Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

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A identificação das monografias na Parte 11é efetuada pelo número de série e o ano da publicação de sua última versão. Os textos da Parte I são identificados pelo número de referência e o ano de publi- cação da última versão. Os textos e monografias publicados no presente Fascículo anulam os textos e monografias publica- dos, anteriormente, em outras edições da Farmacopéia Brasileira.

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Page 1: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

A identificação das monografias na Parte 11é efetuada pelo número de série e o ano da publicaçãode sua última versão. Os textos da Parte I são identificados pelo número de referência e o ano de publi-cação da última versão.

Os textos e monografias publicados no presente Fascículo anulam os textos e monografias publica-dos, anteriormente, em outras edições da Farmacopéia Brasileira.

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MINISTRO DA SAúDEPROF. DR. ADIB D. JA lENE

SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIAPROF. DR. ELISALDO L. DE A. CARLINI

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃODA FARMACOPEIA BRASILEIRA

CELSO FIGUEIREDO BITIENCOURTProf. Or., Curso de Fannácia e Bioquímicada Universidade Federal de Santa Maria

Santa Maria, RS

CYPRlANO CARDOSO FUROFannacêutico, Associação Brasileira deFannacêuticosfFundação Bio-RioRio de Janeiro. RI

JOÃO CARLOS PALAZZO DE MELLOProf. Dr., Conselho Federal de Fannácia/Universidade Estadual de MaringáMaringá.PR

EDUARDO AUGUSTO MOREIRAProf. Or., Curso de Fannácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba. PR

JOSÉ ALEIXO PRA lES E Sn..VAProf. Dr., Secretaria de Vigilância SanitáriaMinistério da SaúdeBrasília. DF

ELFRIDES E. SCHERMAN SCHAPOV ALProP. Dr., Faculdade de Fannácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

MARIA GISELA PIROSFannacêutica,Associação de Fannacêuticos Assessoresda IndústriaSão Paulo. SP

ELIZABETII IGNE FERREIRA~, ProP. or., Faculdade de Ciências

~.--! Fannacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

MARIA JOSÉ MACHADOFannacêutica, Instituto Nacional deControle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZRio de Janeiro. RI

ELZA ANDERS SAAOFannacêutica,União Fannacêutica deSão PauloSão Paulo. SP

NIKOLAI SHARAPINProf. Or., Instituto de Químicada Universidade Federal FluminenseNiterói. RI

GERALDO FENERICHFannacêutico, Central de MedicamentosMinistério da SaúdeBrasília. DF

PEDRO ROS PETROVICKProC. Dr., Secretaria de Vigilância Sanitária/Universidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

GERSON ANTONIO PIANETTIProf. Dr. , Faculdade de FannáciaUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte. MG

SALVADOR AL VES PEREIRAProf. Dr., Instituto Vital BrasilRio de Janeiro. RI

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ALBERTO AJNCYERFannacêutico,Merck S.A Indústrias QuúuicasRio de Janeiro. RJ

Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

ADRIANA CONTINProfessora, Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba. PR

CRISTINA DUARTE VIANNA SOARESProfessora, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte. MG

AMÉLIA T. HENRIQUESProfessora, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do Sulr Porto Alegre. RS

CYPRIANO CARDOSO FILHOFarmacêutico, Associação Brasileira de Far-macêuticos/Fundação Bio-RioRio de Janeiro. RJ

ANA MARIA BRAGUIM PELLIMFarmacêutica,União Fannacêutica de São PauloSão Paulo. SP

DAISY JANICE AGUll..AR NElZFarmacêutica,Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

ANGELA LOPES PINTOFarmacêutica,Biobrás S.A.Montes Claros. MG

DANIELA ROTIA VOOELFarmacêutica,Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

cÉLIA GERV ÁSIO CHAVESProfessora, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

EDUARDO AUGUSTO MOREIRAProfessor, Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba. PR

CELSO CARNEIRO HUJADFannacêutico, Boehringer De AngeliQuímica e Farmacêutica Ltda.

~ São Paulo. SP-.-/

ELIANA DIEHLProfessora, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

CELSO FIGUEIREDO BIlTENCOURTProfessor, Curso de Fannácia daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

ELIANE DEFALCOFarmacêutica, Boehringer De AngeliQuímica e Farmacêutica Ltda.São Paulo. SP

CIO AIMBIRÉ MORAES SANTOSProfessor, Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba. PR

ELIANE CARNEIRO GOMESProfessora, Deptll• de Saúde Comunitária daUniversidade Federal do ParanáCuritiba. PR

CLARICE BUENO ROLIMFarmacêutica,Universidade Federal de Santa MariaSanta Ma~ia. RS

ELIZABETH IGNE FERREIRAProfessora, Faculdade deCiências Fannacêuticas de São PauloSão Paulo. SP

CLAUDIA MARASCIULO GARCIAFarmacêutica,

ELISABETH MARIA R. DE A. LUCIOProfessora, Instituto de Química daUniversidade Federal FluminenseNiterói. RJ

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ELFRIDES E. SCHERMAN SCHAPOV ALProfessora, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

ELZA ANDERS SAADFarmacêutica,União Farmacêutica de São PauloSão Paulo. SP

ELZIRA DE AGUIAR NUNANProfessora, Faculdade de Farmáica daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte. MG

FERNANOO DE OLIVEIRAProfessor, Faculdade de Farmácia daUniversidade São FranciscoSão Paulo. SP

FRANCISCO GUALlERQuímico,Produtos Roche Quúnicos e FarmacêuticosS.A.Rio de Janeiro. RJ

GERALDO FENERICHFarmacêutico, Central de MedicamentosMinistério da SaúdeBrasília. DF

GERSON ANTONIO PIANE1TIProfessor, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte. MG

GOKmAKISUEProfessor, Faculdade de CiênciasFannacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

HELENA YUCO YABIKUPesquisadora Científica (pqC)Instituto Adolfo LutzSão Paulo. SP

JOSÉADERBALSALNERÓNMédico.Serono Produtos Fannacêuticos Ltda.São Paulo. SP

IVONE SARTORProfessora, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

JOSÉ ÂNGELO SIL VEIRA ZUANAZZIFarmacêutico, Bolsista do Conselho Nacionalde Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPqPorto Alegre. RS

JOSÉ APARtCIO BRlTIES FUNCKProfessor, Curso de Farmácia e Bioquímica daUniversidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

JULIANE RUSCHEL DANIFarmacêutica,Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

LAURA MARIA S. RAMOSFarmacêutica, Boehringer De AngeliQuúnica e Farmacêutica Ltda.São Paulo.SP

LILIAN AULER MENTZProfessora, Instituto de BiociênciasUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

LIANE LEIPNITZ ENEProfessora, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

LíGIA M. MOREIRA CAMPOSProfessora, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte. MG

LUCIANE GUARIENTI VARINIFarmacêutica, CPRFB/SVS/MSPós-graduando CPGClF/UFSMBolsista do SINDVSFARMSanta Maria. RS

LUIZ FLÁVIO LEIlE. Farmacêutico,Novo Nordiski Farmacêutica do Brasil Ltda.São Paulo. SP

LUZIMAR DE CARVALHO PINTOFarmacêutica,Prodome Quúnica e Farmacêutica Ltda.Campinas. SP

MARCELA SA.ADFarmacêutica,ABIQUIF/EMS Indústria Fannacêutica Ltda.São Paulo. SP

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MARCOS EDUARDO GUERRA SOBRALBotânico, Faculdade de Fannácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

MARCO AURÉLIO XAVIERFannacêutico,Biobrásc S.A.Montes Claros. MG

MARIA AMÉLIA B. DA SIL VEIRAProfessora, Faculdade de CiênciasFannacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

MARIA VALÉRIA R. VELASCOProfessora, Faculdade de CiênciasFannacêuticas da Universidade de São Paulo

r São Paulo. SP

MARIA TEREZA RffiELLAFísica, Instituto de Pesquisas Energéticas eNucleares da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

MARIA VIRGINIA S. GOMES OLIVEIRAProfessora, Faculdade de CiênciasFannacêuticas/Universidade Estadual PaulistaAraraquara. SP

MARILIS DALLARMI MIGUELProfessora, Curso de Fannácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba. PR

MAR~S JOST DE SOUZAFannacêutica,Universidade Federal de Santa Maria

r-- Santa Maria. RSJ

MARY ANN FOGLIOQuímica, Centro Pluridisciplinar de PesquisasQuímicas, Biológicas e Agrícolasda Universidade Estadual de CampinasCampinas. SP

MAURICIO ARTUR SAFTFannacêutico,Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

MICHAEL SIMON NOTHENBERGProfessor, Faculdade de CiênciasFannacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

MICKIKO YAMASAKI TAKAHASHIPesquisadora Científica (PqC)

Instituto Adolfo LutzSão Paulo. SP

MIRIAM ANDERS APELFannacêutica, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

MIRIAM DE FÁTIMA VIANNA LEONELFannacêutica,Universidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte. MG

MIRIAM SETTE FIELDFannacêutica, Secretaria de VigilânciaSanitária/CPRFB - Ministério da SaúdeBrasília. DF

MITSUKO TABA OHARAProfessora, Faculdade de CiênciasFannacêuticas de São PauloSão Paulo. SP

NELSON DOS SANTOS SILVAFannacêutico,Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

NILTON DE SOUZA VIANA JúNIORFannacêutico,Universidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte. MG

NIKOLAI SHARAPINProfessor, Faculdade de Fannácia daUniversidade Federal FluminenseRio de Janeiro. RI

NILCE KINUE MASHmA TOMOKANEFannacêutica, Boehringer De AngeliQuímica e Fannacêutica Ltda.São Paulo. SP

OCTÁ VIO A. FRANÇA PRESGRA VEBiólogo, Instituto Nacional de Controle deQualidade em SaúdejFIOCRUZRio de Janeiro. RI

PAOLO BARTOLINIQuímico, Instituto de Pesquisas Energéticas eNucleares da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

PAULO HENRIQUES MENDESFannacêutico,Merck S.A. Indústrias QuímicasRio de Janeiro. RI

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PAULO LUIZ DE OLIVEIRAProfessor,do Instituto de Biociências daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

PEDRO ROS PETROVICKProfessor, Secretaria de Vigilância SanitárialUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

RENATA PIRESFarmacêutica, Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

RENATO LUIS P. GESTAL SARKISFarmacêutico, Centro Pluridisciplinar dePesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas daUniversidade Estadual de CampinasCampinas. SP

ROBERTO AL VARENGAFarmacêutico,Eli Lilly do Brasil Ltda.São Paulo. SP

RODNEY ALEXANDRE F. RODRIGUESFarmacêutico, Centro Pluridisciplinar dePesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas daUniversidade Estadual de CampinasCampinas. SP

ROGER DRESCHFarmacêutico,Porto Alegre. RS

RUI ROOGERO BOSSHARDQuímico, Centro Pluridiasciplinar de PesquisasQuímicas, Biológicas e Agrícolas da Universi-dade Estadual de CampinasCampinas. SP

SALVADOR AL VES PEREIRAProfessor, Instituto Vital Brasill UniversidadeFederal FluminenseRio de Janeiro. RJ

SANDRA FRONZAFarmacêutica,Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

SÉRGIO LUIZ DALMORAPrOfessor, Curso de Farmácia e Bioquímica da .Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

SIL VANA FERREIRA VACCARIVeterinária, CurSo de Farmácia e Bioquímicada Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

SIMONE GONÇALVES CARDOSOProfessora, Curso de Farmácia e Bioquímicada Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

SINARA ASSUNÇÃO DA CUNHAFarmacêutica,Universidade Federal de Santa MariaSanta Maria. RS

SÓNIA MARIA LUCAS DA SILVAFarmacêutica,Universidade Federal de Minas GeraisBelo Horizonte. MG

S1ELA MARIS KUZE RATESProfessora, da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre. RS

1ELMA MARY SAKUDAProfessora, Faculdade de CiênciasFarmacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

TOSHIO HARAGUCHIProfessor, Faculdade de CiênciasFarmacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

VERA LÚCIA DE MIRANDAProfessora, da Faculdade de Farmácia daUniversidade Federal de Ouro PretoOuro Preto. MG ~

VIKTORIA T.DITADIEngenheira-química, Boehringer De AngeliQuímica e Farmacêutica Ltda.São Paulo. SP

VITOR ALBERTO KERBERProfessor, Curso de Farmácia daUniversidade Federal do ParanáCuritiba. PR

VLADI OLGA CONSIGLIERIProfessora, Faculdade de CiênciasFarmacêuticas da Universidade de São PauloSão Paulo. SP

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TEXTOS REVISADOS DE EDIÇÕES ANTERIORES

Ácido esteárico (l)Amido (7)Beladona (10)Boldo (11)Camomila (13)Cáscara sagrada (15)Cloridrato de difenidramina (18)Cloridrato de etambutol (19)Cloridrato de pilocarpina (20)Diazepam (23)Estearato de magnésio (26)Eucalipto (27)Glicose (28)Gonadotrofma coriônica (29)Hamamelis (30)Heparina sódica (32)Hidroclorotiazida (33)IndigotiDa (34)Ipecacuaoha (41)laborandi (42)Lactose (43) .Lanolina anidra (44)Manitol (46)Metildopa (47)Metronidazol (48)Polmsomato 80 (58)Propilenoglicol (62)Sacarose (63)Sene (64)Sulfato ferroso (69)Valeriana(72)

r~-

Page 8: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

NOVOS TEXTOS INCLUíDos NOPRIMEIRO FAScíCULO

Ácido sórbico (2)Amaranto (3)Amaranto laca de alumínio (4)Amarelo crepúsculo (S)Amarelo crepúsculo laca de alumínio (6)Azul brilhante (8)Azul brilhante laca de alumínio (9)Butilbrometo de escopolamina (12)Butilbrometo de escopolamina, comprimidos(12.1)Butilbrometo de escopolamina, solução injetável

r (12.2)Carmim da cochonilha (14)Clofazimina, cápsulas (16.1)Clorofilina cupro-sódica (17)Cloridrato de difenidramina, comprimidos (18.1)Cloridrato de difenidramina, solução oral (18.2)Cloridrato de etambutol, comprimidos (19.1)Cloridrato de prometazina, comprimidos (21.1)Cloridrato de prometazina, solução injetável(21.2)Cloridrato de prometazina, solução oral (21.3)Cloridrato de verapamil (22)Cloridrato de verapamil, comprimidos (22.1)Cloridrato de verapamil, solução injetável (22.2) .Diazepam, cápsulas (23.1)Diazepam, comprimidos (23.2)Diazepam, solução injetável (23.3)Diazepam, solução oral (23.4)Eritrosina (24) .Eritrosina laca de alumínio (2S)

r Gonadotrofina coriônica, solução injetável (29.1)-J Heparina cálcica (31)

Heparina cálcica, solução injetável (31.1)Heparina sódica, solução injetável (32.1)Hidroclorotiazida, comprimidos (33.1)Indigotina laca de alumínio (3S)Insulina (36)Injetável de insulina neutra; (Insulina, soluçãoinjetável) (36.1)Insulina humana (37)Insulina humana, solução injetável (37.1)Injetável de insulina zinco e protamina; (InsulinaNPH, suspensão injetável) (38)Insulina zíncica (cristalina), suspensão de;(Insulina ultra-Ienta, suspensão injetável) (39)

Insulina zíncica (composta), suspensão de;(Insulina zinco, suspensão injetável) (40)

Maleato de dexclorfeniramina (4S)Maleato de dexclorfeniramina, comprimidos(4S.1)Maleato de dexclorfeniramina, solução injetável(4S.2)Maleato de dexclorfeniramina, solução oral(4S.3)Metildopa, comprimidos (47.1)Metronidazol, comprimidos (48.1)Monoestearato de sorbitano (49)Monolaurato de sorbitano (SO)Monoleato de sorbitano (SI)Monopalmitato de sorbitano (S2)Nifedipino (S3)Nifedipino, cápsulas (S3.1)Nitrato de pilocarpina (S4)Polissorbato 20 (SS)Polissorbato 40 (S6)Polissorbato 60 (S7)Ponceau 4R (S9)Ponceau 4R laca de alumínio (60)Praziquantel (61)Praziquantel, comprimidos (61.1)Somatropina (6S)Somatropina, pó para injeção (6S.1)Sorbitol (66)Sorbitol, solução a 70% (67)Sorbitol, solução a 70% - rica em sorbitol (68)Sulfato ferroso, comprimidos (69.1)Sulfato ferroso, solução oral (69.2)Tartrazina (70)Tartrazina laca de alumínio (71)Vermelho 40 (73)Vermelho 40 laca de alumínio (74)

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MONOGRAFIAS DO FASCÍCULO 1

MONOGRAnAS NIl ANOÁcido esteárico 1 (1996)Ácido sórbico 2 (1996)Amaranto 3 (1996)Amaranto laca de alumínio 4 (1996)Amarelo crepúsculo 5 (1996)Amarelo crepúsculo laca de alumínio 6 (1996)Amido 7 (1996)Azul brilhante 8 (1996)Azul hrilhante laca de alumínio 9 (1996)Beladona 10 (1996)Boldo 11 (1996)Butilhrometo de escopolamina 12 (1996)Butilhrometo de escopolamina, comprimidos 12.1 (1996)Butilbrometo de escopolamina, solução injetávc1 12.2 (1996)Camomila 13 (1996)Cannim da cochonilha 14 (1996)Cáscara sagrada 15 (1996)Clofazimina 16 (1996)Clofazimina, cápsulas 16.1 (1996)Clorofilinacupro-sódica 17 (1996)Cloridrato de difenidramina 18 (1996)Cloridrato de difenidramina, comprimidos 18.1 (1996)Cloridrato de difenidramina, solução oral 18.2 (1996)Cloridrato de etambutol 19 (1996)Cloridrato de etambutol, comprimidos 19.1 (1996)Cloridrato de pilocarpina 20 (1996)Cloridrato de prometazina 21 (1996)Cloridrato de prometazina, comprimidos 21.1 (1996)Cloridrato de prometazina, solução injctávcl 21.2 (1996)Cloridrato de prometazina, solução oral 21.3 (1996)Cloridrato de verapamil 22 (1996)Cloridrato de verapamil, comprimidos 22.1 (1996)Cloridrato de verapamil, solução injctávcl 22.2 (1996)Diazepam 23 (1996)Diazepam, cápsulas 23.1 (1996)Diazepam, comprimidos 23.2 (1996)Diazepam, solução injetávcl 23.3 (1996)Diazepam, solução oral 23.4 (1996)Eritrosina 24 (1996)Eritrosina laca de alumínio 25 (1996)Estearato de magnésio 26 (1996)Eucalipto 27 (1996)Glicose 28 (1996)Gonadotrofina coriônica 29 (1996)Gonadotrofina coriônica, solução injetável 29.1 (1996)Hamamelis 30 (1996)Heparina cálcica 31 (1996)Heparina cálcica, solução injetável 31.1 (1996)Heparina sódica 32 (1996)Heparina sódica, solução injetável 32.1 (1996)Hidroclorotiazida 33 (1996)Hidroclorotiazida; comprimidos 33.1 (1996)Indigotina 34 (1996)

Page 10: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Indigotina laca de alumínio 35 (1996)Insulina 36 (1996)Insulina neutra, injetável de; (Solução inJetável de insulina) 36.1 (1996)Insulina humana 37 (1996)Insulina humana, solução injetável 37.1 (1996) .Insulina zinco e protamina, injetável de;

(Suspensão injetável de insulina NPH) 38 (1996)Insulina zíncica (cristalina), suspensão de;

(Suspensão injetável de insulina ultra-Ienta) 39 (1996)Insulina zíncica (composta), suspensão de;

(Suspensão injetávcl de insulina zinco) 40 (1996)Ipecacuanha 41 (1996)Jaborandi 42 (1996)Lactose 43 (1996)Lanolina anidra 44 (1996)Maleato de dexclorfeniramina 45 (1996)Maleato de dexclorfeniramina, comprimidos 45.1 (1996)Maleato de dexclorfeniramina, solução injetável 45.2 (1996)Maleato de dexclorfeniramina, solução oral 45.3 (1996)Manitol 46 (1996)Metildopa 47 (1996)Metildopa, comprimidos 47.1 (1996)Metronidazol 48 (1996)Metronidazol, comprimidos 48.1 (1996)Monoestearato de sorbitano 49 (1996)Monolaurato de sorbitano 50 (1996)Monoleato de sorbitano 51 (1996)Monopalmitato de sorbitano 52 (1996)Nifedipino 53 (1996)Nifedipino, cápsulas 53.1 (1996)Nitrato de pilocarpina 54 (1996)Polissorhato 20 55 (1996)Polissorhato 40 56 (1996)Polissorhato 60 57 (1996)Polissorhato 80 58 (1996)Ponceau 4R 59 (1996)Ponceau 4R laca de alumínio 60 (1996)Praziquantel 61 (1996)Pra7jquantel, comprimidos 61.1 (1996)Propilcnoglicol 62 (1996)Sacarosc 63 (1996)Sene 64 (1996)Somatropina 65 (1996)Somatropina, pó para injeção 65.1 (1996)Sorbitol 66 (1996)Sorbitol, solução a 70% 67 (1996)Sorhitol, solução a 70% - rica em sorbitol 68 (1996)Sulfato ferroso 69 (1996)Sulfato ferroso, comprimidos 69.1 (1996)Sulfato ferroso, solução oral 69.2 (1996)Tartrazina 70 (1996)Tartrazina laca de alumínio 71 (1996)Valeriana 72 (1996)Vermelho 40 73 (1996)Vermelho 40 laca de alumínio 74 (1996)

Cápsulas (1996)

Clofazimina 16.1 (1996)

Page 11: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Diazepam 23.1 (1996)Nifl~dipino 53.1 (1996)

Comprimidos

Budlhrometo de escopolamina 12.1 (1996)Cloridrato de difenidramina IIU (1996)Cloridrato de etamhutol 19.1 (1996)Cloridrato de prometazina 21.1 (1996)Cloridrato de verapamil 22.1 (1996)Diazepam 23.1 (1996)Hidroclorotiazida 33.1 (1996)Maleato de dexc10rfenimmina 45.1 (1996)Metildopa 47.1 (1996)Metronida7..o1 4ltl (1996)Praziquantcl 61.1 (1996)Sulfato ferroso 69.1 (1996)

PÓ para soluções injetáveis

Somatropina 65.1 (1996)

Soluções injetávcis

Butilhrometo de escopolamina 12.2 (1996)Cloridrato de prometazina 21.2 (1996)Cloridrato de verapamil 22.2 (1996)Diazepam 23.3 (1996)Gonadotrofina coriônica 29.1 (1996)Heparina cálcica 31.1 (1996)Heparina sódica 32.1 (1996)Insulina neutra, injelável de; (Solução injetávd d,' insulina) 36.1 (1996)Insulina humana 37.1 (1996)Maleato de dexclorfenimmina 45.2 (1996)

Soluções orais

Cloridrato de difenidramina 18.2 (1996)Cloridrato de prometazina 21.3 (1996)Diazepam 23.4 (1996)Maleato de dexclorfenimmina 45.3 (1996)Sulfato ferroso 69.2 (1996)

Suspensões injeláveis

Insulina zinco e protamina de; (Insulina NPH) 38 (1996)Insulina zíncica (cristalina); (Insulina ultra-Ienta) 39 (1996)Insulina zíncica (composta); (Insulina zinco) 40 (1996)

Textos da Parte I

Limpidez das soluções IV (1996)Uniformidade de doses uniárias V.l.6 (1996)Endotoxinas bacteriana V.5.1.9 (1996)

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MONOGRAFIAS

Page 13: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

ÁCIDO ESTEÁRICOAcidum stearicum

Mistura de ácidos esteárico (ClsH3602 -284,47) e pahnítico (Cl~3202 -256,42). O conte-údo de cada um dos dois ácidos graxos é de, nomínimo, 40% e a soma dos dois componentes nãodeve ser inferior a 90%. Pode conter antioxidante.

Caracteres rlSicos. Massa sólida, de cor bran-ca ou fracamente amarelada, de aspecto lustroso ecristalino, ou pó branco ou branco-amarelado.Odor e sabor são fracos, semelhantes aos de sebonão rançoso. Forma estearatos insolúveis comvários metais.

Solubilidade. 1 g é solúvel em 20 ml de eta-nol, em 2 ml de clorofórmio, em 3 ml de éteretílico, em 25 ml de acetona e em 6 ml de tetra-c1oretode carbono. É muito solúvel em sulfeto decarbono, solúvel em acetato de amila, benzeno eem tolueQo.Insolúvel em água.

Faixa de fusão: entre 54-70°C (V.2.2). Umavez fundido, deve se solidificar a temperatura nãoinferior a S4 °C (V.3.3.3).

Ácidos minerais. Agitar, durante 2 minutos, 5g da amostra fundida com volume igual de águaquente; esfriar e filtrar; o filtrado, após a adiçãode uma gota de alaranjado de metiIa SI, não deveadquirir coloração avermelhada.

Parafina e outras substâncias não saponifi-cáveis. Ferver em balão cerca de 1 g com 30 mlde água e 0,5 g de carbonato de sódio; a soluçãoresultante, enquanto quente, é límpida ou, nomáximo, levemente opalescente.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). No máximo 0,1%,determinadas sobre alíquota de cerca de 4 g, mi-neralizada a temperatura máxima de 500 oCo

Metais pesados. No máximo 0,002% (V.3.2.3- Método 11,à temperatura máxima de 500°C).

Proceder a contagem de bactérias aeróbicastotais (V.5.1.6). O máximo permissível é 1000UFC/g. A contagem de fungos e leveduras nãodeve exceder 50 UFC/g. Mieroorganismos pato-gênicos: ausentes.

Matéria-prima farmacotécnica para preparaçãode estearatos de sódio, magnésio, zinco e de ou-tros adjuvantes farmacotécnicos.

Page 14: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

ÁCIDO SÓRBICOAcidum sorbicum

~OH

Contém, no mínimo, 99% e, no maXlmo,101% de CJI802, calculado em relação à subs-tância anidra.

Caraderes flSicos. PÓ cristalino, branco ouquase branco.

Solubilidade. Facilmente solúvel em etanol eem éter. Pouco solúvel em água.

Constantes flSico-químicasFaixa de fusão (V.2.2): 132-136 oCo

o ensaio A pode ser omitido se os ensaios B eC forem efetuados e, de fonna recíproca, os en-saios B e C podem ser omitidos se for executado oensaioA.

A. O espectro de absorção no infravennelho(V.2.14.4) de dispersão em broineto de potássiocorresponde em posição e intensidade relativa dospicos ao espectro obtido com ácido sórbico pa-drão.

B. Dissolver 50 mg em água e completar ovolwne para 250 ml. Diluir 2 ml desta soluçãopara 200 ml com ácido clorídrico 0,1 M. Medir aabsorção da solução na faixa de 230 a 350 nm. Asubstância exibe máximo de absorção em 264 nm± 2 nm. A(l %, 1 cm} - 2150 a 2550 em 264 nm.

C. Dissolver 0,2 g em 2 ml de etanol e adicio-nar 0,2 ml de água de bromo. A solução descora.

Aspecto da solução. Solução a 5% em etanol a96% deve ser límpida (V.2.16) e incolor (V.2.12).

Água (V.2.20.1). Determinar em 2 g de subs-tância. Não deve conter mais que 0,5%.

Cinzas Sulratadas (V.2.10). Determinar em 1g de substância. Não deve resultar mais que 0,2%.

Aldeídos. Dissolver 1 g em mistura de 50 mlde isopropanol e 30 ml de água, ajustar a soluçãopara pH 4,0 com ácido clorídrico 0,1 M ou hi-dróxido de sódio 0,1 M e completar o volume para100 ml com água. A 10 ml desta solução adicio-nar 1 ml de solução de fucsina descorada SR edeixar em repouso por 30 minutos. A cor produ-zida não deve ser mais intensa que a obtida emsolução preparada pela adição de 1 ml de soluçãode fucsina descorada SR em mistura de 1,5 ml desolução padrão de aceta1deído (100 ppm), 4 ml deisopropanol e 4,5 ml de água, preparada em para-lelo. Máximo de 0,15%, calculado como C2HaO.

Metais pesados. 12 ml de solução a 5% (p/V)em etanol a 96% deve satisfazer ao Ensaio-limite

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de metais pesados (V.3.2.3.- método. 11).Usar 5ml de solução padrão de chumbo (1 ppm Pb) e 5ml de etanol a 96 " para preparar o padrão (10ppm ou 0,001 ").

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz e do calor excessivo.

Dissolver 0,25 g em 50 ml de metanol e 25 mlde água previamente neutralizados com soluçãode bidróxido de sódio 0,02 M. Usando como indi-cador 0,2 ml de fenolftaleína SI, titular a amostracom bidróxido de sódio 0,1 M SV, até obter colo-ração rósea persistente por 30 segundos. Um m1de solução de hidróxido de sódio 0,1 M corres-ponde a 11,21 mg de C~Ü].

Conservante antimicrobiano, especialmentecontra fungos e leveduras.

Solução paclrio ele acetaleleido a 100 ppm ou 0,01 "~partIftio - DiSIlolver 1 g de acetaldeido emisopropanol e completar para 100 ml. TransfClrir 1 ml e complt>-

tar para 100 ml cem o mamo 5Olvente. Preparação extcmporânea.

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Corante orgânico sintético, constituído princi-palmente do sal trissódico do ácido 3-hidroxi-4-[(4-sulfo-l-naftalenil) azo]-2,7-naftalenodissulfô-nico, na proporção mínima de 85%, podendo ter,no máximo, 4% de corantes subsidiários, além dedoreto e/ou sulfato de' sódio como principaisresíduos.

Caraderes r~icos. PÓ fino, castanho-averme-,-... lhado. Higroscápico.

Soluhilidade. Solúvel em água, dando soluçãolímpida cor de vinho, em metanol e em gliccrol.Pouco solúvel em etanol. Insolúvel em éter élílicoe em acetona.

A. Solução da amostra contendo 1 mg em 100ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6) deve terespectro de absorção no visível e no ultravioleta(V.2.14.-3) semelhante ao padrão de amaranto,preparado de igual forma. Na região entre 700 e200 nm observam-se picos máximos em cerca de519,330 e 217 nm e picos mínimos em 360 e 310nm. Proceder como descrito na monografia Eri-trosina.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia emcamada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gelG como suporte e mistura de n-butanol-etanol-água-amoníaco (50:25:25:10) como fase móvel, 2JlI da amostra devem dar mancha principal comRI próximo a 0,31, com cor e intensidade seme-lhantes aos do padrão corrido em paralelo, quan-do observado à luz ambiente e sob UV curto. Asmanchas secundárias não deverão ter intensidademaior que as de padrão equivalente a 4% corridoem paralelo. Substâncias voláteis (a 120°C por 4horas ou a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5g e prosseguir conforme descrito em Determina-ção da Perda por Dessecarão (V.2.9). O limitemáximo é 10%.

Cloretos (em NaC\). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina.

Sulfatos (em Na2S04)' Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina. O limite máximo é 5% de doretos+ sulfatos, calculados como sais sódicos.

Substâncias insolúveÍ'i em água. Dissolver 5 gda amostra em 200 ml de água quente e prosse-

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guir como descrito na monografia Eritrosina. Olimite máximo é 0,5%.

Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g daamostra em cadinho de sílica e proceder ao En-saio-limite para Metais Pesados (V.3.2.3 - méto-do 11), contra padrão de chumbo equivalente a 20,..g. O limite máximo é 0,004% ou 40 mg/kg (40ppm).

Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostrapara o frasco gerador de arsina e proceder aoEnsaio-limite para Arsênio (V.3.2.5 - método 1),contra padrão de As equivalente a I,..g. O limitemáximo é 0,000 1% ou hng/kg (l ppm).

Chumbo, cobre, cstanho e zinco. Por Espec-trofotometria de absorção atô':"ica (V.2.13).Proceder confonne descrito na monografia Eri-trosina. Os limites máximos são 0,001 % ou 10mg/kg para chumbo (em Pb); 0,002% ou 20mg/kg para cobre (em Cu); 0,025% ou 0,25 g/kgpara estanho (em Sn); 0,005% ou 50 mg/kg parazinco (em Zn).

Preparar a amostra como descrito em Identifi-cação. Pode-se considerar A(l %, lem) - 436 em

519 nm, quando não se dispuser de padrão com-parativo de pureza conhecida em base anidra.Calcular o teor do corante pela expressão: A)(I00/436)( p - % de amaranto na amostra (P/p), emque A - absorvância da amostra em 519 orn, p -peso da amostra em gramas na diluição efetuada.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. O rótulo deve incluir o número deindexação no Color Index, número de lote e datade fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos, com limitações de usoconfonne legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especificação de ingestão diária aceitável(IDA): O a 0,5 mg/kg de peso corporal(recomendação FAO, 1984).

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Corante constituído principalmente do sal tris-sódico do ácido 3-hidroxi-4-(4-sulfo-l-naftalenil)azo]-2,7-Daftalenodissulfônico sobre substrato· dealumiDa.

Caraetens lisieos. Pó fmo, vermelho vinhoso.I'"' Higroscópico.

SolubWclacle.Praticamente insolúvel em águae em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,porém o corante decompõe-se lentamente nestepU alcalino.

A. A solução da amostra, previamente' solubili-zada em hidróxido de sódio M e diluída em aceta-to de amônio 0,02 M Daconcentraçio de I ma em100 ml, deve ter espectro de absorção no visível eno ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao espec-tro de amaranto padrão preparado de igual forma.Na região de 700 a 200 nm observam-se picosmáximos em cerca de 519,330 e 217 nm e picosmínimos em 360 e 310 nm. Proceder como descri-to Damonografia Eritrosina laca de aluminio.

B. Alumínio. Proceder como descrito paraEritrosina laca de alumlnio.

Corantes subsidiários. Por cromatografia emcamada delgada, conforme o descrito para a mo-nografia Eritrosina, utilizando as soluções que.seguem:

Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml hi-dróxido de sódio 0,5 M.

Solução (2): 50 mg de amaranto padrão em10ml de hidróxido de sódio 0,5 M.

Solução (3): diluir a solução (2) para 4%, como mesmo diluente.

Solução (4): diluir a solução (l) para 4%, como mesmo diluente.

Aplicar 2 pl das soluções (1), (2), (3) e (4),conforme descrito na monografia Eritrosina. Amancha principal da soluçâo (1) deve ter RI eintensidade semelhante à da solução correspon-dente de padrão puro, e as manchas secundáriasnio devem exceder a 4%.

Substâneias volátek (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e pros-seguir conforme Determinação da Perda porDessecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.

Resíduo por ineineração (V.2.10). Pesar cercade 0,1 g da amostra em cadinho previamente secoe pesado e incinerar a 800 °C d'.lrante 2 horas.Deve conter entre 40 e 55%.

Cloretos e sulfatos soIúvek. Pesar 10 g, agitarcom 250 ml de água, deixando em contato 30minutos. Filtrar. Prosseguir como descrito namonografia Eritrosina laca de aluminio. O limitemáximo é 2% de cloretos + sulfatos solúveis,calculados como sais de sódio.

Deve conter, no mínimo, 95% e, no máximo,105% do teor de corante declarado no rótulo.Efetuar as diluições como descrito em Identifica-ção, e ler a absorvância no pico máximo em cercade 519 nm. Calcular o teor do corante em relaçãoao padrão, como no Doseamento t!e amaranto.Deve conter, no mínimo, 95% e, no máximo,105%do teor de corante declarado no róbJlo.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. Recebe a mesma denominação docorante puro e mesma indexação, porém o róbJlodeve especificar que se trata de laca de alumínio efornecer sua concentração.

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Corante orgânico sintético, constituído princi-palmente do sal dissódico do ácido 6-bidroxi-5-[(4-sulfofenil)azo]-2-naftalenossulfônico, na pro-porção mínima de 85%, podendo ter, no máximo,5% de corantes subsidiários, além de cloreto elousulfato de sódio como principais resíduos.

Caraderes rlSicos. pó fino, laranja-avennelhado. Uigroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água, dando soluçãoIímpida amarelo-alaranjada, em etanol, metanol eem glicerol. Insolúvel em éter, acetona e em óleomineral. Pouco estável em presença de agentesredutores.

A. Solução da amostra contendo 1 mg em 100ml de acetato de amônio 0,02 M (pU 5,6) deveapresentar espectro de absorção no visível e noultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao espectro deamarelo crepúsculo padrão, preparado de igualfonna. Na região de 700 a 200 nm observam-sepicos máximos em cerca de 481, 312, 234 e 211nm e mínimos em 348, 286 e 218 nm. Procedercomo descrito na monografia EritrOsina.

Corantes subsidiários. Por Cromatograjia emcamada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gelG como suporte e mistura de n-butanol-etanol-água-amoníaco (50:25:25:10) como fase móvel, 2..I da amostra devem dar mancha principal comRI próximo a 0,38, cor e intensidade semelhantesàs do padrão corrido em paralelo, sob luz ambien-te e UV curto. As manchas secundárias não deve-rão ter intensidade maior que as obtidas em cro-matograma de amarelo crepúsculo padrão diluídoa 5%, corrido em paralelo. Proceder como descri-to para Eritrosina.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 130°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e pros-seguir confonne Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.

Cloretos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina.

Sulfatos (em Na2S04). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina. O limite máximo de cloretos +sulfatos expressos em sal de sódio é de 5%.

Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5 gda amostra em 200 ml de água quente e prosse-

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guir como descrito na monografia Eritrosina. Olimite máximo é 0,5%.

Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g daamostra em cadinho de sílica e proceder ao En-saio-limite para metais pesados (V .3.2.3 - métodom, contra padrão de chumbo equivalente a 20IJg. O limite máximo é 40 ppm.

Arsênio (em As). Transferir 1,0 g da amostrapara o frasco gerador de arsina e proceder aoEnsaio-limite para arsênio (V.3.2.5 - método 1),contra padrão de As equivalente a 1 IJg. O limitemáximo é 1ppm.

Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-trofotometria de absorção atômica (V.2.13).Proceder conforme descrito na monografia Eri-trosina. Os limites máxim~ são: 10 ppm parachumbo (em Pb); 20 ppm para cobre (em Cu);250 ppm para estanho (em Sn) e 50 ppm parazinco (em Zn).

Preparar a amostra como desa'i1o em Identifi-cação. Pode-se considerar A(l %, lcnt)- 564 em481 nm, quando não se dispuser de padrão com-

parativo de pureza conhecida em base anidra.Calcular o teor do corante por meio da expressão:A x 100/564x p - % de amarelo crepúsculo naamostra (p/P), em que A - absorvância da amostraem 481 nm; p - peso da amostra em gramas nadiluição efetuada.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. O rótulo deve incluir o número deindexação no Color Index, número do lote e datade fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos, com limitações de usoconforme legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especificação da ingestão diária aceitável(IDA): O a 5 mgJkgde peso corporal (reco-mendação da FAO, 1984).

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Corante constituído principalmente do sal dis-sódico do ácido 6-bidroxi-5-[(4-sulfofenil)azo]-2-naftalenossulfônico sobre substrato de alumina, defonna a ter concentração de corante variável de10 a 30%.

Caracteres fisicos. Pó rmo, amarelo-alaranjado. Higroscópico.

Solubilidade. PrÍlticamente insolúvel em águae em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,porém o corante decompõe-se lentamente nestepH alcalino.

Á. Solução da amostra previamente solubiliza-da em hidróxido de sódio M e diluída em acetatode amônio 0,02 M na concentração de 1 mg em100 ml deve apresentar espectro de absorção novisível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante aoespectro de amarelo crepúsculo padrão, preparadode igual fonna. Na região de 700 a 200 nm obser-vam-se picos máximos em cerca de 481,312,234e 211 nm e mínimos em 348,286 e 218 nm. Pr0-ceder como descrito na monografia Eritrosinalaca de aluminio.

".- B. Alumínio. Proceder como descrito paraEritrosina laca de aluminio.

COI.•ntes subsidiários. Por CromatografUl emcamada delgada (V.2.17.1), conforme descritopara a monografia Amarelo crepúsculo, utilizan-do as soluções que seguem:

Solução (1): 0,25 g em 10 ml de hidróxido desódioO,5 M.

Solução (2): 50 mg de amarelo crepúsculo pa-drão em 10 ml de hidróxido de sódio 0,5 M.

Solução (3): diluir a solução (2) a 5% com omesmo diluente.

Solução (4): diluir a solução (1) a 5% com omesmo diluente.

Aplicar 2 JlI das soluções (1). (2). (3) e (4).conforme descrito na monografia Eritrosina. Amancha principal da solução (i) deve ter RI eintensidade semelhantes à da solução correspon-dente de padrão puro e as manchas secundáriasnão devem exceder a 5%.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.

Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cercade 0,1 g da amostra em cadinho previamente secoe pesado e incinerar a 800 °C durante 2 horas.Deve conter entre 40 e 55%.

Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g, agitarcom 250 ml de água, deixando em contato 30minutos. Filtrar. Prosseguir como descrito namonografia Eritrosina laca de aluminio. O limitemáximo é 2% de cloretos + sulfatos solúveis,calculados como sais de sódio.

Efetuar as diluições como descrito emidentificação e ler a absorvância no pico máximoem cerca de 481 nm. Calcular o teor de coranteem relação ao padrão como descrito no [)o.çea-mento de amarelo crepúsculo. Deve conter, nomínimo, 95% e, no máximo, 105% de teor docorante declarado no rótulo.

Em recipientes perfeitamente fechados,protegidos da luz. Recebe a mesma denominaçãodo corante puro e mesma indexação, porém orótulo deve especificar que se trata de laca dealumínio e a concentração do corante.

Page 22: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

o amido é obtido dos frutos, raízes e outraspartes de diferentes vegetais. São consideradosoficinais o amido de milho (Zea mays L., Grami-neae), o amido de arroz (Oryza saliva L., Grami-neae), o amido de trigo (Triticum aestivum L.,Gramineae), o amido de mandioca (ManiJwtutilissima Pohl, Euforbiaceae) e o amido de bata-ta (Solanum tuberosum L., Solanaceae).

Amidos obtidos de diferentes origens botânicaspodem não ter propriedades idênticas quandousados com fIOS farmacêuticos, por exemplo,como desintegrante para comprimidos.

Quimicamente, o amido é mistura de políme-ros que correspondem à fórmula (CJIIOOS)o' Oamido de milho contém cerca de 27% de amilosee 73% de amilopectina.

Caracteres rlSicos. Pó fino, branco, inodoro einsípido. Quando examinado em camada fina, nãodeve apresentar impurezas visíveis ou sujidades.

Solubilidade. Praticamente insolúvel na águafria, etanol e demais solventes orgânicos.

Amido de milho. Mistura de grãos de duasformas: quando provenientes da periferia do al-búmen são poliédricos, fortemente comprimidos,mostrando um hilo arredondado, rachado ou este-lar e medem, em média, de 14 a 20 f.lmde diâme-tro; quando oriundos da parte mais central doalbúmen mostram contorno pouco anguloso, irre-gularmente arredondado e são alongados, ovóidesou piriformes e com o hilo maior; seu tamanhovaria de 10 a 35 f.lm.Os grãos menores agrupam-se, por vezes, assemelhando-se a grãos compostos.

Amido de arroz. Grãos muito pequenos, poli-édricos, com ângulos agudos e arestas retas, co-mumente reunidos em grupos, com diâmetro de 2a 10 f.lm(4 a 6 pm, em média); os grãos arredon-dados são raros e o hilo frequentemente está au-sente ou aparece como diminuta pontuação.

AMIDOAmydum

Amido de trigo. Duas formas de grãos, niti-damente diferenciadas e quase sem formas inter-mediárias: grãos grandes, lenticulares, redondos,ovais e sub-reniformes, algumas vezes fendidosnos bordos; apresentam camadas concêntricaspouco distintas, assim como o hilo sob a forma deum ponto central ou uma simples linha; medem,em média, de 28 a 35 f.lmde diâmetro. Vistos deperfil, são elípticos, alongados, quase fusifonnes,sulcados por uma fenda, às vezes bastante larga.Os grãos menores são arredondados, facetadospela compressão mútua, medindo de 2 a 9 f.lm(5a 7 f.lm,em média) de diâmetro. Também se apre-sentam em alguns grupos de 2 a 4 grãos.

Amido de mandioca. Grãos variando de 25 a35 f.lm de diâmetro, irregularmente arrendonda-dos, em forma de dedal, de esfera truncada emuma ou várias faces, com hilo pontuado, linear ouestrelado, central e bem nítido.

Amido de batata. Grãos simples, irregular-mente ovóides ou subesféricos, raramente agrupa-dos aos pares ou aos três, característicos. Os ovói-des são desigualmente alongados ou triangulares,de 30 a 100 pm de diâmetro; os subesféricos me-dem de 10 a 35 f.lm.O hilo é redondo, excentri-camente disposto na parte mais estreita do grão,com estrias bem nítidas e concêntricas.

A. Misturar I g com 2 ml de água fria, vertersobre 15 ml de água fervente e ferver esta soluçãobrandamente por 2 minutos, misturando combastão. Resfriar. Deve se formar produto gelatino-so, claro e translúcido.

B. Adicionar à mistura gelatinosa descrita emA, uma gota de solução de iodo SR. Desenvolve-secor azul profundo, que desaparece pela fervura eretoma pelo resfriamento.

C. Examinados à luz polarizada, os amidosdevem mostrar o fenômeno da cruz negra.

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pR (V.2.19). Transferir para frasco não metá-lico 20 g da amostra, adicionar 100 ml de águapara a formação de pasta, agitar continuamente,por 5 minutos a velocidade moderada. Determinarimediatamente o pH até que a primeira casa apósa vírgula permaneça constante. O pH deve estarentre 4,5 e 7,0, para o amido de milho, e entre 5,0e 8,0, para o de batata.

Ferro. Dissolver o resíduo obtido no teste decinzas sulfatadas, em 8 ml de ácido clorídrico,com aquecimento suave. Diluir com água para100 ml e homogeneizar. Transferir 25 ml destasolução para tubo de Nessler, adicionar 12 ml deágua destilada e proceder ao Ensaio-limite paraferro (V.3.2.4 - Método 1). O limite é 0,002%.

Substâncias oxidantes. Transferir 4 g parafrasco de iodo de 125 ml e juntar 50 ml de água.Tampar e agitar por 5 minutos. Decantar paratubo de centrífuga com capacidade para 50 ml ecentrifugar até clarear. Transferir 30 ml do sobre-nadante lúnpido para frasco com tampa de capa-cidade para 125 tnl. Adicionar 1 ml de ácidoacético glaciai e O,S a Ig de iodeto de potássio.Colocar a tampa, agitar' e deixar em repouso por25 a 30 minutos, no escuro. Adicionar 1 ml deamido SI e titular com tiossulfato de sódio 0,001M SV até desaparecer a cor azul. Determinar obranco e fazer as correções necessárias. Cada mlde tiossulfato de sódio 0,001 M SV equivale a 17,..g de oxidante, calculado como peróxido de hi-drogênio. Poderá consumir, no máximo, 1,4 m1 detiossulfato de sódio 0,001 M SV (equivalente a0,002%).

Dhíxido de enxofre. Misturar 20 g com 200ml de água até obler suspensão homogênea efiltrar. A 100 ml do fillrado límpido adicionar 3

ml de amido SI e titular com iodo 0,02 N SV até aprimeira cor azul permanente. Deverão ser con-sumidos, no máximo, 5,4 ml (equivalentes a0,008 %).

Perda por dessecação (IV.5). Usar 1 geajustar estufa para 100-105 oCoNo máximo 15%.

Cinzas sulratadas(V.2.10). Usar 2 g. No má-ximoO,6%.

Proceder a contagem de bactérias aeróbicastotais (V.S.1.6). Máximo permissível: 100 UFC/g.O amido deve cumprir o teste de ausência dasespécies Salmonella sp e Escherichia coli. Acontagem de fungos e leveduras pode ser, nomáximo, de 100 UFC/g. Contaminação acentua-da por fungos pode acarretar presença de aflato-xinas no amido.

Em recipientes bem fechados, protegidos daumidade e dos insetos. O rótulo deve indicar aprocedência botânica, número de lote, data defabricação e prazo de validade (em geral 12 mesesem sacos de papel multifolhados; a granel, 6 me·ses).

O amido de milho é diluente ou excipien-te em comprimidos; cápsulas, pomadas e pós.Também é usado como aglutinante ou desinte-grante pata comprimidos; alimento e como tea-gente de laboratório.

Page 24: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Corante Oflânico sintético constituído, princi-palmente, do sal dissódico do N-etil-N-[4-[[4-[etil[(3-sulfofenil)metU]amino]fenil)(2-sulfofenil)metileno)- 2) -cicloexadieno-l-i1ideno]- 3 -sulfo-benzenometanamínio bidróxido interno de amô-nio e quantidades menores dos isômeros (p-sulfofenil) e (o-sulfofenil), na proporção mínimade 85% de corante total, além de cloreto c/ousulfato de sódlo como principais resíduos.

Caraderes rlSieos. Pó fino, azul-escuro, combrilho metálico. Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água dando soluçãoazul Iímpida, assim como em etaRol, metanol ellicerol. Insolúvel em éter e em acetona.

A. Solução da amostra contendo 0,5 ml em100 ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6)deve apresentar espectro de absorção no visível eno ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao do es-pectro de azul brilhante padrão, preparado deigual forma. Na região de 700 a 200 nm obser-vam-se picos máximos em cerca de 629, 408, 306e 204 nm e mínimos em 460, 349 e 270 nm. Pr0-ceder como descrito na monoptia Eritrosina.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia emcamada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gelG como suporte e mistun de n-butanol-etanol-água-amoníaco (50:25:25:10) como fase móvel, 2",I da amostra devem dar mancha principal comJlfpróximo a 0,39 e cor e intensidade semelhantesao do padrão corrido em paralelo, quando obser-vado à luz ambiente e sob UV curto. As manchas

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secundárias, de RI 0,49 e 0,32, não deverão terintensidade maior que a do padrão equivalente a1%, corrido em paralelo.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.

Cloretos (em NaCl). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina.

Sulfatos (e~ Na2S04)' Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina. O limite máximo de cloretos +sulfatos expressos em sal de sódio é 6%.

Substâncias Insolúveis em água. Dissolver 5g da amostra em 200 ml de água quente e prosse-guir como descrito na monografia Eritrosina. Olimite máximo é 0,5%.

Metais pesados (em Pb). Incinerar O,5g daamostra em cadinho de sílica a 400-500 °C eproceder ao Ensaio-limite para metais pesados(V.3.2.3 - método m, contra padrão de chumboequivalente a 20 ,..g. O limite máximo é 40 ppm.

Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostrapara frasco gerador de arsina e proceder ao En-saio-limite para arsênio (V.3.2.5 - método 1),contra padrão de As equivalente a 1 ,..g. O limitemáximo é 1 ppm.

Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-trofotometria de absorção atômica (V.2.13).

Proceder como descrito na monografia Eritrosina.Os limites máximos são 10 ppm para chumbo (emPb); 20 ppm para cobre (em Cu); 250 ppm paraestanho (em Sn) e 50 ppm para zinco (em Zn).

Preparar a amostra como descrito em Identiji-cação. Pode-se considerar A(1 %, lem) - 1840em 629 orn, como referência, quando não se dis-puser de azul· brilhante padrão em base anidra.Calcular o teor de corante por meio da expressão:A x 100/1840 x P - % de azul brilhante na amos-tra (P/p), em que A - absorvância da amostra nocomprimento de onda de máxima absorção, emcerca de 629 nm, p - o peso da amostra em gra-mas na dil~ição efetuada.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. O rótulo deve incluir o número deindexação no Color Index, número de lote e datade fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos com limitações de usoconforme legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especijicação da ingestão diária aceitável(IDA): O a 12,5 mg/kg de peso corporal(recomendação FAO, 1970).

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Corante constituído principalmente do sal dis-sódico do N-etil-N-[4-[[4-[etil[(3-sulfofenil) metil]amino] fenil] (2-sulfofenil) metileno]-2,5-ciclo-exadieno-I-ilideno](3-sulfobenzenometanamíniohidróxido interno de amônio sobre substrato dealumina, de fonoa a ter concentração de corantede 10a 20%.

Caraderes rlSicos. Pó fino, de cor azul. Hi-groscópico.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em águae em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,porém o corante decompõe-se lentamente nestepH alcalino.

A. Solução da amostra previamente solubiliza-da em hidróxido de sódio M e diluída em acetatode amônio 0,02 M na concentração de 5 mg em100 ml, deve apresentar espectro de absorção novisível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante aoespectro de Azul Brilhante padrão, preparado deigual fonna. Na região de 700 a 200 nm obser-vam-se picos máximos em cerca de 629, 408,306e 204 nm e mínimos em 460, 349 e 270 nm.Proceder como descrito em A na monografia Eri-trosina laca de alumínio.

B. Alumínio. Proceder como descrito paraEritrosina laca de alumínio.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia emcamada delgada (V.2.17.1), confonne descritopara Avil brilhante, utilizando as soluções queseguem:

Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml dehidróxido de sódio 0,5 M.

Solução (2): 50 mg de azul brilhante padrãoem 10ml de hidróxido de sódio 0,5 M.

Solução (3): diluir a solução (2) a I% com omesmo diluente.

Solução (4): Diluir a solução (1) a I% com omesmo diluente.

Aplicar 2 Jll das soluções (1), (2), (3) e (4),confonne descrito na monografia Eritrosina. Amancha principal das soluções (1) e (2) deve terRf, cor e intensidade semelhantes, e as manchassecundárias não devem ter intensidade superior a1%.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir confonoe Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.

Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cercade O, I g da amostra em cadinho previamente secoe pesado e incinerar a 800 °C durante 2 horas.Deve conter entre 40 e 55%.

Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g delaca e agitar com 250 ml de água, deixando emcontato 30 minutos. Filtrar. Prosseguir comodescrito na monografia Eritrosina laca de alumi-nio. O limite máximo é 2% de cloretos + sulfatossolúveis, calculados como sais de sódio.

Preparar a mostra como descrito em Identifi-cação. Levar ao espectofotômetro calibrado con-

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tra o diluente, como branco, no comprimento deonda de absorção máxima, em cerca de 629 nm.Proceder como o descrito na monografia Azulbrilhante. Deve conter, no mínimo, 95% e, nomáximo, 105% do teor de corante declarado norotulo.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. Por receber a mesma denominaçãodo corante puro e a mesma indexação, o rotulodeve especificar que se trata de laca de alumíniobem como a concentração do corante.

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BELADONABeUadolUU /oUum

Atropa belladona L. - SOLANACEAEA droga é constituída de folhas e sumidades

floridas secas, contendo, no mínimo, 0,3% dealcalóides totais, calculados em hiosciamina comreferência ao material seco a 100-105 oCo

A droga tem sabor amargo e desagradável eodor fracamente nauseante, lembrando o do fumo.

As folhas são elípticas, oval-Ianceoladas a lar-gamente ovadas, inteiras, de ápice acuminado,base atenuada, simétrica e algo decurrente, ebordo inteiro. Medem 5-2S em de comprimento e3-12 em de largura, com pecíolos de 0,5-4 cm. Acoloração varia do verde ao castanho-esverdeado,sendo mais escura na face superior. As folhassecas são enrogadas, friáveis e delgadas. As fo-lhas jovens são pubescentes, porém as mais idosasapresentam-se apenas ligeiramente pubescentesao longo das nervuras e no pecíolo. A nervação édo tipo peninérvea, sendo que as nervuras 1atleraispartem da nervura mediana num ângulo de cercade 60° e se anastomosam próximo ao bordo. Asuperfície da folha é seca e áspera ao tato, devidoà presença de células com conteúdo microcristali-no de oxalato de cálcio no mesofilo. Estas célulasaparecem como minúsculos pontos brilhantes,quando a superfície é iluminada; as outras célulascontraem-se mais durante a dessecação. O exameà lupa revela os mesmos pontos escuros por trans-parência e brilhantes por reflexão. As sumidadesfloridas apresentam a haste oca e achatada, naqual se inserem folhas geminadas, de tamanhodesigual, na axila das quais estão flores solitárias.As flores possuem cálice persistente, gamossépa-10, de 5 lobos triangulares; a corola é campanula-da, purpúrea a castanho-amarelada, com cincopequenos lobos voltados para o exterior. A corola

mede até 205 em de comprimento por 1,2 em delargura. O androceu tem cinco estames epipétalos.O gineceu é de ovário súpero, bilocular, comnumerosos rudimentos seminais. O fruto ésubglobular, de cor verde até castanho ou negro-violáceo, com até 1,2 em de diâmetro e cálicepersistente. O fruto, quando maduro, contémnumerosas sementes marrons, reniformes.

A folha apresenta epiderme uniestratificada, deparedes anticlinais sinuosas, de cutícula delgada efmamente estriada. Trlcomas tectores e glandula-res são numerosos nas folhas jovens e sobre asnervuras das folhas adultas. Os tricomas tectoressão pluricelulates (duas a cinco células), unisseri-ados e cônicos, de paredes lisas e delgadas; ostricomas glandulares possuem pedicelo pluricelu-lar, composto por duas a quatro células, comcélula terminal claviforme, ou possuem pedicelounicelular e cabeça pluricelular, formada porquatro a sete células, de aspecto ovóide a pirifor-me. Os estômatos, do tipo anisocítico, são maisfreqüentes na epiderme abaxial. O mesoftlo écomposto por camada de parênquima paliçádicoe, logo abaixo, parênquima esponjoso, onde ocor-rem grandes idioblastos com cristais tetraédricosde oxalato de cálcio (raramente prismas e macias)ou areia microcristalina. A nervura mediana ésaliente em ambas as faces e apresenta Icixesvasculares bicolaterais em arco aberto, sendo ofloema iotra-axilar descontínuo. Abaixo da epi-derme, em ambas as faces da nervura mediana,ocorre colênquima angular. O caule, quando pre-sente, apresenta epiderme com cutícula estriada ealguns tricomas. No parênquima cordcal internoocorrem i1hotas de elementos de tubos crivadosperimedulares e elementos de vaso com espessa-mento reticulado. Nos parênquimas cordcal emedular ocorrem microcrlstais de oxalato decálcio. O cálice contém tricomas glandularespluricelulares, unisseriados, semelhantes aos dasfolhas. A corola tem a epiderme interna revestidade papilas; a epiderme externa tem paredes anti-clinais onduladas com tricomas semelhantes aosdo cálice e da folha.

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o pó possui coloração verde escura e o odor dadroga inteira. Apresenta fragmentos de limbo comcélulas epidérmicas de paredes anticlinais sinuo-sas e cutícula com estrias. A epiderme adaxialapresenta poucos estômatos anisocíticos, sendo oparênquima paliçádico abaixo, bastante compacto.A epiderme aba xiai apresenta numerosos estôma-tos anisocíticos e raros tricomas tectores e glandu-lares. As células epidénnicas sobre as nervuras,em vista frontal, são alongadas e têm paredesfinas. Fragmentos de parênquima esponjoso comcélulas contendo cristais de oxalato de cálcio emgrandes idioblastos são muito freqüentes. Osmesmos idioblastos podem ocorrer no parênquimapaliçádico e no parênquima dos ramos. Cristaisprismáticos (prismas e macias) e microcristaisocorrem em todos os parênquimas.

Também podem ser observados cristais dos ti-pos descritos, isolados, devido à fragmentação domaterial. Fragmentos de caule ou ramos apresen-tam vasos com espessamento parietal reticulado.Tricomas glandulares, como os descritos anteri-ormente, são encontrados presos às demais célulasda epiderme, isolados ou fragmentados. Tricomastectores podem ocorrer ocasionalmente.

A. Agitar 3 g de droga pulverizada com 30 mlde ácido sulfúrico 0,05 M SR durante 2 minutos efiltrar. Alcalinizar o filtrado com 3 ml de hidró-xido de amônio SR e adicionar através do filtro 15ml de água.Transferir a solução alcalina parafunil de separação e extrair sucessivamente com 3alíquotas de 15 ml de clorofónnio. Reunir as fasesclorofórmicas e adicionar sulfato de sódio anidro.Filtrar e dividir o filtrado em três cápsulas deporcelana, procedendo à evaporação do solvente.Reservar a terceira para a execução do ensaio decromatografia (B).

Em uma das cápsulas, adicionar 0,5 ml de áci-do nítrico fumegante e evaporar em banho-mariaà secura completa. Adicionar algumas gotas desolução alcoólica de hidróxido de potássio a 3%(p/V). Desenvolve-se coloração violeta, que seintensifica com a adição de 1 ml de acetona, ca-racterizando a presença de atropina e/ou hiosci-amina. Na segunda cápsula, adicionar uma gotade Reagente de Wasicky SR e aquecer ligeiramen-te. Forma-se coloração roxo-avermelhada, aprincípio nas bordas e, posterionnente, em todagota (atropina e/ou hiosciamina).

B. Empregar CromatograJia em camada del-gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G com es-

pessura de 250 IJm como suporte e mistura tolue-no-acetato de etila-dietilamina (7:2:1), como fasemóvel. Aplicar, separadamente, em forma debanda, 20 IJI de cada uma das seguintes soluções:

Solução amostra: Na cápsula reservada paraesse fim no ensaio de identificação A, dissolver oresíduo com 0,25 ml de metanol.

Solução de referência: dissolver 24 mg desulfato de atropina em 9 ml de metanol e 7,5 mgde bromidrato de escopolamina em 10 ml de me-tanol. Misturar 9 ml da solução de sulfato deatropina e 1 ml da solução de bromidrato de esco-polamina.

Desenvolver o cromatograma em percurso de10 cm. Dessecar a placa a 100-105 °C por 15minutos. Deixar esfriar e nebulizar sucessivamen-te com Reagente de Dragendorff SR e soluçãoetanólica de ácido sulfúrico a 5% SR (ou soluçãoaquosa de nitrito de sódio a 5% (P/V», até o apa-recimento de manchas vermelhas ou vermelho-alaranjadas sobre fundo amarelo cinzento. Asolução de referência apresenta, quando exami-nada sob luz visível, bandas com RI variando de0,3 a 0,45, correspondentes à hiosciami-na/atropina e bandas com RI variando de 0,55 a0,65, correspondentes à escopolamina. As bandasda solução amostra deverão ser semelhantesquanto à posição e coloração àquelas obtidas coma solução de referência.

Cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). Nomáximo 3%.

Matérias orgânicas estranhas (V.4.2.2). Nãomais que 3% de caules com diâmetro superior a 5mm. Não deverá conter fragmentos de folhas comráfides entre as nervuras (PhytoÜlcca americanaL.), nem apresentar camadas de células com ma-cias de oxalato de cálcio ao longo das nervuras(Ailant/zus altissima Swingle).

Pesar exatamente cerca de 10 g da droga pul-verizada (250 IJm), dessecada (100-105 0c) atépeso constante e transferir para erlenmeyercônico de 250 ml, com rolha esmerilhada. Adici-onar 80 ml de éter isento de peróxidos e 20 ml de

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etanol. Arrolhar, agitar vigorosamenle e deixarem repouso por 10 minutos. Adicionar 7 ml dehidróxido de amônio, arrolhar novamente e agitarfreqüentemente por 2 horas. Deixar sedimentar,filtrar e recolher o filtrado em béquer de 250 ml.Adicionar ao resíduo do erlenrneyer cerca de 20ml de mistura de 4 partes de éter e 1 parte deetanol (V/V), agitar e filtrar, reunindo ai filtra-dos. Repetir esta última etapa, até que algumasgotas do filtrado, recolhidas na saída do funil,acidificadas com uma gota de ácido clorídrico 0,1M, não apresente mais turvação pela adição deuma gota de Reagente de Mayer SR. Concentrar ofiltrado em banho-maria até cerca de 10 ml;transferir o concentrado para funil de separação,lavando o béquer com 3 alíquotas de 10 ml declorofórmio, por 3 vezes sucessivas. Misturar ailíquidos de lavagem ao contido no funil de sepa-ração, adicionar 10 inl de água destilada e 2 ml deácido clorídrico 0,1 M e agitar cuidadosamente.Repetir esta última operação mais duas vezes ( ouaté reação de Mayer negativa da fase aquosa áci-da), separando as camadas aquosas ácidas etransferindo-as para outro funil de separação.

Alcalinizar ai extratos aquosos ácidos reuni-dos com hidróxido de amônio SR e extrair aialcalóides com alíquotas de clorofórmio, até rea-ção de Mayer negativa no último extrato cloro-fórmico (evaporar algumas gotas do extrato,acidificar com ácido clorídrico 0,1 M e adicionaruma gota do Reagente de Mayer SR). Reuilir aiextratos c1orofórmicos e evaporar em banho-maria. Dissolver o resíduo com 25 ml de ácidoclorídrico 0,01 M SV e dosear o excesso de ácidoclorídrico com hidróxido de sódio 0,01 M SV,usando como indicador 0,2 ml da solução de ver-melho de metila SI. Cada ml da solução de hi-dróxido de sódio 0,01 M SV consumido corres-ponde a 2,8936 mg de alcalóides totais expressosem hiosciamina.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz e da umidade.

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BOLDOBoldo folium

Peumus boldus Molina - MONIMIACEAEA droga é constituída pelas folhas secas, con-

tendo, no mínimo, 0,2 % de alcalóides totaisexpressos em boldina e, no mínimo, 1,5 % de óleoessencial.

A droga apresenta odor aromático característi-co, canforáceo e levemente acre, que se acentuacom o esmagamento. Sabor amargo e um tantoacre.

A folha é coriácea, grossa, simples, inteira,plana, quebradiça, curtamente peciolada, elíptica,ovalo-elíptica a oblongo-ovalada, de 3 a 7 em decomprimento e 2 a 5 em de largura, de cor verde-acinzentada a cinzento-prateada, raramenteavennelhada. O limbo apresenta ápice obtuso,base arredondada e simétrica, com os bordosligeiramente emarginados e revolutos, isto é,voltados para a face abaxial. A face adaxial éáspera ao tato, com numerosas protuberâncias,onde se inserem tricomas simples, bifurcados ouestrelados. A face ahaxial é quase lisa, com pou-cas protubcrâncias, com tricomas entre as nervu-ras, sendo essas visivelmente salientes. As nervu-ras secundárias fonnam ângulos ahertos, anasto-mosando-se próximo à margem, fonnando linhacontínua e sinuosa junto ao bordo. A folha, quan-do observada contra a luz, mostra pontuaçõestranslúcidas, devido à presença de grandes célulasoleíferas.

Ao nível da nervura mediana a folha é cônca-vo-convexa, mostrando um feixe vascular ~m arco

aberto, envolto por uma bainha contínua de fibrasesclerenquimáticas, ou por fibras sob a forma deilhotas, na face abaxial. Nas extremidades doconjunto descrito, voltadas para a face adaxial,encontram-se duas pequenas ilhotas de feixesvasculares. No limbo, a epiderme adaxial é for-mada por células de contorno poligonal, quandovista frontalmente, de paredes quase retas e reco-bertas por cutícula lisa e espessa. Essa epidermenão possui estômatos, mas apresenta pequenasprotuberâncias pluricelulares, onde se achaminseridos tricomas simples, bifurcados ou estrela-dos, freqüentemente caducos. Abaixo da epidermeadaxial ocorre hipoderme, formada por uma, ouraramente duas camadas de células, sendo essasmaiores, achatadas, incolores e de paredes espes-sadas. O mesofilo é formado por uma ou duascamadas de parênquima paliçádico e várias ca-madas de parênquima esponjoso. Nos dois tiposde parênquima são encontradas células oleíferas,volumosas, globosas e de paredes suberizadas.Também, podem ser encontrados pequenos cris-tais quase aciculares. A epiderme abaxial apresen-ta numerosos estômatos anomocíticos, rodeadosde até sete células adjacentes. As células da epi-derme abaxial têm paredes mais onduladas do queas células da epiderme adaxial e ~presentam me-nor número de tricomas, geralmente estrelados ecaducos.

O pó deve conter fragmentos das estruturasdescritas anteriormente, especialmente as célulasoleíferas e a hipoderme. A presença de tricomasestrelados auxilia na identificação.

A. Triturar algumas folhas com etanol. Evapo-rar o álcool em banho-maria. Adicionar ao resí-duo resultante algumas gotas da solução de vani-lina a 1% em ácido clorídrico SR. Desenvolve-secoloração castanho-avermelhada ou vermelhaintensa.

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B. Detenninação de alcalóides por Cromato-grafia em camada delgada (V.2.17.1), utilizandosílica-gel GF254 com espessura de 250 Ilm, comosuporte, e mistura de acetato de etila-acetona-metanol-dietilamina (45:30:20:5), como fasemóvel. Preparar as seguintes soluções:

Solução amostra: triturar 5 g de folhas secasde boldo com 5 ml de hidróxido de amânio diluí-do a 25 % (V/V). Macerar por duas horas em 50ml de mistura de éter etílico e diclorometano(3: 1), com agitação manual freqüente. Filtrar eextrair três vezes em funil de separação com 10ml de ácido clorídrico SR. Reunir as fases aquosase adicionar hidróxido de amânio diluído a 25 %(V/V), até pH 9,0. Extrair novamente com a mis-tura de solvehtes orgânicos. Dessecar com sulfatode sódio anidro, filtrar e concentrar até secura embanho-maria. Retomar em 0,5 ml de metanol.

Solução de referência: dissolver 10 mg deboldina na mistura de 1 ml de diclorometano e 1ml de metanol.

Aplicar separadamente sobre a cromatoplaca,em fonna de banda, 50 111da solução amostra eda solução de referência. Desenvolver o cromato-grama em percurso de 10 cm. Remover a croma-toplaca e deixar secar ao ar por 5 minutos. Obser-va-se, sob luz ultravioleta (365 run), a presença demancha azul violácea fluorescente (Rf próximo a0,5), correspondente à boldina. Nebulizar com oreagente de Dragendorff SR e observar à luz visí-vel. A boldina apresenta coloração variando doalaranjado ao castanho.

C. Detenninação de óleos essenciais por Cro-matografia em camada delgada (V.2.17.1), utili-zando sílica-gel GF254 com espessura de 250 Ilm,como suporte, e mistura tolueno-acetato de etila(93:7), como fase móvel. Preparar solução amos-tra contendo 5% de óleo essencial em n-hexano.Aplicar sobre a cromatoplaca, em fonna de ban-da, 50 111desta solução e desenvolver o cromato-grama em percurso de 10 cm. Remover a croma-toplaca e deixar secar ao ar por 5 minutos. Apósnebulização com vanilina sulfúrica SR e aqueci-mento a 100 °C por 5 minutos, observa-se a pre-sença de duas manchas principais: uma de colora-ção azul violáceo, com Rfpróximo a 0,45, corres-pondente ao 1,S-cineol e outra, de coloração ini-cialmente rósea passando, em seguida, a ocre,com Rf aproximado de 0,6, correspondente aoascaridol.

Determinação de umidade (V.4.2.3). Nomáximo 5 %.

Cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). Nomáximo 6 %.

Matérias orgânicas estranhas (V.4.2.2). Nomáximo 3%.

Alcalóides totais. Umedecer 10 g de folhas se-cas e pulverizadas de boldo com 6 ml de hidróxi-do de amânio a 25% (V/V). Deixar em contatopor quinze minutos e, então, colocar a amostra empequeno percolador, adicionar 150 ml de acetatode etila e macerar por 12 horas. Lixiviar comacetato de etila até a extração completa dos alca-lóides, ou seja, quando algumas gotas do percola-do aciditicadas com ácido sulfúrico 0,25 M nãoapresentem mais turvação pela adição de umagota de Reagente de Mayer SR. Transferir o per-colato para funil de separação e agitar sucessiva-mente com 100 ml e depois duas vezes 60 ml deácido sulfúrico a 2% ou até reação de Mayer ne-gativa. Alcalinizar com hidróxido de amânio SRas fases aquosas ácidas reunidas e extrair 05 alca-lóides sucessivamente com 100 ml e depois duasvezes 60 ml de diclorometano. Reunir as soluçõesorgânicas, transferir para funil de separação elavar com água destilada até a neutralidade. Des-secar a solução orgânica com sulfato de sódioanidro, decantar e lavar o sulfato de sódio trêsvezes com 10 ml de diclorometano. Evaporar asfrações orgânicas reunidas, sob vácuo, até a secu-ra. Dissolver o resíduo em 15 ml de etanol previ-amente ncutralizado em presença de vermelho demetila SI. Adicionar 20 ml de ácido sulfúrico0,005 M SV. Titular o excesso de ácido com hi-dróxido dc sódio 0,01 M SV em presença de ver-melho de metila SI. Calcular o teor em alcalóidestotais, expressos em boldina, utilizando a expres-são: 32,74 (20 - n)/(lOO - h) m = % de boldina,em que n = número de ml de hidróxido de sódio0,01 M SV; m - peso da amostra, em g; h = teorde umidade expresso em percentagem.

