EZEMBRO - Curso Objetivo · 2018-12-12 · Janeiro, não pode ser encarado como uma tragédia. Um...
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RREEDDAAÇÇÃÃOO
No dia 2 de setembro, ocorreu um incêndio no MuseuNacional que destruiu grande parte de seu acervo, do qualapenas cerca de 1% estava exposto. Mais antigo do país,esse museu foi fundado por D. João VI em 1818 e estálocalizado em um palacete imperial, na Quinta da Boa Vista,no Rio de Janeiro. A Organização das Nações Unidas paraa Educação e Cultura (Unesco) considerou que o incêndiofoi uma grande perda para o Brasil e para a humanidade,comparada à destruição das ruínas da cidade de Palmira, naSíria.
A partir da leitura dos excertos e da charge apresentadosa seguir, redija um texto dissertativo-argumentativo emnorma padrão da língua portuguesa. Os textos poderãoservir como subsídios para a sua argumentação, mas nãodevem ser integralmente copiados.
Texto 1:
O incêndio que consumiu o Museu Nacional, no Rio eleJaneiro, não pode ser encarado como uma tragédia. Umfoco de fogo que destruísse uma obra, mas fosse rapi -damente debelado seria uma tragédia. A queima de umainstituição com 200 anos e um acervo de 20 milhões deitens, que não contava com estrutura adequada de prevençãoa incêndios, não é um acidente, mas um empreendimento.Um projeto coletivo, pacientemente implementado ao longodo tempo por um Estado e uma sociedade que condenaramseu patrimônio histórico, natural, científico e cultural àinanição. [...]
Esse projeto coletivo não enxerga barreiras ideológicas ematizes políticos. [...] Pois não se trata apenas de recursosfinanceiros e vontade. Um fogo que consome um museuinteiro é paradigmático da ausência de um projeto nacionalque veja esse patrimônio como subsídio fundamental paraa construção de um país melhor. E que, portanto, precisariaser protegido a qualquer custo. Se assim fosse, haveriarecursos para monitorar, conservar e estudar nosso patri -mônio da mesma forma que existe para garantir ofuncionamento dos mais diversos palácios que hospedamos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário pelo país. Atéporque representantes políticos vêm e vão, mas nossahistória fica. O povo seria o primeiro a ocupar palácios parapedir recursos a museus.
Fonte:<http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2018/09/03
incendio-do-museu-nacional-nao-e-tragedia-mas-fruto-de-um-
projeto-de-pais/> Acesso em: set. 2018.
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Texto 2:
O Museu Nacional teve menos visitantes em 2017 doque o número de brasileiros que visitou o Museu do Louvreno mesmo ano. O Museu Nacional registrou 192 milvisitantes em 2017, segundo informou a assessoria deimprensa da instituição à BBC News Brasil. No mesmoperíodo, 289 mil brasileiros passaram pelo Louvre, emParis, na França, uma das principais instituições de arte domundo, segundo registros do próprio museu. O número debrasileiros que visitaram o museu francês é 50,5% superiorà visitação total da instituição brasileira. O Louvre teve umaumento de 82% do número de visitantes do Brasil no anopassado em relação a 2016.
Fonte:<http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/
2018/09/03/em-2017-museu-nacional-teve-menos-visitantes-do-que
numero-de-brasileiros-que-foram-ao-louvre>.
Acesso em: set 2018.
Texto 3:
Museus em chamas, bibliotecas entregues às traças eprédios históricos devorados por cupins ou simplesmentecolocados à venda pelo preço do terreno. Em um cenáriode crise econômica e com imposição de um teto para osgastos públicos federais, a Cultura e a preservação dopatrimônio histórico acabam sendo uma das primeiras emaiores vítimas. A destruição de boa parte do MuseuNacional na noite de domingo, no Rio de Janeiro, é umexemplo extremo do que se repete silenciosa e diariamenteem todo o país.
