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0 Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO/ PPC José Albérico Gonçalves Ferreira Coordenador Acadêmico (Adaptado da Universidade Federal de Ouro Preto) Janeiro/2016

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Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

PEDAGÓGICO DE CURSO/ PPC

José Albérico Gonçalves Ferreira

Coordenador Acadêmico

(Adaptado da Universidade Federal de Ouro Preto)

Janeiro/2016

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

1. APRESENTAÇÃO 5

1.1 Caracterização da Instituição 5

1.2 Contexto Educacional 5

1.3 Politicas Institucionais no Âmbito do Curso 5

1.4 Histórico do curso 6

2. CONCEPÇÃO DO CURSO 6

2.1 Dados de identificação do curso 6

2.2 Objetivos 6

2.3 Perfil Profissional do Egresso 7

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 7

3.1 Atuação do Coordenador do Curso 8

3.2 Atuação do Núcleo Docente Estruturante 8

3.3 Atividade do Colegiado 8

3.4 Atividade de Tutoria 8

4. ESTRUTURA CURRICULAR 9

4.1 Matriz e proposta curricular 9

4.1.1 Matriz curricular 9

4.1.2 Proposta curricular 11

4.2 Plano de integralização da carga horária 13

4.3 Integração entre ensino, pesquisa e extensão 13

4.4 Conteúdos Curriculares 13

5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 14

5.1 Tecnologias da Informação – TICS no processo de ensino-aprendizagem 14

5.2 Mecanismos de Interação entre docentes, tutores e estudantes 14

5.3 Material Didático Institucional 14

6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 14

6.1 Procedimentos de Avaliação do processo de ensino-aprendizagem 15

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6.2 Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso 15

6.3 Outras Avaliações 16

7. APOIO AOS DISCENTES 16

8. INFRAESTRUTURA 17

9. REFERÊNCIAS 17

10. ANEXOS 17

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INTRODUÇÃO

O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é um documento público que tem por finalidade apresentar

os cursos da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE para a comunidade

acadêmica. Deve ser elaborado de forma participativa e incluir representantes de todos os

segmentos envolvidos com o curso, tendo como base o Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI), o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), as Diretrizes Curriculares e o Catálogo Nacional

de Cursos, evidenciando os seguintes princípios:

1 Indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, mesmo em caráter introdutório;

2 Interdisciplinaridade e articulação entre as diversas atividades desenvolvidas;

3 Flexibilização curricular;

4 Contextualização e criticidade dos conhecimentos;

5 Ética como orientação das ações educativas;

6 Prática de avaliação qualitativa, sistemática e processual do PPC;

7 Responsabilidade Socioambiental;

8 Acessibilidade total;

9 Relações Étnicas e Cultura Afro-brasileira e indígena;

10 Tendências de Mercado.

As palavras de Veiga (2004, p. 25) fundamentam a importância de um PPC para o

desenvolvimento da IES:

O projeto político-pedagógico é mais do que uma formalidade instituída: é uma reflexão

sobre a educação superior, sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, a produção e a

socialização dos conhecimentos, sobre o aluno e o professor e a prática pedagógica que

se realiza na FANESE. O projeto político-pedagógico é uma aproximação maior entre o

que se institui e o que se transforma em instituinte. Assim, a articulação do instituído

com o instituinte possibilita a ampliação dos saberes.

Nesse contexto, apresentamos as diretrizes para a elaboração de PPC dos curso de Bacharela e

Graduação Tecnológica da FANESE, na modalidade presencial e a distância.

Todos os itens a seguir devem ser contemplados.

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CAPA

FOLHA DE ROSTO

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1. APRESENTAÇÃO

A apresentação deve conter uma breve introdução do que o leitor irá encontrar no PPC,

contextualizando o curso no âmbito da Instituição, incluindo obrigatoriamente as seguintes

informações:

1.1 Caracterização da Instituição

a. Nome da IES;

b. Base legal da IES (endereço, atos legais e data da publicação no Diário Oficial da União);

c. Missão, Visão e Finalidade da IES;

d. Breve histórico da IES (criação, trajetória, áreas oferecidas no âmbito da graduação e da pós-

graduação, áreas de atuação na extensão. Áreas de pesquisa, se for o caso);

e. Objetivos institucionais;

f. Estrutura organizacional;

g. Políticas de ensino, extensão e pesquisa;

1.2 Contexto Educacional

Instrumento: Quando o PPC contempla, de maneira excelente, as demandas efetivas de

natureza econômica, social, cultural, política e ambiental

a. contextualização da realidade econômica e social da região de abrangência do campus de

oferta do curso.

b. características específicas das instituições públicas da região, dados estatísticos, potencial de

demanda e empregabilidade dos egressos do curso. Contexto educacional de forma geral, sem

esquecer a relação com o ensino médio.

c. explicitação da forma como o curso contempla a realidade econômica e social no contexto

regional, local e educacional em que se desenvolve.

d. o contexto de criação do Projeto Pedagógico (Por que criar um PPC? Qual o motivo de o PPC

ter sido construído nesse momento?);

e. as circunstâncias de sua proposição, considerando o universo e o contexto educacional em que

o curso está inserido;

f. as características da sociedade, a relação FANESE-trabalho e FANESE sociedade, ressaltando

importância, relevância social e acadêmica, bem como as políticas institucionais;

g. a importância da oferta/existência do curso a partir da realidade nacional, regional e local.

