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23º DEBATES GVSAÚDE Saúde e Sustentabilidade: Impacto na Gestão de Recursos Naturais Evangelina Vormittag Diretora Presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade Desafios atuais de saúde nas cidades e o papel das empresas

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23º DEBATES GVSAÚDE Saúde e Sustentabilidade: Impacto na Gestão de Recursos Naturais

Evangelina Vormittag

Diretora Presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade

Desafios atuais de saúde nas cidades e o papel das empresas

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O Instituto Saúde e Sustentabilidade, uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil deInteresse Público, fundado em dezembro de 2008, atuaatuaatuaatua comcomcomcom soluçõessoluçõessoluçõessoluções paraparaparapara osososos impactosimpactosimpactosimpactos dadadadaurbanizaçãourbanizaçãourbanizaçãourbanização nananana saúdesaúdesaúdesaúde humanahumanahumanahumana por meio de projetos que envolvam os mais diversos atores,como órgãos do governo, organizações da sociedade civil, empresas, instituições deensino, comunidades, entre outros. A união dos temas saúde e sustentabilidade torna acausa do Instituto inovadora.

Eixos estratégicos:Eixos estratégicos:Eixos estratégicos:Eixos estratégicos:1. Reunir, organizar, e traduzir o conhecimento científico em linguagem acessível.2. Disseminar a informação e mobilizar a sociedade3. Apoiar e construir políticas públicas.

Sobre nós

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ProjetoObservatório de Sustentabilidade Urbana

Iniciado em 2009, o Projeto tem como objetivo de colocar a saúde humana no centro das discussõesambientais urbanas, propondo um novo olhar para os problemas das cidades. Atualmente conta comcinco pesquisas próprias e tornou-se referência no tema poluição do ar e saúde:

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Saúde e Sustentabilidade: Impacto na Gestão de Recursos Naturais

Convido-os a pensar além da gestão de Recursos Naturais

Como pode a empresa atuar nos novos desafios atuais da saúde e sustentabilidade?

saúde nas cidades e o papel das empresasDesafios atuais de saúde nas cidades e o papel das empresas

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Desafios atuais de saúde nas cidades e o papel das empresas

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Urbanização e saúde

Um aspecto da relação entre cidade e meio ambiente

raramente abordado é a qualidade de vida do homem

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Saúde e Meio Ambiente

Homem

Meio Ambiente e Recursos

Naturais

Poluição e Destruição

dos Rec. Naturais

Saúde

ConsumoPreservação

SER HUMANO

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O ambiente urbano como espaço

sustentável e saudável

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Urbanização e saúde

Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, a Urbanização , Poluição e

Mudança climática são os grandes desafios neste século.

O Brasil abriga hoje mais de 84% de seus habitantes em áreas urbanas.

No mundo, 60%, em 20 anos, 80%.

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Saúde e Meio Ambiente

SaúdeMeio

ambiente

Cidade

Preservação da espécie humana

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ODS Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU

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Mobilidade Urbana

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Aquecimento e Ilhas Urbanasde calor

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Ocupação do solo pela mobilidade

• Em Los Angeles, a área destinada aos

veículos é superior a 70% (Caltrans,

2002).

•No Canadá (Simpson-Lewis et al., 1979)

verificou que nos centros urbanos, 42%

da área é ocupada pela infra-estrutura

para veículos

Impermeabilização do solo:

enchentes

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Tempo de deslocamento

• Perda de tempo e desperdício de combustível

nos congestionamentos; stress e perda deprodutividade. Média TD 57 min de ônibus.

• A redução do tempo de deslocamento com oMetrô, em 2010, permitiu um ganho de mais de575 milhões de horas e a redução de 13 milacidentes de trânsito, com economia de R$ 138milhões com saúde (METRO DE SÃO PAULO,2010)

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Contexto: Poluição do ar

Desde sua fundação, o InstitutoInstitutoInstitutoInstituto SaúdeSaúdeSaúdeSaúde eeee SustentabilidadeSustentabilidadeSustentabilidadeSustentabilidade trabalha com o tema poluição do ar nas cidades. Nãopodemos filtrar o ar que respiramos. Mas podemos, juntos, buscar um ar mais limpo para todos. O tema é deextrema importância e muito oportuno no Brasil, por algumas razões:

1. o ar tóxico está relacionado às 2 primeiras causas de mortalidade no mundo: doença cardiovascular e câncer depulmão;

