EXPEDIENTE - Unesp · central de aulas do prédio central. Há 55 alunos inscritos, todos próximos...

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Reitor: Prof. Dr. José Carlos Souza TrindadeVice-Reitor: Prof. Dr. Paulo Cesar RazukDiretor Campus de Ilha Solteira : Prof. Dr. Vicente Lopes JuniorVice-Diretor Campus de Ilha Solteira: Prof. Dr. Edson Guilherme VieiraSAEPE - Seção de Apoio ao Ensino, Pesquisa e ExtensãoSupervisor: Paulo Eduardo HomemReportagem: Douglas Fagundes e Paulo Eduardo HomemProdução: MÍDIAMAIS COMUNICAÇÃO - (18)9749-7354 [email protected] Responsável: Antonio Crispin - MTB: 37.113Impressão: CriativaTiragem: 1.000 exemplarese-mail: [email protected] - site: www.feis.unesp.br/jornal-virtual/unesp.pdf

EXPEDIENTE

UNESP – ILHA SOLTEIRA: 27 ANOS

Cada ano um reinício/uma nova conquista

O ano de 2003 termina com ainformação repassada pela Reito-ria que o déficit na arrecadação deICMS repassado para a UNESP foimaior que 80 milhões. Em nossaUnidade deixaram de serconstruídos 02 prédios de labora-tórios.

Começa, então, novoano/novos desafios/velhas reivin-dicações. Finalmente, no mês deaniversário, a Reitoria reconhecea necessidade e aprova a cons-trução do prédio M4 (mecânica pe-

sada). A licitação deste prédio se deu no ano de 2003, no entanto, haviapendências judiciais. A primeira conquista do ano não alivia a demandareprimida da Unidade.

Como presente de aniversário, recebemos em abril a ces-são de uso do Prédio do Centro de Treinamento da CESP. A congrega-ção deverá definir sua utilização. No entanto, é motivo de regozijo estanova conquista. Boa parte de nossas necessidades serão atendidas.Esta era uma reivindicação muito antiga e se deu graças ao envolvimentode muitas pessoas, que serão oportunamente reconhecidas.

Todo nosso empenho deverá, agora, ser voltado ao atendi-mento das necessidades do Campus II, onde a construção do prédiode laboratórios didáticos se coloca prioritariamente. Não há tempo decomemorar conquistas, os alunos estão impacientes, os docentes afli-tos e os servidores abarrotados de serviços. Não há então o quê secomemorar neste aniversário?

Absolutamente, devemos sim comemorar. A disposição ea crença da comunidade unespiana de Ilha Solteira, que sempre nosmoveu na busca da excelência. A excelência do ensino, da pesquisa,da extensão universitária e, também, da excelência na cidadania.

Prof. Dr. Vicente Lopes JuniorDiretor

Alunos do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenha-ria de Ilha Solteira participam até o próximo mês de novembro, na centralde aulas do prédio central, de um curso de extensão que tem como obje-tivo preparar os mesmos para o exercício da profissão, através do de-senvolvimento de suas habilidades e competências subjetivas.

Ministrado pela Assistente Social da UNESP-Ilha Solteira, Renata Trassede Oliveira Barbosa, em parceria com o Departamento de EngenhariaMecânica, o curso “Formando Líderes: Uma Contribuição à Formação doEngenheiro Mecânico” possui carga horária de 130 horas, e vem sendoministrado todas as segundas e quintas-feiras, das 19h00 às 22h00, nacentral de aulas do prédio central. Há 55 alunos inscritos, todos próximosà conclusão do curso ou a períodos de execução de estágio.

Segundo a Assistente Social, Renata Trasse de Oliveira Barbosa, ocurso visa ser mais um instrumento na formação do Engenheiro Mecâni-co, trabalhando aspectos subjetivos e noções organizacionais tidas naatualidade como importantes para o mercado atual. “Durante o cursoestaremos trabalhando o desenvolvimento de habilidade e competênciassubjetivas, noções de ética e integridade no trabalho e propiciar o de-senvolvimento de habilidades importantes como comunicação, controleemocional, trabalho em equipe e clima organizacional. Efetuaremos ain-da atividades de cunho lúdico que proporcionem o aprendizado de pla-nejamento estratégico e a assertividade. Também queremos desencade-ar o auto-conhecimento e estrutura funcional da personalidade do alunoe estimular o exercício de técnicas e habilidades para administração deconflitos”, explica a Assistente Social.

