Estrutura dinâmica das organizações -Setores organizacionais
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Quais os Freios e In ércias que dificultam nosso
Desenvolvimento?
Inovação é uma atividade complexa, que se inicia com a concepção de uma nova idéia, passa pela solução de problemas e vai até a real utilização de um novo item de valor.
KRUGLIANSKAS (1996, p. 17), modificada por AULICINO (2007)
Fonte: RODRIGUEZ; DAHLMAN; SALMI (2008), modificado por AULICINO (2013)
Mercado de Capital
Capital físico
Ajustado por:
• Utilização da capacidade
• Depreciação do capital
Competência humana
Trabalho ajustado por:
• Educação• Habilidades• Treinamento
PTF (Inovação)Produtividade Total dos
Fatores
• Aquisição de conhecimento global
• Criação de conhecimento por esforço próprio (sem ou com P&D)
• Difusão e uso do conhecimento existente no país
Mercado de Trabalho
Clima de Investimento(o ambiente para negócios)
• Condições macroeconômicas • Estado de Direito• Política de Competitividade• Governabilidade• Segurança
DESENVOLVIMENTOComponentes Conceituais dos Componentes do
DesenvolvimentoÍndice de Produtividade Total
dos Fatores (PTF)
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Comparação da Evolução do Brasil x Coréia do Sul - 201 1
Conhecimento como um dos Fatores da Diferença de Re sultados entre BRASIL e Coréia
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
1961 1966 1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001 2006 2011
Ano
PIB
real
per
cap
ita (2
,000
US
$)
Brasil Coréia Coréia Trabalho e Capital Referência
Diferença como Resultado do Crescimento do Trabalho e do Capital na Coréia
Diferença como Resultado do Acúmulo de Desenvolvimento ou Conhecimento do PTF da Coréia
RODRIGUEZ; DAHLMAN; SALMI (2008), WORLDBANK (2013) e AUICINO (2013)
Estudo Recente do Departamento de Economia da PUC – RJ - 2014
Vinicius Carrasco, João M. P. de Mello e Isabela Duarte (2014)http://www.econ.puc-rio.br/uploads/adm/trabalhos/files/td626.pdf
Definiram um Grupo Sintético de Países, chamado de “melhor grupo de comparação entre Países Emergentes”, para comparação com o Brasil.
De 2003 - 2012
Países que fazem parte o “melhor grupo de comparação entre Países Emergentes”:
1. Bulgária, 2. Chile, 3. China, 4. Colômbia, 5. Hungria, 6. Indonésia, 7. Índia, 8. Lituânia, 9. México, 10. Malásia, 11. Paquistão, 12. Peru, 13. Filipinas, 14. Polônia, 15. Tailândia,16. Turquia, 17. Ucrânia, 18. Venezuela e 19. África do Sul
O Brasil recebeu renda externa mais generosa e em relação ao melhor grupo de comparação:
1) cresceu, investiu e poupou menos;2) recebeu menos investimento estrangeiro direto e adicionou
menos valor na indústria;3) teve mais inflação;4) perdeu competitividade e produtividade, avançou menos em
Pesquisa e Desenvolvimento e piorou a qualidade regulatória;5) foi pior ou igual em quase todos os setores importantes;6) a distribuição de renda, a fração de pobres, e a subnutrição
caíram em linha ou um pouco menos;7) a escolaridade avançou menos, a despeito de maiores gastos;8) a saúde andou em linha.
• Fomos melhor no mercado de trabalho, onde avançamos na margem mais fácil: colocar as pessoas para trabalhar.
• Em suma, o Brasil avançou, mas poderia ter avançado muito mais.
• Neste sentido a década foi perdida.
