FCA 58-1 Estatísticas Da Aviação Civil 2012
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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS
FCA 58-1
PANORAMA ESTATÍSTICO DA AVIAÇÃO
CIVIL BRASILEIRA EM 2012
2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS
FCA 58-1
PANORAMA ESTATÍSTICO DA AVIAÇÃO
CIVIL BRASILEIRA EM 2012
2013
FCA 58-1/2013
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................ 7 1.1 FINALIDADE .................................................................................................................. 7 1.2 AMPARO LEGAL ........................................................................................................... 7 1.3 ÂMBITO ........................................................................................................................... 7 1.4 RESPONSABILIDADE ................................................................................................... 7
2 AÇÕES RECOMENDADAS ......................................................................................... 8 2.1 PROFISSIONAIS EM CARGOS DE GESTÃO DE PREVENÇÃO ............................... 8 2.2 AÇÕES RECOMENDADAS POR SEGMENTO DA AVIAÇÃO ................................. 8 2.3 CENIPA ............................................................................................................................ 8 2.4 DECEA ............................................................................................................................. 9
2.5 ANAC ............................................................................................................................... 9 2.6 EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO REGULAR ................................................. 10 2.7 EMPRESAS DE TÁXI-AÉREO..................................................................................... 11
2.8 EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA ..................................................................... 11 2.9 AEROCLUBES E ESCOLAS DE AVIAÇÃO............................................................... 11 2.10 ORGANIZAÇÕES POLICIAIS E DE DEFESA CIVIL ................................................ 12 2.11 OFICINAS DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES ................................................... 12
3 DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................... 13 3.1 APOIO ............................................................................................................................ 13
3.2 CASOS NÃO PREVISTOS ............................................................................................ 13
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 14
ANEXO A – ACIDENTES NA AVIAÇÃO CIVIL ............................................................. 15
ANEXO B – DADOS POR SEGMENTOS DA AVIAÇÃO CIVIL ................................... 19
ANEXO C – AVIAÇÃO GERAL.......................................................................................... 25 ANEXO D – AVIAÇÃO DE TÁXI-AÉREO ........................................................................ 32 ANEXO E – AVIAÇÃO AGRÍCOLA .................................................................................. 40
ANEXO F – AVIAÇÃO DE INSTRUÇÃO .......................................................................... 47 ANEXO G – AVIAÇÃO DE TRANSPORTE AÉREO REGULAR ................................. 53
ANEXO H – AVIAÇÃO DE HELICÓPTEROS ................................................................. 65 ANEXO I – OPERADORES POLICIAIS E DE DEFESA CIVIL .................................... 68
ANEXO J – DADOS DE INCIDENTES .............................................................................. 70 ANEXO L – DADOS DE INCURSÃO EM PISTA ............................................................. 76 ANEXO M - DADOS DE COLISÃO COM FAUNA .......................................................... 77
FCA 58-1/2013
PREFÁCIO
O Estado Brasileiro define as diretrizes para a prevenção de acidentes através
da Política Nacional de Aviação Civil (PNAC) e do Programa Brasileiro para a Segurança
Operacional da Aviação Civil (PSO-BR). A Autoridade Aeronáutica, com base na PNAC e no
PSO-BR, emite o Programa de Segurança Operacional Específico do Comando da
Aeronáutica (PSOE-COMAER).
O PSOE-COMAER estabelece as diretrizes para os provedores de serviços de
navegação aérea no âmbito do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO
(Safety Management System – SMS). Além disso, estabelece as orientações para o
planejamento da prevenção de acidentes aeronáuticos no âmbito do Sistema de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER).
O FCA 58-1 “Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira” é o documento
que complementa as orientações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (CENIPA) para a Aviação Civil Brasileira, no âmbito das competências de
prevenção de acidentes aeronáuticos do SIPAER.
A análise dos dados estatísticos contidos nesta publicação propiciará que a
comunidade aeronáutica concentre seus esforços de prevenção de acidentes nas áreas mais
críticas, o que permitirá a obtenção de uma maior eficácia.
A prevenção de acidentes aeronáuticos é responsabilidade de todos e requer
mobilização geral. Dessa forma, com base no conhecimento proporcionado por este
Panorama, concita-se todos os componentes da Aviação Civil a atuarem em prol da
prevenção, auxiliando na difusão da cultura de segurança e do comportamento conservativo.
Somente com os esforços conjuntos de toda a coletividade poderemos atingir níveis mais
seguros na Aviação Civil Brasileira.
Por fim, visando à contínua melhoria nos processos e nas atividades voltadas à
prevenção de acidentes aeronáuticos, o COMAER estabelece este Panorama, encorajando as
críticas decorrentes.
FCA 58-1/2013
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.1.1 Este FCA 58-1 – “Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira” visa prover
informações para o planejamento das atividades de prevenção no âmbito do SIPAER, na
aviação civil brasileira.
1.2 AMPARO LEGAL
1.2.1 Este documento possui o seguinte amparo legal:
a) Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de
Aeronáutica;
b) Decreto no 87.249, de 07 de junho de 1982 – Regulamenta o SIPAER;
c) ROCA 20-7, de 27 de dezembro de 2006 – Regulamenta o DECEA; e
d) ROCA 21-48, de 30 de agosto de 2011 – Regulamenta o CENIPA.
1.3 ÂMBITO
1.3.1 O presente Panorama abrange todas as organizações civis (fabricantes de aeronaves,
motores e componentes sujeitos aos processos de certificação pela autoridade de aviação
civil; organizações operadoras de serviços aeroportuários; prestadoras de serviço de
manutenção; operadoras de serviços aéreos – aqui incluídas as empresas de transporte aéreo
público regular e não regular, de serviços aéreos especializados, aeroclubes, escolas de
aviação, e organizações de segurança pública e de defesa civil que utilizem aeronaves para o
cumprimento das suas atribuições - todas sujeitas aos processos de certificação pela
autoridade de aviação civil; provedoras de serviço de controle de tráfego aéreo; entre outras),
envolvidas direta ou indiretamente com a atividade aérea, de acordo com o § 2° do artigo 1°
do Decreto No 87.249, de 07 de junho de 1982.
1.4 RESPONSABILIDADE
1.4.1 Este Panorama, de acordo com a competência estabelecida através do § 3° do artigo 1°,
artigo 12, inciso V do artigo 25 e § 2º do artigo 25 da Lei no 7565, de 19 de dezembro de
1986, combinado com o inciso II do artigo 18 e com o parágrafo único do artigo 18 da Lei
Complementar 97/99, é aprovado pela Autoridade Aeronáutica do Brasil.
1.4.2 É responsabilidade do Elo-SIPAER de cada organização a coordenação e a execução
das atividades de prevenção de acidentes aeronáuticos, observando as orientações contidas
neste Panorama.
1.4.3 É responsabilidade do detentor do mais elevado cargo executivo de cada organização o
apoio e o incentivo às atividades de prevenção de acidentes aeronáuticos.
1.4.4 O CENIPA e os Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (SERIPA) poderão apoiar os Elos-SIPAER da Aviação Civil no
desenvolvimento das atividades de prevenção de acidentes aeronáuticos.
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2 AÇÕES RECOMENDADAS
2.1 PROFISSIONAIS EM CARGOS DE GESTÃO DE PREVENÇÃO
2.1.1 Preservar os recursos humanos e materiais nas organizações é responsabilidade dos seus
gestores que, para desempenhar este papel, deverão contar com assessoria adequada e do mais
alto nível.
2.1.2 Para tanto, faz-se necessário prover apoio e proporcionar as condições adequadas aos
profissionais designados para atuarem na prevenção de acidentes aeronáuticos. Recomenda-se
aos detentores do mais elevado cargo executivo das organizações que apoiem as atividades de
prevenção de acidentes em suas organizações, em especial, aquelas decorrentes da análise dos
dados estatísticos presentes neste panorama.
2.2 AÇÕES RECOMENDADAS POR SEGMENTO DA AVIAÇÃO
2.2.1 Serão listadas, a seguir, as ações recomendadas para o CENIPA, o Departamento de
Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e para
cada segmento da aviação. Tais ações foram baseadas nos dados estatísticos de ocorrências
constantes dos anexos a este panorama e visam focar esforços nas áreas mais críticas.
2.2.2 A intenção das ações é adicionar atividades às que já são normalmente realizadas pelos
Elos-SIPAER, priorizando esforços em áreas mais sensíveis, buscando uma maior eficácia na
atividade de prevenção de acidentes aeronáuticos.
2.2.3 As organizações têm liberdade para adicionar ações e adaptar as ações propostas de
acordo com suas características particulares de operação. O CENIPA ressalta, no entanto, que
a abordagem dos assuntos listados poderá auxiliar de maneira significativa na redução do
índice de acidentes aeronáuticos.
2.3 CENIPA
2.3.1 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Difundir a importância do Relatório ao CENIPA para Segurança de
Voo (RCSV), de modo a aumentar a quantidade de informações
disponíveis para a prevenção;
b) Desenvolver estudos específicos para os diversos segmentos de aviação,
tipos de operação aérea e atividades relacionadas, com a finalidade de
obter informações que permitam a adequada priorização de recursos no
desenvolvimento das tarefas de prevenção;
c) Apoiar os SERIPA no desenvolvimento de atividades de prevenção de
acidentes aeronáuticos, visando elevar o nível de alerta e difundir uma
cultura de prevenção de acidentes na comunidade aeronáutica, em
especial nos segmentos da aviação mais afastados dos grandes centros;
e
d) Desenvolver atividades de prevenção de acidentes aeronáuticos em
nível nacional, visando incrementar o desenvolvimento da cultura de
segurança.
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2.4 DECEA
2.4.1 A priorização das ações a serem adotadas pelo DECEA, por meio do seu Elo-SIPAER,
deve buscar um incremento da prevenção de acidentes nas atividades de controle do espaço
aéreo. Neste sentido, as ações desenvolvidas pelo SIPAER servem como auxílio para
melhorar a Segurança Operacional dos serviços prestados pelo Sistema de Controle do
Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
2.4.2 Assim sendo, o SISCEAB e o SIPAER devem trabalhar de forma harmônica e
coordenada, em consonância com os objetivos estratégicos da ICAO na área de prevenção de
acidentes aeronáuticos conforme o Doc. 9866 Directors General of Civil Aviation Conference
on a Global Strategy for Aviation Safety, consolidado no Global Aviation Safety Plan
(GASP).
2.4.3 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Reforçar junto às organizações subordinadas a importância da utilização
do Relatório de Prevenção e do Relatório ao CENIPA para Segurança
de Voo, a fim de ampliar as informações disponíveis para a prevenção
no âmbito do SISCEAB e do SIPAER;
b) Incrementar o treinamento de Team Resource Management/Cockpit
Resource Management (TRM/CRM) nas organizações subordinadas, a
fim de melhorar a gestão dos recursos, especialmente em situações de
emergência;
c) Implantar atividades para elevar o nível de atenção e prevenir a
ocorrência de acidentes do tipo Controlled Flight Into Terrain (CFIT),
capacitando os controladores de tráfego aéreo a identificar situações
potenciais de risco e tomar medidas preventivas oportunas;
d) Revisar e aperfeiçoar as medidas para prevenção de incursão em pista, a
fim de dotar os controladores de tráfego aéreo de instrumentos eficazes;
e
e) Revisar e aperfeiçoar os procedimentos de controle de tráfego aéreo nas
áreas utilizadas pela aviação do petróleo (off-shore e on-shore), tendo
em vista o aumento no volume de tráfego aéreo e a expansão da
atividade para novas áreas.
2.5 ANAC
2.5.1 As orientações do CENIPA para a ANAC, expressas nas ações recomendadas a seguir,
ocorrem no escopo das atividades do SIPAER e foram baseadas nos dados estatísticos
analisados. Visam auxiliar no incremento da prevenção de acidentes aeronáuticos naquela
Agência e, consequentemente, na aviação civil brasileira.
2.5.2 Para uma otimização da prevenção de acidentes aeronáuticos, é necessário que o
Sistema de Aviação Civil e o SIPAER trabalhem de forma harmônica e coordenada,
buscando os objetivos estratégicos da ICAO na área de prevenção de acidentes aeronáuticos
conforme o Doc. 9866 Directors General of Civil Aviation Conference on a Global Strategy
for Aviation Safety, consolidado no Global Aviation Safety Plan (GASP).
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2.5.3 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Desenvolver legislação específica para as operações aéreas de
Segurança Pública e de Defesa Civil, a fim de proporcionar um marco
regulatório abrangente para este tipo de atividade;
b) Incrementar a fiscalização da aviação geral, visando coibir a
indisciplina de voo neste segmento;
c) Aumentar significativamente a fiscalização e o controle das oficinas de
manutenção de aeronaves, com a finalidade de verificar o cumprimento
dos requisitos de homologação, bem como coibir desvios das práticas
recomendadas;
d) Revisar os processos de fiscalização e de controle das empresas de táxi-
aéreo, visando assegurar que mantenham desempenhos compatíveis
com os obtidos durante o processo de certificação;
e) Desenvolver legislação mais detalhada para os operadores da Aviação
Agrícola, visando estabelecer requisitos de treinamento dos pilotos e de
acompanhamento das atividades aéreas;
f) Aperfeiçoar os mecanismos de controle e acompanhamento dos
aeroclubes e escolas de aviação, visando melhorar a padronização dos
instrutores e a instrução ministrada;
g) Desenvolver campanha de conscientização de proprietários de
helicópteros quanto às consequências negativas da pressão para realizar
manobras ou voos com risco elevado sobre as decisões operacionais dos
tripulantes e da importância do treinamento de pilotos para a prevenção
de acidentes; e
h) Revisar os processos de certificação e acompanhamento das empresas
de transporte aéreo regular que operam aeronaves a hélice, visando
assegurar que sua operação atenda aos requisitos aplicáveis.
