EUAadmitemerroporausêncianamarchaemParisCORREIO Mais | 21 Salvador,terça-feira,13de janeiro2015...

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CORREIO Mais | 21 Salvador, terça-feira, 13 de janeiro 2015 redutos judeus, assim como em “embaixadas, monumen- tos, lugares de culto e redações de jornal e televisão”. O ministro do Interior ita- liano, Angelino Alfano, decla- rou que em seu departamento “não consta” nenhuma infor- mação sobre um possível ata- que ao Vaticano. “Em nossas relações com os departamentos de segurança de outros países, verificamos informações (sobre um possí- vel ataque ao Vaticano) tiradas de algumas fontes de informa- ção e nós não temos conheci- mento”, ressaltou em um pro- grama de rádio da imprensa local. Entre o que procede ou não, o ministro disse que “in- felizmente”, o Vaticano “tem sido frequentemente citado nas mensagens do autoprocla- mado Califado, e a bandeira negra sobre a cúpula da Basí- lica de São Pedro não é um si- nal difícil de se interpretar”. O ministro se referia a uma fotomontagem que se espa- lhou pelas redes sociais em outubro do ano passado. Para Alfano, não é “algo simbóli- co”. Por isso, o Ministério do Interior italiano não subesti- ma nenhum indício ou hipó- tese, “nem sequer as aparen- temente mais efêmeras”. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que o Estado não recebeu “sinais de risco específico” dos servi- ços de segurança de outros países. “Ao contrário do que foi divulgado por algumas fontes de informação, não é verdade que a Santa Sé tenha recebido sinais de risco espe- cífico dos serviços de segu- rança de outros países”, disse na sala de imprensa vaticana. Lombardi disse que é mantida “a atenção e uma prudência razoável”, mas insistiu que “não há sinais de motivos con- cretos ou de risco específico”. Por isso, pediu para não fo- mentar o que chamou de “preocupações infundadas” que, segundo disse, poderiam “inutilmente alterar a vida, o clima de trabalho e, inclusive, os interesses de tantos pere- grinos e turistas que visitam o Vaticano diariamente”. Ele admitiu que nos últimos dias houve contatos “normais e oportunos entre serviços de segurança” de diversos países do mundo, mas que nenhum deles resultou em uma “sina- lização de motivos concretos e específicos de risco”. Ontem, o papa Francisco condenou o que considera ser “formas deturpadas de reli- gião” após “o massacre trági- co” da última semana em Pa- ris, durante o tradicional dis- curso anual ao corpo diplo- mático credenciado na Santa Sé. O pontífice criticou a “cul- tura da rejeição ao outro”, que gera violência e morte e que converte o ser humano “em escravo”. EUA admitem erro por ausência na marcha em Paris O governo dos EUA admitiu oficialmente, ontem, ter errado ao não enviar um representante de alto escalão à marcha em solidariedade às vítimas do atentado ao jornal Charlie Hebdo. A manifes- tação, que reuniu 3,7 milhões de pessoas nas ruas de Paris, no domingo, contou com a presença de 40 líderes mundiais. Na linha de frente estavam François Hollande (presidente francês), Angela Merkel (chanceler alemã), David Cameron (premiê britânico), Binyamin Netanyahu (primeiro- -ministro israelense) e Mahmoud Abbas (presidente da Autoridade Nacional Palestina). A presença do presidente americano, Barack Obama, e do vice-presidente, Joe Biden, foi evitada por motivos de segurança, de acordo com a Casa Branca. O secretário de Estado americano, John Kerry, por sua vez, não foi enviado a Paris para a participar da passeata. O procurador-geral dos EUA, Eric Holder, que estava em Paris no final de semana para uma reunião convocada após os ataques em Paris, também não foi à marcha. Apenas a embaixadora americana em Paris, Jane Hartley, compareceu à manifestação representando os EUA. A presença discreta dos EUA foi alvo de críticas da imprensa e da oposição. A frase “Vocês decepcionaram o mundo”, sob fotos de Obama, Biden, Holder e Kerry, estampou a primeira página do New York Daily News. O senador republicano Ted Cruz escreveu em uma coluna de opinião que “a ausência é sintomática da falta de liderança americana no cenário mundial, e isso é perigoso”. O governo francês, no entanto, não endossou as críticas à ausência americana na passeata. “Nós ficamos muito comovidos com as reações das autoridades dos EUA desde o início da crise”, divulgou a Embaixada da França em Washington. Diante das críticas, Kerry anunciou que vai a Paris na sexta-feira e recordou a cooperação entre os dois governos desde o início dos ataques que deixaram 17 mortos em Paris na semana passada. Ao admitir o erro dos EUA, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou nesta segunda: “É justo dizer que deveríamos ter enviado alguém de perfil mais elevado”. WIN MCNAMEE/AFP Mitch McConnell, líder do Senado, escreve mensagem de apoio à França

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CORREIO Mais | 21Salvador, terça-feira, 13 de janeiro 2015

redutos judeus, assim comoem “embaixadas, monumen-tos, lugaresdecultoeredaçõesde jornal e televisão”.

