Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita...

57
Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747

Transcript of Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita...

Page 1: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

FarmacotécnicaProfª Drª Priscila Mazzola

Letícia Sayuri Nishimura RA 062265Thiago Hideo Horita RA 064747

Page 2: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Introdução

O que fazer com nossos resíduos?

Page 3: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

IntroduçãoResolução CONAMA nº 001/86

Artigo 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.

Page 4: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

IntroduçãoLIXO

Segundo ABNT, lixo é definido como:

“restos das atividades humanas, consideradas pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis”

Page 5: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Introdução

“A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do

resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as

matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem.”

NBR 10004/04

Page 6: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

IntroduçãoOrigem dos resíduos

RESÍDUOS

DOMICILIAR

ENTULHO

COMERCIAL

SERVIÇOS DE SAÚDE E

HOSPITALARPÚBLICO

AGRÍCOLA

PORTOS, AEROPORTOS,

TERMINAIS RODOVIÁRIOS E FERROVIÁRIOS

INDUSTRIAL

Page 7: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

IntroduçãoTipo dos resíduos

GASOSO

LÍQUIDO

SÓLIDO

RESÍDUOS

Page 8: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos SólidosNorma NBR 10004/04

“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de atividades de origem industrial, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de lodos provenientes de sistemas de tratamento de água.”

Page 9: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos SólidosClassificação:

Classe I – perigosos (inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e patogênicos)

Classe II – não perigososClasse II A – não inertes (biodegradáveis,

combustíveis, solúveis em água)Classe II B – inertes (não possui constituintes

solubilizados a concentrações acima dos padrões de potabilidade da água)

Page 10: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos SólidosOrigem urbana (residencial, comercial, público, portos e estações)

METAL PAPEL PLÁSTICO VIDRO ORGÂNICO

Page 11: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos SólidosImpacto Ambiental Propricia proliferação

de vetores de doenças

Contaminação do solo e lençol freático

Poluição atmosférica

Page 12: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos SólidosDestino eTratamento Lixões Aterros (controlado, sanitário e

industrial) Biorreatores Compostagem Biomassa como fonte de energia Reciclagem

Page 13: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos LíquidosNorma NBR 9648/86

Esgoto doméstico: despejo líquido resultante do uso da água para a higiene e necessidades fisiológicas humanas.

Esgoto industrial: despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados os padrões de lançamento estabelecidos.

Esgoto sanitário: despejo líquido constituído de esgotos domésticos e industriais, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária.

Esgoto pluvial: são os esgotos provenientes das águas de chuva.

Page 14: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos LíquidosImpacto Ambiental Poluição de mananciais Poluição de mares e oceanos Morte de animais aquáticos e dos que

se alimentam destes Contaminação dos leitos e do solo

marginal Doenças veiculadas por água

contaminadacerca de 70 a 80% dos leitos são ocupados por pacientes com

doenças veiculadas pela água(CETESB; Centro de Energia Nuclear na Agricultura USP-Piracicaba; Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo e Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP)

Page 15: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos LiquidosDestino/Tratamento

Estações de tratamento de esgoto

Rios e mares

Page 16: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Líquidos Distribuição espacial do percentual da

população que é servida com rede de esgoto nos municípios de SP

CETESB Centro de Energia Nuclear na Agricultura USP-Piracicaba

Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo e Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP

Page 17: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Líquidos Distribuição espacial da porcentagem

de esgoto tratado nos municípios do estado de SP

CETESB Centro de Energia Nuclear na Agricultura USP-Piracicaba

Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo e Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP

Page 18: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos GasososFontes: Veículos Indústrias Usinas termelétricas Decomposição de matéria orgânica Queimadas

Page 19: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos GasososImpacto Ambiental Depleção da camada de ozônio Efeito estufa Chuva ácida SMOG

Page 20: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos GasososMedidas para reduzir a emissão de gases

poluentes: Instalação de filtros em chaminés de

indústrias Inspeções periódicas da emissão de gases

em veículos Emprego de fontes limpas de energia Redução de queimadas Controle da emissão de gases resultantes

da decomposição orgânica

Page 21: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Fonte dos Resíduos Resíduo Doméstico

Resíduo Industrial/Hospitalar

Page 22: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduo Industrial/Hospitalar:- Grande volume de resíduos.- Regularidade na composição dos resíduos.

Resíduo Doméstico:- Pequeno volume de resíduos.- Grande variação na composição dos resíduos.

Diferenças entre:Resíduo Doméstico e Resíduo Industrial/Hospitalar

Page 23: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Principal diferença entre:Resíduo Doméstico e Resíduo Industrial/Hospitalar Não temos conhecimento sobre a

logística do lixo doméstico.