Metodologia – A metodologia que vem sendo aplicada durante o cursoé totalmente interativa, com a utilização de jogos de empresa em dinâmi-ca de grupo, etapas de leitura dirigida, apresentação de seminários epesquisa dos temas, apresentação de vídeos para discussão, criação depeças teatrais, levantamento de dados do cotidiano profissional da áreae a formulação de proposições do conteúdo para o desenvolvimento pro-fissional.

Os alunos receberão cerificação mediante a apresentação deWorkshop sobre os temas trabalhados na vivência profissional do Enge-nheiro Mecânico.

Curso propõe a formação de líderesentre os alunos da Engenharia Mecânica

Jornal da Unesp de Ilha SolteiraOrgão Informativo da Faculdade de Engenharia - Unesp

- Campus de Ilha Solteira.

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Matéria publicada pela Revista Veja(“As Notas no Provão dos 260 Melho-res Cursos do País”, edição 1847, de31 de Março de 2004) revela que oscursos de Agronomia e Engenharia Elé-trica da Faculdade de Engenharia deIlha Solteira estão entre os melhores dopaís.

A matéria divulga um ranking elabo-rado pelo Ministério da Educação(MEC), onde estão listadas as dezmelhores faculdades de 26 carreiras.O ranking foi elaborado levando em con-ta as médias das notas obtidas no últi-mo Provão pelos alunos dos dez me-lhores cursos de 26 áreas. A escala denotas vai de 0 a 100.

De acordo com o ranking, o cursode Agronomia da UNESP-Ilha Solteiraé o oitavo melhor do país.

Já o curso de Engenharia Elétricaaparece na décima colocação.

Agronomia eEngenharia Elétrica

Cursos da UNESP-IlhaSolteira entre osmelhores do p aísA Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

sediará o 3º Congresso Temático de Dinâmi-ca e Controle da Sociedade Brasileira deMatemática Aplicada e Computacional(SBMAC). O evento será promovido entre osdias 31 de maio e 03 junho.

O Congresso da SBMAC é realizado anual-mente e tem o objetivo de divulgar, discutir eapresentar as pesquisas sobre dinâmica e con-trole para aplicações em engenharias e áreasafins.

Durante o Congresso serão promovidas pa-lestras, mini cursos e apresentados mais de

UNESP-Campus deIlha Solteira sediará

Congresso da Sociedade Brasileira de MatemáticaAplicada e Comput acional

O projeto “Monitoramento da Qualidadede Água e Avaliação dos Recursos Hídricosno Aproveitamento Múltiplo do Reservató-rio de Ilha Solteira, coordenado pelo Pes-quisador Maurício Augusto Leite e supervi-sionado pelo Professor Tsunao Matsumoto,do Departamento de Engenharia Civil daFaculdade de Engenharia de Ilha Solteira,irá monitorar a qualidade da água do reser-vatório de Ilha Solteira.

O projeto tem o objetivo de avaliar a qua-lidade de água do reservatório de Ilha Sol-teira dentro dos padrões físicos, químicos ebiológicos, bem como implementar o

Projeto irá monitorar qualidade da água do reservatório de Ilha Solteira

monitoramento efetivo em vários pontos dosistema, visto que o mesmo não está con-templado na rede de monitoramento reali-zada pela CETESB. “Dessa forma, preten-de-se formar um banco de dados inédito doreservatório, criando subsídios para o ma-nejo racional do sistema, visto que o reser-vatório apresenta uma forte tendência aoseu aproveitamento múltiplo, com maiorênfase no turismo às suas margens. A gê-nese do projeto está baseada no princípioda conservação dos recursos hídricos paraseu gerenciamento adequado, visto que oreservatório ainda apresenta uma boa quali-

dade da água, mas devido à sua importân-cia tanto do ponto de vista energético, comode um pólo turístico em expansão, requerinformações ainda não existentes para seumanejo e usos múltiplos”, explicou o pesqui-sador.

O trabalho iniciou-se em janeiro de 2004e será realizado até 2007, com coletas men-sais em seis pontos ao longo do reservató-rio. Além do Grupo de Hidráulica e Sanea-mento do Departamento de Engenharia Ci-vil da UNESP-Ilha Solteira, também partici-parão dos trabalhos alunos de Mestrado doPPGEC e alunos de graduação dos cursosde Engenharia Civil e Biologia.

cem artigos científicos, que serão defendidospor seus autores e discutidos pela comunida-de científica presente. Já os mini cursos serãoministrados por pesquisadores com destaca-da qualificação e competência, abrangendovários temas atuais.