Estudo Recente do Departamento de Economia da PUC – RJ - 2014
Vinicius Carrasco, João M. P. de Mello e Isabela Duarte (2014)http://www.econ.puc-rio.br/uploads/adm/trabalhos/files/td626.pdf
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Vinicius Carrasco, João M. P. de Mello e Isabela Duarte (2014)http://www.econ.puc-rio.br/uploads/adm/trabalhos/files/td626.pdf
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SETORES ORGANIZACIONAIS
Setores Organizacionais
O Primeiro Setor: Definição
O Estado, entendendo este como o ente com personalidade jurídica de direito público
Administração Pública Brasileira: Princípios
Autor: Josenito Oliveira
O Art. 37 da Constituição Federal estabelece que a Administração Pública dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá os seguintes princípios :
Legalidade: o administrador público não deverá descumprir a lei, já que esta é a “voz da sociedade”
Impessoalidade (Princípio da Isonomia): o administrador terá que tratar os cidadãos de forma igual. Não poderá ocorrer discriminação e/ou privilégio no serviço público
Moralidade: o administrador deverá cumprir a lei dentro dos princípios morais e éticos que regem a sociedade
Publicidade (Princípio da Transparência): todo ato administrativo deverá ter a sua divulgação oficial a fim de que o seu cumprimento seja assegurado
Eficiência/Efic ácia : Todo administrador deverá assegurar uma gestão que priorize
Administração Pública
Toda organização pública é definida e regulamentada com base nas Constituições Federal e Estadual e na Legislação Infraconstitucionalonde estão incluídas as Leis Orgânicas Municipais
Funções da Administração Pública
Política: definição dos direitos e deveres
Executiva: implementa as políticas
Fiscalizadora: controle da ação do Estado
Jurídica: Solução de conflitos/litígios
Forma de Governo: República (poder for exercido pelo povo, por meio de mandatários eleitos temporariamente)
Regime de Governo: Presidencialismo Presidente da República assume simultaneamente o papel de Chefe de Estado e de Governo
Inexiste Poder Judiciário
Inexiste Poder Judiciário
Tribunais da JustiçaArts. 125 e 126
TribunaisFederaisArts. 92 a 124
JudiciárioArts. 92 a 126Cumprimento da Lei e decisão sobre conflito de interesses
Governo Distrital
Prefeito MunicipalArts. 29 e 32 parágrafo 30
Governador do Estado
Presidente da RepúblicaArt. 28
ExecutivoArts. 76 a 91Atendimento às necessidades e satisfação da sociedade, conforme a lei
Câmara LegislativaArt. 32 parágrafo 10
CâmaraMunicipalArt. 29, IV a IX
Assembléia LegislativaArt. 27
Congresso Nacional Arts. 44 a 75
LegislativoArts. 44 a 75Formula as Leis
D.FMunicipalEstadualFederalPODERES
Administração Pública: Os Poderes
Fonte: Modificado a partir de Josenito Oliveira
ENTES FEDERADOS com independência e Autonomia: Ministério Público e o Tribunal de Contas
Administração Pública: Estrutura (1)
Administração Direta (ou Centralizada)
Representada por entidades sem personalidade jurídica, autônomas, com competência própria e compartilhada, sendo estas:
União
Estados
Municípios
Distrito Federal
Administração Pública: Estrutura (2)
Administração Indireta (ou Descentralizada)
Representada por entidades instituídas pelo governo
Com personalidade jurídica própria
Desempenham atividades administrativas de forma descentralizada
Administração Pública: Estrutura (2)ADM. INDIRETA
Direito Público(Prestam serviços públicos
sem fins lucrativos)
Direito Privado(Prestam serviços públicos
com fins lucrativos)
Autárquias
(Ex.: Banco Central; Agências Reguladoras; CVM)
Fundações Públicas
(Ex.: FUNAI)
Empresas Públicas
(Ex.: Correios; Caixa Econômica Federal)
Sociedade de Economia Mista
(Ex.: Banco do Brasil; Petrobras)
Fundações Públicas
Características:
Capital 100% Público
S.A Capital Fechado
Características:
Capital Público e Privado ( sendo o Público maior que o Privado)
S.A Capital Aberto
Dependem continuamente do orçamento da União, embora possuindo gestão administrativa e financeira própria
Não dependem continuamente do orçamento da União. Possui gestão administrativa e financeira totalmente independente da União
O Segundo Setor: Definição
compreendido como as organizações do mercado : pessoas físicas ou jurídicas de direito privado , encarregadas da produção e comercialização de bens e serviços ,
tendo como escopo o lucro e o enriquecimento do empreendedor
Fonte: Tomáz de Aquino Resende /Promotor de Justiça.