No descarte do lixo industrial/hospitalar é necessário saber perfeitamente para onde o seu resíduo biológico, químico e radioativo está sendo enviado e como ele está sendo enviado e tratado.

Page 24: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Lixo Hospitalar (HC – UNICAMP) – Exemplo de Gerenciamento de Resíduos de vários tipos.

Page 25: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Lixo Hospitalar (HC – UNICAMP) Resolução nº 306 de 07/12/2004 - ANVISA e a nº

358 de 29/04/2005 - CONAMA, dispõem sobre o “Tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde”.

Os resíduos podem ser divididos em: Grupo A – Resíduo Biológico – Infectantes (A1 até

A5)

Grupo B – Resíduo Químico Grupo C – Rejeito Radioativo Grupo D – Resíduo Comum Grupo E – Resíduo Perfuro cortante

Page 26: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Biológicos - InfectantesGrupo A

Page 27: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Biológicos - InfectantesGrupo A Resíduos Biológicos são resíduos com

a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, possam apresentar risco de infecção.

Page 28: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Biológicos - InfectantesGrupo AClassificados em: A1 – Cultura de microrganismos ou

Resíduos de atenção a saúde humana A2 – Peças anatômicas animais

submetidos a inoculação de microrganismos

A3 – Peças anatômicas humanas A4 – Insumos de áreas contaminadas A5 – Peças anatômicas contaminadas por

príons

Page 29: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Biológicos - InfectantesGrupo A Separar os tipos de resíduos Acondicionar em recipiente adequado –

Saco Plástico Branco Identificado e Lacrado – Descarte Diário

Identificar a Unidade Geradora Pré - Tratamento (Inativação Biológica -

ETD) Transporte e Descarte (Incineração)

Page 30: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Biológicos - InfectantesGrupo A Impacto Ambiental

- Os mesmos impactos ambientais dos resíduos sólidos ou líquidos. A diferença é o maior potencial patogênico.

Page 31: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Químicos – Grupo B

Page 32: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Químicos – Grupo B Resíduos químicos são aqueles que

contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de:

Inflamabilidade Reatividade Letalidade(Toxicidade)

Risco Específico(Corrosividade)

Page 33: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Químicos – Grupo BPodem ser classificados em: Solventes - Não halogenados ou Halogenados Resíduos de pesticidas e herbicidas Resíduos aquosos sem metais pesados Resíduos aquosos com metais pesados Sólidos perigosos Aminas Outros: Materiais diversos Óleos especiais Misturas Ácidos e bases Oxidantes Redutores

Page 34: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Químicos – Grupo B Separar os tipos de resíduos Acondicionar em recipiente adequado Identificar as substâncias químicas Pré - Tratamento Transporte e Descarte (Reciclagem ou

Incineração)

Page 35: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Químicos – Grupo B Impacto Ambiental

- Os mesmos impactos ambientais dos resíduos sólidos, líquidos ou gasosos. A diferença é o maior risco de causar danos mais graves a saúde pública e ao meio ambiente.

Page 36: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Rejeitos Radioativos – Grupo C

Page 37: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Rejeitos Radioativos – Grupo C Rejeito Radioativo é definido como

qualquer material resultante de atividades humanas, que contenha radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados. E para o qual sua reutilização é imprópria ou não prevista.

O tratamento e o descarte de resíduos radioativos obedecem instruções normativas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN-NE-6.05.

Page 38: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Rejeitos Radioativos – Grupo C Líquidos

Solvente aquosoSolvente orgânico

SólidosLixo radioativo em geralFrasco original do radionuclídeoLixo radioativo biológico

GasososOs resíduos gasosos constituem-se de radionuclídeos gasosos ou subprodutos de outros resíduos

Page 39: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Rejeitos Radioativos – Grupo C Separar os tipos de rejeitos Acondicionar em recipiente adequado Identificação de acordo com o tipo de

radiação (α, β ou γ) ou substância radioativa

Armazenamento provisório para decaimento

Transporte e Descarte (Aterros)

Page 40: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Rejeitos Radioativos – Grupo C Impacto Ambiental

- Os mesmos impactos ambientais dos resíduos químicos. A diferença é o risco ainda maior de causar danos a saúde pública e ao meio ambiente por meio de mutações.

Page 41: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Comuns – Grupo D

Page 42: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Comuns – Grupo D Resíduos Comuns são aqueles que não

apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares

Page 43: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Comuns – Grupo D Descarte – Aterros ou Reciclagem

Impacto Ambiental- Os mesmos impactos ambientais dos resíduos sólidos, líquidos ou gasosos.

