com o n.º 2 do presente

aviso);- Fotocópia da carta de condução, categoria C+E (para condutor de Máquinas Pesadas e Veículos Especiais).

13. Foi consultada a Entidade Gestora do Pessoal em Situação de Mobilidade Especial (GERAP). Os procedimentos de selec-ção para reinício de funções de pessoal em Situação de Mobilidade Especial, fi caram desertos por falta de concorrentes.

Câmara Municipal de Mértola, 11 de Março de 2008

O Vereador com competências delegadas,

(assinatura ilegível)- Jorge Paulo Colaço Rosa -

Às famílias enlutadas

apresentamos as nossas

mais sinceras condolências.

Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt

†. Faleceu a Exma. Sra. D. ELUÍSA LOPES CHARRUA, de 85 anos, natural de Ervidel

– Aljustrel, casada com o Exmo. Sr. Pascoal Pereira. O funeral a cargo desta Agência reali-zou-se no passado dia 7, da Casa Mortuária do

Penedo Gordo, para o cemitério local

PENEDO GORDO

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ MARTINS FRANCISCO, de 88 anos, natural de São

Pedro – Manteigas, casado com a Exma. Sra. D. Umbelina da Conceição de Almeida Lucas. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 7, da igreja Paroquial do Carmo,

para o cemitério de Beja.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA FRANCIS-CA DA ROSA PALMINHA SANTOS, de 83

anos, natural de Baleizão – Beja, casada com o Exmo. Sr. António dos Santos. O funeral a cargo

desta Agência realizou-se no passado dia 9, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério

desta cidade.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. GERTRUDES MA-RIA CORDEIRO, de 75 anos, natural de Nossa Senhora das Neves – Beja, solteira. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das

Neves, para o cemitério local.

NOSSA SENHORA DAS NEVES

†. Faleceu a Exma. Sra. D. AIDE NOÉLIA BARRETO AMADOR, de 76 anos, natural de

Portimão. O funeral a cargo desta Agência rea-lizou-se no passado dia 11, da Casa Mortuária de Santa Clara de Louredo, para o cemitério de

Ferreira do Alentejo, onde foi cremada.

SANTA CLARA DE LOUREDO

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA DA PALMA GONÇALVES SOUSA, de 51 anos, natural de Cabeça Gorda – Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 11, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para o

cemitério local.

CABEÇA GORDA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. TERESA PAGES CAPELL, de 88 anos, natural de Vila de Freser – Girona – Espanha, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, do Hospital de Beja, para o cemitério de San

Fernando – Sevilha, Espanha.

SEVILHA – ESPANHA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. FLAMINA CRISTIA-NA VIDINHA FERREIRA, de 74 anos, natural de Vila de Frades – Vidigueira, casada com o Exmo. Sr. Joaquim António Roque Carapeto. O funeral a cargo desta Agência realizou-se

no passado dia 10, da Casa Mortuária de São Matias, para o cemitério local.

SÃO MATIAS

†. Faleceu o Exmo. Sr. ANTÓNIO MANUEL CHARUTO, de 88 anos, natural de São

Brissos – Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 11, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Santa

Vitória.

BEJA / SANTA VITÓRIA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA ANTÓNIA JÚLIO ÁGUA DOCE, de 78 anos, natural de

São João Baptista – Beja, viúva. O funeral a car-go desta Agência realizou-se no passado dia 11, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério

de Ferreira do Alentejo, onde foi cremada.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr. ANTÓNIO MANUEL DAVID, de 85 anos, natural de Baleizão – Beja, casado com a Exma. Sra. D. Adelaide dos Pra-

zeres Baião. O funeral a cargo desta Agência re-alizou-se no passado dia 11, da Casa mortuária

de Baleizão, para o cemitério local.

BALEIZÃO

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA DA ENCAR-NAÇÃO VENERANDA, de 78 anos, natural de Albernoa – Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 11, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o

cemitério local.

NOSSA SENHORA DAS NEVES

†. Faleceu a Exma. Sra. D. TERESA MENDES CAETANA LEAL, de 82 anos, natural de São Miguel do Pinheiro – Mértola, casada com o

Exmo. Sr. João Pedro Leal. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 12,

da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Beja.

BEJA

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11 sexta-feira2008.03.14

Saúde. População do concelho tem de se deslocar a Cuba para ter assistência médica

Alvito sem assistência médica há uma semana

Única médica do concelho vai estar de baixa um mês.

Câmara Municipal já alertou ARS do Alentejo para a situação.

VIDA ACTUAL SOCIEDADE

Avila de Alvito está sem cui-dados médicos desde a pas-sada semana, porque a única

médica do Centro de Saúde iniciou uma baixa que vai prolongar-se du-rante um mês. O alerta foi lançado pelo presidente do Município, João Paulo Trindade, que em declarações à agência Lusa revelou que “os utentes da sede de concelho só têm acesso a cuidados de enfermagem” e, em casos mais graves, têm que se deslocar ao Centro de Saúde de Cuba, a cerca de 18 quilómetros, ou a Beja, a 40 quilómetros.

Apesar de reconhecer as “difi cul-dades em substituir médicos no Alentejo” e que “a médica está de baixa com toda a legitimidade”, o autarca lamenta o facto de a Admin-istração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo “não ter acautelado logo a situação”.

ALENTEJO PRESENTE EM BARCELONA Termina esta sexta-feira, 14, em Barcelona (Es-

panha) mais uma edição da feira “Alimentaria”, dedicada ao sector alimentar. O Alentejo fez-se representar no certame através de um stand promovido pela ADRAL.

VOZES DE AMOREIRAS–GARE EM FESTA O Grupo Coral “Vozes Femininas”, de

Amoreiras-Gare, celebra este sábado, 15, o seu 10º aniversário com um desfi le de grupos corais e uma festa no Centro Social da locali-dade do concelho de Odemira.

POLÍTICA > estado | parlamento | câmaras municipais | juntas de freguesias • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO • EMPREGO • TECNOLOGIA

“estão a ser feitos todos os esforços para substituir a médica, através do quadro de médicos da sub-região”.

A ARS do Alentejo pretende colo-car um médico interno da especiali-dade de medicina geral e familiar a dar consultas no Centro de Saúde de Alvito “durante alguns dias por sem-ana e até ao fi m da baixa da médica”, mas à data do fecho da nossa edição, na quarta-feira, 12, tal ainda não se verifi cava.

Não obstante esta situação, João de Pina Manique assevera que “to-das as situações prementes têm sido resolvidas” e lembra que “os utentes têm, como alternativa, o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) da vila de Cuba”.

No concelho de Alvito, com três mil habitantes, quase um terço dos quais com mais de 65 anos, existem apenas duas unidades de cuidados de saúde primários e ambas com apenas um médico: um centro de saúde na sede de concelho e uma extensão na freguesia de Vila Nova da Baronia.