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Óleos essenciais. Determinar o teor do óleoessencial das folhas secas de baldo. medianteDestilação por arraste de vapor (V.4.2.6). Asfolhas devem ser previamente trituradas em tur-batizador com 100 ml de água. Usar balão defundo redondo de 1 I, contendo 500 ml de água,como líquido de destilação, e 0,5 ml de xileno.

Utilizar 50 g de amostra e destilar com velocidadede 3-4 ml por minuto, por 4 horas.

Em recipientes bem fechados , protegidos daluz e do calor.

Reagente de Dngendorfl' SRPre~ão - Solução A: dissolver 17 g de subnitrato de bismuto e 200 g de ácido tartárico em 800 ml de água;

Solução B: dissolver 160 g de iodeto de potássio em 400 ml de água; Solução estoque: solução A + solução B;Solução para nebulização: 50 ml de solução estoque + 500 ml de água + 100 g de ácido tartárico.

Reapnte de Mayer SRPre~ão - Dissolver 1,35 g de cloreto de mercúrio em 60 ml de água e, separadamente, 7 g de iodeto de

potássio em 20 ml de água. Misturar as duas soluções. agitar, filtrar e completar a 100ml com água.

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BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINAScopolamini butilbromidium

Brorneto de [7(S)-(1a,2b,4b,Sa,7b)]-9-butil-7-(3-hidroxi-1-oxo-2-fenilpropoxi)-9-metil-3-oxa-9-azo-niatriciclo[3.3.1.0]2,4-nonano

Contém, no mmuno, 98% e, no máximo,101% de C21H~rN04 calculados em relação àsubstância seca.

Caracteres rwicos. PÓ cristalino, branco ouquase branco. Inodoro.

SolubiUdade .. Facilmente solúvel em água eem diclorometano, solúvel em etanol.

C. O espectro de absorção no infravennelho(V.2.14.-4) de amostra dessecada a 10S °C atépeso constante, efetuado em dispersão em brorne-to de potássio, apresenta máximos de absorçãosomente nos mesmos comprimentos de onda queo butUbrometode escopolamina padrão.

D. A cerca de 1 mg, juntar 0,2 ml de ácido ní-trico e evaporar até secura em banho-maria. Dis-solver o resíduo em 2 ml de acetona e juntar 0,1ml de solução de hidróxido de potássio a 3%(P/v) em metanol. Desenvolve-se coloração vio-leta.

E. A S ml da solução preparada em Ensaios depureza, juntar 2 ml de hidróxido de sódio SR.Não deve formar precipitado.

As reações de identificação B, D e E podem F. O butilbrometo de escopolamina fornece asser omitidas quando as identificações A, C e F reações do íon brorneto (V.3.1.1).forem efetuadas.

A. Dissolver 1,25 g da amostra em água isentade dióxido de carbono e completar o vol1U1lea 25ml com o mesmo solvente. O poder rotatórioespecifico (V.2.8) é de -18° a-20°.

Aspecto. Dissolver 1,25 g da amostra em águaisenta de dióxido de carbono e completar o volu-

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me a 25 ml com o mesmo solvente. A soluçãoobtida deve ser límpida e incolor.

pD. (V.2.19). 3,5 a 6,5 determinado na solu-ção obtida em Aspecto.

Substâncias relacionadas. Determinar porCromatografia liquida de alta eficiência(V. 1.17.4), empregando cromatógrafo provido dedetetor espectofotométrico, ajustado a 210 nrn, ecoluna de aço inoxidável, de comprimento de 0,25m e diâmetro intemo de 4,6 mm, com enchimentode sílica-gel octilsilanizada para cromatografia(10 mm); solução de 2 g de laurilsulfato de sódioem mistura de 370 ml de HCI 0,001 M e de 680ml de metanol como fase móvel; fluxo da fasemóvel: 2 ml por minuto. Preparar as seguintessoluções:

SQlução (1): dissolver 50 mg de butilbrometode escopolamina e completar para 10 ml com afase móvel.

Solução (2): dissolver 10 mg de bromidrato deescopolamina padrão e completar para 100 mlcom a fase móvel. Transferir 5 ml desta solução ecompletar para 50 ml com a fase móvel.

Solução (3): transferir 5 ml da solução (2) ecompletar para 10 ml com fase móvel.

Solução (4): a 10 ml da solução (2), juntar 40JlI da solução (1).

Injetar 20 JlI de solução (4). A resolução entreos picos obtidos no cromatograma da solução (4),correspondentes respectivamente à escopolaminae à butilescopolamina, devem ser, no mínimo, 2.Injetar, separadamente, 20 JlI de cada solução.Programar o registro dos cromatogramas para o

dobro do tempo de retenção do pico principal. Seaparecer, no cromatograma obtido com a solução(1), pico correspondente à escopolamina, sua áreanão deve ser superior à área do pico principal docromatograma obtido com a solução (3). Se apa-recerem no cromatograma obtido com a solução(1) outros picos além do pico principal e o corres-pondente à escopolamina, a área de nenhum delesdeve ser superior à área do pico principal do cro-matograma obtido com a solução (2). Não consi-derar o pico relativo ao íon brometo, que aparecepróximo ao pico relativo ao solvente.

Perda por dessecação (V.2.9). Determinar emestufa a 100-105 °C em 0,5 g. Não seve ser supe-rior a 2,5%.

Resíduo por incineração (V.2.10). No máxi-mo 0,1 %, determinado em amostra de 0,5 g. -....

Dissolver 0,4 g em 50 ml de água e juntar 10m1 de ácido nítrico 3 M. Titular com nitrato deprata 0,1 M SV e determinar o ponto fmal detitulação por potenciometria, utilizando eletrodoindicativo de prata e eletrodo prata-cloreto deprata como eletrodo de referência. Um ml denitrato de prata 0,1 M SV corresponde a 44 mg deC21H3oBrN04•

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

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COMPRIMIDOS DEBUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA

Contém, no mínimo, 92,5% e, no maxuno,107,5% da quantidade declarada de C21H3oBrN04.

A. Agitar a quantidade de comprimidos, previ-amente pulverizados, contendo 50 mg de butil-brometo de escopolamina com 20 ml de cloreto demetileno. Filtrar, evaporar até secura e triturar oresíduo com 5 ml de acetonitrila. Evaporar oresiduo, até secura, a 50°C, sob pressão não su-perior a 0,7 kPa por 1 hora. O espectro de absor-ção no infraverme1ho (V.2.14), obtido com oresíduo, em dispersão de brometo de potássio,deve corresponder ao espectro de butilbrometo deescopolamina padrão.

B. A 1 mg do resíduo obtido no ensaio A, jun-tar 0,2 ml de ácido nítrico e evaporar até securaem banho-maria. Dissolver o resíduo em 2 ml deacetona e adicionar 0,1 ml de solução metanólicade hidróxido de potássio a 3% (P/V). Desenvolve-se coloração violeta.

C. Agitar a quantidade de comprimidos, previ-amente pulverizados, contendo 50 mg de butil-brometo de escopolamina com 20 ml de dicloro-metano. Filtrar, evaporar o filtrado até secura,agitar o resíduo com 50 ml de água e filtrar. Oespectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3)do filtrado deve exibir máximos em 252, 257, 264nm além de pico menor, bem definido, em 247nm.

Substâncias relacionadas. Determinar porCromatografia em camada delgada (V.2.17.1),utilizando sílica-gel 60 G como suporte, e, mistu-ra de diclorometano-etanol-água e ácido fórmico(9:9:1,5:0,5), como fase móvel. Aplicar separa-damente 2 )lI de cada uma das seguintes soluções:

Solução (1): agitar a quantidade de comprimi-dos, previamente pulverizados, contendo 20 mgde butilbrometo de escopolamina com 10 ml deácido clorídrico 0,01 M até desintegração comple-

ta e centrifugar. Agitar energicamente 2 ml destasolução com 2 ml de diclorometano. Após separa-ção das fases, utilizar a fase aquosa superior.

Solução (2): diluir 0,2 ml da solução (1) para10ml com água.

Solução (3): diluir 0,3 ml da solução (1) para10ml com água.

Desenvolver a placa em câmara saturada atéaltura de aproximadamente 4 em, por 15minutos.Secar a placa com ar quente durante 15 minutos erevelar com solução diluída de iodobismutato depotássio RI e, logo em seguida, com soluçãoaquosa de nitrito de sódio a 5%. A mancha de corparda, correpondente ao butilbrometo de escopo-lamina, obtida com a solução (1) não deve sermais intensa do que a mancha principal, obtidacom a solução (2). As manchas pardas, eventual-mente visíveis a RI aproximado de 0,20 e 0,28,obtidas com solução (1), não devem ser maisintensas do que a mancha principal, obtida com asolução (3). A mancha parda, eventualmentevisível a RI aproximado de 0,56, obtida com solM-ção (1), não deve ser mais intensa do que a man-cha principal, obtida com a solução (3).

Uniformidade de peso (V.l.1). Cumpre oteste.

Tempo de desintegração (V.1.4.1). Máximode 10minutos.

Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M.Aparel1w: pás, a 75 rpm.Tempo: 45 minutos.Procedimento: conforme (V.1.5).Tolerdncia: Deve ocorrer dissolução de, no

mínimo, 70% do conteúdo declarado.

Page 37: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

A. Por Espectrofotometria de absorção no vi-sível (V.2.14.-3), com as soluções descritas aseguir:

Solução (1): pesar quantidade de comprimidos,previamente pulverizados, contendo 3 mg debutilbrometo de escopolamina e agitar com 50 mlde água por 30 minutos. Adicionar água suficien-te para completar 100 ml e filtrar. A 10 ml dofiltrado, juntar 10 ml de água, 15 ml de dicloro-metano, 15 ml de solução de hexanitrodifenila-mina a 0,01 % (P/V) em diclorometano e 5 ml dehidróxido de sódio 5 M e misturar por 2 minutos.Após separação das fases, reservar a camadaorgânica. Extrair a camada aquosa com porções .sucessivas de 5 ml de diclorometano, até o desa-parecimento completo da coloração. Juntar oextrato de diclorometano à camada orgânica re-servada, filtrar através de algodão absorvente eadicionar diclorometano suficiente para· completar50 mI.

Solução (2): preparar solução a 0,003% (P/V)de butilbrometo de escopolamina padrão em água.Tratar 10 ml desta solução como descrito na pre-paração da Solução (1), iniciando a partir daspalavras "juntar 10 ml de água ...••.

Medir as absorvâncias das duas soluções nocomprimento de onda de máxima absorção, emtomo de 420 nm, utilizando na cubeta de refe-rência solução obtida repetindo o mesmo proce-dimento sem o produto. Calcular o conteúdo deC2IH3oBrNO. a partir das absorvâncias obtidas.

B. Utilizar Cromatografia liquida de alta efi-ciência (V.2.17.4), empregando cromatógrafoprovido de detetor espectrofotométrico ajustado

em 210 nm; coluna de aço inoxidável, de 0,25 mde comprimento e 4,8 mm de diâmetro interno,com enchimento de sílica-gel octilsilanizada paracromatografia (10 mm). A fase móvel incorpora 2g de laurilsulfato de sódio em mistura de 370 mlde ácido clorídrico 0,001 Me 680 ml de metanoI.Ajustar o fluxo do solvente para 2 ml por minuto.Preparar as seguintes soluções:

Solução (1): pesar quantidade de comprimidos,previamente pulverizados, contendo 40 mg debutilbrometo de escopolamina e diluir para 50 mlcom o sol vente empregado como fase móvel.

Solução (2): dissolver 40 mg de butilbrometode escopolamina padrão e completar para SO mlcom a fase móvel.

Injetar 20 IJI de solução (2) e determinar a as-simetria do pico no cromatograma obtido comvelocidade de papel 15 mmfmin, utilizando aseguinte fórmula: T- W/2f, em que: T correspondeao fator de assimetria. Deve ser, no máximo, 2,5.W corresponde à largura do pico, em mm, medidaem altura de 5% da altura total;fé a distância emmm a 5% da altura entre a frente do pico e aperpendicular que passa pelo ponto máximo.Injetar separadamente 20 IJI de cada solução ecalcular o conteúdo de C2IH3oBrNO. a partir dasáreas obtidas nos cromatogramas da soluções (1)e (2).

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz.

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SOLUÇÃO INJETÁVEL DEBUTILBROMETODEESCOPOLAMrrNA

Contém, no mmuno, 92,5 % e, no máximo,107,5% de C2IH3oBrN04• É preparada com águapara injeção e esterilizada.

A. Evaporar até a secura volume contendo 0,1g de butilbrometo de escopolamina, agitar o resí-duo com diclorometano, filtrar, evaporar o filtra-do até secura e triturar o resíduo com 5 ml deacetonitrila. Evaporar o resíduo até secura, a 50°C, sob pressão não superior a 0,7 kPa, por 1hora. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14), obtido com o resíduo, em dispersão debrometo de potássio, deve corresponder ao espec-tro de butilbrometo de escopolamina padrão.

B. A 1 mg do resíduo obtido em A, juntar 0,2ml de ácido nítrico e evaporar até secura em ba-nho-maria. Dissolver o resíduo em 2 ml de aceto-na e juntar 0,1 ml de solução de hidróxido depotássio a 3% (P/v) em metanoI. Desenvolve-secoloração violeta.

c. O espectro de absorção no ultravioleta, nafaixa de 230 a 350 nm, da solução obtida no Do-seamento deve exihir máximos em 252, 257, 264nm além de outro, menor e hem definido, em 247nm.

D. Determinar limites de substâncias relacio-nadas por Cromatografia em camada delgada(V.2.17.l), como descrito na monografia Com-primidos de butilbrometo de escopolamina, utili-zando as soluções que seguem:

Solução (1): diluir o volume do injetável, con-tendo 20 mg de butilbrometo de escopolaminacom água até 10 mI.

Solução (2): dissolver 20 mg de butilbrometode escopolamina padrão e 6 mg de cloreto desódio em 10 ml de água.

Solução (3): diluir 0,2 ml da solução (2) para10 ml com água.

Solução (4): diluir 0,3 ml da solução (2) para10 ml com água.

Aspecto. Líquido IÚDpido, quase incolor,isento de impurezas mecânicas.

A. Por Espectrofotometria de absorção no vi-sivel (V.2.14.-3). Proceder como descrito no ítemA do Doseamento na monografia Comprimidos debutilbrometo de escopolamina, preparando asolução (1) como segue: diluir o volume contendo80 mg de butilbrometo de escopolamina para 50ml com água. Transferir 4 ml desta solução ecompletar para 250 ml com água. A 10 ml dasolução resultante, juntar 10 ml de água, 15 ml dediclorometano, 15 ml de solução de hexanitro-fenilamina a 0,01% (p/V) em diclorometano e 5ml de hidróxido de sódio 5 M e misturar por 2minutos. Após separação das fases, reservar acamada orgânica. Extrair da camada aquosa comporções sucessivas de 5 ml de diclorometano, atéo desaparecimento completo da coloração. Juntaro extrato de diclorometano à camada orgânicareservada, filtrar através de algodão absorvente eadicionar diclorometano suficiente para completar50 mI.

B. Por Cromatografia liquida de alta eficifn-cia (V.2.17.4). Proceder como descrito no ítem Bdo Doseamento na monografia Comprimidos debUli/bromelo de escopolamina, preparando asolução de amostra como segue: diluir o volume

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contendo 40 mg de butilbrometo de escopolamina EMBALAGEM E ARMAZENAMENTOpara 50 ml com a fase móvel.

Solução de iodobismutato de potássio RIPreparação - Solução (1): dissolver 0,85 g de nitrato básico de bismuto em 10ml de ácido acético glacial e 40

ml de água; Solução (2): dissolver 20 g de iodeto de potássio em 50 ml de água; Solução-reativo: misturar volu-mes iguais das soluções (1) e (2); Solução visualizadora: antes do uso, misturar I ml da solução-reativo com 2ml de ácido acético glacial elO ml de água.

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CAMOMILAMatricariae Fios

Matricaria recutita L. - ASTERACEAEA droga é constituída pelas inflorescências se-

cas, com teor de óleo essencial de, no mínimo,0,4%.

Camomila-vulgar, camomila-alemã, maçani-lha.

As inflorescências apresentam odor aromáticoe agradável e sabor levemente amargo.

Capítulos, quando maduros, de 10 a 17 mm dediâmetro, constituídos de receptáculo coberto deflores tubulosas amarelas rodeadas de flores Iigu-ladas brancas. Brácteas involucrais com 2 mm decomprimento e 0,5 mm de largura, em número de12 a 17, ou 20, dispostas em duas ou três séries,imbricadas, as externas mais grosseiras, aumen-tando em número nas séries internas, oblongas,com a zona central engrossada, mas interrompidalongitudinalmente próximo à nervura mediana;bordos escariosos e transparentes, ápice obtuso,margem inteira, sem tricomas tectores, mas comtricomas glandulares bi.."'Seriadosna face abaxial.Receptáculo de 6 a 8 mm -(3 a 10) de diâmetro,cônico e ôco, sem pálcas. Flores marginais Iigula-das, femininas, brancas, em número de 12 a 17,dispostas em uma só série, com o tubo da corolacurto e reto, levemente amarelado, de até 1,5 mmde comprimento, comprimido na altura da abertu-ra da lígula. Lígula bem desenvolvida, tridentada,longo-ovalada a oblonga, de até 10 mm de com-primento por até 2 a 3 mm de largura, marcadapor 4 nervuras longitudinais, raramente ramitica-das, unidas na região apical, formando três arcosde venação, o central arredondado e os dois late-rais freqüentemente assimétricos, de tamanhoigual. Papus coroniforme, hialino, irregulannentelaciniado, às vezes ausente. Estilete dividido em

dois ramos papilosos, estigmas com aspecto pe-nicilado devido à presença de tricomas coletores.Flores centrais tubulosas, hermafroditas, amare-las, numerosas, de até 2,5 mm de comprimento,com tubo reto e limbo pentalobado; lobos agudos,iguais, alargando-se a partir de forte constrição,onde se observa grande densidade de tricomasglandulares. Papus, normalmente, ausente; quan-do existente forma coroa hialina muito curta.

Cinco estames, sinânteros e epipétalos, sobres-saindo um pouco na corola aberta. Ovário fufero,unilocular e monospérmico, verde-hialino na flore marrom escuro na frutificação. Estilete igual aoda flor feminina. Aquênio obovóide, dorsalmenteconvexo, pentacostado.

As células da epiderme do receptáculo, quandovistas frontalmente, são poligonais ou retangula-res, dispostas radialmente nos pontos de inserçãodas flores. Brácteas involucrais de margem esca-riosa fonnada por células alongadas de paredesfinas e cutícula levemente estriada; estõmatosanomocíticos numerosos, especialmente próximoà base. Na região interna as células têm paredesbastante espessadas, Iignificadas, com numerosaspontuações; encontram-se, freqüentemente, gru-pos destes esclereídeos associados a células deparedes finas da margem das brácteas. Tricomasglandulares bisseriados, com um pé de 2 células ecom cabeça formada por 2 a 4 células por série,com cutícula bem expandida, formando vesículaonde se deposita óleo essencial. Superfície adaxialda flor Iigulada composta por células poligonaisde paredes muito finas e levemente sinuosas,margem fortemente papilosa, com cutícula estria-da e bordos inteiros; superfície abaxial não papi-losa, com células de paredes periclinais sinuosas ecutícula fortemente estriada. Ocorrem tricomasglandulares esparsos na epiderme da lígula, entreas nervuras e no tubo da corola, particularmentenumerosos na débil constrição que corresponde aabertura da lígula. Papus da flor Iigulada repre-sentado por coroa mais comprida do que o aquê-nio, irregulannente laciniada, com células deparedes grossas com trabéculas escalariformes.

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Lobos da corola da flor tubulosa papilosos na faceinterna, papilas com margem finamente estriada,células da epiderme da face interna alongadaslongitudinabnente e com paredes pouco espessa-das; face externa com células longitudinalmentealongadas e de paredes muito finas; células damargem irregularmente sinuadas, face externa emargem com numerosos tricomas glandulares. Nomesofilo da corola de ambas as flores ocorrempequenos cristais de oxalato de cálcio. As célulasdo ápice dos estiletes, nos estigmas, são nitida-mente papilosas. Os filetes dos estames são cilín-dricos e a epiderme é composta de células peque-nas, quadradas a retangulares em vista frontal,com paredes levemente espessadas; nas paredesdas anteras encontram-se agrupamentos de cris-tais de oxalato de cálcio e, no seu interior, grãosde pólen esféricos com 3 poros e exina verrucosa;grupos de grãos de pólen imaturos apresentamexina indistinta. Ovários dos dois tipos de florescom anel de três camadas de esclereídeos de pare-des espessadas e côncavas na base; a epiderme doovário é formada por células alongadas com pare-des sinuosas, apresentãndo fileiras longitudinaisde tricomas glandulares bisseriados, alternadascom grupos de 20 a 40 células oblongas a fusi-fonnes, perpendiculares às anteriores, de paredesmuito finas; ocorrem numerosos cristais de oxala-to de cálcio nas paredes internas do ovário.Aquênios com células produtoras de mucilagem etricomas glandulares na superfície; base formadapor anel de esclereídeos isodiamétricos, com pa-redes grossas e lúme pequeno.

O pó deve conter fmgmentos das estruturasanteriormente descritas.

A. Empregar Cromatografia em camada delga-da (V.2.17.1), utilizando silica-gel GF2S4, com es-pessura de 250 mm, como suporte, e mistura detolueno-acetato de etila (93:7), como fase móvel.Aplicar, em fonna de banda, 50 J.l1 de soluçãoamostra, preparada como segue: adicionar 40 mlde diclorometano a cerca de 1,5 g de intlorescên-cias de camomila e agitar mecanicamente por 40minutos. Filtrar. Levar o tiltrado à secura em

banho-maria. Dissolver o resíduo em quantidadede tolueno suficiente para obter 5 ml de solução.Desenvolver o'cromatograma em percurso de 10em. Deixar a mistura de solventes evaporar ao arpor 5 minutos e nebulizar a placa com solução deácido sulfúrico a 5% em etanol. Deixar a placasecar ao ar por 5 minutos. Nebulizar, em seguida,com solução de vanilina etanólica a 1% e colocarem estufa a 80°C por 3 minutos. Observa-sebanda de coloração marrom clara na parte inferi-or, com RI aproximado de 0,25 (óxido de bisabo-101). Na porção central do cromatograma visuali-za-se banda violeta intensa referente ao (- )a-bisa-bolol e acima desta, banda marrom (/?f próximode 0,6), correspondente ao cisftrans-eno-inodiciclo-éter. Na linha da frente do solvente o cromatogra-ma pode apresentar banda azul tendendo ao viole-ta (azuleno). Observa-se, sob luz ultravioleta (365nm), a presença de cumarinas: próximo à linhade aplicação banda roxa fluorescente (umbelifero-na) e logo abaixo da banda correspondente ao (- )a-bisabolol, outra banda roxa fluorescente de /?fapro-ximado de 0,35 (herniarina).

Matel'iais estranhos (V.4.2.2). No máximo5% de pedúnculos de capítulos ou de corpos es-tranhos.

Determinar o teor do óleo essencial das inflo-rescências mediante Destilação por arraste devapor (V.4.2.6). Usar balão de fundo redondo de1 I, contendo 500 ml de água, como líquido dedestilação, e 0,5 ml de xileno. Utilizar 50 gramasde amostra e destilar com velocidade de 3-4 mlpor minuto, durante 4 horas.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz e dos insetos, por período não superior a umano.

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Contém, no mínimo, 42% de ácido carmínico.Carmim é a laca de alumínio ou cálcio obtido doextrato aquoso de cochonilha, que consiste emcorpos des..~ados de ícmeas de insetos Dac:tylo-pius coccus Costa íCoccus cacti L.). A matériacorante deriva do ácido cannínico (ácido 7-alfa-D-glucopiranosil-9, 10-diidro-3,5,6,H -tetraidroxi-I-metil-9, 10-dioxo-2-antrace-nocarboxílico). Nos produtos comerciais o prin-cípio corante está ligado a cálions amônio, cálcio,sóclioou potássio, isolados ou associados, poden-do haver excesso de cátions.

Carac:ter.es rL<iic:OS.Pó friável vermelho ouvermelho escuro. O extrato de cochonilha é solu-ção aquosa ou hidroalcoólica vermelho violácea.

Solubilidade. Carmim cálcico é pouco solúvdem água em pH 3,0 e facilmente solúvel em pH8,5; o carmim amoniacal é facilmente solúvel emágua em pH 3,0 a 8,5 e o ácido carmínico puro éfacilmente solúvel em água em pH neutro.

A. Alcalinizar levemente dispersão aquosa daamostra em solução de hidróxido de sódio a 10%.Forma-se cor violeta.

B. A adição de cristais de ditionito de sódio àdispersão da amostra, em meio ácido ou alcalino,não descora a solução (diferença da orceína).

c. Pequena quantidade da amostra em cápsulade porcelana adicionada de duas gotas de ácido

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sulfúrico concentrado, não deve sofrer alteraçãoda cor.

D. Os espectros de absorção nas regiões visívele ultravioleta (V.2.14.-3) de ácido carmínico emsolução de 15 JJg/ml, em pH ácido, exibe picosmáximos em cerca de 494, 274 e 221 nm e míni-mos em cerca de 385, 300 e 240 nrn.

E. Cálcio. Incinerar cerca de 0,2 g da amostraem cadinho, esfriar e transferir para béquer compequeno volume de água. Adicionar 1 gota devermelho de metila SI e, se necessário, acidificarcom ácido clorídrico 2 M até viragem para verme-lho. Adicionar oxalato de amônio SR: forma-seprecipitado branco de oxalato de cálcio, insolúvelem ácido acético 6 M, mas solúvel em ácido clorí-drico SR.

F. Alumínio. Incinerar cerca de 0,2 g daamostra em cadinho, esfriar e transferir as cinzaspara béquer com 20 ml de ácido acético a 30% edissolver a quente. Dividir a solução em doistubos e adicionar a um deles cerca de 2 ml desolução alcoólica recente a 0,3% de morina. For-ma-se, sob UV longo, intensa fluorescência típicado alumínio, em contraste com o segundo tubo.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 mg eprosseguir conforme Determinação da Perda porDessecação (V.2.9). O Limite máximo é 20%.

Resíduo por incineração. Pesar I g. Procederconforme descrito em (V.4.2.4). O limite máximoé 12%.

Proteína.•• (Não se aplica ao cannim amonia-cal). Transferir exatamente cerca de I g de amos-tra para balão de Kjeldahl de 500 ml e prosseguirconforme descrito em V.3.4.2.1, recebendo odestilado em solução de ácido hórico a 4% con-tendo gotas de indicador de vermelho de metila eazul de metileno. O limite máximo é 25%.

Substâncias insolúveis em hidróxido deamônio. Pesar cerca de 0,25 g da amostra, dissol-ver com 2,5 ml de solução diluída de hidróxido deamônio (30 ml de amônia concentrada em 100 mlde água) e completar para 100 ml com água. Asolução deverá ser límpida. Filtrar por filtro sin-

terizado de porosidade média, lavar o filtro comsolução diluída de amônia e secar a 105°C atépeso constante. O limite máximo é 1%.

Presença de adulterantes. Por Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G como suporte e mistura de n-butanol-água-

. ácido acético glacial (20: 15:5) como fase móvel.Dissolver 50 mg da amostra em 10 ml de amôniadiluída a 30% e aplicar 2 JJI a 2 em do bordoinferior. Colocar na cuba saturada e aguardar aascensão da fase móvel até cerca de 10 cm. Aamostra deve dar mancha com Rj, cor e intensi-dade semelhantes às de padrão executado emparalelo.

Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostrapara o frasco gerador de arsina e proceder aoEnsaio-limite para Arsênio (V.3.2.5 - método 1),contra padrão de As equivalente a 1 JJg.O limitemáximo é 1ppm.

Metais pesados (em Pb). Incinerar 1 g daamostra em cadinho de sílica a temperatura infe-rior a 500°C e proceder ao Ensaio-limite paraMetais Pesados (V.3.2.3 - método 11), contrapadrão de Pb equivalente a 20 JJg. O limite má-ximo é 20 ppm.

Deverão ser efetuadas determinações microbio-lógicas para a pesquisa de microorganismos pato-gênicos (V.5.1.7), sempre que se tomar necessáriaa obtenção de dados sobre o estado higiênico-sanitário do produto. Bactérias do gênero Salmo-nella devem estar ausentes em 25 g do corante.

Pesar 30 mg da amostra e transferir para 00-quer de cerca de 100 ml com 30 ml de ácido clo-rídrico 2M. Levar à fcrvura branda até dis..-.olução.Esfriar e transferir quantitativamente para balãovoluméLricode 1000 ml, completar o volume comágua e homogeneizar. Determinar a absorvânciada solução cor-de-Iaranja, em espectrofotômetroadequado, usando cubas de quartzo de lcm, nocomprimento de onda de máxima absorção, emcerca de 494 nm, utilizando-se água como branco.Se a absorvância encontrada não estiver dentro dointervalo de 0,20 a 0,25, ajustar a massa inicial daamostra. Calcular a porcentagem de ácido car-mínico na amostra de acordo com a expressão: Ax 15 x 100 I 0,262 x P = % de ácido carmínico

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(p/p) , em que A = ahsorvância da solução daamostra, 0,262 = ahsorvância de solução de ácidocarmínico com 15,0 mg/IOOOml e p - peso daamostra em mg. Deve conter, no mínimo, 90% e,no máximo, 110% do teor de ácido cannínicodeclarado no rótulo.

Em recipientes perfeitamente fechados e pro-tegidos da luz. As fonnas comerciais do carmimdevem trazer no rótulo o teor de ácido carmínicoem porcentagem (p/p) e a fonna de apresentação(indicando o cátion presente). O rótulo deve indi-

car o número do Color Index, o número de lote ea data de fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos com limitações de usoconforme legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especificação da lngestão Diária Aceitável(IDA): O a 5 mg/kg de peso corporal(Recomendação FAO, 1982).

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CÁSCARASAGRADARJuunni purslziani cortex

Rhamnus purslziana OC. - RHAMNACEAEA droga é constituída de cascas secas de caule

e ramos, contendo, no mínimo, 8% de heterosí-deos hidroxiantracênicos, dos quais, no mínimo,60% consistem de cascarosídeos, calculados comocascarosídeo A. Não deve ser utilizada antes dedeconido um ano de sua coleta salvo se for sub-metida a processo de oxidação acelerada, emestufa a 100-105 °C, durante 1 hora.

Odor característico, levemente aromático e sa-bor amargo, nauseante e persistente.

Peças acanaladas ou quase achatadas, de 1-5mm de espessura, de comprimento e largura vari-áveis, às vezes partidas em fragmentos pequenos,achatados e quase unifonnes. Superfície externaquase lisa, casca marrom-púrpura escura, comlenticelas esparsas e eventuabnente coherta comcamada hranca de líquens, musgos ou hepáticas.Superfície interna amarela a marrom-avennelhada, ou quase negra, com estrias longi-tudinais e corrngações transversas, fracas. Fraturahreve e granular na parte externa, algo fibrosa naparte interna.

A casca é constituída de poucas camadas decélulas prismáticas, achatadas, com paredes finas,contendo massas amorfas marrom-amareladas. Ocórtex é estreito, consistindo de poucas camadas

externas de células colenquimáticas e de regiãoparenquimática interna; o córtex e, menos fre-qüentemente, o floema, apresentam gropos irregu-lares de células pétreas. O floema é largo e com-posto por faixas tangenciais de tecido, alternadocom zonas de parênquima, cada uma contendoum cordão ou um gropo menor de até 30 fibras defloema. As fibras individuais tem de 8 a 15 ",m delargura. Os raios parenquimáticos são multisseri-ados. Bainhas parenquimáticas circundam groposde células pétreas e fibras de floema com prismasde oxalato de cálcio em muitas das células. En-contram-se numerosas células do parênquimacortical contendo agropamentos de cristais deoxalato de cálcio de 10 a 25 ",m, raramente 45",m, de diâmetro, outras contendo grânulos deamido de cerca de 6 ",m de diâmetro e matériacorante amarela, mudando para vennelho-escura,quando tratada com solução de hidróxido de sódioa 0,5% (p/V). Sobre a peridenne dos ramos jo-vens, ocorre epidenne persistente com tricomascônicos, na maior parte unicelulares, de até 200",m de comprimento.

O pó possui coloração marrom-amarelada amarrom-avennelhada, com odor e sabor caracte-rísticos da droga inteira. Apresenta numerososgropos de fibras, cada um circundado por umabainha parenquimática com prismas de oxalato decálcio; as fibras individuais são estreitas, comparedes grossas e lignificadas, poucas pontuaçõese lúme pequeno, freqüentemente inconspícuo.Encontram-se grupos densos de células pétreas,compostos por grande número de células, cujaestrutura é freqüentemente difícil de diferenciar;as células individuais são pequenas, arredondadasou alongadas; as paredes são espessas e parcial-mente atravessadas por numerosas pontuaçõesramificadas, que se abrem no lúme, dando-lheaspecto característico, irregulannente estrelado.Os grupos de células pétreas são circundados porbainha de prismas de oxalato de cálcio. O floemaconsiste de tubos crivados de paredes finas complacas crivadas nas extremidades e parênquima

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CÁSCARA SAGRADA

de paredes espessas. As paredes das células pa-renquimáticas são irregularmente engrossadas eapresentam intumescimentos característicos;contêm também agrupamentos de cristais ou,ocasionalmente, prismas de oxalato de cálciopreenchidos com conteúdo marrom-amarelado.Raios parenquimáticos geralmente ocorrem nofloema em seção radial ou tangencial, preenchi-dos com conteúdo marrom-amarelado, podendoocasionalmente apresentar campos primários depontuações conspícuas. O parênquima e o colên-quima do córtex são compostos de células comconteúdo marrom-amarelado, apresentando, fre-qüentemente, grânulos de amido e agrupamentosde cristais de oxalato de cálcio. O parênquimatem paredes finas e muitas das células do colên-quima têm grandes pontuações ovais nas paredestangenciais. Os fragmentos da casca são compos-tos de células de paredes fmas, poligonais emvista frontal e preenchidas com denso conteúdomarrom-avermelhado. Os prismas e aglomeradosde cristais de oxalato de cálcio são encontradostanto dispersas quanto no tecido parenquimático.Os grânulos de amido pequenos e esféricos estãopresentes na maioria das célu~asparenquimáticas.Ocorrem fragmentos ocasionais de hepáticas,consistindo de células arredondadas dispostas emúnica camada, com células irregularmente en-grossadas e fragmentos de musgos constituídospor pequenas células alongadas, de paredes estrei-tas, geralmente em única camada ou, ocasional-mente, em duas ou três.

A. Umedecer corte transversal da casca comhidróxido de amônio 6 M. Desenvolve-;>e coravennelhada.

B. Misturar O, I g da droga pulverizada com 10ml de água fervente e agitar durante 5 minutos.Resfriar, filtrar e diluir o filtrado com 10 ml deágua e 10 ml de hidróxido de amônio 6 M. De-senvolve-se cor alaranjada.

c. Aquecer 0,1 g da droga pulverizada com 50ml de água em banho-maria por 15 minutos.Resfriar e filtrar. Tomar 10ml do filtrado, adicio-nar 20 ml de ácido clorídrico 7 M e aquecer embanho-maria por 15 minutos. Resfriar, transferirpara funil de separação e extrair com 20 ml deéter etílico. Reservar a fase aquosa. Agitar a faseorgânica com 10ml de hidróxido de amônio 2 M.Desenvolve-se cor vermelho-púrpura, correspon-dente aos D-heterosídeos hidroxiantracênicos.Adicionar à fase aquosa 5 g de cloreto fêrrico e

aquecer em banho-maria por 30 minutos. Resfri-ar, transferir para funil de separação e extrair com15 ml de clorofórmio. Lavar a fase clorofórmicacom 10 ml de água e agitar com 5 ml de hidróxi-do de amônio 2 M. Desenvolve-se cor avermelha-da, indicando a presença de C-heterosídeos hi-droxiantracênicos.

o. Empregar Cromatografia em camada del-gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2s4 comespessura de 250 fJm, como suporte, e mistura deacetato de etila-metanol-água (100:17:13), comofase móvel. Aplicar à cromatoplaca, separada-mente, em forma de banda, 20 fJI de soluçãoamostra e 10 fJI da solução de referência, prepa-radas como segue:

Solução amostra: aquecer 0,5 g da droga pul-verizada (180 fJm) com 50 ml de etanol por 30minutos. Filtrar e evaporar até secura em banho-maria. Retomar em 2 ml de etanol.

Solução de referência: dissolver 20 mg dealoína em 10ml de álcool a 70% (V/V).

Desenvolver o cromatograma em percurso de10 cm. Remover a cromatoplaca e deixar secar aoar por 5 minutos. Nebulizar com cerca de 10 mlde solução recente de p-nitrosodimetilanilina empiridina a 0,1% (P/V). Não deve aparecer bandacastanho-azulada correspondente a antronas. Emseguida, nebulizar com solução de hidróxido depotássio a 5% (P/V) em álcool a 50% (V/V) eaquecer a 100-105 °C durante 15minutos.

Observa-se banda de coloração castanho-avermelhada de Ri aproximado de 0,5, correspon-dente à aloína, que pode ser visualizada sob luzultravioleta (365 nm) com intensa fluorescênciaamarelo-amarronzada. O cromatograma apresentaainda bandas com fluorescência semelhante, de RIinferiores a 0,5, correspondentes aos cascarosí-deos, e outras próximas à frente do solvente, cor-respondentes às antraquinonas livres. A visuali-zação do cromatograma também poderá ser reali-zada por nebulização com difenilhorilamina a 1%em polietilenoglicol (P/V). Observam-se, sob luzultravioleta (365 nm), bandas de coloração amare-lo-tijolo, com Rlpróximo a 0,15, correspondenteaos cascarosídeos A e B, e banda amarela, com Rfpróximo a 0,5, correspondente à aloína. Bandasróseo-avermelhadas, próximas à linha de frentedo solvente, correspondem às antraquinonas li-vres: emodina, aloe-emodina e crisofanol. O cra-matograma não deve apresentar bandas com fluo-rescência azul de RI na faixa de 0,35-0,75, cor-respondentes a naftalenos e derivados, ou verme-

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lho-alaranjadas, entre a zona da aloína e doscascarosídeos, indicativas da presença deRhamnus frangula.

Determinação de água (V.4.2.3). No máximo12%.

Cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). Nomáximo 2%.

Juntar, agitando, 1 g da droga pulverizada(180 IJm) e dessecada a 100-105 °C até pesoconstante a 100 ml de água fervente. Agitar, sobebulição, durante 5 minutos. Resfriar e completaro volume para 100 ml com água destilada. Agitare filtrar. Introduzir 10 ml do filtrado em funilseparação, juntar 2 gotas de acido dorídrico M eagitar por duas vezes com 20 ml de tetracloreto decarbono. Reunir as soluções de tetracloreto decarbono e lavar com 5 ml de água. Rejeitar a faseorgânica e juntar a água de lavagem à fase aquo-sa. Reunir as fases aquosas e agitar quatro vezescom 30 ml de acetato de etila saturado extempo-raneamente com água (agitar, por 3 minutos, 150ml de acetato de etila com 15 ml de água, e, emseguida, deixar repousar até a separação completadas duas fases). Reservar a fase aquosa para odoseamento dos cascarrosídeos e as fases orgâni-

,..-- cas reunidas para o doseamento dos outros hete-rosídeos (aloínas).

A. Determinação de lJeterosÍtleos não-cascarosideos. Juntar as soluções orgânicas obti-das anteriormente em balão apropriado, destilar osolvente e evaporar o resíduo até quase secura.Dissolver em 0,3 a 0,5 ml de metanol, transferir,com o auxilio de água morna, para balão volumé-trico e completar para 50 ml com água. Transferirexatamente 20 ml da solução para balão de fundoredondode 100 ml contendo 2 g de cloreto férricoe 12 ml de ácido clorídrico. Aquecer em banho-

maria, sob refluxo, durante quatro horas. Deixaresfriar, transferir a solução para funil de separa-ção, lavar sucessivamente o balão com 3 a 4 ml dehidróxido de sódio M e 3 a 4 ml de água e juntaros líquidos de lavagem ao conteúdo do funil deseparação. Agitar três vezes com 30 ml de tetra-cloreto de carbono. Reunir as fases orgâriicas,lavar duas vezes com 10 ml de água e rejeitar olíquido de lavagem. Completar a fase orgânica a100 ml com tetracloreto de carbono. Tomar 20 mle evaporar, com precaução, até a secura em ba-nho-mana. Dissolver o resíduo em 10 ml da solu-ção de acetato de magnésio a 0,5 % em metanolSR. Filtrar, se necessário, em funil de vidro poro-so. Paralelamente, dissolver 0,1 g de diidroxian-traquinona em 250 ml de tetracloreto de carbono.Tomar 5 ml desta solução e completar para 100ml com o mesmo solvente. Evaporar à secura 5ml da solução e dissolver o resíduo em 10 ml desolução de acetato de magnésio a 0,5 % em meta-nol SR. Medir, imediatamente, a absorvância dasduas soluções em 515 nm e 440 nrn, em cubetacom espessura de 1 cm, utilizando metanol comobranco. Calcular o teor de cascarosídeo A, toman-do 169 como valor de absorvância específica,utilizando a relação A x 7,4/ m - % de cascarosí-deo A, em que A - absorvância a 515 nm e m -massa da amostra em gramas. Medir igualmente aabsorvância da solução a examinar a 440 nm. Sea relação entre a extinção medida a 515 nm e a.medida a 440 nm for inferior ai, 7, desconsideraros resultados e repetir a procedimento.

B. Determinação de cascarosídeos. Transferira fase aquosa reservada anteriormente para balãovolumétrico e completar para 50 ml com águadestilada. Tomar 20 tnl desta solução e procedercomo descrito para o doseamento dos outros hete-rosídeos hidroxiantracênicos. Calcular o teor, emcascarosidio A, tomando 169 como valor de ab-sorvância específica, utilizando a relação: A x 7,4/ m •• % de cascarosídeo A, em que A •• absor-vância a 515 nm em" massa da amostra, emgramas.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

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CLOFAZIMINAClo/arJminum

Contém, no mtnlmO, 98,5% e, no maX1mo,101,5% de C27H22ChN4,calculado em relação àsubstância seca.

Caracteres rL'iicos.PÓcristalino, vennelho es-curo, inodoro.

Solubilidade. Solúvel em acetona, clorofór-mio, éter; pouco solúvel em álcool; insolúvel emágua.

Constantes rL'iico-químicasFaixa de fusão (V:2.2): funde entre 217-

219°C.

A. O espectro de absorção no infravennelho(V.2.14.-4) de dispersão em hrometo de potássiocorresponde em posição e intensidade relativa dospicos ao espectro ohtido com c10faziminapadrão.

B. O espectro de absorção no ultravioleta(V.2.14.-3) de solução de c10fazimina a 0,001%

(P/V) em ácido clorídrico 0,1 M corresponde, emposição e intensidade relativa dos picos, ao espec-tro obtido com clofazimina padrão.

Substâncias relacionadas. Proceder confonnedescrito em Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), utilizando placas de sílica-gel F2~4'expostas a vapores de amônia, imediatamenteantes do uso, pela imersão em amônia 0,2 M por30 minutos; fase móvel: mistura n-propanol-diclorometano (4:85). Aplicar separadamente 5 /lIde cada uma das três soluções em c1orofónnio,contendo: solução (1) 2% (P/V); solução (2):0,016% (P/v) e solução (3): 0,01% (P/V). Aguar-dar a ascenção do solvente 12 em acima da linhade aplicação. Remover a placa da cuba, secar aoar por 5 minutos e recolocar na cuba. Deixarnovamente ascender o solvente a 12 em da linhade aplicação, remover a placa, secar ao ar por 5minutos. Examinar sob luz natural e, em seguida,sob luz ultravioleta (254 nm). Nebulizar comácido sulfúrico 50% (P/V). Nenhuma manchasecundária obtida com a solução (1) é mais inten-sa que aquela obtida com a solução (2) e não maisintensa que aquela obtida com a solução (3).

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Perda por dessecação (V.2.9). Não mais que0,5%, detenninada em 1g, por secagem em estufaa 105 °C.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Não mais que 0,1%, detenninadas em 1 g.

Por absorvância (V.2.14.-3). Dissolver 50 mgde clofazimina em 50 ml de diclorometano.Transferir 5 ml para balão volumétrico de 50 ml,adicionar 2 ml de ácido sulfúrico a 20% (V/V);homogeneizando o conteúdo até o aparecimentode coloração vennelho-alaranjada. Completar ovolume com etanoI. Diluir 5 ml para 100 ml cometanoI. Preparar, da mesma forma, solução con-tendo 50 mg de clofazimina padrão. Medir asabsorvâncias das duas soluções no comprimentode onda de máxima absorção, em cerca de 491nm, utilizando como branco mistura de 5 ml dediclorometano e 2 ml de ácido sulfúrico a 20%(V/V), em etanol, em balão volumétrico de 100

ml. Calcular o teor de C27H22ChN.pelas absor-vâncias medidas, relacionando-as com as concen-trações das soluções.

Por titulometria em meio n~aquoso(V.3.4.5) (alternativo). Dissolver cerca de 0,4 g,exatamente pesados, de clofazimina em 20 ml declorofónnio e adicionar 50 ml de acetona. Titularcom ácido perclórico O,I M SV, detenninando aviragem potenciometricamente. Cada ml de ácidoperclórico 0,1 M SV consumido corresponde a47,34 mg de C27HnChN•.

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As cápsulas de c10fazimina contêm, no míni-mo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da quantidadedeclarada de c1ofazimina.

A. O espectro de absorção (V.2.14.-3) de solu-ção do pó de cápsulas de c10fazimina a 0,001%(P/V) em ácido clorídrico 0,1 M exibe os picosmáximos e mínimos nos mesmos comprimentosde onda que solução similar de c10fazimina pa-drão, medidos simultaneamente.

B. Dissolver quantidade do pó de cápsulascontendo 2 mg de c10fazimina em 3 ml de acetonae adicionar 0,1 ml de ácido clorídrico. Produz-secor violeta intensa. Adicionar 0,5 ml de hidróxidode sódio 5 M; a solução passa a vemellio-alaranjada.

Dissolver cerca de 0,1 g, exatamente pesados,do conléudo de cápsulas de c10fazimina em 100ml de dicloromctano. Transferir 5 ml para balãovolumétrico de 50 ml, adicionar 2 ml de de ácidosulfúrico 20% (V/V), homogeneizar o conteúdoaté o aparecimento de coloração vermelho-alllranjada. Completar o volume com etanol. Dilu-ir 5 ml para 100 ml com etanol. Pesar 50 mg dec10fazimina padrão e dissolver em 50 ml de diclo-rometano. Transferir 5 ml para balão volumélricode 50 ml, adicionar 2 ml de ácido sulfúrico 20%(V/V) e homogeneizar o conteúdo até o apareci-mento de cor vermelho-alaranjada. Completar ovolume com etanol. Diluir 5 ml para 100 ml como mesmo solvente. Medir as absorvâncias dasduas soluções no comprimento de onda de máxi-ma absorção, em cerca de 491 nm, usando comobranco mistura de 5 ml de diclorometano e 2 mlde ácido sulfúrico 20% (V/V) em etanol, em balãovolumétrico de 100 ml. Calcular o teor deC27H22ChN4 pelas absorvâncias medidas, relacio-nando-as com as concentrações das soluções.

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Corante natural complexo, que deve conter, nomínimo, 95% de c1orofilina cúprica em amostradessecada a 100 °C por 1 hora. Contém 4 a 6% de

,........ cobre total.

Caraeteres rlSicos. pó verde escuro a pretoazulado, com lamelas brilhantes. Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água, dando soluçãoverde límpida. Solúvel em metanol. Pouco solúvelem etanol. Insolúvel em acetonà: éter e em glice-rol.

Constantes rlSico-químicas.pH (V.2.19). 9,0 a 11,0 em solução aquosa a

1%.

OM X· -CH3 (clorofilina a)X· -CHO (clorofilina b)M· sódio

C1758/O. EEC nR E 141.INS 14lii

A. Solução da amostra contendo 1 mg em 100ml de tampão fosfato 0,15 M em pH 7,5 apresentaespectro de absorção no visível e no ultravioleta(V.2.14.1) semelhante ao espectro de solução dec1orofilina cupro-sódica padrão, preparada deigual forma. Na região de 700 a 200 nm obser-vam-se picos máximos em cerca de 628, 404 e235 orn e mínimos em 530 e 276 orn.

Detecção de cobre livre e de corantes estra-nhos. Por Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), utilizando sílica-gel G como suporte emistura de n-butanol-etanol-água-amoníaco (50:25:25: 10) como fase móvel. Proceder como des-crito na monografia Eritrosina, empregando asseguintes soluções:

Solução (1): 50 mg de amostra em 5 ml deágua.

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CLOROFILlNA CUPRQ-SÓDICA

Solução (2): 50 mg de c1orofilina cupro-sódicapadrão em 5 ml de água.

Solução (3): dissolver 394 mg de sulfato decobre pentaidratado em água e completar para 50ml. Homogeneizar e diluir I ml/loo ml com água(I ml - 0,02 mg Cu, ou 1 lJl ••0,02 lJg Cu).

Aplicar 10 lJl (- 100 lJg) de solução (1), 10 lJlde solução (2) e alíquotas de 1 lJl (0,02 lJg Cu), 2lJl e 3 lJl de solução (3). Secar, transferir a placapara a cuba e aguardar a ascensão até cerca de 12cm. O corante desloca-se da zona de aplicação e ocobre livre não migra. Aparecem dois componen-tes principais de cor verde, com RI 0,40 e 0,50, etrês ou quatro componentes verdes de menorintensidade. Para revelar as manchas de cobreiônico, aspergir com ácido rubeânico (C2~2S2)em solução alcoólica saturada, que produz man-cha preta. Pode-se usar também ferrocianeto depotássio em solução aquosa saturada, após exposi-ção a vapores de amônia, produzindo manchasrosadas. O limite máximo é 0,2 g Cu/kg.

Cobre e Sódio. Dissolver as cinzas sulfatadasobtidas de 1 g da amostra, em 10 ml de ácidoclorídrico SR, e aquecer em banho-maria. Filtrare completar para 10 ml. Efetuar as reações deidentificação confonne descrito em Métodos Ge-rais, (V .3.1).

Corantes básicos. Preparar solução da amostracontendo I g em 100 ml de água e transferir 2,5ml (- 25 mg do corante) para funil de separação.Diluir com 2,5 ml de água e acidificar com I mlde ácido acético. Extrair com 15 ml de éter etüícodurante 30 segundos. Separar as fases e filtrar acamada etérea por papel, recebendo em proveta.A fase etérea deve apresentar, por observaçãovisual, cor no máximo igual à da diluição que foiusada para o ensaio espectrofotométrico (Irng/loo ml). Quando houver adulteração porcorantes amarelo + azul, a camada etérea ficaintensamente corada de verde.

Substância ••voláteis (a 100 °c por 2 horas).Pesar cerca de 0,5 g e prosseguir confonne De-terminação da perda por dessecação (V.2.9). Olimite máximo é 5%.

Cobre, ferro e chumbo. Por &pectrofotome-tria de absorção atômica (V.2.13). Procederconfonne descrito na monografia Eritrosina. Oslimites são, no mínimo, 4% e, no máximo, 6% decobre total; não mais que 0,5% de ferro e nãomais que 0,001% de chumbo.

Determinação de arsênio (em As). Transferir1 g da amostra para frasco gerador de arsina eproceder ao Ensaio-limite para Arsênio (V.3.2.5 -método 1), contra padrão de As equivalente a 3lJg. O limite máXimoé 3 ppm.

Proceder como descrito na Identificação, efe-tuando a leitura logo após a diluição, em 404 nme em 628 nm contra branco obtido com o diluente.Pode-se considerar A(I %, Icm) ••565 em 404 nmcomo referência. A relação da absorção da amos-tra em 404 e em 628 nm deve estar entre' 3,4 e3,9. Calcular o teor de c1orofilina cupro-sódicapela expressão A x 100/565 (p - % perda) •• % dec1orofilina cupro-sódica na amostra (P/p), em queA - absorvância da amostra em 404 nm, na di-luição efetuada e p •. peso da amostra em g calcu-lado em base anidra.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. O rótulo deve incluir o número deindexação no Color Index, numero de lote e datade fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos, com limitações de usoconfonne legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especificação de ingestão diária aceitável(IDA): O a 15 mg/kg de peso corporal(recomendação FAO, 1978).

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CLORIDRATODEDDENIDR~ADiphenhidramini hydrochloridum

Contém, no mmuno, 99% e, no máximo,101% de C17H21NO~HCI,calculado em relação àsubstância seca.

Caracteres r~icos. PÓ cristalino, branco ouquase branco; inodoro ou quase inodoro.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ál-cool e em clorofónnio; praticamente ~olúvel eméter.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14.-4) de dispersão em brometo de potássio,corresponde em posição e intensidade relativa dospicos ao espectro obtido com cloridrato de difeni-dramina padrão.

B. Medir a absorvância (V.2.14.-3) de soluçãoa 0,05% (P/V) em etanol; na faixa de 230 a 350nm exibe três picos de máxima absorção, em 253nm (A(l %, 1 em) • 12), 258 nm (A (I %,1 em) •15) e 264 nm (A (1%, 1 em) • 12).

c. A 0,05 ml de solução 5% (P/V) adicionar 2ml de ácido sulfúrico. Desenvolve-se cor amarelaintensa que passa a vermelha pela adição de 0,5ml de ácido nítrico. Adicionar 15 ml de água,esfriar, adicionar 5 ml de clorofórmio e agitar.Desenvolve-se cor violeta intensa na camadaclorofórmica.

D. Dá as reações características para cloreto(V.3. 1.1.-3).

E. Substâncias relacionadas. Proceder con-forme descrito em Cromatografia em camadadelgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel H, comosuporte, e mistura de dietilamina-metanol-clorofórmio (1:20:80), como fase móvel. Ativar asplacas a 105 °C, por uma hora. Saturar a cuba eaguardar a ascenção do solvente 10 em acima dalinha de aplicação. Aplicar, separadamente, 5 111de duas soluções de cloridrato de difenidraminaem melanol, recentemente preparadas, contendo:

Solução (1): 2,0% (p/V).

Solução (2): 0,020% (p/V).

Remover a placa, deixar secar ao ar, nebulizarcom ácido sulfúrico e aquecer a 120°C, durantedez minutos, até o aparecimento das manchas.Nenhuma mancha secundária obtida com a solu-ção (1) deve ser mais intensa que aquela obtida nacom a solução (2).

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pU (V.2.19). 4,0 a 6,0 detenninado em soluçãoa5% (P/v).

Limpidez e cor da solução (IV.3). Solução a5% (p/V) em água isenta de dióxido de carbono eoutra diluída 5 vezes são ambas claras. A soluçãoa S% não é mais colorida que solução análogapreparada com c1oridrato de difenidramina pa-drão.

Perda por desseeação (V.2.9). Não mais que0,5%, detenninado em 1 g por secagem em estufaa 100-105 oCo

Cinzas sulCatadas (V.2.10). Não mais que0,1%, detenninado em 1 g.

Dissolver cerca de 0,25 g, exatamente pesados,de c1oridrato de difenidramina em 20 ml de ácido

acético glacial anidro e adicionar 10ml de acetatode mercúrio SR. Usando 0,1 ml de cloreto demetilrosanilínio SI, titular confonne descrito em7itlllação em meio não-aquoso (V.3.4.5), comácido perclórico 0,1 M SV até viragem de violetapara azul-esverdeado. Cada ml de ácido perclórj-co 0,1 M SV equivale a 29,18 mg de C17H22NOCI.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

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Contém, no mmlmo, 98% e, no maxuno,100,5% da quantidade declarada de c1oridrato dedifenidramina.

A. À quantidade de pó de comprimidos, con-tendo 0,1 g de c1oridrato de difenidramina, adici-onar 1 ml de ácido sulfúrico 0,1 M . Agitar comtrês porções de 20 ml de éter. Desprezar a camadaetérea, alcalinizar a fase aquosa com hidróxido desódio 5 M e extrair com duas porções de 50 ml den-heptano. Lavar os extratos heptânicos combina-dos com 10 ml de água, filtrar sobre sulfato desódio anidro e evaporar o filtrado até a secura.Dissolver o resíduo em 1 ml de dissulfeto de car-bono. O espectro de absorção no infravermelho doresíduo (V.2.14.-4) corresponde em posição eintensidade relativa ao espectro de c1oridrato dedifenidramina padrão.

B. Extrair quantidade de pó de comprimidos,equivalente a O, I g de c1oridrato de difenidraminacom duas porções de 15 ml de clorofórmio. Eva-porar à secura, em banho-maria. Secar o resíduopor I hora a 80°C. O ponto de fusão do resíduo éde cerca 168°C.

C. O resíduo ohtido no teste B dá as reaçõesr- características para c1oreto (V.3.I.I.-3).

Substâncias relacionadas. Proceder comodescrito em Cloriclrato de difenidramina, apli-cando à cromatoplaca 5 /lI de cada uma das se-guintes soluções:

Solução (1): agitar quantidade de pó dos com-primidos, contendo 50 mg de c1oridrato de difeni-dramina, com três porções de 10 ml de clorofór-mio, filtrar, evaporar, quase à secura, e os extratoscombinados; dissolver o resíduo em 5 ml de cloro-fónnio.

Solução (2): diluir I ml da solução (1) para100volumes com o mesmo solvente.

Umidade. (V.2.20.1). Não mais que 1%, de-terminada em 1g pelo método volumétrico.

Uniformidade de conteúdo. (V.l.l). Cumpreo teste.

Meio: 900 ml de ácido clorídrico 0,1 M.Aparelho: cesta, 100 rpm.Tempo: 45 minutos.

Procedimento: determinar a quantidade dec1oridrato de difenidramina dissolvida, medindo aabsorvância no ultravioleta (V.2.14) no pico má-ximo a cerca de 254 nm, a partir de porções fil-tradas das soluções resultantes, diluídas, se neces-sário, com o meio de dissolução. Comparar aleitura com aquela obtida de solução de c1oridratode difenidramina padrão, de concentração conhe-cida, preparada com o mesmo solvente.

Tolerdncia: No mínimo 75% da quantidadedeclarada de C17H21NO.HCI deve dissolver em 45minutos.

Determinar o peso médio de 20 comprimidos etriturá-Ios a pó fino. Pesar quantidade de pó equi-valente a 0,2 g de c1oridrato de difenidramina.Adicionar 20 ml de ácido acético anidro e 10 mlde acetato de mercúrio SR. Usando 0,1 ml dec1oreto de metilrosanilínio SI, titular conformedescrito em Titulação em meio não-aquoso(V.3.4.5), com ácido perclórico 0,1 M SV atéviragem de violeta para azul-esverdeado. Cada mlde ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 29,18 mgde C17H21NO.HCI.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz.

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SOLUÇÃO ORAL DECLORIDRATODEDDENIDR~A

Contém, no mlmmo, 90% e, no maXlmo,110% da quantidade declarada de c1oridrato dedifenidramina.

A. Proceder confonne descrito em Cromato-r grafia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando

sílica-gel a, como suporte, e mistura de água-ácido acético glacial-etanol (20:30:50), como fasemóvel. Aplicar separadamente à placa 5 IJI decada uma das soluções, recentemente preparadas,como segue:

Solução (1): acidificar volume de solução oralcontendo 50 mg de c1oridrato de difenidraminacom ácido clorídrico 2 M, agitar com três porçõesde 20 ml de éter; descartar este último. Extraircom duas porções de 20 ml de clorofórmio, secaros extratos combinados sob sulfato de sódio ani-dro, filtrar, evaporar o clorofórmio e dissolver oresíduo em 5 ml de clorofórmio.

Solução (2): c1oridrato de difenidramina pa-drão a 1% (P/v) em clorofórmio.

Remover a placa, deixar secar ao ar, nebulizar~ com solução contendo ácido c1oroplatÚlico(N)

0,5% (P/V) e iodeto de potássio 5% (p/V). Amancha principal obtida na solução (1) corres-ponde em cor e intensidade àquela obtida na solu-ção (2).

B. Evaporar à secura 1 ml da solução (1) obti-da em A. Dissolver o resíduo em 0,15 ml de águae adicionar 2 ml de ácido sulfúrico; produz-se coramarela, que, pela adição de 0,5 ml de ácido ní-trico, muda para vermelha. Adicionar 15 ml deágua, esfriar, adicionar 5 ml de clorofórmio, agi-tar; a camada clorofórmica passa a violeta.

C. Substâncias relacionadas. Proceder con-forme descrito em Cromatografia em camadadelgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel H, comosuporte, e mistura de metanol-c1orofórmio(20:80), como fase móvel. Aplicar separadamentena placa 5 IJIde cada uma das seguintes soluções:

Solução (1): usar a solução (1) descrita noteste A da identificação.

Solução (2): diluir 1 volume da solução (1)para 100 volumes com clorofórmio.

Remover a placa, deixar secar ao ar, aspergircom solução diluída de iodobismutato de potássioSR. Nenhuma mancha secundária obtida na solu-ção (1) é mais intensa que aquela obtida na solu-ção (2).

CARAcrERíSTICAS

pH (V.2.19). 4,0 a 6,0.

DOSEAMENTO

Aciditicar volume de solução contendo exata-mente cerca de O, I g de c1oridrato de difenidra-mina com ácido clorídrico 2 M, agitar e extraircom três porções de 20 ml de éter. Descartar esteúltimo, alcalinizar a solução com hidróxido desódio 5 M e extrair com quatro porções de 25 mlde éter. Lavar os extratos combinados com duasporções de 5 ml de água; extrair as águas de lava-gem com 15 ml de éter e evaporar à secura osextratos etéreos combinados. Dissolver o resíduoem 15ml de ácido sulfúrico 0,05 M SV e titular oexcesso de ácido com hidróxido de sódio 0,1 MSV, usando vennelho de metila como indicador.Cada ml de ácido sulfúrico 0,05 M SV correspon':de a 29,18 mg de CI1H2INO.HCI.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz.

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CLORIDR.ATO DE ETAMBUTOLHydrochloridum etluunbutoli

Contém, no mmuno, 97% e, no máximo,101% em relação à substância seca.

Caraderes rlSicos. pó branco, cristalino, ino-doro, sabor amargo, higroscópico e estável frentea luz e calor.

Solubilidade. Solúvel em água, na proporçãode 1:1; em etanol, na proporção de 1:4 e em me-tanol na proporção de 1:9; levemente solúvel emclorofórmio, na proporção 1:850 e praticamenteinsolúvel em éter.

COlIStantes rlSico-químlc.,..-- Poder rotatório especifico (V.2.8): entre +5,8°

e +6,6° a 2S OC, calculado na base anidra, deter-minado em solução a 10% (p/V). Constante dedissociação: pKa 6,3; 9,5 (20°C).

pH (V.2.19): 3,7 a 4,0. Dissolver 0,2 g em 10ml de água isenta de dióxido de carbono (XII.2.-6).

o teste de identificação A pode ser omitido seforem realizados os testes B, C e D. Os testes deidentificação B e C podem ser omitidos se foremrealizados os testes A e D.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14.-4) de dispersão em brometo de potássio,previamente dessecada, exibe picos de máximanos mesmos comprimentos de onda que o clori-drato de etambutol padrão.

B. Examinar os cromatogramas obtidos noteste para o 2-aminobutanol. A mancha principalencontrada no cromatograma com a solução testedeve ser semelhante em posição, cor e tamanho àmancha principal no cromatograma obtido com asolução de referência (V.2.17.1).

C. Dissolver 0,1 g de cloridrato de etambutolem 10 ml de água, adicionar solução de sulfatocúprico pentaidratado SR. Acrescentar 1 ml desolução de hidróxido de sódio M. Produz-se colo-ração azul.

D. A solução 1:10 responde ao teste de cloretos(V.3. 1.1-3).

Perda por dessecação (V.2.9). Secar em estu-fa a temperatura entre 100-105 °C por 3 horas ouaté peso constante: não deve haver perda maiorque 0,5% de seu peso inicial, tomando-se amostrade 0,5 g de cloridrato de etambutol.

Cinzas sulratadas (V.2.10). No máximo,0,1%, determinado sobre 1 g.

Page 58: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

2-aminobutanol. Proceder confonne descritoem Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), utilizando süica-gel G, como suporte,e mistura de hidróxido de amônio concentrado-água-metanol (10:15:75), como fase móvel.

Solução teste (a): dissolver 0,5 g do cloridratode etambutol em metanol e completar para 10 mlcom o mesmo solvente.

Solução teste (b): diluir 1 ml da solução teste(a) para 10 ml com metanol.

Solução de referência (a): dissolver 50 mg de2-aminobutanol padrão em metanol e diluir para10 ml com o mesmo solvente. Diluir 1 ml destasolução para 10ml com metanol.

Solução de referência (b): dissolver 50 mg decloridrato de etambutol padrão em metanol ediluir para 10ml com o mesmo solvente.

Aplicar, separadamente, na cromatoplaca 2 J.I1de cada uma das soluções descritas. Aguardar aascenção da fase móvel 15 em acima da linha deaplicação e retirar da cuba. Secar a placa ao ar eaquecer a 110 °C por 10 minutos. Resfriar e ne-bulizar com ninidrina SR. Aquecer a placa a 110°C por 5 minutos. As manchas correspondentesao 2-aminobutanol no cromatograma obtido coma solução teste (a) não devem possuir intensida-des superiores às das manchas obtidas com asolução de referência (a).

A. Adicionar a 70 ml da solução de hidróxidode amônio 2 M (contém 3,3 a 3,5% p/V de amô-nia), 4 ml de sulfato cúprico SR. Misturar e adici-onar 10 ml de solução diluída de hidróxido desódio M. Completar o volume para 100 ml comágua. Dissolver 0,1 g do cloridrato de etambutolem 20 ml desta solução e completar o volumepara 25 ml. Preparar a solução de referência damesma maneira, utilizando cloridrato de etambu-tol padrão. Medir o ângulo de rotação óptica dassoluções em 436 nm. Calcular o conteúdo deCIOH2.N202.2HCIda tomada de ensaio a partirdesses ângulos.

B. Dissolver, exatamente, cerca de 0,2 g decloridrato de etambutol na mistura de 100 ml deácido acético glacial e 5 ml de acetato mercúricoSR. Adicionar algumas gotas de cloreto de metil-rosanilínio 0,00 1% (P/V) em ácido acético glaciale titular com ácido perclórico 0,1 M SV (V.3.4.5).A coloração no ponto de viragem muda de azulpara azul esverdeado. Efetuar titulação do brancoe fazer as correções necessárias. Cada ml de ácidoperclórico 0,1 M SV equivale a 13,86 mg deCIOH2.N202.2HCI.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

Outras impurezas. Não deve ocorrer absorçãosignificativa entre 230 e 360 nm (V.2.14.-1). CLASSE TERAP~UTICA

Metais pesados (V.3.2.3-2 - método Ill). Uti- Agente antibacteriano (tuberculostático).lizar 2 g e empregar 2 ml da solução padrão dechumbo com 10 ppm.

Hidróxido de amônio 2 MEspecificação: Contém 14 g % (p/V) em água.Acetato mercúrico SREspecificação: Contém 6,0 g de acetato mercúrico % (p/y) em ácido acético glacial.

Page 59: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contém, no mmlmo, 95% e, no máximo,105% da quantidade declarada de cloridrato deetambutol. Devem ser revestidos.

A. Triturar comprimidos, tomar do pó o equi-valente a 0,1 g de cloridrato de etambutol e agitar

r com 10 ml de água. Adicionar 2 ml de solução desulfato cúprico 1% (P/V) e, em seguida, 1 ml desolução de hidróxido de sódio M. Produz-se colo-ração azul.

B. Triturar comprimidos e usar do pó o equiva-lente a 0,1 g de cloridrato de etambutol. Misturara tomada de ensaio com 3 ml de metanol em gralde vidro. Adicionar 5 ml de metanol para obtersuspensão e filtrar em papel de filtro quantitativo,previamente umedecido com metanol. Recolher ofiltrado em béquer contendo 100 ml de acetona.Agitar a mistura e deixar ocorrer a cristalizaçãopor 15 minutos. Decantar o sobrenadante e secaros cristais com ar comprimido até não mais seperceber odor de metanol. Proceder aos testes deidentificação, idên'ticos aos da matéria-prima,com os cristais.

c. Reação caracteristica de cloreto (V.3.I.1-3).r- Triturar os comprimidos e tomar o equivalente a

0,1 g de cloridrato de etambutoI. Adicionar quan-tidade suficiente de água de modo a formar solu-ção e acrescentar algumas gotas de nitrato deprata SR. Deve ocorrer precipitação.

2-Aminobutanol. Proceder conforme descritoem Cromatografia em camada delgada(V.2.17.I.), utilizando sílica-gel G como suporte emistura de acetato de etila-ácido acético glacial-ácido clorídrico-água (55:35:5: I) como fase mó-vel.

Solução teste: triturar quantidade suficiente decomprimidos e homogeneizar. Tomar quantidadeequivalente a 0,5 g de cloridrato de etambutol,acrescentar quantidade suficiente de metanol e

agitar por 5 minutos. Completar o volume com omesmo solvente. Filtrar.

Solução referência: dissolver 0,05 g de 2-aminobutanol padrão em metanol e diluir para 10ml com o mesmo solvente. Diluir 1 ml desta solu-ção para 10ml commetanol.

Aplicar separadamente na cromatoplaca 2 #lIde cada uma das soluções descritas. Aguardar aascenção da fase móvel 15 em acima da linha deaplicação das amostras, retirar da cuba, secar aoar e aquecer a 105°C por 5 minutos. Resfriar enebulizar com solução de cádmio e ninidrina.Aquecer a 90 °C durante 15 minutos. Nenhumamancha correspondente ao 2-aminobutanol obtidano cromatograma da solução teste deve ser maisintensa que a obtida com a solução referência.

Meio: 900 ml de água.Aparelho: cesta, 100 rpm.Tempo: 45 minutos.

Preparação padrão: dissolver quantidadeexatamente pesada de cloridrato de etambutanolpadrão em água e diluir quantitativamente atéobter concentração conhecida de cerca de 0,1mg/ml.

Procedimento: Em três tubos de vidro de 50ml, providos de tampas, pipetar separadamente 1ml do filtrado da solução obtida pela dissoluçãodo comprimido de cloridrato de etambutol sub-metido ao teste; 1ml de preparação padrão e 1 mlde água, formando o branco. Adicionar a cadatubo, 5 ml da solução verde de bromocresol, mis-turar e adicionar 10 ml de clorofórmio. Tampar,agitar vigorosamente e deixar em repouso até aseparação das fases. Filtrar a camada clorofórmi-ca através de algodão hidrófobo e determinar aquantidade de ClOH2~202.2HCI dissolvida pormeio da leitura das absorvâncias em 415 nm(V.2.14), comparando a solução teste com a pre-paração padrão e utilizando o branco para zeraro instrumento.

Page 60: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Tolerância: No mínimo, 75% da quantidaderotulada de cloridrato de etambutol deve estardissolvida em 45 minutos.

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Usar oequivalente a 0,2 g de cloridrato de etambutol etransferir para funil de separação. Adicionar 20ml de solução de hidróxido de sódio 2 M e agitardurante 5 minutos. Extrair com 5 porções de 25ml de clorofónnio. Reunir os extratos c10r0fórmi-cos em béquer e evaporar em banho-maria atévolwne de aproximadamente 2S ml. Filtrar atra-vés de papel para wn erlenrneyer. Lavar o béquer

e o papel de filtro com 100 ml de ácido acéticoglacial anidro. Proceder conforme descrito emTItulação em meio não-aquoso (V.3.4.5), utili-zando como indicador 10 gotas de 1-naftolhenzeÍDa SI e como agente titulante ácidoperclórico 0,1 M SV. Preparar branco e titular demodo análogo. Cada mI de ácido perclórico 0,1· MSV equivale a 13,86 mg de cloridrato deCuJI2.JJ202.2HCI.