2.6 EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO REGULAR
2.6.1 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Revisar e aperfeiçoar o Programa de Treinamento de seus tripulantes,
em especial no tocante às emergências ocorridas no solo durante pousos
e decolagens;
b) Aperfeiçoar a supervisão do treinamento de seus tripulantes, a fim de
detectar e corrigir dificuldades percebidas durante o processo de
instrução;
c) Reforçar em seus Programas de Treinamento os procedimentos
previstos para a entrada em condições meteorológicas adversas em rota
e durante decolagens e pousos; e
d) Reforçar em seus treinamentos de CRM a coordenação de cabine
adequada, em especial durante emergências, bem como a manutenção
da consciência situacional, visando evitar acidentes do tipo CFIT.
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2.7 EMPRESAS DE TÁXI-AÉREO
2.7.1 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Aperfeiçoar o controle da supervisão e execução dos serviços de
manutenção de suas aeronaves, a fim de assegurar-se da conformidade
com os requisitos previstos;
b) Revisar e aperfeiçoar o Programa de Treinamento de seus tripulantes,
visando assegurar-se de fornecer conhecimentos que possibilitem o
julgamento e a tomada de decisão adequada, especialmente em
situações de emergência;
c) Atuar na cultura organizacional, a fim de reforçar a necessidade de
cumprir os requisitos aplicáveis e coibir desvios;
d) Melhorar o acompanhamento de seus voos, visando incrementar o apoio
à tomada de decisão de seus tripulantes, bem como coibir a prática de
desvios da rotina operacional da empresa; e
e) Incentivar o uso do Relatório de Prevenção e do Relatório ao CENIPA
para Segurança de Voo, visando aumentar a quantidade de informações
disponíveis para a prevenção de acidentes.
2.8 EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA
2.8.1 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Aperfeiçoar a supervisão das operações aéreas, visando orientar os
pilotos no tocante ao cumprimento dos procedimentos padronizados e
em relação à tomada de decisão;
b) Aperfeiçoar o processo de planejamento dos voos, a fim de que os
tripulantes estejam preparados previamente para a operação e conheçam
a área a ser sobrevoada e suas características;
c) Aperfeiçoar o Programa de Treinamento dos pilotos, com a finalidade
de fornecer informações sobre a operação aérea que permitam o
julgamento e a tomada de decisão adequada durante os voos;
d) Atuar na cultura organizacional do grupo, valorizando o
comportamento conservativo e o cumprimento dos procedimentos
padronizados; e
e) Incentivar o uso do Relatório de Prevenção e do Relatório ao CENIPA
para Segurança de Voo, visando aumentar a quantidade de informações
disponíveis para a prevenção de acidentes.
2.9 AEROCLUBES E ESCOLAS DE AVIAÇÃO
2.9.1 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Aumentar significativamente a supervisão das atividades de instrução
aérea, visando acompanhar as dificuldades dos alunos e orientar os
instrutores;
b) Revisar e aperfeiçoar o Programa de Formação dos pilotos, a fim de
fornecer o conhecimento e o treinamento necessários ao julgamento
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adequado durante o voo, bem como a proficiência na execução das
manobras, tanto em situações normais quanto em emergência;
c) Revisar e aperfeiçoar o Programa de Formação de instrutores, com
ênfase na padronização e nas ações de intervenção nos comandos da
aeronave antes do ponto de irreversibilidade do erro;
d) Melhorar o planejamento dos voos de instrução, visando possibilitar o
preparo antecipado dos alunos para as manobras a serem executadas; e
e) Aperfeiçoar a supervisão e a execução dos serviços de manutenção de
suas aeronaves, com ênfase nos serviços realizados nos motores das
aeronaves, a fim de assegurar-se da conformidade com os requisitos
aplicáveis.
2.10 ORGANIZAÇÕES POLICIAIS E DE DEFESA CIVIL
2.10.1 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Aperfeiçoar o Programa de Treinamento dos tripulantes, definindo
requisitos mínimos para a elevação operacional;
b) Revisar e aperfeiçoar os procedimentos padronizados para o uso das
aeronaves em operações policiais e de defesa civil, visando fornecer
orientações seguras aos tripulantes nas variadas situações vivenciadas
em sua rotina;
c) Atuar na cultura organizacional, valorizando o comportamento
conservativo e o cumprimento dos procedimentos padronizados; e
d) Incentivar o uso do Relatório de Prevenção e do Relatório ao CENIPA
para Segurança de Voo, visando aumentar a quantidade de informações
disponíveis para a prevenção de acidentes.
2.11 OFICINAS DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES
2.11.1 AÇÕES RECOMENDADAS
a) Revisar e aperfeiçoar os processos de supervisão e execução da
manutenção de aeronaves, a fim de assegurar-se do cumprimento dos
requisitos aplicáveis;
b) Revisar e aperfeiçoar o Programa de Treinamento dos mecânicos, a fim
de fornecer o conhecimento necessário à adequada execução das tarefas
de manutenção; e
c) Incentivar o uso do Relatório de Prevenção e do Relatório ao CENIPA
para Segurança de voo, visando aumentar a quantidade de informações
disponíveis para a prevenção de acidentes.
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3 DISPOSIÇÕES FINAIS
3.1 APOIO
3.1.1 O CENIPA, dentro de suas possibilidades e atribuições, proverá às organizações a
assessoria necessária à consecução das ações recomendadas neste FCA.
3.2 CASOS NÃO PREVISTOS
3.2.1 Os casos não previstos neste FCA serão resolvidos pelo Chefe do CENIPA.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto no 87.249, de 07 de julho de 1982. Dispõe sobre o Sistema de Investigação
e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e dá outras providências.
_______. Lei Complementar n° 97, de 09 de junho de 1999. Dispõe sobre as normas gerais
para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
_______. Lei nO
7.565, de 19 de dezembro de 1986. Dispõe sobre o Código Brasileiro de
Aeronáutica.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. ROCA 21-48: regulamento do centro de investigação e
prevenção de acidentes aeronáuticos. Brasília, DF. 2011.
_______.Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. NSCA 3-3: gestão
da segurança de voo na aviação brasileira. Brasília, DF. 2013.
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ANEXO A – ACIDENTES NA AVIAÇÃO CIVIL
O gráfico 1 nos mostra que, nos últimos dez anos, a aviação civil totalizou
1.026 acidentes, com perda de 299 aeronaves e de 983 vidas em 250 acidentes fatais.
70
63
5869
102 108 110 109
159
178
38
22
2225
46
2820 28
3436
67
80
36
210
271
5264
39
90
74
28
23
20 2132
23 18 2130 34
0
50
100
150
200
250
300
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Acidentes com Aeronaves Civis de Matrícula Nacional2003 a 2012
Total de Acidentes Perda Total Nº Falecidos Nº Acidentes Fatais
Gráfico 1 – Acidentes na Aviação Civil.
O ano de 2011 já havia registrado um aumento significativo no número de
acidentes na aviação civil brasileira, quando comparado aos anos anteriores. No entanto, em
2012 o número de acidentes tornou a subir. Ainda que apresentados em valores absolutos, tais
números demandam a intensificação das atividades de prevenção.
No ano de 2011, o índice do percentual da frota ativa cadastrada no Registro
Aeronáutico Brasileiro (RAB) envolvida em acidentes que resultaram em perda total da
aeronave – assim entendida como a inviabilidade econômica de recuperação da aeronave –
chegou a 0,24% contra 0,22% em 2010 e 0,16% em 2009.
No tocante aos acidentes com fatalidades, houve o envolvimento de 0,22% dos
aviões registrados e ativos em 2011, aqui também representando um acréscimo em relação ao
envolvimento de 0,16% havido em 2010 e 0,15% em 2009, conforme pode ser visto no
Gráfico 2, a seguir.
16/77 FCA 58-1/2013
0,41%
0,34%
0,30%
0,26%
0,39%
0,28%
0,21%
0,28%
0,36%
0,38%
0,56%
0,33%
0,33%
0,31%
0,57%
0,34%
0,23%
0,37%
0,40% 0,40%
0,00%
0,10%
0,20%
0,30%
0,40%
0,50%
0,60%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Pe
rce
ntu
al d
a Fr
ota
Envolvimento da Frota Nacional em Acidentes 2003 a 2012
Percentual da Frota envolvida em Acidentes Fatais Percentual da Frota envolvida em Perda Total da Aeronave
Gráfico 2 – Envolvimento da Frota em Acidentes.
Em números absolutos, como se pode observar na Tabela abaixo, no ano de
2012 o número total de acidentes permaneceu acima da média do decênio 2003-2012, assim
como o número de acidentes que envolveram perda total da aeronave e o número de acidentes
fatais. Já o número de fatalidades ficou abaixo da média apresentada.
Tabela 1 – Comparação dos acidentes de 2012 em relação à média do período 2003-2012.
PARÂMETRO MÉDIA DO PERÍODO
2003 a 2012 2012
Número de Acidentes 102,6 178
Aeronaves Irrecuperáveis 29,9 36
Acidentes Fatais 25,0 34
Fatalidades 98,3 74
Os Fatores Contribuintes de maior incidência nos acidentes da aviação civil
foram: julgamento de pilotagem, supervisão gerencial, planejamento de voo, Aspectos
Psicológicos, aplicação dos comandos, indisciplina de voo, manutenção da aeronave, pouca
experiência do piloto e instrução.
Os comentários acerca da incidência destes fatores são apresentados quando da
apreciação de cada segmento de operação. As conceituações de cada um dos principais
Fatores Contribuintes comentados neste FCA encontram-se no MCA 3-6.
A incidência dos Fatores Contribuintes pode ser visualizada no Gráfico 3, a
seguir:
FCA 58-1/2012 17/77
62,6%50,6%
46,3%37,7%
27,9%25,2%
19,1%17,6%
17,1%14,3%
13,8%12,7%
8,3%6,5%6,2%
4,7%4,5%
3,8%2,2%
1,5%1,3%1,1%0,9%
0,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
JulgamentoSupervisão
PlanejamentoAspecto Psicológico
Aplicação de ComandosIndisciplina de Voo
ManutençãoPouca Experiência do Piloto
InstruçãoCondições Meteorológicas Adversas
Outros Asp. OperacionaisCoordenação de Cabine
Infraestrutura AeroportuáriaProjeto
Inf. Meio AmbienteAspecto Médico
EsquecimentoPessoal de Apoio
OutrosManuseio do Material
FabricaçãoIndeterminado
Controle de Tráfego AéreoCarga de Trabalho
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Fatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves Civis de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 3 – Fatores Contribuintes nos Acidentes da Aviação Civil
O Gráfico 4 apresenta a distribuição percentual dos tipos de ocorrências dos
acidentes civis do período de 2003 a 2012. Nesta figura só foram mostradas aquelas que
somaram pelo menos 1% no total de acidentes do decênio. As ocorrências que tiveram maior
incidência são Falha de Motor em Voo, Perda de Controle em Voo, Perda de Controle no Solo
e CFIT, que somam mais de 60% do total de acidentes.
21,6%
19,7%
11,5%
9,6%
4,6%
3,6%
3,3%
2,9%
2,9%
2,6%
2,0%
2,0%
1,7%
1,5%
1,4%
1,4%
1,3%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Falha do Motor em Voo
Perda de Controle em Voo
Perda de Controle no Solo
CFIT
Outros Tipos
Pane Seca
Manobras à Baixa Altura
Com Trem de Pouso
Indeterminada
Colisão com Obstáculo no Solo
Falha de Sistema ou Componente
Pouso Brusco
Pouso em Local não Previsto
Causado por Fen. Meteorol. em Voo
Perda de Componente em Voo
Pouso Longo
Pouso sem Trem
Percentual do Número de Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Tipo de Ocorrência
2003 a 2012
Gráfico 4 – Percentual do Número de Acidentes por Tipo de Ocorrência da Aviação Civil.
18/77 FCA 58-1/2013
A seguir, será apresentado um panorama da distribuição dos acidentes na
aviação civil dos últimos dez anos pelo país. Para ilustrar esta distribuição, será utilizado
como referência o mapa abaixo, no qual o território nacional encontra-se dividido em sete
áreas distintas, as quais correspondem às áreas de atuação de cada SERIPA.
Figura 1 – Mapa do Brasil dividido por áreas de responsabilidade.
9587
138
264
171183
82
0
50
100
150
200
250
300
SERIPA I SERIPA II SERIPA III SERIPA IV SERIPA V SERIPA VI SERIPA VII
Acidentes na Aviação Civil com Matrículas Nacionais por SERIPA
2003 a 2012
Gráfico 5 – Acidentes na Aviação Civil por SERIPA.
FCA 58-1/2012 19/77
ANEXO B – DADOS POR SEGMENTOS DA AVIAÇÃO CIVIL
Para efeito deste Programa, serão utilizados alguns termos para diferenciar
alguns segmentos da aviação civil brasileira com o intuito de permitir uma análise mais
criteriosa das ocorrências. Portanto, os seguintes termos serão utilizados: Aviação Geral –
operadores de aeronaves registradas como Serviços Aéreos Privados; Táxi-aéreo – operadores
de aeronaves registradas como Transporte Aéreo não Regular; Instrução – operadores de
aeronaves registradas como instrução; Aviação Agrícola – operadores de aeronaves de
fomento ou proteção da agricultura, em geral registradas como Serviço Aéreo Especializado;
Segurança Pública/Defesa Civil – operadores que realizam missões policiais ou de defesa
civil; Aviação Regular – operadores de aeronaves registradas como Transporte Aéreo
Regular; Publicidade – operadores de aeronaves registradas como Publicidade Aérea; e
Aerolevantamento – operadores de aeronaves registradas como Aerolevantamento Aéreo, em
geral registradas como Serviço Aéreo Especializado.
Analisando os acidentes por segmento de operação, verifica-se que no período
de 2003 a 2012, estão distribuídos da seguinte forma: aviação geral com 43,2%; instrução
com 17,8%; táxi-aéreo com 15,5%; agrícola com 13,9%; outros com 3,8%; segurança
pública/defesa civil com 3,3%; aviação regular com 2,0%, publicidade com 0,4%,
aerolevantamento 0,2% e
O Gráfico 6 mostra o percentual de acidentes por segmento de operação no
período de 2003 a 2012.