No entanto, segundo João Paulo Trindade, o médico de serviço na ex-tensão de Vila Nova da Baronia “não pode atender os utentes da médica do Centro de Saúde da sede de con-celho”.

Após o fecho das unidades de saúde locais, que só funcionam en-tre as 08h00 e as 17h00, os utentes têm que recorrer ao SAP da vila viz-inha de Cuba, que presta apoio à população residente no concelho de Alvito.

O SAP de Cuba só funciona de se-gunda-feira a sábado, das 08h00 às 20h00, sendo os utentes obrigados a deslocarem-se a Beja, nos horários sem cobertura.

“Por ser a única médica colocada no Centro de Saúde e atendendo à duração da baixa, a ARS, logo que to-mou conhecimento da situação, de-veria ter substituído a médica”, sug-

eriu o autarca, lembrando que “não é a primeira vez que isto acontece”.

O autarca referiu ainda que já alertou a ARS para a “necessidade urgente de substituição da médica

para ser garantida a prestação de cuidados médicos à população”.

Contactado pela Lusa, João de Pina Manique, director da Sub-região de Saúde de Beja, garantiu que

Serpa

Muralhas e casteloreabilitadosA Câmara de Serpa assina esta segunda-feira, 17, um protoco-lo de colaboração com o Minis-tério da Cultura para a benefi -ciação e valorização do castelo e das muralhas e a reabilitação do Museu Municipal de Arque-ologia. A iniciativa está agen-dada para as 11h00, no salão nobre dos Paços do Concelho, e vai contar com as presenças do autarca serpense João Rocha, do director do Igespar – Insti-tuto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, Elísio Summavielle, do director da Direcção Regional de Cultu-ra do Alentejo, José Nascimen-to, e do director do Instituto Português dos Museus, Manuel Oleiro.

Alvito espera que ARS do Alentejo encontre solução para a falta de médicos no concelho

JORNALISMOEM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Meia-dúzia de jornalistas de meios de comunicação social local – entre os quais o “CA” – e vários membros dos gabi-netes de informação e relações públicas das autarquias do distrito participaram na pas-sada semana, dia 6, na acção de formação “A Comunicação em Situações de Emergência”. A iniciativa, promovida pela Autoridade Nacional de Pro-tecção Civil (ANPC) e pelo Co-mando Distrital de Operações e Socorros (CDOS) de Beja, teve a sua componente teórica na ESEB e a parte prática na serra do Mendro, concelho de Vidigueira, precisamente no local onde eclodiu o maior incêndio registado no Alentejo em 2007.

PARCERIA EM CUBA E ALVITO As câmaras de Alvito e Cuba têm a

funcionar o Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental. O projecto conta também com a parceria da asso-ciação Terras Dentro

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CORREIO DESPORTIVO

BENFICA VIAJA ATÉ À MADEIRA Já sem Camacho no banco, o Benfi ca pre-

tende dar um “pontapé” na crise diante do complicado Marítimo, numa partida que vai assinalar o regresso de Makukula aos Barrei-ros. Domingo, 16, às 19h00 (SportTv).

“LEÕES” RECEBEM NACIONAL Depois da derrota em Guimarães, o

Sporting vai tentar deixar o quinto lugar no campeonato diante do Nacional da Madeira. O jogo está agendado para segunda-feira, 17, às 19h45 (SportTv).

“DRAGÕES” NO ESTÁDIO DO MAR Cada vez mais próximo do “tri”, o FC

Porto joga este sábado, 15, no terre-no do afl ito Leixões, que esta semana trocou de treinador. Partida com início previsto para as 21h15 (TVI).

Veteranos e goleadores

Apesar de “trintões”, continuam a jogar no “Dis-tritalão” de Beja como ver-dadeiros jovens. José Manuel Rações, José Manuel Ramos e José Manuel Soares são três exemplos de amor ao futebol.

Nunca jogaram juntos na mesma equipa, mas ninguém tem dúvidas que este trio seria uma verdadeira “dor de cabeça”

para qualquer defensiva. Mesmo agora, mais “entradotes” e com a barreira dos 35 anos ul-trapassada. Entre as quatro linhas, ainda que em lados opostos, os três partilham imensas coisas. Da paixão pelo futebol ao exemplo de longevidade. Da veterania ao gosto pelo golo. E também os primeiros dois nomes no respec-tivo BI: José Manuel.

José Manuel Rações, José Manuel Ramos, ambos com 37 anos, e José Manuel Soares, com 35, são três casos raros de dedicação e amor ao futebol distrital. Ini-ciaram a sua carreira nos primórdios da década de 90 e já to-

Futebol. Rações, Ramos e Soares, três “Zé Manéis” que continuam a brilhar no campeonato distrital

sexta-feira2008.03.14 12

FUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

José Manuel Rações

Futuro treinadorDurante as quase duas décadas que leva de carreira, José Manuel Rações habituou-se a jogar em equipas ambiciosas. Campeão distrital por várias vezes, tentou também a sua sorte na 3ª divisão nacional e esteve quase a chegar à 2ª divisão, a convite da U. Montemor. “Tinha tudo acertado, mas de-pois deu para o torto. Foi na altura da tro-pa…”, lembra o jogador, que ainda assim está satisfeito pelo contributo que deu ao futebol distrital. Marcado, pela positiva, pelo técnico Fran-cisco Fernandes, Rações ainda pensa em jogar mais uma temporada. Depois, admite seguir a carreira de treinador. “Deixar o futebol de um dia para o outro não vai ser fácil. São muitos anos”.

José Manuel Ramos

Polícia e “matador”Dos três “Zé Manéis”, o Ramos foi o que che-gou mais longe no mundo do futebol. De-pois do título distrital conquistado ao ser-viço do Aldenovense, foi também campeão nacional com a camisola do Desportivo de Beja antes de rumar a Lisboa, onde exerce a profi ssão de agente da PSP. E foi na capi-tal que esteve bem próximo de chegar à 1ª divisão nacional, quando os seus dotes de “matador” o tornaram na grande fi gura do Vilfranquense. Jaime Graça e Carmo Pais foram os técnicos mais mar-cantes na carreira de José Manuel Ramos e serão, com certeza, modelos a seguir pelo jogador se optar por ser treinador. “Estou num dilema. Mas acho que só quando deixar o futebol vou pen-sar nisso a sério”, revela.

dos foram campeões distritais. Hoje, em pleno século XXI, continuam a correr como muitos jovens não o fazem e a fi gurar na lista dos me-lhores marcadores do campeonato.

“É o gosto que se tem de jogar à bola e o facto de termos o tempo ocupado que nos faz conti-nuar”, explica ao “Correio Alentejo” José Manuel Rações, actualmente a jogar no Moura AC.