2. é agente carcinogênico;3. é líder ambiental em mortes (responsável por 1 a cada 8 mortes no mundo), ultrapassando as mortes por doenças

causadas por veiculação hídrica ou doenças infecciosas como malária;4. as populações mais vulneráveis são crianças, idosos e pessoas com outras doenças;5. no Brasil, apenas 1,7% dos municípios brasileiros possuem monitoramento de qualidade do ar;6. há poucas leis para o combate da poluição do ar, a informação não é acessível à população;7. os Estados de SP e RJ possuem níveis médios de poluição do ar 2,5 vezes acima do permitido pela Organização

Mundial da Saúde;

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Narinas de ratos

Narinas de ratos expostos por 6 meses à poluição do ar na Cidade de São Paulo.

Poluição Atmosférica

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Poluição atmosférica

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

Viver em São Paulo corresponde a fumar até 4

cigarros por dia.

Poluição atmosférica e tráfego juntos são a

primeira ameaça para infarto do miocárdio

dentre todos os fatores de risco evitáveis.

(NAWROT, 2011)

O morador de São Paulo perde em média 1,5

anos da sua vida por causa da poluição.

(SALDIVA,2010)

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Monitoramento da qualidade do arno país

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

Estações de monitoramento da qualidade do ar por município e densidade populacional estadual.

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União Europeia - EEA

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

Agência possui dados armazenados das redes de monitoramento da qualidade do ar publicados no website. Atualmente 7.500 destas estão ativas .

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Padrões de Qualidade do ar

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

Tabela Tabela Tabela Tabela 1111 ---- Comparação dos padrões MPComparação dos padrões MPComparação dos padrões MPComparação dos padrões MP10101010

OMSOMSOMSOMS CONAMA 1990CONAMA 1990CONAMA 1990CONAMA 1990 DECRETO 2013 MI1DECRETO 2013 MI1DECRETO 2013 MI1DECRETO 2013 MI1

MÉDIA ANUALMÉDIA ANUALMÉDIA ANUALMÉDIA ANUAL 20 μg/m³ 50 μg/m³ 40 μg/m³

24 HORAS24 HORAS24 HORAS24 HORAS 50 μg/m³ 150 μg/m³ 120 μg/m³

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Número de estações públicas e privadas

• Os estados possuem estações sob gestão dos órgãos estaduais ambientais, com exceção daBahia.

• Rio de Janeiro possui 48% de suas estações da rede privada.

22%

78%

Estações Privadas Estações Públicas

0102030405060708090

100

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Estações semiautomáticas x automáticas (IEMA)

Médias anuais de MP10 da rede semiautomática da RMRJ, 2000 a 2012

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Estações semiautomáticas x automáticas (IEMA)

Médias anuais de MP10 da rede semiautomática da RMRJ, 2000 a 2012

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ProjetoObservatório de Sustentabilidade Urbana

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição:::: A pesquisa tem como objetivo investigar os desfechos em saúde(internações, mortalidade e gastos públicos em saúde) até o ano 2030devido a exposição a três cenários de poluição atmosférica no Estado deSão Paulo. A magnitude dos resultados aponta para a necessidade deimplementação de medidas mais rigorosas para o controle da poluição doar.

DestaqueDestaqueDestaqueDestaque nananana mídiamídiamídiamídia::::

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Resultados

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

Caso haja redução de 5% da poluição no Estado, em 15 anos haverá umaeconomia de 62 milhões de reais por parte do poder público , decorrentes dadiminuição das internações

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Poluição atmosférica no Estado doRio de Janeiro e São Paulo

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

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Médias anuais de MP2,5 no Estado de São Paulo, anos 2006 a 2011 e no Estado do RJ, 2006 a 2012

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

Ano Obs Media

2006 8668 23,89

2007 8672 25,58

2008 10423 23,67

2009 13248 19,27

2010 12535 22,77

2011 13291 22,78

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Municípios do Estado de São Paulo e Rio de Janeiro: Densidade demográfica e Média anual de MP2,5

A poluição atmosférica é líder ambiental em mortes no mundo.

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Médias MP2,5 por ordem decrescente dos municípios dosEstados SP e RJ

Padrão OMS

22,17µg/m³

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Mudança do clima nas cidades

Na COP 21, a Organização Mundial de Saúde declarou que “a proteção da saúde deve ser uma prioridade para o investimento na mitigação de emissões de GEE, pois pode trazer benefícios imediatos para a saúde e para a economia.

Os ganhos mais óbvios são a redução anual da mortalidade atribuível ao ambiente e à poluição do ar”.