43,2%
17,8%
15,5%
13,9%
3,8%
3,3%
2,0%
0,4%
0,2%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%
AVIAÇÃO GERAL
INSTRUÇÃO
TÁXI-AÉREO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
OUTROS
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
REGULAR
PUBLICIDADE
AEROLEVANTAMENTO
Percentual de Acidentes na Aviação Civil com Aeronaves de Matrícula Nacional por Segmento de Operação
2003 a 2012
Gráfico 6 – Percentual de Acidentes na Aviação Civil por Segmento de Operação.
Os segmentos da aviação geral e de táxi-aéreo foram, juntamente com a
aviação regular, os grandes contribuintes para o número de fatalidades ocorridas no período
2003 a 2012, cabendo destacar que o grande número de fatalidades ocorridas no segmento da
aviação regular deu-se devido a dois grandes acidentes, o que o colocou em posição de
destaque no Gráfico 7.
20/77 FCA 58-1/2013
402
332
124
47
41
27
8
1
1
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
REGULAR
AVIAÇÃO GERAL
TÁXI-AÉREO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
INSTRUÇÃO
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
OUTROS
PUBLICIDADE
AEROLEVANTAMENTO
Número de Fatalidades em Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Segmento de Operação
2003 a 2012
Gráfico 7 – Fatalidades por Segmento de Operação.
O perfil de distribuição em cada Área de referência em relação ao tipo de
operação será apresentado nos Gráficos de 8 a 14.
O maior número de acidentes na área do SERIPA I está relacionado às
operações da aviação geral e de táxi-aéreo. Nesta área, a participação da aviação regular foi
pouco significativa, conforme o Gráfico 8:
43
34
7
5
2
2
2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
AVIAÇÃO GERAL
TÁXI-AÉREO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
INSTRUÇÃO
REGULAR
OUTROS
Acidentes no SERIPA I por Segmentos da Aviação com Aernaves de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 8 – Acidentes na área do SERIPA I por Segmentos.
Na área do SERIPA II, também se destacam os segmentos de táxi-aéreo e
aviação geral.
FCA 58-1/2012 21/77
35
22
12
5
5
4
2
2
0 5 10 15 20 25 30 35 40
AVIAÇÃO GERAL
TÁXI-AÉREO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
INSTRUÇÃO
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
OUTROS
REGULAR
PUBLICIDADE
Acidentes no SERIPA II por Segmentos da Aviação com Aeronaves de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 9 – Acidentes na área do SERIPA II por Segmentos.
Na área do SERIPA III, verifica-se a maior incidência de acidentes na aviação
geral, seguida por instrução e pela operação de empresas de táxi-aéreo.
58
34
25
8
7
2
2
1
1
0 10 20 30 40 50 60 70
AVIAÇÃO GERAL
INSTRUÇÃO
TÁXI-AÉREO
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
OUTROS
AEROLEVANTAMENTO
REGULAR
PUBLICIDADE
Acidentes no SERIPA III por Segmentos da Aviação com Aeronaves de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 10 – Acidentes na área do SERIPA III por Segmentos.
Na área do SERIPA IV, a participação da aviação geral representa 48,3% do
total de acidentes registrados no período, seguida pela aviação de instrução com 27,8%,
conforme mostrado no gráfico abaixo.
22/77 FCA 58-1/2013
127
73
20
19
15
5
4
0 20 40 60 80 100 120 140
AVIAÇÃO GERAL
INSTRUÇÃO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
OUTROS
TÁXI-AÉREO
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
REGULAR
Acidentes no SERIPA IV por Segmentos da Aviação com Aeronaves de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 11 – Acidentes na área do SERIPA IV por Segmentos.
Na área do SERIPA V, a aviação agrícola é o segmento de operação que
apresenta a maior participação, seguida de perto pela aviação de instrução. Podemos destacar
que, no tocante aos totais de acidentes da aviação agrícola, a área 5 foi a de maior
concentração no País. Também significativa é a participação da aviação de serviços aéreos de
instrução e geral, enquanto a contribuição das empresas de táxi-aéreo teve menor valor.
62
48
37
10
7
3
2
1
1
0 10 20 30 40 50 60 70
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
INSTRUÇÃO
AVIAÇÃO GERAL
TÁXI-AÉREO
OUTROS
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
REGULAR
PUBLICIDADE
NÃO REGULAR
Acidentes no SERIPA V por Segmentos da Aviação com Aeronaves de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 12 – Acidentes na área do SERIPA V por Segmentos.
A participação da aviação geral na composição dos acidentes é predominante
na área do SERIPA VI, seguida da aviação agrícola. A contribuição do segmento de táxi-
aéreo e de instrução foi menos relevante.
FCA 58-1/2012 23/77
115
32
18
7
6
3
2
0 20 40 60 80 100 120 140
AVIAÇÃO GERAL
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
INSTRUÇÃO
TÁXI-AÉREO
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
OUTROS
REGULAR
Acidentes no SERIPA VI por Segmentos da Aviação Civil com Aeronaves de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 13 – Acidentes na área do SERIPA VI por Segmentos.
Na área do SERIPA VII, dois segmentos se destacam na composição dos
acidentes: táxi-aéreo e aviação geral, os quais juntos somam 84,1% dos acidentes da área,
conforme apresenta o Gráfico 14.
44
25
6
2
2
2
1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TÁXI-AÉREO
AVIAÇÃO GERAL
REGULAR
INSTRUÇÃO
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL
OUTROS
Acidentes no SERIPA VII por Segmentos da Aviação com Aeronaves de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 14 – Acidentes na área do SERIPA VII por Segmentos.
No tocante aos acidentes envolvendo helicópteros – integrantes dos diversos
segmentos já tratados anteriormente – as maiores incidências de acidentes no último decênio
ficaram concentradas nas Áreas 4 e 3.
24/77 FCA 58-1/2013
13
17
48
58
1619
11
0
10
20
30
40
50
60
70
SERIPA I SERIPA II SERIPA III SERIPA IV SERIPA V SERIPA VI SERIPA VII
HelicópterosAcidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Áreas
2003 a 2012
Gráfico 15 – Acidentes por Áreas – Helicóptero.
FCA 58-1/2012 25/77
ANEXO C – AVIAÇÃO GERAL
No período de 2003 a 2012, ocorreram 443 acidentes na aviação geral. O
número de acidentes do último ano, 79, foi o maior do período, muito acima da média do
decênio, 44.
70 6358
69
102108 110 109
159
178
47,142,9
46,637,7
39,243,5 46,4
38,544,7 44,4
3327 27 26
4047
51
42
7179
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Participação da Aviação Geral nos Acidentes com Aeronaves Civis de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Total de Acidentes Percentual de Acidentes da Aviação Geral Total de Acidentes da Aviação Geral
Gráfico 16 – Participação da Aviação Geral nos Acidentes da Aviação Civil.
O Gráfico 17 apresenta o número absoluto de fatalidades, perdas totais e
acidentes fatais com a aviação geral.
48
30
17
38
3029
32
21
49
38
20
11 1213
22
13 12
16
22
1818
14
1010
1311 11 11
1715
0
10
20
30
40
50
60
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação GeralFatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Aeronaves
de Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Fatalidades Perdas Totais Acidentes Fatais
Gráfico 17 – Fatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais – Aviação Geral.
26/77 FCA 58-1/2013
A incidência dos Fatores Contribuintes da Aviação Geral pode ser visualizada
no gráfico abaixo:
64,3%51,9%
40,2%39,8%
32,8%20,3%20,3%
18,7%17,8%
13,3%10,8%
8,3%7,1%
6,6%6,6%
5,4%4,1%
2,5%2,1%2,1%
1,2%1,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
JulgamentoPlanejamento
Aspecto PsicológicoSupervisão
Indisciplina de VooCondições Meteorológicas Adversas
Aplicação de ComandosManutenção
Pouca Experiência do PilotoOutros Asp. Operacionais
InstruçãoInf. Meio Ambiente
Infraestrutura AeroportuáriaAspecto Médico
ProjetoCoordenação de Cabine
EsquecimentoPessoal de Apoio
Manuseio do MaterialOutros
Controle de Tráfego AéreoFabricação
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação GeralFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 18 – Fatores Contribuintes nos Acidentes da Aviação Civil – Aviação Geral.
Os tipos de acidentes mais comuns na aviação geral foram: Falha de Motor em
Voo (22,8%), Perda de controle em Voo (18,7%) e Colisão em Voo Controlado com o
Terreno, CFIT, (12,2%). O perfil dos demais tipos de acidentes, que não somam pelo menos
1% do total, foram ocultados na apresentação do Gráfico 19.
22,8%
18,7%
12,2%
8,8%
5,4%
5,2%
3,6%
2,5%
2,5%
1,8%
1,8%
1,6%
1,6%
1,1%
1,1%
1,1%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Falha do Motor em Voo
Perda de Controle em Voo
CFIT
Perda de Controle no Solo
Outros Tipos
Pane Seca
Indeterminada
Colisão com Obstáculo no Solo
Com Trem de Pouso
Falha de Sistema ou Componente
Pouso em Local não Previsto
Pouso Brusco
Pouso sem Trem
Perda de Componente em Voo
Pouso Longo
Manobras à Baixa Altura
Aviação GeralPercentual do Número de Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Tipo de Ocorrência - 2003 a 2012
Gráfico 19 – Aviação Geral – Percentual de Contribuição por tipo de Ocorrência.
FCA 58-1/2012 27/77
FALHA DE MOTOR EM VOO
Houve uma redução no número de ocorrências de falha de motor em voo em
2010, porém em 2011 e 2012 houve um aumento significativo, tanto no número absoluto
como no percentual, considerando o total de acidentes da aviação geral.
33
27 27 26
40
4751
42
71
79
27,3 25,9 25,919,2
27,5
34,0
25,5
11,9
16,920,3
9 7 75
1116 13
512
16
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação GeralFalha de Motor em Voo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes na Aviação Geral
Percentual de Acidentes na Aviação Geral com Falha de Motor em Voo
Total de Acidentes na Aviação Geral com Falha de Motor em Voo
Gráfico 20 – Falha de Motor em Voo na Aviação Geral.
Os Fatores Contribuintes julgamento de pilotagem, supervisão gerencial,
manutenção da aeronave, planejamento de voo, indisciplina de voo e Aspectos Psicológicos
apresentaram uma incidência mais significativa, como nos mostra o Gráfico 21.
48,4%
46,9%
42,2%
35,9%
25,0%
23,4%
15,6%
10,9%
9,4%
9,4%
6,3%
6,3%
4,7%
4,7%
3,1%
3,1%
1,6%
1,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Julgamento
Supervisão
Manutenção
Planejamento
Indisciplina de Voo
Aspecto Psicológico
Aplicação de Comandos
Pouca Experiência do Piloto
Projeto
Outros Asp. Operacionais
Instrução
Inf. Meio Ambiente
Manuseio do Material
Esquecimento
Condições Meteorológicas Adversas
Infraestrutura Aeroportuária
Aspecto Médico
Pessoal de Apoio
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Geral - Falha de Motor em VooFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 21 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral - Falha de Motor em Voo.
28/77 FCA 58-1/2013
É importante lembrar que os Fatores Contribuintes não atuam isoladamente.
Ao contrário, associam-se de modo a produzir as consequências. Assim, para a sua análise,
deve ser considerada a relação de dependência que se forma entre eles.
Este contexto mostra a necessidade de maior atenção aos serviços de
manutenção, uma vez que as falhas de motor em voo apontam para a existência de condições
latentes nos provedores de serviços de manutenção, notadamente com a incidência associada a
uma inadequada supervisão e execução dos serviços. Tais condições alertam para a
importância de um melhor acompanhamento dos processos relacionados à prestação dos
serviços de manutenção utilizados pela aviação geral. Além disso, é importante ressaltar que
também se encontram imbutidas nesses números as ocorrências onde os operadores ou
proprietários de aeronaves não tiveram a devida atenção com o programa de manutenção de
suas aeronaves.
PERDA DE CONTROLE EM VOO
O índice de acidentes de perda de controle em voo variou muito ao longo da
série histórica, chamando atenção para o ano de 2006 em que o índice alcançou o maior valor,
30,4%. No último ano o índice alcançou o segundo menor valor do decênio, 16,5%, sendo
maior apenas que no ano de 2009, que atingiu 9,8%.
33
27 27
26
40
4751
42
71
79
21,218,5
22,2
30,4
22,5
17,0
9,8
23,818,3
16,5
7 5 6 79 8
5
10
13 13
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação Geral Perda de Controle em Voo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes na Aviação Geral
Percentual de Acidentes na Aviação Geral com Perda de Controle em Voo
Total de Acidentes na Aviação Geral com Perda de Controle em Voo
Gráfico 22 – Perda de Controle em Voo na Aviação Geral.
Nos acidentes com perda de controle em voo na aviação geral, os Fatores
Contribuintes com maior incidência foram: julgamento de pilotagem (70,2%), planejamento
de voo (55,3%), aspectos psicológicos (53,2%), supervisão gerencial (48,9%) e indisciplina
em voo (38,3%).
FCA 58-1/2012 29/77
70,2%
55,3%
53,2%
48,9%
38,3%
36,2%
25,5%
23,4%
17,0%
10,6%
8,5%
8,5%
6,4%
6,4%
2,1%
2,1%
2,1%
2,1%
2,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Julgamento
Planejamento
Aspecto Psicológico
Supervisão
Indisciplina de Voo
Aplicação de Comandos
Pouca Experiência do Piloto
Instrução
Outros Asp. Operacionais
Condições Meteorológicas Adversas
Aspecto Médico
Manutenção
Coordenação de Cabine
Projeto
Infraestrutura Aeroportuária
Pessoal de Apoio
Esquecimento
Inf. Meio Ambiente
Outros
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Geral - Perda de Controle em VooFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 23 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral – Perda de Controle em Voo.
