Estruturas de Madeira - Notas de Aula - Prof Glauco Rodrigues - 1 slide por pagina.pdf
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Estruturas de Madeira
Prof. Glauco José de O. Rodrigues, D.Sc.
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Bibliografia:
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• Dimensionamento de Elementos Estruturais de Madeira – Carlito Calil Junior /Francisco Antonio Rocco Lahr / Antonio Alves Dias – Editora Manole (LivroTexto);
•
Estruturas de Madeira – Walter Pfeil / Michèle Pfeil – Editora LTC;• NBR 7190/97 – Projeto de Estruturas de Madeira – Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
• Critério de Avaliação 5:
NF = ( G1 + G2 + G3) / 3
Se G1, G2 e G3 >= 5,0 ou NF >= 6,0,então: MÉDIA = NFem outros casos o aluno faz G4:se G4 >= 3,0,então: MÉDIA = (Gm + Gn + G4) / 3
Gm e Gn são as maiores notas de G1, G2 e G3
seG4
< 3,0,então: MÉDIA = ( (G1 + G2 + G3 + (G4*3) ) / 6
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Conteúdo Programático:
1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira;
2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para oprojeto de estruturas;
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira;
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas demadeira;
5. Critérios de dimensionamento;
6. Ligações em estruturas de madeira.
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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Desenvolvimento sustentado na produção de madeira:• Geração de bens atentando para a manutenção do equilíbrio ecológico,
tais como:
• Melhora da qualidade do ar devido à fotossíntese;
• Biodiversidade (fauna e flora);
• Redução da erosão e suas consequências.
1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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Atividade florestal:• Uma das poucas que, com utilização de métodos racionais de exploração,
poderá conjugar a expansão econômica à conservação da qualidade de vida(desenvolvimento sustentado).
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Vantagens da produção de madeiras para estruturas:• A extração e o desdobro (corte das toras) envolvem baixo consumo de
energia;
• No aço e no concreto, os processos de produção são altamente poluentes,
antecedidos por agressões ambientais consideráveis para obtenção dematéria prima. Os referidos processos requerem alto consumo energético e amatéria prima retirada da natureza jamais será reposta;
• A madeira apresenta alta resistência em relação à densidade, ou seja, são
dotadas de baixo peso próprio;• Conveniente desempenho a altas temperaturas apesar da sua
inflamabilidade;
• Aspecto visual muito interessante.
1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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Materiais Estruturais – Dados Comparativos
Material PesoEspecífico(g/cm3)
Energiaconsumida naprodução (MJ/m3)
Resistência (MPa) Módulo deElasticidade
(GPa)
Concreto 2,4 1920 20 20
Aço 7,8 234000 250 210
Madeiraconífera
0,6 600 50 12
Madeiradicotiledônea 0,9 630 75 8
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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Comportamento dos materiais estruturais em situação de incêndio
Perfil “I” de aço
Viga de madeira
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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Emprego da madeira:• Coberturas: residenciais, comerciais, industriais, construções rurais;
• Cimbramentos: para estruturas de concreto (armado e protendido);
•
Transposição de obstáculos: pontes, viadutos, passarelas;• Armazenamento: silos verticais e horizontais;
• Linhas de transmissão (energia elétrica de baixa tensão e telefonia);
• Obras portuárias: Deck;
• Componentes para edificações: painéis divisórios, esquadrias, lambris, forros,pisos, etc.
1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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Principais preconceitos inerentes à madeira:• Divulgação insuficiente de informações tecnológicas;
• Falta de projetos específicos desenvolvidos por profissionais habilitados;
•
Mão de obra não qualificada e maquinário obsoleto ou adaptado;• Associação do uso da madeira à “catástrofes ecológicas”.
1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
10
...“Não está sendo defendida aqui, a exploração irracional e predatória. O que se almeja é aaplicação de um manejo de cultura e exploração inteligentes, fundamentados em técnicashá muito dominadas por engenheiros florestais e profissionais de área correlatas, quepoderá garantir a perenidade de nossas reservas florestais.”
(extraído do livro texto, pág. 06).
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
Classificação botânica das Árvores
Classe de Vegetais: Fanerógramas
Gimnospermas Angiospermas
Classe mais importante:
Coníferas, também conhecidascomo softwoods , ou seja,
madeiras moles.
Classe mais importante:
Dicotiledôneas, tambémconhecidas como hardwoods , ou
seja, madeiras duras.
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Coníferas:• Folhas perenes, em formato de escamas ou agulhas;
• Típicas de climas temperados e frios (Hemisfério Norte);
•
Na América do Sul: (Sul do Brasil).Pinho do Paraná;Pinus: Pinus Taeda;
Pinus Elliottii;Pinus Oocarpa;Pinus Caribea.
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
Dicotiledôneas:• Folhas de diferentes formatos renovadas periodicamente;
• Quase totalidade das florestas tropicais.
Algumas dicotiledôneas:
Aroeira do Sertão Peroba Rosa IpêMogno Cedro ImbuiaCaviúna Angico GarapaPau-marfim Cerejeira Cabriúva
Amendoim Jacarandá-da-Bahia Angelim VermelhoCanela Freijó Itaúba
Virola Jequitibá Rosa Copaíba
Pau-Brasil Peroba-do-Campo CanafístulaCambará Sucupira Maçaranduba
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
Estrutura macroscópica da madeira
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Estrutura microscópica e fisiologia da árvore - Coníferas
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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Estrutura microscópica e fisiologia da árvore - Dicotiledôneas
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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Anisotropia – reações diferentes segundo a direção da solicitação
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1. Algumas informações fundamentais sobre a madeira
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para
o projeto de estruturas:
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Variação da resistência e do módulo de elasticidade (E) da madeira com o seupeso específico (Walter Pfeil):
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para o projeto de estruturas:
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para o projeto de estruturas:
•
Condições de temperatura;• Composição e umidade do solo no local de crescimento da árvore;
• Densidade do povoamento e tipo de manejo a ele aplicado;
• Posição da árvore no terreno;
• Incidência de chuvas;
• Geometria dos anéis de crescimento;
• Idade das diferentes camadas;
• Posição da amostra em relação a altura da árvore ou ao seu diâmetro;• Maior ou menor incidência de nós e de fibras reversas;
• Umidade;
•
Número e dimensões dos corpos-de-prova ensaiados.
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Fatores que influenciam nas propriedades da madeira:Fatores anatômicos:
• Densidade;
•
Inclinação das Fibras;• Falhas naturais da madeira: encurvamento do tronco e dos galhos durante o
crescimento; Presença de alburno (A); Presença de medula (B) e faixas deparênquima (C);
• Nós
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para o projeto de estruturas:
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Fatores que influenciam nas propriedades da madeira:Fatores ambientais e de utilização:
• Umidade;
•
Defeitos de secagem;• Defeitos de processamento;
• Defeitos por ataques biológicos;
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para o projeto de estruturas:
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para o projeto de estruturas:
Umidade da madeira:• A umidade da madeira tem grande importância sobre suas propriedades. O
grau de umidade (U) é o peso de água contido na madeira expresso por umaporcentagem da massa da madeira seca em estufa (ms ) (até a estabilização
do peso):
(mi ) massa inicial
• A umidade está presente na madeira de duas formas:
- água no interior da cavidade das células ocas e
- água absorvidas paredes das fibras.
• Exposta ao meio ambiente ele perde continuamente umidade porevaporação das moléculas livres de água das células ocas;
100(%) ×−
=
s
si
m
mmU
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para o projeto de estruturas:
Umidade da madeira:• Diz-se que ela atingiu o ponto de saturação das fibras (PS). Ficam retidas
apenas as moléculas de água no interior das paredes celulares (água deadesão ou de impregnação). Esse ponto corresponde ao grau de umidade de
cerca de 30%;• Após o ponto de saturação (PS) a evaporação prossegue com menor
velocidade até alcançar o nível de equilíbrio (UE), que é função da espécieconsiderada, da temperatura (T) e da umidade relativa do ar (URA);
•
Em face do efeito da umidade nas propriedades da madeira, a NBR 7190-1997 trabalha com UE=12%, condição atingida com T= 20º e URA=65%.Porcentagens inferiores a UE são conseguidas somente em estufas oucâmaras de vácuo;
• A saída de água livre não interfere na estabilidade dimensional nem nosvalores numéricos correspondentes às propriedades de resistência e deelasticidade;
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para o projeto de estruturas:
Exercício 2.1: Deseja-se determinar a porcentagem de umidade de uma peça de Jatobá, aser empregada na confecção de um piso. Dela se retira uma amostra, de acordo comrecomendações da NBR 7190/1997. A massa inicial da amostra é 42,88g. A massa seca é28,76g. Qual é o valor da umidade procurada (U)?
