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INTERNA _________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 1 Coletânea de Jogos e Situações-Problemas EMPREGO DOS NÚMEROS NATURAIS COMO CÓDIGO OU COMO MEDIDA. FASCÍCULO 1 Imagem recriada no Paint Setor de Educação de Jovens e Adultos FUNDAÇÃO BRADESCO

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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Coletânea de Jogos e Situações-Problemas

EMPREGO DOS NÚMEROS NATURAIS COMO CÓDIGO OU COMO MEDIDA.

FASCÍCULO 1

Imagem recriada no Paint

Setor de Educação de Jovens e Adultos

FUNDAÇÃO BRADESCO

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FASCÍCULO 1

O emprego dos números naturais como código ou como medida

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 3 2 OBJETIVOS DO FASCÍCULO 4 3 FOCO PARA O TRABALHO 4

4

NÚMEROS : FUNÇÃO SOCIAL, MEDIDAS, SISTEMA MONETÁRIO E

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

4.1- Atividades favoráveis

4.2 - Algumas possibilidades

5 5 5

5 SUGESTÕES DE ATIVIDADES/JOGOS/RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: 5.1 - Números - Função Social

5.11- Números - Função Social no Mapa Curricular

5.2 - Números – Medidas

5.21- Números – Medidas no Mapa Curricular

5.3 - Números - Sistema Monetário

5.31- Números - Sistema Monetário no Mapa Curricular

5.4 - Números - Tratamento da Informação

5.41- Números - Tratamento da Informação no Mapa Curricular

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 52

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O emprego dos números naturais como código ou como medida

FASCÍCULO 1 1. APRESENTAÇÃO

Apresenta-se a Coletânea de Jogos e Situações-Problemas, resultado de pesquisas em livros e autores sobre o assunto, com o objetivo de subsidiar o trabalho do educador com recursos que favoreçam a aprendizagem e a aplicação dos conhecimentos e conceitos matemáticos. As situações-problemas e jogos em si não se constituirão em boas estratégias de ensino, e sim, se inseridas em um contexto das aulas por meio de ações didáticas e intervenções com intencionalidade, atendendo aos objetivos de ensino e aprendizagem estabelecidos no Plano de Ensino e das habilidades e competências apresentadas na Matriz de Referência para Avaliação. O Alfabetizador deverá planejar o uso dos jogos e situações-problemas que são apresentados em seis fascículos abarcando os Eixos Temáticos da Matriz de Referência de Avaliação do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos da Fundação Bradesco - Matemática:

Fascículo 1: O emprego dos números naturais como código ou medida; Fascículo 2: Regras do Sistema de Numeração Decimal (SDN) para ampliar a capacidade de leitura e escrita numéricas; Fascículo 3: Características de figuras geométricas em objetos ou figuras presentes em diferentes contextos; Fascículo 4: Situações em que se aplicam a adição ou a subtração (Campo Conceitual Aditivo); Fascículo 5: Situações em que se aplicam a multiplicação ou a divisão (Campo Conceitual Aditivo); Fascículo 6: Representações fracionária e decimal dos números racionais e seu emprego em outras áreas do conhecimento.

Nos seis fascículos, trabalhamos os jogos e as situações-problemas observando as três competências apresentadas na Matriz de Avaliação:

C1- Interpretar e utilizar linguagem matemática, percebendo-a na linguagem corrente (textos, gráficos, tabelas, infográficos etc.);

C2- Apropriar-se de conhecimentos de Matemática para selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados expressos em diferentes formas para tomar decisões e enfrentar situações-problemas;

C3- Aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de situações-problemas da realidade imediata, avaliando sua adequação ao contexto proposto.

A Coletânea tem como foco: Fornecer alicerces para a aprendizagem e uso dos conhecimentos matemáticos bem como base para

abstração; Proporcionar conexões entre o conceito, ideias matemáticas e situações do dia a dia; Favorecer a utilização dos jogos e atividades de forma individual e em grupo.

Destacamos que alguns jogos ou atividades integram mais de um eixo temático e habilidades, extrapolando também mais de uma competência.

Buscamos, por meio da Coletânea, o sucesso e a autonomia dos alunos na realização das propostas e o benefício nos investimentos efetivos por melhores resultados no processo de ensinar e aprender.

Setor de Educação de Jovens e Adultos FUNDAÇÃO BRADESCO

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2. OBJETIVO

Apresentar procedimentos, jogos e sugestões de situações-problemas que possam ser realizadas com foco no emprego dos números naturais como código ou medida.

3. FOCO PARA O TRABALHO

O foco para o trabalho relaciona-se ao uso de jogos e resolução de situações-problemas pautados nas três competências e onze habilidades do Eixo 1 da Matriz Referência para Avaliação de Matemática:

3- NÚMEROS NATURAIS COMO CÓDIGO OU MEDIDAS

Contar, calcular, comparar, medir, estimar, construir figuras, resolver problemas são algumas ações realizadas pelos alunos no seu cotidiano de forma natural e intuitiva. Cabe à escola aproveitá-las ao máximo e valorizar as experiências trazidas por eles.

Vale lembrar que os alunos não desenvolvem e adquirem o conhecimento matemático da mesma forma, e nem nos mesmos instantes, o que requer do alfabetizador promover boas intervenções pautadas nas experiências de ensino, respeitando o nível de aprendizagem de cada um e ao mesmo tempo possibilitando avanços significativos.

O domínio sobre o conhecimento matemático pressupõe a realização das atividades que exigem do aluno mobilizar conceitos e procedimentos para resolver quaisquer problemas, dessa forma pensar em exercícios intensivos com procedimentos de cálculos não é um pré-requisito ou prioridade. O treino mecanizado de um procedimento de cálculo, bem como o conhecimento de termos memorizados não auxiliam os alunos na compreensão do que é a Matemática e sua aplicabilidade na prática.

Dessa forma, as situações do cotidiano trabalhadas por meio de jogos e da resolução de problemas oferecem boas oportunidades para lidarmos com os números, por meio da leitura, registro, cálculos e da identificação dos seus diferentes usos da matemática. Cabe ressaltar que resolver problemas não modifica apenas a Matemática, mas também aquele que os resolve, isto é, o próprio homem. É ampliando os conhecimentos e sabendo utilizá-los que se faz possível resolver, a cada dia, problemas mais complexos.

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Neste fascículo priorizaremos o trabalho com o número natural enquanto indicador de quantidades, posição e código. Ex.: quantos dias tem uma semana, quantos são os alunos da turma, qual o lugar ocupado por um objeto, pessoa ou acontecimento, quais os números das placas dos carros, dos telefones, da nossa casa, dentre outros. Além de perceberem o uso e função, tem-se a intenção que os jovens e adultos se deparem com os desafios de ler, comunicar, registrar os números a partir de experiências, da construção de procedimentos e testagem de suas hipóteses.

Bibliografias Consultadas: FNDE/MEC. Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. O processo de Aprendizagem dos Alunos e Professores, 2006.

KAMII, C. A Criança e o Número: Implicações Educacionais da Teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos, 1994.

4. NÚMEROS : FUNÇÃO SOCIAL, MEDIDAS, SISTEMA MONETÁRIO E TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Apresentamos a seguir algumas sugestões que podem levar os alunos a refletir sobre os números que já conhecem, dando-lhes oportunidade de demonstrar seus conhecimentos numéricos em determinados contextos – preços de produtos, datas, números das casas onde vivem – e permitindo que discutam a escrita dos números e comparem as notações que produzirem. Certamente os conhecimentos do mundo dos adultos variam muito, mas é importante que as situações didáticas provoquem reflexão, mesmo para os que não conhecem a escrita convencional dos números. Nas salas de aula, são constantes as dúvidas sobre a ordenação da numeração falada, o uso do zero, a quantidade de algarismos de um número e o valor de cada um deles em relação à posição que ocupa. Por isso, é preciso incentivar a interpretação e a comparação da escrita de números e também a leitura das notações produzidas por meio de perguntas que estimulem os alunos a avançar em suas hipóteses de escrita numérica.

4.1 - Atividades favoráveis:

1. Reconhecimentos de números no contexto diário. Ex.: (preço de objetos e valores de cédulas e moedas);

2. Identificação das diferentes funções dos números em situações práticas: para quantificar, ordenar, indicar um código;

3. Utilização de estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem, pareamento, estimativa e correspondência de agrupamentos. Ex.: contar pessoas de um grupo, contar objetos em situações de trabalho;

4. Leitura, escrita, comparação e ordenação de números familiares. Ex.: (números em endereços, no calendário, em cédulas e moedas);

5. Diálogo e questionamento sobre a importância dos números em nossa vida, onde são encontrados; 6. Pesquisas e análise de dados sobre: (data de aniversário; idade; número do sapato, da camiseta/camisa,

da casa, do telefone etc.); 7. Comparação de valores pesquisados por meio de gráficos e tabelas; 8. Percepção da regularidade numérica numa sequência e representação gráfica; 9. Quantificação de pequenas quantidades numéricas; 10. Comparação de duas coleções utilizando o recurso da contagem; 11. Relação de uma quantidade ao símbolo que a representa, visual e graficamente.

4.2- Algumas possibilidades:

Ditado de números: (números escritos em uma folha, o educador dita e os alunos fazem a marcação); Bingo com numerais; Bingo com desenhos de quantidades;

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Jogo da memória de números; Boliche com ou sem registro; Contagem de quantos alunos estão na sala de aula, quantos faltaram etc.; Contagem do número de homens e mulheres da sala; Orientar os alunos para que elaborem fichas onde anotarão números referentes a si próprios: idade, data

de nascimento, número do calçado, peso, altura, número de irmãos, filhos etc.; Confeccionar e manter na sala cartazes/painéis contendo números de 0 a 99, inicialmente, para que os

alunos consultem quando necessário; Mostrar duas quantidades e compará-las - Exemplo: o educador pegará uma determinada quantidade com

uma mão e outra quantidade com a outra mão de um determinado objeto (tampas de garrafa), perguntar em qual das mãos tem mais tampinhas ou em qual há menos. Fazer uma estimativa de quantas tampinhas há em cada mão. Contagem das tampinhas;

Jogos de percurso; Descobrir o número oculto: número dentro de um envelope. O educador dá as pistas indicando os vizinhos

e os alunos tentarão descobrir qual é o número escondido.

Bibliografias Consultadas: BIGODE, Antonio J. L: Soluções para dez desafios do professor, 2011. KAMII, C. A Criança e o Número: Implicações Educacionais da Teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos, 1994.

REAME, Eliane. Matemática na Educação Infantil: Sequências Didáticas e Projetos de trabalho, 2013.

5. SUGESTÕES DE ATIVIDADES/JOGOS/RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Educador: Sugerimos a seguir alguns jogos e atividades com situações-problemas para que os alunos possam explorar a escrita de números, e em especial a identificação, a produção e a análise destes. Avalie a extensão do campo numérico a ser trabalhado de acordo com os avanços de seus alunos em relação à compreensão da escrita dos números. Procure adaptar e alterar as regras e as instruções, sempre combinando previamente com sua turma. Recomenda-se que você oriente os alunos para que eles próprios elaborem os jogos, que são de confecção bem simples. Essa estratégia promove uma atividade mental autoestruturante, baseada na suposição de que “o aluno entende o que faz e por que faz e tem consciência, em qualquer nível, do processo que está seguindo” (Zabala, 1998). Ele pode assim, se responsabilizar por sua aprendizagem, ao perceber suas dificuldades, revisar o que propõe, dividir as tarefas ou pedir ajuda quando sentir necessidade.

5.1- Números - Função Social

1- Números do dia a dia:

Foco: Observar que os números têm um uso social e estão presentes em vários portadores, com diferentes propósitos. Materiais: Recortes de jornais e revistas com textos que utilizem a linguagem matemática, sulfite e canetas marca texto. Sugestões:

Disponibilize na sala de aula (murais, paredes, varais...) diferentes portadores de textos numéricos, tais como: quadro de números, calendários do mês/anual (folhinhas), réguas de diferentes

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tamanhos/comprimentos, fita métrica, metro, trena, relógio, páginas dos livros, lista telefônicas e outros para consulta dos alunos.