Destacar necessidades e demandas da região relacionadas ao curso.

h. as potencialidades do curso, os problemas a serem enfrentados e as metas a serem alcançadas;

i. o papel do curso no desenvolvimento sustentável da região e de acordo com demandas do

setor relacionado ao mercado de trabalho.

Fontes para consulta: anuário estatístico, documentos da Superintendência Regional de

Ensino, IPEA, MEC, IDEB, PISA, IBGE, dentre outros.

1.3 Politicas Institucionais no Âmbito do Curso

Instrumento: Quando as políticas institucionais de ensino, de extensão e de pesquisa (esta

última, quando for o caso) constantes no PDI estão previstas/implantadas, de maneira

excelente, no âmbito do curso

Argumentação que justifique a oferta do curso, evidenciando:

a. Relação entre as políticas institucionais do PDI e a aplicação no âmbito do curso;

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1.4 Histórico do curso

Breve histórico, recuperando a memória, os antecedentes que ajudem a entender o seu processo

de construção, implementação e atual realidade. Em caso de curso novo, elaborar um histórico da

área, campo de atuação no Estado de Sergipe e no Brasil para justificar a demanda por

profissionais na área.

2. CONCEPÇÃO DO CURSO

2.1 Dados de identificação do curso

De acordo com o Inep, o PPC deve conter, obrigatoriamente, as informações:

a. Nome do curso;

b. Modalidade;

c. Endereço de funcionamento;

d. Atos legais de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso, quando

existirem, parecer(es) e resolução(ões) do Conselho Nacional de Educação (CNE) que

aprovaram as Diretrizes Curriculares do curso em questão, ou outra legislação pertinente;

e. Conceito Preliminar de Curso (CPC), quando houver;

f. Turnos de funcionamento;

g. Titulação conferida aos egressos;

h. Regime de Matricula;

i. Descrição das formas de ingresso, observando que o preenchimento das vagas atenderá aos

critérios estabelecidos para as diferentes modalidades de ingresso da FANESE, como via

Sistema de Seleção ENEM, Portador de Diploma, Transferência Externa e Interna ou outras

formas autorizadas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CEPE, como políticas de

ações afirmativas indígenas, afrodescendentes, etc.;

j. Tempo mínimo e máximo de integralização (anos e semestres letivos);

k. Carga Horaria Total;

l. Número de vagas oferecidas.

2.2 Objetivos

Instrumento: Quando os objetivos do curso apresentam excelente coerência, em uma

análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura

curricular e contexto educacional.

• Descrever em linhas gerais os objetivos do curso: Que profissional se pretende formar?

Que conhecimentos e competências o aluno precisa adquirir para alcançar tal intento?

• Elencar os objetivos do curso não somente em termos de formação, mas também

ressaltando o seu impacto na realidade em que se insere: Que contribuições ele oferece

para o desenvolvimento socioeconômico da região? Qual a importância e a relevância

profissional dos egressos para o contexto social? Qual a intencionalidade das propostas e

ações?

• Apontar objetivos profissionais, sociais, econômicos que orientam o curso nas dimensões

de ensino, pesquisa e extensão (compreendidos de forma indissociável) e que tomam

como base a missão institucional prevista no PPI.

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Os objetivos dividem-se em gerais e específicos.

Objetivos gerais: apontam para alcance em longo prazo. Apresentam a intencionalidade das

propostas e ações nas dimensões profissional, social e econômica, tomando como base ampla a

educação superior e a missão da FANESE.

Objetivos específicos: originam-se do objetivo geral, focando de forma mais direta o perfil

profissional em relação às peculiaridades do curso.

2.3 Perfil Profissional do Egresso

Instrumento: Quando o perfil profissional expressa, de maneira excelente, as

competências do egresso. Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na ação, diferentes recursos

(como conhecimentos, saberes, processos cognitivos, afetos, habilidades, posturas) para o

enfrentamento de uma situação-problema específica. Uma competência se desenvolverá na

possibilidade de ampliação, integração e complementação desses recursos, considerando sua

transversalidade em diferentes situações (BRASIL Inep, 2011, p. 22).

a. Nesse item, deve-se contemplar o perfil do egresso em termos de saberes, competências e

habilidades necessárias à formação profissional, observando o conhecimento da realidade

regional, o compromisso social, o respeito à diversidade, à ética, à solidariedade, à liberdade,

à justiça e à democracia como valores; a autonomia intelectual; a postura crítica, reflexiva e

transformadora; a competência profissional para o mundo contemporâneo.

