EVASÃO NO ENSINO SUPERIOR: bibliografia: 1970-2001 · Allport considera que a família, ... a...

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Coleção de Bibliografias: evasão no ensino superior - 1970-2001 1 Francisco de Assis Palharini 2 Mariana Nogueira Rangel 3 1 Para efeitos de levantamento das referências bibliográficas, e respectivos resumos, contamos com a colaboração fundamental dos alunos do curso de psicologia e integrantes do NUTADI: Patrícia Figueiredo Nascimento, Flávia da Silva Nunes, Aline da Silva Marques, Clarice Diniz Pereira, Tatyana Corrêa da Silva, Kátia Lucy Dantas Lima, Lúcia Leite Carpi Ramalho e Aryane Gonçalves Dias e Hugo Leonardo Póvoa Sandall. Colaboraram também para este trabalho, realizando a revisão do material coletado, as bibliotecárias Ilva Pereira Lima Becker e Angela Alburquerque de Insfran. 2 Professor do Departamento de Psicologia da UFF e Coordenador do NUTADI - Núcleo Transdisciplinar de Avalia- ção e Desenvolvimento Institucional da UFF. E-mail: [email protected] 3 Alunos do curso de psicologia da UFF e Bolsista PIBIC/CNPq Vinicius Alves Portela Martins 3 Plínio de Souza Santos 3 A construção desta bibliografia teve como objetivo principal subsidiar os estudos sobre evasão nos cursos de graduação da Universidade Federal Fluminense - UFF, além de contri- buir para o aperfeiçoamento dos seus respectivos projetos pedagógicos. A motivação para a realização deste empreendimento foi resultante das dificuldades encontradas no acesso a fon- tes que orientassem o desenvolvimento dos estudos e pesquisas a respeito da evasão, que vem sendo realizados pelo NUTADI - Núcleo Transdisciplinar de Avaliação e Desenvolvimento Institucional, com apoio do PIBIC/UFF/CNPq, da Comissão Permanente de Avaliação Institu- cional da UFF e da Pró-Reitoria Acadêmica da UFF. Reforçava, ainda, esta motivação a ne- cessidade de serem encontradas referências que permitam comparar resultados de diferentes estudos, no que tange às possíveis causas da evasão, além do desejo de traçar uma espécie de estado da arte no estudo da questão. O acesso a uma publicação do IESAE (1983) contendo uma bibliografia consolidada dos estudos sobre evasão nos diferentes níveis de ensino, no período 1970-1980, deu ensejo ao início das atividades de construção desta bibliografia, uma vez que avaliamos ser a produ- ção cientifica contida neste documento majoritariamente relacionada ao 1º e 2º graus. Esta observação era congruente com outras feitas por pesquisadores da área (Bicudo,1995; MEC,1996; Santos,1999; Peixoto et al., 2000) que também se ressentiam da necessidade de acesso aos resultados obtidos por outros pesquisadores. O reconhecimento, no entanto, de que várias IES estavam encaminhando estudos desta natureza nos levou a hipotetizar que esta bibliografia era dispersa e não necessariamente escassa. Considerávamos, ainda, que a emergência do PAIUB, no início da década de 90, com sua conseqüente ênfase sobre a gra- duação, teriam levado ao aumento da quantidade dos estudos realizados, quanto na natureza dos estudos, bem como uma tendência maior nos estudos relacionados às causas da evasão, especialmente no ensino superior. A metodologia utilizada para fins de construção desta coleção de bibliografias implicou na consulta às seguintes fontes: Banco de Dados UNIVERSITAS/BR (2000), produzido pelo Grupo de Trabalho Políticas do Ensino Superior da ANPED, Banco de referências de trabalhos apresentados na ANPED (2000), Biblioteca Virtual de Educação (2002), Serie Cadernos NU- PES (1990-1998), Dissertações e Teses de doutorado de todos os Programas de Pós- graduação em Educação da Cidade do Rio de Janeiro, levantamento de toda publicação rela- cionada presente nas Bibliotecas da UFF, PUC-RJ, UERJ, UFRJ até o ano de 2001, além de todos os números das revistas: Avaliação, Educação Brasileira, ANPED, Universidade, Uni- versidade e Sociedade, Cultura e Sociedade, entre outras publicações não completas.

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Coleção de Bibliografias:

evasão no ensino superior - 1970-20011

Francisco de Assis Palharini

2

Mariana Nogueira Rangel

3

1 Para efeitos de levantamento das referências bibliográficas, e respectivos resumos, contamos com a colaboração fundamental dos alunos do curso de psicologia e integrantes do NUTADI: Patrícia Figueiredo Nascimento, Flávia da Silva Nunes, Aline da Silva Marques, Clarice Diniz Pereira, Tatyana Corrêa da Silva, Kátia Lucy Dantas Lima, Lúcia Leite Carpi Ramalho e Aryane Gonçalves Dias e Hugo Leonardo Póvoa Sandall. Colaboraram também para este trabalho, realizando a revisão do material coletado, as bibliotecárias Ilva Pereira Lima Becker e Angela Alburquerque de Insfran. 2 Professor do Departamento de Psicologia da UFF e Coordenador do NUTADI - Núcleo Transdisciplinar de Avalia-ção e Desenvolvimento Institucional da UFF. E-mail: [email protected] 3 Alunos do curso de psicologia da UFF e Bolsista PIBIC/CNPq

Vinicius Alves Portela Martins3

Plínio de Souza Santos3

A construção desta bibliografia teve como objetivo principal subsidiar os estudos sobre evasão nos cursos de graduação da Universidade Federal Fluminense - UFF, além de contri-buir para o aperfeiçoamento dos seus respectivos projetos pedagógicos. A motivação para a realização deste empreendimento foi resultante das dificuldades encontradas no acesso a fon-tes que orientassem o desenvolvimento dos estudos e pesquisas a respeito da evasão, que vem sendo realizados pelo NUTADI - Núcleo Transdisciplinar de Avaliação e Desenvolvimento Institucional, com apoio do PIBIC/UFF/CNPq, da Comissão Permanente de Avaliação Institu-cional da UFF e da Pró-Reitoria Acadêmica da UFF. Reforçava, ainda, esta motivação a ne-cessidade de serem encontradas referências que permitam comparar resultados de diferentes estudos, no que tange às possíveis causas da evasão, além do desejo de traçar uma espécie de estado da arte no estudo da questão.

O acesso a uma publicação do IESAE (1983) contendo uma bibliografia consolidada dos estudos sobre evasão nos diferentes níveis de ensino, no período 1970-1980, deu ensejo ao início das atividades de construção desta bibliografia, uma vez que avaliamos ser a produ-ção cientifica contida neste documento majoritariamente relacionada ao 1º e 2º graus. Esta observação era congruente com outras feitas por pesquisadores da área (Bicudo,1995; MEC,1996; Santos,1999; Peixoto et al., 2000) que também se ressentiam da necessidade de acesso aos resultados obtidos por outros pesquisadores. O reconhecimento, no entanto, de que várias IES estavam encaminhando estudos desta natureza nos levou a hipotetizar que esta bibliografia era dispersa e não necessariamente escassa. Considerávamos, ainda, que a emergência do PAIUB, no início da década de 90, com sua conseqüente ênfase sobre a gra-duação, teriam levado ao aumento da quantidade dos estudos realizados, quanto na natureza dos estudos, bem como uma tendência maior nos estudos relacionados às causas da evasão, especialmente no ensino superior.

A metodologia utilizada para fins de construção desta coleção de bibliografias implicou na consulta às seguintes fontes: Banco de Dados UNIVERSITAS/BR (2000), produzido pelo Grupo de Trabalho Políticas do Ensino Superior da ANPED, Banco de referências de trabalhos apresentados na ANPED (2000), Biblioteca Virtual de Educação (2002), Serie Cadernos NU-PES (1990-1998), Dissertações e Teses de doutorado de todos os Programas de Pós-graduação em Educação da Cidade do Rio de Janeiro, levantamento de toda publicação rela-cionada presente nas Bibliotecas da UFF, PUC-RJ, UERJ, UFRJ até o ano de 2001, além de todos os números das revistas: Avaliação, Educação Brasileira, ANPED, Universidade, Uni-versidade e Sociedade, Cultura e Sociedade, entre outras publicações não completas.

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O procedimento adotado consistiu em procurar referências que apontassem para estu-dos sobre evasão ou temas associados ao fenômeno. Nos bancos de dados, mas também nas consultas a periódicos e teses, foram utilizadas uma série de palavras chaves que postulamos como necessárias para melhor compreende as questões relacionadas à evasão. São elas: evasão, retenção, diplomação ou diplomados, egressos, fracasso escolar, perfil sócio-econômico, alem de motivação para os estudos, motivações para escolha de profissão, recu-peração, distorção idade - série, alfabetização, função da faculdade, escolha profissional, ava-liação de cursos, capital humano, ensino e graduação, comportamento acadêmico, repetência, qualificação da mão-de-obra, habilidades, cursos noturnos, condição de um determinado curso no que diz respeito a preparação dos alunos para entrar no mercado de trabalho, qualidade do ensino superior, grau de satisfação com curso, clima organizacional, problemas e defeitos do ensino fundamental, médio e superior). Os resumos das publicações foram objetos de peque-nos aperfeiçoamentos na sua redação.

Com relação aos artigos encontrados nos periódicos citados, ou teses dos programas de pós-graduação referidos o procedimento foi basicamente o mesmo. Entretanto, no caso de não constar o resumo correspondente, procedeu-se a sua construção, após a leitura do mate-rial correspondente. Nestas fontes o procedimento implicou também em registrar a produção sobre a temática citada nos documentos encontrados. Este procedimento consistiu mais preci-samente em anotar as referências bibliográficas citadas no corpo dos textos consultados, mas não encontrados na forma completa nas fontes utilizadas. Ele implicou, ainda, em anotar os conteúdos a ela relacionados citados ou mencionados no corpo do texto, os quais foram, sem-pre que possível utilizado como resumo. Assim, para efeitos de consolidação do material que compõe esta coleção a bibliografia encontrada foi categorizada como: Completa, no caso da-quelas à que tivemos acesso e para as quais redigimos e/ou aperfeiçoamos o resumo corres-pondente e Sinalética, para aquelas que só foi registrada a referência bibliográfica, em virtude de não ter sido localizado o documento completo. A forma adotada para elaboração da refe-rência bibliográfica e redação dos resumos seguiu as recomendações da ABNT.

Nossas primeiras análises indicam concretamente que a maioria dos estudos relacio-nados, assim como nós inicialmente, erramos ao afirmar ser escassa a bibliografia a respeito. Ela é dispersa, mas não escassa. Pode-se ainda afirmar existir uma certa coincidência na con-figuração do estudante evadido e nos cursos em que acontece reiteradamente. Verifica-se, ainda, que a produção de estudos sobre causas da evasão é mais ampla do que o comumente referido na literatura especializada; existir uma tendência amplamente majoritária nesta produ-ção que atribui as causas da evasão aos fatores socioeconômicos (externos a Universidade), seguidos daqueles relacionados a instituição. A análise da produção consolidada indica, ain-da, que a grande maioria dos estudos realizados não esta respaldada em referenciais teóricos que se proponham a explicar a evasão, além de utilizarem metodologias que restringem os estudos apenas à amostra de estudantes. Verifica-se existir certa coincidência na configura-ção do estudante evadido e nos cursos em que acontece reiteradamente. Tendência a identifi-car os evadidos logo nos primeiros períodos dos cursos. Evasão é característica marcante nos cursos de licenciatura e na área de ciências exatas.

As primeiras análises sobre este Banco de dados estão contidas em uma monografia apresentada por Palharini (2002) e intitulada "Evasão, exclusão e gestão acadêmica na UFF: passado, presente e futuro".

Esperamos que o material aqui consolidado facilite o trabalho dos pesquisadores do tema, bem como contribua para o aprofundamento da compreensão das causas potenciais da evasão. Por fim, manifestamos nossos especais agradecimentos ao Núcleo de Documentação Cientifica da UFF, cuja contribuição foi fundamental para a normalização das referências bibli-ográficas.

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BIBLIOGRAFIA A universidade, o trabalhador e o ensino noturno. Estudos e Debates, Brasília, DF, v. 17, nº. 17, p.120-

122, 1990. A partir da constatação de ter ocorrido um aumento na procura de cursos noturnos, porém sem o conseqüente ganho de qualidade, apresenta algumas sugestões sobre o assunto, tais como: a conso-lidação dos cursos noturnos de formação técnico-científica; extensão do horário de bibliotecas; aulas aos sábados; e criação de outros mecanismos de incentivo. ensino noturno, aluno-trabalhador, incentivo.

Aceleração de aprendizagem: inibidor da evasão na universidade. Acta Scientiarum: Human and Social Sciences. Maringá: v. 22, nº. 1, p.103-111, mar.2000. Os autores procuraram transcender os comuns levantamentos estatísticos das causas de evasão. Sublinham alguns conteúdos epistemológicos da gênese do problema. Transgredindo a ordem posta, buscaram indicar soluções embrionárias que interfiram positivamente nesse caos estabelecido, em que a evasão escolar é apenas um sintoma subjacente aos graves problemas sociais existentes. Os autores levantaram algumas causas da evasão, com dados alarmantes em níveis nacional e local, nos cursos de licenciaturas em ciências exatas. Esta área detém o maior índice de evasão escolar, com cifra que ultrapassa a 60% dos ingressantes, nas universidades públicas. aprendizagem, ciências exatas, massificação, Maringá (PR)

ALESSI, M. P. ESTEVÃO, R; BARBIERI, M. R. Opiniões de estudantes do curso de Psicologia. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 35, nº. 7, jul. 1983. Trata das opiniões dos alunos sobre a estrutura curricular no curso de Psicologia da FFCL-RP. Justi-fica a importância do levantamento por causa da participação limitada dos estudantes nas decisões sobre o assunto. A centralização das decisões pelo corpo docente tem resultado em mudanças for-mais, impossibilitando a introdução de mudanças sobre os conteúdos das diversas disciplinas que compõe a estrutura curricular. O formulário foi respondido por 619 dos alunos que freqüentavam o ano em 1981, que apontaram entre outros problemas: excesso de disciplinas obrigatórias, número reduzido de docentes com predominância de modelo behaviorista de formação. psicologia, USP, currículo, formação.

ALLPORT, G. W. The person in Psychology: selected essays. Boston: Beacon Press: 1968. Allport considera que a família, o meio ambiente, os níveis socioeconômicos, o caráter dos pais, a he-reditariedade, o sexo, as capacidades, a maturidade física, os valores, a aprovação, as experiências da infância e da adolescência, as identificações, tendências sociais ou gregárias, o conceito de si e a percepção das funções profissionais são fatores que têm uma influência sobre a orientação dos inte-resses. Considera que a variedade de dados é tal e o processo de integração é tão complexo que é difícil elaborar uma teoria clara que dê conta de cada aspecto. psicologia, vocação, escolha, gênero, vestibular.

ALMEIDA, S. C. F. de. As contribuições sociais de empregadores e trabalhadores: repercussões sobre o mercado de trabalho e grau de evasão. Brasília, DF: IPEA, 1992. 26p. Inclui anexo. (Documento de política). Relata contribuições sociais de empregadores e trabalhadores, além de falar sobre a questão da eva-são e sobre o mercado de trabalho. mercado de trabalho, empregadores, trabalhador

ALVARENGA, G. P; ALVARENGA, C. S. M. Previsão do sucesso ou fracasso do estudante de Medicina utilizando as fontes obtidas nas provas de Física, Química e Biologia do vestibular: resultados de dois anos durante o curso básico. Ciência e Cultura, São Paulo, v.23, nº. 7, jul. 1971. O estudo visou descobrir quais são as habilidades mentais necessárias à realização do curso médico, para fins de uma seleção mais eficiente. Foram aplicados testes de inteligência durante o vestibular e avaliadas as habilidades requeridas em várias cadeiras do curso básico de Medicina. Os autores ana-lisaram, ainda, a correlação entre as notas obtidas nas provas de Química, Física e Biologia durante o exame vestibular e as das cadeiras básicas do curso de Medicina. Verificou-se que nenhum dos processos mental medidos pelo teste era necessário ao bom desempenho nas cadeiras avaliadas, sendo várias correlações negativas e ficou comprovada a fraca correlação entre os resultados. Medicina, vestibular, física, química, biologia, ciclo básico, inteligência.

AMARAL, Nelson Cardoso. Uma nova estrutura para as universidades: o modelo de NEPES. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 17, nº. 35, p.131-151, jul./dez. 1995.

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O autor afirma que as universidades brasileiras chegam às portas do século XXI imersas numa crise, cujo desenrolar pode significar um ponto de singularidade em sua história. Os seus problemas encon-tram-se numa multiplicidade de dimensões: política, cultural, administrativa e organizacional. A partir disso, abordam-se os problemas organizacionais ligados à estrutura e ao funcionamento; discutem-se a atomização curricular e a formação fragmentada dos estudantes, provocada pelo sistema de matrí-culas por disciplinas, a tendência a unidisciplinaridade, o paralelismo entre o colegiado de cursos e a diretoria e coordenação de pós-graduação nas unidades acadêmicas; a burocratização exagerada das instituições; a desintegração entre visão e estratégia; o afastamento da sociedade; a departa-mentalização excessiva. Sugere-se, para a superação dessa crise: o regime acadêmico seriado anual flexível para as atividades dos cursos de graduação, a diferenciação entre o ciclo básico e o ciclo pro-fissional; uma nova definição para os departamentos e a criação de uma estrutura que em torno das unidades acadêmicas chamada de NEPES - Núcleos de Estudos e Pesquisa. crise, nepes, pós-graduação, ciclo básico.

AMIGO, J. C. V. Os paradigmas da sociedade globalizada e seus impactos na educação: caso da Enge-nharia da UERJ. 1998. Tese de Mestrado - Faculdade de Educação, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Este trabalho foi desenvolvido na linha de pesquisa da Produção Social do Conhecimento do Curso de Mestrado da UERJ, foram desenvolvidas as seguintes seções: a) breve análise do fenômeno soci-edade globalizada, buscando uma melhor compreensão de sua criação e existência; b) explicação das características produtivas daquela sociedade; c) explicitação sumária de idéias filosóficas corren-tes, com potencial de impactar a educação em geral; d) melhor explicação do valor dos paradigmas na educação e dos conceitos que permeiam a sociedade globalizada e que podem sugerir novos ru-mos na educação; e) estudo de caso Engenharia da UERJ, procurando dispor seus valores, as carac-terísticas dos seus currículos e processos pedagógicos; f) esboço de proposta para a definição do perfil do novo engenheiro, do novo professor e de diretrizes que possam nortear a elaboração peda-gógica aplicada nos cursos de formação de engenheiros da UERJ. crise, paradigmas, globalização, engenharia, UERJ.

ANDREOLA, B. A. O problema da evasão nos cursos de pós-graduação. 1977. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Analisa a situação socioeconômica assim como a falta de estímulo para a carreira do magistério co-mo as variáveis causadoras da evasão. Outros pontos ressaltados dizem respeito às exigências que se prendem à realização da monografia e a falta de disponibilidade de tempo, pois são variáveis não só relacionadas ao problema da evasão como também da produtividade do curso. O autor acusa, a-inda, que a evasão na pós-graduação seria resultado de um modelo único de curso em determinada área e de exigências uniformes de tese baseada na pesquisa. Em outras palavras, a dissertação, de forma direta ou subjacente, funcionava também como causa de evasão. evasão, pós-graduação, monografia.

APARECIDA, G. D. O Sistema universitário mexicano: a busca de soluções. Educação Brasileira, Brasí-lia, DF, v. 8, nº. 17, p.115-126, jun./dez. 1986. Divulga a tentativa de vários governos latino-americanos de solucionar a chamada "crise educacio-nal", através de reformas que nem sempre obtiveram os resultados esperados. A partir disso, acredi-ta-se que a resolução dos problemas universitários não deve acontecer via controle estatal, mas, an-tes de tudo, deve se situar nas articulações que as universidades mantêm com a sociedade, na capa-cidade interna de propor alternativas para seu desenvolvimento e numa forte decisão política do Es-tado em criar condições para tal. Na opinião da autora, o que dificulta a sobrevivência da universida-de é a falta de autonomia e a forma como ela se relaciona com o Estado. Tendo em vista essas cons-tatações, procura-se estudar o caso do ensino superior no México. A partir da análise das caracterís-ticas das IES mexicanas, nota-se que o seu sistema de ensino é muito heterogêneo tanto em termos de regime jurídico, como de força política que cada instituição exerce. Dentro dessa perspectiva, é estudada, especificamente, a hegemonia da UNAM, as desigualdades do sistema universitário mexi-cano e a sua Universidade Pedagógica Nacional. Aborda-se, também, o projeto tecnocrático do go-verno, principalmente no final da década de 60, e a reação dos movimentos estudantis. Por fim, a au-tora retoma sua posição de que não basta apenas haver um controle externo centralizado ou a sim-ples avaliação acadêmica das instituições. Constata que no México as medidas político - administrati-vas não conseguiram solucionar a questão básica do poder e da reforma acadêmica. universidade, crise, México, reforma.

ARAÚJO, M. M. L. Caracterização dos problemas didáticos pedagógicos da Universidade Federal da Paraíba segundo a percepção dos professores e alunos. 1980. Dissertação de Mestrado - Departa-mento de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

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Estudo de natureza exploratória-descritiva que tem como objetivo caracterizar os problemas didáticos pedagógicos do professor universitário, segundo a percepção dos professores e dos alunos do cam-pus I da Universidade Federal da Paraíba. Visou, ainda, a detectar se a atuação do docente, influen-ciada por sua formação pedagógica e/ ou pela experiência no magistério. No que se refere à influên-cia da formação pedagógica e/ ou da experiência de magistério sobre o desempenho docente, na percepção do próprio professor, os dados demonstraram que, na quase totalidade dos aspectos es-tudados, não há relação significativa. aprendizagem, didática, UFPB, docentes.

ARAÚJO, M. M. L. Perspectivas de atualização pedagógica no ensino superior. Ciências Humanas, Rio de Janeiro, v. 2, nº. 7, p.35-39, out./dez, 1978. Afirma que sabemos pouca coisa sobre o estado atual do ensino superior, assim como ignoramos praticamente tudo, por exemplo, sobre a extensão em que as diferentes técnicas são empregadas, isoladamente ou combinadas e se sabe ainda menos sobre a sua eficácia do ponto de vista da aqui-sição de conhecimentos. Dispomos de muito poucos estudos sobre este assunto, mesmo a escala de determinadas instituições sem falar do âmbito nacional quanto às sínteses ou comparações institui-ções internacionais, elas simplesmente não existem. prática pedagógica, atualização pedagógica.

ARMBRUST, R. C. C. Evasão no terceiro grau: a faculdade de Enfermagem da PUCCAMP. 1995. Dis-sertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas. Objetiva identificar os fatores extras e intra-institucionais que estão determinando a evasão escolar dos alunos do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da PUCCAMP. Apontam diretrizes para uma ação política-pedagógica através dos fatores intra-institucionais visando diminuir os índices de evasão. O problema da evasão escolar é muito maior do que normalmente se percebe. Os resultados obtidos demonstram expressamente que o principal fator determinante da e-vasão escolar é o aumento das mensalidades. Existe paralelamente a este fator, uma pulverização de respostas, relacionada muita delas, a fatores internos, a universidade e ao curso, fatores estes que, nesta analise, são possíveis de serem minimizados ou sanados. O problema da evasão nas escolas particulares é subestimado e atrelado unicamente ao fator econômico a fim de justificar a ausência de mecanismos para atacar os fatores internos. enfermagem, Campinas, PUCCAMP,gestao.

ARROYO, M. G. A universidade, o trabalhador e o curso noturno. Universidade e Sociedade, São Paulo, nº. 1, p.25-32, fev. 1991. Analisa a quantidade e a qualidade dos cursos noturnos de nível superior, sua viabilidade administra-tiva e didática. Dessa forma, algumas características desse curso são citadas: o grupo social que o freqüenta é constituído de trabalhadores do setor terciário; o corpo docente é instável; as condições de trabalho são precárias e a maioria é administrada por faculdades isoladas. Além disso, o artigo discute ainda a crescente demanda do trabalhador por ensino noturno, questão difícil de continuar ig-norando, segundo Miguel Arroyo. Discutir o ensino de 3º grau à noite, cuja demanda tem aumentado consideravelmente, significa eliminar qualquer discriminação, o ensino noturno terá de deixar de ser um ensino de segunda categoria. Considera necessário o curso noturno ser assumido com suas es-pecificidades, pois continuar comparando cursos diurnos e noturnos em nada contribuem para o en-contro de soluções. O autor diz ainda que é preciso repensar e adaptar o sistema educacional às no-vas exigências da sociedade moderna; além disso, afirma que é preciso garantir ao aluno-trabalhador o domínio do saber científico e da cultura tecnológica. Ele conclui ser urgente definir uma nova fun-ção para a universidade brasileira das classes trabalhadoras, o que exigiria reformulações administra-tivas e didáticas. ensino noturno, aluno-trabalhador, universidade.

ASSIS, E. F. de. Perfil das dificuldades no ensino de Química Geral nos cursos básicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 33, nº. 7, jul. 1981. Trata de um estudo cujo objetivo consistiu em traçar um quadro das dificuldades do ensino de Quími-ca Geral, no departamento de Química do CCE-UFRNº Foram consultados quinze professores da disciplina, que apresentaram alguns problemas básicos como o desânimo quanto à realização de au-las práticas em laboratório, devido a falta de condições materiais; falta de criatividade do aluno, que não é curioso, nem apresenta espírito científico, etc. Na tentativa de sanar parcialmente o problema, têm sido incentivadas a criação de equipes de trabalho e a oferta da disciplina com programas diver-sificados. ensino, aprendizagem, UFRN, química.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO (BRASIL). Áreas de concentração: uma questão atual da pós-graduação? Boletim ANPEd, s/l, v. 4, nº. 1, p.1-2, fev. 1982.

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Destaca a dificuldade dos programas de Pós-Graduação em Educação de manter suas áreas de con-centração. Assinala ser a prática pedagógica dos programas muito distinta das áreas de concentra-ção em que, de fato, se dizem especializar. Como explicações dessas dificuldades são apontadas: a substituição de professores pelos mais variados motivos; a seleção dos alunos de acordo com a pro-ximidade do local do curso, em detrimento do efetivo interesse do candidato pela área de concentra-ção; e projetos de pesquisa, na maioria das vezes, sem correspondência com a área de concentra-ção. pós-graduação, área de concentração, educação.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO (BRASIL). Proposta de sistemática de avaliação dos programas de Pós-Graduação em Educação. Boletim ANPEd, v. 9, nº 4, p.33-39, out. 1987 Apresenta proposta sistemática para a avaliação dos programas de Pós-Graduação em Educação, elaborada pelos professores Ana Maria Saul, Ozir Tesser, Menga Lüdke e Nicanor Palhares Sá. A proposta tem por objetivo contribuir para a melhoria do sistema de avaliação da CAPES e tem por princípios: a avaliação enquanto um processo crítico, associada à vontade política de transformar a universidade em um espaço que atenda aos interesses da sociedade e a garantia da participação dos agentes de pós-graduação na construção da sua própria história. A sistemática compreende as se-guintes fases de execução: auto-avaliação, evolução feita por pares, análise geral dos programas realizado pelo conjunto de seus coordenadores. Conclui propondo que se faça uma análise pela CA-PES, através do exame realizado por uma comissão de representantes eleitos pela comunidade. pós-graduação, avaliação, avaliação emancipatória.

AZEVEDO, G. A. V. de. Fatores de risco na evasão escolar. 1996. Tese de Mestrado - Centro de Ciên-cias da Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. Faz uma análise dos fatores de riscos relacionados à evasão. evasão, risco.

AZEVEDO, T. de. A evasão de talentos: desafio das desigualdades. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. (Estudos sobre o Brasil e a América Latina, 5). Aborda os dois problemas que resultam das desigualdades econômicas e políticas em escala mundi-al: o chamado "brain drain", isto é, a emigração de talentos ou cérebros dos países pobres e as difi-culdades de fixação das inteligências cultivadas de que os mesmos povos subdesenvolvidos necessi-tam para se libertarem da penúria e da dependência. O Brasil é atingido por essas duas ordens de perdas porque emigram continuamente alguns dos seus melhores talentos e competências e porque está sendo expatriado, às centenas cada ano e para diversos países, as suas inteligências em forma-ção, ou seja, os "excedentes" recusados pelas universidades. O quadro que apresenta sobre as tre-mendas desigualdades convida à reflexão objetiva e realista para abrir o caminho do crescimento au-tônomo e digno. O Brasil não escapa aos prejuízos do "brain drain" por se tratar de um dos países la-tino-americanos mais adiantados na formação de profissionais de nível superior. Focaliza o problema da expatriação dos "excedentes" brasileiros às causas da evasão; o recrutamento de talentos e, as exigências do desenvolvimento. Em anexo, as condições da pesquisa científica no Brasil e a mão-de-obra estrangeira nas ciências norte-americanas. talentos, mão de obra, pesquisa.

BALZAN, N. C. Expectativas imediatas e em longo prazo dos concluintes de graduação de três universi-dades situadas no 30º Distrito Geo-Educacional. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 33, nº 7, p.130-131, jul. 1981. Trata de uma investigação realizada com o objetivo de melhor conhecer o estudante universitário. Assim, foram investigadas as expectativas imediatas e em longo prazo, em termos de trabalho e es-tudo, dos concluintes de graduação da UNICAMP, UNIMEP e PUC-Campinas. Para tal, foi aplicado um questionário em 1908 sujeitos. Os dados coletados e submetidos a tratamento estatístico eviden-ciaram que a maioria absoluta dos sujeitos pretende exercer a profissão para a qual está se habili-tando; que os concluintes dos cursos de Licenciatura se diferenciam dos demais no que se refere às expectativas imediatas; que as expectativas mais acentuadas em direção à pós-graduação foram ob-servadas no grupo que conclui o bacharelado em algumas das "Ciências Básicas" - Matemática, Físi-ca, Química e Biologia - e que há uma tendência não desprezível dos alunos ingressarem num novo curso de graduação. diplomados, graduação, expectativas, UNICAMP, UNIMEP, PUC-Campinas.

BALZAN, N. C. Os concluintes dos cursos de graduação da UNICAMP, 1979: origens socioeconômicas. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 32, nº. 7, jul. 1980. Informa sobre uma pesquisa realizada junto aos graduandos de 1979 da UNICAMP, com o objetivo de confirmar o perfil socioeconômico dos concluintes de seus cursos de graduação. A estratégia de

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investigação consistiu na aplicação de um instrumento de coleta de dados com base na "Posição So-cial das Ocupações". Os resultados apresentaram-se semelhantes ao estudo de 1978: a grande mai-oria dos estudantes pertence ao estrato médio da sociedade, não sendo desprezível o número da-queles localizados nas categorias mais baixas de escala ocupacional. diplomados, egressos, perfil socioeconômico.