Primário
Terciário
Secundário
O Segundo Setor: Atuação
Quem possui as ações é denominado acionista
Quem possui as cotas é denominado sócio cotista
Contrato Social dividido em açõesContrato Social dividido em cotas
é plurilateral , onde as responsabilidades dos sócios estão relacionados ao valor de suas cotas. Contudo, os sócios respondem solidariamente pela totalidade do capital social
Constituída pelo Estatuto Socialregistrado na Junta Comercial
Constituída pelo Contrato Socialregistrado na Junta Comercial
Regulamentada pela Lei das S/A (Lei No 6.404, de 15 de dezembro de 19760)
Regulamentada pelo Código Civil (Lei No 10.406, de 10 de Janeiro de 2002) e supletivamente pela Lei das S/A (Lei No 6.404, de 15 de dezembro de 1976)
SOCIEDADE ANÔNIMA (S/A)SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (LTDA)
S/ACapital Fechado
Capital Aberto
Comissão de Valores MobiliáriosLei nº 10.411, de 26 de fevereiro de 2002
http://www.cvm.gov.br/
Segundo Setor: Formas de Sociedade
Segundo Setor: Porte
Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Maior que R$ 300 milhõesGrande empresa
Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões
Média-grande empresa
Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões
Média empresa
Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões
Pequena empresa
Menor ou igual a R$ 2,4 milhõesMicroempresa
Receita operacional bruta anualClassificação
Entende-se por receita operacional bruta anual a receita auferida no ano-calendário com:
• o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria;
• o preço dos serviços prestados; e
• o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
Fonte: http://www.bndes.gov.br
Segundo Setor: Porte
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
01.Quanto à Receita Bruta Anual
- Empreendedor Individual : até R$ 60.000,00- Microempresa: até R$ 360.000,00- Empresa de Pequeno Porte: De R$ 360.000,01 até R$ 3.600.000,00
02. Quanto ao número de Empregados
Indústria:
Micro: com até 19 empregadosPequena: de 20 a 99 empregadosMédia: 100 a 499 empregadosGrande: mais de 500 empregados
Comércio e Serviços
Micro : até 9 empregadosPequena: de 10 a 49 empregadosMédia: de 50 a 99 empregadosGrande: mais de 100 empregados
Fonte: http://www.sebrae.com.br
Terceiro Setor: Conceito
Organizações privadas, sem fins lucrativos, cuja atuação é dirigida para finalidades públicas ou coletivas
Fischer, R.M (2002)
Terceiro Setor: Características
Rampaso (2010)
Institucionalizadas: legalmente constituídas
Privadas: não integrantes do poder público
Sem Fins Lucrativos: não distribuem lucros entre os seus administradores
Autoadministradas: gerenciam suas próprias atividades
Voluntárias: podem ser constituídas livremente por qualquer pessoa ou grupo de pessoas
Terceiro Setor: Exemplos
ETC...ETC...ETC
Associação
Entidade deBase
OSCOSFL
Fundação
MovimentoSocial
OSCIP
Entidade
Filantrópica
Instituto
ONG
Terceiro Setor: Identidades
Fischer, R.M (2002)
•Na sua constituição é necessário a existência de patrimônio
•Na sua constituição não existe a exigência de ter patrimônio
•Caracteriza-se pela organização de um patrimônio (conjunto de bens) para determinado fim
•Caracteriza-se pela união de pessoas para determinado fim
FUNDAÇÃOASSOCIAÇÃO
• Ao serem criadas terão de indicar o fim a que se destinam
•Nesta modalidade a finalidade não pode sofrer alteração
• Nesta modalidade a finalidade pode ser alterada
•Será constituída somente para fins: Religiosos, Morais, Culturais e de Assistência.