CONTROLLED FLIGHT INTO TERRAIN
O percentual de acidentes do tipo CFIT, considerando o total de acidentes da
aviação geral, teve uma queda acentuada entre 2006 e 2010. Em 2011 (5,6%) e 2012 (6,3%),
o índice voltou a subir; no entanto, foram maiores apenas que o índice de 2010 (4,8%).
33
27
27
26
40
4751
42
71
79
24,2
18,5
29,6
23,1 15,012,8
7,84,8 5,6 6,3
8 5 86 6 6 4 2 4 5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total de Acidentes na Aviação Geral Percentual de Acidentes com CFIT
Total de Acidentes na Aviação Geral com CFIT
Aviação GeralCFIT nos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 24 – CFIT na Aviação Geral.
Nos acidentes do tipo CFIT na aviação geral, os Aspectos Psicológico e
Operacional foram os que mais contribuíram. No Aspecto Operacional, os Fatores
30/77 FCA 58-1/2013
Contribuintes julgamento de pilotagem, planejamento de voo, condições meteorológicas
adversas, indisciplina de voo e supervisão gerencial apresentaram maior incidência.
90,7%81,4%
58,1%55,8%
41,9%27,9%
20,9%14,0%14,0%14,0%
9,3%9,3%9,3%
4,7%4,7%
2,3%2,3%2,3%2,3%2,3%2,3%2,3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
JulgamentoPlanejamento
Condições Meteorológicas AdversasAspecto PsicológicoIndisciplina de Voo
SupervisãoPouca Experiência do Piloto
Aspecto MédicoInf. Meio Ambiente
Outros Asp. OperacionaisAplicação de ComandosCoordenação de Cabine
Infraestrutura AeroportuáriaInstrução
ManutençãoControle de Tráfego Aéreo
FabricaçãoProjeto
Manuseio do MaterialPessoal de Apoio
EsquecimentoOutros
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Geral - CFITFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 25 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral - CFIT.
A perda da consciência situacional (CS) é a característica principal das
ocorrências do tipo CFIT. A combinação de falhas de planejamento e de julgamento
associadas à meteorologia adversa e às características psicológicas – como a invulnerabilidade
e o exibicionismo - favorecem a diminuição da CS.
A presença da indisciplina de voo alerta quanto à possibilidade de falhas na
formação e acompanhamento da vida operacional dos pilotos.
De maneira geral, os índices de acidentes, bem como as investigações
conduzidas pelo SIPAER, têm apontado para a necessidade de se buscar o aumento na
eficiência dos processos de formação de pilotos e da fiscalização das operações aéreas.
PERDA DE CONTROLE NO SOLO
O índice de acidentes com perda de controle no solo na primeira metade do
período foi menos expressivo do que na segunda, chamando atenção para o ano de 2010 em
que o índice alcançou o maior valor, 14,3%. No último ano, o índice alcançou valor de 12,7%.
Em números absolutos, a quantidade ocorrida em 2012 (08 acidentes) é a segunda maior do
período.
FCA 58-1/2012 31/77
3327 27
26
40
4751
42
71
79
12,1
0,0
3,7
0,0
10,0
2,1
11,8 14,3 12,710,1
4 1 4 1
6 69 8
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação GeralPerda de Controle no Solo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes na Aviação Geral
Percentual de Acidentes com Perda de Controle no Solo
Total de Acidentes na Aviação Geral com Perda de Controle no Solo
Gráfico 26 – Perda de Controle no Solo na Aviação Geral.
Nesses acidentes, os Fatores Contribuintes mais presentes foram julgamentode
pilotagem, planejamento de voo, Aspectos Psicológicos e aplicação de comandos.
77,8%
50,0%
44,4%
44,4%
33,3%
27,8%
27,8%
22,2%
16,7%
16,7%
16,7%
16,7%
11,1%
5,6%
5,6%
5,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Julgamento
Planejamento
Aspecto Psicológico
Aplicação de Comandos
Pouca Experiência do Piloto
Condições Meteorológicas Adversas
Supervisão
Outros Asp. Operacionais
Coordenação de Cabine
Infraestrutura Aeroportuária
Instrução
Indisciplina de Voo
Projeto
Aspecto Médico
Manutenção
Esquecimento
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Geral - Perda de Controle no SoloFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 27 – Fatores Contribuintes na Aviação Geral – Perda de Controle no Solo.
A associação dos fatores encontrados neste tipo de ocorrência da aviação geral
aponta para a necessidade de uma maior atenção às possíveis deficiências na capacitação dos
pilotos, incluindo a atuação dos aeroclubes, das escolas de formação e seus processos.
32/77 FCA 58-1/2013
ANEXO D – AVIAÇÃO DE TÁXI-AÉREO
Este segmento sofreu um total de 159 acidentes nos últimos 10 anos. Como se
pode observar no gráfico abaixo, o ano de 2009 teve um decréscimo no número de acidentes
do segmento voltando a subir nos anos seguintes alcançando 24 acidentes em 2012.
7063
58
69
102108 110 109
159
178
15,720,6 13,8
28,8
26,519,4
5,5 15,6 8,813,5
11 13 818
2721
6
1714
24
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total de Acidentes Percentual de Acidentes de Táxi Aéreo Total de Acidentes de Táxi Aéreo
Participação da Aviação de Táxi-Aéreo nos Acidentes com Aeronaves Civis de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 28 – Participação de Táxi-Aéreo nos Acidentes da Aviação Civil.
No tocante à severidade das consequências dos acidentes envolvendo táxis-
aéreos, os dados são apresentados no Gráfico 29.
12 12
4
7
20
15
24
9
12
9
6 6
3
5
9
5
23
45
4 4
1
3
7
5
1
34 4
0
5
10
15
20
25
30
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de Táxi-AéreoFatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Aeronaves
de Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Fatalidade Perdas Totais Acid.Fatais
Gráfico 29 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais com Táxi-Aéreo.
FCA 58-1/2012 33/77
A incidência dos Fatores Contribuintes da Aviação de Táxi-Aéreo pode ser
visualizada no gráfico acima:
66,7%
60,4%
35,4%
33,3%
29,2%
28,1%
26,0%
21,9%
18,8%
15,6%
14,6%
14,6%
12,5%
8,3%
7,3%
5,2%
4,2%
3,1%
2,1%
2,1%
1,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
SupervisãoJulgamento
Aspecto PsicológicoPlanejamento
ManutençãoAplicação de ComandosCoordenação de Cabine
Indisciplina de VooInstrução
Pouca Experiência do PilotoInfraestrutura Aeroportuária
Outros Asp. OperacionaisCondições Meteorológicas Adversas
EsquecimentoProjetoOutros
IndeterminadoAspecto Médico
Pessoal de ApoioInf. Meio Ambiente
Fabricação
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de Táxi AéreoFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 30 – Fatores Contribuintes nos Acidentes da Aviação Civil – Aviação de Táxi-Aéreo.
O perfil dos acidentes de táxi-aéreo pode ser estabelecido através da análise
dos dados constantes do Gráfico 31. Como se pode observar, as ocorrências de falha do motor
em voo e perda de controle em voo despontam como os tipos de ocorrência de maior
incidência também neste segmento.
26,4%
13,2%
10,7%
6,9%
4,4%
3,8%
3,8%
3,8%
3,1%
3,1%
2,5%
2,5%
2,5%
1,9%
1,9%
1,9%
1,3%
1,3%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Falha do Motor em Voo
Perda de Controle em Voo
Perda de Controle no Solo
Com Trem de Pouso
CFIT
Colisão com Obstáculo no Solo
Outros Tipos
Perda de Componente em Voo
Falha de Sistema ou Componente
Pouso Longo
Indeterminada
Pouso Brusco
Pouso sem Trem
Causado por Fen. Meteorol. em Voo
Com Hélice
Pouso em Local não Previsto
Falha Estrutural
Por desorient. Espacial/Altitude Anormal
Aviação de Táxi-AéreoPercentual do Número de Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Tipo de Ocorrência - 2003 a 2012
Gráfico 31 – Táxi-Aéreo – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência.
34/77 FCA 58-1/2013
FALHA DE MOTOR EM VOO
O Gráfico 32 apresenta os dados referentes a acidentes de táxi-aéreo do tipo
falha de motor em voo. Apesar do índice não possuir uma tendência, observa-se que nos
últimos três anos houve uma queda significativa nesse valor.
1113
8
18
27
21
6
1714
24
45,5
38,5
0,0
38,9
25,9
14,3
50,0
35,3
21,4
12,5
5 5
0
7 7
3 3
63 3
0
10
20
30
40
50
60
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de Táxi-AéreoFalhas de Motor em Voo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes com Táxi Aéreo
Porcentagem de Acidentes com Falha de Motor em Voo
Total de Acidentes com Táxi Aéreo com Falha de Motor em Voo
Gráfico 32 – Falhas de Motor em Voo em Táxi-Aéreo.
Os Fatores Contribuintes que apresentaram maior incidência foram: supervisão
gerencial, julgamento de pilotagem, manutenção da aeronave, planejamento de voo, Aspecto
Psicológico e coordenação de cabine, conforme Gráfico 33.
75,9%
58,6%
51,7%
37,9%
31,0%
20,7%
20,7%
20,7%
20,7%
10,3%
10,3%
10,3%
6,9%
6,9%
3,4%
3,4%
3,4%
3,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Supervisão
Julgamento
Manutenção
Planejamento
Aspecto Psicológico
Aplicação de Comandos
Coordenação de Cabine
Instrução
Indisciplina de Voo
Projeto
Esquecimento
Indeterminado
Outros Asp. Operacionais
Pouca Experiência do Piloto
Condições Meteorológicas Adversas
Fabricação
Infraestrutura Aeroportuária
Pessoal de Apoio
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de Táxi-Aéreo - Falha de Motor em VooFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 33 – Fatores Contribuintes com Táxi-Aéreo – Falha de Motor em Voo.
FCA 58-1/2012 35/77
Como se pode observar, a associação de Fatores Contribuintes nas ocorrências
de falha do motor em voo no segmento de táxi-aéreo foi bastante similar à da aviação geral.
A presença do Fator Contribuinte Supervisão Gerencial em mais da metade das
ocorrências de falha de motor em voo com táxis-aéreos, associada ao Fator Manutenção,
sugere a necessidade de se acompanhar mais atentamente os processos de manutenção.
Tendo em vista que se trata de um segmento sujeito a certificação de empresa,
é necessário que se incremente a fiscalização nos serviços de manutenção, bem como na
formação e treinamento de pessoal.
PERDA DE CONTROLE EM VOO
O número de acidentes com táxi-aéreo com perda de controle em voo foi muito
pequeno diante do total de acidentes no período. Logo, o índice flutua bastante devido à
variação do total de acidentes e não da quantidade de acidentes dessa categoria.
11
13
8
18
27
21
6
17
14
24
9,1
0,0
25,0
10,5
18,5
19,0
0,0
11,8
14,3
4,2
1 02
45
4
0
2 21
0
5
10
15
20
25
30
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de Táxi-AéreoPerda de Controle em Voo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes com Táxi Aéreo
Porcentagem de Acidentes com Perda de Controle em Voo
Total de Acidentes com Táxi Aéreo com Perda de Controle em Voo
Gráfico 34 – Perda de Controle em Voo em Táxi-Aéreo.
Juntamente com o Aspecto Psicológico, os Fatores Contribuintes do Aspecto
Operacional que mais se destacaram foram: supervisão gerencial, julgamento de pilotagem,
aplicação de comandos e coordenação de cabine, como nos mostra o Gráfico 35.
36/77 FCA 58-1/2013
85,0%
65,0%
60,0%
55,0%
40,0%
40,0%
35,0%
30,0%
20,0%
15,0%
10,0%
10,0%
10,0%
10,0%
5,0%
5,0%
5,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Supervisão
Julgamento
Aplicação de Comandos
Aspecto Psicológico
Coordenação de Cabine
Planejamento
Instrução
Pouca Experiência do Piloto
Condições Meteorológicas Adversas
Indisciplina de Voo
Aspecto Médico
Projeto
Infraestrutura Aeroportuária
Esquecimento
Manutenção
Indeterminado
Outros Asp. Operacionais
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de Táxi-Aéreo - Perda de Controle em VooFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 35 – Fatores Contribuintes em Táxi-Aéreo – Perda de Controle em Voo.
Aqui também se observa uma grande incidência de aspectos psicológicos, os
quais, associados a falhas na supervisão gerencial e no julgamento dos pilotos, podem
favorecer a adoção de desvios operacionais pelos tripulantes.
Embora no ano de 2009 não tenha havido qualquer acidente desse tipo e nos
anos seguintes o número tenha sido baixo, a perda de controle em voo normalmente está
associada à destruição da aeronave e/ou a acidentes com fatalidades. Dessa forma, o processo
de acompanhamento da empresa necessita de atenção permanente, visando verificar se a
empresa operadora continua atendendo aos requisitos de sua certificação, em especial no
tocante à supervisão das atividades e ao Programa de Treinamento
.
FCA 58-1/2012 37/77
PERDA DE CONTROLE NO SOLO
Assim como no caso anterior, o número de acidentes com táxi-aéreo com perda
de controle no solo sempre foi muito pequeno diante do total de acidentes desse segmento.
Logo, o índice flutua devido à variação do total de acidentes e não da quantidade de acidentes
dessa categoria, como se pode observar no Gráfico 36.
11
13
8
18
27
21
6
17
14
24
18,2
7,7
25,0
0,0
11,1
14,3
16,7
0,0
7,1
16,7
21
2
0
3 3
10
1
4
0
5
10
15
20
25
30
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de Táxi-AéreoPerda de Controle no Solo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes com Táxi Aéreo
Porcentagem de Acidentes com Perda de Controle no Solo
Total de Acidentes com Táxi Aéreo com Perda de Controle no Solo
Gráfico 36 – Perda de Controle no Solo Envolvendo Táxi-Aéreo.