BALZAN, Nº C. Os concluintes de licenciatura no contexto geral dos cursos de graduação da UNICAMP. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 31, nº. 7, jul. 1979. Apresenta uma investigação relativa aos concluintes de Licenciatura, com o intuito de situá-los objeti-vamente no contexto geral da UNICAMP. Para isso, foi aplicado em fins de 1978 um instrumento de coleta em alunos de seus 17 cursos de graduação. A conclusão foi que os licenciados não diferem significativamente dos demais concluintes de graduação, no que se refere às origens socioeconômi-cas e expectativas profissionais imediatas, diferindo, entretanto, nas suas expectativas profissionais em longo prazo. Esta investigação concluiu também que a UNICAMP não é exatamente freqüentada por uma elite socioeconômica, ao contrário, a grande maioria de concluintes de graduação é proveni-ente do estrato médio da sociedade. diplomados, egressos, licenciatura, UNICAMP, perfil socioeconômico.

BANCO MUNDIAL. Brazilian Higher Education System: An Economic Approach of its Rationality, Institut de Recherche sur l'Économie de l'Education do C.NºR.S., apresentado no seminário "Education, Growth and Inequality in Brazil", promovido pelo Banco Mundial em março de 1991 no Rio de Janeiro. O estudo questiona sobre o mercado de trabalho para os formados e algumas classificações arraiga-das que se tem no Brasil sobre a rede universitária pública e privada. mercado de trabalho, egresso, universidade, diplomados.

BAPTISTA, S. de S.; BARREIRA, I. de A. A luta da enfermagem por um espaço na universidade. 1997. Tese de Mestrado - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Aponta as dificuldades do ciclo básico, em que os alunos de vários cursos da área de saúde, para o-timizar os recursos materiais e humanos, são reunidos em auditórios e grandes salas de aula, com prejuízo para o ensino e a formação. enfermagem, formação, ciclo básico, qualidade.

BARBOSA, A. C.; CARNEIRO, W. Taxas percentuais de evasão 1990. 1991. Tese de Mestrado - Univer-sidade Federal Fluminense, Niterói. O estudo tem como objetivo a analise das taxas de evasão no ano de 1990 na Universidade Federal Fluminense. evasão, UFF.

BARBOSA, A. S. Prática pedagógica na Universidade de Viçosa (UFV). Ciência e Cultura, São Paulo, v. 39, nº. 4, p.371-378, abr. 1987. O estudo tem como objetivo tratar da importância da analise do problema da evasão tanto em suas variáveis intrínsecas à sala de aula como as extrínsecas à mesma. universidade, gestão, qualidade,

BARROSO, C. L. de M. Estudo de predição do comportamento acadêmico: II - Faculdade de Medicina. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 5, p.55-75, nov. 1972. Analisa a desmotivação como causadora da evasão, nos candidatos, por não terem passado na 1a opção. Sobre o abandono ser mais sensível nos cursos que são ministrados em tempo social. Método de coleta de dados: o questionário. motivação, vestibular, opção, tempo social.

BAUZER, R. Vestibular, educação e trabalho. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janei-ro, v. 59, nº. 129, p.105-123, jan./mar. 1973. O artigo situa o vestibular como ponto de articulação intercurricular e não zona de engarrafamento do sistema educacional. Destaca a aptidão acadêmica, a motivação para aprender, a sede de saber co-mo critérios de um recrutamento democrático de candidatos à Universidade. Observa que o problema mais grave do subdesenvolvimento prende-se a subtilizarão ou inaproveitamento de talentos desper-diçados, cabendo aproveitá-los de maneira produtiva. Salienta que as oportunidades oferecidas pelo sistema educacional ainda estão longe de corresponder às necessidades do mercado de trabalho. A orientação educacional pode ajudar os jovens e as comunidades a encontrarem o ajustamento recla-mado pelas exigências sociais. vestibular, universidade, orientação educacional, mercado de trabalho.

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BEAN, J.P. Dropouts and turnover: the synthesis and test of a causal model of student attrition, Re-search in Higher Education, nº. 12, p.155-187, 1980. Explica o processo de evasão/ permanência do aluno através de um modelo que enfatiza o papel que os fatores externos à instituição desempenham na modulação de atitudes e decisões dos indivíduos (família, amigos, questões financeiras, transferências, entre outros). permanência, sociedade, indivíduo.

BECKER G. S. Human Capital. New York: Columbia University, 1964. Distingue as qualificações gerais utilizadas em qualquer emprego, das qualificações específicas úteis só em um determinado emprego. Distinção também, entre as qualificações específicas à profissão e as específicas à empresa de atuação, importantes no caso dos mercados internos. Na mesma linha, distinguiram-se dois lugares principais de aprendizagem profissional: o sistema educativo e a empre-sa. O primeiro desenvolve qualificações gerais e específicas à profissão, enquanto na empresa os três tipos de qualificação (geral, específica a empresa e específica a profissão) são desenvolvidos. Mencionam o conceito de subemprego para analisar a relação entre formação, o emprego e o de subemprego (ocupação de um emprego de nível de qualificação inferior ao seu nível de formação). capital humano, mercado de trabalho, emprego.

BEIGUELMAN, B. Um retrato (feio) da pós-graduação da UNICAMP. Estudos e Debates, Brasília, DF, nº. 14, p.221-226, 1988. O autor critica severamente a pós-graduação da UNICAMP, apresentando comentários que foram fei-tos com base num levantamento da situação deste setor, onde se nota o baixo número de teses ela-boradas, a alta média de idade dos estudantes da pós-graduação, etc. A partir disso, menciona o no-vo sistema de pós-graduação da entidade, que poderá vir a sofrer reprovações dos alunos por causa do constante acompanhamento e análise crítica sobre os seus trabalhos. pós-graduação, UNICAMP, reprovação.

BEISIEGEL, C. de R. Contribuição à história da formação de educadores da USP: o destino profissional dos alunos de primeiras turmas do curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Revista Avaliação, Campinas, v. 3, nº 9, set. 1998. Objetiva acompanhar sistematicamente os alunos dos cursos de Pedagogia da USP, a partir do ano de 1993 visando subsidiar o aprimoramento ou redirecionamento das atividades de ensino desenvol-vidas. Neste artigo são divulgados os procedimentos de pesquisas utilizados, bem como resultados referentes aos ingressantes no curso de 1993, concluintes em 1997, relativos ao seu perfil, trajetória acadêmica e destino profissional. diplomados, ingressantes, pedagogia, formação, USP.

BELONI, I. Democratização na universidade: democratização do acesso, da gestão e dos resultados. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 8, nº 17, p.57-102, jul./dez. s/d. Analisa o poder interno da universidade, a situação atual da democratização de acesso ao ensino su-perior e os resultados da atividade acadêmica, bem como levantar interrogações e propostas que permitam aprofundar o debate e explorar alternativas. Quanto à questão do acesso ao ensino superi-or, identificam-se as condições em que ocorre a distribuição de benefícios para a educação superior. O programa de avaliação da reforma universitária verificou que a forma de acesso mais elitizada é adotada pelas instituições de educação pública, fato que chama a atenção não só para a melhoria da educação pública nos níveis de ensino anteriores ao 3º grau, mas também para uma reflexão sobre formas alternativas de seleção à educação superior. Em relação à democratização do poder interno e gestão dos assuntos político - intelectuais das Instituições de Ensino Superior (IES), o texto examina como são tomadas as decisões relevantes nas instituições de educação superior. Outro aspecto ana-lisado nessa discussão refere-se à atividade da educação superior junto a sociedade; destaca-se, por um lado, a insatisfação de alguns grupos de professores contrários à baixa autocrítica de outros cole-gas seus, e por outro lado um inexpressivo compromisso político em relação à busca de soluções pa-ra questões sociais e científicas do país ou regiões. Finaliza o texto propondo "interrogações", acerca da interação ensino - pesquisa, do discurso dos professores perante esta relação e do compromisso social das atividades acadêmicas. democratização, universidade, poder, compromisso.

BERGER, M. A.; RAMOS, M. L. S. Estudo follow-up dos egressos do curso de Pedagogia como fonte para avaliação do currículo. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 30, nº. 7, jul. 1978. O artigo trata de estudo que tem por objetivo avaliar e propor modificações no currículo do curso de Pedagogia da Universidade de Feira de Santana. Para tanto, foram questionados 229 egressos do curso, de turmas concluintes no período de 1971 a 1976, que vivenciaram o sistema de crédito e se-riado. O questionário abrangia aspectos referentes a funções desempenhadas durante e após o cur-so; a importância das programações curriculares desenvolvidas; a efetividade das técnicas didáticas;

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a validade dos estágios e o interesse dos egressos em participar de atividades de pesquisa e cursos de atualização. O autor considera que os resultados apresentam informações fundamentais para a Faculdade de Educação de a UFS reformular sua programação curricular. egressos, diplomados, pedagogia.

BERGER, M. L. S. R.; BERGER, M. A. O curso de Pedagogia na percepção dos egressos. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 42, nº. 7, p.108-109, jul. 1990. Apresenta respostas de pesquisa realizada sob forma de questionário por professores do departa-mento de Educação da UFS, sobre as dificuldades que o alunos egressos do curso de Pedagogia (1983 A 1986) enfrentam e sugestões para a melhoria do mesmo. Dentre várias respostas, destacam-se a atuação mais freqüente destes profissionais como técnicos, a não participação em eventos de aprimoramento profissional e a dificuldade de inovar em sua área. Relata as críticas às várias habili-tações, sendo que 51% defendem sua redefinição. diplomados, egressos, pedagogia, dificuldades, UFS.

BICUDO, M. A. Evasão escolar nos cursos de graduação da UNESP. São Paulo: UNESP, 1995. Sobre as causas da evasão estarem associadas ao processo de democratização do acesso, verifica-do no Brasil a partir da década de 60. Estudos dedicados aos índices de diplomação, e evasão. diplomação, retenção, UNESP.

BOETA, A. C. Curso noturno de Administração: um esforço de democratização do acesso ao ensino superior. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 24, nº. 1, p.196-200, jan. 1989. A partir da constatação de que há uma deficiência na educação pública, discute o acesso à educação superior, salientando o fato de existir um grande número de indivíduos que não conseguem terminar nem o ensino fundamental. Por isso, afirma que a formação do curso noturno de administração pode ser um meio louvável de democratizar o ensino superior, a partir do momento em que possibilitaria às pessoas que trabalham durante o dia o acesso à graduação. Dessa forma, elogia a iniciativa da Uni-versidade Federal de Minas Gerais em concretizar a criação de cursos noturnos, e destaca que não basta apenas existir o curso, ele deve ser sistematizado e capaz de garantir a formação de profissio-nais capazes. ensino noturno, administração, educação pública, UFMG.

BORDAS, M. C. et al. Diplomação, retenção e evasão nos cursos de graduação em instituições de ensi-no superior públicas. Revista Avaliação, Campinas, v. 1, nº 2, p.55-65, dez. 1996. Trabalho desenvolvido por uma comissão especial que objetivava incluir como objeto do estudo não apenas a evasão, mas igualmente as taxas de diplomação e de retenção dos alunos dos diferentes cursos analisados. Tal inclusão permitiria estabelecer com maior clareza a relação entre "o dever ser" e os dados da realidade vivida, hoje, nas universidades públicas brasileiras. A metodologia usada po-de ser definida como fluxo de acompanhamento de estudantes. Geração Completa: Ni = Nd + Ne + Nr. Compreende a evasão como um processo onde é preciso superar a postura economicista, deriva-da da visão essencialmente utilitarista de formação universitária. Logo, os índices de diplomação, re-tenção e evasão devem ser examinados em conjunto, não como um fim em si mesmo, ou apenas com objetivos "rankeadores", mas sim como dados que possam contribuir tanto à identificação dos problemas a eles relacionados, como à adoção de medidas pedagógicas e institucionais capazes de solucioná-las. A comissão toma como seu objeto de estudo, a evasão, mesmo reconhecendo as limi-tações possíveis desta opção, decidindo por caracterizá-la em evasão de curso quando o estudante desliga-se do curso superior em situações diversas tais como: abandono (deixa de matricular-se), de-sistência (oficial), transferência ou reopção (mudança de curso), exclusão por norma institucional; Evasão da instituição - quando o estudante desliga-se da Instituição na qual está matriculado; e Eva-são do Sistema - quando o estudante abandona de forma definitiva ou temporária o ensino superior. diplomação, retenção, taxas de evasão

BORNSTEIN, C. T. Crise e evasão na universidade. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 35, nº. 12, p. 1869-1872, dez. 1983. Examina algumas conseqüências diretas da crescente deteriorização dos salários nas universidades, como, por exemplo, a diminuição do tempo de dedicação do professor para as atividades intrínsecas da universidade. Enfoca ainda questões como a falta de definição de metas prioritárias para as ativi-dade de pesquisa e a ênfase no desenvolvimento da tecnologia em detrimento da pesquisa de ponta. crise, universidade, .docentes, condições de trabalho

BORTOLOTTI, M. R. S. Centro de distribuição: sistemática de acompanhamento do aluno egresso. Ci-ência e Cultura, São Paulo, v. 26, nº. 7, jul. 1974. O artigo apresenta o funcionamento do Centro de Distribuição da Universidade Federal de São Car-los, que tem por objetivo acompanhar o aluno formado, garantindo-lhe assistência técnica e recicla-

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gem. O Centro promove ainda o conhecimento da região abrangida pela Universidade, no que diz respeito às tendências de crescimento, necessidades de pessoal ou professor, visando obter uma ca-racterização do mercado de trabalho. diplomados, egresso, mercado de trabalho, UFSCAR.

BRAGA, A. M.; BECK, F. L. Desempenho discente no ensino superior: conscientização da co-responsabilidade e formação para a cidadania. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 43, nº. 7, p.266-267, jul. 1991. Destaca algumas conclusões parciais, após a iniciação de uma discussão coletiva, nos cursos de graduação de veterinária e da agronomia da UFRGS, sobre a postura do estudantado quanto à sua própria formação. São elas: a reconstituição da turma, que possibilita uma reintegração necessária à própria organização dentro dos cursos; e o estabelecimento de novas relações entre professores e alunos, que, a partir da figura do representante de turma, travam uma rica e competente discussão quanto aos problemas do curso, entre eles o do currículo, expressando assim o pleno exercício de ci-dadania frente à Instituição da qual fazem parte. desempenho discente, veterinária, UFRGS, formação, turma.

BRAGA, M. M.; PINTO, C. O. M.; CARDEAL, Z. L. Perfil sócio econômico dos alunos, repetência e eva-são no curso de Química da UFMG. São Paulo: USP/NUPES, 1996. (Documento de trabalho, 5/96). O trabalho procurou correlacionar a evasão do curso de Química da UFMG com o perfil socioeconô-mico e o desempenho acadêmico do aluno da Universidade. Para efeito desse trabalho, a evasão foi classificada em reopção, transferência e desistência. Verifica-se certa relação entre repetência e e-vasão. No entanto, o número de reprovações não é o único fator que contribui para evasão. Mais de 1/3 dos desistentes são alunos de bom desempenho acadêmico no primeiro período do curso. A eva-são resulta também de dificuldades internas do curso, que uma vez corrigidas, muito provavelmente resultarão em expressiva redução de seus índices. A evasão no curso de Química da UFMG tem causas exógenas e endógenas praticamente se equivalem. evasão, reopção, perfil socioeconômico, UFMG, repetência, química.

BRAGA, R. O ensino superior brasileiro na década de noventa. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 11, nº. 23, p.23-40, jul. /dez. 1989. Faz considerações em torno da atual situação do ensino superior diante das necessidades da socie-dade brasileira na década de noventa. A partir disso, analisa, na Constituição vigente, o capítulo que trata sobre a educação e a cultura, indagando se ela oferece os valores e as normas essenciais para promover a reformulação do ensino superior; dessa forma, chega à conclusão de que, atualmente, as reais possibilidades de desenvolvimento da educação brasileira dependem da sua expansão, financi-amento e da qualidade de oferta. necessidades sociais, cultura, educação, financiamento.

BRAGA, R; TRAMONTIN, R. Exame dos instrumentos que regulam a expansão do ensino superior e sua adequação às necessidades exigidas pela moderna tecnologia. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 13, nº. 26, p.53-70, jan. /jun. 1991. Analisa as causas da expansão mundial do ensino superior nas décadas de 60 e 70, e da sua retra-ção na década de 80. Dentre as causas comuns discutidas sobre esta expansão, estão a introdução do conceito e da prática do curso pós-secundário, que fixa o conceito de ensino de massa; a crença de que o acesso ao ensino superior seria um novo canal de ascensão social capaz de democratizar o mercado de trabalho; a pressão da demanda social gerando mais ofertas de cursos e financiamentos para o setor; e o sucesso do capital humano popularizado através do conceito de educação perma-nente (UNESCO). A partir disso, explica que os motivos da retração ocorrida nos anos 80 são os se-guintes: a diminuição dos investimentos de recursos financeiros do governo no setor; política de con-tenção de cursos; retração do mercado de trabalho; e a nova filosofia liberal, limitando a intervenção do Estado e da burocracia estatal. Os autores examinam, a seguir, os instrumentos reguladores da expansão do ensino superior brasileiro, a partir da análise de legislações e apresentação de dados estatísticos sobre o corpo docente e discente. Tece algumas considerações e apresenta alguns da-dos numéricos sobre o mercado de trabalho para os egressos de cursos superiores, assim como mencionada a proposta de criação de uma nova agenda de trabalho que possibilite a modernização da política de ensino superior no Brasil. tecnologia, modernização, avaliação, regulação.

BRAGANÇA, C. M. da S. Estudos sobre alguns dos fatores que concorrem para a reprovação escolar no Centro de Estudos Sociais Aplicados da UFF no 2º semestre de 1974. 1976. Tese de Mestrado - Uni-versidade Federal Fluminense, Niterói. Estudo sobre o desempenho deficiente de parte considerável do alunado de 3º Grau, na UFF, detec-tando alguns fatores que influenciam o baixo rendimento escolar. Trabalha com a análise de dados

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relacionados ao aluno, ao professor e à solução da estrutura universitária. Foram empregados ques-tionários, respondidos por alunos e funda professores do ciclo profissional do Centro de Estudos So-ciais Aplicados que cursaram ou ministraram, no segundo semestre de 1974, disciplinas cujo índice de valor reprovação foi igual ou superior a 30%. Fornece aos docentes e dirigentes da UFF subsídios para a orientação de políticas educacionais, no que concerne à interação aluno/professor/instituição, visando o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem. reprovação, interação, UFF, estrutura acadêmica.

BRANCO, M. F. T. Evasão no serviço social: análise sobre evasão nos cursos de serviço social da PUC-RJ e UFRJ. 1991. Dissertação de Mestrado em - Departamento de Serviço Social, Pontifícia Univer-sidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. O estudo objetivou levantar as causas da evasão dos cursos de graduação em serviço social. Utili-zou-se uma metodologia descritiva, integrando métodos quantitativos e qualitativos. Entrevistaram-se vinte e cinco evadidos de cada Universidade com entrevistas semi-estruturadas abrangendo tópicos como: motivos de saída, motivos da escolha do curso e das expectativas quanto ao mesmo. O estudo conclui que os principais motivos de afastamentos referem-se a: expectativas não correspondidas pe-lo conteúdo do curso, necessidade de trabalho, opção por outro curso, mudança de cidade, opção por cursar Serviço Social em outra Universidade e problemas familiares. serviço social, qualidade, expectativas, PUC-RJ, UFRJ.

BRANDÃO, A. et al. Ensino e graduação: uma análise crítico-reflexivo. In: CONGRESSO INTERNO DA UERJ, 1985, Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: UERJ, 1985. Discute sobre como a dificuldade de conciliar horário de trabalho com o das disciplinas a serem cur-sadas se constituem como umas das principais causas de evasão, assim como a insatisfação com o curso. Realizou-se um estudo com alunos de licenciatura da UERJ que apontam como causas da e-vasão, o excesso de disciplinas a serem cursadas no mesmo semestre, a falta de pesquisas, e a dis-cordância quanto ao oferecimento de uma disciplina, considerada dispensável, como crédito obrigató-rio. licenciatura, insatisfação, qualidade, gestão acadêmica, UERJ.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Pós-Graduação. I Plano Nacional de Pós-Graduação. Brasília, DF, 1975. O estudo denúncia que somente 15% do total dos alunos vinculados a pós-graduação conseguem chegar à titulação. pós-graduação, titulação.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Reforma Universitária. Brasília, DF: Departamento de Apoio e Divulgação, 1972. Considera que o curso "secundário" continua a ser a grande estrada real para a Universidade. Hoje, como ontem, é o preferido pela imensa maioria dos que procuram menos preparar-se para a vida, e eventualmente para o trabalho, do que ensaiar passos de um vestibular convertido em autêntica es-pecialização. A esta ordem de problemas responde-se com uma nova caracterização da escola média que, progressivamente, substitua o esquema dualista ainda consagrado pela Lei de Diretrizes e Ba-ses. Previu-se para este efeito o ginásio comum, enriquecido por "sondagem e desenvolvimento de aptidões para o trabalho", e o colégio integrado, em que os diversos tipos de formação especial e profissional, tornados obrigatórios, se assentem sobre a base de "estudos gerais" para todos." acesso, reforma, formação profissional, vestibular.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Comissão Especial para Estudos sobre Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras. Diplomação, Retenção e evasão nos cursos de graduação em IES públicas. Brasília, DF, 1996. Relatório. Estudo acerca do percentual médio de evasão no conjunto das IES em 1995. Relaciona as causas da evasão ao processo de democratização do acesso às IES, verificado no Brasil a partir da década de 60. Dedicado ao estudo dos índices de diplomação, retenção e evasão. Procedimento metodológico denominado "fluxo ou acompanhamento de estudantes". retenção, diplomação, MEC, ensino público, acesso.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Diretrizes de Política Nacional de Educação. Brasília, DF, 1990. 43p. Documento elaborado pelo MEC que aborda questões educacionais em torno de 05 grandes itens: a) problemas da educação brasileira; b) cenários prospectivos a partir de dados conjunturais; c) grandes balizamentos para a política educacional; d) papel do Estado, dos agentes educacionais e suas inter-relações; e) diretrizes de políticas nacional de educação, nos diversos níveis e modalidades de ensi-no. Quanto à problemática da educação brasileira, traz um estudo sobre as condições socioeconômi-

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cas do país, apontando a pobreza e a miséria como dificuldades para o cumprimento dos preceitos legais de freqüência à escola, na idade de 07 a 14 anos. A expansão do ensino não acompanhou uma política de estabelecimento de padrões mínimos de qualidade e desempenho escolar. O ensino fundamental mostra-se numa situação de ineficácia e pobreza, onde persistem altos índices de eva-são e repetência. Detecta a baixa qualidade do ensino, de condições materiais, a capacitação e or-ganizações inadequadas para as atividades docentes, além da falta de conhecimento atualizado so-bre o processo ensino-aprendizagem. O ensino superior convive com sérias distorções provenientes do crescimento desordenado e da pouca participação do poder público na oferta de vagas. Aponta que uma Política Nacional de Educação deve estar balizada em três pontos: a) uma educação com equidade - comprometida a colaborar na redução das desigualdades sociais como parceira do esfor-ço de redistribuirão dos benefícios do crescimento e fomentadora da participação pública; b) educa-ção com qualidade; c) promoção humanística cientifica e tecnológica - privilegiar a pessoa sobre o objeto. ensino-aprendizagem, MEC, perfil socioeconômico, freqüência, desempenho, repetência.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Superior. Comissão Especial de Estudos sobre a Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras. SESU/MEC - ANDIFES - ABRU-EM. Diplomação, retenção e evasão nos cursos de graduação em instituições de ensino superior pú-blicas, Brasília, DF, 1997. Estudo sobre a evasão em 61 Instituições de Ensino Superior Públicas federais e estaduais (77,2% da educação superior pública do país). Ao longo do tempo, esse percentual sofreu redução. Os resul-tados finais são de 53 IESP (67,1% do universo). 89,7% das universidades federais do país participa-ram efetivamente do trabalho. Reúne dados sobre o desempenho das IESP relativo aos índices de diplomação, retenção e evasão de estudantes cursos de graduação. Contribui para o auto-conhecimento de cada instituição, possibilitando situar-se nacionalmente. Torna-se subsídio valioso à condução de uma avaliação objetiva dos resultados, indispensável para orientar políticas institucio-nais e governamentais eficazes. Estudo de caráter preliminar; estímulo a complementações e conti-nuidade. Contribuiu para que as IFES alcançassem, em médio prazo, um índice de evasão em torno de 20%, e um correspondente índice de sucesso. Permitiu a identificação das causas gerais e especí-ficas da evasão e apresentou sugestões para minimizar tais índices. Discute as diferentes concep-ções de evasão e a define como a saída definitiva do aluno de seu curso de origem. A metodologia utilizada é fluxo ou acompanhamento de estudantes. Identifica-se com a "técnica de painel". Para in-terpretá-la foram acompanhados os alunos ingressantes em determinado curso, ano ou semestre, até o prazo máximo de integralização curricular do referido curso; utilizadas gerações completas dos cur-sos, cujo prazo máximo de integralização curricular havia expirado nos semestres 92/2, 93/1, 93/2, 94/1 e 94/2. Consideraram-se três gerações completas, para cursos de ingresso anual, e a cinco ge-rações completas, para cursos de ingresso semestral (respeitando o limite de conclusão de todos os cursos analisados: o segundo semestre de 1994). Cursos de criação recente não foram incluídos por ainda não caracterizarem geração completa. Faz considerações quanto ao modelo adotado. Apresen-ta os dados relativos ao fenômeno em cada uma das IES. Considera como prováveis fatores determi-nantes do desempenho da graduação: confirmação da generalidade do fenômeno de evasão e sua maior ou menor incidência em algumas áreas de conhecimento. Considera ainda que, se o fenômeno é subestimado no que se refere ao rendimento dos cursos de cada instituição, é superestimado quando se entende por evasão o abandono definitivo da formação em nível superior. Mostra que a análise global do sistema ou das instituições não é adequada, pois não permite uma formulação de uma política que contemple a diversidade de casos. O estudo apresenta um diagnóstico quantitativo rigoroso, mas não dimensiona cientificamente as causas da evasão, nem os fatores que influenciam as taxas de diplomação. A definição de estratégias de ação que levam ao aumento das taxas de di-plomação e à diminuição dos índices de evasão só poderá se concretizar a partir de estudos com-plementares. Consideram, nos estudos complementares que buscam as causas da evasão, fatores internos e externos à instituição, relacionados a variáveis econômicas, sociais, culturais, ou individu-ais que interferem na vida universitária do estudante. Leva em conta a multiplicidade de fatores, iso-lados ou inter-relacionados, que interferem na evasão. São classificados em três ordens: 1º) os que se relacionam ao próprio estudante; 2º) os relacionados ao curso e à instituição; 3º) os sócio-culturais e econômicos, externos. diplomação, retenção, MEC, universidade pública, avaliação, sucesso acadêmico.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Formação superior em saúde: tendências da gradu-ação no período 1985-1991. 1993. Série Cadernos RH Saúde. Constata que não se poderá deixar de incluir, entre os aspectos relacionados ao desenvolvimento de cada curso e situados no plano específico e particular do processo de formação acadêmica, o modelo pedagógico assumido pela instituição; constata também que, para a elucidação das questões relati-vas à formação superior em saúde, será necessário discutir as especificidades do processo, tanto por

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categorias profissionais, quanto por regiões, envolvendo as instituições prestadoras de ensino e de serviço. formação acadêmica, saúde, projeto pedagógico

BROCKSON, T. Programa de pós-graduação de Química nas regiões Norte e Nordeste: dificuldades e perspectivas. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 47/I, nº. 7, p.274-276, jul. 1995. O artigo relata trabalho apresentado em mesa-redonda intitulada: "Programa de pós-graduação de Química nas regiões Norte e Nordeste: dificuldades e perspectivas". Traça considerações sobre a pós-graduação em química no Brasil, procurando definir suas dificuldades e perspectivas. pós-graduação, química.

BRUNS, M. A. T; FINI, M. I. Percepção dos formandos de 1987 do curso de Geografia, sobre a adequa-ção de sua formação acadêmica à prática pedagógica de 1º e 2º graus. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 40, nº. 7, p.194, jul. 1988. Analisa a adequação da formação acadêmica à prática pedagógica que os alunos do último ano do curso de licenciatura de geografia, na Universidade São Francisco de Itatiba, vêm recebendo a fim de lecionarem no 1º e 2º Graus. Assim, os licenciando realizaram uma pesquisa em 6 escolas da comu-nidade, tendo como objetivo verificar o grau de compreensão e utilidade da geografia por parte de seus próprios alunos. Os resultados permitiram concluir que os alunos de maneira geral encontraram dificuldades em compreender a geografia. Agora, quanto a percepção dos licenciando, apontou-se para a alta rotatividade dos professores, a falta de instrumentação, a ausência de uma disciplina que se preocupe em desenvolver material didático-pedagógico, enquanto aspectos negativos. licenciados, diplomados, egressos, geografia, Universidade de São Francisco, dificuldade de aprendi-zagem.

BUARQUE, C. Qualidade da qualidade. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 10, nº. 20, p.121-129, jan. /jun. 1988. O artigo analisa a questão da qualidade do ensino superior. A partir disso, constata haver uma baixa qualidade educacional, de forma geral, causada não apenas pela falta de estrutura material da institu-ição, mas por um conjunto de fatores abrangentes que transcendem o próprio espaço da universida-de, sendo o reflexo de uma crise que atinge todo o país. Para tanto, o artigo discute o papel da Uni-versidade dentro da sociedade, as causas e conseqüências de sua motivação e o que acarretaria a perda de qualidade nas suas funções. Após a apresentação dos elementos que indicam a perda de qualidade, apresenta uma proposta para a retomada de qualidade na educação superior. qualidade, ensino superior, universidade, crise.

BUDAG, E. R.; SILVA, M. R. da. Avaliação externa: a vez e a voz do ex-aluno. Revista Avaliação, Cam-pinas, ano 5, v. 3, nº. 16716, dez. 2000. Analisa os resultados obtidos na operacionalização de um dos componentes do Programa de Avalia-ção Institucional da Universidade Regional de Blumenau-PAIURB, ou seja, a \avaliação da Instituição pelos egressos, realizada em Novembro e Dezembro de 1998. Apresenta uma discussão com relação ao perfil sócio econômico do ex-aluno, informações sobre o curso de graduação concluído e o perfil das expectativas dos ex-alunos com um questionário estruturado que, posteriormente, foram lidas a-través de uma relação à instituição. Estes três aspectos foram distribuídos em 27 questões de pro-grama estatístico. Os resultados apresentados referem-se aos principais itens do Relatório geral de Egresso apresentado aos órgãos superiores da Universidade (FURB) em 1999. egresso, diplomado, expectativas, universidade, FURB.