Page 44: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Perfuro cortantesGrupo E

Page 45: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Resíduos Perfuro cortantesGrupo E Descarte – Incineração ou Aterro

Impacto Ambiental- Os mesmos impactos ambientais dos resíduos sólidos, líquidos ou gasosos. A diferença é o maior risco de causar ferimentos a pessoas relacionadas ao transporte do resíduo.

Page 46: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Parte Administrativa Certificado de Aprovação de Destino de

Resíduo Industrial (CADRI) emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) é necessário para incineração e disposição finais dos resíduos.

Necessidade de obtenção de contratos para prestação de Serviços de Transportes Especializados (Materiais Perigosos).

Page 47: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Motivos para tratar resíduos Cuidar do Meio Ambiente

Marketing

Econômicos(Tratamento de resíduos pode diminuir riscos e zerar a insalubridade de vários locais diminuindo a incidência de doenças profissionais)

Insalubridade – Adicional de 10 a 40%Artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Page 48: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Page 49: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Reduzir, Reutilizar e ReciclarCONAMA nº 275/01

“Considera a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas, provocando o aumento de lixões e aterros sanitários”

Page 50: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Reduzir, Reutilizar e ReciclarCONAMA nº 307/02

VI - Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo;

VII - Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação;

Page 51: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar

CONAMA nº275/01 estabelece código de cores para os diferentes tipos de resíduos.A adoção do código de cores é recomendada a para coleta seletiva de iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas, ONGs, etc.

Page 52: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar Diminui volume de lixo que vai para os

aterros sanitários e incineradores Poupa recursos naturais e energia Favorece organização de cooperativas

de catadores

Page 53: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Descarte de Medicamentos e Impacto Ambiental Fornecimentos de informações

documentadas sobre riscos de manejo e a disposição final do resíduo é responsabilidade do detentor do registro do medicamento.

Na ANVISA, o detentor de registro deve manter uma listagem atualizada de seus produtos que não oferecem riscos de manejo e disposição final.

Page 54: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Descarte de Medicamentos e Impacto Ambiental Nas bulas que acompanham os

medicamentos, os fabricantes informam as características farmacodinâmicas e farmacocinéticas - como absorção, distribuição, metabolismo e eliminação.

Mas fabricantes não apresentam resultados de testes in vivo, demonstrando que os resíduos excretados por humanos são inócuos quanto a sua disposição final.

Além de não há informações sobre o manejo e disposição final a ser dado quando da geração de resíduo.

Page 55: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Descarte de Medicamentos e Impacto Ambiental Sabe-se, por exemplo, que uma

quantidade entre 50 a 90% dos medicamentos ingeridos é excretada, chegando aos esgotos na sua forma ativa. E que diversas substâncias não são totalmente removidas durante os processos convencionais de tratamento de esgotos.

Page 56: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Princípio da Precaução Definição dada de 14 de junho de 1992 É a garantia contra os riscos potenciais

que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados.

Este Princípio afirma que na ausência da certeza científica formal, necessita-se implementar medidas que possam prevenir qualquer tipo de risco ou dano sério ou irreversível que o resíduo possa causar.

Page 57: Farmacotécnica Profª Drª Priscila Mazzola Letícia Sayuri Nishimura RA 062265 Thiago Hideo Horita RA 064747.

Referências ABNT NBR 10004/04 Martinelli, L.A.; Silva, A.M. et al; Levantamento das Cargas Orgânicas lançadas nos Rios do Estado

de São Paulo; Biota Neotrópica vol.2, 2002. Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA Nº 306 de 07 de Dezembro de 2004 Resolução CONAMA nº001/86 Resolução CONAMA nº005/89 Resolução CONAMA nº008/90 Resolução CONAMA nº275/01 Resuloção CONAMA nº316/01 Resuloção CONAMA nº358/05 Resolução CONAMA nº382/06 Garcia, L.P.; Ramos, B.G.Z.; Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: uma questão de

biossegurança; Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(3):744-752, mai-jun, 2004. Falqueto, E.; Kligerman, D.C.; Assumpção, R. F.; Como realizar o correto descarte de resíduos de

medicamentos ?. Ciência & Saúde Coletiva (Online), v. ---, p. 0389/2006, 2006. Freire, R. S. ; Pelegrini, R. T. ; Peraltazamora, P. ; Kubota, L.T ; Duran, N.; Novas tendências para o

tratamento de resíduos industriais contendo espécies organocloradas. Química Nova, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 504-511, 2000.

Cartilha de orientação de descarte de resíduo no sistema FMUSP-HC Plano de gerenciamento de resíduos da UNICAMP Plano de gerenciamento de resíduos da USP – Área da Saúde