São Paulo, o Estado mais rico do país, se tornou umavitrine do descaso com o patrimônio. Já arderam naschamas o Teatro Cultura Artística, em 2008, o Memorial daAmérica Latina, em 2013, o Museu da Língua Portuguesa,em 2015, e a Cinemateca, em 2016. Por fim, o Museu doIpiranga, um dos mais importantes do país, encontra-sefechado há cinco anos para reformas. O Conselho de Defesado Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turísticodo Estado de São Paulo, Condephaat, por exemplo, dispõede apenas 50.000 reais para realizar a manutenção eavaliação preventiva de 2.000 bens tombados em 645municípios nes te ano. Outros 75.000 reais são recursosvinculados que, por problemas burocráticos, não sãoutilizados pelo órgão, segundo a reportagem apurou. Deacordo com fontes da entidade, o valor pleiteado foi de 1milhão de reais para que o conselho pudesse desempenharsua função de forma adequada.
Fonte:<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/politica153602917.
439429.html?rel=str.articulo#1537583855784>. Acesso em: set. 2018.
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Texto 4:
Fonte: <https://www.diariodocentrodomundo.com.br/aqui-jaz-o-brasil-
incendio-no-museu-nacional-por-carlos-latuff/>. Acesso em: set. 2018.
Comentário à proposta de Redação
O candidato deveria escrever uma dissertação-argumentativa, baseando-se nos textos motivadores ena charge apresentada, todos tratando do incêndio doMuseu Nacional no Rio de Janeiro. O primeiro textodenuncia “um projeto coletivo” de omissão dasociedade e dos governantes em relação ao querepresenta a história e a cultura do país, alegando anegligência na manutenção do museu, pois o incêndiodestruiu um acervo enorme, não algumas peças, pornão haver estrutura adequada para proteger opatrimônio cultural que remontava desde o reinadode D. João VI. O segundo texto apresenta dadosestatísticos comparativos de visitas ao Museu Nacionale ao Louvre, constatando que esse último foi visitadopelo dobro de brasileiros que visitaram a instituiçãobrasileira no mesmo período. O terceiro texto expõe asituação precária do patrimônio cultural no Brasil emmeio a uma crise econômica, mesmo no estado maisrico da federação, que coleciona incidentes com seusmuseus e um orçamento abaixo do necessário. Porfim, a charge traz a imagem de um museu em chamas,cujo alicerce é a palavra “cultura”, e o epitáfio “aquijaz”, frequentemente visto em lápides.O candidato deveria deduzir o tema de sua redaçãoda leitura dos quatro textos apresentados, que poderiaser resumido como o descaso com o patrimôniohistórico, cultural e artístico no Brasil, representadonão só pelo incêndio do Museu Nacional, comotambém os citados Museu da Língua Portuguesa, aCinemateca, o Memorial da América Latina e o TeatroCultura Artística.Dessa forma, seria necessário que o vestibulandoestabelecesse a importância de se debater a tragédiaque destruiu o Museu Nacional e um acervoinsubstituível, que era patrimônio de todos osbrasileiros, parte da história e da cultura da nação. Ao
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desenvolver sua argumentação, sem copiar os textosmotivadores, deveria abordar as diversas causas desseevento e de outros correlatos, entre elas: a falta devontade política de priorizar os gastos com cultura eeducação; a burocracia que muitas vezes atravanca adistribuição de verbas; a pouca valorização que opróprio cidadão brasileiro dá a sua história; anegligência na manutenção dos prédios públicos, oque provocou tantos acidentes no país e, caso essaincúria se mantenha, eles voltarão a ocorrer. Paraenriquecer a discussão, poder-se-ia traçar umacompa ração entre a pouca importância que o Brasildá à sua memória nacional e a valorização que ospaíses desenvolvidos dão a seu patrimônio histórico,gerando do turismo recursos para manutenção. Osociólogo Herbert de Souza, o Betinho, dizia que “Umpaís não muda pela sua economia, sua política e nemmesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura”.Assim também sobre o assunto, há uma fraseatribuída a Fernando Pessoa: “A cultura é a alma deum povo, sua identidade”. Pode-se citar também opensador Edmund Burke, que cunhou a famosa frase“Um povo que não conhece a sua história estácondenado a repeti-la”.
