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Publicações — DG Empresa Contribuir para a Criação de uma Cultura Empresarial Um guia de boas práticas para a promoção de atitudes e competências empresariais através da educação COMISSÃO EUROPEIA

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Publicações — DG Empresa

Contribuir para a Criaçãode uma Cultura Empresarial

Um guia de boas práticas para a promoçãode atitudes e competências empresariais

através da educação

COMISSÃO EUROPEIA

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Contribuir para a Criaçãode uma Cultura Empresarial

Um guia de boas práticas para a promoçãode atitudes e competências empresariais

através da educação

COMISSÃO EUROPEIA

Publicações — DG Empresa

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Cláusula de desresponsabilização

O conteúdo desta brochura não reflecte necessariamente o ponto de vista da ComissãoEuropeia.

Brochuras respeitantes a medidas de apoio às empresas

Ajudar as empresas em fase de arranqueAjudar as empresas a ultrapassarem as dificuldades financeirasAjudar as empresas a crescerFacilitar a transmissão de empresas

Para mais informações, contactar:

Comissão EuropeiaDirecção-Geral da EmpresaUnidade B.1 — Espírito empresarial (SC27, 3/4) B-1049 BruxellesFax: (32-2) 296 62 78E-mail: [email protected], [email protected]

Internet: http://europa.eu.int/comm/enterprise/entrepreneurship/support_measures/training_education/index.htm

Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na redeInternet, via servidor Europa (http://europa.eu.int)

Uma ficha bibliográfica figura no fim desta publicação

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2004

ISBN 92-894-6178-0

© Comunidades Europeias, 2004Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

Printed in Belgium

IMPRESSO EM PAPEL BRANQUEADO SEM CLORO

Europe Direct é um serviço que o/a ajuda a encontrarrespostas às suas perguntas sobre a União Europeia

Um novo número verde único:

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Na presente publicação, encontrará uma selecção de bons exemplos domodo como os sistemas de educação podem ajudar a promover o espíritoempresarial junto dos jovens, contribuindo assim para criar uma culturamais empresarial na nossa sociedade.

Esta publicação é o resultado de um processo que começou, há alguns anos,com o apoio prestado pela Comissão Europeia aos Estados-Membrosrelativamente à promoção e ao intercâmbio de boas práticas numa sériede áreas-chave relacionadas com a política empresarial e a promoção doespírito empresarial. A importância da educação e da formação nestedomínio tem sido sublinhada em diversas ocasiões. Hoje, reconhece-se queo espírito empresarial é uma competência de base que deve ser adquiridaatravés de uma aprendizagem ao longo da vida. O Conselho Europeu deLisboa e a Carta Europeia das Pequenas Empresas deram ênfase a esteaspecto. A necessidade de encorajar o espírito empresarial nos jovens foitambém recentemente assinalada no âmbito do Conselho Europeu daPrimavera, realizado em Março de 2003.

Esta tomada de consciência conduziu à organização de um fórum emNice/Sophia Antipolis em Outubro de 2000 e à adopção de um projecto noâmbito do Procedimento Best, desenvolvido em conjunto pela ComissãoEuropeia, pelos Estados-Membros da UE e pela Noruega. Os exemplos de boaspráticas incluídos nesta publicação foram identificados no contexto dessasiniciativas co-organizadas e coordenadas pela Comissão.

Todas essas actividades se enquadram numa estratégia mais abrangente daComissão Europeia para promover as PME e o espírito empresarial, no âmbitoda qual se incluem a adopção, em Janeiro de 2003, do livro verde EspíritoEmpresarial na Europa (1) e um conjunto de documentos correlacionados.

Erkki LiikanenMembro da Comissão Europeiaresponsável pela Empresae Sociedade da Informação

Introdução de Erkki Liikanen

(1) Ver: http://europa.eu.int/comm/enterprise/entrepreneurship/support_measures/index.htm.

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A Europa tem de fomentar o ímpeto empresarial de forma mais eficaz.Precisa de mais e novas empresas dispostas a embarcar em projectosempresariais criativos ou inovadores. Encorajar o espírito empresarial éessencial para atingir estes objectivos. A educação pode contribuir paraestimular o espírito empresarial, incentivando a atitude correcta, chamandoa atenção para as oportunidades de carreira profissional como empresárioou trabalhador por conta própria e providenciando a aquisição dascompetências empresariais relevantes.

As atitudes e competências empresariais trazem benefícios à sociedadeque transcendem a sua aplicação à actividade empresarial. De facto, asqualidades pessoais relevantes para o espírito empresarial, como acriatividade, o espírito de iniciativa, a capacidade de decisão e o bomsenso, podem ser úteis a toda a gente, quer para o exercício de umaactividade profissional quer na vida quotidiana.

A Comissão Europeia considera que existe presentemente, na maioria dosEstados-Membros da UE — embora em graus diferentes —, umempenhamento político a nível governamental/ministerial no sentido depromover o ensino orientado para o desenvolvimento do espírito empresarialno âmbito dos sistemas de educação.

Não obstante, tal não significa ainda que o espírito empresarial se tenhatransformado numa matéria característica ou amplamente estudada dosnossos sistemas de ensino, nem que a formação de docentes sobre aabordagem do conceito de espírito empresarial nas salas de aula esteja jásuficientemente desenvolvida. Por outro lado, ainda não foram envidadosesforços suficientes no sentido de estabelecer indicadores ou de recolherdados quantitativos neste domínio: o que torna difícil avaliar e acompanharos progressos alcançados.

Propõe-se aqui 21 exemplos de boas práticas para fomentar atitudes ecompetências empresariais na juventude através da educação, desde aescola primária à universidade. Fornece-se uma descrição sintética de cadaboa prática, juntamente com os contactos detalhados da instituição ouorganização que promovem essa iniciativa específica, a fim de facilitar aobtenção de informações suplementares. Espero que estes exemplos deboas práticas sejam do interesse de todos os que estão envolvidos noensino e na promoção do espírito empresarial, em especial dos decisorespolíticos, dos docentes, das escolas e universidades e das associaçõesempresariais.

Ao trabalharmos em conjunto, teremos mais capacidade de incentivar odesenvolvimento das atitudes e competências empresariais na nossasociedade. Isto constituirá um contributo importante — emboraprovavelmente só a longo prazo — para a criação de emprego e paramelhorar o crescimento económico e a competitividade na Europa, o quecorresponde aos objectivos do Conselho Europeu de Lisboa.

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Encorajar o espírito empresarial constitui uma chave para a criaçãode emprego e para aumentar a competitividade e o crescimentoeconómico em toda a Europa.

Se bem que diferentes factores possam influenciar variáveis como onúmero de novas empresas (índice de iniciativa empresarial) ou comoas atitudes psicológicas das pessoas relativamente ao trabalho por contaprópria (espírito empresarial latente ou potencial), existe certamente umcomponente cultural que tem de ser tido em conta. A imagem dosempresários enquanto modelos positivos a seguir nunca foi tão forte naEuropa como o é nos EUA. Tornar-se empresário é, há muito, consideradauma opção arriscada e pouco segura, destituída de um atractivo particulare menos compensadora socialmente do que outras profissões maistradicionais. No passado, os sistemas de educação não se orientavamno sentido de incentivar o desenvolvimento do espírito empresarial,nem o trabalho por conta própria, sendo o objectivo final do processoeducativo produzir sobretudo empregados que trabalhassem para umagrande empresa ou para a administração pública.

Todavia, a realidade tem vindo a alterar-se rapidamente nos últimosanos e verifica-se uma sensibilização crescente, na Europa, para anecessidade de serem desenvolvidas iniciativas com a finalidade depromover a cultura empresarial e de encorajar a assunção de riscos,bem como de incentivar a criatividade e a inovação. O espírito empresarialé finalmente considerado um motor de crescimento.

Em consequência disso, a importância do espírito empresarial é hojeamplamente reconhecida como uma competência de base susceptívelde ser adquirida através de uma aprendizagem ao longo da vida. OConselho Europeu de Lisboa e a Carta Europeia das PequenasEmpresas (2) sublinharam este aspecto. Na Carta Europeia das

(2) Aprovada pelo Conselho «Assuntos Gerais» e acolhida com satisfação pelo ConselhoEuropeu de Santa Maria da Feira, em Junho de 2000. Para mais informações, consultaro endereço Internet: http://europa.eu.int/comm/enterprise/entrepreneurship/support_measures/index.htm.

Porquê a educaçãopara o desenvolvimentodo espírito empresarial?

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Pequenas Empresas, em particular, a UE compromete-se a integraro ensino no domínio da gestão de empresas e do desenvolvimento doespírito empresarial em todos os níveis de escolaridade, assim como adesenvolver programas de formação para gestores.

Em Fevereiro de 2001, o Conselho Educação aprovou um relatóriosobre os objectivos futuros dos sistemas de educação eformação (3). Entre as áreas-chave nele identificadas, conta-se o reforçodos laços entre estabelecimentos de ensino e empresas e odesenvolvimento do espírito empresarial no seio dos sistemas de educaçãoe de formação.

Alguns indivíduos excepcionais já «nascem» empresários; porém, tambémé possível encorajar o desenvolvimento de uma atitude empresarial nosjovens desde os bancos da escola. Por outro lado, é necessário forneceras qualificações e competências técnicas e empresariais requeridas aosque optaram por trabalhar por conta própria e/ou por fundarem a suaprópria empresa — ou que possam vir a fazê-lo no futuro.

No entanto, o espírito empresarial não deveria ser considerado apenasum meio de criar novas empresas, mas sim uma atitude geral que podeser aplicada de forma útil por qualquer pessoa na vida quotidiana e emtodas as áreas de actividade.

O que significa «educação para o desenvolvimentodo espírito empresarial»?

É consensualmente reconhecida a importância de incluir dois elementosou conceitos diferentes na definição de «ensino para o desenvolvimentodo espírito empresarial»:

• um conceito mais abrangente de educação para odesenvolvimento de atitudes e competências empresariais,que implica o desenvolvimento de determinadas qualidades pessoaise não está directamente centrado na criação de novas empresas; e

• um conceito mais específico de formação orientada para omodo como se cria uma empresa.