Organize a turma em duplas e distribua entre elas panfletos, revistas, jornais. Solicitem que cada uma encontre cinco números que já sabe ler. Oriente para marcá-los e transcrevê-los no papel/caderno.

Peça que um aluno de cada dupla leia os números que foram escolhidos e dite-os para outra dupla. A seguir, proponha que troquem informações e comparem a escrita produzida com as que foram selecionadas.

Complemente a atividade registrando na lousa alguns dos números selecionados pelos alunos e solicite para que alguns voluntariamente façam a leitura.

Peça para outro grupo de voluntários para registrar na lousa e da forma deles os números que você ditará. Converse com os alunos sobre os registros e verifique se alguém tem outra forma de registrar os números. Discuta com a turma a(s) forma(s) de construção elaborada pelos colegas. Utilize os portadores de textos numéricos da sala para comparação com a escrita numérica convencional.

Educador: Alguns alunos podem ter dificuldades para ler e escrever os números ditados pelos colegas. Sugira que consultem e encontrem pistas baseadas nos números exibidos nos portadores de textos numéricos disponíveis na sala de aula.

Bibliografia Consultada: Tabela Numérica. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/tabela-

numerica-500254.shtml>. Acesso em: 18 fev.2014. 16h48min.

2- Bingo utilizando quadro numérico: Foco: Observar regularidades no sistema de numeração decimal a partir da análise da posição no quadro. Materiais:

Um cartaz como o modelo abaixo, de 0 até 99;

Cartaz elaborado no Paint

Obs.: As primeiras tabelas devem começar com 1 e não com 0, pois muitos alunos se apoiam na contagem para encontrar as escritas que não conhecem. Organize a série de 10 em 10 para a identificação das regularidades.

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Fichas pequenas individuais com números de 1 a 99. (Aumentar as quantidades/desafios à medida que os alunos

forem avançando na interpretação e na produção de números (por exemplo, utilize quadro de 400 a 500 de 600 a 700...), Dessa forma, serão instigados a perceberem as regularidades existentes nas regras de formação dos números); Exemplo de fichas:

(Imagem reelaborada no Paint)

Saco escuro ou caixa para acondicionar os números para sorteio;

Cópia individual do quadro de números para os alunos. Sugestões:

Organize os alunos em duplas ou se optar individualmente; Distribua cópias do quadro de números aos alunos; Explique que deverão encontrar no quadro os números ditados por você (10 números); Sorteie um número e dite para os alunos; Dê um tempo (para que discutam com a dupla – se assim

optar) e procurem o número na ficha individual, até todos terem conseguido localizá-lo. À medida que os alunos discutem, circule pela classe observando as reflexões/dúvidas. (Não haverá vencedores);

Socialize as diferentes respostas, incentivando os alunos ou duplas a explicar/justificar como encontrou o número solicitado;

Proponha outros desafios à medida que constatar que os alunos estão compreendendo a organização e o funcionamento do quadro;

Solicite ao ditar o número sorteado que também o escrevam por extenso em uma ficha preparada para o registro. Ex.: modelo

Nome: __________________________________ ALFA ____ Cartela para o Bingo:

Cartela elaborada no Paint

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Registre os números por extenso:

1- ________________________________________________________________________________

2- ________________________________________________________________________________

3- ________________________________________________________________________________

4- ________________________________________________________________________________

5- ________________________________________________________________________________

6- ________________________________________________________________________________

7- ________________________________________________________________________________

8- ...

Utilize parte do quadro para que completem conforme modelo a seguir:

Quadro elaborado no Paint

Bibliografia Consultada: Tabela Numérica. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/tabela-numerica-500254.shtml>. Acesso em: 18 fev.2014. 16h48min.

3- Atividade: Bingo Diferente: Foco: Escrever os números utilizando os conhecimentos que possuem sobre o sistema de numeração, dentro de um intervalo previamente definido. Materiais:

Cartaz em papel pardo ou papel manilha, com a sequência de números, de 100 a 199:

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(Paint)

Fichas com números de 100 a 199 para o sorteio;

Cópias das cartelas para os alunos conforme modelo a seguir:

Cartela elaborada no Paint

Sugestões:

Elabore o cartaz com a sequência de números, de 100 a 199, em linhas com dez colunas, para registrar os números sorteados e permitir que os alunos acompanhem;

Prepare fichas pequenas com a mesma sequência para uso no sorteio; Elabore cartelas, distribua para os alunos e oriente-os para que escolham e escrevam nela nove dos

números que estão no cartaz grande; Combine as regras e inicie o sorteio e, a cada novo número, marque-o no cartaz grande para os alunos

acompanharem o jogo e marcarem em suas cartelas; Ganha o jogo quem primeiro preencher a cartela; Repita esta atividade com frequência, pois ela é útil para ajudar os alunos a associar a fala e a

representação escrita do número, tendo o painel de números como apoio; Para uma 2ª rodada experimente modificar o campo numérico para além do 199. Em vez de fazer o

sorteio e coordenar a atividade, passe a atribuição de cantar e riscar os números sorteados no cartaz grande, para os alunos. Desafie-os e auxilie-os a lerem os números.

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Educador: Com esse jogo pode-se oferecer aos alunos a possibilidade de concentrar-se na escrita de um novo

universo de números, além da oportunidade de associar a fala e a representação escrita, pois podem observar

quais são os algarismos usados na escrita e a ordem da sequência numérica.

Bibliografia Consultada: Tabela Numérica. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/tabela-numerica-500254.shtml>. Acesso em: 18 fev.2014. 16h48min.

4- Bingo ao contrário:

Foco: Interpretar, comparar e ordenar números, percebendo as regularidades que há em sua escrita e progredindo no entendimento da organização do sistema de numeração decimal. Materiais:

Cartelas com nove espaços quadrados:

Cartela elaborado no Paint

Fichas do tamanho de cada quadradinho para que os alunos possam escrever os números que desejarem;

Fichas preparadas pelo professor dentro do campo numérico estipulado;

Quadro numérico feito em papel pardo ou na lousa para que os alunos acompanhem o bingo. Sugestões:

Educador: Neste bingo, o objetivo do jogo é esvaziar a cartela, em vez de preenchê-la.

Determine o campo numérico de acordo com as necessidades de aprendizagem de seus alunos (pode

ser de 100 a 200, de 200 a 300 ou outro intervalo escolhido por você); Distribua aos alunos a cartela com espaços em branco e as nove fichas para serem preenchidas;

Obs.: a cada nova partida, os alunos escolhem nove números, para escrevê-los em cada uma das fichas e em seguida distribuem as fichas nas casas de sua cartela;

Os números (sorteados) podem ser cantados por você ou estipule um aluno para essa tarefa O aluno que tiver o número cantado deve retirá-lo de sua cartela; Ganha o jogo quem for o primeiro a esvaziar a cartela; Proponha novas partidas utilizando outras sequências de números diferentes; Discuta ao final das partidas, como foi e o que aprenderam por meio do jogo; Faça um registro coletivo no quadro e peça aos alunos que registrem no caderno os novos números

trabalhados.

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Educador: Acompanhe de perto o trabalho de seus alunos enquanto estiverem escrevendo os números nas fichas ou preenchendo os quadradinhos das cartelas e observe seus comentários em relação à escrita dos números. Discuta com eles suas noções sobre a escrita, para que reflitam a respeito delas e progridam na compreensão das regras de formação do sistema de numeração decimal.

Bibliografia Consultada: Tabela Numérica. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/tabela-

numerica-500254.shtml>. Acesso em: 18 fev.2014. 16h48min.

5- Jogo de Dados:

Foco: Escrever números dentro de um intervalo previamente definido e estabelecer relações entre números (maior que, menor que e entre os próprios números). Materiais:

Dois dados numéricos (confeccionado pelos alunos):

(Imagens do Google reelaboradas no Paint)

Dois dados com informações numéricas:

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(Imagens do Google reelaboradas no Paint)

Papel encorpado (cartão/cartolina) para elaboração dos dados (observar quantidades de dados para jogos em duplas ou trios);

Papel sulfite para anotar os números de cada jogada ou caderno. Sugestões:

Oriente a confecção do material do jogo (dados) pelos alunos, pois esta etapa também faz parte do estudo dos números. Seguindo o modelo, cada grupo deve construir dois dados numéricos e dois dados com informações numéricas (essas devem ser planejadas e elaboradas previamente por você e com foco nos objetivos que você tem para a turma – futuramente poderão ser construídas também pelos alunos quando avançarem mais na construção e compreensão dos números).

Trabalhe e discuta as regras do jogo; O aluno na sua vez joga os dados numéricos e produz um número formado com os algarismos

sorteados (por exemplo: se os números sorteados foram 2 e 5, o aluno pode formar 25 ou 52). Ele pode decidir qual é o número e anotá-lo no papel sulfite (por exemplo, 25);

Em seguida, joga o dado com informações numéricas e verifica se o número que formou apresenta as características sorteadas: por exemplo, é ímpar e está entre 20 e 40;

Se tiver formado um número que esteja dentro das características sorteadas, o jogador faz 10 pontos. Caso contrário, não fará ponto algum;

O jogo termina quando um dos participantes totalizar 100 pontos; Ao concluírem as jogadas, proponha questões baseadas em situações que você observou durante o

jogo, para que analisem e discutam coletivamente. A síntese das discussões deve ser registrada nos cadernos.

Possibilidades de situações-problemas:

a) Julia jogou os dados numerados e saíram os algarismos 2 e 4. Ele formou 24. Ao jogar os outros dois dados, as características foram:

Julia marcou pontos nessa rodada? Explique e registre a resposta dada por seu grupo.

b) Jairo jogou os dados numerados e os algarismos que saíram foram 5 e 2. Ele formou o número 52. Jogando os outros dois dados, saíram as seguintes características:

Jairo marcou pontos nessa rodada? Explique e registre a resposta encontrada no grupo.

É um número

par

Está entre 20 e 30 número

par

É um número

impar

Está entre 20 e 50 número

par

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Educador: Proporcione espaço para que os alunos possam discutir seus pontos de vista, organizar suas ideias e estabelecer um consenso nas respostas. A oportunidade de explicar os caminhos que percorreram para validar ou não suas hipóteses, a construção das justificativas oralmente e o registro dos números promovem uma exploração intensa da escrita e da análise de números e contribui para que eles estabeleçam relações entre números e trabalhem com estimativas.

Bibliografia Consultada: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor do 2º ano - Disponível em:

<http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EnsFundMedio/CicloI/Planeja/GuiaPlanejamento_Orientaco

esDidaticas_Professor_2Ano_CicloI_V1.pdf>. Acesso em: 17 fev.2014. 11h35min.

6- Números nas ruas – Visita no Bairro:

Foco: Perceber que os números têm um uso social e estão presentes no cotidiano e se prestam a diferentes propósitos e funções. Ler e escrever os números utilizando os conhecimentos que possuem sobre o sistema de numeração e as fontes de informação disponíveis na sala de aula. Materiais: Cópias dos modelos das atividades, caderno para anotações/sulfite, pranchetas, lápis, caneta. Sugestões:

Proponha uma visita coletiva para os alunos na rua da escola. (Verifique antecipadamente se os lugares por onde a turma vai passear são acessíveis) ou se é necessário observar outra rua do bairro;

Realize algumas atividades antes da saída. Ex.: Peça para os alunos pesquisarem, anotarem e trazerem o número da casa onde moram;

Na aula seguinte peça para três alunos ditarem o número de suas casas para que a turma, organizada em duplas, registre em um papel sulfite numericamente e por extenso. As duplas discutem entre si e decidem como escrever cada número ditado, por extenso e em algarismos;

Elabore com os alunos uma lista com os números das casas de todos os alunos, destacando alguns dos números para que sejam organizados de forma crescente ou decrescente. Em outra aula, usando a mesma lista, peça-lhes que separem os números pares;

Prepare os alunos para a visita na rua da escola; Peça que anotem durante o percurso da visita a numeração dos prédios de um trecho da rua; Em classe, proponha que comparem os números, verificando o que muda de um para o outro e se há

regularidade; Faça uma discussão coletiva sobre o trabalho realizado com a turma, fazendo um levantamento das

dificuldades encontradas para realizar os registros; Utilize os dados levantados para realizar mais atividades em sala.