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FFÍÍSSIICCAA
Quando precisar use os seguintes valores para asconstantes:
Aceleração da gravidade g = 10 m/s2, permeabilidademag nética do vácuo μ0 = 4π x 10–7 N/A2, massa molardo neônio MNe = 20 g/mol e massa molar do nitrogêniogasoso MN2
= 28 g/mol.
1Conforme a figura, um veículo espacial, composto de ummotor-foguete de massa m1 e carga útil de massa m2, élançado verticalmente de um planeta esférico e homo -gêneo de massa M e raio R. Após esgotar o combustível,o veículo permanece em voo vertical até atingir o repousoa uma distância r do centro do planeta. Nesse instanteum explosivo é acionado, separando a carga útil domotor-foguete e impulsionando-a vertical mente comvelocidade mínima para escapar do campo gravitacionaldo planeta.
Desprezando forças dissipativas, a variação de massaassociada à queima do combustível do foguete e efeitosde rotação do planeta, e sendo G a constante de gravi -tação universal, determine
a) o trabalho realizado pelo motor-foguete durante o 1.o
estágio do seu movimento de subida e
b) a energia mecânica adquirida pelo sistema devido àexplosão.
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Resoluçãoa) Aplicação do teorema da energia cinética:
τtotal = ΔEcin
Admitindo-se que o foguete parte do repouso dasuperfície do planeta e volta ao repouso a umadistância r do centro do planeta, temos:
τP + τmotor = 0
τmotor = –τP
τP = –ΔEpot
τmotor = ΔEpot = Epotf – Epoti
τmotor = – +
τmotor = GM (m1 + m2) � – �
b) 1) A velocidade escalar mínima para a carga útilde massa m2 escapar do campo gravitacional doplaneta ocorre quando sua energia mecânicatotal é nula.
Em = – + = 0
V22 =
V2 =
2) Conservação da quantidade de movimento no atoda explosão:
Q2 = Q1
m2V2 = m1V1
3) A energia mecânica liberada na explosão é dadapela soma das energias cinéticas adquiridas pelomotor-foguete e pela carga últil:
Em = +
GM (m1 + m2)–––––––––––––
R
GM (m1 + m2)–––––––––––––
r
1–––
r
1–––R
τmotor = GM (m1 + m2) (r – R)–––––
Rr
m2 V22
–––––––––2
G M m2–––––––––r
2 G M–––––––
r
2 G M–––––––
r
V1 = = m2V2–––––––
m1
m2––––m1
2 G M–––––––
r
m2V22
–––––––2
m1V12
–––––––2
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Em = . . + .
Em = � + 1�
Respostas: a) τmotor = GM (m1 + m2)
b) Em = � �
m1––––2
m22
––––m1
2
2 G M–––––––
r
m2–––2
2 G M–––––––
r
m2–––m1
G M m2–––––––r
Em = � �G M m2–––––––r
m2 + m1––––––m1
(r – R)–––––
Rr
m2 + m1––––––m1
G M m2–––––––r
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2Na figura, um braço articulado de massa desprezível e decomprimento l tem sua extremidade fixada a uma cordahomogênea de massa m, que o mantém sempre nahorizontal. Nessa mesma extremidade é fixado um fioinextensível, também de massa desprezível, que sustentaum objeto de massa M. Esse dispositivo permite a medidade frequências sonoras pela observação da ressonânciaentre o som e a corda oscilando em seu modo funda -mental.
a) Determine a frequência medida pelo dispositivo emfunção das massas m e M, do comprimento l, daaceleração da gravidade g e do ângulo θ entre a cordae o braço.
b) Considere esse dispositivo instalado na única boca deum túnel inacabado em cujo interior são geradas ondassonoras. Determine o comprimento L do túnel, saben -do-se que dois modos consecutivos de vibração do arsão medidos, respectivamente, pela substituição de Mpelas massas M1 e M2, com M2 > M1, A resposta deveser explicitada em função de m, l, θ, g, M1 , M2 e davelocidade do som no ar vs.