Em recipientes perfeitamente fechados, pro-tegidos da luz.

Solução de cádmio e ninidrinaPreparação - Dissolver 50 mg de acetato de cádmio na mistura de 5 ml de água e 1ml de ácido acético glacial.

Diluir para 50 ml can 2-butanol. Imediatamente antes do uso, adicionar quantidade suficiente de ninidrina paraproduzir solução contendo 0,2% (P{V).

Tampão rosratoPreparação: Dissolver 38 g de fosfato de sódio monobásico e 2 g de fosfato de sódio dibásico anidro em água

para obter 1000ml de solução.

Solução verde de bromocresolPreparação: Dissolver 0,2 g de verde de bromocresol em 30 ml de água e 6,5 ml de hidróxido de sódio 0,1M.

Diluir can Tampão tos/ato para 500 ml, misturar e adicionar ácido clorídrico 0,1 M a fun de ajustar o pU para4,6±0,1.

Page 61: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

CLORIDRATO DE Pn,OCARPINAPllocarpi,,; hydrochloridum

~'HCIH H \

Monocloridrato de {3S-cis)-3-etildiidro-4-[( l-metil-l H-imidazol-5-il)metil]- 2(3H)-furanona.r

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo,101% de CllHI6N202.HCI, calculados em rela-ção à substância seca.

Caracteres flSicos. PÓ branco cristalino oucristais incolores. Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água e em álcool, le-vemente solúvel em clorofónnio, insolúvel eméter.

Faixa de fusão (\1'.2.2). Entre 199-205 oCoOintervalo entre o início e o fim da fusão não deveexceder a 3°C.

A reação de identificação A pode ser omi-tida se as reações B, C, e D forem cumpridas.As reações de identificação B e C podem seromitidas se as reações A e D forem efetuadas.

Poder rotatório específico (V.2.8). Dis-solver 2,5 g da amostra em água isenta dedióxido de carbono e diluir para 50 ml. Deveestar entre +89° e +93° calculado sobre asubstância seca e detenninado em soluçãocontendo 200 mg por 10ml.

A. O espectro de absorção no infravenne-lho (V.2.14.-4) de dispersão da amostra, pre-viamente seca, em óleo mineral, exibe máxi-mos somente nos mesmos comprimentos deonda que preparação similar de cloridrato depilocarpina padrão.

B. Examinar o cromatograma obtido noensaio para Subs1dncias relacionadas. Amancha principal no cromatograma obtidacom a solução (2) é similar, em posição, cor edimensões, à mancha principal obtida nocromatograma com a solução (3).

C. Diluir 0,2 ml da solução obtida em Apara 2 ml com água. Adicionar 0,05 ml dasolução de dicromato de potássio a 5 %(P/V), 1 ml de peróxido de hidrogênio SR e 2ml de clorofórmio. Agitar. Desenvolve-se c0-loração violeta na camada clorofónnica.

D. Responde às reações de íon doreto(V.3.1.1).

pU (V.2.19). 3,5 a 4,5 detenninado na 50-:lução obtida no ítem A da Identificação.

Substâncias relacionadas. Efetuar Croma-tografia em camada delgada (V.2.17.1), utili-

Page 62: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

zando sílica-gel G como suporte e mistura dehidróxido de amônio concentrado-metanol-diclorometano (1:14:85) como fase móvel.Aplicar, separadamente, 25 IJIde cada das se-guintes soluções:

Solução (1): dissolver 0,25 g em metanol ediluir para 5 ml com o mesmo solvente.

Solução (2): diluir 1ml da solução (1) para10ml com metanol.

Solução (3): dissolver 10 mg de c1oridratode pilocarpina padrão em metanol e diluirpara 2 ml com o mesmo solvente.

Solução (4): diluir 1ml da solução (2) para10ml com metanol.

Desenvolver o cromatograma por 15 em.Secar a placa entre l()()-105 °C por 10 minu-tos, deixar esfriar e nebulizar com iodobismu-tato de potássio SR e, em seguida, com peró-xido de hidrogênio SR. Exceto a manchaprincipal, nenhuma outra mancha obtida nocromatograma com a solução (1) deve sermais intensa do que a mancha principal obti-da no cromatograma com a solução (4).

Ferro (V.3.2.4). 10 ml de solução preparadacom 2,5 g da amostra dissolvida em água livre dedióxido de carbono e diluída para 50 ml com o

mesmo solvente, satisfaz ao En.çaio-ümite paraferro (IOppm). Preparar o padrão usando 5 ml desolução padrão de ferro (l ppm Fe) e 5 ml deágua.

Perda por dessecação (V.2.9). No máximo3%, após dessecação a 100-105 °C por 2 horas.·

Resíduo por incineração(V.2.10). No máximo0,5 %, determinado em 0,5 g.

Dissolver 2 g em 60 ml de água. Titular comhidróxido de sódio M, determinando o ponto finalpotenciometricamente (V.6.14). Um ml de hi-dróxido de sódio M é equivalente a 0,2447 g deCllHI6N202·HCI.

Em recipientes perfeitamente fechados, pro-tegidos da luz.

Page 63: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

CLOIUDRATO DE PROMETAZINAhomn~mi~dro~wridum

Contém, no mmuno, 99% e, no maxuno,101% de C17H2oN2S.HCI,calculado em relação àbase seca.

Caracteres flSicos. PÓ cristalino, branco a le-vemente amarelado, inodoro, sabor amargo.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ál-cool e clorofórmio; praticamente insolúvel eméter.

Ponto de fusão (v'2.2.): funde a 222°C, comdecomposição.

A. O espectro de absorção no infravennelho(V.2.14.-4) de dispersão em brometo de potássiocorresponde em posição e intensidade relativa dospicos ao espectro obtido com cloridrato de prome-tazina padrão.

B. Responde as reações de identificação de fe-notiazinas (V.3.1.5).

C. Dissolver 0,1 g em 3 ml de água e adicionar1 ml de ácido nítrico gota a gota. ~orma-se pre-

cipitado que se dissolve rapidamente, desenvol-vendo-se coloração vermelha que passa a alaran-jada e então a amarela. Aquecer à fervura. Asolução passa a alaranjada e a seguir forma-seprecipitado vermelho-alaranjado.

D. Responde as reações características paracloreto (V.3. 1.1.-3).

Substâncias relacionadas. Proceder ao testepara Substdncias relacionadas a fenotiatinas(V.3.1.6), usando o solvente B e aplicar separa-damente à placa 10 J.11de cada uma das três solu-ções, preparadas imediatamente antes do uso, emmistura de dietilamina e metanol (5:95), contendo(1) 2% (P/V) da amostra, (2) 0,02% (P/v) decloridrato de isoprometazina padrão e (3) 0,01%(p/V) de cloridrato de prometazina padrão. Ne-nhuma mancha de isoprometazina no cromato-grama obtida com a solução (1) é mais intensaque aquelas obtidas com a solução (2). Nenhumaoutra mancha secundária obtida com a solução (1)é mais intensa que aquelas obtidas com a solução(3).

pU (V.2.19). 4,0 a 5,0 determinado em solu-ção a 10% (p/V) recém-preparada.

Page 64: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Perda por dessecação (V.2.9). Não mais que0,5%, detenninada em 1g, por secagem em estufaa 100-10S oCo

ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV corresponde a32,09 mg de CI1H2oN2S.HCI.

Cinzas sulratadas (V.2.1O). Não mais que0,1%, detenninado em 1g.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz.

Dissolver cerca de 0,2S g, exatamente pesados,de cloridrato de prometazina em mistura de S ml CLASSE TERAP:aunCAde ácido clorídrico 0,01 M e SO ml de etanol.Titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV, deter-minando a viragem potenciometricamente. Cada Antiemético, anti-histamínico.

Page 65: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contém, no mmuno, 95 % e, no maXImo,110% da quantidade declarada de cloridrato deprometazina. Devem ser revestidos.

A. Pesar quantidade do pó de comprimidosr equivalente a 40 mg de cloridrato de prometazina,

adicionar 10 ml de água e 2 ml de hidróxido desódio M, agitar e extrair com 15 ml de éter. Lavaro extrato etéreo com 5 ml de água, secar comsulfato de sódio anidro, evaporar à secura e dis-solver o resíduo em 0,4 ml de clorofórmio. Oespectro de absorção no infraverme1ho (V.2.14.-4)corresponde em posição e intensidade relativa dospicos ao espectro obtido com cloridrato de prome-tazina padrão.

B. A quantidade de pó de comprimidos pulve-rizados, contendo 5 mg de cloridrato de prometa-zina, adicionar 5 ml de ácido sulfúrico. Deixar emrepouso por 5 minutos: produz-se cor vermelha.

Substâncias relacionadas. Proceder ao testepara SIlbs1lJncias relacionadas a fenotiazinas(V.3.1.6), usando o solvente B e aplicando, sepa-radamente, à placa 20 J.l1de cada uma das seguin-tes soluções, preparadas imediatamente antes douso:

Solução (]): extrair quantidade do pó de com-primidos, equivalente a 0,1 g de cloridrato deprometazina com 10 ml de mistura dietilaminametanol (5:95) e filtrar.

Solllção (2): 0,01 % (P/V) de cloridrato de iso-prometazina padrão no mesmo solvente.

Solllção (3): diluir I volume da solllção (l)para 200 volumes com o mesmo solvente. A man-cha obtida com a solllção (2) é mais intensa quequalquer outra obtida com a solllção (1). Nenhu-ma outra mancha secundária obtida com a solu-ção (l) é mais intensa que aquelas obtidas com asolução (3).

Desintegração (V.1.4.1). Até 30 minutos, emsuco gástrico.

Uniformidade de conteúdo (V.U). Entre85% e 115%.

Meio: 900 ml de ácido clorídrico 0,1 M.Aparelho: cesta, 100 rpm.Tempo: 45 minutos.

Procedimento: determinar a quantidade decloridrato de prometazina dissolvida, medindo aabsorvância no ultravioleta (V.2.14.-3), no com-primento de onda de máxima absorção, em cercade 249 orn, de porções filtradas da solução emanálise, diluídas com água. Comparar as leiturascom aquela obtida de solução de cloridrato deprometazina padrão, de concentração conhecida,preparada com o mesmo solvente.

A. Proceder ao doseamento, protegendo da luz.Triturar quantidade de pó contendo 25 mg dec1oridrato de prometazina com 10 ml de ácidosulfúrico 0,5 M. Passar para funil de separação eextrair com duas porções de éter. Combinar asextratos etéreos, lavar com to ml de ácido sulfúri-co 0,5 M e adicionar a fase ácida à solução aquosainicial. Desprezar a fase etérea. A solução ácidaadicionar 5 ml de hidróxido de sódio 2,5 M, ex-trair com quatro porções de 25 ml de éter e com-binar os extratos etéreos. Extrair com três porçõesde 25 ml de ácido sulfúrico 0,5 M, reunindo asextratos aquosos em balão volumétrico de 100 ml,completando o volume com o mesmo solvente.Diluir 5 ml para 50 ml com ácido. Dissolver 25mg de c1oridrato de prometazina padrão em 50 mlde ácido sulfúrico 0,5 M e diluir 5 ml para 100ml. Medir as absorvâncias (V.2.14.-3) das duassoluções no pico máximo, em cerca de 298 orn,usando ácido sulfúrico 0,5 M como branco. Calcu-

. lar o teor de CI7H2oN2S.HCI pelas absorvâncias

Page 66: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

medi4as. relacionando-as com as concentraçõesda.••Soluções.

B. Proceder ao doseamento, pmtegencJo." luz;Pulveri7.ar 20 drágeas. Pesar quantidade do póequivalente a SO mg de c1oridratode prometazina.adicionar 10 ml de ácido clorídrico 2 Me 200 mlde água. Agitar por IS minutos. completar paraSOOml com o mesmo solvente e QCDtnfupr ~Iltlda mistura. A S ml do sobrenadante claro e limpi-do, adicionar 10 ml de ácido clorAAic:o,-Q,lJl ecompletar para 100 ml com água. ~parar.soIu:,ção de cloridrato de prometazina padrão na mes-

ma concentração. Medir as absorvâncias (V.2.14.-3) das duas soluções no pico máximo. a cerca de249 nm. usando ácido clorídrico 0.1 M comobranco. Calcalaro teor· dect1~2S.HCI pelasabsorvâncias medidas. relacionando-as com asconcentrações das soluções.

'.'"~.EARMAZENAMENTO

Pm recipientes perfeitamente fechados. prote-gidos da luz.

Page 67: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contém, no mmuno, 95% e, no maxuno,105% da quantidade declarada de cloridrato deprometazina.

A. Medir o volunie da solução injetável equiva-lente a 25 mg de cloridrato de prometazina ecompletar para 50 ml com ácido sulfúrico 0,5 M.Diluir 5 ml para 100 ml com o mesmo solvente. Oespectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3)exibe máximos e mínimos nos mesmos compri-mentos de onda que solu~o similar de c1oridratode prometazina padrão.

B. A volmne da solução contendo, 5 mg dec1oridrato de prometazina .dicionar lentamente 2ml de ácido sulfúrico e deixar em repouso por 5minutos. Produz-se cor vermelha.

Substâncias relacionadas. Proceder ao testepara Substtlncias relacionadas a !enotiadnas(V.3~1.6), utilizando o solvente B. aplicando 10 JJIde cada uma das, seguintes soluções, preparadasimediatamente antes do uso:

Solução (1): diluir o volmne da solução injetá-,.-.. vel com mistura dietilamina e metanol (5:95) para

obter solução de cloridrato de prometazina 1%(P/V).

Solução (2): 0,01 % (P/V) de c1oridrato de iso-prometazina padrão no mesmo solvente emprega-do para produzir a solução (1).

Solução (4): diluir 1 volwne da solução (1)para 200. volwnes com a mesma mistura de sol-ventes.

Nenhuma mancha correspondente à isoprome-tazina obtida no cromatograma com a solução (1)é mais intensa que aquela obtida com a solução(2). Nenhuma outra mancha secundária obtidacom a solução (1) é mais intensa que a obtidacom a solução (3) e mais intensa que aquela obti-da com a solução (4).

Proceder ao doseamento, protegendo da luz.Medir o volwne de injetável, equivalente a 2S mgde c1oridrato de prometazina. Adicionar 10 rnl deácido clorídrico 0,01 M e completar para 2S0 mlcom o mesmo solvente. Diluir 10 ml para 100 mlcom ácido e, desta solução, diluir 10 ml para 50ml. Preparar solução da mesma forma, utilizando25 mg de c1oridrato de prometazina padrão. Me-dir as absorvâncias (V.2.14-3) das duas soluçõesno pico máximo a cerca de 298 nm, usando ácidoclorídrico 0,01 M como branco. Calcular o teor deCI1H2oN2S.HCI pelas absorvâncias medidas, re-lacionando-as com as concentrações das soluções.

Solução (3): diluir 1 volmne da solução (1)para 40 volwnes com a mesma mistura de solven- EMBALAGEM E ARMAZENAMENTOteso

Page 68: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contém. no mínimo. 90% e. no maXlmo.110% da quantidade declarada de cloridrato deprometazina.

A. A volmne equivalente a 0.1 g de cloridratode prometazina. adicionar 5 ml de água. agitarvigorosamente e acrescentar 1ml de ácido nítricoSR. Fonna-se precipitado vennelho.

B. Responde as reações características paracloreto (V.3. 1. 1.-3).

C. Proceder conforme Identificação de fenoti-azinas (V.3.1.5). mas aplicando 5 fll da solução(1), preparada pela diluição em água de quantida-de suficiente da solução oral para obter solução0.08% (:P/V) de clorídrato de prometazina.

Transferir quantitativamente volume da solu-ção oral. equivalente a 2S mg de cloridrato deprometazina. para funil de separação de 12S ml.Adicionar 1 ml de ácido sulfúrico 2 M e extraircom duas porções de éter. Combinar os extratosetéreos e lavar com 10 ml de ácido sulfúrico 005M e adicionar a fase ácida à solução aquosa ini-cial. Desprezar a fase etérea. A solução ácidaadicionar 5 ml de hidróxido de sódio 205 M. ex-trair com quatro porções de 2S ml de' éter e com-binar os extratos etéreos. Extrair com três porçõesde 25 ml de ácido sulfúrico 0.5 M. reunindo osextratos aquosos em balão volumétrico de 100 mle completar o volume com o mesmo solvente.Diluir 5 ml para 50 ml com ácido sulfúrico 0.5 M.Dissolver 25 mg de cloridrato de prometazinapadrão em 50 ml de ácido sulfúrico 0.5 M e diluir5 ml para 100 ml com o mesmo solvente. Mediras absorvâncias (V.2.14.-3) das duas soluções nopico máximo. em cerca de 298 nm. usando ácidosulfúrico 0.5 M como branco. Calcular o teor deCI1H2oN2S.HCI pelas absorvâncias medidas. re-lacionando-as com as concentrações das soluções.

Em recipientes de vidro bem fechados. prote-gidos da luz.

Page 69: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

CLORIDRATO DE VERAPAMILVerapamilum hydrochloridum

[~ ,HCI

Me/N~OMe

~, 0Me

Cloridrato de a-[3-[[2-(3,4-dimetoxifenil)etil]metilamino ]propil]-3,4-dimetoxi -a-( l-metiletil)-benzenoacetonitrila

Contém, no mínimo, 99,0 % e, no maXlmo,100,5 % de C27H38N204.HCI, calculado emrelação à substância seca.

Caraderes rasicos. PÓ cristalino branco ouquase branco, inodoro ou quase inodoro.

r--- Solubilidade. Solúvel em água, pouco solúvelem etanol 96 % e muito solúvel em clorofórmio.

pH (V.2./9). 4,5 a 6,5, em solução, contendo50 mglml, preparada com leve aquecimento.

A. A absorvância (V.2.14.-3) da solução a0,0022 % (p/V) em ácido clorídrico 0,01 M nocomprimento de onda 229 nm é de 0,61 a 0,64 eno comprimento de onda 278 nm, 0,23 a 0,24.

B. Em 2 ml da solução aquosa a 15 % adici-onar 0,2 ml da solução de cloreto de mercúrio (11)aS %. Produz-se precipitado branco.

C. Em 2 ml da solução aquosa a 1% adicionar0,5 ml de ácido sulfúrico 3 M e 0,2 ml da soluçãode permanganato de potássio. Produz-se precipi-tado violeta, que rapidamente se dissolve, resul-tando em solução amarelo pálido.

D. Reage com nitrato de prata em meio deácido nítrico, produzindo precipitado branco decloreto de prata.

Perda por dessecação (V.2.9). No máximo0,5%, em estufa a 105°C por 2 horas, utilizando1 g.

Resíduo por incineração (V.2.10). Não maisdo que 0,1 %.

Por Cromatografla líquida de alta eficiêllcia(V.2.17.4), utilizando cromatógrafo líquido pro-vido de detetor a 278 nm, coluna de 4,6 mm x12,5 (até 15,0) cm, empacotada com octadeciJsi-lano quimicamente ligado a sílica porosa ou par-tículas de cerâmica de 3 a 10 fim de diâmetro;

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fase móvel: mistura filtrada e desgazeificada desolvente aquoso-acetonitrila-2-aminoeptano (55:45:0,5); veloci~e de fluxo de 0,9 ml/min. Sol-vente aquo..~o:solução aquosa de acetato de sódio0,01 M, contendo 33 ml/I de ácido acético glacial.

Soluções padrão: dissolver quantidade exata-mente pesada de c1oridrato de verapamil padrãona fase móvel, lentamente, se necessário, paraobter solução padrão A, com 7,5 mg/ml e soluçãopadrão B, com 12.5 mg/ml.

I

Solução amostra: dissolver, na fase móvel,c1oridrato de verapamil para obter concentraçãode cerca de 2,5 mg/ml. Solução de resolução:dissolver, na fase móvel, quantidades adequadasde verapamil padrão e do composto B relacionado(c1oridrato de al~-[2-[(2-(3.4-dimetoxifenil)etil]metilamino]etil)-3, -dimetoxi-alfa-(l-metil-etil)benzenoacetonitrila ra obter a solução de reso-lução com concentrações conhecidas de 2,5 e 2,0mg/ml respectivamente.

Cromatografar a solução de resolução e regis-trar os picos como descrito em Procedimento: ofator de resolução R entre os picos do compostoB relacionado e verapamil padrão não é menorque 1,5 e o desvio padrão relativo de injeções emreplicata não é maior que 2 %. O tempo de reten-ção relativa do composto B relacionado é de 0,88

. e do verapamil é de 1,0.

quatro vezes o tempo de retenção do verapamil.Registrar o cromatograma e medir todos os picos.A somatória de todos os picos apresentados pelasolução amostra, exceto o de verapamil, não deveser maior do que o pico de verapamil obtido coma solução padrão B (0,5 %) e nenhum pico isola-do é maior que o pico de verapamil obtido com asolução padrão A (0,3 %).

Pesar exatamente cerca de 400 mg de vera-pamil e dissolver em 50 ml de ácido acético gla-cial, 5 ml de anidrido acético, 5 gotas de 0.-

naftilbenzeÍna a 0,5 % em ácido acético SI e 10ml de acetato de mercúrio a 6 % em ácido acéticoglacial. Titular pelo método de doseamento emmeio não-aquoso (V.3.4.5.) com ácido perclórico0,1 M SV até a viragem de cor castanho-amarelado para castanho-esverdeado. Efetuar, àparte, ensaio em branco. Cada ml de ácido per-clórico 0,1 M SV equivale a 0,04911 g deC27H38N204·HCI.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

Procedimento: injetar, separadamente, volu- CLASSE TERAP~UTICAmes iguais, de cerca de 10 JJIdas soluções padrãoA e B e da solução amostra. O tempo de eluição Antiarrítmico.da solução amostra não deve ser menor que

Page 71: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contêm, no mínimo, 90 % e, no maXlmo,110 % da quantidade declarada de cloridrato deverapamil.

Transferir porção do comprimido finamentepulverizado, equivalente a 25 mg de cloridrato deverapamil, para funil de separação. Adicionar 25ml de água e agitar por 30 minutos. Adicionar 1ml de hidróxido de sódio M e extrair com 25 mlde clorofórmio, agitando por 10 minutos. Filtraratravés de filtro contendo sulfato de sódio anidro.Triturar 400 mg de brometo de potássio na fraçãoc1orofórmica filtrada e evaporar até secura. Secara 105°C por 2 horas. O espectro de absorção noinfravermelho (V.2.14.-4) da dispersão da amos-tra em brometo de potássio apresenta o mesmoespectro do c1oridratode verapamil padrão.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Em 900ml de ácido clorídrico 0,1 M, à temperatura de 37°C, 50 rpm, o tempo de desintegração é de 30minutos.

Água (V.2.20.-1) • Método volumétrico). Nomáximo 4 %.

Meio de dissolução: 900 ml de ácido clorídrico0,1 M.

Aparelho: agitador com pás, 50 rpm.Tempo: 30 minutos.

Procedimento: determinar a quantidade dec1oridrato de verapamil por meio da diferençaentre as medidas no ultravioleta nos comprimen-tos de onda de máxima absorção em 278 nm e300 nm, usando porções filtradas da solução sobteste, adequadamente diluída, se necessário, comácido clorídrico 0,1 M, em comparação comsolução padrão usando o mesmo meio.

Tolerância: no mínimo 75 % da quantidadedeclarada de C27H38N204.HCLsão dissolvidos em30 minutos.

A. Por absorvância (V.2.14.-3). Pesar exata-mente cerca de 40 mg de cloridrato de verapamilpadrão e dissolver em 100 ml de ácido clorídrico0,01 M, em balão volumétrico. Desta, pipetar 10ml para balão volumétrico de 100 ml e comple-tar com ácido clorídrico 0,01 M, obtendo concen-tração final de 40 Jlg/ml. Preparar solução amos-tra como segue: pesar 20 comprimidos e trituraraté obter pó fino. Pesar o equivalente a 100 mgdo cloridrato de verapamil. Transferir para balãovolumétrico de 250 ml e dissolver com ácidoclorídrico 0,01 M, com agitação. Completar ovolume com o mesmo. Filtrar e do filtrado pipetar10 ml para balão volumétrico de 100 ml e com-pletar o volume com ácido clorídrico 0,01 M.Fazer leitura em espectrofotômetro ultravioleta nocomprimento de onda 278 nm, usando o ácidoclorídrico como branco.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-cia (V.2.17.4) (alternativo). Utilizar as condiçõesdescritas em Ensaios de pureza por Cromatogra-fia liquida de alta eficiência na monografia Clo-ridrato de verapamil.

Solução padrão: dissolver quantidade exata-mente pesada do padrão de cloridrato de vera-pamil, 3,4-dimetoxibenzaldeido e álcool 3,4-dimetotibenzüico na fase móvel para obter solu-ção contendo concentração de 1,6mg de c1oridra-to de verapamil e 0,0075 mg de cada composto3,4-dimetoxibenzaldeido e álcool 3,4-dimetoxiben-zílico/ml.

Solução amostra: pesar e pulverizar, no mí-nimo, 20 comprimidos de verapamil. Transferirporção exatamente pesada de pó, equivalente acerca de 40 mg de cloridrato de verapamil, paracentrífuga fechada e adicionar 25 ml da fase mó-vel. Agitar por 15minutos e centrifugar, se neces-sário. Filtrar o líquido sobrenadante.

Proceder como indicado em Cromatografia lí-quida de alta eficiência no Ensaio de pureza namonografia Cloridrato de verapamil. Os temposde retenção relativos ao cloridrato de verapamilsão cerca de 0,29 para álcool 3,4-dimetoxibenzílico; 0,33 para o padrão e 0,55 para3,4-dimetoxibenzaldeido. Os cálculos encontram-se descritos em Doseamento, na monografia Clo-

Page 72: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

ridrato de verapamil. Não mais do que 0,3 % decomposto relacionado pode ser encontrado. Asoma de todas as impurezas conhecidas e desco-nhecidas encontradas não deve ser maior do queI%. Calcular a quantidade em mg de cloridratode verapamil <;7H38N204·HCIcomo descrito namonografia Cloridrato de verapamiL

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz.

Page 73: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contém, no mínimo, 90% e, no máximo, llQ% da quantidade declarada de cloridrato de vera-pamU.

rCARAcrERtSTICAS

Volume (V.1.2). Cumpre o teste para injetá-veis de pequenos volumes.

A. Por Titulação em meio não-aquoso(V.3.4.5). Em béquer de 20 ml, pesar o equiva-lente a 200 mg de c1oridrato de verapamil etransferir quantitativamente para funil de separa-

r"' ção com auxílio de 20 ml de água. Adicionar 20ml de hidróxido da sódio 0,1M e agitar. Extrair abase quatro vezes com 20 ml de clorofórmio, pormeio de funil simples contendo sulfato de sódioanidro, e transferir para erlenmeyer de 250 ml.Lavar o sulfato de sódio anidro com 20 ml declorofórmio, adicionar 50 ml de ácido acéticoglacial e 5 ml de anidrido acético. Em seguida,titular potenciometricamente com ácido perclórico0,1 M SV. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M SVcorresponde a 49,11 mg de CZ1HJ8NzO•.HCI.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-cia (V.2.17.4) (alternativo) Utilil.ar as mesmascondições descritas em Ensaios de pureza porCromatografia líquida de alta eficiência na mo-nografia Cloridrato de verapamil.

Solução padrão: dissolver quantidade exata-mente pesada do padrão de c1oridrato de vera-

pamil, 3,4-dimetoxihenzaldeido e álcool 3,4-dimetoxihenzílico na fase móvel para obter solu-ção contendo concentração de 2,5 mg de c1oridra-to de verapamil/ml e 0,0075 mg de cada composto3,4-dimetoxihenzaldeido e álcool 3,4-dimetoxihenzílico/ml.

Solução amostra: diluir quantitativamente, senecessário, com fase móvel para obter solução deconcentração até 2,5 mg de c1oridrato de vera-pamU/ml. Proceder como indicado na Cromato-grafia líquida de alta eficiência na monografiaCloridrato de verapamil. Os tempos de retençãorelativos ao c1oridrato de verapamil são de 0,29para álcool 3,4-dimetoxihenzílico, 0,33 para opadrão e 0,53 para 3,4-dimetoxihenzal-deído.Calcular a quantidade, em mg, dos compostosindividualmente relacionados em cada ml deinjetável seglUldo a fórmula: C(I..ID)(RaIRp), emque: C é a concentração, em mgiml dos compos-tos relacionados na solução padrão; L é a quanti-dade especificada, em mg/ml de c1oridrato deverapamil injetável; D é a concentração, emmg/ml de c1oridrato de verapamil na soluçãoamostra e solução padrão respectivamente. Ob-tém-se, no máximo, 0,3 % do composto especifi-cado. Calcular a porcentagem de qualquer outroderivado, se presente, pela fórmula: 100 Ri/Rt,em que: Ri é a área do pico de impureza desco-nhecida. Rt é a soma das áreas de todos os picossomados no cromatograma. A soma de todas asimpurezas conhecidas e desconhecidas não deveser maior do que 1,0 %. Calcular a quantidade,em mg, de C21H38N204.HCIem cada ml de injetá-vel tomado pela fórmula: C(LfD)(RaIRp), em que:C é a concentração em mgiml de c1oridrato deverapamil padrão na solução padrão; L é quanti-dade especificada em mgiml de c1oridrato deverapamil injetável; D é a concentração emmgiml de c1oridrato de verapamil na soluçãoamostra, na quantidade especificada em cada ml eno volume da diluição; Ra e Rp são as áreas dospicos de c1oridrato de verapamil na soluçãoamostra e na solução padrão respectivamente.

Em .recipientes de vidro tipo I, protegidos daluz.

Page 74: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

DIAZEPAMDi~epanum

Contém, no mínimo, 99% e, no máximo,101% de CI~13ClN20, calculado em relação àsubstância seca.

Caracteres rL••icos. Pó cristalino branco ouquase branco, inodoro ou quase inodoro.

r-- Solubilidade. Muito pouco solúvel em água,solúvel em etanol 96%, muito solúvel em cloro-fórmio.

A. Medir a absorvância (V.2.14.-3) de soluçãoa 0,0005 % (p/V) em ácido sulfúrico metanólico0,05 M na faixa de 230 a 330 nm. Deve exibirdois picos de máxima absorção em 242 nm (A(I %, lem) • 1020) e em 285 nm. A ahsorvânciada solução a 0,0025% (p/V) no mesmo solventeapresenta pico máximo em 366 nrn (A (I %,1 em)• 140 a 155).

B. A solução de 10,0 mg em 3 ml de ácidosulfúrico apresenta fluorescência amarelo-esverdeada quando observada sob luz ultravioleta(362 nrn).

C. Incinerar 20 mg pelo Método de combustãoem frasco de oxigênio (V.3.4.3) usando 5 ml dehidróxido de sódio 2 M como solução absorvente.Acidificar com ácido sulfúrico M e aquecer, cui-dadosamente por dois minutos. A solução resul-tante corresponde à reação 2 de identificação dec1oretos (V.3.1.1.3).

Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1), protegendo daluz. Utilizar sílica-gel GF2S4 como suporte, emistura de partes iguais de acetato de etila e he-xano como fase móvel. Ativar as placas a 105°Cpor uma hora, saturar a cuba e aguardar a ascen-ção da fase móvel 12 em acima da linha de apli-cação. Aplicar separadamente 5 /lI de duas solu-ções recém-preparadas de diazepam em acetona,contendo (1) 10% (p/V) e (2) 0,01 % (p/V). Remo-ver a placa da cuba e deixar secar ao ar. Observarsob luz ultravioleta (254 nrn). Nenhuma mancha

Page 75: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

secundária ohtida na solução (/) deve ser maisintensa que aquelas obtidas na solução (2).

Perda por dessccação (V.2.9). Ao secar cercade 1 g sobre pentóxido de fósforo a 60 °C e Pres~'"são de 1~ a 2~ kPa por 4 horas, a perda não deveexceder O~% do peso inicial.

Cinzas 5ulfatada" (V.2.10). Não •••ais.:.quc0,1 %.

Dissolver cerca de O,S g exatamente pesadosem S6 ml de anidrido acético. TItular por volume-trilem meio não-aqllOSo (V.3.4.S), usando ácidoperclórico 0,1 M SV como titulante e azul do NUoA SI como indicador, até coloração verde-amarelada. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M SVequivale a 0,02847 g de Cl~13ClN20.

.<-é'·'";"':;:'"

Page 76: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contêm, no mínimo, 92,5 % e, no máximo,107,5 % da quantidade declarada de diazepam.

A. A absorvância (V.2.14.-3), na faixa de 230a 350 nm, da Solução preparada confonne o indi-cado no Doseamento, exibe dois picos máximos,em 242 e em 284 orn.

B. Proceder confonne descrito em Cromato-grafia em camada delgada (V.2.17.I), usandosílica-gel G, como suporte, e mistura de cloro-fónnio-metanol (100: 10), como fase móvel. Apli-car separadamente 2 lJIdas seguintes soluções:

Solução (J): agitar com metanol quantidadesuficiente de pó para preparar solução contendo0,5% (p/V) de diazepam. Deixar em repouso paradecantação e separar o líquido sobrenadante.

Solução (2): preparar solução metanólica con-tendo 0,5% de diazepam padrão.

Remover a placa, secar à temperatura ambientee nebulizar com solução de ácido sulfúrico a 10%(p/V) em etanol absoluto. Aquecer aiOS DCpor10 minutos. Examinar sob luz ultravioleta a 356nm. A mancha principal obtida com solução (l)deve corresponder àquela proveniente da solução(2).

Teste de desintegração (V.I.4.I). Cumpre oteste.

Substância.•• relacionada. •• e produtos de de-composição. Proceder confonne descrito emCromatografia em camada delgada (V.2.17.I),usando sílica-gel GF254 como suporte, e misturade acetato de etila-hexano (50:50), como fasemóvel. Aplicar separadamente 20 lJl da solução(l) e 5 lJl da solução (2), recém-preparadas, comosegue:

Solução (l): agitar quantidade de pó corres-pondente a 50 mg de diazepam com 5 ml de eta-nol 96% e filtrar.

Solução (2): diluir um volume da solução (l)para 50 volumes com etanoI96%.

Aguardar a linha de frente da fase móvel as-cender 12 em acima da linha de aplicação. Remo-ver a placa da cuba, aguardar a evaporação dosolvente e examinar sob luz ultravioleta (254 orn).Nenhuma mancha secundária obtida com a solu-ção (J) deve ser mais intensa que a mancha obtidacom a solução (2).

Meio: Ácido clorídrico 0,1 M, 900 ml;Aparelhagem: cesta, 100 rpm.Tempo: 45 minutos.

Procedimento: detenninar a quantidade de di-azepam dissolvida medindo a absorvância noultravioleta (V.2.14), no comprimento de onda demáxima absorção, em cerca de 284 orn. Compararas leituras com aquelas obtidas da solução padrãode concentração conhecida, preparada com omesmo solvente a partir de porções filtradas dassoluções resultantes, diluídas, se necessário, commeio de dissolução.

Tolerância: no mínimo 85% da quantidadedeclarada de diazepam devem dissolver em 45minutos.

Pesar e pulverizar 20 cápsulas. Tomar quanti-dade de pó equivalente a 10 mg de diazepam.Adicionar 5 ml de água e deixar em repouso por15 minutos. Adicionar 90 ml de solução de ácidosulfúrico metanólico 0,5% (p/V), agitando por 15minutos. Completar o volume para 100 ml. Fil-trar, desprezando os primeiros mililitros, e diluir10 ml do filtrado para 100 ml com o mesmo sol-vente. Medir a absorvância da solução resultante a284 nm (V.2.14-3). Calcular o conteúdo de diaze-pam empregando A(I %, lcm) - 450, em 284 orn.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

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Contêm, no máximo, 92,5 % e, no mlmmo,107,5 % da quantidade declarada de diazepam.

A. A absorvância (V.2.14.-3), na faixa de 230a 350 nm, da solução preparada confonne indica-do no Doseamento exihe dois picos máximos, em242 e em 284 nrn.

B. Atende ao teste B de Identificação descritopara diazepam cápsulas, empregando-se com-primidos pulverizados para preparar a solução(1).

Te.••te de rriahilidade (V.1.3.2). Cumpre oteste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre oteste.

Suhstâncias relacionadas e produtos de de-composição. Proceder confonne descrito emCromatografia em camada delgada (V.2.17.1),usando sílica-gcl GF254 como suporte, e mistura

f"'"' de acetato de çtila-hexano (50:50, como fase mó-vel. Aplicar separadamente 20 /lI da solução (1) e5 /lI da solução (2), recém-preparadas, comosegue:

Solução (I): agitar quantidade de comprimidospulveri7..adoscorrespondente a 50 mg de diaze-pam com 5 ml de etanol (96%) e filtrar.

Solução (2): diluir um volume da solução (1)para 50 volumes com etanol (96%).

Aguardar a linha de frente da fase móvel as-cender 12 em acima da linha de aplicação. Remo-ver a placa da cuba, aguardar a evaporação dosolvente e examinar sob luz ultravioleta (254 nrn).

Nenhuma mancha secundária obtida com a solu-ção (1) deve ser mais intensa que a mancha obtidacom a solução (2).

Meio: ácido clorídrico 0,1 M, 900 ml.Aparelhagem: cesta, 100 rpm.Tempo: 45 minutos.

Procedimento: detenninar a quantidade de di-azepam dissolvida, medindo a absorvância noultravioleta (V.2.14.-3) no comprimento de ondade máxima absorção, em cerca de 284 nm. Com-parar as leituras com aquelas obtidas de soluçãopadrão de concentração conhecida, preparada como mesmo solvente, a partir de porções filtradasdas soluções resultantes, diluídas, se necessário,com meio de dissolução.

Tolerdncia: no mínimo 75% da quantidadedeclarada de C16H13C\N20são dissolvidos em 45minutos.

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Tomar oequivalente a 10mg de diazepam. Adicionar 5 mlde água, agitar e deixar 15 minutos em repouso.Adicionar 90 ml de solução de ácido sulfúricometanólico 0,5 % (p/V), agitar por 15 minutos ecompletar o volume para 100 ml. Filtrar e diluir10 ml do filtrado para 100 ml com o mesmo sol-vente. Medir a absorvância da solução resultanteem 284 nm (V.2.14.-3). Calcular o conteúdo dediazepam empregando A(l %, 1 em) = 450 em284nrn.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz.

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SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE DIAZEPAM

Solução estéril de diazepam em água para inje- pH (V.2.19). 6,2 a 7,0.ção ou em outro solvente adequado. Contém, nomínimo, 90% e, no máximo, 110 % da quantida-de declarada de diazepam. DOSEAMENTO

A. A absorvância (V.2.14.-3) da solução pre-parada conforme indicado no Doseamento apre-senta pico máximo em 368 orn.

B. Atende ao teste B da Identificação descritopara diazepam cápsulas: Aplicar 10 IJI de cadauma das soluções a seguir. Para a solução (l)diluir em metanol, volume suficiente de soluçãoinjetável para obter solução contendo 0,1% (pJV)de diazepam. A solução (2) deve conter a mesmaconcentração de diazepam padrão em metanol.

Teste de esterilidade (V.S.1.l). Cumpre oteste.

Adicionar 20 ml de tampão fosfato MIIS pH7,0 (XII.4) a volwne de amostra correspondente a10 mg de diazepam. Extrair com quatro porçõesde 20 ml de clorofórmio, passando cada extratopor S g de sulfato de sódio anidro. Reunir os ex-tratos clorofórmicos. Diluir para 100 ml e mistu-rar. Evaporar alíquota de 10 ml à secura e sobcorrente de nitrogênio. Dissolver, a seguir, oresíduo com 25 ml de ácido sulfúrico metanólico0,05 M. Medir a absorvância da solução resultantea 368 nm (V. 2.14.-3) e calcular o conteúdo dediazepam empregando A(l %, lem) - 151 a 368nm.

Em recipientes de vidro tipo I, protegidos daluz.

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Contém, no mlmmo, 95% e, no máximo,115% da quantidade declarada de diazepam.

A. A absorvância (V.2.14.-3), na faixa de 320a 400 nm, da solução preparada conforme indica-do no Do...••eamento, apresenta pico máximo em368 nm. A absorvância, na faixa de 230 a 330nm, da solução resultante da diluição de um vo-lume da solução final do doseamento para cincovolumes com ácido sulfúrico metanólico 0,1 M,apresenta dois máximos, em 243 e em 286 nm.

B. Proceder conforme descrito para Substân-cias relacionadas, aplicando separadamente naplaca cromatografica 10 J.l1de solução (1) e desolução (2). A solução (2) corresponde a soluçãoa 0,4% em etanol de diazepam padrão. Remover aplaca da cuba, aguardar evaporação do solvente eobservar sob luz ultravioleta (254 nm). A manchaprincipal do cromatograma obtido com a solução(1) deve corresponder àquela obtida com a solu-ção (2).

Substância •• relacionadas. Proceder confonnedescrito em Cromatografia em camada delgada

".-., (V .2.17.1), usando sílica-gel a, como suporte, emistura de volumes iguais de acetato de etila ehexano, como fase móvel. Aplicar separadamente25 J.l1de cada uma das seguintes soluções:

Solução (I): ao volume de solução oral con-tendo 8 mg de diazepam, adicionar 40 ml deágua. Extrair com 3 porções de 50 ml de éter.Lavar os extratos etéreos combinados com 30 mlde hidróxido de sódio M seguidos de duas porçõesde 40 ml de água. Agitar o extrato com sulfato desódio anidro, filtrar e evaporar à secura. Dissolvero resíduo em 2 ml de etanol.

Solução (2): contém 0,0080% (p/V) de 5-c1oro-2-n-metilaminobenzofenona padrão emetanol.

Solução (3): contém 0,0040% (P/V) de 3-amino-6-c1oro-l-metil-4-fenilquinolina-2-01 pa-drão em etanol.

Solução (4): diluir 2 ml de solução (1) para100 ml, com etanol. Diluir a 10% com o mesmosolvente.

Aguardar a linha de frente da fase móvel as-cender 12 em acima da linha de aplicação. Remo-ver a placa da cuba, deixar secar ao ar e observarsob luz ultravioleta (254 nm). No cromatogramaobtido da solução (1), nenhuma mancha corres-pondente ao 5-c1oro-2-n-metilaminobenzofenonadeve ser mais intensa que aquela da solução (2) enenhuma mancha correspondente ao 3-amino-6-c1oro-l-metil-4-fenilquinolina-2-01 deve ser maisintensa que aquela da solução (3). Nenhuma outramancha secundária observada no cromatogramada solução (1) deve ser mais intensa que as cor-respondentes observadas no cromatograma dasolução (4).

A quantidade correspondente a 1 mg de diaze-pam adicionar 25 ml da mistura de volumesiguais de hidróxido de sódio M e metanol. Agitarpor 2 minutos. Extrair com 5 porções de 25 ml declorofónnio, agitando por 2 minutos em cada vez.Combinar os extratos c1orofórmicos, agitar com 5g de sulfato de sódio anidro e filtrar. Evaporar àsecura, dissolver o resíduo em 25 ml de ácidosulfúrico metanólico 0,1 M. Filtrar. Medir a ab-sorvância (V.2.14.-3) em 368 nm. Calcular aquantidade de diazepam empregando A(1 %, Icm)= 151.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

Ácido sulfúrico metanólico 0,1 MPreparação - Adicionar 5,4 ml de ácido sulfúrico a 20 ml de metanol. Diluir a 1000 ml com metanol.

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C2oHJ..OsNa2C2oHJ..O,Na2.H20

879,87897,87

Corante constituído principalmente do sal dis-sódico de 3',6' -diidroxi-2' ,4' ,5' ,7' -tetraiodospiro[isobenzenofurano-l(3H),9' -[9H]xailteno]-3-0na,podendo conter até 4,0% de fluoresceínas de me-nor grau de iodetação, além de cloreto c/ou sulfatode sódio e água de cristalização. Deve conter, nomínimo, 85% de corante total calculado comoC2oHJ..O,Na2'

Caracteres fwicos. PÓ fino, vermellio ou".-. acastanhado, inodoro. Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água, dando soluçãovermelha que não deve apresentar fluorescência àluz ambiente. Solúvel em etanol, glicerina e empropilenoglicoI. Praticamente insolúvel em éteretílico, óleo mineral e em gorduras.

A. Pesar 50 mg da amostra, transferir parabalão volumétrico de 100 ml, dissolver e comple-tar o volume com água. Diluir 1 ml desta soluçãopara 100 ml com acetato de amônio 0,02 M (1,54g/I, pH 5,6). O espectro de absorção no visível eno ultravioleta (V.2.14.-3) deve ser semelhante aoespectro de padrão de eritrosina, preparado deigual forma. Na região entre 700 e 200 nm obser-

vam-se picos máximos em 526, 308, 260 e 206nm e mínimos em 380, 290 e 237 nrn, típicos daeritrosina.

B. Iodo orgânico. Aquecer pequena porção daamostra em tubo de ensaio, a seco. Observa-se avolatilização do iodo com vapores violáceos.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia emcamada delgada «V .2.17.1), utilizando sílica-gelG, como suporte, e mistura de n-butanol-etanol-água-amoníaco R (50:25:25: 10), como fase mó-vel, a amostra deve dar mancha principal com RI,cor e intensidade semelhantes ao padrão prepara-do em paralelo, quando observada à luz ambientee sob UV curto. As manchas secundárias nãodeverão ter intensidade maior que as da solução(3) eromatografada em paralelo. Preparar as se-guintes soluções:

Solução (1): 0,1 g de amostra em 10 ml deágua.

Solução (2): 0,1 g de eritrosina padrão em 10ml de água.

Solução (3): diluir a solução (2) a 4% (1/25)com água.

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Solução (4): diluir a solução (I) para 4%(1/25) com água.

Aplicar 2 IJI das soluções (1), (2), (3) e (4) edeixar a fase móvel migrar até 10 em acima dalinha de aplicação. Nestas condições o Ri da eri-trosina é cerca de 0,59.

Alternativamente, pode ser empregada misturade n-butanol-água-ácido acético glacial (20:12:5), como fase móvel. Em lugar de sílica-gel Gpode ser usado papel cromatográfico, utilizando-se as condições anteriormente descritas e obser-vando as manchas também por transparência.

Substâncias volátci ••(a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da pergp pordes..••ecação (V.2.9). O limite máximo é 10% (2%correspondem à água de cristalização do sal mo-noidratado).

Cloretos (em NaCI). Pesar 0,5 g da amostra,dissolver em 200 ml de água, acidificar com 8 mlde ácido nítrico a 25% e titular com nitrato deprata 0,1 M SV em potenciômetro com eletrodocombinado de prata. Cada ml de AgN03 0,1M SVequivale a 5,85 mg de NaCI.

Sulfatos (em Na2S04)' Pesar 5 g da amostra edissolver com 100 ml de água em banho-maria.Juntar 35 g de c1oretode sódio isento de sulfatos eagitar bem. Transferir para balão volumétrico de200 ml e completar o volume com solução satura-da de c1oreto de sódio. Homogeneizar. Após 1hora, filtrar por papel de filtro e transferir alíquo-ta de 100 ml do filtrado para béquer de 600 ml,diluir até 300 ml com água e acidificar com ácidoclorídrico SR, adicionando leve excesso. Aquecerà fervura e gotejar, com agitação, 25 ml de c1oretode bário a 12% ou até que não ocorra mais pre-cipitação. Deixar em repouso durante quatro ho-ras. Separar o sulfato de bário por filtração, lavarcom água quente, secar o papel com o resíduo ecalcinar em cadinho seco e previamente pesado,em muna a 500 °C durante 1 hora. Esfriar emdessecador e pesar. Calcular o teor de sulfatospela expressão: N x 0,60R5 x 100 / p - sulfatos,em sulfato de sódio, % (p/p), em que N • gramasde sulfato de bário e p = gramas da amostra usa-dos na precipitação. O limite máximo de c1oretos+ sulfatos expressos em sal de sódio é 5%.

lodetos inorgânicos (em NaI). Pesar I g deamostra, dissolver em 75 ml de água e titular comnitrato de prata 0,001 M (SV) em potenciômetrocom eletrodo seletivo para iodo. Cada ml de Ag-NO] 0,1 M (SV) eorresponde a 0,15 mg de iodetode sódio. O limite máximo é 0,1%.

Substâncias imoolúveisem água. Dissolver 5 gda amostra em 200 ml de água quente (80-90 0c)com agitação. Esfriar à temperatura ambiente.Filtrar por placa filtrante previamente seca epesada. Lavar com água fria até que as águas delavagem se tomem incolores. Secar o filtro com oresíduo em estufa a 120°C durante quatro horas epesar. O limite máximo é 0,2%.

Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g daamostra em cadinho de sílica a temperatura infe-rior a 450°C. Proceder ao Ensaio-limite paraMetais Pesados (V.3.2.3 - método 11), contrapadrão de chumbo equivalente a 20 Jlg. O limitemáximo é 40 ppm.

Arsênio. Transferir I g da amostra para o fras-co gerador de arsina e proceder ao Ensaio-limitepara Arsênio (V.3.2.5 - método 1), contra padrãode As equivalente a 1 IJg. O limite máximo é 1ppm.

Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-trofotometria de absorção atômica (V.2.13).Pesar 2 g da amostra em cadinho de sílica equeimar brandamente sobre tela de amianto (±350°C); levá-Io à mufla durante uma noite, semultrapassar a temperatura de 450°C. Remover ocadinho e esfriar. Misturar o resíduo com cerca de2 ml de água e adicionar duas gotas de nitrato demagnésio (solução aquosa a 50%). Secar sobrechapa elétrica e retomar à mufla durante 3 a 4horas, ou até que o resíduo esteja branco ou ama-relado. Em seguida, esfriar, gotejar 1 a 2 ml deácido nítrico R e 1 ml de água e aquecer sobrechapa elétrica até quase secar. Dissolver os nitra-tos metálicos com 5 ml de água. Se necessário,centrifugar. Levar ao espectrofotômetro de absor-ção atômica previamente calibrado para leitura daconcentração de cada um dos metais. Os limitesmáximos são: 10 ppm de chumbo (em Pb); 20ppm de cobre (em Cu); 250 ppm de estanho (emSn) e 50 ppm de zinco (em Zn).

Preparar a amostra conforme descrito emIdentificação. Levar a espectrofotômetro calibra-do procedendo à leitura contra o solvente (branco)no comprimento de onda de absorção máxima, emcerca de 526 orn, usando celas de quartzo de lcm,fenda de 2,0 nm. Pode-se considerar A (1%, lcm)= 1130 em 526 nm, quando não se dispuser depadrão comparativo de pureza conhecida em base

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anidra. Calcular o teor de eritrosina pela expres-são: A x 100/1130 x p - % de eritrosina naamostra (p/p), em que A· absorvância da amos-tra em 526 nm, na diluição efetuada e p - peso daamostra em gramas.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. O rotulo inclui o número de indexa-ção no Color Index, número de lote e data defabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos com limitações de \L';()

conforme legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saude. Adjuvante diagnóstico em Odon-tologia.

Especificação da /ngestão Diária Aceitável(IDA): O a 0,1 mg/kg de peso corporal(Recomendação FAO, 1991).

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Corante constituído principalmente do sal dis-sódico de 3',6'-diidroxi-2' ,4' ,5' ,7'-tetraiodospiro[isobenzenofurano-I(3H),9' -[9H]xanteno]-3-ona,com pequenas quantidades de fluoresceínas demenor grau de iodetação, complexado em substra-to de alumina, de forma a ter concentração decorante de 15a 21%.

Caracteres rlSicos. Pó fino, vermelho rosado,r inodoro.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em águae em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,porém o corante decompõe-se lentamente nestepH alcalino.

A. Pesar 0,2 g da amostra, transferir para balãovolumétrico de 100 ml, dissolver e cof\lpletar ovolume com hidróxido de sódio M. Homogenei-zar. Transferir 1 ml para balão volumétrico de 100ml e completar com solução de acetato de amônio0,02 M (1,54 g/IOOOml de água, pH 5,6). O es-pectro no vísivel e no ultravioleta (V.2.14) deveser semelhante ao obtido com padrão preparadode igual forma. Na região de 700 a 200 nm obser-vam-se picos máximos em 526, 308, 260 e 206nm, e mínimos em 380, 290 e 237 nm, caracte-rísticos da eritrosina.

Preparar a amostra conforme descrito emIdentificação. Levar ao espectrofotômetro cali-brado contra o diluente, como branco, no com-primento de onda de absorção máxima, em cercade 526 nm, usando celas de quartzo de Icm efenda de 2 nm, Pode-se considerar A (1%, lem) •1130 em 526 nm, quando não se dispuser de pa-drão comparativo de eritrosina de pureza conhe-cida. Calcular o teor de eritrosina pela expressão:A x d xloo 11130 x p • % de eritrosina na laca(p/p), em que A • absorvância da amostra em 526nm; p • peso da amostra em gramas e d • dilui-ção efetuada. Deve conter, no mínimo, 95% e, no

máximo, 105% do teor de corante declarado norótulo.

B. Alumínio. Transferir 0,15 g da laca parabéquer de 60 ml e dissolver com cerca de 20 mlde ácido acético a 30% a quente, até que fiqueapenas opalescente. Esfriar e dividir a solução emdois tubos de ensaio. A um deles adicionar 2 mlde solução etanólica recente de morina(C,sH,007.2H20) a 30 mg/l0 ml. Observar afluorescência verde que se desenvolve sob luz UV,comparando com o tubo sem reativo.

Corantes subsidiários. Efetuar a Cromato-grafia em camada delgada (V.2.17.1), conformedescrito para Eritrosina, com as seguintes modifi-cações:

Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml dehidróxido de sódio 0,5 M.

Solução (2): 50 mg de eritrosina padrão em 10ml de hidróxido de sódio 0,5M.

Solução (3): diluir a solução (2) para 4%(1/25) com o mesmo diluente.

Solução (4): diluir a solução (I) para 4%(1/25) com o mesmo diluente.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou a135 °C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e pros-seguir conforme determinação da Perda por des-secação (V.2.9). O limite máximo é 20%.

Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cercade 0,1 g da amostra em cadinho previamente secoe pesado e incinerar a 800 OCdurante 2 horas.Deve conter entre 40 e 55%.

Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g delaca, agitar com 250 ml de água, deixando emcontato por 30 minutos. Filtrar. Medir 50 ml dofiltrado, equivalente a 2 g da amostra, diluir para200 ml com água e prosseguir como descrito paradoseamento de Cloretos na monografia Eritrosi-na. Medir 50 ml do filtrado, diluir a 300 ml com

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ERITROSINA 'lACA DE ALUMíNIO

água, acidificar com ácido clorídrico SR e mais Iml de excesso. Aquecer à fervura e gotejar, comagitação, 25 ml de c1oretode bário a 12%. Pros-seguir como descrito em doseamento de Sulfato.. ••na monografia Eritrosina. O limite máximo é 2%de c1oretos + sulfatos solúveis, calculados comosais de sódio.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. Como recebe a mesma denominaçãodo corante puro e a mesma indcxação, o rótulodeve especificar que se trata de laca de alumíniobem como a concentração de corante.

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ESTEARATO DE MAGNÉSIOMagMsli s.aras

Consiste principalmente de estearato de mag-nésio (C3J17oMg04,591,3) contendo quantidadesvariáveis de palmitato de magnésio (C32~2Mg04'535,1) e de oleato de magnésio (C36H66Mg04,535,2). Contém, no mínimo, 6,8% e, no máximo,8% de óxido de magnésio, calculados em relaçãoà substância seca.

Caracteres risicos. PÓamorfo, fmo, leve, im-palpável, de cor branca, untuoso, aderindo facil-mente à pele, de fraco odor sebáceo característicoe insípido.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água,etanol e em éter.

Ferver 4 g com mistura de 25 ml de água e 5ml de ácido clorídrico até que haja separação, àsuperfície, de ácido esteárico fundido. Deixaresfriar e realizar as seguintes provas de identifica-

r-- ção:A. A 5 ml do líquido aquoso juntar hidróxido

de amônia R até a alcalinização do meio e, emseguida, acrescentar 2 ml de fosfato de sódio SR.Forma-se precipitado branco.

B. Lavar com água o ácido esteárico separadopor decantação, até esta não dar mais reação decloreto. Deixar esfriar, separar o ácido esteárico edessecá-Io a to5 °C, durante 20 minutos. Deter-minar o ponto de solidificação do ácido esteáricoobtido. Deve ser, no mínimo, 54°C.

pU (V.2.19). 6,5 a 7,5. Preparar suspensão aI% em água, ferver durante um minuto, esfriar emedir.

Perda por dessecação (V.2.9). Usar 1 g. Des-secado a 105°C, até peso constante, perde, nomáximo, 6% do seu peso.

Ferver 2,5 g com 50 ml de ácido clorídrico SR;esfriar, filtrar e reservar o filtrado para os ensaiosque seguem.

Metais pesados. Com alíquota de 5 ml prosse-guir como descrito no Ensaio- limite para metaispesadas (V.3.2.3 - método 1).No máximo 0,002%ou 20ppm.

Sulfatos. Com alíquota de 5 mI, prosseguircomo descrito no Ensaic>-limitepara sulfatos. Nomáximo 0,02% ou 200 ppm. (V.3.2.2).

Bário. Adicionar 1ml de ácido sulfúrico 0,5 Ma alíquota de 10mI. Não deve haver turvação.

FeITO.Com alíquota de 5 ml, prosseguir comodescrito no Ensaio-limite para ferro (V.3.2.4). Nomáximo 0,005% ou 50 ppm..

Arsênio. Incinerar, cuidadosamente, 0,1 g ;esfriar, dissolver o resíduo em 10 ml de ácidoclorídrico M e prosseguir como descrito no En-saio-limite para arsênio (V.3.2.5). No máximo0,001% ou 10 ppm.

Cloretos. Ferver 0,5 g com 15 ml de água e 3ml de ácido sulfúrico 0,5 M. Esfriar, decantar acamada aquosa e filtrar. Lavar o ácido esteáricoobtido com várias porções de 5 ml de água quen-te, reunindo as águas de lavagem ao filtrado an-teriormente obtido. Prosseguir como descrito noEnsaio-limite para cloretas (V.3.2.1). No máxi-mo 0,035% ou 350 ppm.

Suhstância.••solúvel" em éter etílico. Agitar 1g com 30 ml de éter etílico durante 30 minutos

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em frasco provido de rolha esmerilhada. Filtrarpor papel e recolher o filtrado em cápsula devidro, previamente tarada. Lavar o frasco e ofiltro com porções sucessivas de 10 ml de éteretílico. Evaporar o éter em banho a vapor e com-pletar a dessecação em estufa a 10S oCo Deveconter, no máximo. 2% de substâncias solúveiseméter.

Contagem de bactérias aembicas totais:máximo 1000 UR:/g. A contagem de fungos eleveduras não deve ultrapassar SO UR:/g. Micro-organismos patógenos: ausentes (V.5.1.7).

ou até que a camada ácida gordurosa esteja Iímpi-da, adicionando água, se necessário, para mantero volmne inicial; resfriar e filtrar. Lavar cuidado-samente o filtro e o frasco com água até que aúltima lavagem não seja ácida ao papel de tornas-sol, adicionar vermelho de metila SI e titular oexcesso de ácido sulfúrico com hidmxido de sódioO,OS M SV. Cada ml de ácido sulfúrico O,OS MSV consumido equivale a 1,007Smg de MgO.

Adjuvante farmacotécnico, lubrifICante para """"Ferver 0,5 g de estearato de magnésio com SO comprimidos, adjuvante em talcos e produtos de "-

ml de ácido sulfúrico O,OS M SV por 10 minutos _ toucador.

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EUCALIPTOEucaliptus folia

A droga é constituída pelas folhas, contendo,no mínimo, 0,8% de óleo essencial, constituídopor no mínimo 70% de cineol.

A folha apresenta forte odor halsâmico típico esabor aromático amargo, seguido de sensação defrescor.

As folhas de plantas jovens ou de ramos recen-tes são opostas, sésseis, oval oblongas e cordifor-mes na base. Apresentam de 10-15 em de com-primento por 4-8 em de largura, sendo delgadas,cerosas, verde-azuladas, pontilhadas de glândulasoleíferas translúcidas. As folhas dos ramos maisidosos são alternas, pecioladas, lanceoladas, de 8-30 em de comprimento por 2-7 em de largura,faleiformes, desiguabnente obliquas ou arredon-dadas na base, com ápice muito agudo, inteiras namargem, coriáceas, quebradiças, glabras, leve-mente rugosas, de tonalidade verde-amarelada aeinzento-esverdeada; nervação penado-reticuladapouco aparente, com nervura central prineipal daqual partem as secundárias que se anastomosamjunto à periferia do limbo e formam duas nervurasmarginais onduladas paralelas às duas margens.As glândulas seeretoras (pontuações translúcidas)são menos evidentes. Pequenas áreas escuras,salientes, formadas de células suherosas encon-tram-se presentes na lâmina foliar (súber cicatri-eial).

o exame microscópico da folha revela estrutu-ra isohilateral, distinguindo-se epiderme glabra,

formada de células poligonais pequenas de pare-des e cutícula espessas, e estômatos em ambas asfaces. O mesofilo possui três a quatro camadas decélulas de parênquima clorofiliano paliçádico sobambas as epidermes e faixa estreita de parênqui-ma lacunoso na região central. No mesofilo en-contram-se feixes hbero-lenhosos bicolateraisenvolvidos por bainhas interrompidas de fibraspericíclicas, ligeiramente lignificadas; colênqui-ma desenvolvido junto à nervura principal. Sãoencontradas glândulas secretoras esquizógenas nomesofilo ou na região suhepidérmica; cristais emacias de oxalato de cálcio são também observa-dos. As manchas pardas e verrucosas, que apare-cem freqüentemente sobre a superfície das folhas,são formadas por tecido de células suherosas,dispostas em camadas concêntricas (súher cica-trieial).

A. Proceder como descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G com espessura de 250 mm, como suporte, emistura de n-hexano-éter etílico-acetato de etila(80:20:0,5), como fase móvel. Aplicar separada-mente sobre a cromatoplaca 10 f.ll de soluçãoamostra elO f.llde solução referência preparadascomo segue:

Solução amostra: solução a 10% (V/V) do óleoessencial em n-hexano.

Solução referência: solução de eineol padrão a1% (V/V) em n-hexano.

Desenvolver o cromatograma em percurso de15 cm. Deixar evaporar os solventes ao ar, nebu-lizar com vanilina sulfúrica SR e aquecer a 120°C por 10 minutos. O eineol deve ser visualizadocom Rfde 0,85.

Resíduo por incineração (V.2.10). No máxi-mo5%.

Page 88: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Matéria.'l orgânica.'l estranha.'l (V.4.2.2). Nomáximo 3%.

B. Determinar o teor de cineol no óleo essen-cial (V.4.2.6). Deve apresentar, no mínimo, 70%,calculados em relação ao teor do óleo essencial.

A. Determinar o teor do óleo essencial(V.4.2.6). Deve conter, no mínimo, 0,8%. Em recipientes hem fechados, protegidos da

luz.

VanDina sulrúrica SRPr~paração - Dissolver 1 g de vanilina em mistura de 4 ml de ácido clorídrico e 5 mI de ácido sulfúrico e

completar para 100ml com metanol.

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GUCOSEIHxtrosum

Contém, no mlmmo, 99% e, no máximo,101,5% em relação à substância seca.

Carac:teres rlSicos: Cristais incolores ou pócristalino branco, inodoro, de sabor doce.

Solubilidade: Solúvel em uma parte de água eem 200 partes de etanol 96%.

Constantes rlSieo-químieasPoder rotatório especifico (V.2.8): +52,5° a

+53,5° (ver Identificação).

A. Adicionar algumas gotas de solução 5% daamostra a 5 ml de solução quente de tartaratocúprico alcalino SR; fonna-se precipitado venne-lho de óxido cuproso.

B. Determinar o poder rotatório específico(V.2.8) na substância previamente dessecada a105°C. Preparar solução de O,1g/ml de hidróxidode amônio 0,012 M, deixar em repouso por 30minutos e efetuara leitura em tubo de 10 em empolarímetro calibrado a 20°C. A leitura deveestar entre +52,5° e +53,2° a 20°C.

C. Proceder à Cromatografia em camada del-gada (V.2.17.1), confonne descrito na monogra-

180,16198,17

fia Manitol, utilizando como referência glicoseanidra padrão. A mancha principal, obtida nocromatograma da solução (1), é similar, em posi-ção, cor e tamanho, à mancha obtida no eromato-grama da solução (2).

Cor da solução. Dissolver 12,5 g em água su-ficiente para completar 2S ml. Esta solução nãodeverá ser mais colorida que solução preparadapela mistura de 1 ml de doreto cobaltoso SR, 3ml de doreto férrico SR e 2 ml de sulfato cúpricoSR em água suficiente para 10 ml, diluindo-se,em seguida, 1,5 ml desta solução com água paraobter 25 ml. Fazer a comparação sobre fundobranco em tubos de Nessler.

Acidez. Dissolver 5 g da amostra em 50 ml deágua isenta de dióxido de carbono, adicionarfenolftaleína SI e titular com hidróxido de sódio0,02 M SV até cor rósea. Deve ser necessário, nomáximo, 0,3 ml para neutralização.

Água. Determinar pelo método volumétrico(V.2.20.1) sobre alíquotas de 0,5 g. A glicoseanidra deve ter, no máximo, 1% e a glicose mo-noidratada, de 7 a 9,5%.

Arsênio. 1 g satisfaz o Ensaio-limite para ar-sênio (V.3.2.5) (máximo de Ippm ou 0,000 1%).

Page 90: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Cloreto. 2 g satisfazem o E'L'~aio-limite parac/oretos (V.3.2.1) (máximo de 180 ppm ouO,OIH%).

Sulrato. 2 g satisfazem o Ensaio-limite parasulfatos (V.3.2.2), correspondendo a O,S ml deácido sulfúrico 0,01 M (máximo de 250 ppm ou0,025%).

Metais pesados (V.3.2.3). Proceder ao ensaioem solução preparada pela dissolução de 4 g emágua e completando o volume para 25 ml(máximo de S ppm ou O,OOOS%).

Dextrina.41e açúcares menos solúveb. Dissol-ver, soh aquecimento e agitação, I g de amostrapulverizada em 30 ml de etanol 90% em balãodotado de coluna de refluxo. A solução deve per-manecer límpida depois de esfriar.

luz. Adicionar IS ml de ácido clorídrico diluídoSR e titular o excesso de iodo com tiossulfato desódio O, I M SV, usando amido SI como indica-dor. Efetuar ensaio em hranco. Cada ml da solu-ção de iodo 0,1 M SV consumido corresponde a3,603 mg de C~1206 e a 3,963 mgdeC~1206.H20.

Cumpre o teste de ausência das espécies Sal-monella, Escherichia coli, Staphylococcus aureuse Pseudomonas aeruginosa (V .S.I. 7).

Pirogênios (V.S.1.2). Na preparação de solu-ções parenterais de grande volume, a gUcose deveser testada quanto a ausência de pirogênios, usan-do 10ml de solução a SO mg/ml por kg de peso decoelho, ministrados por via intravenosa.

Amido solúvel e sulntos. Dissolver I g em 10ml de água e adicionar uma gota de iodo 0,1 MSV. A solução cora-se de amarelo, não devendo EMBALAGEM E ARMAZENAMENTOaparecer cor azul.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz, à temperatura amhiente.

Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g e dissolver CLASSE TERAP~UTICAem SO ml de água, em frasco provido de tampaesmerilhada. Adicionar 25 ml de iodo O,I M SV e Adoçante, energético, excipiente.10 ml de carbonato de sódio SR. Homogeneizar edeixar em repouso por 20 minutos protegido da

Page 91: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

GONADOTROnNACORIÓNICAGolUltlotroJlhinum chorlonicum

Preparação contendo glicoproteinas extraídasde urina de mulheres grávidas. Contém, no mí-nimo, 1500 VI de gonadotrofina coriônica/mg.

Caracteres risicos. Pó amorro branco ou quasebranco.

Produz aumento do peso das vesículasseminais ou da glândula prostática de ratos imatu-ros, quando injetada conforme descrito no En-saio.

Atividade estrogênica. Dissolver quantidadeda substância a ser analisada em solução fisioló-gica, para obter a solução amostra contendo 1000

r-- VI de gonadotrofma coriônica/ml. Selecionar eovariectomi7.ar cinco ratas, no mínimo duas se-manas antes do teste. Injetar 0,25 ml da soluçãoamostra em cada rata, pela via subcutânea, duran-te dois dias consecutivos, pela manhã e à tarde.Nos três dias seguintes, fa7..eresfregaço vaginal decada animal. A amostra cumpre os requisitos doteste se os elementos celulares nos esfregaçosconsistirem principalmente de leucócitos e poucascélulas epiteliais nucleadas, mas não comificadas.

Endotoxin. bacterianas (V.S.l.9). Contém,no máximo, 0,03 UE/unidade de gonadotrofinacorlônica.

Toxicidade aguda (V.S.l.3). Cumpre os re-quisitos do teste de toxicidade. Injetar O,S ml desolução contendo 2000 UI/ml, por camundongo,pela via intravenosa.

Proceder conforme descrito no Ensaio biológi-co de gonadotrofina coriônica (V.S.2.9). A p0-tência estimada deve ser, no mínimo, 80% e, nomáximo, 12S% da potência declarada. Os limitesde confiança da potência estimada devem ser, nomínimo, 64% e, no máximo, IS6% da potênciadeclarada.

Com;ervar sob refrigeração ( 2 a 8 °c ), em re-cipientes fechados, e protegidos da luz. Nestascondições a potência deve manter-se durante 3anos.

o rótulo deve declarar a atividade em VI porfrasco ou por mg, prazo de validade e as condi-ções de armazenamento.

Pirogêni08 (V.S.l.2). Cumpre o teste. Injetar I Estimulante das gônadas.ml/kg de peso de coelho de solução contendo 300UI/ml.

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Solução estéril de gonadotrofma coriânica emágua para injetáveis com diluentes e tampõesadequados. A potência é, no mínimo, 80% e, nomáximo, 125%, do valor declarado em VI degonadotrofina coriânica/ml.

Produz aumento do peso das vesículasseminais, ou da glândula prostática de ratos ima-turos, quando injetada conforme recomendado noEnsaio.

Pirogênios (V.S.l.2). Cumpre o teste. Injetar Iml/kg de peso de coelho de sol~ção contendo 300UI/mI.

Endotoxinas baclerianas (V.5. J.9). Contém,no máximo, 0,03 UE/unidade de gonadotrofinacoriânica.

pH (V.2.19). 6,0 a 8,0 determinado na soluçãopreparada para o teste de Atividade estrogênica.

Alivldade estrogênica. A gonadotrofina c0-r"' riônica injetável reconstituída deve atender aos

requisitos do teste Atividade estrogênica. descritona monografia Gonadotrofina coriônica.

Uniformidade das unidades de dose. Pesarindividualmente 10 frascos. Remover os conteú-dos, lavando os frascos com água, secar aIOS llC

até peso constante e pesar novamente. Calcular opeso líquido do conteúdo de cada frasco, subtrain-do o peso do frasco vazio seco, daquele do peso

inicial. Determinar o peso médio dos conteúdos eo desvio padrão relativo. Cumpre os requisitos seo desvio, em relação ao peso médio, não for maiorque 5% e o desvio padrão relativo·dos 10 frascosnão for maior que 3%. Se os requisitos não foremcumpridos, testar 20 frascos adicionais. Os re-quisitos são atendidos se o peso líquido de nãomais de um frasco apresentar desvio superior a7,5% em relação ao peso médio dos conteúdos dos30 frascos e o desvio padrão relativo não for mai-or que 3,3%.

Outros requL••itos. Cumpre os requisitos deInjetáveis (IV).

