Etica e Legislação Profissional

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ETICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Conceito: Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e um bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Nesse sentido, a ética embora não possa ser confundida com as leis (normas), estando relacionada com o sentimento de justiça. A ética é constituída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Ética é extremamente subjetiva, não sendo palpável e se altera conforme o meio. Varia conforme região É uma forma de comportamento Ajuda a convivência em sociedade Ética e o direito “andam” juntos A falta de ética dentro da sua profissão pode levar a penalidades Qualificação Técnica Caráter Ético Cuidar da sua imagem quanto a profissão, tanto quanto os seus princípios. HISTÓRIA E A ÉTICA As teorias éticas nascem e desenvolvem-se em diferentes sociedades, como resposta aos problemas resultantes das relações entre os homens. Os contextos históricos são elementos muito importantes para se perceber as condições que estiveram na origem de certas

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ETICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

Conceito: Ética é um conjunto de valores morais e princípios que

norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um

equilíbrio e um bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia

prejudicado. Nesse sentido, a ética embora não possa ser confundida com as

leis (normas), estando relacionada com o sentimento de justiça. A ética é

constituída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais.

Ética é extremamente subjetiva, não sendo palpável e se altera conforme o meio.

Varia conforme região É uma forma de comportamento Ajuda a convivência em sociedade Ética e o direito “andam” juntos A falta de ética dentro da sua profissão pode levar a penalidades Qualificação Técnica Caráter Ético Cuidar da sua imagem quanto a profissão, tanto quanto os seus

princípios.

HISTÓRIA E A ÉTICA

As teorias éticas nascem e desenvolvem-se em diferentes sociedades,

como resposta aos problemas resultantes das relações entre os homens. Os

contextos históricos são elementos muito importantes para se perceber as

condições que estiveram na origem de certas problemáticas morais que ainda

hoje permanecem atuais. As doutrinas éticas fundamentais nascem com sua

estreita vincula ação entre os conceitos morais e a realidade humana, social,

sujeita historicamente a mudanças. Desta forma as doutrinas éticas não podem

ser consideradas isoladamente, mas dentro de um processo de mudanças e de

sucessão que constitui propriamente a sua história.

Mudanças gradativamente Sistema de mudança da ética Conceitos/Princípios éticos regem uma sociedade Historicamente somos tradicionalistas

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Ética e História portanto relacionam-se duplamente:

a) Com a vida social e, dentro desta, com as morais concretas que são um dos seus aspectos;

b) Com a sua história própria, já que cada doutrina esta com conexão com as anteriores (tomando posição contra elas ou integrando alguns problemas e soluções precedentes), ou com as doutrinas posteriores (prolongando-se ou enriquecendo-se nelas)

Nunca vai se encontrar unanimidade na ética e sim uma linha de equilíbrio

A ética é extremamente subjetiva

TEORIAS ÉTICAS

Sofistas: Defendem o relativismo de todos os valores. Alguns sofistas

afirmam que o valor supremo de qualquer cidadão era atingir o prazer

supremo. O máximo prazer pré supunha o domínio do poder político. Este

somente estava ao alcance dos mais fortes, corajosos e hábeis no uso da

palavra. A maioria eram fracos ou inábeis, pois estavam condenados a serem

dominados pelos mais fortes.

Não tinham uma ideia pre definida referente ao prazer Prazer supremo = domínio do poder politico

HABEIS INABEIS

Poucos Povo Facilmente Manipulável

Sócrates: Defende o caráter eterno de certos valores como o bem, a

virtude, justiça e o saber. O valor supremo da vida é atingir a perfeição e tudo

deve ser feito em função deste ideal, o qual só pode ser obtido através do

saber. Na vida privada ou na vida pública todos tinham a obrigação de se

aperfeiçoarem fazendo o bem, sendo justos. O homem sábio só pode fazer o

bem, sendo as injustiças próprias dos ignorantes

Defende o bem, virtude, justiça e saber = perfeição

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Platão: Defende o valor supremo do bem, o ideal que todos os homens

livres deveriam tentar atingir. Para que isto acontecesse deveriam ser reunidas

pelo menos duas condições:

1ª. Os homens deveriam seguir apenas a razão desprezando instintos ou as paixões.

2ª. A sociedade deveria ser reorganizada sendo o poder confiado aos sábios, de modo a evitar que as almas fossem corrompidas pela maioria, composta por homens ignorantes e dominados pelos seus instintos e paixões.