%1.49(%)
10076,28
76,2888,42100(%)
=
×−
=×−
=
U
m
mmU
s
si
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2. Características físicas e mecânicas da madeira relevantes para o projeto de estruturas:
Exercício 2.2: Uma peça de madeira para emprego estrutural tem massa de 6148g a U%de umidade e deve ser submetida à secagem até atingir 12%, condição na qual seráutilizada. Sabendo-se que uma amostra retirada da referida peça, nas dimensões indicadaspela NBR 7190/1997, pesou 34,52g (a U% de umidade) e 25,01g (massa seca), pede-seestimar o peso da peça em questão quando for atingida a umidade de 12%.
%0,38(%)10001,25
01,2552,34100(%) =∴×
−=×
−= U
m
mmU
s
si
Massa seca (U= 38%):
gU
mm
m
mmU is
s
si 44551000,38
6148100
100(%)
100100(%) =
+
×=
+=∴×
−=
gmmmU
m ss 6,49894455
100
445512
100
(%)1212 =+
×=∴+=
Massa (U= 12%):
Cálculo da umidade inicial (U%)
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3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Eixos de Referência:
Paralelo às fibras (0)
Perpendicular às fibras (90)
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3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Comportamento da madeira na compressão:
(A) Paralelo à fibras (grande resistência);
(B) Perpendicular às fibras (aprox.1/4 de A).
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3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Tipos de compressão na madeira:
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3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
Paralelo à fibras Perpendicular às fibras Inclinada
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Perpendicular às fibras:alta resistência
Paralelo às fibras: menor resistência
Cisalhamento horizontal Cisalhamento rolling
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Tipos de cisalhamento na madeira:
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Comportamento da madeira na flexão simples:
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Caracterização das resistências da madeira:Caracterização completa:
É recomendada para espécies de madeira não conhecidas, e consiste nadeterminação de todas as suas propriedades:
• Resistência à compressão paralela às fibras (f c0);
• Resistência à tração paralela às fibras (f t0);
• Resistência à compressão perpendicular às fibras (f c90);
• Resistência à tração perpendicular às fibras (f t90);• Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras (f v0);
• Resistência de embutimento paralelo (f e0) e normal às fibras (f e90);
•
Densidade básica e densidade aparente.
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Caracterização das resistências da madeira:Caracterização mínima:
É recomendada para espécies de madeira pouco conhecidas, e consiste nadeterminação das seguintes propriedades:
• Resistência à compressão paralela às fibras (f c0);
• Resistência à tração paralela às fibras (f t0);
• Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras (f v0);
• Densidade básica e densidade aparente.OBS: No caso da impossibilidade da execução dos ensaios de tração, admite-se
este valor igual ao da resistência à tração na flexão (f tM).
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Caracterização das resistências da madeira:Caracterização simplificada:
Permite-se a caracterização simplificada das resistências da madeira de espéciesusuais a partir dos ensaios de compressão paralela às fibras, adotando-se as
seguintes relações para os valores característicos:• f c0,k /f t0,k = 0,77
• f tM,k / f t0,k = 1,0
•
f c90,k / f c0,k = 0,25• f e0,k / f c0,k = 1,0
• f e90,k / f c0,k = 0,25
• f v0,k / f c0,k = 0,15 (para coníferas)
• f v0,k / f c0.k = 0,12 (para dicotiledôneas)
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Rigidez:• Depende em particular do módulo de elasticidade (E) da espécie de
madeira. Este módulo de elasticidade, varia conforme a direção dasolicitação em relação às fibras (ou traqueídes) da madeira, ou seja,
E0, para direção paralela às fibras e E90, para direção perpendicularàs fibras. Para efeito de cálculos, na ausência de ensaios decaracterização da madeira na direção perpendicular às suas fibrasconsidera-se:
09020
1 E E =
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Tabela de Resistências das Espécies Conforme a NBR 7190/97
Dicotiledôneas
Nome ρap (kg/m3 ) f c0 (MPa) f t0 (MPa) f v (MPa) Ec0 (MPa)
Angelim araroba 688 50,5 69,2 7,1 12 876
Angelim ferro 1 170 79,5 117,8 11,8 20 827
Angelim pedra 694 59,8 75,5 8,8 12 912Angelim pedra verdadeiro 1 170 76,7 104,9 11,3 16 694
Branquilho 803 48,1 87,9 9,8 13 481
Cafearana 677 59,1 79,7 5,9 14 098
Canafístula 871 52,0 84,9 11,1 14 613
Casca grossa 801 56,0 120,2 8,2 16 224
Castelo 759 54,8 99,5 12,8 11 105
Cedro amargo 504 39,0 58,1 6,1 9 839
Cedro doce 500 31,5 71,4 5,6 8 058
Champagne 1 090 93,2 133,5 10,7 23 002
Cupiúba 838 54,4 62,1 10,4 13 627
Catiúba 1 221 83,8 86,2 11,1 19 426
E. Alba 705 47,3 69,4 9,5 13 409
E. Camaldulensis 899 48,0 78,1 9,0 13 286
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Tabela de Resistências das Espécies Conforme a NBR 7190/97
Dicotiledôneas
Nome ρap (kg/m3 ) f c0 (MPa) f t0 (MPa) f v (MPa) Ec0 (MPa)
E. Citriodora 999 62,0 123,6 10,7 18 421
E. Cloeziana 822 51,8 90,8 10,5 13 963
E. Dunnii 690 48,9 139,2 9,8 18 029
E. Grandis 640 40,3 70,2 7,0 12 813
E. Maculata 931 63,5 115,6 10,6 18 099
E. Maidene 924 48,3 83,7 10,3 14 431
E. Microcorys 929 54,9 118,6 10,3 16 782
E. Paniculata 1 087 72,7 147,4 12,4 19 881
E. Propinqua 952 51,6 89,1 9,7 15 561
E. Punctata 948 78,5 125,6 12,9 19 360
E. Saligna 731 46,8 95,5 8,2 14 933
E. Tereticornis 899 57,7 115,9 9,7 17 198
E. Triantha 755 53,9 100,9 9,2 14 617
E. Umbra 889 42,7 90,4 9,4 14 577
E. Urophylla 739 46,0 85,1 8,3 13 166
Garapa Roraima 892 78,4 108,0 11,9 18 359
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Tabela de Resistências das Espécies Conforme a NBR 7190/97
DicotiledôneasNome ρap (kg/m
3 ) f c0 (MPa) f t0 (MPa) f v (MPa) Ec0 (MPa)
Guaiçara 825 71,4 115,6 12,5 14 624
Guarucaia 919 62,4 70,9 15,5 17 212
Ipê 1 068 76,0 96,8 13,1 18 011Jatobá 1 074 93,3 157,5 15,7 23 607
Louro preto 684 56,5 111,9 9,0 14 185
Maçaranduba 1 143 82,9 138,5 14,9 22 733
Oiticica amarela 756 69,9 82,5 10,6 14 719
Quarubarana 544 37,8 58,1 5,8 9 067
Sucupira 1 106 95,2 123,4 11,8 21 724
Tatajuba 940 79,5 78,8 12,2 21 724
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Tabela de Resistências das Espécies Conforme a NBR 7190/97
ConíferasNome ρap (kg/m
3 ) f c0 (MPa) f t0 (MPa) f v (MPa) Ec0 (MPa)
Pinho do Paraná 580 40,9 93,1 8,8 15 225
Pinus caribea 579 35,4 64,8 7,8 8 431
Pinus bahamensis 537 32,6 52,7 6,8 7 110
Pinus hondurensis 535 42,3 50,3 7,8 9 868
Pinus elliottii 560 40,4 66,0 7,4 11 889
Pinus oocarpa 538 43,6 60,9 8,0 10 904
Pinus taeda 645 44,4 82,8 7,7 13 304
Pinho do Paraná 580 40,9 93,1 8,8 15 225
Pinus caribea 579 35,4 64,8 7,8 8 431
Pinus bahamensis 537 32,6 52,7 6,8 7 110
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Observação:
Os valores obtidos nas tabelas acima são considerados como valoresmédios. Os mesmos devem ser minorados à valores característicos,
multiplicando-os por 0,7:f c0,k = 0,7 f c0f t0,k = 0,7 f t0f v,k = 0,7 f v
Onde:f c0,k é a resistência característica à compressão paralela às fibras;f t0,k é a resistência característica à tração paralela às fibras;
f v,k é a resistência característica ao cisalhamento.