Sugestões de ficha para registro das atividades:

O NÚMERO DA MINHA CASA É: ______________________

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ESCREVO POR EXTENSO DESSA FORMA:

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

OS NÚMEROS DAS CASAS DOS MEUS COLEGAS DE TURMA:

COLEGAS NÚMERO DA CASA

ESCREVO POR EXTENSO

Bibliografia Consultada: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor do 2º ano - Disponível em:

<http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EnsFundMedio/CicloI/Planeja/GuiaPlanejamento_Orientaco

esDidaticas_Professor_2Ano_CicloI_V1.pdf>. Acesso em: 18 fev.2014. 13h48min.

Educador: Observe os argumentos utilizados pelos alunos para justificar suas escritas. Pesquisas revelam que eles não aprendem os números seguindo a ordem da série, ou seja, de um em um, estabelecendo relações de vários tipos para identificar os números e produzir suas escritas. Por exemplo: Conhecem os números redondos e suas sequências – 10, 20, 30, 40 etc.; 100, 200, 300, 400, 500 etc.; 1.000, 2.000, 3.000, 4.000 etc., mas não sabem os números que estão nos intervalos. Estabelecem relações entre os números redondos e a numeração falada: 201 (para 21), 51000 (para 5.000), 34 (para 43), pois sabem que algo permanece e algo muda, mas não sabem o quê. Relacionam o “nome do número” com a forma de escrevê-lo. Por exemplo: se o nome de um número é quarenta e seis e o do outro é quarenta e três, a escrita desses dois números deve começar com 4, pois falamos quarenta, que se parece com o quatro. Se fosse cinquenta, escreveriam o 5. (Observe que o número vinte é uma irregularidade, pois seu nome não estabelece relação com o número 2.). É no confronto destas diferentes hipóteses que os alunos poderão construir mais adiante os conceitos de dezena, centena e milhar, entre outros.

7- Ditado numérico diferente:

Foco: Escrever os números utilizando os conhecimentos que possuem sobre o sistema de numeração. Trocar informações com os colegas e buscar referências em fontes existentes na sala para escrever os números ditados. Materiais: caderno para anotações/sulfite, pranchetas, lápis, caneta. Sugestões:

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Converse com a classe combinado o modo que utilizará para fazer o ditado de números. Exemplifique no quadro. (Se preferir utilize as cartelas do bingo da atividade 2 para sortear os números que serão ditados);

A cada número ditado os alunos devem escrever o antecessor, ou seja, o número que vem imediatamente antes dele. Por exemplo: se você disser 107, eles devem escrever 106;

Podem surgir dúvidas na escrita de números com zeros (como é o caso de 106, que talvez gere escritas como 16, 106, 016, 160 ou 1006). Aproveite o momento da revisão para discutir diferentes produções. Incentive a interpretação e a comparação das respostas dadas pelos colegas, fazendo perguntas que estimulem os alunos a avançar em suas hipóteses de escritas numéricas:

Qual a diferença entre esses números? Como devem ser lidos?

Qual é o maior deles? Qual é o menor?

Como vocês sabem qual é o maior?

Um mesmo número pode ser escrito de diferentes maneiras?

Educador: Procure repetir esta atividade diversas vezes ao longo do ano, pois os alunos costumam ter dúvidas sobre a escrita de números, principalmente quando há zeros intercalados. Proponha variações, como pedir que escrevam o sucessor do número ditado, ou seja, o que vem logo depois dele, na sequência.

Bibliografia Consultada: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor do 2º ano - Disponível em:

<http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EnsFundMedio/CicloI/Planeja/GuiaPlanejamento_Orientaco

esDidaticas_Professor_2Ano_CicloI_V1.pdf>. Acesso em: 16 fev.2014. 10h48min.

8- Números – Sequência Lógica: Foco: Trabalhar a situação-problema observando a ordem crescente e decrescente sem contagem: Materiais: Cartões semelhantes ao modelo abaixo. Podem ser utilizadas também figuras pequenas repetidas.

(Imagem elaborada no Paint)

Sugestões:

Elabore quadros de acordo com o modelo sugerido acima e recorte os quadros (sequência lógica); Solicite aos alunos sem apoio de contagem que organizem os quadro em ordem decrescente (do maior

para o menor) e também crescente (do menor para o maior).

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Educador: Há outras atividades que você poderá elaborar para que o aluno utilize a capacidade de fazer estimativas de quantidades e uso do cálculo mental. Consulte o livro “Números, Brincadeiras e Jogos” de Berton, 1998; páginas 38 a 46 há sugestões interessantes.

Bibliografia Consultada: BERTON, Ivani da C. B. Números, brincadeiras e jogos, 2009.

9- Números – Fábula:

Foco: Buscar e identificar referências em textos para localizar diferentes formas de registros numéricos. Materiais: Cópia da fábula para todos os alunos:

A moça e a vasilha de leite Fábula de Esopo. - Fabulista grego do século V a.C. Uma moça ia ao mercado equilibrando, na cabeça, a vasilha do leite. No caminho, começou a calcular o lucro que teria com a venda dele. - Com este dinheiro, comprarei muitos ovos. Naturalmente, nem todos estarão bons, mas, pelo menos, de três quartos deles sairão pintinhos. Levarei alguns para vender no mercado. Com o dinheiro que ganhar, aumentará o estoque dos ovos. Tornarei a pô-los a chocar e, em breve, terei uma boa fazenda de criação. Ficando rica, os homens, pedir-me-ão em casamento. Escolherei, naturalmente, o mais forte, mais rico e mais bonito. Como me invejarão as amigas! Comprarei um lindo vestido de seda para o casamento e, também, um bonito véu. Todos dirão que sou a noiva mais elegante da cidade. Assim pensando, sacudiu a cabeça, de contentamento. A vasilha de leite caiu no chão, o leite esparramou-se pela estrada e nada sobrou para vender no mercado.

Disponível em: <http://asfabulasdeesopo.blogspot.com.br/2009/04/moca-e-vasilha-de-leite.html.>.

Acesso em: 24 fev. 2014. 16h12min.

Sugestões:

Leia o texto com os alunos em voz alta e peça que eles observem durante a leitura a presença dos números e seus significados;

Peça em seguida que leiam individualmente o texto e grifem partes do texto que se referem a números;

Discuta com os alunos sobre a presença dos números e seus significados na nossa vida e nos diferentes contextos;

Elabore coletivamente uma breve síntese sobre as descobertas e peça que registrem nos cadernos.

Bibliografia Consultada: BERTON, Ivani da C. B. Números, brincadeiras e jogos, 2009.

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10- Jogo de trilha:

Foco: Auxiliar no desenvolvimento de procedimentos de contagem e estimativa de quantidades, visualização e percepção de sequência e padrões numéricos.

Materiais: Cartelas para jogo de trilha para uso em equipes de quatro alunos, dois dados, quatro tampinhas de garrafas pets de cores diferentes ou pinos para jogos para cada equipe, papel cartão ou cartolina para elaboração da cartela, pincel atômico ou recursos do Word/impressora, cola e outros.

Sugestão para cartela:

Cartela elaborada no Paint

Educador: Outros modelos com formatos diferentes podem ser elaborados. Com o avanço na construção dos números aumente as quantidades e intervalos dos números. Esse jogo pode ser utilizado com um ou dois dados. Observe também que, no exemplo de cartela acima, a posição de largada corresponde ao zero e a de chegada ao 24.

Sugestão para construção de dado com desafios:

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Modelo elaborado no Paint

Sugestões:

Educador: Os jogos de trilha são aqueles com pistas divididas em casas, que podem ser numeradas ou não. A variedade de versões desses jogos podem ser exploradas na construção das noções de espaço e número.

Divida os alunos em equipes de quatro alunos; Trabalhe com eles as regras para jogo de trilha; Utilize o jogo neste momento para trabalhar a ideia de sequência numérica, antecessor e sucessor.

(avançar, prosseguir, voltar); Ao final das jogadas reúna os alunos e peça que falem sobre o que aprenderam por meio do jogo; Aproveite para explorar a sequência numérica e os conceitos que o jogo permite explorar. Faça uma

síntese coletiva das descobertas com os alunos e peça que registrem em seus cadernos.

Bibliografia Consultada: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar 1- Matemática - Número Natural: Conceito e representação. FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público).

11- Jogo de dominós:

Foco: Auxiliar no desenvolvimento de procedimentos de contagem e estimativa de quantidades, visualização e percepção de padrões numéricos e operação aditiva.

Materiais: Jogo de dominós convencional. Caso não tenha, poderá ser elaborado pelos alunos com apoio do educador. Veja exemplo para confecção das peças:

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Imagem disponível em: <bp.blogspot.com

/_qxyyRSi8YbI/SW-E43ArF5I/AAAAAAAAAKg/ln0IxW9ii4o/s320/domino.png>. Acesso em: 25 fev. 2014. 15h04min.

Educador: O conjunto tradicional de dominós, conhecido como sino-europeu, é formado por 28 peças, ou pedras. Cada face retangular de dominó é divida em duas partes quadradas, ou "pontas", que são marcadas por um número de pontos de 0 a 6, ou deixadas em branco. Um jogo de dominós é equivalente a um baralho de cartas ou jogo de dados, que podem ser jogados em uma diversidade indeterminada de maneiras.

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Domin%C3%B3>. Acesso em: 25 fev. 2014. 15h.

Sugestões: Explore com os alunos as pedras dos dominós observando os padrões numéricos das peças; Divida a turma em grupo de 4 alunos e distribua um jogo de dominós por grupo. Peça que observem

que as peças são divididas em duas partes (aproveite para explorar o conceito de metade - duas partes). Dê um tempo para que possam se familiarizar com as peças, quantidades, formas etc.;

Verifique quantos alunos já conhecem o jogo de dominó, se necessário explique as regras do jogo. Possibilidades de situações-problemas a partir da análise das peças:

Pegue aleatoriamente algumas peças e explore a quantidade de pontinhos existentes de um lado e do outro. Pergunte qual lado tem maior quantidade;

Apresente algumas peças que tem a mesma quantidade nos dois lados; Pergunte quantas peças tem o jogo menos de 20? Mais de 30 (trabalhe com estimativa sem a

contagem); Peça que localizem e apresentem uma peça que tem 7 pontinhos, considerando a contagem dos

dois lados; Peça que localizem a peça que tem o maior número de pontinhos, considerando a contagem dos

dois lados; Localizar a peça com menor número de pontinhos; Tenho nas mãos uma peça com 11 pontinho. Que peça é essa? Podem aparecer duas respostas

(peça com 6 e 5 e a peça com 5 e 6). Converse sobre os resultados, solicitando que os alunos contem de ambas as peças as quantidades. Conclua com eles que as duas peças têm a mesma

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quantidade, apenas são organizadas de forma diferentes. Aproveite e faça a representação utilizando desenhos;

Elabore outras situações para apresentar aos alunos; Peça aos alunos que trabalhem em grupos e elaborem duas situações analisando as peças para

que outro responda. Dê um tempo para a elaboração e proponha a troca das situações. Compartilhe no final as situações trabalhas pelos grupos e as respectivas respostas apresentadas; Registre no quadro e solicite que todos também o façam nos cadernos de classe.