CADAVAL, M. Notas para um debate sobre mercado de trabalho e orientação no ensino da Sociologia. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 28, nº. 7, p.746-749, jul. 1976. Considera necessária a superação da situação de desemprego dos sociólogos e sugere a reformula-ção dos currículos, métodos e objetivos dos cursos de Sociologia. O ensino deve ser orientado para a formação de docentes e pesquisadores e para atender a demanda de conhecimentos sociológicos derivada do sistema produtivo. mercado de trabalho, formação, docente, sociologia, ciências sociais

CAETANO, S. M. A formação profissional do terapeuta ocupacional - quem é o aluno que chega à uni-versidade e ao curso de Terapia Ocupacional da USP. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 40, nº. 7, jul. 1988. Examina a formação profissional, os conteúdos e métodos que correspondem com a situação do alu-no iniciante no curso de Terapia Ocupacional, através da análise de discurso sobre experiências do-centes e discentes em uma disciplina específica: Atividades e Recursos Terapêuticos. Os dados se referem às várias maneiras de o aluno de primeiro ano se relacionar com os objetos de conhecimento

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próprios da profissão, com as pessoas no processo de formação e com o seu processo de conheci-mento e de vir-a-ser terapeuta ocupacional. terapia ocupacional, formação, USP

CALIX, N.J.C. et al. Curso de Pedagogia na UFMT: avaliação do seu percursos através dos egressos: (1971-1992). Ciência e Cultura, São Paulo, v. 47/II, nº. 7, jul. 1995. O texto relata pesquisa elaborada com o objetivo de avaliar os resultados concretos do curso de Pe-dagogia da UFMT, mediante avaliação do desempenho dos profissionais egressos. Foram testados alguns questionários, possibilitando o aperfeiçoamento do mesmo, o que permitiu obter uma visão superficial da situação dos egressos no estado do Mato Grosso, servindo de parâmetro para reelabo-ração do projeto. egressos, pedagogia, avaliação.

CAMPOS, A. M.; CORRÊA, H. B. Possíveis causas da não conclusão da monografia pelos ex-alunos do Curso de Mestrado da EBAP. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 16, nº 3, p.89-114, jul. /set. 1982. Apresenta resultados de pesquisa sobre as possíveis causas da não conclusão da monografia pelos ex-alunos do curso de mestrado da EBAP, que busca traçar o perfil dos alunos, tanto dos titulados como dos não titulados, na tentativa de compreender a razão pela qual tantos alunos não concluíram a sua monografia. Foram realizadas leituras e entrevistas com professores da EBAP. A seguir, foram enviados questionários a toda a população de ex-alunos das turmas de 1967 até 1972. Procura-se então revelar o perfil do aluno de mestrado (nas duas fases deste programa), bem como os perfis de titulados e não titulados. Para tanto, são apresentadas catorze características e razões que podem ter levado os ex-alunos a não concluírem a sua monografia. Ainda dentre os fatores relevantes men-cionados, o apoio institucional cita-se na medida em que traduz as condições mais favoráveis ao tra-balho na monografia e neutraliza o principal fator de desistência: excesso de envolvimento na vida profissional. egressos, diplomados, pós-graduação, perfil, monografia, dissertação, tese, EBAP.

CAMPOS, A. M. Uma tentativa de avaliação dos objetivos do CIPAD: a perspectiva dos ex-alunos. Re-vista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 16, nº. 2, p.86-113, abr. /jun. 1982. Trata da necessidade de avaliação do Curso Intensivo de Pós-Graduação em Administração Pública (CIPAD), dentro da perspectiva de ex-alunos, diferenciando-se da tradicional avaliação do Curso, que era feita em função do desempenho dos alunos. As informações coletadas são obtidas através de questionários e discussões dirigidas, as quais são exemplificas no artigo. São avaliados, mais especi-ficamente: os programas educacionais, o processo de ensino na experiência do CIPAD e os objetivos do CIPAD. Com as ressalvas das limitações, o programa do Curso em seu formato e composição cur-ricular alcançou com sucesso os objetivos, ainda que haja pontos a serem melhorados. O mesmo foi percebido quanto ao processo de ensino, administração e gerência. avaliação, egressos, diplomados, pós-graduação, CIPAD, formação.

CAMPOS, M. M. M. Diagnóstico da situação do ensino de Medicina na UFMG. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 26, nº. 7, p.633-634, jul. 1974. Analisam a situação do ensino de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, através de en-trevistas com professores, alunos e residentes. Aponta para a necessidade de reformulações no en-sino e no currículo. currículo, avaliação, medicina, UFMG.

CANDOTTI, E. O sistema federal de ensino superior: problemas das alternativas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 8, nº. 23, p.38-41, out. 1993. Faz algumas críticas e considerações sobre o texto de Eunice Durham: O Sistema Federal de Ensino Superior: problemas e alternativas. Pontua os seguintes aspectos: a falta de recursos humanos quali-ficados na maioria das IES; a relação entre o sistema de ensino superior e o desenvolvimento eco-nômico; o fluxo de fixação e fuga dos docentes mais qualificados nas instituições fora da região Cen-tro-Sul; o crescimento de um clima mercantil dentro das Universidades em decorrência da luta pela melhoria dos salários. Para o autor, as soluções para a crise da Universidade pública devem advir de negociações políticas entre o governo, docentes, funcionários e burocracias. E para que se chegue a acordos, será necessário o reordenamento de objetivos globais das universidades e a recuperação das formas de controle e participação. docente, universidade, qualidade, privatização, IFES.

CARDOSO, R. C. L; SAMPAIO, H. Estudantes universitários e o trabalho. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 9, nº. 26, out. 1994.

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A partir da perspectiva da sociologia da juventude, trata de estudos a respeito da situação peculiar do estudante trabalhador, cujo processo de estudo aprendizagem é condicionante e condicionado pelo trabalho. A pesquisa foi realizada através de questionários aplicados em alunos distribuídos em qua-renta e duas modalidades de cursos diferentes, agrupados nas três áreas do conhecimento, fazendo parte da amostra IES do estado de São Paulo privadas e públicas, escolas isoladas e universidades. As análises enfocam as distinções socioeconômicas entre os estudantes de instituições públicas e privadas, discussão esta que há algum tempo vem ocupando os planejadores de políticas educacio-nais e a mídia. As autoras concluem que as transformações ocorridas no ensino superior decorrente do aumento de vagas, da reorganização dos cursos e carreiras do mercado de trabalho, contribuíram para a disseminação do trabalho entre os estudantes, fazendo diluir a distinção entre o estudo e tra-balho. O fato de mais de 50% dos estudantes trabalharem é explicado mais no contexto da sociabili-dade e do consumo do jovem, porque antigamente a universidade constituía-se em locus privilegiado da sociabilidade estudantil, hoje ela disputa com o ambiente de trabalho. universidade, aluno-trabalhador, mercado de trabalho, São Paulo, sociabilidade.

CARNEIRO, S. M. C. S. O duplo papel do professor: docente e pesquisador. Ciência e Cultura, São Pau-lo, v. 38, nº. 7, p.141-142, jul. 1986. Considera que o exercício do ensino e da pesquisa, previstas em lei como indissociáveis, supõem o reconhecimento de um duplo papel a ser desempenhado pelo professor na conquista no seu espaço de atuação, ou seja, o de docente e o de pesquisador. Traça outras considerações, como a necessi-dade de situar a peculiaridade que envolve a relação ensino e pesquisa no contexto das diferentes universidades que têm histórias e tradições distintas. Relata resultados de pesquisa, por meio de en-trevistas, realizadas com professores-pesquisadores de 4 áreas distintas do conhecimento, a maneira pela qual elaboram e explicam suas práticas cotidianas no interior de uma dada universidade. Uma das conclusões mais importantes do estudo foi que o projeto da relação entre ensino e pesquisa pode ser mais bem entendido como uma questão de ethos e visão do mundo, internalizados pelos profes-sores através de um conjunto de símbolos socializadores acionados e veiculados no processo de so-cialização "científica". pesquisador, docente, universidade, cotidiano, ensino-pesquisa, ethos, sociabilidade.

CARVALHO, A. C. P. Panorama sobre o ensino e a prática da Odontologia no Estado de São Paulo. Cadernos NUPES, São Paulo, nº. 4, 27p, abr. 1994. Apresenta um estudo sobre o ensino e a prática de Odontologia no Estado de São Paulo, apontando sua relevância ao considerar que esse curso sofreu profundas alterações com as encampações pelo governo estadual das faculdades privadas e pioneiras de Ribeirão Preto e Araraquara. O autor relata minuciosamente os aspectos históricos relacionados com a prática e o ensino de Odontologia, dando destaque a este no Estado de São Paulo. Relata ainda as pesquisas realizadas nas faculdades, as condições do mercado de trabalho e as relações estabelecidas com a comunidade. odontologia, mercado de trabalho, São Paulo, Ribeirão Preto, Araraquara, comunidade.

CARVALHO, A. M. A. Onde estão e o que fazem nossos mestres e doutores? Uma reflexão sobre crité-rios de avaliação da pós-graduação. Psicologia: ciência e profissão. São Paulo, v. 2, nº. 19, p.54-63, 1999. Apresenta e discute alguns aspectos dos resultados de um projeto de pesquisa sobre o programa de pós-graduação do Departamento de Psicologia Experimental do IPUSP, um dos programas pioneiros de pós-graduação em Psicologia no Brasil, no decorrer de seus primeiros 25 anos de existência (1970-1994). O objetivo principal do trabalho é refletir sobre os rumos do ensino pós-graduado no pa-ís, e da pós-graduação em Psicologia e em outras áreas. Sugere-se, a partir de indicações do estudo, a natureza dinâmica e cíclica de um curso, um conceito que permite reflexão e crítica sobre os proce-dimentos atuais de avaliação. É apresentado dados relativos à população atendida pelo programa, em termos de origem por área de formação, destino profissional após a titulação e avaliação do im-pacto do programa sobre a atuação profissional posterior. São esboçadas algumas sugestões no sen-tido de reformular os critérios de avaliação de forma a incluir o indicador mais significativo de eficiên-cia dos programas: o produto final do processo, o aluno formado. pós-graduação, psicologia, IPUSP, USP, trajetória profissional, egresso, diplomado, avaliação.

CARVALHO, I. M. F. de. O fenômeno de evasão: um desafio para a universidade. Boletim ANPEd, nº. 1, set. 1992. Analisa o fenômeno da evasão nos cursos de graduação da Universidade Federal da Bahia, tendo por objetivo identificar as razões que contribuem diretamente para a cessação do vínculo do alunado com as IFES. Gestão, UFBA, Bahia.

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CASTRO, B. A. C.; PRADO, F. D. SERZEDELLO, M. Vestibular, expectativa profissional e evasão de estudantes no curso de Física da UNESP. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 35, nº. 7, jul. 1983. Destaca a organização do concurso vestibular e as expectativas intelectuais, vocacionais e pessoais, como as duas principais causas para a evasão de estudantes de Física da USP de Rio Claro. Analisa os dados do vestibular de 1993 para o curso de Física, como base de análise. Destaca o interesse dos matriculados pela atividade de magistério e a necessidade de um estudo amplo do fenômeno da evasão dos estudantes nos cursos de Física. física, USP, vestibular, expectativa profissional, UNESP.

CASTRO, B. A. C.; SURITA, C. A., PRADO, F. D. A evasão de estudantes no curso de Física da U-NESP. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 34, nº. 7, jul. 1982. Analisa o conhecido fenômeno da baixa razão entre o número de formados e o de ingressantes nos cursos de física. Verifica que, embora ligados a realidades regionais diferentes, os cursos de Física da UNESP e da USP apresentam aproximadamente a mesma porcentagem de formandos relativa-mente a de ingressantes. Identifica os fatores que contribuem para esse baixo coeficiente. formandos, física, UNESP, Rio Claro, ingressantes, diplomados, USP.

CASTRO, B. A. C. et al. Algumas características dos estudantes para o estudo da evasão na Física da USP. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 36, nº. 7, jul. 1984. Apresenta a análise dos resultados obtidos com a aplicação de questionário em 918 alunos veteranos do Instituto de Física da USP no momento da matrícula, em 1983, com dois objetivos: colher subsí-dios para o currículo estudar o elevado índice de desistência que o curso registra. física, USP, currículo.

CASTRO, M. H. G. de. Resultados e tendências da educação superior no Brasil. Brasília, DF, INEP, 2000. Disponível em: <www.inep.gov.br>. Considera que os resultados do Censo da Educação Superior de 1999, pelo Instituto Nacional de Es-tudos e Pesquisas Educacionais (INEP), abrangendo um universo de 1.097 instituições, sinalizam uma nova dinâmica de desenvolvimento do sistema brasileiro de educação superior, que se caracte-riza pelas seguintes tendências: 1. Aceleração do ritmo de expansão da matrícula na graduação a partir de 1994 e, mais acentuadamente, desde 1996, observando-se: - uma redução das desigualda-des regionais na oferta de vagas, tanto na graduação quanto na pós-graduação, com participação preponderante do setor público nas Regiões Norte e Nordeste 2. Melhoria global dos indicadores de eficiência e produtividade do sistema, evidenciada pelos seguintes resultados: - aumento do número de concluintes da graduação, de forma mais acelerada a partir de 1996, sendo que no último ano re-gistrou-se um expressivo crescimento de 9,6%; 3. Melhoria da qualificação docente, mantendo-se maior concentração de mestres e doutores nas IES públicas, exceto municipais, mas verificando-se um alto crescimento da proporção de professores titulados nas instituições privadas, tendência que se acentuou a partir de 1996. Essas tendências revelam, em seu conjunto, que o sistema brasileiro de educação superior ingressou num novo ciclo de expansão acelerada, fenômeno que já se esboça-va desde 1996 e que ganhou maior intensidade nos últimos dois anos. O crescimento da matrícula nos cursos de graduação, numa velocidade que só encontra algum paralelo nas altas taxas registra-das na década de 70, vem se dando acompanhado da melhoria dos indicadores de eficiência e de qualidade, refletindo os resultados das políticas de ensino superior implementadas nos últimos cinco anos, especialmente na área de avaliação da graduação. Mantido o ritmo atual de crescimento, o sis-tema deverá atingir, em 2002, a casa de três milhões de alunos. O setor público mantém uma impor-tante participação na oferta de vagas no ensino superior nas regiões menos desenvolvidas, respon-dendo por 65% das matrículas no Norte e 68% no Nordeste. Eficiência e produtividade: Um dos prin-cipais indicadores de eficiência dos sistemas educacionais é a proporção de concluintes em relação ao número de ingressantes, em dado período de tempo. A relação concluintes/ingressantes, que era de 60,8%, em 1990, aumentou para 64,9%, em 1998. A melhoria desse indicador sinaliza para uma redução das taxas de evasão e para um aumento das taxas de conclusão. O melhor desempenho foi obtido pelas instituições estaduais, que registraram em 1998 uma taxa de concluintes de 74,1% em relação aos ingressantes. Em segundo lugar, destacam-se as instituições federais, que melhoraram a taxa de 61,5%, em 1990, para 69,3%, em 1998. A evolução do sistema tem produzido uma diferenci-ação que questiona a atual taxionomia das instituições de ensino superior. tendências atuais, concluintes, egressos.

CASTRO, M. H. M. A pós-graduação em zoom: três estudos de caso revisitados. Cadernos NUPES, São Paulo, nº. 6, p.1-56, jun. 1991. Propõe-se a analisar e discutir os traços gerais do sistema de pós-graduação instalado no país e a-presentar três estudos de caso, que revelam diferenças importantes no modo como os programas de pós-graduação de primeira linha se constituíram, amadureceram e vêm enfrentando a crise financeira e as redefinições das políticas federais para esta área. Apresenta uma breve análise quantitativa,

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discute em seguida alguns traços definidores do sistema instalado - sua ênfase na atividade de pes-quisa e na excelência acadêmica e fraca articulação externa, seja com as outras universidades, seja com o mercado de trabalho. Por fim, passa à apresentação dos programas de pós-graduação estu-dados, a saber: Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, o de Parasitologia da UFMG e o de Ciência Política e Sociológica do IUPERJ. pós-graduação, pesquisa, mercado de trabalho, engenharia mecânica, UFSC, parasitologia, UFMG, ciência política, sociologia, IUPERJ.

CASTRO, M. H. M. As variações salariais de egressos da USP. Cadernos NUPES, São Paulo, nº. 7, p.1-18, jul. 1992. O artigo faz parte do projeto "A Trajetória Acadêmica e Profissional dos Alunos da USP", que está sendo desenvolvido pelo NUPES. O objetivo desta análise é o de apontar os motivos da variação sa-larial dos ex-alunos. Simultaneamente, o estudo permitirá a testagem de algumas teorias clássicas sobre o impacto da posição sócioeconômica prévia, da educação e do gênero sobre a renda de e-gressos do sistema universitário. Os primeiros resultados indicam que as famílias, especialmente as de origem social alta, exercem influência prolongada sobre a trajetória de seus filhos e que a origem social influi sobre as escolha das carreiras e sobre o acesso aos cursos da USP. A compensação sa-larial é determinada por fatores como o sexo, escolha da carreira e o agente empregador. diplomados, egresso, salário, carreira, USP, perfil socioeconômico, gênero, escolha profissional.

CASTRO, M. S. et al. Percepção de mudanças pessoais e profissionais e avaliação do curso de mestra-do em Educação da PUC/RS pelos egressos de 1973 a 1984. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, nº. 7, p.148-149, jul. 1986. Relata pesquisa realizada com o objetivo de obter informações que pudessem servir de subsídio para uma possível reformulação do curso de mestrado em Educação da PUC-RS. A amostra foi constituí-da dos egressos do curso, tendo sido enviado aos mesmos um questionário, composto de questões relacionadas com sua vida profissional nos períodos anterior e posterior ao curso realizado; selecio-nando-se, posteriormente, 10 egressos residentes em Porto Alegre, para serem entrevistados. A aná-lise dos dados indica aspectos que devem ser abordados numa proposta de reformulação de curso como estrutura curricular, número de disciplinas optativas, adequação a realidade brasileira, entre ou-tros. pós-graduação, avaliação, educação, PUC/RS, carreira.

CASTRO, Nº C. de. Vale a pena investir em educação? Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 13, nº 26, p.179-202, jan. /jun. 1991. Aborda os pontos que devem ser pensados no momento de se decidir se vale a pena investir em e-ducação: o aspecto individual e social do investimento em educação; a inferioridade das taxas de re-torno individual na educação brasileira; a necessidade de serem elaborados diagnósticos sobre o de-sempenho da universidade no Brasil, para avaliar se houve ou não rentabilidade dos investimentos nela aplicados. avaliação, desempenho, universidade.

CAVALCANTE, M. L. do P. O psicólogo egresso na UFBA: subsídios para análise da força de trabalho em Psicologia na Grande Salvador. 1984. Tese de Mestrado em Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador. A pesquisa resulta do estudo efetivado sobre a dinâmica da carreira profissional de uma amostra de psicólogos egressos da Universidade Federal da Bahia. O trabalho de campo constituiu-se na aplica-ção de um questionário a 25 dos psicólogos em exercício profissional na Região Metropolitana de Salvador. As respostas coletadas, ainda que em numero reduzido de casos (112 psicólogos), possibi-litaram uma serie de dados que propiciaram uma visão do caminho percorrido pelo psicólogo, uma vez que viabiliza sua inserção no mercado de trabalho. psicólogia, diplomado, egresso, UFBA, mercado de trabalho, Bahia, carreira.

CAZALIS, P. É possível garantir a qualidade do ensino superior? Revista Interamericana de Gestión y Liderazgo Universitário, nº. 2, Canadá: Instituto de Gestão e Liderança Universitária (IGLU), Organi-zação Universitária Interamericana (OUI), 1992. Analisa os fatores que garantem a qualidade na universidade. qualidade, ensino superior, universidade.

CESARIANO, M. A. da N. et al. A retenção dos alunos por "infreqüência", aproveitamento e trancamento de matrícula no curso de graduação de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 16, nº. 2, p.159-190, set., 1987.

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Relata que o abandono do curso de Biblioteconomia na UFMG parece não ter relação com a qualida-de ou dificuldade do mesmo, já que os alunos nem chegam a conhecê-lo por sair no ciclo básico. Mé-todo de coleta de dados utilizado: o questionário. biblioteconomia, trancamento, retenção, UFMG, ciclo básico, rendimento, desempenho.

CHICKERING, A. Education and Identity. San Francisco, CA: Jossey -Bass, 1976. Análise da evasão no curso de mestrado em Educação da UFF. O estudo trata do nível motivacional como causador da evasão. Afirma que o curso que não exige do aluno bom nível de conhecimento pode ser abandonado por isso. pós-graduação, motivação, UFF, educação.

CLOSS, I. G. Mestrado em Educação no Brasil: retenção e produtividade. Caderno de Pesquisa, São Paulo, nº 27, dez. 1978. Relata resultados de pesquisa que indicam que a experiência profissional e acadêmica, assim como a falta de disponibilidade de tempo, funciona como variáveis relacionadas ao problema da evasão e da produtividade do curso. Trata ainda sobre a média de idade de conclusão do curso de mestrado em educação. pós-graduação, retenção, produtividade, desempenho, indicadores, experiência profissional.

COELHO, M. I. Graduação: rumos e perspectivas. Revista Avaliação, Campinas, v. 3, nº. 9, set. 1998. Analisa o sentido, as funções e os desafios da graduação. Não se trata apenas de profissionalizar os alunos, mas de formá-los no exercício do pensamento, abrindo-lhes a possibilidade e a necessidade de caminharem num sentido da humanização do homem nas instituições e da sociedade. graduação, ensino superior, educação superior, formação.

COELHO, M. L S. A. Formação continuada de professores universitários em ambientes virtuais de a-prendizagem: evasão e permanência. Belo Horizonte, Dissertação (Mestrado em Educação) - Facul-dade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais. 191f., 2001. Relata resultados de pesquisa qualitativa que investigou as causas da evasão e os fatores que con-tribuem para a permanência de participantes de cursos ofertados na modalidade de Educação a Dis-tância (EAD) via Internet. Ele teve como foco o Curso de "Tecnologia de Ensino a Distância Via Inter-net", oferecido pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EE / UFMG), que se constitui em um curso de formação continuada de docentes universitários, aprendizagem em rede, ciberespaço, interatividade e a nova relação com o saber, a formação do professor reflexivo, crítico e criativo, que busca constante aprendizado e reflexão sobre suas ações e o emprego das no-vas tecnologias na Educação. A investigação ocorreu a partir de algumas suposições quanto à eva-são em cursos a distância, via Internet como: falta da tradicional relação face a face entre professor e aluno; dificuldades em acompanhar as atividades propostas pelos cursos a distância; ausência de re-ciprocidade da comunicação, inviabilizando a interatividade; falta de agrupamento de pessoas numa instituição física e "falta de tempo" do professor universitário para lidar com o ensino e aprendizagem em ambientes virtuais e para dedicar à sua formação continuada. dificuldades de aprendizagem, ensino a distância, evasão, formação de professores, UFMG, tecnolo-gia de ensino, internet

COLQUITT, W. L.; KILLIAN, C. F. Students who consider medicine but decide against it. Academic Medi-cine, nº 66, p.273-278, 1991. Examinaram no período de 1983 a 1988 estudantes americanos, que aprovados no Medical College Admission Test, não se matricularam no curso médico. Foi aplicado um questionário (1988) a um total de 2.356 desistentes, sendo obtidos 745 respostas (32,0%). O questionário previa 12 razões para a decisão de desistir não sendo as alternativas reciprocamente excludentes. Uma outra parte do ques-tionário procurava obter a opinião concordante/discordante dos desistentes pesquisados sobre alguns aspectos da prática médica. medicina, exclusão, EUA, desistência.

Corpo docente e pós-graduação. Informe Ciência Hoje, Rio de Janeiro, nº 61, out. 1986. Analisa a situação, em termos de formação, do corpo docente nas universidades federais, autarquias e fundações, apresentando percentagens de professores sem pós-graduação. corpo docente, pós-graduação, universidade.

COSTA, A. E. B. Psicólogos: situação atual e perspectivas. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 39, nº167, 7, jul. 1987. Relata resultados de pesquisa com o objetivo de descrever o psicólogo quanto à sua formação, con-dições de trabalho e formação profissional; identificar novos campos de atuação na visão desse pro-fissional; avaliar as condições de formação face às demandas de mercado de trabalho. Foi selecio-

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nada uma amostra de 750 psicólogos registrados nos CRPs até março de 1985 e os questionários enviados pelo correio. Os principais resultados são: a formação acadêmica foi considerada insuficien-te pela maioria; deficiência de currículo e despreparo dos professores foram alguns dos problemas apontados nos cursos; verificou-se intensa busca por cursos de especialização; a maioria dos que responderam provém de instituições particulares. Estes dados são comparáveis a outros menciona-dos no texto. egressos, diplomados, mercado de trabalho, psicologia, carreira.

COSTA, Luiz Fernando Macedo. Qualidade do ensino e corpo docente. Documenta, Brasília, DF, nº. 251, p.4-10, out. 1981. Discute o conceito de qualidade de ensino e como o corpo docente contribui para a melhoria desta qualidade. docente, qualidade, ensino superior.

COSTA, M. F.; JUNQUEIRA, S. B. A evasão no curso de Serviço Social da PUC-Rio, no período de 1984 a 1989. Rio de Janeiro, 1990. Relatório de Pesquisa: publicação interna. Relata resultados de pesquisa no departamento de Serviço Social de PUC/Rio, no período de 1984 a 1989, onde se constatou que dos 180 alunos matriculados, 74 (42,2%) haviam deixado o curso de maneiras diversas: trancando, transferindo-se, cancelando matrículas ou abandonando os estudos, muitos sem qualquer comunicação ao próprio Departamento ou à Diretoria de Admissão e Registros - DAR, órgão de Universidade encarregado do controle dos estudantes. Transferência, gestão, serviço social, PUC-Rio.

COSTA, M.; QUEIROZ, M. A. M.; FRANÇA, A. M. F. et al. Expectativa dos alunos de Pedagogia e Edu-cação Física com relação ao curso superior e mercado de trabalho. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 36, nº 7, jul. 1984. Relata resultados de levantamento feito junto a 258 alunos de Pedagogia e Educação Física de Uni-versidade de Brasília, com o objetivo de identificar suas expectativas em relação ao curso e ao mer-cado de trabalho assim como avaliar as origens e os efeitos destas expectativas. Comparando as ex-pectativas acerca do curso no momento da entrada na universidade com o momento da pesquisa, ve-rificou-se uma mudança de expectativa para pior. Quanto à expectativa em relação ao mercado de trabalho os respondentes revelaram, em geral, bastante incerteza. mercado de trabalho, pedagogia, educação física, expectativas, UNB.

COSTA, V. Evasão, retenção e rendimento em relação à ordem de opção atendida nos cursos de gradu-ação da UFRGS. 1979. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianó-polis. Estudo sobre a evasão, a retenção e o rendimento escolar em relação à ordem de opção atendida no vestibular para os cursos de graduação da UFRGS. Verifica os altos índices de retenção e evasão nos primeiros semestres do ciclo básico como conseqüência do tipo de seleção promovido pelo con-curso vestibular. Levanta a questão de que o abandono não parecer ter relação com a qualidade ou dificuldade do curso, já que os alunos nem chegam a conhecê-lo por sair no ciclo básico. Identifica os índices de evasão, retenção e rendimento em relação à ordem de opção atendida nos cursos de gra-duação da UFRS. Como parte complementar, efetua também uma análise do comportamento da vari-ável "opção" num período de quatro anos, referente à matrícula nos diferentes cursos. rendimento escolar, retenção, UFRGS, vestibular, ciclo básico

CUEVA, A; BERTUSSI, G. A Pós-graduação e a pesquisa no México. Boletim ANPED, v. 9, nº 1, p.54-55, janº /mar. 1987. Os autores destacam pelo que é vivenciado na pós-graduação e na pesquisa em universidades do México, as seguintes situações: a preocupação tanto da UNAM quanto do Governo em facilitar o a-cesso aos cursos, através de bolsas de estudo e cobrança simbólica de matrícula; a concentração do sistema de educação superior em instituições públicas; o razoável número de professores com regi-me de dedicação exclusiva na universidade, e autonomia na gerência dos recursos e na escolha dos docentes e temas de pesquisa. Aponta os meios de comunicação coletivos, instituições burocráticas, partidos políticos, organizações populares e revistas universitárias como os instrumentos privilegia-dos de difusão dos resultados das pesquisas. pós-graduação, pesquisa, UNAM, México, bolsa de estudo, sociedade.

CUNHA, L. A. A Expansão do ensino superior: causas e conseqüências. Debate e Crítica, São Paulo, nº 5, p.27-58, mar. 1975. Expõe as principais dimensões da expansão do ensino superior na segunda metade da década de sessenta. A seguir, analisa as causas e conseqüências mais comumente apontadas: quanto às cau-sas, as teses do tradicionalismo dos estudantes e da inadequação do ensino médio; quanto às con-

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seqüências, as teses da democratização, da deteriorização da qualidade e da recomposição dos me-canismos de discriminação. O artigo conclui apresentando um esquema de conexões lógicas entre estas teses. expansão, qualidade, democracia, discriminação.

CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 8. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. P.238-239. Analisa as relações entre educação e desenvolvimento social no Brasil tomando como referência que muitas vezes, toda uma família "investia" na educação superior de um de seus membros para que es-te pudesse ter o tempo e os recursos necessários ao ingresso na Universidade, na esperança futura de que levasse todos os demais membros de família no seu "sucesso" e, conseqüentemente, à as-censão social. Afirma que no período 1964-1968 o número de candidatos ao ensino superior cresceu de 120%, taxa superior à elevação do número de vagas de foi de 56% no mesmo período. O número de inscritos em escolas superiores, caracterizados, então, como "excedentes" superava o número de vagas disponíveis nestas mesmas escolas. No ano de 1968, o número absoluto de "excedentes" foi extremamente elevado: 125 mil no vestibular em todo país. O atendimento da demanda por mais va-gas universitárias implicava em um aumento significativo da despesa pública com a educação. A Uni-versidade não havia ainda sofrido uma reestruturação e a expansão de suas vagas ocasionaria, em curto prazo, o acréscimo de profissionais formados no mercado de trabalho. Para o autor, essa de-manda de quadros superiores ainda não era suficiente para absorver todo o contigente de profissio-nais oriundos das escolas superiores. educação, desenvolvimento, vestibular, família, mercado de trabalho.

CUNHA, M. I. da. A avaliação da aprendizagem no ensino superior. Revista Avaliação, Campinas, ano 4, v. 4, nº14, dez. 1999. Faz uma reflexão sobre a avaliação do ensino na Universidade, seus condicionamentos e impasses. Neste intento resgata questões pedagógicas, epistemológicas e referentes a estrutura de poder pre-sentes na sociedade e no ensino superior. Defende a avaliação como parte de um processo que está exigindo rupturas com as formas tradicionais de ensinar e aprender. Estabelece relações entre as possibilidades de uma avaliação de ensino na perspectiva emancipatória com os formatos avaliativos institucionais defendidos pelo estado brasileiro que caminham em direção da lógica do controle e da produtividade. aprendizagem, poder, avaliação institucional, avaliação emancipatória.

