Estudo de Caso Geca
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ESTADO DE MATO GROSSOSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO MATO GROSSOCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
SIRLENE DE OLIVEIRA
GECA – GASTROENTEROCOLITE AGUDA
(Clínica Pediátrica)
Tangará da serra Agosto de 2012
14
SIRLENE DE OLIVEIRA
GECA – GASTROENTEROCOLITE AGUDA
(Clínica Pediátrica)
Estudo de Caso apresentado ao Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado do Mato Grosso – Campus de Tangará da Serra, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem, sob a orientação e avaliação da Prof.ª Enfermeira Kamilla Albertasse Sales
Tangará da serra Agosto de 2012
SUMÁRIO
Introdução..........................................................................................................................3
2. OBJETIVO....................................................................................................................3
2.1. Objetivos gerais......................................................................................................3
2.2. ObjetivosEspecíficos..............................................................................................3
3. DESENVOLVIMENTO................................................................................................4
3.1.Definição.................................................................................................................4
3.2.Etiologia..................................................................................................................4
- Não inflamatórias:...........................................................................................................4
- Inflamatória.....................................................................................................................5
3.2.1. Fisiologia.........................................................................................................5
3.2.2. Anatomia e fisiologia do sistema digestório humano......................................5
3.2.3. Estruturas do sistema digestório......................................................................6
3.2.4. Cavidade bucal...............................................................................................6
3.2.5. Língua..............................................................................................................6
3.2.6. Dentes..............................................................................................................6
3.2.7. Faringe.............................................................................................................6
3.2.8. Esôfago............................................................................................................6
3.2.9. Estomago.........................................................................................................7
3.2.10. Intestino Delgado...........................................................................................7
3.2.11. Jejuno e íleo...................................................................................................7
3.2.12. Intestino grosso..............................................................................................7
3.2.13. Ceco...............................................................................................................7
3.2.14. Colón ascendente..........................................................................................8
3.2.15. Colón transverso............................................................................................8
3.2.16. Colón descente...............................................................................................8
3.2.17. Colón sigmoide..............................................................................................8
3.2.18. Reto................................................................................................................8
3.2.19. Fígado............................................................................................................8
3.2.20. Vesícula biliar................................................................................................8
3.2.21. Pâncreas.........................................................................................................9
3.2.22. Glândulas salivares........................................................................................9
14
3.3. Fatores de risco e prevenção.......................................................................................9
a) Risco................................................................................................................9
BRASIL.(2007 ) diz que oque influencia no aumento da incidência de doenças gastrointestinais são.:.........................................................................................................9
b) Prevenção:.......................................................................................................9
3.3. Fisiopatologia...........................................................................................................10
3.3.1. Classificação..........................................................................................................10
3.3.4. Manifestações Clinicas..........................................................................................10
3.3.5. Diagnóstico............................................................................................................10
3.3.6.Tratamento clinico..................................................................................................11
3.3.7. Complicações........................................................................................................12
4. SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)...................12
4.1.Histórico de Enfermagem..........................................................................................12
I – Identificação...........................................................................................................12
II – Entrevista..............................................................................................................13
III – Hábitos.................................................................................................................13
IV – Internação............................................................................................................13
V – Historia Pregressa.................................................................................................13
4.2. Exame Físico............................................................................................................13
Ao exame físico apresenta-se:.........................................................................................13
Sinais vitais:.................................................................................................................14
Exame físico................................................................................................................14
i.Pele:...........................................................................................................................14
ii.Visão:.......................................................................................................................14
iii.Cavidade oral:.........................................................................................................14
iv.Audição:..................................................................................................................14
v.Pescoço:....................................................................................................................14
vi.Aparelho respiratório:..............................................................................................15
vii.Aparelho cardiovascular:........................................................................................15
viii.Aparelho digestório:..............................................................................................15
ix.Aparelho geniturinário............................................................................................15
14
x.Aparelho locomotor..................................................................................................15
4.3. Diagnostico de enfermagem.................................................................................16
4.4. Prescrição de enfermagem....................................................................................16
4.5. Evolução...............................................................................................................17
4.6. Considerações Finais............................................................................................17
ANEXO a).................................................................................................................3
ANEXO b).........................................................................................................................4
8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................3
3
Introdução
Com o aumento significativo de doenças diretamente ligada ao saneamento
básico, higiene corporal, cuidados com alimentação que mais afeta as crianças como
diarreia, gastroenterite entre outras, cujo o índice de mortalidade em crianças menores
de 01 anos ainda é considerável, E o M. S. dentro da Política Nacional de combate a
doenças mais prevalentes na infância, tem proposto diversos instrumentos e incentivos
para reduzir a incidência e a mortalidade por meio de ações preventivas contínuas com
finalidade de reeducar, orientar e conscientizar a população referente fatores de risco,
promover intervenções que levem ao controle, tratamento, diagnóstico, proporcionando
melhor qualidade de vida à população.