Bibliografias Consultadas: BIGODE, Antônio J.L. Matemática: Soluções para dez desafios do professor, 2011.

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

Resolva mais essa situação:

Observe a peça do jogo de dominós a seguir:

Quantos pontinhos ela tem? Agora, complete essas outras peças para que elas fiquem com a mesma quantidade de pontinhos da

peça acima. Desenhamos a metade da peça; você desenha a outra metade;

(Imagens do Google)

Proponha que os alunos troquem a atividade com um colega e compartilhe como solucionou a atividade;

Abra espaço para que a turma toda possa compartilhar as soluções encontradas. Faça registros das descobertas encontradas e peça aos alunos que também registrem nos seus cadernos.

Bibliografia Consultada: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar 1 – Matemática.

Número Natural: Conceito e representação. FNDE/MEC, 2007.

12- Jogo da memória de números:

Foco: Visualizar e perceber padrões numéricos por meio da identificação dos numerais bem como trabalhar a atenção concentrada.

Materiais: Jogo da Memória construído com papéis (cartão, cartolinas), recursos do Word/Paint e/ou sucatas. Poderá ser elaborado pelos alunos com apoio do educador. Modelo:

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Cartas elaboradas no Paint

Sugestões: Elabore com os alunos as cartas do jogo da memória utilizando os recursos disponíveis. Explore com

eles todas as cartas, observando os padrões numéricos de cada uma. Você pode adaptar o jogo introduzindo também a escrita por extenso de cada número, por exemplo, ou utilizar figuras (coleções). Envolva os alunos e explore a criatividade;

Verifique quantos alunos já conhecem o jogo da memória e combine as regras. Divida a turma em duplas e distribua um jogo para cada uma. Peça que se familiarizem com as cartas observando a grafia dos números, o valor correspondente, bem como as quantidades. Explore a contagem e a memória visual;

Ao final das jogadas reúna a turma e peça que compartilhem o que aprenderam por meio do jogo; Faça o registro da atividade no quadro, sistematizando as descobertas. Possibilidades de situações-problemas a partir da análise das peças:

Pegue aleatoriamente algumas cartas e explore a quantidade de pontinhos/desenhos existentes; Pergunte quais cartas tem maior valor/quantidade. Localizar as cartas com menor

valor/quantidades; Peça que estimem (sem a contagem) quantas cartas tem esse jogo construído por eles? Menos de

10, mais de 40, menos de 30; Peça que localizem e apresentem uma carta com valor 3. Se não entregarem as duas, pergunte se

há mais alguma. Faça isso com outras cartas; Localizar as cartas com menor valor/quantidades; Elabore outras situações para apresentar aos alunos.

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Educador: com o avanço dos alunos você pode utilizar esse jogo para explorar operações. Nesse caso, proponha também aos alunos que trabalhem em grupos e elaborem situações para serem resolvidas por outros grupos. Compartilhe no final as situações trabalhadas pelos grupos e as respectivas respostas apresentadas.

(Jogo criado pelo Setor EJA)

5.11 - Números – Função Social no Mapa Curricular

Educador: consulte o Mapa Curricular disponível no Portal EJ@, observe o eixo temático e habilidades que

compreendem o conteúdo, explore a indicação de outros materiais e utilize os recursos de apoio bem como,

o Material Didático disponível em sala de aula.

5.12 - Indicação de Jogos e atividades:

Coletânea de Jogos e Materiais manipuláveis (consultar páginas 9 a 15):

a) Utilizando o Material Dourado:

Jogos livres;

Ditado com cartões e peças do Material Dourado;

Fazendo trocas (Nunca Dez);

Preenchendo tabelas;

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Partindo de cubinhos;

Sequências numéricas 1 e 2;

Quantas dezenas e unidades?

b) Cubra doze (composição e decomposição numérica).

Exercício online:

Números naturais como código ou medidas.

5.2 - Números - Medidas

1- Refletindo sobre a questão: O que você já mediu hoje?

Foco: Refletir sobre números enquanto medida. Materiais: Caderno para registro e quadro de giz. Sugestões:

Faça o questionamento para a turma e à medida que participam faça anotações no quadro de giz;

Educador: Muitos alunos podem responder que mediram o tecido na loja, a quantidade de ingredientes para fazer um prato, a temperatura de uma criança, pesaram os legumes no supermercado, mediram sua pressão arterial, quanto receberão pelas horas extras trabalhadas e quanto irão pagar de juros na prestação atrasada. Assim, conclui-se que são tantas as situações nas quais a necessidade de medir as coisas se faz presente no mundo contemporâneo, que se torna impossível vivermos sem utilizar medidas. Pelas respostas deles pode-se também notar que Grandezas e Medidas são ferramentas necessárias para que eles se apropriem do conhecimento científico-tecnológico contemporâneo. Muitas atividades cotidianas dos adultos envolvem medidas, como por exemplo, observar os tamanhos dos objetos, pesos, volumes, temperaturas diferentes e outras. Por meio dessas práticas adquiridas da convivência social dos alunos, proponha situações-problema, visando à ampliação, ao aprofundamento de seus conhecimentos e à construção de novos significados.

Faça um fechamento das discussões registrando coletivamente com o apoio dos alunos a importância das grandezas e medidas e proponha outras atividades. Veja algumas possibilidades:

Peça aos alunos para medirem as grandezas comprimento e largura do tampo de suas carteiras, usando algum objeto (régua, borracha, lápis, braço, mãos...) como unidade. Os resultados encontrados serão diferentes, em razão da diferença dos objetos escolhidos como unidade de medida. Essa constatação deve ser amplamente discutida com os alunos e as descobertas registradas;

Peça ainda para medirem o comprimento e a largura da sala de aula utilizando (pés, com os seus passos ou com uma barra de madeira maior). Quando utilizamos unidades de medidas como passo, palmo etc., é fundamental discutirmos que as pessoas têm tamanhos diferentes, encontramos números diferentes para expressar a mesma medida;

Qual número encontrado pelos alunos nessa medição é o mais correto?

Essa questão pode ser respondida da seguinte forma: todos os resultados são igualmente corretos, pois eles expressam medidas realizadas com unidades diferentes.

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Educador: Embora possamos medir qualquer objeto usando padrões não convencionais de medida, como os pés, o passo, o lápis, etc., é importante discutir com os alunos que os resultados encontrados nessas medidas estão corretos, pois não há um padrão estabelecido, porém existem sistemas convencionais de medida (padronizadas) que facilitam a comunicação entre as pessoas. Explore com os alunos oralmente alguns desses sistemas.

Bibliografia Consultada: Programa gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar 1 - Matemática - Número Natural: Conceito e representação. FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

2- Utilizando o calendário anual/mensal: Foco: Identificar e relacionar unidades de medidas de tempo (hora, dia, semana, mês, ano); reconhecer o sistema de contagem do tempo (dia, mês, ano) como uma necessidade para organização da nossa vida; destacar a sucessão e a duração do tempo pela contagem e sequência dos dias das semanas; identificar os feriados regionais e datas comemorativas, e o consumo gerado por estas festas. Material:

12 calendários do ano completo para atividade em grupos (peça a colaboração dos alunos para arrecadação dos calendários);

Cartolinas ou papel cartão/kraft para elaboração do painel com os calendários;

01 modelo de calendário anual em branco para cada aluno:

(Paint)

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12 modelos de calendário mensal, em branco, para elaboração do painel da classe (um por grupo) conforme modelo a seguir;

Calendário do mês de _________________________________ 20___

DOMINGO SEGUNDA- FEIRA

TERÇA- FEIRA

QUARTA- FEIRA

QUINTA- FEIRA

SEXTA-FEIRA SÁBADO

(Paint)

01 cartolina ou papel cartão para colagem e organização do calendário;

Diversos tipos de calendários para observação dos alunos (folhinhas, calendários de mesa, porta treco, lápis, calendários permanentes, dentre outros).

Sugestões:

Explore com os alunos como o tempo é medido (horas, dias, meses, anos etc.), fazendo as relações necessárias, como por exemplo: 1 dia possui 24 horas;

Compartilhe com os alunos os diferentes modelos de calendários e mantenha-os em local de fácil acesso para manuseio e consulta dos alunos;

Se possível compare um calendário do ano anterior com um calendário atual e peça para os alunos identificarem o que muda;

Faça o registro coletivo das descobertas dos alunos nesse primeiro momento; Em seguida divida a classe em 12 grupos e entregue para cada grupo um calendário do ano completo

e um modelo de calendário do mês em branco (um mês para cada grupo); Solicite que o grupo preencha o calendário do seu mês, conforme o calendário do ano completo,

colocando o dia do mês de acordo com o dia da semana; Solicite que os alunos identifiquem e registrem se houver, os feriados do mês; Organize, juntamente com os alunos, o calendário anual, utilizando os calendários mensais que foram

preenchidos pelos alunos, deixando exposto na sala de aula; Nesse calendário, cada aluno deve registrar o seu aniversário e do educador, todos os eventos

escolares que ocorrerão durante o ano, como por exemplo: provas, reuniões de pais, férias, festas e outros.

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Educador: É importante também que sejam registradas todas as datas comemorativas da região. Durante esses registros converse sobre a relação entre estas datas e o consumo que elas geram, devido à propaganda voltada para esse fim, podendo comprometer o orçamento familiar.

Possibilidades de situações-problemas a partir da análise do calendário mensal:

Calendário do mês de Março / 2014

DOMINGO SEGUNDA- FEIRA

TERÇA- FEIRA

QUARTA- FEIRA

QUINTA- FEIRA

SEXTA-FEIRA

SÁBADO

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

Exemplos:

Por que os seis primeiros retângulos do mês de março/2014 não estão numerados? Por que o dia 1º não começou no primeiro retângulo da tabela? Em qual dia da semana terminou o mês de fevereiro? Por que toda a tabela não foi completada com números? Em que dia da semana começa o mês de março? Em qual dia da semana começará o mês de abril? O aniversário do Severino cai no 3º domingo do mês de março. Que dia será o aniversário dele? Se dia 2 de março é domingo, que dias serão os outros domingos desse mês? Como você pensou para

calcular? A distribuição dos livros da biblioteca de sala terá início no dia 10 de março. Vamos considerar que

estamos no dia 3 de março, quantos dias faltam? Se a primeira avaliação ocorrerá daqui a 5 semanas e considerando que hoje é dia 03 de março,

quantos dias faltam para a avaliação? Em que dia será? Se plantarmos uma semente hoje e ela demora 1 mês e meio para crescer, em que dia iremos colher? Quantos dias correspondem a 24 horas? Quantos dias correspondem a 48 horas?

Bibliografia Consultada: REAME, Eliane. Matemática no dia a dia da Educação Infantil:

Rodas, Cantos, Brincadeiras e Histórias, 2013.

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Atividade específica para o calendário do mês vigente:

Quantos dias tem esse mês? Quantos dias de aulas têm esse mês? Tem alguém na turma que faz aniversário nesse mês? Quantos? No calendário, faça um círculo no dia de hoje e complete:

Hoje é dia _____ de ________________, portanto, ontem foi dia _____ de __________ e amanhã será dia _____ de __________________________.

Quantos dias desse mês já passaram?

Quantos dias ainda faltam para terminar esse mês? Em que dia da semana cai o primeiro dia do próximo mês? Como você sabe?

Educador: As problematizações acima poderão ser adaptadas para o trabalho com o calendário anual

Bibliografia Consultada: Programa gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar 1 - Matemática - Número Natural: Conceito e representação. FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

3- Trabalhando com a rotina dos alunos:

Foco: Identificar e descrever a rotina diária e o tempo destinado para cada atividade e a necessidade de organização da nossa vida nos horários (horas, minutos, segundos e dias). Material:

01 tabela individual para cada aluno conforme o modelo abaixo.