CUNHA, M. I. da; FERNANDES, C. M. B. Formação continuada de professores universitários: uma expe-riência na perspectiva da produção do conhecimento. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 16, nº 32, p.189-213, jan. /jun. 1994. Relatar uma experiência realizada na Universidade Federal de Pelotas, a partir de 1989, que toma como referência a prática pedagógica desenvolvida no ensino superior. A Constituição Brasileira de-fine a universidade pela prática de um ensino indissociado da pesquisa e da extensão. A tradição do ensino superior, porém, tem sido a de reforçar um ensino reprodutivo em que a pesquisa, quando e-xiste, é feita dissociada do processo de aprendizagem dos alunos. Os professores, que trazem as marcas da reprodução de idéias na sua formação acadêmica, têm encontrado dificuldades para supe-rar esta perspectiva e fazer do seu ensino um espaço para a produção do conhecimento. A partir dis-so, a UFPel, após delinear seu projeto pedagógico, definiu estratégias de ação para a sua constru-ção. Uma delas referiu-se à questão do currículo, na certeza de que a lógica que suporta sua organi-zação é antagônica à proposta de produção de conhecimento. A outra dirigiu-se à reconstrução dos processos de ensinar e aprender que ocorrem na sala de aula. Para tanto, a UFPel teve que se de-frontar com a questão da formação de professores. docente, formação, universidade, pesquisa, UFPEL, prática

DALLARI, A. de A. O professor e a qualidade no ensino superior. Transcrição de palestra proferida a convite do IBRAQS - Instituto Brasileiro da Qualidade em Serviços. Universidade: a busca da quali-dade. São Paulo, vol.1, nº3, IBRAQS, Mai. /jun. 1994. Analisa a formação e atuação dos professores, bem como a falta de base dos alunos e inadequação dos currículos, o autor mostra a importância da carreira acadêmica e a urgência da opção pela quali-dade. Revela os desafios que os problemas econômicos e família, próprios da atual conjuntura brasi-leira, colocam para a educação, em especial para o Ensino Superior. qualidade, universidade, docente, currículo, formação.

DEMO, P. Qualidade e modernidade da educação superior: discutindo questões de qualidade, eficiência e pertinência. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 13, nº. 27, p.35-80, jul. /dez. 1991. Discute as principais condições capazes de transformar a universidade num fator de desenvolvimento no atual contexto moderno, cada vez mais marcado pela capacidade de produzir conhecimento. Esta

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característica, se atribuída à universidade, fará com que ela assuma uma função muito estratégica, desde que se dedique à pesquisa. A partir disso, defini-se a universidade moderna como uma institui-ção onde se aprende a aprender. modernidade, universidade, qualidade, eficiência, desenvolvimento.

DEMO, P. Universidade e qualidade: indagações em torno da qualidade formal e política da formação universitária. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 12, nº. 25, p.61-81, jul. /dez. 1990. Faz uma análise crítica da universidade brasileira, que pretende enfocar as questões pertinentes à avaliação e à pesquisa. A partir disso, aponta os aspectos que deveriam constituir uma universidade de qualidade: é necessário haver uma coincidência entre universidade e qualidade, pois a universi-dade atual não pode mais ser vista como uma instituição burocratizada e obtusa, que perdeu o senti-do de mudança em si mesma; devem-se pensar na criação, fomento e preservação da qualidade na universidade, através do resgate da pesquisa - o que motivaria o surgimento de elaboradores de ci-ência, bem como de novos mestres; cultivar a qualidade política a fim de se resgatar a função educa-tiva da universidade. qualidade, universidade, formação, pesquisa, burocracia, poder.

DIAS SOBRINHO, J. O ensino de graduação e pesquisa: construção e reconstrução de conhecimento e sociedade. Revista Avaliação, Campinas, ano 3, v. 3, nº. 9, set. 1998. Estabelece relações entre a pesquisa e ensino, especialmente no nível de graduação, mais propria-mente daquela produção e reconstrução do conhecimento vinculadas com a docência e quase sem-pre orientadas às realidades mais próximas. O artigo tenta estabelecer uma distinção entre investiga-ção sobre um objeto científico (produção de ciência) e investigação educativa (produção de uma pe-dagogia do conhecimento e de um conhecimento de pedagogia). pesquisa, graduação, conhecimento.

DIAZ, M. D. M. Permanência prolongada na graduação da USP: custos e fatores associados. 1996. Tese de Doutorado - Faculdade de Economia e Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo. Analisa a evasão nos curso de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Ciências Con-tábeis da USP enfatizando os aspectos econômicos da mesma. Concluiu que 12,0% do total de des-pesas de custeio da universidade correspondem a recursos aplicados no ensino de graduação que não foram aproveitados pelos alunos, ou porque foram reprovados ou desistiram no meio do cami-nho, ou ainda devido à demora exagerada para se formar. economia, USP, financiamento, retenção, desistência.

DINIZ, E. DE C. Sucessos e insucessos no cotidiano da vida acadêmica. Temas em Educação. João Pessoa (PB): v.1, nº1 p.93-124, (jan./jun.1991) Com base nos resultados de dois projetos de investigação desenvolvidos por um grupo multidiscipli-nar e multicampi, formado por professores da UFPB, descreve a evasão e a longa permanência - re-tenção - de estudantes na instituição. O problema está intimamente ligado aos objetivos de ensino e à dinâmica do processo de avaliação, envolvendo assim a totalidade do cotidiano acadêmico e a res-ponsabilidade conjunta dos que faz a universidade. poder, desempenho, avaliação, cotidiano, UFBP.

DOMÍNGUES-FOLGUERAS, S.; PINATTI, V. M.; NUNES, F. Treinamento especial de alunos de gradua-ção em Química. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 40, nº. 7, p.596, jul. 1988. Relata continuidade de pesquisa em treinamento de alunos de graduação de Química, na qual foram acompanhadas duas disciplinas seqüenciais de Química Orgânica. Os alunos prepararam seminários didáticos como treinamento, implicando em prévia consulta bibliográfica, preparação de resumos, crí-ticas após a apresentação. Resultados: a evasão dos alunos diminuiu e a aprovação aumentou; o treinamento em pequenos grupos foi eficiente; existe correlação entre o desempenho dos alunos e o resultado da baterias de testes de aptidão específica a que se submeteram; o interesse por um trei-namento posterior aumentou. química, aprovação, desempenho, aptidão.

DOMINGUEZ, S. F. et al. Sobre a mudança de regime acadêmico nos cursos de licenciatura e bachare-lado em Química. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 12, nº. 25, p.163-172, jul./dez. 1990. Destaca a necessidade de mudança de regime acadêmico nos cursos de licenciatura e bacharelado em Química, a vantagem das disciplinas anuais e a importância da volta do sistema seriado de disci-plinas anuais, tendo em vista aspectos didáticos e as opiniões de professores e alunos de graduação em Química da UFSCar. licenciatura, bacharelado, química, UFSCAR, regime acadêmico.

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DONNÂNGELO, M. C. (coord.). Condições do exercício profissional da Medicina na área metropolitana de São Paulo. São Paulo: Conselho Regional de Medicina, USP, 1981. Trata-se de um estudo sobre o mercado de trabalho na área médica. mercado de trabalho, medicina, trajetória profissional, carreira.

EICHER J. C. Le syndrome do diplôme et le chômage des jeunes diplômes en afrique francophone au sud du Sahara: réflexions de sinthèse. OIT/BIT/PECTA, Addis-Abeba, 1985. Analisa o caso africano no que diz respeito ao crescimento de egressos do ensino superior na década de 60, preocupação com as condições de emprego dos egressos nos fins dos anos 70. Pesquisas mostraram que as taxas de retorno para esses egressos ficavam altas e que as suas situações pro-fissionais eram bem melhores que nos níveis de formação inferiores cf. Origem do fenômeno: política pública de defesa do mercado de trabalho para os egressos do ensino superior. egressos, diplomados, mercado de trabalho, carreira, áfrica.

Ensino da Engenharia no Brasil. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 25, nº. 12, dez. 1973. Apresenta as conclusões da comissão nomeada pelo Ministério da Educação para fazer levantamen-to do ensino de Engenharia no Brasil. A avaliação indica a deficiência na qualificação dos docentes, a má distribuição do equipamento entre diferentes instituições e a insuficiência das estruturas das bibli-otecas. Sugere a criação da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, no intuito de facilitar o intercâmbio entre as escolas e a criação de um fundo de bolsas que garanta a dedicação integral dos alunos do curso. avaliação, docente, engenharia, bolsa de estudo.

ENSINO superior é avaliado. Em Aberto, Brasília, v. 6, nº. 35, jul. 1987. Informa sobre a realização do Encontro Internacional sobre avaliação do Ensino Superior, promovido pela Secretaria de Educação Superior do MEC, com apoio da Organização dos Estados Americanos. Reunindo participantes de países latino-americanos, o encontro discutiu modelos de IES implantados no Japão, Canadá, França e Inglaterra e os seguintes temas: avaliação de sistemas de educação su-perior, avaliação de desempenho de instituições de ensino superior, avaliação da qualidade do ensi-no (cursos/carreiras), conseqüências e impacto da avaliação. avaliação, desempenho, qualidade.

ESPÓSITO, M. P. (coord.) Estudo exploratório sobre o destino ocupacional, expectativas e desempenho profissional dos graduados em Pedagogia. São Paulo: USP. Núcleo de Estudos de Sociologia da E-ducação, 1987. Pesquisa sobre o grau de congruência entre as habilitações profissionais oferecidas pela Faculdade e as carreiras efetivamente seguidas pelos alunos depois de deixar a Faculdade. pedagogia, trajetória profissional, carreira, expectativa, diplomados.

Evasão contínua. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 25, nº. 7, p.677-678, jul. 1973. Registra as precárias condições salariais dos institutos de pesquisa como causadoras da contínua evasão dos melhores pesquisadores. Analisa as medidas do governo em valorizar a carreira científica como "tapa-buraco", pois o aumento salarial previsto não é incorporado e exclui profissionais de de-terminadas áreas. Conclui destacando a importância de se elaborar uma política para o desenvolvi-mento da pesquisa. pesquisa, evasão, pós-graduação, salário, exclusão acadêmica, docente.

Evasão de pesquisadores em São Paulo. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 24, nº167. 11p. P.1078-1079, nov. 1972. Registra a criação, na Assembléia Legislativa de São Paulo, de uma comissão de inquérito para es-tudar as causas da evasão de cientistas e técnicos do serviço público. O reitor da USP, Professor Mi-guel Reale, foi ouvido pela comissão e divulgou carta no "Diário de São Paulo", onde reiterou a gravi-dade da situação da pesquisa e dos baixos salários dos docentes e pesquisadores. pesquisa, pós-graduação, salário, USP.

Evasão de pessoal. Informe Ciência Hoje, Rio de Janeiro, nº. 63, nov. 1986. Cita casos de evasão de pesquisadores ocorridos no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), na Embrapa, e nas universidades de Brasília, Viçosa e Paraná, alegando que uma questão de ordem econômica (altos salários oferecidos) estaria levando para o setor privado os melhores especialistas em cada área. docente, ensino superior, salário, pesquisa.

Evasão de professores da USP. Informe Ciência Hoje, Rio de Janeiro, n. 92, jun. 1987.

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Divulga o número de pedidos de demissão, entregues ao reitor José Goldemberg, em maio de 1987 e apresenta a principal causa dessa evasão. docentes, pesquisa, salários.

Evasão em institutos de São Paulo. Jornal Ciência Hoje, Rio de Janeiro, nº. 245, jan./fev. 1992. Informa que os baixos salários pagos nos institutos de pesquisa de São Paulo estão provocando a evasão dos seus pesquisadores, técnicos e pessoal administrativo. ensino superior, docente, pesquisa.

FAGGIANI, A. Dados do plano de amostragem oriundos dos estudos realizados pela Diretoria Acadêmi-ca da Universidade (1970-1991). s/l, s/ed, 1994. Define a evasão como abandono do curso antes de terminá-lo, o que inclui: abandono, cancelamento a pedido do aluno, cancelamento pela instituição, transferência e flutuação (ingressar em um novo curso na mesma instituição). transferência, ingresso, abandono, cancelamento, flutuação.

FALCÃO, J. de A. Mercado de trabalho e ensino jurídico. Fórum Educacional, Rio de Janeiro, v. 7, nº. 1, p.3-18, jan. 1983. Analisa o paradoxo existente entre a afirmação da Ordem dos Advogados do Brasil sobre a existência de uma saturação do mercado de trabalho, e a expansão pela busca dos cursos jurídicos e faculda-des de direito. Para tanto, parte de dois níveis distintos de análise: uma reflexão sobre as relações entre mercado de trabalho e ensino de direito, e a questão teórica de se o direito, hoje, é instrumento de dominação ou de liberação social. O artigo divide-se em três partes. Na primeira, é analisado o passado das relações entre o mercado de trabalho e ensino de direito. Na segunda, são focalizadas estas relações no presente. Na terceira parte, o autor tenta focalizar o futuro desta relação e suas implicações na luta pela democratização do país. O autor conclui que a reforma do ensino jurídico, e sua adequação ao mercado de trabalho do advogado, deve visar a integração ao contexto, de exi-gências de reforma e consolidação de instituições republicanas. mercado de trabalho, direito, OAB, mercado de trabalho.

FARIA, A. T. S. B. DE. Os dilemas do ciclo básico da faculdade de Engenharia da Universidade do Esta-do do Rio de Janeiro: pontos de partida e pontos de saída. Niterói, Universidade Federal Fluminense, Dissertação (Mestrado em Educação), 152 f. 1992. Discutem os dilemas enfrentados pelo ciclo básico da Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FEUERJ), analisando sua criação a partir da reforma universitária de 1968, sua implantação, trajetória e crise, evidenciada pelos problemas de evasão e repetência. engenharia, reforma, repetência, UFR, ciclo básico.

FÉRES, M. Z. F. C. Evasão escolar no ensino superior: o caso da Faculdade de Educação, Filosofia, Ciências Sociais e da documentação de Marília. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 32, nº. 7, jul. 1980. Tratam da evasão entre os alunos dos cursos de História, Pedagogia, Letras, Ciências Sociais e Li-cenciatura em Ciências da Faculdade de Marília, no período de 1963 a 1972. Realizou pesquisa en-volvendo 106 ex-alunos. Os estudantes responderam a um questionário que abarcava: um perfil ca-racterístico da população pesquisada (ex-alunos que abandonaram seus cursos); uma caracterização dos pais desses ex-alunos, em função de seu nível de escolaridade e ocupação profissional; os tipos de evasão por cursos; as causas da evasão; uma visão crítica dos cursos pelos ex-alunos; o motivo da escolha do curso. A análise dos resultados mostrou serem seis as principais causas da evasão dos alunos: a deficiência do ensino, dos alunos, a escolha inadequada do curso, problemas de rela-cionamento com o professor, inadequação da metodologia de ensino e, principalmente, problemas de ordem econômica. Marília, história, pedagogia, letras, ciências sociais, licenciatura, opção, perfil socioeconômico.

FERRAZ JUNIOR, T. S. A. Reforma do ensino jurídico. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 30, nº. 7, p.132, jul. 1978. Examina as questões que dificultam o ensino jurídico no Brasil. Entre os problemas destacam-se a insuficiente qualificação do corpo docente, a inexistência de uma carreira docente e a relação facul-dade/mercado de trabalho. mercado de trabalho, direito, docente

FERREIRA, J. C. Ensino, pesquisa e extensão no contexto da sociedade: notas para um debate. Educa-ção Brasileira, Brasília, DF, v. 5, nº. 11, p.59-80, jul./dez. 1983. Expõe, inicialmente, que suas pretensões não estão na formulação de novas teorias sobre o binômio universidade/sociedade, mas que pretende levantar questões para o debate. Ele coloca que, de acor-do com pesquisas, 62% dos candidatos ao vestibular do Rio de Janeiro esperam do curso universitá-

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rio uma formação profissional e que apenas 5% buscavam "conhecimento". O objetivo da maioria dos vestibulandos representa uma omissão ou subestimação da potencialidade e responsabilidade da u-niversidade no processo sócio- econômico, político e cultural. Uma das conclusões a que se pode chegar é que os secundaristas e seus orientadores desconhecem o papel da Universidade como ins-tituição educadora. Esse fato prova o caráter segmentário do processo educacional brasileiro e a in-capacidade de cada nível do sistema alcançar em si mesmo os fins para ele determinados. Todas as ações de uma política educacional devem procurar acrescentar ao processo de formação técnico os aspectos humanísticos com vista à formação do sujeito e não de um objeto do desenvolvimento so-cioeconômico. ensino, pesquisa, extensão, vestibular.

FIGUEIREDO, A. A. Considerações sobre a Pós-Graduação e os cursos Infocapes, Brasília, DF, v. 2, nº. 3, p.22-25, jul./set. 1994. Discute temas polêmicos, como: o professor permanente; o professor orientador; o professor respon-sável por disciplina; banca de defesa de Dissertação; permanência no curso; vocação da pós-graduação; reestruturação dos cursos; a apatia das instituições; perspectivas. pós-graduação, docente, docente, dissertação, vocação

FORMIGA, L.C.D. Biologia e Bio-Medicina: evasão escolar. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 35, nº. 4, p.474-475, abr. 1983. Analisa o problema da evasão entre os estudantes de biologia - medicina na UERJ, do ponto de vista psico-pedagógico, defendendo a possibilidade do aluno se deslocar de um curso para outro quando detectada sua inadequação no que realiza. bio-medicina, biologia, medicina, UERJ, transferência.

FORMIGA, L.C.D. et al. O biomédico, a universidade e o mercado de trabalho. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 32, nº 7, p.143, jul. 1980. Apresenta uma avaliação do curso Biomédico da UERJ, em nível de pesquisa e docência. Aponta pa-ra o fato de que a docência parece prejudicada pela regulamentação da profissão e pela necessidade seletiva de pós-graduação. Em discussão com grupos de biomédicos conclui que os cursos de pós-graduação apresentam-se saturados, havendo um problema de mercado de trabalho para este profis-sional. Sugere que o curso, em face à sua regulamentação, seja reavaliado apresentando uma termi-nalidade real. biomedicina, mercado de trabalho, universidade, UERJ, pós-graduação.

FRANÇA, E. N. Graduados: e depois? A presença de egressos de Pedagogia do ICHS CUR/UFMT nas escolas públicas municipais e estaduais de 1º grau em Rondonópolis/MT. Ciência e Cultura, São Pau-lo, v. 46, nº. 7, p. 302, jul. 1994. Apresenta resultados de pesquisa que visou verificar se existe uma articulação entre a teoria estuda-da na graduação e a prática docente dos licenciados em Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Rondonópolis, turma 89/2. Faz uma análise das informações obtidas sobre os planos de aula, programas e materiais didáticos utilizados por estes profissionais a partir de observação direta, entrevistas e questionários. Apesar da investigação não estar concluída, já foi possível perceber que estes profissionais não conseguem realizar uma articulação entre a teoria e sua prática docente. egressos, diplomados, pedagogia, UFMT, licenciatura.

FRANCO, M. E. D. P et al. Articulação entre graduação e pós-graduação na UFRGS: realidade e pers-pectivas. Educação Brasileira, Brasília. v.12, nº. 24, p.117-130, jan./jun. 1990. Identifica e caracteriza as mediações que podem facilitar ou entravar a articulação, entendida como via encaminhadora de desempenhos institucionais exigidos pela realidade acadêmica e social, entre graduação e pós-graduação na UFRGS. A partir disso, sugere a formalização nas políticas e propos-tas de articulação; a ampliação da articulação entre graduação e pós-graduação visando a melhoria da relação ensino/pesquisa: e, principalmente, a qualidade do ensino - compromisso essencial da u-niversidade. pós-graduação, UFRGS, pesquisa, ensino, qualidade.

FROTA, P.R. Rendimento e evasão do curso de Física da UFPI. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 39, nº. 7, p.146-147, jul. 1987. Analisa a trajetória dos 17 anos de funcionamento da licenciatura de Física na Universidade Federal do Piauí, destacando suas relações com o mercado de trabalho para o qual se destina. Aponta uma crescente diminuição da procura pelo curso, alto índice de evasão e procura por outras habilitações. A avaliação foi elaborada com base em análise descritiva de dados sobre reprovação, evasão, produ-tividade e repetência ao longo dos últimos 5 anos.

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desempenho, física, UFPI, licenciatura, mercado de trabalho.

FUSINATO, P. A; HAMBURGER, E. W. Estudo do desempenho e evasão dos ingressantes no IFUSP em 1989, após cinco anos de curso. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 46, nº. 7, jul. 1994. Apresenta resultados obtidos de estudos acompanhando 296 ingressantes no IFUSP, em 1989, de-corridos 5 anos de curso. Constata que as disciplinas dos primeiros semestres são as que mais re-provam e que as disciplinas de Laboratório de Física I e II obtiveram o maior número de aprovados. Serão analisados, também, depoimentos de alunos, obtidos durante a matrícula de 1994. desempenho, IFUSP, física, ingressante.

GARCIA, I. C. Dificuldades na Titulação ao nível de mestrado: estudo realizado com docentes da Facul-dade de Educação da Universidade do Amazonas. 1997. Dissertação de Mestrado, Universidade do Amazonas, Manaus. mimeo. Mostra as principais dificuldades que têm atualmente os docentes, para obter o título de Mestre. A população estudada é constituída de professores da Faculdade de Educação da Universidade do Amazonas, portadores e não - portadores deste título. Os dados foram obtidos a partir de entrevistas e instrumentos aplicados a esses docentes, Estes foram interpretados e tabulados usando-se técni-cas de estatística descritiva e, a seguir, foram analisadas as variáveis levantadas com base em análi-se do PNPG, na estrutura característica da Universidade. O estudo conclui que as dificuldades reais são inexistências do Curso de Mestrado em Manaus, problemas familiares e econômicos. pós-graduação, docente, UFAM, perfil socioeconômico, influência familiar.

GARCIA,V. H.; SILVA, E. S. Perfil do aproveitamento em disciplinas básicas (Ciências Exatas) dos alu-nos de Engenharia da FEJ. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, nº. 7, jul. 1986. Investiga o perfil do aproveitamento dos discentes em disciplinas básicas como: física, química e ma-temática da Faculdade de Engenharia de Joinville. Os resultados desse levantamento mostram baixo índice de aprovação frente ao número de matriculados e alto índice de reprovação por falta de fre-qüência nas disciplinas teóricas. Verifica-se, nas disciplinas experimentais, elevado índice de aprova-ção e regular índice de reprovação por falta de freqüência. Destaca que existe entre os calouros ele-vado índice de reprovação tanto por falta de freqüência quanto por falta de desempenho, evidencian-do a necessidade de reformulação no tratamento dado ao estudante por ocasião de seu ingresso no curso. Recomenda reativação e redirecionamento do órgão de orientação ao estudante; locais apro-priados para estudo individual e/ou coletivo na própria instituição; orientação e melhoria na sistemáti-ca de matrícula e criação de áreas de lazer. engenharia, desempenho, ciclo básico, ciências exatas, FEJ, física, química, matemática, Joiville, in-gresso, orientação.

GATTI, B. A. et al. Estudo da evasão de alunos em alguns cursos da USP. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 36, nº. 7, p.169-170, jul. 1984. Relata estudo feito em 1983/84 sobre a evasão dos estudantes de alguns cursos da USP e da U-NESP. A hipótese inicial era a de que o mecanismo de classificação e convocação de candidatos e-ram inadequados às suas aspirações profissionais e se constituem na principal causa da evasão. Os resultados preliminares do estudo mostram que a evasão ocorre independentemente da distribuição dos cursos em carreiras. carreira, USP, UNESP, expectativa, vestibular.

GIANORDOLI, I. F. et al. Graduação em educação especial - deficiência mental em SP: um perfil dos alunos. Ciência e Cultura, São Paulo, v.47/II, nº. 7, jul. 1995. Relata resultados de pesquisa que investigou o perfil dos alunos de graduação em Educação Especi-al, a partir da aplicação de 220 questionários em nove cursos universitários de São Paulo, contendo temas sobre o curso, a escolha da profissão e conceituação da deficiência mental. educação especial, deficiência mental, São Paulo, escolha profissional.

GIUBILEI, S. et al. Quem são os concluintes dos cursos de graduação da Pontifícia Universidade Católi-ca de Campinas? Ciência e Cultura, São Paulo, v. 32, nº. 7, jul. 1980. Apresenta resultados da investigação da origem socioeconômica dos concluintes dos cursos de gra-duação da PUC-Campinas, bem com dos níveis de escolaridade dos pais. Pretendeu esclarecer a crença generalizada de que a Universidade é freqüentada por uma elite socioeconômica. O instru-mento (questionário) foi aplicado em 829 sujeitos de 29 cursos e tinha por base a "classificação de ocupações e categorias ocupacionais" de Peliano e Martine (1974). O estudo concluiu que a popula-ção daquela Universidade situa-se, predominantemente, nos extratos médios da sociedade advindos de famílias cujos pais não concluíram o primeiro grau. diplomados, egressos, PUC-Campinas, perfil socioeconômico, influência familiar.

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GIUBILEI, S. et al. Um estudo sobre o nível de escolaridade familiar dos concluintes dos cursos de gra-duação da PUC-Campinas, UNICAMP e UNIMEP. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 33, nº 7, jul. 1981. Relata resultados de estudo cujo objetivo é verificar o nível de escolaridade dos familiares dos con-cluintes dos cursos de graduação da Puc-campinas, UNICAMP, UNI. Para tal, aplicou-se um questio-nário junto a 1908 sujeitos de 72 cursos. A conclusão aponta o cônjuge como o familiar que apresen-ta o maior grau de instrução (superior completo), ao contrário dos pais, que geralmente só apresen-tam o primário completo. diplomados, egressos, PUC-Campinas, UNICAMP, UNIMEP, escolaridade.

GOMES, A. A. Considerações sobre evasão escolar no ensino superior. Nuances: Revista do curso de Pedagogia. Presidente Prudente: v. 6, nº. 6, p.90-106, out.2000. A evasão escolar tem sido um tema intensamente debatido, principalmente no ensino fundamental. O texto se propõe a discutir as questões relativas à evasão escolar no ensino superior, considerando as variáveis internas e externas ao fenômeno. Ao considerarmos os diferentes aspectos da evasão es-colar em todos os níveis de ensino, especialmente no ensino superior apontamos ao final, alguns dos aspectos mais relevantes do fenômeno. avaliação, pedagogia, presidente prudente.

GOMES, A. A. Evasão e evadidos: o discurso dos ex-alunos sobre evasão escolar nos cursos de licenci-atura. 1998. Tese de Doutorado em Educação, Universidade Estadual Paulista, Marília. Esse trabalho constitui-se num estudo analítico-descritivo sobre a evasão escolar no ensino superior, com enfoque especifico sobre os cursos de licenciatura. Para chegarmos a uma análise mais profun-da, resgatamos a historia de universidade e dos cursos de formação de professores desde o seu sur-gimento ate a realidade brasileira como forma de contextualização do problema. Coletamos ainda, dados estatísticos sobre a evasão escolar no ensino superior brasileiro, especificamente sobre o en-sino público, buscando relacioná-los com dados sobre a Universidade Estadual Paulista - UNESP - e a Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente. Foram sujeitos desta investigação se-te ex-alunos evadidos dos cursos de licenciatura da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presi-dente Prudente (Educação Física, Geografia, Matemática e Pedagogia). A análise dos dados foi reali-zada a partir da categorização das informações fornecidas pelos informantes, evidenciando sobre as principais características da evasão escolar no ensino superior. egressos, licenciatura, formação, UNESP, educação física, geografia, matemática, pedagogia.

GOMES, C. A. da C. As Expectativas dos professores afetam o desempenho dos alunos? Educação e realidade, Porto Alegre, v. 6, nº. 2, p.91-107 maio/ago. 1981. Considera que a literatura tem mostrado a tendência a considerar que a divisão das turmas por apro-veitamento afeta o estudante, se não claramente em seu desempenho, pelo menos sob outros impor-tantes aspectos para a aprendizagem. expectativa, docente, aprendizagem, desempenho, regime acadêmico.

GONÇALVES, E. L. Evasão no ensino universitário: a escola médica em questão. São Paulo, NU-PES/USP, 1997. (Documento de trabalho, 03/97). Análise sobre os dados relativos a Universidade de São Paulo, ao longo dos seus 20 anos de ativida-de; divididos em dois períodos: 1o Dados publicados em 1986 por E. W. Hamburger, do instituto de Física da USP; 2o informações levantadas em 1996, a partir de dados da Pró-Reitoria de Graduação. Para efeito desta análise, a área da saúde compreenderá os cursos de Medicina, Enfermagem, Far-mácia, Odontologia, Saúde Pública, Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A análise baseia-se essencialmente na relação entre o número de trancamentos de matricula e o nú-mero total de alunos matriculados. Analisaram-se os cursos de medicina da USP de São Paulo e de Ribeirão Preto de 1991 a 1995 (dados presentes no quadro 13 da pesquisa). Constata que cabe as autoridades da Faculdade de Medicina de São Paulo procurar as razões pelas quais o índice de tran-camento de matrículas vem apresentando elevação em comparação com a estabilidade observada no índice da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Verifica ainda a existência de uma diferença marcante no comportamento do índice de relação entre trancamento de matricula de alunos de gra-duação e número de alunos matriculados, quando se comparam os cursos da área de saúde com o conjunto formado pelos demais cursos da USP. medicina,USP, enfermagem, farmácia, odontologia, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional, saúde.

GONÇALVES, E. L; MARCONDES, E. Perfil do ex-aluno da Faculdade de Medicina da USP. São Paulo: s/ed, 1991. Relata resultados de pesquisa sobre o mercado de trabalho na área médica. egressos, diplomados, mercado de trabalho, medicina, USP, carreira.

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Coleção de Bibliografias: evasão no ensino superior - 1970-2001 Página 27

HAMBURGER, E. W. Evasão. In: Simpósio Nacional de Ensino de Física, 7., 1987, São Paulo. Anais. São Paulo: USP/Instituto de Física, 1987. Trata da evasão em universitários da USP. Constata que 42% dos universitários evadem do ensino superior no Brasil devido à situação socioeconômica sendo esta conseqüentemente indicada como a causadora da evasão. Exclusão, perfil socioeconômico, USP.

IESAE/FGV. Instituto de Estudos Avançados em Educação. Fundação Getúlio Vargas. Centro de Docu-mentação. Promoção, Evasão e Repetência. Rio de janeiro, IESAE, 1983. 15p. Coleção de Bibliografias sobre Promoção, Evasão e Repetência. promoção, evasão e repetência.

IIDA, I.; ROCHA NETO, I. O perfil da Engenharia no Brasil. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 12, nº. 25, p.151-162, jul. /dez. 1990. Discute a necessidade de o Brasil modernizar o seu aparato produtivo. A partir disso, torna-se impor-tante promover uma correção de perfil profissional na formação do engenheiro, além da adoção de diversas medidas para melhorar a sua qualificação profissional; a revisão e atualização dos cursos de Engenharia; a elevação da quantidade numérica de alunos de Engenharia no Brasil; a modificação do modelo de pós-graduação, visando à superação de suas deficiências. pós-graduação, modernização, engenharia, perfil, diplomados, egressos, formação, carreira.