Resoluçãoa) I) Equilíbrio do braço articulado:
Torque nulo em relação à articulação O:
Ty � = T’� ⇒ T sen θ = Mg
Logo: Mg
T = ––––––sen θ
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II) Sendo C o comprimento vibratório e λ o com -primento de onda presente na corda, tem-se:
C =
C =
Da qual: f =
Mas: cos θ = ⇒ C =
Logo: f = ⇒ (1)
III) Fórmula de Taylor: V =
V =
(2)
IV) Substitutindo-se (1) em (2):
f =
Da qual se obtém:
b) O tubo sonoro constituído pelo túnel é aberto emuma extremidade e fechado na extremidadeoposta.Sendo f e f’ as frequências associadas a dois har -mônicos de ordem ímpar consecutivos, a diferençaf’ – f, com f’ > f, fica determinada por:
f’ – f = ⇒ L =
λ–––2
V–––2f
V–––2C
�––––cos θ
�––––
C
cos θf = –––––– V
2�
V––––––––
�2 . –––––
cos θ
T––––
ρ
TC––––
m
Mg �V = ––––––––––––––
m sen θ . cos θ
Mg �––––––––––––m sen θ . cos θ
cos θ–––––
2�
1 Mg cos θf = ––– ––––––––––
2 � m sen θ
Vs––––––––2(f’ – f)
Vs–––2L
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Portanto:
f’ = e f =
Substituindo-se, segue-se que:
L =
Portanto, a expressão de L é:
Respostas: a)
b)
M1g cos θ–––––––––�m sen θ
1–––2
M2g cos θ–––––––––�m sen θ
1–––2
Vs–––––––––––––––––––––––––––––––––––
2 � – �1––2
M2g cos θ–––––––––�m sen θ
M1g cos θ–––––––––�m sen θ
1––2
VsL = –––––––––––––––––––––––––––––
M2 g cos θ M1 g cos θ––––––––– – ––––––––––�m sen θ �m sen θ
1 Mg cos θf = ––– ––––––––––
2 � m sen θ
VsL = –––––––––––––––––––––––––––––
M2 g cos θ M1 g cos θ––––––––– – ––––––––––�m sen θ �m sen θ
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3Uma estação espacial, Kepler, estuda um exoplaneta cujosatélite natural tem órbita elíptica de semieixo maior a0 eperíodo T0, sendo d = 32a0 a distância entre a estação e oexoplaneta. Um objeto que se desprende de Kepler éatraído gravitacionalmente pelo exoplaneta e inicia ummovimento de queda livre a partir do repouso em relaçãoa este. Desprezando a rotação do exoplaneta, a interaçãogravitacional entre o satélite e o objeto, bem como asdimensões de todos os corpos envolvidos, calcule emfunção de T0 o tempo de queda do objeto.
Resolução1) Vamos imaginar que o objeto estivesse em órbita
circular de raio R = 16a0 em torno do exoplaneta.O seu período será calculado pela 3.a Lei deKepler:
= ⇒ =
T2 = 212 . T02 =
2) De acordo com a 3.a Lei de Kepler, o período sódepende do planeta e do eixo maior da órbita. Setransformarmos a órbita circular de raio R = 16a0numa órbita elíptica de eixo maior 32a0, o períodocontinuaria o mesmo, T.Neste caso, a elipse iria degenerar em um seg -mento de reta e a velocidade da estação seria nulae o tempo gasto para chegar ao exoplaneta seriaa metade do período:
TQ = =
Resposta: 25 T0
a03
––––T0
2
(16a0)3
–––––––T2
a03
––––T0
2
R3
––––T2
T = 26 T0
TQ = 25 T0
T––––
2
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4Um espelho côncavo de distância focal 12 cm reftete aimagem de um objeto puntiforme situado no seu eixoprincipal a 30 cm de distância. O objeto, então, inicia ummovimento com velocidade →vo de módulo 9,0 m/s.Determine o módulo e o sentido do vetor velocidadeinicial da imagem, →vi, nos seguintes casos:
a) o objeto desloca-se ao longo do eixo principal doespelho.
b) o objeto desloca-se perpendicularmente ao eixoprincipal do espelho.
Dado: (1 + x)–1 � 1 – x, para | x | << 1.