Caderno do aluno para registros. Sugestões:

Elabore uma ficha conforme o modelo a seguir e entregue aos alunos para que descrevam a sua rotina diária, explicitando a hora que acordam e o que fazem até a hora de dormir:

Nome: __________________________________________________________ALFA ____ Minhas Rotinas:

MANHÃ TARDE NOITE

Exemplo: 7h - Acordo 7h20min. - Tomo café

12h - Almoço 18h - Vou para a Escola 19h - Inicio meus estudos na escola

Obs. Inserir várias linhas.

Trabalhe com a representação da escrita para horas (diferentes formas para registrar). Utilizar

registros de horas em diferentes portadores para que os alunos possam visualizar. Também podem ser escritos em painel ou quadro de giz para consulta dos alunos;

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Explore a questão do tempo e como ele é medido em segundo, minutos horas dias... e o quanto estamos ligados a ele por meio da nossa rotina e atividades;

Ressalte a importância de saber ler as horas e programar o seu dia para que se consiga realizar todas as atividades diárias e também de organizar o tempo excluindo tarefas desnecessárias.

Possibilidades de situações-problemas a partir da análise do quadro dos alunos:

Conte e registre quantos alunos acordam antes das 06h e quantos depois? Quantos tomam café da manhã? Quantos almoçam antes das 12h? Quantos depois? Luzia acorda as 7h da manhã, realiza várias tarefas de casa e sai para o trabalho às 8h30min. Quantos

minutos Luzia tem para suas atividades antes de sair de casa para o trabalho? Orlando utiliza 90 minutos de tempo para almoçar. Quantas horas equivale esse período? Elabore outras situações observando dados coletivos da tabela ou mesmo dados individuais dos alunos

para refleflitam sobre o uso dos números utilizados em situação de medidada de tempo.

Bibliografia Consultada: O número e sua função como medida. Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28523> Acesso em: 17 fev. 2014. 11h20min.

4- Atividade com relógio:

Foco: Explorar o relógio como um instrumento de medir o tempo (horas, minutos, segundos). Material:

Relógio de vários tipos (parede, de pulso, digital etc.);

Caderno do aluno para registros. Sugestões:

Converse com os alunos sobre a marcação do tempo através do relógio; Exponha na sala relógios de parede, de pulso, digital etc. para que os alunos manuseiem; Peça para que observem os relógios e oralmente relatem as semelhanças e diferenças; Evidencie o uso de ponteiros na marcação da hora no relógio convencional; Peça que os alunos visualizem como são indicadas as horas e os minutos no relógio digital; Proponha algumas situações de uso do relógio para orientação do tempo.

Possibilidades de situações-problemas para controle do tempo:

Os alunos em: 10 minutos - devem registrar o que aprenderam nessa aula; 05 minutos – devem elaborar um desenho que simbolize e/ou sintetize o que aprenderam nessa aula; 05 minutos para não pensar e esvaziar a mente;

Reserve 15 minutos para que cada aluno explique como foi a experiência de controlar o tempo da atividade;

Faça uma síntese coletiva da aula à medida que os alunos relatam suas experiências. Leia ao final para os alunos, se necessário faça ajustes no texto com eles e solicite para que registrem as informações no caderno.

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Outras sugestões: Converse sobre os horários de entrada e saída da escola. A que horas começa nossa aula? E a que horas termina? Quanto tempo se passa entre o início e o fim? Utilize um relógio de parede para marcar esses horários e peça que os alunos observem durante a aula. Pode indicar, também, outros horários: com troca de componentes/áreas, atividades, uso da biblioteca e do computador etc.

Bibliografia Consultada: O número e sua função de medida. Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28523>. Acesso em: 17 fev. 2014. 11h20min.

5- Resolvendo o enigma Zôo lógica:

Foco: Resolução de situação-problema envolvendo a localização dos dias da semana.

Materiais: Cópia impressa da situação-problema para cada dupla.

Sugestão: Organize os alunos em duplas e entregue uma cópia da situação-problema para cada participante:

Zôo lógica Na época em que os bichos falavam, numa floresta viviam Dona Onça e Dona Hiena, comadres inseparáveis, com características peculiares. Dona Hiena mente às segundas, terças e quartas-feiras. Dona Onça mente as quintas, sextas e sábados. Nos dias em que não mentem, dizem a verdade. Certa vez, num encontro, Dona Hiena e dona Onça conversavam: Olá, Dona Onça! Ontem eu menti – disse a Dona Hiena. Olá, Dona Hiena! Eu também menti ontem – retrucou Dona Onça.

Em que dia aconteceu este encontro? Bibliografia Consultada: Pro Letramento – Matemática. Brasília, 2007.

Peça que discutam a solução para o enigma e registrem no papel (caderno ou sulfite) o processo como pensaram e chegaram ao resultado;

Após a resolução peça que compartilhem no quadro como solucionaram. (Apresente/compartilhe todas as formas diferentes de resolução).

Educador: Avalie se os alunos entenderam o que leram. A melhor forma de averiguar isto é incentivando-os a explicitarem o que entenderam do problema. Se os alunos não entenderam é melhor retomar a leitura do texto e formular algumas questões que ajudem a compreensão: • Quem são as personagens e o que fazem? • Em que dias a Dona Onça mente? • Em que dias a Dona Hiena mente? • O que é que se quer saber? Pode-se pedir também que os alunos grifem a parte do texto que não entenderam e colocá-las para a discussão coletiva. Este processo ajuda aos alunos perceberem o que é importante considerar em um problema para que seja compreendido. Depois de compreender o problema, passa-se à etapa da busca de soluções. Alguns procedimentos podem ajudá-los como: reler o problema, sublinhar a pergunta, verificar se o problema tem informações suficientes para ser resolvido e se tem informação desnecessária, listar as informações importantes, fazer uma figura, um esquema ou uma representação.

Bibliografia Consultada: Pro Letramento - Matemática. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/fasciculo_mat.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2014. 15h32min. (Domínio Público)

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6- Minha medida é? Foco: Trabalhar medição de comprimento usando unidades de medida não convencionais e definir o metro como unidade de medida padrão. Materiais: régua, fita métrica, barbante, papel kraft para elaboração de painel grande onde serão registradas as medidas dos alunos, pincel atômico de cores diversas. Sugestões:

Organize os alunos em duplas e solicite que cada um meça a altura do seu parceiro, utilizando os seguintes materiais: réguas (30 cm) e pedaços de barbante (20 cm e 10 cm). Oriente para que durante as medições registrem os resultados na tabela (construída previamente pelo educador), conforme o modelo a seguir:

Nº Nome Barbante grande Barbante pequeno Régua

01 Ana 6 e um pedaço 10 e 1 pedaço 5 e um pedaço

02 Daniel

03 Francisco

04 Lúcia

05 Maria

Analise com os alunos os resultados da tabela.

Possibilidades de situações-problemas a partir da análise da tabela:

Dos alunos medidos, qual deles é o mais alto? E qual é o mais baixo? O que terá mais precisão: comparar pelo número de vezes que o barbante foi utilizado ou pela régua?

Por quê? O que influência o fato de algumas pessoas serem mais altas ou mais baixas que as outras?

Educador: Durante as problematizações sistematize o conceito de medida com os alunos, fazendo relações e discutindo com eles a necessidade de uma unidade padrão para que haja maior precisão nos resultados obtidos.

Apresente, após a discussão, o metro como unidade de medida padrão. Faça as relações necessárias,

como por exemplo, 1 metro equivale a 100 centímetros; Utilize em seguida, a fita métrica para medir a altura de alguns alunos (poderá fixar a fita métrica na

parede para facilitar as medições), completando a tabela já feita na lousa, acrescentando uma coluna, conforme modelo a seguir:

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Nº Nome Barbante grande Barbante pequeno Régua Fita métrica

01 Ana 6 e um pedaço 10 e 1 pedaço 5 e um pedaço 167 centímetros

02 Daniel

03 Francisco

04 Lúcia

05 Maria

Educador: Utilizando o metro como unidade de medida padrão, faça a medição e o registro inicialmente em centímetros. A partir das diferenças existentes entre as alturas dos alunos explore a diversidade humana, a ética e a saúde, das seguintes maneiras: esclarecer que uma alimentação saudável é um fator importante para o crescimento; explicar que os fatores hereditários também influenciam nas características físicas como a altura e mostrar, por meio de exemplos de pessoas que se destacaram na arte, nos esportes, nas ciências, na política, que as diferenças físicas não impedem a formação plena do indivíduo. É importante conversar com os alunos para que evitem apelidos que possam discriminar os colegas.

Bibliografia Consultada: Pro Letramento - Matemática: Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/fasciculo_mat.pdf>.

Acesso em: 19 fev. 2014. 11h32min. (Domínio Público)

7- Construindo um canteiro de horta:

Foco: Compreender o conceito de medidas de comprimento, por meio da construção de um canteiro de horta, utilizando diferentes instrumentos de medidas, convencionais e não convencionais, de forma a

Reconhecer o metro como unidade padrão de medida;

Identificar as diferentes formas de desperdício de alimentos;

Refletir sobre a valorização do trabalho.

Materiais: Fita métrica, material para fazer medidas não convencionais como por exemplo (barbante, pedaços de madeira, metro feito de canudinhos), sementes de hortaliças, folhas de sulfite, estacas de madeira e adubo.

Sugestões: Faça incialmente alguns questionamentos aos alunos:

- Quem sabe para que serve uma horta? - Uma horta na comunidade ou em casa poderá ajudar em nossa alimentação? - Que tipos de alimentos poderíamos plantar em uma horta? - Verifique se há alunos que têm experiência com hortas (plantio) e se tem horta em casa.

Leve os alunos para uma visita agendada previamente na horta da escola e verifique a possibilidade de trabalhar um canteiro com os alunos com o responsável;

Peça que observem a formação dos canteiros e após a visita, explore os materiais necessários para elaboração do mesmo. Defina e dívida tarefas, fazendo a escolha do tipo de sementes que serão plantadas;

Prepare os materiais e agende a data para a elaboração do canteiro. Peça aos alunos que tragam uma fita métrica e um caderno para anotações;

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Leve os alunos ao local do canteiro para demarcar o terreno. Essas demarcações podem ser feitas com estacas de madeira. Com o terreno já marcado, pede-se aos alunos que, em grupos, façam as medições do terreno utilizando primeiramente os pés: os alunos devem colocar um pé após o outro, fazendo a contagem e anotando a quantidade. Depois, devem fazer as medições com o pedaço de madeira, anotando os resultados e finalmente, devem medir com a fita métrica, fazendo também as anotações. Garanta a participação de alunos que tenham os pés com tamanhos diferentes para as medições;

Retorne à sala e trabalhe com as anotações, preparando em papel kraft ou cartolina uma tabela para organização dos dados;

Trabalhe os dados registrados na tabela lançando questionamentos aos alunos:

Quando mediram o terreno com passos, as medidas ficaram iguais? Quem poderia dizer o por quê? E com o pedaço de madeira?

Peça que observem os registros com os resultados que constam as medidas feitas com a fita métrica e solicite que comparem com as demais medidas da tabela;

Essas estão iguais? Por quê? Alguém poderia responder? Evidencie as diferenças nas medições realizadas com os pés dos alunos e a igualdade nas medições

utilizando o pedaço de madeira e a fita métrica; Defina com os alunos o melhor padrão de medida a ser adotado para a construção dos novos canteiros.