Índices de evasão dos cursos na universidade de Brasília e suas perspectivas. Caderno Linhas Críticas, Brasília: nº. 5/6, p.131-145, jul. /jul., 1998. Considera que como fato ou tendência, o interesse pela evasão tem aumentado em todos os níveis de educação. Contudo, ainda são poucos os trabalhos que tratam do tema, sobretudo no ensino su-perior. Apresentam-se os números relativos ao ingresso, formatura e evasão na Universidade de Bra-sília, entre os anos de 1988 e 1994. Sugere-se levar em consideração estes indicadores como parte de uma metodologia de avaliação e gestão de cursos em Universidades, bem como são propostas al-gumas diretrizes para uma futura agenda de estudos sobre este tópico. Exclusão, avaliação, UNB.

INEP, MEC. Pesquisa do INEP sobre estudantes universitários. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 24, nº 3, p.291-292, mar. 1972. Caracteriza a situação socioeconômica do estudante universitário no Estado da Guanabara. Destaca a seleção econômica dos estudantes e a limitação de opções de cursos para os alunos pobres, em virtude da necessidade de trabalharem. perfil socioeconômico, desigualdade, trabalhador, Guanabara.

JAGUARIBE, H. A universidade e a cultura brasileira. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 5, nº. 10, p. 25-37, jan./jun. 1983. Trata da universidade e da cultura brasileira a partir da perplexidade e da crise universitária diante da realidade social, em virtude das conflitantes idéias que a universidade faz sobre seu papel cultural e social. O problema da universidade, levando em conta as especificidades, é reflexo dos problemas gerais da sociedade contemporânea. A missão da universidade está vinculada à função docente, às funções de pesquisa e inovação, além do atendimento às exigências culturais e de formação profis-sional. Deve-se adicionar a essas funções considerações de outros aspectos da tarefa social, como o papel da universidade na sociedade de classe, na estratificação social. O autor fala das diferenças econômicas, sociais e culturais entre os extratos sociais, e que neste ponto se encontra o grande problema do Brasil. A solução está na integração do elemento negro, até então desfavorecido e es-tigmatizado, quebrando as barreiras da estratificação social. cultura, universidade, crise, pesquisa, exclusão, raça, pesquisa.

JAROUSSE J. P.; MINGAT, A. Analuse économique et fondements sociaux des disparités de salaires. In: Centre de Recherche pour l'Étude et l'Observation des Conditions de Vie. Capital humain, comporte-ments família ux et formation des revenus. Paris. 1985. Afirma que as taxas de retorno do ensino superior se mantiveram entre 1964 e 1977; mesmo assim, o ensino superior francês sofreu críticas a respeito da sua incapacidade de se adaptar às evoluções do mercado. mercado de trabalho, desempenho, França.

JATOBÁ, J. Ensino superior e mercado de trabalho: notas para uma discussão. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 5, nº. 11, p.81-89, jul./dez. 1983. Afirma que considerável parte da formação superior para o trabalho ocorre nas universidades. Apesar das tarefas da universidade não se restringirem à formação profissional, a formação superior deve

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estar atenta para a dinâmica do mercado, sob a pena de produzir profissionais em quantidade des-proporcional às demandas sociais. O autor trabalha com estatísticas inseridas no processo histórico, como análise da realidade brasileira. Conclui que a retomada do desenvolvimento deve proporcionar uma maior convergência da formação superior às necessidades do país e que, ademais, contribui pa-ra a geração de um estilo de desenvolvimento mais adequado às aspirações dos brasileiros, no que toca às oportunidades de trabalho. mercado de trabalho, desenvolvimento, formação.

JOSEPH, B. Centers of learning: Britain, France, Germany. s/l: The Carnegie Comission on Higher Edu-cation, 1977. O estudo tem como tema central a função da faculdade e da formação que oferece. formação, Grã-Bretanha, França, Alemanha.

KIPNIS, B; SHERVIER, Z. F. O curso de Pedagogia e o perfil de seu aluno: um estudo de tendência na Universidade de Brasília. Boletim ANPED, Rio de Janeiro, nº 1, out. 1994. O texto analisa o curso de Pedagogia/UnB sob duas perspectivas: de um lado, procura inserir na ava-liação do ensino de graduação o processo de tomada de decisão no interior da Faculda-de/Universidade; de outro, estabelece uma relação entre a literatura sobre estratificação social e o prestígio das carreiras no acesso ao ensino superior. pedagogia, perfil socioeconômico, UNB, escolha profissional.

KIRA, L. F. A evasão no ensino superior: o caso do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá (1992-1996). 1998. 106 f. Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba. Identifica as principais causas da evasão no curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Marin-gá, no período de 1992 a 1996. Foram abordadas algumas reflexões sobre a evasão escolar, com base em estudiosos brasileiros; apresentaram-se estudos de 14 instituições de ensino superior brasi-leiras, públicas e privadas; realizou-se um levantamento na própria instituição estudada; procurou-se estudar o caso da evasão no curso apontado. Realizou-se um estudo por documentos sobre a evasão na UEM e especificamente no curso de Pedagogia, e por entrevistas com oito ex-alunas, procurando identificar suas principais causas. As entrevistas constaram de uma pergunta central: "Por que você abandonou o curso de Pedagogia?", que orientou outras perguntas. Para a análise, o estudo foi clas-sificado em sete categorias, as quais foram reagrupadas em três grandes núcleos temáticos. Após a análise das entrevistas, pode-se concluir que são várias as causas da evasão no curso de Pedagogia da UEM, dentre as quais o curso, a ação docente, e a ênfase dada ao trabalho, pelas alunas que es-tavam trabalhando no momento da evasão. Para a maioria das ex-alunas, o acesso ao curso superior poderia ter facilitado o ingresso em melhores empregos ou ter garantido a permanência no mercado de trabalho, mesmo que este curso não fosse necessariamente o de Pedagogia. pedagogia, mercado de trabalho, aluno-trabalhador, UEM.

KRUEL, I. R. P. Evasão no curso de Biblioteconomia da UFRGS, 1979-86. 1988. Dissertação de Mestra-do em Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Identifica as principais razões que levaram os alunos a abandonarem o curso de Biblioteconomia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no período de 1979-86. A análise e interpreta-ção de dados permitiram concluir que a motivação é o fator mais freqüentemente citado. Algumas va-riáveis apresentam um grau de significância muito elevado quando relacionadas, como idade, opção e interesse. Quanto mais jovem o indivíduo, maior foi sua tendência a escolher o curso de Biblioteco-nomia como 2a. opção demonstrando, pela forma de opção, o seu fraco grau de interesse no curso. Ao final recomenda-se a realização de alguns estudos, como sobre opção e horários. Esta é uma ten-tativa de fazer com que a Universidade reassuma o compromisso social para com a sociedade que a mantém. UFRGS, biblioteconomia, motivação, interesse, idade, opção.

KRUM, M. C.; TOMAZETTI, E. M. Perfil da formação dos alunos do curso de Pedagogia do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria. Ciência e Cultura, São Paulo, v.46, nº. 7, jul. 1994. Relata pesquisa que elucidou o atual perfil da formação dos alunos do curso de Pedagogia da Uni-versidade Federal de Santa Maria, tomando-se como alvo de estudo os alunos que ingressaram em 1991. Fez-se uma análise de como as diferentes disciplinas das habilitações de magistério estão se referindo aos temas atuais em educação, tais como: interdisciplinaridade, qualidade de ensino, mo-dernidade e epistemologia. Procurou-se responder à pergunta: como os alunos estão pesquisando e se comprometendo com estes temas, e situando-os como referenciais para sua prática? Os docu-mentos analisados ressaltam a ruptura existente entre as disciplinas teóricas e as metodologias. pedagogia, perfil, UFSM, ingressante.

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LANKENAU, T. de J. G. Desempenho acadêmico de estudantes do curso de Pedagogia. 1976. Disserta-ção de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Niterói. Analisa a validade preditiva do concurso vestibular realizado pela Fundação Cesgranrio, através de estudo correlacional entre os resultados obtidos pelos candidatos que ingressaram na Faculdade de Educação da UFF, em 1974, e o seu desempenho na vida acadêmica, no 1º e 2º semestres letivos. Outras variáveis foram tratadas como inteligência geral, interesse e caracterização socioeconômica dos sujeitos. A análise dos dados permitiu apontar várias implicações pedagógicas do problema, for-necendo diretrizes para maior eficiência do processo ensino-aprendizagem. desempenho, pedagogia, vestibular, aprendizagem, UFF, perfil, inteligência, interesse.

LANKENAU, T; MOYSÉS, L. Evasão escolar no curso de Pedagogia. Revista da Faculdade de Educação da UFF, Niterói, v. 14, nº. 1 e 2, p.84-102, jan./jun. e jul./dez. 1986. O estudo levanta a hipótese de que as causas da evasão estão na própria universidade. ensino superior, pedagogia.

LEAL, C. I. S; WERLANG, S. R. C. Retornos em Educação no Brasil: 1976-1986. Rio de Janeiro: FGV /EFGE, s/d. Questiona o mercado de trabalho para os formados e algumas classificações arraigadas que se tem no Brasil sobre a rede universitária, pública e privada. mercado de trabalho, egressos, diplomados, trajetória profissional.

LEAL, M. C. Educação brasileira nos anos 90: a busca de adequação a ordem social globalizada. Ensai-o, Rio de Janeiro, v. 6, nº. 20, p.385-404, jul./set. 1998. Faz um balanço da educação nos anos 90 utilizando, principalmente, dados oficiais (IBGE e MEC). Identifica os principais problemas a serem enfrentados, como o analfabetismo, altas taxas de evasão e repetência no ensino fundamental, aumento da demanda pelo ensino médio, escassez de oferta de vagas para o ensino superior. Analisa o modo como o Estado vem definindo suas ações e políticas na área. globalização, repetência.

LEDA, D. B. O curso de Psicologia na Universidade Federal do Maranhão: trajetória de um processo de formação. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 47/II, nº. 7, p. 558, jul. 1995. Resgata os diversos momentos pelos quais passou o ensino superior da Psicologia na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), acompanhando as inúmeras alterações sofridas por esta instituição, as demandas advindas da sociedade, além da análise comparativa dos currículos contidos na pro-posta de criação do curso e em sua reestruturação. Analisa documentos referentes à criação e à re-estruturação do curso, e os que abordam o novo direcionamento dado à formação profissional, além de eleger uma amostra de 20 alunos do último período do curso. Aponta como motivo preeminente para alteração do curso a insatisfação com as habilitações inicialmente oferecidas. psicologia, formação, reestruturação, UFMA, currículo.

LEMOS, D. G. A Evasão escolar no curso de mestrado em Educação. 1991. Dissertação (Mestrado em educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói. Estudo realizado no mestrado em educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) divulga que 25,22% dos matriculados evadiram dos cursos. Apresentam como motivo causas pessoais, institucio-nais e socioeconômicas, associadas a diversidade de outros fatores. Destes, 68, 80% abandonaram o curso após terem cursado todos os créditos, o que nos remete a problemas relacionados à orienta-ção da monografia como causa da evasão. Constatou que 21, 65% dos mestrandos matriculados no período de 1971 (ano de criação do mestrado na instituição) até 1988, evadiram do curso, além dos 3, 57% que nem chegaram a completar um semestre. O perfil dos evadidos é de 70% do sexo femini-no e na faixa dos 40 anos de idade. Além disso, 60,5% destes são docentes universitários. Quanto à opinião de alunos, foi considerada insatisfatória a orientação para dissertação para 40,7% e o rela-cionamento aluno/orientador para 29,6% dos alunos. 42,9% dos respondentes avaliaram como insa-tisfatórias as formas de discussão do projeto de dissertação e as atividades de pesquisa. Os evadi-dos problematizaram a burocracia da realização da monografia e falta de assistência por parte do ori-entador. 40,74% indicaram como sugestão a simplificação das exigências formais e a vinculação da monografia desde o início do curso. pós-graduação, idade, gênero, monografia, UFF, perfil socioeconômico.

LEMOS, D. G. et al. Desempenho do egresso do projeto Logos II, segundo diretores de escolas. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 40, nº. 7, jul. 1988. Relata a experiência de formação de professores leigos, na UFF, para o exercício de 1ª a 4ª série do 1º Grau, no município de Oriximiná, no Pará. Utiliza a metodologia de ensino à distância, através de módulos que constituem o Projeto Logos II. Destaca a pesquisa que objetiva avaliar o desempenho

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de 39 cursistas. Foram chamados para opinar 6 diretores de Escolas urbanas, nas quais 16 egressos do projeto estão atuando. Esses diretores informaram através de questionário que os egressos do projeto são professores que dominam bem o conteúdo, participam da vida escolar e são assíduos, in-teressados e pontuais, conduzindo suas turmas a um bom aproveitamento. A partir destes resultados, a equipe de pesquisa sugere algumas questões, tais como a forma pela qual os conhecimentos foram conduzidos e a maneira através da qual realizou-se a prática pedagógica na escola. egressos, UFF, ensino à distância, docente, egresso, Projeto Logos II, Oriximiná, Pará, ensino urbano

LEMOS, D. G. et al. O que pensam administradores, professores e alunos sobre o sistema de créditos na UFF. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 39, nº. 7, jul. 1987. Pesquisa feita com amostra aleatória administradores, professores e alunos dos cursos de Medicina, Farmácia, Química, Pedagogia e Administração sobre aspectos relacionados à flexibilidade, raciona-lidade e eficiência e à adoção do sistema de créditos na UFF. As respostas ao questionário aplicado a esses três segmentos indicam aspectos facilitadores e dificultadores. Entre os facilitadores são mencionados, entre outros, a flexibilidade curricular e a possibilidade de trancamento de disciplinas. Entre os dificultadores foram citados: deslocamento de um prédio para outro; desagregação das tur-mas e sistemática de matrícula por disciplinas. Outras opiniões livres apontaram, por exemplo, falhas na formação filosófica do aluno e na integração dos conteúdos. docentes, UFF, regime acadêmico, currículo, medicina, farmácia, química, pedagogia, administração.

LEMOS, D. G. L.; TARDIN, A. M. E.; BRAGANÇA, C. M. S. Mercado de trabalho para egressos do curso de Medicina da UFF. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 37, nº. 7, jul. 1985. Relata pesquisa sobre as condições de inserção no mercado de trabalho, a partir dos egressos do Curso de Medicina da UFF, nos anos de 1972, 1975, 1978 e 1980, abrangendo 264 sujeitos, que constituíram a amostra para um universo de 832 egressos. Como instrumentos, foram utilizados en-trevista e questionário auto-aplicável, encaminhado pela ECT e estruturado em três blocos: dados pessoais, histórico escolar e histórico ocupacional. Destaca como resultados: quanto às fontes de emprego, a partir de 1972, a empresa pública decresceu de 72,34% a 52,24% e a privada ascendeu de 12,17% a 31,52%; a maioria dos egressos atuava no setor médico, sendo que se constatou a exis-tência de três egressos fora da área; há 234 inseridos (88,30%) no mercado de trabalho, enquanto que 31 sujeitos encontravam-se desempregados (11,69%), sendo de 31,61% a taxa de subemprego ou subutilização; após a conclusão do curso, 24,38% já estava trabalhando, 28,93% levou menos de dois meses para conseguir emprego, e 2,48% não estava procurando emprego. medicina, mercado de trabalho, egresso, diplomado, trajetória profissional, UFF.

LEMOS, D. G; KELLNER, S. R. O. Avaliação do curso de Mestrado em Educação da UFF. In: Revista da Faculdade de Educação da UFF, Niterói, v.13, nº. 2, p.19-30, jul. /dez. 1986. Trata do nível motivacional, da disponibilidade de tempo, e das exigências que se prendem à realiza-ção da monografia, como causadores da evasão. Cita a dedicação dos alunos às atividades profis-sionais, que constituem seu principal meio de manutenção durante o curso. Trata da faixa etária dos alunos que tendem a prosseguir o curso, e da pesquisa em que os alunos assinalam a aquisição de conhecimentos específicos, a vocação e o desejo de aumentar sua cultura geral como motivos para se dirigir ao curso. Questiona se as causas da evasão estão na própria universidade, como as dificul-dades de conciliar horário de trabalho com o das disciplinas a serem cursadas, e como a insatisfação com o curso. pós-graduação, motivação, trabalhador, evasão, idade, expectativa, vocação, horário, monografia.

LIMA, L. B. B.; FREIRE, L.M. M.; MONTEIRO FILHO, H. A. A formação de professores de inglês na U-ERJ: situação atual e perspectivas futuras. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 43, nº. 7, p.411-412, jul. 1991. Descreve os aspectos mais relevantes do Programa de Formação de Professores de Inglês na UERJ que, em contraponto com os Programas da UAM, da UFRGS e da UFRN, serviu de base para discutir a política de formação de professores de inglês. Após analisar filosofia, estrutura e funcionamento deste Programa na UERJ apresentam a conclusão de que esta universidade vive uma situação atípi-ca: apesar de preparar professores de inglês altamente qualificados, a estrutura do programa está baseado em um modelo que não reflete a realidade do contexto em que a maioria deles atua. formação de professores, inglês, UERJ, UAM, UFRGS, UFRN

LIMA, M. E.; CASTANHO, M. Universidade à noite: o caso da PUCCAMP. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 40, nº. 7, jul. 1988. Levantamento quantitativo e qualitativo da situação do ensino noturno na PUCCAMP, através de um questionário aplicado aos alunos concluintes de todos os cursos noturnos, em novembro de1987. Contém 46 questões (32 fechadas e 14 abertas), a um total de 407 alunos. Os resultados parciais possibilitam as seguintes conclusões: aproximadamente metade dos alunos estudou à noite no 2º

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grau; há um predomínio de alunos egressos da escola pública; grande parte interrompeu os estudos por motivos financeiros; são raros os alunos que não trabalham, dado esse que exige se repense o trabalho metodológico de sala de aula. ensino noturno, egresso, PUC-Camp, diplomados, perfi, trabalhador.

LIMA, M. J. de. O que é enfermagem. São Paulo: Brasiliense, 1993. Como verificado nacionalmente, apenas 17% dos seus egressos são do sexo masculino, confirmando a hegemonia feminina na profissão de enfermagem desde suas origens mais remotas. enfermagem, egressos, diplomados, gênero.

MAGDALENA, B. C; ROSSATO, R. A desqualificação docente: uma face da crise do ensino superior no RS. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 14, nº. 28, p.49-63, jan. /jun. 1992. Analisa a situação atual do magistério superior no Rio Grande do Sul, a partir da sua titulação, sendo destacado o papel das universidades e a evolução do corpo docente nos últimos anos. Constata ter ocorrido uma diminuição no número de mestres e doutores formados na maioria das Instituições de Ensino Superior (IES) do Estado. Afirma, portanto, a necessidade de ser exigida a participação deles no processo de qualificação dos professores, bem como a geração de ciência e tecnologia nos diver-sos setores universitários. Observando que o ensino supletivo não vem alcançando os objetivos pro-postos, levantam dados que procuram esclarecer os motivos da evasão neste nível de ensino. Inici-almente, tece um comentário sobre a proposta de Paulo Freire e seu reflexo no ensino supletivo. Pa-ra indicar as causas da evasão, são apresentados fatores oriundos do sistema educacional, fatores da própria escola e causas externas à escola. Apresenta também algumas medidas para facilitar o re-torno do aluno à escola e propostas para um maior controle da evasão escolar no supletivo do Estado do Rio de Janeiro. Apresenta o projeto que se destina a corrigir ou minimizar dificuldades detectadas em uma escola supletiva do Rio de Janeiro. qualificação, crise, docente, supletivo, Rio Grande do Sul.

MAHER, J. P.; FAGIANNI, A. Evasão e flutuação nos cursos de graduação da UNICAMP. Ciência e Cul-tura, São Paulo, v. 40, nº. 7, p.210-211, jul. 1988. Discute a problemática do rendimento acadêmico em nível de terceiro grau e descreve pesquisa rea-lizada com 10265 sujeitos que ingressaram na Unicamp no período 1980/86, nos 27 cursos ofereci-dos pela Universidade. As variáveis consideradas foram: sexo, idade, nível socioeconômico familiar, escolaridade de segundo grau e situação do sujeito em relação às opções do vestibular. Os resulta-dos obtidos permitem associar evasão e flutuação a cursos de baixa demanda em termos de ingresso no vestibular, apesar de não se poder associar evasão e flutuação a uma causa única. UNICAMP, desempenho, egresso, gênero, idade, perfil, vestibular.

MAHLER, C. F. et al. Avaliação de disciplinas na escola de Engenharia: uma experiência multidisciplinar. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 39, nº. 7, jul. 1987. Identifica os pontos críticos do ensino na escola de engenharia da UFRJ. Aplica questionário em pro-fessores e alunos desta universidade, com base em um questionário de avaliação da Universidade do Arizona. É feita uma análise de fatores como assiduidade, valor global da disciplina, método de ins-trução, conteúdo da disciplina, interesse e atenção dos alunos, do professor, etc. engenharia, UFRJ, avaliação, assiduidade, disciplina.

MAHLER, C. F. et al. Avaliação na Escola de Engenharia: uma experiência em andamento II. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 40, nº. 7, jul. 1988. Relata experiência de criação de um processo de avaliação, após a crescente evasão dos alunos do ciclo básico do curso de engenharia. A partir de um levantamento estatístico da evasão, dos tranca-mentos, das desistências de disciplinas, das reprovações, desenvolveu-se um quadro de respostas a ser preenchido pelos alunos, aplicado no 2º período de 1986 e 1º de 1987. Com base neste quadro de respostas com base na técnica de Likert (constando de 29 itens) e sete questões discursivas, foi feita avaliação quantitativa de diversos aspectos da disciplina e do docente, que correspondem à vi-são que os alunos têm dos seus professores. avaliação, engenharia, desistência, reprovação, ciclo básico.

MAIA, M. F. A evasão no terceiro grau: a quem interessam as razões?: Caracterização do aluno evadido dos cursos de graduação e licenciatura do campus I da Universidade Federal da Paraíba, João Pes-soa, no período 1975-80. 1984. Dissertação (Mestrado em Educação) -Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Caracteriza o aluno evadido dos cursos de graduação e licenciatura do Campus I da Universidade Federal da Paraíba, no período 1975-80. Para coleta de dados, utilizou-se um instrumento de pesqui-sa auto-aplicável, com o objetivo de detectar a história do sujeito durante o período em que permane-ceu na universidade, considerando dados relativos à identificação, ao nível de escolaridade dos pais,

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ao nível ocupacional dos pais e dos sujeitos, à forma de ingresso na UFPB, ao curso pretendi-do/obtido, às razões de ingresso/abandono e à situação atual dos sujeitos. As razões de escolha do curso revelam que, conscientes ou não, os sujeitos evidenciam uma visão romântica da instituição u-niversitária. Dentre as que obtiveram maior freqüência, em ordem de prioridade estão: 1) a livre esco-lha; 2) maior facilidade de acesso, busca de cultura geral e possibilidade de exercício criativo da pro-fissão; 3) o acesso à outra carreira. Em relação às razões de abandono do curso ou universidade, os sujeitos declararam serem estas advindas de falta de motivação, problemas pessoais e casamento. À guisa de conclusão, o estudo da evasão escolar no terceiro grau evidencia que os fatores que interfe-rem na decisão dos sujeitos de abandonar a universidade apresentam características individuais, so-cioeconômicas, institucionais, ou mesmo o somatório delas inseridas num contexto mais amplo e complexo. perfil socioeconômico, licenciatura, UFPB, influência familiar, expectativa, motivação.

MANDELLI, L. I. Perfil ocupacional do estudante de Engenharia da Universidade de Caxias do Sul. Ciên-cia e Cultura, São Paulo, v. 42, nº. 7, p.229-230, jul. 1990. Relata trabalho realizado pelo Departamento de Engenharia Química do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade de Caxias do Sul, objetivando a definição do perfil profissional e de seu currículo para a década de 90. O estudo foi realizado através da aplicação de um questionário com amostra de 113 estudantes dos cursos de Engenharia Química e Mecânica, permitindo a avaliação do perfil dos estudantes em diferentes estágios dentro do curso de graduação. Conclui que o estudante de engenharia é trabalhador, já convive com a parte experimental na indústria e procura informação na universidade. Propõe uma reforma curricular compatível baseada na redução da carga horária, na flexibilidade, na interação das ciências básicas com o conteúdo profissionalizante, através da inser-ção de disciplinas de ambos os ciclos e na disponibilidade do corpo docente, visando atender o aluno extra-classe. Ocupação, engenharia, Universidade de Caxias do Sul, engenharia mecânica, trabalhador, currículo.

MARQUES, L. R. C. O impacto do Curso de Saúde Publica de Porto Alegre/RS no ambiente profissional do egresso. 1988. Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Aborda o impacto do Curso de Saúde Pública de Porto Alegre/RS, no Ambiente Profissional do E-gresso, no período de 1975 a 1980. O curso alvo tem como objetivo formar sanitaristas e prepará-los para atuar como administradores de programas e serviços de saúde. A abrangência do curso é multi-profissional, com ênfase nas áreas de Enfermagem e Medicina. A iniciativa para realizar o curso parte dos próprios interessados, e o motivo principal é o aprimoramento técnico. diplomado, egresso, enfermagem, medicina, saúde, Porto Alegre.

MARTINS JUNIOR, J; RODRIGUES, W. R. Avaliação do ensino do curso de graduação em Física da Universidade Estadual de Maringá. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, nº. 7, jul. 1986. Investiga a opinião de professores e alunos, que cursam ou cursaram Educação Física na Universi-dade Estadual de Maringá, sobre as principais falhas existentes em seu ensino, e o que estaria fal-tando para que o mesmo funcionasse com eficiência e eficácia. A amostra constou de 43 sujeitos, submetidos a um questionamento. Conclui, a partir dos resultados, que o curso está quase totalmente voltado para a obtenção de resultados e seu currículo não atende ao mercado de trabalho. Sugere uma maior reflexão dos dirigentes e professores do Curso com vistas a um currículo mais dinâmico e aberto às transformações e à evolução do mundo atual. avaliação, física, UEM, currículo, egressos, diplomado, educação física.

MARTINS, J. P. Estudo da evasão escolar de alunos da graduação da Universidade Federal de São Carlos. 1984. Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Car-los-SP. Identifica variáveis que podem determinar a evasão escolar na Universidade Federal de São Carlos, bem como se propõem medidas que venham neutralizar ao máximo a atuação dessas variáveis e, conseqüentemente, diminuir a intensidade desse fenômeno. Investigaram-se através de questionários enviados pelo Correio ou preenchidos no ato da família, dificuldades financeiras, expectativas de sta-tus da carreira e mercado de trabalho, informações facilitadoras da escolha profissional e o trabalho da UFSCar como variável interveniente no abandono do curso. Os resultados apontaram que a razão mais alegada para deixar o curso é a falta de identificação com o curso para o qual o candidato in-gressou. Entretanto, ao relacionar-se o nível de desencanto com o curso com a falta de orientação para a escolha profissional no segundo grau, foram obtidas associações significativas, ou seja, ficou claro que a deficiência de informações profissionais no período que antecedeu a escolha do curso da UFSCar, foi o fator que afetou a evasão escolar por desencanto com o curso. UFSCAR, abandono, família, perfil, vocação, escolha.

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MARTINS, V. S. Morbidade psicológica e psiquiátrica na população médica. Boletim de Psiquiatria, São Paulo, 22-23:9-15, 1990. Acrescenta ao perfil da personalidade do aluno de medicina, os desafios da prática médica. A apro-ximação entre a personalidade do estudante e a vivência profissional justifica a procura de assistên-cia psicológica durante o curso (varia entre 4,0 e 40,0% de uma escola a outra). medicina, perfil, assistência.

MATUCK, I. C. O ensino odontológico na Universidade Federal Fluminense: uma reflexão. 1995. Disser-tação de Mestrado, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Identifica a opinião de alunos, ex-alunos e professores acerca do curso de odontologia da UFF. Ofe-rece subsídios para a reflexão e para possíveis mudanças que venham a contribuir para sua melhori-a. Como instrumento para a coleta de dados, foi utilizado um questionário enviado para os alunos, ex-alunos e professores do curso. Foram elaborados questionários específicos para cada uma destas duas categorias, para que as informações fossem posteriormente cruzadas. Foram entrevistados 20% da população geral do curso. Conclui que os sujeitos estão insatisfeitos com a prática atual, com o ensino odontológico vigente, além de cientes do estado de saúde bucal da população brasileira. To-dos desejam mudanças capazes de transformar esta realidade. Entretanto, há acomodação geral, le-vando à inércia no que diz respeito à tomada de atitudes e de decisões para a ação. odontologia, UFF, mercado de trabalho, saúde,, diplomado, docente.

MC. GUIRE, F. L. Pycho-Social studIES of medical students: critical review. Journal of Medical Educa-tion, v. 41, p.424-445, 1996. O estudo descreve a personalidade do estudante de medicina. medicina, personalidade, perfil discente.

MEDINA, P. R. de G. Pós-graduação e capacidade docente. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 15, nº 31, p. 139-145, jul./dez. 1993. Afirma que, devido à preocupação com a capacitação docente brasileira, estimulou-se a criação de cursos de pós-graduação e doutoramento. O objetivo do artigo não é negar a importância da pós-graduação, mas também não considera justo, nem lógico, desprezar outras formas alternativas de capacitação docente. Pretende-se, na verdade, criticar a supervalorização fornecida à pós-graduação, que faz com que muitas universidades adotem a titulação acadêmica como único requisi-to para o ingresso em seus quadros, em detrimento de outros fatores, por exemplo, a experiência ad-quirida no exercício do magistério e/ou na atividade profissional correspondente à área de ensino. pós-graduação, docente, titulação, doutorado.

MELO, C.L.S. et al. Fatores motivacionais da evasão de alunos do curso de Biblioteconomia da UFPB - período 1977 a 1986. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 45, nº. 7, jul. 1993. Relata pesquisa de campo sobre as principais razões que levaram os alunos a abandonar o Curso de Biblioteconomia da UFPB, no período de 1977 a 1986. Os autores partiram das seguintes hipóteses: a) incompatibilidade entre horário de curso e horário de trabalho dos alunos; b) dificuldade de merca-do de trabalho; c) falta de status da profissão. Estas suposições levaram à formulação dos seguintes objetivos para a pesquisa: caracterizar o aluno evadido quanto a fatores socioeconômicos; detectar no aluno evadido a razão da escolha e suas perspectivas anteriores ao momento da evasão; identifi-car e analisar os motivos que levaram o aluno a evadir; comparar os motivos de evasão com as ex-pectativas a respeito do curso. Todos os alunos que evadiram o curso no período referido foram en-trevistados através de questionário, de cuja análise se pode concluir inicialmente que a hipótese dos autores refletiam em sua maioria os reais motivos de evasão. motivação, biblioteconomia, UFPB, perfil socioeconômico, mercado de trabalho.

MELO, H. P. O curso de economia da Universidade Federal Fluminense e a questão da avaliação. Estu-dos e Debates, Brasília, nº. 14, p.195-202, 1988. Apresenta uma análise do desempenho do corpo discente da Faculdade de Economia, na Universi-dade Federal Fluminense, onde se configurou um elevado nível de evasão, de reprovações por faltas e desinteresse de certos professores. reprovação, docente, interesse, economia, avaliação.