2. OBJETIVO
2.1. Objetivos gerais
Realizar estudo de caso priorizando a patologia do cliente, á fim de promover
melhor conhecimento sobre a doença, incentivando o paciente/cliente a modificar o
estilo de vida melhorando a sua qualidade de vida, intensificando a importância e a
assiduidade do tratamento enfatizando as orientações e esclarecimentos.
2.2. ObjetivosEspecíficos
Aplicar o conhecimento sobre a patologia e contribuir para um melhor
desenvolvimento de atendimento assistencial ao paciente.
Incentivar o cliente na participação do programa de educação em saúde
inteirando á assistência e conscientizando da importância da adesão ao tratamento para a
cura total da doença prevenindo das complicações posteriores e agravantes.
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3. DESENVOLVIMENTO
3.1.Definição
Para FAMEMA, Gastrenterocolite aguda: é uma doença que aparece de repente, podendo apresentar outros sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal e febre.
Diarreia: quando há uma mudança no volume e na consistência das fezes com mais de três episódios de evacuação aquosa no período de 24h. ver planilha sobre desidratação em anexo.
3.2.Etiologia
A bactéria bacilar Gran negativa E. coli (Eschirichia coli)é responsável por ¼ das diarreias em países em desenvolvimento, Campylobacterspp por 5-10% das diarreias que acometem crianças , já a Salmonela spp, Shigellaspp, Yersínia Enterocolitica, VibrioParahaemolyticus, Clostridium Difficile, Bacillycereus. ver planilha em anexo
A GECA é ainda separada por inflamatória e no inflamatória.
- Não inflamatórias:
As diarreias que acometem crianças menores de 05 anos, 70 a 80% são virais ex.
rota vírus, adenovírus intestinais, vírus Nowalk, Calicivirus, Parvovirus. No adulto a
incidência desse tipo de diarreia é menor e geralmente são de leve evolução, a menos
que o paciente seja soro positivo.
As causas mais comum de diarreia em crianças e viajantes é a E.
colienterotoxigênica.
Quando se percebe que os sintomas náuseas e vômitos se sobressai ou que no
quadro clinico foremos sintomas mais insistentes, é importante pensar que a causa é
viral ou se trata de uma intoxicação alimentar causada por s.aureus,
bacilluscereus,c.botulinum, desenvolvida por toxinas prè-formadas no alimento . O
inicio dos sintomas é entorno de 6h após o consumo de alimentos contaminados.
Vibriocholarae é a causa d diarreia mais graves efatais, com perda liquida que
pode chegar a 15-20lts /dia.
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- Inflamatória
As bactérias que acometem produzindo inflamação do trato digestivo provocam
os seguintes sintomas : presença de sangue em volume significativo, diarreia de
consistência aquosa e cor esverdeada, náuseas, vômitos , dor abdominal, em cólica,
presença de muco exangue.
3.2.1. Fisiologia
Para Reis, A alimentação é adquirida através da ingestão de plantas e/ou carne.
a finalidade do alimento é o fornecimento de energia para o corpo para sua manutenção,
crescimento e desenvolvimento. Este alimento depois de degradado e distribuído para
células e tecidos.
Os sistemas digestório dos animais se diferem m sua forma geral, na estrutura e
processo fisiológico conforme modo de vida.
3.2.2. Anatomia e fisiologia do sistema digestório humano
De acordo com Reis, O sistema digestivo e completo, formado por um longo
tubo, que se estende da boca ao ânus, neste intermediário encontramos faringe, esôfago,
estomago, intestinos grosso e delgado e as glândulas que produzem as secreções que são
depositadas no tubo digestivo, e que auxiliam na digestão são as glândulas salivares ,o
fígado e o pâncreas.
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3.2.3. Estruturas do sistema digestório
Figueiredo, Viana e Machado (2010), diz que cada parte tem uma função
importante para desempenhar que é quebrar os nutrientes importantes para o
funcionamento do organismo.