“Jogando vamos mantendo a nossa condi-ção física. Porque se pararmos, começamos a engordar e a ter problemas físicos. Isso tam-bém faz com que a gente, nesta idade, conti-nue a jogar”, acrescenta José Manuel Ramos, do FC Serpa.

Os mesmos argumentos são utilizados por José Manuel Soares para justifi car a sua presen-ça nos campos do distrito com a camisola do Aldenovense. E garante que, apesar dos seus 35 anos, continua a jogar com a mesma motivação de sempre. “Sou o mais velho e não falho um treino”, assevera aquele que é, actualmente, o segundo maior goleador do “Distritalão”.

Muitas diferenças. Quando Rações, Ramos e Soares chegaram ao escalão sénior, eram mui-

tas as diferenças quando comparado com o futebol de agora. Os pelados deram lugar, na sua maioria, a relvados e as infra-estruturas dos clubes mudaram incomparavelmente.

“Os clubes estão melhor organizados. E as pessoas têm outra cultura”, afi rma José Manuel Rações, apesar de considerar que agora há “me-lhores condições” mas “menos qualidade”.

Uma situação que José Manuel Ramos jus-tifi ca com o claro desinvestimento que muitos emblema têm feito nos escalões de formação. “De há 15 anos para cá, conta-se pelos dedos as camadas jovens que muitos clubes fazem”.

Por outro lado, acrescenta José Manuel So-ares, a qualidade diminuiu porque é também maior o desinteresse dos mais novos pela mo-dalidade. “Os rapazes têm agora outras coisas que fazer. Antigamente só havia o futebol. Quem não jogava à bola ia ver. Agora não”.

Adeus adiado. Com centenas de jogos nas pernas, nenhum dos três “Zé Manéis” esconde que a sua carreira de jogador está no fi m. “As dores já são muitas. À segunda-feira já custa levantar e a recuperação começa a ser bastan-te difícil”, revela Rações, que, ainda assim, con-ta jogar por mais uma temporada.

O mesmo sucede com José Manuel Ramos. Cumprida a promessa de voltar a jogar em Ser-pa, o avançado ainda não decidiu que rumo dar à “carreira”. “Se depois das férias me sentir bem e aparecer algo que me agrade, vou conti-nuar a jogar”, afi rma.

Mais assertivo é José Manuel Soares, que já tem a sua decisão tomada: no fi nal da época vai mesmo “pendurar” as botas. “É o meu último ano. Está decidido”, garante com convicção. A não ser que... “Mas só não jogo se o Aldenoven-se fi car na 1ª divisão. Se descermos, faço mais

um sacrifício. É que não posso deixar o clube

na 2ª divisão. O Al-denovense tem de fi car na 1ª divisão!”, remata.

José Manuel Soares

Brincar nas faixasO sorriso brincalhão de José Manuel Soares é uma das suas imagens de marca. Encosta-do às faixas, Soares foi sempre um pesadelo para os defesas adversários e ainda hoje os mais novos têm difi culdade em acom-panhá-lo dentro de campo. Agora, aos 35 anos, o futebolista do Aldenovense olha com serenidade para o percurso percorrido, ape-sar de muitos afi rmarem que podia ter ido mais longe. José Manuel Soares não acha. “Nunca quis ser profi ssional… Acho que não tenho feitio para isso”. Na mesma linha de pensamento, tal como ja-mais acalentou o sonho de chegar a profi ssional, também não ambiciona ser técnico. “Treinador nem pensar! Prefi ro ir para director. Prefi ro an-dar a acompanhar os rapazes como director do que ser treinador”.

CARLOS PINTO

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série F III DIVISAO

J V E D M-S P 1 Aljustrelense 24 12 7 5 37-23 43 2 Beira Mar MG 24 11 7 6 32-23 40 3 Fabril Barreiro 24 11 6 7 35-31 39 4 Barreirense 24 10 9 5 39-22 39 5 Almansilense 24 8 11 5 25-21 35 6 Quarteirense 24 9 8 7 27-24 35 7 FC Ferreiras 24 9 7 8 33-26 34 8 Cova Piedade 24 9 7 8 29-33 34 9 Lusitano Évora 24 9 6 9 30-30 33 10 Campinense 24 9 5 10 32-28 32 11 Amora 24 8 4 12 25-33 28 12 Silves 24 5 10 9 25-34 25 13 Imortal 24 5 7 12 32-47 22 14 U. Montemor 24 4 4 16 20-46 16

Próxima Jornada | 16.03.2008 Fabril do Barreiro-Barreirense, Beira Mar MG-Quar-

teirense, Lusitano de Évora-Silves, Aljustrelense-FC Ferreiras, Imortal de Albufeira-U. Montemor, Campi-nense-Cova da Piedade e Amora-Almansilense

JORNADA | 24

Fabril do Barreiro – Beira Mar MG ..................2-1 Quarteirense – Lusitano de Évora ...................3-2 Silves – Aljustrelense ......................................1-1 FC Ferreiras – Imortal .....................................3-1 U. Montemor – Campinense ..........................0-1 Cova da Piedade – Amora ..............................1-0 Almansilense – Barreirense .............................0-0

sexta-feira2008.03.14CORREIO DESPORTIVO 13

1º Ricardo (Moura AC) .................................. 13 2º José Manuel Soares (Aldenovense) ........... 12 3º Rui Pepe (FC Castrense) ............................ 11 Facaia (FC Castrense) ................................ 11 João Vasco (Milfontes) .............................. 11

José Manuel Ramos (FC Serpa) ................. 11 7º José Manuel Rações (Moura AC) .............. 10 Filipe Costa (FC Serpa) .............................. 10 Bruno Fernandes (CD Almodôvar))............ 10 10º Dário (Ferreirense) ...................................... 9

MELHORES MARCADORES

Atletismo. Campeonatos distritais de Inverno tiveram lugar em Beja

A equipa da Juventude Desporti-va das Neves (JDN) revalidou este sábado, 8, os títulos colectivos dis-tritais de provas de lançamento de Inverno. A competição promovida pela Associação de Atletismo de Beja (AAB) juntou na pista do Complexo Desportivo Fernando Mamede mais de nove dezenas de atletas, em re-presentação de sete equipas.

A formação de Nossa Senhora das Neves acabou por impor o seu favo-ritismo, aliando os títulos colectivos a 26 vitórias individuais nas 36 pro-vas realizadas. Beja Atlético Clube (BAC), Entradense e Sp. Cuba foram os outros emblemas que viram os seus atletas subir ao lugar mais alto do pódio.

No sector feminino venceram as infantis Maria Leão (Sp. Cuba) no peso e Elsa Patriarca (JDN) no dardo – com a marca de 22,79 metros, o que constitui novo recorde distrital –; as iniciadas Patrícia Vaz (Entradense) no peso, Elisabete Caeiro (Sp. Cuba) no dardo e Raquel Parreira (BAC) no disco e no martelo; as juvenis Marta Marreiros (JDN) no dardo e Joana Laurindo (JDN) no disco e no mar-telo; as juniores Mara Bicas (JDN) no peso e no martelo, e Rute Limpo (JDN) no dardo; e as seniores Ana Mestre (JDN) no peso e dardo e Ana Amaro (JDN) no disco e martelo.