Proceder como descrito no Ensaio biológico degonadotrojina coriõnica (V.S.2.9). Utili7.ar asolução amostra preparada para o teste da Ativi-dade estrogênica, diluída convenientemente. Apotência estimada é de, no mínimo, 80% e, nomáximo, 125%, da potência declarada. Os limitesde confiança devem ser, no mínimo, 64% e, nomáximo, 156% do valor declarado.

Conservar em recipientes perfeitamente fecha-dos, protegidos da luz. Nestas condições a potên-cia deve manter-se durante 3 anos.

o rótulo deve declarar a atividade em VI porfrasco ou por mg e o período de validade.

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HAMAMELISHamamelidis folium

Hamamelis virginiana L. - HAMAMELIDA-CEAE

A droga é constituída de folhas secas contendo,no mínimo, 7% de taninos. .

A droga é quase inodora, de sabor adstringen-te, levemente amargo e aromático.

Folhas simples, mgosas, com pêlos estreladosquando jovens, alternas, ovais, ovalo-romboidaisou obovadas, às vezes ligeiramente lobuladas

• , • t

asslmetrlcas em relação à nervura central, decoloração pardo-esverdeada na superfície superiore verde-clara na inferior, 5-12 em de comprimen-to e 3-8 em de largura; margem irregularmentedentada; ápice agudo ou obtuso; base obtusa ousubcordada, assimétrica; pecíolos de 1-2 em decomprimento.

Epiderme abaxial com células de paredes an-ticlinais, fortemente sinuosas; estômatos paracíti-cos ou anomocíticos com cerca de 15 IJm de com-primento, ladeados por duas, raramente cincocélulas adjacentes. Epiderme adaxial lisa con:células de paredes levemente sinuosas. Ambas asepid~rmes contêm, sobre as nervuras principais eocasionalmente no limho, tricomas unicelularescônicos, de paredes rígidas, raramente isolados:geralmente agmpados em forma de estrela emnúme~ de 4 a 12. O mesotilo é formado na ;"rtesupenor por parênquima paliçádico e na inferiorpor parênquima lacunoso frouxo. No mesotiloocorrem grandes astroesclereídeos de paredesespessas, alguns dispostos de uma a outra epider-me. O colênquima é desenvolvido junto às epi-

dermes das nervuras prinCipaiS. A bainha dasnervuras é composta de fibras e de idioblastoscom cristais prismáticos.

O pó apresenta cor castanho-esverdeada. Éinodoro e tem gosto amargo e adstringente. Aepiderme adaxial dos fragmentos de folhas écomposta de células pequenas alongadas e, subja-centemente, observa-se parênquima paliçádicocom células pequenas e distinguíveis. A epidermeabaxial tem células poligonais com contomossinuosos, de paredes mais finas e uniformes doque as da epiderme adaxial, com numerosos es-tômatos com duas a cinco células adjacentes.Tricomas unicelulares, solitários ou agmpados em4 a 12, lembrando uma estrela. Observam-sefibras de paredes espessas, lignificadas e compoucas pontuações; associadas às fibras ocorremvasos pequenos, anelares e helicoidais, e célulasparenquimáticas, todas lignificadas. As fibras sãocircundadas por bainha de cristais de oxalato decálcio de 10 a 35 IJm de comprimento. Os raiosparenquimáticos são unisseriados e compostos porcélulas arredondadas de paredes espessas. Grãosde amido muito raros, pequenos, esféricos, podemser encontrados em algumas células parenquima-tosas. Fragmentos da epiderme do pedolo e dosramos jovens apresentam pequenas células deparedes lineares, de espessura irregular, comfracas estrias cuticulares.

A. Empregar CromatografUl em camada del-gada (V.2.17.l), utilizando sílica-gel GF2,S4comespessura de 250 IJm, como suporte, e mistura deacetato de etila-ácido fórmico-água (80: 10: 10),como fase móvel. Aplicar na cromatoplaca, sepa-radamente, 10 IJI da solução amo..••tra e da solu-ção referência.

Solução amostra: tomar cerca de 5 g de folhastrituradas e adicionar 50 ml de etanol. Levar abanho-maria por 15 minutos. Filtrar e concentraro filtrado até secura em banho-maria. Dissolver o

Page 94: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

resíduo em etanol suficiente para produzir 5 ml desolução.

Solução referência: ácido gálico a 0,5% emmetanol.

Desenvolver o cromatograma em percurso de10 em. Remover a cromatoplaca e deixar secar aoar por 5 minutos. Nebulizar com c1oreto férricoem metanol a 1% (p/V) e observar, sob luz visí-vel, o aparecimento de duas manchas de coloraçãoazul escuro na parte superior do cromatograma,sendo uma, com RI aproximado de 0,9, corres-pondente ao ácido gálico.

Determinação de água (V.4.2.3). No máximo5%.

Cinza.~ in.~lúveis em ácido (V.4.2.5). Nomáximo 2%.

Matéria.~ estranhas (V.4.2.2). No máximo2%, além de 3% de caules.

Matérias extraíveis em etanol a 45" SR. Nomínimo 20%.

Proteger da luz as amostras durante a extraçãoe a diluição. Utilizar água isenta de dióxido decarbono em todas as operações. Pesar 0,75 g dadroga pulverizada, transferir para erlenrneyer eadicionar 150 ml de água. Aquecer até fcrvura emanter em banho-maria à temperatura de 80-90°C por 30 minutos. Resfriar em água corrente,transferir a mistura para balão volumétrico e

diluir a 250 ml com água. Deixar decantar o se-dimento e filtrar através de papel de filtro. Des-prezar os primeiros 50 ml do filtrado.

PoUfenóis totais. Diluir 5 ml do filtrado para2S ml com água. Misturar 5 ml desta solução com2 ml da solução de ácido fosfotúngstico SR ediluir a 50 ml com solução de carbonato de sódioSR. Medir a absorvância da solução (AI) a 715nm (V.2.14), exatamente 3 minutos após a adiçãodo ultimo reagente, utilizando água como branco.

Polifenóis não adsorvidos pelo pó-de-pele.Adicionar a 20 ml do filtrado 0,2 g de pó-de-pelee agitar vigorosamente por 60 minutos. Filtrar.Diluir 5 ml do filtrado a 2S ml com água. Mistu-rar 5 ml desta solução com 2 ml da solução deácido fosfotúngstico SR e diluir a 50 ml comsolução de carbonato SR. Medir a absorvância dasolução a 715 nm (A2) (V.2.14), exatamente 3minutos após a adição do ultimo reagente, utili-zando água como branco.

Solução padrão: dissolver 50 mg de pirogalolem água e diluir a 100 ml. Diluir 5 ml desta solu-ção a 100 ml com água. Misturar 5 ml desta solu-ção com 2 ml da solução de ácido fosfotÚDgsticoSR e diluir a 50 ml com solução de carbonato desódio SR. Medir a absorvância desta solução a715 nm (AJ) (V.2.14), exatamente 3 minutos apá;a adição do ultimo reagente e dentro de 15 minu-tos contados da dissolução do pirogalol, utilizan-do água como branco. Calcular o teor de taninospela expressão: 13,12(AI-A2)/AJ.m, em que m -massa da amostra, em g.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz e dos insetos.

Ácido rosrotúngstic:o SRPreparação- Aquecer 10 g de tungstato de sódio sob refluxo por 3 horas com 8 ml de ácido fosfÓl'ico 85% SR

e 75 ml de água. Após resfriamento. diluir com água para 100 ml.Carbonato elesódio SRSinomínia - Carbonato de sódio a 10.6% (p/V).Es~cificação - Contém 10.6 g de carbonato de-sõdio anidro em 100 ml de água.PirogalolSinonímia - 1,2.3-benzotriolFórmula e massa molecular - C6H603 - 126.1Es~cificação - cristal branco. que adquire cor marrom na presenca de luz e ar.Caracteristica.o; fisica.o; - Ponto de fusão: cerca de 131 uC.EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO - Recipientes bem fechados. protegidos da luz.

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HEPAlUNA CÁLCICAHeparinum Calcicum

Sal de cálcio de fonnas de glicosaminoglicanossulfatados de peso molecular variável. Origem ecomposição conforme descrito em Heparina sódi-ca. Contém, no mínimo, 140 UI de heparlna/mg,em relação à substância dessecada.

Caracteres rlSicos. Pó branco ou quase bran-co, moderadamente higroscópico.

pH (V.2.19). 5,0 a 7,5, em solução a 1% emágua.

A. Prolonga o tempo de coagulação de sanguerecém-eoletado.

B. Responde as reações de identificação do íoncálcio (V.3.1.1).

C. Dissolver 0,40 g em água e completar ovolume para 10 ml. O poder rotatório específico(V.2.8) é no mínimo + 35°.

Nitrogênio (V.3.4.2). No mínimo 1,3%· e, nomáximo, 2,5% de nitrogênio, calculado em rela-ção à substância dessecada.

Perda por dessccação (V.2.9). No maxlmo5% de seu peso, detenninada por secagem, emestufa sob vácuo, a 60 °C por 3 horas.

Resíduo por incineração (V.2.10). De 28 a41%.

Cálcio (V.3.4.4). Entre 9,5 e 11,5%, calculadoem relação à substância dessecada, detenninadoem cerca de 0,2 g.

Metais pesados (V.3.2.3). No máximo0,003%.

Proteínas. Adicionar 5 gotas de solução deácido trlc1oroacético 20%, em 1 ml da solução deheparina cálcica a 1%: não deve haver fonnaçãode precipitado ou turbidez.

Endotoxinas baderianas (V.5.1.9). Contém,no máximo, 0,03 UE/unidade de heparina.

Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1ml/kg de peso de coelho de solução contendo2000UI/ml.

Substâncias vasodepressoras (V.5.1.4). Cum-pre o teste. Injetar 1 ml/kg de peso do gato desolução contendo 5000 UI/ml da substância a seranalisada.

Atividade anti-fator Xa. Proceder confonnedescrito em Heparina sódica, substituindo a he-parina sádica por heparina cálcica na soluçãoamostra. No cálculo da porcentagem da atividadeanti-fator Xa relativa à potência da heparina, (P*)é a potência em UI de heparina por mg de hepari-na cálcica detenninada no Ensaio e C é a concen-tração de heparina cálcica em mg/ml na Soluçãoamostra. A atividade anti-fator Xa deve ser, nomínimo, 80% e, no máximo, 120% da potência daheparina detenninada no Ensaio, expressa emUI/mg.

Proceder confonne descrito no Ensaio biológi-co de heparina (V.5.2.6). Calcular a potênciaconforme descrito em (VI.6). A potência é, nomínimo, 90% e, no máximo, 110% em relação aovalor declarado.

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31·2 HEPARINACÁLCICA

Em recipientes perfeitamente fechados, a tem-peratura ambiente.

Deve indicar a atividade heparínica em UI/mg,o órgão e a espécie da qual é derivada, as condi-ções de annazenamento e o prazo de validade.

Page 97: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE HEP AlUNA CÁLCICA

Solução estéril de heparina cálcica em águapara injetáveis. A potência é, no mínimo, 90% e,no máximo, 110% do valor declarado em UI deheparina.

Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1r ml/kg de peso de coelho de solução contendo2000UI/ml.

Endotoxinas baeterianas (V.5.1.9). Contém,no máximo, 0,03 UE/unidade de heparina.

Outros requisitos. Cumpre ~ requisitos deinjetáveis (IV).

Atividade anti·fator Xa. Proceder conformedescrito em Atividade anti-!ator Xa na monogra-fia Heparina sódica injetável. A atividade anti-

fator Xa deve ser, no mínimo, 80% e, no máximo120% da potência da solução injetável de hepari-na cálcica determinada no Ensaio, em UVml.

Proceder conforme descrito no Ensaio biológi-co da heparina (V.5.2.6). A potência é, no míni-mo, 90% e, no máximo, 110%, do valor declaradoem UI/ml.

Em recipientes fechados tipo dose única oumuhidose.

Deve indicar a atividade heparínica em UI/ml,o volume total, o órgão e a espécie da qual éderivada.

Page 98: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

HEPARINA SÓDICAHeparillum IIatrium

Sal de mistura de glicosaminoglicanos sulfata-dos de peso molecular variável. Está presente nostecidos de mamíferos e é normalmente obtida damucosa intestinal ou outros tecidos de mamíferosdomésticos, usados para a alimentação humana. Écomposta de polímeros com unidades de D-glicosamina (N-sulfatada ou N-acetilada) e ácidourônico (ácido L-idurônico ou D-glicurônico) quese alternam unidas por ligações glicosídicas.Contém, no mínimo, 140 DI de heparina/mg, emrelação à substância dessecada.

Caraderes rL••icos. Pó branco ou quase bran-co, moderadamente higroscópico.

Con.••tantes rL••ico-química ••pH (V.2.19). 5,0 a 7,5, em solução

aquosa aI %.

A. Prolonga o tempo para a coagulação desangue recém-coletado.

B. Dissolver 0,40 g em 10 ml de água. O poderrotacório específico (V.2.R) é, no mínimo, + 35°.

NitroJ:ênio (V.3.4.2). No mínimo 1,3% ç, nomáximo, 2,5% de nitrogênio, calculado em rela-ção à substância dessecada.

Perda por des.<teeação (V.2.9). No máximo5% de seu peso, determinada a 60 °C por secagemem estufa sob vácuo, por 3 horas.

Resíduo por incineração (V.2.10). De 28 a41%.

,Sódio (V.3.1.1). Cumpre as reações de identi-

ficação.

Metais pesados (V.3.2.3). No máximo0,003%.

Proteínas. Adicionar 5 gotas de solução deácido trlc1oroacético 20% (p/V), em 1 ml da solu-ção de heparina sódica 1%. Não deve haver for-mação de precipitado ou turbidez.

Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1mlfkg de peso de coelho de solução contendo2oooUI/mI.

Endotoxinas bacleriana •• (V.5.1.9). Contém,no máximo, 0,03 UF,Iunidade de heparina.

Substâncias vasodepres. ••oras (V.5.1.4). Cum-pre o teste. Injetar 1 ml/kg de peso de gato desolução contendo 5000 DI/mI.

Atividade anti-fator Xa.Tampão pH 8,4: dissolver quantidades corres-

pondentes de tris(hidroximetil)aminometano paraobter concentração de 50 mmol/l; sal sódico doácido etilenodinitrilotetracético para 7,5 mmol/l ecloreto de sódio para 175 mmol/l em água desti-lada contendo polietilenoglicol 6000 a 0,1 %. Senecessário, ajustar o pH para 8,4 a 25°C, comsolução diluída de ácido clorídrico ou hidróxidodesódio.

Solução de anti-trombina 111:dissolver a anti-trombina III bovina para o teste de Anti.jator-Xaem tampão pH 8,4, para obter a concentração de0,5 unidades por ml.

Solução do fator Xa: dissolver o fator Xa emágua de modo a obter solução com valor de absor-vância constante entre 0,65 e 0,7 A, em 405 nm,a 37°C (aproximadamente 0,4 unidades de FatorXa/ml na solução final de reação). Para o brancoempregar solução salina ao invés de solução deheparina, conforme descrito no procedimento.

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Substrato cromóforo: dissolver o substrato me-tanosulfonil-D-Ieucina-glicina-arginina-p-nitro-anUina em água para obter concentração de 2,5 a3 )fM/ml, baseada no peso molecular declarado.

Solução padrão: preparar 4 soluções de bepa-rina sódica padrão em tampão pH 8,4 para obterconcentrações de 0,1, 0,05, 0,025 e 0,0125 UI/mI.

Solução amostra: dissolver a substância a seranalisada em volume de tampão pH 8,4 suficientepara obter a concentração aproximada de 0,025 a0,05 DI/mI.

Procedimento: para cada solução padrão, pre-parar dois tubos de ensaio, adicionando a cada um100 )fI de solução de antitrombina m, 100 )fI dasolução padrão, e 600 )fI de tampão pH 8,4,misturar e incubar a 37°C por, exatamente, 120segundos. Simitannente, preparar quatro replica-tas da solução amostra. Adicionar, imediatamen-te, em cada uma, l00)f1 da solução de Fator Xa,misturar e incubar a 37°C por exatamente 120segundos. Adicionar 100 )fI do substrato cromó-foro, misturar e registrar a absorvância a 405 nm,a 37°C, por, pelo menos, 60 segundos. A partirdas leituras de absorvância calcular a média paracada concentração da solução padrão e para asquatro soluções amostra. Construir a reta de re-gressão das absorvâncias em relação ao logaritmoda concentração de heparina sódica na soluçãopadrão.

Detenninar a atividade anti-fator Xa nas solu-ções da amostra a partir da reta de regressão.Calcular a porcentagem da atividade do anti-fator

Xa em relação a potência de beparina, pela fór-mula: 5000 Ax/( 1»)(C), em que Ax é a média daatividade anti-fator Xa nas soluções amostra emUI/ml, (1)>) é a potência da heparina sódica emUI/ml, detenninada no Ensaio, e C é a concentra-ção de beparina sódica em mg/ml na soluçãoamostra. A atividade anti-fator Xa deve ser, nomínimo, 80% e, no máximo, 120% da potência dabeparina detenninada no Ensaio, expressa emUI/mg.

ENSAIO

Proceder conforme descrito no Ensaio biológi-co de heparina (V.S.2.6). Calcular a potênciaconforme descrito em (VI.6). A potência é, nomínimo, 90% e, no máximo, 110% do valor es-pecificado.

Em recipientes perfeitamente fechados, a tem-peratura ambiente.

Deve indicar a atividade beparínica em UI/mg,o órgão e a espécie da qual é derivada, as condi-ções de annazenamento e o prazo de validade.

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SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE HEPARINA SÓDICA

Solução estéril de heparina sódica em águapara injetáveis. A potência é, no mínimo, 90% c,no máximo, 110% do valor declarado em UI deheparina.

Pirogêni08 (V.S.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1ml/kg de peso de coelho de solução contendo2000UI/ml.

Endotoxinas baeterianas (V.S.1.9). Contém,no máximo, 0,03 UE/unidade de heparina.

Outros requisitos. Cumpre com os requisitosde lnjetáveis (IV).

Atividade anti-fator Xa. Proceder conformedescrito em Atividade anti-fator Xa na monogra-fia Heparina sódica, utilizando a solução amostrade solução injetável. de heparina sódica. A ativi-dade Anti-fator Xa deve ser, no mínimo, 80% e,

no máximo, 120% da potência da Solução injetá-vel de heparina sódica, determinada no Ensaio,em UI/ml.

Proceder conforme descrito no Ensaio biológi-co da heparina (V.S.2.6). Calcular a potênciaconforme descrito em (VI.6). A potência deve ser,no mínimo, 90% e, no máximo, 110% do valordeclarado.

Em recipientes fechados tipo dose única oumultidose.

Deve indicar a atividade heparínica em UI/ml,o volume total, o órgão e a espécie da qual é deri-vada.

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BIDROCLOROTIAZIDAHydrochlorothiiIVdum

Contém, no mínimo, 98% e, no maXlmo,102% de C7HsCIN)04S2calculados em relação àsubstância seca.

Caracteres "icos. Pó cristalino branco ouquase branco, inodoro.

Solubilidade. Muito pouco solúvel em água,pouco solúvel em álcool, solúvel em acetona e emsoluções diluidas de hidn?xidos alcalinos.

"........ Faira de fusão (V.2.2): 266-270 °C, com de-çomposição.

As reações de identificação A e D não preci-sam ser efetuada..••quando se efetuam as reaçõesde identificação B e C. A reação de identificaçãoB pode não ser efetuada quando se efetuam asreações de identificação A, C e D.

A. Determinar a ahsortividade molar (V.2.14)das seguintes soluções:

Solução (1): dissolver 50 mg da amostra em 10ml de solução de hidróxido de sódio O, I M ecompletar o volume para 100 ml com água. Diluir10 ml desta solução para 100 ml com solução dehidróxido de sódio 0,0 I M. Esta solução apresenta

máximo de absorção em 323 nm. Os valores deA(I %, I em) neste máximo estão entre 90 e 95.

Solução (2): diluir 2 ml da solução (1) para100 ml com solução de hidróxido de sódio 0,01M. Esta solução apresenta máximo de absorçãoem 273 nm. O valor de A(I %, I em) neste má-ximo está entre 505 e 530.

B. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14) de dispersão de brometo de potássioapresenta máximos de absorção nos mesmoscomprimentos de onda e com as mesmas intensi-dades relativas observadas em espectro de hidro-c1orotiazida padrão.

C. O cromatograma obtido com a soluçãoamostra apresenta mancha principal de dimensõese RI similares a mancha obtida com solução dopadrão.

D. Tratar cerca de I mg da amostra com 5 mlde permanganato de potássio SR acidificada comácido sulfúrico. Há formação de gás, que, recolhi-do em ácido cromotrópieo, confere ao mesmocoloração violeta.

Aeidez ou aleaUnidade. Agitar 0,5 g daamostra com 25 ml de água por 2 minutos e fil-trar. A 10 ml desta solução adicionar 0,2 ml dehidróxido de sódio 0,0 I M e 5 gotas de vermelhode metila SI. A solução se colore de amarelo. Paraa viragem da coloração do indicador para l'ÓSea

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não devem ser consumidos mais de 0,4 ml deácido clorídrico 0,01 M.

Substâncias relacionadas. Efetuar Cromato-grafia em camada delgada (V.2.17.1) empregan-do sílica-gel GF254 com espessura de 250 Jlmcomo suporte, e mistura de acetato de etila-isopropanol (85: 15) como fase móvel. Aplicar.separadamente, sobre a placa 20 JlI de cada umadas soluções seguintes:

Solução (1): dissolver 0.1 g da amostra emexame em acetona e completar o volume para 10ml.

Solução (2): dissolver 0,1 g de hidroclorotiazi-da padrão em acetona e completar o volume para10 ml.

Desenvolver o cromatograma por 15 cm. Secarao ar e observar sob luz ultravioleta a 254 nm. Ahidroclorotiazida apresenta RI • 0,75.

Cloretos. Dissolver 1 g da amostra em 25 mlde acetona e completar o volume para 30 ml comágua. 15 ml desta solução devem satisf87.er aoEnsaio-limite para cloreto (V .3.2.1). Empregarcomo solução de comparação 10 ml de solução dec1oreto (5 ppm) adicionada de 5 ml de soluçãod~ acetona em água (150 ml/I).

Metais pesados (V.3.2.3-método 11). No má-ximo 0,001 %.

Selênio (Método do fra..,co de combustão,V.3.4.3).

Soluçãn estoque: dissolver 40 mg de selêniometálico em 100 ml de ácido nítrico (I em 2) embalão volumétrico de 1 I, com aquecimento bran-do em banho-maria. se necessário. para a solubi-1i7.ação completa. Adicionar água até completar ovolume e homogeneizar. Transferir 5 ml destasolução para balão volumétrico de 200 ml, adicio-nar água até completar o volume e homogenei7.ar.Cada ml de solução contém 1 Jlg de selênio.

Soluçãn (1): dissolver 100 mg de 2,3-diaminonaftaleno e 500 mg de c1oridrato de hi-droxilamina em ácido clorídrico 0.1 M em balãovolumétrico de 100 ml e completar o volume.Usar solução recém-preparada.

Solução (2): transferir 6 ml de ..,olução estoquepara béquer de 150 ml. adicionar 25 ml de ácidonítrico diluído (I em 30) e 25 ml de água.

Soluçãn (3): a combustão completa da amostraé fator importante. Para compostos em que acombustão é incompleta. adicionar óxido de mag-nésio para evitar a formação de fuligem. Usarfrasco de combustão de 1 I e 25 ml de ácido nítri-co diluído (1:30). como líquido de absorção. Apóscombustão completa. adicionar alguns ml de águana borda do frasco. retirar e lavar a rolha. o prote-tor e as paredes do frasco com cerca de 10 ml deágua. Transferir a solução com o auxílio de 20 mlde água para béquer de 150 ml e aquecer lenta-mente até a ebulição. Deixar ferver por 10 minu-tos e resfriar até a temperatura ambiente.

Tratar as soluções (2), (3) e o branco, queconsiste de 25 ml de ácido nítrico diluído (I :30) e25 ml de água. concomitantemente e em paralelocomo segue: adicionar hidróxido de amônio SR (1em 2) para ajustar o pH em 2,0. Diluir com águapara 60 ml e transferir para funil de separaçãoâmbar com o auxílio de 10 ml de água. Adicionar200 mg de c1oridrato de hidroxilamina com agita-ção para dissolução. Juntar. imediatamente, 5 mlda solução (I), inserir a rolha e agitar. Deixar asolução descansar à temperatura ambiente por100 minutos. Adicionar 5 ml de cicloexano, agitarvigorosamente por 2 minutos e deixar separar asfases. Descartar a fase aquosa e centrlfugar a fasecicloexânica para remover a água residual. De-terminar as absorvâncias (V.2.14) da fase ciclo-exânica das soluções (2) e (3) em cubetas de 1 emno comprimento de onda de máxima absorvânciaem cerca de 380 nm. Usar cicloexano como bran-co e comparar as absorvâncias. A absorvância dasolução (3) niio deve ser superior à da solução (2),quando utili7.ar 200 mg de amostra ou não deveser superior a 25% da solução (2), quando utilizar0,1 g de amostra.

Pcrda por dcs,'lccaçiio (V.2.9). No máximo1%, detenninada em estufa li 100-105 °C por 1hora sobre amostra de 1 g.

Cinzas sulfatada'l (V .2.10). No máximo 0,1%.determinadas sobre amostra de 1 g.

A. Por titulação em meio não-aquoso(V.3.4.5). Pesar exatamente cerca de 0.12 g edissolver em 50 ml de piridina anidra. Titularcom hidróxido de tetrabutilamônio 0.1 M SV,dctenninando o linal potenciometricamente. Efe-tuar prova em branco e as correçõcs. Um ml dehidnixido de tetrabutilamônio 0,1 M SV corres-ponde a 14,88 mg de C7HsCINJ04S2•

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B. Por CromatografUJliquida d~ alta ~fidin-da (V.2.17.4), empregando cromatógrafo líquidoprovido de detetor de comprimento de onda fixa-do em 254 nm e coluna 4,6 mm x 2S em empac~tada com octadecilsilano quimicamente ligado àsílica porosa ou partículas de cerâmica, de 3 a 10mm de diâmetro; mistura de solução de fosfatomonobásico de sódio 0,1 M-acetonitrila (9:1),como fase móvel. Desgaseiticar, ajustar o pH para3,0 e filtrar. Fazer ajustes, se necessário; fluxo dafase móvel: 2 ml/min.

Si-wemapara di-~/ução da amostra: dissolverquantidades de hidroclorotiazida e c1orotiazidapadrões, exatamente pesadas, na fase móvel paraobter soluções de concentrações próximas de 1,5mg/ml.

adicionar fase móvel até completar o volume emisturar. O desvio padrão das áreas dos picosregistrados não déve ser maior que 1,5%. Ostempos de retenção relativos são cerca de 0,8 parac1orotiazida e 1 para hidroclorotiazida e a resolu-ção, R, entre c1orotiazida e hidroclorotiazida nãodeve ser menor que 2. Injetar separadamentevolumes iguais (cerca de 20 JlI) da preparaçãopadrão e da preparação de ensaio no cromató-grafo, registrar os cromatogramas e medir asáreas dos picos principais. Calcular a quantidade,em mg, de hidroclorotiazida através da fórmula:200c(Ro/RpJ. onde C é a concentração, emma/ml, de hidroclorotiazida padrão na prepara-ção padrão e Ra e Rp são as áreas dos picos dehidroclorotiazida obtidas da preparação d~ ensaioe da preparação padrão, respectivamente.

Preparação do padrão: dissolver quantidadede hidroclorotiazida padrão, exatamente pesada, EMBALAGEM E ARMAZENAMENTOna fase móvel, para obter solução de concentraçãopróxima a 0,15 mg/ml. Pode-se utilizar volume de Em recipientes hem fechados.acetonitrila não excedendo 10% do volume totalda solução para dissolver o padrão.

Preparação de ensaio: transferir exatamente CLASSE TERAP~UTlCAcerca de 30 mg de amostra para balão volumétricode 200 ml, dissolver em volume de acetonitrila Diurético.que não exceda 10% da capacidade do balão e

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Comprimidos de hidroclorotiazida contêm, nomínimo, 93% e, no máximo, 107% da quantidadede hidroclorotiazida declarada.

Pesar cerca de 50 mg de comprimidos fina-mente pulverizados e extrair com 20 ml de aceto-na. Filtrar e evaporar o filtrado até secura. Oresíduo responde às reações de identificação B eC, descritas na monografia Hidroclorotiazida.

Teste de deslntegração.(V.1.4.1). Cumpre oteste.

Uniformidade de Conteúdo. (V.l.1). Cumpreo teste.

Meio üquido: 900 ml de ácido clorídrico O,IM.Aparelho: Cesta, 150 rpm.Tempo: 30 minutos.

r"' Procedimento: determinar a quantidade de hi-droclorotiazida dissolvida no comprimento deonda de máximo de absorção em cerca de 272nm, na porção filtrada da solução em exame,diluida com meio líquido. Se necessário, compa-rar com a solução, de concentração conhecida, dopadrão em meio líquido.

Tolerância: no mínimo 60% do valor rotuladode hidroclorotiazida devem estar dissolvidos em30 minutos.

A. Por Espectrofotometria no ultravioleta(V.2.14.-3). Pulverizar 20 comprimidos, extrairquantidade de pó equivalente a 24 mg de hidro-c1orotiazida com 75 ml de acetona, diluir para100 ml com acetona e deixar em repouso. Trans-ferir para balão 5 ml da parte clara do líquido

sobrenadante, remover a acetona e deixar emrefluxo por 1 hora com 10 ml de hidróxido desódio SR. Esfriar e adicionar 90 ml de água, 20ml de ácido clorídrico e água suficiente para levaro volume para 200 ml. Em 10 ml da solução,adicionar 1ml de solução 0,5% (p/V) de nitrito desódio, misturar e deixar em repouso por 3 minu-tos. Adicionar 1,5 ml de solução a 1% (p/V) deácido sulfâmico. Extrair e deixar em repouso por3 minutos. Adicionar 2,5 ml de solução 0,2%(p/V) de cloreto de N-(I-naftil)etilenodiamina emácido clorídrico 0,1 M, misturar e deixar em re-pouso por 2 minutos. Medir a absorvância decamada de 1 em da solução resultante no máximode absorção, em cerca de 518 nm. Calcular o teorde hidroclorotiazida da leitura obtida repetindo aoperação com 5 ml de solução 0,024% (p/V) dehidroclorotiazida. Iniciar nas palavras "remover aacetona ...••.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-cia (V.2.17.4). Para o preparo da fase móvel,soluções, padrão e sistema· cromatográfico, proce-der como descrito em Doseamento na monografiaHidroclorotiazida.

Preparação de ensaio: pulverizar finamente 20comprimidos e pesar exatamente cerca de 30 mgde hidroclorotiazida. Transferir para balão volu-métrico de 200 ml. Adicionar cerca de 20 ml dafase móvel, sonicando por 5 minutos, e, em se-guida, cerca de 20 ml de acetonitrila. Desgaseifi-car por ultra-som por 5 minutos e adicionar cercade 50 ml da fase móvel. Agitar mecanicamentepor 10minutos. Completar com a fase móvel até ovolume final. Misturar, filtrar e descartar os pri-meiros 10ml do filtrado.

Procedimento: proceder como descrito em Do-seamento na monografia Hidroclorotiazida. Cal-cular a quantidade, em mg, de hidroclorotiazidana porção dos comprimidos através da fórmula:200c(Ro/Rp), em que C é a concentração, emmg/ml, de hidroclorotiazida na preparação padrãoe Ra e Rp são as áreas dos picos da preparaçãoamostra e da preparação padrão, respectivamen-te.

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Corante orgânico sintético, constituído princi-palmente do sal dissódico do ácido 2-(1,3-diidro-3-oxo- S -sulfo-2H-indol- 2 -i1ideno)- 2,3 -diidro-3-oxo-1H-indol-S- sulfõnico e corantes subsidiá-rios, totalizando, no mínimo, 8S% de corantetotal, com, no máximo, S% de corantes subsidiá-rios, além de cloreto efou sulfato de sódio comoprincipais resíduos.

Caracteres r••icos. PÓ fino, azul escuro. ID-groscópico.

Solubilidade. Solúvel em água dando soluçãoazul, sem resíduos, que se toma esverdeada poradição de soda. Solúvel em metanol. Insolúvel emetanol, acetona, éter edUco, óleo mineral e emglicerol.

A. A solução da amostra contendo 0,00 1 g em100 ml de acetato de amônio 0,02 M (pH S,6)deve apresentar espectro de absorção no visível eno ultravioleta (V.2.14) semelhante ao espectro deindigotina padrão preparada de igual forma. Naregião de 700 a 200 nm observam-se picos máxi-mos em cerca de 610, 286, 252 e 205 nm e míni-mos em 395,265 e 230 nm. Proceder como des-crito na monografia Eritrosina.

Corantes subsidiários. Por cromatografia emcamada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gela, como suporte, e mistura de n-butanol-etanol-água-amoníaco R (50:25:25: 10), como fase mó-vel, a amostra deve dar mancha principal com Rf,cor e intensidade semelhantes as do padrão corri-do em paralelo, quando observado à luz ambientee sob UV curto. Proceder como descrito na mono-grafia Eritrosina. Nestas condições, a indigotinaapresenta RI próximo a 0,34 e seu isômero 0,28.A mancha referente ao corante subsidiário, comRI próximo a 0,40, não deve ser maior do que aproduzida pela indigotina padrão equivalente a5%, corrido em paralelo.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.

Cloretos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia da Eritrosina.

Sulfatos (em Na2S04). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina. O limite máximo de cloretos +sulfatos expressos em sal de sódio é 7%.

Substâncias imolúveis em água. Dissolver 5 gda amostra em 200 ml de água quente e prosse-

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guir como descrito na monografia Eritro.'~ina.Olimite máximo é 0,5%.

Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g daamostra em cadinho de sílica e proceder conformedescrito em Ensaio-limite para metais pesados(V.3.2.3. - método 11),contra padrão de Pb equi-valente a 20 folg.O limite máximo é 40 ppm ou0,004%.

Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostrapara frasco gerador de arsina e proceder ao En-saio-limite para Arsênio (V.3.2.5 - método 1),contra padrão de As equivalente a 1 folg.O limitemáximo é I ppm ou 0,000 1%.

Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-trofotometria de absorção atômica(V.2.13). Pr0-ceder como descrito na monografia Eritrosina. Oslimites máximos são: 10 ppm para chumbo (emPb); 20 ppm para cobre (em Cu); 250 ppm paraestanho (em Sn) e 50 ppm para zinco (em Zn).

Preparar a amostra como descrito em Identifi-cação. Pode-se considerar A(l%, lem) • 449,3em 610 nm, quando não se dispuser .de padrão

comparativo de pureza conhecida em base anidra.Calcular o teor de indigotina pela expressão: A )(100/449,3 )( P • % de indigotina na amostra(P/p), em que A· absorvância da amostra em610 orn, p • peso da amostra em gramas e nadiluição efetuada.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz . O rótulo deve incluir o número deindexação no Color Index, número de lote e datade fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos com limitações de usoconforme legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especificação de Ingestão Diária Aceitável(IDA): O a 5 mg/kg de peso corporal(Recomendação FAO, 1984).

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Corante constituído principalmente do sal dis-sódico do ácido 2-(l,3-diidro-3-oxo-5-sulfo-2H-indol-2-i1ideno)-2,3-diidro-3-oxo-1 H-indol-5-sul-fônico sobre substrato de alumina.

Caracteres rL<iicos.Pó fino, de cor azul. Ri-groscópico.

Soluhilidade. Praticamente insolúvel em águae em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,porém o corante decompõe-se lentamente nestepH alcalino.

A. A solução da amostra previamente solubili-zada em hidróxido de sódio M e diluída em aceta-to de amônio 0,02 M na concentração de 0,001 gem 100 ml, apresenta espectro de absorção novisível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante aode espectro de indigotina padrão preparada deigual forma. Na região de 700 a 200 nm obser-vam-se picos máximos em cerca de 610, 286, 252e 205 orn e mínimos em 395, 265 e 230 orn.

B. Alumínio. Proceder como descrito na mo-nografia Eritrosina laca de alumínio.

Corantes suhsidiários. Por Cmmarografia emcamada delgada (V.2.17.1), conforme o descritona monografia lndigotina, utilizando as soluçõesque seguem:

Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml hi-dróxido de sódio 0,5 M.

Solução (2): 50 mg de indigotina padrão em10ml de hidróxido de sódio O,5M.

Solução (3): diluir a solução (2) a 5% com omesmo diluente.

Solução (4): Diluir a solução (I) a 5% com omesmo diluente.

Aplicar 2 !lI das soluções (1), (2), (3) e (4),conforme descrito na monografia Eritrosina.Nestas condições a indigotina apresenta Rf pró-ximo a 0,34. A mancha principal das soluções (1)e (2) tem Rf, cor e intensidade semelhantes, e asmanchas secundárias não devem exceder a 5%.

Suhstâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da Perda porDes..••ecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.

Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cercade 0,1 g da amostra em cadinho previamente secoe pesado e incinerar a 800 °C durante 2 horas.Deve conter entre 40 e 55%.

Cloretos e sulCatos solúveis. Pesar 10 g, agitarcom 250 ml de água, deixando em contato duran-te 30 minutos. Filtrar. Prosseguir como descritona monografia Eritrosina laca de alumínio. Olimite máximo é 2% de c1oretos + sulfatos solú-veis, calculados como sais de sódio.

Preparar a amostra como descrito para identi-ficação. Levar ao espectrofotômetro calibradocontra o diluente, como branco, no comprimentode onda de absorção máxima, em cerca de 610nm. Proceder como descrito na monografia lndi-gotina. Calcular o teor de indigotina pela expres-são: A x 100/449,3 x p ,. % de indigotina na laca(p/p), em que A,. absorvância da amostra em610 nrn, p = peso da amostra em gramas na dilui-ção efetuada. Deve conter, no mínimo, 95% e, nomáximo, 105% do teor de corante (p/p) declaradono rótulo.

Em recipientes perfeitamentes fechados, pro-tegidos da luz. Por receber a mesma denominaçãodo corante puro e mesma indexação, o rótulo deveespecificar que se trata de laca de alumínio, bemcomo a concentração do corante.

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É proteína extraída do pâncreas de animaisbovinos ou suínos. Contém, no mínimo, 26,5UI/mg de insulina ou, no mínimo, 27 UI/mg deinsulina purificada, em relação à substância des-secada.

Caraeteres rlSicos. Cristais brancos ou quasebrancos.

Solubilidade. Solúvel em soluções de ácidos eálcalis diluídos.

o tempo de retenção do pico da insulina nocromatograma da Solução amostra, correspondeàquele do padrão no cromatograma da Solução deidentificação, obtido no Ensaio. Se neces..~rio,injetar a mistura da Solução amostra e Soluçãode identificação.

Bioidentidade (V.5.2.3). Proceder ao Ensaio"""' Biológico de Insulina. O número de animais

especificado pode ser reduzido para este teste.Cumpre o teste se o valor da potência for de, nomínimo, 15 VI/mg.

Nitrogênio (V.3.4.2). No mínimo 14,5% e, nomáximo, 16,5% de nitrogênio, calculado em rela-ção à substância des..••ecada, determinado em 10mg.

Limites microbianOL'i (V.5.I.6). No maxlmo300 UFC/g, determinadas em cerca de 0,2 g.

F.ndotoxina.'i baeterianas (V.5.I.9). No má-ximo 20 UE/mg.

Perda por dessecação (V.2.9). No maxlmo10% de seu peso, determinada em 0,2 g, por seca-gem em estufa a 105°C por 16 horas.

Zinco total (V.3.4.4). No máximo 1,08%, cal-culado em relação à substância dessecada, de-terminado em cerca de 10 mg.

Compostos relacionados. Determinar porcromatografia líquida de alta eficiência(V.2.17.4), utilizando cromatógrafo provido dedetector de absorção no ultravioleta, a 214 nm;coluna de 25 em de comprimento por 4,6 mm dediâmetro interno, empacotada com sílica octade-cilsilano (5 /-1m);temperatura de 40°C; velocida-de de fluxo de I ml/minuto. Fase móvel: SoluçãoA: mistura de Solvente- acetonitrila (82: 18); So-lução B: mistura de Solvente-acetonitrila (50:50).O sistema é programado para misturas variáveisde fase móvel.

Solvente: dissolver 28,4 g de sulfato de sódioanidro em 1000 ml de água. Adicionar 2,7 ml deácido fosfórico e, se necessário, ajustar o pH para2,3 com etanolamina. Homogeneizar. .

Solução padrão A: dis..••olver quantidade, exa-tamente pesada, de insulina padrão em ácidoclorídrico 0,0 I M, para obter a concentração co-nhecida de, aproximadamente, 3,75 mg/ml.

Solução padrão B: transferir I ml da Soluçãopadrão A para balão volumétrico de 10 ml, com-pletar o volume com ácido clorídrico 0,01 M ehomogeneizar.

Solução padrão C: transferir I ml da Soluçãopadrão B para balão volumétrico de 10 ml, com-pletar o volume com ácido clorídrico 0,01 M ehomogeneizar.

Estas três soluções padrão podem ser armaze-nadas à temperatura ambiente, por 12 horas e emrefrigerador, por 48 horas.

Solução de resolução: dissolver cerca de 1,5mg de amostra em I ml de ácido clorídrico 0,01M. Deixar à temperatura ambiente, por, pelomenos, 3 dias, para obter solução com conteúdode não menos que 5% de desamido insulina A-2I.

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Solução amostra: dissolver 7,5 mg de amostraem 2 ml de ácido clorídrico 0,0 I M. Agitar leve-mente para dissolver. Armazenar esta soluçãopor, no máximo, 2 horas, à temperatura ambiente,ou por 12 horas, em refrigerador.

Estabilizar o sistema durante 60 minutos como eluente constituído de 81% de Solução A e 19%de Solução B. A composição é aumentada linear-mente nos 25 minutos seguintes, de modo a con-ter 36% de Solução A e 64% de Solução B, man-tendo-se constante durante 6 minutos. Retoma-seo sistema para a mistura de 81% de Solução A e19% de Solução B. Estabilizar novamente. Ajus-tar a composição da fase móvel e a duração deeluição isocrática para obter tempo de retenção dainsulina, de aproximadamente 31 minutos, e aeluição da desamido-insulina antes de iniciar ogradiente. Cromatografar as Soluções padrão A,B e C, registrar os cromatogramas e determinar asáreas dos picos como descrito sob Procedimento.Calcular o fator XI' pela fórmula: IO{RcIRa), emque Rc e Ra são as áreas dos picos obtidos com aSolução B e a Solução A, respectivamente. Ovalor de XI deve estar entre 0,91 e 1,09. Calcularo fator, Xz' pela fórmula: l00{RcIRa), em que Rce Ra são as áreas dos picos obtidos com a SoluçãoC e Solução A,respectivamente. O valor de Xzdeve estar entre 0,7 e 1,3. Cromatografar 20 ·1 daSolução de resolução e registrar os picos confor-me descrito sob Procedimento. A resolução Rentre a insulina e desamido-insulina A-21, deveser de no mínimo 2 e o fator cauda para o pico deinsulina não deve -ultrapassar 1,8.

Procedimento: injetar volume de cerca de 20J.l1da Solução Amostra, registrar o cromatogramae determinar a área dos picos da insulina, dadesamido-insulina A-21 e demais impurezas.Calcular a porcentagem de insulina (I) pela fór-mula: l00(Ri/Rs), em que Ri é a área do pico deinsulina, e R. é a soma das áreas de todos os de-mais picos. Calcular a porcentagem de desamidoinsulina A-21 (D) pela fórmula: 100 (Rd/Rs) emque Rd é a área do pico de desamido insulina A-21 e Rsé a soma das áreas dos outros picos. '

Calcular a porcentagem de outros compostosrelacionados a insulina, pela fórmula: 100 - (I +D). Contém, no máximo, 10% de desamido insu-lina A-21 e 5% de compostos relacionados à in-sulina. Determinar as áreas dos picos correspon-dentes à insulina bovina ou suína e calcular aconcentração como a porcentagem de Rs; a con-taminação cruzada é, no máximo, de 1%.

Proteínas de alto peso molec:ular (PAPM).Por cromatografia liquida de alta eficiência

(V.2.17.4), utilizando eromatógrafo provido dedetector de absorção no ultravioleta a 214 nm;coluna de 25 em de comprimento por 9,4 mm dediâmetro interno, empacotada com sílica hidrofí-Iica (4-5 J.lm)adequada para o fracionamento deproteínas de massa molecular até 400.000. Adotarvelocidade de fluxo de 0,5 ml/minuto e empregarmistura Solvente-acetonitrila (69:31) como fasemóvel. Filtrar e desgaseificar. Se necessário, alte-rar os volumes da mistura para ajustar os temposde retenção.

Solvente: dissolver 31,6 g de bicarbonato deamônio em 1000 ml de água e ajustar o pH para7,s a 8 com ácido fosfórico 85% (VIV).

Solução diluente A: dissolver 0,3 g de edetatode sódio em 250 ml de água, em balão volumétri-co de 500 ml. Adicionar 3 ml de ácido clorídricoO,I M e completar o volume com água.

Solução diluente B: dissolver 0,6 g de edetatode sódio em 900 ml de água. Ajustar o pH para8,5 com ácido clorídrico O,I M e completar ovolume para 1000 ml com água.

Solução amostra A: dissolver cerca de 15 mgda substância a ser analisada em 3/ml de Soluçãodiluente A (o tempo necessário para a completadissolução pode ser de até 90 minutos).

Solução amostra B: em duplicata, diluir 1 mlda Solução amostra A para 10 ml com Soluçãodiluente B.

Solução amostra C: diluir I ml da Soluçãoamostra B para 100 ml com Solução diluente B.

Solução de resolução: dissolver cerca de 5 mgda substância a ser analisada, contendo 0,4 a 0,6% de proteínas de alto peso molecular, em 1 mlde Solução diluente A.

A insulina com a porcentagem indicada deproteínas de alto peso molecular pode ser prepa-rada deixando a insulina à temperatura ambiente,durante aproximadamente 5 dias.

Injetar a Solução de resolução e registrar oscromatogramas. O tempo de retenção do pico dainsulina é de aproximadamente 20 minutos e aresolução definida como a razão entre a altura dopico de PAPM e a altura do vale entre os picos dePAPM e do monômero, é, no mínimo, 2 para lotesque contenham 0,4 a 0,6% de proteínas de altopeso molecular. Cromatografar a Solução amostraC e registrar os picos. O pico principal da insuli-na deve ser detetável e mensurável.

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Procedimento: injetar, separadamente, volu-mes iguais de cerca de 20 J11das Soluções amos-tra A e B e registrar os cromatogramas. Se neces-sário, injetar a Solução-diluente B para evitarinterferência decorrente da amostra. Calcular aporcentagem de proteínas de alto peso molecularpela fórmula: 100 Ri(lORb + Ra), em que Ra é aárea do pico das proteínas de alto peso molecularno cromatograma da Solução amostra A, e Rb é amédia das áreas dos picos do monômero nos era-matogramas da Solução amostra B. Contém, nomáximo, 1%.

P~insulina. Analisar por método validado.Método sugerido:

Solução padrão de pró-in..••ulina (suína ou b0-vina).

Anti-soro específico (cobaia) para pró-insulina(suína) ou Anti-soro específico (cobaia) para pró-insulina (bovina).

Antígeno marcado (I-125-Peptídio-C). Temradioatividade específica aproximada, de 75mCi/mg.

Tampão A TampãoB

Fosfato de sódio monobásico 1,05 g 1,05 g

Fosfato de sódio diidratado 5,77 g 5,77 g

Cloreto de sódio 6,00 g

Tiomersal 0,24 g 0,24g

Albumina humana 1 g 10 g

Água suficiente para completar l000ml l000ml

Solução padrão: dissolver o padrão de pró-insulina bovina ou suína, no Tampão B para

r-- obter concentração conhecida de 1J1gJmI.Diluiresta solução com o mesmo diluente para obterconcentração de 10 ng/mI. Agitar levemente edeixar em repouso por, no mínimo, 15 minutos.

Diluição do padrão: realizar as diluições daSolução padrão em tubos de ensaio com 10 ml decapacidade e proceder como segue

Concentração da Solução padr.ão TampãoB Solução padrão

(mgJml) (ml) (ml)

10

1 9 1

2,5 7,5 2,5

5 5 5

7,5 2,5 7,5

10 10

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Agitar os tubos, levemente, e deixar em repou-so por 15 minutos. As diluições do padrão podemser conservadas a 20 °C negativos e descongela-das várias vezes para uso.

Anti-soro específico diluúJo: diluir com Tam-pão A para obter 35 % a 50% de ligação do antí-geno marcado diluído.

Antígeno marcado diluído: diluir o antígenomarcado com Tampão A para obter concentraçãode 2 ng/ml de 1125 Peptídio-C. Decantar o antígenomarcado diluído em recipiente hloqueado comalbumina humana, evitando transferência deespuma. Os recipientes podem ser preparados porlavagem, com alhumina humana 5% (p/V) emTampão B e mantidos em posição invertida até asecagem.

Solução amostra: dissolver quantidade dasuhstância a ser analisada em ácido clorídrico0,01 M e diluir quantitativamente com o mesmodiluente para obter a concentração de 10 mg/mI.

Diluição da amostra: fa7.erdiluições da Solu-ção Amostra com Tampão B para preparar duasconcentrações adequadas, por exemplo, 1 em 1° e1 em 50. Ajustar o pH para 7,4 ± 0,1, em cadadiluição.

Procedimento. Preparar três séries de tubos de100 mm x 10,5 mm, para cada nível de diluição.Colocar 0,1 ml de cada Diluição da amostra ou0,1 ml de cada Diluição do padrão nas séries detubos. Adicionar 0,1 ml do Anti-soro específicodiluído. Misturar por inversão e deixar em repou-so a 4 °C durante 16 a 20 horas. Adicionar, então,0,1 ml de ant(geno diluído marcado, e deixar emrepouso a 4 °C por tempo adicional de 16 a 72horas. Após a segunda incubação, adicionar acada tubo 1,6 ml de etanol 96 % (V/V). Misturarpor inversão e centrifugar a 1720 G durante 15minutos a 15 oCoDecantar o líquido sobrenadantee lavar o precipitado (contendo antígeno marcadoligado) com 2 ml de Tampão alcoólico. Centrifu-gar os tubos durante 10 minutos e decantar olíquido sohrenadante. Dissolver o precipitado em0,6 ml de hidróxido de sódio 0,05 M. Medir aradioatividade em contador gama. Plotar as con-centrações do padrão nas abcissas e a porcenta-gem média da radiação medida no precipitado,para cada ponto em relação ao total adicionadonas ordenadas. Traçar a reta de melhor ajustevisual, Ler a concentração média de cada diluiçãoda amostra a partir da curva padrão. A concentra-ção de pró-insulina na amostra sob análise nãodeve ser maior que 10ppm.

Por cromatografia líquida de alta eficiência(V.2.17.4), utilizando o mesmo sistema cromato-gráfico descrito em Compostos relacionados. Ofase móvel consiste na mistura

Solvente-acetonitrila (74:26) e deve ser filtradoe desgaseificado. Preparar as seguintes soluções:

Solução de identificação: preparar solução quecontenha 0,6 mg/ml de cada insulina padrão(suína e bovina), em ácido clorídrico 0,01 M.

Solução padrão estoque: dissolver quantidade,exatamente pesada, de padrão de insulina (suínaou bovina), em ácido clorídrico 0,01 M para obter .-...a concentração conhecida de, aproximadamente, ....J

2,5 mg/mI.

Soluções padrão: diluir, separadamente, 7, 6 e5 ml da Solução padrão estoque com ácido clorí-drico 0,01 M e completar os volumes para 10 mlcom o mesmo diluente, obtendo assim as Soluçõespadrão A, B e C.

Soluções amostra: pesar, separadamente, trêstomadas dc ensaio dc massas não inferiores a 75mg, da amostra. Dissolver em ácido clorídrico0,0 I M, e diluir quantitativamente com o mesmodiluentc, para obter as Soluções amostra A, B eC, com concentrações de aproximadamente 1,5mg/mI.

Solução de resolução: utilizar a solução descri-ta em Compostos relacionados.

Cromatografar a Solução padrão B, registrar edctcrminar as áreas dos picos. O tempo de reten-ção do pico da insulina (ou picos, se for misturade insulinas hovina e suína) está entre 14 e 25minutos. Cromatografar a Solução de resolução,registrar o cromatograma e determinar as áreasdos picos; a resolução R entre a insulina e a de-samido-insulina A-21, é, no mínimo, 2 e o arrastepara o pico da insulina é, no máximo, 1,8. Cra-matografar 20 /lI de cada uma das Soluções pa-drão, A , B, eC, registrar e determinar as áreasdos picos da insulina e da desamido-insulina A-21. Construir a curva padrão, plotando a soma dasáreas dos picos da insulina e da desamido-insulina A-21, em relação às concentrações dasSoluções padrão, em UI/mI. O desvio padrãorelativo da reta de regressão linear é, no máximo,1,5%, e o coeficiente de correlação não deve serinferior a 0,992. A interseção-y é, no máximo, 4%

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superior à soma das respostas da Solução padrãoB. O desvio padrão relativo das injeções das Solu-ções amostra em replicata deve ser. no máximo,1,6%.

Procedimento: injetar, separadamente, volu-mes iguais de cerca de 20 f.ll de Solução amostra,Solução de identificação e Solução padrão B eregistrar os cromalogramas. Detenninar as áreasdos picos da insulina e da desamido-insulina A-21, usando o cromalograma da Solução de identi-ficação para identificar os picos de insulina. Cal-cular a potência de cada espécie de insulina naSolução amostra, em unidades por mg, pela fór-mula (Cp/Ca)'tRa I r.Rp), em que Cp é a concen-tração de insulina na Solução padrão B em uni-dades por ml, Ca é a concentração de insulina naSolução amostra em mg/ml, e r.Ra e r.Rp são assomas das áreas dos picos da insulina e da desa-mido-insulina A-21, obtidos no cromalograma daSolução amostra e Solução padrão, respectiva-

mente. Calcular a potência em relação à suhstân-cia dessecada, efetuando as médias dos resultadosobtidos com as três soluções amostra, e corrigirpelo valor do teste de Perda por des..~ecação.Calcular a potência da mistura das insulinas b0-vina e suína como a soma das potências detenni-nadas separadamente. .

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. a 20°C negativos. O rótulo deveindicar a origem, suína, bovina ou a mistura deambas e o prazo de validade. Se for insulina puri-ficada, rotular como tal.

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Solução isotônica e estéril de insulina em águapara injetáveis. Contém. no mínimo. 95% e. nomáximo. 105% do valor declarado. expresso emVI de insulina/ml. Conhecida. também. comoSolução injetável de insulina e Solução injetávelde insulina regular.

o tempo de retenção do pico de insulina nocromatograma da Solução amostra correspondeàquele do padrão no cromatograma da Solução deidentificação obtido no Ensaio. Caso contrário.injetar mistura da Solução amostra e da Soluçãode identificação.

Endotoxinas baderiana.Ci (V.5.1.9). Contém.no máximo. SOUE/lOOUI de insulina.

pR (V.2.19). 7.0 a 7.S. determinado potencio-metricamente.

Nitrogênio (V.3.4.2). No máximo 0.7 mg denitrogênio/lOO VI de insulina. em volume deinjetável que corresponde a. no mínimo. 200 UIde insulina.

Zinco (V.3.4.4). De to fJg a 40 fJg/lOOUI deinsulina.

Proteínas de alto peso molecular (PAPM).Empregar solvente. fase móvel. soluções-padrão esistema cromatográfico descrito na monografiaIMulina.

Solução diluente A: dissolver 1.5 g de edetatode sódio em 5 ml de água.

Solução diluente B: dissolver 0.6 g de edetatode sódio em 900 ml de água. Ajustar o pH paraS.5 com ácido clorídrico 0.1 M e completar ovolume para 1000 ml com água.

Solução amostra A: adicionar 5 IJIde Soluçãodiluente A por ml de solução injetável. contendo100 UI de insulina/ml. e homogeneizar. Se neces-sário. deixar em repouso até a obtenção de solu-ção Umpida.

Solução amostra B: em duplicata. diluir 1 mlda Solução amostra A para 10 ml com Soluçãodiluente B.

Procedimento: proceder conforme descrito namonografia In•••ulina. Contém. no máximo. 1.5 %.

Pró-insulina. No máximo 10 ppm. Determinaro conteúdo de pró-insulina por método validado.tal como o descrito sob Pró-in.••ulina na monogra-fia IMulina.

Outros requi~itos. Cumpre os requisitos deInjetdvei.••(IV).

Fa.••e móvel: utilizar solução de identificação.soluções padrão A. B e C. solução de resolução esistema cromatográfico descrito em Ensaio namonografia IMulina.

Solução amostra J: adicionar 2.5 IJI de ácidoclorídrico 9.6 M por ml de solução injctável. con-tendo 100 UI de insulina. e homogeneizar. Senecessário. deixar em repouso até ohtenção desolução límpida. Diluir em triplicata. 2 ml destasolução para 5 ml com ácido clorídrico 0.0 I M ehomogenei7.ar.

Procedimento: cromatografar cada uma dastrês das Soluções amo..••tra. Injetar. separadamen-te. volwnes iguais de cerca de 20 fJI de Soluçãoamostra e de Solução padrão B. registrar os cro-matogramas e detenninar as áreas dos picos deinsulina e desamido-insulina A-21. utili7.ando ocromatograma da Solução de identificação paraidentificar os picos de insulina. Calcular a potên-cia de cada espécie de insulina (suína ou bovina).em UI/ml de solução injetável. pela fórmula:

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INJETÁVEL DE INSULINA NEUTRA

(CD)( r.Ra / r.Rp), em que C é a concentração,em UI/ml, na Solução padrão B, D é o fator dediluição e r.Ra r.Rp são as somas das áreas dospicos de insulina e desamido-insulina A-21, obti-dos nos cromatogramas da Solução amostra eSolução padrão B, respectivamente. Para o inje-tável produzido pela mistura das insulinas suina ebovina, calcular a potência somando as determi-nadas, conforme descrito anteriormente.

Em refrigerador (2-8 0c), protegido da luz eevitando o congelamento. Dispensar em reeipien-

tes para dose múltipla. Nestas condições a potên-cia deve manter-se durante 24 meses.

No rótulo devem constar potência, em DI deinsulina/ml, prazo de validade, origem dos cris-tais (suina, bovina ou mistura de ambas) e se oproduto é insulina purificada. O rótulo deve es-pecificar, também, as condições de armazenamen-to.

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INSULINA HUMANAlnsulinum humanum

Proteína correspondente ao princípio ativo ela-borado pelo pâncreas humano. É preparada pormodificação enzimática da insulina de pâncreassuíno, de modo a originar seqüência de aminoáci-dos idêntica à encontrada na insulina humana.Alternativamente é produzida por síntese mic~biana pela tecnologia de DNA recombinante.Contém, no mínimo, 27,S VI de insulina/mg,calculadas em relação à substância dessecada.

Caraeteres rlSicos. Cristais brancos ou quasebrancos.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água,clorofórmio, etanol e éter. Solúvel em ácidosminerais diluídos, Solúvel com decomposição, emsoluções diluídas de hidróxidos alcalinos.

A. Examinar o cromatograma preparado sobEnsaio na monografia Insulina. O tempo deretenção do pico principal, no cromatograma daSolução amo..••tra, corresponde àquele da insulina,no cromatograma da Solução padrão.

Bioidentidade (V.S.2.3). Proceder ao EnsaioBiológico de Insulina. O número de animaisespecificado pOde ser reduzido para este teste.Cumpre com o teste, se o valor determinado parapotência for, no mínimo, 15 VI/mg.

Nitrogênio (V.3.4.2). No mínimo 14,5% e, nomáximo, 16,5 % de nitrogênio, calculado emrelação à substância desssecada, determinado em10mg.

Limites microbianos (V.s.1.6). No máximo300 bactérias/g, determinadas em 0,2 g da subs-tância a ser analisada.

Endotoxinas bacteriana.Ci (V.S.1.9). No má-ximo 10 UEfmg.

Perda por des..CieCação(V.2.9). No máximo10% de seu peso, determinado em 0,2 g, por se-cagem em estufa a 105 °C por 16 horas.

Zinco total (V.3.4.4). No máximo 1,08 %, cal-culado em relação à substância dessecada, de-terminado em cerca de 10 mg.

Proteína.Ciderivada.Ci da célula hospedeira.No máximo 10 ppm. Determinar o conteúdo des-tas proteínas na insulina humana, produzida portecnologia do DNA recombinante, por métodovalidado.

DNA derivado do vetor e da célula hospe-deira. Determinar o conteúdo e o limite na insu-lina humana, produzida pela tecnologia do DNArecombinante, por método validado.

Pr~insullna. No máximo 10 ppm. Determinaro conteúdo de pró-insulina, na insulina originadade pâncreas suíno, por método validado, tal comoo descrito em Conteúdo de pró-insulina na mono-grafia Insulina, porém usando o padrão de pró-insulina suína correspondente.

Proteína.Cide alto peso molecular (PAPM).Proceder conforme descrito em Proteína.••de altopeso molecular na monografia Insulina. Contém,no máximo, 1%.

Compostos relacionados. Proceder conformedescrito em Compostos relacionados na mono-grafia Insulina, exceto com relação ao gradientede eluição. Inicialmente, programar a eluiçãoisocrática durante 36 minutos com fase móvelconstituída pela mistura de 78% da Solução A e22% de Solução B. Após a fase de eluição emgradiente, retomar o sistema para as condiçõesinciais, com 78% da Solução A e 22% da SoluçãoB. Ajustar a composição da fase móvel de modoque o tempo de retenção do pico de insulina hu-

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mana esteja entre IS e 2S minutos. O conteúdo dedesamido insulina A-21 e de outros compostosrelacionados à insulina deve ser, no máximo, 2%cada um, em relação ao total de insulina e com-postos relacionados.

Proceder conforme descrito em Ensaio na mo-nografia Insulina, utilizando insulina humanapadrão.

Em recipientes ~feitamente fechados, prote-gidos da luz, a 20 C negativos. Nestas condiçõesa potência deve manter-se durante 24 meses.

O rótulo deve incluir a potência, em UI de in-sulina humana, sua origem (insulina humanapreparada por modificação enzimática da insulinapancreática suína ou produzida por síntese mi-crohiana). Deve, também, especificar as condiçõesde arma7.enamentoe o prazo de validade.

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SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE INSULINA HUMANA

Solução isotônica e estéril de insulina humana,em água para injeção. Contém, no mínimo, 95%e, no máximo, 10S% do valor declarado, expressoem VI de insulina humana/ml.

Atende ao teste de Identificação descrito nar' monografia Injetável de insulina neutra.

Endotoxinas bacteriana.'I (V.5.1.9). No má-ximo 80 UE/loo DI de insulina humana.

Nitrogênio (V.3.4.2). No máximo 0,7 mg denitrogênio/loo DI de insulina humana, em volu-me do injetável que corresponde a, no mínimo,200 VI de insulina humana.

Zinco (V.3.4.4). De 10 fJg a 40 fJg/loo DI deinsulina.

.f""'" Proteina.'I de alto pe'IO molceular. Procedercomo descrito na monografia Injetáve/ de insuli-na neutra.

Pró-insulina. Proceder como descrito na mo-nografia Insulina humana.

Outros requisitos. Atende aos requisitos de In-jetávei.-ç (IV).

Empregar fase móvel, solução de resolução,sistema cromatográfico, solução amostra e proce-dimento descritos na monografia Injetáve/ dein.-çulinaneutra.

Empregar solução de identificação, soluçãopadrão estoque e soluções padrão A, B e C, dt.-s-critas na monografia Insulina humana.

Em refrigerador (2-8 0c), protegidos da luz,evitando o congelamento. Dispensar em recipien-tes para dose múltipla. Nestas condições a potên-cia deve manter-se durante 24 meses.

No rótulo devem constar a potência, em VI deinsulina humana/ml, prazo de validade, origem(preparada por modificação enzimática da insuli-na pancreática suína ou produzida por síntesemi<:rohiana). Deve especificar as condições dearmazenamento.

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Suspensão estéril de insulina bovina, suína ouhumana complexada com sulfato de protaminaem água tamponada para injetáveis. A fase sólidada suspensão consiste de cristais compostos deinsulina, protamina e zinco. Contém, no mínimo,95% e, no máximo, 105%, do valor declarado emVI de insulina/ml. Conhecida, também, comoSuspensão injetável de insulina NPH.

o tempo de retenção do pico da insulinano cromatograma da Solução amostra correspon-de àquele do padrão no cromatograma da Soluçãode identificação, obtido no Ensaio. Caso contrá-rio, injetar mistura da Solução amostra e da Solu-ção de identificação.

Endotoxin. bacteriana.'i (V.5.1.9). Contém,no máximo, 80 UE/lOO UI de insulina.

Esterilidade (V.5.U). Cumpre o teste. A sus-pensão é filtrada imediatamente após ter sidor transformada em solução límpida pela adição desolução recém-preparada de ácido ascórbico a 1%no Diluente A.

Nitrogênio (V.3.4.2). Contém, no máximo,0,85 mg de nitrogênio/l 00 VI de insulina, emvolume de suspensão que corresponda a, no mí-nimo, 200 VI de insulina.

Zinco (V.3.4.4). De 21 a 40 ,..g/IOO VI de in-sulina.

Atividade de insulina no líquido sobrena-dute. Utilizar fase móvel e sistema cromatográ-fico descrito em Ensaio na monografia Insulina.

Solução padrão: dissolver quantidade, exata-mente pesada, de insulina padrão em ácido clorí-

drico 0,01 M para obter concentração conhecidade, aproximadamente, I UI/ml.

Solução Amostra. Centrifugar a suspensão aooסס1 G por 5 minutos. O líquido sobrenadanteassim obtido é a Solução amostra.

Procedimento: Injetar, separadamente, volu-mes iguais, de cerca de 100 ,..1, da Solução pa-drão e da Solução amostra, registrar os eromato-gramas e calcular a área dos picos. A área do picoda Solução amostra não deve ser maior queaquela obtida com a Solução padrão (não maisque 1,0 UI/ml).

Proteínas de alto peso molecular (pAPM).Empregar solvente, fase móvel, soluções padrão,solução diluente e sistema cromatográfico descri-tos em Proteínas de alto peso molecular na mo-nografia Injetável de insulina neutra.

Solução de heparina: di"isolver 0,4 g de hepa-rina em 5 ml de água. Conservar em refrigerador.

Solução diluente A: dissolver 1,5 g de edetatode sódio em 5 ml de água.

Solução diluente B: dissolver 0,6 g de edetatode sódio em 900 ml de água. Ajustar o pH comácido clorídrico 0,01 M e completar o volumepara 1000 ml com água.

A solução de heparina e a solução diluentedevem estar à temperatura ambiente, no momentodo uso.

Solução amostra A: adicionar 5 ,..1 da Soluçãode heparinalml da suspensão de insulina conten-do 100 UI/ml. Homogencizar e deixar em repousoaté a obtenção de solução límpida. Adicionar 5 ,..1de Solução diluente A por ml desta solução.

Solução amostra B: diluir, em duplicata, 1 mlda Solução amostra A para 10 ml com Soluçãodiluente B.

Procedimento: proceder conforme descrito emProteínas de alto peso molecular na monografiaInsulina. Deve conter, no máximo, 1,5%.

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Proceder conforme descrito em En.çaio na mo-nografia lnjetável de insulina neutra.

Em refrigerador (2-8 0C); protegidos da luz,evitando o congelamento. Dispensar em recipien-tes para dose múltipla. Nestas condições a potên-cia deve manter-se durante 24 meses.

No rótulo deve constar advertência quanto ànecessidade de agitar cuidadosamente a suspensãoantes do uso. Tamhém deve especificar se a sus-pensão é preparada com insulina suína, bovina ouhumana, produzida por modificação enzimáticada insulina pancreática suína ou por DNA-recomhinante; a potência, em VI de insulina/ml, oprazo de validade e as condições de armazena-mento.

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Suspensão estéril de insulina bovina, suina ouhumana, em água tamponada para injetáveismodificada pela adição de cloreto de zinco demodo que a fase sólida da suspensão seja pre-dominantemente cristalina. A potência, baseadana sorna da insulina e de desamido-insulina é, nomínimo, 95% e, no máximo, 105% do valor de-clarado, em VI de insulina/ml. Conhecida, tam-bém, corno Suspensão injetável de insulina ultra-lenta.

o tempo de retenção do pico da insulina nocromatograma da Solução amostra, correspondeàquele do padrão no cromatograrna da Solução deidentificação, obtido no Ensaio. Caso contrário,injetar mistura da Solução amostra e da Soluçãode identificação.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). Contém,I""" no máximo, 80 UE/lOO VI de insulina.

Esterilidade (V.5.U). Cumpre o teste, con-fonne descrito na monografia Injetável de insuli-na zinco e protamina.

Nitrogênio (V.3.4.2). Contém, no máximo, 0,7mg de nitrogênio/l00 UI de insulina, determinadoem volume de suspensão que corresponde a, nomínimo, 200 VI de insulina.

Zinco (V.3.4.4). De 120 a 250 mg/l00 VI deinsulina.

Atividade de insulina no líquido sobrena-dante. Proceder confonne descrito na monografiaInjetáve! de insulina zinco e protamina.

Proteínas de alto peso molecular (PAPM).Proceder confonne descrito na monografia Insuli-na. Contém, no máximo, 1,5%.

Zinco no Líquido sobrenadante (V.3.4.4).Centrifugar alíquota da suspensão injetável deinsulina zinco e determinar o conteúdo de zincono líquido sobrenadante. Contém entre 20 e 65 %da concentração de zinco em mg/ml da suspensão.

Insulina não extraída pela solução de aceto-na tamponada. Proceder conforme descrito namonografia Suspensão de insulina zincica(composta). Contém, no mínimo, 90% do conteú-do de nitrogênio da Suspensão de insulina zínci-ca.

Proceder confonne descrito no Ensaio paraInjetável de insulina neutra.

Em refrigerador (2-8 0c), protegidos da luz,evitando o congelamento. Dispensar em frascospara dose múltipla. Nestas condições a potênciadeve manter-se durante 24 meses.

No rótulo deve constar advertência quanto ànecessidade de agitar cuidadosamente a suspensãoantes do uso. Também deve especificar se a sus-pensão é preparada com insulina suína, bovina ouhumana, produzida por modificação enzimáticada insulina pancreática suína ou por DNA-recomhinante; a potência, em UI de insulina/ml, oprazo de validade e as condições de armazena-mento.

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Suspensão estéril de insulina hovina, suína ouhumana, em água tamponada para injetáveis,modificada pela adição de doreto de zinco. A fasesólida da suspensão consiste de mistura, na razãoaproximada, de 7 partes de insulina cristalinapara 3 de amorfa. A potência, baseada na soma deinsulina e desamido-insulina é, no mínimo, 95%e, no máximo, 105 % do valor declarado, em UIde insulina/mI. Conhecida, também, como Sus-pensão injetável de insulina lenta e Suspensãoinjetável de insulina zinco.

o tempo de retenção do pico da insulina noeromatograma da Solução amostra correspondeàquele do padrão no cromatograma da Solução deidentificação, obtido no Ensaio. Caso contrário,injetar mistura da Solução amostra e da Soluçãode identificação.

Endotoxina.'i bactcrianas (V.5.1.9). Contém,no máximo, 80 VE/IOO VI de insulina.

E.'itcrilidade (V.5.U). Cumpre o teste. Proce-der conforme monografia Injetável de insulinazinco e protamina.

Nitrogênio (V.3.4.2). Contém, no máximo, 0,7mg de nitrogênio/I 00 VI de insulina, determinadoem volume de suspensão correspondente a, nomínimo, 200 VI de insulina.

Zinco (V.3.4.4). De 120 a 250 JI"IOO VI deinsulina.

Atividade de insulina no líquido sobrena-dante. Proceder conforme descrito na monografiaInjetável de Insulina zinco e protamina.