Propõe medidas que combinem a diminuição da emissão dos gases de efeito estufa nas cidades e os co-benefícios imediatos à saúde.

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Mudança do clima nas cidades

Segundo a OMS, “com a implementação de intervenções comprovadas para reduziras emissões de poluentes climáticos de curta duração, tais como atingir as emissõesdos veículos e padrões de eficiência, poder-se-ia esperar: salvar cerca de 2,4 milhõesde vidas por ano e reduzir o aquecimento global em cerca de 0,5°C até 2050.

Colocar um preço sobre combustíveis poluentes para compensar os impactosnegativos sobre a saúde poderia reduzir as mortes por poluição do ar pela metade,diminuir as emissões de dióxido de carbono em mais de 20%, e levantar cerca de US$3 trilhões por ano em receitas – mais da metade do valor total das despesas desaúde por todos os governos do mundo”.

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Mudança do clima e saúde

Políticas específicas de mitigação que possam reduzir as emissões de gases efeito estufa (GEE) nas cidades e resultar em co-benefícios para a saúde referem-se principalmente às medidas:

nas áreas de transporte, energia doméstica e consumo de carne:

• Redução do uso do automóvel privado em zonas urbanas;

• Aumento do transporte ativo (caminhada e ciclismo);

• Diminuição da poluição dentro das casas pela queima de biomassa em países em desenvolvimento;

• Geração de energia de fontes renováveis ou de outras fontes de baixo carbono ao invés de combustíveis fósseis;

• Redução do consumo de produtos de origem animal em centros urbanos.

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Emissões de CO2 no metrô

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa - Metrô 2010

• emissões de GEE para transportar um passageiro pela distância de um quilômetro no Metrô representaram 4g de CO2eq

• emissões de GEE por passageiro-km no Metrô:

• 27,5 vezes inferiores à média dos automóveis• 12,5 dos ônibus

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Consumo de energia

UM PASSAGEIRO DE AUTOMÓVEL CONSOME 7 VEZES MAIS ENERGIA DO QUE UM DE

ÔNIBUS E 25 VEZES MAIS QUE UM PASSAGEIRO DE METRÔ

MODO CONSUMO (kWh)

Metrô SP (Linha 1 - Azul) 0,52

Trem Metropolitano CPTM 0,96

Trólebus (SPTrans) 1,20

Ônibus Diesel (SPTrans) 2,00

Automóvel (RMSP) 13,13

Consumo médio de energia por passageiro (kWh)

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PESQUISA: Implementação progressiva do biodiesel na matriz energética do transporte publico

Descrição: O estudo teve por objetivo avaliar o impacto daimplementação de diferentes adições de biodiesel ao diesel – combustívelutilizado nos transportes – em termos de saúde (morbidade emortalidade) e sua respectiva valoração econômica. O indicadorambiental selecionado para os cenários de intervenção foi o MP2,5(material particulado inalável fino) e o ambiente de análise congrega seisRegiões Metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte,Curitiba e Porto Alegre.

Destaques na mídia:

Centimetragem:R$ 748.539,00

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Número de mortes e internações evitadas e a economia aos cofres públicos relacionada (resultados para RMSP e a RMRJ em relação ao B5).

Resultados – Período 2015 a 2025

Concentrações de MP2,5 : RMSP – 21,6μg/m³RMRJ – 24,8 μg/m³

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Mobilidade ativa nas cidades

Redução:• concentrações locais de poluentes• sedentarismo e obesidade• doenças cardíacas e isquemia cerebral -10 a 20%• câncer de mama - 12 %• demência - 8%• depressão - 5%.

Londres e Nova Delhi

Medidas de estímulo à mobilidade ativa, como o ciclismo e caminhada

+ adoção de motores de baixa emissão

=

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Benefícios da mobilidade sustentável à saúde

• redução de doenças crônicas não transmissíveis (e.g.: infarto, AVC, câncer, diabetes,obesidade, etc.) e do uso de medicamentos;

• melhoria da saúde mental;

• aumento do capital social (socialização, inclusão na comunidade, sentimento depertencimento, confiança);

• redução de acidentes;

• redução dos custos de saúde;

• aumento da equidade no sistema de saúde;

• redução das emissões de GEE do setor transporte, contribuindo para mitigar asmudanças climáticas e seus impactos sobre a saúde.