Por sua vez, no sector masculi-no triunfaram o infantil Diogo Luz (JDN) no peso e no dardo; os ini-ciados João Colaço (Entradense) no peso, Bruno Isidoro (BAC) no dardo e disco, e João Laurindo (JDN9 no martelo; os juvenis Pedro Picado (JDN) no peso e no dardo, e Roberto

JD Neves campeã de lançamentos

correioalentejo.com

JORNADA | 18

Beira Serra – Renascente ................................4-0 Alvorada – Negrilhos ......................................2-0 Sabóia – Sanluizense ......................................1-1 Santa Clara-a-Nova – Messejanense ...............2-3 Descansou: Rosairense

AF BEJA 2ª DIVISAO - SÉRIE B

J V E D M-S P 1 Beira Serra 16 10 6 0 40-13 36 2 Sanluizense 16 10 2 4 35-18 32 3 Messejanense 16 9 4 3 18-11 31 4 Alvorada 16 6 4 6 21-18 22 5 Santa Clara 16 5 4 7 28-32 19 6 Rosairense 16 3 6 7 21-29 15 7 Negrilhos 16 3 5 8 15-28 14 8 Renascente 16 3 5 8 16-30 14 9 Sabóia 16 2 6 8 12-27 12

Apurados para a fase fi nal: Beira Serra e Sanluizense

AF BEJA 2ª DIVISAO - SÉRIE A

JORNADA | 14

São Domingos – Bairro da Conceição .............2-3 Barrancos – Despertar ....................................2-2

Salvadense – Alvito ........................................2-2 Baleizão – Guadiana ......................................2-3 J V E D M-S P 1 Despertar 14 12 2 0 45-12 38 2 Barrancos 14 10 3 1 64-13 33 3 Guadiana 14 8 3 3 30-14 27 4 Alvito 14 4 5 5 22-20 17 5 Salvadense 14 4 4 6 12-23 16 6 B.º Conceição 14 4 3 7 16-32 15 7 Baleizão 14 3 1 10 17-30 10 8 São Domingos 14 0 1 13 08-70 1

Apurados para a fase fi nal: Despertar e Barrancos

AF BEJA 1ª DIVISAO

JORNADA | 17

Aldenovense – Ferreirense ..............................1-1 CD Almodôvar – FC Serpa ..............................0-2 Odemirense – Vasco da Gama ........................1-0 FC Castrense – FC São Marco .........................3-0 Moura AC – Piense ........................................1-0 Desportivo de Beja – Milfontes .......................4-1 Entradense – Cabeça Gorda ...........................0-0 J V E D M-S P 1 FC Castrense 17 14 2 1 38-11 44 2 Desp. Beja 17 11 4 2 32-12 37 3 Moura AC 17 11 3 3 39-15 36 4 FC Serpa 17 9 3 5 29-18 30 5 CD Almodôvar 17 9 3 5 33-29 30 6 Odemirense 17 7 4 6 26-20 25 7 Ferreirense 17 5 4 8 24-29 19 8 FC São Marcos 17 6 1 10 24-34 19 9 Vasco da Gama 17 5 3 9 17-22 18 10 Entradense 17 4 6 7 17-27 18 11 Aldenovense 17 4 4 9 24-37 16 12 Milfontes 17 3 5 9 24-34 14 13 Piense 17 3 4 10 16-36 13 14 Cabeça Gorda 17 3 4 10 15-34 13

Próxima Jornada | 16.03.2008 FC Serpa-Ferreirense, Vasco da Gama-CD Almodôvar,

FC São Marcos-Odemirense, Piense-FC Castrense, Milfontes-Moura AC, Cabeça Gorda-Desportivo de Beja e Entradense-Aldenovense

Formação de Nossa Senhora das Neves so-mou títulos colectivos a 26 vitórias individuais.

Joana Laurindo garantiu títulos distritais no disco e no martelo

Arbitragem. Juíz bejense levou cabeçada na fi nal da Taça de futsal

Edgar Gaspar agredidoO árbitro bejense Edgar Gaspar foi agredido com uma cabeçada du-rante a fi nal da Taça do Distrito de Beja em futsal, disputada no pas-sado sábado, 8. Faltavam apenas 05m03s para o fi nal da partida – que o Almodovarense vencia por 10-5 diante do Vasco da Gama – quando o juiz expulsou o jogador Luís Isi-dro, do Vasco da Gama, por insul-tos. Na resposta, o jogador agrediu com uma cabeçada Edgar Gaspar, que de imediato recolheu aos bal-neários e deu por concluído o jogo. Segundo apurou o “Correio Alentejo”, o árbitro fi cou com visíveis escoriações na testa, enquanto que Luís Isidro foi identifi cado pe-los agentes da PSP

Marcha

Ventura na Taça do MundoO marchador internacional Dio-nísio Ventura, natural de Ferreira do Alentejo e actualmente a correr com as cores do CIAIA, foi selec-cionado para representar a selec-ção nacional na Taça do Mundo de marcha atlética, que terá lugar na cidade russa de Cheboksary nos dias 10 e 11 de Maio. Dionísio Ventura participará na prova de 50 quilómetros, sendo acompanha-do na comitiva lusa pelo algarvio Jorge Costa – que é actualmente o seu treinador –, e ainda por An-tónio Pereira, Augusto Cardoso e Pedro Martins.

Atletismo

BC Athletics na pista de Beja

A pista do Complexo Desporti-vo Fernando Mamede, em Beja, recebe no próximo dia 16, pelas 15h00, mais uma edição da “BC Athletics”. A iniciativa é promovida pela secção de atletismo do Bairro da Conceição e destina-se a atle-tas dos escalões de formação. Pro-porcionar um “estímulo de maior dinâmica competitiva” junto dos mais novos é o grande objectivo da competição, que pretende tam-bém envolver toda a comunidade atlética do distrito e aproximar as várias escolas do ensino bási-co dos agrupamentos da cidade, bem como de outras instituições de ensino, da modalidade.

presentes no Pavilhão Municipal de Beja.

O “CA” tentou contactar Edgar Gaspar para obter mais detalhes sobre o incidente, o que acabou por não ser possível até ao fecho desta edição. Por seu lado, o presidente do Conselho de Arbitragem da As-sociação de Futebol de Beja (AFB), José Rosa Soeiro, que se encontrava no local, não quis tecer qualquer co-mentário, esperando pelo desfecho

do caso em sede de Conselho de Dis-ciplina da AFB.

Quem abor-dou a situação foi Johannes Gokke, técnico holandês do Vasco da Gama, que ao “CA” disse tratar-se de um episódio “muito triste”.