Proteínas de alto peso molecular (PAPM).Proceder como descrito na monografia Insulina.Contém, no máximo, 1,5%.

Zinco no líquido sobrenadante (V.3.4.4).Ccntrifugar alíquota da suspensão e determinar oconteúdo de zinco no líquido sobrenadante. Con-tém enlre 20 e 65 % da concenlração de zinco emmglml da suspensão.

In'iulina não extraída pela solução de aceto-na tamponada.Solução de acetona tamponada:dissolver 8,15 g de acetato de sódio e 42 g dec1oreto de sódio em água, adicionar 68 ml deácido clorídrico 0,1 M e 150 ml de acetona.Completar o volume com água para 500 mI.

Procedimento: centrifugar alíquota da suspen-são correspondente a 1000 VI de insulina e des-prezar o sobrenadante. Res..'luspender o precipita-do em 8,4 ml de água, adicionar, imediatamente,16,6 ml de Solução eleacetona tamponaela, agitarvigorosamente e, no máximo, 3 minutos após estaadição, centrifugar. Despre7.ar o líquido sobrena-dante, repetir o tratamento com água e acetonatamponada, centrifugar e desprezar o sobrenadan-te. Dissolver o resíduo cristalino em S m I de ácidoclorídrico a 1% e diluir para 2S ml com água. Oconteúdo de nitrogênio deve ser, no mínimo, 63%e, no máximo, 73%, em relação ao conteúdo dasuspensão.

Proceder conforme descrito em Ensaio na mo-nografia Injetável de insulina neutra.

Em refrigerador (2-8 0q, protegidos da luz,evitando o congelamento. Dispensar em fra.'lCOSpara dose múltipla. Nessas cóndições a potênciadeve manter-se durante 24 meses.

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SUSPENSÃO DE INSUUNA ZíNCICA

No rótulo deve constar advertência quanto ànecessidade de agitar cuidadosamente a suspensãoantes do uso. Também deve especificar se a sus·

pensão é preparada com insulina suína, bovina ouhumana, produzida por modificação enzimálicada insulina pancreática suína ou por DNA-recombinante; a potência, em VI de insulina/ml, oprazo de validade e as condi\-'ÕeS de armazena-mento.

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IPECACUANHAlpecacuallha radix

A droga consiste nos órgãos subterrâneos deCep1zaelis ipecacuan1za e Cep1zaelis acuminata ouda mistura de ambas as espécies, contendo, nomínimo, 2% de alcalóides totais, expressos ememetina, calculados em relação à droga dessecadaa 100-105 QC.

lpeca, poaia.lpeca do Brasil, ipeca-anelada-menor (C. ipe-

ca-cuan1za).lpeca de cartagena, ipeca-anelada-maior (C.

acuminata).

As raízes apresentam leve odor e sabor amar-go, nauseante e acre. A droga pode provocar es-pirros e irritar mucosas.

Raiz tortuosa, simples ou raramente ramifica-da, medindo até 15 em de comprimento e 6 mmde largura. Coloração variando do vermelho-tijoloescuro ao marrom escuro. Externamente, apresen-ta numerosos anéis rugoso..<;separados entre si porsulcos arredondados contornando completamentea raiz. Fratura breve na casca e lascada no lenho.Superfície lisa em corte transversal, com largacasca espessa, acinzentada; parte central lenhosapouco espessa, uniformemente densa e muitodura. Rizomas curtos, geralmente unidos à raiz,cilíndricos, de até 2 mm de diâmetro, finamenteenrugados no sentido longitudinal, com parên-quima medular ocupando aproximadamente 1/6do diâmetro total.

A raiz consiste de fina camada de súher mar-rom com três a quatro camadas de células tabula-

res, achatadas, poliédricas, de paredes finas, elarga banda parenquimática de feloderme. Oparênquima cortical é desenvolvido e constituídopor tecido de células repletas de grãos de amido ede células maiores contendo ráfides de oxalato decálcio. Células da feloderme e raios parenquimá-ticos repletos de grãos de amido simples ou com-postos de dois a oito componentes. Grãos indivi-duais ovados, arredondados ou grosseiramentehemisféricos, raramente com mais de 15 IJm dediâmetro (Cephaelis ipecacuanha) ou 22 IJm(Cephaelis acuminata). Os grãos trigêmeos mos-tram, muitas vezes, um componente menor e osquadrigêmeos, dois componentes menores. Célu-las cristalíferas, cada uma com um feixe de ráfi-des de 30 a 80 IJm de comprimento, estão presen-tes nos tecidos parenquimáticos. O floema é des-provido de fibras e constituído por camada decélulas mais estreita, em relação ao xilema. Oxilema é denso, consistindo principalmente emtraqueídeos estreitos, misturados com proporçãomenor de vasos, ambos com pontuações simples eareoladas nas paredes laterais. Rizoma apresen-tando, na seção transversal de um entrenó, váriascamadas de casca de paredes finas. O córtex éligeiramente colenquimatoso; periciclo com gru-pos de grandes esclereídeos, claramente pontua-dos, com pequeno anel de floema e largo anel dexilema, circundando parênquima medular com-posto por células com pontuações areoladas, deparedes finas.

O pó apresenta coloração levemente fulvo-acinzentada, com odor e sabor da droga inteira.Apresenta abundantes grãos de amido, na maiorparte compostos por dois, três, quatro ou até oitoelementos. Os grãos individuais são pequenos,esféricos a ovóides, apresentando, ocasionalmen-te, hilo arredondado ou claviforme. Ocorremnumerosos fragmentos de casca marrom-avermelhada, compostos de várias camadas decélulas pequenas e estreitas, de paredes finas; ascélulas, em vista frontal, são poligonais, mais oumenos isodiamétricas e com as paredes Iigeira-

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mente Iignificadas. Cristais aciculares (ráfides) deoxalato de cálcio são encontrados dispersos ou,mais freqüentemente, em feixes, preenchendoalgumas das células parenquimáticas da feloder-me. Os traqueídeos e elementos de vaso são en-contrados em grupos; são pequenos, Iignificados,de paredes moderadamente espessas e com nume-rosas pontuações pequenas e areoladas. Os ele-mentos de vaso têm placa de perfuração oval,freqüentemente indistinta, nas paredes lateraispróximo a cada uma das extremidades. O parên-quima do xilema é composto por células peque-nas, retangulares e longitudinabnente alongadas,de paredes moderadamente espessas e Iignifica-das, com pontuações simples ou areoladas. Podemocorrer células fibrosas de paredes Iignificadasassociadas a outros elementos do xilema, sendoelas alongadas, afiladas em direção às extremida-des e tendo freqüentemente o lume dividido pordois ou três fmos septos transversais. O parên-quima da felodenne é abundante e preenchidocom grãos de amido ou, ocasionalmente, comfeixes de cristais aciculares de oxalato de cálcio.As células têm paredes finas, são ovadas ou arre-dondadas e com alguns espaços intercelulares.Ocorrem fragmentos maiores de parênquima, comcélulas de paredes engrossadas e Iignificadas,com pequenas pontuações simples, pertencentesao parênquima medular do rizoma. Observam-se,também, esclereídeos, isolados ou em pequenosgrupos, grandes, retangulares, com paredes desi-gualmente engrossadas, com pontuações grandes,bastante evidentes e numerosas. Cephailis ipe-cacuanha pode ser distinguida de C. acuminatapelo tamanho dos grãos de amido: em C. ipe-cacuanha estes raramente excedem 15 J.lm emdiâmetro, enquanto que em C. acuminata atin-gem, freqüentemente, diâmetro de 22 J.lm.

A. Empregar Cromatografia em camada del-gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2s4 comespessura de 250 J.lm,como suporte, e mistura dec1orofórmio-metanol-hidróxido de amônio(93:6,5:0,5), como fase móvel. Aplicar, separa-damente, sobre a cromatoplaca to J.l1da soluçãoamostra e da solução de referência.

Solução amostra: em pequeno tuho de ensaio,juntar a O, I g da droga pulverizada, uma gota dehidróxido de amônio e 5 ml de clorofórmio, agi-tando vigorosamente. Deixar repousar por 30minutos e filtrar.

Solução de referência: dissolver 5 mg de di-cloridrato de emetina e 6 mg de dicloridrato decefelina em 20 ml de metanol Desenvolver ocromatograma em percurso de to cm. Remover acromatoplaca e deixar a mistura de solventesevaporar ao ar. Observam-se, sob luz ultravioleta(365 nrn), manchas azuis fluorescentes, corres·pondentes à emetina e à cefelina. Nebulizar acromatoplaca com solução c1orofórmica de iodo a0,5% (p/V) e aquecer a 60 °C por 10 mino Asmanchas correspondentes à emetina e à cefelinaapresentam-se, sob luz visível, com coloraçãoamarela e parda, respectivamente. Quando o cro-matograma é observado sob luz ultravioleta (365nrn) a emetina e a cefelina apresentam-se comomanchas amarela intensa e azul fluorescente,respectivamente. O reagente de Dragendorff SRidentifica os principais alcalóides (emetina ecefelina) como manchas castanho-avermelhado,sob luz visível. Os alcalóides em menor quantida-de, presentes na amostra, são parcialmente reve-lados.

Cinzas insolúveis em ácido (VA.2.5). Nomáximo 3%.

Materiais estranhos (VA.2.2). No máximo2%.

Alcalóides não-fenólicos. Pesar exatamentecerca de Ig da droga dessecada (100-105 0c),finamente pulverizada (250 IJm) e transferi-Iapara erlenrneyer de 100 ml, previamente seco etarado. Adicionar 20 ml de éter etílico e agitarpor 5 minutos. Adicionar 5 ml de hidróxido deamônio a 25% SR, agitar por uma hora e comple-tar, se necessário, o volume original com éteretílico. Filtrar sobre chumaço de algodão. Repetira operação até reação de Mayer negativa. Reuniros filtrados e transferir alíquota de 10 ml parafunil de separação. Extrair com alíquotas de 5 mlde hidróxido de sódio M até reação negativa comreagente de Mayer. Reunir os extratos alcalinos,transferir para outro funil de separação e agitarcom 15 ml de éter etílico. Transferir a soluçãoalcalina para balão volumétrico de 100 ml e re-servar para o doseamento de alcalóides fenólicos.Reunir a solução etérea inicial à solução etérea da

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última extração, evaporar, sob temperatura de 50-60 OCoDissolver o resíduo, isento de odor de éter,em 2 ml de etanol. Acidificar com 5 ml de ácidoclorídrico 0,5 M, transferir para balão volumétricoe completar com água destilada até 100 ml. Reti-rar desta solução alíquota de 5 ml e adicionar 5ml de solução tampão de acetato de sódio e 2 mlde solução aquosa de iodo 0,1 M. Aquecer embanho-maria durante 15 minutos, resfriar e adici-onar 3 ml de solução aquosa de tiossulfato desódio 0,1 MeIO ml de etanol. Medir a absorvân-cia desta solução em cubeta de 1 em a 437 nm,comparando com mistura de 5 ml da soluçãoamostra, retirada antes da adição do tampão ereagentes subseqüentes, com 10 ml de água e 10ml de etanol. Para solução de referência, dissol-ver 0,05 g de c1oridrato de emetina anidro em 100ml de água destilada. Retirar 1 ml desta solução,adicionar 4 ml de água destilada e tratar de ma-neira idêntica à solução amostra, com tampão ereagentes subseqüentes. Medir a absorvância emcomparação com água destilada. Calcular o teorem alcalóides não fenólicos, expressos em emeti-na, utilizando a expressão: AI xI73,6IT,(100-a)A2

- % de alcalóides não-fenólicos em emetina, emque A I - absorvância da solução amostra; A 2 -

absorvância da amostra comparativa; a - perdapor secagem da droga em % de massa e T,- to-mada de ensaio da droga, se diferente de 1 g.

Alcalóides fenólicos. Adicionar à solução al-calina armazenada no ensaio anterior, 15 ml deácido clorídrico M e completar o volume para 100ml. Com 5 ml desta solução, proceder aos mes-mos ensaios utilizados para preparação da solu-ção amostra anterior. Para calcular a porcenta-gem de alcalóides fenólicos, expressos em emeti-na, empregar a mesma expressão anterior, substi-tuindo o valor Ai anterior pelo obtido no presenteensaio.

Em recipientes hem fechados, protegidos daluz e do calor.

Reagente de Dragendorrr SRP"paração - Solução A: dis.o;olver17 g de subnitrato de bismuto e 200 g de ácido tartárico em lloo mI de água;

Solução B: dissolver 160 g de iodeto de potássio em 400 mI de água; Solução estoque: solução A + solução B;Solução para nebulização: 50 mI de solução estoque + 500 ml de água + 100 g de ácido tartárico.

Reagente de Mayer SRPreparação - Dissolver 1,35 g de c1oreto de mercúrio em 60 ml de água e, separadamente, 7 g de iodeto de

potássio em 20 ml de água. Misturar as duas soluções, agitar, filtrar e completar a 100 ml com água.Tampão aeetato de sódioPreparação - Dissolver 40 g de acetato de sódio em água e completar o volume para 100 m!. Adicionar I,R ml

de ácido acético e filtrar.

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JABORANDIJaborandijolia

Pilocarpus microp1zyllus Stapf.- RUTACEAEA droga é constituída pelas folhas ou folíolos

secos, contendo, no mínimo, 0,4% de alcalóidestotais, dos quais a maior parte deve corresponderà pilocarpina.

Jaborandi do Maranhão, arruda, arruda-do-mato.

A droga triturada apresenta leve odor aromáti-co e sabor amargo, um pouco acre. Estimula asalivação.

Folhas imparipinadas, com quatro a cinco pa-res de foliolos que, geralmente, são separados daraque na droga comercial. Os foUolossão ovais alanceolados, com 2-5 em de comprimento por 1,5-2,5 em de largura, subsésseis, exceto o terminal,que é curtamente peciolado, profundamenteemarginados no ápice e constrito na base, que éligeiramente assimétrica. A nervura mediana ébastante saliente nas duas faces. A coloração éverde-amarelada a cinza-esverdeado claro.

A nervura mediana é mais proeminente na faceadaxial. O feixe vaseular é irregularmente arre-dondado, contornado por anel descontínuo defibras esclerenquimáticas. A epiderme apreselitacélulas poligonais com cutícula espessada e estri-ada. Nas células da epiderme podem ocorrer cris-tais esféricos de hesperidina, com algumas célulascontendo pigmentos marrons. Os esromatos sãoparacíticos ou anomocíticos de quatro a seis célu-las e ocorrem apenas na epiderme abaxial. Encon-tram-se raramente tricomas tectores, unicelulares,ligeiramente verrucosos; os tricomas glandularestambém são raros, com célula apical globosa,pluricelular. O parênquima paliçádico é formado

por camada de células curtas, com algumas drosasde oxalato de cálcio. Observa-se parênquimaesponjoso frouxo, formado por 10 a 15 camadasde células, apresentando numerosas drusas deoxalato de cálcio e células com pigmentos mar-rons. Glândulas esquizolisígenas ocorrem nosparênquimas, principalmente próximo à epidermeadaxial.

Aparecem fragmentos da epiderme adaxialcompostos de células subretangulares a poligo-nais, com paredes retas, moderadamente engros-sadas, as quais podem mostrar ligeiro torulamen-to; muitas das células contêm pigmento marrom,estrias epicuticulares bem marcadas, ausência deesromatos. As células paliçádicas subjacentes sãopequenas, têm paredes finas, são irregularmentearranjadas e algo indistintas. As células da epi-derme abaxial são similares às da adaxial, masligeiramente mais alongadas; as paredes sãoigualmente engrossadas e toruladas; estrias epi-cuticulares ocorrem, mas são menos marcadas; osestômatos, anomocíticos, são bem numerosos,grandes, quase circulares, e cada um é circundadopor quatro a seis células adjacentes pequenas,tangencialmente alongadas. Fragmentos da epi-derme sobre as nervuras maiores, observadas emvista frontal, apresentam células distintamentealongadas e apenas ligeiramente estriadas, usual-mente com pigmento marrom. Os tricomas unice-lulares cônicos apresentam lume estreito, paredesespessas e ligeiramente verrucosas. Encontram-seagrupamentos de cristais de oxalato de cálcio,bastante abundantes, esparsos, também no parên-quima esponjoso, especialmente nas células pró-ximas aos vasos; poucos cristais menores podemser encontrados nas células paliçádicas. Fragmen-tos em seção transversal mostram espessa cutículaem ambas as epidermes e parênquima paliçádicocomposto por única camada de células que podemconter agrupamentos de cristais de oxalato decálcio. O parênquima esponjoso é composto decélulas de paredes finas, com grandes espaçosintercelulares, em geral, densamente pigmenta-das. As fibras esclerenquimáticas apresentamparedes espessas, com poucas pontuações e fre-qüentemente com pigmento marrom.

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A. Imidazóis. Umedecer cerca de 1 g da drogapulverizada com algumas gotas de hidróxido deamônio 6 M e adicionar 5 ml de clorofórmio.Agitar durante 15 minutos e filtrar para tubo deensaio. Evaporar o solvente em banho-maria edissolver o resíduo em pequeno volume de águadestilada. Adicionar uma gota de ácido sulfúrico10% (V/V), 1 ml de peróxido de hidrogênio a 3 %SR, 1 ml de clorofórmio e um cristal de dicromatode potássio. Agitar energicamente durante 2 mi-nutos. Desenvolve-se coloração violeta-azulada nafração clorofórmica, caracterizando a presença denúcleo imidazólico ou glioxálico.

B. Empregar Cromatogrtifia em camada del-gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2s4 comespessura de 250 jlm, como suporte, e misturadiclorometano-metanol-hidróxido de amônio(85:14:1) como fase móvel. Aplicar, separada-mente, na cromatoplaca 2 jll da solução amostrae da solução referência.

Solução amostra: deixar em contato 5 g daamostra com 70 ml de clorofórmio por 5 minutos,com agitação ocasional. Adicionar 5 ml de solu-ção de hidróxido de amônio a 10% (V/V) e agitarmecanicamente por 30 minutos. Filtrar. Lavarnovamente o resíduo com 10 ml de clorofórmio.Filtrar e reunir as soluções. Transferir para funilde separação e extrair três vezes com 25 ml desolução de ácido sulfúrico a 5% (P/V). Reunir asfases aquosas e adicionar hidróxido de amônio a25% (V/V) até pH 7,2. Extrair novamente comclorofórmio. Dessecar sobre sulfato de sódio ani-dro, filtrar e concentrar em banho-maria até ob-tenção de resíduo. Retomar com 0,5 ml de Cloro-fórmio.

Solução de referência: dissolver 10 mg dec1oridrato de pilocarpina em metanol e comple-tar o volume para 2 ml.

Desenvolver o cromatograma em percurso de15 em. Remover a cromatoplaca, secar em estufa

a 100-105 °c por 10 minutos, deixar esfriar.Nebulizar com reagente de Dragendorff SR e, emseguida, com solução de nitrito de sódio a 5%(p/V). A mancha no cromatograma, correspon-dente à pilocarpina, apresenta-se com coloraçãocastanho-avermelhada.

Perda por dessecação (V.2.9). No máximo10%.

Resíduo por incineração (V.2.1O). No máxi-mo 10%.

Materiais estranhos (V.4.2.2). No máximo5% de talos e outras matérias estranhas.

Pesar exatamente cerca de 5 g de folhas pulve-rizadas e transferi-Ias para erlenrneyer com rolhaesmerilhada. Adicionar 70 ml de clorofórmio edeixar em contato por 5 minutos, com agitaçãoocasional. Adicionar 5 ml de solução de hidróxidode amônio aIO % (V/V) e agi tar mecanicamentepor 30 minutos. Filtrar sobre chumaço de algo-dão, previamente umedecido com clorofórmio,para funil de separação de 250 ml, contendo 25ml da solução de ácido sulfúrico a 5% (V/V).Lavar o resíduo e o funil com 10 ml de clorofór-mio, recolhendo o clorofórmio de lavagem nofunil de separação. Extrair imediatamente a ca-mada clorofórmica e reservar a camada aquosaácida.

Transferir o resíduo de filtração, juntamentecom a mecha de algodão utilizada, para er-lenrneyer e extrair novamente com porções su-cessivas de 60 ml de clorofórmio até teste negati-vo com Reagente de Mayer SR. Geralmente, duasextrações são suficientes para esgotar a droga.Recolher os extratos cl0r0fórmicos no funil deseparação contendo 25 ml de ácido sulfúrico a 5% (V/V) e extrair imediatamente. Reunir os extra-tos aquosos ácidos em funil de separação, adicio-nar 25 ml de clorofórmio e ajustar o pH a 7,2 comsolução de hidróxido de amônio a 10% (V/V).Agitar e transferir a camada c1orofórmica paraoutro funil de separação. Ajustar, se necessário, opH da fase aquosa para 7,2, com solução de hi-dróxido de amônio a 10 % (V/V). Extrair com 25ml de clorofórmio. Ajustar o pH a 9,0 com hi-dróxido de amônio a 10% (V/V) e extrair com 25ml de clorofórmio. Repetir a operação, ajustandoo pH a 9,0, se necessário, até teste negativo paraalcalóides com Reagente de Mayer SR. Reunirtodos os extratos clorofórmicos, lavar uma vezcom 10 ml de água. transferir para balão e evapo-rar sob vácuo, em banho-maria, até quase secura.Adicionar 15 ml da solução de ácido sulfúrico0,025 M SV e evaporar o restante do clorofórmio.Esfriar, adicionar 5 gotas de vermelho de metilaSI e duas gotas de c1oreto de metiltionínio SI.Titular com hidróxido de sódio 0,05 M SV. Cadaml de ácido sulfúrico 0,025 M SV corresponde a0,010413 g de alcalóides totais, expressos empilocarpina.

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Em recipientes hcm fechados, protegidos daluz.

ReaMente de Dragendorrr SRPreparação - Solução A: dissolver 17 g de suhnitrato de hismuto e 200 g de ácido tartárico em 800 ml de água;

Solução 8: dissolver 160 g de iodeto de potássio em 400 ml de água; Solução estoque: solução A + solução 8;Solução para nebulização: 50 ml de solução e."toque + 500 ml de água + 100 g de ácido tanárico.

ReaMente de Mayer SRPreparação - Dissolver 1,35 g de c1oreto de mercúrio em 60 ml de água e, separadamente, 7 g de iodcto de

potássio em 20 mI de água. Misturar as duas soluçàcs, agitar, liItrar e completar a 100 ml com água.

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LACTOSElActosum

Cl2H22011CI2H22011.H20

r 4-0-j}-D-galactopiranosil-D-glicose

Caracteres rlSicos. Cristais brancos ou aglo-merados cristalinos, esbranquiçados, ou pó crista-lino branco. Sabor fracamente adocicado. Estávelao ar mas absorve rapidamente odores ambientais.

Solubilidade. 1 g dissolve em 5 ml de águafria; em cerca de 2,6 ml de água fervente; prati-camente insolúvel em etanol 96%. In..c;olúveleméter e em clorofórmio.

A. Dissolver 10 g em HOml de água quente (50~ 0c) e esfriar. Adicionar 0,2 ml de amônia 6 M,

deixar em repouso 30 minutos e diluir para 100ml com água. O poder rotatório específico dasolução é +54,4° a +55,9°, calculado em relação àsubstância anidra (V.2.H).

B. Pela ação do calor funde, intumesce e quei-ma, desprendendo odor de açúcar queimado edeixando resíduo volumoso de carvão.

C. A 5 ml da solução a 1% (p/V), adicionar 2ml de hidróxido de sódio SR e 3 gotas de sulfatocúprico SR: a solução torna-se azul e "límpida.Aquecer à fervura. Forma-se precipitado verme-lho abundante.

D. Aquecer 5 ml de solução a 5% (p/V), com 5ml de amônia em banho-maria a 80°C durante 10minutos. Desenvolve-se cor vermelha.

342,30360,31

Cromalo~rana em camada dcl~ada(V .2.17 .1). Usar sílica-gel G como suporte emistura de 1,2-dicloroetano-ácido acético glacial-metanol-água (50:25: 15: 10) como fase móvel.Aplicar separadamente sobre placa eromatográfi-ca 2 111 de cada uma de três soluções em meta-nol/água (60%) contendo (I) 0,05% (p/V) daamostra; (2) 0,05% (p/V) de lactose padrão e (3)0,05% (p/V) de frutose, glicose, lactose e sacam-se, todos padrões. Secar os pontos de aplicaçãocompletamente antes de desenvolver o cromato-grama. Deixar a frente da fase móvel migrar atécerca de 15 em acima da linha de aplicação. Apósremoção da placa, secar em corrente de ar quentee aspergir solução a 0,5% (p/V) de timol em ácidosulfúrico etanólico (5 %) e aq lIccer a 120 llC por10 minutos. A mancha principal no eromalogra-ma obtida com a solução (1) deve ser similar emposição, cor e tamanho à mancha obtida com asolução (2). O teste é válido apenas quando foremvisíveis quatro manchas separadas obtidas com aaplicação da solução (3).

A!ipeclo da solução. Dissolver 1 g em 10 mlde água fervente. A solução deverá ser Iímpida,praticamente incolor e inodora.

pH (V.2.19). 4,0 a 6,5 detenninado em soluçãoa 10% (p/V).

Acidez ou alcalinidade. Dissolver 6 g de lac-tose em 25 ml de água livre de dióxido de carbonopor fervura, resfriar e adicionar 0,3 ml de fe-

Page 130: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

nolftaleína SI. A solução deve pennanecer incolore exigir não mais que 0,4 ml de hidróxido desódio 0,1 M SV para fonnar cor rósea pennanen-te.

Água. (V.2.20.1). Detenninar pelo métodovolumétrico. No máximo 5,5%, se for monoidra-tada e 1% se for anidra.

Cinzas Sulfaladas (V.2.10). A I g adicionar Iml de ácido sulfúrico R, evaporar por aquecimen-to em banho-maria. Incinerar até peso constanteNão mais que 0,1 %.

Metais pesados. Dissolver 4 g em 20 ml deágua quente, adicionar 1 ml de ácido clorídrico0,1 M e completar com água para 25 ml (V.3.2.3).No máximo 5 ppm (0,0005%).

Resíduos de substâncias solúveis em etanol.Adicionar 5 g a 20 ml de etanol e agitar durante Sminutos. Filtrar e evaporar 10 ml do filtrado àsecura e dessecar o resíduo a 100°C, durante 10minutos. O resíduo deverá pesar, no máximo, 20mg.

Proteínas e impurez8.'i que absorvem no ul-travioleta (V.2.14). Preparar solução a I % emágua e proceder à leitura em espectrofotômetro,entre 210 e 300 nm, em cubetas de quartzo de Icm, contra água. A absorção não deve ser maiorque 0,25 entre 210 a 220 nm e não mais que Q,07entre 270 a 300 orn.

Proceder à contagem de bactérias aeróbicastotais. Não deve exceder 100 UFC/g. A contagemde fungos e leveduras não deve ultrapassar 50UFC/g. Gennes patogênicos devem estar ausentes(V.5.L7).

Em recipientes bem fechados. O rótulo deveindicar se é anidra ou hidratada e se é obtida porsecagem por atonriZ/lção.

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LANOLINA ANIDRAAdeps lanae anhydricus

Lanolina anidra é mistura purificada, obtida delã de ovelha, Ovis aries Linné (Fam. Bovidae), deácidos graxos esterificados e de álcoois livres,entre os quais: álcool cetílico, colesterol, diidroco-lesterol, lanosterol, diidrolanosterol, y-Ianosterol eagnosterol. A proporção de ácidos graxos totais éde cerca de 60%. Pode conter, no máximo, 0,02%de butil-hidroxitolueno como antioxidante.

Caracteres rlSicos. Massa untuosa de cor ama-rela a parda, com leve odor característico, nãodesagradável ou rançoso.

Solubilidade. Insolúvel em água, porém ab-sorve sem separação aproximadamente o dobro deseu peso de água. Pouco solúvel em etanol a friomas solúvel a quente. Facilmente solúvel em étere clorofórmio.

Faixa de fusão (V.2.2): 38-44 °C, determinadana amostra previamente resfriada entre 8 °C e 10oCo

A. Introduzir em tubo de ensaio 5 ml de solu-ção a 2% em clorofórmio e juntar 2 ml de anidri-do acético e 5 gotas de ácido sulfúrico, agitandoapós a adição de cada gota. Observar o apareci-mento de coloração verde-esmeralda (colesterol) efluorescência verde intensa (Ianosterol).

B. Sobrepor cuidadosamente 1 ml de solução a2% da lanolina em clorofórmio a 2 ml de ácidosulfúrico. Observar aparecimento de coloraçãovermelho-parda na zona de contato e fluorescên-ciaverde na camada sulfúrica.

Acidez. Os ácidos livres presentes em 10 gnecessitam de, no máximo, 2 ml de hidróxido desódio 0,1 M para neutralização.

Alcalinidade. Dissolver 2 g da substância em10 ml de éter etílico e adicionar 2 gotas de fe-nolftaleina SI: a solução não deve corar de verme-lho.

tndice de iodo (V.3.3.10). 18 a 36, determina-do em amostra de 0,78 a 0,82 g.

Substância'! solúveis em água. Aquecer, embanho-maria, 10 g com 50 ml de água, sob agita-ção constante, até que a lanolina se funda. Agordura separa após o resfriamento. A camadaaquosa não deve apresentar turvação ou aspectoleitoso. Conservar a camada aquosa.

Substâncias oxidáveis solúveis em água. A 10ml da solução obtida no ensaio Substdncios solú-veis em água, adicionar 50 .,1 de solução de per-manganato de potássio 0,10 M. Não deve ocorrerdescoloração dentro de 10 minutos.

Va'lClina. Ferver 0,5 g em 40 ml de etanol de-sidratado. A solução deve ser límpida ou, no má-ximo, ligeiramente opalescente.

Cloreto. Ferver 20 ml de etanol com 1 g dasubstância sob refluxo. Esfriar, adicionar I ml deácido nítrico 2 M, filtrar e adicionar 5 gotas desolução de nitrato de prata I :50 em etanol. Aturbidez eventuahnente produzida não deve exce-der àquela produzida pelo branco, ao qual tenhasido adicionado 0,5 ml de ácido clorídrico 0,02 M(0,035%).

Amônia. A 10 ml da solução obtida no testeSubstdncios solúveis em água, adicionar I ml dasolução de hidróxido de sódio M e ferver. Osvapores desprendidos não devem tornar vermelhoo papel de tomassol umedecido.

Água. Dissolver 25 g em 75 ml de mistura desolventes contendo 3 partes de clorofórmio e 2partes de metanoI. Completar o volume de 100ml. Dctenninar o conteúdo de água em alíquotade 10 ml pelo método volumétrico (V.2.20.1).

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Fazer branco nas mesmas condições, com 10 mlda mistura de solventes e corrigir os resultados, senecessário. Deve conter, no máximo, 0,5% deágua.

Perda por dessecação (V.2.9). Aquecer I g a100-105 °C durante 1 hora. Perde, no máximo,0,5% do seu peso.

Em recipientes perfeitamente fechados, a tem-peratura ambiente.

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~EATODEDEXCLORFE~ADexchlorpheniramini maleas

(~H o o

o maleato de dexclorfeniramina. dessecado a65°C. por quatro horas. contém. no mínimo. 9R%e. no máximo. 100.5 % de CIt.HI9CINrC4H.04'

Caraeteres (L••icos. PÓ cristalino. hranco. ino-doro.

Soluhilidade. Facilmente solúvel em água. ál-f""" coal e em clorofórmio; pouco solúvel em éter e

benzeno.

Poder rotatório específico (V.2.R): dissolver0,5 g de maleato de dexc10rfeniramina em N,N-dimetilformamida SR e completar para 10 ml como mesmo solvente. O poder rotatório específicoestá entre +39.5° e +43°. calculado em relação àhase dessecada.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14.-4) de dispersão em hrometo de potássiocorresponde em posição e intensidade relativa dos

picos ao espectro ohtido com maleato de dexclor-feniramina padrão.

B. Dissolver 20 mg de maleato de dexclorfeni-ramina em 100 ml de água e diluir 10 ml para100 ml com o mesmo solvente. O espectro deabsorção no ultravioleta (V.2.14.-3) exibe os má-ximos e mínimos nos mesmos comprimentos deonda de solução similar de maleato de dexclorfe-niramina padrão.

pU (V.2.19.). 4.0 a 5,0. Dissolver I g daamostra em água destilada isenta de dióxido decarbono e completar para 100 ml com o mesmosolvente.

Perda por dc.'i.'iCcação (V.2.9). Não mais que0.5 % detenninado em I g por secagem em Cstu-fa a 65°C. durante quatro horas.

Cinza. •• sulfatada... (V.2.1O). Não mais que0.2%. determinado em I g.

Dissolver cerca de 0,4 g, exatamente pc.•••dos.de maleato de dexclorfeniramina, previamente

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dessecados a 65°C, em 50 ml de ácido acéticoglacial. Usando 0,1 ml de c1oreto de metilrosani-Iínio SI, proceder como descrito na Titulação emmeio não-aquoso (V.3.4.5), com ácido perclórico0,1 M SV até viragem de azul para verde. Cadaml de ácido perclórico 0,1 M SV corresponde a19,54 mg de C1Jl19CIN2:C~N4.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

ICLASSE TERAP~UTICA

Page 135: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Os comprimidos de maleato de dexclorfeni-ramina contêm, no mínimo, 90% e, no máximo,110% da quantidade declarada de maleato dedexclorfeniramina.

A. Suspender quantidade de pó dos comprimi-dos, equivalente a 20 mg de maleato de dexclor-feniramina, em 100 ml de ácido clorídrico 1:120filtrar e diluir 10 ml do filtrado para 100 rol como mesmo solvente. O espectro de absorção noultravioleta (V.2.14.-3) exibe os máximos e mí-nimos nos mesmos comprimentos de onda quesolução similar de maleato de dexclorfeniraminapadrão preparada nas mesmas condições.

Desintegração (V.1.4.1). Até 15 minutos emágua a 37°C.

Água (V.2.20.1). Não mais que 1%, determi-nado pelo método volumétrico.

Unifonnidade de conteúdo (V.l.1). Cumpre oteste.

Determinar o peso médio de vinte comprimi-dos e triturar a pó fmo. Pesar quantidade de póequivalente a 20 mg de maleato de dexclorfeni-ramina e transferir para balão volumétrico de 100ml. Adicionar 80 ml de ácido clorídrico I: 120,agitar a mistura por dez minutos, completar ovolume com o mesmo solvente e filtrar, despre-zando as primeiras porções do filtrado. Diluir 10ml do filtrado para 100 ml com o mesmo ácido.Preparar da mesma forma solução contendo 20mg de maleato de dexclorfeniramina padrão.Medir as absorvâncias (V.2.14.-3) das duas solu-ções no pico máximo, em cerca de 254 nm, usan-do ácido clorídrico I: 120 como branco. Calcular oteor de Ct~t9CIN2"C4~4 pelas absorvânciasmedidas, relacionando-as com as concentraçõesdas soluções amostra e padrão.

Em recipentes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz.

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45.2

SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE MALEATO DE DEXCLORFENIRAMINA

Contém, no mínimo, 90% e, no maXlmo,110% da quantidade declarada de maleato dedexclorfeniramina.

A. Diluir o equivalente a 20 mg de malcato dedexclorfeniramina, solução injetável, para 100 mlde ácido clorídrico 1:120; diluir 10 ml para 100mI com o mesmo solvente. O espectro de absorçãono ultravioleta (V.2.14.-3) exihe os máximos emínimos nos mesmos comprimentos de onda quesolução similar de maleato de dexclorfeniraminapadrão, preparado nas mesmas condições.

Medir o volume de solução injetável, equiva-lente a 20 mg de malcato de dexclorfeniramina, ediluir para 100 ml com ácido clorídrico 1:120.Diluir 10 ml para 100 ml com o mesmo solvente.Preparar solução de modo análogo utilizando 20mg de maleato de dexclorfeniramina padrão.Medir as absorvâncias (V.2.14.-3) das duas solu-ções no pico máximo, em cerca de 254 nm, usan-do ácido clorídrico I: 120 como branco. Calcular oteor de CIC,f119CIN2:C4H..N4 pelas absorvânciasmedidas, relacionando-as com as concentraçõesdas soluções amostra e padrão.

Page 137: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contém, no mínimo, 90% e, no maXlmo,110% da quantidade declarada de maleato dedexclorfeniramina.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14.-4) corresponde em posição e intensidaderelativa dos picos ao espectro ohtido com maleatode dexclorfeniramina padrão.

B. Diluir o equivalente a 20 mg de maleato dedexclorfeniramina para 100 ml com ácido clorí-drico 1:120. Diluir 10 ml para 100 ml com omesmo solvente. O espectro de absorção no ul·travioleta exibe as máximos e mínimos nos mes-mos comprimentos de onda que uma soluçãosimilar de maleato de dexclorfeniramina padrão,preparada nas mesmas condições.

Transferir quantitativamente volwne da solu-ção oral, equivalente a 8 mg de maleato de dex-clorfeniramina, para funil de separação de 250 mle ajustar o pH da solução para 11,0 com hidróxidode sódio M. Extrair com duas porções de 75 ml dehexano e combinar as extratos num segundo funilde separação. Repetir a extração com três porçõesde 50 ml de ácido clorídrico (I: 120), completandoo volwne para 200 ml com o mesmo solvente.Pesar 40 mg de maleato de dexclorfeniraminapadrão, dissolver em água e completar para 100ml com o mesmo solvente. Transferir to ml destasolução para funil de separação e ajustar o pHpara 1,0 com hidróxido de sódio M. Extrair comduas porções de 50 ml de hexano, agitando 2minutos cada porção, antes da separação dasfases. Combinar as extratos num segundo funil deseparação, extrair com duas porções de 40 ml deácido clorídrico (I: 120). Combinar as extratos embalão volumétrico e completar o volume para 100ml com o mesmo solvente. Filtrar a solução, des-pre7..ando as primeiras porções do filtrado. Calcu-lar o teor de CI~19CIN2"C4~N4 pelas ahsorvân-das medidas, relacionando-as com as concentra-ções das soluções.

Em recipientes bem fechados protegidos daluz.

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MANITOLMannitolum

Contém, no mínimo, 98% e, no máximo,101,5% de C~1406, calculado em relação àsubstância seca.

Carac:teres rMicos. Pó cristalino, inodoro, desabor doce. A solução de 5 g em 50 ml de água élúnpida e incolor.

SolubiUdade. Solúvel em água (l :6), poucosolúvel em etanol, praticamente insolúvel emc1orofónnio e éter etílico.

Faixa de fu.ção (V.2.2): 165-170 °C (pré-aquecimento do capilar a 150°C).

Prult>r rotatório espt>cífico (V.2.8): +137° a+145°.

A. Por cromatografia em camada dt>lgada(V.2.17.1), utilizando sílica-gcl a, como suporte,e mistura de propanol-acetato de etila-água(70:20: 10), como fase móvel. Preparar as seguin-tes soluções:

Solução( 1): dissolver 0,1 g de amostra em águae completar o volume para 10 ml.

Solução (2): dissolver 0,1 g de manitol padrãoem água e completar o volume para 10 ml.

Solução (3): dissolver 0,1 g de sorbilol padrãoe 0,1 g de manitol padrão em água e completar ovolume para 10 ml.

Aplicar, separadamente, 2 .,1 das soluçiit's (1),(2) e (3) na placa eromatogrática. Desenvolver oeromatograma, pennitindo que a frente do solven-te ascenda 17 em acima da linha de aplicação,remover a placa da cuba e secar ao ar. Nebuli7-arcom solução de periodato de sódio a 0,2%. Secara placa ao ar por 15 minutos e nebuti7-ar comsolução a 2% de 4,4-metilenobis-N,N-dimetilani-lina em mistura de 20 volumes de ácido acéticoglacial e 80 volumes de acetona. A mancha prin-cipal, obtida no cromatograma da solução (1) ésimilar, em posição, cor e tamanho, à manchaohtida no cromatograma da solução (2). O teste éválido se o cromatograma da solução (3) mostrarduas manchas separadas en~ si.

B. Poder rotatório específico (V.2.8). Transfe-rir 1 g da amostra para balão volumétrico de 100ml e dissolver com 40 ml de solução (1: 10) demotihdato de amônio SR. Adicionar 20 ml deácido sulfúrico 0,5 M. Completar o volume comágua, homogenei7-are ler o desvio no polarímetroa 20°C. Deve estar entre + 137°e +145°.

Acidez. Dissolver 5 g da amostra em 50 ml deágua desionizada, isenta de dióxido de carhono,adicionar 3 gotas de fenolftaleína SI e titular comhidróxido de sódio 0,02 M SV até coloraçãorósea: devem ser gastos, no máximo, 0,3 ml paraa neutralização.

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Água. Não mais que 0,3%, determinada pelométodo volumétrico (V.2.20.1).

Açúcares redutores. Transferir 0,2 g paratuho de ensaio e adicionar 5 ml de citrato cúpricoalcalino SR. Aquecer em banho-maria durante 5minutos. Deve-se formar apenas discreto precipi-tado avermelhado.

Arsênio (V.3.2.5). Deve satisfazer o Ensaio-limite para arsênio (máximo de 1 ppm ou0,0001%).

Cloreto (V.3.2.1). 2 g atendem o Ensaio-limitepara c/oretos. correspondendo a 0,20 ml de ácidoclorídrico 0,02 M (máximo de 70 ppm ou0,007%).

Níquel. Deve satisfa7.er o Ensaio-limite paraníquel (máximo de 1 ppm ou 0,000 1%).

Metais pesados (V.3.2.3). Deve satisfazer oEn..••aio-limite para metais pesados (máximo de10 ppm ou 0,00 1%).

Sulfato (V.3.2.2). 2 g da substância atendem oEn..••aio-limite para sulfatos, correspondendo a 0,2ml de ácido sulfúrico 0,01 M (máximo de 100ppm ou 0,01%).

misturar e deixar o frasco em repouso por 15minutos, protegidos dá luz. Titular com tiossulfa-to de sódio 0,01 M SV até coloração amarelada.Juntar 3 ml de indicador de amido SI e continuara titulação até viragem do azul para incolor. Fazerdoseamento em branco, usando 10 ml de água emlugar da amostra diluída. Cada ml da difereriçaem volume de tiossulfato de sódio 0,01 M con-sumido equivale a 0,3643 mg de CJl1406.

B. Por Cromatografia liquida de alta eficiên-cia (V.2.17.4). Seguir o método descrito em Do-seamento na monografia Sorbitol, porém adotan-do como padrão manitol, substância química dereferência.

o manitol deve cumprir o teste de ausência dasespécies Salmonella sp. Escherichia coli, Sta-phylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa(V.S.17).

Pirogênios. O manitol destinado a soluções pa-renterais de grande volume deve cumprir o testede pirogênios (V.S.1.2). Empregam-se 10 ml desolução a 50 mg/ml por kg de peso de coellio, porvia intravenosa.

Em recipientes bem fechados, mantidos a tem-peratura ambiente, protegidos da umidade.

A. Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amos-tra, transferir para balão volumétrico de 500 ml,dlo;solvercom água e completar o volume. Trans- CLASSE TERAP~UTICAferir 10 ml para frasco tipo iodo de 250 ml e adi-cionar 50 ml do reagente preparado como segue: Diurético.40 ml de ácido sulfúrico (1:20) com 60 ml desolução 1:I()()()de periodato de potássio acidifica-da com 3 a 5 gotas de ácido sulfúrico. Colocar o CATEGORIAfrasco em banho de vapor durante 15 minutos.Resfriar à temperatura amhiente e adicionar 1 g Excipiente farmacotécnico.de iodeto de potássio. Tampar imediatamente,

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METILDOPAMethyldopum

CloH13N04·3/2H20r ClOH13N04 (anidro)

Contém, no m101mo, 98 % e, no maX1mo,101 % de CloH13N04 calculado em relação àsubstância seca.

Caraderes rlSicos. PÓ cristalino branco oubranco amarelado ou cristais incolores ou quaseincolores.

Solubilidade. Solúvel em soluções diluídas deácidos minerais. Pouco solúvel em água, pratica-

r-- mente insolúvel em solventes orgânicos.

o ensaio A pode ser omitido se os ensaios B, Ce D forem executados. Os ensaios B, C e D p0-dem ser omitidos se o ensaio A for executado.

A. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14.-3) de amostra dispersa em óleo mineralexibe máximos de absorção somente nos mesmoscomprimentos de onda que a preparação idênticaobtida com metildopa padrão.

- CH:3)l"IIICOOH

~N

238,24211,22

B. Dissolver cerca de 0,002 g em 2 ml de águae adicionar 0,2 ml da solução de cloreto férricoSR. Desenvolve-se coloração verde que passa avioleta-azulada pela adição de 0,1 g de hexameti-lenotetramina.

C. Dissolver cerca de 0,005 g na mistura de 5ml de ácido clorídrico M e 5 ml de água. Adicio-nar 0,1 ml da solução de nitrito de sódio contendo10 % (P/V) de molibdato de amônio. Desenvolve-se coloração amarela que passa a castanho-avermelhada pela adição de solução concentradade hidróxido de sódio SR.

D. Adicionar 1 ml de água, 1 ml de piridina ecerca de 0,005 g de cloreto de nitrobenzoila acerca de 0,005 g de amostra. Aquecer até a ebuli-ção. Adicionar, com agitação, 0,2 ml de carbonatode sódio SR. Desenvolve-se coloração laranja ouâmbar.

Poder rotatório específico (V.2.8). Entre -25°e -28°, calculado em relação à metildopa anidra.Determinar em solução contendo 440 mg em 10ml. Utilizar como solvente solução de 2 partes dedoreto de alumínio em 3 partes de água (p/V),tratada com carvão ativo, filtrada e de pH 1,5,ajustado com solução de hidróxido de sódio a 1%(p/V).

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Acidez. Dissolver, aquecendo levemente, I gem água isenta de dióxido de carbono, adicionaruma gota de vermelho de metila SI e titular comsolução de hidróxido de sódio 0,1 M SV até vira-gem do indicador. Não deve consumir mais que0,5 ml de solução titulante.

Metoximetildopa. Por Cromatografia em ca-mada delgada (V.2.17.1), utili7.ando celulosecromatográfica, com espessura de 0,25 mm, comosuporte, e mistura de n-butanol-ácido acéticoglacial-água (65: 15:25) como fase móvel. Prepa-rar as seguintes soluções por ocasião do uso:

Solução amostra: dissolver 0,1 g em metanol,completando o volume para 10 ml.

Solução padrão: dissolver 5 mg de metoxi-metildopa padrão em metanol completando ovolume para 50 mI.

Solução visualiztJdora (1): dis..••olver 0,3 g de p-nitroanilina em 100 ml de ácido clorídrico 10M(Solução A). Dissolver 2,5 g de nitrito de sódioem 50 ml de água (Solução B). Misturar 90 ml dasolução A elO ml da solução B no momento douso.

Solução visualizadora (2): dis..••olver 25 g decarbonato de sódio em 100 ml de água. Deixandoa fase móvel percorrer toda a extensão da placa.

Efetuar pré-Iavagem da placa com a fase mó-vel, colocando-a na câmara cromatográfica edeixando o solvente atingir seu topo. Secar ao ar.Aplicar 20 "ti da solução de amostra e 10 ",I dasolução padrão na forma de manchas circularesde diâmetro não superior a 0,5 em. Desenvolver ocromatograma por 10 em, retirar a cromatoplacada câmara e secar em corrente de ar até desapa-recimento do odor de ácido acético. Colocar aplaca na vertical e nehulizar com solução visuali-ztJdora (1). Colocar a placa na horizontal e secar

em corrente de ar até que o odor de ácido clorídri-co não seja mais perceptível. Colocar a placa naposição vertical e nebulizar com solução visuali-zadora (2). A mancha principal de metildopa épreta sobre fundo rosa pálido ou laranja, com RIde cerca de 0,5. A mancha de metoximetildopa éescura e possui RI de cerca de 0,65. A área eintensidade da mancha de metoximetildopa nasolução de amostra não devem ser maiores que asohservadas na solução padrão (0,5 %).

Melais pesados (V.3.2.3-método 11). No má-ximo, 0,00 1%.

Cinza.'i sulraladas (V.2.10). No máximo,0,1%.

Perda por des.'ieCação (V.2.9). No mínimo10% e no máximo 13%.

Dissolver com aquecimento, exatamente, cercade 0,2 g de metildopa exatamente pesados em 25ml de ácido acético glacial. Esfriar até a tempera-tura ambiente, adicionar 0,1 ml de c1oreto demetilrosanilínio SI e 50 ml de acetonitrila. Titu-lar em meio não-aquoso (V.3.4.5) com ácidoperelóriro 0,1 M SV até o aparecimento da colo-ração azul. Efetuar ensaio em branco e as corre-ções. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M equivalea 21,12 mg de CIOH13N04.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz. ""'"

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Contêm, no mlOlmo, 90% e, no máximo,110% da quantidade declarada de metildopa.

A. Pesar cerca de 10 mg de comprimidos fi-namente pulverizados e adicionar 3 gotas da solu-ção (1:250 (P/v) de hidrato de tricetoidrindenoem ácido sulfúrico. Após 10 a 15 minutos desen-volve-se coloração violeta escura. Adicionar 3gotas de água. A coloração muda para castanho-amarelada pálida.

B. Pesar cerca de 10 mg de comprimidos fi-namente pulverizados e adicionar 2 101de ácidosulfúrico 0,05 M e 2 ml da solução de tartaratoferroso preparada como indicado no Doseamento.Em seguida, adicionar 0,25 101de hidróxido deamônio 6 M e misturar. Desenvolve-se imediata-mente coloração violeta escura.

Testes de desintegração (V.l.4.1). Cumpre oteste.

Unifonnidade de conteúdo (V.I.I). Cumpre oteste.

Meio líquido: 900 101de ácido clorídrico 0,1M.

Aparelho: cesta, 50 rpm.Tempo: 20 minutos.

Procedimento: Determinar a quantidade demetildopa dissolvida na porção filtrada da soluçãoem exame, diluída com meio líquido, no compri-mento de onda de máxima ahsorção, em cerca de2ROnm. Se necessário, comparar com a soluçãodo padrão em meio líquido, de concentração c0-nhecida.

Tolndncia: no mínimo RO%da quantidade deC.JfI3N04 declarada no rótulo devem dissolver-se em 20 minutos.

Solução de tartarato ferra<;o: dissolver I g desulfato ferroso, 2 g de tartarato de sódio e potá.••.••ioe 0,1 g de bissulfito de sódio em água. Completaro volume para 100 101com água. Preparar nomomento do uso.

Solução tampão: dissolver 50 g de acetato deamônio em 1000 ml de etanol a 20 % (V/V).Ajustar o pH em R,5 com hidróxido de amônio 6M.

Solução amostra: pesar e pulverizar finamentenão menos de 20 comprimidos. Transferir porçãoexatamente pesada e equivalente a cerca de 0,1 gde metildopa para balão volumétrico de 100 101,adicionar 50 101de ácido sulfúrico 0,05 M, agitarmecanicamente por 15 minutos, completar o vo-lume com ácido sulfúrico 0,05 M e misturar.Filtrar a solução rejeitando os primeiros 20 ml dofiltrado.

Solução padrão: dissolver metildopa padrãoem ácido sulfúrico 0,05 M de modo a obter solu-ção contendo cerca de 1 mg' de metildopa anidrapor ml. Pipetar 5 ml de cada solução (padrão eamo.<;tra)separadamente para balões volumétricosde 100m\. Num terceiro balão volumétrico de100 ml pipetar 5 ml de água (branco). Adicionara cada um dos balões 5 ml de solução de tartaratoferra<;o e completar o volume com a solução tam-pão.

Determinar as absorvâncias (V.2.14) de amhasas soluções no comprimento de onda do máximo,em tomo de S20 orn, utilizando o branco na cube-ta de referência. Calcular a quantidade deCIOH13N04em mg, pela fórmula /OOC(AaAp)em,que C é a concentração em mglml do padrão; Aaé a ahsorvância da solução de amostra e Ap é aahsorvância da solução padrão.

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METRONIDAZOLMetronidar.olum

Contém, no mlmmo, 99% e, no máximo,101% em relação à substância seca.

Caracteres rlSicos. PÓcristalino branco ou le-vemente amarelo, inodoro.

Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água,etanol96%, c1orofónnio e em éter.

A. O espectro de absorção infravennelho éconcordante com o espectro de referência do me-tronidazol (V.2.14.-4).

B. A ahsorvância de solução a 0,002% (p/V)em ácido clorídrico 0,1 M na faixa de 230 a 350nm exihe máximo em 277 nm. A absorção em277 nm é de aproximadamente 0,76 (V.2.14.-3).

C. Dissolver 0,1 g de metronidazol em 4,0 mlde ácido sulfúrico 0,5 M, adicionar 10 ml de solu-ção de trinitrofenol SR e deixar em repouso. Fil-trar e lavar o precipitado com água. O ponto defusão do precipitado, após secagem a 105°C, é decerca de 150 °C (V.2.2).

D. Aquecer, em banho-maria, 10 mg de me-tronidazol com 10 mg de zinco em pó, 1 ml deágua e 0,25 ml de ácido clorídrico durante 5 mi-nutos. Resfriar em gelo e adicionar 0,5 ml desolução de nitrito de sódio SR. Neutralizar o ex-cesso de nitrito de sódio com ácido sulfâmico SR.Transferir 0,5 ml da solução obtida para tubocontendo 0,5 ml de solução de 2-naftol 5% e 2 mlde hidróxido de sódio 5 M. Desenvolve-se colora-ção vennelho-alaranjada.

Perda por dessecação (V.2.9). Dessecar 1 g a105 °C por 2 horas. A perda não deve ser maiorque 0,5% do seu peso.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Não mais que0,1%.

Substâncias similares. Proceder confonnedescrito em Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), utilizando sílica-gel F254 como suporte,e mistura de c1orofónnio-dimetilfonnami-da-ácido fónnico 90% (80:20:5), como fase móvel.Aplicar separadamente 20 Jll de cada uma das trêsseguintes soluções, diluidas em mistura de volu-mes iguais de c1orofónnio e metanol:

Solução (2): 0,02% (P/V) de 2-metil-5-nitroimidazo1.

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Solução (3): 0,008% (P/V) de 2-metil-S-nitroimidazol.

Evaporar o solvente e examinar âS placassob luz ultravioleta (254 mn). Nenhuma manchacorrespondente ao 2-metil-S-nítroimidazol deveser mais intensa que a obtida com solução (2);nenhuma mancha secundária deve ser mais inten-sa que manchas correspondentes obtidas comsolução (2) e mais intensa que as duas mancbasmais intensas obtidas com a solução (3).

Dissolver exatamente cerca de 0,45 g daamostra em 10 ml de ácido acético glacial anidro.Titular com ácido perelórico 0,1 M SV (V.3.4.S) e

0,1 ml de solução de l-naftolbenzeina (p/V) emácido acético glacial até viragem para colora~overde-amarelada. Cada ml de ácido perelóric..'tl0,1M SV consumido equivale a 0,01712 g deC~303'

&nrecipientes bem fechados, protegidos daluz.

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Contém. no mmlmo. 95 % e. no maXlmo.105 % da quantidade declarada de metronidazol.

A. Triturar comprimidos e pesar do pó o equi-valente a 0.1 g de metronidazol. Agitar com 40ml de clorofórmio durante 15 minutos. Filtrar eevaporar o filtrado até secura. O espectro de ab-sorção no infravermelho do resíduo coincide como espectro de referência do metronidazol (V.2.14.-4).

B. Triturar comprimidos e pesar do pó o equi-valente a 0.2 g de metronidazol. Agitar com 4 mlde ácido sulfúrico 0.5 M. Filtrar. Ao filtrado adi-cionar 10 ml de solução de trinitrofenol SR edeixar em repouso. O ponto de fusão do precipita-do. após lavagem com água e secagem aIOS oCo écerca de ISO °c (V.2.9).

C. Triturar comprimidos e pesar do pó o equi-valente a 0.01 g de metronidazol. Aquecer embanho-maria com 10 mg de pó de zinco. 1 ml deágua e 0.25 ml de ácido clorídrico durante 5 mi-nutos. Resfriar em gelo e adicionar 0.5 ml desolução de nitrito de sódio SR. removendo o ex-cesso de nitrito com ácido sulfâmico SR. Adicio-

r- nar 0.5 ml de solução de 2-naftol a 5% e 2 ml dehidróxido de sódio 5 M. Desenvolve-se coloraçãovermelho-alaranjada.

2-metil-S-nitro-imidazol. Proceder conforme.descrito em Cromatograjia em camada delgada(V.2.17.1). utilizando silica-gel F2S4• como supor-te, e mistura c1orofórmio-dimidetilformamida-

solução de ácido fórmico a 90% (80:20:5 V/V).como fase móvel. Aplicar separadamente 20 JlI decada uma das seguintes soluções:

Solução (1): agitar quantidade de pó do com-primido contendo o equivalente a 0.2 g de me-tronidazol com 5 ml de mistura de volumes iguaisde clorofórmio .e metanol por 5 minutos. Filtrar.

Solução (2): contém 0.02% (P/V) de 2-metil-5-nitro-imidazol em mistura de volumes iguais declorofórmio e metanol.

Evaporar o solvente e examinar sob luz ultra-violeta (254 nm) após evaporação do solvente. Nocromatograma obtido com a solução (1) nenhumamancha correspondente a 2-metil-5-nitro-imidazol deve ser mais intensa que a obtida comsolução (2).

Meio de dissolução: 1000 ml de ácido clorídri-co 0.1 M.

AparelJw: cesta. 100 rpm.Tempo: 60 minutos.

Procedimento: retirar amostra de to ml domeio. filtrar e determinar a absorvância do filtra-do. diluído. se necessário. com ácido clorídrico0.1 M, em 274 nm. Calcular o conteúdo total deCJf9N303 em comparação com solução de con-centração conhecida de metronidazol padrão emácido clorídrico 0.1 M.

Tolerância: no mínimo. 85% da quantidadedeclarada de CJf9N303 devem dissolver em 60minutos.

Pulverizar 20 comprimidos e transferir quanti-dade de pó contendo o equivalente a 0.2 g demetronidazol para funil de vidro sinterizado.Extrair com 6 porções de 10 ml de acetonaaquecida. Resfriar os extratos combinados. adici-onar 50 ml de anidrido acético e 0.1 ml de solu-ção de I-naftolbenzina (p/V) em ácido acéticoglacial. Titular com solução de ácido perclórico

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0,1 M SV (V.3.4.5), até viragem. Titular o brancopara a correção necessária. Cada ml de solução EMBALAGEM E ARMAZENAMENrode ácido perclório 0,1 M SV equivale a 0,01712 gde CJigN303. Em recipientes perfeitamente fechados.

Ácido sulfâmicoF6rmula e massa molecular: NH2.S03H; 97,00Especificação: Cristal ou pó cristalino.Caracterfsticas jfsicas: funde a aproximadamente 204 °C, com decomposição.

Solução de 2-nartol aS" (p/V)Especificação: Contém S g de 2-naftol, recém-cristalizado, em 3 mI de solução de hidróxido de sódio a IS%

(p/V). Completar a 100 mI com água.Estabilidade: Utilizar solução recém-preparada.

TrinitrofenolSillOnlmia - Ácido pícrico.F6rmula e massa molecular - C6H20H(N02h; 229,1Especificação - Cristais amarelos.EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO - Em recipientes fechados, misturado com igual massa de água. para

segurança.Segurança - Explode quando aquecido rapidamente ou submetido a choque.

Trinitrofenol SREspecificação - Contém 100 m1de solução de trinitrofenol em água com 0,5 mI de hidróxido de sódio 0,5 M.

Ácido sulfú.;co 0,5 MEspecificação - Contém SS,2 g de ácido sulfúrico em 1000 mI de água.EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO - Em recipientes bem fechados.

Ácido clorídrico 0,1 MEspecificação - Contém 10,3 g de ácido clorídrico em 1000 mI de água.EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO - Em recipientes bem fechados e protegidos do calor.Segurança - Corrosivo.

Hidróxldo de sóclio 5 MEspecificação - Contém 200 g em 1000 mI de água isenta de dióxido de carbono.EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO -: Em recipientes de vidro álcali-resistente ou de termoplásticos.Armazenagem - Proteger da umidade e do dióxido de carbono.Segurança - Cáustico.

Page 147: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

MONOESTEARATO DE SORBITANOSorbita"i stearas

Ésteres monoctadecanóicos de sorbitanoMistura de ésteres parciais de ácido esteárico

com sorbitol e seus mono e di-anidridos. Apóssaponificação, obtém-se entre 68% e 76% deácidos graxos e entre 27% e 34% de polióis (P/p).

Caracteres rlSicos. Sólido amarelo pálido comaspecto de ceta, odor fraco.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em águafria e acetona, porém dispersível em água quente.Pouco solúvel em etanol 96%.

Temperatura de congelamento (V.2.4): cercade 50°C.

A. A 5 ml de dispersão a 5% em água (p/V),adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M, ferver,resfriar e acidificar com ácido clorídrico 2 M. Asolução toma-se fortemente opalescente.

B. Dissolver 0,5 g em 10 ml de água aquecidaa cerca de 50°C. Forma-se espuma abundantecom a agitação. Adicionar 0,5 g de cloreto desódio e ferver. A turvação formada desaparececom o resfriamento até cerca de 50°C.

C. Aquecer sob refluxo, em banho-maria, 4 gcom 40 ml de solução a 5% de hidróxido de po-tás..'lio(p/V). Resfriar até cerca de 80°C, acidifi-car com 20 ml de ácido nítrico 2 M e ferver, sobrefluxo, por 10 minutos de forma a quebrar aemulsão. Os ácidos graxos permanecem na su-perfície como líquido oleoso. Resfriar à tempera-tura ambiente e extrair com 50 ml de éter de pe-tróleo (faixa de ebulição de 40-60 0c), evitandoagitação vigorosa. Lavar a fase orgânica com trêsporções de 5 ml de água e evaporar a fase orgâni-ca em banho-maria. O índice de acidez (V.3.3.7)é cerca de 205, quando realizado em 0,5 g doresíduo dissolvido em 50 ml do solvente indicado.

índice de hidroxila (V.3.3.12). 235 a 260,determinado em I g.

Cinzas sulratadas (V.2.10). Atende as especi-ficações do ensaio descrito em Monolaurato desorbitano.

Metais pesados (V.3.2.3). Atende às especifi-cações do ensaio descrito em Monolaurato desorbitano.

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Água (V.2.20.1). Empregar método volumétri-co. No máximo 1,5%.

Ácidos graxos. Transferir, exatamente, cercade 10 g de monoestearato de sorbitano para er-lenmeyer de 500 ml, adicionar cuidadosamente100 ml de etanol e 3 g de hidróxido de potássio emisturar. Prosseguir como descrito no Doseamen-to de ácidos graxas em Monoleato de sorbitano,começando por "Conectar condensador adequa-do ... ". Obtém-se entre 68% e 76% de ácidos gra-xos (p/p).

Polióis. Proceder como descrito no Doseamen-to de polióis em Monoleato de sorbitano. Obtém-se entre 27% e 34% de polióis (p/p).

Adjuvante farmacêutico. Agente emulsificante,umectante e solubilizante.

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MONOLAURATO DE SORBITANOSorbitani lauras

Mistura de ésteres parciais de ácido láuricocom sorbitol e seus mono e dianidridos. Apóssaponificação, obtém-se entre 55% e 63% deácidos graxos e entre 39% e 45% de polióis (P/p).

Caracteres rlSicos. Líquido viscoso de corâmbar, com odor característico de ácidos graxos.

Solubilidade. Praticamente insolúvel, mas dis-persível em água, miscível com etanol 96%; ligei-ramente solúvel em óleo de caroço de algodão eacetato de etila.

A. AS ml de dispersão a 5% (p/V) em água,adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M, ferver,resfriar e acidificar com ácido clorídrico 2 M. Asolução torna-se fortemente opalescente.

B. Aquecer sob refluxo 4 g da substância embanho-maria por 30 minutos com 40 ml de solu-ção a 5% (P/V) de hidróxido de potássio. Resfriaraté cerca de 80°C, acidificar com 20 ml de ácidonítrico 2 M e ferver por cerca de 10 minutos sobrefluxo de forma a destruir a emulsão formada.

Os ácidos graxos permanecem na superfície comolíquido oleoso. Resfriar até a temperatura ambien-te e extrair com 50 ml de éter de petróleo (faixade destilação entre 40-60 0c), evitando a agitaçãovigorosa. Lavar a fase orgânica com três porçõesde 5 ml de água e evaporar a fase orgânica embanho-maria. O índice de acidez (V.3.3.7) é de'250 a 300, determinado em 3 g do resíduo e 50 mldo solvente constituído por etanol (96%) e éter(1: I) previamente neutralizado.

índice de hidroxila (V.3.3.12). 330 a 358,determinado em 1 g.

Metais pesados (V.3.2.3). Umedecer o resíduoobtido no Teste de Cinzas sulfatadas com 0,05 mlde ácido clorídrico 7 M, adicionar 10 ml de águaquente e deixar em repouso por 2 minutos. Adici-onar amônia 6 M, gota a gota, até que a soluçãoesteja alcalina e ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 comácido acético 2 M. Filtrar, se necessário, lavar aplaca e o filtro com pequenas porções de água ediluir o filtrado, combinando as águas de lavageme completando o volwne para 20 ml com água. 12ml desta solução atendem às especificações doEnsaio-limite para metais pesados (V.3.2.3).

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Utilizar solução padrão de chumbo (l ppm Pb) DOSEAMENTOpara preparar o padrão (10 ppm ou 0,001 %).

Água (V.2.20.1). Empregar método volumétri-co. No máximo 1,5%.

Cinzas sulratadas (V.2.1O). No máximo 0,5%,quando determinadas conforme o seguinte méto-do: A 2 g de substância, em cadinho de platina,previamente calcinado, adicionar ácido sulfúricosuficiente para umedecer a amostra. Levar aofogo, a temperatura moderada, até incineraçãocompleta. O cadinho pode ser coberto parcialmen-te com tampa durante a incineração. Adicionar 2ml de ácido nítrico e 0,25 ml de ácido sulfúrico,aquecer cuidadosamente até que se desenvolvafumaça branca e incinerar até mineralizaçãocompleta em mufla a 500-600 oCoResfriar, adici-onar 0,2 ml de ácido sulfúrico M, aquecer, incine-rar novamente e resfriar. Adicionar 0,2 ml desolução a 16% (P/v) de carbonato de amônio.Evaporar e incinerar cuidadosamente, resfriar,pesar e incinerar novamente por 5 minutos. Re-petir a operação até que duas pesagens consecuti-vas não apresentem diferença superior a 0,5 mg.

Ácidos graxos. Transferir, exatamente, cercade 10 g de monolaurato de sorbitano para er-lenmeyer de bocal esmerilhado de 500 ml, adicio-nar cuidadosamente 100 ml de etanol, 3 g dehidróxido de potássio, algumas pérolas de vidro ehomogeneizar. Prosseguir como descrito no Do-seamento de ácidos graxos em Mono!eato desorbitano, começando por "Conectar condensadoradequado ...". Obtém-se entre 55% e 63% de áci-dos graxos (P/p).

Polióis. Proceder como descrito no Doseamen-to de polióis em Monoleato de sorbitano. Obtém-se entre 39% e 45% de polióis (p/p).

Adjuvante farmacêutico. Agente emulsilicante;umectante e/ou solubilizante.

Page 151: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

MONOLEATO DE SORBITANOSorbitani oleas

Éster parcial de ácido oléico com sorbitol eseus mono e di-anidridos. Após saponificação,obtém-se entre 72% e 78% de ácidos graxos eentre 25% e 31% de polióis (p/p).

Caracteres rlSicos. Líquido viscoso de corâmbar, com odor característico de ácidos graxos.

Solubilidade. Praticamente insolúvel, mas dis-persível em água. Miscível em etanol (96%) e emóleos minerais e vegetais.

Densidade de massa (V.2.5): cerca de 19/ml aI""" 200C,

A. A 5 ml de dispersão a 5% (p/V) em água,adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M, ferver,resfriar e acidificar com ácido clorídrico 2 M. Asolução adquire intensa opalescência.

B. Adicionar água de bromo, gota a gota, àdispersão a 5% (P/V) em água. Ocorre descora-mento da solução de bromo.

C. O resíduo de ácido oleico ohtido no Dosea-mento para ácidos graxos tem índice de acidez(V.3.3.7) entre 192 e 204 e índice de iodo

(V.3.3.10) entre 75 e 95, quando determinadosem 1 g do resíduo, pesado com precisão.

índice de hidroxila (V.3.3.12). 190 a 215.Usar 2 g.

índice de saponificação (V.3.3.8). 145 a 160.

Água (V.2.20.1). Empregar método volumétri-co. No máximo, 1%.

Metais pesados (V.3.2.3) Atende as especifi-cações descritas em Monolaurato de sorbitano.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O). Atende as especi-ficações descritas em Monolaurato de sorbitano.

Ácidos graxos. Transferir exatamente cerca de10 g de monoleato de sorbitano para erlenmeyerde 500 ml, adicionar cuidadosamente 100 ml deetanol, 3,5 g de hidróxido de potássio, algumaspérolas de vidro e homogeneizar. Conectar con-densador adequado ao frasco e refluxar sohrechapa aquecedora por 2 horas. Adicionar cerca de100 ml de água, aquecer em banho a vapor paraevaporar o etanol, adicionando água ocasional-

Page 152: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

mente para repor o volume. Continuar a evapora-ção até que o odor de álcool não mais seja per-ceptível. Transferir a mistura saponificada com aajuda de 100 ml de água quente para funil deseparação de 500 ml. Com extremo cuidado,neutralizar a solução com mistura de iguais vo-lumes de água e de ácido sulfúrico, anotando ovolume usado e adicionando excesso de 10% deácido diluído. Resfriar a solução. Caso se formemsais insolúveis, adicionar água suficiente paraobter solução límpida. Adicionar cuidadosamente100 ml de hexano, agitar bem e transferir a ca-mada inferior para outro funil de separação de500 ml. Extrair mais 2 vezes com porções de 100ml de hexano. Lavar os extratos combinados comporções de 50 ml de água até que a solução seapresente neutra ao tomassol. Transferir os extra-tos aquosos para o funil de separação contendo afase aquosa original e utilizar no Doseamento depolióis. Evaporar o hexano em béquer tarado, embanho a vapor até quase a secagem, secar emestufa a 60 °C a vácuo por 1 hora, resfriar emdessecador e pesar o resíduo. Obtém-se entre 72%e 78% de ácidos graxos (p/p).

Polióis. Neutralizar a solução de polióis conti-da no funil de separação no Doseamento de áci-dos graxos com solução de hidróxido de potássio

(1:10) até pH 7,0, usando potenciômetro adequa-do. Evaporar em banho a vapor até obter resíduoúmido e extrair os polióis de seus sais com 3 por-ções de 150 ml de etanol desidratado, fervendo oresíduo salino por 3 minutos e esmagando-o, senecessário, com bastão de vidro, durante cadaextração. Filtrar cada extrato a vácuo, enquantoquente, por cadinho de vidro com placa porosarecoberta com papel de filtro e camada de terra desilício purlficada. Recolher os filtrados em er-lenrneyer de 1 litro com saída lateral. Transferir asolução alcoólica de polióis para béquer previa-mente tarado e evaporar em banho a vapor. Secarem estufa a vácuo a 60 °C por 1 hora, resfriar emdessecador e pesar o resíduo. Obtém-se entre 25%e 31% de polióis (p/p).

Adjuvante farmacêutico. Agente emulsificante,solubilizante e umectante.

Page 153: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

MONOPALMITATO DE SORBITANOSorbitIJni palmitas

Éster parcial do ácido palmítico com sorbitol eseus mono e di-anidridos. Após saponificação,obtém-se entre 63% e 71% de ácidos graxos eentre 32% e 38% de polióis (P/p).

Caracteres rlSicos. Massa sólida cerosa de corcreme, com forte odor graxo.

Solubilidade. Insolúvel em água, solúvel emetanol anidro quente. Solúvel com turvação emóleo de amendoim quente e em óleo mineralquente.