Perguntas que podem auxiliar na construção do texto: Qual a formação condizente com a

justificativa, com o perfil e com os objetivos do curso? Que problemas o egresso estará apto a

resolver?

Há que se articular o perfil do egresso que consta no PPI com o perfil profissional do curso, bem

como especificar as áreas de atuação.

b. Quadro Demonstrativo: Perfil do Egresso x Disciplinas.

Relacionar as competências do Perfil do Egresso com as disciplinas da Matriz Curricular.

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

a. Registrar o suporte administrativo da Faculdade.

b. Informar a composição, funcionamento e atuação dos conselhos, do NDE, dos colegiados de

curso, comissões, dentre outros.

c. Citar titulação, formação, perfil e atuação do Coordenador do Curso (presidente do

colegiado).

d. Identificar a coordenação de estágio e a forma de orientação do Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC).

e. Informar composição, papel e atribuições de cada instância da administração acadêmica

citada.

f. Destacar a atuação do NDE quanto ao desenvolvimento do curso, a autoavaliação e a

concretização das propostas do PPC.

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g. Apresentar tabela nominal do quadro de docentes, incluindo titulação, situação funcional,

disciplinas e carga-horária.

h. Apresentar tabela nominal do quadro de tutores, incluindo titulação, formação, disciplinas e

carga-horária.

i. Indicar tabela nominal do quadro de técnicos-administrativos que atendem ao curso.

3.1 Atuação do Coordenador do Curso

Instrumento: Quando a atuação do (a) coordenador (a) é excelente, considerando, em uma

análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e

discentes e representatividade nos colegiados superiores.

3.2 Atuação do Núcleo Docente Estruturante

Instrumento: Quando a atuação do NDE previsto/implantado é excelente considerando,

em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação

e avaliação do PPC.

3.3 Atividade do Colegiado

Instância de tomada de decisões, administrativas e acadêmicas, constituída por representação dos

discentes e docentes.

3.4 Atividade de Tutoria

Instrumento: Quando as atividades de tutoria previstas/implantadas atendem, de maneira

excelente, às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.

3.4.1 Tutor a Distância: O tutor a distância, no exercício da função não docente, participa

ativamente da prática pedagógica. É um profissional graduado na área do curso, devidamente

capacitado para uso das TICs, que atua a partir da instituição e por meio do ambiente virtual de

aprendizagem, medeia o processo pedagógico entre estudantes geograficamente distantes e os

polos de apoio presencial que eles frequentam. São atribuições do tutor a distância: esclarecer

dúvidas pelos fóruns de discussão na internet, pelo telefone, pela participação em

videoconferências; promover espaços de construção coletiva de conhecimento; selecionar

material de apoio e sustentar teoricamente os conteúdos; assistir ou auxiliar o professor nos

processos avaliativos de ensino-aprendizagem.

3.4.2 Tutor Presencial: O tutor presencial, no exercício da função não docente, participa

ativamente da prática pedagógica. É um profissional graduado na área do curso, devidamente

capacitado para uso das TICs, que atende aos alunos nos polos, em horários preestabelecidos.

São atribuições do tutor presencial: auxiliar os alunos no desenvolvimento de suas atividades

individuais e em grupo, fomentando o hábito da pesquisa, esclarecendo dúvidas em relação ao

âmbito de sua atividade, bem como ao uso das tecnologias disponíveis; participar de momentos

presenciais obrigatórios, tais como aulas práticas em laboratórios e estágios supervisionados,

quando se aplicam; auxiliar ou assistir o professor nos processos avaliativos de ensino

aprendizagem.

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4. ESTRUTURA CURRICULAR

Instrumento: Quando a estrutura curricular prevista/implantada contempla, de maneira

excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade,

interdisciplinaridade, acessibilidade pedagógica e atitudinal, compatibilidade da carga

horária total (em horas), articulação da teoria com a prática e, nos casos de cursos a

distância, mecanismos de familiarização com essa modalidade.

A organização curricular mostra o conjunto de componentes curriculares oferecidos pelo curso

bem como o das demais atividades acadêmicas necessárias para a formação do profissional

desejado. Cada curso deverá apresentar a sua organização curricular em representação gráfica,

informando: (Sugestão no ANEXO 1)

a. A conformação dos conteúdos do currículo, considerando as recomendações das Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCN) que orientam quanto aos tipos de conhecimentos a serem

contemplados em cada curso;

b. O tipo de estrutura para a oferta do curso semestral, a sua duração ideal em semestres e anos

letivos e a carga horária total.

c. Se o curso ministrará disciplinas a distância, especificando de que forma serão oferecidas.

