Estudos Em Lajes Com Furos
-
Upload
arthur-reboucas -
Category
Documents
-
view
215 -
download
1
description
Transcript of Estudos Em Lajes Com Furos
ESTUDOS EM LAJES COM FUROS
Estudos realizados no Exterior:
MOE – 1961 / MOWER & VANDERBILT – 1967.
Ensaio de 185 lajes sendo 15 com furos.
Estudo baseado na seguinte teoria:
Pu – Carga de ruptura por cisalhamento;
b – Comprimento do pilar – no caso de lajes com furo, o perímetro é reduzido da parte interna a área formada por linhas radiais que partem do centro do pilar ate a extremidade do furo;
d – Altura efetiva da laje;
f’c – tensão de compressão do concreto;
r – É o comprimento do lado da área quadrada carregada;
Pflex – É a carga de ruptura considerando a laje sem furo.
O termo P flex é calculado pela seguinte equação:
a – É o comprimento da laje quadrada;
m – É o momento fletor último por unidade de largura da laje sem furo.
A partir do trabalho de MOE a ACI-ASCE recomendou um método simplificado para o cálculo de lajes com ou sem furos.
b0 – É o perímetro da seção “pseudocítica” a uma distância de d/2 do perimetro do pilar.
MOWER & VANDERBILT – Investigaram lajes lisas com furos utilizando concreto de agregado com massa leve.
Ensaio (mesmo modelo de lajes adotadas por MOE):
17 lajes com concreto de massa leve;
8 lajes de concreto de massa normal.
Foram confeccionadas monoliticamente, com um pilar localizado na superfície superior e apoiadas nas quatro bordas.
Variação entre os modelos:
Quantidade e forma dos furos, taxa de armadura e a resistência ao concreto.
A primeira letra “J” indica a série de testes.
As letras “L” e “N”:
“L” – Concreto de agregado com massa leve;
“N” – Concreto de agregado com massa normal.
O primeiro numero após as letras se refere ao modelo de laje mostrado na figura acima.
O ultimo numero se refere a taxa de armadura utilizada.
A ultima letra “a” ou “b” indica que as lajes que possuem as mesmas letras foram concertadas de uma vez só.
MOWER & VANDERBILT – Propuseram a seguinte equação quando o concreto adotado era agregado com massa leve.
Vu – Carga de ruptura;
b – perímetro da área carregada;
d – altura efetiva da laje;
f’c – resistência do concreto em corpos de prova cilíndrico;
r – é o comprimento do lado da área quadrada carregada;
Vflex – É carraga correspondente a ruptura por flexão de uma laje monolítica.
2º Estudo: Roll, Zaidi, Sabinis& Chuangui (1971) – realizaram testes em 158 lajes quadradas.
Objetivo do Estudo: Propor uma expressão para previsão da resistência ao cisalhamento de lajes lisas, com furos ao redor do pilar, considerando a resistência a flexão da laje sem furo.
Variação – Tamanho nos furos, forma, localização e número de furos.
As lajes foram concertadas monoliticamente com pilares de seção quadrada.
As lajes foram apoiadas nas bordas e o carregamento foi aplicada de baixo para cima.
Ensaios:
Dividido em três séries A, B e H:
Série A: 124 Ensaios.
Subdivisão: A-1 e A-2.
Série A-1:
Variação na combinação dos furos;
Mesma altura efetiva d=45,7 mm;
Mesma taxa de armadura ρ= 1,15%;
Malha ortogonal de armadura de flexão negativa com barras de Ø 6,35mm.
Série A-2:
Variação na combinação dos furos;
Mesma altura efetiva d=39,4 mm;
Mesma taxa de armadura ρ= 1,34%;
Malha ortogonal de armadura de flexão negativa com barras de Ø 6,35mm.
Série B: 20 Ensaios.
Variação na combinação dos furos;
Mesma altura efetiva d=45,7 mm;
Mesma taxa de armadura ρ= 2,53%;
Malha ortogonal de armadura de flexão negativa com barras de Ø 9,52mm.
Série H: 14 Ensaios sempre com quatro furos nas extremidades do pilar simulando duas vigas se cruzando.
Variação no tamanho dos furos e a taxa de armadura;
Mesma altura efetiva d=45,7 mm;
Mesma taxa de armadura ρ= 2,53%;
Malha ortogonal de armadura de flexão negativa com barras de Ø 9,52mm.
Aplicando a relação entre a carga de ruptura considerando a laje sem furo (Pflex)/(bd√f’c) carga de ruptura com e sem furo:
Na Série A (A-1 e A-2): Valor maximo foi de 23.
Na série B: Com o acréscimo na taxa de armadura o parâmetro atingiu o valor maximo de 50.