A. AS ml de dispersão a 5% em água adicio-nar 5 ml de hidróxido de sócÍioM, ferver, acidifi-car com ácido clorídrico 2 M. A solução devetomar-se opalescente.

B. O resíduo de ácido pal,mítico obtido no Do-seamento de ácidos graxos tem índice de acidez(V.3.3.7) entre 210 e 225 e índice de iodo(V.3.3.IO) de, no máximo, 4, quando determina-dos em 1 g do resíduo.

Metais pesados (V.3.2.3). No máximo 10 ppm(0,001 %). '

Água (V.2.20.I) Empregar método volumétri-co. No máximo 1,5%.

Cinzas sulfatadas. Determinação pelo métododescrito em Monolaurato de sorbitano. No má-ximoO,5%.

Ácidos graxos. Transferir, exatamente, cercade 10 g da substância para erlenrneyer de 500 mle adicionar, cuidadosamente, 100 ml de álcool e 3g de hidróxido de potássio. Misturar. Procedercomo descrito em Doseamento para ácidos gra-xos em Monoleato de sorbitano, começando por"Conectar condensador adequado ...". Obtém-seentre 63% e 71% de ácidos graxos (p/p).

Polióis. Proceder como descrito no Doseamen-to para polióis em Monoleato de sorbitano. Ob-tém-se entre 32% e 38% de polióis (p/p).

Adjuvante farmacêutico. Agente emulsificante,Índice de saponincação (V.3.3.8). 140 a 150. solubilizante e umectante.

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NIFEDIPINONifedipinum

Contém, no mmlmo, 98% e, no máximo,102% de Cl1H1SNz06calculados em relação àbase seca.

Caracteres físicos. Crislais amarelos, inodorose insípidos.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água,levemente solúvel em elanol, muito pouco solúvelem clorofórmio e acetona, solúvel em acelato deetila.

A. Dissolver 0,025 mg da substância em I mlde elanol a 90%, 5 ml de cloreto de cálcio a I% e19 mg de zinco em pó. Agitar vigorosamente e,em seguida, aquecer por 10 minutos a 80°C embanho-maria. Filtrar 3 ml do filtrado são traladoscom 5 golas de soluçãó de cloridrato de hcnzoíla.Agitar por I minuto e, em seguida, adicionar 10golas de cloreto férrico a 10,5%, sob agitação.

Obtém-se cor vermelha alternada com amarelaapós adição de ácido clorídrico.

B. Dissolver 50 mg de nifedipino em I ml dedimetilsulfóxido. Aparecerá cor amarela, comabsorção máxima em 330 nm. Esla cor pas.<>aparavermelha com a adição de 5 golas de hidróxido desódio SR, absorvendo em 451 nm.

c. Adicionar à solução ácida de 30 mg de ni-fedipino mistura de 2 ml de ácido acético glacial,2 ml de dimetilsulfóxido, 5 golas de ácido clorí-drico e mais 20 golas de solução a 2% de óxido decromo (200 mg de óxido de cromo em 10 ml deácido acético e 10 golas de ácido clorídrico). Asolução adquire cor verde amarelada.

D. O espectro de absorção no infravermelho(V.2.14.-4) de dispersão em bmmeto de potássio,previamente dessecada, exibe picos de máxima emínima absorção nos mesmos comprimentos deonda que dispersão similar preparada com nife-dipino padrão.

Resíduo por incineração (V.2.10). Não maisdo que 0,1%, à temperatura de 600 oCo

Page 155: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Perda por dcssecaçáo (V.2.9). Não mais que0,5%, em temperatura de 105°C.

Metais pesados (V.3.2.3.-2). No máximo 10ppm.

Compostos relacionados. Proteger da luz assoluções de nifedipino padrão e da amostra. Exe-cutar a análise imediatamente após a preparaçãodas soluções. Analisar conforme descrito emCromatografia liquida de alta eficiência(V.2.17.4), utilizando cromatógrafo líquido pro-vido de detetor de aborção no ultravioleta, a 235nm; coluna de 25 em por 4,6 mm, com empaco-tamento de octadecilsilano quimicamente ligado àsílica porosa ou partículas de cerâmica de 5 fimde diâmetro; velocidade de fluxo de 1 ml/minuto;mistura de água, acetonitrila e metanol (50:25:25)como fase móvel. Preparar as soluções que se-guem:

Solução de nifedipino padrão: dissolver quan-tidade de nifedipino padrão em metanol de modoa obter solução contendo exatamente cerca de 1mg/ml e diluir quantitativamente com a fase mó-vel para obter solução contendo 0,3 mg/ml.

Solução de referência A: dissolver quantidadede nitrofenilpiridina em metanol de modo a obtersolução contendo exatamente cerca de 1 mg/ml ediluir quantitativamente com a fase móvel paraobter solução contendo 0,6 flg/ml.

Solução de referência B: dissolver quantidadede nitrosofenilpiridina em metanol de modo aobter solução contendo exatamente cerca de 1mg/ml e diluir quantitativamente com o eluentepara obter solução contendo 0,6 flg/ml.

Solução padrão: transferir 5 ml de cada umadas soluções de referência (A e B) para um reci-piente, adicionar 5 ml fase móvel e misturar.

Solução amostra: transferir exatamente cercade 0,025 g de nifedipino para frasco volumétricode 250 ml. Dissolver com 25 ml de metanol,completar com fase móvel e misturar para obtersolução contendo 0,1 mg/mI.

Misturar volumes iguais das soluções de nife-dipino padrão e de cada uma das soluções de

referência (A e B). Cromatografar a mistura eregistrar as respostas dos picos como indicado aseguir. O fator de resolução R entre os picos dosanálogos nitrofenilpiridina e nitrosofenilpiridinanão é menor que 1,5. A resolução R entre os picosdos analógos nitrofenilpiridina e nitrosofenilpiri-dina não é menor que 1 e o desvio padrão relativoda resposta para cada análogo em injeções emduplicata não é maior que 10%. Os tempos deretenção são cerca de 0,8 para nitrofenilpiridina,0,9 para nitrosofenilpiridina e 1 para nifedipino.

Procedimento: injetar separadamente volumesiguais (cerca de 25 fll das soluções padrão eamostra) no cromatógrafo. Registrar o cromato-grama e medir os picos principais. Calcular aquantidade, em mg, de cada composto relaciona-do na porção de nifedipino tomado pela expressão25OC(Ro;Rp), em que: C é a concentração emmg/ml da solução de nifedipino padrão; Ra e Rpsão os registros dos picos dos compostos análogos,correspondendo ao obtido nas soluções amostra epadrão, respectivamente. Não devem ser encon-trados mais que 0,2% de cada análogo nitrofe-nilpiridina e nitrosofenilpiridina.

A. Por absorvância (V.2.14.-3). Pesar exata-mente cerca de 100 mg de nifedipino e transferirpara balão volumétrico âmbar de 100 ml. Adicio-nar 70 ml de etanol, agitar e completar o volumecom o mesmo solvente. Transferir 1 ml destasolução para segundo balão volumétrico de 100ml e completar o volume com etanol de modo aobter concentração final de 10 flg/mI. Ler emespectrofotômetro no comprimento de onda de236 nm, usando etanol como branco.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-cia (V.2.17.4). Proteger da luz as preparações dopadrão e da amostra. Utilizar as mesmas condi-ções descritas em Compostos relaciontuf.os.

Solução padrão: dissolver quantidade exata denifedipino padrão em metanol e dill;lir quantitati-varnente com eluente para obter solução contendoexatamente cerca de 0,1 mg/ml.

Solução amostra: transferir exatamente cercade 0,025 g de nifedipino para frasco volumétricode 250 ml. Dissolver em 25 ml de metanol, com-pletar, com a fase móvel e misturar para obtersolução contendo concentração de cerca de 0,1mg/mI.

Cromatografar a solução padrão, registrandoas respostas dos picos como especificado em Pro-

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cedimento: A eficiência da coluna não é menorque 16.000 pratos teóricos/metro; o fator fmal nãomais do que 1,5 e o desvio padrão da resposta dopico principal não é superior a I%.

Procedimento: injetar separadamente volumesiguais (cerca de 25 JJI) da preparação padrão epreparação da amostra. No cromatógrafo registraro cromatograma e medir os picos principais. Cal-cular a quantidade, em mg, de C17HI8Nz06natomada de ensaio de nifedipino pela expressão:250C(Ra/Rp), em que: C é a concentração emmg/ml de nifedipino padrão na solução do padrão

e Ra e Rp são as respostas dos picos ohtidos dasolução amostra e padrão, respectivamente.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz. Entre 15-25 o C.

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Cápsulas de nifedipino contêm, no mínimo,90% e, no máximo, 110% da quantidade indicadade CI7H1SN206.

Proceder conforme descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.I), usando sílica-gelG como suporte e mistura de acetato de etila-cicloexano (1:1), como fase móvel. Preparar assoluções como segue:

Solução padrão: solução de nifedipino padrãoem cloreto de metileno, contendo cerca de 1,2mg/ml.

Solução amostra: com tesoura, fazer orifício etransferir o conteúdo de 3 cápsulas de nifedipinopara tubo de centrífuga, lavando o corte feito pelatesoura com 20 ml de hidróxido de sódio 0,1 M.Pipetar 25 ml de cloreto de metileno no tubo.Tampar com rolha. Inverter várias vezes e liberarcuidadosamente a pressão no tuho. Tampar her-meticamente e agitar levemente por uma hora.Centrifugar o tuho por 10 minutos a 2000 a 2500rpm. Remover a fase aquosa sohrenadante poraspiração com seringa e transferir 5 ml da cama-da transparente mais haixa para frasco adequado.

Solução vi..''tualizadora:dissolver em balão vo-lumétrico de 100 ml 3 g de suhnitrato de hismutoe 30 g de iodeto de potássio com 10 ml de ácidoclorídrico 3 M. Diluir com água, completar ovolume e agitar. Transferir 10 ml da solução parabalão volumétrico de 100 ml. Adicionar 10 ml deácido clorídrico 3 M e completar o volume comágua. Agitar.

Procedimento: Misturar porções iguais da so-lução padrão e solução amostra. Usar separada-mente 500 111 de Cáda solução padrão e soluçãoamostra e misturar. Desenvolver o cromatogramaprotegidos da luz, até a fase móvel atingir cercade 3/4 do comprimento da placa. Secar ao ar aténão se detectar odor. Examinar imediatamentesob luz ultravioleta. Cada solução apresenta ban-da maior de azul escuro no mesmo Rf de cerca de

0,3. Nebulizar a placa com solução vi.••ualizadora.Aparece como luz compacta de banda alaranjadasobre o fundo amarelo.

Unifonnidade de conteúdo (V. I.1). Cumpre oteste.

Preparo da amostra: com tesoura, fa7.er orifí-cio em uma cápsula recolhendo a maior parte doconteúdo para balão volumétrico de 200 ml. Cor-tar a cápsula ao meio. Lavar a cápsula e a tesouracom pequenas porções de metanol, reunindo aságuas de lavagem no balão volumétrico. Comple-tar o volume com metanol e transferir alíquota de5 ml para balão volumétrico de 100 ml. Diluircom metanol. Fazer leitura da absorvância(V.2.14.-3) em 350 orn, usando como hranco ometanol. Calcular a quantidade em mg de nifedi-pino na cápsula pela fórmula (T/D)C(ÁttÁp), emque: T é a quantidade estipulada em mg de nife-dipino na cápsula; D é a concentração em Ilg/mlde nifedipino na solução da cápsula na quantidadeestabelecida por cápsula. C é a concentração emIlg Iml do nifedipino padrão na solução padrão eAa e Ap são as absorvâncias das solução amostrae solução padrão, respectivamente.

Compostos relacionadOl'i. Por Cromatograjialiquida de alta eficiência (V.2.17.4). Proteger daluz as soluções de nifedipino padrão e da amostra.Conduzir o teste imediatamente após a preparaçãodas soluções padrão e da amostra. As condiçõcsempregadas são as descritas no ítem Compostosrelacionados, na monografia do nifedipino. Utili·zar as soluções que seguem:

Solução padrão de nifedipino: preparar comoespecificado na solução padrão de nifcdipinopara Compostos relacionados.

Solução de referência A: preparar como es-pecificado para solução de referência A no testepara Compostos relacionados em Nifedipino,alterando a concentração para cerca de 6 Ilg/ml.

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Solução de referência B: preparar como es-pecificado para solução de referência B no testepara compostos relacionados em nifedipino, exce-to na concentração final de 1,5 /lg/ml Preparaçãodo padrão: transferir 5 ml de cada uma das solu-ções de referência (A e B) para um recipiente,adicionar 5 ml da fase móvel. Misturar.

Preparação da amostra: preparar como espe-cificado na preparação para Doseamento daamostra.

Misturar volumes iguais das soluções de nife-dipino padrão e de cada uma das duas soluçõesde referência (A e B). Registrar os picos comodirecionado no Procedimento. A resolução R dospicos entre os análogos nitrofenilpiridina e nitro-sofenilpiridina não é menor do que 1,5. A resolu-ção R entre os picos nitrosofenilpiridina e nifedi-pino não é menor do que 1 e o desvio padrãorelativo da resposta para cada análogo em inje-ções replicadas não é menos do que 10%. Ostempos de retenção relativa são cerca de 0,8 paranitrofenilpiridina; cerca de 0,9 para nitrosofe-nilpiridina e 1 para nifedipino.

Procedimento: injetar separadamente volumesiguais (cerca de 25 /lI) de preparação padrão eamostra no cromatógrafo, registrar o cromato-grama e medir os principais picos. Calcular aquantidade em mg de cada composto relacionadona porção da cápsula tomada pela fórmula:(V/5)C(Ra/Rp) em que: V é o volume em ml da prepara-ção da amostra, C é a concentração em mg/ml denifedipino padrão na preparação do padrão e Rae Rp são as respostas dos picos correspondentesaos compostos relacionados ohtidos na prepara-ção da amostra e padrão, respectivamente. Sãoencontrados não mais do que 2% de nitrofenilpi-ridina e não mais do que 0,5% de nitrosofenilpi-ridina, amhos relativos ao conteúdo de nifedipino.

Meio: suco gástrico simulado sem pepsina, 900ml

Aparelho: cesta, 50 rpm.Tempo: 20 minutos.

Determinar a quantidade de nifedipino dissol-vido no meio de dissolução por absorção no ul-travioleta (V.2.14.-3) a 340 nm, se necessário, emcomparação com padrão no mesmo meio. O valorde T não é menor que 80% da quantidade marca-da em 20 minutos.

A. Por absorvãncia (V.2.14.-3). Pesar, exata-mente, cerca de 0,1 g da suhstância padrão,transferir para balão volumétrico de 100 ml. Dis-solver com metanol e completar o volume commesmo solvente. Agitar bem. Transferir alíquotade 5 ml para balão volumétrico de 100 ml e com-pletar com metanol, obtendo concentração finalde 0,05 mg/ml. Usar 10 cápsulas com 10 mg emcada cápsula. Com a ponta da tesoura fa7.erorifí-cio em cada cápsula. Espremer e recolher a maiorparte do conteúdo em balão volumétrico de 100ml. Cortar as cápsulas ao meio e enxaguar compequenas porções de metanol, fazendo o mesmocom a tesoura, coletando, desta forma, quantitati-vamente para balão volumétrico. Completar ovolume com metanol. Transferir alíquota de 5 mldesta solução para balão volumétrico de 100 ml,obtendo concentração final de 0,05 mg/ml. Ler noespectrofotõmetro as absorvâncias do padrão e daamostra no comprimento de onda 350 nm.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-cia (V.2.17.4) (alternativo). Proteger da luz aspreparações do padrão e da amostra. Executar oensaio imediatamente após as preparações dopadrão e da amostra. As condições do doseamentosão as mesmas descritas em Nifedipino. Preparara amostra como segue:

Solução amostra: transferir o conteúdo de 5cápsulas de nifedipino com ajuda de pequenaporção de metanol, para frasco volumétrico. Dilu-ir quantitativamente com a fase móvel para ohtervolume total de 5 ml de solução contendo concen-tração de cerca de 0,1 mg de nifedipino/ml. Fil-trar através de filtro resistente ao solvente.

Injetar separadamente volumes iguais (cerca de25 /lI) das preparações do padrão e da amostra,registrar o cromatograma e medir as respostas dosprincipais picos. Calcular a quantidade em mg deCI1HISNzOóna porção do conteúdo da cápsulatomado pela fórmula: Vf5)C(RafRp) em que: Vé ovolume em ml da preparação da amostra, C é aconcentração em mg/ml de padrão de nifedipinona preparação de padrão e Ra e Rp são as respos-tas dos picos obtidos das preparações da amostrae do padrão respectivamente.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. Entre 15-25 oCo

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NITRATO DE paOCARPINAPilocarpini nitras

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo,101% de CllHI6N'2Ü2.HN03, calculados emrelação à substância seca.

Caracteres (lSicos. PÓ branco cristalino oucristais incolores. Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água, pouco solúvelem álcool, insolúvel em c10r0fónnio e éter.

Faixa de fusão (V.2.2): entre 171-176 oCo Ointervalo entre o início e o final da fusão não deveexceder 3°C.

A reação de identificação A pode ser omitidase as reações de identificação B, C e D foremcumpridas. As reações de identificação B e Cpodem ser omitidas se as reações de identificaçãoA, B e D forem cumpridas.

Poder rotatório específico (V.2.8). Deve situ-ar-se entre +79,5° e +82,5°, calculado sobre asubstância seca e determinado em solução con-tendo 200 mg/l0 ml.

A. O espectro no infravennelho (V.2.14.-4) dadispersão da amostra previamente dessecada, emóleo mineral, deve exibir máximos somente nosmesmos comprimentos de onda que nitrato depilocarpina padrão preparado da maneira idênti-ca.

B. Examinar os cromatogramas obtidos no en-saio Substdncias relacionadas. A mancha princi-pal no cromatograma, obtido com a solução (2),apresenta posição, cor e dimensões similares amancha no cromatograma obtido com a solução(3).

C. Diluir 0,2 ml da preparada sob Ferro emImpurezas para 2 ml com água. Adicionar 0,05ml da solução de dicromato de potássio a 5%(pfV), 1 ml da solução de pcróxido de hidrogênioa 3% (VfV) e 2 ml de c1ororónnio. Agitar. Desen-volve-se coloração violeta na camada c10r0fórmi-ca.

D. Responde às reações do íon nitrato(V.3.3.1).

Substâncias relacionadas. Ensaiar por ero-matografia em camada delgada (V.2.17.1), usan-do sílica-gel a, como suporte, e mistura de solu-ção de hidróxido de amônio concentrada SR-metanol-diclorometano (1:14:85), como fase mó-vel. Aplicar, separadamente, 10 IJI de cada umadas seguintes soluções:

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NITRATO DE PILOCARPINA

Solução (1): dissolver em água 0,3 g da subs-tância a ser examinada e completar o volume para10ml com o mesmo solvente.

Solução (2): diluir 0,5 ml da solução (1) para15 ml eom água.

Solução (3): dissolver 10 mg de nitrato de pi-locarpina padrão em água e diluir para 10 ml como mesmo solvente;

Solução (4): diluir 3 ml da solução (3) para 10mleomágua.

Desenvolver o eromatograma por 15 em. Secara placa a 100-105 °C por 10 minutos, deixaresfriar e nebulizar com solução diluída de iodo-bismutato de potássio SR. Exceto a mancha prin-cipal, nenhuma outra obtida no cromatogramacom a solução (1) deve ser mais intensa do que aobtida no cromatograma com a solução (4).

FeITO (V.3.2.4). Dissolver 2,5 g da amostraem água isenta de dióxido de carbono e diluir a50 ml com o mesmo solvente. 10ml dessa soluçãosatisfazem ao Ensaio-limite para ferro (10 ppm).Preparar padrão utilizando 5 ml da solução pa-drão de ferro (1 ppm Fe) e 5 ml de água.

Cloretos (V.3.2.1). 15 ml da solução prepara-da em Ferro satisfazem o Ensaio-limite paracloretos (70 ppm).

Perda por dessecação (V.2.9). No máximo,2%, após dessecação a 100-105 °C por 2 horas.

Cinzas sulraladas (V.2.10). Não mais que 0,1%. Determinar em 0,5 g.

Dissolver cerca de 0,2 g, exatamente pesadas,em 30 ml de ácido aeétieo glacial, aquecendoligeiramente. Resfriar à temperatura ambiente etitular com ácido perclórico 0,1 M SV, determi-nando o ponto final potenciometricamente(V.3.4.5). Efetuar ensaio em branco e as correçõesnecessárias. Um ml de solução de ácido perc]órlco0,1 M SV corresponde a 27,13 mg deC] lHI6N2Ü2.1IN03.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz.

Page 161: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

o)----C11

H:!3

2H.t)r-°

OC2H.t)yOH

Mistura de ésteres láuricos parciais de sorbitole seus mono e dianidridos copolimerizados comaproximadamente 20 moles de óxido de etilenopara cada moI de sorbitol e seus anidridos. Oácido láurico usado na esterificação pode conterquantidades variáveis de outros ácidos graxos.

Caraderes fí.••icos. Líquido oleoso, límpido ouligeiramente opalescente, de cor amarelada ou

I"'" âm bar.

Soluhilidade. Miscível com água, etanol ani-dro, acetato de etila e metanol. Praticamente inso-lúvel em óleos fixos e em parafina.

Constantes rL.•ico-químicas

A. Dissolver 0,5 g em água a aproximadamen-te 50°C e completar para 10 ml. A solução formaespuma abundante após agitação. Adicionar 0,5 gde cloreto de sódio e aquecer até a fervura. Aturvação formada desaparece com o resfriamentoa cerca de 50°C.

B. Aquecer sob refluxo 4 g em banho-mariapor 30 minutos com 40 ml de solução de hidróxi-do de potássio a 5% (p/V). Resfriar até cerca de80°C, acidificar com 20 ml de ácido nítrico 2 Meferver por cerca de 10 minutos sob refluxo deforma a quebrar a emulsão. Os ácidos graxospermanecem na superfície como líquido oleoso.Resfriar até a temperatura ambiente e extrair com50 ml de éter de petróleo (faixa de destilaçãoentre 40-60 0c), evitando agitação vigorosa. La-var a fase orgânica cOJ;ntrês porções de 5 ml deágua e evaporar em banho-maria até secura. Oíndice de acidez (V.3.3.7), determinado em 0,3 gdo resíduo e 50 ml do solvente, é 245 a 300.

C. Dissolver 0,1 g em 5 ml de clorofórmio,adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e 0,1 gde nitrato de cobalto(II) e misturar com bastão devidro. Desenvolve-se coloração azul.

índice de acidez (V.3.3.7). Usar 5 g. No má-ximo 2.

índice de hidroxila (V.3.3.12). 96 a 108, de-terminado em 2 g.

Page 162: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

índice de saponificação (V.3.3.8). 40 a 50.Usar 15ml de hidróxido de potássio alcoólico 0,5 MSV e diluir com 50 ml de água antes da titulação.

Metais pesados. Atende às especificações doEnsaio-limite para metais pesados. (V.3.2.3 -Método 111).Usar 2 g de amostra e 2 ml da solu-ção padrão de chumbo (10 ppm Pb) para o pa-drão.

Impurezas redutoras. Dissolver 2 g em 25 mlde água quente, adicionar 25 ml de ácido sulfúri-co M e 0,1 ml de ferroína SI. Titular com soluçãode nitrato cérico(lV) amoniacal 0,01 M SV, agi-tando continuamente até que a coloração mude devennelha para azul-esverdeada persistente por 30segundos. Repetir a operação sem amostra(branco). A diferença entre os volumes encontra-dos representa a quantidade de nitrato céricoamoniacal necessária. Devem ser consumidos nomáximo 2 ml da solução titulante.

Água (V.2.20.1). No máximo, 3%, detennina-da em 1 g.

Cinzas sulratadas (V.2.1O). No maXlmo,0,2%, quando detenninadas confonne o seguintemétodo: ~ 2 g, contidas em cadinho de platina oude sílica, adicionar 0,5 ml de ácido sulfúrico eaquecer em banho-maria por 2 horas. Levar aobico de Bunsen até carbonização completa à tem-peratura moderada. Adicionar à massa carboniZa-da 2 ml de ácido nítrico e 0,25 ml de ácido sulfú-rico, aquecer cuidadosamente até que se desen-volva fumaça branca e então incinerar a 600 °eem mufla até queima completa do carvão. Resfri-ar, pesar e repetir a operação em intervalos de 15minutos até que duas pesagens consecutivas nãoapresentem diferença acima de 0,5 mg.

Em recipientes bem fechados, protegidos da -....luz. --

Agente tensoativo não-iônico. Emulsionante,solubilizante e umectante.

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Éster palmítico de sorbitol e seus anidridos co-polimerizados com aproximadamente 20 moles deóxido de etileno para cada moi de sorbitol e ani-dridos de sorbitol.

Caracteres rL'licos.Líquido amarelo com forteodor característico.

Soluhilidade. Solúvel em água e em etanol.Insolúvel em óleo mineral e em óleos vegetais.

A. AS ml da solução (1:20) adicionar 5 ml dehidráxido de sódio M. Ferver por alguns minutos,resfriar e acidificar com ácido clorídrico 3 M: asolução toma-se fortemente opalescente.

B. A 2 ml de solução (1:20) adicionar, gota agota, 0,5 ml da solução de bramo SR. A soluçãonão sofre descoloração (ao contrário do polissor-bato 80).

ENSAIOS DE PUREZA

índice de hidroxila (V.3.3.12). 89 a 105, de-terminado em 2 g.

índice de saponincação (V.3.3.8). 41 a 52.Usar ·15 ml de hidróxido de potássio alcoólico 0,5M SV e diluir com 50 ml de água antes da titula-ção.

Água (V.2.20.1). Atende as especificações damonografia Polissorbato 20.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O). Atende as especi-ficações da monografia Poli.••..'..orbato 20

Metais pesados (V.3.2.3 - Método 111).Atendeas especificações da monografia Polissorbato 20.

Em recipientes bem fechados, protegidós daluz.

Agente tensoativo não-iônico. Emulsionante,solubilizante e'umectante.

Page 164: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

o)--C17H:3s

2H..)z-O

OC2H..)yOH

Mistura de ésteres esteáricos parciais de sorbi-tol e seus mono e dianidridos copolimerizadoscom aproximadamente 20 moles de óxido deetileno para cada moI de sorbitol e seus anidridos.O ácido esteárico usado para a esterificação podeconter outros ácidos graxos, especialmente ácidopalmítico.

Caracteres rL'iicos. Massa gelatinosa de cormarrom-amarelada, tomando-se líquido límpidoacima de 25°C.

Solubilidade. Mi.,cível com água, etanol allso-luto, acetato de etila e com metanol. Praticamenteinsolúvel em óleos fixos e em parafina líquida.

A. Dissolver 0,5 g em 10 ml de água a apro-ximadamente 50°C. A solução produz espumaabundante após agitação. Adicionar 0,5 g de clo-reto de sódio e aquecer até a fervura. A turvaçãoformada desaparece com o resfriamento a cerca de50°C.

B. Aquecer sob refluxo 4 g em banho-mariapor 30 minutos com 40 ml de solução a 5% (PfV)de hidróxido de potássio. Resfriar até cerca de 80°C, acidificar com 20 ml de ácido nítrico 2 M eferver por cerca de 10 minutos sob refluxo deforma a separar a emulsão. Os ácidos graxospermanecem na superfície como líquido oleoso.Resfriar até a temperatura ambiente e extrair com50 ml de éter de petróleo (faixa de destilaçãoentre 40-60 0C), evitando agitação vigorosa. La-var a fase orgânica com três porções de 5 ml deágua e evaporar a fase orgânica em banho-mariaaté a secura. O índice de acidez, determinado em0,5 g do resíduo com 50 ml do solvente, é de 190a 220.

C. Dissolver 0,1 g em 5 ml de clorofórmio,adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e 0,1 gde nitrato de cobalto (11) e misturar com bastão devidro. Desenvolve-se coloração azul.

D. A 5 ml da solução (l :20) adicionar 5 ml dehidróxido de sódio 1 M. Ferver por alguns minu-tos, resfriar, e aciditicar com ácido clorídrico 3 M:a solução torna-se fortemente opalescente.

tndice de acidez (V.3.3.7). No máximo 2, de-terminado em 5 g.

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índice de hidroxila (V.3.3.12). 81 a 96, de-tenninado em 2 g.

Índice de iodo (V.3.3.10). No máximo 5.

Índice de saponiticação (V.3.3.8). 45 a 55.Usar 15 ml de hidróxido de potássio alcoólico 0,5M SV e diluir com 50 ml de água antes da titula-ção.

Água (V.2.20.1). Atende as especificações damonografia Polissorbato 20.

Cinzas sulfaladas (V.2.10). Atende as especi-ficações da monografia Polissorbato 20.

Metais pesados (V.3.2.3 - Método Un. Atendeas especificações da monografia Polissorbato 20.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

Agente tensoativo não-iônico. Emulsionante,soluhilizante e umectante.

Page 166: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

o)--c17H33

21-i4)z-O

OC21-i4)yOH

Mistura de ésteres oléicos parciais de sorbitol eseus mono e dianidridos copolimerizados comaproximadamente 20 moles de óxido de etilenopara cada moi de sorbitol e seus anidridos.

Caracteres rlSicos. Líquido oleoso, IÚllpido,de cor amarela ou marrom clara, com odor carac-terístico e sabor quente, ligeiramente amargo.

Solubilidade. Miscível com água, etanol, ace-tato de etila e metanol. Praticamente insolúvel emóleos fixos e em parafina líquida.

A. Dissolver 0,5 g em 10 ml de água a apro-ximadamente 50°C. A solução produz espumaabundante após agitação. Adicionar 0,5 g de cio-reto de sódio e aquecer até a fervura. A turvaçãoformada desaparece com o resfriamento a cerca de50°C.

B. Aquecer sob refluxo 4 g em banho-mariapor 30 minutos com 40 ml da solução a 5% (PfV)de hidróxido de potássio. Resfriar até cerca de 80°C, acidificar com 20 ml de ácido nítrico 2 M eferver por cerca de 10 minutos sob refluxo (teforma a separar a emulsão formada. Os ácidosgraxos permanecem na superfície como líquidooleoso. Resfriar até a temperatura ambiente eextrair com 50 ml de éter de petróleo (faixa dedestilação entre 40-60 0C), evitando agitaçãovigorosa. Lavar a fase orgânica com três porçõesde 5 ml de água e evaporar em banho-maria até asecura. Ressuspender o resíduo obtido com mistu-ra de 2 ml de ácido nítrico e 3 ml de água. Adici-onar cuidadosamente, em pequenas porções, 0,5 gde nitrito de sódio e deixar em repouso à tempera-tura ambiente. A camada de ácido graxo se soli-difica em 4 horas.

C. Dissolver 0,1 g em 5 ml de clorofórmio,adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e 0,1 gde nitrato de cobalto (10 e misturar com bastãode vidro. Desenvolve-se coloração azul.

D. A 5 ml da solução (I :20) adicionar 5 ml dehidróxido de sódio M. Ferver por alguns minutos,resfriar, e acidificar com ácido clorídrico 3 M. Asolução toma-se fortemente opalescente.

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índice de bidroxila (V.3.3.12). 65 a 80, de-terminado em 2 g.

índice de saponiticação (V.3.3.8). 45 a 55.Usar 15 ml de bidróxido de potássio alcoólico O,5 IM SV e diluir com 50 ml de água antes da titula-ção.

Impurezas redutoras. Dissolver 2 g em 2S mlde água quente, adicionar 2S ml de ácido sulfúri-co Me 0,1 ml de ferroma SI. TItular com soluçãode nitrato cérico amoniacal O, 01 M SV agitandocontinuamente até que a coloração mude de ver-melha para azul-esverdeada persistente por 30segundos. Repetir a operação sem amostra(branco). A diferença entre os valores encontradosrepresenta a quantidade de nitrato cérico amonia-

cal necessária. Devem ser consumidos, no máxi-mo, 5 ml de solução volumétrica.

Água (V.2.20.l). Atende as especificações damonografia Polissorbato 20.

Cinzas suleatadas (V.2.1O). Atende as espeCi-ficações da monografia Polissorbato 20

Metais pesados (V.3.2.3 - Método 11I).Atendeas especificações da monografia Polissorbato 20.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

Agente tensoalivo não-iônico. Emulsionante,soluhilizante e umcctanle.

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Corante orgamco constituído principalmentedo sal trissódico do ácido 2-hidroxi-l-(4-sulfonato-I-naftilazo )naftaleno-6,8-dissulfônicona proporção mínima de 82%, podendo ter, nomáximo, 2% de corantes subsidiários, além dedoreto e/ou sulfato de sódio como principaisresíduos.

Caracteres flSicos. PÓfino, vermelho vinhoso.Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água, dando soluçãoIímpida vermelha, e em metanol. Insolúvel emetanol, acetona, éter etílico e em glicerol.

A. Solução da amostra contendo 1 mg em 100ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6) deve terespectro de absorção no visível e no ultravioleta(V.2.14) semelhante ao de espectro de Ponceau4R padrão, preparado de igual forma. Na regiãode 700 a 200 nm observam-se picos máximos emcerca de 507,332,245 e 215 nm e picos mínimosem 375, 300 e 238 nm. Proceder como descritoem A na monografia Eritrosina.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia emcamada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gelG, como suporte e mistura n-butanol-etanol-água-

amoníaco (50:25:25:10), como fase móvel. Aamostra deve dar mancha principal com Rf, cor eintensidade semelhantes à de padrão corrido emparalelo, quando observada à luz ambiente e sobUV curto. As manchas secundárias não deverãoter intensidade maior do que as do padrão equi-valente a 2%, corrido em paralelo. Proceder comodescrito na monografia Eritrosina. Nestas condi-ções, o Ponceau 4R apresenta R/próximo a 0,31.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.

Cloretos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina.

Sulfatos (em Na2S04). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina. O limite máximo de doretos +sulfatos expressos em sal de sódio é 8%.

Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5g da amostra em 200 ml de água quente e prosse-guir como descrito na monografia Eritrosina. Olimite máximo é 0,2%.

Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g daamostra em cadinho de sílica e proceder ao En-

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saio-limite para metais pesados (V.3.2.3 - método11),contra padrão de chumbo equivalente a 20 lJg.O limite máximo é 40 ppm ou 0,004%.

Arsênio (em As). Transferir 1 g de amostrapara o frasco gerador de arsina e proceder aoEnsaio-limite para arsênio (V.3.2.5 - método 1),contra padrão de As equivalente a 1 lJg. O limitemáximo é 1 ppm ou 0,0001%.

Chumbo, cobre, estanho, zinco. Por Espec-trofotometria de absorção at6mica (V.2.13).Proceder conforme descrito na monografia Eri-trosina. Os limites máximos são: 10 ppm dechumbo (em Pb)j 20 ppm de cobre (em CU)j 250ppm de estanho (em Sn) e 50 ppm de.zinco (emZn).

Preparar a amostra como em Identificação.Pode-se considerar A (l %, lem) • 442,5 em 507nm quando não se dispuser de padrão comparati-vo de pureza conhecida em base anidra. Calcular

o teor do corante pela expressão: A x 100/442,5 xp • %. Ponceau 4R em que A - absorvância dadiluição da amostra em 507 nm na diluição efetu-ada e p • peso da amostra em gramas.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. O rótulo deve incluir o número deindexação no Color Index, número do lote e datade fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos com limitações de usoconforme legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especificação da ingestão diária aceitável(IDA): O a 4 mg/kg de peso corporal(recomendação FAO, 1983).

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Corante constituído principalmente do sal tris-sódico do ácido 2- hidroxi-l-(4-sulfonato-l-naftilazo)naftaleno-6,8-dissulfônico sobre substra-to de alumina.

Caracteres rLSicos.pó fino, avennelhado. Hi·groscópico.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em águae em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,porém o corante decompõe-se lentamente nestepH alcalino.

A. Solução da amostra previamente solubiliza-da em hidróxido de sódio M e diluída em acetatode amônio 0,02 M na concentração de 1 mg em100 ml, deve apresentar espectro de absorção novisível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante aode espectro de Ponceau 4R padrão, preparado deigual fonna. Na região de 700 a 200 nm obser-vam-se picos máximos em cerca de 507, 332, 245e 215 nm e mínimos em 375, 300 e 238 nm. Pro-ceder como descrito em A na monografia Eritro-sina laca de alumínio.

B. Alumínio. Proceder como descrito paraEritrosina laca de alumínio.

Corantes subsidiários. Por cromatografia emcamada delgada, confonne descrito para a mono-grafia Ponceau 4R, utilizando as seguintes solu-ções:

Solução (1): 0,25 g de laca em 10 ml hidróxidode sódio 0,5 M.

Solução (2): 50 mg de Ponceau 4R padrão em10ml hidróxido de sódio 0,5M.

Solução (3): diluir a solução (2) a 2% com omesmo diluente.

Solução (4): diluir a solução (1) a 2% com omesmo diluente.

Aplicar 2 /lI das soluções (1), (2), (3) e (4),confonne descrito na monografia Ponceau 4R. Amancha principal das soluções (1) e (2) devem terRI. cor e intensidade semelhantes, e as manchassubsidiárias não devem ter intensidade superior a2%.

Substâncias voláteis (a 120 2C por 4 horas oua 135 gc por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e pros-seguir confonne Determinação da perda pordessecação (V.2.9).O limite máximo é 20%.

Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cercade 0,1 g da amostra em cadinho previamente secoe pesado e incinerar a 800 °c durante 2 horas.Deve conter entre 40 e 55%.

Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g dalaca, agitar com 250 ml de água, deixando emcontato 30 minutos. Filtrar. Prosseguir comodescrito na mohografia Eritrosina laca de alumí-nio. O limite máximo é de 2% de cloretos + sul-fatos solúveis, calculados como sais de sódio.

Preparar a amostra como em Identificação.Efetuar a leitura da absorvância em 507 nm con-tra diluente usado como o branco. Calcular o teorde corante pela expressão: A x 100/4425 x p - %Ponceau 4R na laca (p/p), em que A • absorvân-cia de diluição da amostra em 507 nm na diluiçãoefetuada e p • peso da amostra em gramas. Deveconter, no mínimo, 95% e, no máximo, 105% doteor de corante (p/p) declarado no rótulo.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. Por receber a mesma denominaçãodo corante puro e mesma indexação, o rótulo deveespecificar que se trata de laca de alumínio e aconcentração do corante.

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PRAZIQUANTELPraziquantelum

Contém, no mlmmo, 98,5% e, no maxlmo,101% de C19H24N202 calculados em relação àsubstância seca.

Caracteres rL••icos. pó ou cristais hrancos e,,-. inodoros.

Soluhilidade. Muito pouco solúvel em água,solúvel em etanol, facilmente solúvel em cloro-fórmio.

Espectrorotometria no inrravermelho.(V.2.14.-4) O espectro de absorção noinfraverme-lho de amostra, previamente seca, dispersa embrometo de potássio, exihe máximos somente nosmesmos comprimentos de onda que a preparaçãoidêntica ohtida com praziquantel padrão.

Substâncias relacionada. ••. Sub ..••tância A: 2-benzoil-1,2,3,6,7,ll-b-hexaidro-4H-pirazino[2,1-a]-isoquinolina-4-ona; Sub ..••tância B: 2-(cicloexil-carbonil-2,3,6,7-tetraidro-4H-pirazino [2,I-a]-isoquinolina-4-ona; Substância C: 2,9-N-formilexaidroipuroil)-l,2,3,4-tetraidroisoquinoli-na-1-ona. Não deve apresentar mais que 0,2% decada uma das substdncia. ••A. B e C.

Solução de referência: dissolver quantidadeexatamente pesada das substdncia. ••A. B e C nafase móvel de modo a ohter solução única, con-tendo cerca de 0,04 mg/ml de cada substância.

Solução amostra: transferir exatamente cercade 0,2 g para halão volumétrico de 10 ml, dissol-ver na fase móvel e completar o volume com omesmo solvente.

Utili7,ar fase móvel e sistema cromatográficodescritos no Doseamento. Injetar separadamentevolumes iguais (cerca de 10 IJI) da solução dereferência e da solução amostra. Registrar oscromatogramas e medir a resposta dos picos. Ostempos de retenção relativos são cerca de 0,8minutos para a substdncia A, 1,0 minuto para

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praziquantel, 1,8 minuto para a substância B e2,1 minutos para a substância C. Calcular asporcentagens de A, B e C e praziquantel naamostra através da fórmula: }OOOC/m (Ra/Rp).em que C - concentração, em mg/ml, da soluçãode referência; m - massa, em mg de amostrautilizada na preparação da solução. amostra; Ra- respostas dos picos da solução amostra e Rp -respostas dos picos da solução de referência.

Metais pesados (V.3.2.3 - método ll). Nomáximo 0,002%.

Resíduo por incineração (V.2.10). No máxi-moO,I%.

Perda por dessecação (V.2.9). Dessecar a 50°C, sob vácuo (pressão não superior a 5 mm Hg),sob pentóxido de fósforo, por duas horas. Nãodeve perder mais que 0,5% de seu peso.

Proceder conforme descrito em Cromatografialíquida de alta eficiência (V.2.17.4), empregandocromatógrafo líquido de alta eficiência provido dedetetor espectrofotométrlco, a 210 nm, e colunacromatográfica de octadecilsilano quimicamenteligado a sílica porosa com tamanho de partículasde 10 mm, medindo 25 em x 4 mm; mistura des-gaseificada de acetonitrlla-água (60:40) como fasemóvel; fluxo a 1,5 ml/minuto.

Solução padrão: dissolver quantidade, exata-mente pesada, de praziquantel padrão na fasemóvel e diluir para obter solução contendo 0,4mg/ml.

Solução amostra: transferir cerca de 40 mgexatamente pesados para balão volumétrlco de 20ml, dissolver e completar o volume com fase mó-vel. Transferir 10 ml desta solução para balãovolumétrlco de 50 ml e completar o volume com afase móvel. Injetar o padrão e registrar as respos-tas dos picos. O fator resolução não deve ser mai-or que 1,5 e o desvio padrão relativo de injeçõesreplicadas não deve ser maior que 1%. Injetarseparadamente volumes iguais (cerca de 10 ml)das soluções padrão e amostra no cromatógrafo,registrar os cromatogramas e medir as respostasdos picos maiores. Calcular, em mg, a quantidadede C19H24N202 na amostra através da fórmula:}OOC(Ra/Rp)T, em que C - concentração emmg/ml de praziquantel padrão na preparação dopadrão; Ra - respostas dos picos da solução deamostra; Rp - respostas dos picos de soluçãopadrão e T - teor do praziquantel padrão.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

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Os comprimidos de praziquantel contêm, nomínimo, 90% e, no máximo, 110% do valor de-clarado de C\gH24NZOZ'

Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1). Transferir comprimidos pulverizados,em quantidade equivalente a cerca de 30 mg depraziquantel para tubo de centrífuga, adicionar 5ml de metanol, agitar por 5 minutos e centrifugar.Utilizar o sobrenadante límpido como soluçãoamostra. Aplicar, separadamente, 10 ",I da solu-ção amostra e da solução padrão em metanol naconcentração de 6 mg/ml sobre placa recobertacom sílica-gel na espessura de 0,25 mm. Desen-volver o cromatograma em câmara não saturada,utilizando acetato de etila como fase móvel, atéque esta percorra cerca de 8 cm. Remover a cra-matoplaca da câmara, secar ao ar e examinar àluz ultravioleta em 254 nm. A mancha principaldo cromatograma da amostra corresponde à man-cha obtida com a solução padrão.

Teste de desintegração (V .1.4.10). Cumpre oteste.

Unifonnidade de conteúdo (V.I.I). Cumpre oteste.

Meio líquido: 900 ml de ácido clorídrico 0,1 Mcontendo 2 mg de laurilsulfato de sódio por ml.

Preparaçãn do padrão: dissolver praziquantelpadrão em metanol de modo a obter solução cuja~centração seja L/9O mg por ml, onde L é a

quantidade de praziquantel declarada para cadacomprimido. Transferir 5 ml desta solução parabalão volumétrico de 50 ml, diluir e completar ovolume com o meio de dissolução.

Procedimento: determinar. a quantidade deCl~2..N202 dissolvida compa-rando a ahsorvânciano ultravioleta (V.2.14.-3) da solução amostrafiltrada com a absorvância da solução padrão nocomprimento de onda do máximo em tomo de263 orn.

Tolerância: no mmlmo, 75% da quantidadedeclarada de C19H24N202 devem estar dissolvidosem 30 minutos.

Proceder como descrito em Cmmato!:rafia lí-quida de alta eficiência (V .2.17.4.), empregandoas condições e o Procedimento descritos em Do-seamento para Praziquantel.

Solução padrão: pesar exatamente praziquan-tel padrão e dissolvê-Io em fase móvel de modo aobter solução contendo cerca de O,IR mg/ml.

Solução amostra: pesar e pulverizar finamentenão menos que 20 comprimidos. Transferir aporção exatamente pesada do pó, equivalente acerca de 0,15 g de praziquantel, para balão volu-métrico de 100 ml, adicionar 70 ml da fase móvel,agitar em banho de ultra-som por 5 minutos,completar o volume com fase móvel, agitar efiltrar. Transferir alíquota de 3 ml do filtrado parabalão volumétrico de 25 ml, completar o volumecom fase móvel e agitar.

Calcular a quantidade, em mg, de CI9H24N202na amostra de comprimidos pela fórmula: 2500(C/3) (Ro/Rp). em que C - concentração, em mgpor ml, de praziquantel padrão; Ra • respostasdos picos da solução de amostra; Rp • resposta."dos picos da solução de padrão.

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PROPILENOGLICOLGlycol propylenicum

C3Hs02

Propano-l,2-diol

.><:,OH

esverdeada e não mais que 0,05 ml de solução dehidróxido de sódio 0,1 M SV é necessário paravirar a cor da solução para azul.

r-- Caracteres rlSicos. Líquido viscoso, lúnpido eincolor, com fraco sabor característico e pratica- IMPUREZASmente inodoro; higroscópico.

Solubilidade. Miscível com água, etanol 96%,acetona, clorofórmio e éter. Miscível com diversosóleos essenciais, mas imiscível com óleos fixos.

A. Dissolver 0,5 ml da suhstância em 5 ml depiridina e adicionar 2 g de c1oreto de 4-

r' nitrohenzoila finamente triturado. Ferver durante1 minuto e adicionar a 15 ml de água com agita-ção. Filtrar, lavar o precipitado sucessivamentecom 20 ml de solução saturada de bicarbonato desódio e com 20 ml de água e secar. Recristali7.arde etanol (RO%)a quente, filtrando ainda quente.A faixa de fusão (V.2.2) dos cristais, após seca-gem entre 100-105 °C, é de 123-128 oCo

B. O espectro de absorção no infravermelho(V.14.2.-4) de filme rmo apresenta valores máxi-mos nos mesmos comprimentos de onda de prepa-ração similar feita com polietilenoglicol padrão.

Acidez (V.3.2.5). Misturar 10 ml da substân-cia com 40 ml de água e adicionar 0,1 ml de azulde hromotimol (Sn. A solução toma-se amarelo-

Cloreto (V.3.2.1). I ml contém menos c1oretoque 0,10 ml de solução de ácido clorídrico 0,02 M(0,007%).

Sulfato (V.3.2.2). 5 ml contêm menos sulfatoque 0,30 ml de solução de ácido sulfúrico 0,02M(0,006%).

Arsênio (V.3.2.5). No máximo 3 ppm ou0,0003%.

Metais pesados (V.3.2.3). Misturar 3 ml com12 ml de água. 12 ml desta solução atendem aoEnsaio-limite para metais pesados (5 ppm). Usara solução padrão de chumbo (I ppm Ph) parapreparar o padrão.

Substâncias oxidáveis. A 10 ml adicionar 5ml de água, 2 ml da solução de iodeto de potás.••ioMe 2 ml de ácido sulfúrico M. Deixar em repousoem frasco tampado e protegido da luz durante 15minutos. Titular o iodo liherado com tiossulfatode sódio 0,05 M SV, usando I ml de solução deamido como indicador. Deve ser consumido, nomáximo, 0,2 ml da solução titulante.

Substâncias redutoras. Misturar 1 ml com Iml de amônia 6 M e aquecer em hanho-maria a 60°C durante 5 minutos. Ao ser retirada do banho, asolução não deve apresentar coloração amarela.Adicionar, imediatamente, 0,15 ml de nitrato deprata 0,1 M. A solução deve manter-se inalteradanum intervalo de 5 minutos.

Água (V.2.20.l) No máximo 0,2%. Titulartomada de ensaio de 5 g, conforme descrito noMétodo vo/umétrico.

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Cinzas sulf.tadas (V.2.10). Incinerar SO g.Resfriar, umedecer o resíduo com ácido sulfúricoe repetir o procedimento. A massa de resíduo nãodeve exceder S mg (0,01%).

Por Cromatograjúl a gás (V.2.17.S). empre--gando cromatógrafo a gás provido de detetoJ: decondutividade térmica e coluna empacotada de 1m X 4 mm com S% de 016 (polietilenoglicol dealto peso molecular. cerca de IS.OOO. associado adiepóxido). em suporte SS (polímero de tetrafluo-retileno de alto peso molecular. com 20 a 40mesh). A temperatura do injetor deve ser ajustadapara 240 oCo a temperatura do detetor para 250°C e a temperatura da coluna programada paraincrementos de S °c por minuto, entre 120-200oCo Hélio ou nitrogênio purificado podem serusados como gases de arraste. O tempo de reten-ção aproximado é de S.7 minutos. Os três isôme-

ros de dipropilenoglicol. quando presentes. apre-sentam tempos de retenção de 8,2, 9,0 e 10.2minutos. respectivamente.

Procedimento: injetar volume adequado. nor-mabnente cerca de 10 IJI. no cromatógrafo e regis-trar o cromatograma. Calcular a porcentagemdividindo a área do pico de propilenoglicol pelasoma das áreas de todos os picos, exceto os cor-respondentes a ar e água. e multiplicar por 100.

Adjuvante farmacêutico, solvente, agente plas-ticizante e umectante.

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SACAROSESaccharum

Açúcar obtido de Saccharum officinarum Un-né (FalO. Gramineae), Beta vulgaris Linné (Fam.Chenopodiaceae) e outras fontes.

Caraderes (lSieos. Cristais, pó cristalino oumassa cristalina branca ou incolor, inodora edoce.

Solubilidade. Muito solúvel em água fria emais ainda em água quente, facilmente solúvelem etanol a 70%, insolúvel em clorofónnio e eméteretfiico.

Poder rotatório espec(fico (V.2.H): +66,2° a+66,8°.

A. Por Cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), usando sílica-gel a, como suporte, emistura de água-metanol-ácido acético glacial-cloreto de etileno (10:15:25:50) como fase móvel.Preparar as seguintes soluções:

Solução (I): dissolver 10 mg em mistura de 2volumes de água e 3 volumes de metanol . Com-pletar o volume para 20 mI.

Solução (2): dissolver 10 mg de sacarose pa-drão em mistura de 2 volumes de água e 3 volu-mes de metanol. Completar o volume para 20 m1.

Solução (3): dissolver 10 mg de padrões deglicose, lactose, frutose e sacarose em mistura de

2 volumes de água e 3 volumes de metanol ecompletar para 20 ml.

Aplicar separadamente na placa 2 Jll de cadauma das soluções preparadas, secando cada pontode aplicação. Desenvolver o cromatograma atéque a frente da fase móvel ascenda 17 em acimada linha de aplicação. Remover a placa da cuba esecar em ar quente. Nebulizar com solução a0,5% de timol em mistura de 95 ml de etanol e 5ml de ácido sulfúrico. Aquecer a placa a 130°Cpor 10 minutos. A mancha principal obtida nocromatograma da solução (1) é similar em posi-ção, cor e tamanho à mancha obtida no cromato-grama da solução (2). O cromatograma da solu-ção (3) deve apresentar quatro manchas clara-mente separadas entre si.

B. Dissolver 150 g em água destilada livre dedióxido de carbono e completar o volume para300 ml (solução S). Diluir 1 ml para 100 ml comágua. A 5 ml desta solução adicionar 2 ml desolução de hidráxido de sódio 2 M recém-preparada e 0,15 ml de solução de sulfato de c0-bre a 10% (p/V) em água. A solução resultante éazul e límpida, pennanecendo inalterada sobaquecimento. A solução quente, adicionar 4 ml desolução de ácido cloridríco SR, aquecer até fervo-ra e adicionar 4 ml de solução de hidráxido desódio 2 M. Fonna-se imediatamente precipitadocor laranja.

A solução S, preparada confonne instruído noitem B da Identificação, deve ser límpida

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(V.2.16), inodora e não mais intensamente colori-da que solução de comparação composta de 5 mlde solução de referência de cor (SC)"P diluídospara 20 ml de água (V.2.12)

Acidez ou AleaUnidade. AIO ml de solução Sadicionar 0,3 ml de fenolftaleína SI. A soluçãodeve ser incolor. Não mais que 0,3 ml de soluçãode hidróxido de sódio 0,01 M devem ser necessá-rios para .que ocorra viragem do indicador pararóseo.

Substâncias coloridas.Filtrar 100 ml da solu-ção S através de placa de vidro com poro médiode 1 IJm e diâmetro de 24 mm. O filtro não devese colorir de azul.

A 100 ml de solução S contida em tubo de en-saio adicionar 1 ml de ácido hipofosforoso diluídoSR. Tampar o tubo. Nenhum odor desagradáveldeve ser percebido dentro de 1 hora.

Quando examinada sob luz ultravioleta(V.2.14) a 365 nm, a solução S não deve apresen-tar fluorescência mais intensa .que solução dereferência contendo 0,4 ppm de sulfato de quininaem ácido sulfúrico 0,005 M.

Dextrinas. A 2 ml de solução S adicionar 8 mlde água, 0,05 ml de ácido clorídrico 2 M e 0,05ml de solução de iodo 0,1 M. A solução devepennanecer amarela.

Glicose e açúcar invertido. Dissolver 20 g emágua, completar o volume para 100 ml e filtrar, senecessário. Transferir 50 ml do líquido límpidopara béquer de 250 ml, adicionar 50 ml de solu-ção alcalina de tartarato cúprico (SR), cobrir obéquer com vidro de relôgio e aquecer a misturade modo que ferva em aproximadamente 4 minu-tos. Continuar a fervura por exatamente 2 minu-tos. Adicionar de uma vez 100 ml de água friarecentemente fervida e, imediatamente, recolher oprecipitado de óxido cuproso em funil tarado, complaca filtrante de poro médio. Lavar o resíduo dofiltro com água quente seguida de 10 ml de etanole finalmente de 10 ml de éter. Secar a 105°C por1 hora. O peso de óxido cuproso não deve excedera 112 mg.

Sulfitos. Dissolver 5 g em 40 ml de água,adicionar 2 ml de hidróxido de sódio 0,1 M ecompletar para 50 ml com água. A 10 ml destasolução adicionar 1 ml de solução de ácido clorí-drico 3 M, 2 ml de fucsina descorada SR e 2 mlde solução de fonnaldeído a 0,5% (V/V). Deixarem repouso por 30 minutos e medir a absorvânCia(V.2.14) no comprimento de onda de máximaabsorção, em cerca de 583 nm. Preparar padrãode comparação dissolvendo 76 mg de metabis-sulfito de sódio em água e completar para 50 ml.Diluir 5 ml desta solução para 100 ml com água.A 3 ml desta solução adicionar 4 ml de hidróxidode sódio 0,1 M e diluir para 100 ml com água.Imediatamente adicionar aIO ml desta solução 1ml de solução de ácido clorídrico 3 M, 2 ml defucsina descorada SR e 2 ml de solução de for-maldeído a 0,5% (V/V). Deixar em repouso por30 minutos e medir a absorvância no comprimen-to de onda de máxima absorção, em cerca de 583nm. Utilizar como branco solução preparada damesma maneira usando 1°ml de água. A absor-vância da solução amostra não deve ser maiorque a do padrão (15 ppm de SOz).

Bário. A 10 ml de solução S adicionar 1 mlde ácido sulfúrico 4 M. Após 1 hora, qualqueropalescência na solução não deve ser mais intensaque a de solução de 1 ml de água destilada em 10ml de solução S.

Metais pesados. Deve satisfazer o Ensaio-limite para metais pesados (V.3.2.3). O limite é0,0005% ou 5 ppm.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O). Dissolver 5 g em5 ml de água, adicionar 2 ml de ácido sulfúrico,evaporar até a secura e incinerar até peso constan-te. Não deve resultar mais que 1 mg (0,02%) decinzas.

Agente de revestimento, diluente para cápsulase comprimidos, excipiente para xaropes.

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SENESennae folium et fructus

A droga é constituída por frotos dessecados,contendo, no mínimo, 4% de derivados hidroxian-tracênicos, calculados em senosídeo A, ou pelosfoliolos dessecados contendo, no mínimo, 2,5% deheterósidos, calculados como senosídeo B. Nãodeve ser utilizada antes de um ano após sua cole-ta.

Sene de A1exandria, sene de Cartum, sene deTmnevelly, sene da índia.

Possui odor peculiar, sabor amargo e adstrin-gente.

Vagens reniformes achatadas, verdes a casta-nho-esverdeadas nas bordas, castanho escuro naárea central, medindo aproximadamente 35 a 60mm de comprimento e 14 a 20 mm de largura.Pontos estilares em uma das extremidades, pe-dúnculo curto na outra. Contém de cinco a oitosementes achatadas ou obovadas, verdes a casta-nho-pálidas, com camada contínua ou incompletade saliências sinuosas no ápice.

Epicarpo com células isodiamétricas, recober-tas por espessa camada de cutícula, estômatosocasionais, anomocíticos ou paracíticos, e poucostricomas cônicos, unicelulares e papilosos; hipo-derme com células colenquimatosas. Mesocarpocomposto por tecido parenquimatoso, com cama-da de cristais prismáticos de oxalato de cálcio;feixes vasculares circundados por bainha de fi-bras, que podem conter cristais prismáticos deoxalato de cálcio. Endocarpo constituído de fibras

entrelaçadas, de paredes espessas. Sementes comcamada subepidérmica de células em paliçada eparede externa espessa; endosperma composto decélulas poliédricas com paredes mucilaginosas.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICADO Pó DO FRUTO

Epicarpo com células poligonais e pequenonúmero de tricomas cônicos papilosos e estômatosocasionais, anomocíticos ou paracíticos; fibras emduas camadas crozadas contendo bainha de cris-tais prismáticos de oxalato de cálcio. Sementescom células em paliçada caracteristicas e endos-perma com células estratificadas. Cristais pris-máticos de oxalato de cálcio freqüentes.

Foliolos verde-acinzentados a verde-acastanhados, rmos, frágeis, lanceolados, mucro-nados, assimétricos na base, de 15 a 50 mm decomprimento e 5 a 20 mm de largura, com largu-ra máxima logo abaixo da porção mediana. Limbolevemente ondulado, ambas as faces cobertas comtricomas rmos e curtos, nervação peninérvea,-visível principalmente na face inferior. Nervuraslaterais em ângulo de aproximadamente 60°, coma nervura central e anastomosadas na margem.

Organização isobilateral; células epidérmicaspoligonais com paredes anticlinais retas, conten-do, freqüentemente, mucilagem; coram-se de rosacom solução de vermelho de rotênio. Tricomasunicelulares geniculados próximo à base, de até250 11mde comprimento, com paredes papilosas ecom a base circundada por células epidérmicasradiais; estômatos paracíticos, parênquima pali-çádico interrompido na nervura central, onde ésubstituído por colênquima. Feixe vascular envol-to por bainha esclerenquimática aberta (ausente

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na região oposta ao xilema), sendo esta seguida decélulas contendo cristais prismáticos de oxalato decálcio. Estes mesmos cristais acompanham asnervuras secundárias e podem ocorrer no mesofi-10.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICADO Pó DO FOLfoLO

Células epidérmicas poligonais; estômatos pa-racíticos; tricomas unicelulares cônicos, genicula-dos, com paredes papilosas, isolados ou fixadossobre fragmentos da epiderme. Fragmentos defeixes vasculares com bainha de fibras e de célu-las com cristais prismáticos de oxalato de cálcio.Agrupamentos de cristais isolados ou em frag-mentos do parênquima.

A. A 25 mg da droga pulverizada (180 fJm)adicionar 50 ml de água e 5 ml de ácido nítrico.Aquecer em banho-maria por 15 minutos, deixaresfriar e agitar com 40 ml de éter etílico. Dessecara fase etérea com sulfato de sódio anidro. Trans-ferir 5 ml para cápsula de porcelana, evaporar embanho-maria até a secura, esfriar e alcalinizarcom hidróxido de amônio. Desenvolve-se colora-ção avermelhada.

B. Mediante microssublimação, obtêm-se, ini-cialmente, gotículas amareladas, as quais tomamaspecto cristalino. Este sublimado, quando tratadocom hidróxido de potássio alcoólico 5% (p/V),produz coloração róseo-avermelhada.

C. Empregar Cromatografia em camada del-gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2s4 comespessura de 250 fJm, como suporte, e mistura den-propanol-acetato de ctila-água (40:40:30), comofase móvel. Aplicar, separadamente, na cromata-placa 10 fJl da solução amostra e da solução dereferência.

Solução amostra: aquecer à ebulição 0,5 g dadroga pulverizada com 10 ml de mistura de etall'Ole água (I: I). Filtrar.

Solução de referência: dissolver 2,5 mg de se-nosidio A e 2,5 mg de senosídeo B em 2,5 ml dafase móvel utilizada para cromatografia, aquecen-do-se ligeiramente, se necessário.

Desenvolver o cromatograma em percurso de10em. Evaporar os solventes ao ar por 5 minutos.Nebuli7.ar a cromatoplaca com solução de ácido

nítrico a 25% (P/V) e aquecer por 10 minutos a120°C. Deixar esfriar e nebulizar com solução dehidróxido de potássio a 5% (p/V) até o apareci-mento de manchas. Observam-se, com a soluçãoamostra, entre outras, duas manchas castanhoamareladas de Rf de 0,1 a 0,2 (senosídeo B) e de0,3 a 0,4 (senosídeo A), que devem corresponderaos Rf das manchas da solução referência. Alémdestas manchas, observam-se duas outras, imedia-tamente acima das primeiras, de cor castanho-purpúrea pálida, correspondentes ao senosídeo C(Rfde 0,5 a 0,7) e ao senosídeo D (Rfpróximo a0,45).

Cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). Nomáximo 3%.

Matérias estranhos (V.4.2.2). No máximo 3%para os frutos e 5% para folíolos. Os folíol05 nãodevem conter partes de Cassia acuminata (C.auriculata), que pode ser caractcri7.ada da seguin-te forma: colocar 50 fragmentos de folíolos sobrevidro de relógio ou placa de petri e adicionar umagota de ácido sulfúrico a RO%(p/V). Não deveráse desenvolver coloração vermelho-carmim. In-troduzir em tubo de ensaio 0,2 g da droga pulve-rizada e 3 ml de etanoI. Agitar durante 3 minutos,filtrar e juntar cerca de 0,2 g de carvão ativado.Agitar e filtrar. Juntar ao filtrado volume igual deácido sulfúrico a 33% (p/V). Não deverá se des-envolver coloração vermelha a frio e nem apósaquecimento por 1 minuto em banho-maria.

Em halão de 100 ml, pesar exatamente cercade 0,15 g da droga dessecada e pulveri7.ada (I ROfJm). Juntar 30 ml de água, misturar e pesar.Aquecer em hanho-maria, sob renuxo, por 15minutos, mantendo o nível de água do hanho-maria acima do nível de líquido no halão. Deixaresfriar. Pesar, restabelecer o peso original comágua e centrifugar. Tomar 20 ml do líquido so-brenadante e transferir para funil de separação de250 mI. Adicionar uma gota de ácido clorídrico 2M. Agitar três ve7.escom 15 ml de clorofórmio.Rejeitar a fase c1orofórmica. Centrifugar a cama-da aquosa e transferir 10 ml do líquido sohrena-dante pata balão de 100 ml com boca esmerilha-da. Ajustar o pH da solução a 7,0-R,0 com cercade 0,2 ml da solução de carbonato de sódio a 5%(p/V). Juntar 20 ml da solução de c1oreto fêmea-

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hexa-hidratado a 10,5% (P/V). Misturar e aquecersob refluxo em banho-maria por 20 minutos.Adicionar 1 ml de ácido clorídrico e manter oaquecimento por 20 minutos, agitando freqüen-temente, até a dissolução do precipitado. Resfriar,transferir a mistura para funil de separação. Agi-tar três vezes com 25 ml de éter, previamenteutilizado para lavar o balão. Reunir os extratosetéreos e lavar duas vezes com 15 ml de água.Transferir a camada etérea para balão volumétricoe completar o volume para 100 ml com éter. To-mar 10 ml desta solução e evaporar à secura.Dissolver o resíduo em 10 ml de acetato de mag-nésio a 0,5% (p/V) em metanoI. Filtrar, se neces-sário, em funil de vidro poroso. Dissolver separa-damente 0,1 g de diidroxiantraquinona em 250 mlde éter. Tomar 5 ml desta solução e completar a

100 ml com o mesmo solvente. Evaporar à secura5 ml da solução e dissolver o resíduo em 10 ml deacetato de magnésio a 0,5% (p/V) em metanoI.Medir imediatamente a absorvância das duassoluções a 515 nm em cubeta com espessura de 1em, utilizando metanol como branco. Calcular oteor, em senosídeo B, tomando 240 como valor deabsorvância específica, utilizando a relação: .A x1,25/m • % de senosídeo B, em que.A • absor-vância a 515 nm em· massa da amostra, emgramas.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz.

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SOMATROPINASomatropillum

Proteína constituída de 191 resíduos de amino-ácidos e estrutura do componente principal docrescimento, produzido pela hipórtse humana.Contém, no mínimo, 91% e, no máximo, 105%do valor declarado em relação à substância desse-cada.

Somatropina é produzida pelo método doDNA recombinante (rDNA). Durante o processode produção, deve ser demonstrado, através deensaio biológico baseado no crescimento, que oprincípio ativo representa atividade biológica denão menos que 2,5 UI/mg.

Caracteres rL.dcos. Pó branco ou quase bran-co.

r- Á. Examinar o perfil eletroforético obtido noTeste focalização ;soelétr;ca. O perfil da posiçãoda handa principal obtida com a Solução amostra(a) corresponde àquele da Solução padrão. ASolução amo..••tra (c) deve apresentar uma únicabanda predominante.

B. Examinar os cromatogramas ohtidos noTeste de proteína.. •• relacionadas. O tempo deretenção do pico principal da Solução amostra(a) deve ser similar àquele da Solução padrão (a).

c. Examinar o cromatograma obtido no En-saio. O tempo de retenção do pico principal daSolução amostra(a) deve ser similar àquele daSolução padrão.

D. Mapeamento tríptico por Cromatogrqfia lí-quida de alta eficiência (V.2.17.4), utilizandocromatógrafo provido de detector UV no compri-mento de onda de 214 nm, coluna de aço inoxidá-vel com 250 mm de comprimento e 4,6 mm dediâmetro interno empacotada com sílica octade-cilsilano para cromatografia (5 IJm a 10 IJm). Avelocidade de fluxo da fase móvel é aproximada-mente 1 ml por minuto. A fase móvel é constituí-da pela mistura das fases móveis (a) e (h), prepa-radas do seguinte modo:

Fase móvel (a): diluir I ml de ácido tril1uora-cético para 1000 ml com água.

Fase móvel (b): diluir I ml de ácido tril1uora-cético em 100 ml de água e completar o volumeaté 1000 ml com acetonitrila. Filtrar e desgaseifi-caroUsar o gradiente que segue:

Tempo(minutos)

O2040'65

Solução tampão: dissolver 0,294 g de cloretode cálcio e 12,11 g de tris (hidroximetil) amino-metano em água. Ajustar o pH para 8,5 com ácidoacético e completar o volume com água.

Solução amostra: dissolver a amostra em so-lução tampão, para ohter a concentração de 2 mg

Fase móvel (a)(% VN)

100807550

Fase móvel (h)(% VN)

O202550

de somatropina por mI. Preparar solução recentede tripsina 0,1% (p/V) (para mapeamento trípti-co) em tampão acetato pH 5,0 adicionar 30 IJIdesta em 1 ml da .WJlução-amo..••tra em tuho deensaio de polipropileno. Tampar o tuho e colocá-10em banho-maria a 37 °C por 4 horas. Remover

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do banho-maria e interromper a reação imediata-mente pela adição de 200 fJl de ácido acéticoglacial.

Solução padrão: preparar de modo análogo aodescrito para a solução amostra, usando, porém,somatropina padrão. Estabilizar a coluna comfase móvel (a) por, pelo menos, 15 minutos. Fazercorrida controle usando o gradiente acima menci-onado e continuar a eluição, aumentando pro-gressivamente, durante 5 minutos, a proporção dafase móvel (b) para 80%.

Estabilizar a coluna novamente com a fasemóvel (a) por 15 minutos. Injetar, separadamente,100 fJl de cada solução. No final do gradiente eantes da próxima injeção, aumentar a proporçãoda fase móvel (b) para 80% durante 5 minutos eestabilizar a coluna com fase móvel (a) por 15minutos. O perfil do cromatograma da soluçãoamostra corresponde àquele da solução padrão. Oteste não é válido se os cromatogramas não foremqualitativamente similares entre si e ao cromato-grama padrão.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). Deveconter, no máximo, 5 UE/mg de somatropina.

Proteínas derivadas da célula hospedeira.Analisar por método de ensaio validado.

DNA derivado do vetor e da célula ho..~e-dcira. Analisar por método de ensaio validado.

Água (V.2.17.5). No máximo 10% (p/p), de-tenninada por cromatografia a gás, usando meta-nol anidro como padrão interno. Usar vidrariaseca, que pode ser tratada com silicone. O proce-dimento cromatográfico pode ser executado usan-do detector de condutividade ténnica mantido a150°C, coluna de aço inoxidável com 1 m decomprimento e 2 mm de diâmetro interno, empa-cotada com copolímero estireno-divinilbenzeno(180 fJm a 250 fJm) e mantida a 120°C.

Solução padrão interno: diluir 15 fJI de meta-nol anidro para 100 ml com isopropanol.

Solução amostra (a): suspender 1 mg da subs-tância a ser analisada em 0,1 ml de isopropanol.Agitar durante 30 minutos e centrifugar; usar olíquido sobrenadante.

Solução-amostra (b): suspender 1 mg da subs-tância a ser analisada em 0,1 ml de solução pa-drão interno. Agitar por 30 minutos, centrifugar eusar o líquido sobrenadante límpido.

Solução padrão: adicionar 10 fJI de água para50 ml de solução padrão interno.

Injetar volume selecionado de cada solução.Calcular o conteúdo de água, considerando suadensidade a 20°C como 0,997 glml, e levando emconta qualquer água detectável na solução padrãointerno.

Focalização isoclétrica (V.2.22). O procedi-mento da focalização isoelétrica pode ser executa-do usando gel pré-polimerizado, 245 mm x 110mm x 1 mm, com pH na faixa de 4,0 a 6,5. Asolução de calibração do ponto isoelétrico deve terpH na faixa de 2,5 a 6,5.

Solução amostra (a): diluir a substância a serexaminada em solução de bicarbonato de amônio0,395% (p/V), para obter solução com concentra-ção de 2 mg de somatropina por ml.

Solução amostra (b): diluir 0,1 ml da soluçãoamostra (a) para 1,5 ml com solução de bicarbo-nato de amônio 0,395 % (p!V).

Solução amostra (c): misturar 0,1 ml da solu-ção amostra(a) com 0,1 ml da solução padrão.

Solução padrão: dissolver quantidade de soma-tropina padrão em água para obter a concentraçãode 2 mg de somatropina por ml.

Solução descorante: misturar 8 volumes deácido acético, 25 volumes de etanol e 67 volumes -de água desionizada. Homogeneizar.

Solução corante: dissolver 0,115 g de azulbrilhante em 100 ml de solução descorante. Ho-mogeneizar.