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
ê
-
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42
Classes de resistência:
Visando-se a padronização, a NBR 7190/1997 adota o conceito de classes deresistência, permitindo a utilização de várias espécies com propriedades similaresem um mesmo projeto. O lote deve ter sido classificado e o revendedor deveapresentar certificados de laboratórios idôneos para um determinado lote.
Coníferas (U=12%)
Classe fc0k(MPa)
fvk (MPa) Ec0,m(MPa)
Densbas(kg/m3)
Densap(kg/m3)
C20 20 4 3500 400 500
C25 25 5 8500 450 550
C30 30 6 14500 500 600
Dicotiledôneas (U=12%)
Classe fc0k(MPa)
fvk (MPa) Ec0,m(MPa)
Densbas(kg/m3)
Densap(kg/m3)
C20 20 4 9500 500 650
C30 30 5 14500 650 800
C40 40 6 19500 750 950
C60 60 8 24500 800 1000
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
3 P i d d d i tê i i id d d i
-
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Valores de cálculo das propriedades da madeira:Os valores característicos das propriedades da madeira permitem que seobtenham os valores de cálculo Xd, empregando-se o coeficiente de modificação( ) e o coeficiente de minoração das propriedades da madeira ( ).w
deelasticidademóduloopara
asresistênciaspara
-
-
mcoef c
w
k d
E K E
X K X
,.mod,0
mod
=
=γ
3mod,2mod,1mod,mod K K K K ××=
• K mod,1 – classe de carregamento e tipo de material empregado;
•
K mod,2 – classe de umidade e tipo de material empregado;• K mod,3 – categoria da madeira utilizada.
43
modK
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
3 P op iedades de esistência e igide da madei a
-
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44
Kmod,1
Classes decarregamento
Madeira serrada,laminada, coladaou compensada
Madeira Recomposta
Permanente 0,60 0,30
Longa duração 0,70 0,45
Média duração 0,80 0,65
Curta duração 0,90 0,90
Instantânea 1,10 1,10
Valores de cálculo das propriedades da madeira:
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
Classes de carregamento:
Classe Duração acumulada daação característica
Permanente Vida útil da construçãoLonga duração Mais de seis meses
Média duração Uma semana a seis meses
Curta duração Menos de uma semana
Instantânea Muito curta
3 Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
-
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45
Kmod,2
Classes deumidade
Madeira serrada,laminada, coladaou compensada
MadeiraRecomposta
(1) e (2) 1,0 1,0
(3) e (4) 0,8 0,9
No caso particular de madeira serrada submersa, admite-se o valor K mod,2 = 0,65
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
Classes deumidade
Umidade relativado ambiente
Umidade damadeira
1
-
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46
Kmod,3
Categoria Valor
Dicotiledôneas
1a 1,0
2a 0,8
Coníferas1a 0,8
2a 0,8
• 1a categoria – Peças isentas de defeitos;
• 2a categoria – Peças com poucos defeitos;
• 3a categoria – Peças com muitos defeitos (nós em ambas as faces, não podeser utilizada como estrutura permanente).
• A NBR 7190, recomenda que, em caso de dúvida, seja sempre considerada 2acategoria.
• Para uso das coníferas na forma de peças estruturais maciças de madeiraserrada sempre deve ser tomado o valor de 0,8.
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
Valores de cálculo das propriedades da madeira:
3 Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
-
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47
OBS: Para verificação de estados limite de utilização (verificação de flechas), adota-se ovalor básico de 1,0.
fibrasàsparalelotoCisalhamen
fibrasàsparalelaTração
fibrasàsparalelaCompressão
-
-
-
8,1
8,1
4,1
=
=
=
wv
wt
wc
γ
γ
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
Coeficientes de ponderação
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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Exercício 3.1: Determinar os valores de cálculo para a resistência à compressão paralela àsfibras (f c0,d) e ao cisalhamento (f v0,d) para a espécie Eucalipto Citriodora, com base nosresultados fornecidos na Tabela 1, do Anexo E, da NBR 7190/97. Considerar madeiraserrada, de segunda categoria, classe de umidade 2 e carregamento de longa duração.
Da Tabela E.1 da NBR 7190/97, obtém-se os valores médios para as resistências
f c0,m = 62,0 MPa, então f c0,k = 0,7 f c0,m = 0,7(62,0) = 43,2MPa
f v0,m = 10,7 MPa, então f v0,k = 0,7 f v0,m = 0,7 (10,7) = 7,5MPa
K mod,1 = 0,7 (madeira serrada, carregamento de longa duração)
K mod,2 = 1,0 (madeira serrada, classe de umidade 1 ou 2)K mod,3 = 0,8 (segunda categoria)
Kmod = Kmod,1 Kmod,2 Kmod,3 = 0,56
MPa f
K f
MPa f K f
wv
k v
d v
wc
k cd c
3,28,1
5,756,0
3,174,12,4356,0
,0
mod,0
,0mod,0
===
===
γ
γ
48
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
-
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MPa E K K K E
MPa
f
K f
MPa f
K f
mcef c
wv
k v
d v
wc
k c
d c
137202450056,0
5,28,1
0,8
56,0
0,244,1
6056,0
,03mod,2mod,1mod,,0
,0
mod,0
,0
mod,0
=×==
===
===
γ
γ
Exercício 3.2: Determinar os valores de cálculo para a resistência à compressão paralela àsfibras (f c0,d) e ao cisalhamento (f v0,d) bem como o valor efetivo do módulo de elasticidade nadireção paralela às fibras (Ec0,ef ) para a classe C-60 (dicotiledônea). Considerar madeiraserrada, de segunda categoria, classe de umidade 2 e carregamento de longa duração.
Das tabelas anteriores, para a Classe C-60 (dicotiledônea), colhemos os valores seguintes:
f c0,k = 60,0 MPaf v0,k = 8,0 MPa
Ec0,m = 24500 MPa
K mod = K mod,1 K mod,2 K mod,3 = 0,56 ( ver exemplo anterior )
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3. Propriedades de resistência e rigidez da madeira:
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50
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos deestruturas de madeira
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
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Estados Limites Últimos:• Perda do equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como corpo rígido;
• Ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais;
• Transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático;
• Instabilidade por deformação;
• Instabilidade dinâmica (ressonância).
Estados Limites de Utilização:
• Deformações excessivas que afetam a utilização normal da construção,comprometem seu aspecto estético, prejudicam o funcionamento deequipamentos ou instalações e causam danos aos materiais de acabamento ouàs partes não estruturais da construção;
• Vibrações de amplitude excessiva que causam desconforto aos usuários e danosà construção ou ao seu conteúdo.
51
ç ç g ç p j
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
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Ações nas estruturas de madeira:
• Ações permanentes: Apresentam pouca variação durante praticamente toda a vidada construção;Ex.: Peso próprio da madeira, forrações, telhas, etc.
• Ações variáveis (sobrecargas): Ao contrário das ações permanentes, apresentamvariação significativa durante a vida da construção; Ex.: Manutenção, vento, acúmulode fuligem, etc.
• Ações excepcionais: Apresentam duração extremamente curta, com baixaprobabilidade de ocorrência, durante a vida da construção. Ex.: Impacto.
• Vento: A ação do vento deve ser determinada de acordo com os procedimentos danorma NBR 6123/1988 – Forças devidas ao vento em edificações. Quando representara ação variável principal, a ação do vento poderá ser multiplicada por 0,75.