Deveria buscar o bem, a partir do momento que você agisse 100% do seu tempo com a razão desprezando a paixão, emoção e extinto.

Quem não age com a razão é mais fácil de ser corrompido Ele extingue as emoções, extintos na tomada de decisões das pessoas Encontrar o Ponto de Equilíbrio entre razão e emoção/extinto.

Aristóteles: Ele defende o valor supremo da felicidade. A finalidade de

todo homem é ser feliz para que isto acontecesse era necessário que cada um

seguisse sua própria natureza, evitando os excessos, seguindo sempre a via

do meio termo. Ninguém consegue ser feliz sozinho. Aristóteles, a semelhança

de Platão coloca a questão da reorganização da sociedade de modo a

proporcionar que cada um dos seus membros possam ser feliz na sua

respectiva condição ética e politica.

Defende a felicidade. Cada um deve buscar sua felicidade, sempre no meio termo, evitando o excesso.

Trazer a sociedade a felicidade onde cada um deve ser feliz com aquilo que tem.

REGRAS DE COMPORTAMENTO

Nem sempre o que nossa consciência diz sobre como devemos agir

esta correto. Por isso em todas as sociedades existem quatro princípios que

servem como diretrizes para a manutenção da ordem da vida em grupo, nos

traçando as regras comportamentais que devemos seguir no intuito de

obtermos a respeitabilidade perante a sociedade em que vivemos.

Devemos alcanças o equilíbrio dentro da sociedade, não devemos ser extremos e devemos repensar nossos conceitos.

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1ª. Usos, costumes, moral e lei são princípios para a manutenção da sociedade.

LEI: Regra criada pelo homem para impor regras em sociedade (esta é

impositiva = obrigatória) caso exista descumprimento das leis, existe as

penalidades que são inumeradas.

Usos, costumes, morais não existem punição, e quando esta não da conta nós corremos para o “direito”.

A “lei” pode obrigar, nos costumes/usos/morais não. Lei: 4ª Regra de comportamento, é a ultima alternativa.

USOS E COSTUMES

São padrões não obrigatórios do comportamento social na maioria das

vezes, constituem modos coletivos de conduta considerada como normal e

aceitável pela maioria da sociedade quando reconhecidos e aceitos pela

sociedade regem a maior parte da nossa vida, sem serem impostos por quem

quer que seja, não indicando o que é adequado no dia a dia

No entando quase nunca o desrespeito do que é usual numa

sociedade gera punição ao infrator. As sanções são despercebidas.

São padrões de comportamento que a sociedade adota para si. Não sendo lei, porém com o passar do tempo esse padrão pode se enraizar e se tornar algo praticamente obrigatório para a sociedade e assim se tornar “normal”

Ex: Caso não utilizarmos roupas, existe a lei de atentado ao pudor, o que no passado não existia.

União homo afetiva era costume agora é lei. As vezes respeitamos mais os usos/costumes do que a própria lei.

MORAL

Ética: A faculdade de distinguir o bem do mal que resulta o sentimento

do dever ou da interdição de se praticarem determinados hábitos e a provação

ou remorso por havê-los praticados.

Esta se remete em prejuízos morais dentro de nos mesmo, sobre o que achamos certo ou errado e quando praticamos o “errado” nossa consciência se encarrega de nos punir e pode ser considerada a pior punição. “Remorso” acaba com nós

Formas de punição: Pessoas, Lei, Consciência.

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Consciência: Sentimento ou percepção do que se passa em nós, é a

voz secreta da alma que aprova ou reprova nossas ações. É o ato de julgar é

aquele que julga a bondade ou a malicia das nossas ações, ou seja, é um ato

concreto de avaliação que o seu entendimento formula. É um raciocínio que

pode acertar ou errar e para isso o entendimento precisa conhecer o bem para

depois julgar a ação.

Convivência social nos traz o que é “certo” e “errado”.

Vícios e Virtudes: Virtudes é a disposição firme e constante para a

prática do bem, não existe um número determinado de virtudes. As ações

virtuosas sempre estão ligadas ao meio termo, ou seja, a moderação. Ao

mesmo tempo encontram-se em dois extremos, normalmente consideradas

como excessivas.

VIRTUDES

A capacidade de achar um meio termo para as coisas Vícios: Que fazemos em excesso tornando dependente, podendo gerar

consequências.

EXTREMOSVÍCIOS