(3) Relatório do Conselho «Educação» para o Conselho Europeu, adoptado peloConselho «Educação» em 12 de Fevereiro de 2001. Programa de trabalhopormenorizado sobre o seguimento dos objectivos dos sistemas de educação e deformação na Europa (JO C 142 de 14.6.2002).

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Por conseguinte, os objectivos de um ensino orientado para odesenvolvimento do espírito empresarial (a adaptar aos diferentes níveisde escolaridade) incluirão:

• incentivar o desenvolvimento de qualidades pessoais relevantes paraa iniciativa empresarial, tais como a criatividade, o espírito de iniciativae a capacidade de assunção de riscos e de responsabilidades;

• aumentar a sensibilização dos estudantes para o facto de o estatutode trabalhador independente constituir uma opção de carreira (amensagem a passar seria a de que é possível não só trabalhar porconta de outrem, mas também tornar-se empresário por contaprópria);

• fornecer as qualificações e competências empresariais necessárias parase iniciar uma actividade empresarial.

Quanto ao desenvolvimento das qualidades pessoais consideradasrelevantes para o espírito empresarial, no fórum sobre «Formaçãopara o Desenvolvimento do Espírito Empresarial», realizado emNice/Sophia Antipolis, em Outubro de 2000, foram mencionados osseguintes objectivos pedagógicos — em particular, relativamente aosníveis de ensino mais elementares (básico e secundário):

• deve encorajar-se cada vez mais a capacidade de resolução deproblemas dos alunos e estudantes, o que implica incentivar as suascapacidades em domínios como o planeamento, a tomada dedecisões, a comunicação e a predisposição para assumiremresponsabilidades — trata-se de aspectos característicos dacompetência em matéria de gestão;

• alunos e estudantes devem adquirir cada vez mais competênciasem domínios como a capacidade de cooperar, de criar redese de trabalhar em rede, de aprender a assumir novos papéis,etc. — trata-se de aspectos que correspondem especialmente aodomínio da competência social;

• ao longo do seu percurso escolar, os alunos e estudantes devemdesenvolver autoconfiança e motivação para garantirem umbom desempenho, aprender a pensar de forma crítica eindependente e, em especial, adquirir a vontade e a capacidade deaprender de modo autónomo — trata-se de aspectoscaracterísticos da competência pessoal;

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• alunos e estudantes devem aprender a demonstrar iniciativaindividual, criatividade e uma atitude pró-activa, bem comoestar preparados para enfrentar riscos inerentes à implementaçãode ideias — neste caso, trata-se de qualidades tipicamenteempresariais.

Identificar as boas práticas

Na maioria dos países da UE, já existem iniciativas que abordam estaquestão. A partir de actividades anteriormente realizadas ou coordenadaspela Comissão Europeia, foi recolhida alguma informação qualitativa sobreboas práticas existentes na Europa no domínio da educação e formaçãopara o desenvolvimento do espírito empresarial.

Ao abrigo da metodologia de acções concertadas desenvolvida pelaComissão, os fóruns organizados em Estocolmo («Formação para asempresas em fase de arranque») e em Baden (seminário 1: «Formaçãopara empresários»), em 1998, contribuíram para o intercâmbio de boaspráticas entre os Estados-Membros e reforçaram a sensibilização, a níveleuropeu, para os objectivos que têm de ser atingidos.

Mais recentemente (Outubro de 2000), o fórum «Formação para oDesenvolvimento do Espírito Empresarial» (4), realizado emNice/Sophia Antipolis, e co-organizado pela Comissão e pelas entidadesfrancesas competentes, abordou o tema do desenvolvimento do espíritoempresarial sob três perspectivas diferentes, nomeadamente:

• no âmbito do sistema de educação (do ensino básico ao superior);

• no âmbito do sistema de formação profissional;

• a nível das próprias empresas (espírito «intra-empresarial»).

Posteriormente, com base nas conclusões deste fórum internacional, eno contexto do Programa Plurianual para a Empresa e o EspíritoEmpresarial (2001-2005), foi adoptado o Projecto sobre Educação eFormação para o Desenvolvimento do Espírito Empresarial noâmbito do Procedimento Best.

(4) Mais informações relativas ao fórum sobre «formação para o desenvolvimento doespírito empresarial», inclusive sobre a ordem de trabalhos, podem ser consultadas noseguinte endereço na Internet: http://europa.eu.int/comm/enterprise/entrepreneurship/support_measures/training_education/index.htm.

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No contexto desse projecto, foram identificados vários aspectos-chaveda educação para o desenvolvimento do espírito empresarial, a saber:

• espírito empresarial no ensino básico e secundário;

• formação de docentes sobre desenvolvimento do espírito empresarial;

• cooperação entre escolas/universidades e empresas com o objectivode promover o espírito empresarial;

• cadeiras e actividades existentes a nível universitário.

Com o intuito de concretizar esse projecto, foi criado um grupo detrabalho composto por peritos nacionais nesta matéria. Os peritosforam nomeados oficialmente pelos governos de todos os Estados--Membros da UE e pelo Governo da Noruega. Os objectivos destegrupo eram: reunir os especialistas necessários neste domínio; fornecerinformações sobre medidas e programas relacionados com o espíritoempresarial e, por último, assegurar a cooperação e o envolvimentoactivo das administrações nacionais dos países participantes no projecto.

O Procedimento Best foi criado (na sequência de um mandato doConselho de Lisboa) para promover o intercâmbio das melhores práticase também para criar sinergias entre as iniciativas já existentes queapontem nessa direcção. A característica comum dos projectosimplementados ao abrigo do Procedimento Best é a análise de questõesde interesse para a Comissão e para os governos nacionais, com oobjectivo de obter um entendimento mais profundo da sua natureza,dos esforços envidados e de identificar as melhores práticas.

Todo este processo visa incentivar uma mudança nas políticas a adoptarpelos Estados-Membros, sendo que uma das características essenciaisdesta metodologia é o facto de tais projectos serem levados a cabo emconjunto pela Comissão e pelos governos nacionais envolvidos.

No quadro do Projecto sobre Educação e Formação para oDesenvolvimento do Espírito Empresarial, ao abrigo do ProcedimentoBest, foram identificados vários exemplos de boas práticas, com baseem critérios gerais previamente definidos, pelo grupo de peritos nacionais.Na sua maioria, constam do presente guia.

O Projecto sobre Educação e Formação para o Desenvolvimento doEspírito Empresarial no âmbito do Procedimento Best identificou iniciativaslançadas por toda a Europa com o intuito de promover o ensino parao desenvolvimento do espírito empresarial em qualquer dos níveis de

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escolaridade, da escola primária à universidade. O que se pretende, emtermos gerais, é conseguir um melhor entendimento da natureza e doâmbito das medidas e dos programas existentes.

Ao traçar uma panorâmica geral das actividades e das medidas emcurso, a nível nacional, nos Estados-Membros e na Noruega, o grupode peritos concluiu que, embora numerosas actividades estejamactualmente a ser desenvolvidas em todos os níveis de ensino, muitasdelas não estão integradas nos programas, nem numa estrutura coerente.Essas iniciativas têm frequentemente um carácter pontual e sãoimplementadas por instituições a título individual, através de parceriasou pelas autarquias locais competentes. Com frequência, são organizadaspor agentes externos e não pelo próprio sistema de educação. O espíritoempresarial tende a ser ensinado como uma disciplina separada ou aser encarado como uma actividade extracurricular.

Em resultado desta situação, a maioria dos estudantes não temainda a possibilidade de participar em cursos e programasorientados para o desenvolvimento do espírito empresarial.

Continua a ser uma questão em aberto saber se é preferível incluir oespírito empresarial nos programas nacionais ou considerar este tipo deensino uma actividade suplementar e extracurricular. Todavia, a nãoser que estejam integradas numa estratégia global, nem mesmo asiniciativas mais interessantes e inovadoras poderão constituir a soluçãofinal. O sistema de educação tem de estar preparado para assumir estedesafio a nível interno. Isto significa criar um enquadramento sólidopara o ensino orientado para desenvolver o espírito empresarial,imprimindo-lhe uma perspectiva de longo prazo, formando maiornúmero de docentes nesta área e, por último, assegurando que estesprogramas sejam, em geral, acessíveis aos estudantes.

Em conclusão, podemos constatar que se registou indubitavelmenteuma mudança significativa no plano cultural, pois o espíritoempresarial é agora consensualmente reconhecido como uma temáticade ensino relevante. No entanto, embora possamos encontrar exemplosde boas práticas em todos os países, subsiste uma forte necessidade deaperfeiçoamento e consolidação. O que parece estar ainda a faltar, namaioria dos casos, é uma estrutura coerente, de modo que asactividades existentes possam ocupar um lugar no sistema de educação.

Para mais informações relativas ao Projecto sobre Educação e Formaçãopara o Desenvolvimento do Espírito Empresarial no âmbito do Procedimento Best, consultar o seguinte endereço Internet:

http://europa.eu.int/comm/enterprise/entrepreneurship/support_measures/training_education/index.htm.

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O presente guia contém vários exemplos de boas práticas que ilustrama forma como se pode abordar a temática da promoção das atitudes ecompetências empresariais no ensino. Devem ser considerados comopropostas de modelos possíveis.

A fim de criar uma estrutura clara e de facilitar a leitura, foram agrupadosem sete grandes categorias, nomeadamente:

1. Medidas de apoio e coordenação.

2. Espírito empresarial nas escolas do ensino básico e secundário.

3. Formação profissional inicial no ensino secundário.

4. Aprender através da prática e miniempresas.

5. Cooperação entre instituições de ensino e sector empresarial.

6. Formação de docentes no domínio do espírito empresarial.

7. Fomentar o espírito empresarial e a criação de empresas a níveluniversitário.

Trata-se, como é evidente, de uma selecção que apresenta apenas algunsdos casos existentes: há, com certeza, muitos outros exemplos de boaspráticas na Europa.