Obs.: De acordo com a Portaria MEC nº 4.059/2004, os cursos de graduação podem realizar até

20% da carga horária de suas disciplinas a distância. Cursos presenciais não reconhecidos não

podem ter disciplinas a distância.

4.1 Matriz e Proposta Curricular

A matriz curricular substitui a grade curricular. Grade curricular é apenas a “soma das

partes”, enquanto que matriz curricular constituiu-se na “articulação das antigas

disciplinas em componentes curriculares, áreas ou módulos, em torno de eixos [...]. Com

isso, a matriz curricular, na perspectiva da sinergia, é maior do que a soma das partes.

(ANASTASIOU, 2007, p. 56).

A matriz curricular deverá ser coerente com os objetivos do curso e com o perfil profissional do

egresso. Nela, devem constar todos os componentes curriculares previstos nos pareceres e nas

resoluções específicas que tratam sobre as diretrizes curriculares do curso.

4.1.1 Matriz curricular

A matriz curricular deve ser organizada em forma de tabela ou quadro por semestres,

contendo: (Ver modelo, ANEXO 2)

a. Nome dos componentes curriculares (disciplinas), códigos (quando o componente

curricular já existir), carga horária e pré-requisitos, se houver.

b. Carga horária mínima em componentes curriculares obrigatórios, componentes

curriculares eletivos, estágios curriculares, Atividades Complementares, Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC), projetos integrados, práticas profissionais, atividades de

extensão, pesquisa e outras.

Componentes curriculares obrigatórios: são aqueles que integram a matriz curricular de um

curso, como os conteúdos curriculares, as práticas profissionais, os estágios e o TCC;

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Componentes curriculares complementares: são os eletivos, e têm como objetivo integralizar a

formação profissional do aluno.

Libras: De acordo com o Artigo 3º e seus incisos, Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005,

o componente curricular Libras é obrigatório nas licenciaturas e no curso de Pedagogia. Nos

demais cursos de graduação, é opcional, devendo constar na lista dos componentes curriculares

complementares.

c. Estudos referentes à temática das relações Étnico-raciais e ao tratamento dessas questões

devem estar inclusos nos componentes e atividades curriculares dos cursos nos termos

explicitados no Parecer CNE/CP nº 03, de 10 de março de 2004, e na Resolução CNE/CP

nº 01, de 17 de junho de 2004. É requisito legal e normativo a ser cumprido, conforme

Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação – Bacharelados, Licenciaturas e

Cursos Superiores de Tecnologia.

d. Políticas de educação ambiental: devem apresentar a forma como o curso pretende atender

à regulamentação sobre o tema. Por exemplo: disciplinas, atividades ou algum projeto que

trabalhe a educação ambiental no curso.

Consultar regulamentação na Resolução CNE/CP nº 02/2012

e. Educação em direitos humanos (para licenciaturas, componente curricular obrigatório):

demonstrar a forma como o curso pretende atender à regulamentação sobre o tema. A

inserção dos conhecimentos concernentes à educação em direitos humanos na organização

dos currículos da educação superior poderá ocorrer das seguintes formas: I pela

transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados

interdisciplinarmente; II como um conteúdo específico de uma das disciplinas já

existentes no currículo escolar; III de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade

e a interdisciplinaridade. Consultar regulamentação: Resolução CNE/CP nº 1/2012.

f. Estágio curricular deve constar da matriz curricular, e a carga horária destinada à sua

realização é computada para a integralização da carga horária total do curso.

g. Previsão de XXX horas para outras formas de AC, conforme Resolução CEPE nº XX.

h. Para os cursos de licenciatura e o de Pedagogia, prever o desenvolvimento de práticas

como componentes curriculares, conforme orientações da Resolução CNE/CP n° 01,

de 18 de fevereiro de 2002, e demais aspectos normativos relativos às DCNs. Os cursos de

licenciatura devem apresentar um tópico específico sobre a Prática como componente

curricular. Nesse tópico, o PPC deverá informar em que consiste essa prática, o seu

objetivo ao longo do curso, de que formas ela será desenvolvida (metodologicamente e na

prática) e em quais disciplinas e/ou atividades e respectivos semestres ela será realizada.

i. Licenciaturas devem adequar a carga horária total do curso de modo a contemplar a carga

horária mínima para as atividades complementares, em consonância com a Resolução

CNE / CP nº 02, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos

cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da educação básica

em nível superior, ou outras que poderão surgir para disciplinar a carga horária.

j. Cursos da área da saúde devem respeitar o limite da carga horária e da duração do curso

em anos determinado pela Resolução CNE/CES nº 04/2009.