A expectativa é que o Congresso reuna umaexpressiva quantidade de profissionais da área,procedentes de vários estados do Brasil e doexterior.

Mais informações podem ser obtidas no sitehttp:/ graduacao.feis.unesp.br dincon2004/

principal.htm.

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A Unidade de AtendimentoMédico, Odontológico eSocial (UNAMOS) da Fa-culdade de Engenharia deIlha Solteira registrou umnúmero recorde de doado-

Campanha registra número recorde de doadores

res na campanha de doa-ção de sangue realizada noúltimo dia 17 de março, noprédio central. Foram 212doadores, contra um mé-dia de 150 registrada nas

campanhas anteriores.Segundo a Enfermeira daUNAMOS, Renata Haik, onúmero expressivo de do-adores tranqüilizou oHemocentro de

Fernandópolis, que abaste-ce o Banco de Sangue dohospital local, já que no pe-ríodo posterior ao carnavalocorre um grande consu-mo de bolsas sanguíneas.A campanha de doação desangue é realizada pelaUNAMOS duas vezes aoano, sempre após a che-gada dos alunosingressantes, e conta como apoio do Hemocentro deFernandópolis e estagiári-as do curso de Enferma-gem da Escola Técnica

Programa coloca alunos do ensino médio em contato com projetos cientíificosA Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de SãoPaulo FAPESP e o ConselhoNacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico -CNPqlançaram no último mês de ou-tubro o Programa Iniciação Ci-entífica Júnior , que tem o obje-tivo de oferecer bolsas e permi-tir que estudantes do ensinomédio público tenham contatocom projetos científicos.

O objetivo geral do Progra-ma é a interação de estudantesdo Ensino Médio da Rede Pú-blica de Ensino com a pesqui-sa, utilizando como instrumen-to para fomentar este processo,a concessão de bolsas de Inici-ação Científica Júnior para osestudantes que participarem deum projeto financiado pela

FAPESP. “O objetivo organizarum conjunto de atividades quepermita aos alunos refletir ecompreender as etapas quecompõe uma atividade de pes-quisa, assim como iniciar o de-senvolvimento de destrezas ehabilidades específicas decada uma das etapas (levanta-mento de dados secundários;elaboração, aplicação etabulação de questionários,análise dos dados, redação dorelatório da pesquisa). Comoacredita-se que o aluno apren-de como maior facilidade quan-do tem a oportunidade de fazer,as ações, sempre que possível,buscarão propiciar aos estu-dantes a aplicação de novos co-nhecimentos e habilidades, pormeio do acompanhamento e

execução orientada de parte dapesquisa”, disse a ProfessoraDrª Maria Aparecida AnselmoTarsitano, coordenadora de umdos projetos do Programa.

Estímulo – A professora estádesenvolvendo com um grupode dez alunos do ensino médio,um projeto onde pretende-setratar de maneira apropriada eabrangente a questão do estí-mulo ao uso da biblioteca e defontes digitais para pesquisa dedados secundários, com focona cultura da banana. “Os bol-sistas conhecerão vários sitese os procedimentos necessári-os para a coleta e organizaçãodos dados gerais sobre a cultu-ra da banana de uma forma ge-ral”, explicou a Professora.

Os bolsistas terão oportuni-dade de acompanhar tambémoutros pesquisadores do proje-to nas visitas aos produtoresrurais para levantamento de da-dos de campo, de modo quepossam ir se familiarizando,com as questões agrícolas eagrária, apresentadas e discu-tidas nas entrevistas por estesmesmos produtores.

Os bolsistas também irãoparticipar, sempre que possível,de reuniões da equipe de pes-quisa e de seminários da áreade sócio-economia que tenhamligações com o tema da pesqui-sa.

Escolha - Os alunos indica-dos para o Programa foram se-lecionados por professores res-ponsáveis por classes da 1ª e

2ª séries do Ensino Médio, daEscola Estadual Urubupungáde Ilha Solteira, considerandonão somente o critério notas,mas participação nas aulas,reponsabilidade, freqüência edisponibilidade, participação ecolaboração nas aulas, nas ati-vidades e projetos propostospela escola; assiduidade; co-nhecimentos básicos deinformática, além de ter interes-se em desenvolver atividadesligadas ao setor rural.

Como se trata de um proje-to piloto foram aceitos dois bol-sistas com carga horária de 10(dez) horas semanais cada um.Um dos alunos selecionados éfilho de produtor rural e os trêspretendem cursar agronomia.Deve-se ressaltar o grande in-teresse de vários alunos no pro-grama.

Estadual de Ilha Solteira. Adoação não é obrigatória.“Essa campanha é umaforma de prestarmos soli-dariedade aqueles que ne-cessitam do sangue doa-do para sobreviver. OsBancos de Sangue de todaa região atendida peloHemocentro deFernandópolis dependemdesse tipo de iniciativa paramanter seus estoques debolsas sanguíneas”, infor-mou a Enfermeira.

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Profª Drª. Jacira, Luís Flávio, Profº Dr•Edson e Ana Luisa

A Pró-Reitoria de Extensão Universitária, através do Programa deAtividades Culturais (PAC), proporcionou às Unidades Universitárias daUNESP uma visita monitorada a exposição “Picasso na Oca”, em SãoPaulo. Um grupo de 45 pessoas da UNESP de Ilha Solteira, entre pro-fessores, funcionários e alunos dos cursos de graduação e pós-gradu-ação, visitaram a exposição no último dia 02 de abril.

A exposição foi uma retrospectiva do artista espanhol PabAlém daexposição “Picasso na Oca”, o grupo de Ilha Solteira também fizeramuma visita monitorada ao “Pavilhão Japonês” e ao “Viveiro de MudasManequinho Lopes”, ambos no Parque do Ibirapuera.

Grupo de Ilha Solteira visit aexposição de Picasso em São Paulo

Excursão: frente a “OCA” onde foi realizada a exposição de Picasso

Interior Pavilhão Japonês

Mobilidade acadêmica do ProgramaALFA TACTS/META em curso

Chegaram ao Campus de Ilha Solteira, no dia 02 de março último, osalunos Ana Luísa Dominguez de Matos e Luís Flávio do Rosário Macha-do, do Curso de Engenharia Biológica da Universidade do Minho (Braga/Portugal), para desenvolver projetos de pesquisa por um período de 6meses, sob a orientação da Profa. Jacira dos Santos Isepon, no âmbitodo Programa ALFA TACTS/META. Os projetos que estão desenvolvendosão, respectivamente, “Sensorial assessment and physical and chemicalcharacterization of fresh cheeses of bovine milk added with soybean milk”e “Post-harvesting monitoring of tropical fruits submitted to different typesof packaging”. Segundo o Coordenador Acadêmico da UNESP junto aoprograma, o Vice-Diretor Edson Guilherme Vieira, o programa foi aprova-do pela União Européia em 25 de novembro de 2002, com término pre-visto para outubro de 2005, e visa a mobilidade de alunos de graduaçãoque estão cursando o último ano, entre a UNESP – Ilha Solteira, Universi-dade da Costa Rica, Universidade da Republica do Uruguai, Universida-de do Minho – Portugal, Universidade de Santiago de Compostela –Espanha e Université de Valenciennes et du Xainaut/Cambresis – Fran-ça, para desenvolvimento de projetos na área de Tecnologia Ambiental ede Alimentos. Ainda no âmbito do programa, dois alunos do Curso deAgronomia de Ilha Solteira encontram-se na Europa: Eduardo RibeiroBreno dos Santos está desde dezembro último na Universidade do Minho,desenvolvendo o projeto “Enzyme kinetics studies under pressure”, e aaluna Laura Fernanda Simões da Silva está, desde fevereiro, na Univer-sidade de Santiago de Compostela para executar o projeto “Lindanedegradation in polluted soils”. A UNESP – Ilha Solteira dispõe ainda deuma vaga para a universidade francesa mas, em função da manifestaçãodos alunos inscritos, está sendo tentada a mudança de local para Portu-gal ou Espanha. No período de 09 a 13 de maio, o Prof. Edson Guilhermeparticipará em Costa Rica, da segunda reunião de trabalho entre as ins-tituições participantes, oportunidade em que serão avaliados os resulta-dos parciais e as metas para o restante do período.

Eduardo e Nelma, em Portugal

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Carlos Flechtmann, professor do Departamento de Fitossanidade daUNESP de Ilha Solteira/SP, foi convidado a participar no projeto“Development of Effective Attractants for Trapping Sirex noctilio”, em par-ceria com a Pennsylvania State University (University Park, Pennsylvania),.

Sirex noctilio, conhecido popularmente como a vespa-da-madeira, énativa da Europa, Turquia e norte da África, e suas larvas são brocas deárvores , principal-mente de pinos (gê-n e r o P i n u s ) .Esta ves- pa é relati-vamente g r a n d e ,onde as f ê m e a sp o d e m atingir até37 mm de c o m p r i -mento. S. noctilio en-trou aci- d e n t a l -mente no Brasil em1988, e tem ataca-do desde então ár-vores do g ê n e r oP i n u s , plantadosem cerca de doismilhões de hectares de florestas.

A fêmea da vespa coloca, através de perfuração do tronco dos pinos,até 500 ovos em seus 10 dias de vida. Juntamente com os ovos, as fême-as inoculam um muco tóxico e um fungo simbionte, Amylostereumareolatum, nas árvores. O fungo, que serve de alimento para as larvasda vespa (que se desenvolvem no alburno dos pinos), juntamente com omuco, causam a morte das árvores atacadas. Hoje, a vespa constitui-sena principal praga de pinos no Brasil.

O principal objetivo do projeto no qual o professor Flechtmann traba-lhará, será o de identificar compostos atrativos à vespa, para posterior-mente sintetizá-los artificialmente e colocá-los em armadilhas, com o in-tuito de capturar e matar em grandes números os adultos da vespa, eco-nomizando milhões de reais em custos de controle e danos ocasionadospor esta praga anualmente no país.

O projeto é liderado pelo mundialmente conhecido pesquisador ame-ricano James H. Tumlinson, que trabalhou por muitos anos no Center forMedical, Agricultural and Veterinary Entomology, do USDA-ARS, emGainesville, Flórida, e que hoje é professor junto à Pennsylvania StateUniversity. Os recursos financeiros para o desenvolvimento deste proje-to, com duração estimada de três anos, provêm do Animal and Plant HealthInspection Service (APHIS), que faz parte do United States Department ofAgriculture (USDA), equivalente ao Ministério da Agricultura do Brasil.

Para este primeiro ano de atividade, o professor Flechtmann traba-lhará de julho a dezembro nos Estados Unidos, e com atividades parale-las de campo em florestas brasileiras de Pinus taeda no sul do país, como suporte da KLABIN S.A., representada por Luiz Cordeiro. No Brasil,serão coletados semioquímicos volatilizados de pinos, os quais serãoanalisados em aparelho de cromatografia de gás associado aespectrômetro de massa no laboratório da Penn State University. O pro-fessor recebe ainda suporte técnico do Fundo Nacional de Controle daVespa-da-Madeira (FUNCEMA), representado pelo Dr. Edson T. Iede(EMBRAPA - Colombo/PR).

Professor da UNESP de Ilha Solteiraparticip ará no projeto “Development ofEffective Attract ants for T rapping Sirex

noctilio ”, nos Est ados Unidos.

Continua exposta até o próximo dia 30 de abril, no hall de entrada do

prédio central da Unesp de Ilha Solteira, a exposição itinerante “Pesqui-

sa a Bordo”, sobre pesquisas em Biologia Marinha realizadas no

Campus da Unesp de São Vicente.

A exposição propõe mostrar e divulgar em todos os campi da UNESP

o Navio de Pesquisa Soloncy Moura, parceiro na iniciativa, pertencente

ao Centro de Pesquisa

e Extensão Pesqueira da

Região Su- d e s t e / S u l

(CEPSUL), ligado ao Ins-

tituto Brasi- leiro do Meio

Ambiente e dos Recur-

sos Naturais Renováveis

( I B A M A ) , que desenvol-

ve uma par- ceria de Coo-

peração Técnica Científica para pesquisas junto ao Campus do Litoral

Paulista, Unidade da UNESP em São Vicente, através do Curso de

Ciências Biológicas com Habilitação em Biologia Marinha e

Gerenciamento Costeiro.

A exposição é composta de seis painéis com fotos e pequenos tex-

tos sobre o navio e suas características, o Curso da UNESP e as pes-

quisas já possibilitadas com o acordo.

O evento é uma promoção da Assessoria de Comunicação e Im-

prensa da Reitoria com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão Universitá-

ria/Programa de Atividades Culturais (PAC)/Vice-Diretoria do Campus

de Ilha Solteira.

UNESP recebe exposiçãoitinerante sobre pesquisa marinha

Painéis em Exposição

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A tese de doutorado “EstacaPiloto Instrumentada: Uma Ferra-menta para o Estudo da Capaci-dade da Carga de Estacas Sub-metidas a Esforços Axiais de Com-pressão”, do Professor AdrianoSouza, do Departamento de En-genharia Civil da Faculdade deEngenharia de Ilha Solteira, foi pre-miada no XII Congresso Brasileirode Mecânica dos Solos e Enge-nharia Geotécnica, realizado em2002, em são Paulo. Adriano é ex-aluno do curso de Engenharia Ci-vil da UNESP-Ilha Solteira.

A tese, que contou com o Auxí-lio à Pesquisa da Fundação deAmparo a Pesquisa do Estado deSão Paulo (FAPESP), recebeu o“Prêmio Costa Nunes”, concedidopela Associação Brasileira de Me-cânica dos Solos (ABMS), que pre-miou as três melhores teses de-fendidas entre os anos de 2000 e2002, que se destacaram pela ori-ginalidade, qualidade, clareza deexposição e revisão cuidadosa daliteratura. O Prêmio também con-siderou a publicação de artigos ci-entíficos. A tese foi defendida emdezembro de 2001, junto ao De-partamento de Estruturas e Fun-dações da Escola Politécnica daUniversidade de São Paulo (USP).

A tese - O Professor AdrianoSouza desenvolveu uma ferra-menta de ensaio, a Estaca PilotoInstrumentada (EPI), visando aobtenção de dados para uma me-lhor compreensão do fenômeno datransferência de carga, em profun-didade, de estacas solicitadas aesforços axiais de compressão.Esta ferramenta é composta porsegmentos de um tubo de açocom 8,89 cm de diâmetro, inter-calados por células de carga, pos-sibilitando montagens de acordocom a necessidade do ensaio,quer na quantidade de células decarga quer no seu comprimento.

Professor do Dep artamento de Engenharia Civil da UNESP-Ilha Solteira tem tese premiada

Para comprovar a sua eficácia,foram feitos ensaios em três cam-pos experimentais: USP/ABEF,UNESP-Ilha Solteira e EESC/USP.“A escolha destes campos foi de-vido ao fato de envolverem algunssolos típicos do Estado de SãoPaulo e estarem disponíveis re-sultados de sondagens SPT, en-saios CPT e provas de carga emestacas em verdadeira grandeza,dos mais variados tipos, algumasdelas instrumentadas em profun-didade”, explicou o Professor.

A tese apresenta detalhes daconfecção da EPI,instrumentação, calibração e sis-tema de aquisição de dados utili-zado. São também apresentadasinformações sobre os sistemas dereação, instalação, carregamentoe arrancamento.

Os ensaios realizados com aEPI foram executados em três eta-pas: instalação, equalização e pro-va de carga.”A instalação foi exe-cutada por macaqueamento está-tico, em estágios de 10 cm, comuma velocidade controlada de 25mm/min, monitorando-se as car-gas efetivas e residuaisregistradas pelas células de car-ga da EPI, ao longo de todo o pro-cesso”, disse o Professor.

Já a equalização, quecorresponde ao tempo necessá-rio para a estabilização das car-gas residuais “armazenadas” nascélulas de carga da EPI, resultan-te da sua instalação no solo, sedeu no tempo de: 3 horas (USP/ABEF), 5 horas (UNESP-Ilha Sol-teira) e 4 horas (EESC/USP). Es-tas cargas residuais “aprisiona-das” na ponta da EPI, ao final desua instalação, geraram atritosnegativos ao longo do fuste.

As provas de carga realizadasforam do tipo rápidas (QML), leva-das até à ruptura. No Campo Ex-perimental da USP/ABEF foram

também realizadas provas de car-ga cíclicas.

Foram feitas comparações en-tre os resultados obtidos com asinstalações, equalizações e pro-vas de carga em cada campo ex-perimental, mostrando o bom de-sempenho da EPI. As cargasregistradas revelam desenvolvi-mentos similares, demonstrandorepetibilidade e consistência; a dis-persão dos valores foi relativamen-te pequena, dando umaconfiabilidade aos resultados obti-dos.

A variação da transferência decarga, em profundidade, foi gradu-al e contínua; já a presença dascargas residuais foi marcante,pois, nos estágios de carga sub-seqüentes, parte-se delas eretorna-se a elas. Para cada ins-talação, foram apresentados grá-ficos de transferência de carga,mostrando como a carga axial étransmitida ao terreno, até a pontada EPI.

Nos diagramas iniciais de trans-ferência de carga, do tipo atritoslaterais unitários x profundidades,verificaram-se valores negativos,gerados pelas cargas residuaisoriundas das instalações da EPI.Com o aumento da carga aplica-da nos diversos estágios das pro-vas de carga os atritos laterais re-verteram-se, tornando-se positi-vos e crescentes com a profundi-dade.

Em todas as provas de cargaobservou-se que a maior parte dacarga aplicada no topo da EPI foiabsorvida por atrito lateral. Atravésde uma análise das funções detransferência de carga verificou-seque as suas curvas representati-vas tinham um formato curvilíneobem acentuado, quer no fuste,quer na ponta. No entanto, foi pos-sível “ajustar” as Leis ou Relaçõesde Cambefort e extrair

parâmetros, associados aos solosdos três campos experimentais.Os pequeníssimos deslocamen-tos da EPI para as cargas iniciaisimplicaram valores significativosda parcela de adesão (A). Já, amobilização da resistência de pon-ta, durante as provas de carga,ocorreu com deslocamentos (y2)em torno de 10% do diâmetro daEPI, tal como preconizado na lite-ratura. Por sua vez, o atrito lateralunitário máximo (médio) esgotou-se com deslocamentos (y1) depoucos milímetros.

Os resultados auferidos com aEPI foram comparados aos obti-dos com estacas em verdadeiragrandeza, nos três campos expe-rimentais. De um modo geral, ovalor do atrito lateral unitário máxi-mo, obtido através da EPI nos trêscampos experimentais, aproxi-mou-se bem dos valores relativosàs diversas estacas em verdadei-ra grandeza. Apesar desta afirma-ção ser, em princípio, válida ape-nas para estacas de deslocamen-to, ela se mostrou verdadeira tam-bém para alguns tipos de estacasescavadas, com uma razoávelaproximação. Em particular, estascomparações foram consolidadasatravés de gráfico quecorrelaciona o atrito lateral unitá-rio máximo (médio) e a resistên-cia de ponta com o comprimentodas estacas, incluindo-se: a) aEPI, quer no processo de instala-ção quer nas provas de carga; b)resultados de ensaios CPT; e c)as estacas em verdadeira grande-za.

Finalmente, o trabalho permitiucomprovar o bom funcionamentoda ferramenta de ensaio, o EPI,desenvolvido neste trabalho; e ve-rificar a sua validade como “esta-ca piloto”.

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Workshop Bio-Óleo

A indústria sucro-alcooleiratem experimentado mudançassignificativas no que diz res-peito a eficiência energética ea busca por novos produtos.O momento é de reciclagem,com a utilização cada vez mai-or de resíduos e a conseqüen-te diminuição de rejeitoscontaminantes. O bagaço queaté então era considerado umresíduo a ser diretamente quei-mado nas caldeiras, é vistocomo portador energético,competindo com os combus-tíveis fósseis. De complemen-to de ração animal ou aduboorgânico, o bagaço torna-sematéria-prima para a indústriade alimentos e para a produ-ção de produtos químicos dealto valor agregado. A palha,em função de uma legislaçãoambiental mais rigorosa, dei-xa de ser queimada e passa aser incorporada ao processocomo portador energético adi-cional ao bagaço. A vinhaça,aspergida “in natura” nos ca-naviais, também pode encon-trar um outro destino neste pro-cesso de transformação.

Entre as transformaçõesenergéticas de resíduos dacana-de-açúcar de maioresperspectivas de aplicação es-tão a combustão, a pirólise ea gaseificação das quais, jun-tamente com o processo deredução do volume de dejetossólidos e líquidos, se recebeenergia ou subprodutos utilizá-veis em outros processos in-dustriais.

A combustão representauma boa alternativa se coinci-direm os consumidoresenergéticos com o lugar dearmazenamento e produção

dos resíduos da biomassa,como é o caso da indústriasucro-alcooleira. Entretanto,este processo se torna poucorecomendável se há a neces-sidade de se transportar o por-tador energético a locais dis-tantes do lugar dearmazenamento eprocessamento térmico, dadaa baixa densidade energética,o que encarece extraordinari-amente o transporte. Nestecaso, seria recomendável agaseificação ou da pirólise dabiomassa, que depois de trans-formada, poderia ser transpor-tada como gás, carvão, ou bio-óleo.

Por outro lado, a pirólise ea gaseificação (degradaçãotérmica bom baixa disponibili-dade de oxigênio) dabiomassa permitem organizarmuito mais eficientemente aprodução da energia e seusportadores energéticos esubprodutos de alto valor agre-gado e, sobretudo, permiteobter tecnologias mais limpas,com baixo impacto ambientale com possibilidade de utiliza-ção durante todo o período doano, inclusive na entressafrada cana-de-açúcar.