Vinte e um casos de boas páticas

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1É necessário ter em conta a distinção entre medidas enquadradas empolíticas aplicadas a nível nacional — que procuram promover o ensinodo espírito empresarial por meio da criação de uma estrutura para o efeitoou concedendo incentivos — e práticas ou programas específicosdesenvolvidos pelos estabelecimentos de ensino.

Algumas iniciativas constituem um exemplo interessante da forma comoesta questão pode ser abordada pelos governos centrais.

O empenhamento político tem de traduzir-se em acções concretas. Istopode significar a alteração do programa nacional, caso se trate de umsistema centralizado, ou a concessão de apoio e de incentivos, quandoos estabelecimentos de ensino possuem autonomia para estabelecer osseus próprios programas. Um leque de medidas de apoio para incentivaras escolas a empenharem-se na educação para o desenvolvimento doespírito empresarial poderá incluir, entre outras: disponibilização defundos, serviços de consultoria e fornecimento de material didáctico,assim como promoção de contactos com empresas locais.

A educação para o desenvolvimento do espírito empresarial podeabranger diversos intervenientes. É importante que se institua, nesta área,uma cooperação estruturada entre diferentes ministérios, serviços eassociações envolvidos.

Medidas de apoioe coordenação

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ContactoAPCEAndré LetowskiEndereço electrónico:[email protected]

Dr. Alain FayolleVice-pesidente da FormationAcadémie de l’EntrepreneuriatINPG-ESISARTel.: (33) 04 75 75 94 68Fax: (33) 04 75 43 56 42E-mail:[email protected] do observatório (OPPE):www.entrepreneuriat.net

Domínio

Divulgar a informação disponível e promover ointercâmbio de boas práticas são exemplos típicos detarefas que podem ser desempenhadas, com utilidade,a nível dos governos centrais.

Boa prática

O Governo francês tomou algumas decisões para fomentaro espírito empresarial. Será adoptada uma política nacionalpara aumentar a sensibilização neste domínio, de modoa promover o espírito empresarial no seio do sistema deeducação, bem como para mudar atitudes e mentalidades.Para o efeito, foram lançadas diversas iniciativas. Umadelas foi a criação de um observatório das práticaspedagógicas para o desenvolvimento do espíritoempresarial para os níveis secundário e superior, quesupervisiona as práticas existentes com o intuito deaumentar a sensibilização dos estudantes e deproporcionar formação específica neste domínio, além depretender criar um inventário das instituições de ensinoenvolvidas nestas actividades. Os seus principais objectivossão identificar acções, coligir dados sobre programas ecursos, divulgar práticas e informações sobre o ensinopara o desenvolvimento do espírito empresarial, a fimde facilitar o intercâmbio de experiências, e tornar possívela sua avaliação.

O observatório trabalha sob a supervisão de um comitéde coordenação, composto por representantes de trêsministérios e de diversos serviços e associações.

1. Observatório das práticaspedagógicas para o desenvolvimentodo espírito empresarial (França)

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1Domínio

Os governos centrais podem facilitar a promoção daeducação para o desenvolvimento do espírito empresarialoferecendo incentivos aos estabelecimentos de ensino.

Boa prática

Nos Países Baixos, foi criada, a nível nacional, pelo ministrodos Assuntos Económicos e pelo ministro da Educação,uma comissão especial denominada «EspíritoEmpresarial e Educação» com um papel de coordenaçãoe de promoção das iniciativas neste domínio. É compostapor representantes do Governo, de todos os níveis deensino (básico, secundário, profissional e universitário) ede organizações empresariais e sociais.

Os seus objectivos são, designadamente, incentivar eapoiar o desenvolvimento do espírito empresarial naeducação, identificar obstáculos e encontrar soluções,assim como encorajar a criação de projectos-piloto.

As medidas específicas adoptadas visam fomentar osprojectos desse tipo e recolher bons exemplos, susceptíveisde serem facilmente reproduzidos por outras instituiçõesde ensino em todos os níveis de escolaridade (da escolaprimária à universidade). O Ministério dos AssuntosEconómicos concede apoio financeiro para a criação eaplicação de métodos de aprendizagem e de materiaisdidácticos, bem como para a realização de outrasactividades, como a organização de seminários, a formaçãode docentes, etc. A ideia é que o governo central nãodeve impor, mas facilitar o processo.

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ContactoMinistério dos AssuntosEconómicosRobin van IJperenTel.: (31-70) 379 76 78Fax: (31-70) 379 66 56E-mail: [email protected]

2. Comissão especial «EspíritoEmpresarial e Educação»(Países Baixos)

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2Ensinar e aprender a desenvolver o espírito empresarial implica transmitire adquirir conhecimentos, competências, atitudes e qualidades pessoaisadequadas à faixa etária e ao nível dos alunos ou estudantes em causa.

No ensino básico, a educação para o desenvolvimento do espíritoempresarial deve procurar incentivar nos alunos qualidades pessoais —tais como a criatividade, o espírito de iniciativa e de independência — quecontribuam para o desenvolvimento de uma atitude empreendedora, queprovará ser útil na sua vida diária e em todas as actividades profissionais.Nesta fase, devem ser utilizadas formas autónomas e activas de aprendizagem.Além disso, este tipo de ensino pode proporcionar um conhecimento e umcontacto precoces com o mundo empresarial, assim como algumentendimento do papel desempenhado pelos empresários na comunidade.

No ensino secundário, a educação para o desenvolvimento do espíritoempresarial implica sensibilizar os estudantes para o facto de o estatutode trabalhador independente constituir uma opção de carreira (amensagem a passar seria a de que é possível não só trabalhar por contade outrem, mas também tornar-se empresário por conta própria),aprender através da prática («aprender fazendo») e formação específicasobre a criação de empresas.

Espírito empresarial nas escolas do EnsinoBásico e Secundário

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ContactoScottish ExecutiveMichael CrossTel.: (44-141) 242 01 07Fax: (44-141) 242 01 49E-mail:[email protected]

Domínio

As atitudes empresariais podem ser encorajadas nos jovensao longo do seu percurso escolar. Este tipo de ensinopode ser particularmente eficaz se introduzido de formaestruturada no sistema de educação desde a mais tenraidade.

Boa prática

Nos últimos anos, foi criada uma infra-estrutura, naEscócia, para ministrar educação para o desenvolvimentodo espírito empresarial no ensino básico. Os programassão dirigidos a crianças em idade escolar, a partir doscinco anos de idade, e caracterizam-se por uma grandecobertura no âmbito do sistema educativo escocês. Osprogressos registados nas escolas primárias têm sidoconseguidos graças sobretudo a uma parceria entrefinanciamento público e privado. Membros importantesdos sectores corporativo e empresarial da Escócia efectuamdoações de fundos, tendo sido secundados neste gestopelo Governo escocês, para proporcionar a cada alunodo ensino básico, pelo menos, duas experiênciasrelacionadas com a actividade empresarial até aos 12 anosde idade.

O Governo escocês previu uma dotação de recursosadicionais para o período de 2003-2006, com o propósitode adoptar um programa mais abrangente em matériade «Empresas na Educação», quer ao nível do ensinobásico quer do secundário: a visão subjacente é a de criarum sistema que seja capaz de enquadrar a oferta deoportunidades de formação profissional para os jovens,bem como aquisição de experiência prática no sectorempresarial.

1. Da escola primária à SARL, Escócia (Reino Unido)

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2Domínio

As iniciativas ou os projectos-piloto inicialmentedesenvolvidos com êxito a nível local podem, numa faseposterior, ser alargados e transformados em políticas deâmbito regional ou mesmo nacional.

Boa prática

Entre 1997 e 2000, o projecto da autarquia de Skellefteåabrangeu todos os níveis de escolaridade, desde oensino pré-escolar e básico obrigatório até aos níveissecundário e pós-secundário. Foram lançados cerca de50 projectos de ensino nas escolas, 42 docentes receberamformação específica (através da iniciativa «Crea Pilot») e100 empresas e outras organizações estiveram envolvidasem projectos escolares. A maioria dos projectos quefuncionava ao abrigo do Skellefteå 1997-2000, bem comooutras iniciativas similares existentes noutras autarquiasestão agora integradas nas actividades quotidianas dosestabelecimentos de ensino.

As experiências efectuadas no âmbito destes projectosderam origem ao projecto de âmbito regional PRIO 1, queestá a decorrer desde 2000. A administração do condadotrabalhou activamente a fim de envolver as 15 autarquiasdo condado nesta actividade, tendo sido realizados cercade 260 projectos diferentes. Em resultado desta iniciativa,mais de 550 empresas de Västerbotten estão envolvidasactualmente em actividades nos estabelecimentosde ensino. E mais de 1600 funcionários de escolas e11 000 estudantes/crianças participaram em acções emprol da educação para a promoção do espírito empresarial.Foram estabelecidas várias redes activas entre asinstituições de ensino do condado e entre estas últimase as empresas locais.

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ContactoCounty Board of VästerbottenEila ErikssonTel.: (46-90) 10 73 20Fax: (46-90) 10 72 00E-mail: [email protected]: http://www.prio1.nu/

2. O projecto «PRIO 1» do condadode Västerbotten (Suécia)

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ContactoSenter International Mrs. M. JansenTel.: (31-70) 373 32 20Fax: (31-70) 373 51 00 E-mail: [email protected]

Domínio

Promover o desenvolvimento de atitudes empresariaisnos alunos desde a mais tenra idade significa estimularformas activas de aprendizagem, alicerçadas nacriatividade e na imaginação das crianças.

Boa prática

O projecto «Cidade empreendedora» baseia-se noconceito de aprendizagem através da prática («aprender fazendo»). Consiste na criação de diversos«cenários de aprendizagem» dentro da «Cidadeempreendedora». Um cenário de aprendizagem é umprojecto desenvolvido pelos alunos para alcançarem umobjectivo predeterminado (por exemplo, construir umacentral eléctrica na escola ou abrir a sua própria loja comartigos do terceiro mundo). Estas iniciativas apelam àutilização de capacidades empresariais de base, tais comoa independência, a criatividade e a cooperação. Um dosfactores fundamentais de sucesso é o envolvimento depessoas que não pertencem ao meio escolar (pais,empresários, etc.). Existem, presentemente, mais de30 cenários de aprendizagem, e vários estabelecimentosde ensino de regiões diferentes dos Países Baixosparticipam nestes projectos.