Instigue a opção pelo uso da fita métrica, pois trata-se de um instrumento de medida padronizado e de fácil obtenção. Na falta desta, qualquer outro padrão de medida poderá ser utilizado, por exemplo, um simples pedaço de barbante, desde que todas as medições sejam feitas com ele. Pode-se também trabalhar com o pedaço de madeira utilizado inicialmente. Concluída a discussão, questione os alunos sobre o que podem plantar no canteiro;

Discuta com os alunos as possibilidades relacionadas aos tipos de alimentos que podem ou não ser plantados. Utilize um, dois ou três tipos de sementes, de acordo com a quantidade de canteiros planejados;

Definido o que plantarão, explore a necessidade de espaço entre uma planta e outra para que cresça de forma saudável. As covas também precisarão ter certa profundidade para que nelas possam ser depositadas as sementes;

Agende e utilize o laboratório de informática para pesquisar mais sobre o assunto; Trabalhe o plantio e os cuidados com as sementes. Utilize a régua ou fita métrica para medir a distância

entre uma cova e outra; Divida as tarefas para os cuidados necessários para que as sementes possam germinar e crescer; Elabore com os alunos uma ficha para os registros de observação e anotações das medições realizadas

para elaboração dos canteiros; Explore os resultados das medições e planeje com os alunos uma finalização dessa atividade após o

crescimento dos vegetais para degustação. Havendo possibilidade explore o trabalho com grandezas e medidas, higiene dos alimentos dentre outros.

Educador. Para o acompanhamento do crescimento dos alimentos plantados, escale três a quatro alunos a cada três dias para realizar as observações e fazer os registros. Selecione também responsáveis por regar os canteiros diariamente. Nessa atividade explore também a importância de cuidar da horta, como manuseá-la, e sobre o cuidado para não desperdiçar o que temos para comer e o valor que devemos dar ao fruto do nosso trabalho. Como essa atividade é longa, verifique uma época que possibilite aos alunos acompanhar o crescimento dos vegetais e colher o que plantaram.

Bibliografia Consultada: Pro Letramento - Matemática: Grandezas e Medidas. SEB/ME, 2007. (Domínio Público)

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8- Medindo Plantas:

Foco: Perceber que há diferentes instrumentos e ações para medir o crescimento de plantas.

Materiais: Vasos ou garrafas pets, sementes de hortaliças, terra especial.

Sugestões: Organize com os alunos a plantação de uma horta em jarro (pode-se utilizar garrafas pet), para fazer

a contagem de tempo em dias.

Disponível em: <http://www.artesanatoereciclagem.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Vaso-feito-com-garrafa-PET-

9.jpg>. Acesso em 24 fev. 2014. 10h41min.

Escolha um horário e marque 24 horas, para desenvolver o conceito de ontem e hoje e de tempo; Organize uma tabela, para os alunos registrarem as anotações sobre o desenvolvimento das plantas; Para cada dia eles devem marcam a data, a hora e observarem em quantos dias as plantas brotaram;

Desenvolvimento das plantas:

1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias 6 dias ... Data: _/_/_

Hora: Data: _/_/_

Hora: Data: _/_/_

Hora: Data: _/_/_

Hora: Data: _/_/_

Hora: Data: _/_/_

Hora:

Registro:

Registro:

Registro:

Registro:

Registro:

Registro:

Trabalhe os registros e explore a questão do tempo necessário para germinação e crescimento das

plantas, os registros das datas e horários;

Explore com os alunos os instrumentos utilizados para marcar o tempo;

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Educador: Percebe-se, ao longo dos anos, que os povos primitivos mensuravam o tempo através da

visualização dos astros. Relacionavam o surgimento das constelações e o pôr do Sol com as precipitações

atmosféricas que influíam sobremaneira nas atividades primárias, ou seja, estações secas e chuvosas.

Estabeleceram-se períodos, ou ciclos, contando as lunações entre essas estações. Utilizando a estrela Siriús,

da constelação do cão, nas conjunções sucessivas em relação a alvos fixos, os Egípcios, antes de 4000 a.C. já

haviam fixado a duração do ano em 365 dias. A sombra solar ou lunar foi muito utilizada na medição do tempo

até se chegar aos sofisticados relógios que temos hoje o homem teve sempre a preocupação de marcar o

tempo. Para saber mais consulte o site: <http://www.calendario.cnt.br/meditempo/Calendar300.htm>.

Acesso em: 27 fev. 2014. 10h10min.

Elabore com os alunos uma conclusão sobre a atividade.

Bibliografia Consultada: O número e a sua função de medida. Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28523>. Acesso em: 17 fev. 2014. 13h22min.

9- Receitas Culinárias:

Foco: Participar de uma experiência significativa envolvendo noções de grandezas de massa, tempo e temperatura (sensações: frio, quente, gelado, morno) bem como, conhecer e identificar unidades de medida não padronizadas e resolver problemas envolvendo procedimentos de contagem e estimativa de quantidades.

Materiais: Receita culinária, ingredientes, vasilhas, utensílios de cozinha, eletrodomésticos quando solicitado na receita, caderno para anotações.

Sugestões: Parte 1 – Antes da realização da receita:

Leia a receita com os alunos. Explore o título e as partes da receita – ingredientes e o modo de fazer; Verifique os ingredientes e utensílios necessários para elaboração da receita; Distribua tarefas e responsabilidades; Explore os tamanhos e a capacidade dos utensílios que serão utilizados (formato etc.); Escolha dos utensílios observando o tamanho da receita e a capacidade dos mesmos. (Exemplo: uma

panela muito pequena ou colher de material ou tamanho inadequado); Promova a exploração dos sabores dos ingredientes pelos alunos - degustação e classificação (amargo,

doce, azedo etc.); Observe na receita como as quantidades são especificadas: Colher, copos, xícaras versus tamanhos

indicados; Utilize nesse momento para ilustrar colheres de diferentes tamanhos (café, chá, sopa, sobremesa) e

converse com os alunos sobre a utilização delas para indicar a quantidades de ingredientes. Chame a atenção para o conceito de medida não padronizada;

Traga uma receita que indica o uso de medidas padronizadas como exemplo o uso de “gramas”; Explore o modo de fazer como instrução e sequência. Explore a escrita de números utilizados no texto

da receita e chame atenção para o tempo de preparo e temperatura dos ingredientes (leite morno ou gelado) e do forno (pré-aquecido a 180ºC etc.);

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Divida os alunos em grupos para a preparação da receita de modo que um grupo não interfira no desenvolvimento da atividade do outro. Organize atividades paralelas enquanto um grupo prepara a receita o outro pode se ocupar da organização do espaço que será utilizado para degustação ou mesmo na organização e digitação das receitas que estão sendo elaboradas ou mesmo separando os ingredientes e organizando para a execução da próxima receita. É interessante organizar para que todos participem sem atropelos e coloquem as mãos na massa. Aproveite essa divisão para calcular o tempo que cada grupo estará em atividades diversificadas e no preparo da receita. Converse com os alunos sobre esse tempo. Utilize o relógio para que possam visualizar e determine o tempo de cada tarefa;

Verifique a possibilidade do uso da Oficina Pedagógica – espaço reservado para os cursos culinários.

Parte 2 – Realização da receita:

Converse com os alunos sobre a mistura de ingredientes e as combinações de sabores, texturas, consistência, temperaturas, entre outros e relacione com a questão das medidas;

Quando ficar pronto, reflita coletivamente sobre o rendimento da receita; Explore com os alunos as questões envolvendo: tempo de espera para esfriar, ou sirva quente ou

gelado, mantenha sobre refrigeração – explore a questão da temperatura e o porquê da indicação na receita;

É possível uma única receita para que todos possam degustar? São necessárias quantas receitas para atender a turma de 25 alunos. Se fosse uma festa para 100 pessoas, quantas receitas seriam necessárias para atender em média 06 docinhos para cada convidado? Ou mesmo 1 porção de carne ou de arroz de forno para cada convidado ou 1 prato de saladas para cada um?;

Proponha outras situações-problemas adequadas à receita escolhida para que resolvam. Exemplos:

Se eu colocasse menos leite do que o indicado em uma receita para o bolo o que aconteceria?

O que acontece com a margarina quando misturada aos demais ingredientes?

Parte 3 – Registro da receita:

Realize no mesmo dia ou dia seguinte o registro pessoal da receita. Entregue uma folha de sulfite dividida em três partes com o nome da receita e peça que os alunos representem com desenhos e escrita as três partes da receita (ingredientes, modo de preparo e receita pronta);

Outra forma é entregar a receita digitada faltando as quantidades de ingredientes para que os alunos preencham de acordo com a receita trabalhada.

Bibliografia Consultada: REAME, Eliane. Matemática na Educação Infantil: Sequências Didáticas e Projetos de trabalho, 2013.

5.21 – Números - Medidas no Mapa Curricular:

Educador: consulte o Mapa Curricular disponível no Portal EJ@, observe o eixo temático e habilidades que

compreendem o conteúdo, explore a indicação de outros materiais e utilize os recursos de apoio bem como,

o Material Didático disponível em sala de aula.

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5.3 – Números – Sistema Monetário

Educador: Uma das grandezas com que todos nós temos contato logo cedo é o dinheiro. Essa grandeza relaciona os números e medidas, incentiva a contagem, o cálculo mental e o cálculo estimativo. O uso de cédulas e moedas, verdadeiras ou imitações, constitui-se em um material didático-pedagógico muito farto. Além de propiciar atividades didáticas do tipo fazer trocas, comparar valores, fazer operações, resolver problemas, trabalhar com os números naturais e os números decimais, pode-se explorar o valor que o dinheiro representa em relação aos objetos, ao trabalho e ao consumo.

1- Dinheiro sai, dinheiro vem...

Foco: Conhecer o sistema monetário brasileiro e ampliar a compreensão dos números e a percepção do campo numérico.

Educador: O sistema monetário brasileiro pode ser muito útil no trabalho didático que focaliza a composição e a decomposição de números, ampliando os conhecimentos numéricos dos alunos e ajudando-os a estabelecer novas relações.

Materiais: Pesquisas em sites, cópias impressas de textos para consulta dos alunos ou computador com internet. Sugestões:

Pergunte aos alunos quem já trocou alguma coisa com outras pessoas. Por exemplo: um rádio por uma bicicleta, uma panela por talheres etc.

O que você achou da troca?

Alguém teve vantagem ou desvantagem na troca? Será que a troca de objetos acontecia em outras épocas? Em um tempo muito distante do nosso?

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Como será que eram as trocas? Será que as pessoas trocavam jogos, brinquedos, alimentos, animais? Aproveite a oportunidade para explicar que quando trocamos um objeto por outro estamos fazendo escambo;

E o dinheiro, será que ele sempre existiu? Qual será sua origem? Apresente aos alunos a história do sistema monetário mostrando-lhes o caminho feito pelo ser

humano na busca de solução para os problemas cotidianos, produzindo com isso o conhecimento a que elas têm acesso na escola e em seguida prossiga com questionamentos:

Quem sabe o que significa sistema monetário?

Como é representado o nosso dinheiro?

Quais são as cédulas do dinheiro brasileiro?

Quais são as moedas do dinheiro brasileiro? Registre as principais informações levantadas durante as discussões no quadro à medida que elas

acontecem; Oriente a organização de pequenos textos do tipo “Você sabia?” para expor no mural da classe ou da

escola. Exemplo de algumas questões: • O que é escambo? • Qual a origem da palavra salário? • Como surgiram os bancos centrais? • Qual é o único fabricante de dinheiro no Brasil? • De que materiais são feitas as moedas brasileiras? Dentre outras questões.

Educador: Essas e outras curiosidades podem ser encontradas na revista elaborada pelo Banco Central: Dinheiro custa dinheiro: <http://www.bcb.gov.br/Pre/PEF/PORT/publicacoes_DinheiroCustaDinheiro.pdf>. Acesso em 25 fev.2014.16h04min.

Trabalhe os textos, faça as adequações e revisões necessárias para expô-los nos murais; Organize uma miniexposição de cédulas antigas, com legendas; contando sua origem (Peça a

colaboração dos alunos – o material pode ser pesquisado e impresso da internet).