52
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
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Combinação de ações:
Estados limites últimos:
• Combinações últimas normais;
• Combinações últimas especiais ou de construção;
• Combinações últimas excepcionais.
Estados limites de utilização:
• Combinações de longa duração;
• Combinações de media duração;
• Combinação de curta duração;
• Combinações de duração instantânea.
53
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
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Combinação de ações para os estados limites últimos
Combinações últimas normais:
Neste caso, as ações variáveis estão divididas em dois grupos: as principais ( )e as secundárias ( ), com seus valores reduzidos pelo coeficiente , queleva em conta a baixa probabilidade de ocorrência simultânea das ações variáveis.
Para as ações permanentes ( ), devem ser feitas duas verificações: a favorávele a desfavorável, o que é feito pelo coeficiente .
Coeficientes:
Gg =
Q Coeficiente para as ações variáveis;
0Ψ Fator de combinação para as ações variáveis secundárias;
54
Ψ++×= ∑∑
=
×
=
n
j
k Qj jk QQk gi
m
i
gid F F F F 2
,0,1,
1
γ γ
k QF ,1
k QjF , j0Ψ
k gi
F ,
gi
Coeficiente para as ações permanentes;
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
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Combinação de ações para os estados limites de utilização
Combinações de longa duração:
Esta combinação é utilizada no controle usual das deformações das estruturas,onde as ações variáveis atuam com seus valores correspondentes à classe delonga duração.
Coeficientes:
2Ψ Fator de combinação para ações variáveis em deslocamentos (flechas).
55
×Ψ+= ∑∑
==
n
j
k Qj jk gi
m
i
utid F F F 2
,2,
1
,
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
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56
Gg =
Combinações Desfavoráveis Favoráveis
Normais 1,3 1,0
Construção 1,2 1,0
Excepcionais 1,1 1,0
Combinações Desfavoráveis Favoráveis
Normais 1,4 0,9
Construção 1,3 0,9
Excepcionais 1,2 0,9
Gg =
NBR 7190/97
Grande variabilidade: peso
próprio da estrutura demadeira não superior a 75%do somatório das cargaspermanentes
Tabela de coeficientes para ações permanentes (pequena variabilidade)
Tabela de coeficientes para ações permanentes (grande variabilidade)
Combinações Desfavoráveis FavoráveisNormais 1,4 1,2
Construção 1,2 1,0
Excepcionais 1,0 0
Tabela de coeficientes para ações variáveis Q
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Ações em estruturas correntes 0 1 2
Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,6 0,5 0,3
Pressão dinâmica do vento 0,5 0,2 0
Ações em estruturas correntes 0 1 2
Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos fixos ouelevada concentração de pessoas
0,4 0,3 0,2
Locais onde há predominância de pesos de equipamentos fixos ouelevada concentração de pessoas
0,7 0,6 0,4
Bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens 0,8 0,7 0,6
Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos 0 1 2
Pontes de pedestres 0,4 0,3 0,2
Pontes rodoviárias 0,6 0,4 0,2
Pontes ferroviárias 0,8 0,6 0,4
Fatores de combinação e de utilização: Ψ
NBR 7190/97 - Admite-se =0 quando a ação variável principal corresponde a um efeitosísmico.
Ψ
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
E í i 4 1 U t li tili d t t d b t d l ã i d t i l tá
-
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58
Exercício 4.1: Uma treliça utilizada na estrutura de cobertura de um galpão industrial estásujeita à ação permanente (peso próprio e outras sobrecargas permanentes), à ação dovento (sobrepressão e sucção) e a uma ação decorrente da movimentação de equipamentos,para a qual se utiliza uma talha. Uma barra da mencionada treliça está submetida aosesforços normais originados das mencionadas ações. Pede-se que se determine os valoresde cálculo dos esforços de compressão e de tração que ocorrem na barra em questão.
-6kN (Talha)-12,5kN (Vento Sobrepressão)
14kN (Vento sucção)
-12kN (Cargas Permanentes)
-5kN (Peso Próprio)
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
SOLUÇÃO
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59
SOLUÇÃO:
( ) 75,030,0
125
5≤=
+(Grande variabilidade)
Verificação da variabilidade das cargas
Compressão – Vento como ação principal:
( ) ( ) ( )( ) kN F d 13,4165,05,1275,04,11254,1 −=−+−+−−=
Compressão – Talha como ação principal:
( ) ( ) ( )( ) kN F d 2,395,124,064,11254,1 −=−+−+−−=
Tração – Vento como ação principal:
( ) ( )( ) kN F d 6,01475,04,11259,0 −=++−−=
( ) ( ) kN F d 3,4144,11259,0 =++−−=
Resumo: 41,13kN (compressão)
4,3kN (tração)
Ψ++= ∑∑
==
n
j
k Qj jk QQk gi
m
i
gid F F F F 2
,0,1,
1
γ γ Cálculo das combinações de ações:
4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
Exercício 4 2: Determinar os valores de cálculo do momento fletor para a viga abaixo
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Exercício 4.2: Determinar os valores de cálculo do momento fletor para a viga abaixo,submetida às seguintes ações:
• Ação permanente: g=2kN/m (considerar de grande variabilidade)
• Ação variável: q=3kN/m
SOLUÇÃO:
Como só há uma ação variável, não há sentido em eleger ‘a principal’. Neste caso, a ação
variável será considerada normal e seu coeficiente de majoração será considerado 1.4para efeito desfavorável e 0.9 para efeito favorável.
Cálculo do momento positivo:
As cargas dispostas nos balanços apresentam efeito favorável na determinação do momento
máximo positivo. Entretanto, ela não deve ser disposta em posições que provoquemdiminuição no efeito do momento que será calculado, assim sendo temos comocondição mais desfavorável para o cálculo do momento máximo positivo M(+):
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4. Considerações sobre ações e segurança em projetos de estruturas de madeira:
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Cálculo do momento negativo:Para o momento máximo negativo M(-) utilizam-se a ação permanente mais a ação variável
aplicadas no balanço:
( ) ( )kNm M 275,18
2
28,1
8
52,48,2)(
22
=
×−
×+=+
( )kNm M 14
2
22,48,2)(
2
=
×+=−
61
-
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5. Critérios de dimensionamento
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5. Critérios de dimensionamento:
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Dimensões mínimas:
A área mínima das seções transversais deve ser de 50cm2, e a espessura mínimade 5cm. Nas peças secundárias esses limites reduzem-se para 18cm2 e 2,5cm.
No caso de elementos estruturais comprimidos (por exemplo pilares), o
comprimento máximo não pode ultrapassar 40 vezes a dimensão transversalcorrespondente ao eixo de flambagem. Nos elementos tracionados (por exemplotirantes), este limite sobe para 50 vezes.
Nas peças principais múltiplas, a área mínima da seção transversal de cadaelemento componente será de 35cm2 e a espessura mínima de 2,5cm.
Nas peças secundárias múltiplas, esse limite reduzem-se respectivamente a 18cm2e 1,8cm.
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Dimensões de peças de madeira serrada (cm):
5. Critérios de dimensionamento:
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Dimensões de peças de madeira serrada (cm):
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Nomenclatura Padronização (PB-5) ComerciaisRipas 1,2 x 5,0 1,0 x 5,0
1,5 x 5,0
1,5 x 10,0
2,0 x 5,0
Tábuas 2,5 x 11,5 1,9 x 10 1,9 x 30
2,5 x 15,0 2,5 x 10 2,5 x 30
2,5 x 23,0Sarrafos 2,2 x 7,5 2,0 x 10
3,8 x 7,5 2,5 x 10
3,0 x 15
Caibros 5,0 x 6,0 5,0 x 5,0
5,0 x 7,0 5,0 x 6,0
7,5 x 5,0 6,0 x 6,0
7,5 x 7,5 7,0 x 7,0Vigas 5,0 x 15,0 5,0 x 16,0
5,0 x 20,0 6,0 x 12,0
7,5 x 11,5 6,0 x 15,0
7,5 x 15,0 6,0 x 16,0
15,0 x 15,0 10,0 x 10,0
12,0x12,0
20,0 x 20,025,0 x 25,0
25,0 x 30,0
Pranchões 7,5 x 23,0 3,0 x 30,0
10,0 x 20,0 4,0 x 20,0 até 4,0 x 40,0
15,0 x 23,0 6,0 x 20,0 até 6,0 x 30,0
9,0 x 30,0
5. Critérios de dimensionamento:
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Estados limites últimos:
São estados que, por sua simples ocorrência, determinam a paralisação, no todoou em parte, do uso da construção, como por exemplo, ruptura ou deformaçãoexcessiva dos materiais, instabilidade etc. A condição de segurança relativa apossíveis estados limites últimos são garantidas por condições do tipo:
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d d RS ≤ Sd – Valor de cálculo da solicitação;
R d – Valor de cálculo da resistência.