Canoagem

Esperanças no GuadianaO cais do Fragal, junto ao rio Gua-diana e em pleno concelho de Moura, recebe este domingo, 16, a primeira prova do circuito nacio-nal de canoagem na categoria de esperanças. Com a presença con-fi rmada de cerca de 400 atletas, em representação de 42 equipas, a prova tem início agendada para as 10h00 e integra o calendário da Federação Portuguesa de Canoa-gem, promotora da iniciativa em parceria com a Associação Regio-nal de Canoagem do Algarve, a Câmara Municipal de Moura e o Clube H2O.

E AINDA...

SPORTING DE CUBA CAMPEÃO EM JUNIORES. O Sp. Cuba é o novo campeão distrital de juniores, sucedendo ao Moura AC. Orien-tada pelo jovem João Vargas, a equipa leonina regressa em 2008-2009 ao Nacional da cate-goria.

MOURA VÓLEI CLUBE RECEBE ALGARVIOS. O Moura Vólei Clube recebe este sábado, 15, às 16h30, a formação algarvia do Fontaínhas, em partida da 2ª divisão nacional. Um dia depois, a equipa mourense joga em Ba-dajoz (Espanha), a contar para a Liga Transfronteiriça.

DESPORTIVO DE BEJA VENCE NO RUGBY. O Desportivo de Beja inaugurou da melhor forma o campo de rugby da cidade, ao vencer no sábado, 8, o CR Borba por 45-0, em partida da primei-ra jornada do Torneio de Rugby Emergente do Alentejo.

Antunes (JDN) no disco e martelo; o júnior Ricardo Amaro (JDN) no dardo e disco; os seniores Jorge Ani-ceto (JDN) no peso e disco, e Micael Nóbrega (JDN) no dardo e martelo; e os veteranos Hélder Caeiro (JDN) no peso e dardo, e António Casaca (BAC) no disco e martelo.

Paralelamente, decorreram duas provas extra de lançamento do peso destinadas a atletas benjamins “B”, com a vitória a sorrir a Rafaela Del-gado (BAC) e Bruno Caeiro (JDN).

Corta-mato e curso. A localidade de Porto de Mós, no centro de Portugal, recebe este sábado, 15, os campeo-natos nacionais de corta-mato cur-to, prova em que a AAB se vai fazer representar por várias atletas do dis-trito. A iniciativa tem tiro de partida

agendado para as 15h00, estando confi rmadas as presenças de atletas do NDC Odemira, BAC, NAR Messe-jana e Clube da Natureza de Alvito nos vários escalões em competição.

Um dia depois, no domingo, 16, a Comissão Regional de Arbitragem da AAB promove o curso de juízes e cronometristas e uma “acção de re-ciclagem” para juízes activos e não activos.

Nesse mesmo dia, termina a con-centração de jovens do Centro de Formação Centro Sul, que desde esta sexta-feira, 14, vai juntar no Com-plexo Desportivo do Jamor vários atletas do Sul do país, entre os quais os baixo-alentejanos Rute Limpo (JDN) nos saltos, Bárbara Resende (BAC) no meio-fundo e Jorge Fialho (Moura AC) na marcha atlética.

Arbitragem

Mário Burrica lidera NAFANMário Jorge Burrica, actual obser-vador do Conselho de Arbitragem da AFB, é o novo presidente do Núcleo de Árbitros de Futebol Ar-mando Nascimento, de Beja. Elei-to na passada sexta-feira, 7, Mário Jorge Burrica sucede na liderança do núcleo a António Cpoimbra e conta com João Lagoas na pre-sidência de mesa da Assembleia Geral e com Sérgio Teixeira como presidente do Conselho Fiscal.

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14sexta-feira2008.02.29

EXPOSIÇÕES | 11

ALJUSTREL Espaço Ofi cinas

Até 5 de Abril Esculturas e gravuras de José Coelho

AMOREIRAS Centro Social

Até 31 de Março Exposição de banda desenhada

ALVITO Centro Cultural

Até 30 de Março Pinturas de Mário Prencipe

BARRANCOS Posto de Turismo

Até 31 de Março Exposição de vestidos de sevilhanas

BEJA Galeria dos Escudeiros

Até 22 de Março “A Oriente”, pintura de Rui Paiva

Museu Botânico do IPB “O Passado está Presente ou Uma Longa

História de Fósseis Vivos”

Museu Jorge Vieira Até 29 de Março Cerâmica dos alunos da Escola António

Arroio

CASTRO VERDE Fórum Municipal

Até 21 de Março “A Presença Anexada a Algo Nem Sempre

Aparente”, desenhos de João Moreno

FERREIRA DO ALENTEJO Galeria de Arte

Até 31 de Março “Diferentes Olhares”, pintura de António

Barradas, António Neca, Diogo Amaral e Maria José Mirotes

Posto de Turismo Até 31 de Março Trabalhos em ferro forjado de José Horta

SERPA Museu do Relógio

Até 31 de Julho “Relógios dos Nossos Antepassados:

1750–1950”

CINEMA | 10

ALJUSTREL Cine-teatro Oriental

O Sonho de Cassandra Domingo | dia 16 | 21h30

ALMODÔVAR Cine-teatro Municipal

Call Girl Sexta | dia 14 | 21h30

BEJA Pax Julia Teatro Municipal

Amor e Outros Desastres Sexta | dia 14 | 21h30

Detenção Secreta Terça | dia 18 | 21h30

CASTRO VERDE Cine-teatro Municipal

O Comboio das 3 e 10 Sexta | dia 14 | 21h30

Call Girl Sábado e domingo | dias 15 e 16 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJO Centro Cultural Manuel da Fonseca

Call Girl Sexta a domingo | dias 14 a 16 | 21h00

MOURA Cine-teatro Caridade

Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro... Sexta a domingo | dia 7 a 9 | 21h15

ODEMIRA Cine-teatro Camacho Costa

A Bússola Dourada Sexta | dia 14 | 21h30

SERPA Cine-teatro Municipal

O Assasínio de Jesse James Sexta e domingo | dias 14 e 16 | 21h30

GUI’ ARTE

GUIA CULTURAL

CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

NOVA EXPOSIÇÃO EM SERPA O Museu Etnográfi co de Serpa re-

cebe a partir de terça-feira, 18, uma exposição de pinturas da autoria de Elvira Palma. A mostra pode ser vista até ao dia 30 de Março.

FAZER FANTOCHES EM ODEMIRA O grupo de teatro para a infância “3

em Pipa”, de Odemira, promove este sábado, 15, de manhã, na sua sede, o atelier de construção e exploração de fantoches “Dá-lhe Forma”.

MONTY PYTHON NO TEATRO PAX JULIA Os conhecidos António Feio, Bruno No-

gueira, Jorge Mourato, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme recriam no Pax Julia, em Beja, às 21h30 de sábado, 15, alguns dos melhores sketches dos Monty Python.

