Experiências para rever e melhorar as implantações...
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Experiências para rever e melhorar as implantações FTTX
Luís Roberto Zart Olanyk, TI
Certto Telecom / Brasil
Objetivos da Apresentação
• Pesquisa de Campo
• Arquitetura de Implantação de Redes
• Gestão de Recursos de Rede
• Construção de Planta Externa
• Por que construir FTTH?
Sobre a Certto
A Certto é uma pequena Operadora de Redes no Brasil.
Nossa sede é em Cascavel, Estado do Paraná.
A Certto é um dos primeiros ISP no Brasil e tem mais de 20 anos. Começou a trabalhar
com dial-up, HPNA, DSL, Wi-Fi e agora, Fibra.
Iniciou FTTx em 2012 e a primeira planta externa foi entregue no início de 2013.
Pesquisa de campo
Pesquisa de campo é a arte de fazer os nossos estagiários gastarem a sola de
sapato!
…
e Muito.
Pesquisa de campo
O primeiro passo em nossos projetos é coletar a distribuição georeferencial do sistema de posteamento e habitações, com suas características específicas:
Residências Comércio EdifíciosResidenciais
Órgãospúblicos
Lotes vazios
Pesquisa de Campo
Mas o que estava faltando com essa abordagem?
Durante o FTTH Connect 2014, em Fort Lauderdale, houve uma sessão de Educação para implantação de uma rede em Pembroke Falls, FL.
Eles disseram que você precisa se concentrar em:
1)Qual é o tipo de consumidor a ser abordado na área;
2)Qual é o mercado que você está inserido (É possível para eles pagar por seu produto)?
3)O que vai acontecer onde ainda não existem construções?
Pesquisa de Campo
Depois que nós terminamos a coleta nós precisamos definir: analisamos a área atual e o futuro previsto.
Casas (O que existe no lote?)
Comercial (Os locais são
potenciais para PON or PTP)?
Igrejas (Existe a necessidade de um Hotspot?)
Edifícios residenciais(Qual nosso objetivo de
penetração? Existe a
necessidade de hotspot em
área pública?)Áreas Públicas
(Qual a necessidade por
localidade?)
Lotes (Qual a perspectiva de construção?)
Pesquisa de Campo
Após a contagem, nós temos duas outras questões:
Quanto às famílias e o comércio estão dispostos a pagar pelo produto FTTH?
Qual é nosso market share (transição WIFI para Fiber)
na área abordada?
Pesquisa de Campo
Após a definição do Mercado…
Nós fomos capazes de definir a maneira mais eficiente para configurar nossa splitagem e a penetração para essa
área.
Configuramos a nossa utilização de postes (através de algoritmo) de uma forma em que temos sempre o
caminho mais curto entre a casa do cliente e nossos NAPs.
Arquitetura de Implantação de Rede
Em nossos primeiros projetos (nós temos algo em torno de 2500 Home Passed nesse estilo) a forma era construtiva plena e nós usamos toda nossa
splitagem em caixas aéreas, algo semelhante a:
• Nós configuramos a splittagem em 1:64 na rede• Todas emendas eram em fusão
• Drop com conectorização mecânica
Arquitetura de Implantação de Rede
A primeira evolução veio através de uma Sessão Educacional no FTTH Connect 2014, falando extensivamente sobre métodos de splitagem
e como isso afetava o take-rate daquela rede.
Nessa sessão, ficou claro que temos de ser capazes de servir 100% das áreas projetadas, porque não podemos ter certeza do futuro da
região e porque a estrutura construída é para servir por um longo período.
A segunda modificação veio do FTTH LATAM 2015, onde nós visitamos uma operadora de Rede Chilena, que constrói seus
principais nós de rede em solo e subsolo, considerando bem mais fácil a operação e manutenção do que em construções aéreas.
Arquitetura de Implantação de Rede
Então, o que nós fizemos?
1)Nós desenvolvemos um novo layout, onde nossas conexões CO/HE são em gabinetes de solo, isso nos permite homologar, gerir o crescimento e a
manutenção com facilidade operacional.
2)Nós colocamos nossos HE mais perto dos clientes, porque originalmente, saindo do CO/Datacenter não conseguimos um bom orçamento de potência
para uma splitagem de 1:64.
Arquitetura de Implantação de Rede
Esta é nossa nova arquitetura
Nós rodamos uma splitagem de 1:64Na rede, no Gabinete e nas caixas de
emenda subterrâneas - fusão (Estrutura)
Na operação da rede - Conectorização
Gestão de Recursos de Rede
Surgiu a Necessidade de Inventário e Gestão da rede.
Estamos expandindo em uma região onde podemos encontrar até 150 casas por quilômetro linear e são áreas
com diferentes características.
Nós precisamos documentar e definir os nossos projetos para disponibilizar ao departamento comercial como
uma ferramenta efetiva de venda.
O que nós fazíamos antes (2013)?
Gestão de Recursos de Rede (2013)
JARDIM PORTO ALEGRE Total HP:
2048(total 4000 residências)
Construção: 25% (512 HP)
Entregue: Maio/2013
Custo Total: R$ 400k
Total HC (hoje):
255(12,45% do total HP)
Take-Rate/Year:
4,15% do total HP
Gestão de Recursos de Rede
Por que nós fizemos assim?