5. Critérios de dimensionamento:
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lim. U S utid ≤ Sd,uti – Valor de cálculo dos deslocamentos;
Ulim – Valor limite fixado para o deslocamento.Limites para os deslocamentos:
OBS: Deve ser utilizado o módulo de elasticidade Ec0,ef
Estados limites de utilização:
A verificação da segurança em relação a estados limites de utilização deve serfeita pela condição:
Para construções correntes
Vãos BalançosUlim=1/200 Ulim=1/100
Para construções com materiais frágeis ligados à estrutura
Vãos Balanços
Ulim=1/350 Ulim=1/175
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5. Critérios de dimensionamento:
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Peças tracionadas axialmente:
Ocorrem na maior parte das vezes em estruturas treliçadas.
d t
útil
d td f
A
N ,0≤=σ
= Valor de cálculo da máxima tensão atuante de tração;td σ
= Valor de cálculo do esforço de tração;d N
= Área da seção transversal da peça, descontando-se eventuais furos e/ouentalhes;util A
= Valor de cálculo da resistência à tração paralela às fibras.d t f ,0
OBS: Deve ser dada atenção especial na verificação à tração quando daconsideração da área útil (Aútil) em peças perfuradas por pinos ou entalhadas.Neste caso, devem ser descontadas da área da seção o valor referente à área dosfuros.
5. Critérios de dimensionamento:
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Emendas:
Nas emendas deverão ser verificados os valores máximos de tensão decompressão, tração e cisalhamento nas superfícies onde ocorrem.
d t
útil
d td f
A
N ,0≤=σ d c
d cd f
c A
N ,0≤=σ d v
v
d d f
A
N ,≤=τ
Valor de cálculo da máxima tensão normal atuante de compressão;cd σ
Valor de cálculo do esforço atuante;d N
Área da seção transversal da peça, descontando-se eventuais furos e/ou entalhes;util
A
d τ
Valor de cálculo da máxima tensão normal atuante de tração;td σ
Valor de cálculo da máxima tensão cisalhante atuante;
Área da seção transversal da peça à compressão;c A
Área da seção transversal da peça ao cisalhamento.v A
Onde:
68
5. Critérios de dimensionamento:
Exercício 5.1: Determinar Verificar se a emenda em madeira mostrada na figura, da
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espécie Canafístula, está suficientemente dimensionada para suportar a força axial de tração já majorada de 40KN, sabendo-se que a mesma foi obtida através de madeira serrada, que ocarregamento a ser considerado é de longa duração, que ela estará submetida à classe deumidade 1, e que verifica-se a presença de nó, em apenas uma das faces. A largura daspeças e de 10cm.
40KN 40KN
15cm 15cm
5cm
5cm
5cm
MPa f MPa f MPa f vt c 1,119,8452 00 =∴=∴=
MPa f f MPa f MPa f k vk vk t k c 77,71,117,043,599,847,040,36527,0 ,,,0,0 =∴×=∴=×=∴=×=
SOLUÇÃO:
Determinação dos valores médios de resistência para a espécie Canafístula:
Cálculo dos valores característicos:
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5. Critérios de dimensionamento:
Determinação dos coeficientes de modificação
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ç ç
• Carregamento de longa duração, serrada (K mod,1 = 0,7)• Classe de umidade 1 (K mod,2 = 1,0)• Segunda categoria (K mod,3 = 0,8)
Kmod = K mod,1 K mod,2 K mod,3 = 0,7 x 1,0 x 0,8 = 0,56
Determinação das superfícies de compressão, tração e cisalhamento
40KN 40KN
15cm 15cm
5cm
5cm
5cm
compressão
tração
cisalhamento
70
MPa f
MPa f
MPa f
d v
d t
d c
42,28,177,756,0
49,188,1
43,5956,0
56,144,14,3656,0
,
,0
,0
=×=
=×=
=×=
Valores de cálculo
5. Critérios de dimensionamento:
Verificação da tensões resistentes
-
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( ) )(56,1488,0
105
40 2
:Compressão atende MPa MPacm
KN c ==
×= =∴= cm x
x
falha MPa MPacm
KN v 5,7
15
5
10 )(42,255,0
105,7
40 2
:toCisalhamen τ
( ) )(49,1888,0
105
402
:Tração atende MPa MPacm
KN t
-
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72/114
d t
t
d td
d c
c
d cd
f W
M
f W
M
,0
,0
≤=
≤=
σ
σ
Valor de cálculo da máxima tensão atuante de tração;td σ
Valor de cálculo do momento fletor atuante;d M
Módulo de resistência da seção transversal referente à borda comprimida;cW
Valor de cálculo da resistência à tração paralela às fibras;d t f ,0
Valor de cálculo da máxima tensão atuante de compressão;cd σ
Valor de cálculo da resistência à compressão paralela às fibras.d c f ,0
Módulo de resistência da seção transversal referente à borda tracionada;t W
t
t
c
c
y
I W
y
I W
=
=12
3hb I
×=
yc
yt
d M
bct y yh +=
Peças solicitadas à flexão simples reta:
Ocorrem na maior parte das vezes em vigas.
72
5. Critérios de dimensionamento:
Cisalhamento:
-
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73/114
Cisalhamento:
Valor de cálculo da máxima de cisalhamento atuante;d τ
Valor de cálculo do esforço cortante atuante;d V
Momento de inércia de seção transversal; I Valor de cálculo da resistência ao cisalhamento paralelo às fibras.d v f ,0
Momento estático em relação ao centro de gravidade;S
Largura da seção transversal;b
d vd
d f I bS V
,0≤×
×=τ
d vd
d f hb
V ,0
23 ≤
××
×=τ
No caso de seção transversal retangular:
73
5. Critérios de dimensionamento:
Exercício 5.2: Uma viga de madeira dicotiledônea classe C40, cuja seção transversal mede(15x30)cm bi apoiada em duas paredes divisórias em alvenaria e 4 0m de vão livre
-
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74/114
1. Sabendo-se que se trata de madeira recomposta de primeira categoria, que ocarregamento atuante (peso da alvenaria) deve ser considerado de longa duração eque a mesma se encontra em meio cuja umidade relativa do ar é, em média de 80%,calcule a resistência característica à compressão paralela às fibras (f c0,d), a resistência
característica à tração paralela às fibras (f t0,d), a resistência ao cisalhamento paralelo àsfibras (f v,d) e o módulo de elasticidade desta viga, na umidade de 12%.
2. Sabendo-se que o peso específico da alvenaria (γ alv) é de 13 kN/m3, e considerando opeso próprio (densidade) da viga, verifique se a viga suporta o carregamento indicado.