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PAPEL DAS EMPRESAS DE SAÚDE: conhecimento e o exemplo

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Contexto nacional

• No Brasil, 36% das empresas adotaram o modelo de trabalho em casa (dados de 2015)

• As companhias dizem ter apostado no modelo devido ao aumento da produtividade,qualidade de vida do colaborador e diminuição de custos

• De acordo com uma pesquisa exclusiva da consultoria PwC, em parceria com a FundaçãoGetúlio Vargas, de São Paulo, com 113 companhias que juntas empregam 1,6 milhão depessoas: uma das principais aspirações de seus funcionários é buscar formas alternativas detrabalhar — lado a lado com demandas por remuneração mais competitiva e um sistema depromoções baseado na meritocracia.

• Quase 70% desses funcionários têm entre 30 e 40 anos — faixa etária na qual a maioria temfilhos pequenos. “As empresas que não perceberem esse tipo de demanda de seusfuncionários vão perder talentos”, afirma João Lins, sócio da PwC

Dados da Revista Exame, 2015

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• Learn from world-changing thinkers and innovators in the he alth andsustainability community

• A Iniciativa de SHINE ajuda as empresas em todos os setores medir e acelerar asformas em que eles ajudam o mundo a se tornar um lugar mais saudável e maissustentável. Estamos criando uma visão ousada para as empresas a levar o seuimpacto sobre a nossa saúde em todas as decisões de negócios, e agir de maneirasque nós e nosso planeta protegem.

• O espírito do impacto da rede: fazendo mais bem do que mal – trabalham para queas empresas meçam os seus impactos positivos que beneficiam o bem estar dapessoas e do planeta, e aos mesmo tempo, ajuda a identificar novas oportunidadespara criar uma mudança positiva.

• O "impacto positivo" pode incluir esforços para elevar o bem-estar através de locaisde trabalho saudáveis ou melhorar a saúde do planeta pelo auxílio da conservaçãoe regeneração dos recursos naturais.

• http://projects.iq.harvard.edu/shinesummit2016/home• http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/apresentacao-evento-gestao-

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Cases corporativosPhilips do Brasil

• A Philips do Brasil adotou o conceito global de WorkplaceInnovation (WPI), que estimula a integração das pessoas, ouso de tecnologia de ponta e proporciona mais qualidade devida, tudo aliado a sustentabilidade das atividades.

• Com a meta de se tornar empresa líder de saúde e bem-estar,o Brasil foi um dos 7 países, único da América Latina, a adotá-lo.

• Adoção de conceitos que reforçam o foco emsustentabilidade, inovação e mobilidade, e tem comoprincipal expectativa a prática desses princípios.

• Desejo de proporcionar bem-estar a funcionários, clientes eparceiros, e estimular a consciência e responsabilidadesocioambiental, atuando de maneira competitiva e comrespeito aos valores da empresa.

Ambiente

Tecnologia

Pessoas

Pilares do Workplace Innovation

Receita equilibrada de produtividade e qualidade de vida

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Cases corporativosPhilips do Brasil

• E qual o diferencial do Workplace Innovation da Philips doBrasil em prol da sustentabilidade?

• Projetos de arquitetura, iluminação e tecnologiaadaptados nas necessidades dos usuários e àsustentabilidade (sensores de presença e sistema de luzdinâmica, luminárias que promovem maior sensação debem-estar para o trabalho e economia de energia);

• Redução do gasto de energia elétrica;• Promove-se uso consciente para o uso de squeeze ao

invés de copinho plástico; a impressão de menos papel(estação central de impressão) e a escolha da escada emvez do elevador;

• Possibilidade de horários flexíveis e home office comoopção de trabalho.

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Cases corporativosMichelin

• Desde 2012, a Michelin no Brasil estabeleceu a política de home office para seus funcionários, que podemtrabalhar uma vez por semana de casa

• Ao realizar uma pesquisa de clima, a empresa descobriu que esse tipo de política era uma demandaimportante entre seus funcionários

• O home office da Michelin está inserido no âmbito de um programa mundial de RH da Michelin, o “Ir MaisLonge Juntos”, cuja proposta é melhor equilibrar a vida profissional e pessoal dos colaboradores.

• A política amadurece as relações de confiança entre a empresa e o colaborador, colabora para melhoria daqualidade de vida e impacta positivamente na mobilidade urbana das cidades.

Jacqueline Silveira, colaboradora da Michelin e adepta ao home office

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Obrigada!

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Instituto Saúde e SustentabilidadeAv. Brigadeiro Luis Antônio, 278 – 7º andar, Salas 10 e 11

São Paulo – SP

Tel. 3759-0472

[email protected]