Literatura. Terra Vermelha – Crença e Insuburdinação no Alentejo do Século XX já está nas bancas

Dez histórias com“marca” alentejana

O jornalista Paulo Barriga investigou-as, escreveu-as e publicou-as: são histórias lúdicas, etnográfi cas ou docu-mentais sobre o Alente-jo do Século XX.

O“vidente” Zezinho, o “rapa-zito” de Amareleja que atri-buiu à Virgem a “exigência”

de lhe comprarem uma mota, é o protagonista de uma das 10 histó-rias “excêntricas” de um livro sobre crenças e revoltas no Alentejo pro-fundo.

Terra Vermelha – Crença e In-submissão no Alentejo do Século XX, nas livrarias desde o passado dia 7, reúne reportagens históricas do jornalista Paulo Barriga, que fo-ram publicadas, entre 1999 e 2005, no jornal “O Independente” e nas revistas “Grande Reportagem” e “Visão”.

As reportagens, umas lúdicas, outras etnográfi cas ou documen-tais, “sem qualquer tipo de preten-sões científi cas”, falam de “aconte-cimentos únicos” e “quase sempre excêntricos”, explica Paulo Barriga.

As histórias, algumas “sem au-tenticidade comprovada”, foram contadas por pessoas, que, “embo-ra possam não ter presenciado os factos relatados, são testemunhas vivas, através da oralidade, da pro-pagação da memória colectiva”.

Juntas “formam uma certa ‘His-tória’ do Alentejo rural”, que, “pode

muito bem não ser ‘a História’, mas é, sem qualquer dúvida, o uso que as pessoas dão e querem dar à His-tória, à sua História”, frisa Paulo Barriga.

Uma história feita de “pode-rosas dicotomias”, como as divisões entre revolta e re-signação, indignação e in-diferença, fé e incerteza, diz o jornalista, explican-do que as primeiras cinco histórias falam da revolta e as últimas cinco da cren-ça.

Entre os relatos “excên-tricos” de crenças, conta-se “O Milagre da Motori-zada”, que fala de “Zezinho”, um rapaz de 13 anos, de Ama-releja (Moura), que, na déca-da de 1950, “assegurou, a pés juntos, que manteve com a Virgem Maria perto de uma de-zena de encontros”.

O povo, os senhores mais abas-tados e a própria Igreja acredita-ram nas aparições e, em menos de um ano, “foi construída uma cape-la, mandou-se esculpir uma ima-gem e encomendou-se um cântico a Nossa Senhora das Choças”.

“Tudo apontava para um verda-deiro milagre”, até que o “vidente” começou a revelar mensagens “bi-zarras” que atribuía a Maria, conta Paulo Barriga, precisando que “Ze-zinho” acabou “por pôr na boca da Santa a necessidade de o povo se colectivizar para lhe comprar uma motorizada de cinquenta centímetros cúbicos”.

Após a “estranha exigên-cia”, a “fé na Santa” e “no seu pastorinho a solo” lá

foi “minguando, esfumando”, iro-niza Paulo Barriga.

A “Crónica de Algumas Mortes Anunciadas”, sobre as gentes do Baixo Alentejo que se colectivizam nas chamadas “sociedades de cai-xões” ou “caixas” e pagavam quo-tas para garantir um caixão no dia do funeral, é outro dos cinco rela-tos de crenças.

Contactos entre extraterrestres e habitantes da aldeia de Santana de Cambas (Mértola), “mistérios” da Atlântida “desvendados” pelo ar-queólogo Cláudio Torres e a “fé ina-balável” das gentes de Pias, Vale de Vargo e Baleizão no PCP alimentam as restantes histórias de crenças.

Entre os relatos de revoltas con-tam-se “episódios marcantes”, como “as convulsões inerentes à Greve Geral de 1918, ocorridas em Vale de Santiago (Odemira),

de onde resultou o assassinato do Presidente da República, Sidónio Pais.

Os dois campos de concen-tração em Barrancos, durante a Guerra Civil de Espanha, a “antecâmara” da Reforma

Agrária, com a ocupação, em Setembro de 1974,

do Monte do Outeiro, junto à localidade de

Santa Vitória (Beja), o “célebre” caso do Cantinho da Ribeira e “a

morte e eleva-ção a mito” de Catarina Eufé-

mia são as outras histórias de re-voltas no Alen-tejo.

Gastronomia

Vidigueira apão e laranjasSete restaurantes do concelho de Vidigueira participam, entre 28 e 30 de Março, na Semana Gastronómica “A Pão e Laranjas” promovida pela Câmara Muni-cipal. A iniciativa, integrada no Festival Gastronómico “A Pão e Laranjas”, pretende divulgar a gastronomia local, privilegiando os pratos confeccionados à base de pão e/ou laranjas. O festival decorre no último fi m-de-sema-na deste mês.

Turismo

Sabores do Borregona Planície DouradaA Região de Turismo Planície Dourada (RTPD) volta a promover a par-tir da próxima segunda-feira, 17, mais uma edição da Semana Gastro-nómica do Borrego.

A iniciativa vai decorrer até dia 23 de Março em vários restauran-tes dos concelhos de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Beja, Castro Verde, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Odemira, Ourique, Serpa e Vidi-gueira, que vão apresentar nas suas ementas pratos como borrego na púcara, sopa da panela, costeletas de borrego com molho de alecrim ou borrego com cilarcas.

Para os clientes destes restaurantes, a RTPD vai sortear um fi m-de-semana na unidade de agro-turismo do Monte da Corte Ligeira, em Beja. Para tal, basta aos clientes escreverem uma frase sobre a iniciati-va da RTPD no cartão que lhes será disponibilizado.

Música

Espectáculoem CastroO Grupo de Dança e a Orquestra do Conservatório Regional do Bai-xo Alentejo apresenta este sábado, 15, o espectáculo “Vamos ao Cir-co”, no cine-teatro municipal de Castro Verde, pelas 17h00. Trata-se de um espectáculo original que alia a música à dança e atravessa o fantástico universo circense, onde o palhaço, como fi gura central, será o protagonista desta “história” pautada pelo seu encantamento e magnetismo.