74
(15x30)cm, bi – apoiada em duas paredes divisórias em alvenaria e 4,0m de vão livre
sustentará uma outra parede de alvenaria em bloco cerâmico de 2,7 m de altura e 15 cm deespessura, conforme mostra a figura. Com base nestas informações, de acordo com asprescrições da NBR 7190/1997, pede-se:
5. Critérios de dimensionamento:
SOLUÇÃO:
-
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3
,0,0,0 / 950195000,640 mkgf MPa E MPa f MPa f mck vk c ap =∴=∴=∴= ρ
75
SOLUÇÃO:
Determinação dos valores característicos:
Determinação dos coeficientes de modificação
• Madeira recomposta, carregamento de longa duração (K mod,1 = 0,45)• Classe de umidade 3 (K mod,2 = 0,9)• Primeira categoria (K mod,3 = 1,0)
K mod = K mod,1 x K mod,2 x K mod,3 = 0,45 x 0,9 x 1,0 = 0,405
Determinação da carga permanente:
( ) ( ) mkN g / 7,54275,0265,55,930,015,0137,215,0 =+=××+××=
Verificação da variabilidade das cargas
75,0075,0
7,5
4275,0≤= (Grande variabilidade)
5. Critérios de dimensionamento:
Cálculo dos valores das resistências e rigidez
-
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kNcmkNm M d g 159440,118
0,47,54,12
, ==××=
kN V d g 94,152
0,47,54,1, =
××=
Cálculo dos esforços:
Momento:
Cortante:
Cálculo da máxima tensão atuante de compressão
MPa , , E K ,mc , 5789719500405001mod =×=×
2,0 / 50,177,0
16,1
77,0cmkN
f d c==
2,0mod / 135,035,1
8,16405,0 cmkN MPa f K
wv
k v ==×=×γ
=d t f ,0
=d v f ,0
=ef c E ,0
2,0mod / 16,157,11
4,140405,0 cmkN MPa f K
wc
k c ==×=γ
=d c f ,0
76
12
2
3
bh I
h
I w
W
M x x
c
d cd ===σ
5. Critérios de dimensionamento:
3433
225033750
337503015
cm I
wcmbh
I xx ====×
==
-
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( )OK cmkN f cmkN hb
V d v
d d
2
,0
2 / 135,0 / 05,030152
94,153
2
3=≤=
××
×=
××
×=τ
cml
U 2200
400
200lim ===
cm (OK)U cm , ,
,
I E
lqδ 2710
3375075789384
40005705
384
5lim
44
max =≤=××
××=
××
××=
Cálculo da máxima tensão atuante de cisalhamento
Verificação do estado limite de serviço:
77
152
1212 h
x x
( )OK cmkN f cmkN d ccd 2
,0
2 / 16,1 / 71,02250
1594=≤==σ
5. Critérios de dimensionamento:
Instabilidade lateral de vigas de seção retangular:
-
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78/114
78
NBR 7190/97 – EvitarDispensa verificação de segurança nos seguintes casos:
• Os apoios de extremidade da viga impedem a rotação de suas seçõesextremas em torno do eixo longitudinal da peça;
• Existe um conjunto de elementos de travamento ao longo do comprimento “L” da viga, afastados entre si a uma distância não maior que “L1” , que tambémimpede a rotação dessas seções transversais em torno do eixo longitudinal dapeça.
d c M
ef co
f
E
b
L
,0
,1
×≤ β 5,0
5,1
63,0
0,4
26,0
1
−
×××
=
b
h
b
h
f
M γ π
β
h/b
Quando pode-se obter o valor de diretamente da tabela abaixo: M β 4,1= f γ
Instabilidade lateral de vigas de seção retangular:.
5. Critérios de dimensionamento:
-
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Mão Francesa
79
40≤λ
5. Critérios de dimensionamento:
Compressão axial – peças curtas:
-
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L0=L L0=0,7L L0=0,5L
L
L0=2L
d cd
d c f A
N ,0,0 ≤=σ
Valor de cálculo da máxima tensão de compressão atuante;d c ,0σ
Valor de cálculo do esforço axial de compressão;d N
Área da seção transversal da peça; A
Valor de cálculo da resistência à compressão paralela às fibras.d c f ,0
hb
hb
i
A
I i
i
L
×
×
=
=
=
12
3
0λ
80
5. Critérios de dimensionamento:
Instabilidade – peças medianamente esbeltas: 8040 ≤< λ
-
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81/114
81
1,0,0
≤+
d c
Md
d c
Nd
f f
σ σ
Valor de cálculo da tensão de compressão devida à solicitação axial de
compressão;
Nd σ
−××=
d E
E d d
N F
F e N M 1
Valor de cálculo da máxima tensão de compressão devida ao momento fletorMd;
Md σ
)h
(mínimo L
e
)h
(mínimo N
M e
eee
a
d
d i
ai
30300
30
0
1
1
=
=
+= Excentricidade de primeira ordem;
Excentricidade inicial;
Excentricidade acidental mínima – devida àsimperfeições geométricas das peças;
2
0
,0
2
L
I E F
ef c
E
××=π
Carga crítica de Euler
5. Critérios de dimensionamento:
Instabilidade – peças esbeltas: Valor limite: 140 (NBR 7190/1997)14080 ≤≤ λ
-
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1,0,0
≤+
d c
Md
d c
Nd
f f
σ σ
Valor de cálculo da tensão de compressão devida à solicitação axial de
compressão;
Nd σ
−××=
d E
E
ef d d N F
F
e N M ,1
Valor de cálculo da máxima tensão de compressão devida ao momento fletorMd;
Md σ
Para o cálculo da excentricidade efetiva de 1a ordem (e1,ef ) deve-se aumentar aexcentricidade de 1a ordem (e1) de um valor referente à excentricidadecomplementar de 1a ordem (ec), que representa a fluência da madeira)
82
14080 ≤≤ λ
5. Critérios de dimensionamento:
Instabilidade – peças esbeltas: Valor limite: 140 (NBR 7190/1997)
-
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d
d g
ig N
M e
,1=
( )
( )[ ]( )[ ]
−×+=
×Ψ+Ψ+−
×Ψ+Ψ+×Φ
1exp
21
21
qk gk E
qk gk
N N F
N N
aigc eee
( ) 121 ≤Ψ+Ψ
Sendo:
83
)h (mínimo Le
)h
(mínimo N
M e
eeeeee
a
d
d i
caicef
30300
30
0
1
1,1
=
=
++=+= Excentricidade efetiva de primeira ordem;
Excentricidade inicial;
Excentricidade acidental mínima – devida àsimperfeições geométricas das peças;
=Φ Coeficiente de fluência.
14080 ≤≤ λ
5. Critérios de dimensionamento:
Instabilidade – peças esbeltas
-
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Coeficiente de fluência
Classes de Carregamento Classes de umidade(1) e (2) (3) e (4)
Longa duração 0,8 2,0
Média duração 0,3 1,0
Curta duração 0,1 0,5
84
Valor de cálculo do momento fletor devido apenas à cargapermanente;
d qd d g M M M ,11,1 −=
Valores característicos da força normal devidos às cargaspermanentes e variáveis, respectivamente;
qk gk N N ,
Fatores de utilização dados no capítulo anterior.21,ΨΨ
Φ
Exercício 5.3: Verificar se uma coluna de Ipê (15x15) com 2,0m de comprimento, é capazde suportar uma carga de 184kN de compressão. Dados: Madeira serrada, classe de
5. Critérios de dimensionamento:
-
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85/114
( ) cm , ,
icm , I cm A 334225
754218 754218
12
15 22515 4
422
======
MPa , E MPa , f ef cd c 2886451801148,0 24184,1
7648,07,0 ,00 =×==××=
18011 76 ,0,0 MPa E MPa f mck c ==
umidade 2, classe de carregamento permanente, 2ª categoria;
85
SOLUÇÃO:
Determinação dos valores médios (ipê):
Determinação dos coeficientes de modificação
• Madeira serrada, carregamento permanente (K mod,1 = 0,6)• Classe de umidade 2 (K mod,2 = 1,0)• Segunda categoria (K mod,3 = 0,8)
K mod = K mod,1 x K mod,2 x K mod,3 = 0,6 x 1,0 x 0,8 = 0,48 Valores cálculo
Propriedades geométricas
5. Critérios de dimensionamento:
Verificação da esbeltez
-
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( )esbeltatemedianamen , ,i
L λ 246334
2000 ===
cmeee
cm L
ecmh
e
ai
ai
17,167,05,0
67,0300
200
300 5,0
30
15
30
1
0
=+=+=
======
86
Excentricidades
333
1
5,5626
15
6
6,270184900
90017,1184
cma
W
kNcm N F
F e N M
d E
E d d
===
=
−××=
−××=
Carga crítica de Euler ( ) ( )
kN L
I E F
ef c
E 9000,2
1075,42181028,86452
832
2
0
,0
2
=××××
=××
=
−
π π
Cálculo do momento e módulo de resistência
( )atende f
W
M
f
A
N
f f d c
d
d c
d
d c
Md
d c
Nd 0,171,0824,1
5,562
6,270
824,1
225
184
,0,0,0,0
-
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• Será utilizada madeira Classe C60 (dicotiledônea) de segunda categoria, classe deumidade 1, com carregamento de longa duração e ação permanente de grandevariabilidade;
• Peso do tubo = 1 kN/m;• Peso específico do líquido = 20 kN/m3;• Considerar viga com largura de 12cm;• Considerar o pilar como sendo de seção quadrada.