MERCURI, E; MORAN, R. C; AZZI, R. G. Estudo da evasão de curso no primeiro ano da graduação de uma universidade pública federal. São Paulo: USP/NUPES, 1995. (Documento de Trabalho, 5/95). Projeto de pesquisa em desenvolvimento, em busca de metodologias de investigação dos determi-nantes do fenômeno permanência/evasão nos cursos de graduação, tendo os seguintes objetivos: i-dentificar as variáveis relacionadas à permanência/evasão do estudante no curso de graduação du-rante o primeiro ano; saber do aluno que deixa o curso o que o levou a isso; verificar seu percurso acadêmico e profissional após a evasão; verificar as relações existentes entre as variáveis identifica-

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das e os motivos percebidos pelo aluno como determinantes de sua evasão. A pesquisa está limitada à evasão ocorrida no primeiro ano pois, além de ocorrer mais acentuadamente nesse período, nos anos seguintes poderá ser minimizada com estratégias delineadas aos ingressantes. O artigo apre-senta os resultados parciais de uma pesquisa em andamento. Considera que o fenômeno da evasão (no caso de curso) é o resultado de um processo complexo e longitudinal, afetado por fatores internos e externos à organização escolar. O documento expõe a metodologia aplicada no projeto, oferecendo mais informações sobre a coleta de dados, efetuada junto aos alunos ingressantes em uma universi-dade estadual de São Paulo. A título de conclusão, apontam-se limitações e dificuldades percebidas até o presente estágio da pesquisa, apontando caminhos a serem seguidos. permanência, mercado de trabalho, São Paulo.

MESSENDER, A. M. S. O primeiro ciclo na Universidade Federal da Bahia. 1976. Dissertação de Mes-trado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Estuda o primeiro ciclo da Universidade Federal da Bahia. Constata que, de acordo com declarações feitas pelos alunos, o que mais influiu no seu rendimento foi a metodologia do ensino utilizada. Sali-enta que o primeiro ciclo caracteriza-se pelo ensino de massa e pela heterogeneidade dos alunos. Constata predominância de bacharéis sobre licenciados. UFBA, ciclo básico, bacharelado, licenciatura, desempenho.

MICELLI, S. Poder, sexo e letras na República Velha: estudo clínico dos antolianos. São Paulo, Perspec-tiva, 1977. O estudo trata da visão que se tem a respeito do universitário. universidade, república velha, poder, sexo, letras.

MILLAN, L.R.; ROSSI, E.; DE MARCO, O. L.. W. Quais as motivações que levam o estudante de medici-na a procurar assistência psicológica. In: Rossi, E. e Col. Assistência psicológica ao aluno, série Do-cumento CEDEM nº 5, 1994. Análise dos alunos que procuraram o serviço de Assistência Psicológica ao Aluno (GRAPAL) da FMUSP espontaneamente entre os anos de 1986 a 1991. Constatou-se a maior procura entre alunas; no entanto, os alunos mostraram maior morbilidade psiquiátrica (67,8% masculino contra 55,0% femi-nino). Não existe, de maneira explícita, qualquer alternativa vinculada a condições de saúde física ou mental, como possibilidade de exclusão do aluno do corpo discente da USP. medicina, assistência, USP, GRAPAL, FMUSP, gênero, exclusão.

MOLINARI, I. Um estudo sobre as estratégias de ensino usadas pelos professores do Instituto de Mate-mática da Universidade Federal Fluminense. 1976. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Niterói. Estabelece embasamento teórico sobre a Metodologia do Ensino de Matemática. A seguir, faz uma pesquisa sobre as principais estratégias de ensino adotado pelos professores do Instituto de Matemá-tica da UFF. Os dados foram obtidos através de um questionário aplicado aos professores. As con-clusões indicam uma situação de abandono do aperfeiçoamento didático dos docentes no ensino da Matemática. ensino superior, UFF, matemática, corpo docente, estratégia de ensino.

MORAES, I. Evasão da universidade. In: MORAES, I. Perfil da universidade. São Paulo: Pionei-ra/EDUSPP, 1986. Trata da decepção com a realidade universitária e com as metodologias de ensino adotadas na uni-versidade como causadoras do desejo do aluno evadir. perfil, universidade, metodologia.

MOREIRA, M. A. Avaliação do professor pelo aluno como instrumento de melhoria do ensino universitá-rio. Educação e Seleção, São Paulo, nº. 4, p.109-123, jul./dez. 1981 Discute o uso da avaliação do desempenho do professor pelo aluno como um mecanismo de retro-alimentação capaz de contribuir para a melhoria do ensino universitário em nível de graduação. Em torno desse tema, vários tópicos serão abordados, questões serão levantadas e exemplos serão da-dos. Cabe destacar, no entanto, que praticamente todo o trabalho está referenciado pelo contexto da universidade norte-americana, tanto em termos de bibliografia como de experiência do autor. Aliás, dificilmente esse tema poderia ser abordado com outro referencial, pois é principalmente nos Estados Unidos que a avaliação do professor pelo aluno faz parte do cotidiano de muitas universidades. Em-bora o trabalho inclua também um breve relato de uma experiência em pequena escala na Universi-dade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a análise da viabilidade ou, quem sabe, da conveniên-cia da utilização dessa estratégia como instrumento de melhoria do ensino na universidade brasileira fica a critério do leitor. desempenho, docente, avaliação, cotidiano, EUA, UFRGS.

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MOREIRA, M. J. A evasão escolar do curso de Biblioteconomia: o caso da Universidade do Rio de Ja-neiro (UNI-RIO). 1988. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Identificar as razões da evasão dos alunos do Curso de Biblioteconomia da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), no período de 1981-1985. Envolvendo 144 alunos entre evadidos e não evadidos, centrou-se na operacionalização de variáveis distribuídas em grandes grupos, abrangendo aspectos pessoais, sócioeconômicos-culturais, motivacionais e acadêmicos. Foram utilizados como instrumen-tos para coleta de dados dois questionários, enviados via postal aos alunos integrantes das amostras selecionadas. Para análise comparativa dos grupos, usou-se o Teste X ao quadrado, estabelecendo-se o nível de significância de 0,05 para determinar possíveis diferenças de informações entre os mesmos. A variável "Motivação Profissional" revelou a diferença mais significativa entre evadidos e não-evadidos. Os alunos evadidos apontaram o variável "Horário do Curso", que impossibilitava con-ciliar trabalho e estudo, como a principal razão. Recomendou-se, em ordem de prioridade, a volta do curso noturno, extinto em 1980. biblioteconomia, UNI-Rio, perfil socioeconômico, motivação, horário, trabalhador, curso noturno.

MOYSÉS, L. et al. A evasão escolar chega à universidade. Revista da Faculdade de Educação da UFF, Niterói, v. 12, nº2, p.7-24, jul. /dez., 1985. Afirma que as causas da evasão estão na própria universidade, e vinculadas a problemas inerentes a cada curso. Conclui-se que os cursos de maior prestígio social são os que apresentam os menores índices de evasão na UFF, da mesma forma que a dificuldade de conciliar horário de trabalho com o das disciplinas a serem cursadas é umas das principais causas de evasão, tendendo a piorar em cur-sos com currículos pouco flexíveis. Além disso, mostra-se como causa da evasão a insatisfação com o curso, o seu grau de dificuldade, a escolha equivocada provocada por influências de familiares e amigos ou pela desinformação sobre a carreira. Sobre os pesquisadores, trabalham com um número pequeno de evadidos diante da quantidade de alunos que evadem a universidade anualmente. evasão, UFF, horário, influência familiar, expectativa.

MOYSÉS, L. M. M. et al. A evasão escolar na UFF. Estudo Específico. Programa de Avaliação da Re-forma Universitária. Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 1985. Considera o nível de desempenho do aluno como a variável que mais acarreta o problema de evasão, além da motivação e da situação socioeconômica. A falta de disponibilidade de tempo como variável relacionada à evasão e à produtividade do curso. Realizou-se na UFF um estudo envolvendo 25 cur-sos, no qual avaliou-se o fenômeno da evasão a partir de fatores relacionados ao curso e às caracte-rísticas dos evadidos. UFF, desempenho, motivação, perfil socioeconômico.

MOYSÉS, L. M. M. et al. Evasão escolar na UFF. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 36, nº 7, p.181-182, jul. 1984. Relata pesquisa em andamento, que investiga as principais causas da evasão escolar na UFF, em 7 dos 25 cursos existentes na universidade. Identifica fatores institucionais e extra-institucionais que contribuem para a ocorrência do fenômeno. Este está sendo encarado sob dois prismas: um o do curso no qual o aluno está matriculado e o outro, o do próprio aluno evadido. avaliação, reforma, curso, UFF.

Na França, muito diploma e pouco emprego. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 24, nº. 10, p.970-971, out. 1972. Afirma que a educação superior em massa, na França, não foi acompanhada por reformas que aten-dam às necessidades sociais e econômicas do país. Registra o descompasso entre produção e ab-sorção de mão-de-obra. Especialmente nos cursos de Ciência, reduziram-se as oportunidades de emprego dentro da própria Universidade, com o estacionamento dos fundos disponíveis para a pes-quisa. Aponta que a facilitação do ingresso no ensino superior poderá levar à formação de um exérci-to de diplomados sem emprego ou em empregos diversos da sua formação. mercado de trabalho, ensino superior, desemprego, França, pesquisa.

NETO, J. P.; FALEIROS, V. de P. Teoria, método e história na formação profissional. Cadernos ABESS nº1, O processo de Formação Profissional do Assistente Social, São Paulo, Cortez, 1986. Considera que a crise econômico-social, e conseqüentemente institucional, repercute no Serviço So-cial de uma maneira direta e indireta. De uma maneira direta, pelas demandas que a sociedade põe ao Serviço Social, entendendo-se aqui por sociedade tudo o que está fora da Universidade. As de-mandas indiretas, por sua vez, não aparecem tão claramente. formação, serviço social, assistente social.

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NETTO, C. A; WANNMACHER, C. M. D. Características da avaliação no Instituto de Biociências: Real X Ideal. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 33, nº. 7, p.137-138, jul. 1981. Relata pesquisa realizada junto aos alunos das áreas médica e biológica, com o objetivo de verificar a opinião dos alunos em quanto às características das avaliações a que são submetidos (situação re-al); às características ideais de avaliação; à diferença entre a situação real e ideal; às mudanças de opinião ocorridas ao longo do curso. Os alunos defendem como situação ideal de avaliação a partici-pativa e não burocrática. Relatam, no entanto, que a situação real encontra-se muito aquém do espe-rado, não havendo mudanças nas suas expectativas ao longo dos três anos de permanência no Insti-tuto. Conclui que os métodos de avaliação utilizados devem ser revistos, discutidos e reformulados. avaliação, biociências, medicina, biologia, expectativa.

NEVES, A. A. B. Autonomia e reforma no ensino superior no Brasil. Educação Brasileira, Brasília, v. 16, nº33, p.79-91, jul. /dez. 1994. Trata da crise do ensino superior no país, suas causas, conseqüências e da urgente necessidade de uma reforma que passe, prioritariamente, pela autonomia universitária. A partir disso, são abordados os aspectos polêmicos e complexos que participam da discussão a respeito da implementação da au-tonomia universitária, uma vez que exige mudanças de valores e contraria interesses corporativistas. Enfocam-se, a seguir, os estudos realizados pelo MEC, que sugerem a elaboração de um amplo pro-grama de reforma capaz de abolir e revogar decretos e portarias, que cerceiam a autonomia didático-científica-administrativa das Instituições de Ensino Superior (IES), e sinalizar a expansão e desenvol-vimento do ensino superior com qualidade. Entretanto, a realização da reforma, o ideal para a solu-ção da crise universitária, enseja divergências e conflitos de interesses que surgem de visões peculi-ares da vida acadêmica e de suas relações com a sociedade. Assim, qualquer reforma que venha a ser instaurada deverá ser efetuada através da concretização de um processo que busque equacionar estas divergências, promovendo consensos e firmando o interesse público. Automomia, reforma, IES, MEC.

NOE, A.; LOBO, M. A educação profissional na sociedade globalizada. Revista Avaliação, Campinas, ano 5, v. 1, nº. 15, mar. 2000. Destaca a relação entre os processos produtivos e as competências profissionais necessárias, num quadro de análise comparativa entre a economia capitalista tradicional (baseada na relação mão de obra, capital e recursos naturais) e a economia global (internacionalizada). Demonstra que a produ-ção na primeira se caracteriza por uma organização piramidal, hierárquica e estática, e a segunda pode ser representada através da imagem de uma "teia de aranha" que simboliza a produção trans-nacional, fragmentada sem bases nacionais. Sublinha ações nas quais a educação deveria executar, que pode ser formulada através da pergunta: para que atores e quais contextos devem ser prepara-dos e sistematizados os processos de formação e como se desenvolve o melhor desempenho para diversos modelos de produção? Esta pressuposta "revolução" se desenvolve num contexto de exclu-são social onde os primeiros excluídos serão os "incapacitados" em termos de aquisição de novos conhecimentos. Os novos processos de aprendizagem na organização ressurgem na era contempo-rânea ora como um aspecto relacionado à produtividade e a competitividade da empresa a baixos custos, ora como condição "sine qua non" para a sobrevivência das empresas do mercado. Contradi-toriamente, os aspectos de formação acabam sendo um reflexo das transformações sociais e políti-cas no sentido de amenizar o quadro dos excluídos do contexto produtivo. educação profissional, globalização, mercado de trabalho.

OCHA, J.C.C. Evasão escolar no ensino de terceiro grau: um estudo de caso na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 1988. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universi-dade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Análise do fenômeno da evasão escolar nos cursos ministrados pela UERJ, de acordo com as situa-ções dela decorrentes: cancelamento da matrícula por abandono de curso, trancamento da matrícula, transferência para outro estabelecimento de ensino superior. Mostra que o problema vem se acentu-ando na UERJ de maneira significativa. O estudo apresenta o problema, bem como a definição da metodologia adotada; mostram a estrutura da UERJ, com os centros, unidades e respectivos cursos, inclusive com as mudanças ocorridas nestas estruturas; faz a revisão da literatura, observando que o fenômeno ocorre de maneira diferente em cada instituição; por fim apresenta a evasão escolar na UERJ, analisando alguns cursos tomados como amostra. UERJ, transferência, IES, Rio de Janeiro.

OLIVEIRA, C. de et al. Origens socioeconômicas dos concluintes dos cursos de graduação da Universi-dade Metodista de Piracicaba. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 32, nº. 7, jul. 1980. Investiga o perfil daqueles que procuram os cursos da Universidade Metodista de Piracicaba. Identifi-ca o nível socioeconômico dos concluintes dos cursos de graduação e o nível de escolaridade dos pais. Para tanto, foi elaborado um questionário com base na "classificação de ocupações e categorias

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ocupacionais", aplicado nos formandos de dezembro de 1979. O estudo concluiu que a população daquela Universidade situa-se, predominantemente, no extrato médio da sociedade, advindos de fa-mílias cujos pais não concluíram o primeiro grau. diplomados, egressos, perfil, perfil socioeconômico, UNIMEP.

OLIVEIRA, E. A.; BASSO, I. S. Mercado de trabalho para egressos da UFSCAR. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 36, nº. 7, jul. 1984. Relata pesquisa de acompanhamento dos egressos de nove cursos da UFSCar (total de 394 gradu-andos), com o objetivo de analisar o processo de inserção destes no mercado de trabalho. Dados preliminares mostram como o problema do desemprego que assola o país vem atingindo ex-alunos da UFSCar. Foi detectado que, para se evitar a crise de emprego, os egressos vêm exercendo tare-fas pouco ou nada relacionadas ao curso realizado. egressos, diplomados, mercado de trabalho, UFSCAR, trajetória profissional.

OLIVEIRA, F. B. Modernização tecnológica e flexibilidade na educação: a importância dos cursos de pós-graduação nesse novo contexto. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 29, nº. 3, p.188-196, jul. /set. 1995. Apresenta os limites e as possibilidades de modernização tecnológica, e afirma que, devido à rapidez do desenvolvimento tecnológico, tornou-se necessário haver uma maior flexibilidade na educação pa-ra se assegurar uma formação que possibilite adaptações e reconhecimento de novas idéias. Tendo em vista que, a partir dos anos 50, aumentou o número de pessoas com nível superior, foi necessário realizar uma sistematização do ensino, deixando a graduação com uma abrangência mais genérica e a pós-graduação com um direcionamento mais específico. Os cursos de pós-graduação lato sensu comportam diversas ênfases, que vão desde a especialização em conteúdos específicos até cursos com amplo esboço. Afirma ser, portanto, uma boa alternativa, dada a flexibilidade que apresentam para as necessidades e demandas diferenciadas que surgem cada vez mais freqüentemente. modernização, flexibilidade, trabalho, pós-graduação.

OLIVEIRA, F. R. de. Medida da eficiência de colégios pelo rendimento de seus ex-alunos no curso supe-rior - viabilidade da extinção do vestibular. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 29, nº. 7, p.197-198, jul. 1977. Relata pesquisa na qual se busca medir a eficiência de colégios de 2º grau, através da verificação de rendimentos, no curso superior de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa. Sugere, ao final, alternativa à escolha dos candidatos aos cursos da Universidade. desempenho, egresso, vestibular, agronomia, UFV.

OLIVEIRA, M. de F. A. de. Avaliação no 3º grau: um estudo exploratório a partir das concepções de pro-fessores e alunos dos cursos de licenciatura. 1996. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculda-de de Educação, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de janeiro. Analisa as concepções de avaliação no processo ensino-aprendizagem de professores e alunos dos cursos de licenciatura e verificar, até que ponto, a prática avaliativa vivenciada pelo futuro professor pode interferir em sua formação profissional. A pesquisa foi desenvolvida, utilizando-se a abordagem qualitativa, em 3 instituições de ensino superior, sendo 2 provadas e 1 pública, nos cursos de licenci-atura em matemática, física, história e geografia, no município do RJ. Para a coleta de dados, foram utilizados questionários aplicados em 100 alunos do5º, 6º e 7º períodos e entrevistas com 20 profes-sores que lecionavam disciplinas pedagógicas nestes cursos. As conclusões, de um modo geral, a-pontam na direção da necessidade de se repensar a prática avaliativa, muito mais tradicional que mediadora, como ficou demonstrado nesta pesquisa, para permitir o exercício pleno da cidadania. avaliação, licenciatura, formação, licenciatura.

OLIVEIRA, R. L. S. Alternativas à dissertação: eventual solução para reduzir a evasão de alunos nos Mestrados em Educação. 1995. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Verifica em que medida as dificuldades reveladas no processo de elaboração da dissertação, nos programas de Mestrado em Educação das Universidades Federais no Estado do Rio de Janeiro, fo-ram responsáveis pela evasão de alunos após terem cursado todos os créditos exigidos pelo curso. Investiga o motivo pelos quais esses programas não se utilizaram a flexibilidade concedida pela legis-lação pertinente, que prevê a alternativa de trabalhos que substituam a dissertação para atribuição do título de Mestre em Educação. Concluiu-se que o processo de desenvolvimento da dissertação e os problemas surgidos na fase de orientação configuram-se como os maiores motivos da evasão. pós-graduação, educação, UFRJ.

PALHARINI, F. A. Evasão, exclusão e gestão acadêmica na UFF: passado, presente e futuro. Monogra-fia apresentada ao Instituto de Gestión e Liderazgo Universitário - IGLU - da Organización Universita-

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ria Interamericana (OUI), como requisito para obtenção do título de Especialista em Administração Universitária ., promovido pela Organização Universitária Interamericana - OUI/CRUB/IGLU. Niterói, UFF, 2002. 55p. Traça os contornos que caracterizam a ocorrência do fenômeno da evasão nos cursos de graduação da UFF, considerando a magnitude de sua ocorrência, ao longo dos últimos 20 anos, o modo pelo qual o fenômeno vem sendo tratado pela instituição e a análise, por área do conhecimento, das suas possíveis causas. Como seus objetivos específicos busca-se: a) identificar os fatores que contribuem para gerar a evasão nos cursos de graduação da UFF, a partir das características individuais dos es-tudantes e de fatores internos e externos à instituição; b) ampliar a compreensão sobre o fenômeno da evasão e suas causas correspondentes. Para atender estes objetivos procedeu-se a uma ampla revisão bibliográfica relacionada a evasão no Brasil desde os anos 70, a qual se constitui em impor-tante subsídio para compreender sua ocorrência no âmbito da UFF. Além desta revisão foram conso-lidados neste estudo os principais estudos realizados na UFF sobre a evasão nos cursos de gradua-ção, assim como analisadas as respostas dadas por estudantes evadidos, segundo a área de conhe-cimento na qual seus respectivos cursos de origem se inserem. A combinação destes diferentes es-tudos revela a contraface do discurso acadêmico, a exclusão acadêmica. A retrospectiva realizada indica a recorrente gravidade com que o fenômeno da evasão vem se manifestando na UFF, particu-larmente em alguns cursos. Revela ainda que a inexistência de políticas e/ou ações correspondentes aos elementos associados pelos estudantes a sua ocorrência, por parte da gestão institucional. As respostas dos estudantes nos diferentes estudos considerados apontam para a prevalência dos fato-res institucionais como os principais responsáveis pela ocorrência da evasão, independentemente da área do conhecimento em questão. O estudo conclui pela necessidade de políticas mais consistentes e apresenta propostas metodológicas e políticas para o tratamento da questão no âmbito da UFF. UFF, exclusão, gestão, graduação.

PANTAGES, T. J.; CREEDON, C. F. StudIES of college atrition: 1950-1975. Review of Education Re-search, v. 48, nº 1, p.49-101, 1978 Propõe a realização de estudos longitudinais por permitirem acesso aos fatores que afetam a perma-nência/evasão, no momento em que estão exercendo seus efeitos, propiciando uma visão mais clara da complexa interação de fatores. O acompanhamento do fenômeno ao longo do período em que po-de ocorrer além de propiciar esse acesso mais próximo aos fatores que estão exercendo influência sobre o aluno, possibilita um melhor conhecimento do seu caráter linear ou episódico. O conhecimen-to não apenas se o fato ou mudança ocorreu, mas também quando ocorreu, auxilia na decisão do momento em que uma intervenção será mais efetiva. Por outro lado, o contato com o ex-aluno permi-tirá conhecer as razões do abandono e a relação destas com os fatores percebidos anteriormente na condição de estudante. Poderão também ser conhecido aspecto como: qual efeito acarretado pela passagem pela universidade? Será que cursar uma universidade, mesmo sem concluí-la, melhora o desempenho profissional? Abandonar o curso é abrir mão dos estudos universitários ou apenas uma mudança do trajeto iniciado? Qual o custo pessoal que a decisão de largar um curso demanda? motivação, expectativas, diplomados.

PAREDES, A. S. A evasão do terceiro grau em Curitiba. 1994. São Paulo. 254 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Pesquisa a evasão no sistema universitário brasileiro a partir do estudo de duas universidades de Cu-ritiba/PR, uma pública e a outra privada: Universidade Federal do Paraná e Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Foi efetuado um levantamento estatístico relativo ao período de 1980 a 1989, pa-ra obter dados quantitativos da evasão nas duas instituições, e compará-los à média nacional de 50%. Buscou-se verificar a existência ou não de uma correlação entre evasão e prestígio dos cursos, sendo este verificado a partir da relação candidato/vaga nos vestibulares. Posteriormente foi realiza-da a pesquisa qualitativa, a partir de entrevistas com dirigentes das universidades e com alunos eva-didos. Observou-se que, nas duas universidades, os motivos mais freqüentes para abandono dos cursos são muito próximos, assim como sua distribuição percentual. As diferenças aparecem como resultado do caráter pago e público de cada instituição, envolvendo aspectos financeiros como motivo de abandono no caso da PUC-PR. No que se refere à relação entre evasão e prestígio do curso, no-tou-se que pelo menos 15% das causas da evasão não se referem a esta última variável. vestibular, perfil, UFPR, PUC-PR.

PASSOS, M. S. Relação entre valores pessoais e escolha do curso superior. 1978. Dissertação (Mestra-do em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Objetiva classificar os valores dos alunos do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da UFJF e, investigar o relacionamento entre os valores pessoais e a escolha do curso superior dos alunos desse instituto. O instrumento para avaliar valores foi o Estudo de Valores de Allport e colaboradores,

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sendo selecionada entre 728 alunos uma amostra aleatória de 228 alunos dos cursos de Geografia, História, Letras, Ciências Sociais e Filosofia. Constatou-se não haver relacionamento entre valores pessoais e escolha do curso superior e, dessa forma, que os cursos escolhidos pelos vestibulandos não apresentam padrões de valores compatíveis com os esperados nos referidos cursos. Vocação, vestibular, valores, UFJF, geografia, historia, letras, ciências sociais.

PAUL, J. J; RIBEIRO, Z; PILATTI, O. As iniciativas e as experiências de avaliação de ensino superior. Cadernos NUPES, São Paulo, nº. 5, maio 1990. Apresenta as iniciativas e experiências de avaliação no ensino superior brasileiro, enfatizando o pro-cesso desenvolvido nas instituições e privilegiando o ensino de graduação. Na análise do contexto de surgimento do processo de avaliação apontam a CAPES, em 1977, como a pioneira na realização deste trabalho. Para o estudo das experiências das instituições foram examinadas três fontes: pes-quisa específica realizada pela SESu, relatórios apresentados em encontros ou divulgados de outra forma, e as redes estruturadas do tipo Projeto Galileu ou MEC/BID III. Especificamente no ensino de graduação, os trabalhos refletem preocupação com o vestibular, com as taxas de evasão e reprova-ção, com a formação profissional e com os cursos noturnos. Os problemas resultantes dos processos avaliativos têm sua origem na ausência de critérios claros e na inexistência de uma base de dados confiável e integrada. Concluem destacando a necessidade de a SESu investir recursos na atividade de avaliação e de se estabelecer uma comparação entre as abordagens quantitativas e qualitativas, a fim de garantir a troca de experiência entre as instituições. avaliação, ensino noturno, vestibular, formação.

PAUL, J.-J. Algumas reflexões sobre as relações entre o ensino superior e o mercado de trabalho no Brasil. São Paulo: USP/NUPES, 1989. (Documento de trabalho, 8/89). Aborda questões sobre o mercado de trabalho para os formados e algumas classificações arraigadas que se tem no Brasil sobre a rede universitária, pública e privada. mercado de trabalho, egressos, diplomados.

PEIXOTO, M. C. L, CARVALHO, M. M., BRAGA, M. M. Perfil dos formandos no curso de Química da UFMG na década de 90. Revista Avaliação, Campinas, ano, 4 nº. 2, jun. 1999. Traça o perfil profissional do estudante graduado no curso de química da UFMG, entre 1990 a 1996, abordando os estudos realizados após a graduação, a atividade profissional a que se vinculam, o pa-drão de remuneração, bem como o grau de satisfação com o trabalho que desenvolve. Apresenta as razões que levaram os graduados a procurarem o curso de química, bem como o perfil socioeconô-mico de suas famílias quando do ingresso no curso. Finalmente, solicitou-se aos entrevistados que avaliassem criticamente o curso em que se diplomaram, bem como que sugerissem modificações que pudessem aprimorá-lo. Esses aspectos foram considerados discriminando o variável sexo, habilitação em que se graduaram (licenciatura ou bacharelado), tempo de permanência do estudante no curso e número de anos de experiência profissional. Todas essas variáveis interferem significativamente em alguns dos aspectos abordados, às vezes de forma surpreendente. perfil, química, UFMG, trajetória, gênero, habilitação.

PEIXOTO, M. C. L.; BRAGA, M. M.; BOGUTCHI, T. F. A evasão no ciclo básico da UFMG. Cadernos de Avaliação, Belo Horizonte, nº. 3, 2000. Avaliação Institucional UFMG-PAIUB. PROGRAD - UFMG. Supõe que as causas da evasão estão associadas ao processo de democratização do acesso à uni-versidade, verificado no Brasil a partir da década de 60. Dedica-se aos índices de diplomação, reten-ção e evasão, realizando um estudo comparativo entre cursos de licenciatura e bacharelado, nível socioeconômico e desempenho no vestibular, associado a desempenho acadêmico, cursos noturnos, influência do gênero. Turno, diplomados, perfil, vestibular, desempenho, gênero, UFMG.

PEIXOTO, M. do C. de L. Formação do pesquisador na pós-graduação: análise da estrutura organiza-cional de programas de duas áreas do conhecimento. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 17, nº. 34, p.125-144, jan/jun 1995. Trata do processo de formação do pesquisador em oito programas de pós-graduação do Estado do Rio de Janeiro, em duas áreas de conhecimento: ciências exatas e da natureza e ciências humanas e sociais. Busca-se estabelecer comparações entre as áreas quanto à diversidade de concepções ine-rentes aos títulos concedidos. Discute-se o papel do mestrado, da pesquisa institucional e da priori-dade dada à pesquisa sobre o ensino, na formação do pesquisador. Evidencia-se que, devido à con-cepção presente nas Instituições de Ensino Superior (IES) de que o professor é primeiro um pesqui-sador, se divulga a noção equivocada de que quem trabalha com pesquisa não tem a obrigação de pensar didaticamente. Apesar de ser exigido o cumprimento de um determinado número de créditos de cursos para a concessão dos títulos, parece que apenas os conteúdos das disciplinas são neces-

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sários para a formação do pesquisador, não tendo importância à forma de ensiná-los. Este posicio-namento irá repercutir, certamente, na outra ponta da formação. pós-graduação, pesquisa, formação, docente, Rio de Janeiro.

PEREIRA, J. E. D. Representações sobre ensino na universidade e suas implicações para as licenciatu-ras. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 20, Caxambu, 1997. Analisa as representações que professores e alunos de cursos universitários vêm construindo acerca de aspectos ligados ao ensino, e com isto buscar novos elementos para a compreensão da situação atual das licenciaturas nas universidades. Este artigo trabalha com dados de uma pesquisa, estudo de caso, sobre o curso de Ciências Biológicas da UFMG. Partimos da constatação empírica de que a licenciatura, enquanto curso de formação inicial de professores, volta-se basicamente para o ensino. Hoje o prestígio acadêmico é menor do que o direcionado para a pesquisa. Aponta, então, os motivos pelos quais as alternativas para a mudança do quadro atual extrapolam as insistentes e pouco efici-entes alterações na grade curricular, única saída geralmente proposta para a melhoria dos cursos de formação inicial de professores. formação, docente, licenciatura, ciências biológicas, UFMG.

PEREIRA, J. T. V. Uma contribuição para o entendimento da evasão. Revista Avaliação, Campinas, ano 1, nº. 2, p.23-32, dez., 1996. Apesar de a evasão ser um assunto bastante discutido no Brasil nos últimos anos, o que se entende por "evasão" varia de Instituição para Instituição. Por essa razão, está sendo caracterizado o que se entende por evasão, e os diversos tipos de evasão com as quais se trabalha na UNICAMP. São mos-trados gráficos e tabelas apresentando a evasão na UNICAMP como um todo, nas cinco áreas em que estão agrupadas as atividades acadêmicas, bem como os cursos de maior e menor evasão em cada uma dessas áreas. Em seguida, são feitas algumas considerações sobre evasão, sendo citadas algumas medidas já adotadas e comentados seus efeitos. Algumas das medidas talvez tenham maior possibilidade de serem comuns à maioria das Instituições, independentemente do contexto onde elas se inserem. Gestão, retenção, formatos, UNICAMP.