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4.1.2 Proposta curricular

A proposta curricular, além da matriz curricular, deve conter:

a. Descrição sobre a articulação entre teoria e prática; ensino, pesquisa e extensão.

b. Descrição da avaliação do curso pelo ENADE - Exame Nacional de Avaliação de

Desempenho de Estudante - é considerado componente curricular obrigatório para

integralização curricular, conforme Lei 10.861/2004, quando for o caso de curso já

reconhecido. O ENADE entra no Conceito Preliminar do Curso (CPC) e vai influenciar na

renovação de reconhecimento desse curso. Deve-se apresentar ações de incentivo e

preparação dos alunos para o exame.

c. Programa de disciplina (ANEXO 3) com as seguintes informações:

Identificação da disciplina em português, indicando nome, código, unidade acadêmica,

departamento, duração, carga horária prática e teórica, carga horária semestral, número de

horas/aula semanais, número de horas (padrão da IES).

Ementa da disciplina que consiste numa breve apresentação do conteúdo a ser ministrado.

A ementa deve ser feita de forma clara e concisa. Os tópicos essenciais da matéria a ser

estudada devem ser apresentados sob a forma de frases nominais, e a redação deve ser

feita de forma contínua.

Bibliografia a ser utilizada na consecução do curso:

A bibliografia deve ser dividida em bibliografia básica e bibliografia complementar

As obras devem ser indicadas em acordo com as normas da ABNT.

• A bibliografia deve privilegiar o acervo disponível na biblioteca da Unidade Acadêmica em

que o curso é ministrado.

• A bibliografia básica deve ter abrangência compatível com a carga horária da disciplina e

nela devem constar apenas as obras efetivamente estudadas durante o curso, podendo ser

indicadas entre 3 (três) e 6 (seis) obras, Podendo ser 2 físicas e 1 on-line.

• A bibliografia que for utilizada apenas de forma auxiliar ou para consulta esporádica deve

constar na bibliografia complementar.

• A bibliografia complementar não deve ultrapassar o total de 10 (dez) obras.

• Modificações na bibliografia básica ou complementar devidamente aprovadas pelo

Colegiado de curso não implicarão a criação de um novo código para efeito de seu registro

no Sistema de Controle Acadêmico. Essas alterações deverão ser identificadas pela data de sua aprovação de modo a também permitir a identificação do período de sua validade.

Recomenda-se a revisão da bibliografia das disciplinas a cada ano.

d. Atividades Complementares:

Instrumento: Quando as atividades complementares previstas/implantadas estão

regulamentadas/ institucionalizadas, de maneira excelente, considerando, em uma análise

sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade de atividades e formas de

aproveitamento.

Informar as normas para integralização de AC. A carga horária destinada à realização dessas

atividades conta para a integralização da carga horária total do curso, devendo ser respeitados os

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limites previstos em regulamentação própria. Cada colegiado deve normatizar as ACs de forma a

atender ao perfil generalista esperado pelo curso.

e. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):

Instrumento: Quando o trabalho de conclusão de curso previsto/implantado está

regulamentado/institucionalizado, de maneira excelente, considerando, em uma análise

sistêmica e global, os aspectos: carga horária, formas de apresentação, orientação e

coordenação.

É um componente curricular dos cursos de graduação da FANESE, devendo estar em consonância

com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Deve estar regulamentado no Projeto Pedagógico de

Curso. O TCC deve detalhar número de alunos envolvidos na elaboração, se coletiva ou

individual; objetivos; critérios; procedimentos; mecanismos de avaliação e diretrizes. A carga

horária destinada à realização dessas atividades conta para a integralização da carga horária total

do curso, devendo ser respeitados os limites previstos em regulamentação própria.

f. Flexibilização curricular:

A flexibilização curricular tem que ser entendida claramente nos seus porquês, nos seus

conteúdos científicos-culturais, nos seus modos/caminhos de concretização, nas

subjetividades dos sujeitos que fazem parte dos processos pedagógicos nas mais diversas

instâncias do currículo, e na sua perspectiva de materializar o princípio da

indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão. (FORGRAD, 2003).

O princípio maior da flexibilização, evidenciado no PDI da FANESE, é desatar os nós que

promovem a estrutura rígida da condução do curso, permitindo que o aluno tenha participação no

ritmo e na direção desse curso, utilizando da melhor forma os mecanismos que a FANESE

oferece em termos de atividades acadêmicas na composição de seu currículo.

A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular podem se desenvolver a partir de atividades,

projetos de ensino-aprendizagem ou eixos que integram os componentes curriculares.

Os conteúdos dos componentes curriculares devem estar compatíveis com o perfil definido para o

egresso. As iniciativas de capacitação prática complementar à teoria, como visitas técnicas,

eventos de capacitação promovidos dentro ou fora da FANESE, atividades de pesquisas aplicadas

em instituições públicas locais, dentre outras, devem ser citadas.