Educador: Apresentamos algumas fontes de leitura e de pesquisa, referências para oferecer a você e a seus alunos informações sobre a história do dinheiro, as cédulas e moedas que circulam ou já circularam no país e inúmeros assuntos relacionados. Consulte os sites: <http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/docs/200702-historiadacasadamoeda.pdf> <http://www.bcb.gov.br/?CEDMOED> <http://www.bcb.gov.br/Pre/PEF/PORT/publicacoes_DinheironoBrasil.pdf>

Bibliografia Consultada: Pro Letramento - Matemática: Grandezas e Medidas. SEB/ME, 2007. (Domínio Público)

2- As cédulas do Real

Foco: Colocar em uso o conhecimento que se tem sobre o valor das cédulas do Real. Perceber a relação de proporcionalidade existente entre as cédulas, bem como ampliar a compreensão dos números e a percepção do campo numérico.

Materiais: Cópia do quadro informativo para todos os alunos conforme o modelo a seguir:

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NOME: ____________________________________________ ALFA _____ Complete o quadro com as cédulas e moedas que estão em circulação

Escreva o Valor:

A cédula é assim: Quantas cédulas são necessárias para obter 100 reais?

Disponíveis (imagens) em: <http://www.globalawareness.com/wp-content/uploads/2013/08/Brazil-Real.jpg>. Acesso em: 26 fev. 2014. 08h22min.

Educador: Nesta atividade os alunos devem completar o quadro informativo sobre as cédulas de Real que estão em circulação no Brasil. O quadro preenchido oferecerá aos alunos a possibilidade de selecionar e organizar informações coletadas durante as pesquisas, relacionando o valor de 100 reais aos valores das demais cédulas em circulação no país.

Sugestões:

Divida os alunos em duplas e proponha que discutam entre si cada um dos enunciados do quadro antes de registrarem a resposta. Circule pela classe acompanhando as discussões das duplas;

Quando todos tiverem terminado, chame algumas duplas para identificar o valor de cada cédula e para fazer a correspondência com a nota de 100 reais;

Socialize os registros e as discussões que considerar mais interessantes, para que todos possam observar como é possível adotar diferentes procedimentos para encontrar o mesmo resultado;

Mostre também como é possível buscar caminhos mais rápidos e econômicos para resolver uma mesma situação;

Podem surgir diferentes registros para identificar, por exemplo, quantas notas de 2 reais são necessárias para se ter 100 reais:

Agrupar as notas de 2 reais de 5 em 5 é um procedimento eficiente, pois são formados grupos de 10 reais e a contagem é feita mais rapidamente de 10 em 10 do que de 2 em 2;

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Alguns alunos talvez organizem seu pensamento fazendo o registro de 2 em 2, até obter 100: Exemplo:

2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2 +

+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2+ + 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2+ + 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2+

+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2+ 2+2+ 2+ 2+ 2+ 2 = 100

Outros podem fazer 100 pauzinhos e riscar de 2 em 2.

Bibliografia Consultada: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor do 2º ano. SEB/MEC,2007.

Educador: É importante observar a composição e a decomposição de números, ampliando os conhecimentos numéricos dos alunos e as relações que se estabelecem por meio das atividades.

3- O que eu consigo comprar? Foco: Perceber que os números têm um uso social e estão presentes em muitas situações cotidianas bem como fazer uma previsão do valor comercial de produtos (estimativa) e compará-los com o valor real. Comparar também quantias relacionando-as a outros valores ou localizando-as dentro de outro valor. Materiais: Folhetos de supermercados e anúncios veiculados em jornais, revistas ou Internet. Cópias aos alunos dos modelos: Modelo 1:

NOME: ____________________________________________ ALFA _____ Elabore uma lista do que posso comprar com uma nota de cada uma das cédulas a seguir:

Cédulas: O que posso comprar?

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Modelo 2:

NOME: ____________________________________________ ALFA _____

Pesquise em folhetos de supermercados, anúncios e outros, dois produtos que podem ser comprados com uma das cédulas abaixo:

Cédulas: O que realmente posso comprar?

Modelos 1 e 2 -Imagens disponíveis em: <http://www.globalawareness.com/wp-content/uploads/2013/08/Brazil-Real.jpg>. Acesso em: 26 fev. 2014. 08h22min.

Sugestões:

Converse com os alunos sobre o que podemos comprar utilizando a nossa moeda, o Real. Proponha em seguida que façam uma previsão do que podem comprar com 1, 2, 5, 10,20 e 50 reais em um mercado de produtos alimentícios;

Organize os alunos em duplas e entregue uma ficha (conforme modelo 1) para que registrem o levantamento de produtos que poderiam comprar com uma nota de cada valor indicado;

Converse com os alunos, incentivando-os a pensar em preços de coisas comuns em seu dia a dia. Faça perguntas, levando-os a se aproximar o máximo possível do valor da cédula. A variedade de produtos é muito grande, por isso é preciso que os dois participantes cheguem a um acordo e registrem apenas dois produtos;

Distribua os folhetos de supermercados, as revistas e os jornais e solicite que verifiquem se a previsão foi adequada. É provável que algumas das previsões pareçam absurdas. Por isso procure repetir essa

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atividade outras vezes ao longo do ano, fazendo com que os números que constam das cédulas se tornem ferramenta de análise e o próprio objeto de antecipação;

Entregue a ficha modelo 2 para que façam o registro; Socialize o levantamento feito pela dupla e discuta com a turma se os produtos selecionados têm um

custo próximo do levantado por eles.

Educador: Os números das cédulas servem como ferramenta de análise e são por si mesmos objeto de antecipação. É assim que, pouco a pouco, os alunos vão aprendendo a comparar quantias e a localizar uma quantia dentro de outro valor ou em relação a outros valores.

Outras possibilidades:

Organize, se puder, uma visita a um supermercado, repita a primeira etapa da atividade e proponha aos alunos que façam, em sala de aula, a previsão do preço de algumas mercadorias. Depois de conferirem os valores nas prateleiras do mercado, retome a atividade na sala de aula para verificar se as previsões melhoraram;

Estipule grupos de cédulas, em vez de pedir para fazerem previsões com cada cédula separada. Por exemplo:

2 notas de 2 reais, 1 nota de 5 reais e 1 nota de 10 reais;

2 notas de 20 reais e 2 notas de 2 reais;

3 notas de 10 reais e 1 nota de 5 reais.

Bibliografia Consultada: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor do 2º ano. SEB / MEC, 2007.

4- Elabore e promova outras situações para resolução de problemas. Exemplos:

A) Observe o quadro abaixo e responda:

Olga tem as seguintes cédulas na carteira:

Já Mário tem:

Quem tem mais cédulas? Quem tem mais dinheiro? Quanto tem Olga? Quanto tem Mário? Qual é a quantia que um tem a mais que o outro? Quanto tem os dois juntos?

Educador: Para essa atividade você poderá utilizar cédulas de brinquedos (compradas em loja de preço único) ou poderá pedir que os alunos façam retângulos e escrevam os valores das notas dentro de cada um deles.

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B) Construindo uma loja: Providencie panfletos de propaganda ou encartes de jornais para que os alunos possam observar os

preços dos produtos (à vista e a prazo) e resolver algumas situações-problemas; Entregue um panfleto para cada aluno e solicite que observe o nome da loja, endereço, cidade,

validade das ofertas, os produtos e os preços de cada um deles; Proponha que cada aluno construa a sua loja. Deverá pensar em um nome para sua loja e quais

produtos venderá. Utilize materiais recicláveis na organização, se preferir; Estipule a quantidade de mercadorias que os alunos poderão escolher e também indicar dois ou mais

produtos que todos deverão ter em sua loja; Peça que os alunos observem os produtos de seu estabelecimento comercial e realizem as atividades

a seguir: Escreva o valor de cada produto por extenso.

Produto: Valor em R$ Valor por extenso:

Sabonete R$ 1,00 Um real

Responda:

Qual é o produto mais barato? Quanto ele custa?

Qual é o produto mais caro? Quanto ele custa?

Qual é a diferença entre o produto mais barato e o mais caro? Peça que os alunos elaborem situações-problemas com os produtos da sua loja para que após

intervenções a turma resolva. Exemplo:

José tem R$ 26,00 e quer comprar alguns brinquedos para o filho Tiago. Quais brinquedos ele poderia comprar?

Joana e mais duas amigas querem comprar a boneca Milla. Se cada uma der R$ 5,00, vai sobrar ou faltar dinheiro? Quanto? Se cada uma der R$ 10,00, vai sobrar ou faltar dinheiro? Quanto?

Se eu comprar um boneco e um jogo, quanto irei gastar? Esse valor é par ou ímpar?

C) Comparando preços:

Peça aos alunos que pesquisem em casa e escrevam em uma folha de papel em branco o nome de produtos que podemos comprar por R$ 2,00. Atenção! Não poderá ser produto com valor acima do estipulado;

Organize os alunos para que possam comparar o resultado da pesquisa realizada. Solicite que fiquem atentos aos produtos que poderão comprar com apenas R$ 2,00. Faça intervenções quando necessário, questionando sobre os estabelecimentos pesquisados e também as possíveis diferenças de preços de um mesmo produto;

Faça o registro coletivo da atividade com os alunos.

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D) Outras possibilidades:

Pesquisar moedas e cédulas antigas;

Fazer uma coleção de moedas e cédulas na sala;

Propor aos alunos uma feira de troca. Cada um traz de sua casa algum objeto para ser trocado na feira. Explore o conceito de valor dos objetos;

Confeccionar dinheiro e cheque, simular um banco: fazer troca de dinheiro, pagamento de contas e empréstimos, trabalhar o uso de caixas eletrônicos etc.

Bibliografia Consultada: Conhecendo o sistema monetário a partir de situações práticas. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26764. Acesso em: 17 fev. 2014. 11h24min.

5.31 - Números – Sistema Monetário no Mapa Curricular:

Educador: consulte o Mapa Curricular disponível no Portal EJ@, observe o eixo temático e habilidades que

compreendem o conteúdo, explore a indicação de outros materiais e utilize os recursos de apoio bem como,

o Material Didático disponível em sala de aula.

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5.4 – Números – Tratamento da informação

1- Conhecendo a turma:

Foco: Desenvolver procedimentos de coleta, organização e comunicação de dados e informações bem como conhecer os colegas da turma sob diferentes aspectos: faixa etária, altura, preferências e habilidades.

Materiais: Recortes de jornais e revistas que apresentem gráficos, tabelas e outras informações numéricas.

Sugestões: Apresente para os alunos alguns modelos de gráficos e tabelas (cópias ou data show) e chame atenção

para a as formas de representação dos dados; Traga para a sala de aula revistas, jornais previamente selecionados por você e peça aos alunos que

selecionem recortes que mostram diferentes formas de organização e comunicação de informações e dados, com tabelas e gráficos. Converse com a classe, orientando a observação e a análise desses dados;

Proponha a realização de uma pesquisa para conhecer melhor cada colega da turma, explicando que, com as informações recolhidas, deverão decidir a melhor maneira de registrá-las. A pesquisa deve reunir informações sobre faixa etária, altura, preferências musicais, comidas preferidas e outras questões;

Faça junto com eles o primeiro levantamento, sobre a faixa etária, para que aprendam o procedimento. Trace na lousa uma tabela mostrando como organizar e sintetizar os dados e, à medida que os alunos informarem sua idade, vá fazendo a marca no lugar correspondente;

Faixa etária dos alunos

Faixa Mulheres Homens

Entre 18 a 20 anos - I

Menos de 25 anos I -

Entre 25 e 30 anos II I

Entre 30 e 40 anos III II

Entre 40 e 50 anos II III

Entre 50 e 60 anos IIII I

Entre 60 e 70 anos II II

Mais de 70 anos I -

Elabore uma nova tabela (papel kraft ou cartolina) para fazer a síntese numérica dos dados coletados substituindo as marca por números;

Faça a contagem e o registro das quantidades com a participação dos alunos:

Faixa etária dos alunos

Faixa Mulheres Homens

Entre 18 a 20 anos 0 1

Menos de 25 anos 1 0

Entre 25 e 30 anos 2 1

Entre 30 e 40 anos 3 2

Entre 40 e 50 anos 2 3

Entre 50 e 60 anos 4 1

Entre 60 e 70 anos 2 2

Mais de 70 anos 1 0

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Explore com a turma a leitura da tabela propondo questionamentos que os levem a fazer o cruzamento das linhas com as colunas:

Quantas mulheres da turma têm entre 40 e 50 anos?