Aplicar separadamente no gel 15 fJl de cadasolução amostra (a), (b) e (c) e da solução pa-drão. Usar como solução anódica ácido glutâmico14,71 % (p/V) em ácido fosfórico 5% (p/V) ecomo solução catódica beta-alanina 8,91 % (p!V).Ajustar as condições de operação para 2000 V e25 mA. Deixar a focalização ocorrer durante 2horas e 30 minutos sob voltagem constante. Sub-mergir o gel durante 30 minutos em solução con-tendo ácido tricloroacético 11,5 % (p/V) e ácidosulfossalicílico 3,45% (p/V) e em seguida, por 5minutos na solução descorante. Corar o gel por

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imersâo na solução corante a 60 DCpor 10 minu-tos. Em seguida, colocar o gel na solução desco-rante até que o excesso de corante seja removido.O teste não é válido se a distribuição das bandasna solução de calibração do ponto isoelétrico nãocorresponder às indicações do fabricante. O perfileletroforético obtido com a solução padrão deveconter banda principal com ponto isoelétrico deaproximadamente 5 e banda menor, levementeácida, de, aproximadamente, 4,8. No perfIl eletro-forético da solução amostra (a) nenhuma banda,exceto a principal, é mais intensa que a bandaprincipal da solução amostra (b).

Proteínas relacionadas. Por Cromatografialíquida de alta eficiência (V .2.17 .4), utilizandocromatógrafo líquido provido de detector UV, nocomprimento de onda de 220 nm, coluna de aço

r' inoxidável com 250 mm de comprimento e 4,6mm de diâmetro interno, empacotada com sílica-gel butilsilano para eromatografia (5 fim a 10fim), mantida a 45 DC e mistura n-propanol-solução tampão (29:71), como fase móvel, e ve-locidade de fluxo de 0,5 ml por minuto.

Solução tampão: dL'iSolver 6,057 g detris(hidroximetil)aminometano em 1000 ml emágua. Se necessário, ajustar o pH para 7,5 comácido clorídrico.

Solução amostra (a): dL'iSolver quantidade deamostra em solução tampão para obter a concen-tração de 2 mg de somatropina por ml.

Solução amostra (b): diluir 100 fll da Soluçãoamostra (a) para 2 ml com solução tampão.

Solução padrão (a): dissolver quantidade,".--. exatamente pesada, de padrão de somatropina em

solução tampão para obter concentração conheci-da de 2 mg/ml.

Solução padrão (b): dissolver quantidade pe-sada de padrão de somatropina, em solução tam-pão para obter concentração conhecida de 2mg/mI. Adicionar solução recém-preparada deperóxido de hidrogênio para obter a concentraçãofinal de 0,01 % (V/V) e deixar em repouso a 4 DCpor 5 horas. Adicionar 4,5 mg de L-metionina porml de solução. Manter as soluções de 2-8 DC eusá-Ias em 24 horas.

Procedimento: injetar 20 fll da solução padrão(a). Se necessário, ajustar a concentração de n-propanol na fase móvel para que o tempo de re-tenção do pico principal seja 33 ± 3 minutos.Injetar 20 fll da solução padrão (b). Identificar (li

picos pelo cromatograma do padrão. O teste éválido se a resolução entre os picos corresponden-tes à somatropina e somatropina oxidada, calcu-lada pela fórmula que segue, for, pelo menos, 1: R- (Tp - Tpo/Lp + Lpo) x 2, em que Tp é o tempode retenção do pico principal de somatropina, Tpoé o tempo de retenção da somatropina oxidada, Lpé a largura do pico de somatropina em relação àlinha base e Lpo é a largura do pico de somatro-pina alterada em relação à linha base.

Injetar 20 fll de cada solução e registrar oscromatogramas por, pçlo menos, 50 minutos. Nocromatograma ohtido com a solução amostra (a)a área de cada pico, exceto o principal e os cor-respondentes ao solvente, não deve ser maior doque a do pico principal no cromatograma da solu-ção amostra (b) (5%); a soma das áreas de todosos picos, exceto o principal e os correspondentesao solvente, deve ser, no máximo, o dobro da áreado pico principal da solução amostra (b).

Dímeros e substânciao; relacionadas de altopeso molecular. Proceder conforme descrito noEnsaio.

Injetar 50 fll da Solução amostra (b). Ajustar asensibilidade do detector de modo que a altura dopico principal no eromatograma seja 50 a 70% dofundo de escala do registrador. A resolução, defi-nida pela razão entre a altura acima da linha basedo vale que separa os picos do monômero e díme-ro, e a altura do pico do dímero é menor que 0,6(os tempos de retenção relativos ao monômerosão, aproximadamente, 0,94 para o dímero e 0,87para os polímeros). Efetuar, no mínimo, três inje-ções da solução amostra (b): o teste não é válidose o desvio padrão relativo da área do pico princi-pal for maior que 2,5%. Injetar 50 fll de cadaSolução amostra (a) e (b). No cromatograma dasolução amostra (a), a soma das áreas dos picoscom tempo de retenção menor que o do picoprincipal não deve ser maior do que a área dopico principal da solução amostra (b) (4%)

Por Cromatografia líquida de alta eficiência(V .2.17 .4), utilizando cromatógrafo provido dedetetor UV, a 214 nm, e coluna de aço inoxidávelcom, aproximadamente, 250 mm de comprimentoe 9,4 mm de diâmetro interno, empacotada comsílica-gel hidrofílica para cromatografia, adequa-da para fracionamento de proteínas globulares dema..••sa molecular na faixa de 5000 a 60000. Como

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fase móvel, empregar a solução de 3,95 g de bi-carbonato de amônio em 1000 ml de água. Ajus-tar o pH para 7 com ácido fosfórico. Filtrar edesgaseificar. A velocidade de fluxo da fase móvelé 0,6 ml por minuto.

Solllção amostra (a): dissolver a amostra emsolução de bicarbonato de amônio 0,395% (PfV)para obter concentração de 1 mg de somatropinaporml.

Solllção amostra (b): diluir 200 ,.ai de solllçãoamostra (a) para 5 ml com solução de bicarbonatode amônio 0,395% (P/V).

Solllção padrão: dissolver padrão de somatro-pina em solução de bicarbonato de amônio0,395 % (p/V) para obter concentraçio de 1mg/ml.

relativo da área do pico de somatropina for maiordo que 2,5%. Injetar, altemadamente, 50 pl dasolllção amostra (a) e solução padrão. Calcular oconteúdo da somatropina sob análise a partir dasáreas dos picos nos cromatogramas da solllçãoamostra (a) e solução paárão, em relação aoconteúdo do padrão de somatropina.

Em recipientes bem fechados, em refrigerador(2-8°C).

o rótulo deve declarar o conteúdo de somatro-pina em mg, especificar se a substância é esteril ecumpre o teste de endotoxinas bacterianas.

Procedimento: injetar 50 pl da solllção pa-drão. Ajustar a sensibilidade do detector de modoque a altura do pico principal corresponda a, pelo CLASSE TERAP~UTICAmenos, metade do fundo de escala do registrador.Efetuar, no mínimo, três injeções da solllção Hormônio do crescimento humano.paárão. O ensaio não é válido se o desvio padrão

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Preparação liofilizada e estéril de somatropinaproduzida a partir de DNA recomhinante. A pre-paração purificada pode conter tampões e estabili-zantes. A potência é de, no mínimo, R9% e, nomáximo, 10S% do valor declarado.

A. Examinar o perfil eletroforético obtido noTeste focalização isoelétrica. O perfil da posiçãoda banda principal obtido com a Solução amos-tra(a) corresponde àquele da Solução padrão. ASolução amostra( c) apresenta uma única bandapredominante.

B. Examinar os cromatogramas obtidos noTeste de proteínas relacionadas. O tempo deretenção do pico principal da solução amostra (a)é similar àquele obtido com a solução padrão (a).

c. Examinar o cromatograma ohtido no En-saio. O tempo de retenção do pico principal dasolução amostra(a) deve ser similar àquele dasolução padrão.

Água (V.2.17.S). Contém, no maXlmo, 3%(p/p). Proceder como descrito para Somatropina.

Endotoxinas haeleriana •• (V.S.1.9). Contém,no máximo, S UE/mg de somatropina.

Proteínao; derivadas da célula hospedeira.Analisar por método de ensaio validado.

DNA derivado do vetór e da célula hospe-deira. Analisar por método de ensaio validado.

Proteína •• relacionadas. Utilizar as condiçõesdescritas em Somatropina, exceto para o quesegue:

Solução amostra (b): diluir 100 J.lI da soluçãoama.••tra (a) para I,S ml com solução tampão.

Procedimento: injetar 20 J.lI de cada solução eregistrar os cromatogramas por, pelo menos, SO

minutos. No cromatograma obtido com a soluçãoamostra (a) a área de cada pico, exceto o princi-pal e os correspondentes ao solvente, não é maiordo que a do pico principal da solução amostra (b)(6,67%); a soma das áreas de todos os picos, exce-to o principal e os correspondentes ao solvente,pode ser, no máximo, o dobro da área do picoprincipal da solução amostra (b).

Dímeros e substâncias relacionadas de altopeso molecular. Proceder como descrito paraSomatropina, exceto o que segue: injetar SO J.lI decada solução amostra (a) e (b). No cromatogramada Solução amostra (a) a soma das áreas dospicos com tempo de retenção menor que o do picoprincipal não deve ser maior do que a área dopico da solução amostra (b) (6,0%).

Outros requisitos. Deve atender aos requisitosde lnjetáveis (IV).

Focalização isoclétrica. Proceder como descri-to para Somatropina.

Proceder como descrito para Somatropina.Calcular o conteúdo de somatropina injetável apartir das áreas dos picos nos cromatogramas dasolução amostra (a) e solução padrão. A potênciadeve ser de, no mínimo, 89% e, no máximo,IOS% em relação à declarada.

Em recipientes bem fechados, em refrigerador(2-R 0C).

No rótulo devem constar o conteúdo de soma-tropina em mg, sua equivalência em UI, o prazode validade e as condições de armazenamento.Deve especificar que a preparação não pode seragitada durante a reconsliluição. Também, é ne-ces..-.ário informar a composição e volmne do lí-quido a ser adicionado para reconstituição e operíodo em que a solução pode ser usada.

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SORBITOLSorbitolum

Contém. no m1ll11ll0. 91 % e. no máximo.100.5%. calculado em relação a substância ani-dra. Pode conter pequenas quantidades de outrosálcoois poliídricos.

Caracteres rlSicos. PÓ cristalino. higroscópico.branco. inodoro. de sabor doce refrescante.

SolubiUdade. Muito solúvel em água. poucosolúvel em etanol 96%. metano} e em ácido acéti-co. Praticamente insolúvel em clorofórmio e eméter.

A. A 6 ml de solução a 70%. adicionar 7 mIde metanol. 1ml de benzaldeído e 1ml de ácidoclorídrico R. Agitar mecanicamente até apareci-mento de cristais. Filtrar sob vácuo. Dissolver aicristais em 20 mI de água fervente contendo 1 gde bicarbonato de sódio. filtrar enquanto quente eesfriar o filtrado. Refiltrar sob vácuo, lavandocom S ml de mistura de partes iguais de metanol eágua. Secar ao ar. O derivado sorbitol monoben-zilideno assim obtido. funde entre 174-179 °C(V.2.2).

B. Proceder como descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1). Usar sílica-gel Gcomo suporte e mistura de propanol-acetato deetila-água (70:20: 10) como fase móvel. Prepararas seguintes soluções:

Solução (1): dissolver 50 mg em água e com-pletar o volume para 20 mI.

Solução (2): dissolver SO mg de sorbitol padrãoem água e completar o volume para 20 ml.

Aplicar separadamente à placa 2 Jil das solu-ções (l) e (2). Desenvolver o cromatograma.permitindo que a frente do solvente ascenda 17em acima da linha de base. remover a placa dacuba e secar ao ar. Nebulizar com solução deperiodato de sódio a 0.2%. Secar a placa ao ar porIS minutos e nebulizar com solução a 2% de 4.4-metilenobis-N,N-dimetilanilina em mistura com20 volumes de ácido acético glacial e 80 volumesde· acetona. A mancha principal obtida com aamostra é similar em posição. cor e tamanho àmancha obtida com o padrão.

C. Dissolver S g em água destilada isenta dedióxido de carbono e completar o volume para SOml. A 3 ml adicionar 3 ml de solução recém-preparada de catecol a 10%, homogeneizar ejuntar 6 ml de ácido sulfúrico. Homogeneizarnovamente e aquecer brandamente por 30 segun-dos. Desenvolve-se coloração rosa. que indicapresença de sorbitol.

Aspecto. A solução preparada sob Identifica-ção, ensaio C. deve ser límpida (V.2.16) e incolor(V.2.12).

Acidez ou AleaUnidade. A 10 ml da soluçãopreparada sob Identificação, ensaio C. adicionar10 ml de água isenta de dióxido de carbono. AIOml desta solução. acrescentar O.OS ml de soluçãode fenolftaleína SI. Não mais que 0.2 ml de hi-dróxido de sódio 0.01 M devem ser necessáriospara viragem para roseo. A outros 10 ml da solu-

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ção adicionar 0,05 ml de solução de vermelho demetila SI. Não mais que 0,3 ml de ácido cloridrí-co 0,01 M devem ser necessários para viragempara vermelho.

Poder rotatório específico (V.2.8). Dissolver5 g da substância e 6,4 g de borato de sódio em 40ml de água, deixar em repouso por 1 hora, agi-tando ocasionalmente, e diluir para 50 ml comágua. Filtrar se necessário. O poder rotatórioespecífico da solução resultante é +4,0° a +7,5°,calculado sobre substância anidra.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Não mais que0,1%., determinadas em 2 g.

Água (V.2.20.1) Não mais que 1%, determi-nada em 2 g.

Açúcares redutores. Transferir, exatamente,cerca de 7 g da substância para béquer de 400 mlcontendo 35 ml de água e dissolver. Adicionar 50ml de solução alcalina de tartarato cúprico SR,cobrir o béquer com vidro de relógio, e aquecer amistura de modo que ferva em aproximadamentequatro minutos e continuar a fervura por exata-mente dois minutos. Recolher o precipitado deóxido cuproso em filtro de placa porosa tarado,lavado previamente com água quente, etanol eéter e seco a 105°C por 30 minutos. Lavar oresíduo do filtro com água quente e,em seguida,com tO ml de etanol e 10 ml de éter. Secar a 105°C por 30 minutos. O peso dc óxido cuproso nãodeve exceder 50 mg.

CloretOl'l(V.3.2.I). 1,5 g não deve conter maisc1oretos que o correspondente a 0,1 ml de ácidoclorídrico 0,02 M (50 ppm ou 0,005%).

Sulfatos (V.3.2.2). 1,0 g não deve conter maissulfatos que o correspondente a 0,1 ml de ácidosulfúrico 0,02 M (100 ppm ou 0,01 %).

Níquel. Deve satisfazer ao limite de 1 ppm ou0,0001%. Proceder como descrito na monografiaSolução de sorbitol a 70% rica em sorbitol.

Chumbo (V.3.2.3). Deve satisfazer ao ensaio-limite para chumbo (0,5 ppm ou .(OO5%סס,0

Arsênio (V.3.2.5.- Método 1). A substância aexaminar deve satisfazer ao ensaio-limite paraarsênio (2,5 ppm ou 0,0025 %).

Polióis. Transferir, exatamente, cerca de 0,4 gpara balão volumétrico de 100 ml, dissolver ecompletar o volume com água. Transferir tO mldesta solução para frasco de iodo e adicionar 20ml de solução de periodato de sódio a 2,14%(P/v), 2 ml de ácido sulfúrico a 10 % e aquecerem banho-maria por exatamente 15 minutos.Esfriar, adicionar 3 g de hicarbonato de sódio empequenas porções, 25 ml de arsenito de sódioO,IM SV, homogeneizar e adicionar 5 ml de solu-ção de iodeto de potássio a 20% p/V. Deixar emrepouso por 15 minutos. Titular com solução deiodo 0,1 M SV até aparecimento de coloraçãoamarela. Efetuar titulação em hranco. A dif~rençaentre as duas titulaçóes corresponde ao iodo oon-sumido. 1 ml de solução de iodo 0,1 M SV equi-vale a 1,82 mg de CtR1406.

Sorbitol. Utilizar cromatógrafo líquido de altaeficiência (V.2.17.4) com detetor de índice derefração e coluna de 7,Kmm x 30 em empacotadacom resina de troca catiônica (copolímero deestireno-divinilben7,cnosulfonado, cálcico).

Temperatura da coluna: deve ser mantida a 30± 2 °C e o fluxo da fase móvel a cerca de 0,2 mlpor minuto.

Solução de resolução: Dissolver manitol esorbitol padrões em água para ohter concentraçõesde cerca de 4,8 mg por ml de cada na mesmasolução.

Solução padrão: Dissolver sorhitol padrão, pe-sado com precisão, para ohter concentraçõcs decerca de 4,8 mg por ml de água.

Injetar 20 fll da solução padrão e registrar opico em sucessivas injeções de modo a obter des-vio padrão relativo menor que 2%. Da mesmaforma, injetar a solução de resolução e ohservar aseparação dos picos: a resolução R entre os picosdo sorbitol e do manitol deve ser maior que 2.

Solução da amostra: transferir, exatamente,cerca de 0,24 g para frasco volumétrico de 50 ml,dissolver com água, completar o volume e homo-geneizar. Injetar volume igual ao do padrão eregistrar os picos maiores.

Calcular o teor em mg, de sorbitol usando aexpressão: 50 C (Ra/Rp), em que C é a concentra-ção, em mg por ml da solução padrão, Ra é a

Page 188: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

resposta obtida na solução da amostra e Rp res-postaobtida na solução padrão.

Deve cumprir os testes de ausência de Salmo-nella, Escherichia coli, Staphylococcus aureus ePseudomonas aeruginosa (V.S.l.7) e o total demicrorganismos aeróbios viáveis não deve exce-der a 100UFC/g (V.S.l.6).

Pirogênios (V.S.l.2). Teste exigido apenaspara preparações de uso parenteral. Injetar em

cada coelho, 10 rril de uma solução contendo SOmg de sorbitol em água para injeção por kg demassa corporal.

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Solução aquosa contendo, no mínimo, 68%<P/p) de hexitáis expressos como sorbitol. Estasolução é obtida industrialmente através de redu-ção catalítica de açúcar invertido ou de outrasfontes.

Caraderes rlSicos. Líquido viscoso, límpido,incolor, inodoro e sabor doce refrescante.

Solubilidade. Miscível com água, glicerina a85% e com propilenoglicol.

Densidade relativa (V.2.5): no mínino 1,285 a25 De.

lndice de refração (V.2.6): 1,455 a 1,465 a20 De.

A. Diluir 7 g com 40 ml de água, adicionar6,4 g de borato de sódio, dcixar em rcpoll."Opor 1hora, agitando ocasionalmente, e diluir para 50

r'" ml com água. Filtrar, se necessário. O poder rota-tório específico (V.2.R) da solução resultante é 00

a +1,50•

B. Por Cromatograjia em camada delgada(V.2.17.1). Proceder conforme descrito na mono-grafia Solução dl' sorbitol a 70~ rica em sorbitol.

C. Diluir 7 g da suhstância a examinar emágua isenta de dióxido de carbono e completar ovolwne para 50 rnl. A 3 ml desta solução adicio-nar 3 ml de solução recém-preparada de catecol a10% e prosseguir conforme descrito na monogra-fia Solução de .rorbitola 70~ rica em sorbitoL

AlIpecto da solução. A solução inicial obtidano ítem C da Itlentijicação deve ser límpida(V.2.16) e incolor (V.2.12).

Acidez ou Alcalinidade. A solução inicial 0b-tida no ítem C da Identijicação dcve ser neutra aopapel tornassol.

Cinzas sulfatada.lI (V.2.10). Proceder comodescrito na monografia Solução dl' sorbitol a 7O~rica em sorbitol.

Sólidos totais. 68 a n%. Determinação porrefratometria como de..••crito na monografia Solu-ção de sorbitol a 70~ rica em sorbitoL

Água (V.2.20.1). 2R a 32%, determinada emcerca de 0,5 g de amostra.

Açúcares redutores. Realizar a detenninaçãoem 10 g da substância a examinar como de..'lCritona monografia Solução de sorbitol a 70~ rica l'msorbitol. O peso de óxido cuproso não deve exce-dera 50mg.

Cloretos, sulfatos, níquel, metais pesados earsênio. Proceder como descrito na monografiaSolução de sorbitol a 70~ rica em sorbitol.

Hexitóis. Procedcr como dc."(.Titona monogra-fia Solução de sorbitol a 70~ rica em sorbiml. Oproduto deve conter 68 a 72% de hexitóis.

Proceder como dcscrito na monografia Soluçãode sorbitol a 70~ rica l'm sorbitoL

Em recipientes bem fechados e a temperaturassuperiores a 10 De, de modo a mantcr a Ouidez.

Veículo adoçante, Oavori7.antee condicionadorde umidade em produtos farmacêuticos, alimen-tícios e cosméticos.

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Solução aquosa contendo, no mínimo, 64% deD-sorbitol e teor de sólidos entre 68 e 72%. Estasolução é obtida através de redução catalítica deglicose obtida de sacarose ou de outras fontes.

Caracteres físicos. Líquido viscoso, lúnpido,incolor, inodoro e de sabor doce e refrescante.

Solubilidade. Miscível com água, com gliceri-na a 85% e com propilenoglicol. Solúvel em eta-noI96%.

Densidade relativa (V.2.5): no mínimo 1,285 a25°e.

Indice de refração (V.2.6): 1,455 a 1,465 a20°C.

A. Diluir 7 g com 40 ml de água, adicionar6,4 g de horato de sódio, deixar em repouso por 1hora, agitando ocasionalmente, e diluir para 50ml com água. Filtrar, se neces..;ário.O poder rota-tório específico (V.2.8) da solução resultante é 0°a +1,5°.

B. A 6 ml da solução, adicionar 7 ml de meta-nol, I ml de henzaldeído e I ml de ácido clorídri-co. Agitar mecanicamente até aparecimento decristais. Filtrar sob vácuo. Dis.••olver os cristais em20 ml de água fervente contendo 1 g de bicarbo-nato de sódio, filtrar enquanto quente. Esfriar ofiltrado, filtrar sob vácuo, lavando com 5 ml demistura em partes iguais de metanol e água. Secarao ar. O derivado de sorbitol monohenzilideno,assim obtido, funde entre 174-179 °c (V.2.2).

C. Proceder como descrito em Cromatografiaem camada delgada (V.2.17.1), usando sílica-gela, como suporte, e mistura de propanol-acetato deetila-água (70:20:10), como fase móvel. Prepararas seguintes soluções:

Solução (1): diluir 70 mg em água e completaro volume para 20 ml.

Solução (2): dissolver 50 mg de sorbitol pa-drão em água e completar o volume para 20 ml.

Solução (3): dissolver 5 mg de manitol padrãoem água e completar o volume para 20 ml.

Aplicar separadamente na placa cromatográfi-ca 2 111 de cada uma das três soluções. Desenvol-ver o cromatograma, permitindo que a frente dosolvente ascenda 17 em acima da linha de aplica-ção, remover a placa da cuba e secar ao ar. Nebu-Iizar com solução de periodato de sódio a 0,2%.Secar a placa ao ar por 15 minutos e nebulizarcom solução a 2% de 4,4-metilenobis-N.N-dimetilanilina em mistura de 20 volumes de ácidoacético glacial e 80 volumes de acetona. A man-cha principal obtida no cromatograma da solução(1) é similar em posição, cor e tamanho à manchaobtida no cromatograma da solução (2) e a man-cha secundária devida ao manitol não deve sermais intensa que a obtida na solução (3).

D. Diluir 7 g em água isenta de dióxido decarbono e completar o volume para 50 ml. A 3 mladicionar 3 ml de solução recém-preparada decatecol a 10%. Homogenei7.ar, juntar 6 ml deácido súlfurico, homogenei7.ar novamente e aque-cer brandamente por 30 segundos. Desenvolve-secoloração rosa-violeta, indicando presença desorbitol.

Aspecto da solução. A solução inicial prepa-rada no item D da Identificação deve ser Iímpida(V.2.16) e incolor (V.2.12).

Acidcz ou Alcalinidadc. A solução inicialpreparada no ítem D da Identificação deve serneutra ao papel tomassol.

SéJlidos totai4il.Determinação por Rt'fratome-tria (V.2.6). Aplicar fator de correção (% sacarosex 1,043 - % hexitóis) para converter a leituraobtida em graus Brix sacarimétricos no refratôme-tro tipo Abbé, devidamente corrigida em relação à

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SOLUÇÃO DE SORBITOL A 70% RICA EM SORBITOL

temperatura da amostra, na avaliação do teor desólidos. Deve estar entre 68 e 72%.

Água (V.2.20.1). Entre 28 e 32% em tomadade ensaio de 0,5 g.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O). Não mais que0,1% em tomada de ensaio de 2 g.

Açúcares redutores. Transferir cerca de 1° gpara béquer de 400 ml contendo 35 ml de água ehomogeneizar. Adicionar 50 ml de solução alca-lina de tartarato cúprico SR e cobrir o héquer comvidro de relógio. Aquecer a mistura de modo queferva em aproximadamente 4 minutos, e continu-ar a fervura por exatamente 2 minutos. Recolher oprecipitado de óxido cuproso em filtro de placaporosa tarado, lavado previamente com águaquente, etanol e éter e seco a 105°C por 30 minu-tos. Lavar o resíduo do filtro com água quente,com 10 ml de etanol e finalmente com 10 ml deéter. Secar a 105°C por 30 minutos. O peso deóxido cuproso não deve exceder a 50 mg.

Cloretos (V.3.2.1). 2,0 g não devem contermais cloretos que o correspondente a 0,10 ml deácido cloridrico 0,02 M (50 ppm ou 0,005 %).

Sulfatos (V.3.2.2). 1 g não deve conter maissulfatos que o correspondente a 0, I ml de ácidosulfúrico O,OIM (100 ppm ou 0,01 %).

Níquel. Máximo I ppm, determinado por es-pectrn!otometria de absorção atômica (V.2.13 -método 11).Empregar lâmpada de catodo oco deníquel. Construir curva padrão usando 0,5 ml, 1,0ml e 1,5 ml de solução padrão de cloreto de ní-quel II (4,0 mg/100 ml de água), correspondente a10 ppm de níquel, adicionados a 20 g da amostraa examinar, completando 100 ml com ácido acéti-co M. Adicionar 2 ml de solução saturada depirrolidinoditiocarbamato de amônio (cerca de1%) e 10 ml de 4-metil-2-pentanona. Agitar 30segundos protegidos da luz e, após a separação,usar a fase de metilpentanona. Solução da amos-tra: dissolver 20 g em ácido acético M e comple-tar 100 ml. Adicionar 2 ml de solução saturada depirrolidinoditiocarhamato de amônio e 10 ml de4-metil-2-pentanona. Preparar branco-reativosem paralelo. Ler a ahsorvância no pico máximoem 232 nm. Calcular a concentração usando acurva padrão.

Metais pesados (V.3.2.3). Deve satisf87.er oEnsaio-limite para metais pesados (I° ppm ou0,001%).

Arsênio (V.3.2.5 - método n. Deve satisfazer oEnsaio-limite para arsênio (2,5 ppm ou0,00025%)

Hexitóis. Transferir 0,6 g para balão volumé-trico de 100 ml e completar o volwne com água.Transferir 10 ml desta solução para frasco tipoiodo e adicionar 20 ml de solução de periodato desódio a 2,14 % (p/V), 2 ml de ácido sulfúrico a10% (P/v) e aquecer em banho-maria por exata-mente 15 minutos. Esfriar, adicionar 3 g de hicar-bonato de sódio em pequenas porções, 25 ml dearsenito de sódio 0,1 M SV, homogeneizar e adi-cionar 5,0 ml de solução de iodeto de potássio a20% (P/v). Deixar em repou.<;()por 15 minutos.Titular com solução de iodo 0,1 M SV até apare-cimento de coloração amarela. Efetuar titulaçãoem branco. A diferença entre as duas titulaçõe..••corresponde ao iodo consumido. 1 ml de soluçãode iodo 0,1 M SV equivale a I,R22 mg deC/>HI40l\.O produto deve conter de 6R a 72% dehexitóis.

Sorhitol. Utilizar Crnmatografla líquida dealta eficiência (V.2.17.4), empregando eromató-grafo provido de detector de índice de refração ecoluna de 7,R mm x 30 em empacotada com rcsi-na de troca catiônica (copolímero de estireno-divinilbcn7.enosulfonado cálcico).

Temperatura da coluna: deve ser mantida a 30± 2°C.

Fa.çemóvel: água desgascificada; fluxo da fàsemóvel a cerca de 0,2 ml por minuto.

Solução de resolução: dissolver padrões demanitol e sorhitol em água para ohter concentra-ções de cerca de 4,R mg por ml de cada na mesmasolução.

Solução padrão: dissolver sorhitol padrão, pe-sado com precisão, para ohter concentração decerca de 4,R mg por ml de água.

Injetar 20 ,..1da .çolução padrão e registrar opico em sucessivas injeções de modo a ohter

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desvio padrão relativo menor do que 2". Damesma fonna, injetar a solução de resolução eobservar a separação dos picos; a resolução Rentre os picos do sorbitol e manitol deve ser maiorque 2.

Solução da amostra: transferir 240 mg parabalão volumélJico de SO ml, di<;solvercom água,completar e homogeneizar. Injetar volume igualao do padrão e registrar os picos maiores.

Calcular o teor, em mg, de sorbitol usando aexpressão SO C (RD!rp),em que C é a concentra-ção, em mg por ml da solução padrão, RiJ é aresposta ohtida na solução da amostra e Rp aresposta ohtida na solução padrão.

Deve satisfazer os testes de ausência de Salmo-nella. Esc1leric1lia colí, Stap1ly/ocOCCu.vaureus ePseudomonas aeruginosa (V .S.I. 7).

Em recipientes bem fcchados e a temperaturassuperiores a 10 ·C, a fim de manter fluidez.

Veículo adoçantc, flavori7.antee condicionadorde umidade em produtos farmacêuticos e cosméti-cos.

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SULFATO FERROSOFen-os; sul/as

Contém, no mlmmo, 98% e, no máximo,105% de FeS04.7H20.

Caracteres r~icos. PÓ cristalino verde claroou cristais verde-azulados, inodoro, e florescenteao ar.

Soluhilildade. Facilmente solúvel em água,muito solúvel em água fervente, praticamenteinsolúvel em álcool.

IDENTIFICAÇÃO

A. Responde às reações do íon sulfato(V.3.1.1).

B. Responde às reações do íon ferroso(V.3.1.1).

Limpidez (IV). Dissolver 2,5 g em água isentade dióxido de carbono, adicionar 0,5 ml de ácidosulfúrico M e completar o volume para 50 ml comágua. A solução obtida não deve apresentar opa-lescência superior a da suspensão de referência 11.

pU (V.2.19). 3,0 a 4,0. Dissolver 0,5 g daamostra em água isenta de dióxido de carbono ediluir para 10 ml com o mesmo solvente.

Cloretos. Diluir 3,3 ml da solução ohtida noensaio Opalescência para 10 ml com água e adi-cionar 5 ml de ácido nítrico SR. A solução devesatisfazer ao Ensaio-limite para cloretos (V.3.2.1)(300 ppm). Preparar solução padrão utilizandomistura de 10 ml da solução padrão de cloreto (5

ppm de CI) e 5 ml de ácido nítrico diluído SR.Utilizar 0,15 ml da solução de nitrato de prata 0,1M.

íon rérrico. Dissolver 5 g em mistura de 10 mlde ácido clorídrico SR e 100 ml de água isenta dedióxido de carbono em erlenmeyer provido detampa esmerilhada. Adicionar 3 g de iodeto depotássio, tampar o frasco e deixar em repouso,protegidos da luz, por 5 minutos. Titular o iodoliberado com tiossulfato de sódio 0,1 M SV, adi-cionando, no final da titulação 0,5 ml da soluçãode amido SI como indicador. Efetuar ensaio embranco nas mesmas condições. O consumo dasolução de tiossulfato de sódio 0,1 M não deveultrapassar 4,5 ml, correspondendo a 0,5%.

Manganês. Dissolver I g em 40 ml de água,. adicionar 10 ml de ácido nítrico SR e ferver até odesprendimento de vapores vermelhos. Adicionar0,5 g de persulfato de amônio e ferver por 10minutos. Eliminar eventual coloração rosa pelaadição, gota a gota, da solução de sulfito de sódioa 5% (pJV) e ferver até desaparecimento do odorde dióxido de enxofre. Adicionar 10 ml de água, 5ml de ácido fosfórico e 0,5 g de periodato de só-dio, ferver por 1 minuto e deixar esfriar. A solu-ção não deve apresentar coloração mais intensa doque padrão preparado nas mesmas condições,utilizando 1 ml da solução de permanganato depotássio 0,1 M e mesmos volumes dos reagentes(0,1 %).

Metais pesados. Dissolver I g em ácido clorí-drico SR, adicionar 2 ml de peróxido de hidrogê-nio concentrado e ferver até reduzir o volume a 5ml. Deixar esfriar, diluir a 20 ml com ácido clorí-drico SR, transferir a solução para funil de sepa-ração e extrair três vezes, agitando por 3 minutos,com 20 ml de metilisobutilcetona, saturada comácido clorídrico, de cada vez. (Preparar esta solu-ção agitando 100 ml de metilisobutilcetona com Iml de ácido clorídrico SR). Deixar em repouso,separar a camada aquosa e reduzí-Ia à metade dovolume por fervora. Deixar esfriar e diluir para 25

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ml com água (solução (a). Neutralizar, com auxí-lio de papel de tomassol, 7,5 ml da solução (a)com amônia diluída e diluir para 15 ml com água.12 ml da solução devem satisfazer ao EnstJio-limite para metai..fpesados (V.3.2.3 - método I)(50 ppm). Preparar padrão utilizando soluçãopadrão de chumbo (l ppm Pb).

Zinco. A 5 ml da solução (a) obtida no teste deMetais pesados adicionar 1 ml de solução deferroeianeto de potássio SR e diluir para 13 mlcom água. Depois de 5 minutos, a turbidez obser-vada não deve ser mais intensa do que a obtidacom solução de referência, preparada ao mesmotempo e nas mesmas condições pela mistura de 10ml da solução padrão de zinco (10 ppm Zn), 2 mlde ácido clorídrico SR e 1 ml da solução de fer-rocianeto de potássio SR.

Dissolver exatamente cerca de I g em misturade 2S ml de ácido sulfúrico M e 2S ml de águaisenta de dióxido de carbono. Adicionar ortofe-nantrolina SI e titular imediatamente com soluçãode sulfato cérico 0,05 M SV. Realizar ensaio embranco para correção dos resultados. Cada ml desolução de sulfato cérico 0,05 M corresponde a7,8 mg de FeSO•.7H20 ou a 15,19 mg de feS04anidro.

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Contêm, no mIDlmo, 95% e, no máximo,110% da quantidade especificada de FeS04·7H20.

transferir para béquer contendo mistura de 20 mlde ácido sulfúrico M e 80 ml de água isenta dedióxido de carbono. Filtrar por papel de filtro elavar o copo e filtro com pequenas quantidadesda mistura de 20 ml de ácido sulfúrico M e SOmlde água isenta de dióxido de carbono. Reunir ofiltrado e as águas de lavagem, adicionar ortofe-nantrolina SI e titular imediatamente com solução0,05 M de sulfato cérico SV. Um ml da solução desulfato cérico 0,05 M SV equivale a 27,S mg deFeS04·7H20.

A. Pulverizar e dissolver comprimidos emquantidade equivalente a cerca de 0,25 g de sulfa-

..-., to ferroso heptaidratado em água acidificada comácido clorídrico e completar o volume para 2S ml.Esta solução deve responder às reações do íonsulfato (V.3.1.1) e do íon ferroso (V.3.1.1).

CARACTERíSTICAS EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Uniformidade de peso (V.1.2). Cumpre o Em recipientes bem fechados.teste.

Tempo de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o ROnJLAGEMteste.

Pulverizar finamente não menos que 20 com-primidos. Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g,

o rótulo deve especificar a quantidade de sul-fato ferroso (FeS04.7H20) e de ferro elementar(Fe) por comprimido.

Page 196: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Contém, no mlntmO, 94% e, no máximo, OOSEAMENlO106% da quantidade especificada de FeS04.7H20.

IDENTIFICAÇÃO

A. Responde às reações do íon sulfato(V.3.1.1).

r B. Responde às reações do íon fell'OSO(V.3.1.1).

Uniformidade de volume (V. I.2).Cwnpre oteste.

Medir exatamente o volwne de solução oral desulfato fell'OSO,equivalente a cerca de 625 mg deFeS04.7H20. Transferir para erlenrneyer e adici-onar 25 ml de ácido sulfúrico M e 75 ml de águaisenta de dióxido de carbono. Adicionar ortofe-nantrolina SI e titular imediatamente com soluçãode sulfato cérico 0,05 M SV. Efetuar ensaio embranco e as correções necessárias. Um ml da solu-ção de sulfato cérico 0,05 M SV equivale a 27,8mg de FeS04.7H20.

O rótulo deve especificar a quantidade de sul-fato fell'OSO(FeS04.7H20) e de ferro elementar(Fe) por unidade de volume.

Page 197: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Nao.s---©--N=

Corante orgânico sintético, cónstituído princi-palmente do sal trissódico do ácido 4,5-diidro-5-oxo-I-( 4-sulfofenil)-4-[(4-sulfofenil)a7.0J-IH-pirazol-3-carboxílico na proporção mínima de85%, podendo ter, no máximo, 1% de corantessubsidiários, além de c1oretoe/ou sulfato de sódiocomo principais resíduos.

Caracteres r~icos. PÓ fino, cor laranja, bri-lhante. Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água dando soluçãoIímpida amarelo-canário; solúvel em metanol eem glicerol. Pouco solúvel em etanol. Insolúvelem éter,acetona, óleo mineral e em gorduras.

A. Solução da amostra, contendo 1 mg em 100ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6), apre-senta espectro de absorção no visível e no ultra-violeta (V.2.14.-3) semelhante ao obtido comsolução de tartrazina padrão, preparada de igualforma. Na região de 700 a 200 nm observam-sepicos máximos em cerca de 426, 257 e 203 nm emínimos em 311 e 221 orn. Proceder como descri-to em A na monografia Eritrosina.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia emcamada delgada (V.2.17.1), utilizando siJica-gel

a, como suporte, e mistura de n-butanol-etanol-água-amoníaco (50:25:25: 10), como fase móvel.A amostra deve dar mancha principal com Rf, core intensidade semelhantes ao do padrão corridoem paralelo, quando observado à luz ambiente esob UV curto. As manchas secundárias não deve-rão ter intensidade maior do que as obtidas depadrão equivalente a 1%, corrido em paralelo.Proceder como descrito na monografia Eritrosina.Nestas condições, a tartrazina apresenta RI pró-ximo a 0,33.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.

Clorctos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina.

Sulfatos (em Na2S04)' Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina. O limite máximo de c1oretos +sulfatos expressos em sal de sódio é 6%.

Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5 gda amostra em 200 ml de água quente e prosse-guir como descrito na monografia Eritrosina.

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Metais pesados (em Ph). Incinerar 0,5 g daamostra em cadinho de sílica e proceder ao En-saio-limite para meta;'çpesados (V.3.2.3 - método11),contra padrão de chumho equivalente a 20JJg.O limite máximo é 40 ppm.

Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostrapara frasco gerador de arsina e proceder ao En-.çaio-limite para arsênio (V.3.2.5 - método 1),contra padrão de As equivalente a 1 JJg. O limitemáximo é de 1 ppm.

Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-trofotometria de absorção atômica (V.2.I3).Proceder conforme descrito na monografia Eri-tro.çina. Os limites máximos são: 10 ppm dechumho (em Pb)j 20 ppm de cohre (em CU)j 250ppm de estanho (em Sn) e 50 ppm de zinco (emZn).

Preparar a amostra como descrito em Identifi-cação. Pode-se considerar A(I %, 1 em) • 536,6em 426 nm, quando não se dispuser de padrãocomparativo de pureza conhecida em base anidra.

Calcular o teor do corante pela expressão: A x100 I 536,6 x P • % tartrazina na amostra (p/p)em que A • absorvância da diluição da amostraem 426 nm na diluição efetuada e p • peso daamostra em gramas.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. O rótulo deve incluir o número deindexação no Color Index, número de lote e datade fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos com limitações de usoconforme legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especificação da Ingestão Diária Aceitávl'l(IDA): O a 7,5 mgJkg de peso corporal(Recomendação FAO, 1984).

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É corante constituído principalmente do saltris....ooico do ácido 4,5-diidro-5-oxo-I-(4-sulfofenil)-4- [(4-sulfofenil)a7..o]-I H -pirazol-3-caboxílico sobre substrato de alumina, de fonna ater concentração de corante de 15 a 25%.

Caraeteres rL"icos.Pó fino, amarelo alaranja-do. Higroscópico.

Soluhilidade. Praticamente insolúvel em águae em etanoI. Solúvel em hidróxido de sódio M,porém o corante decompõe-se lentamente nestepH alcalino.

A. A solução da amostra previamente solubili-zada em hidróxido de sódio M e diluída em aceta-to de amônio 0,02 M na concentração de 1,0 mgem 100 101, apresenta espectro de absorção novisível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante aoespectro de tartrazina padrão preparada de igualfonna. Na região de 700 a 200 nm observam-sepicos máximos em cerca de 426, 257 e 203 nm emínimos em 311 e 221 orn. Proceder como descri-to em A na monografia Eritrosina laca de alumí-nio.

B. Alumínio. Proceder como descrito paraEritrosina laca de alumínio.

Corantes subsidiários. Por CromatografUl emcamada delgada (V.2.17.1), confonne o descritopara Tartrazina, utili7,andoas seguintes soluçõcs:

Solução (1): 0,25 g em 10 101de hidróxido desódioO,s M.

Solução (2): 50 mg de tartrazina padrão em 10101de hidróxido de sódio O,5M.

Solução (3): diluir a solução (2) a I % com omesmo diluente.

Solução (4): diluir a solução (1) a I % com omesmo diluente.

Aplicar 2 111das soluções (1), (2), (3) e (4),confonne descrito na monografia Eritrosina. Amancha principal da solução (1) deve ter RI eintensidade semelhantes à da solução (2) e asmanchas secundárias não devem exceder 1%.

Substâncias voláteis (a 120 °e por 4 horas oua 135 °e por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir confonne Determinação da perda porde.••.~ecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.

Resíduo por incineração (V.2.1O).Pesar cercade 0,1 g da amostra em cadinho previamente secoe pesado e incinerar a 800 °e durante 2 horas.Deve conter entre 40 e 55%.

Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g dalaca, agitar com 250 101de água, deixando emcontato 30 minutos. Filtrar. Prosseguir comodescrito na monografia Eritrosina laca de alumí-nio. O limite máximo é de 2% de c1oretos + sulfa-tos solúveL",calculados como sais de sódio.

Preparar a amostra como em Identificação.Efetuar a leitura da absorvância em 426 nm eproceder como no doseamento descrito na mono-grafia Tartrazilla. Deve conter, no mínimo, 95%e, no máximo, 105% do teor do corante declaradono rótulo.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. Por receber a mesma denominaçãodo corante puro e mesma indexação, o rótulo deveespecificar que se trata de laca de alumínio e aconcentração do corante.

Page 200: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

VALERIANAValerianae radix

A droga é constituída pelos orgãos subterrâ-neos (rizomas e raízes) cuidadosamente secos atemperatura inferior a 40 °C e caracterizada pelapresença de valepotriatos.

Odor característico, penetrante, que lembra oácido valérico e a cânfora. O sabor é primeira-mente adocicado, depois picante e um poucoamargo.

Rizoma cinza-amarelado a cinza-amarronzado,obcônico a cilíndrico. com até 5 em de compri-mento e 3 em de diâmetro. com base atenuada oucomprimida, coberto de numerosas raízes. Naporção apical do rizoma ocorre parênquima me-

~ dular Iacunoso. com septos transversais; raramen-te a base dos ramos acompanha o rizoma. A seçãotransversal tem contorno irregular. mostrandoseparação nítida entre o córtex e o cilindro cen-tral. As raízes são numerosas, cilíndricas. envol-vendo o rizoma, e com a mesma cor. com até 10em de comprimento ou mais e 1 a 3 mm de diâ-metro; ocorrem raízes secundárias. filiformes,pouco numerosas. Ramos subterrâneos estoloni-formes, encontram-se presentes freqüentemente.São de cor cinza-amaretada clara, com nósproeminentes, separados por entrenós estrladoslongitudinalmente, cada entrenó com 2 a 5 em decomprimento.

A epiderme da raiz apresenta células de pare-des suberizadas. Abaixo desta, encontra-se a exo-

derme uni ou biestratificada, com células secreto-ras de paredes suberizadas contendo gotas de óleoessencial. A região cortical externa é formada porduas a quatro camadas de células colenquimáti-cas, às vezes com paredes suberizadas. de conteú-do resinoso. A seguir, ocorre o parênquima corti-cal, formado por muitas camadas de células poli-gonais a arredondadas, contendo amido. Os grãosde amido são simples ou compostos; os simplessão arredondados. de 5 a 15 IJm de diâmetro,mostrando. às vezes. hilo fendido ou estrelado; oscompostos têm de dois a seis elementos, com até20 IJm de diâmetro. A endoderme é formada porcamada de células de paredes suberizadas e alon-gadas tangencialmente. O periciclo é contínuo esuas células contêm amido. O parênquima dofloema também armazena amido. O câmbio ge-ralmente é indistinto. Os elementos de vaso for-mam anel interrompido por células parenquimáti-cas, repletas de amido. O rizoma tem estruturamais complexa do que a raiz, devido à presençade sistemas vasculares da raiz e dos ramos esto-loniformes. A epidenne e a exoderme são parci-almente substiluídas por periderme pouco desen-volvida. O parênquima cortical é rico em amido egotas de substância resinosa. A endoderme énítida, contendo gotas de óleo essencial. O parên-quima medular contém esclereídeos e grãos deamido e apresenta espaços intercelulares de váriostamanhos, sendo os maiores separados por parên-quima parcialmente lignificado.

O pó é marrom-claro e caracterizado por nu-merosos fragmentos de parênquima com célulasarredondadas ou alongadas, contendo grãos deamido dos tipos antcrionnente descritos, além decélulas contendo resina. As células da epidermeda zona pilífera da raiz apresentam paredes muitofinas; em vista frontal são alongadas, com pêlosunicelularcs ou cicatrizes dos pêlos destacados.Os esclereídcos do rizoma têm parede pouco es-pessada, com numerosas pontuações e lume estrei-to e ramificado. Podem ocorrer esclereídeos da

Page 201: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

base do caule, agmpados em duas camadas, sendoas células quase retangulares e maiores do que asdo rizoma, com paredes repletas de pontuações.Os elementos de vaso, bem lignificados, em regrareticulados, podem aparecer isolados ou em gm-pos pouco compactos de 10 a 50 Jlm de diâmetro.O parênquima do xilema é formado por células deparedes menos lignificadas, que aparecem ligadasaos elementos de vaso.

A. Agitar 1 g de amostra com 5 ml de diclo-rometano, por 5 minutos. Filtrar, lavar o resíduocom 2 ml de diclorometano e concentrar até secu-ra em banho-maria. Ressuspender em 0,2 ml demetanol. Transferir 0,1 ml da solução para tubode ensaio e adicionar 3 ml de mistura de partesiguais de ácido clorídrico a 25% SR e ácido acéti-co glacial (V/V). Agitar por 15 minutos. Desen-volve-se coloração azul ou azul-esverdeada, carac-terizando a presença de valepotriatos.

B. Empregar Cromatogra}ia em camada del-gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2S4 comespessura de 250 Jlm, como suporte, e mistura decicloexano-metiletilcetona (80:20), como fasemóvel. Aplicar na cromatoplaca, separadamente,20 Jll de solução amostra e 10 JlI de solução dereferência preparadas como segue:

Solução amostra: utilizar a mesma soluçãopreparada para a reação de identificação dos vale-potriatos.

Solução referência: dissolver 10 mg de vanili-na e 10 ml de anisaldeído em 10 ml de metanol.

Desenvolver percurso de 10 em. Remover acromatoplaca, deixar secar ao ar por 5 minutos erepetir o desenvolvimento. Observa-se, inicial-mente, sob luz ultravioleta (254 nrn), mancharoxa na altura da banda superior da solução refe-rência (anisaldeído), correspondente ao valtrato(RfO,7, aproximadamente) e entre o anisaldeído ea vanilina, mancha de cor violeta, referente aoacetoxivaltrato (RI 0,55, aproximadamente). Ne-bulizar a cromatoplaca com solução de 2,4-

dinitrofenilidrazina SR dissolvida em 80 ml damistura de ácido clorídrico a 25%-ácido acéticoglacial (V/V). Colocar em estufa a 100-105 °Cpor 5 minutos e observar sob luz visível. Devemaparecer quatro manchas principais: uma verde-acinzentada, na altura do anisaldeído, referente aovaltrato (RI 0,7, aproximadamente); uma ocre,entre a vanilina e o anisaldeído, referente ao dii-drovaltrato (RI 0,65, aproximadamente); umaacinzentada, entre a vanilina e o anisaldeído,referente ao acetoxivaltrato (Rf 0,55, aproxima-damente) e uma azul~da, na altura da vanilina,referente a isovaleroxi-diidrovaltrato (RI 0,4,aproximadamente). A visualização, sob luz ultra-violeta (254 nrn), de manchas intensamente ama-relas com valores de RI inferiores a 0,5 indica apresença de produtos de degradação constituídospor valtraidrinas.

Cinza.. insolúveis em ácido (V.4.2.5). Nomáximo 7%.

Determinar o teor do óleo essencial nos órgãossubterrâneos da valeriana mediante destilação porarraste a vapor (V.4.2.6). Usar balão de fundoredondo de 1 I, contendo SOO ml de água, comolíquido de destilação e O,S ml de xileno. Utilizar50 g de amostra finamente moída e destilar àvelocidade de 3-4 ml por minuto, por 4 horas. Oteor do óleo essencial não deve ser inferior a 0,5 --.%, calculados em relação à droga seca.

Em recipientes bem fechados, protegidos daluz e por período não superior a um ano.

2,4-dinitrofenilidrazina SRPreparação - Dissolver 0,2 g de 2,4-dinitrofenilidrazina em mistura constituída por 40 ml de ácido acético

glacial (98%), 40 ml de ácido clorídrico 25% C< 20 ml de metanol.

Page 202: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

\

Corante orgânico sintético, constituído princi-palmente do sal dissódico do ácido 6-hidroxi-S-[(2-metoxi-S-metil-4-sulfofenil)azo J-2-naftalenos-sulfônico, na proporção mínima de 85%, podendoter, no máximo, 3% de corantes subsidiários,além de cloreto e/ou sulfato de sódio como princi-pais resíduos.

Caraderes rlSicos. Pófmo vermelho escuro.Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água dando soluçãoIímpida vermelha. Solúvel em glicerol, metanol eem etanoI. Insolúvel em óleo mineral, acetona eem éter eblico.

A. Solução da amostra contendo I mg em 100ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6) deve terespectro de absorção no visível e no ultravioleta(V.2.14) Semelhante ao de espectro de Vermelho40 padrão, preparado de igual forma. Na regiãode 700 a 200 nm observam-se picos máximos emcerca de 502, 314, 235 e 213 nm e mínimos em350,290 e 228 nm. Proceder como descrito em Ana monografia Eritrosina.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia emcamada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gelG, como suporte, e mistura de n-hutanol-etanol-água-amoníaco (50:25:25:10), como fase móvel.A amostra deve dar mancha principal com RI. core intensidade semelhantes ao padrão corrido emparalelo, quando observada à luz amhiente e sobUV curto. As manchas secundárias não deverãoter intensidade maior que as do padrão equivalen-te a 3%, corrido em paralelo. Proceder comodescrito na monografia Eritrosina. Nestas condi-ções o Vermelho 40 apresenta RI próximo a 0,34.

Substância.'! volátei.'! (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.

Cloretos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina.

Sulfatos (em Na2S04). Pesar cerca de 0,5 g daamostra e prosseguir como descrito na monogra-fia Eritrosina. O limite máximo de cloretos +sulfatos expressos em sal de sódio é 6%.

Page 203: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5 gda amostra em 200 ml de água quente e prosse-guir corno descrito na monografia Eritrosina. Olimite máximo é 0,2%.

Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g daamostra em cadinho de sflica e proceder ao En-saio-limite para metais pesados (V.3.2.3 - método10, contra padrão de chumbo equivalente a 20IJg.O limite máximo é 40 ppm.

Arsênio. Transferir 1 g da amostra para o fras-co gerador de arsina e proceder ao Ensaio-limitepara Arsinio (V.3.2.5 _ método 1), contra pa-drão de As equivalente a llJg. O limite máximoé I ppm.

Chumbo, cobre, estanho zinco. Por Espectro-fotometria de absorção at6mica (V.2.13). Proce-der conforme descrito na monografia Eritrosina.Os limites máximos são: 10 ppm para chumbo(em Pb); 20 ppm para cobre (em Cu); 250 ppmpara estanho (em Sn) e 50 ppm para zinco (emZn).

Preparar a amostra como descrito em Identifi-cação. Pode-se considerar A(l %, lem) • 536 em

502 mo, quando não se dispuser de padrão com-parativo de pureza conhecida em base anidra.Calcular o teor do corante por meio da expressãoA )( 100 1536)( P • % Vermelho 40 na amostra(P/p), em que A • absorvância da diluição daamostra em 502 nm na diluição efetuada e p •peso da amostra em gramas. .

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. O rótulo deve incluir o número deindexação no Color Index, número do lote e datade fabricação.

Substância corante para uso em medicamentos,alimentos e cosméticos com limitações de usoconforme legislação vigente emitida pelo Minis-tério da Saúde.

Especificação da Ingestão Didria Aceitdvel(IDA): O a 7 mg/kg de peso corporal(Recomendação FAO, 1981).

Page 204: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Corante constituído principalmente do sal dis-sódico do ácido 6-hidroxi-5-[(2-metoxi-5-metil-4-sulfofenil)azo]-2-naftalenossulfônico sobre subs-trato de alumina.

Caracteres (lSicos. PÓ fmo, cor-de-rosa. m-groscópico.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em águae em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,porém o corante decompõe-se lentamente nestepH alcalino.

A. A solução da amostra previamente solubili-zada em hidróxido de sódio M e diluída em aceta-to de amônio 0,02 M, na concentração de 1 mgem 100 ml, deve ter espectro de absorção no visí-vel e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante aoespectro de Vermelho 40 padrão preparado deigual forma. Na região de 700 a 200 nm obser-vam-se picos máximos em cerca de 502, 314, 235e 213 nm e mínimos em 350, 290 e 228 nm. Pro-ceder como descrito em A na monografia Eritro-sina laca de alumínio.

Aplicar 2,0 Jll das soluções (1), (2), (3) e (4),conforme descrito na monografia Eritrosina.Nestas condições o Vermelho 40 apresenta RIpróximo a 0,34. A mancha principal da solução(1) deve ter Rf e intensidade semelhantes à solu-ção (2) e as manchas secundárias não devemexceder a 3%.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas oua 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g eprosseguir conforme Determinação da perda pordessecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.

Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cercade 0,1 g da amostra em cadinho previamente secoe pesado e incinerar a 800 °C durante 2 horas.Deve conter entre 40 e 55%.

Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g dalaca, agitar com 250 ml de água, deixando emcontato 30 minutos. Filtrar. Prosseguir comodescrito na monografia Eritrosina laca de alumionio. O limite máximo é de 2% de cloretos + sulfa-tos solúveis calculados como sais de sádio.

ti"""' B. Alumínio. Proceder como descrito paraEritrosina laca de alumínio. DOSEAMENTO

Corantcs subsidiários. Por CromatografUJemcamada delgada (V.2.17.1), conforme descritopara a monografia Vermelho 40, utilizando asseguintes soluções:

Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml dehidróxido de sódio 0,5 M.

Solução (2): 50,0 mg de Vermelho 40 padrãoem 10 ml de hidróxido de sódio 0,5 M.

Solução (3): diluir a solução (2) a 3% com omesmo diluente.

,Solução (4): diluir a solução (1) a 3% com omesmo diluente.

Preparar a amostra como em Identificação.Efetuar a leitura da absorvância em 502 nm eproceder como descrito para doseamento do Ver-melho 40. Deve conter, no mínimo, 95% e, nomáximo, 105% do teor declarado no rótulo.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-gidos da luz. Por receber a mesma denominaçãodo corante puro e mesma indexação, o rótulo deveespecificar que se trata de laca de alumínio e aconcentração do corante.

Page 205: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

TEXTO QUE SUBSTITUI OPUBLICADO, ANTERIORMENTE,

NA PARTE I

Page 206: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

A não ser que a monografia especifique dife-rentemente. utilizar tubos de vidro neutro. incolore transparente. com fundo chato e de 15 a 25 mmde diâmetro interno. Introduzir. em tubos separa-dos. a solução em exame e a solução de referênciaindicada na monografia preparando-a por ocasiãodo uso conforme especificado a seguir. Encher astubos até a profundidade de 40 mm. Cinco minu-

r tos após o preparo da solução de referência. com-parar o conteúdo dos tubos. observando-os navertical. sob luz visível difusa e contra fundopreto. A difusão da luz deve ser tal que a suspen-são de referência I seja facilmente distinguida daágua e da suspensão de referência li.

Dissolver 1 g de sulfato de hidrazina em quan-tidade suficiente de água para obter 100 ml edeixar em repouso por 4 a 6 horas. Adicionar 25ml desta solução à solução contendo 2.5 g demetamina em 25 ml de água. misturar bem edeixar em repouso por 24 horas. Esta suspensão éestável por período de dois meses. desde que ar-mazenada em recipientes de vidro. livres de defei-tos na superfície. Esta suspensão não deve aderirao vidro e deve ser vigorosamente agitada antesdo uso. Para preparar padrões de opalescência.diluir 15 ml da suspensão até 1000 ml com água.Esta suspensão deve ser utilizada no período de24 horas.

Padrão de opalescência (ml)Água (ml)

Um líquido é considerado límpido se a suar transparência é a mesma da água ou se o sol-

vente em exame. ao ser avaliado nas condições

anterionnente descritas. apresenta opalescênciainferior à suspensão de referência I.

Page 207: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

TEXTOS A SEREM INCLUIDOSNA PARTE I

Page 208: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

A unifonnidade das doses unitárias de formasfannacêuticas pode ser detenninada por doismétodos: variação de peso e unifonnidade deconteúdo. As especificações deste capítulo apli-cam-se, igualmente, às formas fannacêuticas comúnico fánnaco ou com mais de um componenteativo.

O método de Variação de peso pode ser apli-cado se o produto for cápsula mole de conteúdolíquido ou se o produto contiver SO mg ou-mais deum componente ativo, compreendendo SO% oumais, em peso, da dose unitária da fonna fanna-cêutica. A uniformidade de qualquer outro fánna-co ou componente ativo, se presente em quantida-de menor, é avaliada pela Uniformidade de con-teúdo. O método de Variação de peso pode seraplicado aos sólidos, incluindo os estéreis, con-tendo ou não adjuvantes ativos ou inativos, obti-dos de soluções verdadeiras e Iiofilizadas noacondicionamento final e com indicação, no rótu-lo, desse método de preparação.

O método de detenninação da Uniformidadede conteúdo pode ser aplicado em todos os casos eé exigido para todos os tipos de comprimidosrevestidos, sistemas transdénnicos, suspensões emrecipientes dose-única ou em cápsulas moles. Fstemétodo é, também, exigido para sólidos(incluindo os estéreis) que contenham adjuvantesativos ou inativos, observando-se que o teste deVariação de peso pode ser aplicado para situaçõesespeciais como as mencionadas anterionnente.

Para detenninar a unifonnidade pelo métododa variação de peso, separar, no mínimo, 30 uni-dades e proceder conforme o exigido a seguir,para a fonna fannacêutica considerada.

Atenção: as unidades amostradas neste ensaiodevem ser do mesmo lote empregado no dosea-mento.

Comprimidos sem revestimento: pesar exata-mente e individualmente 10 comprimidos. Apartir do resultado do doseamento, conforme amonografia individual, calcular o conteúdo do

componente ativo, assumindo distribuição homo-gênea desse componente.

Cápsulas duras: pesar exataménte e individu-almente 10 cápsulas, preservando a identidade decada uma. Remover, cuidadosamente, o conteúdoe pesar as cápsulas vazias. Calcular o peso líquidodas cápsulas e, a partir do resultado do doseamen-to, descrito na monografia individual, calcular oconteúdo do componente ativo de cada cápsula,considerando distribuição homogênea do mesmo.

Cápsulas moles: proceder como o descrito paracápsulas duras, removendo o conteúdo como se-gue: cortar as cápsulas com lâmina ou tesoura eretirar o conteúdo, lavando com solvente adequa-do. Evaporar o solvente à temperatura ambientepor 30 minutos.

Sólidos acondicionados individualmente, in-cluindo os estéreis para uso parenteral: procedercomo indicado em cápsulas duras.

Separar, no mínimo, 30 unidades para a de-tenninação da unifonnidade de conteúdo e proce-der da.maneira que segue, de acordo com a fonnafannacêutica.

COMPRIMIDOS REVESTIDOS OU NÃO,CÁPSULAS DURAS OU MOLES, SUPOSITÓ-RIOS, SISTEMAS lRANSDÉRMICOS, SUS-PENSÕES ENVASADAS EM DOSE úNICA,INALAÇÕES EM RECIPIENlES DOSE-úNIcAE SÓLIDOS (INCLUINDO OS ESTÉREIS) EMRECIPIENlES DOSE-ÚNICA

Analisar 10 unidades individualmente, con-fonne indicado na monografia para o doseamento,a menos que seja diferentemente especificado noteste de Uniformidade de Conteúdo. Fazer osajustes de diluição a fim de obter solução fmalcom concentração semelhante à do doseamento,ou, no caso de titulação, usar titulante mais diluí-do. Considerar qualquer modificação das dilui-ções para efetuar os cálculos.

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UNIFORMIDADE DE DOSES UNITÁRIAS

Quando houver procedimento especial no testede Uniformidade de conteúdo na monografiaindividual, fazer a correção necessária dos resul-tados obtidos, como segue:

I. Preparar amostra média com quantidade deunidades do produto suficiente para efetuar odoseamento, bem como o procedimento especialdo teste de Uniformidade de conteúdo, apresenta-dos na monografia individual. Reduzir os com-primidos a pó fmo (ou misturar o conteúdo dascápsulas, ou suspensões ou sólidos, em recipientedose única) para obter mistura homogênea. Senão for possível obter mistura homogênea destaforma, usar solventes apropriados ou outros pro-cedimentos para obter solução contendo o fárma-co. Empregar alíquotas apropriadas dessa soluçãopara os ensaios especificados.

2. Analisar, separadamente, porções da amos-tra medidas com precisão conforme (a) o métodoindicado para o doseamento e (b) o procedimentoespecial descrito para Uniformidade de conteúdoda monografia.

3. Calcular a massa do fármaco equivalente àdose unitária média da forma farmacêutica (a)usando os resultados obtidos pelo doseamento e(b) usando os resultados obtidos pelo procedimen-to especial.

em que A é a massa do fármaco, equivalente àdose unitária média da forma farmacêutica, obtidapelo doseamento (a) e P é a massa do componenteativo, equivalente à dose unitária média da formafarmacêutica, obtida pelo método especial (b).Quando (lOO[A-P])/A > 10, não é válido o uso deF.

5. Se o valor de F estiver entre 0,970 e 1,030,não há correção.

6. A correção será válida se 1,030<F<I,IOO ou0,900<F<0,970 e deve ser efemada calculando-sea massa do fármaco em cada unidade, multipli-cando-se F pelas massas obtidas no procedimentoespecial.

Cálculo do Desvio Padrão Relativo (DPR)Calcular o DPR pela fórmula:

em que:s - desvio padrão da amostraDPR - desvio padrão relativo (desvio padrão

expresso em % da média)x - média dos valores obtidos nas unidades

testadas expressa como porcentagem da quantida-de declarada

n - número de unidades testadasx I, x2, x3 ... xn - valores individuais (Xi) das

unidades testadas, expressas em porcentagem daquantidade declarada

Aplicar os critérios a seguir, exceto quando di-versamente especificado na monografia individu-al:

Â. Se a média dos limites especificados na de-finição de potência na monografia individual forde 100,0%ou menos:

COMPRIMIDOS (REVESTIDOS OU NÃO),SUPOSITÓRIOS, SUSPENSOES EM RECI-PIENTES DOSE-úNICA, SÓLIDOS (IN-CLUINDO ESTÉREIS) ENVASADOS EMDOSE-úNICA E SÓLIDOS PARA USO PA-RENTERAL

Exceto quando diversamente especificado namonografia, o produto passa o teste se a quanti-dade do fármaco em cada uma das 10 unidadestestadas para Variação de Peso ou para Unifor-midade de Conteúdo estiver situada entre 85,0% e115,0% do valor declarado e o desvio padrãorelativo (DPR) for menor ou igual a 6,0%. Se umaunidade estiver fora da faixa de 85,0% a 115,0%da quantidade declarada e nenhuma estiver forada faixa de 75,0% a 125,0% da quantidade decla-rada, ou se o DPR for maior que 6,0%, ou seambas as condições forem observadas, testar mais20 unidades. O produto passa o teste se não maisque uma unidade em 30 estiver fora da faixa de85,0% e 115,0% da quantidade declarada e ne-nhuma unidade estiver fora da faixa de 75,0% a125,0% da quantidade declarada e o DPR de 30unidades testadas não exceder 7,8%.

CÁPSULAS, SISTEMAS TRANSDÉRMICOS,INALAÇOES E PASTILHAS

Exceto quando diversamente especificado namonografia individual, o produto passa o teste sea quantidade de fármaco em 9 das 10 unidadestestadas para Variação de peso ou Uniformidadede conteúdo estiver situada entre 85,0% e 115,0%do valor declarado e nenhuma unidade estiver

Page 210: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

fora da faixa de 75,0% a 125,0% do valor decla-rado e o DPR de 10 unidades testadas for menorou igual a 6,0%. Se 2 ou 3 unidades testadas esti-verem fora da faixa de 85,0% a 115,0% da quan-tidade declarada, mas não estiverem fora da faixade 75,0% a 125,0%, ou o DPR for maior que6,0%, ou se amhas as condições forem observa-das, testar mais 20 unidades. O produto passa oteste se não mais que 3 das 30 unidades testadasestiverem fora da faixa de 85,0% a 115,0% dovalor declarado e nenhuma unidade estiver forada faixa de 75,0% a 125,0% da quantidade decla-rada e o DPR para 30 unidades testadas não exce-der 7,8%.

B. Se a média do..••limites especificado.. ••na de-finição de potência na monografia indi,,·idua/ forr maior que /OO,oro.

I. Se a média obtida nas unidades testadas formenor ou igual a 100%, aplicar os mesmos crité-rios descritos em A.

2. Se a média obtida nas unidades testadas formaior ou igual à média dos limites especificadosna definição de potência da monografia individu-al, aplicar os critérios descritos em A, substituindoas palavras "quantidade declarada" e/ou "valordeclarado" por "quantidade declarada multiplica-da pela média dos limites especificados na defini-ção da potência da monografia dividida por 100".

3. Se a média obtida nas unidades testadas es-tiver entre 100% e a média dos limites especifica-dos na definição de potência da monografia indi-vidual, aplicar os critérios descritos em A, substi-tuindo as palavras "quantidade declarada" c/ou"valor declarado" por "valor ou quantidade decla-rada multiplicado pela média obtida nas unidadestestadas (expressa em porcentagem do valor de-clarado) dividido por 100".

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o Teste de Endotoxinas bacteriana.••estimaa concentração de endotoxinas bacterianas emamostras para as quais o teste é preconizado.Utiliza-se o Lisado de Amehócitos do Limulus(LAL) ohtido de extratos aquosos de amebóci-tos circulantes do Limulus polyphemus, prepa-rado e caracterizado para uso como reagenteLAL. A detenninação do ponto final da reaçãoé feita com diluições da substância sob teste em

r comparação direta com diluições paralelas daendotoxina padrão; as quantidades de endoto-xinas são expressas em Unidades Endotóxicas(DE) defmidas. O reagente LAL também éfonnulado para leituras turbidimétricas ou co-lorimétricas. Estes procedimentos podem serusados se cumprirem os requisitos de métodosalternativos. Necessitam a elaboração de curvade regressão padrão, na qual se detennina, porinterpolação, a concentração de endotoxina dasubstância sob teste. O procedimento inclui in-cubação da endotoxina e soluções controle comreagente LAL, por tempo pré-detenninado, eleitura espectrofotométrica no comprimento deonda adequado. No caso de procedimento tur-bidimétrico, a leitura é feita imediatamente aofinal do período de incubação. Nos ensaios ci-néticos (turbidimétrico e colorimétrico), a ab-sorvância é medida durante o período da rea-ção e os valores de velocidade são detennina-

,,-... dos das leituras. No procedimento com pontofinal coibrimétrico, a reação enzimática é in-terrompida no final do tempo pré-definido pelaadição do reagente, antes das leituras.

PADRÃo DE REFElffiNCIA DEENDOTOXINA (PRE) EPADRÃO DE ENDOTOXINA (PE)

O padrão de referência de endotoxina (PRE)é aquele que apresenta Potência defmida emUE por frasco. Reconstituir o PRE na propor-ção de 10.000 UE em 5 ml de água para rea-gente LAL1, homogeneizar por rotação por 30

I Água para reagente LAL. Água estéril parainjeção ou outra água que não apresente reaçãocom o LAL, no limite de sua sensibilidade.

minutos. Esta solução concentrada pode serconservada em refrigerador por não mais doque 14 dias. Agitar vigorosamente antes do usopor, pelo menos, 3 minutos e proceder às dilui-ções seriadas. Homogeneizar esta diluição por,no mínimo, 30 segundos, antes de fazer a di-luição seguinte. Após o uso, desprezar as dilui-ções devido à perda de atividade por adsorção.O padrão de endotoxina (PE) é preparação pa-dronizada em relação ao padrão de referênciaPRE. Padronizar cada novo lote de PE. A cali-bração deve ser com lote específico de reagenteLAL e procedimento idêntico ao do teste. Estapadronização pelo método da fonnação do gelpode ser ser executada ensaiando, no mínimo,um frasco de PE e um frasco de PRE, confonnedescrito em Procedimento do teste, usando, p0-rém, quadruplica tas para cada diluição do PREe para cada frasco ou alíquota do PE. O antilo-garitmo da diferença entre o logaritmo da mé-dia do ponto final do PRE e o logaritmo damédia do ponto final da PE é a potência pa-dronizada da PE, que então é transfonnada eexpressa em UE/ng sob condições especiticadasde dessecação para o PE ou em UE por frasco.Uma PE adequada tem a potência de, no mí-nimo, 2 UE/ng e, no máximo, 50 UE/ng.

Usar reagente LAL com sensibilidade decla-rada confinnada. Submeter cada recipiente oumaterial a ser utilizado ao aquecimento emestufa a 250 °C, ou mais, por tempo suficientepara destruir endotoxinas que possam estarpresentes. A validade dos resultados do Testede endotoxinas bacterianas requer a demons-tração de que as amostras, soluções de lavagensou extratos sob teste não inibem ou potenciali-zam a reação e tampouco interferem com oteste. A validação é realizada por meio doTeste de inibição ou potencialização descrito aseguir. São incluídos controles negativos apro-priados. A validação deve ser repetida se hou-ver mudança na origem do reagente LAL, nométodo de produção ou na fonnulação dasubstância sob teste.

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TESTE DA SENSIBILIDADEDO REAGENTE LAL

Confinnar a sensibilidade declarada usando,no mínimo, um frasco do lote de reagenteLAL. Preparar séries de diluição do PRE (ouPE), com razão geométrica igual a 2, para 0b-

ter as concentrações de 0,25 Â., 0,5 Â., Â. e 2 Â.,

em que Â. é a sensibilidade declarada do rea-gente LAL em UE/ml. Executar o teste com asquatro concentrações do padrão em quadrupli-cata e incluir controles negativos. A média ge-ométrica da concentração do ponto final, cujocálculo e interpretação encontram-se a seguir,deve ser maior ou igual a 0,5 e menor ou iguala 2. Antes de usar, confinnar a sensibilidadedeclarada de cada novo lote de reagente LAL.