Nesse aspecto, as atividades complementares de graduação, semipresenciais, projetos de ensino-

aprendizagem, estágios, aproveitamentos de estudo, de extensão, e pesquisa, práticas, além de

proporcionarem a relação teoria e prática, devem conferir ao currículo a flexibilidade necessária

para garantir a formação do perfil de um egresso generalista e humanista.

g. Estágios Supervisionado Obrigatório

Instrumento: Quando o estágio curricular supervisionado previsto/implantado está

regulamentado/institucionalizado, de maneira excelente, considerando, em uma análise

sistêmica e global, os aspectos: carga horária, previsão/existência de convênios, formas de

apresentação, orientação, supervisão e coordenação.

Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais, informar as normas e/ou o regulamento para

realização dos estágios e requisitos para que a carga horária despendida na sua realização integre a

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carga horária total do curso, devendo ser respeitados os limites previstos em regulamentação

própria.

O estágio curricular deve constar da matriz curricular e a carga horária destinada à sua realização

ser computada para a integralização da carga horária total do curso. Deve haver uma explicitação

do entendimento do estágio como forma de atender ao perfil generalista e ao comprometimento

regional, social, etc.

Também deve considerar a garantia de estágio aos alunos com deficiências ou necessidades

específicas.

Para consulta: Lei 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

Atenção à regulamentação para os cursos de licenciatura:

400 horas para o estágio, a partir da segunda metade do curso.

Nos cursos de licenciaturas e de Pedagogia, acadêmicos que exercem atividade docente

regular na educação básica poderão ter redução da carga horária de estágio curricular

supervisionado até, no máximo, 200 horas, conforme Resolução CNE/CP nº 02/2002, Art.

1º, Parágrafo único.

Para os cursos da área da saúde, observar que os estágios e atividades complementares dos

cursos de graduação não deverão exceder a 20% da carga horária total do curso, salvo nos

casos de determinações específicas contidas nas DCN de cada curso. Resolução CNE/CES

nº 04/2009.

h. Projeto Integrador (PI):

É um componente curricular obrigatório para os cursos de graduação tecnológica da FANESE,

devendo estar em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Deve estar

regulamentado no Projeto Pedagógico de Curso. O TCC deve detalhar número de alunos

envolvidos na elaboração, se coletiva ou individual; objetivos; critérios; procedimentos;

mecanismos de avaliação e diretrizes. A carga horária destinada à realização dessas atividades

conta para a integralização da carga horária total do curso, devendo ser respeitados os limites

previstos em regulamentação própria.

4.2 Plano de integralização da carga horária

Representação gráfica da possibilidade formativa do curso, conforme modelo sugerido no

ANEXO 4. Essa informação é valiosa para a análise do currículo do curso e para o discente.

4.3 Integração entre ensino, pesquisa e extensão

Descrever as atividades que integrem ensino, pesquisa e extensão;

4.4 Conteúdos Curriculares

Instrumento: Quando os conteúdos curriculares previstos/implantados possibilitam, de

maneira excelente, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando, em

uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, acessibilidade, adequação das

cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia, abordagem de conteúdos

pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos e de

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educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira,

africana e indígena.

5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Instrumento: Quando as atividades pedagógicas apresentam excelente coerência com a

metodologia prevista/implantada, inclusive em relação aos aspectos referentes à

acessibilidade pedagógica e atitudinal.

a. Considerar as metodologias de trabalho que serão adotadas nos processos de ensino-

aprendizagem.

b. Descrever objetivamente como as atividades didáticas serão desenvolvidas no curso,

valorizando metodologias inovadoras que não se restrinjam a aulas expositivas, e que,

efetivamente, permitam o desenvolvimento das competências e habilidades delineadas

para a formação bem como promovam a interdisciplinaridade, a articulação teórico-

prática e a flexibilidade curricular.

c. Informar de que forma as tecnologias da informação e da comunicação estarão

integradas ao processo de ensino-aprendizagem.

d. Indicar as estratégias de apoio e acompanhamento aos discentes (tutorias, monitorias,

e outras).

e. Evidenciar o desenvolvimento do espírito científico e a formação de sujeitos

autônomos e cidadãos.

f. Citar os atendimentos educacionais especializados aos alunos com deficiência e/ou

necessidades específicas: tradução e interpretação em Libras, descrição, materiais

didáticos especializados, dentre outros.

g. Metodologias Ativas.

5.1 Tecnologias da Informação – TICS no processo de ensino-aprendizagem

Instrumento: Quando as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)

previstas/implantadas no processo de ensino-aprendizagem permitem, de maneira

excelente, a execução do projeto pedagógico do curso e a garantia da acessibilidade e do

domínio das TICs.

5.2 Mecanismos de Interação entre docentes, tutores e estudantes

Instrumento: Quando os mecanismos de interação entre docentes, tutores e

previstos/implantados atendem, de maneira excelente, às propostas do curso.