Como mostra o Gráfico 37, o fator julgamento de pilotagem foi o que mais
contribuiu para os acidentes de táxi-aéreo com Perda de Controle no Solo, seguido por
supervisão gerencial, aspectos psicológicos, infraestrutura aeroportuária e pouca experiência
do piloto.
83,3%
41,7%
33,3%
33,3%
33,3%
25,0%
25,0%
16,7%
16,7%
16,7%
16,7%
8,3%
8,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Julgamento
Supervisão
Aspecto Psicológico
Infraestrutura Aeroportuária
Pouca Experiência do Piloto
Aplicação de Comandos
Outros Asp. Operacionais
Condições Meteorológicas Adversas
Coordenação de Cabine
Planejamento
Indisciplina de Voo
Instrução
Manutenção
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de Táxi-Aéreo - Perda de Controle no SoloFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
38/77 FCA 58-1/2013
Gráfico 37 – Fatores Contribuintes em Táxi-Aéreo – Perda de Controle no Solo.
O Fator Contribuinte julgamento de pilotagem normalmente está associado ao
treinamento dos pilotos. Dessa forma, indica a necessidade de melhorias no processo de
instrução das empresas de táxi-aéreo.
Uma vez mais, a elevada incidência de uma inadequada supervisão, em face da
regulamentação específica do setor, revela a necessidade de melhoria nos processos de
acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas empresas.
COM TREM DE POUSO
O número de acidentes com táxi-aéreo com trem de pouso sempre foi pequeno
diante do total de acidentes dessa categoria. Logo, o índice flutua bastante devido à variação
do total de acidentes e não da quantidade de acidentes com trem de pouso.
11
13
8
18
27
21
6
17
14
24
0,0 0,0
12,516,7
3,7
0,0 0,0
17,6
14,3
4,2
0 0
1
3
10 0
32
1
0
5
10
15
20
25
30
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de Táxi-AéreoCom Trem de Pouso nos Acidentes envolvendo Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes com Táxi AéreoPercentual de CFIT nos Acidentes de Táxi AéreoTotal de Táxi Aéreo com Trem de Pouso
Gráfico 38 – Com Trem de Pouso com Táxi-Aéreo.
Nos acidentes com Trem de Pouso na aviação de táxi-aéreo, os Fatores
Contribuintes aplicação de comandos, supervisão gerencial e outros aspectos operacionais
apresentaram maior incidência.
FCA 58-1/2012 39/77
50,0%
50,0%
50,0%
25,0%
25,0%
25,0%
25,0%
25,0%
25,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Aplicação de Comandos
Supervisão
Outros Asp. Operacionais
Condições Meteorológicas Adversas
Coordenação de Cabine
Infraestrutura Aeroportuária
Julgamento
Manutenção
Esquecimento
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de Táxi-Aéreo - Com Trem de PousoFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 39 – Fatores Contribuintes em Táxi-Aéreo – Com Trem de Pouso.
De maneira geral, a análise dos tipos de acidentes de maior incidência no
segmento do táxi-aéreo e do perfil de seus Fatores Contribuintes aponta para a necessidade de
um melhor acompanhamento das atividades e dos processos envolvidos nas áreas de seleção,
treinamento operacional e na prestação de serviços de manutenção.
Especial atenção deve ser dada às questões advindas do clima e da cultura
organizacional presentes nas empresas, em face de sua potencial influência no desempenho
operacional dos tripulantes.
Considerando-se que o segmento atende a regulamentação específica, sugere-
se, ainda, atenção aos processos de certificação das empresas deste segmento, de maneira a
assegurar que as mesmas detenham as condições mínimas para manter seus desempenhos
operacionais dentro de um nível aceitável de segurança.
Sugere-se, por fim, a revisão dos processos de fiscalização, de modo a
assegurar que cada empresa mantenha o nível mínimo aceitável em seu desempenho
operacional após a certificação.
40/77 FCA 58-1/2013
ANEXO E – AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Analisando-se o Gráfico 40, é possível identificar que no ano de 2011, tanto o
número absoluto como o percentual de acidentes da aviação agrícola em relação ao total de
acidentes foram os maiores do período; no entanto, em 2012 esse valor teve uma leve queda.
70 6358
69
102108 110 109
159
178
11,4 11,115,5 15,9
11,816,7 10,0 14,7 16,4 13,58 7 9 11
1218
1116
26 24
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total de Acidentes Percentual de Acidentes na Aviação Agrícola Total de Acidentes da Aviação Agrícola
Participação da Aviação Agrícola nos Acidentes com Aeronaves Civis de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 40 – Participação da Aviação Agrícola nos Acidentes da Aviação Civil.
Por meio do Gráfico 41 percebe-se que nos anos de 2008, 2011 e 2012
ocorreram os maiores números de acidentes fatais do período. Verifica-se, ainda, que nos anos
de 2011 e 2012 houve o maior número de fatalidades do decênio na aviação agrícola.
4
1
5 5
3
7
2
4
8 8
3
1
2
3
5
8
3
5 5 5
3
1
4 4
3
6
2
4
6
7
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação AgrícolaFatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Aeronaves
de Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Fatalidades Perdas totais Acid.fatais
Gráfico 41 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais na Aviação Agrícola.
FCA 58-1/2012 41/77
Os Fatores Contribuintes mais presentes na aviação agrícola foram: supervisão
gerencial, julgamento de pilotagem e planejamento de voo. As demais incidências de Fatores
Contribuintes podem ser analisada pelo Gráfico 42.
60,5%
59,2%
52,6%
30,3%
22,4%
19,7%
13,2%
10,5%
9,2%
9,2%
6,6%
6,6%
6,6%
6,6%
3,9%
3,9%
1,3%
1,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Supervisão
Julgamento
Planejamento
Aspecto Psicológico
Aplicação de Comandos
Indisciplina de Voo
Outros Asp. Operacionais
Pessoal de Apoio
Manutenção
Inf. Meio Ambiente
Aspecto Médico
Condições Meteorológicas Adversas
Instrução
Pouca Experiência do Piloto
Projeto
Infraestrutura Aeroportuária
Coordenação de Cabine
Esquecimento
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação AgrícolaFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 42 – Fatores Contribuintes nos Acidentes da Aviação Civil – Aviação Agrícola
O perfil dos tipos de ocorrência dos acidentes da aviação agrícola pode ser
estabelecido através da análise dos dados constantes do Gráfico 43.
26,1%
17,6%
17,6%
14,1%
6,3%
4,2%
2,8%
2,8%
2,8%
1,4%
0,7%
0,7%
0,7%
0,7%
0,7%
0,7%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Perda de Controle em Voo
Falha do Motor em Voo
Manobras à Baixa Altura
CFIT
Perda de Controle no Solo
Outros Tipos
Colisão com Obstáculo no Solo
Indeterminada
Pane Seca
Pouso em Local não Previsto
Causado por Fen. Meteorol. em Voo
Colisão com Pássaro
Falha de Sistema ou Componente
Falha Estrutural
Pouso Brusco
Por desorient. Espacial/Altitude Anormal
Aviação AgrícolaPercentual do Número de Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Tipo de Ocorrência - 2003 a 2012
Gráfico 43 – Aviação Agrícola – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência.
42/77 FCA 58-1/2013
Como se pode observar, as ocorrências de perda de controle em voo, falha do
motor em voo, manobras à baixa altura e CFIT foram as de maior incidência na aviação
agrícola, respondendo por 75,4% dos acidentes havidos neste segmento no período.
PERDA DE CONTROLE EM VOO
A incidência de perdas de controle em voo na aviação agrícola tem apresentado
variações durante o período. Nessa série histórica, este índice atingiu seu maior valor no ano
de 2009 (45,5%). No último ano ele atingiu a marca de 25%. Os dados podem ser observados
no Gráfico 44.
87
911 12
18
11
16
26
24
0,0
28,6
22,2
18,216,7
33,3
45,5
37,5
23,1
25,0
0
2 2 2 2
6 5 6 6 6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação AgrícolaPerda de Controle em Voo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes da Aviação Agrícola
Percentual de Acidentes da Aviação Agrícola com Perda de Controle em Voo
Total de Acidentes com Perda de Controle em Voo
Gráfico 44 – Perda de Controle em Voo na Aviação Agrícola.
Os Fatores Contribuintes julgamento de pilotagem, supervisão gerencial,
aplicação de comandos, planejamento de voo, aspectos psicológicos, aspectos psicológicos e
indisciplina de voo apresentaram uma elevada incidência, como apresenta o Gráfico 45.
FCA 58-1/2012 43/77
68,2%
50,0%
45,5%
45,5%
40,9%
36,4%
18,2%
18,2%
9,1%
4,5%
4,5%
4,5%
4,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Julgamento
Supervisão
Aplicação de Comandos
Planejamento
Aspecto Psicológico
Indisciplina de Voo
Instrução
Pouca Experiência do Piloto
Outros Asp. Operacionais
Aspecto Médico
Projeto
Pessoal de Apoio
Inf. Meio Ambiente
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Agrícola - Perda de Controle em VooFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 45 – Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola – Perda de Controle em Voo.
Como se pode observar, a associação de Fatores Contribuintes nas ocorrências
de perda de controle em voo, na aviação agrícola, aponta para a existência de condições
latentes relacionadas à formação do piloto agrícola e à supervisão das operações.
FALHA DE MOTOR EM VOO
Pelo gráfico abaixo, observa-se que em 2007 houve a maior incidência de falha
de motor em voo na aviação agrícola (cinco ocorrências). Em 2012, aconteceram quatro
acidentes desse tipo e o percentual foi o maior dos últimos cinco anos.
87
911
12
18
11
16
2624
37,5
28,6
22,2
27,3
41,7
5,69,1
12,5 7,7
16,7
32 2 3
5
1 1 2 24
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação AgrícolaFalha de Motor em Voo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes na Aviação Agrícola
Percentual de Acidentes da Aviação Agrícola com Falha de Motor em Voo
Total de Acidentes da Aviação Agrícola com Falha de Motor em Voo
Gráfico 46 – Falha de Motor em Voo na Aviação Agrícola.
44/77 FCA 58-1/2013
O Gráfico 47 mostra que os Fatores Contribuintes que tiveram uma incidência
mais significativa no período foram: supervisão gerencial (58,3%), manutenção (41,7%),
planejamento de voo (33,3%), julgamento de pilotagem (25%), pessoal de apoio (16,7%) e
outros aspectos operacionais (16,7%).
58,3%
41,7%
33,3%
25,0%
16,7%
16,7%
8,3%
8,3%
8,3%
8,3%
8,3%
8,3%
8,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Supervisão
Manutenção
Planejamento
Julgamento
Pessoal de Apoio
Outros Asp. Operacionais
Aspecto Médico
Aspecto Psicológico
Condições Meteorológicas Adversas
Aplicação de Comandos
Projeto
Indisciplina de Voo
Inf. Meio Ambiente
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Agrícola - Falha de Motor em VooFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 47 – Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola – Falha de Motor em Voo.
De forma geral, os Fatores Contribuintes mais incidentes foram julgamento de
pilotagem e supervisão gerencial, os quais estão diretamente ligados a falhas no treinamento
dos pilotos e dificuldades no acompanhamento das atividades aéreas das empresas.
MANOBRAS À BAIXA ALTURA
De um modo geral, essas ocorrências na aviação agrícola estão relacionadas ao
desconhecimento da região e da falta de reconhecimento prévio das áreas de pulverização.
A incidência de manobras à baixa altura na aviação agrícola apresentou
variações durante o período. No último ano da série histórica, não houve acidentes desse tipo,
e o índice atingiu seu maior valor em 2005 (33,3%). Os dados podem ser observados no
Gráfico 48.
FCA 58-1/2012 45/77
87
911 12
18
11
16
26
24
12,5
28,6
33,3
18,216,7
5,6
27,3
25,0
26,9
0,01
2 32 2
1
3 4
7
0
0
5
10
15
20
25
30
35
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação AgrícolaManobras à Baixa Altura nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes na Aviação Agrícola
Percentual de Acidentes da Aviação Agrícola com Manobras a Baixa Altura
Total de Acidentes da Aviação Agrícola com Manobras a Baixa Altura
Gráfico 48 – Manobras à Baixa Altura na Aviação Agrícola.
O Gráfico 49 mostra que os Fatores Contribuintes julgamento de pilotagem,
supervisão gerencial e planejamento de voo tiveram maior incidência neste tipo de acidente.
60,0%
60,0%
53,3%
26,7%
26,7%
13,3%
13,3%
6,7%
6,7%
6,7%
6,7%
6,7%
6,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Julgamento
Supervisão
Planejamento
Aspecto Psicológico
Aplicação de Comandos
Pessoal de Apoio
Indisciplina de Voo
Aspecto Médico
Condições Meteorológicas Adversas
Projeto
Infraestrutura Aeroportuária
Inf. Meio Ambiente
Pouca Experiência do Piloto
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Agrícola - Manobras à Baixa AlturaFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 49 – Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola – Manobras à baixa altura.
Os casos de perda de controle em voo podem sofrer influência da motivação
elevada dos pilotos em reduzir o tempo gasto para realizar a pulverização, o que pode levar à
ultrapassagem dos limites da aeronave durante as curvas de reversão.
46/77 FCA 58-1/2013
CONTROLLED FLIGHT INTO TERRAIN
Nos três primeiros anos do período, assim como em 2010 e 2011, não houve
acidentes categorizados como CFIT na aviação agrícola. No entanto, em 2012, foram 7
acidentes que representa uma proporção de 29,2% do total de acidentes neste tipo de aviação.
Estes dados podem ser observados no Gráfico 50.
87
911
12
18
11
16
26
24
0,0 0,0 0,0
27,3
25,0
33,3
9,1
0,0 0,0
29,2
0 0 0
3 3
6
10 0
7
0
5
10
15
20
25
30
35
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação AgrícolaCFIT nos Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional -
2003 a 2012
Total de Acidentes na Aviação Agrícola
Percentual de Acidentes da Aviação Agrícola com Manobras a Baixa Altura
Total de Acidentes da Aviação Agrícola com CFIT
Gráfico 50 – CFIT na Aviação Agrícola.