PESSOA. O. F. Perspectivas de ensino de Biologia. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 7, nº. 15, p.177-180, jul./dez. 1985. Repensam alguns aspectos metodológicos, devido à busca de aprimoramento da qualidade de ensi-no. Apresenta o papel do contexto educacional na luta contra a desmistificação de conceitos sociais, políticos e outros, construídos distorcidamente pelos apelos da mídia. Esta visa envolver os jovens alunos nas suas falsas propagandas publicitárias. Elabora também algumas perguntas comparativas para promover o confronto entre a forma tradicional de ensino e a moderna. A partir disso, apresenta sua posição, favorável à moderna forma de ensino, porque no seu ponto de vista o aluno se tornaria um agente no processo da aprendizagem junto ao professor. A seguir, discute também a importância da adoção de algumas sugestões metodológicas pelo professor, que tratem de assuntos do cotidiano do aluno, e sejam capazes de captarem o seu interesse, pois acredita que através dessas técnicas seja possível influir no processo de desmistificação do aluno. Na opinião do autor, portanto, para a melhoria dos cursos de licenciatura, deve ser pensada primeiramente a necessidade de reformulação do método de ensino, e não apenas a discussão de um plano global de reforma para o curso, pois o ideal seria pensar neste aspecto numa segunda etapa. qualidade, biologia, cotidiano, metodologia, currículo.

PONTES NETO, J. A. S. Percepção de alunos sobre o processo ensino aprendizagem em um curso de Psicologia. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 37, nº. 7, jul. 1985. Relata estudo preliminar a respeito da percepção dos alunos sobre o processo de aprendizagem, a-plicado no curso de Psicologia da UNESP. Aponta como respostas mais freqüentes: apresentação de objetivos em poucas disciplinas; estratégias de ensino utilizadas não atendem às expectativas dos alunos; a relação professor-aluno nem sempre facilita a aprendizagem. Conclui que, de um modo ge-ral, a percepção dos alunos é negativa. discente, docente, psicologia, UNESP, expectativa, UNESP.

PORTES, E. A. O Universitário de camadas populares no espaço do herdeiro. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 20. 1997. Parte de dados provenientes de uma pesquisa para confecção de uma Dissertação de Mestrado e de uma prática profissional desenvolvida ao longo dos últimos sete anos. Analisa a inserção sócio-cultural de um grupo de universitários oriundos das camadas populares que freqüentam cursos na Universidade Federal de Minas Gerais. Dialoga para esse fim com uma literatura que possibilita aná-lise de diferentes práticas culturais e com uma literatura, menos conhecida, que vem demonstrando a

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importância da família e da escola no processo de socialização/escolaridade daqueles provenientes dos meios populares. pós-graduação, família, perfil, UFMG,

Pós-graduação, prós e contras. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 25, nº 6, p.582-583, junº 1973. Aponta, com base na análise de dois livros que retratam os cursos de pós-graduação nos Estados Unidos e na Inglaterra, cuidados que devem ser observados na expansão dos programas de pós-graduação no país, quanto ao excessivo especialismo e desvinculação entre a formação oferecida e as reais necessidades do mercado de trabalho. pós-graduação, especialismo, mercado de trabalho, Estados Unidos, Inglaterra.

PRADO, F. D. A graduação em Física na USP. 1980. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) - Instituto de Física, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo. Projeto desenvolvido no instituto de Física da USP, que permitiu avaliar seu papel na formação de professores. física, USP, formação, diplomados, formação.

PRADO, F. D. Acesso e evasão de estudantes na graduação: a situação do curso de Física na USP. 1990. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo. A evasão de estudantes universitários é um fenômeno bastante comum, atingindo muitos cursos de graduação, tanto no Brasil quanto no exterior. Nos cursos brasileiros de Física, a evasão é significati-vamente elevada em relação ao nível geral verificado em todo o sistema. Contribuem para isso fato-res diversos, relacionados com a sistemática de seleção e acesso pelos vestibulares, a posição social da carreira, o valor de mercado do diploma e o funcionamento interno do curso. Em face desses pa-râmetros, descreve-se e analisa-se em detalhe a situação passada e presente do curso de Física da USP. física, USP, vestibular, status, mercado de trabalho.

Presidente fala da evasão de cérebros. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 31, nº. 9, p.1060-1061, set. 1979. Registra o pronunciamento do presidente da República sobre a evasão de cérebros do Brasil. O pre-sidente procura explicar o fenômeno pelas melhores condições de trabalho e oportunidades que os países estrangeiros oferecem. Na mesma nota, a SBPC manifesta a necessidade de o governo provi-denciar o retorno dos profissionais atingidos por todos os tipos de cassações. pós-graduação, mercado de trabalho.

Professores universitários sem qualificação. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 27, nº 10, out. 1975. Registra a conclusão de estudo realizada pelo Ministério da Educação sobre a qualificação dos pro-fessores universitários no Brasil. A pesquisa abrangeu uma amostra de 18.086 professores, o que equivale a cerca de 20% do corpo docente, e demonstrou que 80% dos docentes não possuem quali-ficação suficiente. docente, qualificação docente, ensino superior, MEC.

PSACHAROPOULOS, G.; WOODHALL, M. Education and development. Washington: Banco Mundial, 1985. Indagam-se até que ponto se é possível e mesmo desejável realizar previsões de mão de obra em longo prazo e se a noção em si de necessidade de mão de obra é válida. mão-de-obra, mercado de trabalho, diplomados.

QUALIDADE e eficiência da pós-graduação. Informe Ciência Hoje, Rio de Janeiro, nº. 62, nov. 1986. Avalia, segundo os critérios da Capes, qualidade e eficiência dos cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado), no Brasil. Aponta problemas percebidos a partir da análise das taxas médias de titula-ção anual dos matriculados, dos índices anuais de desistência e do baixo índice de produção dos fu-turos pesquisadores. eficiência, pós-graduação, qualidade, pesquisa.

QUANTO custa um universitário? Jornal Ciência Hoje, Rio de Janeiro, nº. 271, mar./abr. 1993. O texto divulga a criação, pelo economista Nelson Antônio Camacho - diretor de Planejamento Orça-mentário da Unicamp - de uma metodologia mais precisa tendo em vista a avaliação do custo anual de um aluno de graduação da Unicamp. UNICAMP, avaliação, custo.

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QUEIROZ, C. L. F; RODRIGUES, J. M. C. Perfil dos egressos do curso de pedagogia do IPE. - Institutos Paraibanos de Educação. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 40, nº 7, jul. 1988. Identifica e descrever a trajetória profissional dos egressos do Curso de Pedagogia dos Institutos Pa-raibanos de Educação, no período de 1984 a 1987. Verifica o índice de satisfação profissional dos habilitados pelo Curso de Pedagogia, avaliando a adequação instrucional oferecida aos alunos duran-te o referido curso. Foram realizados entrevistas e questionários a 80 alunos, dentre os 320 egressos (correspondendo a 25%). Os resultados indicaram que 60% deste grupo questiona a competência instrucional da agência formadora e 40% encontra-se insatisfeito profissionalmente. Tais resultados vêm reforçar outros estudos na área, bem como a necessidade de se buscarem alternativas para re-versão deste quadro. pedagogia, egressos, diplomados, trajetória profissional, satisfação profissional, Paraíba.

RABELO, O. Universidade e trabalho: perspectivas. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 1973. Refere-se à simultaneidade entre estudo e trabalho; ao prolongamento da situação de dependência do jovem; às particularidades da problemática entre os alunos que estudam, que estudam e traba-lham e que estudam e trabalham por extrema necessidade; e sobre o trabalho aliado ao estudo. Co-menta ainda sobre os fatores necessários para que seja válida a simultaneidade entre o trabalho e o estudo. trabalhador, expectativas, perfil, UNESP.

RABINOVITCH, S. V.; HAMBURGER, E. W.; CASTRO, B. A. C. Desempenho acadêmico dos ingressan-tes no instituto de Física em 1984 e 1985. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, nº. 7, jul. 1986. Compara o desempenho dos estudantes que ingressaram no Instituto de Física nos anos de 1984-85, para verificar os efeitos das modificações no sistema de opções do vestibular. Verifica que a fração de alunos sem nenhum aproveitamento se reduziu de 31% em 1984 para 21% em 1985. Por outro la-do, aumentou de 55% para 64% a porcentagem de alunos que completou o número de créditos equi-valente ao 1º semestre letivo. ingressantes, desempenho, física, vestibular, regime acadêmico, USP.

RABINOVITCH, S.; HAMBURGER E. W. A evasão de alunos do curso de Física da USP. São Paulo: s/ed, s/d. Trabalho apresentado ao V Simpósio Nacional de Ensino Física, 1982. Supõe que o abandono não parece ter relação com a qualidade ou dificuldade do curso, já que os a-lunos nem chegam a conhecê-lo; já que saem no ciclo básico. O método de coleta de dados utilizado no estudo foi o questionário. ensino superior, física, USP, São Paulo.

RABINOVITCH, S.; HAMBURGER, E. W.; CASTRO, B. A. C. Evasão e desempenho dos alunos ingres-santes no IFUSP em 1981. São Paulo: s/ed, 1986. Afirma que a matrícula simultânea em outro curso superior pode ser a causa da evasão de alunos de Física da USP. A falta da idéia clara sobre o que os vestibulandos querem fazer, e a incerteza de se-rem classificados para a 1ª opção são outros fatores da evasão. O abandono não parecer ter relação com a qualidade ou dificuldade do curso, já que os alunos nem chegam a conhecê-lo por saírem no ciclo básico. O método de coleta de dados foi o questionário. desempenho, IFUSP, USP, física, vestibular, expectativa, ciclo básico.

RAUCH, Nº F. Avaliação do ensino superior. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 11, nº. 22, p.127-129, jan./jun. 1989. Sugere algumas idéias para a realização de avaliação do ensino superior, caracterizado pelo estabe-lecimento de um compromisso mútuo de debate entre a universidade e a comunidade. Num primeiro momento, objetiva destacar algumas características, tanto da realidade social quanto da realidade u-niversitária, que servem de pano de fundo para refletir a avaliação das universidades. Na segunda parte do trabalho, a atenção está centrada na necessidade de a universidade encontrar ou reencon-trar o seu papel, tendo como alternativa de análise o seu processo de avaliação. A última parte trata de aspectos como a autonomia e democratização da universidade, considerados essenciais para a realização de um processo de avaliação realmente transparente perante a comunidade. avaliação, ensino superior, universidade, comunidade, autonomia.

REICHELIS, R. A Imagem social do Serviço Social e os valores que veicula. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 7, nº. 2, 1986. Verifica, entre os evadidos, um conjunto de representações acerca da profissão que a coloca como "profissão especial gerada por valores nobres". serviço social, expectativa, valores.

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REIS, J. Evasão de pesquisadores. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 25, nº. 1, p.2, jan. 1973. Assinala a criação de um projeto de lei enviado à Assembléia Legislativa e o aumento dos vencimen-tos de docentes e pesquisadores proposto pelo governo, como tentativas para conter o êxodo dos ci-entistas. Critica o fato de não se corrigir a diferença entre os pagamentos dos docentes e dos pesqui-sadores dos institutos pára-universitários e da criação de uma gratificação pequena e não incorpora-da ao salário. evasão,talentos, pós-graduação, pesquisa, docente.

REUNIÃO PLENÁRIA DO CONSELHO DE REITORES DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, 27., 1978, Guarapari. O estudante e o ensino superior. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 1, nº. 2, p.178-184, maio/ago. 1978. Resumo dos relatórios dos grupos de trabalho que debateram o tema sobre o estudante e o ensino superior, sob três enfoques: o estudante e o processo ensino-aprendizagem; o estudante e a adminis-tração universitária; aspectos culturais e psicossociais do estudante universitário. São assinalados também alguns pontos de convergência dos estudos realizados, como a instituição, estabelecimentos universitários, orientação e assistência ao aluno pelo corpo docente, programas de conscientização dos docentes, criação nas universidades de estruturas interdisciplinares de orientação e assistência ao estudante, reformulação das estruturas curriculares para que elas se ajustem melhor às peculiari-dades local, regional e nacional. Conferiu-se às autoridades universitárias maior grau de autoridade e responsabilidade, adaptação do aluno ao contexto universitário, vinculação às atividades de pesquisa e de extensão às realidades regional e nacional. discente, ensino, aprendizagem, assistência, currículo, pesquisa, extensão.

REVISTA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP. São Paulo, v. 45, nº. 2; 6, 1990. Relato de trabalhos na Faculdade de Medicina da USP. Estes avaliam currículos e metodologias de ensino, promovem estudos sobre condições psicológicas e prestam assistência aos alunos, além de aplicarem questionários de avaliação de disciplinas aos alunos. medicina, USP, avaliação.

REZENDE, A. L. M. de. Saúde: dialética do pensar e do fazer. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1989. Relaciona a evasão à exigência de tempo integral, e ao baixo status social da profissão, que é identi-ficada como fazeres manuais. status, saúde, expectativas.

RIBEIRO, Nº de F. Em busca de uma metodologia de planejamento e organização curricular. In: RIBEI-RO, Nelson de F; SOUZA, R. Marcondes (Eds.). Planejamento e organização curricular. Belém: UF-PA, Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, 1982. Supõe que a falta de objetivos nos currículos dos cursos universitários talvez seja a razão da crise institucional pela qual passa a universidade brasileira. currículo, crise, planejamento, currículo.

RIBEIRO, S; KLEIN, R. A divisão interna da universidade: posição social das carreiras. Rio de Janeiro: Fundação Cesgranrio, 1979. Relata como a dificuldade em conciliar horário do trabalho com o das disciplinas a serem cursadas é umas das principais causas de evasão; como este problema tende a piorar em cursos com currículos pouco flexíveis; como a insatisfação com o curso também é uma causa da evasão; e como a escolha equivocada provocada por influências de familiares e amigos ou pela desinformação sobre a carreira são motivo de evasão. Investigação no curso de Pedagogia. Gestão, currículo, pedagogia,família, expectativa, CESGRANRIO.

ROBILOTTA, C. C. Licenciatura e bacharelado em Física: perfil e mercado de trabalho. Ciência e Cultu-ra, São Paulo, v. 47/I, nº. 7, p.154-155, jul. 1995. Apresenta as alterações introduzidas nos currículos de Licenciatura e Bacharelado do curso de Física da USP, no período de 1992/93, com a reformulação total do currículo de Licenciatura, separando-o completamente do Bacharelado. Justifica tais mudanças devido à diminuição de procura por parte dos vestibulandos, pelo decréscimo de formandos e aumento de evasão, pela constante redução do mercado de trabalho para pesquisadores etc. Esses fatores podem ser traduzidos pela falta de ade-quação do físico formado às necessidades e às oportunidades oferecidas pela sociedade atual. trabalho, currículo, física, licenciatura, bacharelado, USP.

ROCHA FILHO, R. C; HARTWIG, D. R. O mercado de trabalho para químicos de nível superior visto através de classificados em "O ESTADO DE SÃO PAULO". Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, nº 7, jul. 1986.

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O texto trata de um levantamento dos anúncios de classificados de todas as edições dominicais do jornal "O Estado de São Paulo" dos anos de 1983 e 1984, procurando detectar todos os anúncios de empregos para químicos. trabalho, química, diplomados, São Paulo.

ROCHA, J. C. Evasão escolar no ensino de 3°grau: um estudo de caso na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 1987. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universida-de Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Considera que as causas da evasão estão na própria universidade. Gestão, qualidade, UERJ.

RODRIGUES JUNIOR, A. A. Interesse dos alunos de graduação do IFUSP no ambiente acadêmico. Ci-ência e Cultura, São Paulo, v. 39, nº. 7, p.310, jul. 1987. Relata experiência de cursos de férias promovidos pelo centro acadêmico do IFUSP. Ministrados por professores do instituto, têm o intuito de dar aos alunos, livres das neuroses causadas pelo curso, oportunidade de ficar a vontade e perguntarem tudo o que quisessem. Estes cursos mostraram que os alunos são interessados e que é preciso mudar a filosofia do curso, a fim de se criar um ambiente acadêmico para a graduação e com isto dar vazão ao potencial dos alunos. interesse, IFUSP, USP, currículo, motivação.

RODRIGUES, Nº E. Reorientando o setor de saúde no Brasil: desafios para a prática e a educação mé-dicas. In: Divulgação em Saúde Para Debate, nº. 14, p.66-75, ago. 1996. Com entrada de 30 alunos por vestibular a cada ano, o número de formados é pequeno. Constata que o fenômeno da evasão nos cursos de enfermagem é nacionalmente conhecido nas suas mais de 100 escolas de graduação, graduando-se apenas cerca de 50% dos alunos matriculados. enfermagem, vestibular, saúde.

RODRIGUES, R. L. Evasão de mestres. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 39, nº. 7, p. 159, jul. 1987. Relata trabalho composto de duas seções. Na primeira, mostra alguns gráficos e dados estatísticos sobre a Pós-Graduação no país, abrangendo todas as áreas, a nível nacional e regional, de acordo com o banco de dados da CAPES e Coordenações de Pós-Graduação em Física, respectivamente. Na segunda seção, apresenta uma proposta para criação de uma nova categoria de docentes em Fí-sica no segundo grau. pós-graduação, física, formação.

RODRIGUES, T. de J. da S. Investigação sobre o grau de satisfação dos universitários da UFF com o curso escolhido e a relação com o rendimento escolar. 1984. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal Fluminense, Niterói. Investiga o grau de satisfação do universitário da UFF com o curso escolhido e a relação com o ren-dimento escolar. Aplicou-se um questionário nos universitários concluintes do 2º semestre de 1983, correspondente a uma proporcional dos diferentes cursos. O tratamento analítico baseou-se na des-critiva e no coeficiente de correlação de Pearson: demonstraram os universitários possuir interesses profissionais definidos; realizam seus cursos num prazo de duração. Sua satisfação pelo ciclo profis-sional foi evidente. Foi oferecido aos universitários oportunidades de avaliar seus cursos, permitindo concluir que e rendimento escolar são variáveis independentes, enquanto há real satisfação e perma-nência no curso escolhido. diplomado, expectativa, UFF, escolha.

ROSA, Edwarde. A evasão do ensino superior: um estudo sobre a Universidade Federal de Goiás. Re-vista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 12, nº. 1, p. 136-137, jan./mar. 1978. Trata da evasão do ensino superior na Universidade Federal de Goiás, que não procura apenas co-nhecer suas causas, mas tentar estabelecer as possíveis relações existentes entre este fenômeno e algumas características dos cursos ministrados naquela universidade. A pesquisa fundamenta-se, essencialmente, nas seguintes indagações: qual o percentual de evasão que ocorre em cada curso da UFG? Até que ponto a evasão onera ou compromete o custo do aluno graduado nos diversos cur-sos? Existe associação entre o fenômeno da evasão e a procura de vagas no vestibular, o tempo de duração do curso e o grau de aperfeiçoamento dos professores? UFG, custo, vestibular, formação docente, currículo.

ROSSATO, R. Ensino superior: 1980-1990 o tempo perdido. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 45, nº. 7, p.270, jul. 1993. Apresenta estudo desenvolvido no Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria. E-xamina como se dá a relação entre explosão demográfica e o crescimento de matrículas no ensino superior no período de 1950 a 1990. Entre 1940-1970 o país viveu a fase de maior expansão demo-

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gráfica de sua história, simultânea a uma grande expansão de matrículas no ensino superior. De-monstra que a mesma relação não tem ocorrido de 1950 a 1990, e apresenta dados preocupantes sobre o período de 1980-1990, tempo classificado como "perdido", com conseqüências que poderão ser sentidas em curto prazo. Conclui com a perspectiva de que, num futuro próximo, não contaremos nem com qualidade nem com quantidade para enfrentarmos os novos desafios do desenvolvimento. O fracasso econômico estará representado diretamente no campo social; quanto à privatização, ela se mostra insuficiente para responder às necessidades de crescimento econômico e desenvolvimento global. perfil, qualidade, UFSM, vestibular, economia.

ROVERATTI, H.; LAZZARESCHI, Nº A evasão escolar no terceiro grau: síndrome da sua determinação. São Paulo: PUC-SP, 1991. Estudo realizado na PUC-SP sobre o fenômeno de evasão que investiga a situação profissional du-rante e após a graduação de alunos do curso de Ciências Sociais. ciências sociais, PUC, diplomado, PUC-SP.

SANTOS FILHO, J. C. dos. A interdisciplinaridade na universidade. Educação Brasileira, Brasília, DF, v. 14, nº. 28, p.59-80, jul. /dez. 1992. Propõe um modelo interdisciplinar para mudar as condições atuais do ensino superior que, fragmen-tado e departamentalizado, não dá atenção às reais necessidades da sociedade brasileira. Conceitua as variantes da palavra "disciplina", para chegar à definição mais elaborada da interdisciplinaridade e para esclarecer melhor a sua proposta. Fundamentalmente, o texto utiliza os conceitos de Piaget, Kockelmans e Boisot, a fim de caracterizar a interdisciplinaridade como a colaboração e interação en-tre as várias disciplinas de uma mesma ciência que resultam num mútuo enriquecimento. A seguir, caracteriza e compara a universidade interdisciplinar com a universidade tradicional, mencionando as vantagens da primeira opção, e as implicações da proposta para os cursos, os docentes e os estu-dantes. Conclui ser o tema relevante tanto para a realidade acadêmica brasileira quanto para a soci-al. No plano acadêmico, há hoje inúmeras discussões sobre a aprovação da nova LDB que definirá a futura universidade. Ao nível social, o enfrentamento dos problemas da sociedade sob diversos as-pectos necessita de uma abordagem multidisciplinar para encontrar estratégias de soluções mais efi-cazes. interdisciplinaridade, LDB, currículo.

SANTOS, A. Diagnóstico do fluxo de estudantes nos cursos de graduação da UFOP: retenção, diploma-ção e evasão. Avaliação, ano 4, v. 4, nº. 4, dez, 1999. Apresenta os resultados de pesquisa realizada na Universidade Federal de Ouro Preto, acerca do flu-xo de estudantes nos seus cursos de graduação. O estudo se insere no conjunto das preocupações que recentemente vêm mobilizando as Instituições de Ensino Superior - IES, no que se refere a ava-liação institucional. Tal pesquisa objetivou: identificar os pontos de sucesso e críticos dos índices de diplomação, retenção e evasão; traçar a tendência dos indicadores de diplomação, retenção e eva-são; subsidiar os Colegiados de Cursos e demais envolvidos com a dinâmica do ensino de gradua-ção, na avaliação de seus projetos políticos pedagógicos. Entre outros aspectos, a pesquisa consta-tou que os indicadores estudados apresentam um comportamento específico em cada um dos cursos; observou ainda, que a evasão se manifesta indistintamente em todos os cursos, através de graus dis-tintos. avaliação, gestão, fluxo, UFOP.

SANTOS, A. dos et al. Habilidades básicas de universitários ingressantes. Revista Avaliação, Campinas, ano 5, v. 2, nº. 16, jun. 2000. Este estudo avaliou a compreensão em leitura (CL), conhecimentos gerais (CG), raciocínio lógico de-dutivo (RLD), raciocínio abstrato (RA), raciocínio Espacial (RE), e Julgamento moral (JM) de 720 alu-nos ingressantes nos cursos de medicina, odontologia, administração e psicologia, 66% entre 18 e 21 anos e 66% mulheres. A análise fatorial indicou a presença de três fatores: a) juízo moral pré-convencional e convencional, b) Inteligência cristalizada (CL, CG, RLD E juízo moral pós-convencional), c) Inteligência fluída (RA, RE, RLD), sendo que todos os coeficientes de correlação entre as provas foram positivos e significativamente diferentes de zero. A análise dos resultados per-mitiu, ainda, verificar que alunos de cursos com maior taxa de seleção apresentam melhor desempe-nho na provas de CI, CG, RLD E RE e identificar a existência de diferenças significativas de gênero. Finalmente, os dados apontam para correlações entre as provas e o rendimento acadêmico. Sugere-se a realização de estudos longitudinais que equivalem ao impacto do curso superior sobre as habili-dades iniciais dos alunos, indo além da mera avaliação do produto final, tal como proposto pelo exa-me Nacional de Cursos, que pode apenas estar refletindo as diferenças iniciais existentes antes do ingresso na Universidade. formação, ingressantes, vocação, aptidão,

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SANTOS, R. F. A Formação de professores para o ensino superior. Documenta, Brasília, DF, nº 151, p.1-14, jun. 1973. Apresenta palestra proferida durante o VI Seminário de Assuntos Universitários, promovido pelo CFE, a 8 de março de 1973, na qual o autor, presidente do CFE, aprecia a legislação existente sobre a formação de professores universitários. docente, formação, licenciatura, legislação.

SANTOS. J. L. F. (Coord). O desligamento de alunos da USP: dimensão e composição: Programa de Estudos sobre Evasão na USP: 1º componente do Programa. São Paulo: USP, Núcleo de Apoio aos Estudos de Graduação, 1992. Examina a evasão na USP; identifica que vem crescendo o número de alunos que se "evadem" por terem ingressado em outro curso universitário - em 1991, 18,8% do total de evadidos enquadravam-se nessa condição; a esse número acrescentou-se outros 16,2% do total de evadidos que já freqüen-tavam simultaneamente outro curso. Vocação, escolha, USP.

SCHWARTZMAN, S. Brazil: opportunity and crisis in higher educationº In: Higher educacion, Kewer Aca-demic Publishers, 1988. Trata da pressão existente para que as pessoas entrem nas universidades. acesso, vestibular, formação.

SETTON, M. G. J. A Os projetos de profissionalização dos estudantes da FFCH-USP: algumas conside-rações. Revista Avaliação, Campinas, ano 4, nº. 1, mar. 1999. Apresenta resultados parciais de uma pesquisa acerca dos estudantes da faculdade de Filosofia e Letras e Ciências humanas da USP. Com a intenção de fazer uma análise do perfil do aluno, suas expectativas, aspirações acadêmicas e profissionais, o Departamento de Sociologia da FFCH-USP, em 1996, e o NUPES -Núcleo de pesquisas sobre o ensino superior-USP, em 1997, viabilizaram esta investigação. As informações coletadas permitiram que se detectassem entre os alunos três tendên-cias de comportamento em relação às suas expectativas de profissionalização. A tendência que mais se destaca refere-se a uma estratégia de acumulação de "capital cultural", estratégia essa que tem um efeito distintivo no competitivo mercado de trabalho. expectativas, trabalho, USP, perfil.

SGUISSARDI, V. O desafio da educação superior no Brasil: quais são as perspectivas. Revista Avalia-ção, Campinas, ano 5, v. 2, nº. 16, jun. 2000. Discute as reformas pontuais da educação superior no país que estão sendo implementadas oficial-mente nos últimos anos, seja sob pressão dos ajustes do capitalismo global, da mundialização do ca-pital ou do mercado, seja em grande sintonia com esses ajustes. Para tanto, examinam-se algumas das principais contradições do sistema de educação superior do país e as exigências que lhe fazem; identificam-se e discutem-se as medidas centrais dessa reforma implementadas ou projetadas; ques-tionam-se suas características/categorias básicas, relacionando-as com as mudanças na produção e com a reforma do estado. E mostram-se alguns dos principais desafios que se põem para um sistema que deveria ser concebido como um sistema público, democrático e autônomo, assim como algumas perspectivas que se apresentam diante dos elementos estruturais e conjunturais que constituem a re-alidade da crise atual. globalização, autonomia, democratização, reforma.

SILVA, A. R. Queda de rendimento escolar e desinteresse pelos estudos. Arquivos Brasileiros de Psico-técnica, s/l, v. 20, nº. 2, P.99-106, jun. 1968. Afirma que, sobre a falta de aspiração para o curso superior, ainda não há pesquisa séria e profunda em nosso país. Aborda causas que podem levar o adolescente a diminuir seu rendimento escolar e, mesmo, a desinteressar-se de um curso superior como carreira. Apresenta uma entrevista com os pais e outra com o orientador. Conclui com a análise dos testes. rendimento, desempenho, desinteresse, evasão.

SILVA, J. C. B. As Percepções de docentes e egressos sobre o curso de licenciatura e formação de psi-cólogos da Fundação Universidade de Rondônia UNIR. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Verifica a percepção de docentes, supervisores de estágio e egressos sobre a formação ofertada no curso de Licenciatura e Formação de Psicólogos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), des-de sua criação até 1996, detectando pontos positivos e negativos desse processo, bem como as prin-cipais vicissitudes por que passou o curso durante o seu desenvolvimento. Examinaram-se documen-tos de criação e reconhecimento do curso, o processo de regularização da grade curricular, da legis-lação interna da UNIR, Livros-Ata das reuniões ordinárias e extraordinárias do departamento de psi-

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cologia e, foram efetuadas 14 entrevistas com todos os docentes lotados no Departamento no perío-do de coleta de dados, além de 22 entrevistas com egressos dos anos de 1993, 1994, 1995,1996. Os resultados revelaram que o curso enfrentou inúmeros problemas de ordem administrativa, legal e or-ganizacional, não sendo capaz de superá-los, além de apresentar desarticulação entre teoria e práti-ca e o caráter pouco crítico da formação. egressos, diplomados, docente, psicologia, currículo, UNIR, avaliação.

SILVA, L. R. G da. A formação e a prática profissional das (os) enfermeiras (os) egressas (os) da Uni-versidade Federal de Rondônia. 1998. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educa-ção, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. A pesquisa faz uma avaliação da atuação das (os) egressas (os) na prática profissional com referên-cia aos objetivos do curso e buscando também avaliar os aspectos positivos e negativos do currículo. Foram sujeitos da pesquisa, 15 egressos do curso e 10 pessoas ocupando posição de chefia e dire-ção do Sistema Único de Saúde. A integração entre o ensino e o serviço de saúde e educação tem favorecido esse resultado satisfatório, graças aos estágios do bacharelado e da licenciatura em En-fermagem realizados ordinariamente nas redes públicas. enfermagem, egressos, diplomados, formação, UFRO.

SILVA, R. R. et al. Evasão e reprovações no curso de Química das universidades brasileiras. Química Nova, v. 18, nº. 2, 1995. Estudo dedicado aos índices de diplomação, retenção e evasão no curso de Química das universida-des brasileiras. reprovação, química, retenção.

SILVA, W. C. Evasão de estudantes dos cursos superiores de formação de professores: o caso da UFF. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 45, nº. 7, p.259, jul. 1993. Analisa o problema da evasão dos alunos de licenciatura na Universidade Federal Fluminense. Utiliza questionários e entrevistas, constrói o perfil do aluno evadido, bem como as principais causas da e-vasão. Foram entrevistados alunos evadidos e concluintes, professores e coordenadores dos cursos de Ciências Sociais, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Química e Pedagogia da UFF. Também foram consultados arquivos da Pró-reitoria de Assuntos Acadêmicos e das coordenações dos cursos. Toda a investigação se desenvolveu a partir da suspeita de que algumas causas do fe-nômeno estiveram relacionadas com a estrutura e o funcionamento dos cursos de licenciatura, o que se comprovou no estudo. docente, UFF, licenciatura, física, geografia, história, letras, matemática, química, pedagogia.