5.3 Material Didático Institucional

Instrumento: Quando o material didático institucional previsto/implantado,

disponibilizado aos estudantes, permite executar, de maneira excelente, a formação

definida no projeto pedagógico do curso considerando, em uma análise sistêmica e global,

os aspectos: abrangência, acessibilidade, bibliografia adequada às exigências da formação,

aprofundamento e coerência teórica

6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

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Importa observar, em primeiro lugar, que a questão central da prática da avaliação na

escola não está nos instrumentos, mas sim na postura pedagógica e consequentemente na

prática da avaliação. Por exemplo, é impossível praticar avaliação dentro de um projeto

pedagógico tradicional, que espera que o educando “esteja sempre pronto”, daí as provas

serem pontuais (...). Um projeto pedagógico que sustente uma prática de avaliação tem

na sua base a crença de que o ser humano é um ser em desenvolvimento, um ser em

construção permanente. A avaliação é um ato subsidiário da obtenção de resultados os mais

satisfatórios possíveis, portanto subsidiária de um processo, de um movimento construtivo.

Portanto, é um instrumento de busca de construção, por isso funciona articulado com um projeto

pedagógico que se assume, que se crê e se efetua construtivamente. (Material obtido pelo website

de Cipriano Carlos Luckesi, 2014).

A avaliação da aprendizagem deve ser compreendida como uma reflexão crítica sobre a prática

para ter como ponto de partida a possibilidade de novas estratégias de planejamento. Portanto, é

um processo contínuo e democrático. Não deve visar exclusivamente ao resultado final e nunca

ter caráter punitivo.

a. Descrever a concepção de avaliação do curso e o papel a ser desempenhado por docentes e

discentes no processo avaliador da aprendizagem e do ensino.

b. Explicitar metodologias que possam ser adotadas pelos docentes, como, por exemplo,

metodologia da problematização/aprendizagem baseada em questões/problemas

(partindo da realidade, do estudo de casos/problemas); pesquisa como princípio

educativo; seminários; debates; aula expositiva dialogada; aulas semipresenciais com

suporte das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e da Educação à Distância

(EaD); uso da Plataforma Moodle, tendo em vista o caráter processual da avaliação.

c. Deixar evidente como as metodologias utilizadas contribuem para a formação do perfil

desejado para o egresso.

6.1 Procedimentos de Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Instrumento: Quando os procedimentos de avaliação previstos/implantados utilizados nos

processos de ensino-aprendizagem atendem, de maneira excelente, à concepção do curso

definida no seu Projeto Pedagógico do Curso – PPC.

a. Informar os critérios de avaliação usados: De que forma e a partir de quais

instrumentos e procedimentos os alunos serão avaliados?

b. Apresentar a nota mínima exigida para aprovação e o que será feito em caso de

reprovação, se por nota ou frequência, nos termos do que se encontra estabelecido

pelo Regimento da FANESE.

c. Incluir previsão de apoio ao discente, explicitando modos de acompanhamento de

estudos daqueles que precisem de atenção especializada, combate à evasão,

nivelamento, além de destacar os programas institucionais previstos para formação e

apoio ao discente.

6.2 Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso

Instrumento: Quando as ações acadêmico-administrativas, em decorrência das

autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de curso, ENADE, CPC e outras), no

âmbito do curso, estão previstas/implantadas de maneira excelente.

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6.3 Outras Avaliações

a. Avaliação institucional: informa a existência da Comissão Própria de Avaliação

(CPA) e os procedimentos utilizados para avaliar o projeto de curso, conforme

disposto na Lei nº 10.861/2004 (Lei do Sinaes). O curso deve prever processos que

possibilitem a autoavaliação, como reuniões periódicas, questionários, debates,

ouvidorias e utilização dos resultados obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos

Estudantes.

b. Avaliação dos egressos: avalia e acompanha os egressos dos cursos por meio de

questionários ou entrevistas que possibilitem saber a área de atuação, as percepções

sobre a formação recebida, divulgando possíveis atividades de formação continuada,

dentre outros.

c. Avaliação Docente: apresenta o modelo de Avaliação Institucional dos

cursos/disciplinas (Pesquisa de Desenvolvimento de Disciplinas da Graduação) e as

formas de discussão utilizadas para refletir e agir sobre os resultados.

d. Avaliação do PPC: Tem como objetivo a autoavaliação do processo, gerando dados

para elaboração/reelaboração ou implementação do PPC e, ainda, a previsão de ações

que implicam melhorias para o curso, que podem gerar dados para o Relato

Institucional e de Curso. A gestão do projeto político-pedagógico requer um

acompanhamento sistemático, realizado de forma contínua por uma equipe designada

pelo colegiado de curso e pelo NDE. Esta é uma condição para a concretização dos

objetivos propostos. O processo deverá envolver professores, alunos, funcionários e,

quando possível, profissionais interessados na realização de reuniões, encontros e

oficinas, visando analisar o seu desempenho, fazer os ajustes necessários e o

planejamento de ações que favoreçam o aperfeiçoamento da proposta.