Resoluçãoa) Admitamos a situação inicial abaixo e verifique -
mos algebricamente que o sentido do movimentoda imagem é oposto ao do movimento do objeto.
Equação de Gauss:
+ = ⇒ p–1 + (p’)–1 =
Derivando-se esta expressão em relação ao tempo,vem:
–1p–2vo – 1 (p’)–2 vi = 0 ⇒
No instante inicial:
+ = ⇒ + =
= – ⇒ =
Substituindo-se os valores conhecidos na expres -são anterior, temos:
= –2
⇒
1–––
f
1–––
f
1–––p’
1–––p
= –2vi–––
vo
p’�–––�p
1–––12
1–––p’
1–––30
1–––
f
1–––p’
1–––p
5 – 2–––––
60
1–––p’
1–––30
1–––12
1–––p’
p’ = 20cm
vi = 4,0m/s20�–––�30
vi–––––9,0
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O sentido de →vi é oposto em relação ao de →vo, comomencionamos.
b)
A = = –
Sendo p = 30cm e p’ = 20cm, vem:
= –
= – ⇒
Também aqui, o sentido de →vi é oposto ao de
→vo.
Respostas: a) ⎥→vi⎥ = 4,0m/s (sentido oposto a
→vo )
b) ⎥→vi⎥ = 6,0m/s (sentido oposto a
→vo )
p’–––p
i–––o
20–––30
vi Δt–––––vo Δt
vi = –6,0m/s2
–––3
vi –––––9,0
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5Uma empresa planeja instalar um sistema de refrigeraçãopara manter uma sala de dimensões 4,0 m x 5,0 m x 3,0 ma uma temperatura controlada em torno de 10°C. Atemperatura média do ambiente não controlado é de 20°Ce a sala é revestida com um material de 20 cm de espes -sura e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,60 W/m°C. Sabendo que a eficiência do sistema derefrigeração escolhido é igual a 2,0 e que o custo de 1 kWh é de R$ 0,50, estime o custo diário de refrigeraçãoda sala.
Resolução
Área lateral da sala:
A = 2 (ab + bc + ac)
A = 2 (4,0 . 5,0 + 5,0 . 3,0 + 4,0 . 3,0) (m2)
A = 2 (20,0 + 15,0 + 12,0) (m2)
A = 2 . 47,0 (m2)
Fluxo de calor:
Φ =
Φ = (W)
Φ = 3,0 . 94,0 . 10 (W)
=
e =
Pot =
A = 94,0m2
K A (θF – θi)––––––––––––L
0,60 . 94,0 . (20 – 10)––––––––––––––––––
0,20
Φ = 2820W
calor removido–––––––––––––––––trabalho do motor
Eficiência do sistemade refrigeração
�––––––
Pot
�–––
e
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Pot = (W)
Ee� = Pot . �t
Ee� = 1,41kW . 24h
Ee� = 33,84kWh
= .
Custo = Ee� . p
Custo = (33,84 kWh) .
2820––––––
2
Pot = 1410W = 1,41 kW
Preço dokWh
Energiaelétrica
Custo da energiaelétrica
R$ 0,50––––––––
kWh
Custo = R$ 16,92
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6Um condutor muito longo ABCDEF é interrompido numtrecho, onde é ligado a guias metálicas pelas quais deslizasem atrito um condutor metálico rígido de comprimentol = 10 cm e massa m = 5,0 mg, mantendo o contatoelétrico e a passagem de corrente pelo sistema contido noplano vertical, conforme esquematizado na figura. Opotencial elétrico no terminal A é V0 = 1,0 V e o sistemacomo um todo possui resistência R = 0,10 Ω. Sendo adistância d = 18 cm e considerando apenas o efeito dossegmentos longos
—AB e
—CD sobre o condutor móvel,
determine a distância de equilíbrio x indicada na figura.