3. A «Cidade empreendedora»no ensino básico (Países Baixos)

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2Domínio

No ensino secundário, os programas destinados apromover as atitudes e as competências empresariaispodem ter uma aplicação a longo prazo, dado quepreparam os estudantes para uma futura vida profissional.

Boa prática

Na Irlanda, o Leaving Certificate VocationalProgramme — LCVP (programa para o certificadode conclusão profissional, final do ensino secundário)constitui uma prioridade para o Ministério da Educaçãoe da Ciência e foi concebido para valorizar o ensinosecundário (15 a 18 anos de idade), acrescentando-lheuma forte vertente profissionalizante. O programacombina os estudos académicos com um enfoquedinâmico sobre a aprendizagem orientada pelo próprioaluno, sobre as empresas, o trabalho e a comunidade. Neleestão envolvidos uma grande percentagem deescolas (509) e de estudantes (37 407). Uma equipade docentes, em regime de exclusividade, gere oprograma, que está ligado à comunidade e às empresaslocais e é apoiado pelo Governo central. Esta iniciativacoloca a tónica numa perspectiva intercurricular einterdisciplinar. Esta abordagem baseia-se principalmentena aprendizagem através da prática («aprender fazendo»),sendo o seu objectivo geral produzir competências efomentar qualidades pessoais, como a autoconfiança, ainovação e a iniciativa empresarial.

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ContactoBlackrock Education CentreMichael GarveyTel.: (353-1) 236 50 21Fax: (353-1) 236 50 70Endereço electrónico:[email protected],[email protected]

4. «Leaving Certificate VocationalProgramme» para estabelecimentosdo ensino secundário (Irlanda)

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3É no âmbito da formação profissional inicial no ensino secundário queos cursos de formação específicos sobre criação de empresas podem serparticularmente úteis. De facto, para os estudantes destas escolas, aentrada no mercado de trabalho é uma realidade muito próxima etrabalhar por conta própria poderá constituir uma valiosa opção decarreira, uma vez que o número de novos postos de trabalho criadospelas empresas existentes é insuficiente (pelo menos, em algumas zonasgeográficas) para solucionar o problema do desemprego.

Por outro lado, a vantagem deste tipo de formação é poder ser muitoespecífica e adaptar-se às oportunidades de negócios proporcionadaspela economia local.

Não obstante, em muitos casos, falta um verdadeiro enfoque sobre otrabalho por conta própria à maioria dos cursos de formação profissional,em que só são tidos em conta os aspectos técnicos, porque se consideraque a sua principal missão é formar trabalhadores especializados.

Formação profissionalinicial no ensinosecundário

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ContactoMinisterio de Educación, Cultura y DeporteCentro Nacional de Recursos para la Orientación ProfesionalTel.: (34) 917 01 84 65E-mail: [email protected]:http//www.mec.es/educa/cnrop/index.html

Domínio

A formação profissional nas escolas secundárias podemuito bem ser centrada e adaptada ao ambienteeconómico e social local, constituindo um laço eficazentre o sistema de educação e o mundo laboral.

Boa prática

Trata-se de uma formação teórico-prática especificamentedestinada a promover o trabalho por contaprópria e a criação de empresas. Esta formação éobrigatória para todos os estudantes que frequentemcursos de formação profissional intermédios (escolaridadeobrigatória, 16 anos + 2) e para todos os que frequentemuma formação profissional complementar (bacharelato,18 anos + 2), estando dividida em 45 especialidadescorrespondentes a diferentes sectores da actividadeeconómica. Calcula-se que mais de 100 000 estudantes,distribuídos por mais de 2 000 escolas públicas e privadas,já frequentaram este módulo. Os objectivos destaformação são de âmbito nacional e os conteúdosprogramáticos são estabelecidos pelo Ministério daEducação em conjunto com as regiões autónomas,ressalvando-se, porém, a possibilidade de adaptar essesconteúdos ao ambiente produtivo em causa. Estaformação inclui a realização de um projecto para a criaçãode uma empresa. Na opinião dos vários serviçosenvolvidos, a inserção dos alunos no sistema produtivo,incluindo o trabalho independente, está a melhorar deforma significativa.

1. Administração, gestão e «marketing»nas pequenas empresas (Espanha)

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3Domínio

A este nível de ensino, aprender através da prática(«aprender fazendo») pode ser particularmente eficaz.As boas práticas desenvolvidas por uma instituiçãoespecífica podem ser usadas como eventuais modelospor outros estabelecimentos de ensino que pretendamintroduzir este tipo de programas.

Boa prática

Este caso concreto foi classificado como exemplo de«melhor prática» pelo Ministério da Educação grego eproposto como modelo para todo o sistema de formaçãoprofissional. A introdução de empresas virtuais foitentada como complemento de outros métodospedagógicos, com o intuito de alargar o âmbito daformação prática dos alunos do ensino secundário. Osformandos que participam no programa frequentam umcurso teórico durante a manhã e gerem as empresas detarde. Os resultados deste programa serão disponibilizadosa todas as escolas técnicas interessadas, num esforço parapromover o espírito empresarial a nível nacional.

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ContactoSivitanidios Public School OfTrades & VocationsKonstantinos AntonopoulosTel.: (30) 21 04 81 91 58,21 04 81 44 56Fax: (30) 21 04 81 91 58E-mail: [email protected]:http://www.sivitanidios.edu.gr

2. «Empresas virtuais» na Escola TécnicaSivitanidios de Atenas (Grécia)

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4No âmbito do ensino para o desenvolvimento do espírito empresarial,os estudos teóricos têm de ser contrabalançados por uma fortecomponente de carácter prático («aprender fazendo»). Na realidade,a maneira mais fácil de aprender neste domínio é fazer alguma coisaconcreta relacionada com a actividade empresarial.

Os programas baseados no conceito de «aprender fazendo» — que setraduzem na criação e gestão de miniempresas por parte de alunos eestudantes — são usados de forma generalizada em muitos países paradesenvolver as competências empresariais, em especial no ensinosecundário.

Existem redes internacionais que promovem iniciativas desta natureza,propondo modelos bem sucedidos susceptíveis de ser aplicados comfacilidade e eficácia por qualquer estabelecimento de ensino que tencioneintroduzir o espírito empresarial na sua oferta pedagógica (quer comoactividade integrada no programa de estudos quer como actividadeextracurricular).

Em vários países europeus, o contributo destas iniciativas para a promoçãoda educação para o desenvolvimento do espírito empresarial é jásignificativo. Contudo, deveriam estar mais bem integradas nos sistemasde educação e ser mais acessíveis aos estudantes em geral.

Aprender através da práticae miniempresas

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ContactoJA-YE EuropeCaroline JennerTel.: (32-2) 626 60 11/626 61 74Fax: (32-2) 640 85 78E-mail: [email protected]: http://www.ja-ye.org

Domínio

A contribuição de peritos internacionais e os programasno domínio da educação para o desenvolvimento doespírito empresarial podem proporcionar um excelenteenquadramento para as iniciativas desenvolvidasindividualmente, tanto ao nível local como nacional, pelasinstituições de ensino.

Boa prática

A Young Enterprise Europe foi instituída como organizaçãointernacional em 1993, integrando organizações comfins não lucrativos de 20 países europeus e da regiãomediterrânea. Em Setembro de 2002, fundiu-se comoutra rede internacional que promove a educação parao desenvolvimento do espírito empresarial, a «JuniorAchievement». A nova entidade passou a denominar-se«JA-YE Europe» e representa 37 nações europeias comestatuto de membros.

O objectivo da nova organização é contribuir para divulgara mentalidade empresarial junto dos jovens estudantes.Entre as actividades desenvolvidas neste domínio, osmembros da «JA-YE Europe» implementam programasde ensino a nível nacional baseados no conceito de«aprender fazendo», que se traduzem na criação egestão de miniempresas pelos estudantes. Trata--se de verdadeiras empresas que funcionam num ambienteprotegido e que produzem e vendem produtos e serviçosreais. Existem outros programas JA-YE que se destinamaos níveis básico e secundário, podendo as universidadestambém participar. Além disso, são organizadosregularmente eventos europeus. Na totalidade, cerca de600 000 estudantes participam anualmente na gestãode miniempresas.

1. Junior Achievement-Young Enterprise(JA-YE Europe)

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4Domínio

É provável que a experiência prática das actividadesempresariais estimule uma atitude positiva dos jovensrelativamente ao espírito empresarial.

Boa prática

O projecto «Junior» proporciona um enquadramentoespecial para a gestão de empresas por jovens alunoscom idades compreendidas entre os 15 e os 20 anos: osestudantes agem como se tratasse de uma empresa real,vendendo acções, realizando pesquisas de mercado edesenvolvendo produtos ou serviços. Em 2002/2003, oprojecto «Junior» estava em curso em 13 estados federadose, desde o seu início em 1994, mais de 16 000 estudantesparticiparam na gestão de mais de 1 000 empresas. Emresultado desta iniciativa, os jovens manifestaram umaatitude positiva relativamente ao espírito empresarial epassaram a considerar-se a si próprios potenciaisempresários.

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ContactoJUNIOR c/o Institut derdeutschen Wirtschaft, ColóniaMarion HüchtermannTel.: (49-2) 214 98 17 07Fax: (49-2) 214 98 17 99E-mail: [email protected]:http://www.juniorprojekt.de

2. Projecto «Junior» — Iniciar jovensempresas/Organizar/Implementar(Alemanha)

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ContactoJeunes Entreprises asblTel.: (32-2) 245 13 80Fax: (32-2) 245 01 87E-mail: [email protected]:http://www.lesjeunesentreprises.be

IFAPMETel.: (32-71) 23 81 38Fax: (32-71) 23 81 39E-mail: [email protected]: http://www.ifapme.beSítio web do programa:www.cyberprise.be

Domínio

A prática que consiste na criação e gestão de miniempresaspode igualmente ser um veículo eficaz para a introduçãode conhecimentos — e experiência — provenientes dasnovas tecnologias da informação e das comunicações(TIC) nos programas escolares.