3.2.4. Cavidade bucal
Tem inicio na fenda dos lábios e continua no vestíbulo bucal, que delimita os lábios ,
arcadas dentarias e cavidade bucal que se encontra entre as arcadas dentarias e os arcos
palato glosso, limitada ainda superiormente pelo palato duro (osso), anteriormente pelo
palato mole (muscular).
O interior é limitado pela língua e músculos que compõe o assoalho. Na região
posterior tem o limite da úvula palatina e anterior pelos lábios , e nas laterais pela
bochechas.
3.2.5. Língua
Tem importante função fonação, na mudança de alimentos de lugar para facilitar
as mastigação, ainda tem sensibilidade para nos fazer diferir os sabores dos alimentos
estimulando a produção de saliva e permite a deglutição dos alimentos ao direcionar o
alimento para a faringe. É dividida em: ápice, dorso, face inferior e raiz.
3.2.6. Dentes
Para Wecker, São estruturas cônicas, rígidas, esbranquiçadas e brilhantes, fixos
nos alvéolos da mandíbula e maxila, tem a função de rasgar, segurar e triturar os
alimentos.
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3.2.7. Faringe
É dividida em três regiões: nasofaringe, orofaringe, e laringofaringe. A
laringofaringe não se relaciona com o sistema digestório e posteriormente pelo esôfago,
canal que seguira ate o estomago.
3.2.8. Esôfago
Canal formado por musculatura lisa medindo de 25 a 30 cm faz comunicação da
faringe ao estomago e tem a função de deslocar o bolo alimentar em direção ao
estomago, por movimentos peristálticos.
3.2.9. Estomago
Localizado no final do esôfago, abaixo do diafragma e composto por um tecido
muscular liso, e tem a função de armazenar o bolo alimentar para sofrer a ação de
enzimas, que ira degradá-lo em partículas para serem absorvida pelo organismo. O
estomago possui uma válvula na entrada chamada cárdia que tem a função de impedir o
retorno de alimento para o esôfago e na porção de saída há também a válvula pilórica
ou piloro, que controla a saída do bolo alimentar para o intestino.
3.2.10. Intestino Delgado
Tem inicio na região de junção gastroduodenal. O intestino delgado é dividido
em duodeno, jejuno e íleo, sua principal função e a absorção dos principais nutrientes
dos alimentos.
Duodeno 1ª parte do intestino delgado mede cerca de 4 5cm e nele acontece
ação do suco pancreático.
3.2.11. Jejuno e íleo
O jejuno começa na flexura duodenojejunal e o íleo termina na junção
ilececocolico. Mesentérico é o conjunto de membranas que prendem as alças intestinais
e ainda conduz as estruturas vasculares e nervosa que não e voltam para o jejuno e o
íleo.
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3.2.12. Intestino grosso
Segundo Wecker, o intestino grosso tem aparência de uma ferradura virada para
baixo, mede cerca de 6,5cm de diâmetro e 1,5 mts, se estende do íleo ao anus e esta fixo
a parede posterior do abdome pelo mesecolo, absorve a agua com muita rapidez que em
14h o material alimentar já formou o bolo fecal.
Função do intestino grosso
a) Absorção de agua e alguns eletrólitos;
b) Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;
c) Armazenamento de resíduos do corpo (fezes);
d) Eliminação dos resíduos do corpo (defecação).
3.2.13. Ceco
Segmento inicial continuado pelo colón ascendente é aonde encontramos o
apêndice vermiforme, um órgão sem função específica e significativa.
3.2.14. Colón ascendente
Continuação do ceco, fixado à parede posterior do abdome , é direcionado ate o
fígado, dobrando se e dando origem ao colón transverso.
3.2.15. Colón transverso
É a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso.
Segundo Garcia, O cólon transverso se começa logo após o ascendente e cruza da
direita para esquerda a cavidade abdominal até o estômago e baço.
3.2.16. Colón descente
Da continuidade ao colón transverso descendo pela parte esquerda do abdome
até a crista ilíaca tornando-se cólon sigmoide.
3.2.17. Colón sigmoide
Ainda segundo Garcia, une o colón ascendente ao reto . a terminação das tênias
do colón, aproximadamente a15cm do ânus, indica a junção do reto-sigmoide.
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3.2.18. Reto
Figueiredo, Viana e Machado (2010),ultimo parte do intestino grosso, recebe
esse nome por ser quase reto, termina no anus após atravessara pelve para traz.