1.Primeiro foi a nossa pesquisa de campo não foi influenciada pela força de vendas (não olhando por oportunidades de vendas);
2.Em segundo lugar ficou a nossa arquitetura de construção, que era fixa (não era capaz de crescer conforme necessário);
3.Em terceiro lugar, nós não tínhamos um sistema de gestão de inventário para nos ajudar a controlar a situação.
As mudanças vieram a partir de 2013, Feira Abrint, quando descobrimos que é possível integrar nosso GIS com nosso
BSS/OSS/Força de Vendas!
Gestão de Recursos de Rede
Agora estamos fazendo diferente.
Esta é a nossa abordagem de projeto e ele esta sendo replicado em muitas áreas.
Total HP por armário:
3.072
(expansível para mais 1.536 HP)
Construção: alimentação + distribuição + folga técnica para distribuição (sem NAP)
Custo inicial por Gabinete: R$ 200k
Custo Total por NAP: R$ 500 (estimado)
Agora, vamos ver como isso funciona…
Gestão de Recursos de Rede
Sabemos que a área tem, neste momento, 100% de cobertura em casas e locais (incluindo unidades em
edifícios de alta densidade).
Nós simplesmente abrimos uma NAP (que nos leva 2 horas) quando o primeiro cliente se inscreve.
Além de que, podemos expandir o gabinete para mais 1536 portas e nós temos o cabo de alimentação capaz de
fornecer isso em layout PON.
Usamos 1 porta PON para 8 NAPs diferentes em diferentes partes da área construída, a partir do arranjo
com path-cords no gabinete
Construção da Planta Externa (2013)
Nós construíamos toda a planta, inclusive NAP (passivos) antes de iniciar com nosso time de vendas.
1 porta PON tinha 256 HP e era capaz de ligar 64 (25%). Possível
expandir para 128.
Temos (hoje) uma planta externa (2048 HP) com 255 HC distribuídos em 16 PON portas (em média, 16
clientes por porta).
A demanda é em alguns blocos onde não temos mais expansão e alguns
outros blocos estão completamente vazio ...
Construção da Planta Externa
Como resolver?
Durante o FTTH LATAM 2015, nós visitamos uma operadora de redes no Chile. Fomos à procura de uma
solução e descobrimos :
Gabinetes Outdoor possibilitam a expansão da planta com menor tempo e uma baixa utilização de portas PON
ativas além de deixar a rede de operação 100% conectorizada, nos gabinetes e NAPs.
Construção da Planta Externa
Primeiro nós encontramos o Gabinete e então o Patch Panel terminador de fibras.
Here is thecabinet
Construção da Planta Externa
Usando este layout conseguimos alcançar metas importantes:
1)Nós podemos fazer crescer a rede onde existem clientes e mesmo se 100% dos HP em uma área desejar o serviço, nós podemos fornecer sem construir novos cabos. Nós apenas
expandimos nosso gabinete.
2)Usamos portas PON de uma maneira econômica e eficaz. Uma porta PON pode servir 8 regiões diferentes na mesma área. Nossa
força de vendas pode se concentrar onde estamos crescendo.
3)Conseguimos reduzir nossos custos de implementação, onde vamos construir somente quando necessário para alcançar taxa de
ocupação desejada.
Construção da Planta Externa
• Além da estrutura para atendimento FTTH a planta projetada e construída pode:
• Transportar em fibra apagada;
• Transporte de Mobile Backhaul com garantia de serviços SLA e QoS;
Desafios
• Alguns tópicos:
• Buscar a melhora continua dos projetos e a qualidade de implantação das Redes PON, de forma documentada e estruturada;
• Melhorar a relação de Ocupação das Portas PON (ativos);
• Melhorar o processo de instalações, com metas de produtividade, um baixo índice de retrabalho/manutenção ao longo do tempo - treinamento;
Por que construir FTTH?
Por que um pequeno operador de rede escolheu FTTH?
A principal razão é a largura de banda: nos últimos 3 anos temos crescido de 1,2 Gbps para mais de 5 Gbps em nossa borda.
E assumimos, precisamos dobrar a nossa capacidade a cada ano.
Assim, como pode a Certto entregar essa quantidade de largura de banda para o consumidor? WIFI não é suficiente (o nosso plano mais
rápido é um 6/2 Mbps).
Vamos a Fibra!
Por que construir FTTH?
Por um pequeno operador de rede escolheu FTTH?
• Outras razões são :
• Capacidade de oferecer mais serviços ao cliente: telefone fixo, TV, segurança, transporte IP pago, recuperação de desastres, atendimento a outros operadores.
• Custos de manutenção a longo prazo são reduzidos.
• Atendimento ao cliente mais preciso: nós possuímos a rede e interferências deixam de ser problema.
Time Certto
Anderson De Luca
Atendimento Corporativo
Barbara PaeseProjetista de
Planta Externa
Diogo de MatosSupervisor de Planta Externa
Andrey CapponiEstagiário