Quantos homens estão acima de 60 anos

Há mais mulheres que homens nessa turma?

A maioria dos alunos dessa turma está abaixo ou acima de 40 anos? Oriente os alunos para colocarem as informações em gráficos – de barras ou de colunas. Você pode

também orientar a elaboração de um único gráfico de colunas. Sugestão: utilize papel quadriculado;

Faixa etária dos alunos

Faixa Mulheres Homens

Entre 18 a 20 anos 0 1

Menos de 25 anos 1 0

Entre 25 e 30 anos 2 1

Entre 30 e 40 anos 3 2

Entre 40 e 50 anos 2 3

Entre 50 e 60 anos 4 1

Entre 60 e 70 anos 2 2

Mais de 70 anos 1 0

Faixa etária dos alunos do ALFA

9

8

7

6

5

4

3

2

1

18 a 20 anos

Menos de 25 anos

Entre 25 e 30 anos

Entre 30 e 40 anos

Entre 40 e 50 anos

Entre 50 e 60 anos

Entre 60 e 70 anos

Acima de 70 anos

Faça a análise dos dados, ajudando os alunos a compreender as informações e a utilidade do gráfico; Faça questionamentos similares aos apresentados para a tabela acima. Mostre que a visualização das

informações e a leitura dos dados são facilitadas por meio do gráfico; Proponha outras pesquisas e situações diferentes, como: altura dos alunos, esportes, comidas

preferidas, frutas mais apreciada, animais de estimação dentre outros temas.

Bibliografia Consultada: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor do 2º Ano. SEB/MEC, 2007.

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2- Organizando a venda de lanches:

Foco: Desenvolver procedimentos de organização e comunicação de dados e informações por meio de situações-problemas. Materiais: Cópia da situação-problema, cadernos, lápis, borracha

Sugestões:

Organize os alunos em duplas e apresente a situação-problema a seguir fazendo a leitura em voz alta:

Josias, um jovem senhor que veio de Salvador para São Paulo tentar a sorte, montou um carrinho de lanches e trabalha nos finais de semana na Praça da República. Como as vendas vão muito bem ele resolveu investir um pouco mais, pesquisando e anotando por um período as preferências de seus fregueses. Veja como ficou o seu caderno:

No mês de Janeiro vendi 330 cachorros-quentes, 215 hambúrgueres e 127 churrasquinhos;

No mês de Fevereiro vendi 292 cachorros-quentes, 142 hambúrgueres e 119 churrasquinhos;

No mês de Março as seguintes vendas: 151 cachorros-quentes, 104 hambúrgueres e 134 churrasquinhos.

Questione os alunos se a forma que o Josias adotou para registrar as informações da venda de lanches

é fácil ou difícil para ser visualizada;

Pergunte a eles se Josias utilizasse uma tabela facilitaria a visualização da informações?

Proponha que organizem uma tabela e em seguida um gráfico de barras para organizar as vendas de Josias. Exemplo:

MESES Cachorro Quente

Hambúrguer Churrasquinho

Janeiro Fevereiro Março

(Paint)

Possibilidades para análise da tabela:

Quantos cachorros-quentes foram vendidos?

Quantos hambúrgueres foram vendidos?

Qual o total de lanches vendidos?

Qual foi o mês de maior venda de lanche?

Qual foi o mês de menor venda de lanches?

Educador: Além das perguntas feitas acima, temos possibilidade de trabalhar outras leituras, como: O que está acontecendo com a venda dos lanches? Por que as vendas estão reduzindo? Será que estão reduzindo porque o lanche não está agradando ou porque o período de verão está encerrando?

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Podemos trabalhar ainda com a probabilidade de resultados, com operações de números naturais. Podemos planejar outras situações de trabalho envolvendo situações do cotidiano. É preciso discutir os resultados e levantar hipóteses para solucionar os problemas detectados nas informações coletadas.

Bibliografia Consultada: Pro Letramento - Matemática: Tratamento da Informação. SEB/ME, 2007. (Domínio Público)

3- Atividades com Gráficos: Foco: Apresentar, comunicar e analisar dados de forma rápida e objetiva. Educador: Os gráficos estatísticos utilizam-se de recursos visuais, possibilitando ao leitor um entendimento imediato. Existem várias formas de representar graficamente uma pesquisa estatística:

Gráficos de Barras – verticais ou horizontais são usados, em sua maioria, para comparar diferentes variáveis ou diferentes valores de uma mesma variável. A seguir, um exemplo.

Gráficos de Segmentos - indicado para representar crescimento, decrescimento ou estabilidade de uma determinada variável. O comportamento dessa variável é facilmente observado nesse tipo de representação.

Gráficos de Setores - evidencia apenas uma variável, onde o leitor tem a visão de toda a população e os percentuais que essa variável apresenta.

Bibliografia Consultada para imagem: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar 1- Matemática - Número Natural: Conceito e representação. FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público).

Sugestões:

Proponha aos alunos a organização de uma pesquisa em sala. Utilize materiais concretos, (vide sugestão utilizando caixinhas de fósforo para representar as colunas de um gráfico de barras na imagem abaixo);

Elabore uma pergunta conjuntamente com os alunos sobre quais as pesquisas gostariam de fazer. Vamos supor que queiram pesquisar: “Qual o lazer preferido da turma?”, pode-se organizar uma pesquisa de opinião na sala de aula e as respostas obtidas são registradas em uma tabela, conforme já visualizado nas atividades 1 e 2;

Algumas sugestões para pesquisas:

o programa de TV preferido;

o campeonato brasileiro de futebol;

os animais em extinção com tempo médio de vida;

as preferências dos eleitores em época de eleição;

as regiões de nascimento dos alunos da turma etc.

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Organize em uma mesa ou carteira pequenos cartazes (papel sulfite) com lazer preferidos. Depois, distribua entre os alunos caixinhas de fósforo vazias. Cada um deverá colocar sua caixinha no

lugar referente ao seu lazer preferido; Veja os resultados:

(Imagem reelaborada no Paint)

Proponha em seguida a construção do gráfico de barras utilizando o papel quadriculado, conforme

modelo trabalhado na atividade 1 p. 43 e 44.

Elabore situações-problemas para análise dos dados do gráfico conforme sugestões nas atividades 1 e

2 p. 43.

Bibliografia Consultada: Pro Letramento - Matemática: Tratamento da Informação. SEB/ME, 2007. (Domínio Público)

4- Elabore e promova outras situações para resolução de problemas. Exemplos:

A) Observe o gráfico abaixo, que traz uma média do tempo de vida de algumas espécies.

Elabore problemas envolvendo os dados numéricos apresentados no gráfico acima.

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B) Pesquise e recorte gráficos de jornais e revistas para discuti-los em sala e elaborar situações-

problemas.

C) Observe os textos a seguir e organize os dados de acordo com o que se pede:

Texto 1

O Arroz O consumo de arroz, no Brasil, em quilos por habitante por ano, foi o seguinte no período de 1994 a 1998: em 1994 foi 75,4; em 1995 foi 74,6; em 1996 foi 74,3; em 1997 foi 68,6; em 1998 foi 65,3.

Construa um gráfico de colunas com esses dados e responda:

Pode-se afirmar que o consumo de arroz por habitante aumentou ou diminuiu?

Considerando que a população entre 1994 e 1998 aumentou, pode-se afirmar que o consumo de arroz no Brasil aumentou ou diminuiu?

Houve anos em que o consumo de arroz por habitante se manteve estável? Quais?

Qual o ano em que houve maior consumo por habitante?

Qual o ano em que houve o menor consumo por habitante?

Texto 2

No último campeonato os alunos do Ensino Médio formaram 05 equipes e participaram jogando basquete. Observe a pontuação na tabela:

Qual equipe ganhou o campeonato da escola?

Quantos pontos fez essa equipe?

Qual equipe ficou em último lugar?

Quantos pontos fez essa equipe?

Como você fez para descobrir quem ganhou?

Bibliografia Consultada: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar 1-

Matemática - Número Natural: Conceito e representação. FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público).

Equipes Pontuação

VERDE 23

AZUL 16

AMARELA 37

VERMELHA 42

BRANCA 38

LILAZ 29

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Educador: É indispensável saber ler e compreender tabelas e gráficos. Estimule os alunos a fazer perguntas, a estabelecer relações, a construir justificativas e a desenvolver o espírito de investigação. Eles precisam ainda aprender por meio desse conteúdo a descrever e a interpretar sua realidade, e não apenas interpretar as representações gráficas. “Na construção de gráficos é importante verificar se os alunos conseguem ler as informações neles representados. Para tanto, deve-se solicitar que deem sua interpretação sobre gráficos e propor que pensem em perguntas que possam ser respondidas a partir deles” (PCN, Volume 3, pág. 132).

5.41 - Números – Tratamento da Informação no Mapa Curricular:

Educador: consulte o Mapa Curricular disponível no Portal EJ@, observe o eixo temático e habilidades que

compreendem o conteúdo, explore a indicação de outros materiais e utilize os recursos de apoio bem como,

o Material Didático disponível em sala de aula.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A) Bibliografias Consultadas: ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998. BERTON, Ivani da C. Borges e ITACARAMBI, Ruth Ribas. Números, brincadeiras e jogos. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009. BIGODE, Antonio J. L., FRANT, Janete Bolite. Matemática: Soluções para dez desafios do professor. São Paulo: Editora Ática, 2011. KAMII, C. A Criança e o Número: Implicações Educacionais da Teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Trad. Regina A. Assis – 18 ed. Campinas, SP. Papirus, 1994. REAME, Eliane, RANIERI, Anna Cláudia M. P., GOMES, Liliane, MONTENEGRO, Priscila. Matemática no dia a dia da Educação Infantil - Rodas, Cantos, Brincadeiras e Histórias. São Paulo: Saraiva, 2013. 2ª Ed. REAME, Eliane, RANIERI, Anna Cláudia M. P., GOMES, Liliane, MONTENEGRO, Priscila. Matemática na Educação Infantil: Sequências Didáticas e Projetos de trabalho. São Paulo: Saraiva, 2013. 2ª Ed. Programa de Formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental. Pró Letramento. (Fascículo 1): Números Naturais. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, Universidade de Brasília - UNB, 2007. (Domínio Público)

Programa de Formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental. Pró Letramento. (Fascículo 5): Grandezas e Medidas. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, Universidade de Brasília - UNB, 2007. (Domínio Público)

Programa de Formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental. Pró Letramento. (Fascículo 6): Tratamento da Informação. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, Universidade de Brasília - UNB, 2007. (Domínio Público)

Programa gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar I. Matemática: Atividades de Apoio à Aprendizagem 1 - AAA1: Número Natural: Conceito e representação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. FNDE/MEC, 2007. Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. O processo de Aprendizagem dos Alunos e Professores. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. FNDE/MEC, 2006.

B) Bibliografias de Apoio: DUHALDE, M.H., CUBERES, M.T.G. Encontros iniciais com a matemática. Porto Alegre: ArtMed, 1998. KAMII, C. Crianças Pequenas Reinventam a Aritmética. Porto Alegre: ArtMed, 2002.

Page 53: FASCÍCULO 1 · 2 FASCÍCULO 1 O emprego dos números naturais como código ou como medida SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 3 2 OBJETIVOS DO FASCÍCULO 4 3 FOCO PARA O TRABALHO 4 4 NÚMEROS

INTERNA _________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está

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