Boa prática

Em 2002 e 2003, o Ministério do Ensino Secundário dacomunidade francófona contribuiu para a expansão doprograma «miniempresas» nas regiões da Valónia e deBruxelas. Isto foi possível através do estabelecimento deuma parceria entre o Instituto de Formação Profissionale as PME, o Centro Interuniversitário para o Ensino Superiore «Jeunes Entreprises asbl» (a que se juntou, entretanto,um novo parceiro: a «Creaform asbl»). Este esforço decooperação resultou num maior desenvolvimento dacomponente das «tecnologias da informação e dascomunicações (TIC)» nas miniempresas, sob a formade acções de formação dirigidas aos respectivos directoresde TIC, num aumento das comunicações electrónicasentre miniempresas e na promoção do comércioelectrónico entre as miniempresas existentes. Um aspectoparticularmente importante é a criação de um «mercadovirtual», em que as miniempresas podem anunciar evender os seus produtos.

3. Projecto «Cyberprise»: miniempresase TIC (Bélgica)

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4Domínio

É possível criar empresas virtuais que permitam aosestudantes experimentar diferentes papéis de gestãodentro de uma empresa, preparando-os assim paratrabalharem por conta própria ou numa PME.

Boa prática

A empresas virtuais (practice enterprises) correspondema um método de formação baseado na simulação davida empresarial, com o propósito de estudar asdiferentes operações e os pré-requisitos inerentes à gestãobem sucedida de uma empresa. Os grupos-alvo destetipo de formação são os desempregados, os estudantesdas escolas técnicas e comerciais, das escolas superiores,das universidades e dos institutos, trabalhadores deempresas «reais», os deficientes e os futuros empresários.Em colaboração com docentes e peritos do mundo dotrabalho (rede de aprendizagem), os estudantes planeiame criam o plano operacional de uma empresa, gerindo--o como se fosse uma situação real. Estudar numa empresavirtual implica a participação em negociações paraobtenção de financiamento com um verdadeiro gestorde um banco e, na fase final, o encerramento das contas.Além disso, trabalham em instalações semelhantes às deum escritório. Desempenham vários papéis (como o depresidente do conselho de administração, gestor devendas, director de marketing, contabilista, etc.), deacordo com a estrutura da empresa. Os papéis mudamde modo a que os formandos tenham oportunidade deocupar diferentes posições dentro da empresa. Cadaempresa virtual tem como mentora uma empresaverdadeira. O plano de actividades de uma empresavirtual será examinado pelos docentes, parceiros e gestoresbancários para se garantir que é realista. A coordenaçãoe a organização a nível mundial do ensino baseado emempresas virtuais cabe à Europen e.V.

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ContactoFINPEC — Finnish PracticeEnterprises CentreJari ViitasaloTel.: (358-8) 884 85 18Fax: (358-8) 884 85 20E-mail: [email protected]

4. Empresas virtuais como ambientede aprendizagem no contextoda educação para o desenvolvimentodo espírito empresarial (Finlândia)

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5No área da educação para o desenvolvimento do espírito empresarial,as iniciativas são frequentemente adoptadas por instituições de ensinoa nível local e a título individual. Em muitos casos, isto implica oenvolvimento de empresas e de associações empresarias locais. Asparcerias entre o sector público e o privado são muito importantes nestedomínio, existindo bons exemplos desta cooperação numa série depaíses.

Este fenómeno é de natureza tipicamente horizontal, visto que a maioriadas actividades e dos programas orientados para o desenvolvimento doespírito empresarial podem beneficiar da interacção entre o sistema deeducação e o mundo empresarial. Trata-se de uma componenteimportante de muitos outros exemplos de boas práticas incluídos napresente publicação sob outros subtítulos. No entanto, integrámosneste tema dois dos casos que se centram especialmente neste tipo decooperação.

Cooperação entreinstituições de ensinoe mundo empresarial

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ContactoCREA-IUTJean-Paul CapTel.: (33) 02 98 90 85 13Fax: (33) 02 98 90 85 61E-mail: [email protected]: http://www.crea-iut.org

Domínio

Ajudar os jovens a entrarem em contacto com o mundodo trabalho e, em especial, com o sector das empresasé um aspecto relevante dos programas orientados parao desenvolvimento do espírito empresarial. Motivar osestudantes através de actividades significativas e decarácter prático inscreve-se nesta abordagem.

Boa prática

O programa de formação «CREA» é implementado nosdepartamentos de marketing e de gestão dos diversosinstitutos universitários de tecnologia (IUT). O seu objectivoé incentivar uma cultura empresarial na populaçãoestudantil e promover o espírito empresarial. Os estudantesassumem um papel activo na criação, no desenvolvimentoou na aquisição de uma empresa, ajudando osempresários a aplicar os seus planos de actividadesde empresa. Os casos são reais, sendo estabelecida umaparceria que abrange profissionais (consultores econtabilistas) e representantes de redes de criação deempresas que operam a nível local. Os empresáriosfornecem a matéria-prima de estudo e os parceiros apoiamos estudantes no decurso do programa.

1. O programa «CREA» (França)

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5Domínio

A utilização de «tutores» oriundos do sector empresariale que possuem experiência directa nesse domínio pode,em alguns casos, constituir uma alternativa preciosa auma formação específica dos docentes em matéria deespírito empresarial.

Boa prática

O programa «Introdução à actividade empresarial» foidesenvolvido em escolas técnicas do ensino secundário,com o propósito de familiarizar os estudantes com osvários sectores da actividade económica, facultando-lheso acesso a técnicas e a conhecimentos especializados epreparando-os para uma formação dentro das empresas.No primeiro e segundo anos, os módulos sãodesenvolvidos conjuntamente pelos docentes e porperitos externos do sector empresarial. O programabaseia-se essencialmente no estudo de casos preparadospelos especialistas à luz da sua experiência profissional.Esta iniciativa foi bem sucedida no que diz respeito àpromoção de contactos directos e ao estabelecimentode uma cooperação tangível entre escolas e empresas.

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ContactoCommission nationale pourles programmes des formationsadministratives et commerciales,Lucien ClementTel.: (352) 478 52 86Fax: (352) 24 18 84E-mail: [email protected]: http://www.men.lu

2. Cursos introdutórios sobre a actividadeempresarial ministrados porespecialistas do sector (Luxemburgo)

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6A formação de docentes centrada na abordagem do conceito de espíritoempresarial nas salas de aula pode ser ministrada como parte do programade estudos das escolas de formação de professores (formação profissionalinicial) e como formação contínua ao longo da carreira.

É crucial melhorar a capacidade pedagógica e o entendimento dosformadores nesta matéria. De facto, sem o seu entusiasmo e envolvimentoactivos, é improvável que se consiga progredir muito nesta área. A faltade docentes motivados e qualificados cria uma barreira à implementaçãode cursos e programas sobre espírito empresarial.

No presente, a oferta de formação específica para docentes nestedomínio precisa de ser incrementada em toda a Europa (5).

Uma eventual alternativa a uma formação adequada dos docentes seriaa utilização de «tutores» do mundo empresarial que trouxessem os seusconhecimentos especializados até às escolas. Não obstante, estaalternativa deve ser considerada uma solução complementar, que,embora possa ser muito útil em circunstâncias e programas específicos,não pode substituir a aquisição das capacidades requeridas no âmbitoda estrutura do sistema de educação.

Formação de docentesno domínio do espíritoempresarial

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(5) Conclusões do relatório «Educação e Formação para o Desenvolvimento do EspíritoEmpresarial no âmbito do Procedimento Best».

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ContactoUniversity of StrathclydeLinda BrownlowTel.: (44-141) 950 35 66/950 37 36Fax: (44-141) 950 39 19E-mail: [email protected]:http://www.strath.ac.uk/enterprisingcareers

Domínio

Os docentes podem aprender a motivar os estudantes ea encorajar comportamentos empresariais dentro dassalas de aula, desde que procurem, eles próprios, adoptaruma perspectiva empresarial.

Boa prática

Um dos traços distintivos deste programa é o facto de osdocentes adquirirem experiência através da gestãode uma empresa, trabalhando em pequenos grupos.Isso implica fabricar e vender um produto, prestar umserviço ou melhorar o ambiente. Os estudantes/docentesnão recebem grandes orientações e as situações são reais.Os estudantes seleccionam a sua empresa, elaboram orespectivo plano de actividades e são responsáveis portodas as decisões. Na maior parte do tempo, nãofrequentam aulas, mas consultam o tutor quandonecessário. Quando a empresa termina, têm de apresentarum relatório oral e um trabalho escrito (incluindo obalanço). Esse trabalho escrito abrange o tipo decompetências e atitudes adquiridas no âmbito da empresa,bem como o modo como essa experiência poderá sertransferida para as escolas e utilizada a nível pedagógicopara o desenvolvimento do espírito empresarial.

1. Formação de docentes no domínio daeducação para o desenvolvimento doespírito empresarial na Universidadede Strathclyde, Escócia (Reino Unido)

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6Domínio

Os docentes podem adquirir conhecimentos sobre espíritoempresarial através de contactos directos com as PME eos empresários locais.