ResoluçãoA corrente elétrica circula do ponto A (1,0V) para oponto F (ligado à terra; zero volt). Temos:
U = R . i ⇒ 1,0 = 0,10 i ⇒
A corrente elétrica em AB gera sobre o condutor mó -vel um campo magnético
→B1 cujo sentido, dado pela
regra da mão direita, é representado na figura an -terior. Do mesmo modo, a corrente elétrica CD gera→B2, cujo sentido é também dado na figura.Sejam
→F1 e
→F2 as forças magnéticas geradas por
→B1 e→
B2 sobre a corrente do condutor móvel. Os respectivossentidos foram determinados pela regra da mãoesquerda.Os respectivos módulos são:
B1 = B2 =
F1 = B1 . i . � =
F2 = B2 . i . � =
i = 10,0A
μ . i––––––––2π (d – x)
μ . i––––––
2πxμ . i2 . �
––––––––2π x
μ . i2 . �––––––––2π (d – x)
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No equilíbrio do condutor a força resultante é nula.
Em módulo, temos:
F1 + F2 = P
� + � = m . g
� � = 5,0 . 10–6 .10
2,0 . 10–6 � � = 50 . 10–6 (un. SI)
� � = 25
25 x (18 . 10–2 – x) = 18 . 10–2
–25x2 + 4,5x = 18 . 10–2
25x2 – 4,5x + 18 . 10–2 = 0
x =
x1 = m ⇒ x1 = 0,120m ou
x2 = m ⇒ x2 = 0,060m ou
Respostas: 6,0cm ou 12,0cm
1––––d – x
1––x
μ . i2 . �––––––––
2π
d––––––––x . (d – x)
4π . 10–7 . (10,0)2 . 10 . 10–2–––––––––––––––––––––––
2π
18 . 10–2––––––––––––––x . (18 . 10–2 – x)
18 . 10–2––––––––––––––x . (18 . 10–2 – x)
+4,5 � ��������������� (4,5)2 – 4 . 25 . 18 . 10–2––––––––––––––––––––––––––––
2 . 25
x1 = 12,0cm4,5 + 1,5––––––––
50
x2 = 6,0cm4,5 – 1,5––––––––
50
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7A figura mostra um circuito simples em que um geradorideal fornece uma d.d.p. V aos blocos retangulares A, Be C, sendo os dois últimos de mesmas dimensões. Essestrês são constituídos por materiais distintos de respectivascondutividades elétricas σA, σB e σC, tais que σA = 3σCe σB = 2σC. Considerando que a área da seção transversalà passagem de corrente do bloco A é o dobro da de B, esendo PA, PB e PC as respectivas potências dissipadas nosblocos, determine as razões PB/ PA e PC /PA.
ResoluçãoO circuito dado pode ser modelado conforme o esque -ma abaixo:
São dadas as condutividades elétricas σA, σB e σC, taisque σA = 3σC e σB = 2σC. Sendo a resistividade elétricao inverso da condutividade, temos:
= 3 . ⇒ �A =
= 2 . ⇒ �B =
As resistências elétricas dos blocos A, B e C são dadaspor:
RA = ρA ; RB = �B ; RC = �C
Sendo AA = 2AB e AA = 2AC, vem:
RB
RA
RC
V
-+
�C–––3
1–––�C
1–––�A
�C–––2
1–––�C
1–––�B
d/2––––AC
d/2––––AB
d/2––––AA
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RA = . ; RB = . ;
RC = �C .
Indicando por R a resistência elétrica de A, temos:
RA = R = .
RB = .
= ⇒ = ⇒
= ⇒
O circuito fica:
Ddp em cada resistor:
V = (3R) . i
∴ UA = Ri =
Logo, as ddps em B e C são iguais a .
Cálculo das potências:
PA = ⇒ PA = =
PB = ⇒ PB = =
= ⇒
PC = ⇒ PC = =
d/2––––AB
�C––––2
d/2––––2AB
�C––––3
d/2––––AB
d/2––––AB
�C––––6
d/2––––AB
�C––––2
RB = 3R1
––––3
R––––RB
1––––
3
RA––––RB
RC = 6R1
––––6
RA––––RC
RB
RA
RC
V
-+
=6R
=3R
=R
i
i
i i
R 2R
V
-+
V––––
32V
––––3
V2––––9R
(V/3)2––––––
R
UA2
––––RA
4V2––––27R
(2V/3)2––––––
3R
UB2
––––RB
= PB––––PA
4–––3
4V2/27R–––––––––
V2/9RPB––––PA
4V2/9–––––
6R
(2V/3)2––––––
6R
UC2
––––RC
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
= ⇒
Respostas: =
=
= PC––––PA
2–––3
4V2/54R–––––––––
V2/9RPC––––PA
4–––3
PB––––PA
2–––3
PC––––PA
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8Sejam T, P, V e ρ, respectivamente, a temperatura, apressão, o volume e a densidade de massa de um meiogasoso no qual há propagação de ondas sonoras.