O ministro do Interior ita-liano, Angelino Alfano, decla-rou que em seu departamento“não consta” nenhuma infor-mação sobre um possível ata-que ao Vaticano.

“Em nossas relações com osdepartamentos de segurançade outros países, verificamosinformações (sobre um possí-vel ataque ao Vaticano) tiradasdealgumasfontesdeinforma-ção e nós não temos conheci-mento”, ressaltou em um pro-grama de rádio da imprensalocal. Entre o que procede ounão, o ministro disse que “in-felizmente”, o Vaticano “temsido frequentemente citadonasmensagensdoautoprocla-mado Califado, e a bandeiranegra sobre a cúpula da Basí-lica de São Pedro não é um si-nal difícil de se interpretar”.

O ministro se referia a umafotomontagem que se espa-lhou pelas redes sociais emoutubro do ano passado. ParaAlfano, não é “algo simbóli-co”. Por isso, o Ministério doInterior italiano não subesti-ma nenhum indício ou hipó-tese, “nem sequer as aparen-temente mais efêmeras”.

O porta-voz do Vaticano,Federico Lombardi, disse queo Estado não recebeu “sinaisde risco específico” dos servi-ços de segurança de outros

países. “Ao contrário do quefoi divulgado por algumasfontes de informação, não éverdade que a Santa Sé tenharecebido sinais de risco espe-cífico dos serviços de segu-rança de outros países”, dissena sala de imprensa vaticana.Lombardi disse que é mantida“a atenção e uma prudênciarazoável”, mas insistiu que“nãohásinaisdemotivoscon-cretos ou de risco específico”.Por isso, pediu para não fo-mentar o que chamou de“preocupações infundadas”que, segundo disse, poderiam“inutilmente alterar a vida, oclima de trabalho e, inclusive,os interesses de tantos pere-grinos e turistas que visitam oVaticano diariamente”.

Ele admitiu que nos últimosdias houve contatos “normaise oportunos entre serviços desegurança” de diversos paísesdo mundo, mas que nenhumdeles resultou em uma “sina-lização de motivos concretos eespecíficos de risco”.

Ontem, o papa Franciscocondenou o que considera ser“formas deturpadas de reli-gião” após “o massacre trági-co” da última semana em Pa-ris, durante o tradicional dis-curso anual ao corpo diplo-mático credenciado na SantaSé. O pontífice criticou a “cul-tura da rejeição ao outro”, quegera violência e morte e queconverte o ser humano “emescravo”.

EUA admitem erro por ausência na marcha em ParisO governo dos EUA admitiuoficialmente, ontem, tererrado ao não enviar umrepresentante de alto escalãoà marcha em solidariedade àsvítimas do atentado ao jornalCharlie Hebdo. A manifes-tação, que reuniu 3,7 milhõesde pessoas nas ruas de Paris,no domingo, contou com apresença de 40 líderesmundiais. Na linha de frenteestavam François Hollande(presidente francês), AngelaMerkel (chanceler alemã),David Cameron (premiêbritânico), BinyaminNetanyahu (primeiro--ministro israelense) eMahmoud Abbas (presidenteda Autoridade NacionalPalestina). A presença dopresidente americano,Barack Obama, e dovice-presidente, Joe Biden,foi evitada por motivos desegurança, de acordo com aCasa Branca. O secretário deEstado americano, JohnKerry, por sua vez, não foienviado a Paris para aparticipar da passeata. Oprocurador-geral dos EUA,Eric Holder, que estava emParis no final de semana parauma reunião convocada apósos ataques em Paris, tambémnão foi à marcha. Apenas aembaixadora americana emParis, Jane Hartley,

compareceu à manifestaçãorepresentando os EUA. Apresença discreta dos EUA foialvo de críticas da imprensa eda oposição. A frase “Vocêsdecepcionaram o mundo”,sob fotos de Obama, Biden,Holder e Kerry, estampou aprimeira página do New YorkDaily News. O senadorrepublicano Ted Cruzescreveu em uma coluna deopinião que “a ausência ésintomática da falta deliderança americana nocenário mundial, e isso éperigoso”. O governofrancês, no entanto, nãoendossou as críticas àausência americana na

passeata. “Nós ficamos muitocomovidos com as reaçõesdas autoridades dos EUAdesde o início da crise”,divulgou a Embaixada daFrança em Washington.Diante das críticas, Kerryanunciou que vai a Paris nasexta-feira e recordou acooperação entre os doisgovernos desde o início dosataques que deixaram 17mortos em Paris na semanapassada. Ao admitir o errodos EUA, o porta-voz da CasaBranca, Josh Earnest,afirmou nesta segunda: “Éjusto dizer que deveríamoster enviado alguém de perfilmais elevado”.

WIN MCNAMEE/AFP

Mitch McConnell, líder do Senado, escreve mensagem de apoio à França

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