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Foi na presença de cerca de 180 convidados que o Grupo de For-cados Amadores de Cascais assi-nalou de forma solene o seu início de temporada. Depois de servido o jantar, foi altura de escutar as palavras sempre nostálgicas do cabo fundador do GFA Cascais, D. Luís Mascarenhas, e do cabo que recentemente se despediu, José Luís Zambujeira. Seguiu-se a entrega de troféus da Tertúlia do Grupo de Forcados Amadores de Cascais, aos que mais se distin-guiram no apoio ao GFA Cascais na temporada 2007, e que foram atribuídos da seguinte forma:

> Troféu Prestígio Manuel Ruas (Misericórdia Messejana)> Troféu Reconhecimento Joel Zambujeira> Troféu Comunicação Social António José Brito (“Correio Alentejo”)

> Troféu Fotografi a Inácio Ramos Jr.> Troféu Fotografo Dedicação

João Pedro Pires> Troféu Portal Taurino Toureio.no.sapo (Nelson Lampreia)> Troféu Francisco Cano Luís Camões> Troféu José Luís Zambujeira (Dedicação ao GFA Cascais)Francisco Troles Carlos FrançaSónia Torpes> Troféu de Honra I Pedro Marques> Troféu de Honra II José Luís Zambujeira> Troféu de Honra III Ana Maria Zambujeira (Madrinha do GFA Cascais).A festa prosseguiu com o fadista

Edgar Baleizão, que apresentou o fado “Forcados de Cascais”, e com um grupo de sevilhanas.

Forcados de Cascais abrem temporada com troféus de 2007

tauromaquiacrítico tauromáquico*

VÍTOR BESUGO*

Prova de praticante de Isabel Ramos a 27 de Junho

15 sexta-feira2008.03.14GUI’ ARTE

Música

Formaçãoem BejaO Conservatório Regional do Bai-xo Alentejo promove entre 17 e 20 de Abril a 6ª edição do Curso para Instrumentistas que, este ano, aposta numa nova estruturação que tem em conta a evolução na formação de instrumentistas na região e no país. O maestro con-vidado para o Tutti será Carlos Marques e o corpo docente de apoio ao curso contará com a colaboração dos professores do Conservatório. No dia 20 de Mar-ço, no Teatro Pax Júlia (21h00), realiza-se o concerto de encerra-mento deste curso, com apresen-tação do repertório preparado ao longo de três dias de trabalho.

Crianças

ATL de Ourique promovePáscoa cheia de actividadesDurante as férias escolares da Páscoa, o ATL da Câmara Municipal de Ourique irá proporcionar às crianças que o frequentam uma série de ac-tividades de lazer, com vista à ocupação de tempos livres e ao seu diver-timento.

Segundo divulgou esta semana aquela autarquia, a partir de segunda-feira, 17, e até ao dia 28 de Março, todas as crianças com idades entre os 6 e os 10 anos que frequentem o ATL poderão participar em várias acti-vidades.

O programa terá início já na próxima segunda-feira, com o dia a ser dedicado à expressão plástica. Na terça-feira, 18, as crianças participan-tes deslocam-se ao Centro Náutico de Faro, onde terão oportunidade de praticar canoagem. No Dia do Pai, 19 de Março, a manhã será passada na piscina e a tarde será dedicada à pintura de t-shirts alusivas à data. O dia 15 começa com um torneio de futebol e, depois de muitos golos, a tarde será dedicada à “Caça ao Ovo”.

A segunda semana de actividades volta a ter mergulhos na piscina, ex-pressão plástica, uma visita à Serra d’Ossa, jogos aquáticos e um piqueni-que na barragem do Monte da Rocha, entre muitas outras actividades.

Petiscos. Semana Gastronómica no maior concelho de Portugal

Moluscos “sobem”às mesas de Odemira

Semana Gastronó-mica em 23 restaurantes do concelho entre 17 e 23 de Março.

Arranca segunda-feira, 17, no con-celho de Odemira mais uma edi-ção da Semana Gastronómica dos Moluscos, no âmbito da Feira de Turismo. Segundo uma fonte da autarquia de Odemira, a iniciativa, que dura até 23 de Março, pretende “dinamizar o sector e promover o melhor da gastronomia local, com a participação de 23 restaurantes de todo o concelho”.

Nos diferentes cardápios não faltarão os melhores sabores do mar com petiscos à base de vários moluscos, desde o polvo às lulas, chocos, amêijoas, búzios e mexi-lhões.

Em Vila Nova de Milfontes parti-cipam nesta semana gastronómica os restaurantes “Duna Parque”, “A Tasca do Celso”, “Porto das Barcas”, “A Fateixa” e “Mar e Sol”. Na fre-guesia de Longueira/Almograve, participam os restaurantes “Oásis”, “João da Longueira”, “O Nobre” e “Mar Azul”. Em Odemira pode-rão ser provados bons petiscos à base de moluscos nos restaurantes “Ponte do Rio Mira”, “O Tarro” e “O Escondidinho”. Em Boavista dos Pinheiros são três os restaurantes participantes, nomeadamente “O

Bernardo”, “O Jaime” e “Planície Alentejana”. Na freguesia de S. Te-otónio, são dois os restaurantes: “O Barco” e “A Azenha do Mar”. Na localidade de Zambujeira do Mar participam os restaurantes “Estre-la do Mar”, “Nelmar”, “O I” e o “O Sacas”. Outros dois restaurantes aderentes são “A Rosa”, de São Luís, e a “Adega do Barreirinho”, de Re-líquias.

Refi ra-se que nas ementas pro-postas também constam pratos mais tradicionais como carne de porco à alentejana, arroz de pol-vo, polvo à lagareiro, feijoada de chocos ou lulas recheadas, mas também outras variantes como carpacio de polvo, ensopado de chocos, chocos com grão-de-bico, massada de búzios e mexilhões de tomatada.

A castiça Praça de Toiros da Ter-rugem abrirá as suas portas, pela primeira vez este ano no dia 27 de Junho, uma sexta-feira à noite, para receber a prova de praticante da ca-valeira Isabel Ramos.

Será um festival taurino organi-zado pela empresa Toirolindo de seu pai e seu irmão, Inácio Ramos e Inácio Ramos Jr., respectivamente.

Neste especial acontecimento irão actuar seis cavaleiros que des-de o início têm apoiado a jovem ca-valeira e também aqueles por quem mais estima tem. Com os homens das jaquetas de ramagens irá acon-tecer o mesmo. Irão estar em praça sete grupos de forcados, grupos es-ses onde existem amigos de Isabel e também grupos mais chegados à cavaleira.

Por isso, no próximo dia 27 de Junho a Terrugem promete um fes-

tival de arromba, estando defi nido que parte da receita reverterá a fa-vor da ABAT - Associação de Bene-fi cência “Amigos da Terrugem”, en-tidade proprietária da bonita praça de toiros alentejana.

Corrida de Toiros do Benfi ca no MontijoA empresa Aplaudir anunciou que irá organizar, no dia 31 de Maio, sába-do, na Praça de Toiros do Montijo, a primeira Grande Corrida de Toiros do Sport Lisboa e Benfi ca, numa parceria com as casas do Benfi ca da Zona Sul.

Esta corrida terá a presença dos jogadores, equipa técnica e direcção, incluindo o presidente, Luís Filipe Vieira. Será oportunamente divulgado o cartel, mas desde já poderemos adiantar que estarão três grupos de for-cados em praça, que terão de pegar um toiro de caras e outro de cernelha, disputando os troféus Benfi ca para ambas as pegas.