O Gráfico 51 mostra a incidência de Fatores Contribuintes nos acidentes por
CFIT na aviação agrícola.
72,7%
63,6%
45,5%
27,3%
18,2%
18,2%
9,1%
9,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Planejamento
Supervisão
Julgamento
Aspecto Psicológico
Inf. Meio Ambiente
Outros Asp. Operacionais
Aspecto Médico
Aplicação de Comandos
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Agrícola - CFITFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 51 – Fatores Contribuintes na Aviação Agrícola – CFIT.
FCA 58-1/2012 47/77
ANEXO F – AVIAÇÃO DE INSTRUÇÃO
O Gráfico 52 mostra um aumento do número de ocorrências com aeronaves de
instrução nos últimos anos.
7063 58
69
102108 110 109
159
178
14,3 12,7 10,3 11,6
13,7 14,820,0 17,4
25,821,3
10 8 6 8
14 1622
19
4138
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total de Acidentes
Percentual de Acidentes nos Serviços Aéreos de Instrução
Total de Acidentes dos Serviços Aéreos de Instrução
Participação da Aviação de Instrução nos Acidentes com Aeronaves Civis de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 52 – Participação de Aeronaves de Instrução nos Acidentes da Aviação Civil.
Observa-se pelo Gráfico 53, que 2007 foi o ano com maior número de
acidentes fatais (7), seguido por 2012 (6). O primeiro resultou em 13 fatalidades enquanto o
último ano do período registrou 10 vítimas fatais.
2 2
3
4
13
0 0
2
5
10
5
1
2 2
7
1
0
1 1
6
2
1
2 2
7
0 0
1
2
6
0
2
4
6
8
10
12
14
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de InstruçãoFatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Aeronaves
de Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Fatalidades Perdas Totais Acid. Fatais
Gráfico 53 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais na Aviação de Instrução.
48/77 FCA 58-1/2013
A relação de Fatores Contribuintes presentes nesses acidentes, assim como sua
incidência, seguem no Gráfico 54.
63,8%48,8%48,8%
36,3%33,8%
31,3%30,0%
20,0%18,8%
16,3%10,0%
7,5%6,3%6,3%
3,8%3,8%3,8%
2,5%2,5%2,5%
1,3%1,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
JulgamentoAplicação de Comandos
SupervisãoInstrução
PlanejamentoAspecto Psicológico
Pouca Experiência do PilotoCoordenação de Cabine
ManutençãoOutros Asp. Operacionais
Indisciplina de VooCondições Meteorológicas Adversas
ProjetoInfraestrutura Aeroportuária
FabricaçãoEsquecimento
Inf. Meio AmbienteManuseio do Material
IndeterminadoOutros
Aspecto MédicoCarga de Trabalho
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de InstruçãoFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 54 – Fatores Contribuintes nos Acidentes da Aviação Civil – Aviação de Instrução.
O perfil dos acidentes com aeronaves de instrução pode ser estabelecido
através da análise dos dados constantes do Gráfico 55. Como se pode observar, as ocorrências
de perda de controle no solo, falha do motor em voo e perda de controle em voo foram as de
maior incidência, respondendo por 65,4% dos acidentes havidos neste segmento no período:
23,6%20,9%20,9%
5,5%4,4%
3,3%2,2%
1,6%1,6%1,6%1,6%1,6%
1,1%1,1%1,1%1,1%1,1%1,1%
0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Perda de Controle no SoloFalha do Motor em Voo
Perda de Controle em VooCFIT
Pouso BruscoOutros Tipos
Pane SecaCausado por Fen. Meteorol. em Voo
Colisão com Obstáculo no SoloCom Trem de Pouso
IndeterminadaPouso Antes da Pista
Falha de Sistema ou ComponentePerda de Componente em VooPerda de Componente no Solo
Pouso em Local não PrevistoPouso Longo
Pouso sem TremColisão com Pássaro
Com Comandos em VooFalha de Motor no Solo
Por corte Involuntário do MotorCom Lançamento ou Transporte de CargaPor desorient. Espacial/Altitude Anormal
Manobras à Baixa AlturaSaída de Pista
Aviação de Instrução Percentual do Número de Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Tipo de Ocorrência - 2003 a 2012
Gráfico 55 – Aviação de Instrução – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência.
FCA 58-1/2012 49/77
PERDA DE CONTROLE NO SOLO
O número de perda de controle no solo nos acidentes com aeronaves de
instrução teve um aumento significativo a partir de 2008. Apesar da pequena queda no ano de
2012 (9 acidentes), este valor ainda foi o segundo maior da série histórica.
Tal aumento também refletiu em seu índice, que alcançou o maior valor em
2011, com 31,7% de incidência de acidentes desse tipo na aviação de instrução. Esses dados
podem ser observados no Gráfico 56.
108
6
8
1416
22
19
41
38
10,0
12,5
16,7
25,0
7,1
31,3
22,7
26,3
31,7
23,7
1 1 12
1
5 5 5
13
9
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de InstruçãoPerda de Controle no Solo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes com Aeronaves de Instrução
Percentual de Acidentes com Perda de Controle no Solo
Acidentes com Aeronaves de Instrução com Perda de Controle no Solo
Gráfico 56 – Perdas de Controle no Solo com Aeronaves de Instrução.
De acordo com o Gráfico 57, os Fatores Contribuintes que apresentaram uma
maior incidência nos acidentes de perda de controle no solo com aeronaves de instrução
foram: aplicação de comandos (85,7%), julgamento de pilotagem (57,1%), pouca experiência
do piloto (57,1%), supervisão gerencial (35,7%) e instrução (28,6%).
50/77 FCA 58-1/2013
85,7%
57,1%
57,1%
35,7%
28,6%
21,4%
21,4%
21,4%
14,3%
14,3%
7,1%
7,1%
7,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Aplicação de Comandos
Julgamento
Pouca Experiência do Piloto
Supervisão
Instrução
Aspecto Psicológico
Coordenação de Cabine
Outros Asp. Operacionais
Condições Meteorológicas Adversas
Infraestrutura Aeroportuária
Projeto
Manutenção
Planejamento
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de Instrução - Perda de Controle no SoloFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 57 – Fatores Contribuintes nos Acidentes com Aeronaves de Instrução - Perda de
Controle no Solo.
FALHA DE MOTOR EM VOO
O número de acidentes decorrentes de falha do motor em voo tem apresentado
uma estabilidade no número absoluto, com exceção de 2012, que apresentou certo aumento.
Não obstante, percebe-se que o percentual de acidentes se comportou de forma distinta,
devido ao total de acidentes com aeronaves de instrução, conforme mostra o Gráfico 58.
108 6 8
1416
22
19
4138
20,0
50,0 50,0
37,5
21,4
25,0
13,6
21,1
12,2
18,4
2 4 3 3 3 4 3 4 57
0
10
20
30
40
50
60
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de InstruçãoFalha de Motor em Voo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes com Aeronaves de Instrução
Percentual de Acidentes com Falha de Motor em Voo
Acidentes com Aeronaves de Instrução com Falha de Motor em Voo
Gráfico 58 – Falha de Motor em Voo na Aviação de Instrução.
FCA 58-1/2012 51/77
Verifica-se que, no Aspecto Operacional, os Fatores Contribuintes manutenção
da aeronave, julgamento de pilotagem e supervisão gerencial apresentaram uma maior
incidência nos acidentes envolvendo falha de motor em voo com aeronaves de instrução,
como mostra o Gráfico 59.
57,9%
42,1%
42,1%
26,3%
21,1%
15,8%
10,5%
10,5%
10,5%
10,5%
5,3%
5,3%
5,3%
5,3%
5,3%
5,3%
5,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Manutenção
Julgamento
Supervisão
Planejamento
Outros Asp. Operacionais
Indisciplina de Voo
Aspecto Psicológico
Aplicação de Comandos
Fabricação
Manuseio do Material
Coordenação de Cabine
Projeto
Infraestrutura Aeroportuária
Instrução
Indeterminado
Outros
Pouca Experiência do Piloto
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de Instrução - Falha de Motor em VooFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 59 – Fatores Contribuintes na Aviação de Instrução – Falha de Motor em Voo.
PERDA DE CONTROLE EM VOO
O número de acidentes decorrentes de perda de controle em voo apresenta uma
leve subida desde 2008 até 2012. Porém, o percentual de acidentes sofre diversas variações
devido ao total de acidentes com aeronaves de instrução, conforme mostra o Gráfico 60.
108
68
14
16
22
19
41
3840,0
12,5
16,7
0,0
42,9
18,8
18,2
26,3
14,6
18,4
4
1 11
63 4 5
6 7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação de InstruçãoPerda de Controle em Voo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes com Aeronaves de Instrução
Percentual de Acidentes com Perda de Controle em Voo
Acidentes com Aeronaves de Instrução com Perda de Controle em Voo
52/77 FCA 58-1/2013
Gráfico 60 – Perdas de Controle em Voo com Aeronaves de Instrução.
De acordo com o Gráfico 61, os Fatores Contribuintes aplicação de comandos,
julgamento de pilotagem, instrução e planejamento de voo, apresentaram, juntamente com o
Aspecto Psicológico, uma maior incidência nos acidentes com perda de controle em voo com
aeronaves de instrução.
69,6%
69,6%
52,2%
52,2%
47,8%
47,8%
39,1%
34,8%
17,4%
13,0%
13,0%
8,7%
8,7%
4,3%
4,3%
4,3%
4,3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Aplicação de Comandos
Julgamento
Instrução
Planejamento
Aspecto Psicológico
Supervisão
Coordenação de Cabine
Pouca Experiência do Piloto
Outros Asp. Operacionais
Projeto
Indisciplina de Voo
Condições Meteorológicas Adversas
Esquecimento
Aspecto Médico
Carga de Trabalho
Infraestrutura Aeroportuária
Manutenção
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação de Instrução - Perda de Controle em VooFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 61 – Fatores Contribuintes nos Acidentes com Aeronaves de Instrução - Perda de
Controle em Voo.
Os dados referentes aos acidentes com perda de controle em voo com
aeronaves de instrução evidenciam a pouca habilidade do aluno para realizar as manobras
propostas, aliada à demora do instrutor em assumir os comandos a tempo de evitar o acidente.
Dessa forma, nos casos de perda de controle em voo e perda de controle no
solo, a maior incidência dos Fatores Contribuintes aplicação dos comandos e julgamento de
pilotagem indica a necessidade de melhorias no processo de instrução, visando capacitar os
alunos a atuar de maneira segura. Indica, ainda, a necessidade de incremento na preparação e
padronização dos instrutores, visando possibilitar a correção dos erros cometidos a tempo de
evitar o acidente.
Nos casos de falha do motor em voo, destaca-se a necessidade de incrementar o
processo de manutenção das aeronaves, abrangendo a execução e a supervisão, a fim de evitar
a ocorrência de erros que permitam que o motor falhe em voo.
FCA 58-1/2012 53/77
ANEXO G – AVIAÇÃO DE TRANSPORTE AÉREO REGULAR
Tem sido pouco expressiva a participação deste segmento na composição dos
índices de acidentes da aviação civil brasileira. É importante destacar, entretanto, que o
reduzido número de acidentes deste segmento não permite prognósticos definitivos.
7063
58
69
102108 110 109
159
178
4,3 3,2 0,0 4,5 2,0 1,9 2,7 0,9 1,9 1,13 2 0 2 2 2 3 1 3 20
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total de Acidentes
Percentual do Transporte Aéreo Regular na Aviação Civil
Total de Acidentes do Transporte Aéreo Regular
Participação da Aviação Regular nos Acidentes com Aeronaves Civis de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 62 – Participação do Transporte Aéreo Regular nos Acidentes da Aviação Civil.
O Gráfico 63 apresenta o número absoluto de fatalidades, perda total e
acidentes fatais em acidentes com aeronaves do transporte aéreo regular. Cabe salientar que
os números elevados de fatalidades nos anos de 2006 e 2007 foram consequência de dois
acidentes de grandes proporções ocorridos, um em cada ano.
0
33
0
154
199
0 0 0
16
01 1 0 1 1 1 0 1 2 00 1 0 1 1 0 0 0 1 00
50
100
150
200
250
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação RegularFatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Aeronaves
de Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Fatalidades Perdas Totais Acid. Fatais
54/77 FCA 58-1/2013
Gráfico 63 – Fatalidades, Perda Total e Acidentes Fatais – Transporte Aéreo Regular.
A relação de Fatores Contribuintes presentes nesses acidentes, assim como sua
incidência, seguem no Gráfico 64.
70,0%
60,0%
60,0%
50,0%
50,0%
40,0%
40,0%
40,0%
30,0%
30,0%
30,0%
20,0%
20,0%
20,0%
20,0%
10,0%
10,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Aspecto Psicológico
Infraestrutura Aeroportuária
Julgamento
Instrução
Planejamento
Aplicação de Comandos
Coordenação de Cabine
Supervisão
Condições Meteorológicas Adversas
Manutenção
Pessoal de Apoio
Controle de Tráfego Aéreo
Esquecimento
Indisciplina de Voo
Pouca Experiência do Piloto
Projeto
Outros Asp. Operacionais
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação RegularFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 64 – Fatores Contribuintes nos Acidentes da Aviação Civil – Aviação Regular.
Verifica-se no Gráfico 65 que os tipos mais comuns de ocorrência foram:
causado por fenômeno meteorológico em voo, perda de controle no solo, CFIT e com trem de
pouso. Como ainda não há registros dos Fatores Contribuintes dos acidentes com trem de
pouso e por fenômeno meteorológico em voo, abaixo só serão apresentados os outros dois
casos.