a) Supondo uma expressão empírica para a velocidade daonda sonora em um gás, vs = KTaPbVcρd, em que K éum número real, determine os expoentes a, b, c e d.
b) Considere uma onda sonora que se propaga em umsistema composto por dois ambientes contendo,respectivamente, os gases neônio, mantido à tem -peratura T1, e nitrogênio, à temperatura T2 = 5T1/3. Osambientes estão separados entre si por uma membranafina, impermeável e termoisolante, que permite atransmissão do som de um para outro ambiente.Considerando a constante do item anterior dada por K= ��γ, em que γ é o coeficiente de Poisson do meiogasoso no qual o som se propaga, determine a razãonumérica entre as respectivas velocidades depropagação do som nos gases.
Resoluçãoa) Vs = k Ta Pb Vc �d
LT –1 = � (ML–1 T–2)b (L3)c (ML–3)d
LT –1 = Mb + d L–b + 3 c – 3d T–2b �a
– +3c + = 1
3c + =
b) Vs = ���
Para o gás neônio (monoatômico): Cp = R e
CV = R
Para o gás nitrogênio (diatômico): C’p = R e
CV = R
Para o gás neônio: �1 = =
a = 0b + d = 0
–b + 3c – 3d = 1 ⇒
–2b = –1
a = 0
1b = –––
2
1d = – –––
2
3–––2
1–––2
3–––2
3–––2
c = 0
p–––�
5–––2
3–––2
7–––2
5–––2
5–––3
Cp–––CV
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Para o gás nitrogênio �2 =
Da Equação de Clapeyron:
pV = RT ⇒ p = ⇒
Portanto:
=
Sendo =
= . =
. =
Portanto: = . .
Respostas: a) a = 0; b = ; c = 0 e d = –
b) = 1
Observação: admitimos na solução que T1 e T2 sãotemperaturas absolutas.
7–––5
= p
–––�
RT–––M
� R T–––––
Mm
–––M
Vs = �RT–––––
M
M2–––M1
T1–––T2
�1–––�2
V1–––V2
5–––3
T2–––T1
25–––21
5–––7
5–––3
�1–––�2
7–––5
28–––20
M2–––M1
7–––5
3–––5
25–––21
V1–––V2
= 1V1–––V2
1–––2
1–––2
V1–––V2
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9Uma placa quadrada de vértices A, B, C, D e lado l,medido em seu referencial de repouso, move-se em linhareta com velocidade de módulo v, próximo ao davelocidade da luz no vácuo c, em relação a um observadorlocalizado a uma distância muito maior que l, conformeilustra a figura. A imagem percebida pelo observador éformada a partir dos raios de luz que lhe chegamsimultaneamente. Sabe-se que o movimento da placa fazcom que o observador a perceba girada. Determine emfunção de v e c o ângulo de giro aparente da placa eindique o seu sentido, sabendo que esta e o observador sesituam num mesmo plano.
ResoluçãoRaios de luz que têm origem nos pontos C e D per -correm uma distância � a mais que os raios que seoriginam nos pontos B ou A. Os raios de luz comorigem em C ou D sofrem um atraso Δt para oobservador:
Δt =
Para o observador, o segmento —BA se apresenta adian -
tando em relação ao segmento —CD de uma distância
Δ� na direção de →v :
Δ� = v Δt
Δ� = v
Para o observador, a placa se apresenta girada como
mostra a figura:
�–––c
�–––c
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tg θ = = v
tg θ =
Para o observador, a rotação da placa se dá no sentido
B’C’D’A’.