Boa prática

O projecto Marco Polo — lançado pela Câmara deComércio de Pádua, em conjunto com as entidadesnacionais, regionais e locais competentes — introduziuum leque de instrumentos para a promoção do ensinopara o desenvolvimento do espírito empresarial. Estainiciativa envolveu, até à data, cerca de 80% das escolassecundárias da cidade de Pádua, e é dirigida a estudantesque estão prestes a entrar no mercado de trabalho.Consistindo em cursos para promover a culturaempresarial, em gestão simulada e em estágios emempresas destinados aos estudantes, o projecto recebeuo apoio activo de mais de 500 empresas da região,sensibilizando-as para as vantagens decorrentes dapromoção deste tipo de iniciativas. Além disso, o projectoMarco Polo abrangeu também mais de 200 docentes,contribuindo para a divulgação da cultura empresarialjunto destes. No âmbito de formações específicas,estágios e seminários em pequenas e médiasempresas de sucesso da região de Veneto, os docentesestiveram em contacto directo com os empresários locais.Este tipo de formação incluía a criação de materiaisdidácticos e tinha como objectivo final preparar osdocentes para leccionarem cursos no domínio do espíritoempresarial nos respectivos estabelecimentos de ensino.

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ContactoCamera di Commercio di PadovaD.ssa Maurizia DossoTel.: (39) 04 98 20 82 57Fax: (39) 04 98 20 81 25E-mail:[email protected]: http://www.pd.camcom.it

2. O Projecto Marco Polo (Itália)

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É a nível superior — tanto nos cursos de licenciatura como nos cursosde pós-graduação — que o ensino para o desenvolvimento do espíritoempresarial poderá dar uma ênfase particular à criação de novas empresase, assim sendo, produzir resultados mais tangíveis.

No ensino superior, a educação para o desenvolvimento do espíritoempresarial proporcionará aos estudantes uma formação específicasobre como criar e gerir uma empresa — incluindo a capacidade deelaborarem um verdadeiro plano de actividades da empresa — além dapossibilidade de adquirirem as competências necessárias paraidentificarem e avaliarem oportunidades de negócios.

Ademais, este tipo de ensino encorajará e apoiará igualmente ideiasembrionárias de negócios (por exemplo, mediante a disponibilizaçãode créditos especiais, de infra-estruturas e recursos, de serviços de tutoria,etc.), para que projectos bem alicerçados num estudo prévio possamser postos em prática e, por fim, chegar ao mercado.

A oferta deste tipo de formação não deveria restringir-se a determinadoscursos ou faculdades (tais como os/as de economia ou de gestão deempresas), pois as qualidades e competências empresariais podem sernecessárias em qualquer sector da actividade humana.

Fomentar o espírito empresariale a criação de empresasa nível universitário

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ContactoWissenschaftszentrum WienMag. Andrea Holzmann-JenkinsWissenschaftliche LeiterinTel.: (43-1) 40 55 53 80Fax: (43-1) 405 55 38/25E-mail: [email protected]: http://www.wzw.at

Domínio

Aprender a elaborar um plano empresarial é umacomponente essencial dos cursos de formação sobrecriação de empresas. Além dos aspectos teóricos, estetipo de aprendizagem deve ser aplicada a casos concretose retirar vantagens da interacção com o universoempresarial.

Boa prática

Todos os participantes no concurso «plano empresarial»são estudantes do ensino superior inscritos numa dasuniversidades fundadoras da «Gründerplattform derWiener Universitäten» e frequentam, em geral, a fasefinal do seus cursos. O concurso implica a elaboração deum plano para a criação de uma empresa. O seu objectivoé motivar os estudantes a criarem não só uma verdadeiraproposta de negócios, mas também um plano empresarialcompleto, trabalhando em equipas multidisciplinares(por exemplo, estudantes de engenharia electrotécnicada Universidade Técnica a trabalhar com estudantes deadminstração e gestão de empresas da Universidade deEconomia, etc.). Com esta iniciativa pretende-se, acimade tudo, desenvolver nos estudantes a capacidade deconcepção de um plano empresarial, bem como acapacidade de o apresentarem (e defenderem), de formaconvincente, às potenciais partes interessadas (porexemplo, a banca ou os investidores). Incentivar osestudantes a avançarem efectivamente para a criação deuma empresa é secundário relativamente à meta principal;embora se trate de um aspecto acessório que merece serdesenvolvido, não constitui o móbil primordial destainiciativa.

1. Plano empresarial: concurso lançadopela cidade de Viena — Wissenschaftszentrum Wien (Áustria)

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A experiência prática e a interacção com o ambienteempresarial fora do país de origem contribuirão para criaruma mentalidade de abertura à inovação e à mudançae prepararão os estudantes para os desafios da sua futuravida profissional.

Boa prática

O objectivo principal do programa é transmitir aosestudantes de ciências e engenharia as potencialidadesdo espírito empresarial. Visto que o êxito de uma novaempresa está dependente de uma equipa em que existaum equilíbrio de competências, o programa está tambémaberto a estudantes de gestão e administração deempresas. Este programa desenrola-se em três fases.1) Um curso preparatório realizado na Primavera edestinado a proporcionar aos estudantes conhecimentosde base sobre questões relacionadas com o sectorempresarial, bem como a prepará-los para o período deVerão. 2) O período de Verão corresponde a umtrimestre intensivo no estrangeiro — actualmente,em São Francisco, Boston ou Singapura (Xangai a partirde 2004). Após uma fase de intensas provas de selecção,os estudantes começam a trabalhar como estagiários emempresas em fase de arranque com elevado potencialde crescimento. Além disso, frequentam cursos emuniversidades locais, para os quais têm de elaborar umplano completo de actividades da empresa. Esse ambientede carga de trabalho intensa, de aprendizagemextremamente acelerada e de desafio a nível da interacçãopessoal e de novas experiências culturais provou ser umterreno de ensaio muito bom para testar as capacidadescaracterísticas da actividade empresarial. 3) Depois doseu regresso à Noruega, os estudantes redigem eapresentam um projecto sobre a eventual aplicação doque aprenderam ao sector empresarial norueguês. Alémdisso, têm também a oportunidade de contactar cominvestidores em capital de risco e de se candidatar àobtenção de um subsídio de apoio a novas empresas.

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ContactoNorwegian Schoolof Entrepreneurship Centre for Entrepreneurship (CFE) University of Oslo Mr. Kim P. N. Larsen Tel.: (47) 22 84 10 20 E-mail: [email protected]:http://www.grunderskolen.no/

2. Programa de estudos da EscolaEmpresarial Norueguesa (Noruega)

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ContactoDundalk Institute of TechnologyCentre for Entrepreneurship ResearchDr. Colette HenryTel.: (353-42) 937 05 06Fax: (353-42) 933 11 63E-mail: [email protected]:http://www.entrepreneurshipresearch.com

Domínio

O ensino para o desenvolvimento do espírito empresarialnão deve limitar-se aos alunos que frequentam cursos degestão e administração de empresas. As competênciasempresariais podem ser necessárias em qualquer sectorde actividade.

Boa prática

No Dundalk Institute of Technology — DKIT, o espíritoempresarial é um módulo leccionado em mais de dozecursos diferentes, que podem conduzir à obtençãode certificados, diplomas, licenciaturas e pós-graduações,e consta do programa de estudos de mais de cincodepartamentos académicos. Entre esses cursos, contam--se: gestão e administração de empresas; contabilidadee finanças; estudos comunitários; gestão de recursosculturais; música; licenciatura em ciências da nutrição;liderança desportiva e social; etc. Nas novas licenciaturasem engenharia do instituto, estão também a ser integradosmódulos sobre espírito empresarial e inovação. Istosignifica que, quase sem excepção, todos os estudantesa tempo inteiro do DKIT poderão optar por frequentarum módulo sobre espírito empresarial em qualquer fasedos seus estudos de licenciatura. Se bem que o teor dessesprogramas varie ligeiramente de curso para curso e de nívelpara nível, o seu núcleo tende a manter-se inalterado. Omódulo sobre espírito empresarial nos cursos delicenciatura é ministrado em dois semestres. No primeiro,adquirem-se os conhecimentos teóricos, ao passo que osegundo semestre se centra sobretudo na aplicaçãoprática, incluindo trabalhos em equipa para criação deplanos de actividades de empresa relativamente a umnovo produto ou serviço.

3. Ensino para o desenvolvimentodo espírito empresarial nas váriasdisciplinas e cursos da primeira fasedo ensino superior — Dundalk Instituteof Technology — DKIT (Irlanda)

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7Domínio

A educação orientada para o desenvolvimento do espíritoempresarial pode, a este nível de ensino, prestar um apoioconcreto aos estudantes que tenham em mente umaoportunidade de negócios e pretendam testá-la nomercado.

Boa prática

Esta iniciativa proporciona, gratuitamente, aos potenciaisou aos novos empresários o acesso a uma diversidadede recursos, a fim de manter os custos de arranque ede funcionamento tão reduzidos quanto possível duranteo período crítico que corresponde ao primeiro ano deactividade de uma empresa. Oferece-se, por exemplo,um empréstimo sem juros no montante de 15 000 euros,reembolsável no prazo de cinco anos a partir do segundoano de actividade. A elegibilidade para o programa TOPé decidida com base num plano empresarial relativo a umaempresa em fase de «incubação». Para elaborarem umplano empresarial equilibrado, os estudantes podemfrequentar o curso «Tornar-se empresário» e solicitaraconselhamento a um gestor do programa.

Um dos recursos fundamentais do programa TOP é ofacto de se poder explorar o potencial de conhecimentosdas universidades no domínio com que o produto ouideia estão relacionados. Ao oferecer a um empresárioum lugar no âmbito de um grupo de investigação,viabiliza-se o acesso a esses conhecimentos. O programaTOP é uma iniciativa talhada à medida dos novosempresários e, nesse sentido, existem possivelmentediferenças no tipo de apoio prestado, que decorrem dasnecessidades específicas de cada um dos seus destinatários.Prevê ainda o apoio de um tutor, e existe uma comissãoque desempenha um papel de supervisão e deaconselhamento.

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ContactoUniversity of Twente Tel.: (31-53) 489 42 78 Fax: (31-53) 489 20 00 E-mail: [email protected] Internet:http://www.utwente.nl/projecten/TOP,http://www.use.utwente.nl

4. Programa TOP — «TemporaryEntrepreneurial Position» —Universidade de Twente (Países Baixos)

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ContactoDepartment of Trade & IndustryOffice of Science & TechnologySteve RichmondTel.: (44-207) 215 22 87 Fax: (44-207) 215 00 54E-mail: [email protected]

Domínio

O ensino orientado para o desenvolvimento do espíritoempresarial e para a aquisição das competências de gestãoessenciais pode assumir uma função particularmenteimportante no âmbito de cursos de ciência e de tecnologia,aproximando o conhecimento científico e a investigaçãocientífica do mercado e encorajando a comercializaçãodos resultados.

Boa prática

Este programa visa estabelecer uma rede de centros deexcelência nas universidades britânicas, especializadosno ensino e na prática de actividades comerciais eempresariais no domínio da ciência e da tecnologia. Naprimeira fase, foram criados doze centros Science Enterprisenas universidades britânicas, financiados por fundosgovernamentais, e, durante uma segunda fase definanciamento, foi criado um outro centro. Os objectivosdos centros são os seguintes: incentivar a comercializaçãoda investigação e de novas ideias; estimular um espíritoempresarial de carácter científico; incorporar o ensinoorientado para o sector empresarial nos programas doscursos de engenharia e de ciências; actuar como centrosde excelência para transferência e exploração doconhecimento científico e especializado.

O programa Science Enterprise Challenge pretendeaumentar a sensibilização para a importância das empresase do espírito empresarial a todos os níveis dentro dasuniversidades e legitimar a actividade comercial comoum aspecto válido da vida académica. Promoveigualmente a cooperação entre os sectores académico eempresarial, com o intuito de assegurar a exploraçãocomercial da inovação tecnológica. Os centros trabalhamem estreita colaboração com departamentos líderes nainvestigação no âmbito das suas próprias instituições erecebem contributos substanciais de figuras destacadasdo mundo empresarial e de empresários.

5. Desafio Ciência-Empresas/«ScienceEnterprise Challenge» (Reino Unido)

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Mais informações acerca da DG Empresa

Poderá encontrar mais informações sobre as actividades da Direcção--Geral da Empresa e de Erkki Liikanen, comissário responsável em matériade Empresa e Sociedade da Informação, em publicações e na web.Erkki Liikanen, comissário: http://europa.eu.int/comm/commissioners/liikanen/index_pt.htmDG Empresa na web:http://europa.eu.int/comm/dgs/enterprise/index_pt.htmCORDIS (Community Research and Development InformationService): http://www.cordis.luPrograma de trabalho da DG Empresa: http://europa.eu.int/comm/dgs/enterprise/work_programme_en.htmPublicações da DG Empresa: http://europa.eu.int/comm/enterprise/library/index.htm

Publicações — DG Empresa

Enterprise Europe é um boletim de informação gratuito publicadotrimestralmente nas onze línguas comunitárias pela Direcção-Geral daEmpresa. Abrange todas as actividades desenvolvidas pela DG Empresa,divulga as iniciativas novas e fornece informações práticas.Internet: http://europa.eu.int/comm/enterprise/library/enterprise--europe/index.htm

CORDIS focus é uma publicação quinzenal em inglês, francês, alemão,italiano e espanhol. Fornece um panorama dos principaisdesenvolvimentos registados em todos os domínios da investigação edas actividades de inovação a nível comunitário, incluindo política geral,aplicação de programas, anúncios de concursos e resultados,acontecimentos, actividades legislativas e muitos outros temas.Internet: http://www.cordis.lu/focus/en/src/focus.htm

Innovation & Technology Transfer é publicado seis vezes por ano eminglês, francês, alemão, italiano e espanhol pelo «Programa Inovação»

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da Comissão Europeia, destinado a promover a inovação a nívelcomunitário e a encorajar a participação das PME no âmbito do quintoprograma-quadro de investigação. É dedicada atenção especial àactualidade das notícias pertinentes em termos dos objectivosmencionados e ao estudo aprofundado de casos seleccionados deprojectos bem sucedidos.Internet: http://www.cordis.lu/itt/itt-en/home.html

Euroabstracts é publicado seis vezes por ano em inglês pelo programa«Inovação e PME» integrado no quinto programa-quadro de investigaçãoda Comissão Europeia. O referido programa incentiva a inovação eencoraja a participação das pequenas e médias empresas no programa--quadro.Internet: http://www.cordis.lu/euroabstracts/en/home.html

European Trend Chart on Innovation newsletter. Este projecto destina-sea criar instrumentos práticos para as instâncias de decisão em matériade política de inovação na Europa, tendo como objectivos,designadamente, recolher, actualizar regularmente e analisar asinformações sobre política de inovação a nível nacional e comunitário.Este boletim informativo é publicado trimestralmente em inglês, francêse alemão. Poderá consultar outros relatórios e estudos no sítio da web:http://trendchart.cordis.lu/Reports/

Documentos «Empresa» (Enterprise Papers)

14 Entrepreneurship — A survey of the literature. 2003. 44 p. (EN). N.° de catálogo NB-AE-03-014-EN-C

13 B2B internet trading platforms: Opportunities and barriers for SMEs — A first assessment. 2003. 44 p. (EN). N.° de catálogo NB-AE-03-013-EN-C

12 Industrial policy in the economic literature: Recent theoreticaldevelopments and implications for EU policy. 2003. 30 p. (EN).N.° de catálogo NB-AE-03-012-EN-C

11 For the customer’s sake: the competitive effects of efficienciesin European merger control. 2002. 88 p. (EN). N.° de catálogo NB-AE-02-011-EN-C

10 Business management factors and performance across countries.2002. 54 p. (EN). N.° de catálogo NB-AE-02-010-EN-C

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9 Business impact assessment pilot project. Final report —Lessons learned and the way forward. 2002. 40 p. (EN). N.° de catálogo NB-AE-02-009-EN-C

8 Technology policy in the telecommunication sector —Market responses and economic impacts.2002. 46 p. (EN). N.° de catálogo NB-AE-02-008-EN-C

7 Innovation and competitiveness in European biotechnology. 2002. 112 p. (EN). N.° de catálogo NB-40-01-690-EN-C

6 Assessment criteria for distinguishing between competitiveand dominant oligolopies in merger control. 2001. 164 p. (EN). N.° de catálogo NB-41-01-608-EN-C

5 Innovation, technology and risk capital. 2001. 48 p. (EN). N.° de catálogo NB-40-01-339-EN-C

4 Europe’s position in quality competition. 2001. 66 p. (EN). N.° de catálogo NB-38-01-964-EN-C

3 External services, structural change and industrial performance.2001. 36 p. (EN). N.° de catálogo NB-38-01-956-EN-C

2 The textile and clothing industry in the EU — A survey. 2001. 68 p. (EN). N.° de catálogo NB-38-01-770-EN-C

1 Global competitiveness in pharmaceuticals — A European perspective. 2001. 108 p. (EN). N.° de catálogo NB-37-01-162-EN-C

Guias da DG Empresa

Responsible entrepreneurship: A collection of good practice casesamong small and medium-sized enterprises across Europe.2003. 53 p. (disponível em todas as línguas comunitárias, CS, PL, SK). N.° de catálogo NB-52-03-037-**-C.

Helping the transfer of businesses: A «good practice guide» of measures for supporting the transferof businesses to new ownership.2003. 47 p. (disponível em todas as línguas comunitárias). N.° de catálogo NB-47-02-979-**-C

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Helping businesses grow: A «good practice guide» for business support organisations.2002. 53 p. (disponível em todas as línguas comunitárias). N.° de catálogo NB-39-01-934-**-C

Helping businesses overcome financial difficulties: A guide on good practices and principles.2002. 41 p. (disponível em todas as línguas comunitárias). N.° de catálogo NB-39-01-926-**-C

Helping businesses start up: A «good practice guide» for business support organisations. 2000. 36 p. (disponível em todas as línguas comunitárias). N.° de catálogo CT-25-99-980-**-C

Contactar:

Comissão Europeia, Direcção-Geral da Empresa Centre de documentationB-1049 BruxellesFax: (32-2) 296 99 30Internet: http://europa.eu.int/comm/enterprise/mailbox/request_form_en.htm

As publicações para venda são distribuídas pelo Serviçodas Publicações Oficiais das Comunidades Europeias atravésde uma rede de serviços de vendas. Poderá consultar a relaçãomais actualizada das referidas obras no endereço: http://eur-op.eu.int/index.htm

Todas as publicações são editadas pelo Serviço dasPublicações Oficiais das Comunidades Europeias, salvoindicação em contrário.

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Comissão Europeia

Contribuir para a Criação de uma Cultura Empresarial — Um guiade boas práticas para a promoção de atitudes e competênciasempresariais através da educação

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias

2004 — 50 p. — 16,2 x 22,9 cm

ISBN 92-894-6178-0

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BELGIQUE/BELGIË

Jean De LannoyAvenue du Roi 202/Koningslaan 202B-1190 Bruxelles/BrusselTél. (32-2) 538 43 08Fax (32-2) 538 08 41E-mail: [email protected]: http://www.jean-de-lannoy.be

La librairie européenne/De Europese BoekhandelRue de la Loi 244/Wetstraat 244B-1040 Bruxelles/BrusselTél. (32-2) 295 26 39Fax (32-2) 735 08 60E-mail: [email protected]: http://www.libeurop.be

Moniteur belge/Belgisch StaatsbladRue de Louvain 40-42/Leuvenseweg 40-42B-1000 Bruxelles/BrusselTél. (32-2) 552 22 11Fax (32-2) 511 01 84E-mail: [email protected]

DANMARK

J. H. Schultz Information A/SHerstedvang 4DK-2620 AlbertslundTlf. (45) 43 63 23 00Fax (45) 43 63 19 69E-mail: [email protected]: http://www.schultz.dk

DEUTSCHLAND

Bundesanzeiger Verlag GmbHVertriebsabteilungAmsterdamer Straße 192D-50735 KölnTel. (49-221) 97 66 80Fax (49-221) 97 66 82 78E-Mail: [email protected]: http://www.bundesanzeiger.de