20,0%
15,0%
10,0%
10,0%
5,0%
5,0%
5,0%
5,0%
5,0%
5,0%
5,0%
5,0%
5,0%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Causado por Fen. Meteorol. em Voo
Perda de Controle no Solo
CFIT
Com Trem de Pouso
Colisão com Obstáculo no Solo
Colisão de Aeronaves em Voo
De Tráfego Aéreo
Falha do Motor em Voo
Indeterminada
Perda de Controle em Voo
Pouso Antes da Pista
Pouso Brusco
Pouso Longo
Aviação RegularPercentual do Número de Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Tipo de Ocorrência - 2003 a 2012
FCA 58-1/2012 55/77
Gráfico 65 – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência – Transporte Aéreo Regular.
PERDA DE CONTROLE NO SOLO
Pelo gráfico abaixo, verifica-se que os dois acidentes da aviação regular em
2007 foram devidos a perda de controle no solo. Em 2012, não houve acidentes desse tipo.
3 2 02 2 2 3 1 3 2
33,3
0,0 0,0 0,0
100,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,01 0 0 0 2 0 0 0 0 00
20
40
60
80
100
120
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação RegularPerdas de Controle no Solo nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Total de Acidentes na Aviação Regular
Percentual de Acidentes na Aviação Regular com Perda de Controle no Solo
Total de Acidentes na Aviação Regular com Perda de Controle no Solo
Gráfico 66 - Perda de Controle no Solo com Aeronaves da Aviação Regular.
Apesar do número de acidentes ser reduzido, pode-se verificar no Gráfico 67
que o Fator Contribuinte que estive presente em todas as ocorrências de perda de controle no
solo foi a aplicação de comandos.
56/77 FCA 58-1/2013
100,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Aplicação de Comandos
Aspecto Psicológico
Condições Meteorológicas Adversas
Infraestrutura Aeroportuária
Instrução
Manutenção
Supervisão
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Regular - Perdas de Controle no SoloFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 67 - Fatores Contribuintes no Transporte Aéreo Regular – Perda de Controle no Solo.
CONTROLLED FLIGHT INTO TERRAIN
Pelo Gráfico 68, verifica-se que em 2004 houve o maior percentual da série
histórica, pois, dos dois acidentes da Aviação Regular, um deles se deu por CFIT. Em 2012,
não houve acidentes desse tipo.
3 2 0 2 2 2 31
3 2
33,3
50,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,011
00
0 0 0 0 0 00
10
20
30
40
50
60
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Aviação RegularCFIT nos Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Total de Acidentes na Aviação Regular Percentual de Acidentes na Aviação Regular com CFIT
Total de Acidentes na Aviação Regular com CFIT
Gráfico 68 – CFIT com Aeronaves da Aviação Regular.
FCA 58-1/2012 57/77
Nas ocorrências por CFIT na aviação regular, o Aspecto Psicológico contribuiu
em todos os acidentes do período. Dentro do Aspecto Operacional, o Fator Contribuinte mais
incidente foi o planejamento de voo.
100,0%
100,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Aspecto Psicológico
Planejamento
Condições Meteorológicas Adversas
Aplicação de Comandos
Controle de Tráfego Aéreo
Coordenação de Cabine
Infraestrutura Aeroportuária
Instrução
Julgamento
Manutenção
Pessoal de Apoio
Supervisão
Esquecimento
Indisciplina de Voo
Outros Asp. Operacionais
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
Aviação Regular - CFITFatores Contribuintes dos Acidentes com Aeronaves de Matrícula
Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 69 – Fatores Contribuintes na Aviação Regular – Colisão em Voo com Obstáculo.
ÍNDICES
O Gráfico 70 apresenta a evolução do índice de fatalidades por um milhão de
passageiros transportados. Foram consideradas as fatalidades dos acidentes da aviação regular
e os passageiros de voos em aeroportos controlados pela Infraero. Observam-se dois picos
nessa série histórica, relativos aos dois acidentes que aconteceram com empresas da aviação
regular que resultaram em um grande número de vítimas com morte. Em 2011, o índice subiu
ligeiramente, se considerarmos os últimos cinco anos do período.
58/77 FCA 58-1/2013
0,00
0,46
0,00
1,71
2,03
0,00 0,00 0,000,10
0,00
-
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
*Número de Fatalidades por 1.000.000 de **Passageiros
* Número de fatalidades da aviação regular de passageiros** Número de passageiros de voos civis, domésticos, em aeroportos controlados pela Infraero
Gráfico 70 – Número de Fatalidades por 1.000.000 de Passageiros.
O Gráfico 71 apresenta os índices de ocorrências de empresas de transporte
aéreo regular de passageiros por um milhão de decolagens, considerando os dados de
decolagens fornecidos pela ANAC. Os índices serão analisados separadamente a seguir.
5,3
3,7
0,0
3,43,1 3,0
4,0
1,2
3,0
1,9
0,01,9
0,0
1,7 1,60,0 0,0 0,0 1,0 0,0
1,81,9
0,0
1,7 1,6 1,5
0,0 1,2
2,0
0,0
5,3
7,5
14,515,3
10,9
9,0
6,7
9,2
8,1
6,8
-
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índices de Ocorrências de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Acidentes Acidentes Fatais Acidentes com Perda Total Incidentes Graves
Gráfico 71 – Índices de Ocorrências de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros
por um Milhão de Decolagens.
Pelo Gráfico 72, pode-se observar que o índice de 2011 está próximo da média
do período, a qual foi calculada considerando o total de acidentes ocorridos entre 2002 e 2011
e o total de decolagens desses dez anos. No período, verifica-se que houve diminuição do
índice, quando comparado o ano de 2003 (5,3) a 2012 (1,9).
FCA 58-1/2012 59/77
5,3
3,7
0,0
3,43,1 3,0
4,0
1,2
3,0
1,9
2,79
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índice de Acidentes de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Índice de Acidentes por Ano Índice do Período
Gráfico 72 – Índice de Acidentes de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros
por 1 Milhão de Decolagens.
O Gráfico 73 mostra que, em seis anos, não houve acidentes com vítimas
fatais; logo, o índice dos demais anos ficou acima do índice médio do período (0,56).
0,0
1,9
0,0
1,7
1,6
0,0 0,0 0,0
1,0
0,0
0,56
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índice de Acidentes Fatais de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Índice de Acidentes Fatais por Ano Índice do Período
Gráfico 73 – Índice de Acidentes Fatais de Empresas de Transporte Aéreo Regular de
Passageiros por 1 Milhão de Decolagens.
Pelo Gráfico 74 verificamos que o índice de acidentes com perda total na
aviação regular de passageiros teve seu valor máximo no ano de 2011 (2,0) que é quase o
dobro do índice médio do período.
60/77 FCA 58-1/2013
1,81,9
0,0
1,7
1,6 1,5
0,0
1,2
2,0
0,0
1,12
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índice de Acidentes com Perda Total de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Índice de Acidentes com Perda Total por Ano Índice do Período
Gráfico 74 – Índice de Acidentes com Perda Total de Empresas de Transporte Aéreo Regular
de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
O Gráfico 75 mostra que o índice de incidentes graves teve um aumento
significativo até o ano de 2006. No ano de 2007, o índice teve uma queda brusca e tornou a
diminuir no ano seguinte.
Esse comportamento comprovou a teoria de Heinrich, que afirma que o
acidente é precedido pelo aumento do número de incidentes, já que em 2006 e 2007 houve
dois acidentes de grandes proporções na aviação regular de passageiros, o que provavelmente
aumentou a percepção geral, fazendo com que o índice diminuísse de forma expressiva.
5,3
7,5
14,5
15,3
10,9
9,0
6,7
9,2
8,16,8
9,07
-
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índice de Incidentes Graves de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Índice de Incidentes Graves por Ano Índice do Período
Gráfico 75 – Índice de Incidentes Graves de Empresas de Transporte Aéreo Regular de
Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
FCA 58-1/2012 61/77
Foi feita uma análise dos mesmos índices, considerando somente o número de
decolagens de aeronaves a jato e as ocorrências envolvendo esse tipo de aeronave na aviação
regular. Tal análise foca o segmento que transporta o maior número de passageiros no país.
Considerando somente as aeronaves a jato, os índices mostram-se ainda mais
reduzidos, como mostrado de maneira consolidada no Gráfico 76.
4,1
2,2
0,0
4,1
1,9 1,9
4,9
1,4
0,01,1
0,0 0,0 0,0
2,11,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
2,1
0,00,0
2,1 1,90,0 0,0 1,4
0,0 0,0
6,2
9,0
13,6
14,4
9,5
5,64,9
8,2
7,0
3,4
-
2
4
6
8
10
12
14
16
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índices de Ocorrências de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Somente Aeronaves a Jato
Acidentes Acidentes Fatais Acidentes com Perda Total Incidentes Graves
Gráfico 76 – Índices de Ocorrências de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros
por 1 Milhão de Decolagens. Somente Aeronaves a Jato.
Tabela 2 – Percentuais das informações das Aeronaves a Jato da Aviação Regular de
Passageiros em relação a toda a Aviação Regular de Passageiros.
Decolagens Acidentes
Acidentes
Fatais
Acidentes com
Perda Total
Incidentes
Graves
Aviação Regular de
Passageiros 7.170.276 20 4 8 65
Aviação Regular de
Passageiros –
Aeronaves a Jato
5.999.221 12 2 4 46
Percentual 83,7% 60,0% 50,0% 50,0% 70,8%
Conforme a Tabela 2, o número de decolagens realizado pelas aeronaves a jato
representa 83,7% do número total de decolagens da Aviação Regular. No entanto, os
acidentes com aeronaves a jato representam apenas 60% do número total de acidentes da
aviação regular e 50% dos acidentes fatais ocorridos.
Pelo Gráfico 77, observa-se que, em 2009, o índice atingiu seu maior valor
(4,9). Em 2005 e 2011, não ocorreram acidentes com aeronaves a jato de empresas de
transporte aéreo regular.
62/77 FCA 58-1/2013
4,1
2,2
0,0
4,1
1,9 1,9
4,9
1,4
0,0
1,1
2,00
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índice de Acidentes de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Somente Aeronaves a Jato
Índice de Acidentes por Ano Índice do Período
Gráfico 77 – Índice de Acidentes de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros
por 1 Milhão de Decolagens. Somente Aeronaves a Jato.
Pelo gráfico abaixo, observa-se que acidentes fatais com aeronaves a jato só
ocorreram em 2006 e 2007. Desde 2008, não houve qualquer fatalidade.
0,0 0,0 0,0
2,1
1,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,33
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índice de Acidentes Fatais de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Somente Aeronaves a Jato
Índice de Acidentes Fatais por Ano Índice do Período
Gráfico 78 – Índice de Acidentes Fatais de Empresas de Transporte Aéreo Regular de
Passageiros por 1 Milhão de Decolagens. Somente Aeronaves a Jato.
Entre os anos de 2003 e 2012 tivemos apenas quatro acidentes com perda total
envolvendo aeronaves a jato da aviação regular de passageiros, cada um nos anos de 2003,
2006, 2007 e 2010. No entanto, os índices (Gráfico 79) se alteram devido às variações do
número de decolagem a cada ano.
FCA 58-1/2012 63/77
2,1
0,0 0,0
2,1
1,9
0,0 0,0
1,4
0,0 0,0
0,67
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índice de Acidentes com Perda Total de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Somente Aeronaves a Jato
Índice de Acidentes com Perda Total por Ano Índice do Período
Gráfico 79 – Índice de Acidentes com Perda Total de Empresas de Transporte Aéreo Regular
de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens. Somente Aeronaves a Jato.
A interpretação do Gráfico 80 é análoga à do índice em que foram
considerados todos os tipos de aeronaves (Gráfico 75). Essa semelhança, no caso de
incidentes graves, se deve ao fato de que essas ocorrências em aeronaves a jato representam
70,8% do total de incidentes graves enquanto o número de decolagens é de 83,5% (Tabela 2).
Como os percentuais são mais próximos do que nos casos anteriores, há menor variação.
6,2
9,0
13,6
14,4
9,5
5,6 4,9
8,2
7,0
3,4
7,67
-
2
4
6
8
10
12
14
16
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Índice de Incidentes Graves de Empresas de Transporte Aéreo Regular de Passageiros por 1 Milhão de Decolagens
Somente Aeronaves a Jato
Índice de Incidentes Graves por Ano Índice do Período
Gráfico 80 – Índice de Incidentes Graves de Empresas de Transporte Aéreo Regular de
Passageiros por 1 Milhão de Decolagens. Somente Aeronaves a Jato.
64/77 FCA 58-1/2013
De forma geral, os dados e índices da Aviação Regular apontam para um
reduzido número de acidentes e para uma considerável melhoria no período analisado. Dentro
da Aviação Regular, o segmento de aeronaves a jato, responsável pelo transporte da maior
quantidade de passageiros no país, apresentou resultados ainda melhores, estando desde 2008
sem registrar qualquer fatalidade.
A atenção e as medidas de prevenção para a Aviação Regular, no entanto, não
podem ser reduzidas, tendo em vista o grande impacto de qualquer acidente neste segmento.
Destaca-se o fato de que as aeronaves a hélice que realizam transporte aéreo regular
respondem por significativa parcela dos acidentes e por 50% dos acidentes fatais, embora
realizem apenas 16,3% do total de decolagens.
Tais dados apontam para a necessidade de melhorias no acompanhamento e
supervisão das atividades das empresa de transporte aéreo regular que operam aeronaves a
hélice, de forma a incrementar seus índices, reduzindo o número de acidentes e fatalidades.
FCA 58-1/2012 65/77
ANEXO H – AVIAÇÃO DE HELICÓPTEROS
O número de acidentes envolvendo helicópteros não seguiu a mesma proporção
do número de acidentes total, conforme o Gráfico 81. Observa-se que na primeira metade do
período o percentual de acidentes envolvendo helicópteros foi maior do que na segunda.
7063
58
69
102108 110 109
159
178
24,315,9
25,9 24,6
17,614,8
25,0
18,3 17,0 13,517
1015 17
18 16
19
20
2724
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total de Acidentes da Aviação Civil Percentual de Contribuição Total de Acidentes com Helicópteros
Paticipação de Helicópteros nos Acidentes com Aeronaves Civis de Matrícula Nacional
2003 a 2012
Gráfico 81 – Participação de Helicópteros nos Acidentes da Aviação Civil.