Também tem como objetivo ressaltar os modos de atuação do NDE nesse processo de

acompanhamento, informando as ações e as metas decorrentes dos processos de

avaliação do curso.

7. APOIO AOS DISCENTES

Instrumento: Quando o apoio ao discente previsto/implantado contempla, de maneira

excelente, os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de acessibilidade, de

atividades de nivelamento e extracurriculares não computadas como atividades

complementares e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

a. Acadêmico: Descrição de ações/projetos/atividades institucionais e docentes quanto ao

apoio estudantil, Programa de Monitoria, Programa de Iniciação Cientifica e Extensão,

Programa de Tutoria, dentre outros.

• Citar as possibilidades de atendimento educacional especializado, conforme

determina o Decreto 7611/2011. Explicitar o tipo de apoio a alunos com

deficiências e/ou necessidades específicas; critérios de avaliação; preparação e

confecção de material didático; adequação das linguagens; dentre outros.

• Apresentar as formas de articulação com o Núcleo de Apoio Psicopedagógico

(NAP) da FANESE.

b. Assistência estudantil: Descrição de ações/projetos/atividades institucionais quanto à

preocupação com a promoção da permanência dos alunos nos cursos da FANESE.

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8. INFRAESTRUTURA

a. Apresentar a infraestrutura do curso, laboratórios de informática, salas, laboratórios

específicos, biblioteca, gabinetes de trabalho dos docentes, sala de professores, salas de

aula, etc. (Observar exigências contidas nos Instrumentos de avaliação dos cursos)

b. Apontar as condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida

em todos os ambientes da FANESE, conforme a Constituição Federal de 1988, que

assegura o direito de todos à educação (art. 205), tendo como princípio de ensino a

igualdade de condições para acesso e permanência na FANESE e também a Norma

Técnica de Acessibilidade ABNT NBR 9.050/2004. Consultar o Decreto 5296/2004.

c. Núcleo de Pratica Jurídica para o Curso de Direito:

Instrumento:

Quando o Núcleo de Práticas Jurídicas previsto/implantado possui regulamento específico

destinado à realização de práticas jurídicas simuladas e visitas orientadas e atende, de

maneira excelente, às demandas do curso.

Quando o Núcleo de Práticas Jurídicas previsto/implantado possui atividades de

arbitragem, negociação, conciliação, mediação e atividades jurídicas reais com excelente

atendimento às demandas do curso.

9. REFERÊNCIAS

ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Propostas curriculares em questão: saberes e

docentes e trajetórias da educação. In: CUNHA, Maria Isabel da (Org.). Reflexões e Práticas em

Pedagogia Universitária. Campinas, SP: Papirus, 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira – INEP. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação – Bacharelados,

Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia. Brasília, março, 2011.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação Básica e Ensino Superior: projetopolítico-

pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.

Universidade Federal de Ouro Preto.

Website de Cipriano Carlos Luckesi.

10. ANEXOS

Programas de curso; Ementário e Bibliografia Básica e Complementar dos Componentes

Curriculares; toda regulamentação utilizada (normas, pareceres, resoluções, etc); Calendário

Acadêmico e outros, pertinentes.

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ANEXO I

SEMESTRE I

Código Denominação da disciplina Créditos

Distribuição da Carga Horária Pré-Requisito

Teoria

Prática Transvers

alidade

Total

Total Parcial

Atividades Extraclasse

Carga Horária Total do Semestre

SEMESTRE II

Total Parcial

Atividades Extraclasse

Carga Horária Total do Semestre

SEMESTRE III

Total Parcial

Atividades Extraclasse

Carga Horária Total do Semestre

SEMESTRE VI

Total Parcial

Atividades Extraclasse

Carga Horária Total do Semestre

SEMESTRE VII

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Total Parcial

Atividades Extraclasse

Carga Horária Total do Semestre

SEMESTRE VIII

Total Parcial

Atividades Extraclasse

Carga Horária Total do Semestre

CARGA HORARIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CARGA HORARIA TOTAL DAS DISCIPLINAS

CARGA HORARIA TOTAL DO CURSO

TOTAL DE CRÉDITOS

ANEXO II

Plano de Curso

Curso:

Turma:

Disciplina:

Professor:

Carga Horária:

Nº de Créditos:

Semestre:

EMENTA PROGRAMÁTICA:

COMPETÊNCIAS:

HABILIDADES:

UNIDADES PROGRAMÁTICAS:

BASES TECNOLÓGICAS:

METODOLOGIA DE ENSINO: ESTRATÉGIAS

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METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

OBSERVAÇÕES DA EMENTA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: