Exame Físico Multidisciplinar
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Exame Físico II
Enfermeira R1: Jadiane Ingrid da Silva Fisioterapeuta R1: Juliane Morais SantosTerapeuta ocupacional R1: Mayara Laís Alves da Silva
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luis Tavares da Silva – PROCAPE
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência
Abril, 2016
Objetivos
• Apresentar as etapas que compreendem o exame físico de forma multidisciplinar;
• Demonstrar de forma prática a abordagem multiprofissional
em um caso clínico fictício;
• Traçar um plano de cuidados para o paciente do caso clinico.
Anamnese
AnamneseElementos Component
es
Interrogatório Sintomatológic
oSistemas
História da doença atual
Queixa Principal
Identificação
Antecedentes
Condições de Vida
Pessoais
Familiares
(PORTO, 2008)
Preparo pra o exame físicoAmbiente calmo, silencioso, com boa iluminação;
Explicar ao paciente os procedimentos que serão realizados;
Utilizar os materiais necessários para a realização do exame como: Estetoscópio, esfignonometro, termômetro, goniômetro, kits de monofilamentos;
Utilizar equipamentos de proteção individual.
(POTTER;PERRY,2013; PORTO, 2008)
Exame Físico
Inspeção
Palpação
Ausculta
Percussão
(DE CARLO E LUZO, 2004; PORTO, 2008)
Avaliação do Estado GeralSinais Vitais Temperatura, pressão arterial,
pulso, respiração.Fáceis Fácies leonina, fáceis
parkinsoniana;Atitude e decúbito no leito Atitude ortopnéia, atitude de
cócoras;Pele Coloração, umidade, textura,
elasticidade, turgor, sensibilidade;
Mucosas Coloração, umidade presença de lesões;
Edema Localização, intensidade, consistência, temperatura da pele adjacente
Unhas Forma, tipo de implantação, consistência, brilho
(DE CARLO E LUZO, 2004 ;PORTO, 2008)
Exame dos Gânglios linfáticos
Localização Tamanho Coalescência Mobilidade
(PORTO, 2008)
Exame dos Pulsos
Regiões para verificação Temporal, Carotídea, apical, radial, femoral, poplítea, pediosa;
Ritmo Regular ou irregularFreqüência - Taquicardia: >100 bpm
- Bradcardia: < 60 bpm;Amplitude Amplo, mediano e pequeno
Tipos de onda -Pulso em martelo d’agua- Pulso parvus tardus-Pulso paradoxal
(PORTO, 2008)
Locais para a aferição dos pulsos
(Google imagens,2016)
Pressão Arterial• Ansiedade;• Medo;• Dor;• Estresse emocional devido ao
aumento da FC;• Drogas.
(Google imagens,2016)
(Google imagens,2016)
(Google imagens,2016)
Cabeça e Pescoço
Tamanho e a forma do crânio Posição e movimentosSuperfície do couro cabeludoExame dos olhosExame do narizExame dos lábiosExame da cavidade bucalExame Otorrinolaringológico
(PORTO, 2008)
TóraxFrequência Respiratória Taquipneica, bradpneica
Percussão Som claro pulmonar, macicez, submacicez,
Ausculta Murmúrio vesicular, estertores, roncos, sibilos
Ritmo respiratório Regular, Cheyne-stokes, Biot, Kussmaul;
Amplitude da respiração Superficial, profunda;
Abaulamentos e depressões -Parte antero-superior: Aneurisma da aorta;-Base do hemitórax: Derrame pleural;
Forma do tórax Tórax chato, tórax em tonel.
(PORTO, 2008)
Tórax
(Google imagens,2016)
Exame do sistema cardiovascularInspeção Observar área precordial
Palpação Análise do ictus cordis
Ausculta Avaliação das bulhas cardíacas: B1 e B2
-Foco aórtico (FA) 2ª EID (linha paraesternal direita)- Foco pulmonar (FP) 2ª EIE (linha paresternal esquerda)- Foco tricúspide (FT) na base do apêndice xifóide- Foco mitral (FM) região do ictus cordis (VE).
(PORTO, 2008)
Ictus cortis Focos da ausculta cardíaca
(Google imagens,2016
Exame do Abdome
Inspeção Forma, volume, movimentos respiratórios, circulação colateral, pulsos;
Ausculta Movimentos respiratórios, ruídos Hidroaéreos
Palpação Forma de determinados órgãos, sensibilidade, consistência, identificação de patologias;
Percussão -timpânico-Maciço-Submaciço
(PORTO, 2008)
Regiões do abdome
(Google imagens,2016
Órgãos Genitais
Masculino FemininoObservar a presença de fimose, deformidades anatômicas, Corrimentos.
Observar a presença de prurido, hiperemia, fissuras, corrimento.
(PORTO, 2008)
Articulações e extremidades Forma e volume; Posicionamento; Edema; Movimentos da articulações (ADM); Força; Sensibilidade; Função e destreza manual.
(DE CARLO E LUZO, 2004 )
Google imagens,2016
Exame Neurológico
Avaliação do nível de consciência;Escala de coma de glasgow;Escala de Ramsay;Miniexame do estado mental – MEEM.
(POTTER;PERRY,2013; PORTO, 2008.)
Caso Clínico
Paciente J.C.S., masculino, 79 anos, pedreiro, diabético, hipertenso, foi admitido na emergência no dia 19/01/2016 com quadro de IC descompensada, sendo transferido para UCO1. Sinais vitais em 25/03/16 apresentou: PA 150/90 mmHg, FC 120 bpm, FR 26 ipm, batimento de asa de nariz, SaO2 90%, Temperatura: 38,2ºC. Ao exame físico: EG Regular, consciente, desorientado, dispnéico, anictérico, cianótico. AR: MV + em AHT, sem RA. ACV: RCI, sopro sistólico em foco aórtico. Abdome: RHA +, Semigloboso, dolorido à palpação em região hipogástrica. Ulcera por pressão estágio II em região sacral e úlcera estágio I em região do calcâneo. AGU: evacuações +, apresentando oligúria. Edema em MMII e MMSS (2+/4+).
Diagnósticos de enfermagem e plano de cuidados
Diagnóstico Fatores Relacionados
Características Definidoras
Plano de cuidados
Integridade da pele prejudicada
Relacionada a imobilidade física no leito
Evidenciado por úlcera por pressão de estágio II em região sacral e de estágio I em calcâneo
Que seja realizado curativo com cobertura de hidrogel, que seja realizada a mudança de decúbito do paciente a cada 2h.
Troca de gases prejudicada
Relacionada a ICC
Evidenciada por batimento de asa de nariz, dispnéia, taquicardia,queda na Spo2 .
Oferecer O2 continuo para o paciente por cateter nasal, elevar o decúbito do paciente.
(NANDA,2010.)
Diagnósticos de enfermagem e plano de cuidados
Diagnóstico Fatores Relacionados
Características Definidoras
Plano de cuidados
Retenção Urinária
Relacionada a eliminação vesical diminuida.
Evidenciada pela oligúria.
Que seja realizada a troca da sonda vesical de demora e administrada diuréticos.
Hipertermia Relacionada a temperatura do corpo elevada acima dos parâmetros normais .
Evidenciada por calor ao toque, taquicardia, risco para infecção.
Que seja administrado um atitérmico no paciente. Que as possíveis causas patológicas dessa hipertermia seja solucionadas.
(NANDA,2010.)
Avaliação da Fisioterapia
FRVM
•VENTILÔMETRO
PImáx.PEmáx
.
•MANOVACUÔMETRO
Google imagemMachado, 2012
Avaliação da Terapia Ocupacional• Componentes:- Sensório motores; - Neuromusculoesqueléticos- Cognitivos- Psicossociais
Consciente
Dor à palpação
Edema
Úlcera
Desorientado
Dispineico
Humor
Autopercepção
Socioeconômico
Áreas de desempenho afetadas
Referências• Porto, C.C. Exame Clínico: base para as práticas médicas. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
• Potter PA; Perry AG. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier, 2013.
• DE CARLO, MMRP.; LUZO, MCM. Terapia Ocupacional : reabilitação Física e contextos hospitalares. São paulo: Roca, 2004.
• Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed, 2010.
• MACHADO, M.G.R. Bases da fisioterapia respiratória. Terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
• O'SULLIVAN, S.B.; SCHMITZ, T.J. Fisioterapia Avaliação e tratamento. 5° ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
• TROMBLY, CA. Terapia ocupacional para disfunções físicas. Livraria Santos Editora Ltda, 2008.