87
5. Critérios de dimensionamento:
SOLUÇÃO:
-
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Cálculo das ações para a VIGA 2-3
Permanentes: Peso do tubo = Ações Variáveis: Peso do líquido = kN m
m
kN m
kN mm
kN
27,395,2204
0.1
5,25,21
3
22
=××××
=×
π
88
Determinação dos valores de cálculo2,0
mod,0 / 4,2244,1
6056,0 cmkN MPa
f k f
wc
k c
d c ==×=×=γ
Determinação dos coeficientes de modificação• Carregamento longa duração (K mod,1 = 0,7)• Classe de umidade 1 (K mod,2 = 1,0)• Segunda categoria (K mod,3 = 0,8)
K mod = K mod,1 x K mod,2 x K mod,3 = 0,7 x 1,0 x 0,8 = 0,56
Combinações das ações:
( ) ( ) kN F d 48,58)27,39(4,15,24,1 =×+×=
Cálculo dos esforços: kNcmPl
M d 51174
35048,58
4=
×==
×Ψ++×= ∑∑ =
×
=
n
j
k Qj jk QQk gi
m
i
gid F F F F 2
,0,1,
1γ γ
Conforme observado no exemplo anterior, a verificação à compressão paralela às fibras naflexão de uma viga de madeira é dominante em relação à verificação a tração e ao
à ã
5. Critérios de dimensionamento:
-
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89/114
cisalhamento paralelos às fibras. Desta forma, consideraremos aqui apenas a compressãoparalela às fibras:
d c
c
d cd f W
M ,0≤=σ
c
c y
I
W = 12
3hb I
×
= 2
h yc = 6
2
12
2
3
hb
h
hb
W c×
=
×
=
,d cd d
cd f hb
M
hb
M σ 022
6
6
≤×
×=
×=
Adotado h = 35cm
Verificação quanto aos estados limites últimos: (tensões)
89
cmh 334,212
51176≥
×
×≥
Cálculo da altura adotando-se para a base o valor de b=12cm
Verificação quanto a estabilidade lateral da viga: (não travada lateralmente)
5,11
63,012
35
12
35
4,1
0,4
26,0
1
63,0
0,4
26,0
15,0
5,1
5,0
5,1
=
−
×××
=
−
×××
=π γ π
β
b
h
b
h
f
M
,d c
d
f b
M h
0
6
×
×≥
2
0mod0 13721372024500560 kN/cm MPa , E k E E ,mc ,ef c ==×=×==
5. Critérios de dimensionamento:
-
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( )ok f
E
b
L
d c M
ef co 504,25,11
137229
12
350
,0
,1=
×≤=∴
×≤ β
Não necessita de travamento lateral
Verificação quanto aos estados limites de utilização: (deslocamentos)
×Ψ+= ∑∑
==
n
j
k Qj jk Gi
m
i
utid F F F 2
,2,
1
, ( ) kN F d 35,1027,392,05,2 =×+=
)(75,116,0
12
3512137248
35035,10
48 lim3
33
max ok cmU cm I E
lP=≤=
×××
×=
××
×=δ
cml
U 75,1200
350
200lim ===
90
Seção adotada para a VIGA 2-3 = 12 x 35cm
5. Critérios de dimensionamento:
Cálculo das ações para o PILAR 1-2
P t P d t b (N ) kNm ,
m
kN
251
521 ×
-
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91
Permanentes: Peso do tubo (Ngk ) =
Ações Variáveis: Peso do líquido (Nqk ) = kN ,m ,
m
kN m
.π
6419
2
52204
013
22
=
××
kN ,m 2512
=
Combinações das ações:
( ) ( ) kN , , , , ,F d 252964194125141 =×+×=
∴≤∴≤ 140140 0
i
L Para: λ
Cálculo da seção mínima do pilar (esbeltez ≤ 140):
Considerando que a parte superior do pilar está contraventada nas duas direções, adota-separa comprimento de flambagem: L0 = L = 450cm.
12
ai =∴=
12
2ai∴=
A
I i ∴=
2
4
12
a
a
i
Ψ+×+×= ∑∑
=
×
=
n
j
k Qj jk QQk gi
m
i
gid F F F F 2
,0,1,
1
γ γ
5. Critérios de dimensionamento:
∴≤ 1400
a
L
≈== (esbelta)i
L λ 130
12
4500cm)ocm (adotad ,a L
a 121311140
12 0≥∴
×≥
-
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92
12a
kN L
I E F ef c E 6,115450
12
121372
2
42
2
0
,0
2
=
××
=××
=
π
π
Carga critica de Euler:
025,29
0
40,030
12
300
25,29
0
40030
12
3050,1300
450
300
,1
1
0
===
======
======
d
d gig
d
d i
a
N M e
cmh
mínima N
M e
cm ,
h
mínimacm
L
e
Cálculo das excentricidades:
i1212140
( ) K) (Ψ Ψ 0121 ≤+( ) 50)2030(21 , , ,Ψ Ψ =+=+
( )
( )[ ]( )[ ]
eee
N N F
N N
aigc
qk gk E
qk gk
1exp
21
21
−×+=
×Ψ+Ψ+−
×Ψ+Ψ+Φ
5. Critérios de dimensionamento:
-
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( )
( )( )[ ]
( )[ ]
( ) cmee
e
eee
cc
c
g
13,01exp5,1
1exp50,10
1exp
53,104
86,8
64,192,03,025,16,115
64,192,03,025,18,0
=∴
−×=
−×+=
×++−
×++
cmeeeee ef caief 03,213,050,140,0 ,1,1 =∴++=++=
93
333
4
2886
12
6
2
12
2
cmwwa
wa
a
wa
I w =∴=∴=∴=∴=
kNcm
, ,
, , ,
N F
F e N M
d E
E ef d d 49,79
25296115
61150322529,1 =
−×=
−×=
Cálculo do momento e módulo de resistência
49792529
5. Critérios de dimensionamento:
Verificação das tensões combinadas
-
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( )ok f f d c
Md
d c
Nd 120,012,008,04,2
28849,79
4,2
14425,29
1,0,0
≤=+=+∴≤+ σ σ
94
Seção adotada para o PILAR 1-2 = 12 x 12cm
5. Critérios de dimensionamento:
Compressão perpendicular às fibras:
-
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d c
n
d d c f
A
F ,90,90 ≤=σ
d F
l×= b An
nd cd c f f ××= ,0,90 25,0
É o valor de cálculo da tensão atuante de compressão normalàs fibras
É o valor de cálculo da força aplicada na direção normal àsfibrasÉ área de aplicação da força FdÉ o valor de cálculo da resistência na direção normal àsfibras, dada em função da resistência de cálculo na
compressão paralela às fibras
95
Deve ser feita quando são aplicadas forçasconcentradas na direção normal às fibrasdistribuídas em uma pequena região da peça.
Ocorre geralmente na região de apoio devigas ou de treliças.
Para a => 7,5cm e l < 15cm
n
Se a 15cmn
5. Critérios de dimensionamento:
Resistências a tensões normais inclinadas em relação às fibras:
-
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α α
α 2
90
2
0
900
cos×+×
×=
cc f sen f
f f f (Fórmula de Hankinson)
96
-
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6. Ligações em estruturas de madeira
97
6. Ligações em estruturas de madeiras:
Principais tipos de ligações:
• Entalhes ou encaixes: A transmissão de esforços se dá por contato diretot d d i N l t tili d iã d b
-
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98
Entalhes ou encaixes: A transmissão de esforços se dá por contato diretoentre as peças de madeira – Normalmente utilizada na união de barrasolicitada à compressão;
• Pinos metálicos: Conhecidos como pregos ou parafusos, onde a transmissão
de esforços se dá por solicitação do elemento de fixação – Normalmenteutilizada na união de barra solicitada à tração
• Cavilhas: Pinos de madeiras torneados;
• Conectores: Podem ser constituídos por anéis metálicos chapas metálicas
com dentes estampados.O dimensionamento dos elementos de ligação deve obedecer a condições de
segurança do tipo:
d d RS ≤ Sd – Valor de cálculo das solicitações atuantes;
R d – Valor de cálculo da resistência dos elementos de ligação.