TESTE DE INIBIÇAOOU POTENCIALIZAÇAO

Realizar o teste em aJíquotas da amostra, ouem diluição que não exceda a máxima diluiçãoválida (MOV), na qual não há endotoxina de-tectável. Executar o teste com amostra semadição de endotoxina e com endotoxina adicio-nada, nas concentrações finais de 0,5 Â., 1 Â. e

2Â.. Proceder como descrito em Procedimentodo teste, usando, porém, pelo menos quatroreplicatas para a amostra não tratada e paracada solução contaminada com endotoxina.Testar, em paralelo e em duplicata, as mesmasconcentrações de endotoxina em água e contro-les negativos não tratados. Calcular a médiageométrica da concentração endotóxica doponto final da amostra como descrito em Cál-culo e Interpretação. O teste é válido para asubstância sob análise se a média geométricadesta concentração é maior ou igual a 0,5 Â. e

menor ou igual a 2 Â.. Se o resultado obtidocom as amostras nas quais a endotoxina foiadicionada estiver fora do limite especificado,estas são inadequadas para o Teste de endoto-xinas bacterianas. Repetir o Teste de inibiçãoou potencialização após neutralização, inativa-ção ou remoção das substâncias interferentes,ou após a diluição da amostra por fator que nãoexceda a máxima diluição válida (MOV). Usaresta diluição em ensaios subseqüentes dasamostras sob teste. Se endotoxina endógena fordetectável nas amostras não tratadas sob ascondições do teste, o material é inadequadopara o Teste de inibição ou potencialização;

pode tomar-se adequado pela remoção das en-dotoxinas presentes por ultrafiltração, ou pordiluição apropriada. Diluir a amostra não tra-tada (reconstituída para uso), ao nível que nãoexceda a MDV, no qual nenhuma endotoxina édetectável. Repetir o teste de inibição ou po-,tencialização usando as amostras nessas dilui-ções.

A Máxima Diluição Válida (MOV) pode serutilizada para injeções ou soluções parenteraisna fonna reconstiluída ou diluída para admi-nistração, quantidade de fánnaco por peso, se ovolume da fonna de dosagem for variável. Paraobter o fator MDV quando a concentração limi-te de endotoxina é especificada na monografiaindividual em volwne (em DE/m)), dividir olimite por Â., que é a scnsibiJidade declarada(em UE/ml) empregada no ensaio. Quando aconcentração limite de endotoxina é especifi-cada na monografia individual em peso ou emUnidade de fánnaco ativo (em UE/rnJ ou emUE/por unidades), para obter o MOV, multi-plicar o limite pela concentração do fánnaco nasolução testada (em mg/ml ou em unidades/m))ou do fánnaco reconstituído, de acordo com arecomendação, e dividir o produto da multipli-cação por Â.. O valor de MOV, assim obtido, éo fator de diluição limite para que o teste daamostra seja válido.

Na preparação e execução do teste, tomarprecauções para evitar contaminação microbia-na da amostra. Para quantificar as endotoxinasrealizar o ensaio com concentrações decrescen-tes da amostra, preparadas por diluições seria-das. Selecionar as diluições de modo que cor-respondam a séries geométricas nas quais cadadiluição seja maior do que a seguinte por fatorconstante. Incluir controles negativos e positi-vos e controle positivo da amostra. Usar, nomínimo, dois tubos de reação para cada dilui-ção por amostra sob teste. Efetuar em paralelosérie de diluições do padrão de endotoxina emduplicata. Para cada bloco de tubos constituídode conjunto para incubação simultânea, incluir,desde que as condições sejam unifonnes, sériede diluições do padrão de endotoxina.

Preparação. Uma vez que as quantidadesde endotoxina padrão e de reagente LAL, por

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frasco, podem variar, a reconstituição e/ou di-luição dos conteúdos deve ser feita confonnerecomendado no rótulo. O pH da mistura daamostra e do reagente LAL devem estar na fai-xa de 6,0 a 8,0, salvo especificação na mono-

Procedimento. Em tubos de ensaio 10 x 75mm colocar os volumes especificados de con-troles negativos, concentrações de padrão deendotoxina, amostras e controles positivos. Oscontroles positivos da ámostra consistem dasubstância sob teste, da .solução de lavagem ouextrato, aos quais foi adicionado PRE, ou uma

PE, para obter a concentração de 2 Â.. Adicio-nar o reagente LAL reconstituído, salvo se fo-rem usados frascos de um só teste. Homogenei-zar a mistura amostra/reagente LAL e incubar

por 6O±2 minutos, a 37± 1 °C, em ~nho-maria ou placa de aquecimento, registrandoexatamente o tempo inicial. Manusear os tuboscom cuidado e evitar submetê-Ios a vibraçõesindesejáveis, que podem resultar em fal-.o-negativo. Remover, cuidadosamente, os tubos eefetuar a leitura. A reação positiva (+) é carac-terizada pela fonnação de gel finne, que per-manece quando o tubo for invertido limo. O re-sultado negativo (-) é caracterizado pela au-sência do gelou pela fonnação de gel viscoso,que não mantém sua integridade. O teste é in-válido se o controle positivo da amostra for ne-gativo ou a endotoxina padrão não tiver a con-centração do ponto fmal entre a diluição supe-rior e inferior (±1) da sensibilidade declaradano rótulo do reagente LAL ou se qualquercontrole negativo for positivo. Proceder ao cál-culo do conteúdo de endotoxina para detenni-nar a quantidade presente na amostra.

Cálculo da média geométrica. O ponto fi-nal é o último resultado positivo nas séries deconcentrações decrescentes de endotoxina, daamostra ou da amostra na qual foi adicionadaendotoxina. Registrar a concentração do ponto

grafia individual. O pH pode ser ajustado, an-tes do teste, pela adição de hidróxido de sódioou ácido clorídrico, livre de endotoxinas, outampão adequado para a amostra.

final, E, para cada série de diluições em repli-cata. Detenninar o log das concentrações doponto final e, calcular a média geométrica daconcentração do ponto final através da seguinte

fónnula: antilog Le/f) • média geométrica da

concentração do ponto final, em que: Le, é asoma do log das concentraçõcs do ponto finalda série de diluições usadas e f é o número dereplicatas.

Cálculo do conteúdo de endotoxina41. Cal-cular a concentração de endotoxina (em unida-des/ml ou em unidades/g ou mg) na amostrasob teste. Inicialmente, calcular a concentraçãodo ponto final, E, para cada uma das séries dediluição multiplicando a recíproca de cada fa-

tor de diluição do ponto final por Â., em que Â.é a sensiblidade declarada, expressa em UE/mldo Iisado empregado no teste. A concentraçãogeométrica do ponto final da amostra sob teste

é o antilog de Lelf, onde e é o log da concen-tração do ponto final, e f é o número de tubosde reação em replica ta, lidos para cada diluiçãoda amostra sob teste.

Interpretação. A substância sob teste cum-pre os requisitos se a concentração de endoto- --xina não for maior do que aquela especificadana monografia individual.

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ÍNDICE

Absorção atômica, espectrofotometria .Ação. uso e doses .Acetato, reações de identi ficação .Acetato de amônio .Acetalo de amônio SR .Acetato de amõnio 2 M .Acetato de celulose .Acetato de chumbo (10 triidratado , .Acetato de chumbo, papel .Acetato de chumho (11) SR .Acetato de chumho (11), solução saturada .Acetato de clorexidina O,1% : .

r Acetato de cortisona .Acetato de cortisona injetável .Acetato de desoxicortona .Acetato de etila " .Acetato de fenilmercúrio .Acetato de indofenol SR .Acetato de potássio ......................................................................................•Acetato de prednisolona .Acetato de sódio .Acetato de sódio SR .Acetato de uranila .Acetato de uranila e zinco SR , .Acetato de zinco .Acetila, determinação do índice em gorduras e óleos .Acetila, reações de ident ificação .Acetilacetona .Acetona .Acetona dcs idratada .Acidez e alcalinidade, ensaios rápidos .Acide7., determinação do índice em gorduras e óleos .Ácido acético diluído .

r- Ácido acético glacial .Ácido acético 0,045 M .Ácido acético M ..............................................................................•.............Ácido acético 2 M .Ácido acético 5 M .Ácido acético SR .Ácido ascórbico .Ácido ben zóico .Ácido bórico .Ácido bórico, sol ução satura da .Ácido bromídrico .Ácido calconcarhoxílico : .Ácido clorídrico .Ácido clorídrico diluído .Ácido clorídrico 0,5 M .Ácido clorídrico M .Ácido clorídrico M SV .Ácido clorídrico 2 M .Ácido clorídrico SR .Ácido crôm ico .Ácido edético .

V.2.13.IV.V.3.1.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.X11.2.XII.2.XII.2.V.3.3.13.V.3.1.XII.2.XII.2.XII.2.IV.V.3.3.7.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.X11.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

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Ácido esteárico .Ácido fenoldissulfônico SR .Ácido fómUco .Ácido fosfomolíbdico .Ácido fosfomolíbdico 3.5 % .•....••••.....••••...........••••••••.........••••••••••...•....•...•..•••Ácido fosfórico .Ácido fosfórico 6 M .Ácido fosfórico SR .Ácido p-hidroxibenzóico ...........................................•...................................Ácido metafosfórico .Ácido metafosfórico-acético SR .Ácido nítrico , .Ácido nítrico fumegante .Ácido nítrico M .Ácido nítrico SR .Ácido oxálico .Ácido oxálico SR .Ácido perclórico .Ácido perclórico M .Ácido perclórico 0.1 M SV em ácido acético glacial .Ácido perclórico SR .....................................................•................................Ácido perfórmico .Ácido salicfiico .Ácido sórbico .Ácido sulfanílico .Ácido sulfanílico SR .Ácido sulfúrico ..............................................•............•••................................Ácido sulfúrico M .......................................................••.•..............................Ácido sulfúrico M SV .Ácido sulfuroso ...............................................................•.............................Ácido tioglicólico .................................................................•..•.....................Ácido tricloroacético .............................................................•.......................Ágar .Água. determinação .Água e sedimentos. determinação em gorduras e óleos .Água em drogas vegetais. determinação .Água. generalidades .................................•....................................................Água de bromo SR .......................................................•.........••••...................Água isenta de dióxido de carbono ...............................••...•............••............Águas aromáticas .Alaranjado de metila I .A1aranjado de xilenol I .Alcalinidade e acidez. ensaios rápidos .................................................•........Alcalóide. reações de identificação ~.....•••••••..............................ÁIcool. determinação ..............................................................•......................Álcool isopropfiico .......................................................................••...............Álcool n-propfiico .A1izarina I .A1lura red AC (veja vermelho 40) ....................................................•...........Alumínio. reações de identificação .Alumínio. titulação por complexometria ............................................•..........Amaranto S .Amaranto .Amaranto laca de alumínio .Amarelo alimento 3 (veja amarelo crepúsculo) .Amarelo alimento 4 (veja tartarazina) .....................•••••..............•.•................Amarelo crepúsculo ............................•.........•••..........•.•••.•.............................Amarelo crepúsculo laca de alumínio ..................•.....••.•...........•••••...............Amarelo de alizarina ao I .Amarelo de dimetila I .Amarelo de metanila I .

1 (1996)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2 (1988)XII.2. (1988)XII.2 (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.3. (1988) .-.,XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)2 (1996)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII. 3. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.2.20. (1988)V.3.3.6. (1988)V.4.2.3. (1988)IV. (1988)XII.2. (1988).XII.2. (1988)IV. (1988)XII. I. (1988) -...XII. I. (1988)IV. (1988)V.3.I. (1988)V.3.4.8. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII. I. (1988)73 (1996)V.3.I. (1988)V.3.4.4. (1988)XII.2. (1988)3 (1996)4 (1996)5 (1996)70 (1996)5 (1996)6 (1996)XII. I. (1988)XII. I. (1988)XII. 1. (1988)

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Amarelo naftol I ~ .Amarelo titan I .Ambiente. animais de laboratório .Amido .Amido I .Amido SR .Amido iodetado .Amido solúvel .Amidos .Amina aromática primária. reações de identificação .Aminoácidos. análise .Aminofenazona , .Amônia e amina alifática volátil. reações de identificação .Amônia. ensaio-limite ~ .Amônia 6 M ••••.•..••••••.•....••••••.....••••••••.•.•.••••••••••••••.••.•.•.••••••....•...•...•..•.•..•.•..•Amônia. solução concentrada .Amônia SR .Amônio. reações de identificação .Amostragem. métodos de análise de drogas vegetais .Análise de aminoácidos .Análise de drogas vegetais. métodos .Análise de solubilidade por fases .Análise de variância ..............................•.......................................................Anexos .Anidrido acético .Anidrido acético-piridina SR .Animais de laboratório .Anisaldeído .Anisaldeído. solução ...............................................•......................................Antibacterianos. produção de discos e metodologia para teste de sensibilidade.Antibiogralna, metodologia para o teste de sensibilidade aos antibacterianos .Antibióticos, ensaio microbiológico .Antibióticos, ensaio microbiológico, análise estatística .Antimônio (1m, íon, reações de identificação .Ao acaso, tipos de delineamento .Aparelhos volumétricos .Arsênio, reações de identificação : .Arsênio, ensaio-litnite .Asparagina .Avaliação física e química, recipientes de vidro .Avaliação visual, recipientes de vidro .Azul alimento 1 (veja indigotina) .Azul alimento 2 (veja azul brilhante) .Azul brilhante .Azul brilhante laca de alumÚlio .Azul de bromofenol I .Azul de brolnotitnol I .Azul de hidroxinaftol I .Azul do nilo A I .Azul de oracet BI ; .Azul de timol I .

Banho-tnaria e banho a vapor .Barbital .Barbi taI sódico .B~~itúrico _sem s~bstit~inte ~o nitrogênio, reações de identiticação .Bano, reaçoes de ldentlficaçao .Bário SRA .

XII. I.XII. I.XIII.2.2.7XII. I.XII.2.XII. I.XII.2.XII.2.V.3.1.V.3.4.9.XII.2.V.3.1.V.3.2.6.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.1.V.4.2.1.V.3.4.9.V.4.2.V.2.21.VI.5.2.XIII.XII.2.Xl1.2.XIII.2.XII.2.XII.2.VIII.XIII. I.V.5.2.17.VI.10.2.V.3.1.VI.5.1.IV.V.3.1.V.3.2.5.XII.2.IX.2.2.IX.2.1.34889XII. I.XII. I.XII. I.

. XlI.1.XII. I.XII. I.

IV.XII.2.XII.2.V.3.1.V.3.1.XII.2.

(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 217: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Beladona .Benzeno .Benzoato, reações de identificação ..............................................................•.Bicarbonato, reações de identificação .Bicarbonato de sódio .Bifta Iato de potássio .Biftalato de potássio 0,05 M ........................•..............•.................................Biológicos, métodos .Bismuto, reações de identificação ......................•..........................................Bismuto, titulações com plexométricas ..........................................................•Bissu Ifato de potássio .Bi&••ulfito, reações de identificação .Bissulfito de sódio .Blocos ao acaso, tipos de delineamento .......................................................•Blue EGS (veja azul brilhante) .Boldo .Borato, reações de identificação ........................................•...........................Bordeau S (veja amaranto) ..............................................•.............................Bromato de potássio 0,1 M SV : .Brometo, reações de identificação .Brometo de iodo SR .Brometo de potássio .Bromo .Bromo 0,2 M ....•....•.................................•...................•...............•.................Butanol-I .Butil brometo de escopolam ina .Butilbrometo de escopolamina, comprimidos .Butilbrometo de escopolamina, solução injetável .

Ca Icifeml .Cálcio, reações de identificação .Cá Icio SRA ........•..........................................................................................Cálcio, titulações complexométricas .Calcona 1 ......................................................................................................•Camomila .CáplUlas de:

Clof azimina .Diazepam .Nif edi pino ...........................................................................................•

Carbonato de cálcio .Carbonato de estrôncio .Carbonato de litio .Carbonato de sódio anidro .Carbonato de sódio decaidratado .Carbonato de sódio monoidratado ........................•........................................Carboximetilcelulose (veja cannelose) .Cannelose, para cromatografia em coluna .Cannim da cochonilha .Cannines (veja cannim da cochonilha) , .Cáscara sagrada ....................................•........................................................Cefa lina .........................................................................................•...............Comissão pennanente de revisão da fannacopéica brasileira e colaboradores .Chumbo, reações de identificação .Chumbo SRA .Chumbo, titulações cOl1lplexométricas .CI Acid Blue 9 (veja azul brilhante) .CI Food Blue I. (veja indigotina) .CI Food Red 14 (veja eritrosina) .

10XII.2.V.3.1.V.3.LXII.2.XII.2.XII.2.V.5.V.3.LV.3.4.4.XII.2.V.3.LXII.2.V1.2.1.8))

V.3.L3XII.3.V.3.LXII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.1212.112.2

(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)

XII.2. (1988)V.3.L (1988)X11.2. (1988)V.3.4.4. (1988)XII. L (1988)13 (1996)

16.1 (1996)23.1 (1996) -53.1 (1996) '.-XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.2.17. (1988)V.2.17. (1988)14 (1996)14 (1996)15 (1996)XII.2. (1988)11I. (1988)V.3.1. (1988)V.3.1. (1988)V.3.4.4 (1988)8 (1996)34 (1996)24 (1996)

Page 218: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

CI Food Rcd 17 (veja vennelho 40) .CI Natural Grecn 3 (veja c10r0filina cupro-sódica) .CI Natural Red 4 (veja cannim da cochonilha) .Cianeto, reações de identificação .Cianeto de potás.••io .Cid oexano .Cincol, detenn inação .Cin1.llSinsolúveis em ácido, detcnninação em drogas vegetais .Cin1.llSsulfatadas (resíduos por incineração), detenninação .Cin1.llStotais, detenninação em drogas vegetais .Citrato, reações de idenli licação .Citrato de sódio .Clofa 1jmina .Clof a1jmina, cápsulas .Clorato, reações de identi ficação .Cloreto, reações de identificação .Cloreto coha Itoso .Cloreto coha Itoso SR ., .Cloreto de amônio .Cloreto de amônio SR .Cloreto de hário .Cloreto de hário SR .Cloreto de ben1.lllcônio .Cloreto de cálcio .Cloreto de cálcio anidro .Cloreto de cálcio SR .Clorelo de cálcio 0,025 M .Cloreto de magnésio .Cloreto de mercúrio(I1) ..........................................................•......................Cloreto de metileno .Clorelo de metilrosani lin io I .Cloreto de paládio .Cloreto de potássio ~ .Cloreto de potássio, solução salurada .Cloreto de sódio .Cloreto de sódio 0,9% .Cloreto estanoso .Cloreto estanoso SR .Cloreto férrico .Cloreto férrico I .Cloreto férrico SR .Cloreto mercúrio SR .Cloretos, ensaio-Iimi te .Cloridralo de hidroxilamina .Cloreto de mercúrio(m SR .Clorobenzeno .Clorofilina cúprica (veja c1orofilina cupro-sódica) .Clorofi lina cupro-sódica .Cloridralo de difenidramina .Cloridralo de difenidramina, comprimidos .Cloridralo de difenidramina, solução oral .Cloridralo de etambulol .Cloridrato de etambutol, comprimidos .Cloridrato de pilocarpina .Cloridralo de prometazina .Cloridrato de prometazina, comprimidos .Cloridralo de prometazina, solução injl~tável .Cloridralo de prometazina, solução oral .Cloridrato de verapamil .Cloridrato de verapamil, cOl11primidos .Cloridrato de verapamil, solução injetável .

731714V.3.1.XII.2.XII.2.V.4.2.1V.4.2.5.V.2.10.V.4.2.4.V.3.I.XII.2.1616.1V.3.1.V.3.I.XII2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII. I.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.X11.2.XII.2.XII.2.XII.I.XII.2.X11.2.V.3.2.I.XII.2.XII.2.XII.2.1717818.118.21919.1202121.121.221.32222.122.2

(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)

Page 219: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Cobal tinitrito de sódio ............................................................•.....................•Cobre .....•.......................................................................................................Cobre SRA ." ................................................................................................•Cobre(Il), íon, reações de identificação .Cochineal Red A (veja Ponceau 4R) .Colirios .Combinação de estimativas de potência, exemplos .Combinação de estimativas de potência .Combustão em frasco de oxigênio, método ....................•..................•..........Complexométricas, titulações ...........................................•............................Comprimidos:

Buti Ibrometo de escopolamina ........................•....................................Cloridrato de difenidramina .Cloridrato de etam butol ...........................................•.................•.........Cloridrato de prometazina .Cloridrato de verapamil .Diazepam ...................................•...................................••.......•••..........Hidroclorotiazida ...............................••............................•................•...Ma leato de dexclorfeniramina ........................•................•....................Meti ldopa ................................................................•............................Metronida rol ..........................................•.............•••.............................Pra ziquante I ..............................•................•..................•.......................Sulf ato ferroso ............................................................•.........................

Condições sanitárias. animais de laboratório ..........................••.....................Conservação ..............................................................••..................................Contagem de microrganismos viáveis ..............•.... :......••...............................Controle de qualidade de frascos de vidro ...........................•........................Controle dos discos contendo antibacterianos .....•................••.......................Corante BRP ...............................................••............•................•..................Corantes ..........................................................•..............................................Corantes. substâncias •....................................................................................Cor de líquidos .Corticotrofina. ensaio biológico .Cremes .o-Cresol .................................................................................•.......................Cristal violeta .Croma to de potássio .............................................................•.........•..............Cromato de potássio SR .........................................................••.....................Croma tografia .Croma tografia gás ........................................................................•................Cromatografia em camada delgada .Croma tografia em col una .Cromatografia em papel .Cromatografia líquida de alta pressão .Cruzado. tipo de delineamento .

Dermições ......................................................................................••..............Densidade de massa. determinação .Densidade de massa, generalidades .Densidade rela tiva, determinação .Densidade relativa. determinação em gorduras e óleos ......•..........................Densidade relativa. genera Iidades .Descrição de substância ...............•..............••.................................................Descrição dos meios de cultura e reagentes. método geral para pesquisa e

identificação de patógenos .Desintegração de comprimidos e cápsulas .Des!ntegra~o de supositórios. óvulos e comprimidos vaginais .Deslntegraçao, testes .

XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.3.1. (1988)59 (1996)IV. (1988)VI. 10.4. (1988)VI.8. (1988)V.3.4.3. (1988)V.3.4.4. (1988)

12.1 (1996)18.1 (1996)19.1 (1996)21.1 (1996)22.1 (1996)32.2 (1996)33.1 (1996)45.1 (1996)47.1 (1996) .-.48.1 (1996)

"

61.1 (1996) -.69.1 (1996)XIII.2.1. (1988)IV. (1988)V.5.1.6. (1988)IX.2.1. (1988)VIII.2. (1988)XII.I. (1988)IV. (1988)XI. (1988)V.2.12. (1988)V.5.2.2. (1988)IV. (1988)XII.2. (1988)XII.I. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.2.17. (1988)V.2.17.5. (1988)V.2.17.1. (1988) .--.V.2.17.3. (1988) -.-V.2.17.2. (1988)V.2.17.4. (1988)VI.2.1. (1988)

IV. (1988)V.2.5. (1988)IV. (1988)V.2.5. (1988)V.3.3.1. (1988)IV. (1988)IV. (1988)

V.5.1.7.3. (1988)V.1.4.1. (1988)V.1.42. (1988)V.1.4. (1988)

Page 220: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Dessecação até peso constante .Dessecação, determinação da perda .Dessecador .Determinação da densidade de massa e densidade relativa .Determinação da densidade relativa em gorduras e óleos .Determinação da granulOllletria dos pós .Determinação da massa .Determinação da metoxila .Determinação da perda por dessecação ........................................................•Determinação da resistência mecânica em cOlllprimidos .Determinação da temperatura de congelamento .Determinação da temperatura de ebulição e faixa de destilação .Determinação da temperatura e faixa de fusão .Determinação da temperatura de fusão em gorduras e óleos .Determinação da temperatura de solidificação em gorduras e óleos .Determinação da viscosidade .Determinação de água .Determinação de água em drogas vegetais .Determinação de água e perda por dessecação .

r Determinação de água e sedimentos em gorduras e óleos .Determinação de cinzas insolúveis em ácido em drogas vegetais .Determinação de cinzas sulfatadas (resíduo por incineração) .Determinação de cinzas totais em drogas vegetais .Determinação de matéria insaponificável em gorduras e óleos .Determinação de material estranho em drogas vegetais .Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl .Determinação de óleos essenciais em drogas vegetais .Determinação de óleos fixos em drogas vegetais .Determinação de peso em formas farmacêuticas .Determinação de resistência mecânica em cOlllprimidos .Determinação de substâncias extraíveis por álcool em drogas vegetais .Determinação de volume em formas farmacêuticas .Determinação do álcool .Determinação do cincol em drogas vegetais .Determinação do dióxido de enxofre .Determinação do indice de acetila em gorduras e óleos .Determinação do indice de acidez em gorduras e óleos .Determinação do indice de espuma em drogas vegetais .Determinação do indice de ésteres em gorduras e óleos .Determinação do indice de hidroxila em gorduras e óleos .

,-.... Determinação do índice de iodo em gorduras e óleos .Determinação do indice de peróxidos em gorduras e óleos .Determinação do indice de refração .Determinação do indice de refração em gorduras e óleos .Determinação do indice de saponificação em gorduras e óleos .Determinação do pH .Determinação do poder rotatório e do poder rotatório ~"pecílico .Determinação do poder rotatório em gorduras e óleos .Determinação do tempo de desintegração de supositórios, óvulos e compri-

midos vaginais .Determinação do tempo de desintegração para comprimidos e cápsulas .Determinação do tempo de dissolução para comprimidos e Clípsulas .Determinações em gorduras e óleos .Diacetato de c lorexidina .Diazepam .Dia7.epam, cá psulas .Dia7.epam, com primidos .Diazepam, sol ução injetávcl .Dia.zepam, sol ução oral .Diazotação, titulações ; .Dicloreto de etileno .

1·7

IV. (1988)V.2.9. (1988)IV. (1988)V.2.S. (1988)V.3.3.1. (1988)V.2.11. (1988)V.2.1. (1988)V.3.4.6. (1988)V.2.9. (1988)V.1.3. (1988)V.2.4. (1988)V.2.3. (1988)V.2.2. (1988)V.3.3.2. (1988)V.3.3.3. (1988)V.2.7. (1988)V.2.20. (1988)V.4.2.3. (1988)IV. (1988)V.3.3.6. (1988)V.4.2.S. (1988)V.2.IO. (1988)V.4.2.4. (1988)V.3.3.14. (1988)V.4.2.2. (1988)V.3.4.2. (1988)V.4.2.6. (1988)V.4.2.7. (1988)V.I.1. (1988)V.1.3. (1988)V.4.2.IO. (1988)V.1.2. (1988)V.3.4.8. (1988)V.4.2.8. (1988)V.3.4.7. (1988)V.3.3.13. (1988)V.3.3.7. (1988)V.4.2.9. (1988)V.3.3.9. (1988)V.3.3.12. (1988)V.3.3.1O. (1988)V.3.3.1 I. (1988)V.2.6. (1988)V.3.3.4. (1988)V.3.3.8. (1988)V.2.19. (1988)V.2.8. (1988)V.3.3.S. (1988)

V.1.4.2. (1988)V.1.4.1. (1988)V.I.S. (1988)V.3.3. (1988)XII.2. (1988)23 (1996)23.1 (1996)23.2 (1996)23.3 (1996)23.4 (1996)V.3.4.1. (1988)XII.2. (1988)

Page 221: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Diclorofenol-indofenol, solução padrão .2,6- Dicloroindof enol, sal .sódico .Dicromato de potássio .Dicromato de potássio SR .Dietilamina .Dietildi tiocarbamato de prata .Dietilditiocarbamato de prata SR .Dif enilcarbazida .Difeni lcarbazida I .Di feni lcarbazida SR .Dif enilcarbazona .Di feni lcarbazona I .Diftalato de potássio 0,05 M (veja biftalato) .Difusão em ágar, ensaio microbiológico .Digital, ensaio biológico .Digital, ensaio estatístico .p-Dimetilaminobenzaldeído .p-Dimetilaminobenzaldeído 5% em ácido clorídrico .p-Dimetilaminobenzaldeído O,I% .Dimetil fonnamida .Dimetilsulf óxido (DMSO) .Dioxana .Dióxido de enxofre, detenninação .Dióxido de enxofre .Dióxido de manganês .Dissolução, detenninação do tempo para comprimidos e cápsulas .Ditiol .Di tiol SR .Di tizona : .Di tizona SR .DitizOIla 0,025'" em etanol .Ditizona 0,002'" em tetracloreto de carbono : .Doses .Doses e medidas aproximadas .Drogas vegetais, métodos de análise .Duração do efeito da insulina .DureZa, detenninação em comprimidos .

Edetato dissódico .Edetato dissódico 0,05 M .Edetato dissódico, 0,05 M SV .Eletroforese .Elixires .Embalagem, material de acondicionamento .Eosina Y I .Emulsões .Endotoxinas bacterianas : .Endotoxinas bacterianas, teste .Enriquecimento não seleÜvo, pesquisa e ideotificação de patógenos .Ensaio biológiC() de corticotrofma .Ensaio biológico de digital .Ensaio biológico de felipressina .Ensaio biológico de glucagon .Ensaio biológico de gonadorelina .Ensaio biológico de gonadotrofma coriõnica .Ensaio biológico de gonadotrofma sérica .Ensaio biológico de heparina .Ensaio biológico de insulina .

XII.3. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.1. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.I. (1988)XII.2. (1988)V.5.2.17.1. (1988)V.5.2.12. (1988)VI. 10.1. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988) -...XII.2. (1988) --.._/XII.2. (1988)V.3.4.7. (1988)XII.2. (1988)XII.2. .(1988)V.loS. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)IV. (1988)IV. (1988)V.4.2. (1988)V.5.2.4. (1988)V.I.3.I. (1988)

XII.2.XII.2.XII.3.V.2.22.IV.IV.XII.1.IV.V.5.I.9.V.5.I.9.V.5.I.7.I.V.5.2.2.V.5.2.12.V.5.2.15.V.5.2.5.V.5.2.1O.V.5.2.9.V.5.2.8 ..V.5.2.6.V.5.2.3.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996).(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 222: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

1-9

V.5.2.14. (1988)V.5.2.1l. (1988)V.5.2.1. (1988)V.5.2.16. (1988)V.5.2.7. (1988)V.52.13. (1988)V.3.2.6. (1988)V.3.2.5. (1988)V.3.2.1. (1988)V.3.2.4. (1988)V.3.2.3. (1988)V.3.2.2. (1988)V.5.2.17. (1988)V.5.2.17.1. (1988)V.5.2.17.2. (1988)V.3.4. (1988)V.5.2. (1988)IV. (1988)VI. (1988)VIA. (1988)VI.IO. (1988)V1.5. (1988)V1.7. (1988)V.3.2. (1988)24 (1996)25 (1996)24 (1996)V.2.13. (1988)V.2.14. (1988)V.2.15. (1988)IV. (1988)VI.IO. (1988)XII.2. (1988)26 (1996)V.3.1. (1988)V.3.3.9. (1988)V.5. I. I. (1988)

V.5.1.7.4. (1988)X. (1988)V.3.1.3. (1988)V.3.1.2. (1988)VI.5.4. (1988)V1.9.1 I. (1988)VI.8. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII,2. (1988)XIII.2.5. (1988)27 (1996)VI.IOA. (1988)VI.IO.1. (1988)VI. 10.3. (1988)VI.lO. (1988)VI. 10.2. (1988)IV. (1988)IV. (1988)IV. (1988)

Ensaio biológico de lipressina .Ensaio biológico de menotrofma .Ensaio biológico de oxitoeina .Ensaio biológico de somatrofina .Ensaio biológico de sulfato de protamina .Ensaio biológico de vasopressina .Ensaio-limite para amônia , .Ensaio-limi te para arsênio .Ensaio-limi te para cloretos .Ensaio-Iimi te para feITO .Ensaio-limite para metais pesados .Ensa!o-Ii~i te ~ ~ulfatos :.;.; .EnsaiO mlcroblologlco de antiblotlcos .Ensaio microbiológico por difusão em ágar .Ensaio microbiológico por turbidimetria .Ensaios químicos .Ensaios biológicos .Ensa' bi I' i is-!OS .o ~g. cos, prec a~ : .En..">8losblologlcos, procedimentos estatísticos .

r' Ensaios diretos .Ensaios estatísticos, exemplos .Ensaios indiretos quantitativos .Ensaios indiretos "tudo ou nada" .En.sai~-limi te para impurezas inorgânicas .Entros ma .Eritrosina. laca de alumínio .Eritrosina sódica (veja Eritrosina) .Espectrofotometria de absorção atômica .Espectrofotometria de absorção no ultravioleta, visível e infravennelho .Espectrofotometria de fI uorescência .Espíri tos ...............•.........................................................................................Estatísticas, tabelas .Esteara to de metila .Estearato de magnésio .Éster, reações de identificação .Ésteres, detenninação do índice em gorduras e óleos .Esteril idade, teste , .Esterilização e acondicionamento dos meios de cultura, método geral de pes-

quisa e identificação de patógenos .Esteril ização, métodos .

,......, Esteróides estranhos. pesquisa .~rói~es. identi~ca~o .: : : .Esumallva da potencla e IUnJtes de conhança .Estimativa de elTOresidual .Estimativa de potência, combinação .Estolato de eritromicina .Estróncio SRA .Etanol .Etanol absol uto .Éter de petróleo .Éter etílico !•••••••••••••••

Ética, animais de laboratório .Euca lipto .Exemplo de combinação de estimativas de potência .Exemplo de ensaio direto .Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada" .Exemplos de ensaios estatísticos .Exemplos de ensaios indiretos quantitativos .Extratos fI uidos .Ex tra tos .Ex tra tos moles .

Page 223: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Faixa de destilação e temperatura de ehulição, detenninação .Fannacognosia, métodos .FD & C Blue nQ I (veja Azul hrilhante) .FD & C Blue nQ 2 (veja Indigotina) .FD & C Red nQ 2 (veja Ponccau 4R) .FD & C Red nQ 3 (veja Eritrosina) .FD & C Red nQ 40 (veja Vennelho 40) ....................................•...................FD & C Yellow nQ 6 (veja Amarelo crepúsculo) .........................................•FD & C Yellow nQ 5 (veja Tartara7jna) .Felipressina, ensaio biológico .Fenol .Fenolftaleína .Fenolftaleína I .Fenolftaleína O, I % •.••••••••.•••••..•••••.••••••••••••..•••••••••••••••••..•••••••••••••••.....••••••..••••Fenotiazinas, identificação .Fenotiazinas, pesquisa de impurezas .2 -Fenox ietanol .Ferricianeto de potássio .Ferricianeto de potássio SR .Ferrocianeto de potássio .Ferrocianeto de potássio SR .FeITO,ensaio-Iimi te .Ferro(ico), reações de identificação .Ferro( oso), reações de identificação .Fitofánnacos, veja preparo de material vegetal .FIuoreto de cálcio .FIuorescência, espectrof otometria .Fonnaldeído .Fonnamida .Fonnas fannacêuticas, detenninação de peso ...............................................•Fonnas fannacêuticas, detenninação do volume .Fónn ula química .Fosfato ou ortofosfato, reações de identificação .Fosfato de potássio monohásico .Fosfato de sódio dibásico, diidratado .Fosfato de sódio dibásico, dodecaidratado .Fosfato de sódio dihásico, dodecaidratado SR .Fosfato de sódio tribásico, dodecaidratado .Fosfato equimolal 0,05 M .Friabilidade, detenninação em comprimidos .Fmtose .Fmtose O, I % ...............................•..........................•......................................Fundamentos dos procedimentos estatísticos .Fusão, detenninação de temperatura em gorduras e óleos .Fusão, detenninação da temperatura e faixa .

Oa lactose .Ga lactose O, 1% •••••••••••••••...•..•••••••••••••••••..•••..•••••.••••••••••.•••..•••••••••••••••••••••••....Géis .Gelborange S (veja Amarelo crepúsculo) .Gelatina .Genera Iidades .

V.2.3.V.4.834592473570V.5.2.15.XII.2.XII.2.XII.1.XII.2.V.3.I.S.V.3.1.6.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.2.4.V.3.1.V.3.1.4.1.XII.2.V.2.IS.XII.2.XII.2.V.1.1.V.1.2.IV.V.3.1.XII.2.XII.2.XlI.2.XII.2.XII.2.XII.2.V.1.3.2.XII.2.XII.2.VI.2.V.3.3.3.V.2.2.

XII.2.XII.2.IV.SXII.2.IV.

(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988) .••••••.(1988) .•.• ,(1988) l.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988) --.(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)

Page 224: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

íNDICE

Genética, animais de laboratório .GIicerol .GIicose .G Iicose .Glicose O, I % ....•......................•.•........•.......................................•..................Glossário de símbolos .Glucagon, ensaio biológico .Gonadorelina, eosa io biológico .Gonadotrofina coriônica .Gonadotrofina coriônica, solução injetávc1 ...............................................•...Gonadotrofina coriônica, ensaio biológico .Gooadotrofina, ensaio estatístico .Gonadotrofina sérica, ensaio hiológico .Gorduras e óleos, determinações ......................................................•............Granulometria dos pós, determinação .

Hamamelis .Heparina cál cica .Heparina cálcica, solução injetávc1 .Heparina, ensaio biológico .Heparina, ensa io estatístico .Heparina sódica .Heparina sód ica , .Heparina sódica, solução injetávc1 .Heptano .n-Heptano .Hexano ...........................................................••.............................................n-Hexano .Hidrato de c10ral ~................•..........................Hidroc lorot iazida .H'd I "da . 'd~ ~ .orotla7J ~<:<>mpnmlos .Hldroxldo de amonlo ....................•................................................................Hidróxido de amônio 6 M .........................•...................................................Hidróx ido de cá Icio .Hidróxido de cálcio SR •........•......•..........•...............•..............•.•••.•.............•..

"........Hidróxido de cálcio saturado a 25"<: •••••••.•••••••••••••.....•...•.•••••••••••.•.•••••••••.•.•••H'd . 'd de '1' I - da~ ~x~ o ca ~IO,.so uçao satura ..............................•••..........................Hldrox Ido de POtáSSIO .Hidróxido de potássio alcoólico 0.5 M .Hidróxido de potássio aproximadamente 0.5 M .Hidróxido de potássio M SV ...........•..........•..................................................H idróxido de sódio .Hidróxido de sódio M :.............••.........................................Hidróxido de sódio M SV ...•.......•••..•••••..•..•••••.•................••••••....••••..............Hidróxido de sódio SR .........•......••••....•••....•••••••..•••........••..•••••....•••......•.......•Hidróxido de sódio, solução concentrada SR •••..............••••••..•••••••......•........•Hidróxido de tetra butilamônio ..............................................••.......................Hidróxido de tetrabutilamônio 0,1 M SV .Hidroxila, determinação do índice em gorduras e óleos ............•....•.............Hidroxi tol ueno buti lado .........................................•.......................................Hipofosfito de sódio .Hipofosfito de sódio SR •..•••..••...••••..•..•••••...••....••.••......••..•.•.•••••••••....••••••••..•.Hipofosfito, reações de identilica.ção .Histam ina, teste para .Histórico .Hormônio do crescimento, veja somatrofina .

XIII.2.4.XII.2.28XII.2.XII.2.VI.I.V.5.2.5.V.5.2.1O.2929.1V.5.2.9.VI. 10.2.V.5.2JI.V.3.3.V.2.11.

303131.1V.5.2.6.VI. 10.2.XII.2.3232.1XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.3333.1XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.XII.2.XII.2.XII.3.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.V.3.3.12.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.1.V.5.1.5.11.V.5.2.16.

(1988)(1988)

. (1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 225: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Identificação de esteróides por cromatografia em camada delgada .Identificação de fenotiazinas por cromatografia em camada delgada .Identificação, reações .Identificação e pesquisa de patógenos, método geral .Imidazol .Impurezas .1mpurezas inorgânicas, ensaios-limite .Incineração até peso constante .Indicadores .Indicadores biológicos .Indicadores, generalidades .............................................................•...............índice de acetila, determinação em gorduras e óleos .índice de acidez, determinação em gorduras e óleos .Indice de ésteres, determinação em gorduras e óleos .índice de espuma, determinação em drogas vegetais .índice de hidroxila, determinação em gorduras e óleos .índice de iodo, determinação em gordurllS e óleos .índice de peróxidos, determinação em gorduras e óleos .índice de refração, detenninação .índice de refração, detenninação em gorduras e óleos .índice de saponificação, determinação em gorduras e óleos .Indigo cannim (veja Indigotina) .Indigotina .Indigotina, laca de alumÚlio .Infravennelho, espectrofotometria de absorção .Injetáveis .Injetável de insulina neutra (veja insulina neutra, Injetável de) .Injetável de insulina zinco e protamina .INS 102 (veja Tartnrazina) .INS 110 (veja Amarelo crepúsculo) .INS 120 (veja Cannim da cochonilha) .INS 123 (veja Atnaranto) .INS 124 (veja Ponceau 4R) .INS 127 (veja Eritrosina) .INS 129 (veja Vermelho 40) .INS 133 (veja Azul brilhante) .INS 141 ii (veja Clorofilina cupro-sódica) .Insulina .Insulina (bovina e suina) (veja insulina) .Insulina, duração do efeito .Insulina, ensaio biológico .Insulina, ensaio estntistico (ensaio duplo cruzado) .Insulina, ensaio estatístico (ensaio tudo ou nada) .Insulina humana .Insulinn hUlnann, solução injetável .Insulina lenta, suspens.io injetável de (veja insulina zíncica (composltl), sus-

pensão de) .Insulina neutra, injetável de .Insulina NPH, suspensão injetável de (veja insulina zinco e protamina, injetá-

vel de) '"Insulina ultra-Ienta, suspensão injetável de (veja insulina zíncicn (crismlintl)

suspensão de) .Insulina zincica (composm), suspensão de .Insulina zincica (crismlina), suspensão de .Insulina zinco, suspensão injetável de (veja insulina zíncica (composm), sus-

pensão injetável de) .Insulina zinco e protmnina, injetáve1 de .Interpretação dn precisão dos dados numéricos e limites de tolerância .lodeto de lnercúrio (11) .

V.3.12. (1988)V.3.1.5. (1988)V.3.1. (1988)V.5.1.7. (1988)XII.2. (1988)IV. (1988)V.3.2. (1988)IV. (1988)X.2. (1988)IV. (1988)XII.l. (1988)V.3.3.13. (1988)V.3.3.7. (1988)

. V.3.3.9. (1988)V.4.2.9. (1988)V.3.3.12. (1988)V.3.3.1O. (1988)V.3.3.l1. (1988) ~V.2.6. (1988)V.3.3.4. (1988)

,,~,....

V.3.3.8. (1988)34 (1996)34 (1996)35 (1996)V.2.14. (1988)IV. (1988)36.1 (1996)38 (1996)70 (1996)5 (1996)14 (1996)3 (1996)59 (1996)24 (1996)73 (1996)8 (1996)17 (1996)36 (1996)36 (1996) ~V.5.2.4. (1988)V.5.2.3. (1988)VI.lO.2. (1988)VI. 10.3 (1988)37 (1996)37.1 (1996)

40 (1996)36.1 (1996)

38 (1996)

39 (1996)40 (1996)39 (1996)

40 (1996)38 (1996)IV. (1988)XlI.2. (1988)

Page 226: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

lodeto de potássio ............•..•..........................................................................lodeto de potássio aproximadamente M .lodeto de potássio SR ................................................•...................................lodeto de potássio mercúrico alcalino ............................................•..............lodeto de sódio .......•............•••.......•...............................................................lodeto de sódio em ácido acético •.•....................................••.........................lodeto, reações de identificação .....•..............................................................lodo, detenninação do índice em gorduras e óleos .lodo ...............•....•.................................•..............................•.•..•............•.......lodo SR ..........................................................•......................•.......................lodo 0,5 % SR .lodo O,I M SV ................................................•.........•...................................lodobismutato de potássio SR ................................•......................................lodobismutato de potássio, aquo-acético .............................•.••.•....................lodo I % em metanol ...............•.....•......•.................•••........................•...........tons, grupos e funções, reações de identifcação .....••.•...................................lpecacuanha .......................•.....................•..•...•••.........•..................................Irganox 1010 ..........................................•........•.............................................Irganox 1076 .

r" Irganox P 5.800 .

Lactato, reações de identificação ..•................................................................Lactose .........•................................................................................................Lactose .Lactose O,I % ......•..••.................•............•........•....••••••............•....•....•••••.........Lanolina anidra .Laurato de metila ................................................................................••........Laurilsul fato de sódio .Laurilsulfato de sódio SR .Lecitina .....•....................................................................................................Limites de confiança e potência média ponderada .Limites de tolerância, interpretação dos dados numéricos .L?nPid~z de sol~~, re~ções químicas ...•...................................................Llpressma, ensaio biológico .Líquidos, cor .Lítio, reações de identificação .........••.......•....................................................Lítio SRA .....•..........••••...............•.....••...........................................................Loções .........................................•.................................................................

Macrogol 300 ......•.........................................................................................Magnésio, reações de identificação ..................•............................................Magnésio SRA ...................................•..........................................................Magnésio, tibtlações com plexométricas .Ma gneson ...................•.................................................................•................Ma gneson I ...............•....................................................................................

XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.1.V.3.3.10.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.XIl.2.XIl.2.XIl.2.V.3.1.1.41XII.2.XII.2.XII.2.

V.3.1.43XII.2.XII.2.44XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.VUtl.IV.IV.V.5.2.14V.2.12.V.3.1.XII.2.IV.

XII.2.V.3.1.XII.2.V.3.4.4.XII.2.XII.!.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1996)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 227: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Maleato de dexclorfeniramina .Maleato de dexclorfeniramina, comprimidos .Maleato de dexclorfeniramina, solução injetáve1 .Maleato de dexclorfeniramina, solução oral .Manitol .Massa atômica relativa .Massas atômicas, símbolos e nomes .Massa, determinação .Matéria insaponificável, determinação em gorduras e óleos .Material de acondicionamento e embalagem .Material para cromatografia : .Ma teria I plástico .Material plástico, recipientes " .Materiais empregados na fabricação de recipientes .Materiais estranhos, determinação em drogas vegetais .Materiais plásticos à base de c1oreto de polivinila (pVe) .Materiais empregados na fabricação de recipientes .Médias móveis .Medicamentos pressurizados .Medidas aproxÍlnadas e doses .Medidas de pressão .Meio não-aquoso, titulaçõe8 .Meios de cultura recomendados para ensaios microbiológicos de antibióticos .Meios de cultura, para pesquisa e identificação de patógenos .Meios de cultura, teste de esterilidade .Menotrofma, ensaio biológico , .Mercúrio, reações de identificação .Mercúrio .Mercúrio SRA : .Metabissul fito sódico .Metais pesados, ensaio-limite .Metanol .Metenam ina .Metildopa .Metildopa, comprimidos ...............................................................................•Método da destilação azeotrópica, determinação de água ,Métodos biológicos .Método de combustão em frasco de oxigênio .Método de filtração por membrana, teste de esterilidade .Método geral para pesquisa e identificaçâo de patógenos .Método gravÍlnétrico, determinação de água .Método de inoculação ou direto, teste de esterilidade .Métodos quím icos .Métodos químicos, esterilização .Método volumétrico, determinação de água .Metodologia para o teste de sensibilidade dos antibacterianos, anlibiograma •Metodologia para teste de sensibilidade aos antibacterianos .Métodos de análise .Métodos de análise de droga~ vegetais ~ .Métodos de esterili zação .Métodos físicos e físico-químicos .Métodos físicos, esterilização ; .Métodos de farmacognosia .Métodos de preparação .Métodos químicos, esterilização .Metoxiazobenzeno .Metoxiazobenzeno SR .Metóxido de potássio , .Metóxido de sódio .Metóxido de sódio O,I M SV .Metoxila, determinação .

4545.145.245.346IV.XIII.3.V.2.1.V.3.3.t4.IV.V.2.17.6.IX. 1. 1.IX.2.2.IX. I.V.4.2.2.IX. I. 1.1.IX.!.VI.6.IV.IV.IV.V.3.4.5.V.5.2.t7.V.5.1.7.4.V.5. I. I.V.5.2.t 1.V.3.1.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.2.3.XII.2.XII.2.4747.1V.2.20.2.V.5.V.3.4.3.V.5.I.I.V.5.1.7.V.2.20.3.V.5.U.V.3.X.l.2.V.2.20.1.XlIl.l.VIII.V.V.4.2.X.1.V.2.X.1.1.V.4.X.V.3.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.V.3.4.6.

(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988) .-..(1988) __(1988) ~(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988) --(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 228: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Ml'Iron ida7.01 .Mclronida7.ol, compriln idos .Microrganismos recomendados para ensaio microhiohígico de antibióticos.Microrganismos empregados em testes e ensaios .Microrganismos viáveis, contagem .Mi rista to de metila .Mistura anidrido acético-piridina SR .Mistura composta de calcona, indicador .Mistura indicadora ABT, VM, F .............................................•.....................Mistura de negro de eriocromo T .Moi ihdato de amônio .Molihdato de amônio SR .Moi itxlovanád io SR .Monoe..••tearato de sorbitano .Monolaurato de sorhitano .Monoleato de sorhitano .Monopalmitato de sorhitano .

1-Na I\iIamina .2-Na rtol .2 -Na 1\01 SR .l-Na I\olhenzeinal .1-Na ftolrtaleina I .Naphtol Rot S (veja amaranto) .Ne fclometria e turhidimetria ........................•................................................Negro de eriocromo TI .Negro de eriocromo T ........................................•..........................................Ni fcdi pino .Ni rcd ipino, cápsulas .Nitra to de pilocarpina .Ninidrina .Nin idrina SR .Nitrato, reações de identi ficação .Nitrato de amônio .Nitrato de amônio, solução saturada .Nitrato de amônio SR .Nitra to de hário .Nitrato de hário 0,05 M .Nitrato de cobalto{I I) .Nitrato de coballo(I1) SR .Nitra to de chumbo .Ni tra to de Iantânio ~ .N itra to de lantânio SR .Nitrato de mercúrio (O .Nitrato de mercúrio (I) SR .Nitrato de mercúrio (11) .Nitrato de mercúrio (11) 0,1 M SV .Nitrato de prata 0,1 M ...........................•.......................................................Nitrato de prata 0,1 M SV .Nitrato de prata .............................................•...............................................Nitrato de prata SR .Nitrato de tório •.............................................................................................Ni trato fenilmercúrico .Nitrito de sódio _ '" .Nitrito de sódio SR .Nitrito de sódio 0,1 M SV .Nitrito, reações de identificação .Ni trohen7.cno .

4ft4ft.lV.5.2.17.XIII.5.V.5.1.6.XII.2.XII.2.XII.1.XII. I.XII.2.XII.2.XII.2.XI12.49505152

XII.2.XII.2.X11.2.XII.!.XII. I.3V.2.16.XII. I.XII.2.5353.154XII.2.XII.2.V.3.1.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.3.XII.2.XII.3.XII.2.XII.2.XII.2.X11.2.XII.2.X11.2.XII.3.V.3.1.XII.2.

(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 229: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Nitrogênio, detenninação pelo método de Kje1dahl .Nitrogênio em aminas aromáticas primárias .Nome quún ico .Nomencla tura .Nomes, símbolos e massas atômicas ............................................................•Nova Coccina (veja ponceau 4R) .Nutrição, animais de laboratório .

Odor, genera lidades .Óleos essenciais, detenninação em drogas vegetais .Óleos fixos, detenninação em drogas vegetais .Óvulos ....................................................................•......................................Oxalato, reações de identificação .Oxa Iato de amônio .Oxalato de amônio I .Oxalato de amônio SR .Oxalato de potássio .Óx ido de ai umínio .Óxido de hólmio .Óx ido de magnésio .Óx ido mercúrico ; .Oxitocina, ensaio biológico ~ .Oxitocina, ensaio estatístico .

Padrões e substâncias de referência .Pa ládio SRA .Palmitato de meti 1a .Papel de amarelo de titan .Papel de amido iodetato .Papel de fenolftaleína .Papel de prata-manganês .Papel de tornassol azul .Papel de tornassol vennelho .Papel de vennelho de congo .Pastas .Patógenos, método geral .Pentóx ido de fósforo .Pentóx ido de vanádio .Peptona .Perda por dessecação, detenninação .Perda por dessecação, detenninação de água .Pennanganato, reações de identificação .Pennanganato de potássio .Pennanganato de potássio SR .Peroxidissulfato de amônio .Per6xido de hidrogênio 3% ..••••••••..•.••••••.••••••....••••••.••..•••••...•••••......••••••...•••••Peróxido de hidrogênio concentrado .Per6xido de hidrogênio 30 volumes SR' .Peróxido, detenninação do índice em gorduras e óleos .Per6xido, reações de identificação .Persulfato de sódio .Peso constante, dessecação .Peso, detenninação em fonnas fannacêuticas .Pesos e medidas .Pesquisa de ester6ides estranhos por cromatografiaem camada delgllda .

V.3.4.2.V.3.4.1.IV.IV.XIII.3.59XIII.2.3.

IV.V.4.2.6.V.4.2.7.IV.V.3.1.XII.2.XII.1.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.V.5.2.1.VI. 10.2.

IV.XII.2.XII.2.XII. I.XII. I.XII. I.XII.2.XII. I.XII.I.XII.1.IV.V.5.1.7.XII.2.XII.2.XII.2.V.2.9.IV.V.3.1.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.XII.2.V.3.3.11.V.3.1.XII.2.IV.V.1.1.IV.V.3.1.3.

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1996)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988) ....••••.(1988) ..•••.~(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)

Page 230: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Pesquisa de impurezas relacionada.."a fenotiazinas por cromatografia emcamada delgada .

Pesquisa de suhstâncias relacionadas a sulfonamidas por cromatografia emcamada delgada .

pH, determinação .Piridina .Pirogênios, teste .Plástico, materiaI .Pó para soluções injetáveis:

Somatropina .Poder rotatório, determinação em gorduras e óleos .Poder rotatório e poder rotatório específico, determinação .Polarografia .Polarografia de pulso .Pol iacrilamida .Pol iestireno , .Polieslireno opaco .Polietileno de alta densidade .Polietilcno de baixa densidade .Pol iolefinas .Pol ipropileno .Polissorbato 20 .Polissorhato 40 .Pol issorbato 60 .Polissorbato HO .........................................••............•.....................•................Polissorhato HO ...............................................•.................•.•...•.•....••..•.......•...Pomadas .Ponceau 4R .Ponceau 4R, laca de alumínio .Porcentagens .PÓS,determinação da granulometria , .Potássio, reações de identificação .Potássio SRA .Potência e limites de confiança, estimativa .Potência média ponderada e limites de confiança .Prata, reações de identificação .Praziquantel .Praziquantel, comprim idos .Pra7.Dde validade .Precisão dos ensaios biológicos .Prednisolona .Prednisona .Prefácio .Preparo de soluções .Preparações tópicas semi-sólidas .Preparo de material vegetal para observação e estudos histol()gicos .Pressão reduzida .Preto brilhante BN .Procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaios biológicos .Procedimentos técnicos aplicados a medicamentos .Processos de fabricação .Produção de discos .Produção de discos e metodologia parateste de sensibilidade aos antibacterianos .Propilenoglicol .Propilenoglicol .Protamina (sulfato), ensaio biológico .Prova em branco .Púrpura de bromocresol I .Púrpura de metacresol I .

V.3.1.6. (1988)

V.3.1.4. (1988)V.2.19. (1988)XII.2. (1988)V.5.1.2. (1988)IX. I. I. (1988)

65.1 (1996)V.3.3.5. (1988)V.2.H. (1988)V.2.IH (1988)V.2.18. (1988)XII.2. (1988)IX.l.I.2.4. (1988)IX. I. 1.2.5. (1988)IX.I.I.2.2. (1988)IX. I. 1.2.1. (1988)IX. I. 1.2. (1988)IX.I.I.2.3. (1988)55 (1996)56 (1996)57 (1996)58 (1996)XII.2. (1988)IV. (1988)59 (1996)60 (1996)IV. (1988)V.2.11. (1988)V.3.1. (1988)XII.2. (1988)VI.5.4. (1988)VI.K.I. (1988)V.3.1. (1988)61 (1996)61.1 (1996)IV. (1988)IV. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)I. (1988)IV. (1988)IV. (1988)V.4.1. (1988)IV. (1988)XII.2. (1988)VI. (1988)V.1. (1988)IV. (1988)VIII.I. (1988)VIII. (1988)62 (1996)XII.2. (1988)V.52.7. (1988)IV. (1988)XII. I. (1988)XII. I. (1988)

Page 231: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Quadrado latino, tipos de delineamento •.......................................................Quinali7.arina ............................•....................................................................

Radiofánnacos .....................................•..........................................•..............Reações de identificação (Conceito) .Reações de identificação ••.............................................................................Reações quúnicas e limpidez de soluções .Reagentes .Reagente de púrpura de bromocresol ........................................•.•.•...............Reagentes e soluções reagentes ..........................•...........•••................•...........Reagentes, indicadores, soluções reagentes, soluções indicadoras, soluções

colorimétricas e soluções volumétricas .••............•..•.........•••••••.................•Reci pientes ..•................................................. '" .Recipientes de material plástico .Recipientes de vidro .Recipientes e materiais empregados na sua fahricação .Refração, detenninação do índice ............................•....................................Requisitos para a produção de discos e metodologia para teste de sensibilida-

de aos antibacterianos ......................•................•.........•.............................Resazurina ..............................................................••.....................................Resazurina I .Resíduo por incineração, detenninação .Resistência mecânica em comprimidos, detenninação .Resorcinol .Resorcinol I .............................................................•.....................................Rotulagem .

Sacarose .Sacarose .Sacarose O, I % ........•.........•.........•...........•..•.•.•••....................••••........•......•.....Sa franina O ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••Salicilato, reações de identificação ...........•..............................•.....................Saponificação, detenninação do índice em gorduras e óleos .Segurança biológica, testes .................................................••.........................Sene .Sílica-gel dessecada .Sílica-gel "0" .Sílica-gel ' 'OF 254" .Sílica-gel ' 'H" .Sílica-gel "HF 254" ..........•..........................................................................S{m~I?,: glossário de procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaios

blologlcos , .Sódio, reações de identificação .Sódio SRA .............••....................•........................................... , , .Solidificação, detenninação da temperatura em gorduras e óleos .Solubilidade por fases, análise ..•...................................................................Solubilidade .•.•.•...•.•..•••......................•....•.......................................................Solução de bário 10 pprn •..•••...........•.........................................................•..Solução de cádrnio 5 ppm .Solução de c1oreto 5 ppm ..............•...............................................................Solução de estanho 5 ppm .Solução de Karl-Fischer .Solução de zinco 10 ppm .

VI.S.1.XII.2.

(1988)(1988)

VII. (1988)IV. (1988)V.3.1. (1988)IV. (1996)XII. (1988)XII. I. (1988)XII.2. (1988)

IV. (1988)IX.2. (1988)IX.2.2. (1988)IX.2.1. (1988) ..-...IX. (1988) "'-. ;V.2.6. (1988)

VIII. (1988)XII.2. (1988)XII. I. (1988)V.2.1O (1988)V.I.3. (1988)XII.2. (1988)X11.1. (1988)IV. (1988)

63 (1996)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.3.1. (1988)V.3.3.8. (1988) -V.S.1. (1988)64 (1996)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)X1I2. (1988)XII.2. (1988)

VI. I. (1988)V.3.1. (1988)XII.2. (1988)V.3.3.3. (1988)V.2.21. (1988)IV. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)

Page 232: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

fNDICE

Sol uções e rea gentes .Solução injetável de insulina (regular) (veja insulina neutra, injetável de) .Soluções empregadas nos ensaios microbiológicos de antibióticos .Soluções indicadoras (veja indicadores) .Soluções injetáveis:

Butilbrometo de escopolamina .Cloridrato de prometazina .Cloridrato de verapamil '" .Dia7..epam : .Gonadotrofina coriônica .............................•.....................•...................Heparina cá Icica ............................................................•......................Heparina sódica .Insulina (veja insulina neutra, injetável de) .Insulina (regular) (veja insulina neutra, injetável de) .Insul ina humana .Maleato de dexclorfeniramina .

Soluções orais:Cloridrato de difenidramina .Cloridrato de prometazina .Diazepam , .Maleato de dexclorfeniramina .Sulfato ferroso .

Soluções reagentes, indicadoras, colorimétricas e volumétricas .Sol uções volumétricas ....................................................•..............................Somatotrotina, ensaio biológico .Somatropina .Somatropina, pó para injeção .....................•..................................................Sorbi tol ............................................•......•..............•.......•................•..............Sorbitol, solução a 70% .......................................................•........................Sorbitol, solução a 70%-rica em sorbitol .Subnitrato de bismuto ........................................•...........................................Substâncias adjuvantes .............................•.........•..........................................Substâncias corantes .Substâncias extraiveis por álcool, determinação em drogas vegetais .Substâncias pressoras, teste .Substâncias relacionadas a sulfooamidas, pesquisa por cromatografia emcamada de Igada .Substâncias vasodepressoras, teste .Succinato, reações de identificação .Sudan 111 •••.••.•••.•••••..••••..•••••.....••........•.•••••.•....••••••••••..•••••••••••.••••••••..••••••...•••Su lI'anilamida .Sulfato cúprico pentaidratado .Sulfato cúprico SR .Sulfato de amônio .Sulfato de bário .Sulfato de cádmio .Sulfato de cálcio hemiidratado .Sulfato de cálcio solução saturada SR .Sulfato de manganês .Sulfato de potássio .Sulfato de protamina .Sulfato de sódio anidro .Sulfato de sódio decaidratado .Sulfato de zinco heptaidratado .Sulfato de zinco 0,1 M .Sulfato de zinco O,I M SV .Sul fato férrico .Sulfato férrico amoniacal .Sulfato férrico amoniacal SR .Sulfato férrico-ferricianeto de potássio SR .Sulfato ferroso .

1·19

XII.2. (1988)36.1 (1996)V.5.2.17. (1988)XII.I. (1988)

12.2 (1996)21.2 (1996)22.2 (1996)23.3 (1996)29.1 (1996)31.1 (1996)32.1 (1996)36.1 (1996)36.1 (1996)37.1 (1996)45.2 (1996)

18.2 (1996)21.3 (1996)23.4 (1996)45.3 (1996)69.2 (1996)IV. (1988)XII.3. (1988)V.5.2.16. (1988)65 (1996)65.1 (1996)66 (1996)67 (1996)68 (1996)XII.2. (1988)IV. (1988)XI. (1988)V.4.2.1O. (1988)V.5.1.8. (1988)

V.3.I.4. (1988)V.5.1.4. (1988)V.3.1. (1988)XII.2. (1988)

. . XII.2. (1988)XII.2. (1988)XIl.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XIl.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XIl.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XIl.2. (1988)XII.2. (1988)

XII.3. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)69 (1996)

Page 233: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Sulfato fcrroso, comprimidos .Sulfato fcrroso bepta idratado .Sulfato fcrroso, solução oral .........................•................................................Sul fato fcrroso SR .Sulfato fcrroso 0,5 M ................................•...................................................Sulfato, reações de identificação .Sul fatos, ensa io-Iimite .Sul feto de amônio em solução .Sulfeto de amônio SR .Sul feto de hidrogênio ........................................................•...........................Sulfeto de hidrogênio SR .Sul feto de sódio .Sulfeto de sódio SR .Sullito, reações de identificação ..............................•..................•.......•..........Sulfonamidas, suhstâncias relacionadas, pesquisa por cromatografia em cama-

da delgada ........................................................................................••.•.....Sunset Yellow FCF (veja amarelo crepúsculo) ....•....................•...................Suposi Iórios .Suspensão dc insulina zíncica (composta) .........•...........................................Suspensão de insulina zíncica (cristalina) .Suspensão injetável de insulina lenta (veja insulina zíncica composta),

suspensão de ....................................................••.......................................Suspensão injetável de insulina NPH (veja insulina zinco e protamina, injc-

távc I de ...............•.....................................................................................Suspensão injetável de insulina ultra-Ienta (veja insulina 7incica crist:l1ina),

suspensão de ..........................................................••.................................Insulina zíncica (composta), suspensão de .Suspensões .

Tabelas estatísticas .Tampão acetato-acetato de amônio .....................•...................•.......•.............Tampão acetato-cianato de amônio .Tampão acetato-ácido clorídrico - pH 3,5 .Tampão acetato - pH 4,4 .Tampão acetato - pH 7,0 .........................................•.....................................T8Inpão albumina-fosfato - pH 7). .Tampão amônia - pH 10,9 ........................................................•...................Tampão barhital - pH 8,6 .Tampão cloreto de amônio - pH 10,0 .Tampão fosfato - pH 6,0 .............................................................•.................Tampão fosfato - pH 6,8 ........................................................•.........•............Tampão fosfato - pH 7). .............................................................•.................Tampão fosfato equimolar 0,025 - pH 6,86 .....................•............................Tampão fosfato M/15 - pH 7,0 ............•........................................................Tampão imidazol - pH 7,4 .Tampão tris-cloreto de sódio - pH 7,5 .Tanino .Tartarato ácido de epinefrina ..................•......................................................Tartarato de sódio .Tartarato de sódio e potássio ..........................•..............................................Tartarato de sódio e potássio SR .Tartarato, reações de identificação .Tartnzina .Tartarazina, laca de alumínio .Temperatura amhiente ....•..............................................................................Temperatura de congelamento, determinação .Temperatura de ebulição, determinação ......•.................................................Temperatura de fusão, determinação .

69.1 (1996)XII.2. (1988)69.2 (1996)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.3.1. (1988)V.3.2.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XXII.2. (1988)XIl.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.3.I. (1988)

V.3.I.4. (1988)5 (1996)IV. (1988)40 (1996)39 (1996) -"'.••...-40 (1996)

38 (1996)

39 (1996)40 (1996)IV. (1988)

VI.9. (1988)XII.4. (1988)X11.4. (1988)XIl.4. (1988)X11.4. (1988)XII.4. (1988)XII.4. (1988)XII.4. (1988)XII.4. (1988)

......••.XII.4. (1988) '-----XII.4. (1988)XII.4. (1988)XII.4. (1988)XII.4. (1988)XII.4. (1988)XIl.4. (1988)X1.4. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XIl.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.3.1. (1988)70 (1996)71 (1996)IV. (1988)V.2.4. (1988)V.2.3. (1988)V.2..2. (1988)

Page 234: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

1·21

V.3.3.2. (1988)V.3.3.3. (1988)V. 1.4. 1. (1988)

V.1.4.2. (1988)V.1.S. (1988)V.S.1.1. (1988)V.S.l.2. (1988)V.S.1.3. (1988)VI.9. (1988)V.S.l.5. (1988)V.S.1.8. (1988)V.S.1.4. (1988)V.S.1.7.2. (1988)V.1.4. (1988)V.S.1. (1988)VI.S.3. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.3. (1988)XII.2. (1988)24 (1996)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII. I. (1988)IV. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII. I. (1988)XII.2. (1988)XII.3. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.3.1. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.3 (1988)V.3.1. (1988)VI.S.1. (1988)IX.2.1. (1988)V.3.4.4. (1988)V.3.4.S. (1988)V.3.4.1. (1988)IV. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII. 1. (1988)V.S.1.3. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII. I. (1988)XII. I. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)XII.2. (1988)V.2.16. (1988)

Temperatura de fusão, determinação em gorduras e óleos .Temperatura de solidificação, detenninação em gorduras e óleos .Tempo de desintegração para comprimidos e cápsulas, determinação .Tempo de desintegração de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais,

determinação .Tempo de dissolução para comprimidos e cápsulas, detenninação .Teste de esterilidade .Teste de pirogênios , .Teste de toxicidade .Teste de valores aberrantes .Teste para histamina .Teste para substâncias pressoras .Teste para substâncias vasodepressoras .Teste de confirmação pàra pesquisa e identificação de patógenos .Testes de desintegração .Testes de segurança biológica .Testes de validade .Tetraborato sódico .Tetraborato sódico 0,01 M .

r Tetracloreto de carbono .Tetrafenilborato de sódio .Tetrafenilborato de sódio 0,02 M SV .Tetraidrofurano .Tetraiodofluoresceína (veja eritrosina) .Tetraoxalato de potássio .Tetraoxalato de potássio 0,05 M .Timolftaleína I .Tinturas .TIoacetamida .TIoacetamida SR .Tiocianato de amônio .Tiocianato de amônio I .Tiocianato de amônio SR .TIocianato de amônio 0,1 M SV .Tiocianato de amônio 0,5 M : .Tiocianato de potássio .Tiocianato de potássio aproximadamente M .Tiocianato, reações de identificação .Tioglicolato de sódio .TlOSSulfatode sódio .

",........ Tiossulfato de sódio 0,1 M .TIossulfato de sódio 0,1 M SV .TIossulfato, reações de identificação .Tipos de delineamento, ensaios indiretos quantitativos .Tipos de vidro, recipientes de vidro .Titulaçõe8 complexométricas .Titulações em meio não-aquoso .Titulações por diazotação .Título .Tolueno .Torina .Tomassol I .Toxicidade, teste .Trióxido de arsênio .Trióxido de cromo .Tropeolina O I .Tropeolina 00 I .Trolnbina .Tromboplastina .Trometamina .Turbiditnetrla e nefelometrla .

Page 235: Farmacopéia Brasileira ParteII Fascículo 1

Ungüentos, veja preparações tópicas sem i-sólidas ............•...........................Unidade de medida .Unidades do sistema intenacional (SI) usados na fannacopéia e equivalentecom outras unidades .Unifonnidade de doses unitárias .Uso e doses ...........................•.......................................................................Ultravioleta, visível e infravennelho, espectrofotometria e absorção .

Valeriana ................................................................................•......................Validade, testes .Va lores abelT8ntes .Variâneia, aoá lise .Vasopressina, ensaio biológico .Varf anna sódica .Vegetal, preparo do material para observação e estudos histológicos .Verde de bromocresol I .Verde de metila I .Venne1ho ácido 5 I (veja eritrosina) .Venne1ho alimento 7 (veja ponceau 4R) .Venne1ho alimento 9 (veja amaranto) .Venne1ho alimento 14 (veja eritrosina) .Venne1ho alimento 17 (veja vennelho 40) ........•...........................................Venne1ho eresol I .Venne1ho de cochoni1ha (veja cannim da cochonilha) .Venne1ho de congo I .Venne1ho de fenol I .Venne 1ho 40 ..............................................................................•...................vennelho 40, laca de alumínio .Venne1ho de metila I .Venne1ho de quinaldina I .vennelho natural 4 (veja cannim da cochonilha) .Vidro, controle de qualidade de frascos .Vidro, reei pientes .Viscosidade, detenninação ..•.........................................................................Volume, detenninação em fonnas tànnacêuticas .

Xantina, reações de identificação .Xaropes .

Zinco ativado .Zinco granulado .Zinco, reações de identificação ..........•..........................................................Zinco SRA .Zinco, titulações complexométricas .

IV. (1988)IV. (1988)

XIII.4. (1988)V.1.6. (1996)IV. (1988)V.2.14 (1988)

72VI.5.3.V1.3.VI.5.2.V.5.2.13XII.2.V.4.1.XI 1.1.XII. I.245932473XII. I.14XII.I.XII.!.7374XII. I.XII.I.14IX.2.!.IX.2.!.V.2.7.V.1.2.

V.3.J.IV.

XII.2.X1I2.V.3.J.XII.2.V.3.4.4.

(1996)(1988)(1988)(1988) -"(1988) __ -(1988) -(1988)(1988)(1988)(1996)(1996)(1996)(1996)(1996)(1988)(1996)(1988)(1988)(1996)(1996)(1988)(1988)(1996)(1988)(1988) ~(1988) '---(1988)

(1988)(1988)

(1988)(1988)(1988)(1988)(1988)