Obs.: A placa também sofre uma contração
relativística, que ocorre somente na direção de →v. Os
segmentos —B’A’ e
—C’D’ adquirem um comprimento �’
dado pela Trans for mada de Lorentz:
�’ = �
Resposta: θ = arc tg no sentido B’C’D’A’
�–––�c
Δ�––––�
v–––c
vθ = arc tg �–––�c
v21 – –––
c2
� v–––c �
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10Considere um elétron confinado no interior de umacavidade esférica de raio a cuja fronteira é intransponível.
a) Estime o valor do módulo da velocidade (v) e a energiatotal (E) desse elétron em seu estado fundamental.
b) De acordo com o modelo de Bohr, o estado de menorenergia do elétron em um átomo de hidrogênio écaracterizado pela órbita circular de raio rB, tendo oelétron a velocidade tangencial de módulo VB. Ob -tenha a restrição em a/rB para que ocorra adesigualdade v > vB.
Resolução
a) Estando o elétron confinado no interior de uma
cavidade esférica de raio a, a incerteza máxima na
determinação de sua posição x vale 2a.
Sendo m a massa do elétron e h a constante de
Planck de acordo com o princípio da incerteza de
Heisenberg , temos:
Para um sistema de coordenadas cartesianas no
interior da cavidade o elétron pode se mover nas
direções x, y e z com velocidades Vx, Vy e Vz.
Para cada componente de velocidade, teremos:
2a . m V1 =
Para a velocidade resultante do elétron:
V2 = V2x + Vy
2 + Vz2 com Vx = Vy = Vz = V1, vem:
V = ��3 V1 ⇒
A energia total associada ao elétron será:
E = ⇒ E =
b) No átomo de Bohr as órbitas possíveis são quan -
tizadas:
h Δx . ΔQ � –––
4π
h––––4π
h V1 = –––––––
8 π a m
h ��3 V = –––––––
8 π a m
h2 3 –––––––––––64 π2 a2m2
m–––2
m V2
–––––2
3 h2E = –––––––––––
128 π2 a2 m
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2π r = n λ = n
Para o estado de menor energia, temos:
n = 1: r = rB e V = VB
2π rB =
Impondo a condição V > VB, vem:
>
Respostas: a) V = ; E =
b)
Outra interpretaçãoa) A barreira de potencial é dita instransponível
quando a energia necessária para suatransposição tem valor que tende ao infinito. Oelétron con finado é um fenômeno quântico quetem sua analogia mecânica quando estudamos osmodos de vibração de uma corda elástica.Da situação proposta temos para o modo funda -mental:
L =
h––––mV
h–––––mVB
h VB = ––––––––
2 π rB m
h ��3 ––––––––
8 π a m
h––––––––2 π rB m
a ��3 ––– < ––––rB 4
h ��3 –––––––8 π a m
3 h2
–––––––––––128 π2 a2 m
a ��3 ––– < ––––rB 4
λ––2
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2a =
λ = 4a
Utilizando a relação de De Broglie, vem:
λ =
λ =
4a = ⇒ v1 =
Para uma análise em três dimensões, temos:
v = ��3 v1
A energia total E será dada por:
E = . v2
E = . � �2
b) No átomo de Bohr as órbitas possíveis são quan -
tizadas:
2π r = n λ = n
Para o estado de menor energia, temos:
n = 1: r = rB e V = VB
2π rB =
Impondo a condição V > VB, vem:
>
λ––2
h––P
h––––––
m v1
h––––––4 m a
h––––––
m v1
v = ��3 h
––––––4 m a
m––2
��3 h––––––4 m a
m––2
3 h2
E = –––––––32 m a2
h––––mV
h–––––mVB
h VB = ––––––––
2 π rB m
h––––––––2π rB m
��3 h––––––4 m a
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>
Respostas: a) V = ; E =
b)
��3 ––––––
2a
1–––––π rB
a π ��3 ––– < –––––rB 2
��3 h ––––––4 m a
3 h2––––––––32 m a2
a π ��3 ––– < –––––rB 2
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