900 × dd ff
6. Ligações em estruturas de madeiras:
Ligação por entalhes ou encaixes (ligação com dente simples):
-
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d c
d
d c
d
c
d
d c f b
N
e f eb
N
A
N
,,,
cos
cosα
α α
α
α σ ×
×≥⇒≤
×==
α α α 2
,90
2
,0
,90,0
,cos×+×
×=
d cd c
d cd c
d c f sen f
f f f
d v
d
f b
N f
,0
cos
×
×≥
α
99
• A altura do entalhe (e) deve ser suficiente para impedir o esmagamento dobanzo inferior na área de contato (Ac), por compressão em direção inclinadade um ângulo α em relação às fibras. Recomenda-se que a altura do entalhenão seja maior que ¼ da altura da seção da peça entalhada (h). Caso seja
necessário uma altura de entalhe maior, devem ser utilizados mais dentes.
• O comprimento da folga (f) deve ser suficiente para impedir o cisalhamentodo topo do banzo inferior, em um plano horizontal, paralelo às fibras.
Exercício 6.1: Projetar a emenda em entalhe entre duas peças de 20 x 20cm, sabendo quese trata de dicotiledônea C40 de 2a categoria, submetida ao carregamento de longa duração
de 40kN indicado, à 70% de umidade. Considerar o ângulo de inclinação igual a 35 graus.
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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, g ç g g
, , , ,K MPa f MPa f k v ,k c 560800170640 mod,00 =××=∴=∴=
100
MPa f
K f wv
k v
d v 9,18,1
656,0
,0
mod,0 =×=×=γ
MPa f
K f wc
k c
d c 16
4,1
4056,0
,0
mod,0 =×=×=
γ MPa f f f d cnnd cd c 40,11625,00,125,0 ,90,0,90 =××=∴=∴×= × α α
Determinação dos valores de cálculo:
α f αsen f
f f f
,d c ,d c
,d c ,d c
d cα
cos2
90
2
0
900
,
×+×
×=
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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( )cmadotadocm ,e ,
,e
f b
α N e
d cα
d 3928020
35cos4041cos
,
−≥∴×
××≥∴
×
×≥
MPasen
f
ff
,d c 835cos43516
4162235
=×+×
×=
( )cmadotadocm , f ,
, f
f b
θ N f
,d v
d 2011219020
35cos4041cos
0
−≥∴×
××≥∴
×
×≥
101
Cálculo do embutimento:
Cálculo da folga:
Esse tipo de ligação se caracteriza pela utilização de elementos de ligações quetransmitem as forças de uma peça para outra em uma pequena área o que leva
6. Ligações em estruturas de madeiras:
Ligação por pinos metálicos (ligação com dente simples):
-
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p g ç p ç g ç qtransmitem as forças de uma peça para outra, em uma pequena área, o que levaa uma convergência de tensões para este local, conforme mostra a figura abaixo:
102
As seguintes propriedades são consideradas no cálculo da resistência de um pino,para uma seção de corte:
1 Madeira
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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1. Madeira
• Resistência ao embutimento (f ea,d) das peças interligadas;
• Espessura convencional (t);
2. Pino
• Resistência de escoamento do pino (f yd);
• Diâmetro do pino.
Deve-se verificar a mais desfavorável das duas situações:• Embutimento da madeira;
• Flexão do pino.
A ocorrência de uma ou outra situação é definida pelo parâmetro que leva emconta as resistências da madeira e do aço do pino.
103
lim β
,d e ,d e
,d e ,d e
,d es
s
yk
yd
,d e
yd
ffffα f αsen f
f f f ,γ
γ
f f
f
f , β α
α
2
90
2
0
900
lim
250cos
11251
×+×
×=∴=∴=∴×=
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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ed cd ed cd e f f f f α ,0,90,0,0 25,0 ×=∴=
d
t = β
d eVd f t
R ,
2
1,lim 40,0 α β
β β =⇒≤Se , para embutimento da madeira
yVd f
d R
lim
2
1,lim 625,0
β
β β =⇒>
R Vd,1 – Resistência ao corte de um pino. Nos pinos em corte duplo considera-seduas seções de corte. Dividindo-se o esforço de cálculo a ser transmitido pelaligação pela resistência de cada pino, obtém-se a quantidade de pinos necessária.
104
Os valores do coeficiente são dados na tabela abaixo, em função do diâmetrodo pino:
e
7,5
2,5 1,95 1,68 1,52 1,41 1,33 1,27 1,19 1,14 1,1 1,07 1,0e
Calcula-se o valor de pela equação: sendo: t = espessura da madeira
e d = diâmetro do pino.
β
Se , para flexão do pino.
Dividindo-se o esforço de cálculo a ser transmitido pela ligação pela resistência decada pino, obtém-se a quantidade de pinos necessária.
OBS:
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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105
OBS:
• Nunca serão utilizadas ligações com um único pino;
• Os pregos estruturais devem ser feitos de aço com resistência característica de
escoamento (fyk ) de, pelo menos, 600MPa e devem ter diâmetro mínimo de 3mm;• Recomenda-se que os parafusos estruturais tenham diâmetros não menores que 10mm
e resistência característica de escoamento (fyk ) de, pelo menos, 240MPa;
• Não se consideram parafusos auto-atarrachantes como estruturais;
• Em obras estruturais normais deve sempre ser feita a pré-furação para evitarfendilhamento;
Pré furação
• Pregos: d0 = 0,98xdef (dicotiledôneas) e 0,85xdef (coníferas)
• Parafusos: d0 = def + 0,5mm (máximo para ligações rígidas)
Pinos em corte simples:
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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Pinos em corte duplo:
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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107
Espaçamentos mínimos em ligações por pregos ou parafusos:
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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108
Exercício 6.2: Determinar o número de parafusos (diâmetro de 10mm) necessários paraefetuar a emenda do banzo inferior de uma treliça, solicitado por um esforço normal de
tração com valor de cálculo igual a 30 kN. Considerar madeira classe C-60 e K mod=0,56.Serão utilizadas duas chapas cobrejuntas laterais de aço com espessura de 6mm.
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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p j ç p
109
MPa f
f MPa f
K f f s
yk
yd
c
k c
d cd e 2181,1
240 24
4,1
6056,0
,0
mod,0,0 ===∴=×=×==γ γ
77,324
21825,12513
10
3030
2
60
2 lim
2=×=×=∴===∴===
f
f ,
d
t mm
t t
,d e
yd
α
β β
Cálculo das tensões máximas
Verificação se há embutimento da madeira ou flexão do pino
)(lim oembutiment =≤ β β
-
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Exercício 6.3: Dimensionar a ligação de uma viga com seção transversal 8x25cm que estáapoiada em um pilar composto por duas peças com seção transversal 6x16cm afastadas em
8cm. A reação vertical do apoio da viga tem um valor de cálculo igual a 12kN e deverá sertransferida ao pilar por meio de parafusos. A madeira utilizada é classe C-40 e o é
6. Ligações em estruturas de madeiras:
-
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K mod=0,56. Usar Parafusos ASTM A307 (f yk =240MPa) de 16mm de diâmetro.
SOLUÇÃO:
Como o pilar tem largura total (2x6cm=12cm) maior que a viga (8cm), a situação maiscrítica está relacionada com a viga, que é solicitada perpendicularmente em relação às suasfibras. Assim sendo, apenas a viga será verificada. 111
MPa ,γ
f f s
yk yd 218
11240 ===
6. Ligações em estruturas de madeiras:
Cálculo das tensões máximas
-
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( )kN , 12,35612 =×
MPa , , ,
, ,αγ
f K ,α f , f e
c
,k c
e ,d c ,d e
s
08652141
40560250250250 0mod090 =×××=×××=××=
112
Verificação se há embutimento da madeira ou flexão do pino
5,708,6
21825,125150,2
16
4040
2
80
2 lim
2=×=×=∴===∴===
f
f ,
d
t mm
t t
,d e
yd
α
β β
)(lim oembutiment =≤ β β
parafusosn 48,312,3
12===
kN N f t