Atualmente, a moderniza-ção da indústria sucro-alcooleira está focada em pro-jetos de co-geração a partir douso do bagaço, com o aumen-to da eficiência das caldeirase modernização das turbinasa vapor. Entretanto, a introdu-ção do conceito da indústria“sucro-química”, paralela àpetroquímica convencional,são os próximos passos poronde deve transitar o desen-volvimento da indústria sucro-

alcooleira em âmbito nacionale internacional.

O bio-óleo é obtido atravésde degradação térmica (quei-ma) de resíduos orgânicos,tais como bagaço de cana-de-açúcar, cascas de café, e atémesmo da matéria orgânicapresente nos esgotos domés-ticos e industriais. Estabiomassa é submetida a tem-peraturas acima de 500 grauscentígrados, sendogaseificada e, em seguida,condensada, dando origem aobio-óleo. O bio-óleo pode serutilizado como substituto doóleo combustível e do diesel,na indústria alimentícia e nacomposição de resinasfenólicas

Nas aplicações de bio-óleocomo flavorizantes de produ-tos defumados, como matéria-prima para a produção de re-sinas fenólicas a partir desubstratos biodegradáveis,como matéria-prima de desin-fetantes, herbicidas, regulado-res de solo e também comoaditivos para as emulsões competróleo pesado, o valor agre-gado pode chegar a ser de 10a 15 vezes maior que o custode produção do produto.

A tecnologia para a produ-ção do bio-óleo é atualmenteobjeto de pesquisa e desen-volvimento tecnológico e ain-da não se encontra em suafase comercial. A criação deum grupo multidisciplinar e aconstrução de uma planta emescala de bancada no campusde Ilha Solteira colocaria oGrupo de Pesquisa em Fon-tes Renováveis e Aproveita-mento de Energia em umaposição de colaboração e de-senvolvimento de trabalhos emuma nova área de pesquisa,com técnicas avançadas ecom um nível tecnológico quecorresponde a vanguarda nes-ta linha de pesquisa. Alémdisso, permitiria aprofundar orelacionamento com institui-ções nacionais e internacio-nais e fomentar novas linhasde pesquisa nos programas demestrado e doutorado da pró-pria UNESP.

Os resultados desta pes-quisa servirão para subsidiarprodutores da indústria sucro-alcooleira, de modo a diversifi-car sua produção e aproveitar,de maneira mais eficiente, asua energia.

Mesa Diretora do Workshop. realizado pelo Deptº de Eng. Elétrica

REALIZADO 1º ENCONTRO DEDIRETORES TÉCNICOS ACADÊMICOS

Aconteceu em nossa Unidade nos dias 17, 18 e 19de março de 2004, o 1º ENCONTRO DE DIRETORESTÉCNICOS ACADÊMICOS DA UNESP - UNIVERSIDA-DE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FI-LHO”, encontro este que contou com vasta programa-ção, e dentre as quais podemos destacar: Palestra“Criatividade e Relacionamento como fatores de cresci-mento profissional” proferida pelo Prof. Antonio SuarezAbreu - FCL/Car; Visita a Usina Hidrelétrica de Ilha Sol-teira; Mesa redonda para discussão de temas de inte-resse comum dos Diretores/Diretorias; Elaboração depropostas e manifestações a serem encaminhadas àReitoria/PROPP/SG; Apresentação das discussões pro-posta pelo grupo, indicação de nova comissãoorganizadora e local para realização do 2º encontro.

A comissão organizadora deste primeiro encontro foicomposta por: Getúlio Mendes dos Santos, (FE de IlhaSolteira), Ângela Regina Santos, (FCF de Araraquara),Nora Nei Madalena dos Santos, (FCL de Araraquara) eNeusa Maria Luiz Barcelos, (IQ de Araraquara). Ficoudecidido que o 2º Encontro será realizado no Campusde Bauru, no período de 13 a 15 de abril de 2005, e aorganização do mesmo ficará a cargo das DiretorasAcadêmicas, Célia Aparecida G. Gavaldão, (FC-Bauru),Maria Cássia B. Figueiredo, (FE-Bauru) e Maria Lúciade Camargo (FAAC-Bauru).

O encontro contou ainda com discussão sobre o “Re-gulamento de Orientação para a realização de Soleni-dades de Colação de Grau na UNESP”, com a presen-ça do Prof. Marcilio Reinaux - Presidente do Comitê Na-cional do Cerimonial Público, e Sr. José Afonso Carrijo(Assessor AREX - UNESP).

Sessão de abertura eparticipantes do 1º

Encontro