SILVA, W. J. Correlação entre clima organizacional e produção intelectual dos professores em universi-dades de Santa Catarina. 1983. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, U-niversidade de Santa Catarina, s/l. Correlaciona o clima organizacional em universidades de Santa Catarina, segundo a percepção de seus professores e a produção intelectual dos mesmos. As variáveis foram aferidas através de esca-las de atitudes tipo likert de quatro valores. Participaram da pesquisa 267 professores da UFSC e de todas as faculdades da Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina- UDESC. Confirma a hipótese elaborada e conclui que os professores da UFSC percebem um clima organiza-cional mais aberto em razão da estrutura departamental com maior poder de participação no proces-so decisório, através de seus respectivos colegiados; um clima organizacional mais aberto propicia maior produção intelectual. A interveniência da variável titulação localizada na vantagem numérica de professores pós-graduados na UFSC teve grande influência nos resultados. desempenho, docente, clima, UFSC, UDESC, pós-graduação, formação.

SILVEIRA, N. D. R. Abrindo parênteses: os fundamentos da educação e a docência no ensino superior. Cadernos CEDES, São Paulo, nº. 21, p.35-46, jan. /dez. 1988. Resgata as reflexões sobre o trabalho docente no ensino superior. Produzir documentos sobre o pró-prio trabalho, desde que não seja somente por imposição burocrática, é de grande importância para a melhoria e programação das atividades docentes. Para retratar a sua atuação como professora uni-versitária, a autora relata a sua formação e suas experiências docentes. Elas foram os determinantes da sua postura no magistério de 3o grau. Quando passou a trabalhar com educação, sentiu a neces-sidade de pensá-la em termos de teoria-prática, realidade-discurso. Englobando estas questões, há a preocupação com a relação universidade-sociedade, cuja definição passa pelo conteúdo ministrado em sala de aula, que deve ser norteado por uma ação criadora do ponto de vista cultural. A interdis-ciplinaridade, que favorece a troca de experiências e o aperfeiçoamento das atividades didáticas, também encontra grandes dificuldades, em virtude da maneira compartimentalizada que o conheci-mento foi organizado na universidade. Em resumo, os problemas enfrentados cotidianamente pelos

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professores e as soluções para eles têm relação íntima com a suas formações e experiências profis-sionais, assim como com a sua postura dentro da sala de aula e prática pedagógica. qualidade, docente, cotidiano, formação.

SIMÕES, R. A. Ensino superior e mercado de trabalho. 1985. Dissertação (Mestrado em Economia) - Faculdade de Economia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Pesquisa sobre o mercado de trabalho de graduados e sobre o destino profissional de mestres e dou-tores formados pelos cursos de pós-graduação, que não tiveram prosseguimento. trabalho, pós-graduação, diplomados, UFCE.

SLOMP, M. G. F. S. Estado da evasão de alunos do curso de Estatística da Universidade Federal do Paraná. 1984. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Estudo exploratório a respeito das causas do alto índice de evasão no curso de Estatística da Univer-sidade Federal do Paraná. Com o objetivo de determinar as variáveis associadas a evasão, bem co-mo sugerir medidas capazes de minimizar essa ocorrência, elaborou-se um instrumento contendo 59 itens voltados para a pesquisa da história do evadido sob diversos aspectos, tais como estudos, vida familiar, condições e local de moradia, hábitos e costumes. Validado por oito professores da Univer-sidade Federal do Paraná, através da técnica de "Conselho de Juizes", e aplicado a 43 evadidos lo-calizados, entre os 72 identificados pelo período de 1979-83. Para o tratamento dos dados, optou-se inicialmente por uma análise descritiva, realizada em 58 itens do instrumento. Em seguida, para me-lhor caracterizar o conjunto de evadidos, tendo-se classificado como Definitivos e Incertos, aplicou-se uma Análise Discriminante. Desta resultou um conjunto de 10 variáveis associadas à evasão, dentre as mais significativas, "obrigações familiares que absorviam parte de seu tempo diário", "coincidência com o horário de trabalho", "idade na faixa dos 31 aos 40 anos", "curso de segundo grau profissiona-lizante na área Comercial ou de Serviços", "nenhuma hora semanal de estudo dedicada ao curso" e "consultava grande parte da bibliografia recomendada". Em função da análise de resultados obtidos, elaborou-se uma relação de sugestões e orientações, todas elas tendentes a amenizar a problemáti-ca da evasão. Gestão, estatística, família, idade, UFPR.

SOARES, M. B. A Utilização de testes de aptidão acadêmica no vestibular na UFMG. Em Aberto, Brasí-lia, DF, v. 1, nº 3, p.34-35, fev. 1982. Relata resultados de pesquisa do tipo descritiva-relacional realizada na UFMG, com recursos do I-NEP, em 1980, e que testou alternativas para o concurso do vestibular. A pesquisa analisou a aplica-ção de um teste de aptidão acadêmica no vestibular da UFMG, em 1979, que pressupõe ser possível medir a capacidade de raciocínio, de pensamento crítico, de análise, enfim, a aptidão para os estudos superiores. Os resultados do teste foram comparados com a origem socioeconômica, o sexo dos candidatos e o seu desempenho nas diferentes provas do vestibular. A análise dos dados obtidos confirma que, qualquer que seja o instrumento de medida, a seleção beneficia sempre os mais favo-recidos do ponto de vista socioeconômico, e conclui que aquilo que se convencionou chamar de apti-dão acadêmica nada mais é que um conjunto de habilidades consideradas importantes pelas e para as classes dominantes. perfil, aptidão, vestibular, gênero, desempenho, UFMG.

SOARES, M. S. A. A Modernidade e o futuro no imaginário dos egressos e dos docentes da Universida-de Federal do Rio Grande do Sul. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 45, nº 7, p. 733, jul. 1993. O texto apresenta resultados parciais e preliminares de pesquisa cujo objetivo é apresentar a aplica-ção do questionário, os principais tipos de representação que têm os atores sociais escolhidos de seu dever pessoal, profissional, do país e da universidade, da modernidade e de outras questões relevan-tes que marcam a realidade da sociedade brasileira. Para isto foi aplicado um questionário a uma amostra de egressos e professores da UFRGS. As tendências observadas nos dados coletados e processados através do SPSS são as seguintes: 1) há nítidas diferenças entre as representações de futuro e de modernidade, da situação atual dos brasileiros face à manutenção/transformação de nor-mas e valores tradicionais, segundo o sexo dos egressos/docentes; 2) quanto à influência do depar-tamento/curso realizado sobre tais representações, atitudes e projetos, verificou-se uma relação pou-co regular; 3) finalmente, observaram-se diferenças de respostas causadas pela diferenças de idade. egressos, diplomados, docentes, gênero, idade, UFRGS.

SOLARI, C. L. B. de. A experiência de auto-avaliação da pós-graduação em Educação - UFRGS. Educa-ção Brasileira, Brasília, DF, v. 10, nº. 21, p. 253-262, jul./dez. 1988. Apresenta os resultados da experiência realizada na UFRGS, que focalizou o curso de Pós-Graduação em Educação, sua história, desenvolvimento e auto-avaliação. Esta última fase, constituí-da por depoimentos e experiências é descrita de forma especial, por ser considerada um instrumento

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eficaz para garantir crescimento qualitativo, tanto na formação profissional, como na produção teórica realizada dentro do curso. auto-avaliação, pós-graduação, formação, educação, UFRGS.

SOUZA, E. M. A questão da expansão do ensino superior brasileiro: um desafio para o curto prazo. Edu-cação Brasileira, Brasília, DF, v. 16, nº. 33, p.201-228, jul./dez. 1994. Estuda a expansão do ensino superior brasileiro, em termos de ritmo e estilo adotados, de aspectos de concentração espacial e institucional, relacionada ao tipo de estabelecimento e de aspectos seto-riais, ou seja, relativos à área de conhecimento em comparação com o contexto internacional. Abor-da-se, a seguir, as questões e os mecanismos de controle, bem como os fatores limitantes dessa ex-pansão: a capacidade de investimento, a escassez de candidatos, o perfil da oferta e o mercado de trabalho. Conclui-se, a partir disso, ser necessária a adoção de um ritmo mais acelerado de expan-são, em face da importância do país no cenário internacional e das perspectivas mais animadoras de crescimento econômico, tendo em vista que se vivencia um momento no qual o Colegiado Federal de Educação iniciará a apreciação de solicitações para a criação de novos cursos superiores. Sendo as-sim, torna-se importante refletir sobre o atual estado da rede de estabelecimento de ensino nacional, sua diversificação e distribuição geográfica, dentre outros aspectos. expansão, expansão, qualidade, trabalho, diplomado.

SPAGNOLO, F; GÜNTHER, H. 20 Anos de pós-graduação: o que fazem nossos mestres e doutores? Uma visão geral. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, nº. 10, p.1643-1662, out. 1986. Analisa as respostas de 12.650 mestres e doutores, de quase todas as áreas de conhecimento, que realizaram seu curso de pós-graduação ou no Brasil ou no exterior, e que atualmente trabalham em IES públicas, IES particulares ou em outras instituições, com o objetivo de saber o que estão fazendo hoje. Perguntou-se aos respondentes sobre as razões para realizarem um curso de pós-graduação (interesse em pesquisa foi mencionado como o mais relevante); quanto aos critérios da escolha do lugar do curso (qualidade e prestígio da instituição foram os mais mencionados). Solicitou-se ainda uma avaliação do programa realizado, cujo resultado foi positivo, em geral. Quanto ao trabalho reali-zado, estão satisfeitos com a contribuição dada, mencionando somente os fatores burocráticos como elementos dificultadores. trabalho, pós-graduação, diplomados, São Paulo.

SPOSITO, M. P. O curso superior noturno: nada de novo na Nova República. Em Aberto, Brasília, DF, v. 5, nº. 30, p. 33-36, abr. 1986. Apresenta vários argumentos em defesa da expansão dos cursos noturnos no ensino superior públi-co, com a ressalva de que não é possível repetir a mesma política expansionista que privilegiou a ini-ciativa privada, e que permitiu a oferta de cursos precários e decorrentes exclusivamente do aparato produtivo. Considera que um governo democrático deve atender às reivindicações de grupos sociais mais amplos, e que aspiram a uma participação maior da produção do conhecimento e na democrati-zação dos produtos da cultura. A educação superior pública, portanto, deve ter como finalidade o a-tendimento de setores mais diversificados da sociedade brasileira, e a escola noturna apresenta-se como uma das possíveis opções para essa expansão. Para que tal objetivo seja alcançado, é preciso fazer pesquisas sobre o curso superior noturno, para que se abram perspectivas que conduzam à melhoria de seu desempenho, em seus aspectos pedagógicos e políticos. É necessário avaliar den-sa, sistemática e objetivamente as práticas e as representações de professores e alunos destes cur-sos; e ainda, criar mecanismos e diretrizes que possibilitem uma real fiscalização dos estabelecimen-tos superiores particulares que, atualmente, detêm grande parte das matrículas de estudantes em cursos noturnos. diplomados, ensino noturno, expansão.

SPÓSITO, M. P; ANDRADE, C. L. O Aluno do curso superior noturno: um estudo de caso. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, nº. 57, p.3-19, maio 1986. Apresenta resultados de pesquisa realizada com alunos de curso superior noturno. A intensa expan-são do ensino de 3º grau noturno e particular nas duas últimas décadas produziu alterações significa-tivas no perfil do jovem estudante de ensino superior. Retrata este perfil considerando a dupla situa-ção de trabalhador e estudante, que imprime características peculiares a este jovem. As relações com a família, trabalho, mundo social e a escola são examinados a partir das representações desses jovens, colhidas por meio de questionários, debates, entrevistas e situações de sala de aula. Turno, perfil, expansão, trabalhador.

SUCUPIRA, N. Ensino Superior: expansão, reforma e pós-graduação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 58, nº. 128, p.216-223, out. /dez. 1972. Afirma que o ensino superior brasileiro vem atravessando, nesta década, expansão quanto à matrícu-la e à diversificação dos cursos. Fato marcante desse período, a Reforma Universitária tem como um

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de seus principais objetivos a racionalização da universidade, a fim de lhe dar maior rendimento e in-tegrá-la de forma significativa no processo do desenvolvimento nacional, que se fará através da in-tensificação da pesquisa científica, da criação e difusão da cultura, e numa variada preparação técni-co-profissional. A Reforma também prevê a instituição dos Centros Regionais de Pós-Graduação, com os cursos de Mestrado e Doutorado, a introdução do regime de tempo integral para professores universitários e adoção de novos critérios para os exames vestibulares Considera que a desencadea-dora da evasão é a deficiência de uma seleção capaz de auferir a capacidade acadêmica do candida-to: não só sua potencialidade intelectual, mas o preparo que já possua. pós-graduação, expansão, reforma, formação.

TEICHLER, U. Benefícios y peligros de la evaluaciónº In: VESSURI, Hebe (Ed.) La evaluación acadêmi-ca. enfoques y experiências. Documentos Columbus sobre Gestión Universitáira. Paris: CRE - U-NESCO. 1993. v. 1 O estudo tem como tema a qualidade das Universidades. qualidade, universidade, benefícios.

TEIXEIRA, M. L. P. Avaliação do curso de Ciências Biológicas na Universidade Federal de Juiz de Fora: a percepção dos alunos. 1988. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Avalia, a partir da percepção dos alunos, o curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora. Participaram todos os alunos regularmente matriculados nos 6o, 7o e 8o períodos do curso, no segundo semestre letivo de 1987. Utilizou-se como instrumento de medida uma escala do tipo likert, com 94 itens. Os resultados obtidos indicaram que os alunos percebem: os objetivos do curso como adequados à preparação de professores de 1o.e 2o. Graus; as estratégias de ensino co-mo mal exploradas; os materiais instrucionais de uso tradicional, como textos, como os mais utiliza-dos; o processo de avaliação restrito a provas escritas, não incidindo sobre os conteúdos ensinados, além de serem discutidos seus resultados pelos professores; a Prática de Ensino como Estágio Su-pervisionado como mais negativa que positiva; e o Estágio Curricular I e II não atendendo aos seus interesses como seria desejável. avaliação, ciências biológicas, UFJF.

THOME, E. G. R. O egresso do curso de Enfermagem da UNISINOS e sua situação ocupacional. 1992. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Considerando a crise que a enfermagem no Brasil vem atravessando quanto à valoração do enfer-meiro, sua formação e sua situação no mercado de trabalho, analisa a situação ocupacional do e-gresso do curso de Enfermagem da UNISINOS, e verifica a atuação da Universidade quanto à capa-citação profissional e desempenho no mercado de trabalho de seus alunos. A amostra é resultante de 61 questionários respondidos por egressos do curso no período de dezembro de 1975 a agosto de 1982. Os resultados indicam que existe campo de trabalho para os enfermeiros, especialmente em hospitais com baixos salários. A maior gratificação desse profissional é o reconhecimento ao seu tra-balho. O curso é classificado como bom, dando acesso a conhecimentos e habilidades, segundo as questões propostas, mas nem sempre da forma ideal para o campo de trabalho. egresso, diplomado, enfermagem, desempenho, trabalho, UNISINOS.

THUROW, C. L. Generating inequality. New York: Basic Books, 1975. Opõe-se ao modelo de competição para o emprego (ou modelo de "queuing"). Para o modelo puro de capital humano, o funcionamento é aquele do mercado de trabalho neoclássico. Nesse esquema, um aumento (diminuição) da quantidade de uma certa qualificação vai se traduzir por uma diminuição (um aumento) do salário, esse preço de mercado igualizando quantidades de trabalho ofertado e pro-curada. Assim, o mercado se equilibra pelo nível do salário das várias qualificações, não havendo desemprego. Para seus propósitos o autor usa os avanços da teoria do filtro, fundados sobre a noção de equilíbrio a preço fixo. Todos os indivíduos entram em competição. O produto marginal depende do emprego e não do trabalhador. Os indivíduos não têm uma produtividade marginal, mas um vetor dos custos de treinamento necessários para ocupar os vários empregos na economia. No primeiro modelo, de competição pelo salário, um crescimento do número de graduados do ensino superior po-de causar uma queda dos seus salários relativos em relação aos formados de nível inferior, no mode-lo de competição para o emprego, o crescimento do número de indivíduos que tem as características mais apreciadas poderá causar uma deterioração das situações profissionais dos indivíduos que tem as características menos apreciadas. Nesse contexto, a educação aparece como um investimento necessário para defender a sua faixa de mercado. qualificação, desemprego, trabalho, capital humano.

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TINTO, V. Dropout from higher education: a theoretical synthesis of recent research. Review of Educati-onal Research. Washington, v. 45, nº. 1, p. 89-125, Winter, 1975. Formula um modelo teórico que explica os processos de interação entre o indivíduo e a instituição que levam diferentes indivíduos a deixarem as instituições de ensino superior; distingue esses pro-cessos que resultam em formas definidas do comportamento de evasão. Apresenta uma síntese da pesquisa recente sobre o assunto, tendo esse modelo como ponto de referência. Inicialmente trata da evasão como processo, as condições em que ocorre, e explica o modelo teórico do comportamento de evasão. Menciona a teoria do suicídio Durkheim, relacionada com a evasão. Examina um modelo longitudinal de evasão, através da descrição do processo longitudinal de interação entre o indivíduo e os sistemas acadêmico e social. Analisa as características individuais e institucionais, bem como a in-teração no ambiente da universidade. Finalmente aponta as áreas que requerem maior atenção para futuras pesquisas. Através da revisão teórica de pesquisas sobre evasão aponta alguns problemas desses trabalhos: 1- diferentes tipos de evasão reunidos sob o mesmo rótulo gerando dados contradi-tórios, erros e procedimentos equivocados; 2- descrição do fenômeno sem explicá-lo. Propôs um mo-delo teórico do processo de permanência/evasão clássico: modelo institucionalmente orientado, que tem como conceitos centrais os de integração acadêmica e social à instituição; a conexão da institui-ção com o estudante influencia sua permanência ou saída. Os indivíduos entram na universidade com uma variedade de atributos (sexo, raça, habilidades), experiências pré-universitárias e back-ground familiar (status social, valores, expectativas) que tem impacto sobre o desempenho do aluno na universidade; também influenciam o desenvolvimento de expectativas e compromissos educacio-nais com a instituição. Dado tais atributos, o modelo sustenta que é a integração do indivíduo na uni-versidade, acadêmica e socialmente, que mais diretamente relaciona-se com sua continuação na uni-versidade. Classifica as várias teorias que tentam identificar as causas da evasão de acordo com a ênfase que cada uma delas atribui a fatores individuais ou ambientais. Identifica 5 categorias de cau-sas: 1. Psicológicas; 2. Sociológicas; 3. Econômicas; 4. Organizacionais; 5. Intencionais. perfil, raça, gênero, família.

TOMÉ, M. R. C. O curso de mestrado em educação na UFRJ: uma visão de mestrandos evadidos. 1988. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Ja-neiro, Rio de Janeiro. Afirma que, no curso de mestrado em educação na UFRJ, as causas da evasão se remetem à ausên-cia de resposta a questões relevantes da educação (33%); a ingresso em outro programa de mestra-do (20%); a julgamento de que o curso é ultrapassado e não engajado politicamente (10%). Pelas causas apresentadas, parece que a evasão deve-se, em parte, ao não atendimento de expectativas dos alunos. Com relação ao curso aparecem, na visão de 37% dos questionados, avaliações negati-vas quanto ao desempenho docente e discente, e à decepção de não terem obtido o enriquecimento pessoal esperado. Observou que os mestrandos se evadem por dois motivos, categorizados como li-gados ao curso: 63% dos respondentes justificaram o abandono do curso pelo não-atendimento de suas expectativas; desses, 68% (17 dos 25 respondentes) consideraram, dentre outras razões, o cor-po discente desinteressado ou voltado apenas para a obtenção do título; 92% (23 dos 25 responden-tes) revelaram que o curso foi decepcionante, deixando lacunas e muito a desejar. pós-graduação, educação, docente, UFRJ, expectativa.

TOSCHI, Eny. A formação do professor: opinião dos docentes da UFRGS. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 10, nº. 1, p. 7-22, jan./abr. 1985. Descreve os resultados de pesquisa realizada para levantar e analisar a opinião dos professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no que se refere a vários aspectos dos cursos de licen-ciatura oferecidos pela instituição. Aponta a necessidade de repensar o modelo de formação de pro-fessores. Diante dos dados levantados, são pontos em comum na manifestação dos professores con-sultados: posicionamento crítico dos cursos que estão sendo oferecidos, com interesse no seu aper-feiçoamento; ênfase maior sobre a prática de ensino e sobre o trabalho prático das disciplinas que devem ser repensadas; preocupação com os cursos de licenciatura dirigidos mais à figura do profes-sor do que aos programas curriculares desenvolvidos; necessidade de seleção dos professores, valo-rizando a área da educação; convergência entre o necessário a um bom ensino e o que é preciso modificar na Universidade; preservação da autonomia de cada curso e do professor em particular; e a importância do professor promover, além dos conhecimentos específicos, situações que levem o alu-no a compreender seu papel na sua formação de futuro professor. docente, UFRGS, formação, Rio Grande do Sul, licenciatura.

TSUKÂNOV, O. P. Razões do fracasso da Universidade brasileira. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 47/II, nº. 7, jul. 1995. Apresenta razões para o crescente atraso da Universidade Brasileira em relação à Educação Superi-or dos países desenvolvidos, quais sejam: a proliferação das universidades e a multiplicação de suas

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funções. Destaca o exemplo em Mato Grosso do Sul, onde há quatro universidades com mais de du-as dúzias de centros universitários no interior, evidenciando que a Universidade do Brasil foi rebaixa-da ao nível de um colégio medíocre. qualidade, universidade, quantidade.

TURA, L. F. R. A Pós-Graduação em Medicina: Expectativas de Mestres e Mestrandos da Faculdade de Medicina da UFRJ. Fórum Educacional, Rio de Janeiro, v. 6, nº. 1, jan. 1982. Apresenta um sumário de dissertação de mestrado do IESAE/Depto. de Psicologia da Educação. Es-tudo sobre as expectativas dos mestres e mestrandos em relação à pós-graduação, que tem por base quatro hipóteses fundamentais: a busca de melhoria de status, o interesse em obter formação docen-te, o desejo de alcançar posição mais favorável no mercado de trabalho, e a possibilidade de refletir sobre a vida profissional. Para tal estudo, examina aspectos históricos da pós-graduação no Brasil, destacando-se a de Medicina. Aborda aspectos psicossociais da prática médica no Brasil, discutindo-se a figura do médico no contexto cultural brasileiro, as políticas de saúde e o mercado de trabalho médico. pós-graduação, medicina, expectativa, trabalho, saúde, UFRJ.

UHLE, A. B. Formação de Professores: pensar e fazer. Em Aberto, Brasília, v. 12, nº. 54, p.87-89, abr. 1992. Resenha do livro "Formação de Professores: pensar e fazer", organizado por Nilda Alves. São Paulo: Cortez, 1992. Os cinco artigos que compõem esta coletânea envolvem reflexões teóricas sobre os desdobramentos propostos pela sociedade contemporânea, no que diz respeito à nova organização do trabalho, ou novo padrão de exploração da classe trabalhadora; à construção coletiva de conhe-cimento, currículo flexível e interdisciplinar orientado pela pesquisa e prática pedagógica do curso de professores da UFF; e os aspectos internos à escola, imbricados com a prática pedagógica, seja na universidade seja na escola pública de primeiro e segundo graus, tais como a dinâmica dos cursos noturnos de magistério, o etnocentrismo dos currículos, o uso da linguagem e a dicotomia expressa nos currículos de formação de professores, que separa as formações específica e a pedagógica. formação, docente, turno, UFF.

UHLE, A. B. O isolamento social da universidade. Educação & Sociedade, São Paulo, nº 18, p.90-6, ago. 1984. Analisa três funções básicas da universidade, incluídas na finalidade maior, que é a formação dos jo-vens: formação para o exercício profissional; formação de pesquisador; formação de docentes. Estu-da a Estrutura da Universidade, sem esquecer da Política Educacional e Universitária. Considera a autonomia universitária como uma conquista importante, que a ação dos pesquisadores pode pôr em risco. Conclui mencionando a questão do isolamento físico da universidade (em seus campi) e ressal-tando que não há contestação por parte dos seus membros, exceto quando as condições de acesso se complexificam. isolamento, formação, pesquisa, formação, docente, autonomia.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Elementos para um diagnóstico da graduação na UNI-CAMP. Campinas: UNICAMP, 1992. Estudos dedicados aos índices de diplomação, retenção e evasão. diplomação, retenção, UNICAMP.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Faculdade de Educação. Coordenação do Curso de Pe-dagogia. A redefinição do curso de Pedagogia na FE-UNICAMP. Educação & Sociedade, São Paulo, nº. 3, p. 162-163, maio 1979. Destaca alguns aspectos referentes às propostas de extinção do curso de pedagogia e a problemáti-ca da preparação de especialistas em educação. Cita a FE-UNICAMP como resultado da redefinição do curso de pedagogia e, conseqüentemente, da elaboração e desenvolvimento de um currículo mais condizente com a realidade educacional brasileira. Conclui destacando que esse processo tem como uma das etapas finais a realização do I Seminário Interno da FE-UNICAMP. pedagogia, currículo, FE-UNICAMP.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Novos cursos noturnos Unicamp, 1992. Projeto Qualidade 2. Campinas, 1992. O estudo trata da porcentagem de estudantes que trabalham. trabalhador, ensino noturno, UNICAMP.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Unesp revela perfil de docentes. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, nº. 260, out. 1992.

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Apresenta dados obtidos via pesquisa divulgada pela reitoria da Unesp sobre o perfil de seus profes-sores e servidores. perfil, UNESP, docente.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Departamento de Pesquisa Institucional. Evasão na UFRGS em 1984: cursos de graduação. Porto Alegre: UFRGS, s. d. Estudo sobre a evasão na UFRGS em 1984, apontando os principais determinantes do fenômeno na-quela instituição. ensino superior, UFRGS.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Evasão dos cursos de graduação da UFRGS em 1985, 1986 e 1987. Porto Alegre: UFRGS, 1991. 180 p. (Estudos e projetos, 15) Analisa a evasão dos graduados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) de 1985 a 1987, verificando sua ocorrência e suas causas. Analisam o fenômeno da evasão segundo o sexo, o estado civil, o período em que ocorreu e a faixa etária. Analisa as causas segundo a modalidade (e-vasão temporária, definitiva e de curso), segundo o curso e ambos. UFRGS, perfil, gênero, idade.

VERSALLI, A. A formação do psicólogo escolar, egresso da Universidade Federal do Paraná: o estudo do currículo. 1989. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação Universidade Fe-deral do Paraná, Curitiba. Detectou como o currículo do curso de Psicologia da Universidade Federal do Paraná contribui para a formação do psicólogo escolar, segundo a opinião deste profissional. O pressuposto básico do estudo é de que essa formação acadêmica deve favorecer o desenvolvimento da capacidade pessoal e pro-fissional do psicólogo escolar, preparando-o para assumir a diversidade de funções exigidas pela comunidade escolar. psicologia, egresso, diplomado, UFPR.

VILANOVA, M. F. V.; ARAGÃO, E. F. Diagnóstico do mercado de trabalho para cientistas sociais, em Fortaleza/CE. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 47/II, nº. 7, jul. 1995. Investiga a situação ocupacional dos egressos dos cursos de ciências sociais da UFC (1991-92) e UNIFOR(1977-92), bem como as potencialidades do mercado de trabalho para categoria. O universo da pesquisa constou de 437 egressos da UFC e 444 da UNIFOR, tendo sido utilizadas amostras alea-tórias estratificadas. Constata a necessidade de ampliação dos conhecimentos práticos ministrados e de uma maior divulgação dos cursos de ciências sociais junto aos empregadores potenciais, visando à melhoria das oportunidades de acesso ao mercado de trabalho. egresso, diplomado, ciências sociais, UFC, unifor.

VILLAS-BOAS, G. Tempos de formação: currículos e evasão em ciências sociais na UFRJ - 1939/1988. 1994. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Faz um estudo sobre evasão no curso de ciências sociais na UFRJ. ciências sociais, UFRJ, currículo.

VIÑOLO, E. P. Mercado de trabalho para os egressos do curso de licenciatura plena em ciências bioló-gicas. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 33, nº 7, jul. 1981. Analisa a atuação profissional dos egressos do curso de licenciatura plena em Ciências Biológicas da PUC-RS, no período entre 1976 e 1978. O curso, dividido em licenciatura do 1º grau em Ciências (1ª etapa) e licenciatura plena em Biologia (2ª etapa), alcança seu objetivo com rápida formação de pro-fessores para o ensino de 1º grau e de profissionais para as diversas áreas das ciências biológicas. Constata que as principais vantagens do curso são as habilitações para o magistério e a aquisição de conhecimentos específicos de Biologia, o que permite um campo mais amplo de possibilidades pro-fissionais. trabalho, ciências biológicas, egressos, diplomado, licenciatura, PUC-RS, formação, docente.

WEBER, S. Formação escolar e funções profissionais do sociólogo. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 28, nº. 7, p.758-761, jul. 1976. Examina a desvinculação entre a Universidade e o mercado de trabalho, especificamente nos cursos de Ciências Sociais. Aponta a expansão do ensino universitário que, ao diversificar a origem social dos estudantes, desqualifica o diploma de nível superior e dificulta o acesso ao mercado de trabalho. Apresenta dados de pesquisa realizada com alunos do curso de Ciências Sociais do Instituto de Filo-sofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco. ciências sociais, formação, UFPE, trabalho.

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Coleção de Bibliografias: evasão no ensino superior - 1970-2001 Página 54

YEON, B. K., CORDEIRO, J. Análise do ensino de Física para os cursos de Ciências biológicas e bio-médicas da Fundação Universidade do Amazonas. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38, nº 7411, jul. 1986. Trata da análise do ensino de Física para os cursos de Ciências Biológicas e Biomédicas da Funda-ção Universidade do Amazonas, procurando aumentar o interesse dos discentes e diminuir as desis-tências e reprovações na disciplina de Física Fundamental. ciências biomédicas, física, UNAM.

ZAINKO, M. A. S. A gestão do ensino superior e os desafios da sociedade do conhecimento da informa-ção e da educação. Revista Avaliação, Campinas, v. 4, nº 1, mar. 1999. Partindo dos debates promovidos pela UNESCO, especialmente na Conferência Mundial realizada no ano e 1989, a autora discute os desafios que a sociedade do conhecimento e da informação lançam ao ensino superior. Particularmente importante à gestão da educação superior, considera os temas de pertinência, da qualidade e do entendimento intercultural. O autoconhecimento proporcionado pela avaliação institucional é importante para orientar as ações que coletivamente devem ser empreendi-das. avaliação institucional, informação, gestão.

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