ELLADA/GREECE

G. C. Eleftheroudakis SAInternational BookstorePanepistimiou 17GR-10564 AthinaTel. (30) 21 03 25 84 40Fax (30) 21 03 25 84 99E-mail: [email protected]: www.books.gr

ESPAÑA

Boletín Oficial del EstadoTrafalgar, 27E-28071 MadridTel. (34) 915 38 21 11 (libros), 913 84 17 15(suscripción)Fax (34) 915 38 21 21 (libros), 913 84 17 14(suscripción)E-mail: [email protected]: http://www.boe.es

Mundi Prensa Libros, SACastelló, 37E-28001 MadridTel. (34) 914 36 37 00Fax (34) 915 75 39 98E-mail: [email protected]: http://www.mundiprensa.com

FRANCE

Journal officielService des publications des CE26, rue DesaixF-75727 Paris Cedex 15Tél. (33) 140 58 77 31Fax (33) 140 58 77 00E-mail: [email protected]: http://www.journal-officiel.gouv.fr

IRELAND

Alan Hanna’s Bookshop270 Lower Rathmines RoadDublin 6Tel. (353-1) 496 73 98Fax (353-1) 496 02 28E-mail: [email protected]

ITALIA

Licosa SpAVia Duca di Calabria, 1/1Casella postale 552I-50125 FirenzeTel. (39) 05 56 48 31Fax (39) 055 64 12 57E-mail: [email protected]: http://www.licosa.com

LUXEMBOURG

Messageries du livre SARL5, rue RaiffeisenL-2411 LuxembourgTél. (352) 40 10 20Fax (352) 49 06 61E-mail: [email protected]: http://www.mdl.lu

NEDERLAND

SDU Servicecentrum UitgeversChristoffel Plantijnstraat 2Postbus 200142500 EA Den HaagTel. (31-70) 378 98 80Fax (31-70) 378 97 83E-mail: [email protected]: http://www.sdu.nl

PORTUGAL

Distribuidora de Livros Bertrand Ld.a

Grupo Bertrand, SARua das Terras dos Vales, 4-AApartado 60037P-2700 AmadoraTel. (351) 214 95 87 87Fax (351) 214 96 02 55E-mail: [email protected]

Imprensa Nacional-Casa da Moeda, SASector de Publicações OficiaisRua da Escola Politécnica, 135P-1250 -100 Lisboa CodexTel. (351) 213 94 57 00Fax (351) 213 94 57 50E-mail: [email protected]: http://www.incm.pt

SUOMI/FINLAND

Akateeminen Kirjakauppa/Akademiska BokhandelnKeskuskatu 1/Centralgatan 1PL/PB 128FIN-00101 Helsinki/HelsingforsP./tfn (358-9) 121 44 18F./fax (358-9) 121 44 35Sähköposti: [email protected]: http://www.akateeminen.com

SVERIGE

BTJ ABTraktorvägen 11-13S-221 82 LundTfn (46-46) 18 00 00Fax (46-46) 30 79 47E-post: [email protected]: http://www.btj.se

UNITED KINGDOM

The Stationery Office LtdCustomer ServicesPO Box 29Norwich NR3 1GNTel. (44-870) 60 05-522Fax (44-870) 60 05-533E-mail: [email protected]: http://www.tso.co.uk

ÍSLAND

Bokabud Larusar BlöndalEngjateigi 17-19IS-105 ReykjavikTel. (354) 552 55 40Fax (354) 552 55 60E-mail: [email protected]

NORGE

Swets Blackwell ASHans Nielsen Hauges gt. 39Boks 4901 NydalenN-0423 OsloTel. (47) 23 40 00 00Fax (47) 23 40 00 01E-mail: [email protected]

SCHWEIZ/SUISSE/SVIZZERA

Euro Info Center Schweizc/o OSEC Business Network SwitzerlandStampfenbachstraße 85PF 492CH-8035 ZürichTel. (41-1) 365 53 15Fax (41-1) 365 54 11E-mail: [email protected]: http://www.osec.ch/eics

B@LGARIJA

Europress Euromedia Ltd59, blvd VitoshaBG-1000 SofiaTel. (359-2) 980 37 66Fax (359-2) 980 42 30E-mail: [email protected]: http://www.europress.bg

CYPRUS

Cyprus Chamber of Commerceand IndustryPO Box 21455CY-1509 NicosiaTel. (357-22) 88 97 52Fax (357-22) 66 10 44E-mail: [email protected]

EESTI

Eesti Kaubandus-Tööstuskoda(Estonian Chamber of Commerce and Industry)Toom-Kooli 17EE-10130 TallinnTel. (372) 646 02 44Fax (372) 646 02 45E-mail: [email protected]: http://www.koda.ee

HRVATSKA

Mediatrade LtdStrohalov Prilaz 27HR-10000 ZagrebTel. (385-1) 660 08 40Fax (385-1) 660 21 65E-mail: [email protected]

MAGYARORSZÁG

Euro Info ServiceSzt. István krt.12IIl emelet 1/APO Box 1039H-1137 BudapestTel. (36-1) 329 21 70Fax (36-1) 349 20 53E-mail: [email protected]: http://www.euroinfo.hu

MALTA

Miller Distributors LtdMalta International AirportPO Box 25Luqa LQA 05Tel. (356) 21 66 44 88Fax (356) 21 67 67 99E-mail: [email protected]

POLSKA

Ars PolonaKrakowskie Przedmiescie 7Skr. pocztowa 1001PL-00-950 WarszawaTel. (48-22) 826 12 01Fax (48-22) 826 62 40E-mail: [email protected]

ROMÂNIA

EuromediaStr.Dionisie Lupu nr. 65, sector 1RO-70184 BucurestiTel. (40-21) 260 28 82Fax (40-21) 260 27 88E-mail: [email protected]

SLOVAKIA

Centrum VTI SRNámestie Slobody 19SK-81223 Bratislava 1Tel. (421-2) 54 41 83 64Fax (421-2) 54 41 83 64E-mail: [email protected]: http://www.cvtisr.sk

SLOVENIJA

GV Zalozba d.o.o.Dunajska cesta 5SI-1000 LjubljanaTel. (386) 13 09 1800Fax (386) 13 09 1805E-mail: [email protected]: http://www.gvzalozba.si

TÜRKIYE

Dünya Aktüel A.SGlobus Dünya Basinevi100, Yil Mahallessi 34440TR-80050 Bagcilar-IstanbulTel. (90-212) 440 22 27Fax (90-212) 440 23 67E-mail: [email protected]

ARGENTINA

World Publications SAAv. Córdoba 1877C1120 AAA Buenos AiresTel. (54-11) 48 15 81 56Fax (54-11) 48 15 81 56E-mail: [email protected]: http://www.wpbooks.com.ar

AUSTRALIA

Hunter PublicationsPO Box 404Abbotsford, Victoria 3067Tel. (61-3) 94 17 53 61Fax (61-3) 94 19 71 54E-mail: [email protected]

BRASIL

Livraria CamõesRua Bittencourt da Silva, 12 CCEP20043-900 Rio de JaneiroTel. (55-21) 262 47 76Fax (55-21) 262 47 76E-mail: [email protected]: http://www.incm.com.br

CANADA

Les éditions La Liberté Inc.

3020, chemin Sainte-FoySainte-Foy, Québec G1X 3V6Tél. (1-418) 658 37 63Fax (1-800) 567 54 49E-mail: [email protected]

Renouf Publishing Co. Ltd

5369 Chemin Canotek Road Unit 1Ottawa, Ontario K1J 9J3Tel. (1-613) 745 26 65Fax (1-613) 745 76 60E-mail: [email protected]: http://www.renoufbooks.com

EGYPT

The Middle East Observer

41 Sherif Street11111 CairoTel. (20-2) 392 69 19Fax (20-2) 393 97 32E-mail: [email protected]: http://www.meobserver.com.eg

MALAYSIA

EBIC Malaysia

Suite 47.01, Level 47Bangunan AmFinance (letter box 47)8 Jalan Yap Kwan Seng50450 Kuala LumpurTel. (60-3) 21 62 62 98Fax (60-3) 21 62 61 98E-mail: [email protected]

MÉXICO

Mundi Prensa México, SA de CV

Río Pánuco, 141Colonia CuauhtémocMX-06500 México, DFTel. (52-5) 533 56 58Fax (52-5) 514 67 99E-mail: [email protected]

SOUTH KOREA

The European Union Chamber ofCommerce in Korea

Suite 2004, Kyobo Bldg.1 Chongro 1-Ga, Chongro-GuSeoul 110-714Tel. (82-2) 725-9880/5Fax (82-2) 725-9886E-mail: [email protected]: http://www.eucck.org

SRI LANKA

EBIC Sri Lanka

Trans Asia Hotel115 Sir ChittampalamA. Gardiner MawathaColombo 2Tel. (94-1) 074 71 50 78Fax (94-1) 44 87 79E-mail: [email protected]

T’AI-WAN

Tycoon Information Inc

PO Box 81-466105 TaipeiTel. (886-2) 87 12 88 86Fax (886-2) 87 12 47 47E-mail: [email protected]

UNITED STATES OF AMERICA

Bernan Associates

4611-F Assembly DriveLanham MD 20706-4391Tel. (1-800) 274 44 47 (toll free telephone)Fax (1-800) 865 34 50 (toll free fax)E-mail: [email protected]: http://www.bernan.com

ANDERE LÄNDER/OTHER COUNTRIES/AUTRES PAYS

Bitte wenden Sie sich an ein Büro IhrerWahl/Please contact the sales office ofyour choice/Veuillez vous adresser aubureau de vente de votre choix

Office for Official Publicationsof the European Communities2, rue MercierL-2985 LuxembourgTel. (352) 29 29-42001Fax (352) 29 29-42700E-mail: [email protected]: http://publications.eu.int

7/2003

Venta • Salg • Verkauf • Pvlèseiw • Sales • Vente • Vendita • Verkoop • Venda • Myynti • Försäljninghttp://eur-op.eu.int/general/en/s-ad.htm

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NB

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2-P

T-C

ISBN 92-894-6178-0

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