•Será constituída somente para fins diversos
•O acompanhamento por parte do Ministério Público sobre as atividades émais acentuado nesta forma jurídica
•Pode haver o acompanhamento por parte do Ministério Público sobre as atividades
Ministério da Justiças (2012) http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJFC1E6BD5ITEMID9EEAC9CB503B40918DA7222EA6032A11PTBRIE.htm
Portal TSO (2012) http://www.terceirosetoronline.com.br/ong-os-oscip/Manual do Terceiro Setor (2011)
Terceiro Setor: Natureza Jurídica
O TERCEIRO SETOR EM NÚMEROS
ONGs representam 5% do PIB do Brasil
PNUD-2010
Nos EUA representam 7% do PIB e 9% da mão-de-obra
PNUD-2010
No Reino Unido representa 4% do PIB
PNUD-2010
Na França representa 6% da mão-de-obra
PNUD-2010
Número de Associações e Fundações Privadas: 290,7 m il
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Região Norte
Perfil do Terceiro Setor no Brasil (Fasfil: 2006-2010)
Fonte: IBGE/IPEA/ABONG/GIFE (2006-2010)
Áreas de Atuação
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%
Religião
Associações patronais e profissionais
Desenvolvimento e defesa dos direitos
Assistência Social
Educação e pesquisa
Saúde
Meio ambiente e proteção animal
Perfil do Terceiro Setor no Brasil (Fasfil: 2006-2010)
Fonte: IBGE/IPEA/ABONG/GIFE (2006-2010)
O Setor 2,5Desprovido de regulação no Brasil, engloba as organizações com fins lucrativos (com o segundo setor) que desejam gerar impacto socioambientalpositivo ou de transformação social (como o terceiro setor)
Características
O Lucro é parcial ou totalmente reinvestido no próprio negócio
É nesse que estão os Negócios Sociais ou extensões de negócios de entidades sem fins lucrativos
Fonte: Revista Página 22
http://www.yunusnegociossociais.com/
Sonho com o dia em que não haverá mais pobreza. Com o dia em que as novas gerações terão que ir a museus para saber como era viver na pobreza.
Prof. Muhammad Yunus
Alinhamento Estratégico:
Estruturas Organizacionais
Modelos de Gestão
Profa. Dra. Liége Mariel Petroni
I) Gestão das Organizações
MILLS (1993: 117 – 118)
ComportamentoHumano
Organização
Estratégia
Alinhamento Estratégico
FINS
MEIOS
ESTRATÉGIA
Componentes da Organização
Processo da Administração
Direção
Planejamento Organização
Monitoramento e Avaliação
Principais tipos de estruturas organizacionais
Estrutura Organizacional: Conceitos
Estrutura organizacionalÉ o resultado de um processo no qual a autoridade é distribuída, as atividades são especificadas (desde os níveis mais baixos até a alta administração) e um sistema de comunicação é delineado, permitindo que as pessoas realizem as atividades e exerçam a autoridade que lhes compete para o alcance dos objetivos da organização (Vasconcelos, 1989)
Estrutura Formal
É aquela deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns de seus aspectos, pelo organograma
Estrutura Informal
É a rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve espontâneamente quando as pessoas se reúnem. Portanto, apresenta relações que, usualmente, não aparecem no organograma.
Organograma
É a representação gráfica da estrutura da organização
No organograma é possível perceber:
• A divisão do trabalho (departamentalização)
• A relação superior subordinado (linhas de autoridade e responsabilidade)
Funcionograma
Detalhar a estrutura organizacional com as principais atividades,permitindo observar melhor a distribuição de funções
Diretoria Administrativa
Departamento de Materiais
Realizar as compras de todos os materiaisnecessários para a organização
Administrar os estoques da organização
Efetuar o planejamento de todos os estoques
Departamento de RH
Realizar o processo de seleção e recrutamento
Promover a capacitação das pessoas
Administrar a folha de pagamento
Centralização: A tomada de decisão e a autoridade estão concentradas em um único ponto da organização. Não há contribuição dos níveis mais baixos
Descentralização: A tomada de decisão écompartilhada e a autoridade é delegada aos níveis mais baixos. Há contribuição dos níveis mais baixos
RobbinsVasconcelos, E. (2002)
Estrutura Organizacional
Quando as decisões estão excessivamente centralizadas no topo da hierarquia temos a demora nas decisões, acarretando frustrações, sobrecarga da Alta Administração e decisões desvinculadas da realidade
Por outro lado, quando as decisões estão excessivamente descentralizadasexiste a falta de coordenação e dificuldade de controle
Tipos de Estruturas Organizacionais: Departamentaliza
Estruturas Modernas
Governança Corporativa
Unidade Estratégica de Negócio
Estrutura por Processo
Estruturas Tradicionais
Funcional
Por Turno
Territorial
Por Clientes
Por Produtos e Serviços
Por Projetos
Matricial
Mista
Oliveira, D. P. R. (2006)