O Gráfico 82 mostra que houve um incremento no número de acidentes fatais e
no número de fatalidades de 2008 a 2011, porém no último ano os valores voltaram a cair.
12
67
4
65
4
8 8
6
1110
15
10
12
89
11
25
11
54
56
3 3
5
78
3
0
5
10
15
20
25
30
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
HelicópterosPerdas Totais, Fatalidades e Acidentes Fatais com Aeronaves
de Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Perdas Totais Fatalidades Acdt. Fatais
Gráfico 82 – Perda Total, Fatalidades e Acidentes Fatais com Helicópteros.
66/77 FCA 58-1/2013
Os principais fatores que contribuíram nos acidentes com helicópteros foram
julgamento de pilotagem, supervisão gerencial, aspectos psicológicos, planejamento de voo e
aplicação de comandos.
63,6%
52,7%
46,4%
45,5%
40,0%
23,6%
22,7%
21,8%
20,0%
15,5%
14,5%
13,6%
12,7%
7,3%
5,5%
4,5%
2,7%
2,7%
2,7%
1,8%
0,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
JulgamentoSupervisão
Aspecto PsicológicoPlanejamento
Aplicação de ComandosInstrução
Indisciplina de VooPouca Experiência do Piloto
Coordenação de CabineCondições Meteorológicas Adversas
ProjetoManutenção
Outros Asp. OperacionaisInfraestrutura Aeroportuária
Aspecto MédicoInf. Meio Ambiente
FabricaçãoManuseio do Material
EsquecimentoPessoal de Apoio
Indeterminado
Percentual de Incidência dos Fatores Contribuintes
HelicópterosFatores Contribuintes nos Acidentes com Aeronaves de
Matrícula Nacional - 2003 a 2012
Gráfico 83 – Fatores Contribuintes nos Acidentes da Aviação Civil – Helicópteros.
Dentre os tipos de ocorrência de maior incidência envolvendo helicópteros
figuram as Perdas de Controle em Voo, Falhas de Motor em Voo e CFIT, conforme mostra o
Gráfico 84.
35,0%14,2%
13,1%6,0%
5,5%3,8%
3,3%3,3%
2,7%2,2%2,2%
1,6%1,1%
0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Perda de Controle em VooFalha do Motor em Voo
CFITPerda de Controle no Solo
Outros TiposFalha de Sistema ou Componente
IndeterminadaPouso Brusco
Colisão com Obstáculo no SoloPerda de Componente em Voo
Manobras à Baixa AlturaPane Seca
Com RotorCausado por Fen. Meteorol. em Voo
Colisão com Aeronave no SoloColisão com Pássaro
Com Comandos em VooCom Trem de Pouso
Fogo em VooPouso Antes da Pista
Pouso em Local não PrevistoCom Lançamento ou Transporte de CargaPor desorient. Espacial/Altitude Anormal
Incursão em Pista
HelicópterosPercentual do Número de Acidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Tipo de Ocorrência - 2003 a 2012
Gráfico 84 – Percentual de Contribuição por Tipo de Ocorrência – Acidentes de Helicópteros.
FCA 58-1/2012 67/77
De forma geral, verifica-se que o aumento do número de acidentes fatais e do
número de fatalidades tem relação com o tipo de ocorrência mais comum neste segmento
(perda de controle em voo), o qual é responsável, junto com outras categorias de acidente
consideradas de alto risco (High Risk), segundo a International Civil Aviation Organization
(ICAO) por 73% dos acidentes fatais e 66% das fatalidades no mundo.
Sendo assim, verifica-se a necessidade de atuar no sentido de reduzir este tipo
de ocorrência. Os Fatores Contribuintes mais presentes estão ligados ao treinamento dos
pilotos e ao gerenciamento das atividades aéreas. Tendo em vista a versatilidade do
helicóptero, por vezes as necessidades operacionais exercem pressão sobre a atitude e
decisões dos pilotos, podendo comprometer o comportamento conservativo. Faz-se necessário
atuar junto aos proprietários, visando aumentar o nível de conscientização sobre a importância
do treinamento dos pilotos, sobre a influência de suas demandas nas decisões operacionais e
suas consequências.
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ANEXO I – OPERADORES POLICIAIS E DE DEFESA CIVIL
Após ter contribuído com apenas um acidente no ano de 2008, este tipo de
operação atingiu a maior quantidade de acidentes em 2009, voltando a diminuir nos dois anos
seguintes e aumentando novamente no último ano do período. Tendo em vista a variação
senoidal da participação de operadores policiais nos acidentes com helicópteros nos últimos
dez anos, verifica-se a necessidade de continuar trabalhando na prevenção de acidentes com
este tipo de operação.
1710
1517
1816
19
20
27
2417,6
30,0
26,7
5,9
16,7
6,3
42,1
20,0
3,7
25,0
3 3 4
13
1
8
4
1
6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Participação de Operadores Policiais nos Acidentes com Helicópteros - 2003 a 2012
Total de Acidentes Com Helicópteros
Percentual de Acidentes com Operadores Policiais nos Acidentes de Helicópteros
Total de Acidentes com Operadores Policiais
Gráfico 85 – Participação de Operadores Policiais nos Acidentes com Helicópteros.
O Gráfico 86 mostra que os anos de 2005 e 2007 tiveram um grande número de
fatalidades, porém, em 2012, o número de vítimas fatais atingiu o valor máximo da série . Os
anos de 2006, 2008, 2010 e 2011 não tiveram qualquer fatalidade ou perda total,
demonstrando o comportamento irregular deste segmento.
As investigações destes acidentes têm apontado como condições latentes, no
âmbito do órgão regulador de aviação civil, a falta de uma legislação específica que oriente e
regule essa atividade no tocante à operação, treinamento e manutenção.
No âmbito das organizações, as investigações apontaram a necessidade do
estabelecimento de requisitos mínimos para a elevação operacional e de implementação de
programas específicos de prevenção de acidentes aeronáuticos.
FCA 58-1/2012 69/77
0
2
6
0
6
0
3
2
0
8
2 2 2
0
2
0
2
1
0
1
0
2 2
0
1
0
1 1
0
1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Operadores Policiais - 2003 a 2012
Fatalidades Perdas Totais Acidentes Fatais
Gráfico 86 – Fatalidades, Perdas Totais e Acidentes Fatais com Operadores Policiais.
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ANEXO J – DADOS DE INCIDENTES
Os Gráficos apresentados nesta seção são relativos aos incidentes e incidentes
graves, excluindo-se os que ocorreram por colisão com aves (bird strike).
Pelo Gráfico 87, observa-se que, com exceção de 2012, apesar de o número de
acidentes estar crescendo, o número de incidentes reportados está cada vez menor. Esse dado
sugere a necessidade de maior conscientização dos operadores quanto à importância de
reportar os incidentes.
Os acidentes e incidentes graves, pelas suas características, dificilmente
passam despercebidos. Os incidentes, no entanto, pela menor gravidade de suas
consequências imediatas, podem não ser conhecidos, caso não sejam reportados pelos
operadores.
483
463
655
492
299 290
339
323
258
362
0
100
200
300
400
500
600
700
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Incidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional 2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 87 – Incidentes na Aviação Civil Brasileira por Ano.
O gráfico abaixo mostra a distribuição dos tipos de incidentes ocorridos ao
longo dos últimos anos. Observa-se que a maior quantidade dos incidentes desse período
foram do tipo falha de sistema ou componente.
FCA 58-1/2012 71/77
21,6%11,2%
9,0%8,2%
8,0%7,3%
5,2%2,1%2,0%1,9%1,9%
1,6%1,4%
1,2%1,2%1,2%1,1%1,1%1,1%1,1%1,0%1,0%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Falha de Sistema ou ComponenteOutros Tipos
Estouro de PneuFalha do Motor em Voo
Com Trem de PousoPerda de Controle no Solo
IndeterminadaColisão com Obstáculo no Solo
Vazamento de outros FluídosColisão em Voo com Obstáculo
Pouso sem TremDe Tráfego Aéreo
Pouso em Local não PrevistoCom Pára-brisas/Janela/Porta
Falha de Motor no SoloPerda de Componente em Voo
Por Descompressão não Intencional/ExplosivaColisão de Veículo com Aeronave
Perda de Componente no SoloCausado por Fen. Meteorol. em Voo
Pouso BruscoVazamento de Combustível
Percentual do Número de Incidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por Tipo de Ocorrência
2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 88 – Incidentes por Tipo de Ocorrência.
Nos gráficos a seguir, serão apresentados os perfis de distribuição anual dos
incidentes por áreas dos SERIPA. Para essas apresentações, não estão considerados os dados
dos incidentes referentes à colisão com aves.
164
491
664
1227
573
336
204
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
SERIPA I SERIPA II SERIPA III SERIPA IV SERIPA V SERIPA VI SERIPA VII
Incidentes com Aeronaves de Matrícula Nacional por SERIPA2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 89 – Incidentes por área.
Observa-se pelo Gráfico 90 que houve um pico no número de reporte de
incidentes no ano de 2006 na área do SERIPA I. Em todo o período, verifica-se valores
significativamente menores com exceção do ano de 2012 quando a incidência desse tipo de
ocorrência voltou a subir.
72/77 FCA 58-1/2013
15
17
12
27
10
18
16
17
9
23
0
5
10
15
20
25
30
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Incidentes Com Aeronaves de Matrícula Nacional no SERIPA I 2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 90 – Incidentes na área do SERIPA I.
No período do gráfico abaixo, observa-se que o ano de 2005 foi o que teve maior
número de incidentes. O número de incidentes reportados na área do SERIPA II também
atingiu o menor valor da série histórica no ano de 2011 e, novamente, em 2012 o número
voltou a subir.
58
87
91
43
59
29 28
38
20
38
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Incidentes Com Aeronaves de Matrícula Nacional no SERIPA II 2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 91 – Incidentes na área do SERIPA II.
A área do SERIPA III não apresenta uma queda no número de incidentes reportados
ao longo dos anos. Observa-se pelo gráfico abaixo que há variações senoidais com tendência
de crescimento.
FCA 58-1/2012 73/77
35
51
83
71
53
66
78
72
63
92
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Incidentes Com Aeronaves de Matrícula Nacional no SERIPA III 2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 92 – Incidentes na área do SERIPA III.
O SERIPA IV é o que apresenta a maior queda no número de reportes de
incidentes no período. Observa-se pelo gráfico abaixo que em 2011 o número alcançou o
menor valor (57).
227
181
219
170
59
73
103
63 57
75
0
50
100
150
200
250
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Incidentes Com Aeronaves de Matrícula Nacional no SERIPA IV 2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 93 – Incidentes na área do SERIPA IV.
O SERIPA V teve dois picos de incidentes reportados, um em 2005 e outro em
2006. Na maioria dos demais anos, este valor está em torno de 50 incidentes (Gráfico 88).
74/77 FCA 58-1/2013
57
53
90
84
54
45
37
59
38
56
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Incidentes Com Aeronaves de Matrícula Nacional no SERIPA V 2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 94 – Incidentes na área do SERIPA V.
Pelo gráfico abaixo, observa-se que no SERIPA VI o número de incidentes
reportados aumentou ao longo dos anos, embora tenha diminuído em 2011 e 2012, em
comparação com 2010. Esse comportamento denota um aumento de conscientização dos
operadores.
22 22
32
31
27
3133
50
42
46
0
10
20
30
40
50
60
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Incidentes Com Aeronaves de Matrícula Nacional no SERIPA VI 2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 95 –Incidentes na área do SERIPA VI.
O Gráfico 96 mostra que o comportamento do número de incidentes reportados no
SERIPA VII é análogo ao do SERIPA VI. É possível observar um crescimento no número
dessas ocorrências durante o período sendo que em 2012 o número de incidentes atingiu seu
maior valor.
FCA 58-1/2012 75/77
17
16
17
16
18 18
26
20
27
29
0
5
10
15
20
25
30
35
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Incidentes Com Aeronaves de Matrícula Nacional noSERIPA VII - 2003 a 2012
Os números não incluem Incidentes com Colisão com Pássaro.
Gráfico 96 – Incidentes na área do SERIPA VII.
De forma geral, o número de incidentes reportados em 2012 aumentou em
comparação a 2011; no entanto, observou-se uma tendência de queda quando comparado com
os últimos dez anos. Logo, esses dados indicam a necessidade de maior conscientização dos
operadores quanto à importância de reportar tais eventos. A adoção de medidas de prevenção
baseadas na análise de incidentes poderá evitar o agravamento da situação, reduzindo a
ocorrência de acidentes.
76/77 FCA 58-1/2013
ANEXO L – DADOS DE INCURSÃO EM PISTA
Com base na conceituação da ICAO para Incursão em Pista, tem-se o
levantamento das ocorrências, conforme gráfico a seguir:
12 16 2234
75
50
148
278
206
190 187
215
44
6171
57
10396
0
50
100
150
200
250
300
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ocorrências de Incursão em Pista2003 a 2012
Aeronaves Pessoas Veículos
Gráfico 97 – Ocorrências de Incursão em Pista
Ainda que apresentados em números absolutos, o Gráfico 97 demonstra a
necessidade de se aprimorar os mecanismos de prevenção deste tipo de ocorrência.
Os órgãos envolvidos na prevenção de tais ocorrências deverão envidar
esforços para reduzir estes valores.
FCA 58-1/2012 77/77
ANEXO M - DADOS DE COLISÃO COM FAUNA
O Gráfico 98 apresenta a evolução dos reportes de colisão com animais ao
longo dos últimos cinco anos. Observa-se aumento considerável, tendo em vista o esforço
feito pelo CENIPA, na divulgação e na concientização da importância de reportar desses
eventos. Os dados representam as colisões tanto da aviação civil, como da militar.
Gráfico 98 – Colisões com Fauna na Aviação Brasileira