3.2.19. Fígado
Órgão com maior volume e tamanho na cavidade abdominal, localizado abaixo e
a direita do diafragma, com função de auxiliar na digestão, entre o metabolismo de
carboidrato, gordura, proteínas, e secretar a bile. Participa do mecanismo de defesa .
3.2.20. Vesícula biliar
É a responsável por armazenar a bile que é produzida pelo fígado, e que depois é
conduzida pelo ducto colédoco ate o duodeno. A musculatura do ducto colédoco e a
responsável pela abertura e fechamento controlando assim a eliminação da bile no
duodeno, a vesícula tem as seguintes estruturas: fundo, corpo, colo, ducto cístico.
3.2.21. Pâncreas
E a segunda maior glândula anexa do sistema digestivo, e esta localizada na
cavidade abdominal, atrás do estomago e se divide em três partes: cabeça, corpo, e cauda.
A constituído por uma mistura de glândulas endócrinas e exócrinas , já que secreta a
insulina e o suco pancreático.
3.2.22. Glândulas salivares
Responsáveis por liberar saliva na cavidade oral, tem a enzima amilase ou ptialina,
que tema função de desdobrar o amido eo glicogênio na primeira fase da digestão, também
tem em sua composição sais que neutralizam as substancias acidas , mantendo o pH em
torno de 6,7 propicio para a ação da ptialina. As glândulas salivares são divididas em
parótida, submaxilares e sublinguais.
3.3. Fatores de risco e prevenção
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a) Risco
BRASIL.(2007 ) diz que oque influencia no aumento da incidência de doenças
gastrointestinais são.:
Situação socioeconômica e cultural;
Tipo de moradia;
Idade materna < que 19 anos;
Estação do ano;
Renda familiar
Ausência de saneamento básico.
b) Prevenção:
Melhorar a qualidade da agua;
Implantação de saneamento básico;
Controle de vetores;
Higiene pessoal e de alimentos
T.RO
3.3. Fisiopatologia
Segundo Silva, a rapidez com que o epitélio gastrointestinal renova e diferencia
continuamente a células transportadoras de gases para dentro e fora de nosso organismo
faz dele muito especial acrescentando a suas funções de absorção secreção e digestão.
A quantia de fezes que a criança produz por dia e proporcionalmente maior que
do adulto variando de 5 a 10g/kg de peso, por sua vez o adulto produz de 100 a
200g/dia.
Para silva, a diarreia é um sintoma e não uma doença. Na diarreia acontece um
desequilíbrio na absorção e na secreção, quando as fezes ficam com a consistência
alterada tornando-se pastosa ou liquida com aumento no numero de evacuação. 85% das
mortes de crianças menores de 1ano são decorrentes de diarreia, como também a causa
de retardo de crescimento e desenvolvimento, culminando na desnutrição.
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3.3.1. Classificação
Conforme Pedroso e Oliveira, diarreia aguda é aquela cujas eliminações são de
mais de 250g de fezes diária, num período de dois a três dias, seguido ate 14 dias.
3.3.4. Manifestações Clinicas
Para Pedroso e Oliveira, as manifestações clinicas são aparecimento de diarreia liquida, em período de 6 a 48 h após consumo de agua ou alimentos contaminado, seguido de dor abdominal, náuseas, febre. Alteração na frequência e volume de evacuação com presença de pus ou sangue e sugestivo de diarreia alta (i. delgado) baixa (colón).
3.3.5. Diagnóstico
FAMEMA sugere que o diagnostico:
1- Coprocultura e Protoparasitologico
Quando houver necessidade solicitar internação; nos casos de diarréia que se
prolonguem por muitos dias ou com história de viagens recentes ou em crianças que
freqüentam creches (giárdia criptosproridium),
2- Pesquisa de leucócitos nas fezes ou teste da lactoferrina fecal pode ser positiva: colites invasivas ( Shigella, Salmonella, Campylobacter,)
3.3.6.Tratamento clinico
Segundo BRASIL, o importante nas diarreias agudas é:
1. Corrigir a desidratação;2. Combater desnutrição;3. Usar adequadamente a medicação prescrita;4. Prevenir complicações.
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Para FAMEMA o tratamento seria:
5. Hidratação via oral / parenteral
6. Antibiótico por 5-7 dias SÓ está indicado se:
7. a. Imunocomprometido
8. b. > 7 evacuações no dia
9. c. Diarréia com sangue ou muco
10. d. Diarréia por Shigella, E.coli enterotoxigênica, V cholerae, Ameba e giárdia
11. e. Salmonelose em <1 ano e > 50 anos ou se portador de prótese articular
12. • Ciprofloxacina 500mg vo 12/12 horas (ou 400mg ev 12/12) ou
13. • Ceftriaxone 2g ev 1x/dia por
14. • Sulfametoxazol-Trimetoprim as MG seria de acordo com o peso e constituição
física do paciente com administração vo 12/12
15. Na suspeita de diarréia por Clostridium difficile: metronidazol 250- 500mg vo
ou ev 8/8hs
16. Diarréia por E.coli enterohemorrágica Não deve ser tratada com antibiótico,
pois aumenta o risco de S.hemolítica-urêmica
17. Antidiarreicos: Não devem ser utilizados
18. Inibidores do peristaltismo (loperamida): não utilizar na presença de febre ou
19. diarréias com sangue;
20.Adsorventes: adsorvem a água já eliminada, efeito apenas cosmético,
3.3.7. Complicações
Para BRASIL, as complicações decorrentes da diarreia corresponde so desequilíbrio de eletrólitos e a desidratação, que pode levar a óbito, se não
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tratadocorretamente, causando choque hipovolêmico e ou hipotassemia culminando num retardo no crescimento e desenvolvimento.
4. SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)
4.1.Histórico de Enfermagem
Este estudo foi realizado no setor de internação da enfermaria pediátrica da
unidade mista de saúde em tangará da serra. A coleta de dados foi realizada por meio de
entrevista com a mãe do cliente:
I – Identificação
O menor K.T.B de 11meses de idade, natural de Tangara da Serra, SIC mãe,
residente no acampamento Che Guevara naquela cidade desde da criação do
acampamento, moram no “barraco” 04 pessoas mãe e 03 crianças e eventualmente avó,
e tios. Que há +/- 03 dias o menor apresentou diarreia, foi medicado pela mãe, e após
isso apresentou vômito com três episódios no período da manhã, quando a mesma
conseguiu carona e veio procurar a unidade mista de saúde, onde a criança ficou um
período em observação clinica , sendo transferido para ala de internamento no período
da tarde as 14h.
II – Entrevista
Procedência : observação clinica
Chegada: colo da mãe
Fonte de Dados: Paciente e Prontuário
Moradia: barraco de lona
III – Hábitos
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- Sono/Repouso: Sono irregular
- Hábitos alimentares: Se alimenta normalmente
IV – Internação
Motivo da internação: Paciente com quadro de diarreia há +- três diase vomito.
Hipótese de diagnóstico: gastroenterocolite aguda-GECA.
V – Historia Pregressa
Alérgico/ Reações : NãoSem historia de doenças ou internamentos anteriores
4.2. Exame Físico
Ao exame físico apresenta-se:
Orientado, consciente, ativo, desidratado, uso de fralda, boa higiene corporal, dentes com presença de biofilme, coloração cutânea cinza, pele xerodérmica e descamada,unhas finas.
Sinais vitais:
T: 36,1 ºC
FC:165bpm
FR:44 mrpm
Exame físico
i.Pele:
- Descorada, xerodérmica
- abocath nº 24 MSE
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ii.Visão:
Acuidade visual D: Normal
Acuidade visual E: Normal
iii.Cavidade oral:
Alterada: descorada, pouco hidratada
Dentição: decídua incompleta com presença de biofilme
Observações: Língua saburrosa
iv.Audição:
Acuidade auditiva D: Normal
Acuidade auditiva E: Normal
v.Pescoço:
carótidas: Palpáveis
Gânglios: Não palpáveis
Jugular: Não palpável
vi.Aparelho respiratório:
Forma: Normal
Expansibilidade: Simétrica
Ruídos adventícios: Ausentes
Tosse: presente
Murmúrios vesiculares: Presentes
vii.Aparelho cardiovascular:
Ausculta cardíaca: Realizada
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Ritmo: RCR c/ BNF 2T
FC: taquicárdica
Comprometimento vascular periférico: Não
viii.Aparelho digestório:
Abdomen
Forma: Globoso
Palpação: distendido
Ruídos hidroaéreos: Diminuídos em QID e QSD
Eliminações intestinais: Pastoso
ix.Aparelho geniturinário
Genitais: sem anormalidades ,bem higienizado
Observações: presença de irritação na região perineal
x.Aparelho locomotor
Massa muscular: Normal
Tônus muscular: alterado pela desidratação
Força muscular: Normal
Locomoção: ainda não deambula
Ossos: Sem fraturas
Infecção óssea: Não
4.3. Diagnostico de enfermagem
1. Nutrição desequilibrada relacionado a parasitas, toxinas, contaminação,
evidenciado por pelo menos três evacuações de fezes liquidas por dia.