Zambujeira do Mar tem quatro restaurantes na iniciativa

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Competição

Cavaleirosem AlquevaMeia centena de cavaleiros de Portugal, Espanha, França e Ja-pão participam sábado, 15, no Concurso de Endurance Inter-nacional de três estrelas (CEI ***), num percurso de 120 quiló-metros pelas margens da albu-feira de Alqueva. A competição, promovida pelo Município de Reguengos de Monsaraz, consti-tui uma das principais provas do calendário nacional e interna-cional de raids. Em simultâneo, vai ser realizado um Concurso de Endurance Internacional de uma estrela (CEI*).

E AINDA...

TROFÉU AVENTURA EM ODEMI-RA. O concelho de Odemira recebe este fi m-de-semana, dias 15 e 16, o Troféu Aventu-ra Clube Brisa 2008, prova da Taça de Portugal de Corridas de Aventura que envolverá cerca de 300 participantes. A prova é promovida pelo Clube Brisa, com o apoio da autarquia odemirense.

OURIQUE AGRADECE À SOMIN-COR. A direcção do Ourique Desportos Clube emitiu esta semana um comunicado onde agradece à actual adminis-tração da Somincor, empresa mineira que explora o fi lão de Neves-Corvo, a atribuição de um subsídio mensal à colectivi-dade para as suas actividades desportivas.

ESCULTURA DE JOSÉ COELHO EM ALJUSTREL. É inaugurada esta sexta-feira, 14, nas Ofi cinas de Animação e Formação Cultural, em Aljustrel, a exposição de escultura “Ninfas do Tejo – Me-mórias de Paris”, da autoria de José Coelho. A iniciativa está agendada para as 18h00, sendo que a mostra pode ser admira-da até ao dia 5 de Abril.

AULAS DE HIP HOP NA VIDIGUEI-RA. Terminam esta sexta-feira, 14, as inscrições para as aulas de dança hip-hop que a Câma-ra Municipal de Vidigueira vai promover junto dos jovens do concelho. A iniciativa tem por objectivo “promover o interes-se dos jovens pela dança, como forma de arte e dar a conhecer o estilo de dança hip-hop”.

14.03.2008 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA

TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado, diminuindo a neblusi-dade para o fi m do dia. Pequena descida das temperaturas.

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo • p.05 GRANDE ENTREVISTA • p.06 ANÁLISES & OPINIÃO • p.11 VIDA ACTUAL > Sociedade • p.12 CORREIO DESPORTIVO • p.14 GUI’ARTE

22 07

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SEXTA. [21H30] “CAFUNDÓ” EM SERPA “Cafundó – Onde o Vento Faz

a Curva” é uma peça de teatro da Companhia d’Artes do Brasil para ver no cine-teatro.

SÁBADO. [21H30] MONTHY PYTHON EM BEJA “Os Melhores Sketches dos Mon-

thy Python” são apresentadas no Pax Julia para proporcionar uma noite hilariante.

JOSÉ ALHO PRESIDENTE DA ASPIG [pág. 02]

Todos os postos [da GNR] que tiverem menos de sete ou oito elementos, se não virem o seu efectivo reforçado para um mínimo de 17 ou 18, deviam fechar.“

SEXTA

SUGERE...

A empresa gestora do Alqueva anunciou esta semana o lança-mento de um concurso para a construção da central mini-hídrica do Roxo, no valor de 2,9 milhões de euros. Trata-se de um concurso para a execução da empreitada e o fornecimento dos equipamentos da central mini-hídrica, localizada no limite do regolfo da albufeira do Roxo e que aproveitará os caudais a transferir de Alqueva para aquela albufeira.

Segundo a Empresa de Desen-volvimento e Infra-estruturas do

Abastecimento. EDIA lança empreitada para nova central mini-hídrica

Água de Alquevaavança para o Roxo

Espectáculos

Ovibejatem noitescompletasAs noites da 25ª edição da Ovi-beja prometem muito (e boa) música nacional. Depois dos Da Weasel, Xutos & Pontapés e Jorge Palma, a organização da grande feira do Sul garantiu também a presença em Beja dos Rádio Macau, David Fon-seca e Pedro Khima.

As “Ovinoites” arrancam en-tão a 26 de Abril, sábado, com os Xutos & Pontapés de Tim e Zé Pedro, seguindo-se o Projec-to Vollant e X-Code (domingo) e a tradicional noite de tunas (segunda-feira). Na terça-feira, 30 de Abril, actuam os Rádio Macau, enquanto que Jorge Palma, Pedro Khima e David Fonseca sobem ao palco do Pa-vilhão Multiusos nos dias 31 de Abril e 1 e 2 de Maio, respecti-vamente. Caberá depois aos Da Weasel encerrar a série de con-certos na Ovibeja, na noite de 3 de Maio, sábado.

sudokugrau de difi culdade > DIFÍCIL

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solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

Alqueva (EDIA), a nova central será equipada com um grupo de turbi-na-gerador do tipo Francis, com uma potência de 1,7 Megawatts (MW).

Trata-se da quinta central mini-hídrica lançada pela EDIA, no âm-bito do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.

A empresa já tinha lançado os concursos para as centrais de Ser-pa, Odivelas e Alvito, cujos proces-sos estão a decorrer, e concluído a construção da mini-hídrica do Pisão, situada junto à barragem do

Política

Saúde em Mértolapreocupa comunistasO PCP de Mértola considera que a assistência médica no concelho “tem sido caracterizada por um quadro crescente de difi culdades para as populações, situação que nos últimos anos se tem acentuado”. As acu-sações dos comunistas, reveladas em nota de imprensa, têm também por alvo o executivo municipal liderado pelo socialista Jorge Pulido Valente, garantindo que quando o autarca “insiste em dizer que a saúde tem vindo a melhorar no concelho” está a falar “de uma realidade virtual”, apenas defendida por si próprio e por “mais meia dúzia de ferrenhos do PS”. Na base das críticas do PCP estão, entre outros as-pectos, o facto de não existir assistência médica no concelho entre as 21h00 e as 09h00 ou de actualmente a população já não dispor de serviço de electrocardiograma gratuito no Centro de Saúde local.

Pisão.Além de Pisão, Alvito, Odivelas,

Serpa e Roxo, está prevista uma mini-hídricas em Vale do Gaio, em fase de avaliação, e uma Central Re-versível na Estação Elevatória dos Álamos, o que completa a série de sete pequenas centrais a instalar na Rede Primária e que irão aproveitar os caudais transferidos de Alqueva para os diferentes sub-sistemas de rega na produção de energia limpa. A potência instalada no conjunto das sete centrais mini-hídricas ul-trapassará os 21 MW.

Jorge Palma