2. Incontinência intestinal relacionado a hábitos alimentares, evidenciado por
incapacidade de retardar a evacuação, manchas de fezes na roupa, odor fecal,
pele perineal avermelhada, perda constante de fezes amolecidas, urgência.
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3. Volume de liquido deficiente relacionado à perda ativa do volume de liquido,
evidenciado por mucosas secas, pele seca, perda súbita de peso, diminuição do
debito urinário, diminuição do turgor da pele, diminuição do turgor da língua,
diminuição do enchimento venoso, aumento da concentração da urina.
4. Motilidade gastrintestinal disfuncional evidenciado por diarréia, distensão
abdominal, dor abdominal,vomito,relacionado à ingestão de contaminantes (ex.
água, comida).
Risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado a diarreia, vomito, desequilíbrio
hídrico (desidratação).
4.4. Prescrição de enfermagem
Administrar medicamentos prescritos;
Cortar e limpar unhas;
Estimular ingesta de líquidos;
Monitorar periodicamente punção venosa;
Proteger local da punção;
Verificar sinais de 4/4h;
Realizar higiene após evacuação e troca de frauda;
Observar regularmente o turgor da pele;
Solicitar avaliação do profissional nutricionista;
Orientar os pais a oferecer líquidos regularmente.
4.5. Evolução
Teve inicio do tratamento com ranitidina1ml EV, aminacina 75mg EV12/12h, nacl20%
5ml eKcl 19.1% 4 ml, dipirona 0,5ml EV 6/6 hs.
Porém como nosso estagio é no período da tardefizemos a admissão do paciente no
dia08/08/2012, não tivemos estagio dia 09/08 e o paciente recebeu alta no dia 10/08 não
tivemos a oportunidade de acompanhar sua evolução.
14
4.6. Considerações Finais
O objetivo final desse trabalho (estudo) descritivo foi informações, conhecimentos cuja
coleta servirá para implementar, valorizar e enriquecer conhecimento sobre as patologia
citada, bem como oportunidade de abordar problemas apresentados pelos cliente. O
prazer de desempenha a função que será de ofertar cuidados e assistência de
enfermagem, como também, de orientar familiar, cuidadores e clientes a melhor
maneira de proporcionar conforto, boa convivência e bem estar às pessoas envolvidas.
15
ANEXO a)
Retirado de http://www.famema.br/uec/DiretrizDiarreiaeInfecAbdominais.pdf
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ANEXO b)
Retirado de http://www.paulomargotto.com.br/documentos/desidratacao.ppt.pdf
15
8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. FISIOPATOLOGIA disponível em: <
>
www.medicinaufba.br/educação/medicina/graduação/dep_pediatria/disc_prev_s
ocial/roteiros/diarreia/diagnostico.pdf. Luciana Rodrigues Silva.Fbv-acessado
em 07/08/12 as 18:00h
2. disponível em: Gearch.4shared.com/office/-sz.48nhd/sistema_digestorio.html-
Fabiano Reis – acessado em 12/08/12 as 15:00h
3. FSIOLOGIA disponível em:
www.vetorvestibular.com.br/mal/biologia_2007_07_sistema digestorio.pdf.
acessado em 07/08/12 as 09:00h
4. Ame – dicionário de administrações de medicamentos na enfermagem , 8ª
edição, Petrópolis – RJ, editora EPUB, 2011.
5. PEDROSO, Enio Roberto Pietra, OLIVEIRA, Reynaldo Gomes - Black book –
clinica médica – medicamentos e rotinas médicas, 1ª ed. Belo Horizonte – MG,
editora Black Book 2007.
6. disponível em: http://portal.saúde.gov.br/portal/saúde/profissiona
7. 7. disponível em:
8. http://www.mdsaude.com/2009/02/diarreia.html
9. Ministério da Saúde caderno 5 –
10. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações – 2009-
2011/Nanda internacional: tradução Regina Machado Garcez - Porto Alegre :
Artmed,2010. Pag130,131,132.
11. disponível em: disponível em
http://www.auladeanatomia.com/digestorio/sistemadigestorio.htm WECKER,
11.GARCIA, Raphael- (Apostila de Anatomia e Fisiologia humana – Sistema
Digestório) .